100 questões de meteorologia
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Questões de Meteorologia para Navegantes
1. Marque a alternativa incorreta:
a) A intensidade da radiação solar que chega à superfície terrestre é função do ângulo de incidência dos raios solares. A radiação recebida e absorvida por unidade de área varia com a posição (sazonal) e a altura (diária) do sol.
b) Nos solstícios de junho e dezembro, a insolação é máxima nos círculos de latitude de 23º 27’ N e 23º 27’S, respectivamente.
c) A alternância das estações dos Hemisférios Norte e Sul deve-se à variação de inclinação entre o plano do equador terrestre e o plano da órbita da terra em torno do sol.
d) Nos equinócios de março e setembro a insolação é máxima no equador. Os dias e a noites têm a mesma duração (12h) em todas as latitudes.
e) *Após atingir o equilíbrio da duração do dia e da noite nos equinócios a duração do período de insolação aumenta diariamente para o hemisfério que entrou no outono e decresce diariamente para o hemisfério que entrou na primavera.
2. Com relação ao equilíbrio térmico do planeta, considere as seguintes afirmações:
I. A superfície da terra é resfriada via evaporação de água, emissão de radiação infravermelha (ondas longas) e condução mais convecção por meio de circulação direta.
II. A radiação de aquecimento (ondas curtas) e de resfriamento (ondas longas) desencadeia o processo de redistribuição de calor dentro do sistema Terra-Atmosfera.
III. A evaporação de água da superfície da terra e sua subseqüente condensação como nebulosidade forma um importante processo de transferência de calor, via calor latente.
IV. Parte da energia recebida do sol é convertida em energia cinética. A energia cinética é manifestada nos ventos, nas correntes convectivas e no deslocamento norte-sul das massas de ar.
São corretas:
a) *I e II e IIIb) I, III e IVc) II e IV
d) II, III e IVe) Todas
3. Com relação à redistribuição da energia solar recebida pela superfície do planeta, é incorreto afirmar:
a) O aquecimento da superfície do planeta resulta em calor sensível pelo aquecimento da superfície terrestre, da massa de ar à superfície e da massa de água do oceano e o calor latente pela evaporação da água do mar.
b) A superfície terrestre aquecida, por meio de condução, aquece o ar em contato com a superfície. Por meio de movimento vertical do ar, ou seja, convecção, essa energia é transportada para níveis mais elevados e/ou por meio de movimento horizontal do ar, ou seja, advecção, essa energia é transportada para outras regiões.
c) A circulação do ar úmido, ou seja, ar com elevada umidade relativa, transporta considerável energia, sob forma de calor sensível do vapor d’água, que será liberada em outra região.
d) A característica do solo e da vegetação afeta a quantidade de energia absorvida pela terra. O albedo depende do tipo de superfície que está recebendo a radiação solar.
e) Como o processo da dispersão pelo ar é mais efetivo para ondas de comprimento na faixa do azul, a luz em que mais ocorre dispersão na atmosfera é de cor azul, motivo porque o céu apresenta coloração azul.
4. Com relação à Temperatura da Superfície do Mar (TSM), não podemos afirmar que:
a) Durante o dia e à noite não apresenta variação significativa de valor.
b) A TSM mais fria pode resultar na formação de processos convectivos e temporais.
c) A TSM mais quente (superior à 27°C) pode intensificar o desenvolvimento de tormentas e furacões.
d) O navegante pode deparar-se com acentuadas variações na TSM, devido a oscilações nos limites de grandes correntes marítimas de temperaturas distintas.
e) Variações da TSM podem ser perceptíveis em área sujeitas ao fenômeno da ressurgência.
5. Com relação à temperatura do ar, é falso afirmar que:
a) A temperatura do termômetro de bulbo úmido será sempre menor que a indicação da temperatura do termômetro seco.
b) A evaporação da água do tecido do termômetro úmido produz um resfriamento proporcional à quantidade relativa de vapor de água no ambiente.
c) Quanto mais seco o ar, menor a diferença entre as leituras do termômetro seco e úmido.
d) A temperatura do ponto de orvalho é aquela em que o vapor de água existente no ar começa a se condensar, simplesmente por resfriamento do ar.
e) Na temperatura do ponto de orvalho a umidade relativa é de 100%.
6. Considere as afirmações:
I. Quanto mais forte o gradiente horizontal de temperatura, ou seja, quanto mais estreitas a distâncias das isotermas, maior será a intensidade do vento nessa região.
II. Quanto mais forte o gradiente horizontal de pressão, ou seja, quanto mais estreita a distância entre as isóbaras, maior será a intensidade do vento nessa região.
III. No caso do aquecimento do ar, o ar da coluna se expande, fica menos denso e a pressão diminui.
IV. No caso de resfriamento do ar, o ar da coluna se comprime, fica mais denso e pressão aumenta.
São verdadeiras:
a) I e IIb) II, III e IVc) III e IVd) Somente a IIe) Todas
7. Considere as seguintes afirmações:
I. A principal razão dos furacões e tempestades violentas ocorrerem sobre os oceanos e se dissiparem ao penetrar no continente é que nos oceanos alimentam-se de umidade e consequentemente de energia, armazenada e liberada convenientemente, na forma de calor latente.
II. Uma das propriedades do ar atmosférico é a capacidade de conter umidade proporcionalmente à sua
temperatura. Quanto maior a temperatura, menor a quantidade de vapor de água que o ar poderá conter.
III. Para cada temperatura, existe um limite máximo de umidade que o ar pode conter. Quando o ar contém a quantidade máxima de vapor para sua temperatura então ele está saturado.
IV. A umidade relativa é a relação entre a quantidade de vapor de água realmente existente no ar e a quantidade máxima de vapor de água que o ar pode conter na mesma temperatura. A umidade relativa é inversamente proporcional à temperatura.
São corretas:
a) I e IIb) II e III c) I, III e IVd) Somente a IVe) Todas
8. Com relação à umidade absoluta do ar, podemos afirmar que:
a) É o mesmo que umidade relativa do ar.b) É inversamente proporcional à temperatura do ar.c) É a quantidade de gramas de vapor de água contida em
um centímetro cúbico de ar.d) Aumenta por acréscimo de vapor de água por meio de
evaporação ou aumento da temperatura.e) Não depende da temperatura do ar.
9. Por depressão do termômetro úmido entende-se:
a) A diminuição da leitura do termômetro úmido no período de uma hora.
b) A diferença entre a leitura do termômetro seco e a temperatura do ponto de orvalho.
c) A diferença entre as leituras do termômetro seco e do termômetro úmido.
d) A diferença entre a leitura do termômetro úmido e a temperatura do ponto de orvalho.
e) Nenhuma das repostas anteriores.
10. Considere as seguintes afirmações:
I. A Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é um cinturão de baixas pressões atmosféricas na zona tórrida das regiões tropicais, para onde sopram os
alísios de NE no Hemisfério Norte e os alísios de SE no Hemisfério Sul.
II. Na faixa equatorial de baixas pressões, sopram ventos fracos e variáveis, com calmarias freqüentes, possuindo, porém, uma leve deriva suave e lenta de Leste para Oeste. A faixa inteira é chamada de “doldrums”.
III. A zona de calmas equatoriais é caracterizada por calmarias ou ventos fracos e variáveis, trovoadas e chuvas, fortes e freqüentes, durante todo o ano.
IV. Os ventos alísios são constantes e moderados, soprando da faixa de pressões altas das latitudes subtropicais na direção do equador (região dos doldrums).
V. Os alísios sopram com mais força nos verões dos respectivos hemisférios: em junho no hemisfério Norte e em dezembro no hemisfério Sul.
Estão corretas:
a) I e IIb) II, III e IVc) II, IV e Vd) IV e Ve) I e III
11. Entende-se por Cinturões de Alta Pressão Subtropicais:
a) Zonas permanentes de altas pressões atmosféricas compreendendo toda a região entre o equador e as latitudes de 30°, em ambos os hemisférios.
b) Zonas permanentes de alta pressão para onde sopram os ventos Estes Predominantes.
c) Zonas de altas pressões atmosféricas durante boa parte do ano originárias dos ventos aquecidos do equador, que ascendem e deslocam-se para esta região.
d) Zonas de altas pressões de onde o ar flui tanto para a zona equatorial (ventos alísios), como para as zonas de baixa pressão em latitudes mais altas (ventos predominantes de Oeste).
e) Região de mau tempo localizada nas latitudes de 30°, em ambos os hemisférios, para onde sopram os ventos tempestuosos do Oeste.
12. Considere as seguintes afirmações acerca dos Ventos de Oeste:
I. Relativamente aquecidos, encontram os ventos frios polares de Leste, ou o ar frio dos continentes, ao longo de uma zona irregular limítrofe denominada frente polar.
II. Provenientes da circulação anticiclônica em torno dos centros de alta pressão localizados nas latitudes de 30° Norte e 30° Sul, se defletem à medida que se deslocam para latitudes mais elevadas, tornando-se ventos de Sudoeste nas latitudes temperadas do hemisfério Norte e ventos Noroeste nas latitudes temperadas do hemisfério Sul.
III. Persistem o ano todo, embora sejam mais fortes no inverno, principalmente no hemisfério Norte, sobre o Atlântico Norte e Pacífico Norte.
IV. São fortes e persistentes entre as latitudes de 40° S e 60° S que situam-se quase que totalmente sobre os oceanos. A região é denominada pelos navegantes de Latitudes Tormentosas.
V. Começam em torno das latitudes de 35°, em ambos os hemisférios e se estendem até as baixas subpolares, nas proximidades dos círculos polares.
São incorretas:
a) I e IIIb) II e IVc) IV e Vd) Todase) Nenhuma
13. Com relação à circulação geral da atmosfera, é incorreto afirmar que:
a) Por causa da força de Coriolis, os ventos que sopram dos pólos para regiões de baixas pressões nas latitudes de 60° s e 60° N procedem da direção geral Leste (E), sendo então denominados Estes Polares.
b) Os Estes Polares fluem para a região conhecida como frente polar.
c) A frente polar é o limite, à superfície, do ar frio que avança na direção de latitudes mais aquecidas.
d) Por cima dos ventos alísios, nas altas camadas atmosféricas, sopram em sentido contrário os chamados contra-alísios, mantendo-se assim, a circulação entre as zonas tropicais e subtropicais e a zona temperada.
e) Os Alísios, quando são mais fortes, aproximam-se mais das direções dos pólos, (ou seja, sopram do Norte no hemisfério Norte e do Sul no hemisfério Sul); sendo mais fracos, sopram mais do Leste.
14. As medidas de pressão atmosférica, a bordo, são feitas:
a) Com a leitura do barômetro aneróide, que deve ser corrigida apenas para a altitude (redução ao nível do mar), aplicando-se uma correção aditiva.
b) Com a leitura do barômetro de mercúrio, que deve ser corrigida para a temperatura de 0°C e altitude (redução ao nível do mar).
c) Com a leitura do barômetro aneróide, que deve ser corrigida para a altitude (redução ao nível do mar) e temperatura de 0°C.
d) Com as leituras dos barômetros de mercúrio e barômetro aneróide, que devem ser corrigidas para a temperatura de 0°C, para a altitude (redução ao nível do mar) e para a latitude de 45° (condições-padrão).
e) Com a leitura do barômetro de mercúrio que deve ser corrigida para a altitude (redução ao nível do mar) e latitude de 45° (o que corresponde a reduzir a pressão atmosférica à gravidade normal).
15. Com relação à pressão atmosférica, não podemos afirmar que:
a) O valor (padrão) ao nível do mar é de 1013,25 milibares ou 76 mm de mercúrio.
b) Especialmente em condições de bom tempo, varia de modo regular, apresentando uma dupla oscilação diária chamada maré barométrica.
c) A variação anual da pressão é proporcional à variação anual da temperatura, sendo pouco significativa sobre o equador, mas ponderável nas latitudes médias e altas.
d) A amplitude da variação diária da pressão é, de certa forma, proporcional à amplitude da variação diurna da temperatura, pois decresce do equador para os pólos, diminui com o aumento da nebulosidade e é maior no interior dos continentes do que sobre os mares.
e) A dupla oscilação diária da pressão tem máximos às 10 e 22 horas verdadeiras e mínimos às 04 e 16 horas. Assim, o barômetro sobe das 04 às 10 horas e desce das 10 às 16 horas; torna a subir das 16 às 22 horas, para baixar das 22 às 04 horas verdadeiras. Esta oscilação é perfeitamente nítida e de amplitude
significativa nas regiões equatoriais e tropicais, mas imperceptível nas altas latitudes.
16. Com relação aos “Doldrums”e a Zona de Convergência Inter Tropical (ZCIT), considere as afirmações:
I. Em janeiro, a faixa equatorial contínua de baixas pressões (ZCIT) apresenta seus centros de pressões mais baixas sobre áreas continentais do hemisfério Sul, onde já é meio de verão.
II. Em julho, a ZCIT se localiza quase toda ela ao norte do equador.
III. Os ventos alísios de NE, do Hemisfério Norte, em janeiro chegam a atingir e mesmo ultrapassar o equador, em alguns casos.
IV. Em julho, os alísios de SE do hemisfério Sul cruzam o equador e atingem latitudes de 10° N a 20° N.
V. A convergência dos alísios na região dos doldrums e os movimentos verticais resultantes causam chuvas fortes e freqüentes durante todo o ano na região da ZCIT.
É (São) incorreta(s):
a) Apenas a Ib) II e IVc) II, III, IV e Vd) Todase) Nenhuma
17. O fenômeno no qual a temperatura aumenta com a altitude:
a) É impossível.b) Pode ocorrer devido à um acentuado aquecimento da
superfície terrestre causado pela grande quantidade de energia calorífica absorvida por radiação, sendo, então, chamado de inversão de superfície.
c) Pode ocorrer devido à passagem de uma frente, sendo então chamado de inversão de ar superior.
d) É chamado de inversão de temperatura e ocorre somente em dias quentes e úmidos.
e) Ocorre somente em áreas continentais.
18. Segundo a lei de Buys-Ballot, ou lei básica dos ventos:
a) Voltando-se para a direção de onde sopra o vento verdadeiro, a baixa barométrica está à sua direita no Hemisfério Norte e à sua esquerda no Hemisfério
Sul, a cerca de 110° da direção de onde sopra o vento.
b) Em sistemas de baixa pressão, os ventos sopram no Hemisfério Norte na direção dos ponteiros do relógio e na direção contrária quando em sistemas de alta pressão.
c) Os ventos originam-se da diferença de pressão entre duas localidades e sua direção é tangente às linhas que unem pontos da superfície da Terra de igual pressão barométrica, no mesmo instante.
d) Num ciclone, os ventos formam com as isóbaras, ângulos de 20° a 30° para o lado do centro de baixa pressão. Num anticiclone, o ângulo dos ventos com as isóbaras é, geralmente, menor e sempre para o lado de fora do centro de alta.
e) Há uma relação entre os efeitos da temperatura e da pressão e a circulação resultante existindo, normalmente, uma associação entre temperaturas de superfícies mais frias, pressões atmosféricas mais altas, subsidência e divergência e uma associação entre temperaturas de superfícies mais elevadas, pressões mais baixas, convergência e ascensão do ar.
19. De acordo com a designação Beaufort para ventos e estado do mar:
a) Vento de Aragem é o vento de 11 a 16 nós onde o mar apresenta pequenas vagas, de 1,50 metros, com freqüentes carneiros.
b) Vento Muito Forte é o vento acima de 64 nós onde o mar apresenta vagalhões excepcionalmente grandes de até 16 metros. A visibilidade é afetada e navios médios desaparecem no cavado das ondas.
c) Vento de Bafagem é o vento de 1 a 3 nós com o mar encrespado em pequenas rugas com aparência de escamas, sem cristas.
d) Vento Fraco é o vento de 4 a 6 nós, onde o mar apresenta ligeiras ondulações curtas, de 30 centímetros de altura com cristas viradas, mas sem arrebentação.
e) Vento Fresco possui velocidade menor que vento Moderado.
20. Com relação às monções, podemos afirmar que:
a) Não existe fenômeno similar no Brasil, sendo este um fenômeno típico do continente asiático.
b) São ventos periódicos, que sopram cerca de seis meses em uma determinada direção e outro tanto de tempo na direção oposta.
c) A Monção de Sudoeste no Oceano Índico e no Mar da China ocorre de outubro a março (inverno no Hemifério Norte).
d) A Monção de Nordeste no Oceano Índico e no Mar da China ocorre de abril a setembro (verão no Hemisfério Norte).
e) A chamada “Monção da Costa do Brasil” ocorre durante o verão no Hemisfério Sul devido à formação de uma zona de alta pressão, que origina, de setembro a março (verão no Hemisfério Sul), a monção de Nordeste ao longo da costa, até o Rio da Prata. Nos meses restantes do ano, prevalece o vento de Sudeste ou Sudoeste.
21. É correto afirmar que:
a) Nuvens cumuliformes se dividem em três grupos: cumulus de bom tempo, cumulus congestus e cumulonimbus.
b) As nuvens estratiformes estão associadas à estabilidade na atmosfera, com presença de correntes ascendentes e boa visibilidade.
c) Altostratos (As) são nuvens de altas altitudes e podem atingir até dez mil metros de altitude.
d) Cirrocumulos (Cc) são nuvens de médias altitudes e apresentam-se, em geral, associadas às nuvens cirrus e cirrostratos.
e) Stratus (St) são nuvens de médias altitudes, cinzentas, de aspecto sedoso e formas arredondadas são o produto final da mudança diária característica que sofrem as nuvens tipo cumulus.
22. Considere as afirmações abaixo:
I. Forma-se nevoeiro sempre que o ar superficial é levado à condição de saturação, ou melhor, um pouco além da saturação, para que se condense uma quantidade de vapor d’água suficiente para afetar a visibilidade.
II. Uma nuvem cuja base esteja abaixo de 15 metros de altitude é denominada de nevoeiro.
III. O nevoeiro é formado pela condensação do vapor d’água, nas baixas camadas da atmosfera, reduzindo a visibilidade horizontal.
IV. O nevoeiro de advecção ocorre quando o ar úmido e quente desloca-se sobre uma superfície mais fria. É muito comum sobre o mar e é também conhecido como “steam fog” ou fumaça do mar.
São corretas:
a) Todasb) I e II e IIIc) II, III e IVd) I, III e IVe) II e IV
23. De acordo com a tabela abaixo, que apresenta informações contidas no Atlas de Cartas Piloto para a área do porto do Rio de Janeiro, podemos afirmar que:
Mês Temperatura Média
Temperatura da Água do
MarNevoeiro
Maio 23,5 °C 24,0 °C 10,2%Junho 22,6 °C 23,0 °C 12,0%Julho 21,8 °C 22,0 °C 10,1%Agosto 22,2 °C 22,0 °C 7,0%Setembro 22,0 °C 22,0 °C 7,0%
a) É freqüente a ocorrência de nevoeiro de vapor no inverno, pois a água tem um grau de calor específico menor que o do ar.
b) O percentual de ocorrência de nevoeiro é tanto maior quanto for a temperatura média do ar.
c) Em julho, a relação temperatura da água do mar à superfície e temperatura média do ar é maior que em junho e, por isso, o percentual de nevoeiro é menor.
d) O percentual de ocorrência de nevoeiro é tanto maior quanto maior for a temperatura da água do mar à superfície, em relação à temperatura do ar.
e) Nenhuma conclusão é possível a respeito da formação de nevoeiros através da análise da tabela acima mostrada.
24. Para previsão de nevoeiros, os navegantes poderão adotar o seguinte procedimento: Medir a temperatura do termômetro seco (Ts) e a temperatura do termômetro úmido (Tu); com estas temperaturas (Ts e Tu), extrair de tabelas ou diagramas a temperatura do ponto de orvalho (Td) e a umidade relativa (U%). Em seguida, medir a temperatura da água do mar à superfície (TSM) e:
a) Se a diferença entre Td e a TSM for de aproximadamente 1 °C (mar aberto) ou 2 °C (litoral) e a umidade relativa for igual ou superior a 95%, as condições são favoráveis para a formação de nevoeiro (o nevoeiro só se formará se forem encontradas estas condições).
b) Se a diferença entre Td e a TSM for maior ou igual a 5 °C e a umidade relativa for igual ou superior a 90%, as condições são favoráveis para a formação de nevoeiro (o nevoeiro só se formará se forem encontradas estas condições).
c) Se a diferença entre Td e a Ts for de aproximadamente 1 °C (mar aberto) ou 2 °C (litoral), a umidade relativa for igual ou superior a 95% e a TSM for maior ou igual a 27 °C, as condições são favoráveis para a formação de nevoeiro (o nevoeiro só se formará se forem encontradas estas condições).
d) Se a diferença entre Td e a TSM for de aproximadamente 2 °C (mar aberto) ou 3 °C (litoral) e a umidade relativa for igual ou superior a 50%, as condições são favoráveis para a formação de nevoeiro (o nevoeiro só se formará se forem encontradas estas condições).
e) Se a diferença entre Td e a Tu for de aproximadamente 2 °C (mar aberto) ou 3 °C (litoral), a umidade relativa for igual ou superior a 90% e a TSM for menor ou igual a 18 °C, as condições são favoráveis para a formação de nevoeiro (o nevoeiro só se formará se forem encontradas estas condições).
25. Com relação aos ciclones e anticiclones em uma carta sinótica de pressão à superfície, não podemos afirmar que:
a) Quanto mais estreito for o espaçamento entre as isóbaras, maior será o gradiente horizontal de pressão e , portanto, maior será a velocidade do vento.
b) A circulação anticiclônica no Hemisfério Sul é divergente.
c) O eixo da crista de um anticiclone está sempre apontando para a direção das altas latitudes, ou seja, para o Norte no Hemisfério Norte e para o Sul no Hemisfério Sul.
d) Uma garganta é a região que separa duas depressões e dois anticiclones.
e) Quando o cavado é bem acentuado, constata-se circulação de ar quente para as regiões mais frias e, normalmente, a ocorrência de frente quente.
26. Ciclones extratropicais ou de zonas temperadas:
a) Formam-se devido à instabilidade e conseqüente deformação da frente polar.
b) Possuem ciclo de vida em torno de cinco ou seis dias, atingindo maior violência ao fim de um dia após sua formação.
c) Em sua fase ativa, desloca-se de Oeste para Leste, seguindo a direção do vento no setor quente, isto é, no Hemisfério Sul move-se na direção ESE e no Hemisfério Norte move-se na direção ENE.
d) Sua velocidade de translação regula, em média, de 20 a 30 nós.
e) Todas as alternativas estão corretas.
27. A navegação na costa do Brasil e no Atlântico Sul geralmente passa ao norte da região de ciclogênese, onde nascem as depressões extratropicais. Neste caso, assinale a alternativa que apresenta de forma incorreta os fenômenos observados a bordo durante a passagem da depressão:
a) Antes da passagem da frente quente: vento moderado de NE, rondando para N e NW, com aumento de força; baixa contínua do barômetro; temperatura elevada aumentando progressivamente.
b) Passagem da frente quente: ventos N e NW; aumento de temperatura e umidade; pequena queda no barômetro;
c) Setor quente: vento NW; barômetro estacionário; temperatura elevada e alta umidade relativa.
d) Passagem da frente fria: salto do vento de NW para NE; subida brusca do barômetro e descida rápida da temperatura; diminuição da umidade relativa.
e) Depois da passagem da frente fria: o tempo melhora; vento SW; chuva intermitente; boa visibilidade.
28. Não está associado à massa de ar fria:
a) Ar denso.b) Pressão alta.c) Circulação anticiclônica.d) Ausência de correntes verticais.e) Nuvens cumuliformes.
29. Considere as afirmações:
I. Diz-se que uma frente é fria quando uma massa de ar que avança é mais fria do que a que se encontra em determinada região, isto é, a massa de ar frio desloca-se para substituir o uma massa de ar quente na superfície.
II. A frente fria apresenta formação de nuvens estratiformes, com chuvas em pancadas moderadas a fortes e trovoadas.
III. Uma frente fria pode não apresentar nebulosidade quando a massa de ar é muito seca, sendo sua tempestade relacionada apenas a ventos fortes.
IV. A faixa de mau tempo associada a uma frente fria é, em geral, mais estreita, embora mais rigorosa, do que a de uma frente quente.
É incorreta a afirmação:
a) Ib) IIc) IIId) IVe) Todas são incorretas
30. Com relação às condições meteorológicas predominantes e evoluções típicas no Atlântico Sul, é incorreto afirmar que:
a) Na situação normal de bom tempo, o ciclone subtropical do Atlântico Sul domina o oceano e o litoral, que são banhados por ar tropical marítimo, quente e úmido.
b) Na situação normal, de bom tempo, os ventos, de fracos a moderados, variam de SE a NE.
c) Uma massa de ar fria pode acumular-se no sul do continente e, precedida por uma frente fria, avançar para o norte, deslocando-se para a região tropical. Sua configuração faz com que a frente fique perpendicular à costa Sudeste da América do Sul.
d) Os sistemas frontais aproximam-se, durante o inverno, em intervalos médios de 5 a 7 dias.
e) Durante quase todo o ano as frentes frias levam cerca de 48 horas para se deslocarem do litoral do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro.
31. Com base na análise da carta sinótica de pressão à superfície abaixo, é incorreto afirmar:
a) ZCIT em 04N020W, 03N030W, 01N040W e 01S050W com faixa de 3/4 graus de largura com pancadas de chuva moderada/forte e trovoadas em toda faixa.
b) Alta 1020 32S044W. c) Frente fria em 40S020W, 34S021W, 29S027W E 27S035W. d) Baixa 996 40S020W. Baixa 1010 30S058W.e) Crista em 36S053W, 34S056W e 32S058W.
32. Com relação ao fenômeno da brisa marítima, é correto afirmar que:
a) É o mesmo que “viração”.b) Começa normalmente no fim na manhã.
c) É um fenômeno essencialmente diurno.
d) É mais intenso no fim da tarde.
e) Todas estão corretas.
33. Com relação aos fenômenos relacionados com a cobertura de nuvens, é incorreto afirmar que nos dias de céu encoberto em relação aos dias de céu limpo:
a) As noites são geralmente mais quentes e o dia geralmente é mais frio.
b) As noites são geralmente mais frias.
c) O dia é geralmente mais quente.
d) Noite e dia são mais frios.
e) Noite e dia são mais quentes.
34. Com relação à zona de baixas pressões nas latitudes de cerca de 60° N e 60° S, é correto afirmar que:
a) Entre ela e a zona de alta subtropical sopram os ventos alíseos.
b) Possui caráter semipermanente.
c) É o limite do avanço do ciclones extra tropicais em direção às baixas latitudes.
d) É a origem dos ventos de oeste.
e) É conhecida como frente extratropical.
35. A imagem de satélite abaixo apresenta uma zona de nebulosidade, orientada no sentido NW-SE, que vai desde o sul da amazônia até o atlântico sul e que está relacionada com liberação de calor latente na América do Sul. Tal zona é conhecida como:
a) Zona de Convergência Inter tropical – ZCIT.b) Zona Frontal Sul Americana – ZFSA.
c) Zona de Convergência do Pacífico Sul – ZCPS.
d) Zona de Covergência do Atlântico Sul – ZCAS.
e) A zona de nebulosidade mostrada na imagem não possui nomenclatura especial, sendo apenas nebulosidade frontal caracterítica da região.
36. Considere as seguintes afirmações:
I. A crista é parte da onda onde começa a subsidência e, portanto, dissipação das nuvens. A localização pode ser feita ao se identificar o início da dissipação de uma banda de nuvens, levando-se em conta que uma crista bem definida apresenta nuvens Cirrus dissipando-se abruptamente devido ao forte movimento descendente e que uma crista fraca apresenta estas mesmas nuvens deslocando-se sobre o eixo da crista, devido a dissipação lenta.
II. Cavados estão geralmente associados a mau tempo. O ar com circulação ciclônica possui movimento ascendente originando grande nebulosidade e, às vezes, precipitação.
III. Na frente de um cavado de uma onda curta, formam-se configurações de nuvens com movimento ascendentes devido ao aumento de vorticidade no ar superior. O cavado de onda curta localiza-se atrás de uma área de cumulus bem desenvolvidos em relação aos outros cumulus e as nuvens cirrus formam uma camada de nebulosidade devido ao espalhamento dos topos dos Cbs.
IV. A Alta da Bolívia é uma extensa faixa de circulação anticiclônica na alta troposfera da parte central da América do Sul. A posição do centro e a configuração deste anticiclone modifica-se ao longo do verão e sua existência associa-se a convecção de verão e, portanto contribui para a formação de diversos aglomerados de Cbs.
Estão corretas:
a) Somente Ib) Somente II e III
c) Somente I, II e III
d) Somente IV
e) Todas
37. Considere as alternativas abaixo:
I. Linhas de Instabilidade são formações, organizadas em linha ou curvadas, de Cbs de diversos tamanhos que se desenvolvem associados à circulação de mesoescala (pré-frontal, vale-montanha, brisa, etc.), com duração de vários dias e propagação por milhares de quilômetros.
II. A ZCIT é uma zona de divergência em baixos níveis (convergência em altos níveis) na região de fronteira entre os hemisférios Norte e Sul.Assemelha-se a um cinturão com atividades convectivas, de 3 a 5 graus de largura, onde espalham-se Cbs. Estas nuvens agrupam-se, também em formações denominadas "aglomerados" (cloud clusters) que caracterizam-se pelo transporte de calor, massa e "momentum" da superfície para a alta troposfera e, daí exportados para as latitudes médias.
III. A variação diurna da ZCIT parece ser induzida pelos principais cavados das ondas longas em latitudes médias. A ZCIT tem o deslocamento para o Norte durante os meses de junho a setembro (inverno no HS) e mais para o sul, aproximando-se da linha equatorial, nos meses de dezembro a fevereiro (verão no HS).
IV. As massas de ar caracterizam-se por uma distribuição atmosférica homogênea horizontal da temperatura e da umidade que se estende por milhares de quilômetros quadrados. Os tipos de nuvens que predominam nessas regiões (como Cbs, cumulus e estratocumulus) são determinados pela temperatura da superfície
adjacente e a estabilidade da massa de ar em baixos níveis.
Estão corretas:
a) Todas.b) Somente I e IIc) Somente III e IVd) Somente I, III e IVe) Nenhuma.
38. Com relação às frentes em uma imagem de satélite, não podemos afirmar que:
a) Superfície frontal é uma superfície de descontinuidade, onde os elementos meteorológicos variam de forma mais abrupta, gerada pelo contato de duas massas de ar de temperaturas diferentes. A linha ou zona de contato dessa superfície frontal com o solo é chamada de frente.
b) Frentes Frias são bem caracterizadas em bandas com várias camadas de nuvens, atingindo largura entre 200 e 300 km. Pode-se diferenciar, também as frentes ativas das inativas. Nas ativas, em altos níveis os ventos são paralelos às frentes, que apresentam uma banda de nuvens estratiformes e cumuliformes, com cirrus nos topos. Já nas frentes inativas as nuvens do tipo cirrus deixam de existir e a banda de nuvens citadas apresenta maior fragmentação.
c) Frentes Estacionárias são semelhantes as Frentes Frias nas imagens de satélite, porém apresentam uma banda de nuvens mais espessa e, logicamente, estacionada. Quando a banda é sólida e contínua indica uma intensa atividade da frente; neste caso, uma massa de ar está sendo ativamente levantada sobre outra.
d) Na imagem de satélite, a frente Oclusa apresenta forma espiralada. Sobre o ponto de oclusão (onde a frente quente entrecorta a frente fria), há uma mudança abrupta na altura das nuvens, que pode ser facilmente determinada numa imagem infravermelha (através dos diferentes tons de cinza / branco = superfície fria e preto = superfície quente).
e) É possível diferenciar frentes com a análise exclusiva de imagens de satélite.
39. Considerando as seguintes figuras, relativas à distribuição da temperatura global em Janeiro e em Julho, não podemos afirmar que:
a) Em ambos os hemisférios, em qualquer estação, a temperatura tende, realmente, a diminuir do equador para os pólos.
b) Em ambos os hemisférios, mas principalmente no hemifério Sul, que é mais oceânico, as isotermas tendem a se distribuir conforme os paralelos, entretanto, no verão, o maior aquecimento dos continentes repuxa para os pólos as isotermas e no inverno, o maior resfriamento do continentes produz efeito inverso.
c) No interior dos continentes (em particular no hemisfério Norte) encontram-se os extremos de temperatura, tanto no verão como no inverno.
d) É visível a influência da Corrente do Golfo (“Gulf Stream”), uma corrente fria, no resfriamento do norte da Europa e da Ecandinávia.
e) O efeito da incidência diferenciada da radiação solar em função da latitude e da estação está bem ilustrada. As isotermas tem direção leste-oeste e mostram um decréscimo de temperatura dos trópicos para os pólos. Além disso, há um deslocamento latitudinal das temperaturas causado pela migração sazonal da incidência vertical dos raios solares.
Temperaturas médias ao nível do mar em Janeiro (° C)
Temperaturas médias ao nível do mar em Julho (° C)
40. Com relação às correntes oceânicas, representadas pela figura abaixo, é incorreto afirmar que:
a) Os efeitos de correntes oceânicas sobre as temperaturas de áreas adjacentes são variáveis. Correntes oceânicas quentes que se dirigem para os pólos tem efeito moderador do frio.
b) A corrente do Atlântico Norte, uma extensão da Corrente do Golfo, mantém as temperaturas mais baixas no oeste da Europa do que seria esperado para aquelas latitudes. Este efeito é sentido mesmo no interior do continente devido aos ventos dominantes de oeste.
c) O efeito de resfriamento de correntes frias é mais pronunciado nos trópicos ou durante o verão em latitudes médias.
d) A corrente de Benguela é responsável por ser a cidade de Walvis Bay (23° S), na costa oeste da África, 5°C mais fria no verão que Durban (29° S), na costa leste da África do Sul.
e) Correntes que se movem para os pólos são quentes e correntes que se movem para o equador são frias.
41. Com base nas figuras abaixo, é incorreto afirmar que:
a) As configurações de pressão são, na verdade celulares, ao invés de zonais, como idealizadas. As configurações mais relevantes são as altas subtropicais. Estes sistemas estão centrados entre 20° e 35° de latitude, sobre todos os maiores oceanos.
b) É possível notar que as altas subtropicais estão situadas mais para leste nos maiores oceanos, particularmente no Pacífico Norte e Sul e Atlântico Norte. Porém, este fato não afeta os climas na costa oeste dos continentes adjacentes.
c) Se compararmos as figuras, vemos que algumas células de pressão são configurações mais ou menos permanentes, como as altas subtropicais, e podem ser vistas em janeiro e julho. Outras, contudo, são sazonais, como a baixa no sudoeste dos Estados Unidos em julho ou a baixa no Brasil Central em janeiro (que origina a chamada “monção da costa do Brasil”). A variação sazonal é mais evidente no HN.
d) Relativamente pouca variação de pressão ocorre do inverno para o verão no HS, o que pode ser atribuído à dominância da água. As variações mais notáveis são os deslocamentos sazonais de 5° a 10° em latitude das altas subtropicais, que acompanham a incidência vertical dos raios solares.
e) Um aspecto importante a ressaltar é a migração sazonal da ZCIT, que acompanha a migração da zona de baixa pressão equatorial. Estes movimentos são maiores sobre os continentes que sobre os oceanos, devido à maior estabilidade térmica dos oceanos.
Janeiro
Julho
42. Com relação ao fenômeno de nevoeiro, é incorreto afirmar que:
a) Nevoeiro é uma suspensão de minúsculas gotículas de água ou cristais de gelo numa camada de ar próxima à superfície da Terra.
b) Por convenção internacional, usa-se o termo nevoeiro quando a visibilidade horizontal no solo é inferior a 1 km; quando a visibilidade horizontal no solo é
superior a 1 km, a suspensão é denominada neblina ou névoa.
c) O nevoeiro é uma nuvem com base em contato com o solo. Com a ocorrência de ventos fortes, ou pelo aquecimento, o nevoeiro se dissipa, ou pode ocorrer sua ascensão, formando uma nuven tipo stratus.
d) O nevoeiro pode formar-se quando o ar torna-se saturado através de resfriamento radiativo, resfriamento advectivo, resfriamento por expansão (adiabático) ou por adição de vapor d’água.
e) O nevoeiro de radiação resulta do resfriamento radiativo da superfície e do ar adjacente. Ocorre em noites de céu limpo, ventos fracos e umidade relativa razoavelmente baixa.
43. Assinale a alternativa na qual a nuvem não é associada à precipitação:
a) Cirrostratusb) Altostratusc) Stratocumulusd) Altocumuluse) Nimbostratus
44. Com relação ao fenômeno de nevoeiro, assinale a alternativa correta:
a) O nevoeiro de radiação está associado com anti-ciclone.
b) Somente o nevoeiro de advecção, por formar-se no mar, afeta a navegação.
c) Para haver nevoeiro de adveção é necessário haver vento, porém quando a velocidade do vento ultrpassa 15 nós a turbulência resultante geralmente eleva o nevoeiro, formando nuvem tipo nimbostratus.
d) Nevoeiro de adveção é também conhecido como “smog”.e) Nevoeiros frontais ocorrem frequentemente no inverno
e, em geral, estão asociados com frentes frias.
45. Assinale a alternativa incorreta:
a) Névoa seca é o mesmo que neblina.b) A diferença entre a névoa seca e o nevoeiro é que a
névoa seca forma-se quando a umidade relativa é pequena (sempre abaixo de 80%), enquanto o nevoeiro necessita de alta umidade relativa (igual ou superior a 95%).
c) A névoa úmida afeta a visibilidade horizontal em mais de 1 km e tem a aparência de um nevoeiro muito fraco. Além disso, apresenta grande quantidade de
matéria sólida em suspensão em relação às gotículas d’água, que são minúsculas e mais dispersas.
d) “Smog” (“smoke”+ “fog”) é a mistura de fumaça e nevoeiro.
e) No “smog” a umidade relativa não é tão baixa como na névoa seca nem tão alta como no nevoeiro ou na neblina.
46. Observe a figura abaixo e assinale a alternativa correta:
a) A nuvem tipo 2 ou Altocumulus, está associada com bom tempo, enquanto a tipo 10 ou Nimbostratus está associada à precipitação.
b) A nuvem tipo Cirrostratus está identificada pelo número 5 e a Cumulus Congestus pelo número 7.
c) A nuvem tipo 9 ou Stratocumulus, baixa e escura, está associada à precipitação.
d) A nuvem do gênero Altostratus está identificada pelo número 4, enquanto a do gênero Cirrocumulus está associada ao número 8. Já a Cb está identificada pelo número 6.
e) Quando o nevoeiro ascende devido à ventos fortes, pode formar nuvens tipo 1 ou Stratus.
47. A seta curva da figura abaixo está associada com:
a) Efeito Coandab) Efeito Magnusc) Efeito de Coriolisd) Efeito Venturie) Efeito Bernoulli
48. Observe a figura e assinale a alternativa incorreta:
a) O balanço entre a força de gradiente de pressão, a força de Coriolis e a força centrífuga resulta no chamado vento gradiente.
b) Em torno de centros de baixa pressão, também chamados ciclones, em que a força de gradiente de pressão é dirigida para centro e a força de Coriolis para fora, o balanço é atingido entre a força de gradiente de pressão e a soma da força de Coriolis com a força centrífuga. O fluxo resultante tem sentido horário no HS e anti-horário no HN. Fluxo com esse sentido de rotação é denominado fluxo ciclônico.
c) O vento geostrófico é um vento horizontal, acelerado, que sopra ao longo de trajetórias retilíneas, que resulta de um equilíbrio entre a força de gradiente de pressão (horizontal) e a força de Coriolis.
d) Os maiores desvios do vento real em altitude em relação ao vento geostrófico ocorrem quando o vento percorre trajetórias com grande curvatura.
e) Em qualquer hemisfério, o atrito causa um fluxo resultante para dentro (convergência) em torno de um ciclone e um fluxo resultante para fora (divergência) em torno de um anticiclone.
49. Abaixo são apresentadas 4 cartas sinóticas consecutivas, relativas às 00:00 e 12:00 horas do dia 01/07 e 00:00 e 12:00 horas do dia 02/07. Assinale a alternativa que apresenta interpretação coerente e/ou possível para o dia 02/07:
a) Ressaca na área Alfa ao norte de 30° S. Ondas de SW/S.
b) Vento forte na área Sul oceânica ao sul de 30° S e a Oeste de 035° W. Vento W/SW força 7 com rajadas.
c) Mar grosso/muito grosso na área sul oceânica ao sul de 25° S e a Oeste de 035° W. Ondas de W/SW passando SW/S.
d) Área Alfa com névoa úmida junto à costa pela madrugada/manhã.
e) Todas as alternativas apresentam análises coerentes ou possíveis.
50. De acordo ainda com as cartas sinóticas da questão anterior, de acordo com a carta referente a 12:00 horas do dia 02/07, assinale a alternativa que apresenta uma análise errada ou incoerente com a referida carta:
a) BAIXA 976 46S021W. ALTA 1028 41S056W. ALTA 1028 25S043W. ALTA 21S012W. FRENTE FRIA EM 46S021W, 44S015W, 36S016W E 27S024W MOVENDO-SE COM 10/15 NÓS PARA E.
b) Z C I T: 08N020W, 07N030W, 06N040W E 07N050W COM FAIXA DE 3/4 GRAUS DE LARGURA COM PANCADAS DE CHUVA FRACA E TROVOADAS ISOLADAS EM TODA A FAIXA.
c) ÁREA NORTE OCEÂNICA: PANCADAS FORTES E TROVOADAS AO NORTE DE 03N. VENTO SE/E 4/5 AO SUL DO EQUADOR E SW/SE 3/4 NO RESTANTE DA ÁREA COM RAJADAS DURANTE AS PANCADAS. ONDAS DE SE/E AO SUL DO EQUADOR E SE/NE NO
RESTANTE DA ÁREA 1.0/2.0. VISIB BOA REDUZINDO PARA MODERADA/RESTRITA DURANTE AS PANCADAS.
d) LESTE DE 035W: PANCADAS OCASIONAIS NO INÍCIO DO PERÍODO. VENTO NW/SW 7 PASSANDO 6 COM RAJADAS. ONDAS DE NW/SW 3.0/4.0. VISIB BOA OCASIONALMENTE MODERADA.
e) Todas as análises são incoerentes.
51. Assinale a alternativa incorreta:
a) Em um anti-ciclone, quando a crista é bem acentuada, constata-se circulação de ar quente para regiões mais frias e normalmente a ocorrência de frente quente, enquanto que no ciclone, quando o cavado é acentuado constata-se circulação de ar frio para regiões mais quentes e normalmente a ocorrência de frente fria.
b) O eixo da crista está sempre voltado para as altas latitudes, enquanto o eixo do cavado está sempre voltado para o equador.
c) Uma garganta é a região que separa duas depressões ou dois anti-ciclones.
d) O colo da garganta localiza-se na interseção do eixo do cavado e do eixo da crista.
e) Ao atravessar uma garganta, o gradiente de pressão muda de sentido gradualmente e, como consequencia, o vento ali é fraco e de direção variável.
52. Como a navegação na costa do Brasil e no Atlântico Sul geralmente passa ao norte da região de cicloglênese, onde nascem as depressões extra-tropicais, o navegante, na passagem deste fenômeno, observará, exceto:
a) Antes da passagem da frente quente vento moderado de NE, rondando para N e NW com aumento de força; baixa contínua do barômetro; temperatura elevada, aumentando progressivamente; extensas camadas de nuvens formadas por cirrus, cirrostratus, altostratus e , finalmente, nimbostratus; chuva numa zona extensa de cerca de 180 milhas de largura.
b) No setor quente, vento de NW, podendo alcançar força 8; barômetro estacionário; elevada temperatura e baixa umidade relativa; nevoeiros frequentes; nebulosidade menor, com stratus e stratocumulus;
c) Na passagem da frente fria, salto do vento NW para SW; subida brusca do barômetro e descida rápida da temperatura; diminuição da umidade relativa; nuvens tipo Cb; aguaceiros e trovoadas em uma faixa estreita de cerca de 40 milhas de largura.
d) Depois da passagem da frente fria o tempo melhora; vento de SW; chuva intermitente; boa visibilidade; cumulus de bom tempo.
e) No caso de frente oclusa, ocorrerá um alto do vento para SW.
53. No caso de um navio navegando em latitudes elevadas no hemisfério Sul, passando ao sul do centro da depressão extratropical, o seguinte fenômeno será observado:
a) O vento rondará bruscamente para o quadrante Norte.b) O vento rondará de E para S e SW.c) A pressão barométrica cairá gradualmente.d) A temperatura cairá bruscamente.e) Nenhum dos fenômenos acima será observado.
54. Um navegante, ao perceber uma mudança no estado do tempo, observou que a temperatura estava aumentando, a pressão caindo e a presença de nuvens tipo cumuliformes em uma estreita faixa. O fenômeno observado trata-se, provavelmente, de:
a) Aproximação de frente quente.b) Aproximação de frente fria.c) Aproximação de frente fria seca.d) Oclusão tipo frente quente.e) Nenhuma das respostas anteriores.
55. Um navegante, ao perceber que uma frente quente aproximava-se de seu navio, chamou o Comandante. Para chegar a essa conclusão, o navegante provavelmente observou, entre outros fenômenos:
a) Nuvens tipo cumiliformes e aumento da pressão barométrica.
b) Nuvens tipo cirrus e nimbostratus, com precipitação intermitente.
c) Aumento da pressão barométrica.d) Nuvens cirrus, cirrocumulus e cirrostratus em uma
estreita faixa.e) Lenta queda de pressão e nuvens tipo cumuliformes.
56. Não está associado ao fenômeno de frente fria:
a) Nuvens cumuliformes.b) Nuvens estratiformes.c) Ausência de nebulosidade.d) Vento fortes.e) Tempestades em largas faixas.
57. É incorreto afirmar sobre o fenômeno da oclusão:
a) Ocorre quando a frente fria alcança a frente quente ou vice-versa.
b) Está associado com nuvens tipo cirrus, cirrocumulus e nimbostratus.
c) Em qualquer oclusão, mau tempo de frente quente será seguido de mau tempo de frente fria.
d) Na oclusão tipo frente fria (oclusão tipo fria), o ar atrás da frente fria é mais frio que o ar fresco adiante da frente quente.
e) Na oclusão tipo frente quente (oclusào tipo quente), o ar adiante da frente quente é mais frio que o ar e mais denso que o ar atrás da frente fria.
58. O tempo associado com frente estacionária não poderá ser:
a) Igual ao da frente fria.b) Igual ao da frente quente.c) Um cinturão de nuvens cumuliformes.d) Com tendência a se dissipar, num processo de
frontólise.e) Independente do histórico da frente.
59. Não está associado ao fenômeno de trovoadas:
a) Nuvens tipo cumulonimbus (Cb).b) Linhas de instabilidade.c) Ar seco.d) Grandes áreas líquidas.e) Tempestades isoladas.
60. Considere as seguintes afirmações:
I. Linha de instabilidade pré-frontal está associada com ruptura da dianteira de frente frias ou frentes quentes.
II. As linhas de instabilidade podem ser encontradas de 40 a 260 milhas náuticas adiante de uma frente fria.
III. A linha de instabilidade tem aproximadamente de 130 a 260 milhas de extensão, embora não necessariamente contínuas, e sua largura atinge 30 milhas náuticas.
Estão corretas:
a) Somente uma das afirmações.b) Duas afirmações.c) Todas as afirmações.d) Nenhuma das afirmações.
e) Somente uma afirmação está coerente, porém parcialmente incorreta.
61. Sobre trovoadas convectivas é incorreto afirmar que:
a) As trovoadas convectivas ocorrem com maior frequencia que qualquer outra trovoada de massa de ar.
b) Quando ocorre na área marítima, é importante pois a umidade contribui a intensificação do processo convectivo.
c) Sob os oceanos, ocorrem mais no verão e durante o dia, quando o aquecimento do mar é pequeno.
d) Ocorrem com frequencia na ZCIT.e) São muito comuns na zona temperada durante os meses
de verão.
62. Não está associado ao fenômeno de trovoadas:
a) Nuvens Cb e relâmpagos.b) Granizo e saraiva.c) Turbulência.d) Aguaceiros (precipitação em forma de pancadas) e boa
visibilidade.e) Tromba d’água e tornados.
63. Assinale a alternativa que melhor completa, sequencialmente, os espaços:
Na situação normal de bom tempo, no Atlântico Sul, o ___________ subtropical do Atlântico Sul domina o oceano e o litoral, que são banhados por ar tropical marítimo, quente e úmido. Os ventos, __________, variam de __________; o tempo é bom ________ nebulosidade.
a) Anticiclone / fracos a moderados / SE a NE / com.b) Anticiclone / fortes a muito fortes / SW a NW / sem.c) Ciclone / fracos a moderados / SW a NW / com.d) Ciclone / fortes a muito fortes / SE a NE / sem.e) Anticlone / fracos a moderados / SW a NW / sem.
64. O navegante, navegando na costa do estado do Rio Grande do Sul, observa fenômenos relacionados com a aproximação de uma frente fria oriunda da massa de ar frio acumulada ao sul do continente e que se desloca para o norte, para a região tropical. Não é um dos fenômenos observados:
a) Queda de pressão barométrica.b) Intensificação do vento.c) Chuvaradas e aguaceiros intensos, mas efêmeros.
d) Aumendo da temperatura.e) Diminuição da umidade.
65. Observe a carta sinótica de pressão à superfície:
É possível que massas de ar acumuladas no sul do continente alcancem a região tropical, afetando o estado do tempo em todo o litoral brasileiro. Com relação aos sistemas frontais oriundos do sul do continente que deslocam-se para NE, afetando a costa brasileira, não podemos afirmar que:
a) Aproximan-se, durante o inverno, em intervalos de 5 a 7 dias, porém, no verão, torna-se difícil precisar o período, em virtude da grande intensificação do Anticiclone Tropical Marítimo, posicionado a leste da costa brasileira.
b) Durante quase todo o ano, as frentes frias levam cerca de 48 horas para se deslocarem do litoral do Rio Grande do Sul ao Rio de Janeiro.
c) A massa de ar frio nunca poderá avançar até o Nordeste.
d) Pode acontecer de a frente fria deter-se no sul e formar depressões. O sul do Brasil fica, então, num setor quente, com ventos de NW e aquecimento pré-frontal.
e) Com o avançar da depressão para SE, a frente fria varre toda a costa sul, produzindo vento de SE, que ronda gradualmente para SW. Este fenômeno é mais comum no inverno.
66. Leia atentamente a afirmação:
“No inverno, a frente fria oriunda do sul do continente, pode deter-se na região do Rio de Janeiro, formando depressões. Estabelece-se, então, violenta circulação (fortes vendavais de SE), levantando muito mar entre Santos e Cabo Frio.”
Com relação à afirmação acima:
a) Está parcialmente correta, pois os fortes vendavais estarão asociados à ventos de Oeste.
b) Está totalmente incorreta, pois essa situação jamais ocorrerá.
c) Está correta, porém incompleta, pois esse fenômeno exigirá para sua formação, uma poderosa invasão fria no interior do continente, resistida por fortes ventos quentes (N ou NW).
d) Está correta, porém incompleta, pois a situação acima descrita somente ocorre quando o Anticiclone do Atlântico Sul desloca-se para E.
e) Está parcialmente incorreta, pois esse fenômeno ocorre no verão e não no inverno.
67. O símbolo usado nas cartas sinóticas para indicar a presença de nevoeiro é:
a) /b) //c) ///d) ≡e)
68. Considere as seguintes afirmações:
I. A temperatura do ar e a umidade indicam as propiedades da massa de ar presente e sua alteração brusca pode ser a chegada de uma frente com outra massa de ar;
II. A pressão atmosférica indica o grau de aquecimento da superfície e o comportamento da temperatura do ar e, portanto, as características da massa de ar presente. Uma alteração brusca da pressão pode significar a chegada de outra massa de ar.
III. A TSM associada à informação da temperatura do ar indica como está se comportando a interação
atmosfera-oceano. Se a diferença for acentuada, pode provocar alteração nas características da massa de ar presente. Quando a TSM é mais fria, pode afetar a visibilidade, se houver formação de nevoeiro e quando a TSM for mais quente pode instabilizar o ar favorecendo a convecção e formação de nuvens cumulus.
Estão corretas:
a) I e IIIb) I e IIc) II e IIId) Somente a Ie) Todas
69. Um navegante, ao tentar clasificar a frente de acordo com a observação da direção do vento na superfície próximo à frente, observou que o vento na superfície do lado do ar frio tinha uma componente na direção oposta à da frente. Portanto, a frente observada pode ser considerada:
a) Frente quenteb) Frente friac) Frente fria secad) Frente estacionáriae) Não é possível identificar a frente por meio da
observação da direção do vento na superfície próximo à frente.
70. O 2º Oficial de Náutica Taqueti, para mostrar para o CMT Paulo seu “safismo” em meteorologia, fez uma tabela relacionando indicações de baixas barômétricas e estado do tempo, colando-a na antepara de ré do passadiço:
Nº Indicação de baixa barométrica
Estado do Tempo
1 Baixando bruscamenteVento de pouca duração, tão mais violento quanto maior e mais brusca for a baixa
2 Baixando rapidamente e de modo uniforme
Mau tempo, probabilidade de ventos contrariando a rondada normal, chuva provável nas zonas
temperadas
3 Baixa acentuada com tempo chuvoso
Ventos duros e de longa duração
4 Baixando depois de uma alta
Salto do vento. Temporal do lado do equador.
Ao analisar a tabela, o comandante, safo em meteorologia, apesar de não gostar desse tipo de tabela por considerar que elas são pouco confiáveis, considerou aceitáveis as relacões:
a) Nenhuma e desembarcou o tripulante.b) Todas e promoveu o tripulante a Imediato.c) 1, 2 e 3, chamando a atenção do tripulante.d) 1 e 2, mandando o tripulante estudar o livro do CMT
Valgas.e) Somente a 1 e proibiu o tripulante de baixar terra
no próximo porto, como punição.
71. Ainda considerando o caso descrito na questão anterior, o CMT sugeriu que o 2º ON fizesse outra tabela, agora inserindo a indicação do termômetro para que a tabela fosse mais confiável. Assim, o tripulante fez a seguinte tabela:
Nº
Barômetro
Termômetro Tempo
1 Subindo Subindo Tempo quente seco
2 Subindo Estacionário Mau tempo
3 Subindo Baixando Ventos dos lados do pólo elevado
4 Estacionário Subindo Mudança para bom tempo
5 Estacionário
Estacionário Tempo incerto
6 Estacionário Baixando Chuva provável
7 Baixando Subindo Tempo incerto
8 Baixando Estacionário Chuva provável
9 Baixando Baixando Bom tempo sem precipitação
Após analisar a tabela, o CMT identificou duas relações com previsão do tempo totalmente inaceitáveis. Essas relações foram as de nº:
a) 3 e 4b) 1 e 5c) 6 e 8d) 2 e 9e) 7 e 8
72. Ainda considerando o caso da questão anterior, o CMT achou por bem dar algumas dicas “práticas” ao 2º ON, mostrando seu vasto conhecimento em meteorologia. As seguintes dicas “práticas” foram as seguintes:
I. “O tempo bom geralmente permanece quando o nevoeiro de verão dissipa-se antes do meio dia ou quando o barômetro está constante ou caindo lentamente”
II. “O tempo geralmente piora quando o vento sopra forte de manhã cedo ou quando o barômetro cai rápida e continuamente”
III. “O tempo geralmente vai melhorar quando as bases das nuvens aumentam em altura ou o barômetro sobe continuamente”
Sem estar certo de que o CMT era safo, o Piloto verificou a validade das informações consultando seu livro de meteorologia e concluiu corretamente que:
a) O CMT era realmente safo, pois todas as “dicas” eram aceitáveis e estavam de acordo com os fundamentos meteorológicos.
b) As “dicas” I e II eram aceitáveis, porém a III não fazia sentido algum.
c) A “dica” II estava em total desacordo com os princípios básicos de meteorologia.
d) A “dica” I era a única inaceitável.e) O CMT na verdade estava completamente errado e todas
as “dicas” eram fruto de considerações velhas e incorretas sobre fenômenos meteorológicos.
73. Com relação ao METEOROMARINHA, podemos afirmar que:
a) A Parte I contém o resumo descritivo do tempo.b) Está dividida em Partes I, II, III, IV e V.c) As Partes I, II e III são repetidas em inglês, após
a parte V.d) Os avisos de mau tempo (Parte II) são emitidos
quando estão previstas uma ou mais das seguintes condições: vento de força 7 ou acima, ondas de 4 metros ou maiores e visibilidade restrita a 2 km ou menos.
e) A Parte V contém mensagens “SHIP” significativas, transmitidas por navios.
74. No Brasil, as áreas de previsão do tempo estão divididas. A área de previsão que contém o porto de Vitória é a área:
a) B
b) Cc) Dd) Ee) F
75. Ainda com relação às áreas de previsão do tempo, a área “Golf”, está compreendida entre:
a) Arroio Chuí e o Cabo de Santa Marta Grande.b) Caravelas a Salvador.c) São Luís ao Cabo Orange.d) Salvador a Natal.e) Natal a São Luís.
76. Com relaçãos às vagas e marulhos, podemos afirmar que:
a) Dependem da intensidade do vento, duração (persistência) e pista;
b) Distinguem-se pela direção, aspecto e período da onda.
c) As vagas apresentam grande comprimento de onda.d) Se o vento é fraco, as vagas são longas.e) Vagas ou “vagalhões mortos” propagam-se por grandes
distâncias.
77. O arquipélago de Fernando de Noronha encontra-se na área de previsão do tempo:
a) Norte Oceânicab) Golfc) Foxtrotd) Hotele) METAREA V
78. Com relação aos ciclones tropicais e extratropicais, podemos afirmar que:
a) Os ciclones tropicais são mais frequentes.b) Os ciclones extratropicais originam-se sobretudo nas
faixas situadas entre os paralelos de 5º e 20º de latitude, em ambos os hemisférios.
c) O ciclone extratropical é essencialmente oceânico enquanto o tropical pode ser oceânico ou continental.
d) A diferença principal entre eles é que o ciclone tropical concentra uma enorme quantidade de energia em uma área relativamente pequena.
e) Os ciclones extratropicais tem maior poder de destruição.
79. Uma perturbação tropical poderá evoluir para uma depressão tropical, que por sua vez poderá evoluir para uma tempestade tropical e esta, finalmente, poderá evoluir para um furacão ou tufão. Com relação à esses estágios, podemos afirmar que:
a) Uma perturbação tropical possui caráter frontal.b) Uma depressão tropical ainda não apresenta isóbaras
fechadas.c) Na tempestade tropical ocorre uma nítida circulação
rotativa.d) No furacão podemos encontrar ventos de 54 nó ou mais
(força 12 na escala Beaufort).e) Todas estão corretas.
80. Com relação ao ciclone tropical podemos afirmar que:
a) Nunca se formarão em latitudes inferiores a 5º.b) Podem se formar tanto nos oceanos como nos
continentes.c) Necessita de ar úmido e frio para formar-se.d) Sua configuração final é a de um turbilhão, com
frentes acentuadas.e) Seu diâmetro é, em média, em torno de 50 milhas
náuticas.
81. Um navegante, ao perceber que seu navio encontrava-se na região próxima ao olho de um furacão na qual a velocidade do vento opunha-se à velocidade do movimento do sistema, no hemisfério sul, deve manobrar da seguinte forma para afastar-se o mais rapidamente da trajetória do furacão:
a) Governar no rumo que permita receber o vento na bochecha de bombordo.
b) Governar no rumo que permita receber o vento aos 45º relativos. Se necessário, capear.
c) Governar no rumo que permita receber o vento na amura de boreste.
d) Aplicar a “the do-nothing theory”, parando as máquinas e aguardando a passagem do furacão.
e) Governar de modo a receber o vento na alheta de boreste e navegar com a maior velocidade possível.
82. O 1º ON Alessandro, em seu quarto de serviço no NT PIRAJUÍ, percebe que o furacão que estava à algumas centenas de milhas de distância alcançou seu navio, pois as condições do tempo ficaram rigorosas e o vento rondou na sequencia N-NE-E-SE-S. Portanto, seu navio encontrava-se, em relação ao furacão:
a) No semicírculo perigoso no hemisfério Norte ou navegável no hemisfério Sul.
b) No semicírculo navegável no hemifério Sul.c) No semicírculo de manobra no hemisfério Norte.d) No semicírculo perigoso no hemisfério Sul.e) Na rota da tormenta, avante do centro, em qualquer
hemisfério.
83. É um fenômeno que se forma sobre os oceanos e que consiste de uma tempestade constituída por uma coluna de água agitada por turbilhões de vento, que gira rapidamente em volta de si mesma no sentido horário ou anti-horário, dependendo de sua maneira de formação. Trata-se de:
a) Trovoadab) Tromba d’águac) Furacãod) Tornadoe) Tempestade tropical.
84. Com relação à umidade absoluta, é incorreto afirmar que:
a) Aumenta com evaporação.b) É a massa de vapor d’água por volume.c) Diminui com a condenação.d) Independe da temperatura do ar.e) É a quantidade de vapor d’água que o ar pode conter,
para dada temperatura.
85. O ar, em seu movimento ascendente, possui fases distintas. A fase na qual o ar ascendente é não-saturado é:
a) A fase na qual o resfriamento do ar se dá em uma taxa de 6º/km.
b) Adiabática seca.c) Adiabática úmida.d) A que ocorre além do nível de condensação.e) A fase em que parte do ar ascendente alcançou o
nível de saturação.
86. Com relação à circulação geral da atmosfera, podemos encontrar, na região tropical:
a) Os ventos de Leste.b) Os ventos de Oeste.c) A célula de Hadley e ventos alísios de NE e SE.d) As frentes.e) Os Doldrums.
87. Os sistemas extratropicais, aos quais estão associados as massas de ar e frentes, classificam-se em:
a) Barotrópicos.b) Baroclínicos.c) Geostróficos.d) Gradientes.e) Nenhuma das respostas anteriores.
88. A formação de tormentas tropicais na região de baixa equatorial pode ser devido à (ao):
a) Ausência de cisalhamento do vento provocado pela ondas de Kelvin.
b) Evolução dos ventos de E para circulação fechada.c) Aprofundamento dos cavados associados às ondas de E.d) Ausência de atuação da força de Coriolis entre as
latitudes de 7º N e 7º S.e) Todas as respostas anteriores.
89. Um dos motivos de não haver formação de ciclones tropicais ou furacões na costa brasileira é:
a) A TSM não ser muito elevada e a presença das ondas de Kelvin devido à grande área continental amazônica.
b) A presença da ZCAS, interferindo diretamente na distribuição do calor latente ao longo da costa.
c) Ausência de ar úmido associado com circulação ciclônica na costa do Brasil.
d) Interferência das massas de ar associadas às frentes provenientes do sul do continente, que afetam a estabilidade do ar ao longo da costa.
e) Ausência de falhas tectônicas no subsolo marinho adjacente à costa e distância de centros de formação de furacões (epicentros).
90. Considere as afirmações sobre os fenômenos relacionados ao furacão:
I. No semicírculo navegável, em ambos o hemisférios, a variação do vento concorda com sentido de circulação ciclônica.
II. Se a direção dos marulhos é constante e a altura aumenta, o navio encontra-se por ante a vante da trajetória.
III. Nuvens Cirrus se estendem a grandes distâncias da tormenta, adiante da mesma e junto com mar anormal ou com marulho, são advertência de presença de tormenta tropical.
Podemos afirmar que:
a) Somente a I está correta.b) Somente uma das afirmações está errada.c) Todas estão corretas.d) Todas estão erradas.e) Somente a II está correta.
91. Com relação às manobras em um furacão, assinale a alternativa que completa, corretamente a sequencia do espaços:
Um navio no ___________, estará no semicírculo ____________ quando a ronda do vento______________com a circulação____________. Nesse caso, a manobra consiste em receber o vento pela___________de __________.
a) Hemisfério Norte; navegável; concordar; anti-ciclônica; alheta; boreste.
b) Hemifério Sul; navegável; concordar; ciclônica; alheta; bombordo.
c) Hemisfério Norte; perigoso; não concordar; anti-ciclônica; amura; boreste.
d) Hemisfério Sul; perigoso; concordar; anti-ciclônica; alheta; bombordo.
e) Hemifério Norte; perigoso; concordar; ciclônica; bochecha; boreste.
92. Observe a figura abaixo:
As seis áreas encarnadas representam:
a) Áreas de ocorrência de ciclones tropicais.b) Áreas de ocorrência do fenômeno de ressurgência.c) Áreas com temperatura média da superfície do mar
(TSM) baixa.d) Áreas com intensa formação de frentes.e) Áreas propícias ao desenvolvimento de ciclones
extratropicais.
93. Assinale a alternativa que melhor relaciona as colunas:
I. Atlântico NorteII. Pacífico NordesteIII. Pacífico NoroesteIV. Índico NorteV. Índico SulVI. Pacífico Sudoeste e
área da Austrália
A. Um ciclone tropical severo que se origina no Mar do Timor e move-se sucessivamente para SW e SE através desta
área chama-se willy-willy.
B. Tempestades tropicias nesta área ocorrem nas águas a Oeste do meridiano de 100º E, de 5º S a 25º S de latitude.
C. Ciclones tropicais nesta área formam-se no Golfo de Bengala e no Mar da Arábia durante a primavera e outono do hemisfério Norte.
D. É a área da Terra onde se forma o maior número de ciclones tropicais. Estes tufões são os maiores e mais intensos ciclones tropicais do mundo.
E. Região na qual uma média de 15 ciclones tropicais formam-se a cada ano, com cerca de 6 alcançando força de furacão.
F. Nesta região, a maior ameaça de furacões situa-se ao sul de 35º N, no período de junho a novembro.
45
a) I-A; II-C; III-B; IV-D; V-F; VI-E.b) I-E; II-F; III-D; IV-B; V-A; VI-C.c) I-C; II-E; III-A; IV-F; V-B; VI-D.d) I-F; II-E; III-D; IV-C; V-B; VI-A.e) I-B; II-A; III-C; IV-D; V-F; VI-E.
94. Assinale a alternativa que apresenta somente nuvens associadas à precipitação:
a) Cirrus, cirrocumulus, cirrostratus, nimbostratus e stratus.
b) Cirrostratus, stratocumulus, cumulus congestus e altocumulus.
c) Stratocumulus, nimbostratus e altostratus.d) Cumulonimbos, cirrocumulus e cumulus congestus.e) Altocumulus, cumulonimbus e nimbostratus.
95. Para a ocorrência de nevoeiro, não é necessário:
a) Alta umidade relativa;b) Instabilidade atmosférica; c) Resfriamento conveniente;d) Presença de núcleos de condensação;e) Ventos fracos de superfície.
96. As correntes verticais necessárias para a formação de Cb e trovoadas não são oriundas de:
a) Atividade frontal;b) Influência topográfica;c) Convergência;d) Aquecimento do ar próximo ao solo.e) Sudsidência.
97. Após a passagem da frente fria:
a) A pressão aumenta, a temperatura diminui e o vento no hemisfério sul é do quadrante S, normalmente SW.
b) A pressão e a temperatura diminuem e o vento no hemisfério sul é do quadrante S, normalmente SW.
c) A pressão aumenta, a temperatura diminui e o vento no hemisfério sul é do quadrante N, normalmente NW.
d) A pressão diminui, a temperatura aumenta e o vento no hemisfério norte é do quadrante S, normalmente SW.
e) A pressão aumenta, a temperatura diminui e o vento no hemisfério sul é do quadrante N, normalmente NW.
98. Em uma frente estacionária, ocorre o deslocamento de:
46
a) Frente fria.b) Frente quente.c) Frente fria seca.d) Frente oclusa.e) Nenhuma das respostas anteriores.
99. “Governar de modo a receber o vento na alheta de bombordo, mais próximo da popa (em torno de 202° relativos)” é a manobra mais apropriada para sair de um furacão quando o navio encontra-se:
a) No semicírculo perigoso, no hemisfério sul.b) Na trajetória do furacão, por ante a vante do centro
no hemisfério sul.c) No semicírculo perigoso, no hemisfério norte.d) Na trajetória do furacão, por ante a vante do
centro, em qualquer hemisfério.e) Na trajetória do furacão, por ante a ré do centro,
em qualquer hemisfério.
100. A trajetória mais provável do furacão no hemisfério norte será:
a) W-NW-N-NEb) W-SW-S-SEc) E-SE-S-SWd) E-NE-N-NWe) W-NW-N-NW
METEOROLOGIA
1-e, 2-e, 3-c, 4-b, 5-c, 6-e, 7-c, 8-e, 9-c, 10-b, 11-d, 12-e, 13-d, 14-a, 15-a, 16-e, 17-c, 18-a, 19-c, 20-b, 21-a, 22-b, 23-d, 24-a, 25-e, 26-e, 27-d, 28-d, 29-b, 30-a, 31-e, 32-e, 33-a, 34.b, 35-d, 36-e, 37-d, 38-e, 39-d, 40-b, 41-b, 42-e, 43-d, 44-a, 45-a, 46-e, 47-c, 48-c, 49-e, 50-b, 51-a, 52-b, 53-b, 54-b, 55-b, 56-e, 57-a, 58-e, 59-c, 60-b, 61-c, 62-d, 63-a, 64-d, 65-c, 68-e, 69-a, 70-b, 71-d, 72-d, 73-e, 74-c, 75-e, 76-b, 77-b, 78-d, 79-c, 80-a, 81-a, 82-a, 83-b, 84-e, 85-b, 86-c, 87-b, 88-e, 89-a, 90-c, 91-b, 92-a, 93-d, 94-c, 95-b, 96-e, 97-a, 98-e, 100-a.