2011 simposio desfibrilador externo.doc
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VIII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ
Desfibrilador externo automático (DEA)
Gabriel Rodrigues de Mendonça Graduando do Curso de Enfermagem
UNAERP – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
e-mail: [email protected]
Adélia Maria C. da Silva Santos Graduando do Curso de Enfermagem
UNAERP – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
e-mail: [email protected]
Alexandra Silva Ferreira
Graduando do Curso de Enfermagem UNAERP – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
e-mail: [email protected]
Gabriel Garbelini Fogaça
Graduado do Curso de Enfermagem UNAERP – Universidade de Ribeirão Preto – Campus Guarujá
e-mail: [email protected]
Este simpósio tem o apoio da Fundação Fernando Eduardo Lee
Resumo:
O presente artigo discute e demonstra as técnicas de utilização do Desfibrilador Externo Automático (DEA), bem como os tipos de ritmos
cardíacos chocáveis e não chocáveis. A cadeia de sobrevivência inclui uma série de ações criadas para reduzir a mortalidade associada à parada
cardíaca. A Reanimação Cardiopulmonar (RCP) precoce desempenha um papel fundamental na cadeia de sobrevivência. A chegada de um DEA e de uma unidade de suporte avançado de vida é o melhor tratamento de parada
cardíaca bem como profissional treinado e qualificado para a realização do mesmo. Estudo descritivo exploratório de revisão bibliográfica que foi
realizado no período de julho a agosto de 2011. Palavras-chave: Parada Cardiopulmonar, Desfibrilação Ventricular, Taquicardia Ventricular.
Seção 4 - Curso de Graduação em Enfermagem – Meio Ambiente.
Apresentação: oral.
1. Introdução
DEA é um aparelho que incorpora um sistema de análise de ritmo
cardíaco e um sistema de aviso de choque para vítimas de parada cardíaca. O DEA avisa sobre o choque e o operador deve tomar a decisão final de
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deflagrá-lo. As normas internacionais para RCP e cuidados cardiovasculares de emergência concluem que a ressuscitação cardiopulmonar precoce é o
melhor tratamento de parada cardíaca até a chegada de um DEA e de uma unidade de suporte avançado de vida. A cadeia de sobrevivência inclui uma série de ações criadas para reduzir a mortalidade associada à parada
cardíaca. A RCP precoce desempenha um papel fundamental na cadeia de sobrevivência, que inclui os seguintes tópicos:
a) Reconhecimento precoce de parada cardiorrespiratória; b) RCP precoce;
c) Desfibrilação precoce quando indicada; d) Suporte avançado de vida.
2. Objetivo Geral
Descrever as técnicas de uso do DEA e demonstrar os ritmos cardíacos que são chocáveis e não chocáveis.
3. Metodologia Este é um estudo descritivo exploratório de revisão bibliográfica que foi
realizado no período de julho a agosto de 2011. A coleta de dados foi feita através bibliografias e artigos científicos. Nessa pesquisa foram utilizados
textos que mais contribuíram com o tema devido ao seu modo de explanação e atualidade sobre o assunto.
4. Resultados e Discussão
A RCP precoce pode prevenir que a fibrilação ventricular evolua para assistolia, aumentar a chance de sucesso da desfibrilação, contribuir para a preservação das funções cardíacas e cerebrais e aumentar significativamente
as chances de sobrevivência. É importante para vítimas de parada cardíaca súbita e em choque em Fibrilação Ventricular (FV) ou Taquicardia Ventricular (TV) com ausência de pulso, que o único e mais importante
determinante de sobrevivência é o tempo do colapso à desfibrilação. Foi documentada uma taxa de sobrevivência entre vítimas de parada
cardíaca com fibrilação ventricular confirmada acima de 90% quando a desfibrilação é atingida dentro do primeiro minuto de colapso. As taxas de sobrevivência declinam 7 a 10% a cada minuto em que a desfibrilação é
atrasada, de modo que uma vítima de parada cardíaca sem desfibrilação por 12 minutos tem apenas 2 a 5% de chance de sobrevivência.
A RCP deve ser iniciada logo que uma parada for reconhecida e deve continuar até que o DEA seja instalado na vítima e ativado. Em casos de parada cardíaca que não seja devido à FV ou TV, o DEA não será útil, e a
RCP deve ser mantida. Além disso, após a recuperação dessas situações o socorrista deve abrir as vias aéreas e manter a ventilação e circulação com compressões torácicas até a chegada do suporte de emergência avançado.
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Figura 1 Ritmo cardíaco normal.
Fonte: (internet, s.d).
a) Ritmos Chocáveis
Figura 2 Taquicardia Ventricular.
Fonte: (internet, s.d).
Figura 3 Fibrilação Ventricular.
Fonte: (internet, s.d).
b) Ritmos não chocáveis
Figura 4 AESP – Atividade Elétrica Sem Pulso.
Fonte: (internet, s.d).
Figura 5 Assistolia.
Fonte: (internet, s.d).
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c) Revisão
O que é Desfibrilador Externo Automático (DEA)? É um aparelho que diagnostica o ritmo elétrico do coração e sugere a aplicação do choque.
Guia a sequência de procedimentos do suporte básico da vida e desfibrilação. Usa comandos
verbais e de sinais sonoros.
Qual a importância? Desfibrilação precoce e diagnóstico automático.
Quem deve usar?
Qualquer pessoa treinada.
Quando usar? Em toda situação de reanimação.
Aonde usar?
Aonde o DEA estiver disponível.
Onde se encontra o DEA na sua cidade?
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Quando não usar o DEA?
Em ambientes molhados e em ambientes com risco de explosão.
O DEA dá o choque automaticamente?
Não. É preciso apertar o botão!
O DEA avalia o nível de consciência? Não.
O que fazer enquanto o DEA é posicionado?
Avaliar nível de consciência, pedir ajuda 192 ou 193 e iniciar RCP.
Por que não tocar no doente quando o DEA estiver avaliando o ritmo
cardíaco? O toque interfere com a leitura e interpretação.
d) Corrente de sobrevida
Figura 6 Corrente de Sobrevida.
Fonte: (internet, s.d)
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Chamar ajuda, iniciar RCP, instalar e realizar tratamento com o DEA e
transporte rápido para o Hospital mais próximo.
e) Cuidados ao instalar o DEA
Exposição da região para a colocação dos eletrodos (roupas);
Tricotomia (se necessário);
Limpar pele (retirar areia, lama e secar pele);
Posicionar os eletrodos;
Conectar o cabo (último passo);
O DEA não dispara automaticamente; é preciso apertar o botão!
Afastar todos para analisar o ritmo elétrico do coração;
Afastar todos para dar o choque;
O DEA não toma decisão! Quem toma a decisão é o socorrista!
5. Referências Bibliográficas
1.American Heart Association and international liaison committee on resuscitations. Guidelines 2000 for Cardiopulmonary Resuscitation and
Emergency Cardiovascular Care. Circulation 102(Suppl. 1):I60–76, 2000. Traduzido.
2.Desfibriladores externos automáticos (DEA) no atendimento pré-hospitalar e acesso público à desfibrilação: uma necessidade real. Disponível em: http://www.scamilo.edu.br/pdf/mundo_saude/58/08a15.pdf. Acesso em:
Agosto 2011.
3.Ressuscitação cardiopulmonar com a utilização do desfibrilador externo semi-automático: avaliação do processo ensino-aprendizagem. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342008000300017. Acesso em: Julho de 2011.