4º congresso internacional dos hospitais · malaria 10. premature and low birth weight 1. stroke...
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Low-income countries Middle-income countries
1. Lower respiratory infections
2. Coronary heart disease
3. Diarrhoeal diseases
4. HIV/AIDS
5. Stroke and cerebrovascular disease
6. Chronic pulmonary disease
7. Tuberculosis
8. Neonatal infections
9. Malaria
10. Premature and low birth weight
1. Stroke and cerebrovascular disease
2. Coronary heart disease
3. Chronic pulmonary disease
4. Lower respiratory infection
5. Trachea, bronchus, lung cancers
6. Road traffic accidents
7. Hypertensive heart disease
8. Stomach cancer
9. Tuberculosis
10. Diabetes mellitus
The top-10 leading causes of death
Low-income countries Group III - Injuries Group II – Other deaths from non-communicable diseases
Group II – Premature deaths from non-communicable diseases (below the age of 70), which are preventable
Group I – Communicable diseases, maternal, perinatal and nutritional conditions
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15 million
20 million
25 million
High-income countries Upper middle-income Lower middle-income Low-income countries
1.9M
6.0M
6.1M
1.9M
Qual é a magnitude global de mortes preveníveis, por DCs?
So
urc
e:
• “Unless effective population-level interventions to reduce obesity are developed, the steady rise in life expectancy observed in the modern era may soon come to an end and the youth of today may, on average, live less healthy and possibly even shorter lives than their parents”
Olshansky et al. NEJM 2005;352:1138-45
• Doenças crónicas não transmissíveis (DCNs): • Doenças cardiovasculares (p.ex. Insuficiência
cardíaca, AVC, d. coronária…) • Cancros • Diabetes • Doenças respiratórias crónicas (p. ex. Asma
DPOC)
Mas afinal de que falamos?
Verifica-se uma correlação direta entre o aumento da prevalência da
Diabetes e o envelhecimento da população
Prevalência da Diabetes
Diabetes + Hiperglicemia Intermédia atinge 38,4% da população adulta
Diabetes e Hiperglicemia Intermédia
Hospitalização na Diabetes
O número de doentes saídos/internamentos nos hospitais do SNS
com a Diabetes como diagnóstico principal mantém estável.
O número de doentes saídos/internamentos com Diabetes como
diagnóstico associado aumentou 115,2% entre 2000 e 2010.
A letalidade nas pessoas com Diabetes é superior aos valores globais
registados para outras doenças.
Letalidade intra-hospitalar por Diabetes
Duração Média dos Internamentos
A duração média dos internamentos por Diabetes mantém-se com
mais do dobro dos dias de internamento do que a média dos
internamentos do SNS.
Complicações da Diabetes Amputações
O número de amputações major dos membros inferiores, por motivo de
Diabetes, diminui ligeiramente desde 2004.
Pela primeira vez na última década, o número de amputações major é
inferior ao número de amputações minor.
Em 2010 nas USF de Portugal Continental encontravam-se registados
203.913 utentes com Diabetes, num universo de 3.509.354 utentes
(5,8%).
Diabetes nos Cuidados Primários (USF)
Custos da Diabetes
De acordo com os valores apresentados pela IDF, no 5.º Atlas Mundial da
Diabetes, (que corresponde em 2010, a preços correntes, a um valor de 1
881€ por indivíduo) a Diabetes em Portugal em 2010 representa um custo
de 1 850 milhões de euros (para todos os indivíduos com Diabetes
entre os 20-79 anos).
How do we explain the 80% decline in CHD death?
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Year (1981 - 2006)
Men
Women
Icelandic Heart Association 2009
Explicação para a queda de 80% mortalidade CV na Islândia 1981-2006
Risk Factors worse +9% Obesity (increase) +4%
Diabetes (increase) +5%
Risk Factors better -86% Cholesterol (diet) -36%
Population BP fall -25%
Smoking -20%
Physical activity - 5%
Treatments -25% AMI treatments -3%
Unstable angina -2%
Secondary prevention -8%
Heart failure -5%
Angina:CABG & PTCA -3%
Hypertension therapies -2%
Statins (primary prevention) -0.5%
Unexplained -2%
2006 1981
295 fewer deaths
in 2006
Programa Nacional para a Diabetes
2012-2016
• A evolução da pandemia da Diabetes impõe a concepção e a implementação de políticas integradas e transversais a vários sectores, ultrapassando a esfera restrita da saúde;
• A colaboração de todas as entidades ligadas à saúde com o PND é basilar: o Programa não se quer vertical mas transversal a todo o sistema;
Programa Nacional para a Diabetes
Onde é possível fazer?
• Prevenção primária – combate aos factores de risco modificáveis;
• Prevenção secundária – diagnóstico precoce e tratamento adequado;
• Prevenção terciária –astreio das complicações, tratamento precoce e reabilitação;
• Gestão integrada da Diabetes – coordenação dos diferente níveis de cuidados;
Programa Nacional para a Diabetes
Acções 2012/2013:
• Prevenção: • Intervenção de sensibilização nas escolas do 1º ciclo sobre Diabetes e
estilos de vida saudável
• Lançamento da campanha de prevenção “Stop Diabetes”
• Preparação de Encontro de Autarquias para divulgação de boas práticas na intervenção de promoção de alterações comportamentais na prevenção da Diabetes
• Gestão Integrada da Diabetes: • Promoção da organização de consultas autónomas e multidisciplinares
de Diabetes nos CSP e de Unidades de Diabetes nos Hospitais
• Promoção da constituição de Unidades Coordenadoras Funcionais
Programa Nacional para a Diabetes
Constrangimentos
• Efectiva articulação com outras instituições, que lhe permitam intervir na implementação dos seus objectivos, concretamente no que se refere:
• Às ARS (concretização de objectivos organizacionais e de resultados em saúde);
• À ACSS (contratualização com as unidades prestadoras de cuidados);
• Às estruturas prestadoras de cuidados de saúde (qualidade assistencial e resultados em saúde);
• Ao Ministério da Educação (inclusão da diabetes na formação médica
pré-graduada);
• Aos restantes Programas de intervenção em saúde (desenvolvimento de acções com vista a objectivos comuns).