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51 anos de liderança absoluta no Distrito Federal www.diariosassociados.com.br/tabeladeprecos Tabela válida até 31/12/2012

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Page 1: 51 anos de liderança absoluta no Distrito Federal Clube FM · Investir no Correio Braziliense significa estar vinculado a um dos veículos de comunicação de maior credibilidade

51 anos de liderança absoluta no Distrito Federal

www.diariosassociados.com.br/tabeladeprecos

Tabela válida até 31/12/2012

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Investir no Correio Braziliense significa estar vinculado a um dos veículos de comunicação de maior credibilidade do Distrito Federal e do Brasil. Eleito pelo segundo ano consecutivo (2010 e 2011) a marca mais lembrada do DF, em pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Anunciantes, e o 5º jornal mais admirado do País, pelo grupo Troiano de Branding, o Correio vem se reinventando em novos formatos,

conteúdos e plataformas para estar sempre próximo do público.

Presente nos meios impresso, digital e mobile, o jornal oferece ao mercado diferenciais competitivos como tradição, poder de mobilização, conteúdo de qualidade e público com alto poder de consumo

que o tornam uma solução de mídia ideal para se agregar valor à marca e obter o melhor retorno de investimento em mídia.

Por tudo isso, somos “Você à Frente de Tudo”. Nosso objetivo é proporcionar ao leitor, anunciante e

parceiros subsídios para que obtenham os melhores resultados enquanto pessoas, profissionais, empresários e

formadores de opinião.

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Um veículo em contínua evolução Onde o público estiver, o Correio Braziliense estará. Com base nessa premissa, o jornal se transforma diariamente para acompanhar os hábitos de consumo da população do Distrito Federal e do Brasil.

Conteúdo on-line Além do site com notícias atualizadas 24 horas por dia, o Correio Braziliense mantém uma versão completa do jornal que pode ser manuseada pelo público em um sistema de flip.

Interação com o público via SMS

Por meio de pesquisas e enquetes via SMS, o Correio interage com o leitor e recebe opiniões e sugestões para aprimorar o jornal e compor a sua pauta diária.

iPad

O Correio Braziliense é o primeiro jornal do Distrito Federal a lançar uma versão para iPad. Com as modalidades Assinatura e Venda Avulsa, a versão permite ao leitor maior mobilidade de acesso ao jornal, conteúdos atualizados 24 horas por dia e benefícios adicionais à leitura como:

» Conteúdo ampliado e multimídia

Permite ao leitor acessar a edição atual e as últimas 12 edições do jornal, além de ler, ouvir áudios e assistir a vídeos exclusivos relacionados com as matérias.

» Profundidade de conteúdo

Com os links Saiba Mais e Leia Também, o leitor pode conhecer os desdobramentos da informação durante todo o dia e ampliar a visão sobre o tema da matéria nas notícias e informações relacionadas.

Reconhecido pelo público e pelo mercado

O Correio Braziliense detém a liderança de mercado porque é um veículo que se preocupa em manter uma linha editorial de alta qualidade e um layout em constante evolução.

Esforços que fazem com que o jornal esteja em evidência nos principais prêmios jornalísticos no Brasil.

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56º Prêmio Esso de Jornalismo

» Categoria Primeira Página

A premiação foi concedida ao Correio Braziliense em reconhecimento pela publicação de capa dupla, em 21 de abril de 2011, com uma série de reportagens sobre os 51 anos de Brasília.

Prêmio Esso Regional Centro-Oeste

Reconhecimento à série de reportagens que mostrou os impactos da devastação nas nascentes do cerrado para a vida dos brasileiros.

Prêmio Imprensa Embratel 2011

» Categoria Econômica

Premiação concedida à série de reportagens publicadas na editoria de Economia sobre os efeitos do avanço dos países emergentes na economia mundial.

» Categoria Tecnologia da Informação, Comunicação e Multimídia

Prêmio pela produção de textos sobre o modo como avanços tecnológicos mudaram a vida dos artistas que trabalham com música, dança, pintura, escultura, literatura, teatro e cinema.

Outras premiações recebidas pelo Correio Braziliense em 2011• Prêmio Vladimir Herzog – Categoria Artes.

• 19º Salão Internacional de Desenho para a Imprensa – Categorias Caricatura e Ilustração Editorial.

• 6º Prêmio Sociedade Brasileira de Diabetes – Categoria Imprensa.

• 3º Prêmio Sebrae de Jornalismo – Categoria Jornalismo Impresso.

• Prêmio Longevidade Bradesco 2011 – Categoria Mídia Impressa .

• Prêmio de Jornalismo Científico da FAP-DF – Categoria Mídia Impressa.

• Prêmio Nacional de Jornalismo Abdias Nascimento – Categoria Mídia Impressa.

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16 • CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Manifesto das artesAs sete artes clássicas foramdefinidas, quem diria, quandosurgiu o cinema, a última delas.O termo “sétima arte” foi usadopelo crítico italiano RicciottoCanudo em um documentopublicado em 1923. Cada artediz respeito a umarepresentação: som (música),movimento (dança), cor(pintura), volume (escultura),representação (teatro), palavra(literatura) e a integração detodas as artes (cinema).

Pedaços do som

Cada instante de umamúsicaé composto por váriosparâmetros: altura (agudo,grave, etc), timbre (do oboé,da flauta, do som eletrônico),intensidade (forte, plano,planíssimo), ataque (brando,duro, abrupto), forma dinâmica(que cresce, que diminui), nota…Em 1924, surgiramos primeiroscompositores que quiseramserializar os parâmetros: ochamado dodecafonismo foi oembrião damúsica eletrônica,porque os artistas queriauma altura diferente paracadamomento da canção.

Editora: Ana Paula [email protected]

3214-1195 • 3214-1172 / fax: 3214-1155

As máquinas que trabalhamcom bits foram as responsáveispelo surgimento de outra classede compositores: os que me-xem com computação musical.Essas pessoas usam o computa-dor não só para montar a can-ção, mas para fazê-la. O pionei-ro nessa área foi Max Methews,um norte-americano que in-ventou os primeiros programasde síntese digital. “A computa-ção musical é uma arte em si.Ao invés de ter um autor, é amáquina que compõe. É claroque para fazer isso, ela precisaser preparada com algum tipode teoria da música”, explica oprofessor Aluízio Arcela, do De-partamento de Ciência da Com-putação da UnB.

E engana-se quem pensa quea tarefa é fácil. Cada composi-tor cria um programa e a com-posição vem daí. Alguns sãomais simples, outros podem serutilizados várias vezes, mas cri-ar algo elaborado exige dedica-ção. “É como na literatura. Vocêpode usar as mesmas letras pa-ra escrever um bilhete, um e-mail, um texto de jornal, um ro-mance, um poema. Nem tudotem qualidade literária”, com-para o professor Arcela, quechega a passar meses debruça-do sobre uma composição. “Éuma falsa ideia a de que a com-putação deixa tudo mais rápi-do. Nós levamos tempo até do-minar o conhecimento.”

Instrumentosdo futuroAlém dos músicos apaixona-

dos por bits, há pesquisadoresque se dedicam à criação de novasinterfaces para a produção musi-cal. “Os instrumentos não muda-ram durante o século 19, talvezeles comecem a mudar agora. Vi-deogames são equipamentos ins-piradores nesse sentido: a tecno-logia eliminou a necessidade deum joystick para brincar. Talvez omesmo ocorra com a música”, su-gere o professor Rodrigo Cicchelli,da Escola de Música da Universi-dade Federal do Rio de Janeiro.

Nessa “aventura”, o nome maisemblemático é o do pesquisadorTod MacHover, do Instituto deTecnologia de Massachusetts(MIT). Tod trabalha há mais de 20anos pesquisando hiperinstru-mentos: aparelhos musicais que,ligados a sensores e a programasde computador, têm seu sommodificado ou complementado.O trabalho do professor inspirouos criadores do game Guitar He-ro, que foram seus alunos no MIT,e foi utilizado por artistas consa-grados, como o cantor Prince e ovioloncelista Yo-Yo Ma, conside-rado um dos mais importantesda história.

Na década de 1990, esse “pro-fessor Pardal” da música criou aBrain Opera, uma peça em que aplateia recebia óculos para verem três dimensões e era convida-da a tocar em objetos de uma sala

Notas, compassos e bitsDo surgimento do primeiro instrumentoeletrônico aos computadores queviraram verdadeiros estúdios portáteisde gravação, fazer música passoupor uma revolução

www.correiobraziliense.com.br

Ouça trechos da entrevista como maestro Jorge Antunes.

Nasceoeletrônico

Nos últimos 120 anos, a humanidadeinventou uma série de equipamentosque digitalizaram amúsica. Veja oque nos espera no futuro:

» O primeiro instrumentoeletrônico foi criado em 1897 pelonorte-americano Thaddeus Cahills.O telarmônio, ou telharmonium,era como um sintetizador,construído a partir de captadoresde som de telefones. O aparelhoocupava uma sala inteira.

» Quem levou a fama de pioneiro,porém, foi o teremim, inventadopelo russo Lev Sergeivitch Termen,em 1919. Basicamente, o teremimcapta amovimentação dasmãosdomúsico e consegue produzirsons bastante diferenciados. Oinstrumento foi muito exploradoem filmes de ficção científicados anos 1950 para produziro barulho de espaçonaves.

» Outro equipamento futurista foio intonarumori, do italiano LuigiRussolo. Ele estava entusiasmadocom o som das grandes cidades equis criar uma orquestra de ruídos,como um grande roncador.Infelizmente, nenhum de seusoriginais sobreviveu à SegundaGuerra Mundial.

» Foi a partir de então que asmudanças começarama sedisseminar. Em 1948, umengenheiro francês decidiuestudar como os sons poderiamser gravados sobre diferentessuportes: discos de cera, cilindros,vidros, etc. Pierre Schaeffer criouo que seria a vertentemais radicaldamúsica erudita.

» Os computadores só foram entrarna história no fim dos anos 1950,quando o norte-americanoMaxMethews desenvolveu os primeirosprogramas de síntese digital, quetransformavam em som arquivosgerados pelamáquina. Com opassar do tempo, esses softwaresficarammais baratos e populares.

» Atualmente, os pesquisadorestrabalham no desenvolvimentode novas interfaces para produçãomusical. No Instituto de Tecnologiade Massachusetts, por exemplo,a ideia é fazer com que leigoscriem canções a partir deprogramas de computador.

» CAROLINA VICENTIN

Ocompositor francêsClaude Debussy, prova-velmente, não imagina-va o que estava por vir

quando disse, lá pelos idos de1900, que o século do avião me-recia uma nova música. Anosantes, um norte-americano in-ventou o primeiro instrumentomusical eletrônico (veja qua-dro), inaugurando uma era quesó foi se consolidar na décadade 1960. De lá para cá, muitacoisa aconteceu e os eruditos serenderam à manipulação dosom, ao ponto de deixar a batu-ta (quase) na mão de robôs. OCorreio conta hoje como foi es-sa história, na primeira de umasérie de matérias sobre a intera-ção entre arte e tecnologia. Até17 de janeiro, às segundas, quar-tas e sextas-feiras, o leitor vai sa-ber como as novidades da ele-trônica mudaram a vida dos ar-tistas que trabalham com músi-ca, dança, pintura, escultura, li-teratura, teatro e cinema.

Tecnologia não é coisa recen-te. Cada época tem seus recur-sos de “última geração” e todomundo se aproveita deles, inclu-sive os artistas. “Em 1700, tam-bém havia alta tecnologia, comluthiers (pessoas que fabricaminstrumentos musicais) talento-sos, que descobriam novas for-mas de montar as peças”, lembrao maestro Jorge Antunes, profes-sor do Instituto de Artes da Uni-versidade de Brasília. O que seconhece hoje como música ele-trônica, contudo, surgiu em1950, na Alemanha. Composi-tores um tanto quanto obstina-dos passaram a criar cançõescom a técnica do serialismo,que consiste na composição decada parâmetro musical indivi-dualmente, formando vários pe-dacinhos com notas, alturas eintensidades diferentes. É comose cada momento da canção ti-vesse características tão especí-ficas que a execução da músicacomo um todo se torna impossí-vel. Pelo menos, para o homem.

Essa complexidade toda ga-nhou um meio de viabilizaçãoquando surgiram as primeirasfitas magnéticas. Sim, foramelas as responsáveis pelo apare-cimento da música eletrônica.“Era um trabalho artesanal. Oscompositores gravavam sompor som, recortando e colandoos pedaços da fita, montandouma música que jamais poderiaser tocada da forma tradicio-nal”, conta o professor Antunes,o primeiro brasileiro a trabalharcom o novo estilo no país.

Os eruditos acabaram aban-donando o termo “música ele-trônica” no fim da década de1960, quando surgiram bandasde rock progressivo. Grupos co-mo Tangerine Dream e Kraf-twerk utilizavam os mesmos re-cursos dos eruditos, só que parafazer música pop. A academia,então, adotou o nome “músicaeletroacústica” e passou lançarmão de sintetizadores nas com-posições. “Isso facilitou o nossotrabalho, porque, até então, osequipamentos não eram especí-ficos para músicos”, conta o pro-fessor Antunes.

Computadores só aparece-ram no fim da década de 1980 eprovocaram outra revolução en-tre os compositores de músicaclássica. O digital deixou osequipamentos ainda menores,mas obrigou os eruditos a seadaptarem ao mundo virtual.“Os programas de computadorpermitem que a gente faça natela tudo que antes fazíamos ar-tesanalmente”, diz o maestroJorge Antunes.

LEIANA4ª FEIRAComo a tecnologia afetouos rumos da dança.

virtual que se apresentava na te-la. Os movimentos dos especta-dores viravam som, numa espé-cie de parque de diversões intera-tivo. Tod também é o inventor doHyperScope, um software de cria-ção musical para gente que nãoentende nada do assunto, inclu-sive, para crianças. Este ano, TodMacHover colocou em prática al-go que só era visto em filmes deficção científica: uma ópera toca-da por humanos e robôs.

Em Death and the Powers, queestreou em setembro no Princi-pado de Mônaco, os objetos desala de um milionário, interpre-tado pelo barítono James Madda-lena, herdam a sua consciênciapouco antes de ele morrer. Oator/cantor sai de cena, mas suavoz, movimentos e pulsações sãoacompanhados por sensores,que enviam sinais para alterar osom da orquestra (escondida dopúblico) e mexer os objetos dopalco, além de contracenar comnove robôs cantores.

Caio Gomez/CB/D.A Press

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6/7CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, domingo, 24 de abril de 2011

A morte noberço das águas

» VINICIUS SASSINE

C om quase 20 mil nascentes, o Cerra-do irriga seis das 12 regiões hidrográ-ficas brasileiras e tem papel decisivono abastecimento do Pantanal, si-

tuado na Bacia do Paraguai, e da Amazônia,na Bacia Amazônica. O bioma funciona co-mo uma caixa d’água para 1,5 mil cidades de11 estados, do Paraná ao Piauí, incluindo oDistrito Federal. Mas a fonte seca de formadramática. Há provas suficientes da morteno berço das águas.

A maior savana da América do Sul, que ocu-pa um quarto do território brasileiro, foi o bio-ma desmatado com mais velocidade nos últi-mos 30 anos. Reduziu-se à metade para abri-gar plantações de soja e, mais recentemente,de cana-de-açúcar. Levantamentos inéditos ecom precisão científica nas nascentes com-provam a consequência da devastação: o for-necimento de água dentro e fora dos limites doCerrado já sofre impactos irreversíveis, numprocesso de degradação localizado exatamen-te em pontos estratégicos para a existência e aqualidade dos recursos hídricos.

O retrato da morte do Cerrado é mais dra-mático quando se sabe que, desse reservatório,dependem regiões ocupadas por 88,6 milhõesde brasileiros e lugares com grande quantidadede água, como a região amazônica. Para a BaciaSão Francisco, onde está parte do Nordestebrasileiro, o Cerrado contribui com 94% daágua que flui na superfície de rios e córregos. Aágua do Brasil Central chega aos estados queestão no litoral de Norte e Nordeste.

Um estudo do Ministério do Meio Am-biente (MMA), obtido pelo Correio com ex-clusividade, faz relação direta entre a devas-tação do bioma e as áreas de maior drena-gem, aquelas com grande concentração denascentes. Com base no levantamento feitopela Agência Nacional de Águas (ANA), o bio-ma foi dividido em 679 bacias de drenagem,situadas numa área de 3,5 mil km². Daquelasque drenam o Cerrado e outros biomas,62,1% têm índice de desmatamento que im-pacta no abastecimento de água. As nascen-tes são assoreadas e deixam de aflorar porcausa do rebaixamento do lençol freático.Morrem antes de encorpar e abastecer oscorpos hídricos das bacias brasileiras.

Minas e São Paulo são os estados com maio-res concentrações de nascentes. E são os luga-res com os piores índices de desmatamentonas áreas de grande drenagem, assim comoMato Grosso do Sul e Goiás. O levantamentoelaborado pelo Departamento de Políticas pa-ra o Combate ao Desmatamento do MMA re-lacionou 60 municípios com “risco muito alto”de impactos hidrológicos, ou seja, regiões denascentes que perdem a função de abastece-doras por causa da devastação sem freio ou fis-calização. São os casos, por exemplo, das cida-des de Pirajuba (MG) e Batatais (SP). Ricos emnascentes, os dois municípios têm um índice

de desmatamento superior a 93%. Em Inocên-cia (MS), que também aparece no documentodo MMA, o desmatamento chegou a 85%.

“Essas áreas desmatadas são estratégicaspara a manutenção do ciclo de unidades hi-drológicas maiores”, aponta o engenheiro flo-restal Ralph Trancoso, responsável por elabo-rar o documento do MMA. A partir de amplolevantamento, que inclui pesquisas e visitas aáreas impactadas, o Correio reuniu provas so-bre mortes de nascentes e de importantes cur-sos d’água do Cerrado. O resultado é publica-

do numa série de reportagens, a partir de hoje.Poucos estudos analisam a relação entre

desmatamento e qualidade dos recursos hídri-cos. Há levantamentos isolados, produzidospara regiões específicas. A ANA, por exemplo,mantém 89 estações sedimentométricas nosrios do Cerrado. Essas estações medem aquantidade de sedimentos nos cursos d’água,provenientes de processos de erosão. Pelasmedições das estações, porém, é difícil corre-lacionar desmatamento e sedimentação.

A pedido do Correio, uma equipe da ANA e

da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuá-ria (Embrapa Cerrados) analisou os dados desedimentação nas cidades que mais desmata-ram o Cerrado nos últimos oito anos. Concluiuque em Formosa do Rio Preto, no Oeste daBahia, a quantidade de sedimentos no Rio Pre-to mais do que dobrou a partir de 2002 — che-gou a triplicar em algumas medições.

O oeste baiano é o espaço por onde avançaa fronteira agrícola em curso no país, princi-palmente a cultura da soja. Formosa do RioPreto está sucessivamente no topo da lista dedesmatamento do Cerrado nos últimos anos.Foram 2,2 mil km² devastados, somente na ci-dade, entre 2002 e 2009. As estações detecta-ram também índice elevado de erosões emrios da Bacia Tocantins-Araguaia. Uma regiãode chapada em Formosa do Rio Preto concen-tra nascentes dos Rios do Sono e Preto, que de-saguam no Rio Grande, ainda na Bahia. É esseo principal afluente do lado esquerdo do SãoFrancisco. A soja avança pela chapada.

DistritoFederalA sensação dos trabalhadores mais antigos

da Estação Ecológica de Águas Emendadas, noDistrito Federal, é de que a vereda existente nolocal está se deslocando. Trata-se de um enco-lhimento. Há dezenas de nascentes na esta-ção. A expansão imobiliária em Planaltina,grudada à reserva, os novos loteamentos e oavanço da soja impactam no tamanho da vere-da, de seis quilômetros de extensão. Num de-terminado ponto, apenas uma estrada separaa estação das plantações de soja e milho.

Um fenômeno raro ocorre em Águas Emen-dadas: duas grandes bacias nascem ali. Doiscórregos afloram da vereda, em direções opos-tas. O que corre para o norte encontra o RioMaranhão e abastece o Rio Tocantins, da BaciaTocantins-Araguaia. O córrego que segue parao sul forma rios que vão desaguar no Rio Para-ná, da Bacia do Paraná. A ocorrência desse fe-nômeno depende da conservação da área deproteção ambiental (APA) da Lagoa Formosa,na parte norte de Águas Emendadas.

A lagoa não conta mais com proteção natu-ral: está cercada por plantações de soja, cháca-ras, clubes e empreendimentos imobiliários. Ovolume de água diminuiu nos últimos anos. OCorreio flagrou uma plantação de eucaliptopraticamente às margens da lagoa, bem ao la-do de um clube recreativo. Um homem aplica-va os defensivos agrícolas na plantação.

Em outra margem, um“empresário do LagoSul”, em Brasília, constrói um haras a 150m dalagoa. No local é possível ver postes inundadospelo curso d’água. A margem na área do harasfoi aterrada e concretada para a instalação demuretas, que servem de suporte para a entra-da de jet skis na lagoa. Os próprios funcioná-rios contam que o Ibama já questionou a con-cretagem da margem. “Meu patrão teve de irao Ibama em Brasília para resolver”, diz umdos trabalhadores do local.

Série de reportagens mostra como a devastação do Cerrado provoca impactos irreversíveis nasbacias hidrográficas irrigadas pelo bioma e na qualidade de vida de 88,6 milhões de brasileiros

Concretagemnasmargens da Lagoa Formosa (DF): degradação e desmandona região de nascentes

Estrada quemargeia a Estação deÁguasEmendadas (DF): avanço da soja

Flagrante: homemaplica agrotóxicosnasmargens da Lagoa Formosa (DF)

Fotos: Daniel Ferreira/CB/D.A Press

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CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, domingo, 9 de janeiro de 2011 • Opinião • 19

»CARLOSPIOProfessor de economia política internacional da Universidade de Brasília (carlospio.wordpress.com)

Instituições, ideologia e interessesna política externa de Dilma

Novidade» estatal PDVSA estimulou

acordo entre o governovenezuelano e o BNDES.São favoráveis ascondições definanciamento para aconstrução da RefinariaAbreu e Lima, emPernambuco. O BancoNacional deDesenvolvimentoEconômico e Socialamenizou nas garantiase nas exigências para aparceria.

IBGE» Nada como uma

iniciativa bemadministrada parafavorecer o país. Opreço do alumínio é umatrativo. Pessoas catamlatinhas no lixo, nochão, na rua, nas festas.Escolas estimulam agarotada na coleta evendem o material paratrocar porcomputadores. O Brasilé campeão nareciclagem doalumínio: 91,5% dasembalagens sãoreaproveitadas.

Omissão» O que não adianta é

investir naconscientização dapopulação para aimportância dareciclagem e contratarum serviço de limpezaurbana que nãocontinua o trabalho emistura tudo novamente.

Dumping» Técnicos atordoados,

noites sem dormir. Asnegociações entre paísessão estressantes edesconhecidas degrande parte dapopulação. O Brasilmerece reconhecimento.A pressão naOrganização Mundial doComércio deu resultado.Foi arbitrada a decisãode que os EstadosUnidos mudem adinâmica do cálculo emdumping. O suco delaranja brasileirovenceu.

Nacionalidadeitaliana» Marisa Letícia, esposa do

ex-presidente Lula daSilva, não faz segredo.Começando o governo,requereu naturalidadeitaliana. Na época disseque desejava para osfilhos futuro maispromissor. A qualquermovimento poderádeixar o Brasil.

PF» Daniel Lorenz de

Azevedo, novo delegadoda Polícia Federal, éespecializado nocombate ao narcotráfico.Integração das polícias eserviço inteligente serãoas alavancas para odesafio que enfrentará.

Mesma luta» Comitiva de legisladores

norte-americanos chegaao Brasil esta semana,liderada pelo senadorJohn McCain. O objetivoda viagem é discutir ocombate o tráfico dedrogas. Colômbia, Chile,Panamá e Méxicotambém receberão avisita.

OAB» O Ministério Público do

Ceará abre o verbocontra a prova da OAB. Ainstituição é acusada deirregularidades naaplicação das provas. Oprocurador FranciscoMacedo Filho disse queo critério de correçãodos exames na segundafase não obedeceu àsexigências de praxe.

Boa» Também de olho nos

cursos superiores, oMinistério da Educaçãojá tem um relatório quepode mudar a vida decentenas de pessoas. Asupervisão trouxeresultados estarrecedoresque podem respaldar ofechamento de novecursos de direito emuniversidades brasileiras.

“Plano de corte: pagar menosimpostos.”Presidente Dilma Rousseff mira na classe média.

A frase que foi pronunciada

EconomiaeTesouro

Michel Temer, como vice-presidente da República,comentou divergência entre seu partido e o governoDilma Rousseff. Acrescentou Michel Temer, que oPMDB votará salário mínimo compatível com as eco-nomias a que o Tesouro está se dedicando. Haverá umdado momento em que se conversará sobre isso, parareajustar as coisas. Informou que o PMDB não vai vo-tar contra o governo. O vice-presidente da Repúblicadisse que o seu partido concordou em adiar a monta-gem do segundo escalão. De acordo com Temer, há“açodamento generalizado na base. Não é do PMDB,mas do conjunto”. Enfim, em entendimento, Temer fezcom que o partido entenda o projeto da presidente Dil-ma Rousseff, a caminho do povo.

No cargo há poucos dias, a presi-dente da República já enfrentasérias dificuldades políticas.Embora se chame de políticas

as questões a serem solvidas, no fundonada mais são do que interesses mate-riais não atendidos. Reduzem-se con-clusivamente à disputa de mais espa-ços políticos na partilha de cargos queo governo tem a oferecer. O complica-dor está no fato de a parte prejudicadaachar que tem mais direito do que real-mente possa ter. Em outras palavras, ogoverno quer dar ao PMDB muito me-nos do que este acha que tem direitono rateio dos cargos públicos da má-quina governamental.

Os romanos desenvolveram notávelcivilização na antiguidade. Construíramum sistema jurídico que ultrapassou asfronteiras de seus tempos. Muitos dosinstitutos jurídicos por eles instituídosestão hoje incorporados ao direito dequase todos os povos do planeta. Para adisciplina da vida em sociedade, diziamque todos devem vivê-la honestamente,não devendo ninguém se apropriar doque é alheio. Cunharam, ainda, ao fim doconceito, a máxima do dar a cada um o que éseu, plasmada no original latino do suumcuique tribuere. Certo, ademais, que essa é aprimeira lição que os estudantes de direitoaprendem na faculdade.

A expressão apoio político, tal como hojese a entende, tem definição principiológicadistinta das origens de concepção. No ideá-rio de sua formulação histórica, para não fa-lar mal da praxe, nunca esteve implícita a re-gra de compensação fisiológica; do toma lá,me dá cá; do apoio em troca de alguma coisa.O costume está arraigado na vida nacionaldesde a descoberta do país, em 1500. Na car-ta de PeroVaz de Caminha endereçada ao reiD. Manuel I, o Venturoso, consta pedido deseu subscritor para que o rei mandasse trazerda Ilha de São Tomé, onde se achava exilado,para Lisboa, o seu genro Jorge de Osório.

D. Pedro I, após a Proclamação da Inde-pendência, em 1822, acalmou adversárioscom pagas oficiais. Na época, a Bahia se man-tinha fiel à coroa portuguesa e não se alinha-va à causa da Independência. Para sua maiorgarantia, precisava nomear governador das

armas na província alguém de sua confiança.Fê-lo, assim, na pessoa do comandante Igná-cio Luís Bandeira de Melo, um semianalfabe-to que tinha fama de durão e correto. Paraque mudasse de lado, José Bonifácio, o todo-poderoso ministro de D. Pedro I, despachouum emissário para a Bahia, com o escopo desuborná-lo com 100 contos de réis em ouro eprata, uma fortuna na época, oferecendo-lhe, ainda mais, o posto de tenente-coroneldo Exército brasileiro.

Pobre, mas probo, o militar continuouleal à sua pátria, como descreve LaurentinoGomes, em seu livro 1822, da editora NovaFronteira. Nem mesmo o patriarca da Inde-pendência fugiu ao estilo de tentar resolverproblemas dessa natureza com o dinheirodo povo. No Segundo Reinado, com D. PedroII, entraves políticos ocasionalmente eramresolvidos segundo o mesmo critério. O fatose verificava com mais constância nas trocasdo gabinete parlamentar do imperador. Daípara frente, após a Proclamação da Repúbli-ca, em 1889, a prática de fazer política com oemprego de favores do aparelho estatal seenraizou nos costumes políticos da nação.

A troca de apoio eleitoral no país éuma das questões mais nebulosas eobscuras da história política da nação.Tudo começa quando são negociadosos apoios para a formação das coliga-ções partidárias. De regra, ninguém dáapoio se não tiver alguma vantagem emcontrapartida. Veja-se o que sucedeucom a aliança do PT com o PMDB nasúltimas eleições presidenciais. O presi-dente peemedebista postulava ser vice-presidente numa aliança com a candi-data de Lula. As antigas idiossincrasiascom correligionários de importânciapartidária foram desfeitas. Harmoniza-do esse lado da questão, tratou tambémde harmonizar o flanco com o PT deLula. Em seguida, era só acabar demontar as peças sobre os eixos paraque o carro pudesse rodar.

Tolice é pensar que as exigências feitaspelo PMDB à presidente da Repúblicapossam gerar crise paralisante do Execu-tivo. Tudo vai se normalizar, como hão dededuzir os que conhecem o partido. Senão tiver o mesmo número de ministé-rios que possuía no governo passado, co-

mo quer, ou até mais, terá compensações ex-tras gratificantes. Há muita coisa que podeainda obter no curso das negociações. O par-tido bate os pés na pretensão dos cargos, co-mo outros partidos bateriam também os seusse possuíssem as suas mesmas condições.Tudo com base no princípio do suum cuiquetribuere, dir-se-á. Tem o PMDB direito por-que o direito lhe pertence. Pode assim exigiros cargos do governo, na medida exata do nú-mero e peso de seus parlamentares no Con-gresso Nacional. A divisão deve obedecer àregra de proporcionalidade. Direito que nas-ce do apoio dado nas eleições passadas e quevai valer até mais quando das votações de in-teresse do governo no Congresso Nacional.

Por mais que a praxe seja moralmenteaceita, não há como negar que causa arre-pios aos estranhos da relação. No entanto,não há dúvida de que o PMDB e até outrospartidos digam que o direito se funda emajustes eticamente lícitos; e que, conse-quentemente, tem a mesma fonte pura dosuum cuique tribuere. Ainda que os outrosteimem em dizer que se trata de contrafaçãoda matriz batismal romana. Pouco importa.

Posse de presidente é momento defesta e confusão. Quando passar adesarrumação inicial, o que fará ogoverno Dilma no campo da política

externa brasileira (PEB), justamente quandoo país parece ter chegado ao ponto máximode sua projeção internacional?

A definição das prioridades do governo —e das estratégias e táticas preferidas para en-frentá-las — dependerá das ideias da presi-dente e de seus principais assessores. Alémdisso, a nova PEB também será produto deembates entre o Itamaraty e demais ministé-rios, de pressões políticas e da influência deorganizações da sociedade organizada —sindicatos, empresariado e associações civis.Por fim, as instituições (regras, cultura e tra-dição) imprimem uma força inercial às açõesdos governos, cristalizada em regras escritas,nas rotinas e nos valores viciados dos órgãospúblicos e na tradição (a tendência a resolvernovos problemas com soluções do passado).Sem aferir ao menos esses três elementos,qualquer análise prospectiva da PEB sob Dil-ma será superficial ou ingênua.

A Constituição reserva primordialmenteao Executivo a elaboração e a condução daPEB. Por isso o Itamaraty assume um papelquase monopolista na sua condução, o queé facilitado por uma estrutura interna maishierarquizada que a dos demais ministérios.A rigidez institucional promove a continui-dade de determinadas ideias (muitas mera-mente retóricas), que são repetidas às vezesem clara contradição com ações concretasda nossa diplomacia. Exemplo é a defesa si-multânea do desarmamento entre os povose da exportação de armas altamente letais,como as bombas cluster fabricadas aqui.Além disso, tais princípios pouco servem auma potência regional que quer participarde negociações para equacionar os gravesconflitos mundiais. É o caso da defesa retóri-ca da não intervenção, dos direitos huma-nos e da paz mundial. Todos são objetivoslouváveis, obviamente, mas impossíveis de

realizar plenamente quando se consideraque existem governos que agridem vizinhose outros que atentam contra os próprios ci-dadãos. Diante de casos assim, o apelo abandeiras como a resolução não violenta deconflitos é estratégia de avestruz.

Desde 2003 estruturou-se na Presidênciaum outro polo de formulação da PEB, o qualrejeita alguns desses princípios tradicionais.A presidente Dilma optou por reproduzir es-se formato e reconduziu ao posto aqueleque tem representado a opinião da esquer-da do PT sobre temas internacionais. Isso é oque explica, por exemplo, nosso envolvi-mento em Honduras, ano passado.

Assim, a parte mais significativa das dire-trizes da PEB será ditada pelo o que pensama presidente, seu assessor internacional e oministro das Relações Exteriores. Outros mi-nistérios também tentarão influenciá-la, es-pecialmente em temas específicos. As nego-ciações climáticas, por exemplo, envolvemnecessariamente Ciência & Tecnologia eMeio Ambiente. Por fim, e ainda no planodas ideias, verifica-se crescente engajamen-to de organizações da sociedade mobiliza-das em torno de temas. Uma vez mais, o ca-so do clima é exemplar: associações empre-sariais e redes de cientistas tentam influen-ciar as diretrizes da PEB que orientarão osnegociadores brasileiros.

Minha expectativa é que o Itamaraty sigaperdendo poder progressivamente na for-mulação da PEB e na representação dos in-teresses nacionais. Com vista a legitimar osfundamentos da PEB, ele precisará ampliarcada vez mais a participação de outros ór-gãos da administração e de atores não go-vernamentais no processo decisório e divi-dir com outros atores a representação dacomplexa teia de interesses dos brasileiros.

Há ainda que se levar em conta os gruposeconômicos que desejam uma PEB capaz delivrar-lhes de eventuais ameaças externas.Empresas costumam defender seu controledo mercado doméstico, em detrimento dos

consumidores. Poucas pressionam para am-pliar o acesso a mercados estrangeiros e pra-ticamente nenhuma pela abertura da eco-nomia às importações. Esse quadro de refe-rência encaixa-se muito bem às preferên-cias ideológicas de Dilma e da aliança PT-PMDB e reforça minha expectativa de quenossa economia continuará pouco engajadaàs dinâmicas virtuosas da globalização. Tu-do indica que seguiremos muito protegidose pouco competitivos quando comparadosà Índia e à China, aos tigres asiáticos, ao Mé-xico e ao Chile (e, crescentemente, ao Peru eà Colômbia). Um governo sem convicção li-beral e que não sofre pressão modernizanteda sociedade não adotará as reformas ne-cessárias para crescermos de forma maissustentável e integrada à economia global.Essa tem sido a tônica nos últimos 10 anos edeve continuar nos próximos quatro.

Se é correto supor que continuarão aexistir conflitos entre órgãos governamen-tais, empresas e sociedade civil em torno dadefinição das prioridades da PEB, é eviden-te que caberá à presidente arbitrar as dispu-tas. E ela o fará considerando tanto fatoresobjetivos quanto subjetivos. A tensão entretradição, pragmatismo e partidarismo ten-derá a permanecer no núcleo de formula-ção da PEB, reduzindo sua consistênciatemporal, temática e geográfica. Mesmo as-sim, é provável que se mantenham (i) as op-ções pela integração com os países menosdinâmicos e menos democráticos da Amé-rica do Sul; (ii) a tentativa de viabilizaralianças com China, Índia, Rússia e Áfricado Sul (Bric, Ibas) para servir de contrapesoà hegemonia dos Estados Unidos; e (iii) aideia de solidariedade com países pobresque tem nos aproximado de ditaduras afri-canas e mantido nosso eterno silêncio emrelação a Cuba. Alterações importantes àvista parecem ser o positivo distanciamentodo Irã e o arrefecimento do (des)propósitode obter um assento permanente no Conse-lho de Segurança da ONU.

Diferençascircunstanciais

»MAURÍCIOCORRÊAAdvogado

As telefonistas da Novacap desencadearão uma campanhareivindicatória de aumento salarial. A disposição de todas elas é ade chegar até a greve, se for necessário. (Publicado em26/3/1961)

História deBrasília

VISTO, LIDO E OUVIDO

ARICUNHADESDE 1960

[email protected] Cunha // [email protected]

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CORREIO BRAZILIENSELONDRES, 1808, HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA. BRASÍLIA, 1960, ASSIS CHATEAUBRIAND

BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL, QUINTA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2011 NÚMERO 17.500 • 134 PÁGINAS • R$ 2,00EXEMPLARDEASSINANTE • VENDAPROIBIDA

CLASSIFICADOS:3342.1000•ASSINATURA/ATENDIMENTOAOLEITOR:3342.1000•[email protected] •GRITAGERAL:3214.1166

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DOBARULHOIBRAMFECHAQUATROBARESNA408NORTEApós reclamações demoradores das quadrasvizinhas, fiscais fecham emultam os estabelecimentospor causa da poluição sonora.

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Na véspera do seu aniversário de 51 anos,Brasília ganhou mais um triste escândalo derepercussão nacional. Citada na Operação Caixa de Pandora,a promotora Deborah

Guerner foi presa ontem com o marido,Jorge Guerner (D),em casa,no Lago Sul.Processada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por crimes comotentativa de extorsão e corrupção,Deborah,agora,é suspeita também de forjar uma

doença mental para escapar das acusações, que podem lhe custar o cargo.Como em sua

última aparição pública,no julgamento do CNPM,em 6 de abril,Deborah fez questão deagir como uma pessoa desequilibrada.Ontem,conduzida por policiais na chegada ao IML,desceu do carro com uma echarpe na cabeça (E),aos gritos,e tentou agredir fotógrafos queregistravam a cena.Há indícios — incluindo um vídeo gravado em sua própria casa — deque Deborah e Jorge,com orientação de um psiquiatra,ensaiavam atos de loucura parajustificar os atestados médicos falsos.A promotora e o marido estão detidos em salas da PF.

VIREAPÁGINAEVEJAOSMOTIVOS

PARAFESTEJAROS51ANOSDEBRASÍLIA

PÁGINAS25A28

Eles nosenvergonham...

SEMTAXAMÉDICOSPERDEM

Agência que fiscalizaplanos de saúde proíbe osprofissionais de cobraremextras pelas consultas dos

conveniados.

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SEQUESTRODOISNACADEIA

Suspeitos de levaremuma van escolar comquatro meninas, no

Lago Sul, são presos apóstiroteio com a polícia.

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BURACONABR-060ATORMENTAOFERIADODOBRASILIENSEPÁGINA34

OGALOPEDAINFLAÇÃO

Os índices oficiais da carestia acumulados nos últimos12 meses devem superar, em abril, o limite de 6,5% fixadopelo governo. O estouro da meta chegará antes doesperado pelo Banco Central, que traçava o piorcenário somente para o fim do terceiro semestre.Mesmo assim, o BC manteve sua política dereajuste das taxas de juros, contrariandoalgumas previsões de uma alta maior.Ontem, a Selic subiu 0,25 pontopercentual, atingindo 12% ao ano.

PÁGINAS 12E 13

Breno Fortes/CB/D.A PressKleber Lima/CB/D.A Press

Monique Renne/CB/D.A Press

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CORREIO BRAZILIENSELONDRES, 1808, HIPÓLITO JOSÉ DA COSTA. BRASÍLIA, 1960, ASSIS CHATEAUBRIAND

BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL, QUINTA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 2011 NÚMERO 17.500 • 134 PÁGINAS • R$ 2,00EXEMPLARDEASSINANTE • VENDAPROIBIDA

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Admirar o que existe diante de uma janela, como disse um dia Cecília Meireles, é umapequena felicidade certa. Se for em Brasília, então, a chance de se extasiar com a

paisagem cresce. Afinal, a capital do país nasceu de um sonho. Um sonho que inspirouDom Bosco, Juscelino, Lucio Costa, Niemeyer e se tornou motivo de orgulho para os 2,6

milhões de habitantes que hoje celebram os 51 anos da metrópole. Como ficar indiferenteao ver a Esplanada que se descortina (primeira foto acima) quando a professora

Maria Ivete, a Imo, abre a janela do quarto onde mora no sétimo andar do HotelNacional? Como conter a admiração frente ao cenário monumental que deslumbra opedreiro João Neto (segunda foto) do alto da Torre Digital, o mais novo cartão-postal dacidade? E com o verde? E com a qualidade de vida quase sem paralelo em outrascapitais? E com o céu que muitas vezes parece ao alcance dos dedos? Pensando bem, aBrasília que nasceu de um sonho é, também, poesia. É só abrir a janela e se apaixonar.

SUPLEMENTOESPECIAL

...Elanosorgulha

OBJETO DE DESEJOAcervode fotógrafos que clicaram

aconstruçãodeBrasília, comoGabrielGondim, estáaoalcancedopúblico.

DIVERSÃOEARTE, CAPA

ESTÁTUDO PRONTOSaiba comoseráa festa dos51 anosnaEsplanada, que foi dividida emnove setores e abriga sete palcos.

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PROVA DE FÔLEGOLargadadaMaratonaBrasília deRevezamento éàs 8h.Mas, a disputa,pra valer, começabemantes.SUPERESPORTES, PÁGINA 14

Daniel Ferreira/CB/D.A Press

GabrielGondim/Divu

lgação

Daniel Ferreira/CB/D.A Press - 21/4/10

Carlos Silva/CB DA Press

4

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Page 5: 51 anos de liderança absoluta no Distrito Federal Clube FM · Investir no Correio Braziliense significa estar vinculado a um dos veículos de comunicação de maior credibilidade

CORREIO BRAZILIENSE

Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1Segmentos Anunciantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7Publicações Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Formatos Padrão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Standard . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10Berliner . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14Tabloide. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Tabloide Refilado e Grampeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Classificados Cercados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20Revista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Encartes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Soluções de Mídia Diferenciadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

Sobrecapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26Sobrecapa Simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28Orelha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30Orelha Interna Primeiro Caderno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31Orelha Diferenciada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31Orelha na Revista do Correio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32Orelha Dobrada na Revista do Correio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 Cinta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33Envelopamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34Anúncio Dirigido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35Cinta Dirigida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Envelopamento Dirigido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36Aplique . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Sampling . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37Anúncio Aromatizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38Formato Especial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Formato Recortado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

Sumário

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Formatos Especiais apenas para o Super Esportes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43Suplementos Especiais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44Publieditoriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45Patrocínios e Oferecimentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46Pacotes, Cadernos e Suplementos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47Novas Soluções de Mídia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

Acréscimos e Prazos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

CONTATOS GERAIS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

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Indústria/Serviço (IS)

IndústriaEmpresas públicas, privadas ou de economia mista que atuam como indústria de diversos gêneros.

ServiçoEmpresas públicas, privadas ou de economia mista que atuam na prestação de serviços.

Mercado Financeiro/SeguradorEmpresas públicas, privadas ou de economia mista que atuam neste segmento, incluindo empresas de seguros.

Órgãos Públicos da Administração DiretaMinistérios, secretarias e órgãos que compõem sua estrutura, sob administração direta dos governos federal, estaduais, municipais e órgãos semelhantes.

ONGs, Organismos Internacionais, EmbaixadasOrganizações não governamentais, associações, fundações, organismos ligados à ONU, Embaixadas, Consulados e representações diplomáticas.

SegmentosAnunciantes

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Outros Segmentos (OS)

Mercado ImobiliárioEmpresas que atuam no ramo de imóveis, como construtoras, incorporadoras, empresas de engenharia, entre outras.

Serviços de Cultura, Educação, Lazer e SaúdeEmpresas privadas que atuam nas áreas social, cultural, de lazer, turismo, saúde e educação, entre outras.

VarejoEmpresas que atuam como atacadistas, produtores agropecuários, comércio varejista, shopping centers e semelhantes (atacadistas e distribuidores só serão considerados OS quando as ofertas do anúncio forem de fornecedores múltiplos e tiverem preço).

Comércio AutomotivoEmpresas que atuam na prestação de serviços para automóveis, revenda de veículos e assemelhados.

Pessoas FísicasPessoas físicas consideradas capazes e seus representantes legais.

Observação:Todas as entidades de classe como confederações, federações, associações, sindicatos, cooperativas, entre outras – que representam profissionais (pessoas físicas) serão classificadas como OS. Todas as demais devem ser classificadas de acordo com o segmento anunciante que representam.

Exemplos:Fibra (Federação de Indústria Brasileira) – IS.CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) – OS.Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) – OS.OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) – OS.CNI (Confederação Nacional da Indústria) – IS.

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Editais e BalançosPublicação de empresas públicas ou privadas que, por obrigação legal ou por necessidade de divulgação ampla, veiculam no jornal balanços, atas de convocação, editais e relatórios.

Avisos e ComunicadosPublicação de anúncios com informações de utilidade pública que não se caracterizam por questões políticas, partidárias ou ideológicas.

Informe Publicitário MercadológicoDeterminação dada a anúncios com conteúdo mercadológico que, por suas características de conteúdo ou layout, possam ser confundidos com o conteúdo editorial do jornal. Nessas publicações, constará a expressão “Publicidade”, e a logomarca da empresa deverá fazer parte do anúncio. Se houver conteúdo opinativo, seja de caráter ideológico, seja político ou pessoal, será caracterizado como “Expressão de Opinião”.

Expressão de OpiniãoPublicação de anúncios com mensagem de cunho político, partidário e/ou ideológico, de indivíduo, empresa, partido político e outras entidades, de caráter público ou privado, a ser veiculada no jornal, em que constará a expressão “Informe Publicitário”.

Publicidade EleitoralPublicação de anúncios de partidos políticos e candidaturas a cargos eletivos, de caráter público ou privado, sindicatos, associações e clubes. Nesse tipo de publicação, constará a expressão “Informe Publicitário”.

TranscriçõesPublicação de anúncios com citações, textos na íntegra ou resumidos que tenham sido citados, mencionados ou publicados em quaisquer outros meios de comunicação, sendo obrigatória a menção à data e ao veículo em que foi divulgado o material transcrito, no qual constará a expressão “Informe Publicitário”.

PublicaçõesEspeciais

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1 Página (6 col x 52 cm = 312 cm/col)

1⁄4 de Página (3 col x 26 cm = 78 cm/col)

Rodapé (6 col x 10 cm = 60 cm/col)

Primeiro Caderno – Diversão & Arte – Informática – Turismo – Veículos – Trabalho & Formação Profissional

Formato Standard (6 col x 52 cm)

FormatosPadrão

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1 col 2 col 3 col 4 col 5 col 6col

4,6 cm 9,6 cm 14,6 cm 19,6 cm 24,6 cm 29,7 cm

Altura: 52 cm Página Dupla Central: 61,5 cm

Rouba-Página (5 col x 45 cm = 225 cm/col)1⁄2 Página

(6 col x 26 cm = 156 cm/col)Formato Revista

(4 col x 27 cm = 108 cm/col)

Primeiro Caderno – Diversão & Arte – Informática – Turismo – Veículos – Trabalho & Formação Profissional

Formato Standard (6 col x 52 cm)

FormatosPadrão

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O anúncio nas editorias Ciência, Saúde, Tecnologia, Gastronomia e Saber Viver tem formato único: 6 col x 10 cm (rodapé). Limitação de 1(um) anúncio por dia/editoria.

Acréscimos:

Aplicados sobre o valor do anúncio e determinados de acordo com os seguintes percentuais e condições:

Determinação40% e sob consulta.

Exclusividade 50% e sob consulta, formato mínimo de 78 cm.

Acréscimos:

DeterminaçãoPágina 3 – 50% e sob consulta e tamanho mínimo de 78 cm.Páginas 5 e 7 – 40% e sob consulta e tamanho mínimo de 78 cm.Demais páginas – 40% e sob consulta.

Exclusividade50% e sob consulta e formato mínimo de 78 cm.

O Caderno Diversão & Arte possui algumas restrições. Consulte o seu executivo para mais informações!* Multiplicidade de marcas: 30%

*Não poderão ter páginas determinadas.* Multiplicidade de marcas: 30%

Cadernos

Primeiro Caderno CódigoPreço col x cm (P&B)

Dias Úteis Domingo

Indústria e Serviços PCIS R$ 240,00 R$ 361,00

Outros Segmentos PCOS R$ 99,00 R$ 148,00

Primeira Página PCP1 R$ 2.385,00 R$ 3.233,00

Publicidade Eleitoral/Expressão de Opinião/Transcrições

PCEO R$ 626,00 R$ 942,00

Editais*, Avisos, Comunicados e Balanços PCEC R$ 193,00 R$ 292 ,00

Anúncios Fúnebres e Missas* PCFM R$ 33,00 R$ 50,00

Diversão & Arte CódigoPreço col x cm (P&B)

Dias Úteis Domingo

Indeterminado CDIN R$ 70,00 R$ 104,00

Capa - 6 col x máx. 15 cm CDP1 R$ 105,00 R$ 156,00

ObservaçõesAcréscimos de cor (Verificar página 58)

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Acréscimos:

Válidos sobre todos os suplementos, aplicados sobre o valor e determinados de acordo com os seguintes percentuais e condições:

Determinação 30% e sob consulta.

Exclusividade50% e sob consulta, e formato mínimo de 78 cm.

Multiplicidade de marcas 15%.

Suplementos

ObservaçõesAnúncios para o Informe Publicitário Mercadológico serão cobrados conforme a retranca do segmento anunciante. O preço col x cm para essas categorias de “Publicações Especiais” é válido para qualquer segmento anunciante.

Informática3ª feira

Código Preço col x cm (P&B)

Indeterminado ININ R$ 65,00

Capa - 6 col x máx. 15 cm INP1 R$ 98,00

Turismo 4ª feira

Código Preço col x cm (P&B)

Indeterminado TUIN R$ 65,00

Capa - 6 col x máx. 15 cm TUP1 R$ 98,00

Veículos 5ª feira

Código Preço col x cm (P&B)

Indeterminado VEIN R$ 73,00

Capa - 6 col x máx. 15 cm VEP1 R$ 110,00

Trabalho & Formação ProfissionalDomingo

Código Preço col x cm (P&B)

Indeterminado TRIN R$ 98,00

Capa - 6 col x máx. 15 cm TRP1 R$ 147,00

ObservaçõesAcréscimos de cor (Verificar página 58)

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Rodapé(5 col x 8 cm = 40 cm/col)

Vertical(2 col x 35 cm – 70 cm/col)

Filete Vertical(1 col x 35 cm – 35 cm/col)

1⁄2 de Página (5 col x 18 cm = 90 cm/col)

Rouba-Página(4 col x 24 cm = 96 cm/col)

1 Página (5 col x 35 cm = 175 cm/col)

Caderno Super Esportes

Formato Berliner (5 col x 35 cm)

FormatosPadrão

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ObservaçõesO caderno é 100% colorido e impresso em papel jornal.Os preços são os mesmos para Indústria e Serviços (IS) e Outros Segmentos (OS), em dias úteis ou domingos.O Caderno Super Esportes não publica editais, balanço, avisos, comunicados, anúncios fúnebres, missas, publicidade eleitoral, expressão de opinião nem transcrições.

Anúncio na capa – sob consulta.

Acréscimos:

Determinação30% e sob consulta.

Exclusividade50% e sob consulta.

Multiplicidade de marca15% por marca.

Super Esportes Diário

Código Preço Anúncios Coloridos

1 Página ESME R$ 17.850,00

1/2 Página ESMP R$ 9.180,00

Rouba-página ESRB R$ 9.790,00

Rodapé ESRP R$ 4.688,00

Vertical ESVR R$ 8.204,00

Filete Vertical ESFV R$ 4.102,00

Caderno Super Esportes

Formato Berliner (5 col x 35 cm)

FormatosPadrão

1 col 2 col 3 col 4 col 5 col

4,7 cm 9,8 cm 15,0 cm 20,1 cm 25,2 cm

Altura: 35 cm Página Dupla Central: 52,4 cm

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1 Página (5 col x 30 cm = 150 cm/col)

1/2 Página(5 col x 15 cm = 75 cm/col)

Rodapé (5 col x 5 cm = 25 cm/col)

1 col 2 col 3 col 4 col 5 col

4,6 cm 9,6 cm 14,6 cm 19,6 cm 24,6 cm

Altura: 30 cm Página Dupla Central: 52 cm

Direito & Justiça – Super! – TV

Formato Tabloide (5 col x 30 cm) – Suplementos Semanais

FormatosPadrão

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Acréscimos:

Determinação30% e sob consulta.

Exclusividade50% e sob consulta, formato mínimo de 1⁄2 página.

Multiplicidade de marcas15% por marca.

Direito & Justiça 2ª feira

Código Preço col x cm (P&B)

Indeterminado DJIN R$ 46,00

Capa - 5 col x máx. 5 cm DJP1 R$ 69,00

Super! Sábado

Código Preço col x cm (P&B)

Indeterminado SPIN R$ 22,00

Capa - 5 col x máx. 5 cm SPP1 R$ 34,00

TVDomingo

Código Preço col x cm (P&B)

Indeterminado TVIN R$ 67,00

Capa - 5 col x máx. 5 cm TVP1 R$ 100,00

Direito & Justiça – Super! – TV

Formato Tabloide (5 col x 30 cm) – Suplementos Semanais

FormatosPadrão

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1⁄2 Página (5 col x 14 cm = 70 cm/col)

Rodapé (5 col x 5 cm = 25 cm/col)

1 col 2 col 3 col 4 col 5 col

4,4 cm 9,2 cm 13,9 cm 18,7 cm 23,5 cm

Altura: 28 cm Página Dupla Central: 48,5 cm

1 Página (5 col x 28 cm = 140 cm/col)

Suplemento Divirta-se (semanal)

Formato Tabloide (5 col x 28 cm) – Refilado e Grampeado

FormatosPadrão

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SangriaAnúncios com 5 ou 10 colunas, no Divirta-se, poderão ser sangrados.

Esses tipos de anúncios devem respeitar às seguintes medidas:

Página inteira26,5 cm (largura) X 31 cm (altura) de mancha gráfica (imagem) e 23,5 cm (largura) X 28 cm (altura) de texto.

Página dupla52 cm (largura) X 31 cm (altura) de mancha gráfica (imagem) e 48,5 cm (largura) X 28 cm (altura) de texto.

ObservaçãoNão é permitido anúncio na página 3.

Divirta-se6ª feira

Código Preço col x cm (P&B)

Indeterminado FSIN R$ 63,00

Capa - 5 col x máx. 5 cm FSP1 R$ 94,00

Acréscimos:

Determinação30% e sob consulta.

Exclusividade50% e sob consulta, formato mínimo de 1/2 página.

Multiplicidade de marca 15% por marca.

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1⁄4 de Página (5 col x 26 cm = 130 cm/col)

Rouba-Página (8 col x 45 cm = 360 cm/col)

1⁄2 Página (10 col x 26 cm = 260 cm/col)

Formato Revista(4 col x 27 cm = 108 cm/col)

Rodapé (10 col x 10 cm = 100 cm/col)

1 Página(10 col x 52 cm = 520 cm/col)

Caderno Classificados

Formato Classificados Cercados (10 col x 52 cm)

FormatosPadrão

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Observações• Todo e qualquer anúncio cercado deverá ter o formato mínimo de 1 col x 3 cm.• A veiculação do anúncio cercado seguirá as regras de publicação do caderno Classificados.• Acréscimo de cor - 30%.• Anúncio cercado colorido deverá ter formato mínimo de 15 cm.

Acréscimos:

Determinação 40% e sob consulta, formato mínimo de 80 cm.

Exclusividade50% e sob consulta, formato mínimo 70 cm.

Multiplicidade de marca15% por marca.

Classificados cercados Código

Preço col x cm (P&B)

Dias Úteis Domingo

Indeterminado CLIN R$ 52,00 R$ 80,00

Capa (10 col x máx. 14 cm) 700001 R$ 79,00 R$ 120,00

Editais de Leilão 700500 R$ 40,00 R$ 54,00

Editais Judiciais 700510 R$ 29,00 R$ 43,00

Editais, Avisos e Comunicados 520300 R$ 95,00 R$ 138 ,00

1 col 2 col 3 col 4 col 5 col 6 col 7 col 8 col 9 col 10 col

2,7 cm 5,7 cm 8,7 cm 11,7 cm 14,7 cm 17,7 cm 20,7 cm 23,7 cm 26,7 cm 29,7 cm

Altura: 52 cm Página Dupla Central: 61,5 cm

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Página Dupla Central8 col x 28 cm

(46 cm x 28 cm)

Página Dupla em Couché8 col x 28 cm

(46 cm x 28 cm)

2.ª Capa em Couché3.ª Capa em Couché 4.ª Capa em Couché

4 col x 28 cm (22 cm x 28 cm)

Papel JornalPapel Couché

Revista do Correio

Formato Revista – 4 col x 28 cm

FormatosPadrão

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Papel Jornal

Página 3Página Indeterminada

4 col x 28 cm(22 cm x 28 cm)

1⁄4 de Página Vertical 2 col x 14 cm

(11 cm x 14 cm)

1⁄2 Página 4 col x 14 cm

(22 cm x 14 cm)

1⁄4 de Página Rodapé 4 col x 7 cm

(22 cm x 7 cm)

1⁄3 de Página Vertical 1 col x 28 cm

(7 cm x 28 cm)

Módulo Vertical1 col x 9 cm

(7 cm x 9 cm)

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Os anúncios são coloridos e sangrados. Página inteira25 cm (largura) X 31 cm (altura) de mancha gráfica (imagem) e 22 cm (largura) X 28 cm (altura) de texto.

Página dupla49 cm (largura) X 31 cm (altura) de mancha gráfica (imagem) e 46 cm (largura) X 28 cm (altura) de texto.

Acréscimos:

Determinação 30% e sob consulta.

Exclusividade na página 50% e sob consulta.

Multiplicidade de marca 15% por marca.

Revista do Correio Domingo

Código Preço Anúncios Coloridos

2ª Capa em Couché RC2C R$ 18.032,00

3ª Capa em Couché RC3C R$ 13.664,00

4ª Capa em Couché RC4C R$ 17.920,00

Página Dupla em Couché RCDC Sob Consulta

Página Dupla Central RCDD R$ 24.864,00

Página 3 RC3S R$ 16.128,00

Página Indeterminada RCPS R$ 12.432,00

1/2 Página Horizontal RCPH R$ 6.608,00

1/3 de Página Vertical RCVV R$ 4.564,00

1/4 de Página Vertical RCPV R$ 3.500,00

1/4 de Página Rodapé RCPR R$ 3.500,00

Módulo Vertical RCMO R$ 1.647,00

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Observações• Para anunciantes considerados do varejo, será cobrado acréscimo de 100% sobre o preço do encarte quando o material for institucional, ou seja, não

apresentar oferta de preço/promoção.• Acréscimo de 100% para outros ramos/segmentos não listados acima, como: governo; mercado imobiliário e automotivo; indústrias farmacêutica, de saúde,

higiene e beleza.• Deverá ser cobrada multiplicidade de marca, exceto quando a marca for de fornecedor e não ultrapassar 1/3 da marca principal.• O tabloide será considerado formato mínimo para precificação.• Encartes com formatos especiais ou formato tabloide acima de 32 páginas terão preço e veiculação sob consulta.• Encartes com formato revista somente poderão ser veiculados caso contenham conteúdo de varejo. Ainda assim, a veiculação será sob consulta.• Encartes com conteúdo institucional deverão conter a expressão PUBLICIDADE em todas as páginas.• Encartes em formato standard equivalem ao dobro de páginas do formato tabloide e devem ser entregues dobrados (28 cm x 32 cm).• Não serão permitidos encartes cujo conteúdo contenha Expressão de Opinião, Comunicados e/ou Transcrições ou que contenham EXPEDIENTE, ainda que

caracterizados como publicidade ou informe publicitário.• Todo material deve ser submetido previamente para aprovação. Caso isso não ocorra, o Correio Braziliense reserva-se o direito de não veicular a peça. • Caso o cliente prefira encartar por Região Administrativa (RA) e se a opção escolhida contar com menos de 2.000 encartes, é obrigatório a compra da

tiragem total da respectiva região.

Encartes

FormatosPadrão

A solução de encarte será permitida para anunciantes do varejo que comercializem produtos ou serviços diretamente ao consumidor final como: lojas de departamento, vestuário e calçados, informática, material de construção, acessórios automotivos, móveis, decoração e eletro, livrarias e papelarias, perfumarias, supermercados, shoppings e farmácias.

Além dos descritos acima, também serão considerados nesse grupo os anunciantes: agências de viagens, clínicas de estética, escolas, cursos preparatórios, faculdades, bares e restaurantes.

Varejo Código Preço por milheiro

Standard de até 4 páginas ES4P R$ 544,00

Standard de até 8 páginas ES8P R$ 845,00

Standard de até 12 páginas ES12 R$ 1.320,00

Standard de até 16 páginas ES16 R$ 2.062,00

Varejo Código Preço por milheiro

Tabloide de até 4 páginas EN4P R$ 435,00

Tabloide de até 8 páginas EN8P R$ 513,00

Tabloide de até 12 páginas EN12 R$ 677,00

Tabloide de até 16 páginas EN16 R$ 845,00

Tabloide de até 20 páginas EN20 R$ 1.055,00

Tabloide de até 24 páginas EN24 R$ 1.320,00

Tabloide de até 28 páginas EN28 R$ 1.648,00

Tabloide de até 32 páginas EN32 R$ 2.062,00

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ObservaçãoPara fazer a Sobrecapa com o cabeçalho do Correio Braziliense, o espaço disponível na capa é de 6 col x 47,8 cm em dias úteis e 6 col x 43,85 cm aos domingos.

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas15% por marca excedente.

Impressão em papel chambril 20%.

Sobrecapa Capa + 3 páginas inteiras (6 col x 52 cm)

CadernosPrimeiro Caderno

*Só para assinantes.

Soluções de Mídia Diferenciadas

Posição Código Preço

Sobrecapa PCSC R$ 432.480,00*

ImpactoQuando sua empresa necessita de resultados significativos em curtíssimo prazo, as ações de comunicação dependem muito da força do impacto perante o público-alvo. Para obter retorno rápido, objetivo e certeiro, o Correio Braziliense oferece uma gama completa de soluções de mídia.

SobrecapaCapa + 3 páginas inteiras

(6 col x 52 cm)

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ObservaçõesPara fazer a Sobrecapa com o cabeçalho do Diversão & Arte, o espaço disponível na capa é de 6 col x 45,4 cm.Todos os anúncios são coloridos.

ObservaçõesPara fazer a Sobrecapa com o cabeçalho do Cidades, o espaço disponível na capa é de 6 col x 45,4 cm.Todos os anúncios são coloridos.

Cidades

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas 15% por marca excedente.

Impressão em papel chambril 20%.

Diversão & Arte

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas 15% por marca excedente.

Impressão em papel chambril 20%.

*Dias úteis e domingo.**Condição exclusiva para anunciantes da sobrecapa no Primeiro Caderno.

Posição Código Preço

Sobrecapa (IS) PCSI R$ 399.620,00

Sobrecapa (OS) PSSC R$ 165.360,00

Posição Código Preço

Capa (tiragem total: venda avulsa + assinatura) CSCT R$ 136.740,00*

Sobrecapa (venda avulsa) CDSC R$ 36.040,00**

SobrecapaCapa + 3 páginas inteiras

(6 col x 52 cm)

SobrecapaCapa + 3 páginas inteiras

(6 col x 52 cm)

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ObservaçõesTodos os anúncios são coloridos.Para fazer a Sobrecapa com o cabeçalho do Correio Braziliense, o espaço disponível na capa é de 6 col x 47,8 cm em dias úteis e 6 col x 43,85 cm aos domingos.

Sobrecapa Simples Capa + 1 página inteira (6 col x 52 cm)

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas Acréscimo de 15% por marca excedente.

Impressão em papel chambrilAcréscimo de 20%.

*Só para assinantes.

Cadernos

Primeiro Caderno

Posição Código Preço

Sobrecapa PCSS R$ 268.180,00*

Sobrecapa SimplesCapa + 1 página inteira

(6 col x 52 cm)

Soluções de Mídia Diferenciadas

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ObservaçãoPara fazer a Sobrecapa com o cabeçalho do Diversão & Arte, o espaço disponível na capa é de: 6 col x 45,4 cm.

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas15% por marca excedente.

Impressão em papel chambril20%.

*Preço válido para dias úteis e domingos.** Condição exclusiva para anunciantes da Sobrecapa Simples no Primeiro Caderno.

Diversão & Arte

Posição Código Preço

Capa (tiragem total) CSST R$ 76.320,00*

Sobrecapa (apenas para venda avulsa) CDSS R$ 20.140,00**

Sobrecapa SimplesCapa + 1 página inteira

(6 col x 52 cm)

ObservaçõesPara fazer a Sobrecapa com o Cidades, o espaço disponível na capa é de 6 col x 45,4 cm.Todos os anúncios são coloridos.

Cidades

Acréscimos:

Multiplicidade de marcasAcréscimo de 15% por marca excedente.

Impressão em papel chambril Acréscimo de 20%.

Posição Código Preço

Sobrecapa (IS) PSSC R$ 230.020,00

Sobrecapa (OS) PSSO R$ 95.400,00

Sobrecapa SimplesCapa + 1 página inteira

(6 col x 52 cm)

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Orelha 14 cm x 52 cm (frente/verso) + 6 col x 52 cm (frente/verso)

Primeiro Caderno

*Preço válido para dias úteis e domingos.

Informática

Diversão & Arte

*Preço válido para dias úteis e domingos.

Trabalho & Formação Profissional

Turismo

Posição Código Preço

Capa PCOC R$ 311.640,00*

Posição Código Preço

Sobrecapa CDOC R$ 63.600,00*

Posição Código Preço

3ª feira

Capa INOC R$ 55.120,00

Posição Código Preço

4ª feira

Capa TUOC R$ 55.120,00

Posição Código Preço

Domingo

Capa TROC R$ 83.740,00

Orelha14 cm x 52 cm (frente/verso) +

6 col x 52 cm (frente/verso)

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Orelha Interna Primeiro Caderno 14cm x 52 cm (frente/verso)

*Preço válido para dias úteis e domingos.

Classificados

*Preço válido para dias úteis e domingos.

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas 15% por marca excedente.

Impressão em papel chambril 20%.

Posição Código Preço

Capa 700008 R$ 79.500,00*

Posição Código Preço

Capa PCOI R$ 100.700,00*

Orelha14 cm x 52 cm (frente/verso) +

10 col x 52 cm (frente/verso)

Orelha Interna Primeiro Caderno14 cm x 52 cm (frente/verso)

Orelha Diferenciada 14 cm x 52 cm (frente/verso) + 3 col x 47,8 cm nos dias úteis e 3 col x 43,85 cm aos domingos

ObservaçãoNão é possível fazer orelha nos Classificados de 5ª feira.Observações GeraisTodos os anúncios são coloridos.

*Preço válido para dias úteis e domingos.

Posição Código Preço

Capa Sob Consulta R$ 191.100,00*

ObservaçãoO prazo para veiculação é sob consulta.

Orelha Diferenciada14 cm x 52 cm (frente/verso)

3 col x 47,8 cm nos dias úteis e 3 col x 43,85 cm aos domingos

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ObservaçõesTodos os anúncios são coloridos e em papel Couché.Sangria da orelha: 13 cm x 30,5 cm (imagem)e 10 cm x 28 cm (texto).Sangria do anúncio de 1 página: 25 cm x 31 cm (imagem) e 22 cm x 28 cm (texto).

Orelha na Revista do Correio 12 cm x 29,6 cm (frente/verso) + uma página (22 cm x 28 cm para texto, e o cliente pode escolher entre a penúltima par ou ímpar)

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas15% por marca excedente.

Orelha Dobrada na Revista do Correio 11 cm x 28 cm (frente/verso) + uma página (22 cm x 28 cm – texto)

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas 15% por marca excedente.

ObservaçõesTodos os anúncios são coloridos e em papel Couché.Sangria da orelha: 25 cm x 31 cm (imagem) e 22 cm x 28 cm (texto); a orelha será dobrada para dentro em 11 cm e o texto, em 10 cm.Sangria do anúncio de 1 página: 25 cm x 31 cm (imagem) e 22 cm x 28 cm (texto).

Posição Código Preço

Domingo

Capa RCOC Sob Consulta

Posição Código Preço

Capa RCOD Sob Consulta

Orelha Dobrada na Revista do Correio 11 cm x 28 cm (frente/verso)

+ uma página (22 cm x 28 cm – texto)

Orelha na Revista do Correio12 cm x 29,6 cm (frente/verso)

+ uma página (22 cm x 28 cm para texto, e o cliente pode escolher entre a penúltima par ou ímpar)

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ObservaçõesEntregar a cinta aberta.O fornecimento e a qualidade do material são de responsabilidade do anunciante.

Especificações mínimas necessárias para a Cinta HorizontalPapel Couché liso 120 gramas com vinco (23,5 cm x 56,5 cm) e com fita adesiva dupla-face de 2 cm de largura aplicada em uma das faces.

Especificações mínimas necessárias para a Cinta VerticalPapel Couché liso 120 gramas com vinco (16,5 cm x 46 cm) e com fita adesiva dupla-face de 2 cm de largura aplicada em uma das faces.

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas 15% por marca excedente.

Primeiro CadernoVeiculação aos domingos e somente para assinantes do Correio Braziliense.

Cinta

Posição Código Preço

Cinta Horizontal PCCH R$ 69.960,00

Cinta Vertical PCCV R$ 69.960,00

ObservaçõesEntregar a cinta aberta. O fornecimento e a qualidade do material são de responsabilidade do anunciante. Prazos de reserva: Conforme tabela de encartes.Veiculação cinta Diversão e Arte: todos os dias da semana.Cinta Diversão & Arte: tiragem total.

Especificações mínimas necessárias para a Cinta Horizontal ou VerticalPapel Couché liso 120 g. Fita dupla-face de 2 cm de largura aplicada em uma das faces.

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas 15% por marca excedente.

Diversão & Arte

Posição Código Preço

Cinta Horizontal CDCH R$ 25.440,00

Cinta Vertical CDCV R$ 25.440,00

Cinta Horizontal78 cm (perímetro) X 13 cm (altura)

Cinta Vertical 10 cm (perímetro) X 64 cm (altura)

Cinta Horizontal66,2 cm (perímetro) X 10 cm (altura)

Cinta Vertical 10 cm (perímetro) X 59 cm (altura)

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ObservaçõesCinta Horizontal – entregar fechada.Cinta Vertical – entregar aberta.O fornecimento e a qualidade do material são de responsabilidade do anunciante.

Especificações mínimas necessárias para a Cinta HorizontalPapel Couché liso 115 gramas com vincos (13,5 cm frente X 37,5 cm verso) e com fita adesiva dupla-face de 2 cm de largura aplicada em uma das faces.

Especificações mínimas necessárias para a Cinta VerticalPapel Couché liso 115 gramas com vincos (16,5 cm frente X 46 cm verso) e com fita adesiva dupla-face de 2 cm de largura aplicada em uma das faces.

Revista do Correio

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas15% por marca excedente.

Posição Código Preço

Cinta Horizontal RCCH R$ 21.200,00

Cinta Vertical RCCV R$ 21.200,00

Cinta Horizontal53 cm (perímetro) X 10 cm (altura)

Cinta Vertical 10 cm (perímetro) X 64 cm (altura)

EnvelopamentoVeiculação aos domingos e apenas para assinantes do Correio Braziliense.

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas 15% por marca excedente.

Primeiro Caderno

ObservaçõesMaterial e formato sob consulta.O fornecimento e a qualidade do material são de responsabilidade do anunciante.

Posição Código Preço

Capa ENVP R$ 138.860,00

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ObservaçõesOs dois materiais precisam ser enviados juntos e ter o mesmo formato. Os dois anúncios serão publicados na mesma posição.

Acréscimos:

Opção 1 Um anúncio vai para o Grupo 1 e outro para o Grupo 2.

Grupo 1: Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte, Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro. Grupo 2: Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, SIA, Guará, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Águas Claras, Brazlândia, Candangolândia, SMPW, Paranoá, São Sebastiião, Sobradinho, Planaltina, Gama, Luziânia, Valparaíso, Cidade Ocidental, Santa Maria, Novo Gama e Santo Antônio do Descoberto.

Opção 2 Um anúncio vai para assinantes e outro para venda avulsa do Correio Braziliense.

Anúncio Dirigido

Multiplicidade de marcas15% por marca excedente.

PosiçãoPrimeiro Caderno. Formato mínimo 1/2 página.

Preço

10% de acréscimo sobre o cm/col colorido de formato padrão do Correio Braziliense.

Soluções de Mídia Diferenciadas

SegmentaçãoSe seu produto, sua oferta ou seu serviço é voltado para determinado perfil de consumidor ou região, não pode haver dispersão – seu anúncio precisa ser direto e específico. Ao veicular a mensagem diretamente para sua fatia de consumidores em potencial, você otimiza seu investimento e torna sua comunicação muito mais objetiva e eficaz, garantindo excelentes resultados.

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ObservaçõesMaterial e formato sob consulta.O fornecimento e a qualidade do material são de responsabilidade do anunciante. Veiculação aos domingos e apenas para assinantes do Correio Braziliense.

Veiculação apenas para assinantes de um ou mais grupos completos.

Envelopamento Dirigido

ObservaçõesEntregar a cinta aberta.O fornecimento e a qualidade do material são de responsabilidade do anunciante.Veiculação aos domingos e somente para assinantes do Correio Braziliense.

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas15% por marca excedente.

Cinta Dirigida

Grupo 1: Asa Sul, Asa Norte, Lago Sul, Lago Norte, Sudoeste, Octogonal e Cruzeiro. Grupo 2: Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Recanto das Emas, Águas Claras e Brazlândia.Grupo 3: SIA, Guará, Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Candangolândia e SMPW.Grupo 4: Sobradinho, Planaltina, Paranoá e São Sebastião.Grupo 5: Gama, Luziânia, Valparaíso, Cidade Ocidental, Santa Maria, Novo Gama e Santo Antônio do Descoberto.

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas 15% por marca excedente.

Primeiro Caderno

Posição Código Preço

Dirigida PCCD Sob Consulta

Posição Código Preço

Dirigida ENVD Sob Consulta

Cinta Horizontal78 cm (perímetro) X 13 cm (altura)

Cinta Vertical 10 cm (perímetro) X 64 cm (altura)

Veiculação aos domingos e somente para assinantes do Correio Braziliense.

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ObservaçãoDisponibilidade somente sob consulta.

ObservaçõesO fornecimento e a qualidade do material são de responsabilidade do anunciante. O material deve ser entregue com fita dupla-face aplicada à peça. Material sob consulta.

Esta é uma ferramenta de comunicação para quem deseja proporcionar experiências interativas com o público-alvo. Com o Sampling, você incentiva a experimentação de seu produto, quando adiciona amostras ao seu anúncio.

Sampling

Aplique

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas15% por marca.

Diversão & Arte

*Preço referente à veiculação.

Posição Código Preço

Aplique(apenas aos domingos) ENAP R$ 48.760,00

Código Preço

ENSM R$ 15.900,00*

Soluções de Mídia Diferenciadas

InteratividadeQuer estimular os sentidos do seu consumidor ou proporcionar a ele uma experiência diferente e interativa? No Correio Braziliense, você pode estreitar a relação do cliente com seu produto, transformando a criatividade em um anúncio inesquecível.

Aplique(6 col x 20 cm + aplique)

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Observação O anúncio aromatizado no Caderno Classificados será comercializado em dias úteis em todas as seções e aos domingos somente na seção de Imóveis.

ObservaçõesO anúncio deverá ser obrigatoriamente colorido. Quanto maior o percentual do amarelo, maior será a presença do cheiro. Esses valores independem do aroma escolhido pelo cliente, desde que já exista no mercado. Para aromas exclusivos ou inéditos, é necessário consultar o fornecedor. Formato mínimo: página inteira.

Anúncio AromatizadoAo despertar a sensibilidade do consumidor por meio do olfato, você potencializa o poder de impacto do seu anúncio e proporciona uma experiência marcante de comunicação.

Primeiro CadernoDimensão6 col x 52 cm (29,7 cm x 52 cm).

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas 15% por marca.

ClassificadosDimensão10 col x 52 cm (29,7 cm x 52 cm).

Acréscimos:

Multiplicidade de marcas15% por marca.

Posição CódigoPreço Página Inteira

Dias Úteis Domingo

Indeterminado - 312 cm PCAR R$ 117.624,00 R$ 167.232,00

Posição CódigoPreço Página Inteira

Dias Úteis Domingo

Indeterminado 700012 R$ 56.160,00 R$ 73.944,00

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Diversão & Arte

Formato Especial Formato Recortado

Primeiro Caderno

ObservaçãoPreço cm x col colorido.

Determinação do anúncio sob consulta.

Posição Tipo CódigoPreço (cm x col)

Dias Úteis Domingo

Indeterminada EspecialPCPA R$ 141,00 (OS) R$ 206,00 (OS)

PCPI R$ 332,00 (IS) R$ 510,00 (IS)

Indeterminada RecortadoPCES R$ 154,00 (OS) R$ 230,00 (OS)

PCEI R$ 373,00 (IS) R$ 560,00 (IS)

Posição Tipo CódigoPreço (cm x col)

Dias Úteis Domingo

Indeterminada Especial CDPA R$ 100,00 R$ 149,00

Indeterminada Recortado CDES R$ 110,00 R$ 163,00

DiferenciaçãoPara ganhar destaque em meio à concorrência tão acirrada do mercado e obter resultados significativos rapidamente, é preciso encontrar formas inusitadas de vender seu produto ou serviço. É para isso que existem os Formatos Diferenciados e os Suplementos do Correio Braziliense.

Soluções de Mídia Diferenciadas

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» BERNARDO SCARTEZINIESPECIAL PARA O CORREIO

R einaldo Moraes era um jovemestudante de economia emtempos bicudos. Achava o cur-so uma bela duma droga. Gos-

tava de gandaia. Queria virar escritor.Mas ele foi parar em Paris, por conta deuma simpática bolsa criada pelos bonsfranceses para estudantes terceiro-mundistas folgazões. Bela oportunida-de para Reinaldo Moraes sossegar amoleira. E escrever um livro. Sobre umjovem estudante de economia em tem-pos bicudos. Que achava seu curso umabela duma droga, gostava de gandaia equeria virar escritor. Até que, num tru-que improvável, daqueles típicos de li-teratura, ele vai parar em Paris e...

Tanto faz, o livro que Reinaldo Mo-raes trouxe de Paris, é uma pequenajoia da literatura brasileira. Uma sabo-rosa crônica de certa juventude queainda hoje, 30 anos depois de sua pu-blicação original, provoca risadas decumplicidade. E guarda aquela espéciede doce sabedoria que só os autores jo-vens de espírito conseguem injetar nu-ma boa prosa.

Tanto faz ganha novo lançamentopela Companhia das Letras. Sua pri-meira edição saiu em 1981, dois anosapós a chegada de Reinaldo a Paris.Pode-se dizer que ele capturou seutempo, o clima de abertura do iníciodos anos 1980. E teve seus 2 mil exem-plares iniciais esgotados no boca a bo-ca. Nem Reinaldo ficou com um. Mas aEditora Brasiliense não se mostroumuito empolgada com o sucesso. CaioGraco Prado, o editor, tinha sido con-vencido por amigos que o livro era“alienado demais”. Portanto, demo-rou, mas ainda saíram duas reimpres-sões pela Brasiliense em 1982. E Tantofaz sumiu por uns tempos... Até que,no início da década de 2000, voltou acircular, na miúda, por conta da Edito-ra Azougue. Mas estava novamente su-mido havia alguns anos.

O petit roman de Reinaldo Moraesagora ganha a companhia de Abacaxino mesmo volume. Lançado pela Brasi-liense em 1986, Abacaxi era — e ainda é— a continuação de Tanto faz. Não tevea mesma acolhida. Recebeu elogios naimprensa à época, mas encalhou nas li-vrarias. E, até este momento, não tinharecebido segunda chance.

O próprio Reinaldo Moraes, hojecom 60 anos de idade, não esteve muitoconvencido de Abacaxi por um bomtempo. Ele conta que o livro foi escritonum estirão, durante umas semanasque passou numa pousada em Mauá(SP). Mas a história saiu curta demais.Estava mais para novela do que para osegundo romance que Reinaldo e a edi-tora queriam. Então tratou de “encherlinguiça”, ele admite, até deixar o ma-nuscrito mais encorpado.

Reinaldo Moraes agora não perderiaa oportunidade de passar o facão nesteAbacaxi. Tirou tudo o que enxertaraantes. Deu uns tapas na narrativa e,enfim, pôde apresentar Tanto faz +Abacaxi mais certinhos e bem pentea-dos. “Não mexi em nada que possa fa-zer falta”, garante o escritor, ao recebero Correio em seu apartamento, na ci-dade de São Paulo. “Ainda estão lá osneologismos e todas as gírias de época.Tinha apenas uma coisa ou outra, al-guns pronomes, alguns trechos mal re-solvidos, que nunca me agradaram. Eagora, tantos anos depois, estou maisdestro nisso de escrever e seria tolicenão aproveitar essa destreza. O autorainda está vivo.”

O autor não apenas está vivo. Estáa mil. Depois do sucesso inicial comTanto faz (1981) e a rateada de Aba-caxi (1986), Reinaldo Moraes passoubons anos longe da literatura. Traba-lhando com roteiros para tevê, cine-ma, publicidade. Até voltar a publi-car com o infantojuvenil A órbita doscaracóis (2003), abrindo caminho pa-ra os contos de Umidade (1996) e pa-ra o alentado Pornopopéia (2009).Um dos mais originais e cativantesromances dos últimos anos, Porno-popéia (assim mesmo, com o acentoantigo) foi recusado pela Companhiadas Letras. Mas está em sua terceirareimpressão pela Editora Objetiva eacaba de receber edição de bolso,

mais baratinha. Neste momento, Rei-naldo Moraes está fechando um novoromance, que pretende lançar tam-bém pela Objetiva ainda este ano.

Paris, NovaYorkTanto faz é pura juvenília. Ricardo de

Mello, o alter ego de Reinaldo Moraes,flana docemente por uma Paris de exila-dos. Escreve seu livro entre sessões de ci-nema, bebedeiras nas casas de amigos,ressacas nos cafés e garotas mil. E o livroque ele escreve, veja só, é simplesmenteo livro de seus dias. Conta uma histori-nha ou outra de sua infância & adoles-cência, recorda desventuras de uns cha-pas e tal. Mas Tanto faz é uma narrativaem tempo presente. Em tempo real.

O livro está cheio de vida, de sons, decenas de cinema. Reinaldo Moraes, aos30 anos, tinha um arsenal crescente dereferências e de cultura pop. Ele derramajazz e rock por suas linhas como aqueleGodard dos primeiros filmes. Uma longabrincadeira. Como quem está a se defi-nir o tempo todo. Como quem procuraseu lugar no espaço. E oencontra. “O herói achaque metade dos bonsmomentos da vida com-binam com João Gilber-to. A outra metade vaibem com os Stones.”

A urgência de Ricardo— igualdade, liberdade,fraternidade — a empre-nhar o que se lê. O con-dão do autor é fazer tudosoar urgente, imediato,espontâneo, ready made,quando o que há por trásé um exercício de enge-nharia. Parece fácil, mas...

“Mas que dá um puta

trabalho, dá. Funcionando no modo pi-rado, você tem que se haver o tempotodo com o inesperado, com a galinhaviva que lhe cai nos peitos a cada minu-to. Não tem garantia de que vai chegara parte alguma. Não que isso tenhagrande importância, mas...” (comentaRicardo em um café parisiense.)

Ricardo também será o nosso heróipara Abacaxi. Desta feita, ele está em No-va York, espalhando-se no loft da amigade uma amiga. Ricardo, a essa altura, já ti-nha escrito seu livro — “putarias, droga-rias e reflexões debochadas sobre a vida”.

Abacaxi, no entanto, não tem esse de-boche todo. A vida ainda parece uma fes-ta. Seguimos com Ricardo pelas noitesviradas de Manhattan. Mas há um travoamargo. O gosto que fica na boca nasmanhãs de ressaca. Até o estilo da escritade Reinaldo mudou de lá pra cá: as frasesficam mais compridas, os parágrafosquase não dão conta do fluxo verbal in-tenso, já importado das leituras beatniks.

Talvez pelo fato de Abacaxi agorachegar ao leitor no mesmo pacotinho deTanto faz, tal qual um posfácio, aumenta

a impressão de ressaca. Oespírito já pesa um boca-dinho. As noites viradascustam caro ao já não tãojovem Ricardo de Mello.Ele bebe largos goles deum niilismo bagaceiro. UmEngov existencial. “Não háabacaxi que não se descas-que com um foda-se bemaplicado”, escrevem Ricar-do & Reinaldo, num aforis-mo niilista & definitivo.Niilismo que depois rea-parecerá mais forte, desti-lado por duas décadas, emZeca, o anti-herói em apu-ros de Pornopopéia.

Ato final“É um retrato do nosso tempo: uma grande

parábola da cultura pós-industrial”,escreveu o romancista TomMcCarthy, no New York Times,sobre as 548 páginas do livropóstumo The pale king, deDavid Foster Wallace. Oescritor, que se suicidouem 2008, deixou umapilha de manuscritosque, sem nexo aparente,foi “organizada” peloeditor Michael Pietsch. Otema parece árido: aburocracia do sistema detaxas norte-americano.Nada que tenha brecado oselogios da crítica americana.“É um ato final incompleto,estranho e belo”, comentouBenjamin Alsup, na Esquire.

» RUBENS FERNANDES JUNIORESPECIAL PARA O CORREIO

O que podemos escrever sobre a fotografiadocumental contemporânea? A cadamomento, sinto que pensar a imagemproduzida no nosso tempo é uma tarefa

quase impossível. Primeiro, porque a produçãoimagética se banalizou e está presente na vida dequalquer cidadão, e segundo, porque a tarefa doprofissional da fotografia necessita agora de umesforço criativo diferenciado para se destacar damesmice da produção cotidiana.

Se olharmos para a exposição Fotografia em re-vista, realização da FAAP — Fundação ArmandoAlvares Penteado, de São Paulo — e da EditoraAbril, exibida até amanhã no Museu Nacional doConjunto Cultural da República, é perfeitamentepossível entender esse radical processo de trans-formação pelo qual passou a fotografia.

As grandes reportagens da revista Realidade per-mitiam a publicação de ensaios fotográficos, quasesempre autorais, que davam ao texto a exata di-mensão do tema tratado na matéria. Era impossívelficar passivo diante da exuberância daquelas ima-gens. E temos os ensaios especiais para as revistasQuatro Rodas e Cláudia, que também se singulari-zavam pela qualidade da informação fotográfica.

Quando passeamos pela exposição, fica visívela diferença das fotografias produzidas nas primei-ras décadas da editora comparativamente às foto-grafias da última década. A questão recorrente é:por que, diante das novas tecnologias de produçãodas imagens técnicas, o trabalho do repórter foto-gráfico empobreceu? Certamente não temos umaresposta precisa, mas não nos esqueçamos que, demodo geral, o jornalismo também mudou muito.

Agora, vivenciamos um espetáculo midiático

imersivo, via web e redes sociais, que veicula boasimagens, mas nem todas suficientemente provo-cativas. Isso demonstra que a mídia impressa pu-blica quase sempre o que já se viu em circulaçãoem outras mídias, o que significa que, por incrívelque possa parecer, a imagem fotográfica impressaperde sua importância enquanto informação deimpacto e de estranhamento.

Raramente vemos algo totalmente inédito namídia impressa. Com isso, o profissional de reda-ção impressa se transforma quase num burocráti-co funcionário produtor de imagens. Claro queestamos pensando genericamente. Claro que sa-bemos que há fotógrafos inquietos, espalhadosnas diferentes redações do país, articulando umapossibilidade de realizar um ensaio ou de flagrarum acontecimento de modo instigante, capaz deestimular nossa capacidade reflexiva.

O que pretendo discutir neste pequeno espaçoé que a fotografia documental contemporânea

adquiriu nesta última década outras característi-cas. Em primeiro lugar, é preciso considerar que apretensão agora é fundamentar a informação vi-sual em várias fotografias, que nem sempre en-contram espaço adequado na maioria dos nossosjornais e periódicos. Outro dado interessante éque a tecnologia digital permite um trabalho deedição e pós-produção que dá uma nova consis-tência para a imagem, introduzindo na fotografiainformações diversas nas altas e baixas luzes.

De alguma forma, essa nova fotografia, so-mada à potencialidade dos pequenos vídeosrealizados pelo repórter fotográfico, tem encon-trado mais espaço no front page da web do quena mídia impressa convencional. Podemos en-contrar essa nova atitude tanto nos repórteresfotográficos brasileiros que estão sintonizadoscom as tendências contemporâneas, quantonos fotógrafos da Agência Magnum, referênciamundial para a fotografia documental.

Diante disso, talvez seja possível entender me-lhor minha indagação sobre o empobrecimento dofotojornalismo publicado cotidianamente. Dianteda profusão de imagens em circulação na mídiaeletrônica, fica cada vez mais difícil publicar foto-grafias inéditas e impactantes. Vivemos num marde informações irrelevantes que afetou profunda-mente a fotografia de reportagem. Mas isso não re-tira totalmente a força das imagens e muito menosafeta o seu poder de persuasão e sua credibilidade.

Vale a pena passear pela exposição Fotografiaem revista e perceber o potencial das fotografiasenquanto informação histórica, imprescindívelpara a compreensão do nosso país, bem como seuprocesso técnico de produção.

*Rubens Fernandes Junior é diretor da FaculdadedeComunicação eMarketing da FAAP

CuradordaexposiçãoqueestáemcartaznoMuseu

Nacional, RubensFernandesJunior reflete sobreafotografia documental

contemporâneaeamesmicedaproduçãocotidiana

L2LIVROS & LEITURAS CULTURAIS ● TIAGOFARIA // [email protected]

“SINTO QUE NUNCA ESTOU PREPARADO. OREMÉDIO É FAZERMAIS, E FAZER DE NOVO”

DAVIDMAMET, AUTOR DA PEÇAO BOSQUE,EM ENTREVISTA À THE PARIS REVIEWp nsare

4/5 • CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, sábado, 23 de abril de 2011 •Diversão&arte

TANTO FAZ E ABACAXIDe Reinaldo Moraes.Companhia das Letras.344 páginas. Preço: R$ 25.

CompanhiadasLetras/Reprodução

Opoder daimagem

O tesouro daJUVENTUDE

Trintaanosdepois,Tanto faz, deReinaldoMoraes, ganhaediçãorevistapeloautor. EAbacaxi recebeumasegundachance

CINCOPERGUNTAS//

Reinaldo MoraesReinaldoMoraes,afinal,Tantofazésobreoquê?

É um livro sobre escrever um livro. Sobre omeu desejo de escrever um livro. Eu era esse caraque estava na França fazendo nada... Quer dizer,eu tinha de fazer uma presencinha naquele curso.Mesmo assim, eu tinha muito tempo livre. Ia es-crevendo sobre o que vivia. Sobre as mulheresque me davam, sobre as mulheres que não medavam. Escrevia nos cafés, escrevia onde pintas-se. Juntei um calhamaço de papéis que meti nu-ma sacola de supermercado e trouxe na mala devolta ao Brasil. Eu ia escrever sobre o quê? Só po-deria escrever sobre o que conhecia, e era aquilo oque eu conhecia. A imensa maioria dos primeiroslivros dos escritores é altamente autobiográfica.Quando terminou a Segunda Guerra, o que tinhade livros sobre ela, o que tinha de gente escreven-do sobre sua experiência pessoal... O mesmoaconteceu nos Estados Unidos, na época daGrande Depressão. Todos esses autores de quegostamos, John Fante,William Saroyan, têm seuslivros sobre como era ficar duro naquele tempo.Então Paris foi a minha Segunda Guerra, a minhaGrande Depressão. E eu era jovenzinho. Não ti-nha lido quase nada.Tinha lido só Crônicas de umvelho safado, do Bukowski, e Il mestiere de vivere,do Pavese. Se Bukowski podia publicar aquilo, en-tão... O livro do Pavese também não era uma nar-rativa clássica. É um livro de impressões, o cara éum poeta. Quer dizer, eu podia escrever qualquercoisa. E chamar de romance na cara dura.

Tantofaz temuma indefiniçãoentreanarraçãoemprimeiraouemterceirapessoa.Evirapraticamenteumestilo, lápelastantasvocêassumeaconfusão.

Eu percebi que estava uma zona. Fui escre-vendo. Escrevia em primeira pessoa e, lá pelastantas, achava que certa história soava melhorcomo terceira pessoa, então mandava um nar-rador e seguia adiante. Dava preguiça de voltare arrumar. Aquilo ia ficando. No outro dia, es-crevia de outra forma. Até que, já no Brasil, che-gou a hora de colocar em ordem. Eu tinha queenfrentar essa questão. Pensei: pô, não vou sairreescrevendo tudo, vai ser um saco. Resolvi dei-xar assim mesmo. Era meio o espírito da coisa.Para não ficar muito mal-ajambrado, promovio encontro entre os dois narradores. E nadamelhor do que uma estação de metrô para umencontro, né? A primeira pessoa e a terceirapessoa se encontram e decidem na sorte quemvai continuar narrando o livro.

Abacaxinão tevesucesso.Tem ideiadoporquê?Foi por issoquevocêdepoispassouanossempublicar?

Não sei o que aconteceu. Tanto faz tinha idotão bem... A gente acreditava que uma continua-ção fosse dar certo. O livro saiu num momentomuito ruim, de astral baixíssimo. Aquela infla-ção maluca. Nem posso reclamar, porque foibem falado, teve espaço nos jornais, a Veja deu...Agora, nunca cheguei a pensar se foi por causadisso que fiquei tanto tempo sem publicar. Éplausível que seja. Caí um pouco no vazio. Fi-quei muito disperso, outras coisas aconteceramna minha vida. Passei a escrever apenas para tra-balhar e trabalhava apenas para ir vivendo, parabeber, sair para as festas. Mas é claro que um flopdesses puxa o tapete de qualquer escritor. Achoque era o Bukowski quem dizia: muito sucesso enenhum sucesso derrubam qualquer escritor.

Osdois livros trazemuminventáriodesuasinfluênciasegostos.Há citaçõesdeOswalddeAndrade,HumphreyBogart,JulioCortázar,CaetanoVeloso,Baudelaire...

Tem aquilo de você se cercar do que gosta ese colocar entre eles, entende? Tem muito da ju-ventude, cercar-se de referências. É também secolocar no mesmo nível deles, né? É uma certapetulância: este meu amigo Caetano aqui domeu lado, o meu amigo Pavese diz que... Masnão era uma erudição vazia ou algo distante,etéreo, abstrato. A cultura fazia parte do dia adia. Eu escrevia sobre os livros que lia, os filmesque via, as músicas que escutava. Eu conversavacom aquelas pessoas, comia com aquelas pes-soas, dormia com aquelas pessoas.

EmAbacaxi,RicardocontadodiaemqueouviuBobDylanpelaprimeiravez.Nele,ouvirLikearollingstone "inaugurouumestadode rebeldiaeufórica"...

Foi isso mesmo. Eu estudava no Caetano deCampos, na Praça da República, mas levei pau naprimeira série (do ensino médio) e me manda-ram embora. Meus pais ficaram fulos porque erauma escola pública excelente. Eles tiveram de mebotar no Paes Leme, que era particular, e ficavano fim da Rua Augusta. Acabava a aula e eu ficavapor ali, subindo e descendo a rua. Um dia, passeiem frente à (loja de discos) Hi-Fi e ouvi aquilo.Eles botavam o som altíssimo. Quando cheguei àporta, já tinha um pessoal reunido, também que-rendo saber o que era aquele som maluco. Eraum disco importado, caríssimo. Não sossegueiaté sair o compacto nacional, baratinho, e pudeouvir mil vezes. Depois consegui a letra, que foioutra aventura. Levei para meu professor de in-glês, a gente quebrava a cabeça tentando enten-der. Só o que existia antes disso era o twist, sabe?Eu tinha 13 anos. Estava naquela idade em que agente descobria do que gostava. E isso definianossas amizades dali pro resto da vida. Ali desco-bri quem eu era, descobri minha turma. Foi omomento em que tomei rumo.

“Chico, no café furrecoonde vamos de vez emquando, depois de enxugaro que deveria ser obilionésimo chope de suacarreira de bebum:

— E o romance,Ricardinho?

Gostaria que ele estivessese referindo a um casotórrido de amorapaixonado que eu dariatudo para estar vivendocom uma americana emParis: a Pamella bissexualou a garota da Cinemateca,ou qualquer uma commenos de oitenta anos. Masele apenas se refere àhistória que estou tentandoescrever, entre sessões decinema e de ambulaçõesaleatórias pela cidade, comintervalos para aindispensável degustação delíquidos alcoólicos devariada coloração nosmilhares de cafésestrategicamente instaladosnos caminhos por algumplanificador divino.

— Vai indo — respondo,sem muita paciência para oassunto. — Um passo prafrente, cinquenta pra trás,que nem Minas Gerais.Saquei que romance é otipo de coisa que avança demarcha à ré. Escreve,reescreve, corta, amassa,joga no lixo, recomeça dozero. É a minha rotina. Façoo favor de poupar aosleitores os trechos maispentelhos, o que poucosromancistas fazem, aliás,sobretudo os brasileiros.

— E sobre o que é mesmoesse teu romance?”(Tanto faz)

“Uma grande amigaminha de Paris tinha umaprima que morava emNova York. A tipatrabalhava na sucursalamericana de uma tradecompany brasileira, eradivorciada e morava háquase dez anos nos States.Syl telefonou para a talprima de Nova York medescolando hospedagem. Aprima, segundo Syl, erabusiness woman durante odia e lobiswoman depoisdo expediente. Judia,inteligente, culta,cosmopolita, maluca,agitava todas e maisalgumas. Tinha 42 anos.Um detalhe: a prima serecuperava de umaoperação ‘de senhoras’.Perguntei pra Syl: ‘Suaprima tirou um peitinho?’.Syl respondeu: ‘Um ovário”.Isso me tranquilizou.Pensei: um ovário, hoje emdia, não faz tanta falta;não sei direito onde fica,nem pra que serve e, se nãome engano, elas têm maisdois ou três de reserva, demodo que...

Armaram um bota-foramemorável em Paris pramim. Copos, canudos,charos. Até seringa tinha.Zorra pesada. No diaseguinte, eu tinha ânsia devômito cada vez quepiscava. Precisava estar noaeroporto às onze damanhã. Syl, queamanhecera pelada de mãono bolso no meu studiô, foiquem arrumou minhascoisas no bag de nylon e merebocou de táxi até oCharles De Gaulle. Napoltrona no DC-10sentamos, na mesmapoltrona, eu e a pior ressacade minha vida, espécie decômputo geral dos porres ejunkerias parisienses. Traziaumas trezentas laudas deromance num saco plástico.Em pleno voo, depois deencher vários saquinhos devômito (‘O senhor deveriater adiado a viagem,monsieur’, bronqueou alinda aeromoça da AirFrance) e de engolir litros deágua mineral, rabisquei abic as últimas linhas domeu romance, desconfiadoque iria jogá-las no lixo naprimeira oportunidade.”(Abacaxi)

Quandoa tevêensinacinema

Poucos filmes exibidos naMostra de São Paulo de 2010despertaram tanta paixão quanto duas minissériesproduzidas para a tevê: a francesa Carlos, de OlivierAssayas, e a portuguesa Mistérios de Lisboa, de RaulRuiz. Os críticos perceberam o apelo desses dramaslonguíssimos, com a estatura de romances de milpáginas (o primeiro tem mais de cinco horas deduração; o segundo, quatro e meia) e premiaram adupla. Nada mais justo. Hoje é na tevê que ocinema toma oxigênio, afrouxa o cronômetro earrisca experiências que o circuito comercialcomprime, rejeita.

São monumentos de dramaturgia projetadospara a tela pequena. O mais recente atende porMildred Pierce (foto), em cartaz na HBO brasileiraaos domingos, às 21h. Dirigida por Todd Haynes,um dos principais cineastas americanos dageração 1990 (de joias como Longe do paraíso eNão estou lá), a série de cinco capítulos adapta olivro de James M. Cain, publicado em 1941, comos penduricalhos de uma fita de época: cenáriosdesinfetados, fotografia em cores amenas,diálogos talhados com floreios literários e grandeelenco (liderado por uma valente Kate Winslet).Um folhetim grandalhão. Mas não só isso.

Hanyes tem (quase) todo o tempo do mundo.E a duração, no caso, é essencial para que odiretor acomode o público no lar de uma dona decasa desnorteada. Separada do marido, à procurade emprego, Mildred derrapa na passarela daGrande Depressão. O ano é 1931. “Agora você fazparte da instituição americana que não élembrada em 4 de julho: solteira e com filhos”,resume a amiga, interpretada por Melissa Leo. Osepisódios mais sofridos desse novelão, acredite,nem começaram.

Fã dos melodramas de Douglas Sirk (Imitaçãoda vida), o cineasta sabe que as intrigasdomésticas dos bem-nascidos desvelam, nomínimo, uma sociedade desigual. Para MichaelCurtiz, que filmou a trama em 1945, Mildred erasímbolo de um período que encurtou asdistâncias entre classes sociais. Haynes não fazmuito além de transferir esse clima de incertezapara a plateia da era Obama, assombrada pelacrise econômica. Voilà. Sob as firulas da narrativa,a série ferve o sentimento de desilusão eimpotência que acomete a América neste iníciode século. Algo que Hollywood, até agora, não fez.

Mametnaintimidade

O acaso, personagem semprepresente nos roteiros de David

Mamet, deu uma forcinha: apeça O bosque (foto), escrita

pelo americano em 1977,divide a programaçãoteatral do CCBB comoutro espetáculoassinado por um homem de cinema. A coincidência acaba aí.Em As três velhas, do chileno Alejandro Jodorowsky, o banqueteé antropofágico, delirante. Já no subsolo, na sala 2, a prosa deMamet (que começou a carreira nos palcos e depois se tornouroteirista e diretor) flui numa toada mais íntima, realista. Em

cena, um homem e uma mulher — que, ancorados numa crise,falam por uma geração abalada pelo ocaso dos anos 1960. Dirigida

por Alvise Camozzi, a montagem acerta ao não explicitar o contextohistórico ou atirar psiquiatria no ventilador. O que o público encontra

é um Mamet “bergmaniano”, ao pé do ouvido, na penumbra dasrelações amorosas. Quanto mais silêncio na plateia, melhor.

ROTATÓRIA

Um filmeMinha terra, África, de Claire Denis

Uma mulher na contramão da história.Hoje, no CCBB, às 15h.

UmdiscoHelplessness blues, Fleet Foxes (Sub Pop/Importado)

O fim da juventude em 12 canções de folk rock.

Um livroAmor sem fim, Ian McEwan (Companhia das

Letras)Obsessão, acaso e umaprosa de arrepiar.

PremiadoO vencedor do Pulitzer de

ficção de 2011, A visit from theGoon Squad, da americanaJennifer Egan, será publicado noBrasil pela editora Intrínseca. Oromance, que narra as memóriasde um velho punk, ainda nãotem previsão de lançamento.

SOCO INGLÊS

“Na Inglaterra vocênãoprecisa ter talentoouambição.Deumaformaoudeoutra, vocêvence. Todosos jovenssonhamcom isso.Garotinhas sonhamemse tornarmodelos.Celebridade éanovareligião.Omaiorimpério quenuncaexistiu se transformouemumpoder desegundaou terceiraclasse”

Martin Amis,à revista francesa Le NouvelObservateur.O inglês prepara oromance State of England, que,segundo ele, será o seu “últimoinsulto” ao país onde nasceu.

MÁCOMPANHIA

É o nome do novo selo da editoraCompanhia das Letras. Os doisprimeiros volumes saem este mês: aedição conjunta de Tanto faz (1981) eAbacaxi (1985), de Reinaldo Moraes,mais a reedição de O invasor (foto),de Marçal Aquino. A ideia da coleçãoé recolocar no mercado livros cult deautores considerados “malditos”.Quer dizer, obras lançadasoriginalmente em edições pequenase/ou que estão hámuito fora decatálogo. Livros de autores fora docânone pátrio, mas queinfluenciaram pessoas e formaramleitores. A novela O invasor, lançadaoriginalmente pela Geração Editorialem 2001, é a versão romanceada doroteiro que Aquino escreveu para odiretor Beto Brant. Foi um dos filmesmarcantes da última década. Traz ahistória de Anísio, vivido pelo músicoPaulo Miklos no cinema, ummalandro da periferia paulistana, quecerta feita se mete com umempresário trambiqueiro só parapoder passar-lhe uma rasteira nosnegócios. Um dos próximos títulosdeve ser o primeiro romance de JocaReiners Terron, Não há nada lá(Ciência do Acidente, 2001).

TREC

HOS

CompanhiadasLetras/Reprodução

João

LuizMarcondes/Divu

lgação

André Katopodis/Divulgação

Divulgação/HBO

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CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, quinta-feira, 9 de dezembro de 2010 • Opinião • 29

»BOMATHIASENRepresentante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) para o Brasil e o Cone Sul, mestre em ciência política e economia pela Universidade de Copenhague

e especialista em desenvolvimento econômico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

A importância de construiruma cultura ética

Fator»Vem briga boa por aí. O juiz

federal Marcus OrioneCorreia, da PrimeiraVaraFederal Previdenciária deSão Paulo, considerou ofator previdenciárioinconstitucional. Oentendimento domagistrado veio ao julgar aação de um segurado. Oscálculos para obter obenefício são barreiras quedificultam o exercício dodireito.

DataSenado» Divulgada pesquisa

importante no país quepode gerar mudanças norumo da política pública deacessibilidade. Oineditismo do DataSenadoé ter realizado a pesquisacom mais de 15 milportadores de deficiência,graças a parceria com oIBDD. O interessante e quedeve despertar a atençãopara o futuro é asocialização do deficienteauditivo, que não precisa derampas nem de códigostáteis, mas, mesmo assim,não consegue a inclusão.

Plenário» O projeto já existe e a

rampa de acesso à mesa doPlenário do Senado seráconstruída no fim do anoque vem. Pelo cronogramada obra, que já está sendorealizada, a mesa será aúltima etapa. A informaçãoé de Adriano Bezerra deFaria, da Engenharia doSenado.

1º de abril» Já dizia o filósofo de

Mondubim que a mentira éa raiz de todos os males.Foram as mentiras quederam cartaz aoWikiLeaks.Até agora os documentosvazados mostram afragilidade dos governosem articular estratégiasalém dos interessespessoais. As preocupaçõescom a consequência dadivulgação da verdadepassa por fábrica de armas,minas e comunicação.

Ciem» O melhor curso para

estudante no Brasil foi oCiem, da UnB. Professoresensinavam tudo. Alunostinham motivos paradecidir. Como aprendiamnas aulas, cada umpensasse no que seria mais

útil na vida. Os malandrosou safados preferiramganhar dinheiro fácil,trabalhando pouco eusando a inteligência ou omau caráter. Os depensamento mais corretoestudaram e hoje sãolíderes em qualquerprofissão que tenhamabraçado. Os dois gruposfazem sucesso conforme ocaráter.

Eletricidade» Nosso país tem dado pouca

importância ao assunto. Apresidente eleita, DilmaRousseff, é do ramo. EmBrasília, qualquerrelâmpago ou trovão tira erede elétrica do ar. Calculena vida moderna, em que ocomputador comsensibilidade é o aparelhomais usado em residências,escritórios e repartições.

Financiamento» Muita gente cai na rede sem

ser peixe. O entusiasmopela mensalidade baixa fazcliente comprar na plantaqualquer construção. Sehouver perda, o preço serámantido porque o outrotem contrato.

Vigilância» Brinquedoteca é uma

criação recente, útil e mereceaperfeiçoamento. Muitasdelas com apenas umarecreadora para receber ospais, o pagamento e dar aatenção às crianças. Lucromaior, segurança menor.Outras, com profissionaiscompetentes e brinquedosinteressantes. Aí vai umalerta para aVigilânciaSanitária. Das fantasias aomaterial oferecido, a limpezaprecisa ser permanente.

Burrice» Era só o que faltava. Até na

Agência de InteligênciaBrasileira tem quadrilhadenunciada por quererfraudar o concurso. São 22acusados que estão presos.Além de um policialrodoviário federal, duasfuncionárias da Abin foramdemitidas.

Estranho» Em frente ao Bargaço, no

Pontão, uma obra commedidas suspeitas, próximaao lago, brota do chãofugindo de todas as regrasde afastamento.

“Antes de pegar dinheiroemprestado no banco, decida dequal dos dois você precisa mais.”

Ministro Mantega pensando no aperto do cinto que vem por aí.

A frase que não foi pronunciada

ContratodegestãoPresidente Lula da Silva vai ser recebido pelo Sarah em Brasí-

lia no Auditório Centro pela presidente Lúcia Wiladino Braga e ocirurgião-chefe, Aloysio Campos da Paz Junior. A homenagemao chefe do governo é reconhecimento pelo desvelo com o queo governo federal tem honrado o serviço prestado pela institui-ção. No dia 13 de dezembro, às 9h, o contrato de gestão será re-novado solenemente. O contrato é firmado pelo presidente daRepública e cumprido pelos ministérios da Saúde, Fazenda ePlanejamento. Desde que foi instituído o contrato de gestão daRede Sarah de Hospitais de Reabilitação, o novo sistema temdistinguido o serviço de medicina no Brasil. Dinheiro só do go-verno. Não há terceirização no trabalho. Todos são funcioná-rios, com boa remuneração, e o tempo se encarrega da unidadefuncional. O Brasil ficará alegre com a aguardada renovação.

As terras hoje brasileiras foram des-cobertas em 1500, mas o país só foiinventado mais tarde. Piratarias erapinagens alternaram-se com

massacres de nativos, espoliação de escra-vos e extermínio de lideranças inspiradasem ideais libertadores. A condição de co-lônia de direito arrastou-se até período re-cente da história. A de fato subjaz às apa-rências para remanescer. O resultado é acultura de submissão que impede avançosna hora certa. O Brasil só fez perder tempoao longo da trajetória percorrida desde odescobrimento até a atualidade. Não porfalta de ideias, mas de ousadia. A perdamaior foi na educação. Daí o desenvolvi-mento devagar, quase parando.

Em 1822, José Bonifácio de Andrada e Sil-va fez representação à Assembleia Consti-tuinte nos seguintes termos: “A escrava, du-rante a prenhez e passado o 3º mês, não seráobrigada a serviços violentos e aturados; no8º mês só será ocupada em casa; depois doparto terá um mês de convalescença e, pas-sado este, durante um ano não trabalharálonge da cria”. Era a licença-maternidadepara a mãe trabalhadora da época. Foi rejei-tada. Somente agora, passados 188 anos, obenefício chega a seis meses de duração.

Em 1882, Rui Barbosa trouxe à tona o va-lor da primeira infância. Elaborou rica pro-posta educacional para o país. Deu ênfase àeducação infantil. Mostrou o caráter in-substituível do jardim da infância para pro-ver ambiente seguro e estimulação lúdicarequeridos pelos mecanismos cognitivospróprios da idade. Ressaltou que a missãodos jardins infantis “efetua-se exclusiva-mente por meios alheios a toda a coação, atodo caráter de trabalho formal. Por ela sedespertam e enraízam os hábitos de pon-tualidade, silêncio, docilidade, benevolên-cia e polidez, se desenvolve a capacidadeinventiva. No jardim de crianças está indis-putavelmente a maior força educadora domundo e a base necessária de todo o orga-nismo da educação racional”. Decorridos128 anos, apenas 13% de nossas criançastêm acesso à educação infantil. O país in-veste 10 vezes mais na terceira idade que nainfância. Perde o pedal da história ao igno-rar que o investimento em saúde e educa-ção na primeira infância é a maior garantiade retorno econômico para a sociedade.

Em 1922, Fidelis Reis, então deputado fe-deral por Minas Gerais, identificou o desafio aser vencido para entrar na era da tecnologia.Propôs o ensino profissionalizante obrigató-rio nas escolas primárias e secundárias manti-das ou subvencionadas pela União. A justifica-tiva é contundente:“A uma questão de educa-ção e de ensino se resume, em última análise,

As cenas que vemos na televisão mos-trando empresários, políticos e fun-cionários públicos envolvidos em ca-sos de corrupção provocam senti-

mentos de indignação. De fato, esses episó-dios minam a confiança da população naJustiça e nas instituições do país.

A corrupção é um fenômeno inerente aqualquer sociedade moderna e até hoje nãose conhece país que esteja totalmente livredela. Em maior ou menor grau, trata-se daapropriação criminosa de recursos públicosque deveriam ser usados na melhoria dascondições de vida das pessoas.

O Banco Mundial estima que, nos paísesonde os índices de corrupção são mais ele-vados, entre 25% e 30% do PIB são desperdi-çados. Já em países onde a corrupção en-contra-se sob controle, esses índices não ul-trapassam 3%. Aí reside a grande diferença.Como em relação a qualquer outro tipo decrime, alguns países têm sido mais eficazesno controle da corrupção do que outros.

Medir a corrupção de maneira precisa éuma tarefa complexa. Os dados mais divul-gados são rankings que indicam a percep-ção que os cidadãos têm da corrupção. Esseé o caso da ONG Transparência Internacio-nal, que posiciona o Brasil em 69º lugar emum universo de 178 países pesquisados.

Apesar de serem importantes para esti-mular o debate público sobre a corrupção,os rankings de percepção são influenciadospor eventos críticos em um determinado

momento da história de um país. Nesse sen-tido, a maior transparência de práticas eeventos de corrupção, alcançada por meio deações policiais de grande visibilidade midiáti-ca, tem um duplo caráter. Por um lado, podedar a sensação de que a corrupção está cres-cendo. Por outro, o aprimoramento das ferra-mentas de transparência e de controle natu-ralmente confere visibilidade a situações an-tes escondidas e, por isso, desconhecidas.

Talvez a grande diferença entre o passadoe o presente é que hoje sabemos muito maissobre o que ocorre nos bastidores da vida po-lítica. A visibilidade desses fenômenos já éum avanço, pois impulsiona setores da socie-dade civil a cobrarem mais dos governantes.

De qualquer modo, quando a corrupçãoprevalece numa sociedade, se estabeleceuma situação crítica na qual os países e seusgovernos não conseguem alcançar o desen-volvimento e enfrentam problemas paraoferecer serviços básicos como saúde, edu-cação, infraestrutura, entre outros desafios,para a construção de uma sociedade iguali-tária, transparente e democrática.

Em todo o mundo, é preciso combinarações de prevenção e de repressão à corrup-ção. Os corruptos, independentemente daárea que forem, não podem sentir que háum ambiente favorável à impunidade e, poroutro lado, deve-se desenvolver nas pessoasuma cultura ética de intolerância à corrup-ção. É preciso acabar com a impunidade,tratando o corrupto como um criminoso

comum, que se apropriou de bens públicos.Exigir e adotar uma postura ética, no en-

tanto, não deve se restringir apenas ao âm-bito político ou empresarial. É preciso quetoda pessoa assuma essa postura no dia adia e procure agir de maneira ética nas situa-ções que pareçam menos relevantes.

O movimento popular pela Lei da FichaLimpa, no Brasil, é um exemplo claro do pa-pel decisivo que a sociedade pode ter no con-trole da corrupção. Com quase 2 milhões deassinaturas, o movimento conseguiu enca-minhar e apressar a votação do projeto de leique impediu que candidatos que já haviamsido condenados judicialmente em segundainstância concorressem a cargos no Senado ena Câmara do Deputados. O movimento é,pois, um exemplo da força que o exercício dacidadania pode ter no controle dos poderes, eem que o cidadão chama para si a responsa-bilidade de combater a corrupção.

É nesse sentido que o Escritório dasNações Unidas sobre Drogas e Crime(UNODC) lançou a campanha global Cor-rupção: Cada Não Conta. Se todos perceber-mos a importância de dizer “não” a peque-nos atos de corrupção, seremos capazes demudar a sociedade. O Dia Internacionalcontra a Corrupção, celebrado anualmenteem 9 de dezembro, é uma oportunidade pa-ra refletir sobre o assunto e reafirmar o com-promisso de acabar com a cultura da cor-rupção e criar uma cultura de ética e integri-dade em todos os setores da sociedade.

Em busca dotempo perdido

»DIOCLÉCIOCAMPOS JÚNIORMédico, professor titular da UnB, foi presidente da Sociedade Brasileira de Educação. ([email protected])

A estação de tratamento d’água já foi entregue e está funcio-nando de forma excelente. Falta, agora, que o mesmo aconteça àEstação de Tratamento de Esgotos, que está com atraso de um anona inauguração.(Publicado em 24/3/1961)

História deBrasília

VISTO, LIDO E OUVIDO

ARICUNHADESDE 1960

[email protected] Cunha // [email protected]

a solução de todos os nossos problemas. Pre-cisamos convencer-nos de que a cultura aca-dêmica, clássica, especulativa e literária nãonos basta. Essa deve ceder lugar à que melhorcorresponde às prementes exigências atuaisde ordem econômica”. Para convencer os par-lamentares, o deputado recorreu a HenryFord e Albert Einstein, a quem pediu opiniãosobre o projeto. Ambos apoiaram a iniciativa,atribuindo-lhe elevado acerto. A lei entrou emvigor. Alegando falta de recursos orçamentá-rios, o presidente Washington Luís inviabili-zou-a. A revolução esperada morreu na nas-cente. Noventa anos depois, a educação pro-fissionalizante claudica país afora.

Em 1912 surgiu a primeira universidadeem terras tupiniquins. Foi a do Paraná.Conforme diz Darcy Ribeiro, “em contrastecom o restante da América latina, o Brasilchegou à independência sem contar comnenhuma universidade”. Segundo SérgioBuarque de Holanda, “as universidades daAmérica espanhola prepararam, durante operíodo colonial, 150 mil graduandos.

Calcula-se que, no mesmo lapso de tem-po, de 1577 a 1822, apenas 2.500 jovensnascidos no Brasil seguiram curso emCoimbra”. As universidades brasileirascresceram muito em quantidade. A qua-lidade deixa a desejar. Não têm autono-mia, princípio essencial à natureza sin-gular da instituição. As públicas sãocompletamente reféns do Estado. As pri-vadas, do negócio. Quase um século apóso início da implantação de universidadesno país, a produção de conhecimento,base da geração de riqueza para a socie-dade, navega na timidez.

Esse atraso flagrante a que o povo brasi-leiro ficou condenado no campo da educa-ção, em todos os níveis, tem de ser superado.É prioridade absoluta. Só depende de ação,não mais de discussão. A estratégia há de sera de Proust, em busca do tempo perdido. Re-cuperar as oportunidades desprezadas nopassado para ajustá-las à modernidade. Oscaminhos estão historicamente apontados.É trilhá-los sem medo de ser justo.

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» BERNARDO SCARTEZINIESPECIAL PARA O CORREIO

R einaldo Moraes era um jovemestudante de economia emtempos bicudos. Achava o cur-so uma bela duma droga. Gos-

tava de gandaia. Queria virar escritor.Mas ele foi parar em Paris, por conta deuma simpática bolsa criada pelos bonsfranceses para estudantes terceiro-mundistas folgazões. Bela oportunida-de para Reinaldo Moraes sossegar amoleira. E escrever um livro. Sobre umjovem estudante de economia em tem-pos bicudos. Que achava seu curso umabela duma droga, gostava de gandaia equeria virar escritor. Até que, num tru-que improvável, daqueles típicos de li-teratura, ele vai parar em Paris e...

Tanto faz, o livro que Reinaldo Mo-raes trouxe de Paris, é uma pequenajoia da literatura brasileira. Uma sabo-rosa crônica de certa juventude queainda hoje, 30 anos depois de sua pu-blicação original, provoca risadas decumplicidade. E guarda aquela espéciede doce sabedoria que só os autores jo-vens de espírito conseguem injetar nu-ma boa prosa.

Tanto faz ganha novo lançamentopela Companhia das Letras. Sua pri-meira edição saiu em 1981, dois anosapós a chegada de Reinaldo a Paris.Pode-se dizer que ele capturou seutempo, o clima de abertura do iníciodos anos 1980. E teve seus 2 mil exem-plares iniciais esgotados no boca a bo-ca. Nem Reinaldo ficou com um. Mas aEditora Brasiliense não se mostroumuito empolgada com o sucesso. CaioGraco Prado, o editor, tinha sido con-vencido por amigos que o livro era“alienado demais”. Portanto, demo-rou, mas ainda saíram duas reimpres-sões pela Brasiliense em 1982. E Tantofaz sumiu por uns tempos... Até que,no início da década de 2000, voltou acircular, na miúda, por conta da Edito-ra Azougue. Mas estava novamente su-mido havia alguns anos.

O petit roman de Reinaldo Moraesagora ganha a companhia de Abacaxino mesmo volume. Lançado pela Brasi-liense em 1986, Abacaxi era — e ainda é— a continuação de Tanto faz. Não tevea mesma acolhida. Recebeu elogios naimprensa à época, mas encalhou nas li-vrarias. E, até este momento, não tinharecebido segunda chance.

O próprio Reinaldo Moraes, hojecom 60 anos de idade, não esteve muitoconvencido de Abacaxi por um bomtempo. Ele conta que o livro foi escritonum estirão, durante umas semanasque passou numa pousada em Mauá(SP). Mas a história saiu curta demais.Estava mais para novela do que para osegundo romance que Reinaldo e a edi-tora queriam. Então tratou de “encherlinguiça”, ele admite, até deixar o ma-nuscrito mais encorpado.

Reinaldo Moraes agora não perderiaa oportunidade de passar o facão nesteAbacaxi. Tirou tudo o que enxertaraantes. Deu uns tapas na narrativa e,enfim, pôde apresentar Tanto faz +Abacaxi mais certinhos e bem pentea-dos. “Não mexi em nada que possa fa-zer falta”, garante o escritor, ao recebero Correio em seu apartamento, na ci-dade de São Paulo. “Ainda estão lá osneologismos e todas as gírias de época.Tinha apenas uma coisa ou outra, al-guns pronomes, alguns trechos mal re-solvidos, que nunca me agradaram. Eagora, tantos anos depois, estou maisdestro nisso de escrever e seria tolicenão aproveitar essa destreza. O autorainda está vivo.”

O autor não apenas está vivo. Estáa mil. Depois do sucesso inicial comTanto faz (1981) e a rateada de Aba-caxi (1986), Reinaldo Moraes passoubons anos longe da literatura. Traba-lhando com roteiros para tevê, cine-ma, publicidade. Até voltar a publi-car com o infantojuvenil A órbita doscaracóis (2003), abrindo caminho pa-ra os contos de Umidade (1996) e pa-ra o alentado Pornopopéia (2009).Um dos mais originais e cativantesromances dos últimos anos, Porno-popéia (assim mesmo, com o acentoantigo) foi recusado pela Companhiadas Letras. Mas está em sua terceirareimpressão pela Editora Objetiva eacaba de receber edição de bolso,

mais baratinha. Neste momento, Rei-naldo Moraes está fechando um novoromance, que pretende lançar tam-bém pela Objetiva ainda este ano.

Paris, NovaYorkTanto faz é pura juvenília. Ricardo de

Mello, o alter ego de Reinaldo Moraes,flana docemente por uma Paris de exila-dos. Escreve seu livro entre sessões de ci-nema, bebedeiras nas casas de amigos,ressacas nos cafés e garotas mil. E o livroque ele escreve, veja só, é simplesmenteo livro de seus dias. Conta uma histori-nha ou outra de sua infância & adoles-cência, recorda desventuras de uns cha-pas e tal. Mas Tanto faz é uma narrativaem tempo presente. Em tempo real.

O livro está cheio de vida, de sons, decenas de cinema. Reinaldo Moraes, aos30 anos, tinha um arsenal crescente dereferências e de cultura pop. Ele derramajazz e rock por suas linhas como aqueleGodard dos primeiros filmes. Uma longabrincadeira. Como quem está a se defi-nir o tempo todo. Como quem procuraseu lugar no espaço. E oencontra. “O herói achaque metade dos bonsmomentos da vida com-binam com João Gilber-to. A outra metade vaibem com os Stones.”

A urgência de Ricardo— igualdade, liberdade,fraternidade — a empre-nhar o que se lê. O con-dão do autor é fazer tudosoar urgente, imediato,espontâneo, ready made,quando o que há por trásé um exercício de enge-nharia. Parece fácil, mas...

“Mas que dá um puta

trabalho, dá. Funcionando no modo pi-rado, você tem que se haver o tempotodo com o inesperado, com a galinhaviva que lhe cai nos peitos a cada minu-to. Não tem garantia de que vai chegara parte alguma. Não que isso tenhagrande importância, mas...” (comentaRicardo em um café parisiense.)

Ricardo também será o nosso heróipara Abacaxi. Desta feita, ele está em No-va York, espalhando-se no loft da amigade uma amiga. Ricardo, a essa altura, já ti-nha escrito seu livro — “putarias, droga-rias e reflexões debochadas sobre a vida”.

Abacaxi, no entanto, não tem esse de-boche todo. A vida ainda parece uma fes-ta. Seguimos com Ricardo pelas noitesviradas de Manhattan. Mas há um travoamargo. O gosto que fica na boca nasmanhãs de ressaca. Até o estilo da escritade Reinaldo mudou de lá pra cá: as frasesficam mais compridas, os parágrafosquase não dão conta do fluxo verbal in-tenso, já importado das leituras beatniks.

Talvez pelo fato de Abacaxi agorachegar ao leitor no mesmo pacotinho deTanto faz, tal qual um posfácio, aumenta

a impressão de ressaca. Oespírito já pesa um boca-dinho. As noites viradascustam caro ao já não tãojovem Ricardo de Mello.Ele bebe largos goles deum niilismo bagaceiro. UmEngov existencial. “Não háabacaxi que não se descas-que com um foda-se bemaplicado”, escrevem Ricar-do & Reinaldo, num aforis-mo niilista & definitivo.Niilismo que depois rea-parecerá mais forte, desti-lado por duas décadas, emZeca, o anti-herói em apu-ros de Pornopopéia.

Ato final“É um retrato do nosso tempo: uma grande

parábola da cultura pós-industrial”,escreveu o romancista TomMcCarthy, no New York Times,sobre as 548 páginas do livropóstumo The pale king, deDavid Foster Wallace. Oescritor, que se suicidouem 2008, deixou umapilha de manuscritosque, sem nexo aparente,foi “organizada” peloeditor Michael Pietsch. Otema parece árido: aburocracia do sistema detaxas norte-americano.Nada que tenha brecado oselogios da crítica americana.“É um ato final incompleto,estranho e belo”, comentouBenjamin Alsup, na Esquire.

» RUBENS FERNANDES JUNIORESPECIAL PARA O CORREIO

O que podemos escrever sobre a fotografiadocumental contemporânea? A cadamomento, sinto que pensar a imagemproduzida no nosso tempo é uma tarefa

quase impossível. Primeiro, porque a produçãoimagética se banalizou e está presente na vida dequalquer cidadão, e segundo, porque a tarefa doprofissional da fotografia necessita agora de umesforço criativo diferenciado para se destacar damesmice da produção cotidiana.

Se olharmos para a exposição Fotografia em re-vista, realização da FAAP — Fundação ArmandoAlvares Penteado, de São Paulo — e da EditoraAbril, exibida até amanhã no Museu Nacional doConjunto Cultural da República, é perfeitamentepossível entender esse radical processo de trans-formação pelo qual passou a fotografia.

As grandes reportagens da revista Realidade per-mitiam a publicação de ensaios fotográficos, quasesempre autorais, que davam ao texto a exata di-mensão do tema tratado na matéria. Era impossívelficar passivo diante da exuberância daquelas ima-gens. E temos os ensaios especiais para as revistasQuatro Rodas e Cláudia, que também se singulari-zavam pela qualidade da informação fotográfica.

Quando passeamos pela exposição, fica visívela diferença das fotografias produzidas nas primei-ras décadas da editora comparativamente às foto-grafias da última década. A questão recorrente é:por que, diante das novas tecnologias de produçãodas imagens técnicas, o trabalho do repórter foto-gráfico empobreceu? Certamente não temos umaresposta precisa, mas não nos esqueçamos que, demodo geral, o jornalismo também mudou muito.

Agora, vivenciamos um espetáculo midiático

imersivo, via web e redes sociais, que veicula boasimagens, mas nem todas suficientemente provo-cativas. Isso demonstra que a mídia impressa pu-blica quase sempre o que já se viu em circulaçãoem outras mídias, o que significa que, por incrívelque possa parecer, a imagem fotográfica impressaperde sua importância enquanto informação deimpacto e de estranhamento.

Raramente vemos algo totalmente inédito namídia impressa. Com isso, o profissional de reda-ção impressa se transforma quase num burocráti-co funcionário produtor de imagens. Claro queestamos pensando genericamente. Claro que sa-bemos que há fotógrafos inquietos, espalhadosnas diferentes redações do país, articulando umapossibilidade de realizar um ensaio ou de flagrarum acontecimento de modo instigante, capaz deestimular nossa capacidade reflexiva.

O que pretendo discutir neste pequeno espaçoé que a fotografia documental contemporânea

adquiriu nesta última década outras característi-cas. Em primeiro lugar, é preciso considerar que apretensão agora é fundamentar a informação vi-sual em várias fotografias, que nem sempre en-contram espaço adequado na maioria dos nossosjornais e periódicos. Outro dado interessante éque a tecnologia digital permite um trabalho deedição e pós-produção que dá uma nova consis-tência para a imagem, introduzindo na fotografiainformações diversas nas altas e baixas luzes.

De alguma forma, essa nova fotografia, so-mada à potencialidade dos pequenos vídeosrealizados pelo repórter fotográfico, tem encon-trado mais espaço no front page da web do quena mídia impressa convencional. Podemos en-contrar essa nova atitude tanto nos repórteresfotográficos brasileiros que estão sintonizadoscom as tendências contemporâneas, quantonos fotógrafos da Agência Magnum, referênciamundial para a fotografia documental.

Diante disso, talvez seja possível entender me-lhor minha indagação sobre o empobrecimento dofotojornalismo publicado cotidianamente. Dianteda profusão de imagens em circulação na mídiaeletrônica, fica cada vez mais difícil publicar foto-grafias inéditas e impactantes. Vivemos num marde informações irrelevantes que afetou profunda-mente a fotografia de reportagem. Mas isso não re-tira totalmente a força das imagens e muito menosafeta o seu poder de persuasão e sua credibilidade.

Vale a pena passear pela exposição Fotografiaem revista e perceber o potencial das fotografiasenquanto informação histórica, imprescindívelpara a compreensão do nosso país, bem como seuprocesso técnico de produção.

*Rubens Fernandes Junior é diretor da FaculdadedeComunicação eMarketing da FAAP

CuradordaexposiçãoqueestáemcartaznoMuseu

Nacional, RubensFernandesJunior reflete sobreafotografia documental

contemporâneaeamesmicedaproduçãocotidiana

L2LIVROS & LEITURAS CULTURAIS ● TIAGOFARIA // [email protected]

“SINTO QUE NUNCA ESTOU PREPARADO. OREMÉDIO É FAZERMAIS, E FAZER DE NOVO”

DAVIDMAMET, AUTOR DA PEÇAO BOSQUE,EM ENTREVISTA À THE PARIS REVIEWp nsare

4/5 • CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, sábado, 23 de abril de 2011 •Diversão&arte

TANTO FAZ E ABACAXIDe Reinaldo Moraes.Companhia das Letras.344 páginas. Preço: R$ 25.

CompanhiadasLetras/Reprodução

Opoder daimagem

O tesouro daJUVENTUDE

Trintaanosdepois,Tanto faz, deReinaldoMoraes, ganhaediçãorevistapeloautor. EAbacaxi recebeumasegundachance

CINCOPERGUNTAS//

Reinaldo MoraesReinaldoMoraes,afinal,Tantofazésobreoquê?

É um livro sobre escrever um livro. Sobre omeu desejo de escrever um livro. Eu era esse caraque estava na França fazendo nada... Quer dizer,eu tinha de fazer uma presencinha naquele curso.Mesmo assim, eu tinha muito tempo livre. Ia es-crevendo sobre o que vivia. Sobre as mulheresque me davam, sobre as mulheres que não medavam. Escrevia nos cafés, escrevia onde pintas-se. Juntei um calhamaço de papéis que meti nu-ma sacola de supermercado e trouxe na mala devolta ao Brasil. Eu ia escrever sobre o quê? Só po-deria escrever sobre o que conhecia, e era aquilo oque eu conhecia. A imensa maioria dos primeiroslivros dos escritores é altamente autobiográfica.Quando terminou a Segunda Guerra, o que tinhade livros sobre ela, o que tinha de gente escreven-do sobre sua experiência pessoal... O mesmoaconteceu nos Estados Unidos, na época daGrande Depressão. Todos esses autores de quegostamos, John Fante,William Saroyan, têm seuslivros sobre como era ficar duro naquele tempo.Então Paris foi a minha Segunda Guerra, a minhaGrande Depressão. E eu era jovenzinho. Não ti-nha lido quase nada.Tinha lido só Crônicas de umvelho safado, do Bukowski, e Il mestiere de vivere,do Pavese. Se Bukowski podia publicar aquilo, en-tão... O livro do Pavese também não era uma nar-rativa clássica. É um livro de impressões, o cara éum poeta. Quer dizer, eu podia escrever qualquercoisa. E chamar de romance na cara dura.

Tantofaz temuma indefiniçãoentreanarraçãoemprimeiraouemterceirapessoa.Evirapraticamenteumestilo, lápelastantasvocêassumeaconfusão.

Eu percebi que estava uma zona. Fui escre-vendo. Escrevia em primeira pessoa e, lá pelastantas, achava que certa história soava melhorcomo terceira pessoa, então mandava um nar-rador e seguia adiante. Dava preguiça de voltare arrumar. Aquilo ia ficando. No outro dia, es-crevia de outra forma. Até que, já no Brasil, che-gou a hora de colocar em ordem. Eu tinha queenfrentar essa questão. Pensei: pô, não vou sairreescrevendo tudo, vai ser um saco. Resolvi dei-xar assim mesmo. Era meio o espírito da coisa.Para não ficar muito mal-ajambrado, promovio encontro entre os dois narradores. E nadamelhor do que uma estação de metrô para umencontro, né? A primeira pessoa e a terceirapessoa se encontram e decidem na sorte quemvai continuar narrando o livro.

Abacaxinão tevesucesso.Tem ideiadoporquê?Foi por issoquevocêdepoispassouanossempublicar?

Não sei o que aconteceu. Tanto faz tinha idotão bem... A gente acreditava que uma continua-ção fosse dar certo. O livro saiu num momentomuito ruim, de astral baixíssimo. Aquela infla-ção maluca. Nem posso reclamar, porque foibem falado, teve espaço nos jornais, a Veja deu...Agora, nunca cheguei a pensar se foi por causadisso que fiquei tanto tempo sem publicar. Éplausível que seja. Caí um pouco no vazio. Fi-quei muito disperso, outras coisas aconteceramna minha vida. Passei a escrever apenas para tra-balhar e trabalhava apenas para ir vivendo, parabeber, sair para as festas. Mas é claro que um flopdesses puxa o tapete de qualquer escritor. Achoque era o Bukowski quem dizia: muito sucesso enenhum sucesso derrubam qualquer escritor.

Osdois livros trazemuminventáriodesuasinfluênciasegostos.Há citaçõesdeOswalddeAndrade,HumphreyBogart,JulioCortázar,CaetanoVeloso,Baudelaire...

Tem aquilo de você se cercar do que gosta ese colocar entre eles, entende? Tem muito da ju-ventude, cercar-se de referências. É também secolocar no mesmo nível deles, né? É uma certapetulância: este meu amigo Caetano aqui domeu lado, o meu amigo Pavese diz que... Masnão era uma erudição vazia ou algo distante,etéreo, abstrato. A cultura fazia parte do dia adia. Eu escrevia sobre os livros que lia, os filmesque via, as músicas que escutava. Eu conversavacom aquelas pessoas, comia com aquelas pes-soas, dormia com aquelas pessoas.

EmAbacaxi,RicardocontadodiaemqueouviuBobDylanpelaprimeiravez.Nele,ouvirLikearollingstone "inaugurouumestadode rebeldiaeufórica"...

Foi isso mesmo. Eu estudava no Caetano deCampos, na Praça da República, mas levei pau naprimeira série (do ensino médio) e me manda-ram embora. Meus pais ficaram fulos porque erauma escola pública excelente. Eles tiveram de mebotar no Paes Leme, que era particular, e ficavano fim da Rua Augusta. Acabava a aula e eu ficavapor ali, subindo e descendo a rua. Um dia, passeiem frente à (loja de discos) Hi-Fi e ouvi aquilo.Eles botavam o som altíssimo. Quando cheguei àporta, já tinha um pessoal reunido, também que-rendo saber o que era aquele som maluco. Eraum disco importado, caríssimo. Não sossegueiaté sair o compacto nacional, baratinho, e pudeouvir mil vezes. Depois consegui a letra, que foioutra aventura. Levei para meu professor de in-glês, a gente quebrava a cabeça tentando enten-der. Só o que existia antes disso era o twist, sabe?Eu tinha 13 anos. Estava naquela idade em que agente descobria do que gostava. E isso definianossas amizades dali pro resto da vida. Ali desco-bri quem eu era, descobri minha turma. Foi omomento em que tomei rumo.

“Chico, no café furrecoonde vamos de vez emquando, depois de enxugaro que deveria ser obilionésimo chope de suacarreira de bebum:

— E o romance,Ricardinho?

Gostaria que ele estivessese referindo a um casotórrido de amorapaixonado que eu dariatudo para estar vivendocom uma americana emParis: a Pamella bissexualou a garota da Cinemateca,ou qualquer uma commenos de oitenta anos. Masele apenas se refere àhistória que estou tentandoescrever, entre sessões decinema e de ambulaçõesaleatórias pela cidade, comintervalos para aindispensável degustação delíquidos alcoólicos devariada coloração nosmilhares de cafésestrategicamente instaladosnos caminhos por algumplanificador divino.

— Vai indo — respondo,sem muita paciência para oassunto. — Um passo prafrente, cinquenta pra trás,que nem Minas Gerais.Saquei que romance é otipo de coisa que avança demarcha à ré. Escreve,reescreve, corta, amassa,joga no lixo, recomeça dozero. É a minha rotina. Façoo favor de poupar aosleitores os trechos maispentelhos, o que poucosromancistas fazem, aliás,sobretudo os brasileiros.

— E sobre o que é mesmoesse teu romance?”(Tanto faz)

“Uma grande amigaminha de Paris tinha umaprima que morava emNova York. A tipatrabalhava na sucursalamericana de uma tradecompany brasileira, eradivorciada e morava háquase dez anos nos States.Syl telefonou para a talprima de Nova York medescolando hospedagem. Aprima, segundo Syl, erabusiness woman durante odia e lobiswoman depoisdo expediente. Judia,inteligente, culta,cosmopolita, maluca,agitava todas e maisalgumas. Tinha 42 anos.Um detalhe: a prima serecuperava de umaoperação ‘de senhoras’.Perguntei pra Syl: ‘Suaprima tirou um peitinho?’.Syl respondeu: ‘Um ovário”.Isso me tranquilizou.Pensei: um ovário, hoje emdia, não faz tanta falta;não sei direito onde fica,nem pra que serve e, se nãome engano, elas têm maisdois ou três de reserva, demodo que...

Armaram um bota-foramemorável em Paris pramim. Copos, canudos,charos. Até seringa tinha.Zorra pesada. No diaseguinte, eu tinha ânsia devômito cada vez quepiscava. Precisava estar noaeroporto às onze damanhã. Syl, queamanhecera pelada de mãono bolso no meu studiô, foiquem arrumou minhascoisas no bag de nylon e merebocou de táxi até oCharles De Gaulle. Napoltrona no DC-10sentamos, na mesmapoltrona, eu e a pior ressacade minha vida, espécie decômputo geral dos porres ejunkerias parisienses. Traziaumas trezentas laudas deromance num saco plástico.Em pleno voo, depois deencher vários saquinhos devômito (‘O senhor deveriater adiado a viagem,monsieur’, bronqueou alinda aeromoça da AirFrance) e de engolir litros deágua mineral, rabisquei abic as últimas linhas domeu romance, desconfiadoque iria jogá-las no lixo naprimeira oportunidade.”(Abacaxi)

Quandoa tevêensinacinema

Poucos filmes exibidos naMostra de São Paulo de 2010despertaram tanta paixão quanto duas minissériesproduzidas para a tevê: a francesa Carlos, de OlivierAssayas, e a portuguesa Mistérios de Lisboa, de RaulRuiz. Os críticos perceberam o apelo desses dramaslonguíssimos, com a estatura de romances de milpáginas (o primeiro tem mais de cinco horas deduração; o segundo, quatro e meia) e premiaram adupla. Nada mais justo. Hoje é na tevê que ocinema toma oxigênio, afrouxa o cronômetro earrisca experiências que o circuito comercialcomprime, rejeita.

São monumentos de dramaturgia projetadospara a tela pequena. O mais recente atende porMildred Pierce (foto), em cartaz na HBO brasileiraaos domingos, às 21h. Dirigida por Todd Haynes,um dos principais cineastas americanos dageração 1990 (de joias como Longe do paraíso eNão estou lá), a série de cinco capítulos adapta olivro de James M. Cain, publicado em 1941, comos penduricalhos de uma fita de época: cenáriosdesinfetados, fotografia em cores amenas,diálogos talhados com floreios literários e grandeelenco (liderado por uma valente Kate Winslet).Um folhetim grandalhão. Mas não só isso.

Hanyes tem (quase) todo o tempo do mundo.E a duração, no caso, é essencial para que odiretor acomode o público no lar de uma dona decasa desnorteada. Separada do marido, à procurade emprego, Mildred derrapa na passarela daGrande Depressão. O ano é 1931. “Agora você fazparte da instituição americana que não élembrada em 4 de julho: solteira e com filhos”,resume a amiga, interpretada por Melissa Leo. Osepisódios mais sofridos desse novelão, acredite,nem começaram.

Fã dos melodramas de Douglas Sirk (Imitaçãoda vida), o cineasta sabe que as intrigasdomésticas dos bem-nascidos desvelam, nomínimo, uma sociedade desigual. Para MichaelCurtiz, que filmou a trama em 1945, Mildred erasímbolo de um período que encurtou asdistâncias entre classes sociais. Haynes não fazmuito além de transferir esse clima de incertezapara a plateia da era Obama, assombrada pelacrise econômica. Voilà. Sob as firulas da narrativa,a série ferve o sentimento de desilusão eimpotência que acomete a América neste iníciode século. Algo que Hollywood, até agora, não fez.

Mametnaintimidade

O acaso, personagem semprepresente nos roteiros de David

Mamet, deu uma forcinha: apeça O bosque (foto), escrita

pelo americano em 1977,divide a programaçãoteatral do CCBB comoutro espetáculoassinado por um homem de cinema. A coincidência acaba aí.Em As três velhas, do chileno Alejandro Jodorowsky, o banqueteé antropofágico, delirante. Já no subsolo, na sala 2, a prosa deMamet (que começou a carreira nos palcos e depois se tornouroteirista e diretor) flui numa toada mais íntima, realista. Em

cena, um homem e uma mulher — que, ancorados numa crise,falam por uma geração abalada pelo ocaso dos anos 1960. Dirigida

por Alvise Camozzi, a montagem acerta ao não explicitar o contextohistórico ou atirar psiquiatria no ventilador. O que o público encontra

é um Mamet “bergmaniano”, ao pé do ouvido, na penumbra dasrelações amorosas. Quanto mais silêncio na plateia, melhor.

ROTATÓRIA

Um filmeMinha terra, África, de Claire Denis

Uma mulher na contramão da história.Hoje, no CCBB, às 15h.

UmdiscoHelplessness blues, Fleet Foxes (Sub Pop/Importado)

O fim da juventude em 12 canções de folk rock.

Um livroAmor sem fim, Ian McEwan (Companhia das

Letras)Obsessão, acaso e umaprosa de arrepiar.

PremiadoO vencedor do Pulitzer de

ficção de 2011, A visit from theGoon Squad, da americanaJennifer Egan, será publicado noBrasil pela editora Intrínseca. Oromance, que narra as memóriasde um velho punk, ainda nãotem previsão de lançamento.

SOCO INGLÊS

“Na Inglaterra vocênãoprecisa ter talentoouambição.Deumaformaoudeoutra, vocêvence. Todosos jovenssonhamcom isso.Garotinhas sonhamemse tornarmodelos.Celebridade éanovareligião.Omaiorimpério quenuncaexistiu se transformouemumpoder desegundaou terceiraclasse”

Martin Amis,à revista francesa Le NouvelObservateur.O inglês prepara oromance State of England, que,segundo ele, será o seu “últimoinsulto” ao país onde nasceu.

MÁCOMPANHIA

É o nome do novo selo da editoraCompanhia das Letras. Os doisprimeiros volumes saem este mês: aedição conjunta de Tanto faz (1981) eAbacaxi (1985), de Reinaldo Moraes,mais a reedição de O invasor (foto),de Marçal Aquino. A ideia da coleçãoé recolocar no mercado livros cult deautores considerados “malditos”.Quer dizer, obras lançadasoriginalmente em edições pequenase/ou que estão hámuito fora decatálogo. Livros de autores fora docânone pátrio, mas queinfluenciaram pessoas e formaramleitores. A novela O invasor, lançadaoriginalmente pela Geração Editorialem 2001, é a versão romanceada doroteiro que Aquino escreveu para odiretor Beto Brant. Foi um dos filmesmarcantes da última década. Traz ahistória de Anísio, vivido pelo músicoPaulo Miklos no cinema, ummalandro da periferia paulistana, quecerta feita se mete com umempresário trambiqueiro só parapoder passar-lhe uma rasteira nosnegócios. Um dos próximos títulosdeve ser o primeiro romance de JocaReiners Terron, Não há nada lá(Ciência do Acidente, 2001).

TREC

HOS

CompanhiadasLetras/Reprodução

João

LuizMarcondes/Divu

lgação

André Katopodis/Divulgação

Divulgação/HBO

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CORREIO BRAZILIENSE • Brasília, quinta-feira, 9 de dezembro de 2010 • Opinião • 29

»BOMATHIASENRepresentante do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) para o Brasil e o Cone Sul, mestre em ciência política e economia pela Universidade de Copenhague

e especialista em desenvolvimento econômico pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

A importância de construiruma cultura ética

Fator»Vem briga boa por aí. O juiz

federal Marcus OrioneCorreia, da PrimeiraVaraFederal Previdenciária deSão Paulo, considerou ofator previdenciárioinconstitucional. Oentendimento domagistrado veio ao julgar aação de um segurado. Oscálculos para obter obenefício são barreiras quedificultam o exercício dodireito.

DataSenado» Divulgada pesquisa

importante no país quepode gerar mudanças norumo da política pública deacessibilidade. Oineditismo do DataSenadoé ter realizado a pesquisacom mais de 15 milportadores de deficiência,graças a parceria com oIBDD. O interessante e quedeve despertar a atençãopara o futuro é asocialização do deficienteauditivo, que não precisa derampas nem de códigostáteis, mas, mesmo assim,não consegue a inclusão.

Plenário» O projeto já existe e a

rampa de acesso à mesa doPlenário do Senado seráconstruída no fim do anoque vem. Pelo cronogramada obra, que já está sendorealizada, a mesa será aúltima etapa. A informaçãoé de Adriano Bezerra deFaria, da Engenharia doSenado.

1º de abril» Já dizia o filósofo de

Mondubim que a mentira éa raiz de todos os males.Foram as mentiras quederam cartaz aoWikiLeaks.Até agora os documentosvazados mostram afragilidade dos governosem articular estratégiasalém dos interessespessoais. As preocupaçõescom a consequência dadivulgação da verdadepassa por fábrica de armas,minas e comunicação.

Ciem» O melhor curso para

estudante no Brasil foi oCiem, da UnB. Professoresensinavam tudo. Alunostinham motivos paradecidir. Como aprendiamnas aulas, cada umpensasse no que seria mais

útil na vida. Os malandrosou safados preferiramganhar dinheiro fácil,trabalhando pouco eusando a inteligência ou omau caráter. Os depensamento mais corretoestudaram e hoje sãolíderes em qualquerprofissão que tenhamabraçado. Os dois gruposfazem sucesso conforme ocaráter.

Eletricidade» Nosso país tem dado pouca

importância ao assunto. Apresidente eleita, DilmaRousseff, é do ramo. EmBrasília, qualquerrelâmpago ou trovão tira erede elétrica do ar. Calculena vida moderna, em que ocomputador comsensibilidade é o aparelhomais usado em residências,escritórios e repartições.

Financiamento» Muita gente cai na rede sem

ser peixe. O entusiasmopela mensalidade baixa fazcliente comprar na plantaqualquer construção. Sehouver perda, o preço serámantido porque o outrotem contrato.

Vigilância» Brinquedoteca é uma

criação recente, útil e mereceaperfeiçoamento. Muitasdelas com apenas umarecreadora para receber ospais, o pagamento e dar aatenção às crianças. Lucromaior, segurança menor.Outras, com profissionaiscompetentes e brinquedosinteressantes. Aí vai umalerta para aVigilânciaSanitária. Das fantasias aomaterial oferecido, a limpezaprecisa ser permanente.

Burrice» Era só o que faltava. Até na

Agência de InteligênciaBrasileira tem quadrilhadenunciada por quererfraudar o concurso. São 22acusados que estão presos.Além de um policialrodoviário federal, duasfuncionárias da Abin foramdemitidas.

Estranho» Em frente ao Bargaço, no

Pontão, uma obra commedidas suspeitas, próximaao lago, brota do chãofugindo de todas as regrasde afastamento.

“Antes de pegar dinheiroemprestado no banco, decida dequal dos dois você precisa mais.”

Ministro Mantega pensando no aperto do cinto que vem por aí.

A frase que não foi pronunciada

ContratodegestãoPresidente Lula da Silva vai ser recebido pelo Sarah em Brasí-

lia no Auditório Centro pela presidente Lúcia Wiladino Braga e ocirurgião-chefe, Aloysio Campos da Paz Junior. A homenagemao chefe do governo é reconhecimento pelo desvelo com o queo governo federal tem honrado o serviço prestado pela institui-ção. No dia 13 de dezembro, às 9h, o contrato de gestão será re-novado solenemente. O contrato é firmado pelo presidente daRepública e cumprido pelos ministérios da Saúde, Fazenda ePlanejamento. Desde que foi instituído o contrato de gestão daRede Sarah de Hospitais de Reabilitação, o novo sistema temdistinguido o serviço de medicina no Brasil. Dinheiro só do go-verno. Não há terceirização no trabalho. Todos são funcioná-rios, com boa remuneração, e o tempo se encarrega da unidadefuncional. O Brasil ficará alegre com a aguardada renovação.

As terras hoje brasileiras foram des-cobertas em 1500, mas o país só foiinventado mais tarde. Piratarias erapinagens alternaram-se com

massacres de nativos, espoliação de escra-vos e extermínio de lideranças inspiradasem ideais libertadores. A condição de co-lônia de direito arrastou-se até período re-cente da história. A de fato subjaz às apa-rências para remanescer. O resultado é acultura de submissão que impede avançosna hora certa. O Brasil só fez perder tempoao longo da trajetória percorrida desde odescobrimento até a atualidade. Não porfalta de ideias, mas de ousadia. A perdamaior foi na educação. Daí o desenvolvi-mento devagar, quase parando.

Em 1822, José Bonifácio de Andrada e Sil-va fez representação à Assembleia Consti-tuinte nos seguintes termos: “A escrava, du-rante a prenhez e passado o 3º mês, não seráobrigada a serviços violentos e aturados; no8º mês só será ocupada em casa; depois doparto terá um mês de convalescença e, pas-sado este, durante um ano não trabalharálonge da cria”. Era a licença-maternidadepara a mãe trabalhadora da época. Foi rejei-tada. Somente agora, passados 188 anos, obenefício chega a seis meses de duração.

Em 1882, Rui Barbosa trouxe à tona o va-lor da primeira infância. Elaborou rica pro-posta educacional para o país. Deu ênfase àeducação infantil. Mostrou o caráter in-substituível do jardim da infância para pro-ver ambiente seguro e estimulação lúdicarequeridos pelos mecanismos cognitivospróprios da idade. Ressaltou que a missãodos jardins infantis “efetua-se exclusiva-mente por meios alheios a toda a coação, atodo caráter de trabalho formal. Por ela sedespertam e enraízam os hábitos de pon-tualidade, silêncio, docilidade, benevolên-cia e polidez, se desenvolve a capacidadeinventiva. No jardim de crianças está indis-putavelmente a maior força educadora domundo e a base necessária de todo o orga-nismo da educação racional”. Decorridos128 anos, apenas 13% de nossas criançastêm acesso à educação infantil. O país in-veste 10 vezes mais na terceira idade que nainfância. Perde o pedal da história ao igno-rar que o investimento em saúde e educa-ção na primeira infância é a maior garantiade retorno econômico para a sociedade.

Em 1922, Fidelis Reis, então deputado fe-deral por Minas Gerais, identificou o desafio aser vencido para entrar na era da tecnologia.Propôs o ensino profissionalizante obrigató-rio nas escolas primárias e secundárias manti-das ou subvencionadas pela União. A justifica-tiva é contundente:“A uma questão de educa-ção e de ensino se resume, em última análise,

As cenas que vemos na televisão mos-trando empresários, políticos e fun-cionários públicos envolvidos em ca-sos de corrupção provocam senti-

mentos de indignação. De fato, esses episó-dios minam a confiança da população naJustiça e nas instituições do país.

A corrupção é um fenômeno inerente aqualquer sociedade moderna e até hoje nãose conhece país que esteja totalmente livredela. Em maior ou menor grau, trata-se daapropriação criminosa de recursos públicosque deveriam ser usados na melhoria dascondições de vida das pessoas.

O Banco Mundial estima que, nos paísesonde os índices de corrupção são mais ele-vados, entre 25% e 30% do PIB são desperdi-çados. Já em países onde a corrupção en-contra-se sob controle, esses índices não ul-trapassam 3%. Aí reside a grande diferença.Como em relação a qualquer outro tipo decrime, alguns países têm sido mais eficazesno controle da corrupção do que outros.

Medir a corrupção de maneira precisa éuma tarefa complexa. Os dados mais divul-gados são rankings que indicam a percep-ção que os cidadãos têm da corrupção. Esseé o caso da ONG Transparência Internacio-nal, que posiciona o Brasil em 69º lugar emum universo de 178 países pesquisados.

Apesar de serem importantes para esti-mular o debate público sobre a corrupção,os rankings de percepção são influenciadospor eventos críticos em um determinado

momento da história de um país. Nesse sen-tido, a maior transparência de práticas eeventos de corrupção, alcançada por meio deações policiais de grande visibilidade midiáti-ca, tem um duplo caráter. Por um lado, podedar a sensação de que a corrupção está cres-cendo. Por outro, o aprimoramento das ferra-mentas de transparência e de controle natu-ralmente confere visibilidade a situações an-tes escondidas e, por isso, desconhecidas.

Talvez a grande diferença entre o passadoe o presente é que hoje sabemos muito maissobre o que ocorre nos bastidores da vida po-lítica. A visibilidade desses fenômenos já éum avanço, pois impulsiona setores da socie-dade civil a cobrarem mais dos governantes.

De qualquer modo, quando a corrupçãoprevalece numa sociedade, se estabeleceuma situação crítica na qual os países e seusgovernos não conseguem alcançar o desen-volvimento e enfrentam problemas paraoferecer serviços básicos como saúde, edu-cação, infraestrutura, entre outros desafios,para a construção de uma sociedade iguali-tária, transparente e democrática.

Em todo o mundo, é preciso combinarações de prevenção e de repressão à corrup-ção. Os corruptos, independentemente daárea que forem, não podem sentir que háum ambiente favorável à impunidade e, poroutro lado, deve-se desenvolver nas pessoasuma cultura ética de intolerância à corrup-ção. É preciso acabar com a impunidade,tratando o corrupto como um criminoso

comum, que se apropriou de bens públicos.Exigir e adotar uma postura ética, no en-

tanto, não deve se restringir apenas ao âm-bito político ou empresarial. É preciso quetoda pessoa assuma essa postura no dia adia e procure agir de maneira ética nas situa-ções que pareçam menos relevantes.

O movimento popular pela Lei da FichaLimpa, no Brasil, é um exemplo claro do pa-pel decisivo que a sociedade pode ter no con-trole da corrupção. Com quase 2 milhões deassinaturas, o movimento conseguiu enca-minhar e apressar a votação do projeto de leique impediu que candidatos que já haviamsido condenados judicialmente em segundainstância concorressem a cargos no Senado ena Câmara do Deputados. O movimento é,pois, um exemplo da força que o exercício dacidadania pode ter no controle dos poderes, eem que o cidadão chama para si a responsa-bilidade de combater a corrupção.

É nesse sentido que o Escritório dasNações Unidas sobre Drogas e Crime(UNODC) lançou a campanha global Cor-rupção: Cada Não Conta. Se todos perceber-mos a importância de dizer “não” a peque-nos atos de corrupção, seremos capazes demudar a sociedade. O Dia Internacionalcontra a Corrupção, celebrado anualmenteem 9 de dezembro, é uma oportunidade pa-ra refletir sobre o assunto e reafirmar o com-promisso de acabar com a cultura da cor-rupção e criar uma cultura de ética e integri-dade em todos os setores da sociedade.

Em busca dotempo perdido

»DIOCLÉCIOCAMPOS JÚNIORMédico, professor titular da UnB, foi presidente da Sociedade Brasileira de Educação. ([email protected])

A estação de tratamento d’água já foi entregue e está funcio-nando de forma excelente. Falta, agora, que o mesmo aconteça àEstação de Tratamento de Esgotos, que está com atraso de um anona inauguração.(Publicado em 24/3/1961)

História deBrasília

VISTO, LIDO E OUVIDO

ARICUNHADESDE 1960

[email protected] Cunha // [email protected]

a solução de todos os nossos problemas. Pre-cisamos convencer-nos de que a cultura aca-dêmica, clássica, especulativa e literária nãonos basta. Essa deve ceder lugar à que melhorcorresponde às prementes exigências atuaisde ordem econômica”. Para convencer os par-lamentares, o deputado recorreu a HenryFord e Albert Einstein, a quem pediu opiniãosobre o projeto. Ambos apoiaram a iniciativa,atribuindo-lhe elevado acerto. A lei entrou emvigor. Alegando falta de recursos orçamentá-rios, o presidente Washington Luís inviabili-zou-a. A revolução esperada morreu na nas-cente. Noventa anos depois, a educação pro-fissionalizante claudica país afora.

Em 1912 surgiu a primeira universidadeem terras tupiniquins. Foi a do Paraná.Conforme diz Darcy Ribeiro, “em contrastecom o restante da América latina, o Brasilchegou à independência sem contar comnenhuma universidade”. Segundo SérgioBuarque de Holanda, “as universidades daAmérica espanhola prepararam, durante operíodo colonial, 150 mil graduandos.

Calcula-se que, no mesmo lapso de tem-po, de 1577 a 1822, apenas 2.500 jovensnascidos no Brasil seguiram curso emCoimbra”. As universidades brasileirascresceram muito em quantidade. A qua-lidade deixa a desejar. Não têm autono-mia, princípio essencial à natureza sin-gular da instituição. As públicas sãocompletamente reféns do Estado. As pri-vadas, do negócio. Quase um século apóso início da implantação de universidadesno país, a produção de conhecimento,base da geração de riqueza para a socie-dade, navega na timidez.

Esse atraso flagrante a que o povo brasi-leiro ficou condenado no campo da educa-ção, em todos os níveis, tem de ser superado.É prioridade absoluta. Só depende de ação,não mais de discussão. A estratégia há de sera de Proust, em busca do tempo perdido. Re-cuperar as oportunidades desprezadas nopassado para ajustá-las à modernidade. Oscaminhos estão historicamente apontados.É trilhá-los sem medo de ser justo.

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Informática

Posição Tipo CódigoPreço (cm x col)

3ª feira

Indeterminada Filete INPA R$ 93,00

Indeterminada Recortado INES R$ 100,00

Turismo

Posição Tipo CódigoPreço (cm x col)

4ª feira

Indeterminada Especial TUPA R$ 92,00

Indeterminada Recortado TUES R$ 100,00

Veículos

Posição Tipo CódigoPreço (cm x col)

5ª feira

Indeterminada Especial VEPA R$ 106,00

Indeterminada Recortado VEES R$ 115,00

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Direito & Justiça

Posição Tipo CódigoPreço (cm x col)

2ª feira

Indeterminada Especial DJPA R$ 69,00

Indeterminada Recortado DJES R$ 76,00

ObservaçãoSoluções não disponíveis para a página 3.

Divirta-se

Posição Tipo CódigoPreço (cm x col)

6ª feira

Indeterminada Especial FSPA R$ 87,00

Indeterminada Recortado FSES R$ 95,00

TV

Posição Tipo CódigoPreço (cm x col)

Domingo

Indeterminada Especial TVPA R$ 95,00

Indeterminada Recortado TVES R$ 104,00

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Anúncio Formato Especial/Recortado

Formato mínimo 60 cm/col para formato standard e 50 cm/col para formato tabloide.

Formato máximo26 cm de altura para formato standard e 24 cm de altura para formato tabloide.

Observações Preço cm x col colorido.Anúncios coloridos e exclusivos. Formatos menores de 60 cm/col em standard e 50 cm/col em formato tabloide, somente sob consulta.

Os anúncios em formatos especiais não poderão ser veiculados nas capas dos Cadernos e dos Suplementos. Anúncios em formatos especiais no Classificados, somente sob consulta. Não serão permitidos anúncios em formatos recortados no Classificados.

Para formato ilhado em standard serão aceitos apenas anúncios de 4, 6, 8 ou 10 colunas. Quando de 4 colunas, o anúncio será ilhado em 1 página. A partir de 6 colunas, o anúncio será ilhado em página dupla.

Formatos maiores do que 26 cm de altura, somente sob consulta.

Trabalho e Formação Profissional

Posição Tipo CódigoPreço (cm x col)

Domingo

Indeterminada Especial TRPA R$ 140,00

Indeterminada Recortado TRES R$ 153,00

Super!

Posição Tipo CódigoPreço (cm x col)

Sábado

Indeterminada Especial SPPA R$ 33,00

Indeterminada Recortado SPES R$ 35,00

Classificados

Posição Tipo CódigoPreço (cm x col)

Dias Úteis Domingo

Indeterminada Especial 700013 R$ 74,00 R$ 114,00

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Super Esportes

ObservaçõesFormatos sob consulta e mediante aprovação do Correio Braziliense.Os preços são os mesmos para Indústria e Serviços (IS), Outros Segmentos (OS), em dias úteis ou domingos.

Formatos Especiais apenas para Super Esportes

Posição Tipo Código Preço (Anúncio Colorido)

Indeterminada

Especial Centro ESES R$ 6.832,00

Especial Centro Página Dupla ESES R$ 13.663,00

Especial Fora a Fora ESES R$ 11.384,00

Especial Fora a Fora Página Dupla ESES R$ 22.774,00

Especial Centro Página Dupla(6 col x 15 cm)

Especial Fora a Fora(5 col x 15 cm)

Especial Fora a ForaPágina Dupla(10 col x 15 cm)

Especial Centro(3 col x 15 cm)

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Suplementos Especiais

Mês Previsão Agenda de Projetos Especiais 2012

Janeiro Volta às aulas

Janeiro/Dezembro Bolso Saudável

Fevereiro Guia de Pós-graduação

Março Fórmula 1

Março Guia do Imposto de Renda

Mar./Jun./Set. Ser Sustentável

Março/Outubro Aniversário das Cidades

Abril Aniversário de Brasília

Abril Especial Dia das Mães

Junho Guia de Profissões

Outubro Escolha a Escola do Seu Filho

Dezembro Especial de Natal

Soluções de Mídia Diferenciadas

ObservaçõesA agenda de projetos é uma previsão dos Suplementos Especiais 2012, sujeitos à confirmação. Os suplementos podem ser em vários formatos: standard, revistas, tabloides.

Segmentação por ConteúdoSe sua marca, produto ou serviço pretende atingir o público-alvo de acordo com determinado tema, insira sua comunicação nos Suplementos Especiais do Correio Braziliense. Divididos em períodos sazonais, datas comemorativas e diversos outros assuntos, esses Suplementos Especiais são a melhor solução para quem vê em um tema específico o melhor momento para falar com o consumidor.

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Observações Não devem ter características semelhantes às do projeto gráfico do jornal (cores, fontes e diagramação). Os informes são veiculados na página do jornal com a indicação Informe Publicitário, e o Suplemento será veiculado como bloco separado e terá a indicação Suplemento Publicitário. O seu conteúdo é de responsabilidade total do anunciante. Devem ser identificados com a logomarca ou o nome do anunciante. Preços sob consulta.

PublieditoriaisSuplemento Publicitário

Este tipo de solução com aspecto editorial e conteúdo mercadológico é desenvolvido pelo anunciante em conjunto com o Correio Braziliense e veiculado em determinado caderno ou suplemento. Para garantir a unidade do projeto, o primeiro passo é uma reunião de briefing em que serão discutidos os objetivos do anunciante e a pauta do Suplemento. Depois, enquanto nossos jornalistas produzem as entrevistas e as reportagens, os designers desenvolvem um projeto gráfico diferenciado, de acordo com as necessidades de seu produto, marca ou serviço.

Informe Publicitário

Este tipo de solução com aspecto editorial e conteúdo mercadológico é desenvolvido pelo anunciante ou em conjunto com o Correio Braziliense e veiculado em determinado caderno ou suplemento.

Soluções de Mídia Diferenciadas

Fortalecimento de MarcaUma marca forte garante o interesse do mercado por seus produtos e serviços. O Correio Braziliense também garante espaço para as empresas que desejam fortalecer sua marca em ações especiais de comunicação, agregando-a a grande eventos, patrocinando suplementos ou utilizando soluções publieditoriais.

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Patrocínios e OferecimentosEscolha entre as seções e colunas do Correio Braziliense e associe sua marca ao maior jornal do DF.

Opções de colunas Nas Entrelinhas (Política), Brasil S. A. (Economia), Crônicas da Cidade (Cidades), Dicas de Português (Diversão & Arte) ou Papo de Roda (Veículos).

Opções de seções Indicadores (Economia), Tome Nota (Cidades), Gandula (Super Esportes), Divirta-se (Diversão & Arte) ou Passe Bem (Trabalho & Formação Profissional). Opções de suplementosEsta solução é uma excelente maneira de fortalecer sua marca perante o público-alvo. Ao adquirir cotas e patrocinar um Suplemento Especial, sua empresa garante uma comunicação exclusiva.

ObservaçãoConsulte também a disponibilidade de patrocínio em cadernos, suplementos e editorias.

Preço

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Pacotes, Cadernos e SuplementosEstes pacotes permitem que sejam programadas várias inserções em um mesmo caderno ou suplemento. O resultado é um excelente custo-benefício e ampla exposição da marca, já que a frequência de impactos será maior.

Ofertas disponíveis somente para a publicação de anúncios nos suplementos Direito & Justiça, TV, Divirta-se, Revista do Correio, Informática, Veículos e Turismo e nos cadernos Classificados e Diversão & Arte.

Soluções de Mídia Diferenciadas

Novas Soluções de Mída

O Correio Braziliense também é referência quando se trata de propor inovações para seus clientes. Por meio de soluções de mídia inovadoras, o Correio busca se reinventar com a implementação de novas formas de linguagem, uso de matérias-primas recicláveis e criação de novos conceitos que encantam o leitor e proporcionam alto retorno aos anunciantes.

Anúncio PETO Correio Braziliense foi o primeiro jornal brasileiro a veicular um anúncio

reciclado de garrafa pet. É mais uma solução relevante e de impacto para oferecer ao anunciante uma solução de alto valor agregado para sua marca e de grande

importância para o público em geral.

Anúncio 3DTambém pioneiro no mercado do Centro-Oeste, o Correio Braziliense lançou em 2010/2011 dois suplementos especiais, Universo 3D e Aniversário de Brasília, nos quais todos os anúncios foram veiculados em formato 3D.

Tudo o que sua criatividade imaginar pode ganhar espaço e destaque.Para isso, o Correio Braziliense oferece uma equipe especializada para propor as melhores opções que atendam às suas necessidades de comunicação. Fale com a nossa equipe de vendas! Entre em contato pelo telefone (61)3214-1221.

C M Y K

CMYK

UNIVERSO

CORREIOBRAZILIENSE

Brasília, quinta-feira, 4 de novembro de 2010

SUPLEMENTO ESPECIAL

Orealmais real

BrunoPeres/CB

/D.APress

O ser humano percebe o mundo em três dimensões. No entanto, ele sóenxerga filmes, vídeos e fotos em 2D. Quer dizer, enxergava: em pouco

menos de um ano, pelo menos 20 superproduções cinematográficasforam feitas à base da tecnologia 3D. Câmeras fotográficas e filmadorasque produzem imagens tridimensionais já estão à venda. Aparelhos de

TV em três dimensões são cada vez mais comuns nas lojas — e as

emissoras já têm até programas semanais com o sistema. Diversasempresas especializadas transformam fotos comuns em algo espetacular— como é o caso da exposta nesta página. Ponha os óculos 3D queacompanham esta edição e confira: não parece que as imagens vão pulardo papel? Saiba por que isso acontece e entenda como o universo doentretenimento e lazer será cada vez mais tridimensional.

» ATAIDE DE ALMEIDA JR.

Plano de Mídia sob MedidaA relação custo-benefício , somada à diversificação, surpreende suas expectativas. Os pacotes de mídia do Correio Braziliense aumentam seu raio de ação, geram mais impacto e resultados excelentes.

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*O acréscimo não será aplicado quando as marcas extras forem notadamente de fornecedor do anunciante principal ou quando os anúncios forem relativos à realização de eventos culturais, desde que se trate de fornecedor e infraestrutura de apoio ao evento e afins, tais como hotéis, locadoras, restaurantes e companhias aéreas, limitado a cinco marcas aplicadas. Não será aceita a marca de outro veículo de comunicação.

Acréscimos:

Determinação30% e sob consulta.

Exclusividade50% e sob consulta.

Anúncios Coloridos Multiplicidade de Marcas

• Primeiro Caderno• Diversão & Arte• Informática• Turismo• Direito & Justiça• Super!• TV• Divirta-se

30%Para todos os cadernos

e suplementos: 15%* por marca

• Trabalho & Formação Profissional• Veículos 30% e sob consulta

• Classificados 30% e sob consulta, formato mínimo de 15 cm

Acréscimos ePrazos

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Observações:As reservas podem ser enviadas pelo PI Web. Para receber login e senha, ligue para (61) 3214-1231, 3214-1206, 3214-1204 ou 3214-1530.A entrega de materiais deverá ser feita por FTP. Para receber login e senha, ligue para (61) 3214-1217 ou 3214-1243.Editais, Comunicados, Expressão de Opinião e Anúncios Fúnebres poderão ser reservados até as 17h, de segunda a 6ª feira.

Cadernos/Suplementos VeiculaçãoReservas Entrega de Materiais

Dia Hora Dia Hora

Primeiro Caderno

GeralDomingo e 2ª feira 6ª feira 18h 6ª feira 21h

3ª feira a sábado Dia anterior 15h Dia anterior 19h

Ciência e Saúde

Domingo, 2ª e 3ª feira 6ª feira 15h Dia anterior 19h

4ª feira a sábado 2 dias antes 15h Dia anterior 19h

Tecnologia 2ª, 4ª e 6ª feira 2 dias antes 15h Dia anterior 19h

Gastronomia 5ª feira e sábado 2 dias antes 15h Dia anterior 19h

Saber Viver 3ª feira 2 dias antes 15h Dia anterior 19h

Diversão & Arte

Domingo 5ª feira 12h 6ª feira 11h

2ª feira 6ª feira 15h 6ª feira 21h

3ª feira, 4ª feira,6ª feira e sábado Dia anterior 10h Dia anterior 15h

5ª feira 3ª feira 17h 4ª feira 10h

Super EsportesDomingo e 2ª feira 6ª feira 18h 6ª feira 22h

3ª feira a sábado Dia anterior 17h Dia anterior 21h

Classificados

Domingo 6ª feira 19h 6ª feira 20h

2ª feira 6ª feira 19h 6ª feira 21h

3ª feira a sábado Dia anterior 17h Dia anterior 18h

Direito & Justiça 2ª feira 5ª feira 17h 6ª feira 20h

Informática 3ª feira 6ª feira 11h 2ª feira 12h

Turismo 4ª feira 2ª feira 12h 3ª feira 12h

Veículos 5ª feira 3ª feira 18h 4ª feira 18h

Divirta-se 6ª feira 4ª feira 12h 4ª feira 20h

Super! Sábado 5ª feira 18h 6ª feira 12h

TV Domingo 5ª feira 12h 5ª feira 18h

Revista do Correio Domingo 4ª feira 12h 5ª feira 12h

Trabalho & Formação Profissional Domingo 6ª feira 12h 6ª feira 20h

Encarte

Domingo 5ª feira 18h 6ª feira 10h

2ª feira 5ª feira 18h 6ª feira 14h

3ª feira 6ª feira 18h 2ª feira 14h

4ª feira 2ª feira 18h 3ª feira 14h

5ª feira 3ª feira 18h 4ª feira 14h

6ª feira 4ª feira 18h 5ª feira 14h

Sábado 5ª feira 18h 6ª feira 10h

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Sobrecapa e Sobrecapa Simples

Orelha, Orelha Interna e Orelha Dobrada

Cadernos/Suplementos VeiculaçãoReservas Entrega de Materiais

Dia Hora Dia Hora

Primeiro Caderno3ª feira a sábado Dois dias antes da veiculação 15h Dia anterior 16h

Domingo a 2ª feira 5ª feira 18h 6ª feira 16h

Diversão & Arte

Domingo 5ª feira 12h 6ª feira 11h

2ª feira 6ª feira 15h 6ª feira 21h

3ª feira, 4ª feira Dia anterior 12h Dia anterior 18h

5ª feira 3ª feira 17h 4ª feira 10h

6ª feira 5ª feira 12h 5ª feira 18h

Sábado 6ª feira 12h 6ª feira 18h

Cadernos/Suplementos VeiculaçãoReservas Entrega de Materiais

Dia Hora Dia Hora

Primeiro Caderno3ª feira a sábado Dois dias antes da veiculação 15h Dia anterior 16h

Domingo a 2ª feira 5ª feira 18h 6ª feira 12h

Diversão & Arte

Domingo 5ª feira 11h 6ª feira 11h

2ª feira 6ª feira 15h 6ª feira 20h

3ª feira 2ª feira 11h 2ª feira 16h

4ª feira 3ª feira 11h 3ª feira 16h

5ª feira 3ª feira 16h 4ª feira 11h

6ª feira 5ª feira 11h 5ª feira 16h

Sábado 6ª feira 11h 6ª feira 16h

Classificados

Domingo 5ª feira 17h 6ª feira 16h

2ª feira 6ª feira 19h 6ª feira 21h

3ª feira a sábado Dia anterior 17h Dia anterior 18h

Informática 3ª feira 6ª feira 11h 2ª feira 11h

Turismo 4ª feira 2ª feira 11h 3ª feira 11h

Trabalho & Formação Profissional Domingo 6ª feira 12h 6ª feira 20h

Revista do Correio Domingo 4ª feira 12h 5ª feira 12h

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Envelopamento DirigidoPrazos sob consulta.

Cinta Horizontal, Vertical e Dirigida

Cadernos/Suplementos VeiculaçãoReservas Entrega de Materiais

Dia Hora Dia Hora

Primeiro CadernoDomingo

(somente para assinantes) 4ª feira 16h 5ª feira 18h

Revista do Correio Domingo 2ª feira 12h 4ª feira 18h

Diversão & Arte

Domingo 5ª feira 18h 6ª feira 10h

2ª feira 6ª feira 18h 6ª feira 14h

3ª feira 2ª feira 18h 6ª feira 14h

4ª feira 3ª feira 18h 3ª feira 14h

5ª feira 3ª feira 18h 4ª feira 14h

6ª feira 5ª feira 18h 6ª feira 14h

Sábado 6ª feira 18h 6ª feira 10h

Anúncio Dirigido

Cadernos/Suplementos VeiculaçãoReservas Entrega de Materiais

Dia Hora Dia Hora

Primeiro Caderno3ª feira a sábado Dia anterior 16h Dia anterior 20h

Domingo a 2ª feira 6ª feira 18h 6ª feira 21h

Encartes na Revista do Correio

Suplemento VeiculaçãoReservas Entrega de Materiais

Dia Hora Dia Hora

Encartes na Revista do Correio Domingo 5ª feira 18h 6ª feira 10h

Aplique

Caderno VeiculaçãoReservas Entrega de Materiais

Dia Hora Dia Hora

Diversão & Arte Domingo 10 dias antes da veiculação Sob consulta

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Anúncio Formato Especial e Recortado

Prazos de reservas15 dias úteis, além dos prazos vigentes na Tabela de Preços.

Prazos de entrega de materiais De acordo com a Tabela de Preços vigente. Esse prazo inicia-se somente após a definição do aroma com o anunciante e a sinalização do fornecedor quanto à disponibilidade de estoque.

Anúncio Aromatizado

Prazos sob consulta.Envelopamento

Cadernos/Suplementos VeiculaçãoReservas Entrega de Materiais

Dia Hora Dia Hora

Primeiro Caderno3ª feira e sábado Dia anterior 16h Dia anterior 18h

Domingo a 2ª feira 6ª feira 18h 6ª feira 19h

Diversão & Arte

Domingo 5ª feira 12h 5ª feira 18h

2ª feira 6ª feira 15h 6ª feira 18h

3ª feira e 4ª feira Dia anterior 10h Dia anterior 12h

5ª feira 3ª feira 17h 3ª feira 18h

6ª feira 5ª feira 10h 5ª feira 12h

Sábado 6ª feira 10h 6ª feira 12h

Classificados

Domingo 6ª feira 19h 6ª feira 20h

2ª feira 6ª feira 19h 6ª feira 21h

3ª feira a sábado Dia anterior 17h Dia anterior 18h

Direito & Justiça 2ª feira 5ª feira 17h 6ª feira 18h

Informática 3ª feira 6ª feira 11h 6ª feira 12h

Turismo 4ª feira 2ª feira 12h 2ª feira 20h

Veículos 5ª feira 3ª feira 18h 4ª feira 12h

Divirta-se 6ª feira 4ª feira 12h 4ª feira 15h

Super! Sábado 5ª feira 18h 5ª feira 18h

TV Domingo 5ª feira 10h 5ª feira 15h

Trabalho & Formação Profissional Domingo 6ª feira 11h30 6ª feira 15h

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Brasília• Superintendência de Comercialização e Marketing Publicitário: (61) 3214-1559• Gerência de Negócios Canais Diversificados: (61) 3214-1526, 3214-1211• Gerência de Operações Comerciais: (61) 3214-1217, 3214-1218• Atendimentos Comerciais: (61) 3214-1240, 3214-1241, 3214-1242, 3214-1244, 3214-1221, 3214-1208, 3214-1046, 3214-1511, 3214-1019, 3214-1215, 3214-1209, 3214-1016, 3214-1539, 3214-1563, 3214-1017, 3214-1366.

SIG Quadra 2, n.º 340Brasília – DFCEP: 70610-901Fax: (61) 3214-1205E-mail: [email protected]

Sucursais• São Paulo: (11) 3372-0022• Rio de Janeiro: (21) 2263-1945

Representantes Comerciais• Bahia, Sergipe e Alagoas: (71) 3311-4999• Ceará, Maranhão e Piauí: (85) 3246-0188, 3246-1978• Goiás: (62) 3275-7678• Minas Gerais e Espírito Santo: (31) 3048-2310• Pará: (91) 3964-0963, 3964-1041• Paraná: (41) 3233-0008• Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte: (81) 3326-7188• Rio Grande do Sul: (51) 3231-6287• Santa Catarina: (48) 3333-8497

Dados dos VeículosCorreio Braziliense, Aqui DF, Site do Correio Braziliense, CorreioWeb, Super Esportes, Vrum, Lugar Certo e Admite-se.

Razão Social: S.A. Correio BrazilienseCNPJ: 00.001.172/0001-80

Clube FM e Rádio Clube AM

Razão Social: S.A. Correio BrazilienseCNPJ: 00.001.172/0008-56

TV Brasília

Razão Social: Rádio e Televisão CV Ltda.CNPJ: 02.374.250/0001-17

D.A. Press

Razão Social: Diários Associados Press S.A.CNPJ: 00.605.329/0001-86

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SIG Quadra 2, nº 340 – Brasília-DF – CEP 70610-901

www.diar iosassoc iados.com.br/tabeladeprecos

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