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r õ iã f iw rá
N.° 55
S E M A N A R I O N O T I C I O S O , L I T T E R À R I O E A G R Í C O L A
A s s l g n a t u r a |jAnno, iSooo réis; semestre, ?oo ré is . Pagamento adeantado. l i Para o Brazil, anno. 2$5oo réis (moeda forte). 8A vulso, no dia da publicação, 20 réis. *
EDITOR — José Aug-itslo Saloio- - - _____ __ %£
itíoiraociMffl16 — LARGO DA MISEUCORDIA-
A L D E f i A I . L K G A
p I» B E Íilá C a ^ Õ C Sd Annuncios— i.» publicação, 40 réis a 1'nha, nas seguintes,
20 réis. Annuncios na 4. ̂ pagina, contracto esp tini. Os auto- Á «raphcp í : graphos não se restituem qiier sejam ou não publicados.
1 ) Ú PROPRIETÁRIO —- José Augusto SaloioU _____________ _________ __
E X P E D I E N T E
l U u i d e s iã o so f f f f r e re n s i n t e r r u p ç ã o asa v c a i c s s a tle © D O M I K U O , r«sigam o s a o s i í o s s í í s e s t i m á v e i s a s s i g n a n t e s «ie fora» o f a v o r d e nus enviarem a i n i | > o r í a n c i a d o corr e s t e sem estre . o qne m u i t o agradecem os.
Acceitam-se com gratidão (juaesfjuer n otic ias <j«e sejam ale in teresse |»!lI>IÍCO.
A FALCMCAÇÍOForam presos ha pouco
uns indivíduos, pelo simples crime de fabrico e passagem de notas falsas.
Francamente náo deviam ser pregos esses homens. Quem não seja fal- sificador que se atreva a atirar-lhes a primeira pedra.
Neste mundo tudo é falso, tudo é mentido, tudo é illusão.
Temos um amigo a quem contamos a nossa vida, a quem confiamos as nossas maguas, os nossos prazeres; esse amigo ouve-nos com a maior attenção, e dahi a pouco vae rir-se de nós. E se esse amigo precisa do nosso auxilio, se cahi- mos na tolice de abrir para elle a nossa bolsa, estamos então desgraçados de todo, porque perdemos o dinheiro e o amigo.
E’ a falsificação da amizade.
Dedicamos todos os sonhos da nossa vida a uma mulher, fazemos delia o anjo bom da nossa felicidade, abrimos-lhe o coração n’um extasis immenso de ventura, e quando julgamos encontrar o paraiso sonhado, cahimos na realidade prosaica e só encontramos um vacuo onde julgamos encontrar o cora- Ção. Presta ouvidos atten- tos ás nossas palavras amorosas, e vae em breve atraiçoar-nos com outro.
E’ a falsificação do amor.Vemos passar na rua uma
encantadora mulher de formas opulentas, exuberante
de vida e de mocidade, dentes alvíssimos, cabellos magníficos, estatura graciosa, cheia de attractivos finalmente. Pois se conseguimos vêr de perto essa mulher, examinar minuciosamente tudo .0 que nos attrahiu e seduziu tanto, vemos que tudo é postiço. .. dentes, cabellos, seios, tudo!
Ora em vista de tantas falsificações que por ahi vemos-a cada passo, digam- me realmente se não deviam sei' postos em liberdade os que commetteram o simples crime do fabrico e passagem de notas falsas.
JOAQUIM DOS ANJOS.
0 DOMINGO ILLUSTRADO
Com o 5.° vol., que a Empreza editora de esta obra traz em distribuição, fica concluida esta interessantíssima obra.
O Domingo Illusirado é por assim dizer uma compilação da historia patria em retalhos, referindo-se a parte com que contribue cada concelho nos grandes factos da historia nacional. Remontando á origem dos mesmos concelhos, e de cada uma das suas cidades, villas e parochias mais importantes, encontram-se nesta obra noticias mais ou menos desenvolvidas da sua fundação, successos mais notáveis em cada uma oc- corridos, brazões de armas (das que os possuem), lendas locaes, tradições que as acompanham, usos e costumes singulares ou característicos,«crimes celebres e muitas outras notas relativas a cada localidade.
Emfim é uma obra util e interessante que todo o estudioso e amador de bons livros deve possuir nas suas estantes, pois se não é um trabalho completo, em absoluto, é o mais completo que hoje existe e em todo o caso de muita instrucção.
Os pedidos devem ser dirigidos a A. José Rodrigues, rua . de S. Mamede,111 (ao Largo do Caldas), Lisboa, sendo o preço por cada volume 800 réis.
ANECDOTAS HISTÓRICAS
José II, imperador de Autria, costumava, como o califa dos contos arabes, Haroun-al-Ràschid, percorrer o seu reino disfarçado de diversas maneiras.
Passava numa occasião ao pé de uma egreja e viu uma turba de mendigos que estavam á porta para solicitarem uma esmola dos lieis. Depois de ter distribuído por elles algum dinheiro, ia a afastar-se, cheio de compaixão por tantos infortúnios, quando um rapazinho que poderia ter onze ou doze annos, se adeantou timidamente para elle.
— Que queres tu, meu amiguinho? perguntou o imperador com bondade.
•— Oh! senhor, respondeu o pequeno, com voz com- movida e supplicante, parece ter tão bom coração, que me atrevo a vir pedir- lhe uma esmola!
—-Deve ser bem cruel a necessidade que te obriga a estender a mão, meu filho, disse José II, porque te fazes córado e baixas os olhos; mas socega e não me occultes nada da tua desgraça.
— A sua bondade anima- me, meu senhor, e vou talar-lhe com confiança. Ha alguns mezes, quem nos diria que nos havia de faltar o pão? M-.u pae era um digno official do império; obrigado pela edade a deixar o serviço, vivia, com a familia, de uma pensão pequena que o imperador lhe dava. Mas muitas vezes nos dizia que algumas das suas feridas nunca tinham podido ser bem curadas. No principio deste anno ca- liiu doente e morreu.
— Pobre pequeno! Mas tua mãe tem mais algum filho?
— Sim, senhor ; tenho um irmão de sete annos; ficou em casa, naquella casa alli ao fim da rua; está ao pé da nossa mãe, que ha um tempo para cá não sc pode levantar. Os soffrímentos e as privações tiraram-lh
as torças. Meu Deus! se a perdemos tambem, o que ha de ser de nós?
E o pequeno derramava torrentes de lagrimas.
Ouve, pequeno, e nãoconhecer perto d
chores. Has dc algum medico aqui ?
— Sim, senhor, a dois passos da egreja.
— Pois vae chamal-o depressa. Aqui tens esta bolsa; tira dahi o dinheiro para lhe pagar e o resto é para tu e a tua familia se sus- t e n t a r e m p o r a 1 gu m t e m po. Adeus! Porta-te sempre bem, meu filho e talvez que Deus recorde ao imperador os bons serviços de teu pae.
José II abraçou terna- m ente o pequeno, que, depois de lhe pegar na mão e béijal-a, correu a casa do medico. O imperador foi então á humilde habitação da pobre viuva.
Tudo alli denunciava a maior miséria. Não havia mobilia, porque a mãe tinha-a vendido para sustentar as creanças. A pobre mulher estava deitada em uma péssima cama. Era ainda nova, mas a desgraça emmagrecera-lhe o rosto e fizera-Ih1 o muito palli- do; os olhos não tinham brilho; mas respirava e tinha nos braços um pequenito que chorava a abra- çal-a. Quando José II entrou, a viuva e o filho deitaram-lhe um olhar sur- prehendido.
— Sou medico, minha senhora, disse o imperador cumprimentando-a respei- tosament e; os seus visinhos disseram-me' que a senhora. estava doente e venho oíerecer-lhe os meus serviços.
José II approximou-se então da cama e examinou a doente com attenção; depois escreveu algumas linhas e poz o papel sobre a chaminé.
— Aqui esta a receita, elle; vou-me embora,
mas d’aqui a pouco espero saber que a minha visita lhe fez algum bem.
E o imperador, fazendo um gesto amigavel de despedida, retirou-s:
Passados alguns minutos
voltou o filho cia viuva, acompanhado por um verdadeiro medico.
— Maman, encontrei um senhor que me deu dinheiro, muito dinheiro, exclamou elle, pondo nas mãos da mãe a bolsa com que o imperador o presenteára; a tua doença ha de curar- se depressa, porque trago aqui um medico e já lhe paguei. Ha de tratar de ti até ficares boa. Não chores mais, mamanzinha, o bom Deus ouviu os nossos rogos e não nos ha de faltar o pão.
E o pequeno abraçava ternamente a pobre mulher.
— Mas, explicou ella, já cá veiu um medico vêr-me; deixou alli a receita; vae vêr, Eduardo.
O pequeno fez o que a mãe lhe dizia e leu o papel que José II deixára.
— O h ! maman, maman! exclamou o pequeno saltando de alegria, é o imperador ! concede-te uma pensão. . . Ouve:
«Minha senhora, o seu filho, uma creança encantadora a quem um feliz acaso me fez encontrar, disse-me que a senhora era viuva de um dos meus mais dignos officiaes e que, apesar d isso, vivia, com a sua familia, na maior miséria. O imperador ignorava essa circumstancia. Não o accu- se de injustiça, porque elle não pode saber tudo o que desejava. Agora que sabe o seu grande infortúnio, quer, tanto quanto em suas forças caiba, dar-lhe alguma consolação e proporcionar- lhe o meio de sustentar os seus filhos. O seu thesouro receberá a ordem de inscrever em nome da senhora, na lista das pensões do imperador, uma quantia annual de dois mil tiorins.
«JOSÉ l i .»★
* *
Filho do imperador Francisco I de Lorena e de Maria Thereza de Áustria, José II, imperador da Alle- manha, nasceu em 1741.
O titulo de imperador, que só usou depois da morte de seu pae 1765; não
2 O D O M I N G O
C O F R E B B F Ê R O L â S
A I M P R E N S AlN ’uma recita c'a Associação Typographica)
Entrei na vasta sala. 0 grande movimento,A alegria febril que em cada rosto vi,Levou-me a perguntar, como em deslumbramento :«Porque é jubilo tal? Que se festeja aqui?
« C ’rôa-se algum heroe? E um guerreiro ovante Que os impios infiéis converte d nossa lei?Honra-se dum poeta o nome altisonante?Ha festa no pai~? São annos dalgum rei?»
Responderam-me: «Não; é mais que tudo isso!Os que tu aqui vês, em santa communhão,Honram um ideal que tem a lu%, o viço,Que resurge, mais vivo, em cada geração /»
«Qual é esse ideal? tornei a perguntar«.4 Imprensa/» Fe\-se a lu\ então na minha mente...E u curvei a cabeça e f u i ajoelharEm frente d'essa aurora immensa e refulgente!
JOAQUIM DOS ANJOS.
foi mais cto que um titulo honorifico, porque Maria Thereza governou sósinhao império até 1780. Espirito superficial, amigo de tudo quanto era novo, José II entrou em lueta contra a auctoridade espiritual do papa Pio VI.
Alliado com Catharina II contra os turcos, viu os seus estados invadidos por estes, depois de ser mal succedi- do deante de Belgrado. O feld-marechal expulsou em breve o inimigo, restabeleceu os negocios do interior e obrigou Belgrado a capitular; mas estes succes- sos não consolaram o imperador da revolta dos Pai- zes Baixos, que rebentou pouco tempo depois, e sobre tudo dos acontecimentos que se passavam então em França, onde estava sua irmã, a rainha Maria Antonietta. José II morreu em 1790.
Francisco I elevado ao throno da Áustria pelo seu casamento com Maria Thereza, não mostrou ahi talentos politicos que distinguiram essa mulher verdadeiramente superior; mas de indole benevola, acal
mou muitos infortúnios que a imperatriz causara, e em matéria de religião, aconselhou sempre que se recorresse mais á persuasão que á violência.
(Continúa).------- --- ------ --------A todos os collegas na
imprensa que nos dirigiram palavras de louvor pelo anniversario do nosso jornal, agradecemos penhoradis- simos.
A o e x m ." s r . i d i s i i n U t r a -« lo r d o C o n c e l h o ( l eJ I o n t c m o r - o - T V o v o .Pedem-se providencias a
este magistrado para que sejam passadas pelos secretários da Camara Municipal e da Administração do mesmo Concelho, as certidões que Antonio Mendes Pinheiro Junior, professor official desta villa de Aldegallega do Ribatejo, requereu em princípios de julho ultimo. Os dois requerimentos foram apresentados ha mais de um mez nas respectivas repartições pelo ex.mo sr. Julio Augusto de Brito Malta, residente na villa de Mon- temór-o-Novo.
B®esí?BiícsEnviamos a expressão
sinceríssima dasnossas condolências ao ex.mo sr. Antonio Luiz Nunes, honrado çommerciante da villa de Alcochete, pela inesperada morte de sua filhinha.
Reuniu pelas 9 horas da noite de 3o de julho, na sé- de da sociedade phylarmonica i.° de Dezembro, de esta villa, em assembléa geral, a «Associação Commercial de Aldegallega do Ribatejo, presidindo o sr. Antonio Maxirno Ventura secretariado pelos srs. F. Freire Caria Junior e Izido- ro Maria d’0 !iveira. Aberta a sessão foi lida a acta anterior procedendo-se em seguida á eleição dos corpos gerentes, ficando eleitos os ex.'"os srs.: Antonio Maxirno Ventura, presidente; Francisco Rodrigues Pinto, vice-presidente; F. Freire Caria Junior, the- soureiro; Cândido José Ventura e Izidoro Maria d’01iveira, secretariosíJoa- quim José Lucas e Diogo Ignacio Lucas, vogaes.
Não havendo outro assumpto a tratar o sr. presidente deu por encerrada a sessão.
I5 i5>Ifoílsec*a ilisistfrada «las C IIA C W FA
Recebemos o 5.° vol. referente a julho, desta interessante publicação mensal illustrada, litteraria, humorística e theatral. Edição de luxo em magnifico papel com capa impressa a tres còres pela módica quantia de 60 réis.
SlasEíciga |MsraAconselhamos aos nos
sos estimáveis leitores a finíssima manteiga pura de leite, fabricada na Ilha da Madeira e de que é depositário exclusivo cm Aldegallega o nosso amigo Joaquim Pedro de Jesus Relogio. Vidé annuncio na q.a pagina, «Salchicharia Mercantil.»
D oídaFoi presa no dia 3o do
proximo passado uma pobre doida de nome Maria Clara, que vagueiava por essas ruas commettendoi m morali d ades. Lou vamos o procedimento das auctoridades por terem assim prestado um magnifico serviço á decencia e á moral tão gravemente offendidas, tendo posto cobro a tão grande escandalo que se estava praticando em Alde
gallega, e pedimos em favor da pobre doida, lhe seja feito um exame medico, afim de se verificar— segundo nos consta— se a infeliz tem ou não doenças syphiliticas.
Lembramos ás auctoridades qualquer casa de be- neficencia para a fnfeliz.
------- <o>~*-í«38S>5-—-----------T o u r a d a á a n t i g a p o r t n -
g n e z aDevido a persistente in
fluencia dum grupo de cavalheiros da nossa elite e á boa vontade da direcção da Sociedade Phylarmonica i.D de Dezembro, desta villa, vamos ter no dia 1 o do corrente uma sumptuosa festa tauromachica que muito ha de impressionar os seus espectadores. Todos estes amadores se preparam para o combate vestidos a capricho e não se poupando a despezas, pois sabemos que os tres cavalleiros, neto, pagens e charameleiros se apresentam rigorosa- vestidos á Luiz XV.
Parece-nos que não escapa um só camarote que não tenha direito a uma linda colcha de damasco. Festas como esta honram quem as promove e a terra onde são feitas.
S S o a to f a l s oSabemos de fonte limpa
que é falso o boato que por ahi corre' de que o ex.mo sr. dr. Cesar Fernandes Ventura, vae abandonar a clinica.
í í h i íEmygdio Tavares de Pi
nho cumpre o grato dever de patentear por este meio o seu profundo reconhecimento ao ex.'no sr. dr. J. J. Marques Guimarães, peta maneira carinhosa com que tratou sua filhinha da grave doença que a prostrára e de que se acha restabelecida.
A sua gratidão fica, pois, indelevel para com o distincto medico, porque ao seu muito zelo e sciencia deve a vida de sua filhinha.
Aldegallega do Ribatejo,2 de agosto de 1902.
B1BLI0THECA DD DIA RIO DE NOTICIAS.A. G - U E R H Ã A N G L O - B O E R
Impressões do TransvaalInteressantíssima narração das luetas entre inglezes e boers, «illustrada»
com numerosas zinco-gravuras de «homens celebres» do Transvaal e do Orange. incidentes notáveis, «cercos e batalhas mais cruenta-- da
G U E R R A A N G L O -B O E R Por um funccionario da Cruz Vermelha ao serviço
do Transvaal.Fascículos semanaes de 16 paginas............... 3 o réisTomo de 5 fascículos.................................... i 5 o »A G U E R R A A N G L Õ B Ò Ê R é a obra de mais palpitante rctualidade.
N'eila são descriptas, «por uma testemunha presencial», as differentes phases e acontecimentos emocionantes da terrivel guerra que tem espantado o mundo inteiro.
A G U E R R A A N G L O -P O E R faz passar ante os olhos do leitor todas as «grandes batalhas, combates» e «escaramuças» d'esta prolongada e acérrima lueta entre inglezes, transvaalianos e oranginos, verdadeiros prodígios de heroismo e tenacidade, em que são egualmente admiraveis a coragem e dedicação patriótica de vencidos e vencedores.
Os incidentes variadíssimos d'esta contenda entre a poderosa Inglaterra e as duas pequenas republicas sul-africanas, decorrem atravez de verdadeiras peripecias, por tal maneira dramaticas e pittorescas, que dão á G U E R RA A N G L O -B O E R , conjunctamente com o irresistível attractivo dum a narrativa histórica dos nossos dias, o encanto da leitura romrntisada.
A Bibliotheca do DIARIO DE NOTICIASapresentando ao publico esta obra em «esmerada edição,» e por um preço diminuto, julga prestar um serviço nos numerosos leitores que ao mesnn tempo desejam deleitar-se e adquirir perfeito conhecimento dos successos que fnaii interessam o mundo culto na actualidade.
Pedidos d EmpTe^ado D IA R IO D E N O T IC IA S Rua do Diario de Noticias, 110— LISBOA
Agente em Aldegallega — A. Mendes Pinheiro Junior.
FOLHETIM
Traducção de J. DOS AN.IOS
UMA HISTORIADO
Romance de aventuras XI!
I3hj f£Eie s e xosisípa d o s t a t u a d o s , g r a ç a s a o
t a l a cs
0 Mario è o Juão. rgáchados atraz do v-o.-hedo, tinham fitado estupefa- c . is com aquelle e pcitacu o extraordinariamente bello.
Os selvagens, depois de terem nc-
cendido os archotes, tornaram a tomar a sua attitude silenciosa.
Um zumbido acre e rapido, que se elevou de repente, veiu arrancar os dois amigos ao seu extase. Era o padre velho que começava os encantamentos.
O Mario arriscou um olhnr. e de bruçando-se um pouco para fóra do esconderijo. poude vêr a curiosa cerimonia.
Perto de trinta selvagens estav; m alinhados ao comprido da parede, tendo na extremidade do braço direito, estendido para o ar um archote fumoso. Pela rigidez da sua attitu e, pela cor amarella ou escura do corpo, pela im mobilidade com que seguravam os archotes, pareciam uma fileira de figuras de bronze.
Estavam penteados conforme o rito das grandes festas, isto é, com o
cabello levantado em tuffo no alto da cabeça e um pennacho de plumas.
Por unico v e ;tua rio traziam amuletos, çollares ver 'es. pulseiras de conchas nacaradas, um cinto e uma especie de polainas de lixa.
O seu verdadeiro traje era a tatuagem; mas náo era a pincel, como usam os Pelles Vermelhas da Am erica. era em relevo.
Os fe'ticeir>; teem pinturas mais profundas e andam mais cobertos de çollares, de pulseiras e sobretudo de amuletos. Quasi todos são doentes-, cox is ou manetas, .corcundas ou aleijados. O seu o-namento di;tinctivo é o gorro de feltro preto, alto e pontiagudo eomo o dos mágicos dos nosso; contos.
Náo traz am archotes, nem e.tavam em fileira coma os chefe:- Estavam ag-chados, em monto, mesmo por
debaixo do subterrâneo, em cujo orifício se via o padre.
Este trazia um gorró mais alto que todos os outros. A barba branca formava uma grande trança que lhe descia até á cintura. Levantava para o ar os dois braços terminados por mãos aleijadas, a esquerda apenas com um coto e a direita com seis dedos muito separados.
Falava em voz muita ; lta e mono- tona e com uma volubilidade e traor- dinaria. Por instantes parecia que tinha de apparecido no fundo dos archotes.
A oração durou muito tempo. 0 M ario teve t;m po de vêr bem-, de
c om prehcnder o que via e dc reflectir. E ra evidente o caracter religioso
e sagra Jo da cerimonia. Era p-eciso portanto apro\ eital-a ou ser vic lima
d’ella, ou então deixarem-se ficar no seu esconderijo.
— Então, João, disse elle, o que vamos fazer, meu velho?
— Hum ! o caso está intrincado. Prim eiro é preciso saber o que elles farão. Se nos mostrarmos, somos s* sados como se fossemos frangos, náo e verdade?
— E ’ possivel. Mas se náo nos mostrarmos ficamos enterrados com toda a certeza. Não po emos sahir d'8qu1. Esperamos trepar até ao buraco? apesar da tua força e da minha destreza, é uma loucura. Queres antes que estouremos aqui?
— Não! mas que havemos de fazer:— Ouve. Tenho a minha idéa;
um boccado que estou a ruminai-0'
i C ontinuai
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a n n u n c i o
COMARCA DE ALDEGALLEGA
(®.a a*CS?jIÍCS!Çílo)
No dia 10 do proximo mez de agosto, pelas onze horas da manhã, á porta do tribunal judicial desta villa de Aldegallega do Ribatejo, nos autos de execução hvpothecaria, que Olympia Maria de Pinho Gomes, viuva, move contra Francisco José da Mo- nica e mulher, todos desta villa, se hão de vender e arrematar em hasta publica, a quem maior lanço offerecer sobre o valor da sua avaliação, os prédios seguintes: — Uma fazenda, situada no Corte do Falcão, limites d’esta villa, composta de vinha, terra de semeadura e arvores, foreira em 4$8oo réis annuaes, com laudemio de vintena, aos herdeiros de Francisco Antonio da Veiga, avaliado o dominio util em 487^800 réis; e outra fazenda no mesmo sitio do Corte do Falcão, composta de vinha e terra de semeadura, é livre de foro, e avaliada em
,3oo$ooo réis. Pelo presente são citados os credores incertos para assistirem á dita arrematação e ahi usarem dos seus direitos sob pena de revelia.
Aldeia Galiega do Ribatejo, 17 de julho de 1902.
o E S C R IV Ã O
Anlonio Coelho.
Augusto da Silva
Verifiquei a exactidão.
O JiJIZ D E D IR E IT O
Fernandes Figueira.
A N N U N C I O
to — 03 íru;tos existente; na fazenda do; executados sita na Cova da Loba e que consistem em ervi- has, batata-;, milho, feijão
e uvas. E no dia 17 do mesmo mez, 110 referido sitio e hora ser,“o tambem postos em praça afim de serem a rematados por preços superiores aos abaixo declarados os seguintes dominios uteis. Urna tazenda composta de vinha, arvores de frueto, sita na Cova da Loba, foreira em 3oo réis annuaes com laudemio de quarentena a D. Antonio Luiz Pereira Coutinho da villa d ; Alcochete, no valor de 2o8 | 65o réis. Um 1 casa terrea com quintal, sita na rua Formosa do Bairro Serrano, desta villa, foreiro em 3$5oo réis annuaes sem laudemio aos herdeiros de Manuel José Nepomuceno, no valor de 43o^ooo réis.
São citados para as ditas arrematações quaesquer crédores incertos nos termos e para os effei- tos do n.° 1.° do art. 844 do Codigo Processo civil.
Aldegallega do Ribatejo, 25 de julho de 1902.Verifiquei a exactidão.
O JU IZ D E D IR E IT O
Fernandes Figueira.O E S C R IV Á O
José Alaria de Mendonça.
A N N U N C I O
C O M C A DP, ALDEGALLEGA1 0 M A T E M.* SBaafe5ic*aeão)
este juizo e carto- segundo officio, e
( l . a P u b l i c a ç ã o )
Por este iuizo de Direito cartorio do i.°officio e execução hypothecaria que move Antonio Rodrigues Jorge de Lisboa, con- tfa Jacob Castiço e mulher Alexandrina do Ro- zario, d’esta villa, vão á Ppça á porta do tribunal desta comarca no cia 10 do mez de agosto proximo pelas 11 horas da manhã para serem vendidos por preço superior ás suas avaliações os segnintes semoventes e fruetos arrestados pela mesma execução:— 2 porcos— 1 jumen-
( i
Por rio doexecução por foros que promove D. Maria da Na zareth Gomes Coelho contra Lazaro Martins Vintem e mulher Marianna Rita Marques, todos d’esta villa, vae á praça á porta do tribunal judicial d’esta co marca no dia 17 de agosto proximo pelas 11 horas da manhã, e vendido pelo maior preço que for oífe- recido sobre o que vae declarado, o predio d um morada de casas altas baixas, quintal, poço mais pertences, sito na rua Central (Bairro Serrano' desta villa, foreiro em réis ()§72o annuaes, sem lau demio, á exequente como usufruetuaria vitalícia e Francisco José Nepomuce no Serrano, Joaquim Gre gorio Nepomuceno, AntO' nio Rodrigues Calleiro Ju nior e Francisco Maria de Jesus Relogio como pro prietarios por indiviso, e o
lominio util no valor de 55 $600 réis.
São citados para a pra- quaesquer crédores in-
ertos nos termos do arti- o 844.0 do Codigo do
Yocesso Civil.
O D O MING O
RELOJOARIA E OURIVESARIADE
JOSÉ DA SILVA THIMOTÊO & FILHO
Aldegallega do Ribatejo, de 1902.:s c r i v á o
Julio Pereira
5 de julho o
Anlonio foulinho.
erillquei a exactidão.
O JU IZ D E D IR E IT O
Fernandes Figueira.
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O proprietário deste antig^ acreditado e importante estabelecimento, participa aos seus numerosos f eguezes e ao publico em geral que acaba de fornecer novamente o seu estabelecimento de todos os objectos concernentes a relojoaria e ourivesaria. O proprietário d este estabelecimento, para augmento de propaganda vae fazer venda ambulante dos objectos do se a estabelecimento, para a;sim provar ao publico que em Aldegallega é elle o unico que mais barato e melhor serve os freguezes.
Nas offi :inai d’este importante estabelecimento tambem se fazem soldaduras a ouro e a prata, galvaniza-se a ouro, p 'ata ou outro qualquer metal, oxidam-se caixas daço, pulem-se caixas de relogio; de sala, bandolins, violas, gu tarras, etc.
O proprietário deste estabelecimento dá uma libra a qualquer pessoa que lhe leve algum dos trabalho; aqui dito;, que elle, por não saber, tenha de o mandar executa • fóra.
São garantidos pela longa pratica de trinta annos do seu proprietário, todos os trabalhos, assim como todos os negocios desta casa.
Em casos de grande necessidade tambem se ac- ceita qualquer trabalho para de prompto ser exçcu~ tado na presença do freguez.
S S e l o g i o s d c a l g i l t c i n «* ale s a l a . H n g n i f i f o s r e g u l a d o r e s
N'esle estabelecimento se compra ouro eprata— —
PRAÇA SERPA PINTO(Proximo á Egreja Matriz)
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A l’Tffi SB A A I A A. CARTA A SS
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simile da edição de 1586 do Auto da Alma, e o da edição de 1665 do Pranto de Maria Parda, e com o retrato da actriz ADELlNA RUAS, vestida e caracteri- sada de Maria Parda. P R E Ç O : 3 0 0 RS.
GIL VICEMTEVisitação — Todo-o-Mundo e Ninguém (dafarça «Au~
to da Lusitânia»)— O Preguiçoso (da farça «Juis da B eira»)— A Velha enamorada (da tragicome-
dia « Triumpho do inverno»)— Scenas do Auto da Feira— Prece da Cananêa (do «Atilo da Cananêa»)
Um bello volume de fe rtó de 5o paginas, em excellente papel.
Preço: 800 réis
PAUL MAHÃLÍN .............
0 FL11I0 DO MOSQUETEIROO mais notável romance historico, dos que teem sido
publicados.Illuslrações de Alfredo de Moraes
Dois volumes de cerca de 400 p ginas coda um artistica e profusamente illusfad os. Publicação em fascículos semanaeí de 34 paginas, com 5 gravuras. sendo uma ora separado.
40 réis •••Cada fasciculo — 40 réise temos men;aes de 120 paginai e 25 gravuras, s«ndo 5 em separado,
SOO ré is — Cada Tomo — 8 0 0 réis
Agente em Aldegallega — Alberto Brito Valsutim.
SALCHICHARIA MERCANTIL1)E
JOAQllfM PEDRO, JESUS RELOGIOCarne de porco, azeite de Castello Branco e mais
qualidades, petroleo, sabão, cereaes, legumes, mantei- gas puras de leite da Ilha da Madeira e da Praia d’Ancora e queijos de differentes qualidades.
Todos estes generos são de primeira qualidade e vendidos por preços excessivamente baratos.
C i r a n d e s d e s c o n t o s g>aa*a « s r e v e n d e d o r e s !
5 -f a 5 6 , Largo da Praça Serpa Pinlo, 5 4 a 5 6
ALDEGALLEGAJOSÉ DA ROCHA BARBOSA
€0111 o f íà c ia i a d e
CORREEIRO E SELLEIRO
18, RUA DO FORNO, 18
A B- IB E2 & A Bj I . 12 « A
MERCEARIA ALDEGALLENSEDE
José Antonio Nunes
N ’este estabelecimento encontra-se d venda pelos preços mais convidativos, um variado e amplo sortimento de generos proprios do seu ramo de commercio, podendo por isso offerecer as maiores garantias aos seus estimáveis fregueses e ao respeitável publico em geral.
Visite pois o publico esta casa.
1 9 - - L A R G O D A E G E E J A - I 9 - A
A l d e g a l l e g a d o S S i ín U e j o
COMPANHIA FABRIL SINGER78 -------------
P o r 5 00 réis semanaes se adquirem as celebres machinas SINGER para coser.
Pedidos a AURÉLIO JO ÀO DA CRUZ, cobrador da casa a s íc o c k «& cv* e concessionário cm Portugal para a venda das ditas machinas.
Lnvia catalogos a quem os desejar, yo, rua do Rato7o — Alcochete.
C E N T R O * C O M M E R C I A LJOÃO ANTONIO RIBEIRO 76
A O C O M M E R C I O D O P O V OAO já bem conhecidas do publico as verdadeiras vantagens que este estabelecimento offerece aos compradores de todos-os seu ; art'gos, pois que tem sortimento, e fa< compras em condicções de poder competir com as primeiras casas de Lisboa no que diz respeito a preços, porque vende muitos artigos
A i a í d a s i a s i s h a r a l o se como tal esta casa para maior garantia estabeleceu o systema de G A N H A R PO U CO P A R A V E N D E R M U IT O
vendendo a todos peios mesmos preços.Tem esta casa além de vários artigos de vestuário mais as seguintes secções:De Fanqueiro, sortimento completo.De Retroseiro, bom sortido, e sempre artigos de primeira moda.De Mercador, um bello e variado sortimento de casimiras, flanellas, cheviotes,
picolilhos, e/c., etc.Ha tambem lindos pannos para capas de senhora, e de excellentes qualidades
por preços baratíssimos.A O S &»S*S. A l f a y a í e s . — Este estabelecimento tem bom sortimento de fórros necessários para a sua
confecção, taes como: setins pretos e -de cor,panninhos lisos de cor e pretos, fórros para mangas, botóes. etc.Á s f t c i n l i » i ‘S § . W o d a s t f t s . — Lembram os proprietários d’este estabelecimento uma visita, para
assim se certificarem de quanto os preços são limitados.Grande coliecção de meias pretas para s.-nhora, piugas para homem, e piuguinhas para creança que garanti
mos ser preto firme.rseaa v i s i t a p o i s a o C O M S I f U B O O i » ® V O
RUA DIREITA, 88 e 90 — RUA DO CONDE, 2, A L D E G A L L E G A JO AO BENTO & N U N S S DE CARVALHO
Este importante estabelecimento é um dos mais be.n sortidos de Aldegallega e o que vende mais barato. E ' o unico que pode com petir com, as principaes cazas da capital, pois qve para isso tem uma existencia de f. zen- das de fino gosto compra as aos fab-icantes, m otvo porque pode vender mais barato e ao alc;nce de todos. S g C Ç Ã O D E F A N Q U E IR O : pannos patentes, crus, branqueados, cotins, riscados, chitas, phantasias. chailes, etc. R E T R O Z E IR O : sedas para enfeites, rendas, pass-emantenas. etc. M E R C A DO R: grande variedade .de casimiras, flanellas, cheviotes e picolilhos para fatos por preços excessivamente baratos. C H A P E L A R IA : chapéos em todos os modelos. S A P A T A R IA : grande quantidade de calçado paia homens. crianças e senhoras. Ultimas novidades recentemente recebidas. O proprietário d’este estabelecimento tambem é agente da incomparavel machina da Companhia Fabril «Singer», da qual faz venda a prestações ou a prompto pagamento com grandes descontos. l.O T E R IA S : encont^a-se. dos principaes cambistas, n'esta casa grande sortimento de bilhetes, décimos vigésimos e cautellas de todos os precos, para todas as loterias.
S I -'%k€ > i* a a d e s p a l p i t e s ! f t - e m p r e m i n i e r o s c e r t o s e v a
r i a d o s . B íx p e r ia a a e a t e a i í ajese atã o s e a r r e p c a n d c r á o .
GRANDE DESCOBERTA DÕ" SECULO X X
O freguez que n esta caza fizer despeza superior a 5oo réis te á direito a uma senha e assim que possua dez senhas eguaes, tem direito a um grande e valioso brinde.
Vinde pois visitar o Centro Commercial■------------§<tS^S-------- co>------------
RUA DIREITA, 2 — PRAÇA SERPA PINTO, 52 A l d e g a l l e g a d o S S i í i a t e j o
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D E P O S I T OD E
VINHOS, VIN AGRES E AGUARDENTESE F A B R I C A D E L I C O R E S
(III 01) li MfOSIÍO !)i ilCil F
JAHSEN & C. LISBOAD K
C E R V E J A S , G A Z O Z A S , P I R O L I T O SVENDIDOS PELO PRECO DA FABRICA
L U C A S & C/>t - 1DtnO>
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L A R G O D A C A L D E IR A — ALDEGALLEGA DG RIBATEJO
T ia a la o sVinho tinto de pasto de i;«, litro
» » » » » 2.a, »» branco » » i . a? »» verde, tin to .. . . » »» abafado, branco » »» de Collares, tinto » garrafa» Carcaveilos br.CJ » »
.» de Palm ella.. . . -) »» do Porto, superior »» da M adeira............ »
VÍ!Ê:íga-esVinagre t nto de i . a. lit ro ... . . .
» » )) 2.a, » ...........» branco » i . a," » ...........» » » 2.a, » . . . . . . .
EJí*«a*esL ic o r de ginja de i . litro .........
» » aniz » » » .........» » ( anella..........................» » rosa..........................» » hortelã pim enta..........
G ran ito ....................................Com a garrafa mais 6o réis.
do rs. 40 » 70 »
100 » i 5o » 160 » 240 » .240 » 400 »
60 rs. 5o » 80 » 60 »
200 » 180 » 180 >* 180 » 180 »
l Aguardentes| Alcoo! 40o. .......................... litro| Aguardente ce prova 3o°. »
» ginja................... »» de bagaço 20o » t.a>> » » 20o » 2.a
I » » » 18o »» » figo 20 J »» » Evo ra s8° »
C a sta a I B r a v e a| Parati............................ . litro| Cabo V erd e................................. »| Cognac..............................garrafa
í Genebra.......................... »
j2o rs. 320 >> 240 » itío »15o » 140 » 120 » 140 »
700 rs.600 »
1 í-200 »i S Cio »
3úo »
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CERVEJAS, GAZOZAS E PIROLITOSPosto em casa cio consu nidor
1 C erveja de M rço, duzia........j » Pilcener, » ........1 » da pipa, meio b a r r il.I Gazoz;.s, d im a ........................! Pirolitos, caixa, 24 garrafas. ..
600 rs. 840 » 900 )> 420 » 36 j »
Capilé. Sitro ré is . coass garrafa 3 -gí» ré isE M A IS B E B ID A S D E D IF F E R E N T E S Q U A L ID A D E S
PARA REVENDERV E N D A S A D I N H E I R O
PEDIDOS A LUCAS & C.A — A L D E G A L L E G A
' W5U-.
RELOJOARIA G A R A N T I D AD E 6+
AVELINO MARQUES CONTRAMESTRE
Relogios de ouro. de p -ata. de a;o. de nickel, de plaquet, de phant." s"a. am riià-Vosi s-.iisso;. de p arele. maritimos, despertadores americanos, cie»' pe tadores de phantasia. desp.rta lores com musica, suissos de algibeira coni corda pa-a o ito dias.
Recmn nenJa-se <> relogio d ; A V E L IN O M A R Q U E S C O N T RA M ES TRA » u:n bom escape cTancora muito forte por 5?ooo réis.
Oxid m-se caixas d'aço com a maxim-» p .-rfeição. Garantem-se todos os concertos.O p r o p r ie tá r io d'est.-. relójo..ria cornpra ouro e prata pelo preço mais elevado. J
— ALDEGALLEGA DO RIBATEJO1 — R U A D O F O Ç O — 1