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  • 8/9/2019 ABC n 243 Compact

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    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Segunda-feira, 09 Fevereiro 2015 Ano V N.º243 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO

    José Cesário

    esteve cá

    Uma viagem-relâmpago, mas que se revestiu

    de interesse certo. O Amor da Pátria e a Casa dasBeiras foram visitadas.

    Governo Harpermais fraco?

    Um Clube “ricode boas-vontade

    Direcção “retocada” já mexe 1

     Angela Merkel estará hoje em Otava

     Alemanha-Canadá

    em cimeira promissora15

    7/8

           N       A

           S       Ú       L       T       I       M       A       S       H       O       R       A       S

     Alexis Tsipras exclui austeridade do programa do novogoverno grego -  Negociar os termos de pagamento dadívida externa, atrair investimento privado e ajudar

    os gregos que sofreram com a crise são alguns pon-tos-chave do programa de Governo da Grécia.

    Plano de apoio aos sem-abrigo de Lisboa assistiu 121pessoas em dois dias - O plano de contingência de Lis-

     boa para os sem-abrigo vai manter-se ativo até às 08:00

    de hoje, segunda-feira, depois de ter prestado assistên-cia a 121 pessoas em dois dias.

    Número de mortos em confrontos entre polícia e tos de futebol sobe para 22 - Pelo menos 22 pemorreram no Cairo, Egito, em confrontos que e

    veram a polícia e adeptos do clube de futebol Zlek, de acordo com o Ministério Público local

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    09 Fevereiro 202 . Nossa gente 

     A Guitarra... que “pensa”

    Um “doutoramento” em Música é chavepara objectivos mil

    Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretária.

    Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos S antos

    Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves(Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino

    (Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire

    (Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge Costa

    Baptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

    Secretária de Redacção:Lara Ingrid

    Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

    Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected]  [email protected]

    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

     Não sabemos se a asserção é certa.Às vezes pensamos quesim. A guitarra “pensa” quando é manejada por quem temalma e ânimo para o dia-a-dia dos outros. Quando a músicaque traça parece entender o dia-a-dia das pessoas.

    RUBEN BETTENCOURT anda por aí. Gosta da sua Gui-tarra (oh se gosta!...) mas está a fazer um “doutoramento”que, numa primeira análise, não daria para entender. E, noentanto, com o Ruben, dá e muito. Estivemos à conversa,sábado, com ele e, para o efeito, nem a guitarra estava porali. Encontrámo-lo numa associação local. Encontrámo-lo éforça de expressão, já que fomos nós que o convidãmos a iraté à Casa da Madeira. De resto, já tínhamos encontrado oRuben noutras ocasiões, a viver a comunidade e o que a co-munidade, eventualmente, pode representar para si.

    Uma entrevista curiosa. Uma entrevista interessante. Inte-ressante, sim.

    “Para mim, primeiramente, é um grande prestígio estar

    aqui em Toronto, nomeadamente com o convite para virestudar para a Universidade de Toronto. Mas, efectiva-mente, estes clubes são uma mais valia na divulgação danossa Cultura... uma aglomeração da Juventude e dasgentes para passar às novas gerações as nossas tradições.E esse é também um ponto da minha estadia e acho que émuito importante continuar essa árdua tarefa de promo-ver a nossa Cultura e a nosa maneira de ser nos chama-

    dos mercados internacionais...”

    A História e a TradiçãoÉ isso, é. Importante que os de cá se interessem pela nossaHistória e pela nossa tradição. E é importante que haja quemtransmita tudo isso aos outros “em mercados internacionais”,como diz o Ruben.

     Assim sendo, quem é o Ruben Bettencourt? Sim, quem é?

    “Olhe o Ruben Bettencourt é um jovem guitarrista...

    um guitarrista açoriano, que tem vindo a consegyuir umcerto sucesso nos últimos anos. O facto de estar aqui no

    Canadá deve-se a um convite da Universidade de Torontoque me fez surgir a oportunidade de levar a cabo o meudoutoraento em Música...”E assim sendo, “neste momento estou a desenvolver esteprojecto, vou lançar um CD muito em breve, em Maiode 2015 e, portanto, as pessoas têm acompanhado omeu percurso, decerto até pelas notícias que têm vindoa circular nos últimos tempos. O Ruben Bettencourtconseguiu culminar, em factos históricos, também,oportunidades internacionais, com conhecimentopúblico”. Portanto, para o nosso interlocutor, “é um grandeprestígio saber que é um jovem Açoriano que se conseguedestacar em mercados internacionais, não é”?!

    Um doutoramento em Música éimportante?Um doutoramento em Música será mesmo importante?Completa o Artista ou diversica o Artista? São perguntasque deixámos cair. E que terão a ver até com o ego artísticodo Ruben Bettencourt.

    “Eu penso que é tudo uma questão de ambição, de culminarem algo mais perfeito. Nos últimos anos, tenho vindo aconseguir progredir na carreira, em vários domínios, háPrémios, destaques nos media ao nível internacional. Nofundo, o doutoramento é mais um aperfeiçoamento naArte, e não só na parte artística, mas também contribuir,duma certa maneira, com algo inovador, que é para issoque pode servir o doutoramento. Muito se tem faladoneste doutoramento – o qual chegou a ser suspenso em2011 – e deu a oportunidade de eu entender que é umculminar de carreira, que me parece interessante e que(espero eu) pode dar um contributo muito importante aesta geração de compositores e guitarristas da área”.

    Olhámos, uma vez mais, o Ruben Bettencourt. Com anseiosmuitos e avanços graduais importantes. O curso vai, decerto,ajudar. Está a ajudar, melhor dizendo. Onde é que estará,dentro de 5 anos, o Ruben Bettencourt?“O objectivo nal... o meu objectivo nal é ser feliz comaquilo que mais faço. Portanto, nos últimos anos, tenhosido bastante feliz nas abordagens e nas concretizações.Sou uma pessoa com uma personalidade bastante fortee com uma persistência bastante vincada e, portanto, équase de enaltecer também outros jovens que apreciam omeu exemplo, que entendem tudo isto como um incentivoe espero continuar sempre nesta ambição de concretizarmais e melhor”.

    *Ruben Bettencourt quaseem fotografia de corpo inteiro...

    Jovens para “levar a carta aGarcia...”

    Falar em jovens... é falar, anal, naqueles que vão cona “levar a carta a Garcia”, neste género de envereduma prossão-missão que vale a pena apoiar. E a verd

    que já há jovens a falar nos temas que abordámos. “Jacho que há muitos. Que já temos encontrado porque há muitos... por todo o mundo. Eu próprio visto muitos jovens a acompanhar a minha carreicongratular-me mesmo pelos feitos que têm vindoconseguidos nos últimos anos. Portanto, acho mesmhá uma grande comunidade jovem que tem abordaminhas aulas “on line” e que, face a essa perspectivaque há um grande interesse no mercado de trabalhAulas on line? Valerá a pena? Entendemos todos qua pena. Para Ruben Bettencourt... “é uma situação idora. Viabilizo aulas internacionais. Esta perspsurgiu do facto de eu viajar com muita frequênciviajante nato, com apoio até da SATA... e, portanaqui várias perspectivas, não só da minha área artmas também como que diplomáticas... que me permavançar”.

     Muito bem. Uma conversa maneirinha de um tema q bem capaz de merecer mais. Conhecendo como conheo Ruben Bettencourt, essa “conversa de pormenor” vaitecer muito em breve. Os caminhos que o Ruben vai trdo... merecem ser ainda mais conhecidos. – CG

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    EDITORIAL

    Com um dia frio, cheio de farrapos de neve, a enrigelar os corpose, às vezes, as almas, a vida continua. Entre nós, e lá longe, naMãe-Pátria, que para a Emigração é, muitas vezes, Pátria Ma-drasta.

    José Cesário, o Secretário de Etado das Comunidades, esteveaí. Interessado no que vê deixando palavras que vêm, anal, dasua própria vivência. Neste caso, até talvez, com a forma de vertudo do actual cônsul-geral, Luis Barros, que estando entre nós

    há muito pouco tempo, parece ter assimilado já a nossa maneirade ser e de estar.E a verdade é que Portugal tem problemas. Alguns que vêm delonge.

    o aproveitamento das suas consequências, os episódios a qassiste só desprestigiam o País e alimentam a descrença d

     pulação nos políticos e nas suas políticas. E o pior é que amudança de Governo é preciso começar tudo de novo.

    A Saúde, sobretudo para os mais velhos, vai obrigar seja quema fazer jus às qualidades de gestão que tem de ter. E não cavque, aos poucos, se começasse a estudar a possibilidade de um verdadeiro pacto de regime. Sobretudo entre os dois maPartidos. Especialmente para que não houvesse o perigo de,futuro cada vez mais curto, Portugal ter ainda menos Saúde.as populações a envelhecerem, ter mais Saúde... signica aqueles que ajudaram a fazer o País nos últimos tempos.

    Fala-se tanto em pactos de regime. É agora altura de o ensa bem das gerações de um Passado recente... e a bem das gerque estão a chegar.

    Outros, que surgem ao correr dos dias, com o andamento geral davida.

    Fala-se, cada vez mais, na necessidade de um pacto de regime nasaúde. E a verdade é que a saúde e a educação são as duas maioresarmas de arremesso político em Portugal. Usadas, na maioria dasvezes, sem peso nem medida pela oposição, seja qual for o partidoque esteja no Governo, com a consciência da importância que qual-quer decisão relativa a estes dois sectores tem junto da população e,consequentemente, dos eleitores.

    A actual polémica em redor da reforma da saúde, com as sucessivassituações associadas, algumas à força, ao fecho das urgências e dasmaternidades, é um caso exemplar de politizar um problema antesde o discutir a fundo, numa área sensível e fulcral para as pessoas.

    Perante uma reforma mal explicada a quem dela deve usufruir e

     António Pedro CostaPonta Delgada

    09 Fevereiro 2015   Material Editorial . 3

    *E a Saúde?

    Quanto menos habilitaçõesmais pobres.Os números da pobreza no nosso país, acabados de divulgar, mos-tram que perto de 20% da população auferia, em 2013, rendimentosabaixo da linha de pobreza, afetando quase dois milhões de portu-gueses. Em 2012, de acordo com o Inquérito às Condições de Vida eRendimento, a taxa rondava os 19%, números que nos últimos anostêm vindo a aumentar. Estes dados constam do inquérito publicadono final da semana passada pelo Instituto Nacional de Estatística.Ter emprego não significa necessariamente que se deixa de ser po-bre, dado que constatamos que um em cada dez trabalhadores seencontra em risco de pobreza. No entanto, o risco é ainda maiorpara os desempregados, que contam com uma taxa de 40,5%, faceaos 36,0% em 2010.

    Pelos dados divulgados confirma-se que a pobreza se agravou deforma mais expressiva entre mulheres e crianças e em que foram so-bretudo as famílias monoparentais, aquelas que mais sofreram coma deterioração das condições de vida.

    A assimetria na distribuição dos rendimentos entre os grupos dapopulação com maiores e menores recursos manteve a tendênciade crescimento verificada nos últimos anos, pelo que o fosso entrericos e pobres voltou a acentuar-se, passando de 6% em 2012 para6,2% em 2013, dado que os rendimentos dos 10 por cento da popu-lação com maiores recursos foram 11,1 vezes superior ao rendimen-to dos 10 por cento da população com menores recursos (10,7 em2011 e 9,4 em 2010).

     A percentagem da população em risco de pobreza ou exclusão so-

    cial, vivendo em agregados com intensidade laboral muito reduzidaou em situação de privação material severa, mostra a desigualdadena distribuição do rendimento e o rácio entre a proporção do ren-dimento total recebido pelos 20% da população com maiores ren-dimentos e a parte do rendimento auferido pelos 20% de menoresrendimentos.

    Por ocasião da comemoração do Dia Internacional da Erradicaçãoda Pobreza, no passado dia 17 de Outubro, o INE já tinha apre-sentado resultados definitivos do Inquérito às Condições de Vida eRendimento realizado em 2013, sobre rendimentos de 2012.

    De acordo com este inquérito divulgado naquela altura, 18,pessoas estavam em risco de pobreza em 2012, o valor maisdo no período iniciado em 2009. Nesse ano acentuou-se soba tendência de crescimento do risco de pobreza para as/os res de 18 anos (24,4%, valor superior em 2,6 p.p. ao verific2011). A tendência para o risco de pobreza na população infaigualmente superior ao da restante população que é, aliás, cao observado para a União Europeia a 27, mas a distância efamílias com crianças dependentes, residentes em Portugal dia registada para o mesmo tipo de famílias na UE27, tem vaumentar.

    O risco de pobreza para as crianças diminuía com o aumenível de escolaridade completado pelos pais, sendo de 37,5aquelas com pais que não tinham completado pelo menos osecundário, de 14,1% quando os pais concluíram o ensino serio ou pós-secundário e de 4,1% quando os pais possuíam hções académicas de nível superior.

    Em média, o risco de pobreza para a população adulta dimino aumento do nível de escolaridade. Por isso, o risco de ppara quem possuía habilitações ao nível do ensino secundsuperior é cerca de metade do risco enfrentado por alguédetém apenas habilitações académicas inferiores ao ensinodário.

    É verdade que estes dados correspondem ao passado, e

    camente ao ano de 2012 e 2013, como reflexo das medidasduras tomadas que o governo tomou durante aqueles anosacabou por ter consequências nos números agora divulgadosque 2015 seja mesmo o ano de viragem e que o risco de pdiminua, conforme se apregoa publicamente.

    Não podemos estar à mercê de voluntarismo e medidas poTemos de caminhar para uma sociedade com mais igualdadeoportunidades para todos, pelo que é necessário fazer da erção da pobreza um desígnio nacional e o fosso entre pobresnão se agrave ainda mais, mas diminua.

    *Ainda Carlos GasparAlguém disse – e não seremos nós a desmentir – que “quem nãohonra o Passado... não merece ter futuro”. A força da asserção ganhaainda maior acutilância em sociedades onde o império do materialganha o ascendente maior. E também nos primeiros dias deste mêsnovo que agora começamos.

    Uma comunidade como a nossa é, por vezes, quase deserto áridoem manifestações culturais. Foge-lhe a mão para o material e parao dinheiro. O que é perfeitamente natural, ainda que por vezes es-tranho.

    Fez agora, a 2 de Fevereiro, anos que Carlos Gaspar deixou o mundodos vivos. Deixou de lutar contra o primado da matéria face ao quedeveria ser o primado da Cultura. Era, embora já na meia idade,um menino que crescera rapidamente aos solavancos da fortuna.Quase lhe roubaram a saudade de dois continentes e de dois países.E ele ficou, assim, a ruminar... saudades. Escrevendo páginas boni-tas. Olhando as estrelas em poemas feitas. Vivendo os sonhos queelevam as almas. E quando se foi... tinha no seu palmarés páginasculturais que ninguém esqueceu. Em programas de Rádio e em Poe-mas de Canções. Em páginas de uma beleza inigualável.

    Em tentativas de ensinar como se põe de pé uma peça de Teacomo se conquista uma plateia.

    De facto, há 16 anos apagou-se uma luz que ainda poderia mais. Sobretudo por ter aberto o caminho – a outros pensade um conceito que ainda não entrou totalmente no emaranhdia-a-dia dos que vivem por cá. É que o material pode fazercom o socio-cultural. Em harmonia. Em aproveitamento do tem de bom e pode ajudar o outro. Harmonizar tudo em uma sociedade melhor e mais fraterna.

    Quando o Carlos Gaspar se foi houve quem dissesse que anidade ficou mais pobre. De facto, assim foi. Ainda que tenxado um legado de pequenas maravilhas no papel pintadoangústia. Ainda que tenha deixado quem, como ele, olhe as da Cultura, em País onde a Cultura eventualmente se possa Dólar ou Euro ou Libra.

    De facto, quem não honra o Passado não merece ter Futuroque queremos ter Futuro – até porque a comunidade o mhonramos efectivamente o Passado. Mesmo que o Passado hoje falamos... tenha apenas 16 anos.-CG

    “Ontem” dissemos...

    A cidade acordou, vestidade branco. Mais do que isso,uma certa ventania e a in-tempérie que nem visibilida-de nos deixou tornaram qua-se impossível a vida normal.Na maior parte dos casos, asescolas fecharam, os trans-portes escolares pararam eno aeroporto houve, natu-ralmente, voos cancelados eatrazados.

    Tudo visto, estamos no meiode uma tempestade bem evi-dente. E com as pessoas aserem aconselhadas a ficarem casa. Os “alertas” suce-dem-se, sobretudo por serextremamente difícil con-duzir nas condições em quehoje nos encontramos. Ecom avisos seguros de que,nas próximas horas, vai ha-

     ver mais... do mesmo.

    Quem teve de sair de casa àsprimeiras horas da manhã,foi confrontado com estra-das, ruas e auto-estradas pe-

     jadas de neve que, em algunssítios, se iam transformandoem gelo. Perigoso, portanto,para a condução.

    E quem teve de sair de casabem cedo, anotou desdelogo que o material de so-corro, em termos de limpara neve... não saiu com a ce-leridade que seria de esperar.As primeiras horas foramsómente dos peões e dos veí-culos que se aventuraram.

    E mesmo que nos digam queas normas são essas - ou seja,os carros pesados só saemquando a neve está a parar -desejaríamos que os serviçosem causa, directa ou indi-rectamente dependentes danossa Câmara Municipal, fo-sem tão rápidos como o são,frequentemente, a aumentaras taxas e os impostos. Queusassem a mesma celeridadecom que resolvem os pro-blemas da falta de dinheiroaumentando os preços dealguns bens essenciais.

    Não aconteceu. Pelo menospela manhã e até ao princí-pio da tarde, os limpa-nevesnão actuaram, ou actuarampouco. O que deu ao cidadãonormal a dimensão destatempestade de neve. A que opróprio cidadão teve de fazerfrente. Com os automóveis aquase não andarem e os con-dutores a terem redobradoscuidados face à neve quecaía.

    Dir-nos-ão que são frutos dotempo. É bem verdade. Mastalvez por isso mesmo, osserviços em causa deveriamactuar ainda mais rápido.Deveriam estar preparados.Até porque foram muitos osavisos de tempestade dados,a toda a hora, pelos Serviçosde Meteorologia. Se o cida-dão normal os ouviu... osserviços camarários tambémos conheceram.

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    09 Fevereiro 204 .  Canadá em foco

    Mercado imobiliário

    do Canadá a exigir cuidadosAs taxas mais baixas podem apoiar a actividade da habitaçãonoutros mercados-chave, segundo aquele economista diznuma nota agora divulgada. Só que, como diz, “temos medode que isso só vai alimentar a maior sobrevalorização, maior

    endividamento das famílias e mais acvesa construção quaseem overbuilding”. “Assim, continuamos profundamente preocupados com as perspectivas de longo prazo para omercado imobiliário”, armou.

    Madani disse que espera que os preços das casas vão cair ematé 15 por cento em Calgary nos próximos meses.

    “Declínios similares são prováveis em Edmonton”, escEnquanto isso, as vendas nos mercados persistentequentes, como Toronto e Vancouver, foram até 6 por c9 por cento, respectivamente, em janeiro. O Banco do Cdeu nota do corte da taxa do Canadá em 21 de janeircredores de hipotecas responderam alguns dias mais taque sugere a atividade de vendas pode subir ainda ma

     próximos meses.

    “Se o Banco do Canadá cortar os juros ainda mais, esperamos, o estímulo adicional de menores taxhipoteca ajudaria a apoiar as vendas de casas em regiõafetadas pela crise do petróleo”, disse Madani..Madani adverte, também, para um crescente núme“compradores de casas de alto risco”, que estão receempréstimos de nanciadores menos t radicionais.

    Como se esperava, o recente corte na taxa de juros, por partedo Banco do Canadá, pode ser um presente para os activoscompradores de casas, mas poderá fazer mais mal do que

     bem... para o mercado nacional de habitação. Pelo menos a

    longo prazo.

    O economista David Madani, do Capital Economics, dizque o corte da taxa de referência – que levou os credores a

     baixar as suas taxas de hipoteca - não vai fazer muito para parar o deslizar das vendas e os preços das casas, em partedependentes do petróleo de Alberta.

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    09 Fevereiro 2015   Canadá em foco .

     Angela Merkel estará hoje em OtavaUma visita de Estado entre a Alemanha e o Canadá

    Angela Merkel, chanceler da Alemanha, es-tará no Canadá na segunda-feira, 9 de Feve-reiro. Esta visita, a egunda desde que tomoupose, é considerada pelo primeiro-ministroStephen Harper, como “uma oportunidadepara discutir uma ampla gama de questões

    internacionais, incluindo os preparativospara a próxima Cimeira dos G-7 que está aser organizada, este ano, pela Alemanha, emSchloss Elmau, Bavaria”. Na mesa de nego-ciações, estarão, decerto, “toda uma série dequestões de segurança, tais como a situaçãona Ucrânia, o Médio Oriente e a luta contí-nuada contra o terrorismo. Os líderes tam-bém vão discutir o potencial económico doAcordo Canadá-União Europeia”.Recorde-se que o Canadá e a Alemanha des-frutam de estreitas relações, apoiadas poruma cooperação activa internacional. As re-lações comerciais e de investimento são sau-dáveis, e de longa duração face até aos laçospessoa-a-pessoa.Com o comércio de mercadorias bilateral to-

    talizando quase 19 biliões, em 2013, a Alema-

    nha foi o nono maior mercado de exportaçãode mercadorias para o Canadá, e ficou emquarto lugar entre os fornecedores de impor-tação de mercadorias do Canadá.

    A primeira visita bilateral da chanceler Ange-la Merkel ao Canadá teve lugar em Otava emagosto de 2012. Antes disso, participou nascimeiras G-8 e G-20 em Muskoka e Toronto.

    Por seu turno, o primeiro-ministro H visitou Munique e Berlim, Alemanhmarço de 2014, e Berlim, em maio deParticipou também na Cimeira da NAEstrasburgo-Kehl, que teve lugar em Fe na Alemanha em 2009, e uma confe

    de biodiversidade em Bona, bem comCimeira Canadá-UE em Berlim e na Cdo G-8 em Heiligendamm.

    De resto, Stephen Harper disse mesmoAlemanha é um país amigo valorizado Canadá e um aliado próximo.

    Estou ansioso por voltar a reunir-ma chanceler Merkel para discutir a prCimeira do G-7, sob sua presidênciacompartilhar pontos de vista sobre prioridades internacionais prementes signadamente a crise em curso na Ucrdo papel desempenhado pelo regime bem como acerca dos esforços globaicombater o terrorismo. “

    Não restam dúvidas. As vendas de liquidação daTarget foram consideradas – estão a ser conside-radas... – por muitos como o famosísimo “BlackFriday”. A verdade é que muitos clientes estavam àespera da liquidação da Target como algo definidopara bater todas as lojas nesta quinta-feira passa-da, de acordo com e-mails internos da empresaobtidos pela CBC News.

    Target, sediada nos Estados Unidos, anunciou nomês passado que iria fechar as suas 133 lojas no

    Canadá e despedir cerca de 17.600 funcionários.

    Isto para além de estar nos tribunais para obterprotecção contra falência. De acordo com registos judiciais, a empresa pretendia – e conseguiu - ter aaprovação do tribunal na quarta-feira por um gru-

    po de empresas de liquidação para supervisionar osell-off de todos os conteúdos da loja.

    De qualquer modo, já havia quem soubesse que aTarget Canadá estava a preparar-se para iniciar a“venda de fogo” na quinta-feira. Já se dizia, então,que as vendas quinta-feira seriam o dobro em rela-ção a uma quinta-feira normal. “Quinta-feira serácomo Black Friday”, diz um funcionario senior derecursos humanos, num e-mail enviado a algunsfuncionários.

    Como se sabe, o “Black Friday# é um evento de vendas enorme, com lojas a oferecerem grandesdescontos no dia seguinte à Acção de Graças dosEUA em novembro. Ela também pede “todas cai-xas abertas no fim de semana e todas as mãos noconvés”, além de descarga rápida da nova carga, eobserva que camiões chegarão com mais frequên-cia, repleto de produtos: “Precisamos trabalhar oscamiões e esvaziá-los todos os dias. “

    Choque de Demissão pode ser suavizadoApós os recentes anúncios que dezenas de fnários seriam demitidos da Target CanadáHortons em todo o país, a controvérsia já rubro. O pacote de indemnização da Targetdá igualou a de todos os 17.600 funcionármitidos, e no Tim Hortons, um gerente desos humanos d isse que as demissões abruphouve são “realmente chocante.”

    Embora esses anúncios podem provocar ra

    tre os funcionários, especialistas em gestãoque as empresas podem adoptar uma aborhumana em face da redução que atinge os fnários.

    “A primeira coisa é tratar as pessoas com rno processo. Estes são seres humanos comse está a falar”, diz Fraser Johnson, profesEscola de Negócios da Universidade de Ivedental, em London, Ontário.

    De acordo com memorandos internos fornà CBC News, a gestão da Tim Hortons tenzer isso. “Nossa prioridade ao longo deste prtem sido uma coisa - o respeito”, dizia um mrando aos empregados. Tim Hortons conque, no total, 350 postos de trabalho foratados em escritórios corporativos em todo o

    Ainda que os funcionários possam ter surpreendidos, o professor da Rotman SchManagement da Universidade de Toronto dé prática comum. “É claro que ele vem comchoque muito abrupto e rude. É muito chsaber que você não tem nenhuma informauma determinada data e, de repente, o seulho desaparece”, diz Anil Verma.

    Uma notícia de Calgary dá conta de que o Canadápode celebrar uma vitória quanto aos transportede óleo. O crude pode agora ser enviado para a Eu-ropa sem o rótulo de “óleo sujo”. Isso não significa,necessariamente, que vamos agora assistir a umdesfile de petroleiros cheios a cruzar o Atlânticoem breve.

    De qualquer modo, em dezembro, os exportadoresde óleos – antes considerados óleos sujos - con-quistaram uma vitória apertada no ParlamentoEuropeu sobre a sua directiva relativa à qualidadedo combustível.Na sexta-feira, tornou-se oficial.

    A versão original da directiva destacou o óleo emcausa como mais intensivo em carbono, mas a foidecidida não incluir o tal estima de óleo sujo.

    Até sexta-feira, a medida foi aceite pela União Eu-ropeia, sem quaisquer alterações.

    O assunto foi alvo de uma campanha de lobby ca-nadiano bem financiada por mais de dois anos.Ministro Federal dos Recursos Naturais Greg Ri-ckford, em entrevista coletiva em Calgary, disseque “não poderia estar mais satisfeito.”

    Mas desde que a maioria das refinarias na Euro-pa são orientados para lidar com petróleo leve em vez de o material pesado que sai dos oilsands, nãoé provável que o Canadá vá fornecer muito maismaterial, pelo menos a curto prazo.“Mas nós pensamos que este é um sinal muito bomem todo o mundo como nós olhamos para expan-dir nossos mercados”, disse McMillan.

    Como se de um “Black Friday” se tratasse...*Não houve segredo que resistisse às redes sociais

    Mais óleo para a Europa?

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    09 Fevereiro 206 . De tudo um pouco

    Faz este Domingo um ano, fui apanhado no meio de umajuntamento em Ponta Delgada, quei a assitir e no m en-viei este «email» à família, para Lisboa:Venho de Cantar às Estrelas. É uma festa com tradição nestearquipélago, na véspera de Nossa Senhora das Candeias (re-

    ferida na liturgia mais recente como Apresentação de NossoSenhor no Templo). Todos dizem que aqui, em Ponta Delga-da, esta tradição é mais simples do que na Ribeira Grande enoutras cidades. Não posso comparar, mas conto-vos o quevi.Grupos de populares cantam, no larguinho encantador daCâmara Municipal, umas canções com partes conhecidas eacrescentos improvisados. Alguns grupos usam trajes folcló-ricos, outros trazem apenas uma vara com uma estrela deco-rada ou arranjos com candeias com uma vela dentro. Nadade complicado, mas com um certo requinte. Em todos osgrupos há instrumentos, uma dúzia de guitarras, algum acor-deão, alguns ferrinhos. O número de homens e de mulheresestá equilibrado e os grupos tiram partido dessas duas vozes,em contrapontos muito divertidos e em arranjos com algumvirtuosismo. Cada grupo tem trinta a cinquenta pessoas.As músicas são simples, um pouco ao estilo das canções po-

    Cantar às Estrelas pulares de Natal, mas a execução é elegante, de modo quenão nos cansamos de as ouvir. Aliás, as letras são tão engra-çadas que o serão se passa muito bem. Há muita poesia, nes-te Cantar às Estrelas, e frequentemente há humor e tambémversos de enamorados.

    Fiquei com pena de não ter papel e lápis para tomar aponta-mentos. Como é óbvio, os improvisos dos solistas não vêmnos livros, embora haja um repertório de referência, porquealguns poetas açorianos compuseram quadras para estas se-renatas. O refrão é o menos engraçado, mas o mais fácil derecordar: «Hoje é véspera das Estrelas // amanhã é o seu dia// cantam os Anjos no Céu // com prazer e alegria». Tenteireconstruir uma estrofe, sem êxito: «Brilham no céu as estre-las, // formosas donzelas, // e a sua luz // entra nas janelas //...no jardim do céu // são ...ores de luz // ... a Mãe de Jesus».Outra septilha: «Estrela que brilha // de noite ao luar, // quemaravilha pra contemplar! // Pus-me a pensar: // que grandealegria // eu poder car // contigo, Ó Maria».Há quadras de rima fácil e gramática criativa: «A quadra quese cantava // era tudo de improviso // e aquela cantiga dava// o toque que era preciso». Ou esta: «Nós já vamos terminar// a brincadeira singela. // Há mais quem queira cantar // à

    Falecimentomestre reconhecido, escrito um livro inti“O Método Acaio”, quetituiu um verdadeiro se que tem sido muito udo por profissionais dárea.

    À família enlutada amigos da Casa de MaRio de Janeiro, expresas nossas sentidas concias e lamentamos a peum ilustre Macaense ego, que ficará para snos nossos corações.

    É com pesar que a Casa deMacau de Portugal divulgaa notícia do falecimento,Sá-bado, dia 24 de Janeiro, dogrande Amigo e ilustre Ma-caense Alberto Carlos Cor-rêa Paes d’Assumpção, maisconhecido entre os Macaen-ses por “Acaio”.O “Acaio”, elemento destaca-do da Comunidade Macaen-se, foi Presidente da Casade Macau do Rio de Janeiroe dedicou-se, entre outrasactividades, às terapêuti-cas tradicionais, de que foi

    Senhora da Estrela». Como este tipo de quadra só apuma vez por outra, e ninguém repete, dão um toque dtensioso ao ambiente, sem car chocarreiro.

     No meio daquilo tudo, os grupos não se envergonh

    cantar letras mais densas, quase sempre com um toqgeiro, com uma surpresa que acrescenta humor. Poseste exemplo: «Amar e saber amar // amar e saber a // amar só a Deus no céu // não amar a mais ninguém»no meio de uma brincadeira entre o coro dos homens emulheres.

    Dizem os homens: «A moda da gravatinha // tem smuito valor. // Eu por mim não trouxe a minha // porqumuito calor». Todos intercalam: «Aqui se canta, aqui s// aqui se joga a laranjinha» e o coro das mulheres resao dos homens: «Eu conheço o meu amor // pelo nó dvatinha». Os homens não se cam: «Pelo nó da gravat

     pelo biquinho do pé».

    Todos trocam ligeiramente o refrão: «Aqui se canta, a baila // aqui se joga ao balancé» e as mulheres louv

    amor das mães e os homens respondem falando do am pais: «As cantigas que eu sabia // todas o vento levouo nome do meu Pai // no sentido me cou». E a picontinua, meio a sério, meio a brincar, surpreendendoescuta. De repente, alguém diz à namorada: «Cruzei osolhos aos teus // nunca vi cruzar assim. // Tu cruzaste oaos meus // e caste igual a mim». E alguém acres«O amor apaixonado // com verdadeira paixão // e se

     preparado // é uma satisfação».

    Sem solução de continuidade, brincando com estrelas, janelas, aquelas, brilhar, mirar, cantar..., aparecem gala bonitos a Nossa Senhora e orações. É enternecedor teruma quadra, cheia de palavras poéticas mas aparentesem sentido, até que a frase encaixa e todos os versos cebem, ao dizer: «...Senhora das Candeias, car junto

    O Presidente da Câmara e os vereadores assistem, nodo público, e os grupos já sabem que, depois de actutêm um chazinho à espera, no salão da câmara. Por isgumas letras fazem referência ao chazinho e pergunthá bolinhos, ou saúdam a edilidade: «Viemos aqui pfoi este o nosso ideal // para vir cumprimentar // a CMunicipal».

    O tempo passou num instante e eu saí daquele largo atear «Hoje é véspera das Estrelas // amanhã é o seu dlá lá, lá lá lá».

    Quando se trata de uma nova estrutura de US Customs Plaza,em Detroit, o Departamento de Segurança Interna diz que o

    melhor resultado possível seria o Canadá a pagar tudo. Pois!O departamento diz que para o Canadá pagar a conta... o

     projecto iria manter o projeto em andamento.

    A verdade é que o governo dos EUA ainda não tem fundosalocados para a praça que é necessário para, eventualmen-te, terminar a nova travessia internacional que liga Windsoroeste e Detroit, Michigan.

    As duas cidades já partilham dois trajectos de travessia inter-nacional, de propriedade privada, a Ambassador Bridge e doTúnel Windsor-Detroit de propriedade pública.

    Segunda-feira, o presidente dos EUA, Barack Obama, apre-sentou um orçamento que novamente não incluem o nan-ciamento para a nova praça EUA.

    O melhor seria o Canadá pagar tudo...- os EUA assim o dizem!

    Terça-feira, o departamento de Segurança Interna disse que

    o Governo dos EUA não era parte do acordo internacionaldo Canadá e do Estado de Michigan, assinado há três anos.

     No entanto, a nova ponte recebeu uma autorização presiden-cial muito necessária, o que permite que o projeto avance.

    A segurança interna armou na terça-feira que, se os fun-dos do governo dos Estados Unidos não estavam disponíveis

     para a construção da praça, “a parceria público-privada ca-nadiana iria intervir.”

    Transport Canada disse à CBC que o Canadá pode acabar pagando a praça e recuperar o custo das portagens cobradascomo parte de uma parceria público-privada. Acrescenta queas discussões com os norte-americanos sobre a forma de -nanciar a praça estão em andamento.

     José Maria C.S. André

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    09 Fevereiro 2015   Comunidades  .

    Amor da Pátria é nome de clube. E sábado, encontrámosvários dos que têm vindo a ajudar a criar alicerces do quetem de ser o Amor da Pátria de amanhã. O “patriarca”Manuel Silveira. Que tem vindo, ao longo dos tempos, a

    ser um dos “motores” do clube. E mais... e mais. ManuelaGoulart e o seu marido Manuel, que ainda andam por lá,foram praticamente dos primeiros. Fundado a 1 de Fevereirode 71 e logo a 20... “foi feita uma festa onde cou logo umalista de uns 120 mais ou menos... e nós fomos desses quecaram”. Assim nos disseram, há tempos. Mas há por lámuito mais gente, também antiga, também interessada noandamento geral da colectividade. Como o próprio ManuelTerra, agora presidente.Com 44 anos, o clube viu passar os tempos. Acompanhou os

    que vinham de longes terras a enquadrar-se neste País grande.É capaz de ter ajudado muitos a melhor se integrarem no Paísonde vivemos. Às vezes, com o decorrer dos tempos, chegaa parecer que vai soçobrar. Mas renasce sempre. As crisescíclicas são vencidas. O Amor da Pátria continua. E mesmoque olhe para as ilhas do Faial e do Pico... a verdade é quese integra no todo geral Açoriano, no todo geral Português.Quem disso tenha dúvidas, é acompanhar o desenrolar dealgumas das suas iniciativas. Ver a forma como vai ajudandoa preservar usos e tradições. A viver o “ontem” que é eterno

    quando se trata de usos e costumes.O Amor da Pátria... tem amor à tradição, mas conseguevestir-lhe roupagem nova. Homens e mulheres vão tentandoremar contra a maré, quando é caso disso. A colectividadeque traz até nós as tradições das duas ilhas irmãs – Picoe Faial – parece assim disposta a andar mais em frente,escrevendo sucessivas páginas de um Livro... que está poraí para ser lido.O Amor da Pátria – agora a completar 44 anos - parece terraízes no Faial... mas engloba muito mais gente oriunda doPico. Por cá, por terras que abraçámos todos como nossas, oAmor da Pátria é como que um velhinho simpático, que vaiolhando para o Passado, sim, mas a tentar que o Presente

     paute mais as suas actividades rumo a um Futuro que todosquerem ainda mais promissor e mais real. Estivemos por láno sábado.

    Da Horta veio o abraçoJosé Leonardo Silva, Presidente da Câmara Municipalda Horta, veio ajudar a soprar as velas. Falando à nossareportagem, vai dizendo ter vindo “trazer um abraço, umapalavra de solidariedade e, no fundo, também, saudara todos pelo grande trabalho que fazem em prol da suaterra, não apenas onde estão a viver... mas da sua terra denascimento”. José Leonardo parece entender o binómio doamor a duas terras. “É, de facto, nesta base que eu faço estavisita. Enquadrando o concelho da Horta, enquadrandoos Açores e Portugal, também com o objectivo de chamara atenção de todos para uma área fundamental, que éo Turismo... e que nos possa ajudar nesta batalha da

    economia”.

    Palavras que vale a pena entender na sua vertente máque é, anal, ligar duas Pátrias. De resto, gente de colectividades de origem açoriana. Como foi o ca“Asas do Atlântico” – viva, Cristiano Macedo, e seu gali a “viver” as alegrias dos outros que são também as

    Presença do Secretário de EstadPor ali estava, também, o secretário de EstadComunidades, José Cesário, que quis levar o seu abraclube aniversariante. Mas deixou também palavras qua ver com o todo geral da nossa vivência. Encontrámoconversa amena com gente, directa ou indirectamente,ao clube e que está, anal, integrada no nosso viver Veio, segundo nos disse, para “ver Portugueses, falaPortugueses, que nalguns casos desempenham futambém a nível local, funções de relevância, e nocasos são dirigentes associativos, empresários, ma

    são o retrato da nossa comunidade, aqui em ToronJosé Cesário, já com um palmarés longo, na vida pú

    tem, decerto, uma palavra para os dirigentes com falou. “Em primeiro lugar diria que, apesar de já conquistado um conjunto de lugares importan

    decisivos na vida política local, é preciso ainda aumesse espaço”.Amor da Pátria. Um clube onde cabem várias sensibile onde o apego à tradição parece ser a certeza de que vcontinuar.Manuel Terra, presidente da Direcção, e Alvarinho C

     presidente da Aembleia-Geral não tinham mãos a para receber quantos iam chegando. No palco sucedas mensagens. Ana Bailão, por exemplo, haveria decoisas interessantes. Para ela é sempre interessantdiferentes gerações a celebrar a nossa herança cultursempre com orgulho que eu venho a esta sala e vejoeventos aqui repleto de várias gterações e todos jcelebrarem aquilo que n´s temos e que nos une, qunossa Cultura, a nossa herança cultural”.Amor da Pátria... um amor de clube!

    Amor da Pátria... um amor de clube- 44 anos de uma colectividade que está a andar em frente

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    09 Fevereiro 208. Comunidades 

    Uma grande sala para

    das Beiras como uma associação que começa a ser “mo

    Tempo ainda para ouvirmo as palavras. Como as dBailão, que acentuou que “nós, aqui há quinze ou

    anos... falávamos na Casa das Beiras, na CaAlentejo, por exemplo. Hoje em dia temos de conta falar na Casa de Portugal. Q uando é que teremoverdadeira Casa de Portugal? Vamos, efectivamcontinuar a evoluir aqui na Comunidade.

    Uma nota que temos de deixar por aqui... é ansaudação ao Cônsul Luis Barros. A acompanhar a viJosé Cesário, deixou, aqui e além, a nota de que sabe o tque pisa. E foi interessante as palavras de saudação qu

     público, José Cesário deixou para o Cônsul e para  pessoal. “Sobretudo neste último ano, o Consulado-de Portugal já faz permanências consulares em maicidades das províncias do Ontario e Manitoba. Onunca aconteceu no pasado. Isso deve-se ao trabatodos os funcionários e fundamentalmente a este Ce ao anterior que foram capazes de fazer mais avalevando o Consulado até comunidades que cam a

    centenas e centenas de quilómetros. Obrigado, drBarros, e obrigado a todos os seu colaboradores...”

    Bernardino Nascimento, o presidente da Direcção, e parabéns.

    José Cesário, Secretário de Estado das Comunidades, estava por ali. Perguntámos-lhe o que é que estava por ali, pordetrás daquela porta. “Esta porta dá para um local muitointeressante onde está muita gente reunida, porque hoje édia de festa. Hoje é dia das comemorações do aniversárioda Casa das Beiras, que é, anal, uma organização muito

    especial por muitos motivos. Primeiro porque sucedeuao Académico de Viseu, segundo porque junta muitascentenas de pessoas. Uma casa bem activa. E já agora...porque é da minha região”.

    Lembrámos-lhe que é agora, também, sócio honorário dacolectividade. “Fiquei agora sócios honorário, gesto queagradeci e agradeço”.

    Para José Cesário, “Para Portugal é absolutamenteindispensável a relação com os dois milhões e trezentosmil cidadãos portugueses que temos fora do País e quenasceram lá, os mais dois milhões e meio que já nasceramcá fora e que têm a nacionalidade portuguesa e mais umasdezenas de milhões que têm origem portuguesa. Para nós,em País que tem diculdades tradicionais, habituais, que

    se avolumaram nos últios anos, o contributo de toda essagente tem sido fundamental e ainda mais fundamentalserá no futuro...”

    Palavras iniciais. Haveremos ainda de voltar aos conceitosdo Secretário de Estado das Comunidades, que se deslocou

     propositadamente para o efeito. A Casa das Beiras, agoraa celebrar o décimo quinto aniversário. Quinze anos bemmedidos, já que muitos outros enquanto Académico de Viseu,

     por exemplo, fazem da Casa das Beiras uma associaçãocheia de pergaminhos comunitários, alicerçados em “bonsserviços”.

    É, de facto, uma colectividade bem expressiva no dia-a-dia das nossas actividades. E tem do “serviço público”um conceito bem evidente. A festa decorreu no salão

     principal da Local 183, onde ponticaram Jack Oliveira – que haveria de tecer considerações interessantes – eBernardino Nascimento. Por todo o lado, a encher o vastosalão muitos beirões interessados em estar com o sentidode confraternização e convívio verdadeiramente em dia. Acolectividade representativa das três Beiras tem, de facto,

     por cá, muitos sócios e simpatizantes. E mesmo quandose fala em juventude – que é quem há-de continuar tudo –entendemos que não haverá muitas associações como a Casadas Beiras. Não apenas nos Ranchos Folclóricos – ainda doAcadémico de Viseu e no das Raízes das Beiras – mas atéem actividades diferentes.A Juventude vai, de facto, marcando presença e começa até

    a entrar nas sucessivas direcções.

    Quando lá chegámos, era Joe Eustáquio que estava no palco.Considerações interesantes. Apelos bem “engendrados”. Acerteza de estã em forma. No nal, chegámos à fala. “Emboa verdade, não se trata apenas da Casa das Beiras.Nós lembramos, bem, do Académico de Viseu e assim domovimento beirão na comunidade portuguesa já existehá muitos anos. É uma colectividade dinâmica, mesmo anível cultural.

    De lembrar os magnícos carros alegóricos durante a

    parada do dia 10 de Junho e temos de reconhecer o méritodos voluntários da colectividade. E depois até a visão nacompra de uma sede, ali na Caledonia e St Clair. Muitos,na altura, criticaram... mas é agora uma realidade, atécom muito valor naquela zona. Isso garante anal que a

    comunidade portuguesa tem futuro...”

     No palco, e no seu estilo habitual, era Fátima Martins que,como mestre de cerimónias, dava achegas para a festa. Commestria. Até por ser também da zona, não?!

    A festa deu para car inscrita nos melhores anais daquelaCasa. À boa maneira dos beirões de cá (e são muitos).Estreitaram-se ainda mais os laços entre as Beiras de lá ea Beira de cá, constituida, anal, por tantos e tantos que,tendo vindo do centro de Portugal, estão por aqui a perpetuaras suas raízes. Não deixando que se estiolem à falta deentusiasmo dos de cá. De tal forma que chega a parecer quenão há, apenas, as três Beiras – Litoral, Baixa e Alta – massim, pelo menos, mais uma, a de Toronto.

    Já o dissemos, muitas vezes, mas a “nossa Beira” também játem expressão. Mesmo entre as entidades de lá que todos osanos nos visitam. Desde presidentes de Câmaras a artistas,

     passando por deputados e outros representantes do Povo,começa a haver unanimidade em considerar esta nossa Casa

    *José Cesário em palavras “globais...”      A

          C     a     s     a

          d     a     s      B     e      i     r     a     s

          f     a     z      1      5

          a     n     o     s

          d     e

         e     x      i     s     t      ê     n     c      i     a

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    09 Fevereiro 2015   Comunidades . 9

    uma grande colectividade

    402

    De Lisboa veio José Malhoa, feliz por estar entre nós ecerto de que temos um público que merece o apoio de todosos artistas. O conjunto Mexe-Mexe actuou em grande,

    também.

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    09 Fevereiro 20110. Comunidades

    Um Centro Comunitário

    de prestígio “renasce” e avança

    Gilberto Moniz felicitou o novo Presidente que foi Vice Presidente e braço direito durante 9 anos e tambéxou um agradecimento a todos com quem trabalhou aodestes anos.Em noite de muita neve e condução difícil, a data comrativa em Mississauga foi celebrada a maneira do PCcheia de musica boa e animação para todos os gostonos resta agora felicitar a nova direção e ajudar na divção de eventos tão importantes para a sobrevivência dacultura. Em vez de dizer Adeus a direção que acabao seu termo dizemos Parabéns. Alias parabéns para toreção passada e recente do seu Jornal ABC, com os ndesejos de muita saúde, paz, e força para todos volundirigentes e suas famílias. Obrigado a todos, e para corpo diretivo por a divulgação dos nossas tradições e

    ra. Para todos os nossos mais novos e mais velhos, netos agradecem o esforço.- CMCG / ABC - [email protected]

    Durante a noite foi o antigo “Capitão de equipa” GilbertoMoniz que apresentou (talvez pela ultima vez?) a artista Ro-sinha que abrilhantou o espetáculo juntamente com o con-

     junto Unique Touch que esteve no seu melhor.

    O “antigo capitão” Gilberto Moniz recipiente da Medalhado jubileu de ouro da Rainha Isabel II entre outras - medalhaessa instituída em 1967 e atribuída a Canadianos que fazemuma contribuição signicativa para este grande pais, entre assuas palavras de incentivo à nova direção disse no seu brevediscurso: “Foram 15 anos como Presidente entre os quais 9anos consecutivos à frente deste clube. Este Centro Culturalé sem qualquer duvida um centro cultural português não sócom o prestígio e reconhecimento que merece em Mississau-ga, mas em toda comunidade como também além fronteiras.É um centro português que é também a inveja de muitos nacidade vizinha que se chama Toronto. Mesmo não perten-

    cendo a ACAPO, erguemos a bandeira de Portugal e somosos maiores.”

    Por ser o único clube representante português em Mississau-ga e por não representar nem Madeira, nem Açores nem atéContinente... mas SIM todos por igual, o Centro CulturalPortuguês de Mississauga merece e continua a merecer orespeito que lhe é dado pelo trabalho que desenvolve naque-la bonita cidade e, enm, também na comunidade em geral.Este m semana no 53 Queen Street North de Mississaugacelebrou-se mais uma data importante: a passagem de umadirecção para outra. Um acontecimento até sentimental, de-

    certo, mas que foi celebrada à maneira de quem conhece,como nos, este PCCM... bem passada e cheia de musica eanimação. Como praticamente a maioria dos directores con-tinuam a ocupar os mesmos cargos do ano anterior, outrosa ocupar cargos diferentes e também com algumas entradas“cirúrgicas” para colmatar uma ou outra lacuna, este anoelectivo promete ser “com ajuda de todos diretores e mem-

     bros da nova direção, entre os melhores da historia deste clu- be” como nos disse Tony De Sousa, o novo homem forte àfrente dos destinos do clube.

    Tivemos o prazer, ao longo das muitas e varias reportagens,que zemos ao longo dos anos, durante todo o tempo devida deste seu jornal ABC e já la vão alguns... de conhecermelhor muitos dos que trabalham nesta coletividade. Comtantos e tantos artistas e espectáculos que passam, semanaapós semana, durante um ano inteiro pelo PCCM, especi-camente, é um prazer para nós poder conhecer muitos dos“artistas” por de trás dos artistas. - Aqueles membros quetrabalham incansavelmente para que tudo corra sempre damelhor forma todas as semana e nem sempre são lembradasou reconhecidas.Há “artistas” que têm de ser lembradosDurante a apresentação da nova direção que agora começa,o “novo” Presidente Tony De Sousa no seu breve discursofez questão de não esquecer esses mesmos artistas “porquesem eles não podemos fazer o que fazemos”, como tambémdisse.

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    09 Fevereiro 2015   Desporto . 1

    Benfca e Sporting empatame continuam separados por sete pontos

    nacionais, ao marcar, por Jefferson, aos 87 minutos.Mas, aos 90+4 minutos, Jardel fez o golo do empate para os‘encarnados’, que, assim, passam a somar 50 pontos, man-tendo sete de vantagem sobre o Sporting, agora com 43.

    Assim, o FC Porto, que no sábado venceu Moreirense, por2-0, acaba por ser o grande beneciado da jornada, ao con-seguir encurtar, de seis para quatro, a desvantagem face aoBenca e aumentar para três o avanço sobre os ‘leões’.Durante a tarde, o Sporting de Braga venceu o Estoril, por2-0, com golos de Ruben Micael e Pedro Santos, e ‘roubou’o quarto lugar ao Vitoria de Guimarães, que hoje perdeu emcasa frente ao Belenenses, por 1-0.

    Sporting e Benca empataram, ontem, domingo, no dérbilisboeta da 22.ª jornada da liga portuguesa de futebol, resul-tado que acaba por beneciar indiretamente o FC Porto, queganha dois pontos aos diretos adversários.

     Num embate em que o Estádio José de Alvalade registouuma assistência recorde (49.076 espetadores), o Sporting es-teve muito perto de conseguir o triunfo frente aos campeões

     Na luta pela manutenção, destaque para a Vitória do Gcente no Estádio dos Barreiros, superiorizando-se ao timo, por 2-1, enquanto a Académica foi a Setúbal ema zero.Em último lugar segue o Penael, que nesta jornada p

    frente ao Paços de Ferreira, por 2-1, e, com 13 pontoagora menos um que Gil Vicente e Académica, 17.º respetivamente.

     Nos jogo com mais golos da jornada, Arouca e Nacion pataram 3-3, num jogo em que Mário Rondón foi a prigura, ao apontar os três golos da equipa ‘forasteira’.A 22.ª jornada da liga termina na segunda-feira com oentre o Boavista e o Rio Ave.

    RESULTADOS GERAIS

    - Sábado, 07 fev:

    Moreirense – FC Porto, 0-2

    - Domingo, 08 fev:

     Vitória Setúbal – Académica, 0-0

     Vitória Guimarães – Belenenses, 0-1

    Marítimo – Gil Vicente, 1-2

     Arouca – Nacional, 3-3

    Paços de Ferreira – Penafel, 2-1

    Estoril- Sporting de Braga, 0-2

    Sporting – Benfca, 1-1

    - Segunda-feira, 09 fev:

    Boavista – Rio Ave, 3:00 (Sport TV) 

    Programa da 21.ª jornada:

    - Sexta-feira, 13 fev:

    FC Porto - Vit de Guimarães, 3:30 (Sport TV)

    - Sábado, 14 fev:

    Gil Vicente - Paços de Ferreira, 1:00 (Sport TV)

    Belenenses - Sporting, 3:30 (Sport TV)

    - Domingo, 15 fev:

    Rio Ave - Moreirense, 11:00

    Penafel - Marítimo, 11:00

     Académica - Boavista, 12:00 (Sport TV)

    Benfca – Vit. Setúbal, 12:00 (BTV)

    Sp de Braga - Arouca, 2:15 (Sport TV)

    - Segunda-feira, 16 fev:

    Nacional - Estoril-Praia, 3:00 (Sport TV)

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    09 Fevereiro 2012 . Desporto

    Empate a um golo no dérbi premeiaestratégia defensiva de JesusO Sporting e o Benfica empa-taram ontem 1-1, em encontroda 20.ª jornada da Liga de fu-tebol, resultado que premiou,em período de compensações, aestratégia defensiva de Jorge Je-sus, graças a um golo de Jardel.O técnico ‘encarnado’ optoupor colocar André Almeida aolado de Samaris no meio cam-po, deixando no banco Talisca,para reforçar o corredor cen-tral, deu instruções aos lateraisMaxi e Eliseu para não subireme a Jonas para baixar de for-ma a interferir com a ação deWilliam Carvalho.O Benfica foi sempre uma equi-pa compacta, com as linhasmuito juntas, a pressionar embloco, retirando espaços depenetração ao Sporting, e, sónos últimos minutos, quandosofreu o golo, é que ‘desmontou

    a tenda’ na tentativa de evitar aderrota.O golo de Jardel nos últimos se-gundos da partida ‘caiu do céu’, visto que o Benfica não tinhafeito o suficiente durante o tem-

    po regulamentar para justificarum golo, e penaliza o Sporting,que pressionou mais, teve maisposse de bola, criou mais lancesde perigo, rematou mais e pro-curou mais o golo.

    É verdade que ao Sporting, quechegou ao final da primeira par-te com sete pontapés de cantocontra nenhum do Benfica,faltou sempre presença na área

    de um ponta de lança que fina-lizasse as inúmeras jogadas deataque.Por outro lado, a equipa exa-gerou nos cruzamentos para aárea com um ponta de lança de

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    baixa estatura como Montero,que ainda por cima pisa terre-nos que não são os dele, e oscentrais do Benfica estiveramirrepreensíveis no domínio do jogo aéreo.

    A linha média do Sporting, comespecial destaque para a ação deWilliam Carvalho, teve o méri-to de ganhar a ‘batalha’ do meiocampo, ao neutralizar quasetodas as tentativas do Benfica- sempre muito retraído, semsoltar os laterais e os médios

    - de estender o jogo até à área‘leonina’.O domínio do Sporting, queteve sempre mais bola, não setraduziu em oportunidades degolo flagrantes, mas em maiscantos, mais livres, mais rema-tes, mais lances de perigo, aosquais faltou sempre eficácia nafinalização por demérito pró-prio e mérito do Benfica, quedefendeu muito e bem.Na segunda parte, o Sportingconseguiu mais vezes abrir bre-chas no bloco defensivo dos‘encarnados’, mas o golo tardava

    e o Benfica jogava com o fatortempo. Aos 65 minutos, Jesus,face à inoperância total de OlaJohn, fez entrar Talisca para aala esquerda, mas nada se alte-rou na estratégia.

    O Sporting acabou por chegarao golo aos 87 minutos, por Jef-ferson, já depois de Marco Silvater trocado Carrillo por Mané,cuja velocidade criou proble-mas à defesa encarnada, obriga-

    da a travá-lo em falta, mderradeiro ‘forcing’ paraa derrota, Jardel restabeempate, com um rematepé na área ‘leonina’, na  jogada do encontro.

    Um adepto teve de receber assistência ao ter caído no fosso depois do golo do Sporting

     frente ao Benfica, em Alvalade.

  • 8/9/2019 ABC n 243 Compact

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    09 Fevereiro 2015   Desporto . 1

    O FC Porto venceu o Morei-rense por 2-0, sábado, em jogoda 20.ª jornada da Liga reali-zado em Moreira de Cónegos.

    FC Porto vence Moreirense (2-0)Jackson, na primeira parte, eCasemiro, na segunda, fizeramos golos dos dragões.

    «Fizemos exatamente o que tí-nhamos de fazer» disse, a pro-pósito, Lopetegui

    Julen Lopetegui destacou otrabalho desenvolvido pelosseus jogadores ao longo dos 90minutos para superarem a boa

    organização do Moreirense (2-0) e assim assegurarem os trêspontos.

    «O FC Porto provocou essasfragilidades no Moreirense.

    Ao venceu, por 1-0, o Ferroviário da Beira, aLiga Desportiva, equipa treinada pelo portu-guês Litos, conquistou na tarde de ontem, do-mingo, a Supertaça Mário Coluna.

    Liga Desportiva conquistaSupertaça Mário Coluna

    Nós tivemos muita paciência,circulámos muito a bola, utili-zamos a largura do campo. Aequipa fez exatamente aquiloque tinha de fazer. Os meus

     jogadores foram rápidos e pro- vocaram erros no adversário,que é uma das equipas melhor

    organizadas da Liga», afirmouLopetegui, em declarações àSport TV.

    O técnico azul e branco tam-bém destacou o trabalho doMoreirense em termos da qua-lidade do relvado presente noseu estádio.

    «Mesmo com as dificuldades deste campo,muito duro, as equipas fizeram um bom tra-balho. Fomos justos vencedores pelas oportu-nidades de criámos e pelo grande golo marca-do. Estão de parabéns os meus jogadores, estaconquista é um tónico de motivação», realçouLitos.

    No que ao Moçambola diz respeito, o treinadornão esconde o que o fez regressar ao comandotécnico: «Assumo que queremos ser campeões.Queremos ser a melhor equipa, por aquilo quesão as nossas condições e qualidade do plan-tel.»

    O Vitória de Setúbal recebeu e venceu, na quarta-feira, o Boavista, por 3-0, jogo da 5.ª jornada doGrupo C da Taça da Liga que deixa o Sporting foradas meias-finais da prova e determina o encontrodos sadinos com o Benfica na semifinal.

      O triunfo vitoriano começou a desenhar-se cedo,com um golo do sul-coreano Suk logo aos cinco mi-nutos. Pelkas fez o segundo aos nove e, na segundaparte, aos 53 minutos, João Schmidt fixou o resulta-do final em 3-0.  Com este resultado, e uma vez que o Belenenses– ambas as equipas tinham cinco pontos – perdeucontra o V. Guimarães, o V. Setúbal segue para asmeias-finais da prova, com oito pontos, deixando oSporting pelo caminho, com apenas sete pontos.

    Taça da Liga V. Setúbal vence Boavista (3-0)e deixa Sporting fora das meias-nais

    Os sadinos irão jogar as meias-finais contra o Benfi-ca, no próximo dia 12 de fevereiro.

  • 8/9/2019 ABC n 243 Compact

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    09 Fevereiro 2014 . Desporto

    Sete feridos e dois detidos durante o dérbientre Benfca e SportingDuas pessoas foram detidas e sete caram feridas durantedérbi entre Sporting e Benca (1-1), domingo, para a I Ligade futebol, enquanto dois adeptos foram detidos ainda antesdo apito inicial do árbitro portuense Jorge Sousa.

    Segundo o comissário da PSP Rui Costa, a operação de re-gresso da claque do Benca ao Estádio da Luz decorreu den-tro na normalidade, tendo sido registados alguns problemasapenas à chegada a Alvalade.

     Artur Moraes agradece carinho

    dos adeptos do Benfca

    O guarda-redes do BenficaArtur Moraes agradeceu nodomingo o apoio à formação‘encarnada’ no dérbi com oSporting, da 20.ª jornada daI Liga de futebol, que termi-nou empatado 1-1, e o cari-nho que sente dos adeptos.

    “Obrigado aos melhoresadeptos do mundo! Pelo

    apoio à nossa equipa, pelocarinho que têm por mim eque é reciproco, mas, sobre-tudo, pela forma intensa eapaixonada com que vivemo Benfica.

    É um privilégio e um orgu-lho poder vestir a camisolado Benfica, a camisola domaior clube do mundo”, lê-

    se na página do guardes brasileiro na rede Facebook.

    Artur Moraes regressoà titularidade no Bsubstituindo o compJúlio César, que se lesna receção ao Boavis19.ª ronda.

    “Hoje (domingo), mais um passo impona caminhada para aquista da I Liga, par

     juntos possamos cemais um título e dmais essa alegria a todoos milhões de adeptnosso clube. Estamotos”, rematou Artur Mo

     No dia em que Cristiano Ronaldo completou 30 anos, o presidente doSporting reiterou a vontade de fazer regressar a Alvalade o atual jogadordo Real Madrid.

    «Como sportinguista, adorava vê-lo de novo na nossa casa, isso faria todoo sentido. É um sonho, vamos acalentá-lo. Esta é a sua casa, faria sentido.

    Seria um prazer muito grande para os sportinguistas que pudesse acabaraqui e, para mim enquanto presidente, um orgulho enorme», armou Bru-no de Carvalho, em declarações prestadas ao canal televisivo do clube.

    O líder leonino referiu ainda que, mesmo com 36 ou 37 anos, CR7 conti-nuará a ser mais valia: «Será sempre um jogador maravilhoso. Pela formacomo se cuida e trabalha, o Cristiano conseguirá estar no top mais cincoou seis anos, não tenho dúvidas que continuará a lutar para ser o melhordo Mundo. E depois continuará a maravilhar...»

    Declarações dos treinadores de Sporting, Marco Silva, e doBenca, Jorge Jesus, e dos futebolistas Rui Patricio e Jardel,à SportTV, no nal do jogo entre Sporting e Benca, queterminou empatado 1-1: - Marco Silva (treinador do Sporting): “Grande injustiça no

     jogo de hoje. Grande jogo, grande intensidade, atitude e am- bição. As únicas oportunidades foram nossas e o Rui Patrícionão fez uma defesa durante o jogo. Fomos a única equipaque tentou ganhar o jogo, principalmente na segunda parte.Conseguimos chegar à vantagem e, depois, num ressalto, oadversário consegue o empate. Estou triste pelos adeptos e

     pelos jogadores.

    O jogo foi dizendo qual era a intenção do Benca, que de-monstrou grande respeito pela nossa equipa. Nunca permi-timos que o Benca chegasse à frente e acabámos por ter asoportunidades que o Benca foi permitindo. No nal, fomosinfelizes.

     Nós sabíamos que uma vitória nos aproximava do nosso ad-versário. Não conseguimos, mas este é o caminho. Tem queser assim. Está toda a gente insatisfeita, mas temos de pensar

     jogo a jogo e pensar em vencer já o próximo”. 

    - Jorge Jesus (treinador do Benca): “Os golos foram osdois a acabar. Ficámos em desvantagem, mas viemos comuma ideia nítida. O empate era melhor para nós, mas quería-mos continuar com os seis pontos sobre o segundo.

     Na primeira parte, foi um jogo muito intenso. As duasequipas anularam-se uma à outra. Na segunda, o cansaçofoi evidente e começou a haver mais espaço, mas a grandeoportunidade de golo é do Benca, com o Jonas e o Lima adesperdiçarem na cara de Rui Patrício. Na minha opinião oresultado está certo.A entrada de André Almeida foi uma opção minha, e nãosignica respeito. É simplesmente uma opção tática, que tema ver com as necessidades do jogo”.

     - Jardel (autor do golo do Benca): “Sabíamos que ia serum jogo difícil. É um dérbi. Acho que zemos um grande

     jogo, portamo-nos muito bem. Infelizmente, no nal, sofre-mos um golo, mas acreditámos até ao m e graças a deus

     pude fazer o golo.Agora é dar sequência e procurar manter a vantagem quetemos para os rivais. O nosso objetivo é sempre manter-nosna frente e o empate foi alcançado em casa de um adversáriomuito difícil”.

    O que eles disseram depois do jogo

    «Faz sentido Ronaldo voltar»- Bruno de Carvalho

    “Foram detidas duas pessoas. Uma afeta ao Benca, pordistúrbios e coação à autoridade, e outra do Sporting, porinjúrias e agressão a elementos da PSP, junto à Porta 1 doEstádio de Alvalade”, disse.

    Fonte policial adiantou à Agência Lusa, que sete pessoas -caram feridas.Uma delas caiu ao fosso do Estádio José Alvalade, na se-quência do festejo do golo dos ‘leões’ e seis tiveram ferimen-

    tos vários após o rebentamento de petardos e arremetochas luminosas aquando do golo do Benca.O Sporting marcou primeiro, aos 87 minutos, por Jeffmas, aos 90+4, na última jogada do encontro da 20.ª jodo campeonato, Jardel restabeleceu a igualdade.

     - Rui Patrício (guarda-redes do Sporting): “Fizemgrande jogo. Lutámos, tivemos oportunidades e conmos. Estamos tristes pelo que zemos no jogo, mas de reagir.

    A equipa está de parabéns. Foi a única vez que o Bchegou à baliza.O mais importante é sempre a equipa ganhar e, apesofremos no nal, vamos mesmo ter de reagir. O futassim.

    Temos de fazer o nosso caminho, jogo a jogo, como feito ate aqui”.

    Uma casa?Um apartamento

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    09 Fevereiro 2015    Ainda a tempo . 1

     Não restam dúvidas. A semana da actualidade canadiana -cou marcada com a demissão do Minitro dos Negócios Es-trangeiros, John Baird.

    Governo de Harper... enfraquecido?A demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros é enten-dida pelos analistas pela vontade do agora ex-ministro emenveredar por uma outra vida.Com 45 ano, entende que gosta de enveredar por outra ac-tividade.

    Enfraquece a posição do Governo? Talvez. Sobretudo por-que não vai concorrer às próximas eleições federais... e isso pode efectivamente beliscar o futuro. Sobretudo porqueJohn Baird tinha prestígio...

    Vai-se embora. Há quem diga que vai para o sector civil enão estatal. Cansou-se das tarefas ministeriais. E o lugar queocupava era de moldes a cansar. Toda a vida a viajar. Com

     batatas quentes nas mãos, como soe dizer-se...

    O secretário-geral do PS, António Costa, defendeu que os partidos de esquerda devem “concentrar-se nos problemas eem vencer a crise” em vez de se confrontarem entre si.

    “Não é muito útil os partidos de esquerda digladiarem-se en-tre si e acho que devem concentrar-se em procurar respostas

     para os problemas do País e mobilizar os portugueses paraenfrentar e vencer a crise”, referiu o candidato do PS a pri-meiro-ministro, à margem de uma visita a uma unidade detransformação de cortiça, em São Brás de Alportel, Algarve.As declarações surgem depois de António Costa ter esclare-cido a sua posição sobre os resultados do PASOK ( socialis-tas gregos) nas eleições legislativas que deram a vitória aoSyriza. Na comissão nacional do partido, Costa disse que oPS e o PASOK não são iguais.

    Este é um sinal claro de que os socialistas viraram à esquer-

    da pelo menos no discurso ocial, em ano de legislativas,numa estratégia que merece críticas. O líder do PCP, Jeróni-mo de Sousa, avisou o PS, em Aveiro, de que o “o PASOKde Portugal” não é uma “verdadeira alternativa”.

    Líder do PS sugere união à esquerda

    Costa diz que “não é útil”que forças políticas se confrontem

    Fernando Medina, vice-presidente da Câmara de Lisboa e

    sucessor de Costa na autarquia, revelou ao ‘Económico’, queo líder socialista vai car na autarquia até às legislativas,contrariando a ideia de que o autarca sairia do cargo até aonal da primavera.

    José Sócrates

    em entrevista escrita:

    «A minha detençãonada teve a vercom Justiça»

    O antigo primeiro-ministro José Sócrates concedeu entrevista por escrito à SIC, onde reiterou que não fudo país. Por essa razão, Sócrates não poupa críticasistemáticas «violações do segredo de justiça» por pdo «Ministério Público».

    «Na 5ª feira, das 17 às 19 horas, participei num semrio académico na escola doutoral de Sciences PO. Efoi a razão pela qual mudei o regresso de Lisboa d

     para 6ª feira. Francamente, não percebo que suspeessas alterações possam justicar. A verdade é quvoltei, não fugi! Quando vejo invocarem o perigofuga como um dos fundamentos da minha prisão ventiva o que me parece é que alguém está a esforçamuito para não ver o óbvio: eu vinha a entrar, não sair!», revelou o ex-secretário-geral do PS.

    «A minha detenção nada teve a ver com Justiça, com espetáculo. Não se tratou de cumprir um qualqobjetivo jurídico legítimo mas teatralizar politicamuma aceção judicial», acrescentou.

    Além disso, Sócrates admite, ainda, ter telefonado o vice-presidente angolano para que este recebessadministradores do Grupo Lena.

    «Acedi ao pedido por mera simpatia e z esse contcom gosto, sem nenhum interesse que não fosse ajuuma empresa portuguesa, como, aliás, z com outrexplica o antigo chefe do Governo quando confronse teria telefonado para Manuel Domingos Vicentesetembro de 2014.

     No dia em que completava 30 anos, Cristiano Ronaldo re-cebeu mais um reconhecimento. O internacional português,

    que este ano arrecadou a terceira Bola de Ouro, foi eleitoo melhor jogador a atuar em Inglaterra desde a criação daPremier League, há 23 anos.

     No inquérito encomendado pela associação de imprensa des- portiva inglesa, CR7, que representou o Manchester Unitedentre 2004 e 2009, recebeu 24 por cento dos votos, superan-do Thierry Henry (18 por cento) e o antigo companheiro deequipa Ryan Giggs (13 por cento).

    Ronaldo fez 118 golos em 292 jogos pelo Manchester Uni-ted, onde conquistou três campeonatos (2007, 2008 e 2009),uma Liga dos Campeões (2008), um Mundial de Clubes(2008), uma Taça de Inglaterra (2004), duas Taças da Liga(2006 e 2009) e duas Supertaças de Inglaterra (2007 e 2008).

    Resultado da votação:1. Cristiano Ronaldo (177 votos - 24 por cento)

    2. Thierry Henry (133 votos - 18 por cento)

    3. Ryan Giggs (95 votos - 13 por cento)

    4. Alan Shearer (92 vots - 12 por cento)

    5. Eric Cantona (89 votos - 12 por cento)

    6. Steven Gerrard (77 votos - 10 por cento)

    7. Dennis Bergkamp (40 votos - 5 por cento)

    8. Gianfranco Zola (24 votos - 5 por cento)9. Roy Keane (14 votos - 2 por cento)

    10. Patrick Vieira (6 votos - 1 por cento)

    Também em Inglaterra?

    Cristiano Ronaldo eleitomelhor jogador de sempreda Premier League

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    09 Fevereiro 2016 . Ainda a tempo

    As portas do 1144 da Dundas

    estiveram abertasFoi no domingo pasado (nãoeste mas... o outro). Entre as10:30 da manha e o meio dia,e depois entre a 1 e 2:30 datarde as portas do “dojo de

    Karaté mais Português deToronto e arredores” na 1144da Dundas esteve aberto aopublico para varias demons-trações e uma aula intro-dutória gratuita para quemquisesse.

    Neste mesmo “Dojo” SenseiAntónio Terra, considera-do entre os mais conceitua-dos instrutores de Karaténo Canada e conhecido porser formador de múltiploscampeões nacionais abriu asportas e convidou a comuni-dade a poder lá estar.

    Este ano, são 6 os pupilosdesta escola ou “Dojo” quese qualificaram para as com-petições nacionais que de-correm em Vancouver. (Os

     juniores; Tainara Correia,Cláudia Mingatos, Ryan Du-rão e os idade 18-20; Kath-leen Terra, Elizabeth Ferrei-ra e Monika Klisara) Destes6 pupilos 5 são luso descen-tes...

    Os 3 últimos nomes das atletas mencionadas, (que já ganha-ram por 3 vezes medalhas nacionais) como era ao que tudoindica (incluindo uma foto de Vancouver) que alcançarammais medalhas este ano. Em Março representam o Canadanos PanAm Games aqui em Toronto. Não são muitos os car-tões de visita melhores do que este. Se por acaso não pode iraté lá, se tiver filhos e gostar que eles sejam não só campeõesnum desporto como Karaté por exemplo mas também na

     vida em geral... passe por la, porque vale a pena.

    para todos por igual, sem cuidar de saber a quem estavaa tratar e a aconselhar. Sem lhe contar o dinheiro, comose costuma dizer. Era memo um médico comunitário...que vai fazer falta.

    Às vezes esquecemo-nos. Desta vez, porém, um gru-po de cidadãos - Frank Alvarez, Eve Gonçalves, JackOliveira e Armindo Silva – entendeu ser a altura idealpara homenagear um médico que era (e é) mais do queisso. Programaram um jantar de despedida – um Adeussentido - que vai decorrer a 13 de Março no salão daLIUNA Local 183.

    Quem conhece bem o Dr. Tomás Ferreira sabe que nãoé vaidoso. Diz, às vezes, que a vaidade passou por elea duzentos à hora... e não houve tempo de a apanhar.Mas o que é facto é que ele deveria ser vaidoso. Vaidoso,no melhor sentido do termo, do muito que fez pela suacomunidade.Como médico, como activista comunitário (designada-mente nas associações locais) e como cidadão. Deveria,de facto, ter vaidade. Nós, de resto, sentimo-nos umpouco vaidosos por termos tido, entre nós, um cidadãocom as suas características.

    Nem sempre assim acontece. A nossa gente nem sem-pre se lembra de homenagear os que dedicaram parteda vida ao serviço dos outros. E quando assim é... te-remos de chegar à conclusão de que é como que im-perdoável o esquecimento em certos casos.

    O doutor Tomás Ferreira está agora a deixar a sua vida profissional. Combateu o bom combate durantemuitos anos. Entendeu a missão como “gratificante”quando ao serviço dos outros. Ajudou, certamente,muita gente a olhar o futuro com mais confiança.

    É capaz de ter até... sentido os últimos momentos demuitos dos nossos familiares e amigos. Deixa agora oconsultório. Pousa, como que em repouso, o seu este-toscópio. Entendeu que era chegada a hora de parar. Emesmo que continui por aí, em Jornais e em Rádio eTelevisão, a continuar a sua missão... a vida profissio-nal terminou por agora.

    O dr. Tomás Ferreira foi, e durante muitos anos, umexemplo a seguir. Médico com conhecimentos muitos– tanto que esteve à frente da Escola de Médicos local- chegou a ser como que um João Semana, que olhava

    Uma homenagem merecidaao Dr. Tomás Ferreira

    Ainda vamos voltar a falr no tema. Hoje, porém, remos acentuar que é merecido, e bem merecid“Jantar do adeus” a um dos nossos. A um médicoera e é, também, um cidadão consciente. E um amde quantos o procuravam.

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    09 Fevereiro 2015    Ainda a tempo . 1

    Dia das Amigas. Amigas, não é? A tutearem, talvez, asdiculdade, e a viver o dia-a-dia com um mínimo de apoioe convívio. A verdade, por esta altura – ou quase por estaaltura – muitas centenas (ou mesmo milhares) reunem-se

     para celebrar a sua amizade, a sua igualdade. No fundo, umatradição semelhante à da quinta-feira – lá longe, nas nossasilhas – em que se assinalava o Dia dos Amigos. E olhemque estes jantares de amigos descambavam, às vezes, emfestas com strip e tudo. E também há quem diga que, com aevolução, o Dia das Amigas também entrou por essa porta.

     Na Terceira (e no resto dos Açores, ao que parece), poraltura do Carnaval festejam-se quatro dias muito especiais.

     Na quinta-feira antes do Carnaval, com o Dia dos Amigos;na quinta-feira seguinte, o Dia das Amigas. Depois o doscompadres e das comadres , também sempre à quinta.

    São, anal, as nossas tradições a serem transplantadas

     para cá. Onde quer que vivam as nossas gentes. Tradiçõesque um dia foram trazidas para cá, nos corações dos quevinham começar uma nova vida. “Fortes” fundadoras foramMargarida Mota (hoje com 100 anos), a sua lha Nelma, euma amiga muito chegada Maria do Céu.

    Celebração e partilha“Nós estamos a partilhar uma refeição, conviver umascom as outras. Presenciar e apoiar artistas novos, quesobem ao palco e não só. E estamos a continuar a dar umanova dimensão àquilo que é uma tradição micaelense, queé o Dia das Amigas”. Ainda perguntamos a Maria do Céu oque é que pensam as pessoas mais novas. “A verdade é quequando nós começamos em 96, deve-se a uma mulher queaqui está, da Comunicação Social portuguesa, a ClaraAbreu, que ao fazer o noso primeiro encontro e quandoesperávamos 30 ou 40 mulheres... ao fazer a reportagemque fez... tivemos cento e tal. Alertou as outras mulheres

    da comunidade. No segundo ano tivemos duzentas e tale nesta sala onde estamos, e por isso aqui estamos, nóstivemos oito anos a esgotar com 440 mulheres...”

    E a verdade é que há entusiasmo e animação. Entusiasmo e

    animação visíveis de mesa a mesa, entre as presentes. Mariado Céu lembra-nos que “a nossa pioneira Margarida Motacompletou, a 25 de Dezembro, 100 anos. Portanto, nósdecidimos fazer uma reunião das amigas pioneiras... eporquê pioneiras?! Porque fomos nós que principiámos,em 1996, a Festa das Amigas...” Com 100 anos, MargaridaMota não esteve presente, mas decerto que acompanhou, emespírito, e de longe, uma festa bonita e agradável de seguir.

    E há palavras que cam bem. Caem bem. Sobretudo por entreo bruá das presentes. “Nós, as três, temos muito orgulhode termos criado a Festa das Amigas. E ao contrário doque possa parecer... não foi milagre. Tudo isto foi criadoe estruturado. A partir do segundo ano, quando a salase encheu, com duzentas e tal mulheres... sem deixarmosvir homens ou crianças... foi efectivamente preciso criarestruturas, abraçar oportunidades e daí que fomosao encontro do que estava claro... que era a ideia dasmulheres quererem reunir... criámos os alicerces.

     Ainda a tempo para contarmos o que vimos...

     Dia das Amigas em tradiçãoque já não morre*Mais de quatrocentas mulheres juntas...

    Os homens não vinham se não viessem para trabaos que não vinham trabalhar... tinham oportunidacar em casa e tomar conta dos lhos ou dos netos.

    Uma vivência sãConversas. Notas soltas de uma vivência sã. E amulheres mais jovens aderem a este género de convínão são, naturalmente, as menos entusiáticas.

    Veronica Bolota, uma das Amigas presentes, entre a jovens, vai-nos dizendo o que representa para elaaquilo. “Para mim é uma tradição das mulher

     juntarem todas, deixarem os meninos e os marid

    casa e virem juntar-se todas... juntas... para teremnoite como deve ser”. Meia dúzia de palavras, meiade piadas por nós, homens, não “devermos” estar ali e de saudação à pioneira maior. “É uma pena que a Margarida Mota não esteja aqui connosco... mas escá em pensamento. E a verdade é que a nosa gentnossas Amigas, usando o termo – acabam por ter ordo que fazem, todos, aqui, ali, mais acolá. Maria dentende que “nós as três temos muito orgulho de tcriado a Festa das Amigas...”

    Uma festa que acompanhamos sempre com o maior inte

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    Conceição Baptista

    09 Fevereiro 2018 . Ler e contar

     A Mentira...Tem a PernaCurta!

    O cantor espanhol Julio Iglesias, de 71 anos, a quem muitos

    chamam de ‘romântico incurável’, está de regresso a Portugal

    para um espetáculo único no dia 30 de maio, no Meo Arena,

    no Parque das Nações, em Lisboa. O espetáculo insere-se na

    sua mais recente digressão, World Tour 2015.

    Este é o regresso de Julio Iglesias a uma sala que bem conhece

    e por onde passou em junho de 2013. Na altura, em entre-

     vista ao Correio da Manhã, o cantor afirmou que continua a

    fazer aquilo de que mais gosta e que nem pensa em retirar-se.

    “Enquanto o público me quiser escutar e a vida for generosa

    comigo, vou continuar. Cantar é a minha vida”, disse o mú-

    sico, que já gravou mais de 80 álbuns em mais de quarenta

    anos de carreira.

    Com uma fama de conquistador que o persegue pratica-

    mente desde o início da carreira, Julio Iglesias, mais do que

    alimentar mitos, prefere elogiar o sexo oposto sempre que a

    conversa é sobre mulheres.

    ONU garante apoio à Guiné-Bissau

    “Na minha vida, tive as mulheres suficientes para segu

    rendo, admirando e respeitando as mulheres para o re

    minha vida”, diz Julio Iglesias, que garante que até nu

    um artista muito incomodado pelas fãs. “Nunca me

    muito assediado. As minhas fãs, na verdade, sempre m

    raram com o seu carinho, e isso é algo que sempre lh

    agradecer muito.”

    Se quiser, em Lisboa, os bilhetes já estão à venda nos

    habituais e custam entre os 35 e os 120 euros (entradas

    O representante especial do secretário-geral da ONU para aGuiné-Bissau Miguel Trovoada garante que as Nações Uni-das vão continuar a apoiar o país. Em entrevista à RádioONU, o representante especial citou alguns avanços em rela-ção ao diálogo nacional entre todos os partidos políticos e apromoção da reconciliação nacional.Sobre a reforma no setor de segurança, Trovoada referiu-sea respeito da criação de um fundo financeiro especial para a

    reforma ou pensão dos militares. Nesse sentido, ele disse quea ministra da Defesa já apresentou uma lista dos primeirosmilitares a serem reformados, cerca de 300 e da polícia, cercade 100.O representante especial do secretário-geral da ONU para aGuiné-Bissau disse ser necessário mobilizar a comunidadeinternacional para esses fundos de reforma que já tem algu-ma verba fornecida pelo Fundo de Consolidação da Paz, paraque possa ser alimentado e possa passar a fase seguinte.

    A CPLP apoia inteiramente

    Por seu lado, a Comunidade dos Países de Língua Portugue-sa(CPLP) informou que apoia, inteiramente, os esforços daGuiné-Bissau de levar a cabo a reforma política e de segu-rança do país.

    Ao falar em nome da CPLP numa sessão sobre a Guinsau no Conselho de Segurança, na quinta-feira, 6, a emdora do Timor-Leste, Sofia Borges, disse que o novo Goguineense está tomando as medidas certas para promestabilidade no país.Participaram no encontro representantes da Guiné-Bde Angola, Portugal, Timor-Leste, São Tomé e Prínciptre outros.

    O embaixador do Brasil junto à ONU afirmou que ointernacional é palpável.Já o embaixador de Portugal, afirmou que seu país temesforços políticos na União Europeia para que haja um ciamento robusto à nova fase guineense. Ele lembrouque Portugal já está acertando os detalhes de uma parceformação de quadros militares no país africano.Após a reunião, os países-membros do Conselho derança reuniram se à porta-fechada sobre o tema da GBissau. No relatório, o secretário-geral pediu a renodo mandato da presença das Nações Unidas no país, cUniogbis, até fins de Fevereiro de 2016.A representante da Guiné-Bissau no encontro Maria-nieta D’Alva afirmou, por seu lado, que o apoio financ

     vital para que o país africano avance com as reformas ruma nova fase de estabilidades política e económica.

    Verdade. Não levou muito tempo... para que o governo

    do Ontário faltasse ao que prometeu. As promessas, quelevaram muita gente a votar neste governo, estão a cairpor terra.

    Vejam só... disseram, afirmaram, e reafirmaram, que nãohaveria cortes nos departamentos da Saúde e da Educa-ção. Mas... infelizmente, já esqueceram, e bem depressa,as promessas da campanha eleitoral. E o povo... que sem-pre que sente na pele tem boa memória, não esqueceu.Não vai, decerto, esquecer. Até por que as promessas fo-ram feitas há bem pouco tempo.

    Sim, há bem poucos dias o governo anunciou que o siste-ma educativo irá sofrer o corte de 500 milhões, nos próxi-

    mos três anos. E é esta triste situação que fará com que asDirecções Escolares tenham que encerrar muitas escolas(já se fala em 100) e a ministra da educação adianta quecerca de 600 escolas estão meio vazias... devido à baixataxa de natalidade...

    No entanto... as estimativas indicam que a população doOntário vai aumentar, tem mesmo aumentado, até tam-bém com a chegada de famílias emigrantes, que vêm aquitodos os dias, procurando a sorte neste país das famosaspatacas (que já não são de ouro...) mas ainda se continua aacreditar, lá fora, que são...

    A mensagem da ministra parece fazer sentido, quando

    diz que não devem gastar dinheiro em escolas que estão(meio) vazias... mas quem vive por aqui, quem observa epensa... e olha à sua volta e conhece as escolas de Toronto,sabe que a cidade cresceu, e continua a crescer, e as crian-ças necessitam de escolas nas zonas onde moram.

    Fechar escolas, e tantas assim, é a própria negação da valo-rização do ensino, do progresso, do desenvolvimento e dofuturo desta província. A Educação e o Ensino devem sermatéria de constante atenção e não somente para o gover-no como também para os próprios pais, para professores emuito em especial... para os eleitores.

    O presente e o futuro das nossas crianças, dos nossos jo-�