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POLÍTICA EXTERNA
Regina Helena dos Santos Borges
RA B37IEI-2
RESUMO
A política externa é um conjunto de medida e ações estabelecido pelos Estados, para garantir que sejam atingidos os objetivos e interesses do país no cenário internacional, em relação aos outros países, considerando os diversos interesses da sociedade dentro de um plano global. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) é o órgão responsável no Brasil por pensar e formular a política externa, tendo como principais atores nesse âmbito os representantes do governo federal, em especial os diplomatas e as Forças Armadas. Por serem agentes oficiais do Estado, são responsáveis por garantir perante a sociedade internacional a imagem, os interesses e os objetivos resguardados em relação com os demais. A formulação da política externa leva em conta os acontecimentos em nível nacional e em nível internacional, pois apesar de ser uma política voltada para o exterior, ela é formulada pelas autoridades do país e dentro do pais, considerando questões internas – como interesses da sociedade e valores culturais do pais – quanto questões externas – como a distribuição do poder no cenário internacional e a atuação dos organismos internacionais.
Palavras-chave: política externa, relações exteriores, Estados, sociedade internacional,
cenário internacional, poder, organismos internacionais
INTRODUÇÃO
A sucessão de governos democráticos no Brasil após a o fim do regime militar, somado a um
contexto internacional que favoreceu os países emergentes, permitiu o desenvolvimento do
país no cenário internacional e criou condições para reestruturar sua inserção na arena global.
O país, grande demais para ficar de fora do novo contexto da política internacional, mas ao
mesmo tempo pequeno demais para atuar “sozinho”, o Brasil se viu numa situação como
nunca antes, positiva, e com oportunidades de alianças e participação mais ativa nos centros
das decisões mundiais.
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Mesmo o país tendo todas as credenciais para assumir o centro de uma discussão mais
aprofundada sobre política externa, ainda precisa de uma certa inclusão em alguns temas, para
contornar a superficialidade e polaridade de alguns debates e definir um plano estratégico de
longo prazo, que não seja divergente do interesse da nossa sociedade. Contornar as velhas
mudanças e inserir ideias modernas em um cenário onde os países dominantes são no geral
bem mais velhos, tanto no âmbito internacional como em idade, é uma árdua tarefa, onde há
necessidade de uma análise profunda sobre qual situação o Estado se encontra, como pode
contribuir com sua grandeza em proporções territoriais e com seu rápido desenvolvimento e
envolvimento em temas que interessam aos tempos atuais, como a agenda moral seguida, em
relação aos países em desenvolvimento.
1. A POLÍTICA EXTERNA E SEU DESENVOLVIMENTO
O Brasil lutou por seu destaque na década de 1990, seu lugar e emancipação dentro de cenário
internacional. A busca pela legitimidade e pela autonomia pela participação fizeram parte
dessa estratégia neoliberal de inserção internacional.
Ao longo dos últimos setentas anos, foram desenvolvidos dois modelos de política: (neo)
liberalismo e (neo) desenvolvimento. O desenvolvimento de Getúlio Vargas, Juscelino
Kubitschek e João Goulart deu lugar a reformas liberais após o regime militar de 1964. Após
a crise na década de 1980, o modelo de desenvolvimento foi declarado ultrapassado, assim
seguindo com reformas econômicas na década de 1990, a partir de aberturas econômicas,
privatizações e desregulamentações. A partir de 2003, a posso do PT (Partido dos
Trabalhadores) trouxe à tona o papel do Estado como ator principal, mostrando o modelo de
neodesenvolvimento.
O modelo de desenvolvimento brasileiro valoriza mais a permanência do que a ruptura, apesar
de o Ministério das Relações Exteriores nunca ter contrariado frontalmente a classe
dominante brasileira. Ainda de acordo com a continuidade, o que mostra a diplomacia
brasileira é que ela não nega ou abandona ou critica seu passado, pelo contrário, torna-o um
ponto de legitimação para seus atos. A diplomacia brasileira é baseada na constante referência
a seu objetivo final: o desenvolvimento.
O Brasil é marcado profundamente pela desigualdade social, então sua política externa está
acima do elitismo, ou seja, é totalmente voltado aos mais necessitados, voltada a eliminar as
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grandes disparidades internas. Para a estratégia neoliberalista, é necessário, para a “arrumação
da casa”, corte de gastos, perda de direitos e outras prerrogativas que ferem os interesses das
classes mais oprimidas. Já na estratégia neodesenvolvimentista, há o pensamento de que
pode-se a redução das desigualdades subordinadas ao crescimento sustentável da economia
como um todo. Porém o neoliberalismo e o neodesenvolvimento têm algo em comum, assim
como com todas as teorias analisadas: ambos não questionam a exploração, alienação e
desempoderamento político dos oprimidos, mas sim apenas os convidam a “participar” de
uma política e seguir a direção por eles norteada.
1.1. A diplomacia brasileira
Com o exponencial crescimento da população e os avanços tecnológicos ao longo das
décadas, automaticamente com a degradação do meio ambiente e meios de energia, vieram
outros questionamentos em relação à política externa brasileira: como lidar com o meio
ambiente em meio ao desenvolvimento? Começou a haver uma preocupação com o todo, não
apenas com a política do estado ou sua relação interna, mas a relação com outros países,
sendo pautada pela ajuda em relação ao ambiente este ou aquele poderiam colaborar.
Ao passar do tempo, as funções do Estado começaram a se fundir com as de novos grupos
sociais que surgiram nos rumos da ordem internacional, permitindo que fossem discutidos
temas antes eram restritos à coexistência pacífica entre soberanias e expandissem para as
condições de bem estar da humanidade. Os principais sistemas políticos do mundo se
preocupam com a condição de coexistência, em termos de diplomacia tradicional, se
importando em atender as demandas globais de cooperação e integração.
A diplomacia na forma em que conhecemos hoje é fruto do Acordo de Vestfália, que
determinou a criação do Estado moderno e do princípio de territorialidade. Desde então,
busca- se atender aos interesses nacionais, paralelamente com a promoção do entendimento
com os outros povos, a fim de manter uma boa relação na sociedade internacional. Porém,
devido às rápidas mudanças que acontecem no âmbito global, muitas vezes é impossível
evitar algumas guerras e conflitos entre os Estados, que desafiam os modelos nacionais de
Estado-nação e colocam em cheque a diplomacia.
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Ainda neste sentido, a diplomacia brasileira vem se mostrando apta ao coordenar os interesses
nacionais e mediar situações conforme a agenda internacional, com disposição para promover
debates democráticos e inclusivos sobre os novos rumos da política externa brasileira.
O diplomata, pessoa responsável por mediar situações no cenário internacional e representar o
Estado e os interesses deste perante outras nações, tendo a função de estabelecer e manter as
relações internacionais. Ele serve ao seu país de origem, sendo responsável por fechar vários
acordos internacionais entre os países, estimulando o intercâmbio cultural, comercial e
econômico. E, nessa relação, a diplomacia brasileira sempre foi considerada uma referência,
por sua habilidade em negociar e, nos últimos anos, o Brasil assumiu seu papel de fato como
um ator global, influenciando a agenda internacional em seus principais temas, como a
participação na criação da ONU e do G77, nas negociações sobre desarmamento, no processo
de independência dos países africanos, e em outros temas de suma importantes internacional.
Mas como essa investida do Brasil no cenário internacional ficou forte apenas há alguns anos,
no começo houve um certo receio por parte da comunidade global. Por exemplo, quando em
2001 Jim O’Neil cunhou o acrônimo Bric – antes de incluir a África do Sul -, a letra B foi
recebida com estranhamento pelos investidores e demais Estados. Mas poucos anos depois, o
Brasil deu a volta por cima e se tornou a oitava maior economia do mundo e agente
determinante nas negociações globais sobre agricultura, comércio, meio ambiente e segurança
alimentar.
A sucessão dos governos FHC e Lula, que fez o país dar um salto de qualidade e nos avanços
no processo de consolidação democrática, somada ao cenário favorável aos países
emergentes, criaram o cenário ideal para a inserção do modelo d reestruturação do Brasil.
1.2. O desenvolvimento moderno da política externa
Nos últimos anos a política externa brasileira desenvolveu sua agenda dentro de um contexto
caótico, com baixo crescimento econômico internacional e num ambiente político marcado
por grandes desafios, colocando em evidência a indefinição em temas de grande importância
na arena global. Para assumir o verdadeiro papel de global player, o Brasil precisa resolver
seus conflitos internos em conjunto com a sociedade, a fim de melhorar sua imagem política e
econômica.
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A política externa brasileira foi orientada, desde o passado, a ter uma postura mediadora
perante conflitos, mesmo considerada por vezes uma política “em cima do muro”. Porém, em
tempos de intensos conflitos no Oriente Médio, ascensão do Estado Islâmico e grandes
violações aos direitos humanos, essa postura pode prejudicar o país perante a sociedade
internacional, exigindo uma postura menos branda e mais posicionada.
No plano regional, o Brasil precisa se posicionar na questão da integração regional. Como se
sabe, é o país com mais condições e recursos da América do Sul que pode disponibilizar a
ampliação na infraestrutura, cooperando com países menos desenvolvidos, para melhor
desenvolver o bloco Mercosul e dinamizar o comércio intrarregional.
Nos últimos anos o Brasil decaiu em relação aos seu parceiros mais importantes. O país tinha
a África como prioridade em suas pautas, mas com a desconstrução da visão geopolítica nos
anos 2000, houve uma drástica redução no orçamento destinado à cooperação internacional
brasileira para o continente. Essa ação com certeza irá prejudicar uma relação bilateral que foi
construída por anos. Outra falha do Brasil é em relação a China; embora tenha adotado o
Plano de Ação Conjunta 2015-2021 com o país, e entrado no processo de adesão do Banco
Asiático de Investimento em Infraestrutura, o Brasil não desenvolveu uma política externa
consistente para com a Ásia, que terá consequência a médio e longo prazo ainda
desconhecidas.
Porém na esfera multilateral o Brasil está em plena evolução, com conquistas da política
externa muito evidentes e que deverão ser aprofundadas nos próximos anos. O Brics ganhou
força, com a aprovação de tratados que criaram o Novo Banco de Desenvolvimento e o
Arranjo Contingente de Reservas. Outro destaque foram as negociações sobre a agenda global
sobre desenvolvimento sustentável, com o país sediando a Conferência Rio+20, e liderando o
processo de adoção da agenda 2030, e ainda teve a participação ativa nos debates sobre o
clima, resultando nos Acordos de Paris.
Com José Graziano da Silva sendo reeleito diretor-geral da FAO (Food and Agriculture
Organization of the United Nations) e Roberto Azevedo no comando da OMC (Organização
Mundial do Comércio), reforça a mais ampla participação de quadros diplomáticos junto aos
organismos internacionais. Da mesma, forma, cabe ao Brasil, dentro desse contexto,
confirmar sua liderança no Conselho de Segurança da ONU, cenário onde tem plenas
condições de servir como agente de equilíbrio.
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O mundo não pode depender um grupo seleto para definir suas diretrizes, e o Brasil precisa
mostrar-se nesse cenário, independente de crise política ou econômica, pois representa a força
e habilidade diplomática de um Estado oriundo do que se chama de terceiro mundo, e
independente disso, mostra seus planos concretos e projetos de grandes melhorias à sociedade
global.
1.3. AS formas de pensar a política externa
O psicólogo Daniel Kahneman, em sua obra Rápido e devagar: duas formas de pensar,
propõe duas formas de pensamentos, que denomina de: Sistema 1) rápida, intuitiva e
emocional, e Sistema 2) lenta, mais deliberada e mais lógica. Kahneman não se subordina ao
senso comum, pelo contrário: ele se propõe em seu estudo a mostrar em quais campos deve
valer-se mais da razão e quais campos deve valer-se mais da intuição. Na diplomacia há
condições de se aprender e formular através da intuição e outras condições em que é
necessário apenas o uso da razão.
Não minimizando o papel da experiência nas questões diplomáticas, pois um diplomata mais
experiente sabe como se portar perante negociações e situações totalmente adversas,
mostrando segurança e confiança, características adquiridas ao longo de sua experiência.
Porém, a experiência nunca é o maior trunfo do diplomata numa negociação, e muitas vezes
os resultados obtidos não são os esperados devido a esse ponto. Por exemplo, vendo a questão
da intervenção humanitária, que se divide em dois pontos principais: àqueles que acreditam
que a população em sua maioria se beneficia com as intervenções e àqueles que acreditam que
as intervenções causam mais mal do que bem à maioria da população. Nesses casos, o
diplomata serve para definir quem está com a razão, os proponentes da intervenção ou os que
são contra a ação. Em algum momento fica determinada a abordagem: a intervenção sim ou
não, e se sim, em que grau. Como o diplomata precisa agir num ambiente de incerteza, qual
decisão tomar? A experiência não basta, seguir apenas a razão num caso como esse é
basicamente um pensamento insustentável. Ele precisa pensar, intuir e analisar a situação para
agir conforme os princípios da diplomacia, a fim de beneficiar a maioria, pensando apenas na
população local, e não sendo influenciado pelos líderes do Estado que está a sofrer a
intervenção.
Na política externa, o diplomata precisa ter sabedoria para saber quando utilizar uma ou outra
forma de pensamento, a fim de colaborar beneficamente para a imagem do seu país, e ainda
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colaborar no ambiente/Estado em que se encontra, mantendo as relações bilaterais ou
multilaterais saudáveis, no ponto de vista da sociedade internacional, e mantendo o equilíbrio
dos interesses de todas as partes, sempre buscando beneficiar uma maioria.
1.4. O soft power brasileiro
A profusão de fluxos alheios às fronteiras nacionais e das relações sociais organizadas em
redes, transformou substancialmente o papel da diplomacia no cenário de política externa. As
funções clássicas do diplomata de negociar, representar e informar, são constantemente
alteradas e ressignificadas, num mundo as próprias noções de tempo e espaço ganham novas
perspectivas. A instantaneidade da comunicação de todos os atores em todas as escalas –
organizações internacionais, mídias, empresas, academias, ONGs, think tanks, e outras redes
de interesses compartilhados – limita a ação da diplomacia tradicional, dando lugar a um sem-
número de possibilidades para uma nova concepção de diplomacia.
O soft power (conceito completo no Anexo I), definido por Joseph Nye (apud OLIVEIRA
2017) como a capacidade de influenciar terceiros de forma a obter resultados desejáveis por
meio de definições de agendas, persuasão e atração positiva. Já o embaixador Gelson da
Fonseca Jr (apud OLIVEIRA 2017), em 1998, afirmava que “para a diplomacia brasileira, a
capacidade de persuasão é o principal recurso de projeção internacional”. Esse tipo de poder,
assim como o militar e econômico, quando bem empregado, pode reverter-se em influência e
gerar resultados positivos no contexto de estratégia e dos interesses nacionais. O soft power
foi teorizado por Nye na década de 1990, mas existe nas relações internacionais,
principalmente relacionado ao Brasil, desde o período pós-Guerra Fria.
Atualmente, a diplomacia pública trata-se de um conjunto de práticas governamentais que
buscam otimizar a dimensão de soft power na estratégia de uma marca nacional, refletindo a
midiatização das políticas de Estado. A instantaneidade com que os eventos são retratados
hoje a nível global, devido as redes sociais, exige da diplomacia dos tempos de aldeia global
uma velocidade que nunca foi necessária. Num exemplo, se um embaixador hoje demora a
responder um e-mail ou outro tipo de mensagem instantânea, é visto com maus olhos, tanto
quanto se tivesse dado à essa mensagem uma resposta inadequada.
O smart power, outro termo cunhado por Nye (apud OLIVEIRA 2017), que significa o
equilíbrio indispensável entre as modalidades tradicionais de poder coercitivo e os recursos de
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sedução do chamado poder brando, tem atualmente o Reino Unido como superpotência na
utilização desse tipo de poder. Diferentemente do Reino Unido, onde a política externa está
voltada ao fortalecimento da segurança, a prosperidade e a influência do Estado, o Brasil tem
como premissa em sua política externa um estado forte, com objetivos mais permanentes
como o desenvolvimento econômico e a paz regional.
Apesar de dispor de notável postos rede de postos diplomáticos, o governo brasileiro não
fomenta nenhuma estratégia para incrementar ou se valer de seu soft power no âmbito
internacional. O estabelecimento do plano de ação com o intuito de aumentar seu poder
brando deve seguir num primeiro momento a nível doméstico, pois o soft power provém de
condições mormente internas. Como o sistema de educação britânico, e engenharia alemã ou a
diplomacia pessoal de Barack Obama são recursos de poder brando que inspiram admiração
às nações estrangeiras e que, por meio da comunicação apropriada, também influenciam o
sistema internacional e moldam seu caráter e valores. Ao adentrar nas negociações globais,
expandindo sua participação diplomática em agendas como a ambiental e a de
desenvolvimento, a política externa brasileira vem aumentando o seu soft power nacional.
2. CONCLUSÃO
A política externa brasileira consiste numa diplomacia de poder brando, sendo referência no
cenário internacional, por seu poder mediador dentro dos conflitos e sua capacidade de
evolução dentro do nível considerado por outros Estados como terceiro mundo.
Após o fim da Guerra Fria, todos os Estados sentiram a necessidade de desfocar as relações
internacionais de temas como guerra e poder, e focar mais nos direitos humanos e nas
relações entre os países, e a partir destas, os benefícios. Visando uma melhoria em torno das
relações, não só na integração regional, mas com o resto do mundo, o Brasil desenvolveu sua
política externa a partir do seu envolvimento em agendas, como a ambiental e a do
desenvolvimento, a em pontos como a erradicação da pobreza e da fome, princípios voltados
às nações chamadas de países em desenvolvimento.
Porém, dentro do atual cenário, o Brasil necessita, como mostrado no artigo, a não são manter
em desenvolvimento o seu soft power interno, mas também precisa mediar um
posicionamento mais forte em relação aos conflitos modernos, como a forte atuação do
Estado Islâmico, onde o poder brando não é muito eficaz.
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Partindo do pressuposto de que a política externa ainda precisa evoluir numa constante, o
Brasil tem se aplicado às políticas onde faz o marketing do país, como é conhecido, por um
Estado neutro pela sociedade internacional; mas o desafio é manter-se nessa posição e ao
mesmo tempo tomar frente às posições menos pacíficas dos conflitos.
3. REFERÊNCIAS
OLIVERA, Felipe Antunes de... (et al); organizado por WESTMANN, Gustavo. Novos
olhares sobre a política externa. São Paulo. Editora Contexto. 2017.
BORELLI, Patrícia Capelini. Política externa: o que é e por que é importante. Disponível
em <http://www.politize.com.br/politica-externa-o-que-e-e-por-que-e-importante/>. Acesso
em 27 de outubro de 2017.
AUTOR DESCONHECIDO. O que é um diplomata. Disponível em
<https://www.significados.com.br/diplomata/>. Acesso em 27 de outubro de 2017.
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ANEXO I – Soft Power
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