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Ambientes Sedimentares de Planície Costeira e Baixa-Média Encosta em Bertioga (SP) Coastal Plain and Low-Medium Slope Sedimentary Environments in Bertioga (SP) Celia Regina de Gouveia Souza Instituto Geológico-SMA/SP. [email protected] Introdução O litoral paulista é subdividido em três setores costeiros conhecidos por Litoral Sul (Cananéia, Ilha Comprida e Iguape), Baixada Santista (Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, Cubatão, São Vicente, Santos, Guarujá, Bertioga) e Litoral Norte (São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba). Os primeiros mapeamentos de ambientes sedimentares costeiros quaternários nesse litoral remontam da década de 1970, com os trabalhos clássicos de Suguio & Martin (1976, 1978a, 1978b). Esses trabalhos resultaram em mapas geológicos do Quaternário em escala 1:100.000 de todo o litoral, seções geológicas de várias planícies costeiras e modelos evolutivos dessas planícies desde o Pleistoceno até o recente, que são utilizados como referência para muitas áreas até os dias de hoje. Desde então, foram efetuados poucos trabalhos enfatizando a geologia e geomorfologia de algumas planícies costeiras paulistas e a sua evolução durante o Quaternário, resultando em mapas na escala 1:50.000: Barcelos et al. (1976) para a Ilha Comprida, Suguio & Tessler (1992) para a planície de Cananéia-Iguape, Souza & Souza (2004) para a área da Estação Ecológica Juréia-Itatins (Iguape-Peruíbe), Giannini (1987) para as planícies costeiras de Peruíbe e Itanhaém, Souza (1990, 1992) para Caraguatatuba, e Souza (2006) para todo o Litoral Norte. Como ressaltado por Suguio & Martin (1976, 1978b), uma característica importante do litoral paulista é a presença de vastas planícies costeiras ao sul, que gradativamente diminuem rumo ao Litoral Norte. Conseqüentemente, ao sul afloram grandes áreas de depósitos marinhos pleistocênicos (Formação Cananéia de Suguio & Petri, 1973 apud Suguio & Martin, 1976) correlatos ao evento Transgressivo-Regressivo Cananéia, de 120.000 anos A.P. (Pleistoceno superior), e à Barreia III (Sistema Laguna/Barreira) descrita no Rio Grande do Sul por Villwock et al. (1986). Rumo ao norte esses depósitos vão perdendo expressão, até praticamente desaparecem no Litoral Norte, onde, de acordo com Souza (2006) são encontrados restos de afloramentos apenas nas planícies de Maresias (São Sebastião), Caraguatatuba e Puruba (Ubatuba). Por outro lado, em todas as planícies costeiras paulistas afloram amplas áreas de depósitos marinhos e flúvio-lagunares de idade holocênica (Formação Ilha Comprida, conforme Suguio & Martin, 1994), correlatos ao evento Transgressivo-Regressivo Santos, cujo clímax ocorreu há aproximadamente 5.150 anos A.P., e à Barreira IV de Villwock et al. (1986). Depósitos de encosta, de origem colúvio-aluvial e idade pleistocênica a atual (Souza, 2006), estão presentes no sopé da Serra do Mar, distribuídos por todo o litoral paulista e interdigitando-se com os depósitos da planície costeira. Embora não descritos nos trabalhos clássicos de Suguio & Martin (1976, 1978a, 1978b, 1994), sabe-se que outros depósitos também ocorrem nessas planícies costeiras, sendo de origem fluvial, lacustre, eólica e, obviamente, praial, todos de idade holocênica tardia a atual. Os depósitos praiais de todo o litoral paulista foram descritos por Souza (1997). O objetivo deste trabalho é apresentar os ambientes sedimentares mapeados no município de Bertioga, localizado no extremo norte da Baixada Santista, os quais são aqui denominados Unidades Geológico- Geomorfológicas Quaternárias (UQ) de linha de costa, planície costeira e baixa-média encosta. A área de estudo é formada pelas bacias dos rios Itapanhaú, Itaguaré e Guaratuba, sendo que uma pequena porção desta última se encontra no município de São Sebastião. Materiais e Métodos As UQs de planície costeira e baixa-média encosta foram mapeadas a partir de métodos clássicos de mapeamento geológico de unidades quaternárias (Souza, 1990, 2006). A delimitação das UQs foi feita com base no princípio de zona homogênea, a qual corresponde a uma determinada associação de diferentes componentes da paisagem, incluindo elementos geológicos (litologia e umidade, relações estratigráficas, evolução), geomorfológicos (relações topográficas, formas, rede de drenagem) e a cobertura vegetal original

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Ambientes Sedimentares de Planície Costeira e Baixa-Média Encosta em Bertioga (SP)

Coastal Plain and Low-Medium Slope Sedimentary Environments in Bertioga (SP)

Celia Regina de Gouveia Souza Instituto Geológico-SMA/SP. [email protected]

Introdução O litoral paulista é subdividido em três setores costeiros conhecidos por Litoral Sul (Cananéia, Ilha Comprida e Iguape), Baixada Santista (Peruíbe, Itanhaém, Mongaguá, Praia Grande, Cubatão, São Vicente, Santos, Guarujá, Bertioga) e Litoral Norte (São Sebastião, Ilhabela, Caraguatatuba e Ubatuba). Os primeiros mapeamentos de ambientes sedimentares costeiros quaternários nesse litoral remontam da década de 1970, com os trabalhos clássicos de Suguio & Martin (1976, 1978a, 1978b). Esses trabalhos resultaram em mapas geológicos do Quaternário em escala 1:100.000 de todo o litoral, seções geológicas de várias planícies costeiras e modelos evolutivos dessas planícies desde o Pleistoceno até o recente, que são utilizados como referência para muitas áreas até os dias de hoje. Desde então, foram efetuados poucos trabalhos enfatizando a geologia e geomorfologia de algumas planícies costeiras paulistas e a sua evolução durante o Quaternário, resultando em mapas na escala 1:50.000: Barcelos et al. (1976) para a Ilha Comprida, Suguio & Tessler (1992) para a planície de Cananéia-Iguape, Souza & Souza (2004) para a área da Estação Ecológica Juréia-Itatins (Iguape-Peruíbe), Giannini (1987) para as planícies costeiras de Peruíbe e Itanhaém, Souza (1990, 1992) para Caraguatatuba, e Souza (2006) para todo o Litoral Norte. Como ressaltado por Suguio & Martin (1976, 1978b), uma característica importante do litoral paulista é a presença de vastas planícies costeiras ao sul, que gradativamente diminuem rumo ao Litoral Norte. Conseqüentemente, ao sul afloram grandes áreas de depósitos marinhos pleistocênicos (Formação Cananéia de Suguio & Petri, 1973 apud Suguio & Martin, 1976) correlatos ao evento Transgressivo-Regressivo Cananéia, de 120.000 anos A.P. (Pleistoceno superior), e à Barreia III (Sistema Laguna/Barreira) descrita no Rio Grande do Sul por Villwock et al. (1986). Rumo ao norte esses depósitos vão perdendo expressão, até praticamente desaparecem no Litoral Norte, onde, de acordo com Souza (2006) são encontrados restos de afloramentos apenas nas planícies de Maresias (São Sebastião), Caraguatatuba e Puruba (Ubatuba). Por outro lado, em todas as planícies costeiras paulistas afloram amplas áreas de depósitos marinhos e flúvio-lagunares de idade holocênica (Formação Ilha Comprida, conforme Suguio & Martin, 1994), correlatos ao evento Transgressivo-Regressivo Santos, cujo clímax ocorreu há aproximadamente 5.150 anos A.P., e à Barreira IV de Villwock et al. (1986). Depósitos de encosta, de origem colúvio-aluvial e idade pleistocênica a atual (Souza, 2006), estão presentes no sopé da Serra do Mar, distribuídos por todo o litoral paulista e interdigitando-se com os depósitos da planície costeira. Embora não descritos nos trabalhos clássicos de Suguio & Martin (1976, 1978a, 1978b, 1994), sabe-se que outros depósitos também ocorrem nessas planícies costeiras, sendo de origem fluvial, lacustre, eólica e, obviamente, praial, todos de idade holocênica tardia a atual. Os depósitos praiais de todo o litoral paulista foram descritos por Souza (1997). O objetivo deste trabalho é apresentar os ambientes sedimentares mapeados no município de Bertioga, localizado no extremo norte da Baixada Santista, os quais são aqui denominados Unidades Geológico-Geomorfológicas Quaternárias (UQ) de linha de costa, planície costeira e baixa-média encosta. A área de estudo é formada pelas bacias dos rios Itapanhaú, Itaguaré e Guaratuba, sendo que uma pequena porção desta última se encontra no município de São Sebastião. Materiais e Métodos As UQs de planície costeira e baixa-média encosta foram mapeadas a partir de métodos clássicos de mapeamento geológico de unidades quaternárias (Souza, 1990, 2006). A delimitação das UQs foi feita com base no princípio de zona homogênea, a qual corresponde a uma determinada associação de diferentes componentes da paisagem, incluindo elementos geológicos (litologia e umidade, relações estratigráficas, evolução), geomorfológicos (relações topográficas, formas, rede de drenagem) e a cobertura vegetal original

(fisionomias). Foram coletadas amostras para análises granulométricas e datações por termoluminescência (ainda aguardando resultados), bem como medidos os níveis do lençol freático (NA) na estação seca. Resultados e Discussão A nomenclatura adotada aqui para designar os tipos de depósitos Unidades Quaternárias (Figura 1) encontrados segue a proposta para o mesmo tipo de mapeamento realizado no Litoral Norte, no âmbito do Projeto SIIGAL – Sistema Integrador de Informações Geoambientais para o Litoral de São Paulo, Aplicado ao Gerenciamento Costeiro (Souza, 2006). Assim, a primeira letra “L” (planície litorânea) está associada ao compartimento geológico-geomorfológico regional que agrupa a planície costeira e a baixa-média encostas; a segunda indica alguma informação geológica, como idade (H = holocênica; P = pleistocênica) ou o tipo litológico (ex: M = mistos; C = colúvios); e a terceira letra está associada a uma informação geomorfológica (ex: T = terraço; P = planície). Diferentemente do apresentado por Suguio & Martin (1978a), na área de estudo foram mapeados doze tipos de ambientes sedimentares e seus respectivos depósitos quaternários. Pr – depósitos de areias muito finas a finas em praias atuais, de estado morfodinâmico intermediário a dissipativo de alta energia. LOL – depósitos pelítico-arenosos de planícies de maré atuais. LHTb (NA: 0,40-1,20 m) e LHTa (NA: 0,40-1,20 m) – duas gerações de depósitos marinhos arenosos (areias finas e muito finas, bem e muito bem selecionadas) que apresentam feições de cordões litorâneos (LHTb) e terraços marinhos baixos (LHTa), podendo ocorrer depósitos eólicos no topo. A primeira geração (LHTa) é mais elevada (cotas entre 3 e 4 m acima do nível do mar atual), mais antiga e encontra-se mais afastada da linha de costa, formando terraços amplos que podem ou não preservar a morfologia de topo em forma de cordões. A segunda geração (LHTb) é mais baixa (cotas entre 1,5 a 2,5 m), mais jovem e bem próxima da linha de costa atual, preservando bastante a morfologia de cordões litorâneos. Ambas foram geradas durante o evento Transgressivo-Regressivo Santos. Datações por radiocarbono realizadas por Suguio & Martin (1978a) em depósitos marinhos holocênicos próximos ao núcleo urbano de Bertioga já haviam apontado que, além do máximo transgressivo de 5.100 anos AP. (4 ± 0,5 m), outro máximo menor ocorreu por volta de 3.600 AP., com nível de 3 m. Assim, LHTa pertenceria ao primeiro máximo e LHTb ao segundo. LPTa (NA: 1,0 - >3,0 m) e LPTb (NA: 0,70-2,70 m) - duas gerações de depósitos marinhos arenosos (areias finas e muito finas, bem e muito bem selecionadas) que apresentam feições de terraços marinhos mais elevados que os holocênicos, podendo ocorrer depósitos eólicos no topo. A primeira geração (LPTa) é mais elevada (cotas entre 8 e 13 m acima do nível do mar), mais antiga e encontra-se mais afastada da linha de costa (distal), formando elevações altas e irregulares, em geral isoladas, mas que por vezes podem se prolongar lateralmente para terraços pouco amplos. A segunda geração é mais baixa (cotas entre 5 e 7 m), mais jovem e mais próxima à linha de costa, ocorrendo como amplos terraços marinhos de extensão lateral praticamente contínua em toda a área de estudo. Ambas essas gerações de terraços marinhos têm idade pleistocênica. A segunda geração é certamente correlata ao evento Transgressivo-Regressivo Cananéia. No entanto, as características da primeira geração sugerem que esses terraços podem ser mais antigos que 120.000 anos A.P., podendo ser correlatos à Formação Morro do Icapara, descrita por Suguio & Martin (1994) apenas para a localidade homônima no Litoral Sul de São Paulo como provavelmente correlata à Barreira II de Villwock et al. (1986), do Pleistoceno médio (123.000?). LPF (NA: 0,50-1,50 m) – constituem terraços fluviais antigos e alçados (cotas entre 7 e 10 m), formados por depósitos de planície de inundação (areias finas a pelitos muito pobremente selecionados), leito e barras (areias grossas a cascalhos muito pobremente selecionados). Estão presentes nas porções distais da planície costeira, sempre seguindo as áreas mais elevadas dos rios principais, caracterizadas pela ocorrência de canais longos e paralelos entre si. Em geral entremeiam os LPTa, estando em cotas similares ou pouco mais baixas do que eles. Representam depósitos reliquiares de ambientes fluviais provavelmente formados durante o Pleistoceno. Na Bacia do Rio Itapanhaú encontram-se a montante desse rio, isoladamente e em associação com LPTa, neste caso formando um complexo de difícil individualização, mesmo em fotografias aéreas de detalhe (1:10.000), aqui denominado Cx-LPTa/LPF. Restos desses depósitos, certamente bem mais antigos, são observados também na base de um barranco de cerca de 7-8 m de espessura aflorante às margens do Rio Itapanhaú (jusante), próximo ao núcleo urbano de Bertioga. Esses depósitos são sobrepostos por depósitos marinhos pleistocênicos (LHTb), os quais são recobertos por depósitos flúvio-lagunares provavelmente holocênicos (areias muito finas ricas em biodetritos e fragmentos de depósitos marinhos

pleistocênicos/espodossolos) que sustentam restos de um depósito de retrabalhamento de sambaqui no topo do afloramento (rico em restos de conchas, ossos e madeira, fragmentos líticos e de terraços marinhos pleistocênicos/espodossolos). LHF (NA: 0,50–1,20 m) – são os depósitos fluviais (aluviais) de idade holocênica a atual (ambientes sedimentares ainda em atividade), constituídos de sedimentos de planície de inundação (areias finas moderadamente selecionadas a pelitos pobremente selecionados), leito e barras (areias grossas a cascalhos muito pobremente selecionados). LCD (NA: ≤ 0,20m) – depósitos que ocupam depressões formadas por paleolagunas ativas durante o evento Transgressivo-Regressivo Santos, hoje preenchidas por sedimentos pelíticos (argilo-siltosos muito pobremente selecionados e orgânicos) de origem lagunar e lacustre, ora soterrados por colúvios de baixada atuais (sedimentos pelítico-arenosos provenientes das encostas da Serra do Mar que são carreados pelos rios durante as enxurradas para a planície costeira e ficam aprisionados nessas depressões). Como essas áreas são entrecortadas por pequenos canais fluviais, os depósitos podem estar localmente associados a sedimentos aluvionares atuais. Ocorrem no meio e ao fundo das planícies costeiras, isoladamente (paleolagunas mais profundas) ou associados aos LPTa (paleolagunas mais rasas). Nas bacias dos rios Itaguaré e Guaratuba entremeiam restos de LPTa bastante erodidos e elevados, formando uma associação de difícil individualização das litologias, mesmo em fotografias aéreas de escala 1:10.000, sendo aqui denominado de complexo Cx-LPTa/LCD. LMP (NA: 0,20–1,10 m) – constituem uma associação não individualizada de depósitos fluviais (aluviais) e colúvios de baixada (areias médias moderadamente selecionadas a pelitos muito pobremente selecionados) holocênicos a atuais, recobrindo as porções mais distais e planas da planície costeira, junto às encostas da Serra do Mar. É caracterizada pela ocorrência de inúmeros e pequenos canais de drenagem, definindo uma malha divagante. O lençol freático pode ser sazonalmente aflorante em alguns locais. LCR (NA: ≥ 2,0 m) – englobam os depósitos de baixa-média encosta como rampas de colúvio, tálus e leques aluviais de idade pleistocênica a atual. Assim, são constituídos de sedimentos com ampla variação granulométrica, desde argilas até matacões. Referências Bibliográficas Barcelos, J.H.; Suguio, K. & Coimbra, A.M. 1976. Sedimentação e sub-ambientes deposicionais da Ilha Comprida, São

Paulo. 29º Congresso Brasileiro de Geologia, Ouro Preto (MG). Anais, v.1, p.107-135. Giannini, P.C.F. 1987. Sedimentação Quaternária na Planície Costeira de Peruíbe-Itanhaém (SP). Dissertação de

Mestrado, Inst. Geociências-USP. 2 volumes. Souza, C.R. de G. 1990. Considerações sobre os Processos Sedimentares Quaternários e Atuais na Região de

Caraguatatuba, Litoral Norte do Estado de São Paulo. Dissertação de Mestrado, Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo, São Paulo, 314p.

Souza, C.R. de G. 1992. Considerações sobre a origem de um depósito marinho pleistocênico no litoral norte do Estado de São Paulo. Boletim do IG-USP, Série Científica, 23: 43-54.

Souza, C.R. de G. 1997. As Células de Deriva Litorânea e a Erosão nas Praias do Estado de São Paulo. Tese de Doutoramento. Instituto de Geociências-USP. 2 volumes.

Souza, C. R. de G. 2006. Mapeamento de compartimentos fisiográficos de planície costeira e baixa encosta e da vegetação associada no Litoral Norte de São Paulo. VI Simpósio Nacional de Geomorfologia, Goiânia (GO). Anais, CD-ROM.

Souza, C.R. de G. & Souza, A.P. 2004. Geologia e Geomorfologia da Área da Estação Ecológica Juréia-Itatins. In: O.A.V. Marques & W. Duleba (eds.). Estação Ecológica Juréia-Itatins. Ambiente Físico, Flora e Fauna. Capítulo 2, p. 16-33. Holos Editora.

Suguio, K. & Martin, L. 1976. Mecanismos de gênese das planícies sedimentares quaternárias do litoral do Estado de São Paulo. 29º Congresso Brasileiro de Geologia, Ouro Preto (MG). Anais, v.1, p. 295-305.

Suguio, K; Martin, L. 1978a. Quaternary formations of the state of São Paulo and southern Rio de Janeiro. In: International Symposium on Coastal Evolution in the Quaternary, São Paulo (SP). Special Publication nº 1, 55 p.

Suguio, K. & Martin, L. 1978b. Mapas Geológicos do Litoral de São Paulo, Escala 1: 100 000. São Paulo, Secretaria de Obras e Meio Ambiente / Departamento de Águas e Energia Elétrica.

Suguio, K. & Martin, L. 1994. Geologia do Quaternário. In: Falconi, F.F. & Negro Jr., A. (eds). Solos do Litoral Paulista. ABMS-ABGE. p. 69-97.

Suguio, K. & Tesller, M.G. 1992. Depósitos quaternários da planície costeira de Cananéia-Iguape (SP). Publicação Especial do Instituto Oceanográfico-USP, nº 9, p.1-33.

Villwock, J.A.; Tomazelli, J.L.; Dehnhardt, E.A.; Horn Filho, N.O.; Bachi, F.A. & Dehnhardt, B.A. 1986. Geology of the Rio Grande do Sul coastal province. Quaternary of South America and Antarctic Peninsula, 4, 79-97.

Figura 1. Mapa de Unidades Quaternárias (ambientes de sedimentação) do município de Bertioga (SP).