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A6 PARA OS AMIGUINHOS Bênção do Papai JANE MCBRIDE CHOATE Baseado numa história verídica ILUSTRADO POR RON PETERSON “Cremos que um homem deve ser chamado por Deus, por profecia e pela imposição de mãos, por quem possua autoridade, para pregar o Evangelho e adminis- trar suas ordenanças.” (Regras de Fé 1:5) K atie estava com seus pais na sala do bispo. O bispo, seus conselheiros e o Presidente Barlow conversavam com o papai e a mamãe. O Presidente Barlow era membro da presidência da estaca. O vovô e a vovó Chadwick, os pais do papai, também estavam ali. O papai estava sendo designado como presidente do quórum de élderes. Katie, que tinha cinco anos, não sabia o que significava ser designado. A mamãe contou-lhe que quando alguém é chamado para um cargo na Igreja, o Pai Celestial deseja que aquela pessoa receba uma bênção especial de alguém que tenha a autoridade do sacerdócio. O papai sentou-se numa cadeira no meio da sala. “Pai, poderia participar da designação?” pediu ele ao vovô. Os olhos do vovô encheram-se de lágrimas. “Será uma honra”, disse ele. O vovô reuniu-se ao grupo de homens no círculo ao redor da cadeira onde o papai estava sentado. Eles colo- caram as mãos na cabeça do papai. Katie viu a mamãe e a vovó Chadwick fecharem os olhos e cruzarem os braços. Katie fechou os olhos e cruzou os braços também. O Presidente Barlow fez uma ora- ção, mas era uma oração diferente da que Katie estava acostumada a ouvir. Ele pediu ao Pai Celestial que abençoasse o papai no cumpri- mento de seus deveres. Quando a bênção terminou, todos disseram: “Amém”. Katie tam- bém disse: “Amém”. Seu papai ergueu-se e limpou as lágrimas dos olhos. “Obrigado”, disse ele aos homens. “Farei o melhor possível para ajudar os élde- res de nossa ala.” Os homens do círculo apertaram a mão dele. Katie sentou-se na cadeira e cruzou os braços. “Estou pronta, papai”. “Para o que você está pronta, querida?” perguntou o papai. “Quero uma bênção também”, disse Katie. Os pais entreolharam-se. As outras pessoas na sala sorriram. “Creio que é uma boa idéia”, disse o papai. “Você não está sendo designada, mas pode receber uma bênção paterna.” Então, ele colocou as mãos na cabeça de Katie. Ele a abençoou para que ela fosse capaz de esco- lher o certo e obedecer a seus pais. Quando a bênção terminou, todos disseram: “Amém”. Katie desceu da cadeira e estendeu a mão. O papai apertou sua mão. Katie sentiu um calor e uma grande alegria dentro de si. ● Jane McBride Choate é membro da Ala Big Thompson Ward, Estaca Loveland Colorado.

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P A R A O S A M I G U I N H O S

Bênção do PapaiJ A N E M C B R I D E C H O AT E

Baseado numa história verídica

ILU

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R RO

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ETER

SON

“Cremos que um homem deve serchamado por Deus, por profeciae pela imposição de mãos, porquem possua autoridade, parapregar o Evangelho e adminis-trar suas ordenanças.” (Regrasde Fé 1:5)

K atie estava com seus pais nasala do bispo. O bispo, seusconselheiros e o Presidente

Barlow conversavam com o papai ea mamãe. O Presidente Barlow eramembro da presidência da estaca.O vovô e a vovó Chadwick, os pais do papai, tambémestavam ali.

O papai estava sendo designado como presidente doquórum de élderes. Katie, que tinha cinco anos, nãosabia o que significava ser designado.

A mamãe contou-lhe que quando alguém é chamadopara um cargo na Igreja, o Pai Celestial deseja queaquela pessoa receba uma bênção especial de alguémque tenha a autoridade do sacerdócio.

O papai sentou-se numa cadeira no meio da sala. “Pai,poderia participar da designação?” pediu ele ao vovô.

Os olhos do vovô encheram-se de lágrimas. “Seráuma honra”, disse ele.

O vovô reuniu-se ao grupo de homens no círculo aoredor da cadeira onde o papai estava sentado. Eles colo-caram as mãos na cabeça do papai.

Katie viu a mamãe e a vovó Chadwick fecharem osolhos e cruzarem os braços. Katie fechou os olhos e cruzou os braços também.

O Presidente Barlow fez uma ora-ção, mas era uma oração diferenteda que Katie estava acostumada aouvir. Ele pediu ao Pai Celestial queabençoasse o papai no cumpri-mento de seus deveres.

Quando a bênção terminou,todos disseram: “Amém”. Katie tam-bém disse: “Amém”.

Seu papai ergueu-se e limpou aslágrimas dos olhos. “Obrigado”,disse ele aos homens. “Farei omelhor possível para ajudar os élde-res de nossa ala.”

Os homens do círculo apertaram a mão dele.Katie sentou-se na cadeira e cruzou os braços. “Estou

pronta, papai”.“Para o que você está pronta, querida?” perguntou o

papai.“Quero uma bênção também”, disse Katie.Os pais entreolharam-se. As outras pessoas na sala

sorriram.“Creio que é uma boa idéia”, disse o papai. “Você não

está sendo designada, mas pode receber uma bênçãopaterna.” Então, ele colocou as mãos na cabeça deKatie. Ele a abençoou para que ela fosse capaz de esco-lher o certo e obedecer a seus pais. Quando a bênçãoterminou, todos disseram: “Amém”.

Katie desceu da cadeira e estendeu a mão. O papaiapertou sua mão. Katie sentiu um calor e uma grandealegria dentro de si. ●

Jane McBride Choate é membro da Ala Big Thompson Ward, EstacaLoveland Colorado.