calendvacinalfebrasgossa2013 131121201908-phpapp02
Post on 11-Jul-2015
50 Views
Preview:
TRANSCRIPT
Calendário vacinal da mulher
adolescente e adulta
FEBRASGO 2013
Nilma Antas Neves
Profa Ginecologia Universidade Federal da
Bahia
Presidente da Comissão Vacinas da
FEBRASGO
VACINAS HPV
25. KAUFMAN, AM et al. New paradigm for prevention of cervical cancer. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol, 130(1): 25-29, 2007.
MSD GSKInternacionalmente
identificada com o nome Gardasil® Cervarix®
Aprovação por faixa
etáriaHomens e mulheres:
9 a 26 anos
Mulheres a partir de 9
anos, sem limite
superior de idade
Foco principal na
prevençãoVerrugas genitais, NIC2/3
câncer colo, vulva e
anal
NIC2/3 e câncer colo
Esquema vacinal e via de
administração0, 2 e 6 meses por via IM. 0, 1 e 6 meses por via IM.
Composição da vacina 6 e 11 (não oncogênicos)
16 e 18 (oncogênicos)
16 e 18 (oncogênicos)
Quantidade do VLP 20/40/40/20 g; 20/20 g
Adjuvante Alumínio Alumínio + MPL (AS04)Tabela 6. Adaptada a partir da
referência 25
ADOLESCÊNCIA: O DESPERTAR SEXUAL OCORRE DE MODO INESPERADO E INTENSO
Risco de aquisição do HPV
após a iniciação sexualRisco cumulativo de infecção pelo
HPV no colo do útero em
adolescentes do sexo feminino
com apenas um parceiro sexual1
1. Collins S, Mazloomzadeh S, Winter H et al. BJOG 2002;109:96–98.
2. Winer RL, Lee S-K, Hughes JP, Adam DE, Kiviat NB, Koutsky LA. Genital human papillomavirus infection: Incidence and risk factors in a cohort
of female university students. Am J Epidemiol 2003;157:218–226, com permissão da Oxford University Press.
Meses desde a primeira relação sexual
0
10
40
50
70
60
30
20
36 45 6024120Ris
co
cu
mu
lati
vo
de
in
fec
çã
o p
elo
HP
V
(%)
N= 242
Estudo em estudantes
universitárias2
Adaptado de Collins e cols.1
Meses desde a primeira relação sexual
0
20
40
60
70
0 4 8 12 16 24 24 2836 36 40 4448 5260
N= 603
Ris
co
cu
mu
lati
vo
de
in
fec
çã
o p
elo
HP
V (
%)
Adaptado de Winer e cols.2
Meses desde a primeira relação sexual
0
20
40
60
70
0 4 8 12 16 24 24 2836 36 40 4448 5260
N= 603
Ris
co
cu
mu
lati
vo
de
in
fec
çã
o p
elo
HP
V (
%)
Adaptado de Winer e cols.2
Meses desde a primeira relação sexual
0
20
40
60
70
0 4 8 12 16 24 24 2836 36 40 4448 5260
N= 603
Ris
co
cu
mu
lati
vo
de
in
fec
çã
o p
elo
HP
V (
%)
Adaptado de Winer e cols.2
O HPV é transmitido durante a relação sexual com
alguém que esteja infectado e, como depende apenas
do contato com a pele ou mucosa, não é necessário a
penetração para que haja contaminação
WINER RL et al. Am J Epidemiol 157, 2003
BURD EM Clin Microbiol Rev (1), 2003
Como ocorre a infecção por HPV?
Prevalência de infecção por HPV oncogênicos
segundo a idade – O risco se mantém por toda a
vida da mulher
Proteção duradoura é essencial
Idade
HP
V+
oncogenic
os,
%
Estudo na cidade de Portland (EUA)
Estudo na cidade de Guanacaste (Costa Rica)
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Gráfico 1. Adaptado a partir da referência 6.
6. SCHIFFMAN, M. et al. Chapter 2: Natural history of anogenital human papillomavirus infection and neoplasia. J Natl Cancer Inst Monogr, (31):14-9, 2003.
Resposta dos anticorpos após a infecção natural
~50% das mulheres não produzem resposta de anticorpos mensuráveis após a infecção naturalEm mulheres que produzem níveis de anticorpos detectáveis após a infecção natural, estes são baixos7
Níveis de anticorpos baixos não garantem proteção contra re-infecções ou reativações de infecções8
7. VISCIDI, RP. et al. Seroreactivity to human papillomavirus (HPV) types 16, 18, or 31 and risk of subsequent HPV infection: results from a population-based study in Costa
Rica. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev, 13: 324-7, 2004. 8. CARTER, JJ. et al. Comparison of human papillomavirus types 16, 18, and 6 capsid antibody responses following
incident infection. J Infect Dis, 181: 1911-9, 2000.
Mulheres soropositivas para HPV têm taxas de infecções por HPVsemelhantes a mulheres soronegativas
Gráfico 4. Adaptado a partir da referência 7.
Normal
epithelium
Basal (stem)
cells
Parabasal
cells
Squamous
layer
Mature
squamous
layer
Infected
epithelium
Ciclo do HPV no colo
Frazer IH. Nat Rev Immunol 2004; 4:46–54.
Shedding of virus-
laden epithelial cells
Viral assembly
(L1, L2, E4)
Episomal viral DNA
in cell nucleus
(E1 & E2, E6 & E7)
Infection of basal
cells (E1 & E2)
Viral DNA replication
(E6 & E7)
Benefícios da vacina HPV
para a mulher madura
Proteção para subtipos viraisainda não aquiridos.
Proteção contra reinfecção por subtiposvirais já adquiridos, mas com perdaimunidade
Provável diminuição das recidivas paralesões dos subtipos virais relacionados.
CDC. MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf
Avaliações pré-vacinação (por exemplo: citologia
ou rastreamento com teste de DNA de HPV de alto
risco, tipagem específica de HPV ou mensuração
de anticorpos de HPV) para estabelecer a indicação
da vacina contra HPV não são recomendadas em
nenhuma idade.
As vacinas são contraindicadas na gestação, até que estudospossam definir o contrário. No caso da paciente engravidardurante o esquema vacinal, ele deverá ser interrompido ereiniciado após o parto1,2.
Gestantes que foram inadvertidamente vacinadas nãoapresentaram alterações significantes na gestação ou nofeto/recém-nascido1,2.
As vacinas HPV podem ser administradas a nutrizes1,2.
1. Associação Brasileira de Patologiado Trato Genital Inferior e Colposcopia. Recomendações da ABPTGIC para vacinação contra HPV. Rev Bras Patol
Trato Genit Infer. 2012;2(2):97-100. 2. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em
http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf .
Vacina de HPVUso em imunossuprimidos
• As vacinas são produzidas por engenharia genética e contêmvírus-like particles (VLP), que são partículas semelhantes aocapsídio viral, especificamente para os tipos de HPV, incluídospor cada laboratório produtor1,2.
• As vacinas não contêm DNA viral, por isso não existe risco dedesenvolvimento de infecção pelo HPV. Não há risco deaquisição da infecção por meio da vacinação1,2.
CONTRAINDICAÇÕES:
Hipersensibilidade aos princípios ativos ou excipientes da vacina. Pessoas quedesenvolvem sintomas indicativos de hipersensibilidade sistêmica grave, como porexemplo anafilaxia, após receber uma dose da vacina contra HPV não devemreceber outras1,2
1.Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf .
2. Circular aos Médicos (bula) da vacina quadrivalente recombinante contra papilomavírus humano (tipos 6, 11, 16 e 18). São Paulo; Merck Sharp & Dohme
Farmacêutica Ltda.
Flexibilidade do esquema vacinal
• O intervalo mínimo entre as doses deve serrespeitado. Caso ela seja tomada antes dointervalo mínimo, deve ser repetida1,2.
Caso o intervalo entre as doses seja atrasado, a vacinação deve ser mantida, não há necessidade de repetir dose já tomada1,2.
1ª. dose0
2ª. dose1-2 meses
3ª. dose6 meses
1ª./2ª. doses= 1 mês
1ª./3ª. doses=6 meses
2ª./3ª. doses= 3 meses
ESQUEMA HABITUAL
INTERVALO MÍNIMO
ENTRE DOSES
1. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf
Uso simultâneo com outras vacinas
Hepatite B Meningite C
Tríplicebacteriana
Vacina HPV
Braçosdiferentes
.Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010.
Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf .
Efeitos adversos
Dor e hiperemia local (10-20%)
Desmaios
Ausência de associação causa-efeito com eventos adversos graves.
1.Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em
http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf . 2. Circular aos Médicos (bula) da vacina quadrivalente recombinante contra
papilomavírus humano (tipos 6, 11, 16 e 18). São Paulo; Merck Sharp & Dohme Farmacêutica Ltda.
Bom perfil de tolerabilidade e segurança1,2
VAERS – Vaccine Adverse Event Reporting System do CDC/FDA• Mais de 46 milhões de doses nos Estados Unidos até julho de 2012 1
• Bom perfil de segurança em homens e mulheres 1
• Eventos adversos graves não tiveram incidência maior do que esperada para a população geral 1
Organização Mundial de Saúde• Bom perfil de segurança2
• Sem relatos de eventos sistêmicos relacionados à vacina2
• A maioria dos eventos adversos são restritos ao local da injeção(vermelhidão, dor e edema) e de intensidade leve/moderada 2
1. Vaccines and Preventable Diseases: HPV vaccine- Questions & Answers. Disponível em http://www.cdc.gov/vaccines/vpd-vac/hpv/vac-faqs.
htm. Acessado em 09 de dezembro de 2012. 2. WHO/ICO Information Centre on HPV and Cervical Cancer (HPV Information Centre). Human Papillomavirus
and Related Cancers in World. Summary Report 2010. Available at www. who. int/ hpvcentre
A melhor arma é a INFORMAÇÃO: esclarecer sobre
sites antivacinas e recomendar sites com respaldo
científico, como de sociedades médicas, OMS, etc1
“O público deve ser informado corretamente sobre a ocorrência dos eventos
adversos pós-vacinação, evitando-se noticiários sensacionalistas e precipitados,
que podem abalar a confiança da vacina e proporcionar resultados desastrosos
em nível populacional” 1.
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de vigilância epidemiológica
de eventos adversos pós-vacinação / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. –
Brasília : Ministério da Saúde, 2008.184 p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
• A mesma vacina contra HPV deve ser utilizada preferencialmente para completar o esquema vacinal de 3 doses.
• Se não houver registro de qual vacina foi administrada, deve-se reiniciar o esquema vacinal.
• Nenhum estudo avaliou ainda a intercambialidade entre as vacinas de HPV.
CDC. MMWR 59 (20), May 28, 2010. Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf 18
Programa Nacional de
Imunizações
Ministério da Saúde
2014
Escolas públicas e privadas
e postos de saúde
Vacina quadrivalente – MSD
Esquema 0-6-60 meses
2014: meninas entre 11 e 13 anos
2015: mennas entre 9 e 11 anos
Á partir de 2016: meninas de 9 anos
Hepatite B
2 bilhões de pessoas
infectadas no mundo;28
>350 milhões de
portadores crônicos no
mundo;28
HBV transmitido pelo
sangue ou fluidos;29
Infecção é
frequentemente
incurável;29
Figura 5. Adaptada a partir da referência 30.
28. LAVANCHY, D. Hepatitis B virus epidemiology, disease burden, treatment, and current and emerging prevention and control measures. J Viral Hepat, 11:
97-107, 2004. 29. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Hepatitis B. In: ____. Epidemiology and prevention of vaccine-preventable
disease. 12. ed. Washington: Public Health Foundation, 2011. p. 115-138. Disponível em: <http://www.cdc.gov/vaccines/pubs/pinkbook/downloads/hepb.pdf>.
Acesso em: 15 fev. 2013. 30. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Immunization coverage with 3rd dose of HepB vaccines in infants, 2010. Disponível em:
<http://www.who.int/immunization_monitoring/diseases/HepB_map_schedule.jpg>. Acesso em: 15 fev. 2013.
Casos de Hepatite B entre 2000 e 2012
31. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”. Hepatites virais B e C: número de casos de hepatite B de acordo com a faixa etária e sexo. Estado de São
Paulo – 2000 a 2012. Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/hepatite/hepa_graficos.htm>. Acesso em: 1 fev 2013.
VACINA CONTRA HEPATITE B
Esquema:
03 doses (0 – 1 – 6 meses).
ESTÁ DISPONÍVEL NA REDE PÚBLICA
PARA PESSOAS COM ATÉ 49 ANOS.
Em > 40 anos: diminui a soroconversão
Vacina contra Hepatite B
Sorologia (-) após 60 dias do esquema:
aplicar 4ª dose e repetir a sorologia em
30 - 60 dias após:
se Anti-HBs > 10 UI/ml – paciente já estava
imunizado pelo 1º esquema, não precisa
completar esse 2º esquema iniciado;
se Anti-HBs < 10 UI/ml – completar novo
esquema e repetir sorologia.
Vacina contra Hepatite B
Grávida com história de
vacinação prévia
Faz
anti-HBS
Se (-)
faz dose desafio
Transmissão do Vírus Hepatite A
VHA
Fecal-oral
Pessoa a pessoa
Água e alimentos
Sexual
Parenteral
Saliva (?)
Prevalência de Hepatite A no Brasil
41. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Aids, DST e Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico das
Hepatites Virais. Disponível em: <www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2011/50073/boletim_hepatites2011_pdf_64874.pdf>.
Acesso em: 15 fev. 2013.
Hepatite A: impacto relacionado a idade
Mortes por hepatite A:
0–14 anos = 0% 15-39 anos = 0,3% 40–59 anos = 0,8% ≥ 60 anos = 2,6%
43. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Surveillance for acute viral hepatitis - United States, 2007. MMWR, 58(SS-3): 1-
27, 2009.
0
10
20
30
40
50
60
<5 5-14. 15-39 40-59 ≥ 60
Ho
sp
ita
liza
do
s (
%)
Idade (anos)
Esquema da vacina combinada
VHA e VHB
Adulto
0, 1 e 6 meses
Esquema alternativo acelerado
> 16 anos:
0, 7 e 21 dias + reforço 12
meses
> 16 anos
IM deltóide
32. VACINA ADSORVIDA HEPATITE A E HEPATITE B (RECOMBINANTE) DA GSK. Bula da vacina.
Difteria / Tétano / Coqueluche
Se esquema anterior completo:
Reforço com dTpa (ideal aos 14 anos)
A cada 10 anos com dTpa
Se esquema anterior incompleto:
1 dose de dTpa
Depois: 2 doses dT
A cada 10 anos com dTpa
Acidentados graves com vacina > 5 anos
Acidentados leves com vacina > 10 anos
Lactentes são os mais vulneráveis
0.00
10.00
20.00
30.00
40.00
50.00
60.00
70.00
80.00
90.00
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
<1 Ano
1 a 4anos
5 a 9anos
10 a 14anos
15 a 19anos
20 a 29anos
30 a 39anos
40 a 49anos
>=50 anos
Total
Distribuição do coeficiente de incidência , segundo ano de início de sintomas e
faixa etária, Estado de São Paulo, 2000 a 2011
13. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”. Coqueluche: distribuição de casos confirmados, óbitos, coeficiente de
incidência e letalidade, segundo ano de início de sintomas e faixa etária, Estado de São Paulo, 2000 a 2012. Disponível em:
<http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/coque_tab.htm>. Acesso em: 15 fev. 2013.
0 3meses
Adolescentes AdultosCrianças
O padrão de transmissão da pertussis
Perda da imunidadeProteção induzida pela
vacinaçãoImunidade natural limitada
Transmissão
Complicações
Óbitos
Tosse prolongada,
inespecífica e com
diagnóstico incorreto
Figura 2. Adaptado a partir das referências 14 , 15, 16.
14. HEWLETT, EL. et al. Pertussis - not just for kids. N Engl J Med, 352: 1215-22, 2005. 15. WENDELBOE, AM. et al. Duration of immunity against pertussis after natural infection or vaccination.
Pediatr Infect Dis J, 24(5): S58-S61, 2005. 16. BARON, S. et al. Epidemiology of pertussis in French hospitals in 1993 and 1994: thirty years after a routine use of vaccination. Pediatr Infect Dis J,
17(5): 412-8, 1998. 40. WEARING, HJ. et al. Estimating the Duration of Pertussis Immunity Using Epidemiological Signatures. PLoS Pathog 5(10):1-11, 2009.
1 caso de pertusssis pode resultar em até 17 novos casos40
23%
6%
16%
18%
37%
% 10% 20% 30% 40% 50%
Outros
Avós
Irmãos
Pais
Mães
> 75% dos casos, oscontactantesresidem com oinfectado2
Quem infecta os recém-nascidos?
2. BISGARD, KM. et al. Infant pertussis: who was the source? Pediatr Infect Dis J. 23(11):985-9, 2004. 39. WENDELBOE, AM. et al. Transmission of Bordetella
pertussis to young infants. Pediatr Infect Dis J. 26(4):293-9, 2007.
Imune
Suscetível mas não infectado
Países com estratégia cocoon: Canadá, EUA, Austrália e alguns países europeus
Estratégia do Casulo (Cocoon)
109. ULLOA-GUTIERREZ, R. et al. Pertussis cocoon strategy: would it be useful for Latin America and other developing countries? Expert Rev. Vaccines, 11(12): 1393–1396, 2012.
Estratégias de vacinação
para aumentar a proteção
Reforço de adolescentes com dTpa
Reforço de adultos ‘cocooning’ (casulo)
(Incluindo adultos em idade reprodutiva com
dTpa)
Reforço de adultos para benefício individual.
Vacinação de gestantes com dTpa com 20
semanas ( MMWR 2011).
Cherry, J 2010
ACIP - 2012
Gestantes (> 20 semanas)
Outros adultos com contato próximo
ao RN, pelo menos 2 semanas antes
do contato.
MMWR 2012;vol 61,No 4;1-6
Anticorpos maternos via transplacentária
Transferência eficiente de Ac. transplacentários.
A efetividade de proteção para RN não é
totalmente conhecida, mas certamente modifica
a severidade da doença.
Após a vacinação na gestação, os Ac. maternos
atingem o pico em algumas semanas e caem em
poucos meses.
Am J Obstet Gynecol 2011;204:334.el-5, Pediatr Infect Dis J 2011;30:608-10, J Infect Dis 1990;161:487-92
Clin Infect Dis 2006;43:151-7, Pediatr Infect Dis J 2005;24(5Suppl):S62-5
Proteção do RN através
da vacinação da gestante:
Diminuição da transmissão da mãe para RN
após o parto.
Proteção do RN através dos Ac.
transplacentários.
Tempo ótimo: IG entre 28 a 32 semanas.
Clin Obstet Gynecol 2012, Vol 55, No. 2: 474-486
Vacinação em IG > 20 semanas
Evitar coincidências com eventos
do primeiro trimestre da gestação.
Transferência de altos níveis de
anticorpos transplacentários para
feto.
J Infect Dis 2004;190:535-44, Clin Infect Dis 2009;49:584-7, MMWR 2012;vol 61,No 4;1-6
Indicada para prevenção da difteria, tétano e
coqueluche a partir de 4 anos de idade
Esquema:
Uma dose após o esquema básico de
vacinação
vacina adsorvida difteria,
tétano, pertussis (acelular)
reforço - dTpa-R
78. VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS (ACELULAR) REFORÇO - dTpa-R DA GSK. Bula da vacina. 79. VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS
(ACELULAR) E POLIOMIELITE 1,2 E 3 (INATIVADA) REFORÇO – (dTpa-IPV [reforço]) DA GSK. Bula da vacina.
Vacina Tríplice Viral
Para a prevenção de 3 doenças:
SARAMPO
CAXUMBA
RUBÉOLA
81. VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA DA GSK. Bula da vacina.
SARAMPO: a incidência reduziu graças à vacinação
Gráfico 7. Adaptado a partir da referência 50.
50. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”. Sarampo: incidência (por 100.000 hab.) e letalidade, Estado de São
Paulo – 1980 a 2012. Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/sara_grafico.htm>. Acesso em: 01 fev 2013.
62. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA “PROF. ALEXANDRE VRANJAC”. Caso confirmado de Sarampo, Genótipo D8, residente em Bauru e histórico de deslocamento internacional.
Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/resp/pdf/alerta_sarampo_21jan13.pdf>. Acesso em: 01 fev 2013. 101. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. 1150. In:
____. Public Health Image Library. Disponível em: <http://phil.cdc.gov/phil/details.asp?pid=1150>. Acesso em: 1 fev 2013. 103. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. 132. In:
____. Public Health Image Library. Disponível em: <http://phil.cdc.gov/phil/details.asp?pid=132>. Acesso em: 01 fev 2013.
62
Figura 9. Adaptada a partir da referência 101.
Figura 10. Adaptada a partir
da referência 103.
CAXUMBA – um impacto substancial
Incidência Anual: 100–1.000 casos por 100.000
Complicações sérias e às vezes fatais
Complicação Incidência
Orquite 20% em meninos pós-púberes
Aborto espontâneo em mulheres
grávidas25%
Meningite 15%
Encefalite 0,02 – 0,3%
Surdez 0,005%
54. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Mumps virus vaccines. Wkly Epidemiol Rec, 82(7): 51-60, 2007.
Rubéola A rubéola é uma doença viral
contagiosa, causada pelo togavírus;55
É uma doença leve, mas em
mulheres grávidas pode levar à
síndrome da rubéola congênita
(SRC) no recém-nascido; 55
É transmitida pela via respiratória e
o vírus se replica na mucosa
nasofaríngea e nos linfonodos
locais; 55
É uma doença caracterizada por
erupção eritematosa transitória,
conjuntivite, coriza, linfadenopatia
pós-auricular e suboccipital, febre
baixa e náuseas.55
Figura 12. Adaptada a partir da referência 56.
Vaccination of women at
childbearing age
MMR vaccine
completely
introduced in all
statesStart of MMR
vaccine
introduction
Gráfico 8. Adaptado a partir da referência 57.
55. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Rubella. Disponível em: <http://www.who.int/ith/diseases/rubella/en/>. Acesso em: 17 fev. 2013. 56. CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND
PREVENTION. 4284. In: ____. Public Health Image Library. Disponível em: <http://phil.cdc.gov/phil/details.asp?pid=4284>. Acesso em: 17 fev. 2013. 57. LANZIERI , TM. et al. Surveillance of
congenital rubella syndrome in Brazil, 1995-2005. J Pediatr Infect Dis, 2: 15-22, 2007.
Vacina SCR
(internacionalmente conhecida como Priorix™)
Para a prevenção de 3 doenças:
SARAMPO
CAXUMBA
RUBÉOLA
Figura 18: Esquema dos vírus atenuados contidos na vacina SCR.
81. VACINA SARAMPO, CAXUMBA E RUBÉOLA DA GSK. Bula da vacina.
Sarampo / Caxumba / Rubéola
Mulheres < 49 anos, com esquema
incompleto:
2 doses (4 meses de intervalo)
Mulheres > 49 anos, com esquema
incompleto: 1 dose
Adultos que receberam menos de 2 doses
Vacinação completa: reforço aos 12 anos
SBIm 2012/2013
A varicela tem
consequências mais graves
em adolescentes e adultos –
aumento do número de
complicações,
hospitalizações e mortalidade
No Brasil, uma parcela
considerável de adolescentes e
adultos jovens permanecem
soronegativos e,
consequentemente, em risco.105
Varicela
105. CLEMENS, SAC. et al. Soroepidemiologia da varicela no Brasil - resultados de um estudo prospectivo transversal. J Pediatr (Rio J), 75(6):433-41, 1999. 106. Pesquisa realizada na base de
dadoATSUS, selecionando “Região” em Linha, “Não ativa” em Coluna, “Internações” em Conteúdo, “Jan/2008-Nov/2012” em Períodos disponíveis, “Todas as categorias” em Região, “Todas as
categorias” em Unid, Federação, “Todas as categorias” em Capítulo CID-10, “Varicela e herpes zoster” em Lista Morb. CID-10, “Todas as categorias” em Faixa etária 1, “Todas as categorias” em
Faixa etária 2, “Todas as categorias” em sexo, “Todas as categorias” em cor/raça. Base de dados disponível em: < http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sih/cnv/niuf.def >. Acesso em: 15 fev.
2013.
Gráfico 10. Adaptado a partir da referência 106.
VACINA CONTRA VARICELA
Vírus vivo atenuado
> 13 anos: 2 doses (0-3 meses)
Por que a mulher DEVE tomar?
Adolescente e adulto - forma mais grave
(10 a 30% das pessoas - infectadas nessa fase).
Forma grave - complicações bacterianas graves e
morte.
Na gestação - abortamento, morte do feto e
síndrome da varicela congênita.
Vacina Influenza (inativada)• A/California/7/2009 (H1N1) pdm09
• A/Victoria/361/2011 (H3N2)-
• B/Wisconsin/1/2010
Posologia: 1 dose anual
(Adultos e crianças ≥ 9 anos)
A Composição antigênica da vacina é determinada pela Organização
Mundial da Saúde com base em dados de 110 centros de captação
em 85 países.
Hemisfério sul: setembro
Hemisfério norte: março
44. VACINA INFLUENZA (FRAGMENTADA, INATIVADA) DA GSK. Bula da vacina. 77. CINTRA, OAL. et al. Vírus parainfluenza. In: FARHAT, CK. et al.
Infectologia pediátrica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. p. 647-59.
Figura 26: Fragmento do vírus influenza.
Definição das cepas
Decidido em Setembro para Hemisfério Sul
Disponível em Março no Brasil
Grávidas
Vírus inativado
Qualquer trimestre
Proteção
Proteção em 14 dias
Os anticorpos começam a cair em 6 meses
Vacina Influenza
VACINA INFLUENZA (FRAGMENTADA, INATIVADA) DA GSK. Bula da vacina. 77. CINTRA, OAL. et al. Vírus parainfluenza. In: FARHAT, CK. et al. Infectologia pediátrica.
3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. p. 647-59.
Campanha vacinação Influenza -
2013
Gestantes (qualquer IG)
Puérperas (até 45 dias) – levar
documento que ateste a gestação/parto.
Idosas > 60 anos
Portadoras de doenças crônicas (levar
prescrição médica/relatório)
Programa Nacional de Imunização – MS. Brasil
15 de Abril a 31 de Maio
FEBRE AMARELA
Rotina nas regiões
endêmicas.
Viajantes
A cada 10 anos
ÁREAS DE RISCO E RECOMENDAÇÕES PARA VACINAÇÃO CONTRA FEBRE
AMARELA
BRASIL, 2004
Na área de risco a vacinação
é rotina. É indicada a todos
os residentes e viajantes a partir
de 9 meses de idade.
Fora da área de risco está
disponível em todos os municípios.
É indicada a todos os viajantes
que se deslocam para as áreas
de risco de febre amarela.
A vacina leva 10 dias para proteger contra febre
amarela e a pessoa fica imunizada por 10 anos.
RECOMENDAÇÕES
Vacina contra Meningite
Meningite conjugada C
• Adultos: 1 dose
• Nos surtos: aumenta incidência no adulto jovem.
• Proteção= 80%
Meningite ACWY
• Á partir dos 11 anos
• Proteção= 90%
VACINAS DA MULHER:
ANTES DE ENGRAVIDAR
Hepatite A e B
HPV
dTpa
Meningocócica
Influenza
Tríplice Viral
Varicela
Febre amarela (regiões de risco)
Indicações na gravidez
Hepatite B (qualquer trimestre)
Influenza (qualquer trimestre)
dTpa-r (> 20 semanas)
Gestação:
Não pode na
gravidez:
Tríplice viral
Varicela
Febre amarela
HPV
Avaliar riscos para
doença:
Hepatite A
Meningite
Manual de Vacinação da
MulherVisite o site:
www.febrasgo.org.
br
Manual de Orientação
Vacinação da Mulher
2013
N
ã
o
o
m
i
t
a
a
i
n
f
o
r
m
a
ç
ã
o
Não omita a informação sobre a
atualização do calendário
vacinal da mulher
nilmaantasneves@gmail.com
Proteção cruzada
Proteção cruzada parcial parasubtipos filogeneticamenterelacionados.
Tempo de duração?
HPV 16 (31, 33, 35, 52 e 58)
HPV 18 (39, 45, 59 e 68)
Vacina HPV bivalente (GSK)-proteção 93% (independente do tipo de HPV)
Centers for Disease Control and Prevention (CDC). MMWR 59 (20), May 28, 2010.
Disponível em http://www.cdc.gov/mmwr/pdf/wk/mm5920.pdf .
Eficácia das vacinas contra HPV
Eficácia global
Eficácia contra HPV 16/18
Eficácia contra subtipos
oncogênicos nãovacinais
= +
top related