nomirror #02 - mar16

NOMIRRORMOBILE PHOTOGRAPHY | MAR. 16 | 02

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ALLYSON CORREIA

JOSÉ LUIZ NUNES NETO

ALLYSON CORREIA

JOSÉ LUIZ NUNES NETO

EDUARDO KOTTMANN

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EDUARDO KOTTMANN

LIGIA FASCIONI

TODAS AS IMAGENS APRESENTADAS NESTA REVISTA FORAM PRODUZIDAS E MANIPULADAS

SOMENTE COM O USO DE SMARTPHONES. ISTO É MOBILE PHOTOGRAPHY!

NOMIRROR É UMA PUBLICAÇÃO COLABORATIVA SEMESTRAL.

ENTRE EM CONTATO, ENVIE SEU MATERIAL E AGUARDE AS PRÓXIMAS EDIÇÕES.

EXPEDIENTENOMIRROR MAG | MOBILE PHOTOGRAPHY | MAR. 16 | 02

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EDITORIAL

“Tudo que envolve amor e dedicação não tem como dar errado!” Esta frase,

tirada de uma mensagem enviada pela fotógrafa curitibana Sandra Carrillo,

ficou ecoando em nossas cabeças e comprova que todo tempo e envolvimento

destinados à realização da primeira edição da revista não foi em vão. Uma ideia

vaga que se transformou em um projeto, ganhou corpo e se materializou. Ahhh...

A sensação de realização é indescritível! Fica no ar o sentimento de que pre-

cisamos dar continuidade, dando voz e vez para que os verdadeiros amantes

da fotografia tenham seu espaço garantido. A todos, o nosso muito obrigado

e mantemos a esperança de poder continuar publicando a NoMirror durante um

bom tempo. Sem pretensão e por pura diversão. Por vontade de mostrar que

tem muita gente criativa espalhada por este mundo. Relaxem e divirtam-se!

OS EDITORES

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EDITORES

ALLYSON CORREIAMercadólogo e Designer Gráfico atuante nos mercados gaúcho e catari-nense há mais de 20 anos. Seu lado mais criativo o conduziu para o am-biente das agências de Publicidade & Propaganda, onde teve a oportuni-dade de trabalhar como Diretor de Arte e Diretor de Criação em diversas agências catarinenses. Durante alguns anos, também exerceu a função de Editor de Arte Editorial, no Jornal de Santa Catarina, do Grupo RBS. Já o lado racional e metódico o levou a estudar a fundo a Fotografia e, poste-riormente, o Marketing.

Com o senso de humor parecido com o do Agente K, de Homens de Pre-to, pode ser definido como estudioso, detalhista, metódico e organizado. Algumas pessoas desta página poderão insistir no uso da palavra “chato”, mas isto é só uma questão de ponto de vista.

Além do celular e da DSLR, ainda fotografa usando câmeras 35mm, fo-lheia livros e revistas de trás para a frente e é viciado em tipografia, che-gando ao ponto de pegar um livro e ir direto para as últimas páginas, só pelo simples prazer de descobrir com qual tipo ele foi composto.

Nunca recusa um café espresso. Especialmente se vier acompanhado de um bom papo sobre filmes ou de uma longa visita a uma livraria.

INSTAGRAM: @allysoncorreia

JOSÉ LUIZ NUNES NETOFormado em Propaganda e Marketing pela Escola Superior de Pro-paganda e Marketing (ESPM) de São Paulo.

Atua como fotógrafo no Noir Studio e também como Diretor de Criação (em experiência ) na Confraria Criativa, uma empresa espe-cializada em catálogos de moda.

Foi professor de fotografia nas universidades da região de Blume-nau, Santa Catarina, coordenando o Curso Sequencial de Fotografia da Universidade Regional de Blumenau (FURB) por 10 anos.

Um pouco inquieto no pensar e randômico nas conversas. Reencon-trou na smartphonografia um antigo hobby perdido: a fotografia.

INSTAGRAM: @netobnu

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EDUARDO KOTTMANNO nome cheio de consoantes é simplificado pelos amigos e pessoas mais próximas no apelido de apenas três letras: Duh.

Alto-astral e sempre de bom humor, é graduado em Comunicação Social pela Universidade Regional de Blumenau (FURB). Trabalha principalmente como Stylist e Produtor de Moda, atendendo a di-versas marcas catarinenses na produção de seus catálogos e cam-panhas publicitárias.

Agitado, como todo criativo, busca sempre algo a mais. Além destas funções também atua como DJ e Produtor de Eventos, movimentan-do as noites de Santa Catarina e sendo um profissional reconhecido e respeitado em todo o estado.

Ao longo dos nove anos de experiência com fotografia de moda, já incorporou ao seu portifólio editoriais e campanhas de sucesso, pro-duzidas ao redor do globo. Para Duh, lugares especiais como Berlim, Paris, Londres, Nova Iorque, Los Angeles, Amsterdã e Buenos Aires se transformaram em oportunidades para conhecer outras culturas, participar de projetos noturnos e enriquecer ainda mais seus co-nhecimentos de moda, música e comportamento.

INSTAGRAM: @eduardokottmann

LIGIA FASCIONIEngenheira Eletricista, Mestre em Engenharia Elétrica na área de Automação e Controle Industrial, Especialista em Marketing e Dou-tora em Engenharia de Produção e Sistemas com foco em Gestão Integrada do Design.

Atuou por 10 anos como engenheira de aplicações e desenvolvimen-to em empresas de base tecnológica, principalmente nas áreas de robótica, automação e aviônica, passando depois a trabalhar com marketing corporativo.

Publicou sete livros e atua como palestrante e consultora, além de ministrar cursos corporativos. Suas principais áreas de trabalho são gestão (marketing, identidade corporativa, planejamento estratégi-co, gestão de riscos), inovação (design, design thinking, ferramentas e melhores práticas) e liderança.

Desde 2011 reside em Berlin, Alemanha, onde é sócia de uma start-up de tecnologia e estuda inovação. Além de colaborar como colunista em vários portais e oferecer workshops em português na Alemanha, viaja duas vezes por ano ao Brasil para palestrar e ministrar cursos.

INSTAGRAM: @ligiafascioni

CONVIDADOSFOTO: DANIEL MAGALHÃES

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WABI SABIALLYSON CORREIA

PG. 28

MUITO ALÉM DO BEGEZINHOLIGIA FASCIONI

PG. 8

BUSCAS...JOSÉ LUIZ NUNES NETO

PG. 44

ÍNDICE

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ALPHABETUMALLYSON CORREIAPG. 82

VÍCIOSJOSÉ LUIZ NUNES NETOPG. 100

GALERIA DO LEITOR

PG. 116#PINKISPUNKEDUARDO KOTTMANN

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FOTO: JOSI FERNANDES

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MUITO ALÉM DO

BEGEZINHO

TEXTO E FOTOGRAFIA LIGIA FASCIONI

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É fato conhecido que Berlim é uma cidade que se destaca na cena alternativa. Artistas do mun-

do inteiro inspiram-se na arte, na liberdade e na história dessa cidade especial. Num primeiro

momento, pensei em mostrar um pouco da arte de rua, principalmente por seu aspecto tempo-

rário e inconstante que consegue refletir tão bem esses tempos líquidos pelos quais o mundo

passa e Berlim consegue traduzir tão bem. Uma cidade que já foi destruída, reconstruída, sepa-

rada, dividida, recortada, ilhada, sabe bem o que significa a palavra transformação. E a arte de

rua é uma manifestação efêmera; várias obras maravilhosas que registrei já não existem mais.

Em uma cidade que há 25 anos é um enorme canteiro de obras, é de se esperar. A questão é

que quando fui selecionar as fotos, observei que há um tipo particular de arte de rua que não é

tão explorado nas matérias, sites e artigos sobre o assunto. São as fachadas de prédios e casas

trabalhadas por artistas de maneira inequívoca para destacar a edificação. Diferente dos esta-

belecimentos comerciais, que utilizam pinturas e grafites coloridos (muito comum aqui também,

tenho outra coleção), os edifícios residenciais são pintados de maneira diferente apenas para

fazer seus moradores e vizinhos mais felizes. Dê uma olhada e repense seus conceitos sobre reu-

niões de condomínio para decidir a cor da pintura na próxima reforma. Há pelo menos um lugar

no mundo onde a decisão não precisa ser entre o cinza-penitenciária e o bege-areia-quartel-do

-exército para rejuvenescer a fachada combinando com os vidros fumê. Há esperança, amigos!

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WABISABI

FOTOGRAFIA ALLYSON CORREIA

A ARTE DA IMPERFEIÇÃO

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imperfeito

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transitório

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impermanente

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desapego

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simplicidade

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assimetria

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despojamento

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BUSCAS...FOTOGRAFIA JOSÉ LUIZ NUNES NETO

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ROSA É LIBERDADE! A brincadeira #pinkispunk surgiu da vontade de quebrar paradigmas convencionais

como o do questionamento da cor de rosa ser comumente associada somente ao sexo feminino. Além de

sua adoração pelas várias nuances da cor, a vontade surge por sua despretensão anárquica de não levar tão

a sério alguns momentos de sua vida cotidiana, seja no trabalho, no lazer, na noite. Pink is punk isn’t it!?

#pinkispunkTEXTO E FOTOGRAFIA EDUARDO KOTTMANN

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ALPHABETUMFOTOGRAFIA ALLYSON CORREIA

AL-FA-BE-TO [Wikipedia]: A palavra é de origem grega (alphabetos), através do latim (alphabetum), constituída pelas duas primeiras letras do

alfabeto grego (Alfa e Beta, correspondentes às nossas letras A e B, respectivamente), e significa um conjunto de letras usadas para escrever.

Apesar de ter se tornado comum o termo alfabeto por Alfa e Beta, o idioma fenício séculos antes já trazia Alef e Bet, as duas primeiras letras.

O alfabeto tem uma ordem que se emprega por exemplo, para a ordenação em dicionários e enciclopédias em papel, ou em listas de coisas.

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VÍCIOS

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GALERIA DO LEITOR

JOSI FERNANDES | LANCASTER/INGLATERRA | INSTAGRAM: @josifers

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LUIZ CARLOS BERRI | RIO DE JANEIRO/RJ | INSTAGRAM: @berrix7

SERGIO TORMES | BLUMENAU/SC | INSTAGRAM: @sergio_tormes

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GONZALO CHARLIER PEREIRA | FLORIANÓPOLIS/SC | INSTAGRAM: @gonzalo_pereira

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SALUS LOCH | ERECHIM/RS | INSTAGRAM: @saluslochSANDRA CARRILLO | CURITIBA/PR | INSTAGRAM: @sancarrillo

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ELVYS SEWALD | BLUMENAU/SC | INSTAGRAM: @elvys_sewald

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BÁRBARA NATALY SILVA | BLUMENAU/SC | INSTAGRAM: @barbarazebraa

VITOR GIRARDI | BLUMENAU/SC | INSTAGRAM: @vitorgirardi

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FRANCISCO “PANCHO” FRESARD | BLUMENAU/SC | INSTAGRAM: @ffresard

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SANDRA CARRILLO | CURITIBA/PR | INSTAGRAM: @sancarrillo

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