o que são capacidades dinâmicas (slides) modificado.pptx

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DYN AMIC CAPABIL IT IES : WHAT ARE THEY?

EISENHARDT, K.; MARTIN, J. Strategic Management Journal, v. 21, n. 10, p. 1105-1121, 2000.

Kathleen M. Eisenhardt Doctor of Philosophy in Organizational Behavior Graduate School of Business, Stanford

University. M.S. Computer Systems, U.S. Naval Postgraduate

School. ScB, Mechanical Engineering (cum laude with

honors), Brown University Department of Management Science and

Engineering, Stanford University, Stanford, California, U.S.A.

Contextualização Recentemente, acadêmicos entendem a VBR para os mercados dinâmicos (Teece et al., 1997). A lógica é que a VBR não tem explicado adequadamente como e por que certas empresas têm vantagem competitiva em situações de rápidas e imprevistas mudanças.

Ela tem sido chamada conceitualmente de vaga e tautológica, sem foco para os mecanismos pelos quais os recursos que realmente contribuem para a vantagem competitiva (Mosakowski,1997; Priem e Butler, 2000; Também foi criticada por falta de fundamentação empírica (Williamson, 1999; Priem e Butler, 2000)

Objetivo do Trabalho

Estender a compreensão das capacidades dinâmicas e ampliar a visão baseada em recursos (VBR)

Examinou a natureza das capacidades dinâmicas Como esses recursos são influenciados pelo mercado

dinâmico Evolução ao longo do tempo.

“O trabalho busca contribuir para a ampliação da VBR pela explicação da natureza das capacidades dinâmicas no sentido de ser realista, válida empiricamente e não tautológica. ”

Lacunas

• Explorou o trabalho com base nas partes negligênciadas pela VBR.

• A VBR encontra um limitador que são os mercados altamente dinâmicos, onde a duração da vantagem competitiva é imprevisível. O objetivo deixa de ser a alavancagem, mas a mudança.

Referencial Teórico• O autor sugere uma capacidade limitante à aplicação da

VBR enquanto teoria.

EX: A VBR não se aplica a mercados altamente dinâmicos, onde o desafio estratégico é manter uma vantagem competitiva com uma duração imprevisível.

8.1 Capacidades Dinâmicas “Os processos empresarias que usam recursos –

especificadamente os processos para integrar, reconfigurar, consquistar e liberar recursos – para acompanhar e até mesmo criar as mudanças de mercado.’’

Kogut e Zander (1992) usam o termo “capacidades combinadas’’.

Henderson e Cockburn (1994) usam o termo “competência arquitetônica’’

Amit e Schoemaker (1993) usam “capacidades’’.

Semelhanças nas principais características

As capacidades diâmicas são frequentemente caracterizadas como processos únicos e idiossincráticos que surgem a partir de trajetórias históricas.

Assim como existem melhores e piores formas de tacar uma bola de golfe ou de esquiar, existem várias maneiras de executar capacidades dinâmicas específicas, como alianças, tomadas de decisão estratégicas e intermediação de conhecimento. São as “melhores práticas’’

A existência de características comuns entre as capacidades eficazes, no entanto, não implica que qualquer capacidade dinâmica específica é a mesma entre as empresas.

Semelhanças entre as capacidades dinâmicas tem diversas implicações:

1) Implicam em finalidades equivalentes2) Implicam que essas rotinas são mais substituíveis e

intercambiáveis entre diferentes contextos3) Implicam que as capacidades dinâmicas por si só não são

sucetíveis de serem fontes de uma vantagem competitiva sustentável.

Dinamismo de Mercado Fredrickson (1984) examinou que a tomada de decisão onde o

se utilizava de um processo linear era mais eficaz. Em contraste, quando os mercados são muito dinâmicos a

mudança se torna não linear e menos previsível. Os mercados dinâmicos são aqueles que os modelos de negócios bem-sucedidos não são claros.

Eisenhardt e Sull(2000) defendem o uso de rotinas simples em mercados altamente velozes. Ex: Yahoo.

“A incapacidade emocional para lidar com a incerteza é o maior fator que desacelera os gestores nos mercados altamente dinâmicos (Eisenhardt,1989)’’.

Implicações de mercados dinâmicos

O efeito do dinamismo de mercado nas capacidades dinâmicas tem diversas implicações.

Uma delas é a sustentabilidade das próprias capacidades varia com o dinamismo de mercado. Ex: Em mercados moderadamente dinâmicos, as capacidades dinâmicas se assemelham a concepção tradicional. [previsíveis, complicadas, execução linear, evolução lenta]. Em mercados altamente dinâmicos são: simples, experimentais, não lineares, pouca estrutura para que os gestores possam compreender].

A evolução das capacidades dinâmicas A prática da repetição é um importante mecanismo de

aprendizagem para acelerar o desenvolvimento de capacidades dinâmicas

Erros também desempenham um papel na evolução das capacidades dinâmicas.

pequenas falhas que fazem com que as pessoas prestem mais atenção no processo. Kim(1998) verificou que crises são importantes para o

desenvolvimento das capacidades dinâmicas. Observou que o sentimento de fracasso foi essencial para a motivação.

Estimulação de experiências também ajudam.

Metodologia Adotada

Ensaio Teórico

Resultados Sugere-se uma reformulação do conceito de capacidades

dinâmicas. ‘’Consistem em muitos processos conhecidos como formação de alianças, desenvolvimento de produtos e tomada de decisões estratégicas’’.

As observações de que há aspectos comuns entre as empresas sugerem uma alteração em sua concepção.

Sugere uma visão ampliada das rotinas. [relacionado a tipos de mercados moderados, altamente dinâmicos].

As capacidades dinâmicas não são fontes de vantagem competitiva à longo prazo.

A suposição feita pela VBR de que a organização é como um conjunto de recursos não se aplica aos mercados altamente dinâmicos.

A enfâse que a VBR dá a vantagem competitiva de longo prazo é irrealista em mercados altamente dinâmicos. A questão reside na configuração dos recursos.

Ex: Intel – ‘’Só os paranóicos sobrevivem’’.

Limitações

Não apontam claramente as limitações do estudo.

Análise de ponto e contraponto TEECE, PISANO e SHUEN (1997) criam o termo “capacidades

dinâmicas” com objetivo de destacar a exploração das competências internas e externar da empresa para enfrentar um ambiente em mudança.

Já EISENHARDTi, MARTIN (2000) reformulam o conceito e entendem como: ‘’processos conhecidos como formação de alianças, desenvolvimento de produtos e tomada de decisões estratégicas’’.

Os dois textos falam da importância da aprendizagem para melhorar as capacidades dinâmicas. Entretanto, EISENHARDTi, MARTIN (2000) são mais detalhista no tema e especificam fatores importantes para a evolução nas capacidades dinâmicas: repetição, erros, crises, fracassos, experiência

Artigos discutindo o tema• Aragão, L. A., Forte, S. H. A. C., & Oliveira, O. V. de (2010). Visão

baseada em recursos e capacidades dinâmicas no contexto brasileiro: a produção e a evolução acadêmica em dez anos de contribuições. Revista Eletrônica de Administração, 16(2), 373-396. (B1)

• MEIRELLES, Dimária Silva e; CAMARGO, Álvaro Antônio Bueno. Capacidades Dinâmicas: O Que São e Como Identificá-las?. Rev. adm. contemp., Curitiba , v. 18, n. spe, p. 41-64, Dec. 2014 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php? (A2)

• MACIEL, Cristiano de Oliveira; SATO, Kawana Harue; KATO, Heitor Takashi. Capacidades dinâmicas e rituais de interação entre alta e média gerência: proposta de um framework. Rev. Adm. Pública, Rio de Janeiro , v. 46, n. 2, p. 599-618, Apr. 2012 . (A2)

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