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Boletim de Pesquisa ISSN 0101-904X

-, 1-

EFIClENCIA 00 PROGRAMA DE MELHORAMENTO DA SERINQUEIRA NO CENTRO NACIONAL DE PE$OUlSA DE SERINGUEIRA

E DENDE , . . - NOVE -.. ANOS . ,.. .-.- DE -. EXPERIE~IAS I -

- 1 E& hrikin de *bi ~qrorlr* - EMBIIAIÃ

Vimla ia ao Ministúrio da Agricuitura Centro Nacional de Pesquisa dr Sritqpin a üadd - CNPSD

BOLZTIM DE PESQUISA No 2 ISSN 0101 -904X março, 1989

EFI C I ENC IA DO PROGRAMA DE MELHORAMENTO DA SER I NGUE IRA NO

CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DE SERINGUEIRA E

DENDE - NOVE ANOS DE EXPERIENCIAS

João Rodrigues de Paiva

Pauto de Souza Gonçalves

Empresa Bras i l e i r a de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA

Vinculada ao ~ i n i s t é r i o da A g r i c u l t u r a

Centro Nacional de Pesquisa de Ser ingue i ra e Dendê - CKPSD

Manaus, AM.

Exemplares desta publ icação podem ser sol ici tados ao

Centro Nacional de Pesquisa de Seringueira e ~ e n d 6 - CNPSD Km 28 da Rodovia AM-010

Caixa Postal, 319

69000 - Manaus (AM) Telefone: (092) 233-5568 e Telex: 922340

Tiragem 500 exemplares

Comitê de Publ icação:

Alfio Celestino Rivera Carbajal

Antonio Nascim Kalil Filho

Elainy Botelho Carvalho Pereira

Josefino de Freitas Fialno

Rosa Maria Mel o Dutsa

Wlamir do Amara1

1 Paiva, João Rodrigues de

I I ~f iciência do Programa de Melhoramento da Seringueira no , Centro Nacional de Pesquisa de Seringueira e ~ e n d ê - nove i

I

anos de experiências, por João Rodrigues de Paiva e Paulo ,

I de Souza Gonçal ves . Mónaus, EMBRAPA-CNPSD , 1 989. I ,

I I

42 p. (EMBRAPA.CNPSD. Boletim de Pesquisa, 2). I

I 1 . Ser i ngue i ra - Mel horamento genét ico - Programa, I . a

I Gonçalves, Paulo de Souza, colab. 11. Empresa Brasileira de

Pesquisa F,gropecuári a. Centro Nac iona 1 de Pesqii i sa de Seri n ; - 1

queira e Dendê, Manaus, AM. 111. Título. IV. série. I

CDD 633.8952, EMBRAPA - 1989

AGRADECIMENTOS

Os autores expressam seus sinceros agradecimentos ao colega Afonso Celso

Candeira Valois, pe lo apoio dado ao programa de melhoramento genético da

ser ingueira, no periodo de 1976/80, na época, como Chefe Adjunto Técnico do

CNPSD. Aos Técnicos AgrTcol as Lu i z Andrade Perei ra e ,José Orlando Fere i ra

na execução dos t rabalhos de campo, Ao mestre r u r a l " i n rnemorian" Raimundo

F r e i r e pela 1 iderança e execução das pol inizações controladas. E, f inalmen-

te, ao Técnico e a u x i l i a r e s de laboi-atõr io Antonio Pessoa Rebelo, ~ o s é A r i - nos M. Araújo e Sergio de AraÜjo S i l va pelas anã1 i ses de laboratór io , r es - pectivamente.

RESUMO ............................................................ 7

ABSTRACT ............................................................. 8

1 . INTRODUÇAO ........................................................ 9

2 . METODOLOGI A UTIL I ZADA ............................................. 10

............................................ . 3 RESULTADOS DE PESQUISA 12

........................... 3.1. seleção e coleta de mater ia l botânico 12

3.2. Genética biométrica ............................................. 13

............................. 3.3. E f i c i snc ia do minl tes te de produção 14

3.4. Pol iploidização ................................................ 15

3.5. Ava 1 i ação de c1 ones ............................................. 16

3.6. Germinação de pólen ............................................. 17

4 . PROGRAMA DE CRUZAMENTOS CONTROLADOS ............................... 17

4.1. Tipos de cruzamentos ............................................ 17

4.2. T i pos de progênies ........................................ 18

....... ......................... 4.3. Ut i l i zação da Hevea camargom .. 20

...................... 4.4. Cr i t é r i os u t i l i zados na seleção em v i v e i r o 21

.......................... 4.5. Desempenho das progênies selecionadas 22

5 . SUGEST6ES PARA MELHORAR A EFICIENCIA DO PROGRAMA .................. 26

....................... 6 . CONCLUSOES ............................. .,. 27

7 . REFERENC I AS B I BL I OGRHF I CAS ........................................ 28

8 . TABELAS ........................................................... 35

9 . FIGURA ............................................................ 41

EFICIENCIA DO PROGRAMA DE MELHORAMENTO DA SERINGUE IRA

NO CENTRO NACIONAL DE PESQUISA DA SERrNGUEIRA E

DENDE - NOVE ANOS DE EXPERIENCIAS'

João Rodrigues de Paiva 2

Paulo de Souza Gonçalves 3

RESMl - Com este t raba lho pretende-se preencher uma lacuna ex is ten te quan -

t o à informação sobre o desenvolvimento do programa de mel horamento genét i -

co da ser ingueira, executado pelo -CNPSD no periodo de 1976/84. E c o n s t i t u i -

do de duas etapas, sendo que na p r ime i ra é f e i t o um breve apanhado sobre os - p r i n c i pai s r esu l tados de pesquisa a1 cançados pe lo programa, re fe ren tes as

informações obt?das atraves de aná l ises de dados de experimentos de competi - ção de çlones, a maior ia em sua fase j uven i l , e de experimentos ins ta lados

com o o b j e t i v o de e luc ida r problemas básicos da cu l tu ra , porém de c a p i t a l

importância. Na segunda etapa faz-se uma anã l i se detalhada do programa, des -

de a fase de pol in ização contro la, i n i c i a d a em 1978, a t é o t e s t e p re l im inar

dos novos clones produzidos. Grande pa r te do t raba lho 6 dedicado 2 anál i s e

de vár ios clones, quando u t i 1 izados como paternais e a performance de suas

progênies. Finalmente, é f e i t a uma anã1 i s e do desempenho do programa em

seus aspectos pos i t i vos e negativos, bem como é proposto um novo d i rec iona

mente do programa à l u z desses conhecimentos,

Temos para indexação: Hevea spp, Mel horaniento genético, anãl i se crTt ica .

' ~ r a b a l h o f inanciado com recursos do con t ra to SUDHEVEA/EMBRAPA.

'~ng9 Agr?, M.Sc. em Melhoramento ~ e n é t i co, EMBRAPA/Centro Nacional de Pes - qui sa de Seringueira e ~ e n d ê CCNPSD) , Caixa Postal 31 9, CEP 69Q0 Manaus , AM .

3 ~ n g o Agro PhD. em Mel horamento Genético, I n s t i t u t o ~gronÔmico de Campinas

(IAC), Caixa Postal 28, CEP 13100 Campinas, SP.

EFFICIENCY OF THE HEVEA BREEDING PROGRAM I N THE NATIONAL

RUBBER AND O I L PALM RESEARCH CENTRE - Nine years of exper i ence

ABSTRACT - The objetive of this research work was to f i l l a gap i n the deve

lopment od the Hevea improvement program carried out by CNPSD between 1976

and 7984. This work i s constituted of 2 stages: i n the f i r s t a survey o f the

main resul t s of the research work obtained from the program i s presented.

These resul t s refer t o information obtained by the d a t a analysis from clone t r i a l competitions, most o f them in the i r juvenile phase, and from experi - ments se t t led w i t h t h e objective of elucidation of basic problems of the

crop, b u t of great irnportance. In the second stage a detailed analysis af

the program i s performed beginning a t the hand polination phase in 1978 up t o the prel iminary t e s t o f the new produced clones. A b i g deal o f the work was dedicated the analysis of severa1 clones when used a s parent, and t h e

performante o f t he i r progenies. To conclude, an analysis of the performance

of the program on i t s positive and negative aspects i s presented also a new direction of the program concerning to the knowl edge obtained i s proposed.

Index T e m : Hevea s p p , Breeding, analysis.

O insucesso do plantio da seringueira em ~ord lând ia e Bel t e r r a , no esta -

do do ~ a r á , pela Companhia Ford, determinou o in ic io das pesquisas com o me - 1 horamento da cul tura , resul tando na c r i ação dos primei ros c1 ones brasi 1 ei - ros .

O programa de melhoramento genético da seringueira desenvolvido pela Com - panh;a Ford, basicamente se pautou no cruzamento entre clones produtivos e

sem resistência ao !dicrucycZus uZei (P.Henn.) V . A r x . , agente causal do

"mal-das-fol has" e clones res is ten tes , porém de baixa produção. Na época , como fonte de produção foram ut i l izados os clones or ienta is PB 86, PB 186 , Tj i r 1 , Tjir 76, AVROS 183 e AVROS 363.

Inicialmente, como fonte d e resis tência , foram ut i l izados clones primá -

r ios de H. brasiliensis, que deram origem aos primeiros cruzamentos intraes pecif icos. Em virtude da grande susceti bi 1 idade dos gen6ti pos obtidos atra - vés dos cruzamentos intraespeçif icos, houve necessidade de se ampl i arem as

fontes de germoplasma resis tentes de outras espécies do g6nero Iievea. Assim foram coletadas e levadas para Belterra plantas representantes das seguin -

tes es péc i es : H. b e n t h i a n u , H. spruceana, il. microphy % Za, H. guianensis e H. paucif Zorn (Bras i 1 1 97 1 ) .

Os h7bridos oriundos dos cruzamentos de H. brasiZ6ensis x H . guimensis,

H. brasiziensis x H. microphyZla e H. bra.siZiensis x H. spruceann foram des - cartados. por não satisfazerem aos objetivos preconisados. Os h7bridos de H. benthamiana (principalmente os do clone F 4542) com H, bras i l iens is , se le - cionados em Fordlândia, passaram a cons t i tu i r o material básico de resis tên - tia nos programas de me1 horamento genético que se sucederam (Valois 1978).

A p a r t i r de 1945 o programa de melhoramento prosseguiu sob os auspícios

do Ins t i tu to ~gronõmico do Norte ( I A N ) , atualmente Centro de Pesquisa Agro pecuãri a do Trópico Umido (CPATU) , obedecendo ao seguinte esquema : Se1 eção e clonagem de plantas res is ten tes de R. brasEZiensEs, coleta d e material de

outras especies de Hevea nos serjngais da Amazõnia, cruzamentos in t ra e in - terespeci'f icos, retrocruzamentos para o paternal oriental , segundo retrocru - zamentos e exocrutamentos, também no sentido do paternal produtivo. A l é m

disso, foram intensif icados os cruzamentos entre as espéci-es H. b r c z s i t i ~ i s

e H. pauc2ftora (,Brasi I 1971 ) . A introdução de novos gemplasmas de produção f o i incrementada nesse pe -

ríodo pela importação de clones or ienta is de e l i t e , na época, da Ültima gera - ção .

Uma ids ia da extensão do trabalho conduzido em Bel terra, no período de

1942 a 1957, é dada pelo número de clones resistentes ao M. uZei, obtidos de

pol i n i zação controlada . Datam dessa época os primeiros c1 ones da séri.e IAN,

entre os quais, I A N 71 7 e IAN 873, se destacaram entre muitos outros. O nÚme - r 8 de clones produzidos nessa época excede à casa dos 10.000, obtidos de

120.000 progênies de pol i n i zação controlada , testadas para resistenci a ao

M. utei (Townsend Junior 1965 ).

Com a criação do Centro Nacional de Pesquisa de Seringueira e Dendê

(CNPSD) , m 1975, novo enfoque f o i dado ao programa de melhoramento genético

da seringueira. O presente trabalho propõe-se a re l a ta r e anal isar os resul - tados obtidos no periodo de 1976 a 1984, fazendo uma análise c r í t i c a sobre o

programa, nos seus p r i nc i pai s aspectos negati yos e posit ivos.

2. METOOOLOGIA UTILIZADA

O trabalho f o i const i tu ido de duas etapas. Na primeira fo i . fe i - to um breve

apanhado sobre os p r i nc i pai s resul tados de pesquisas a1 cançados pel o progra-

ma, referentes 5s informações obtidas a t r a v k de anã1 ises de dados de experi- - mentos de competição de clones, em sua fase juveni l , e de experimentos ins ta - lados com o objet ivo de elucidar problemas bãsiças, porém de cap i ta l impor - tância para o melhoramento da seringueira, Na segunda etapa, fez-se uma anã - 1 i s e detalhada do programa, desde a fase de pol i n i zação controlada, até o

tes te prel i m i nar dos novos c1 ones produzi dos.

Assim, o programa de melhoramento da seringueira desenvolvido pelo CNPSD,

no período de 1976/84, obedeceu à seguinte metodologia, com algumas modifica - çÕes introduzidas, ao longo da sua execução:

a) Escolha dos paternais;

b) ~ o l inização controlada, segundo a técnica descri-ta por Dijkman(l951) :

c ) Estabelecimento dos v i v e i r o s de cruzamentos com sementes or ig inadas de

po l in i zação cont ro lada e po l in ização aberta;

d ) Seleção e clonagem das p lan tas super iores nos v i v e i r o s de cruzamentos ;

e) Teste p re l im ina r de c lones nos experimentos em pequena escala;

Na etapa seguinte f o i p rev i s ta a seleção f i n a l de c lones nos experimentos

em grande escala,

Na escolha dos paterna is era observada a performance dos fenõ t ipos dos c1 o - nes, nos experimentos e t a m b h nos p l a n t i o s comerciais, para as c a r a c t e r i s t i -

cas de produção de borracha e res i s tênc ia ã doenças, quando o o b j e t i v o era

assoc iar num mesmo ind iv íduo esses dos i caracteres.

A t6cn ica da po l in i zação controlada obedeceu ao seguinte esquema: 1. Emas - culação das f l o r e s masculinas das in f lo rescênc ias dos galhos do paterna l femi

nino. Somente as f l o r e s femininas que estão amadurecidas e fechadas eram u t i - l i zadas no processo de pol in ização. 2. A coluna estaminal ou "andróforo" da

f l o r mascul ina do paternal era ex t ra i da e inser ida sobre o estigma da f l o r

feminina. 3. A f l o r pol in izada era vedada, usando um pequeno chumaço de a lgo - dao colocado sobre o esttgma onde se encontrava o andrõforo. Em seguida co lo - cava-se uma gota de lá tex , a f i m de p reven i r cont ra põlen não desejado.

4. Três a quatro meses após a po1 inizaçãa, o f r u t o , antes do amadurecimento , era ensacado com o b j e t i v o de preservar a l eg i t im idade da semente.

Após à co lhe i ta , os f r u tos eram quebrados e re t i r adas as sementes, que

eram postas a germinar em sacos de p lás t i cos , colocados sob te lado e/ou casa-

de-vegetação, a t é as p lantas a t ing i rem de 3 a 4 l ancarnentos Fol i a r e s o que

oco r r i a no período de 4 a 6 meses após o p lan t i o . Os "seedlings", nessa ida - de, eram transplantados para o v i v e i r o no espaçaminto de 1,2m x 1,2m. O espa - çamento u t i l i z a d o nos pr imei ros v i v e i r o s ins ta lados no CNPS[I f o i de

0,60m x O,áOrn, in terca lados com ma te r i a l altamente surcep t i ve l ao !.!. u:4t:,

u t i l izado como fon te de inóculo.

Até 1984 não era f e i t o o con t ro l e de doenças nos v i v e i r o s de cruzamentos.

Somente e ra f e i t o o con t ro l e de pragas,quando necessário. As demais p rá t i cas

eram executadas confonne a recomendação para a cu l t u ra .

A seleção conduzida nos v i v e i r o s de cruzamentos era haseada pr incipalmente

en dados p r e l im i nares de t e s t e precoce de produção, v i g o r e no grau de to1 e -

rânc ia ã doenças. I n i c i a lmen te a produção era aval iada pe lo m i n i t e s t e de p ro - dução ou t e s t e de Mendes (Mendes 1971 ) , quando as p lan tas a t ing iam um ano de

idade. Aos 3-3,5 anos de idade as p lan tas mais v igorosas eram submetidas ao

t e s t e HMM-modificado (Tan & Subramaniam 1975). Na seleção S ina l eram conside -

rados a produção de borracha, o v i go r , a i nc i dênc ia de doença, a per fomance

f e n o t í p i c a e ou t ras c a r a c t e r í s t i c a s , quando o o b j e t i v o do mel horamento não

v isava só produção e r e s i s t s n c i a .

F e i t a a clonagem das p lan tas super iores, os novos c lones eram a v a l iados

em experimentos em pequena escala, cu ja Gnfase e ra t e s t a r maior número de

clones com menor número de p lan tas por parcela, numa mesma unidade de ãrea.

Os c lones que se destacaram como super iores nos experimentos em pequena

escala, foram, a seguir , ava l iados em experimentos em grande escala, onde a

ênfase era t e s t a r menor número de c lones com maior número de pl ant-as por pa r - cela, em um número maior de ambientes.

3. RESULTADOS DE PESQUISA

As pesquisas conduzidas na área de melhoramento genét ico da ser ingue i ra

no âmbito do Centro Nacional de Pesquisa de Ser inguei ra e Dende, t iveram ob - j e t i v o s bem de f i n i dos , ou se ja , orientaram-se p r inc ipa lmente no sent.ido da

c r iação de c lones t o l e ran tes à doenças e que, ao mesmo tempo, apresentassem

produção s a t i s f a t õ r i a de l á t e x . Até ã recomendação f i n a l de um clone, v á r i a s

etapas são cumpridas den t ro do esquema usual do programa, de c e r t a forma , perrni t i n d o a anã1 i s e e in te rp re tação de dados p a r c i a i s de experimentos. Todo

o esforço da pesquisa nesse sent ido, jã reune ho je um substanc ia l acervo de

i nformações nessa área.

3.1. Seleção e coleta de material botânico

O i n i c i o dos t raba lhos de melhoramento genét ico da ser ingue i ra , conduzi - dos pe lo CNPSD, data de 1976, com a condução de co le tas de germoplasma au

tõctone nos se r i nga i s na t i vos da reg ião Amazõnica. Desse modo, foram c o l e t a -

das mat r i zes de a1 t a producão das espécies Hevea brasitiensks, Hevea bentha

m i m e de ou t ras espécies de i n te resse do melhoramento, t a i s como: H. s p e c e m , H. cum&rgoana e H. pauciflora (Viégas & Paiva 1976; S i l v a & Paiva

1976; Paiva 1977a, 1977b, 1981; Gonçalves 1978, 1979, 1981, 1982; L ins e t aí.

1981; Santos 1982; Te ixe i ra 1983, 1984). No t o t a l fo ramobt idos 384 novos

clones, além de mater ia l sexuado -as espécies H. camurgoma e H. brasilien - sis. Até o momento, nenhum conhecimento f o i ob t ido acerca do desenvolvimento

e da produção de borracha desses novos clones, na fase adulta. porém, a maio - r i a dos clones encontra-se em experimentação no CNPSD e jã foram d i s t r i b u í - dos para as unidades de pesquisa que trabalham com ser ingueira, em outras r e - giões da pais.

A obtenção e u t i l i z a ç ã o de informações sobre o mater ia l básico trabalhada,

é essencial para or ientação e direcionamento das pesquisas com melhoramento

genético. A carência de conhecimentos básicos na área de genética da s e r i n - gueira, pr incipalmente de genética quant i ta t i va , serviram de e s t ~ m u l o para

que estudos nesse sent ido fossem desenvolvidos, sem entretanto, desv iar dos

ob je t i vos básicos do programa.

Assim é que, vár ios estudos sobre as est imat ivas de parãmetros genéticos

em ser inguei ra foram desenvolvido nesse perfodo. Valo is & Paiva (1976) e s t i - maram a herdabi l idade, no sent ido r e s t r i t o , do tamanho de sementes de s e r i n

2 - -

gueira e encontraram ( h = 92,4X), v a l o r a1 to, indicando que esse cará ter e

pouco in f luenciado pelo ambiente e fac i lmente t ransmi t ido de pa is para f i - lhos. Por ou t ro lado, as est imat ivas da herdabil idade, no sent ido amplo, pc ra o carãcter diâmetro do caule, em clones de ser ingueira, vaciaram de 0,072

(Gonçalves e t a2 1980), 0,20% (Va lo is 1974) e 0,772 (Gonçalves e t a% 1983) , indicando que dependendo da população de c1 ones estudada, a va r iab i 1 idade ge - - nét ica aprovei tável na seleção para esse caráter , e quase sempre, baixa. Pa - r a os caracteres produção de borracha, aval iada pelo m in i t e s t e de produção , e a l t u r a de planta, os valores do coe f i c ien te de herdabi l idade são geralmen-

t e a1 tos.

As est imat ivas desse coe f i c ien te para progênies de meio irmãos, r e l a t i vos

aos carac teres produção de borracha, pel o min i t es te de produção, diâmetro do

caule e a l t u r a de planta, foram de 19,4%, 12,7% e 2,2% (Paiva 1980, Paiva e t

a l . 7983a), revelando maior consistência dessas var iáve is quando se trabalha

com população de "seedlings".

Os estudos conduzidos para a v a l i a r a cor re lação e x i s t e n t e e n t r e os d i v e r - sos caracteres t rabalhados pe lo mel horamento da ser inguei ra , ind icaram v a l o - res a l t o s e p o s i t i v o s para produção de borracha com a l t u r a de p lan ta (0,74),

produção de borracha com diâmetro do cau le (0,721 e produção de borracha

com espessura de casca (0,63) (Gonçalves e t aZ. 1980). Produção de borracha

com diâmetro do cau le (0,54) e produção de borracha com espessura de casca

(0,32) (Paiva 1980, Paiva e t aZ. 1 9 8 3 ~ ) . O desdobramento desses c o e f i c i e n - t e s em seus e f e i t o s d i r e t o s e i n d i r e t o s , a t ravés da metodologia do c o e f i - c i e n t e de caminhamento, i nd i cou uma i n f l u ê n c i a marcante do ca rá te r espessu - ra de casca, sobre a produção de borracha, revelando que progresso genét ico

ad i c i ona l pode ser acrescentado ã seleção da produção "per s i " , a t ravés da

seleção desse ca rá te r (Paiva e t aZ. 1982).

Porporcionalmente à var iação genét ica e x i s t e n t e e n t r e procedências de se -

r i n g u e i r a o r ig inada dos se r i nga i s n a t i v o s dos estados do Acre, Mato Grosso

e ~ondõn ia , envolvendo 36 amostras, de 14 l o c a i s d i s t i n t o s , f o i maior para

as procedências o r ig inadas do Estado do Acre. Ainda, nesse estudo, os par: - metros usados para ava l iação da v a r i a b i l i d a d e genét ica na população t raba - Ihada, revelaram a l t a v a r i a b i l i d a d e aprove i táve l na seleção (Paiva ~t oi.

1984). Como se pode v e r i f i c a r , a obtenção de novos c1 ones, a t ravés da expl o - ração da v a r i a b i l i d a d e genét ica e x i s t e n t e nas populações de p lantas adv in - das de se r i nga i s n a t i v o s de a1 t a produção, previamente selecionados, t a n t o

permi te t r a b a l h a r com grandes populações como também a c a p i t a l ização de

progresso genét ico ráp ido e substanc ia l no programa de melhoramento da se - r i nguei r a .

O e x e r c i c i o do uso de metodoéogias de melhoramento, pass ive is de u t i 1 i z a - ção em ser ingue i ra , permi t i ram a que Paiva e t aZ. (1982) estimassem o ganho

genét ico esperado com seleção em alguns caracteres de ser inguei ra , em t r ê s

d i f e r e n t e s esquemas de seleção, assim enumerados: I - seleção en t re fam? - l i a s de meio irmãos; I 1 - seleção e n t r e e dent ro de f a m í l i a s de meio irmãos;

e 111 - Seleção e n t r e e den t ro de f a m i l i a s de meio irmãos com propagação ve - g e t a t i v a das melhores p lan tas den t ro das melhores famTlias. En t re os ca rac te - r e s estudados, o maior progresso esperado com s e l e ~ ã o que u t i l i zou o esque - ma I, f o i para o c a r á t e r produção de borracha seca [36 ,33%). No esquema 11,

o ganho esperado para este c a r á t e r f o i super io r em mais de 5% em re lação ao

a n t e r i o r . En t re os t r ê s esquemas de seleção estudados, constatou-se a v i a b i d

l i dade e a melhor e f i ç i ê n c i a do esquema 11, no entanto, espera-se maior pro - gresso u t i l i z a n d o o esquema 111, devido exploração ad ic iona l da va r iânc ia

genética dominante, embora seu uso se ja 1 im i tado a um c y c l o de seleção.

3 - 3 . E f i c i ê n c i a do Miníteste de Produção (MTP)

A seleção precoce em p lan tas jovens de ser ingue i ra 6 t a n t o mais p o s i t i v a

quando se u t i l i z a de parârnetros con f i áve i s e de f á c i l ap l icação no campo . Desta forma, Gonçalves e t a l . (1982) estudaram a e f i c i e n c i a do m i n i t e s t e de

produção na seleção precoce de ser ingue i ra e o relacionamento desse t e s t e

com o HMM-modif icado. Os resu l tados mostraram a1 t a e s i g n i f i c a t i v a co r re la -

ção l i n e a r e n t r e os t r ê s c i c l o s de rn in i tes tes rea l i zados e e n t r e esse t e s t e

e o HMM-modificado para p lân tu las em v i v e i r o , por& não f o i detectada s i g n i -

f i c â n c i a para clones de ser inguei ra. O numero adequado de m in i tes tes u t i l i

zados na seleção, sendo que cada t e s t e corresponde a uin conjunto de dez cor - tes , f o i de t r ê s c i c l o s de t e s t e que, apresentou a l t o c o e f i c i e n t e de r e p e t i - b i l i d a d e (0,7737, 07946 e 0,7731), ca lcu lado at ravés de t r ê s rnetodologias

d i fe ren tes (Gonçal ves e t u Z . 19ü2).

Através do t e s t e de progênies or ig inadas de cruzamentos i n te respec i f i cos ,

en t re h'. cmcrrcycrrna e ?i. brasiliensis, visando à obtenção de c1 ones p rodu t i -

vos, de po r te baixo e r e s i s t e n t e ao mal-das-folhas, se te o r t e t e s foram se le - cionados e clonados, conforme Gonçalves et ~ 2 . (1982).

A u t i l i z a ç ã o de técnicas especia is no melhoramento da ser ingue i ra tem s i - do especialmente v01 tada para obtenção de mutantes p o l i p lóides, No CNPSD , desde 1976, vem sendo empregada solução de r o l c h i c i n a , em d i f e r e n t e s concen +

trações, mais d imet i 1 su l f ó x i d o (Empresa Bras i l e i r a de Pesquisa ~gropecuá - r i a 1976) , objet ivando encontrar a solução adequada à indução da po l i p l o i - d ia. Em prosseguimento a esses estudos, Moares (1980) obteve avanços no

conhecimento da organsgênese em meri stema ap ica l do cau le da ser ingue i ra , visando c o n t r i b u i r para a or ientação e maior e f i c i ê n c i a das técnicas de ob - tenção de pol i p l õ i d e s de ser inguei ra.

Por outro lado, Gonçalves e t a l . L19831 f izeram contagem dos cromossamos

em mater ia l proveniente do ápice f o l i a r de brotações novas do clone I A N 717,

tratados com solução de colchic ina a 0,375% mais d imet i l sulfÓxido a 0,12506,

e detectaram um a1 t o grau de mixoploidia. Morfologicamente os clones p o l i - plõides d i fe r i ram dos clones d ip lo ídes - testemunha m menor a l tura , maior

diâmetro da haste, menor relação do comprimento e largura do estÔmato,maior

e s t k a t o e maior pecíolo. Continuam ainda no CNPSD, as aval iaçÕes de novos

clones pol ip lõ ides, obtidos a p a r t i r de novas metadologias de aplicação da

colchicina, visando à diminuição do grau de mixoploidia.

3.5. Avaliação de clones

O ob je t ivo f i n a l do melhoramento genético da seringueira é a obtenção de

clones produtivos e res is tente ãs diversas doenças ocorrentes na ~egião.At6

a recomendação f i n a l , vár ias etapas são cumpridas durante a aval iação do

clone obtido, portanto o acompanhamento s i stemãtico do desenvolvimento do

material é necessário e importante nas futuras recomendações. Assim é que , Gonçalves e t 0 2 . (1979) não encontraram variação no desenvolvimento do t r o n - co e espessura de casca dos clones I A N 873, I A N 717 e Fx 3899, aos dois

anos e meio de idade. Entretanto, avaliação de 48 clones em t r ê s experimen-

tos instalados no CNPSD, em Manaus, respectivamente com 10, 3 e 2 anos de

idade das plantas, demonstrou que os clones Fx 3899, I A N 71 7, Fx 4098, I A N

6158 e I A N 6323 tâ revelado melhor desempenho em relação à produção e ao

v igor (Gonçalves e t aZ. 1982, Paiva & Gonçalves 1983).

Em outro estudo, envolvendo 14 clones, aos dois anos de idade, os clones I A N 2925, I A N 873, Fx 3864, I A N 6720 e Fx 2261, se destacaram em produção

de borracha, aval iados pelo miniteste, enquanto que os clones I A N 61 58, I A N

873 e I A N 61 59 apresentaram-se como mais vigorosos (Gonçalves & Rossetti

1982). Paiva e t a t . (1983b) tambémavaliaram25clonesde seringueira, em

dois estádios de desenvolvimento, e destacaram os clones I A C 207 e I A C 222

corno os mais produtivos, aval iados pelo mini teste de produqão. Com exceção

do c1 one AC 53, constatou-se pouca adaptabi 1 idade ãs condições ecológicas

de Manaus, dos clones primários provenientes dos seringais nat ivos do Acre

e Rondónia . Gn gera 1 , os c1 ones I A N 61 58, Fx 4037, AC 53 e IAN 71 7 apresen - taram bom desempenho, entratanto .grandes a1 terações no desenvolvimento vege -

t a t i v o desses clones, começaram a se mani fes tar no segundo ano, em re lação

ao pr imeiro, indicando grandes i n f l u ê n c i a do e f e i t o da in teração tratamento

x ano, na expressão dos caracteres produção, espessura de casca, número de

anéis de vasos l a t i c i f e r o s e densidade de vasos m knn de anel.

A c r iação de nova va r i ab i l i dade genética em populações de p lãn tu las de se - r inguei ra , pode ser conseguida através da técn ica da po l in ização controlada.

No entanto, devido ã baixa percentagem de sucesso no emprego dessa técn ica

m ser inguei ra e ã grande divers idade genét ica ex i s t en te en t re c lones nac io - nais, f o i est imulado o desenvolvimento de estudos sobre germinação de põlen

" i n v i t ro " . O melhor resu l tado encontrado por Gonçalves e t at . (1 982). t raba -- lhando com põlen de H. ~ m o a , f o i no meio de sacarose a 2023, acrescido

de ácido bÕrico a 0,012. Por ou t ro lado, Paiva e t aZ. (1983a) trabalhando com

cinco clones, encontraram respostas di ferentes. Os meios contendo sacarose

nas concentrações de 10%, 15% e 20% foram mais favoráve is ã geminação de pó - len das c lones Fx 4098, Fx 3864 e IAN 873 e H. eamãrgomra, enquanto que g l i - cose a 10% f o i mais e f i c i e n t e para o c lone Fx 3925. E possível que a va r i a - ção en t re clones amazÔnicos, h i b r i dos i n t r aespec i f i cos de H. brusitimsis , seja tão importante ouanto a dos hybridos i nterespecí f i cos .

O número de po l in izações r e a l izadas no periodo de 197&/84, inc luyndo t o

dos os t i p o s de cruzamentos, f o i de 73.209, obtendo-se um pegamento médio de

8,165 dos f ru tos, do i s meses após ã pol i n i taçãa . O t o t a l de sementes obt idas

f o i de 3.119 que apresentaram um percentual médio de germinação de 63-35 (Ta . - bela 1 ). O aproveitamento da pol in ização controlada, aval iado pe lo percen

t u a l de sementes germinadas, em relação ao número de po l inizações rea l iradas,

f o i de 2,78", enquanto que em relação ao nGmero de sementes obt idas o apro +

veitamento f o i da ordem de 4,26". Comparando-se esses resul t3dos com os o b t i - dos desde a época da Companhia Ford, a te os tempos do an t igo I n s t i t u t o de

Pesquisa e Experimentação Agropecuãri.a do Norte ( IPEAN) , onde, de quase

1.500.000 pol inizações controladas, foram obt idas 15.489 seleções, v e r i f i -

ca-se que f o i conseguido um aproveitamento da ordem de 1% (Bras i l 1971 ) ,por - t a n t o houve uma melhoria na adaptação da técnica de polinização controlada,

em uso no ÇNPSD. O maior ou menor sucesso na pol inização depende de f a t o r e s t a i s como: ataque de doenças e pragas, chuva, estado nutr icional da planta e c7ones pa terna is u t i l i zados . Combinações t a i s como PFB 5 x Fx 3810, Fx

3899.x PFB 5 e PFB 5 x IAN 873 revelaram-se boas produtoras de f r u t o s , en - quanto ou t ras , como IAN 873 x Fx 3899, Fx 4098 x IAN 2388 e Fx 3899 x IAN

77 7 apresentaram baixo sucesso na pol i ni zação controlada.

Um importante aspecto que necess i ta s e r estudado, o mais breve poss?vel, refere-se ã queda prematura de f r u t o s e n t r e o periodo da polinização e a co - 1 he i t a des te s f r u t o s . Ross (7960) mostrou claramente que um grande nÜmero

de f r u t o s imaturos caem durante a primeira metade do peryodo compreendido e n t r e a pol iniração e a maturidade. Luckwill (1948), em um estudo da queda

do f r u t o da macieira, também observou que e x i s t i a uma f o r t e queda de f r u t o s jovens, nos primeiros 23 d i a s após à queda das pé ta las e que somente 3,5%

das f l o r e s o r i g i n a i s estavam produzindo f r u t o s , já que a causa da queda não s e cons t i tu iu em pol i n i zação inadequada. Através de observações v i sua i ç s e tem constatada a queda prematura de f r u t o s de ser inguei ra , durante a execu - ção dos programas anuais de pol i n i z a ~ õ e s controladas, conduzidos em Manaus.

No programa foram u t i l i z a d o s 43 t i p o s de clones d i fe ren tes , sendo 14 c10 - nes primários, 21 de primeira geração, 6 de segunda geração e 2 de t e r c e i r a geração (Tabela 2 ) . No t o t a l foram produzidas 164 famil i a s .

4.2. Tipos de progênies

Na Tabela 3 são d e s c r i t o s os t i p o s de progênies obt idas no perTodo de 1978/84 e seus respect ivos aproveitamentos na poí i n i zação. Observa-se que apesar da pouca disponibi l idade de clones e do número de plantas por clone, em f a s e de florescimento na Gpoca, a ênfase do programa f o i dada ã produção de hrbridos duplos de H. bras-iliensis x H. henthmniana, para a geração de

progênies do primeiro retrocruzamento entre clones de 8. hmsitiensis e pa ra a produção de hybridos in te respec i f i cos en t re H.brasiZiensis e d. e m -

g o m . O maior aproveitamento percentual considerando o numero de sementes

.. . obt idas, f o i para-a obtenção do p r ime i ro retrocruzamento de :?. firq.?;. *.rr?s<s

x f:. ,b~nc;icr-:avn. Quando se considerou o sucesso na po l i n i zação, o t i p o de a - .

cruzamento en t re c lones p r imár ios de 2. I~?t-r zc*-c:c f o i o que obteve a

ma i s a1 t a percentagem (9,67',), seguido do cruzamento de h í b r i d o i n te respec i -

f i c o de /!. l > r ~ ; t i ~ < m . : : com c lone p r ima r i o de !i. r,z.i.r;:>,r*:? com 9,28 e da .. .

cruzamento en t re c lones p r imá r i os de ::. ! , r z . ~ = ~ . LT.Y-J.Y com :.. r : 2 . 7 que

apresentou 8,60T. de sucesso. A percentagem média de sucesso na po l in i zaçao

controlada no perrodo de 7 anos, considerando os t i p o s de cruzamentos expos -

tos na Tabela 4, f o i de 5,26'..

Apesar da d ivers idade de cruzamentos pra t i cados no per iodo , envolvendo

um grande número de clones, consequentemente a v a r i a b i 1 idade qenFt i c a t raba

lhada também é grande, o sucesso médio no pegamento da po l in i zação C consi -

derado a l t o , tendo em v i s t a que a taxa de pegamento da po l in izacão con t ro l a

da, oSt ida na Malásia, onde anualmente são f e i t o s de 20 a 40 m i l p o l i n i z a -

cÕes u t i l i z a n d o v a r i a b i l i d a d e genét ica mais r e s t r i t a , ? i r a em t o r n o de 1 a

5.' (Noor 1980).

Na Tabela 4 observa-se a evolução alcançada a cada ano, na produçao de

"seedl ings" 1 eg i t imos constante de d i f e r e n t e s t i p o s de progênies. O t o t a l

de 0.075 p lantas foram submetidas a t e s t e de seleção no de 1979/85,

sendo que 2395 p lantas são de origem i l e g i t i m a e 1690 l eg i t imas . O numero

de p lantas l eg i t imas obt ida5 nas fases I (1926-1931) e I 1 (1337-1941 do

programa de melhoramento do Rubber Research I n s t i t u t e c f M?laysia (RRIM)foi

de i 5 3 4 e 1981 plantas, respectivamente (Ho 1979). Pode-se cons iderar ba ixo

o rendimento do programa de mel horamento do CNPSD en t e m o s de número de

p lantas em teste , nesses sete anos de desenvolvimento. As causas p r i n c i p a i s

desse baixo sucesso pode ser resumida pela pouca d i s p o n i b i l idade de clones,

número reduzido de p lan tas por c lone em fase de f lorescimento, intensos e

sucessivos ataques de doenças da ser ingue i ra (mal -das-Sol has, mancha are01 a - da e antracnose) nas p lantas po l in izadas, po i s es tas fazem p a r t e de exper i - mentos de competição de clones, onde não é 'e i to c o n t r o l e f i t o s s a n i t á r i o , e

pela d i f i cu l dade que ce r t os clones apresentam em produz i r sementes, quando

em combinação com ou t ros clones.

O baixo número de p lan tas ob t idas no ano de 1981 f o i decosr6ncia do ba i - xo sucesso a1 cançado no programa de po l i n i zação de 1980, cerca de 0,36%

(Empresa 6rasi.l e i r a de Pesquisa Agropecuãria 1982 2, tendo c m causa as

anormal idades c1 imáti.car havidas nesse ano.

Na Tabela 5 estã apresentado o n h e r o de clones selecionados nos v i v e i - ros de cruzamentos, derivados do programa de pol inização , desenvolvido no

periodo de 1978/84. No perTodo, foram obtidos 154 novos clones , sendo 75 de - rivados de plantas leg i t imas e 79 de plantas ilegytimas.

O sucesso do programa, avaliado pelo número t o t a l de plantas ohtidas e o

número de clones se1 ecionados f icou em 3,78%. Considerando i soladamente as

plantas i legi t imas, o percentual obt ido f o i de 3,30%, enquanto que para

plantas legbtimas o percentual f o i de 4,463.

Comparando-se esses resultados com os obtidos nas fase E e 11 do progra - ma de melhoramento do RRIM, conforme Ho (.1979), os percentuais obtidos são

respectivamente 63,5% e 95,0%, considerando-se o número de novos clones pro - duzidos em relação ao número de plantas obtidas atraves da pal inização con - trolada. A maior percentagem de sucesso obtidas no RRIM, comparadas a do

CNPSD, pode ser devido aos seguintes fatores: a intensidade de seleção u t i - 1 izada na Malásia é menor, provavelmente devido ã maior uniformidade do ma - ter ia1 ; a agressividade das doenças f o l iares da seringueira, que nas condi - ções de Manaus é muito maior; à maior var iabi l idade genetica trabalhada no

CNPSD, que conduz a uma maior diferenciação de t ipos de mater ia is produzi - dos, e, como consequência, a intensidade de seleção aplicada no v i ve i r o e

maior; finalmente, os c r i t é r i o s adotados no CNPSD nessa época, consideravam

o f a t o r doença como muito importante, nessa fase do v ivei ro, trazendo como

consequência um numero maior de p l antas e1 iminadas.

O programa de mel horamento genético da seringueira , conduz ido no CNPSD , através de cruzamentos controlados, teve i n t c i o em 1978, com cruzamentos

realizados entre a Hevea cmargomra com clones primários de &vea h s i t i e n - sis e c1 ones originados de cruzamentos i ntraespecTf i cos dessa espécie. Nes - se ano foram fe i tos 2601 polinizações com um Tndice de pegamento de 3,72%.

A nova espécie, H. CQ?VU.P~UUWZ, apresenta porte baixo e f loresce o ano

todo, tendo seu i n i c i o a p a r t i r de 6 meses de idade (Pires 1981 ). O estudo

da herança e a t en ta t iva de transmissão do ca rã t e r porte haixo, para clones

de H. brdsitiensis produtivos, porém sem res i s t ênc ia ao fungo Ir". uZei, possi -

b i l i t a r i a o diagnóstico da exequibilidade de continuar nessa l inha de pesqui -

sa, objetivando a redução do porte dos clones comerciais, para f ac i 1 i t a r o

controle f i tossani t ã r i o com equi pamentos t e r r e s t r e s de baixo a1 cance.

A pouca disponibi l idade tan to d o número d,e clones quanto do número de

plantas em fase de f iorescimento, determinou que os t rabal hos, nos primeiros

anos de po1 inização , fossem concentrados nos cruzamentos i n t e r e s ~ e c i f icos en -

t r e H . cmappoana e clones in t raespec i f icos de H. E r a s i l i ~ n c ? : ~ e R. O e n h - miar i . Pela Tabela 1 , observa-se que no periodo de 1978/84 foram rea 1 i zadas

17.567 po1 i nizações, tendo como um dos paternais a n. car7iar~;~untz, apresentan -

do um pegamentomédio de 8,28X. Foram obt idas no per7odo cerca de 771 plan

t a s .

No viveiro de cruzamento as plantas que apresentaram carac terTs t icas dese -

jãveis de produção, vigor e porte reduzido foram clonadas. 0s novos clones

foram aval i ados em experimentos de pequena esca la , A anál i s e dos dados de

cinco anos, dos parâmetros que determinam o vigor da planta , conduziu à con

clusão que os clones originados de progênies das quais , u m dos paternais s e

j a a Hevea camargouna, Não apresentaram crescimento radial do caule s a t i s f a - t ó r i o e que não houve t ransferência do c a r ã t e r porte reduzido, para os novos

clones, com uma geração de cruzamento.

A redução do porte da ser ingueira surgiu como uma possibi l idade de se con - viver com a doença. Este novo enfoque do programa só s e r i a viável caso o ca - r ã t e r "porte baixo" fosse de herança monogênica, f a c i lmente transmi ss íve l e

preferencialmente dominante. Assim, com um esquema de retrocruzamento asso - ci ado à técnica de i ndução do florescimento precoce, considerando um per7odo

de tempo médio de dois anos en t r e uma geração e out ra , levar-se-ia 12 anos para a t i n g i r a sexta geração com 98,44% de possibil idade de incorporação dos

genes favoráveis ao novo clone formado.

4.4, Critérios u t i l i zados na seleção em viveiro

No CNPSD, considerou-se como carac teres importantes na se1 eção de plantas

superiores , nos v ive i ros de pol inização controla o vigor da planta e a produ -

ção de borracha. Esse crit5ri.o foi utili.zado devido a não ser f e i t o o con

trol e de doenças. nessa fase d o desenvolvimento das. plantas, portanto, se a s C

plantas apresentam hom vigor, e possivel que elas apresentem algum tipo de

resistência ou grande possibilidade de se desenvolver sob condições f i tossa - n i tãrias adversas. Assim, a sei eção é primei ramente direcionada ao vigor , obtendo-se plantas mais vigorosas e em seguida é direcionada á produção, no

sentido de determinar o potencial produtivo dessas plantas através de t e s - tes precoces. A avaliação de doenças normalmente 5 f e i t a nos novos clones , quando são aval iados nos experimentos em pequena escala, a par t i r da sincro - nização da queda de folhas, pois a te essa fase deverã ser f e i t o o controle f i tossani tãr io . Experiências anteriores indicam que quando não é f e i t o o

controle f i tossani t ã r io desde o inycio do desenvolvimento das plantas, a pressão de seleção é tão for te que chega a comprometer o desenvolvimento das plantas, numa fase crTtica de formação de uma planta vigorosa.

A u t i l ização desse c r i t é r io difere daquele utilizado pela Companhia Ford,

posteriormente seguido pelo antigo IPEAN, que na Gpoca executava a seleção exclusivamente d i recionada à to1 erãncía ao mal -das-fol has e , em segundo pla - no, à produção de borracha (Brasil 1971 ) .. Esse procedimento conduz obten - ção de um grande número de c1 ones, que na fase adul t a revelam-se de baixa

produção, porém bastante resistentes ao M. uZei, além de unia erosão genéti - ca de germoplasma potencialmente produtivo que não apresenta resistência a

doenças. A obtenção de um excessivo número de clones, visando submetê-los ã ava l iação, em experimento de pequena escala, alem de onerosa não vem apre - sentando muito sucesso nas condições climáticas de Manaus, haja à vista ob - servações f e i t a s nos experimentos em pequena escala, insta1 ados no GNPSD.

Quando se trabalha com muita variabil idade genética em condições adversas , há necessidade de submeter as plantas a uma pressão de seleção em uma fase intermediãria entre o viveiro de cruzamento e o experimento em pequena esca - l a , visando reduzir o número de novos clones a serem avaliados sob espaça - rnento normal .

4.5. Desaipenho das progênies se1 ecionadas

O desenvolvimento vegetativo das prog6ni.e~ e sua produção de horracha , avaliadas no primeiro e terceiro ano de i:dade são apresentados na Tabela 6,

considerando os d iversos t i p o s de cruzamentos executados no CNPSD, no p e r i o -

do de 1978/84. O nÜmero de p lantas ob t idas f o i maior para os cruzamentos "*. .I efetuados en t re E. ,:TPc,-, . ->*?F~F x t:. ~ ~ ? ? . 7 i 3 * . 7 , o que já era esperado con -

siderando as p r io r idades do programa nesse peryodo.

Vo p r ime i ro ano de idade as progênies mais v igorosas foram aquelas o h t i -

das através do cruzamento en t re c lones pr imár ios e en t re h i b r i dos simples .. . de r:. j ~ ~ ~ ~ - : Resultados supreendente f o i ob t ido para as progenies

.. . or ig inadas de autofecundação de h íb r i dos en t re ?'. ! r.:,-:. . ).:-'.- e :: . L . ; .) - * :-

-=;r: com média de 2,08cm de diâmetro do caule. Normalment~ a autofecunda - ção na maior ia das p lantas alógamas, conduz ã fornação de progcnies fracas

e de baixo v i g o r (AFlard 1960).

O fenõmeno da endogamia em ser ingue i ra já f o i observado hã bastante tem -

po (Sharp 1940 e 1951; Ross R Brookson 1960). Tan 8 Subramaniam (1976) mos -

traram que progênies autofecundadas são i n f e r i o r e s ãs progênies exocruzadas - em re lação ao v i go r e à produção. Acredi ta-se que o e f e i t o da endogamia e

muito comum em ser inguei ra , porém a sua intensidade pode ser va r iãve l nos

d i f e ren tes clones, No entanto, em função do: resu l tados apresentados no que

se r e f e r e ao v igor , c inco hipóteses podem expl i c a r esses resu l tados: 1 ) Con - taminação com põlen estranho durante ou apõs a pol in ização; 2 ) a d ive rs ida-

de genét ica I a ten te no c lone h í b r i d o e x t e r i o r i z o u ~ s e somente em estádios

avançados dc homozigose; 3 ) ocorrência de t roca de ma te r i a l e/ou e r r o na

tabulação do dados; 4 ) o tamanho da mostra determinou a obtenção de r e s u l t a - -

dos tendenciosos; e 5 ) a m a n i f ~ s t a ç ã o dos eEei tos da endogarnia nas prog6 -

nies f o i v i s i v e l a p a r t i r do t e r c e i r o ano d~ desenv~lv i rnento vegetat ivo .

A var iação ex i s t en te en t re plantas, na peoduçdo de borracha, aval iada pe - 10 min i t e s t e de produção, é tan to maior quanto menor o nÚmero de p lantas

por progênie. Assim 6 que es te t e s t e f o i u t i l i z a d o no programa, em ca rá te r

de estudo e não como "ferramenta" na seleçso de 31 antas. Recentemente, Mar - ques & Gonçalves (s.d.) atestaram sua i n v i z b i l idade no processo de seleção

de p lantas em v i v e i r o .

As var iações en t re p lantas e médias de progênies, no que se r e f e r e ao v i - gor e à produção no t e r c e i r o ano de idade das plantas, são bem mais cons is

tentes e conf i ã v e i s, p e m i t i n d o que se proceda uma seleção das plantas. As

plantas super iores indiv idualmente são se1 e c i onadas e em seguida c1 onadas.

A propós i to do maior v i g o r da progênie or iunda do cruzamento de clones.

p r imãr ios de 11. Iira.s.ilisnsis., apesar da exi.s.tGncia de somente uma p lan ta ,

es te deve ser um caminho a ser explorado mais intensamente, por v ã r i a s r a - zões: 1. Os clones nac iona is e es t range i ros que foram destaque, i n c l u s i v e

alguns ainda continuam sendo, em re lação aos c lones de gerações mais avança -

das, foram or ig inados de cruzamentos en t re c lones pr imár ios , como por exem - pio: R R I M 600, 527, 623, I A N 717, 71 0, 773, 873, Fx 25, 985, 2261, 4098 , 3864, PB 5/51, PR 251, 255 e 261. 2. Os estudos conduzidos por Bouychou

( 1 9 5 6 ) , c i t a d o por Polhamus (1962), com os m a t e r i a i s o r ig inados das semen-

t es de Wickham (p r ime i ras sementes de ser ingue i ra in t roduz idas no o r i e n t e ) ,

surpreenderam com o desempenho do v i go r , na p r ime i ra geração de p lan tas pro -

duzidas. 3. A in t rodução de mais v a r i a b i l idade gengt ica nos programas de me - lhoramento pode ser f e i t a a t ravés da c o l e t a de sementes na t i vas em áreas de

reconhecida produção, t a n t o da r r . brasiZi~nsr:s como da H. 1 i ~ n i - h m i n í ~ , após

a p l i c a r uma f o r t e pressão de seleção nessas populações, p a r t i r para a produ -

ção de h i b r i d o s F1.

A h i põtese de Bouychou ( 1 956), c i t a d o por Pol hamus ( 1 9 6 2 ) , sobre a produ - ção de 1 inhas endõgamas, em ser ingue i ra , não estã to ta lmente foram de propó - s i t o . Polhamus (1962) levan ta a i d é i a de ser d i f y c i l de a c e i t a r essa h i p õ t e - se devido as ev id6nc ias exper imentais demonstrarem ao c o n t r á r i o . porém, r e - l a t a que os ou t roç caminhos j ã foram seguidos e que a endogamia f o i o Único

deixado de lado e que i s t o dever ia ser considerado no melhoramento f u t u r o .

O isolamento da ser ingue i ra nas condições na t i vas associado a grande pro -

dução de sementes, conhecendo-se ainda que os agentes po l in i zadores das se - r i n g u e i r a s são insetos, e que a p robab i l i dade de um i nse to carregando p6len

de uma p lan ta , v i s i t a r uma f l o r de ou t ra p lan ta E mui to menor do que a de o

i n s e t o v i s i t a r ou t ra f l o r da niesma p lan ta . Dessa forma, adm i t i r - se - i a que p a r t e da produção de sementes na t i vas s e r i a proveniente de autofecundação . A ace i tação dessa h ipótese expl i c a r i a o v i g o r h e t e r ó t i c o manifestado nos

h7br idos F e o sucesso r e l a t i v o desses clones. 1

Segundo Ferwerda (1 969) a se r ingue i ra não mostra nenhuma pre fe rênc ia pe - 1 a po l i nização cruzada em re lação a autopol i n i zação, embora a percentagem

de f r u t i f i c a ç ã o ob t i da na i ndução da autopol i nização se ja 1 evemente mais

baixa, quando comparada com a percentagem de f r u t o s da po l i n i zação cruzada.

Resul tados semelhantes f o r m encontrados por Bou harmont (1 962) que não de - tectou grandes, diferenças no processo de desenvolvimento após à f e r t i 1 i za - ção, no percentual de f ru tos ob t idos nas duas formas de pol inização, Çon -

C

c lu i - se assim que a maior ia das sementes, em qualquer seringueira, e geral - mente or iginada de autopol i ni.zação, considerando que a t ransferência en t re

p l anta ocorre mais frequentemente do que a transferênc i.a en t re plantas. Esse

fa to , segundo Ferwerda (1 9691, alem de outras coisas, apresenta impl icações

remotas para j a rd ins de sementes b i c lona is para produção de sementes do c r u - zamento de do is c1 ones envolvidos, podendo produz ir uma grande percentagem

de sementes endogâmicas, a menos que um dos paternais seja e s t é r i l .

A anã1 i se do programa de mel horamento genético desenvolvido no ~ e r 7 o d o

de 1976/84, proporcionou a c a p i t a l ização de experiências pos i t i vas e negat i - vas devidamente r e g i stradas, que preencheram uma 1 acuna ex i s tente nessa

área, ou seja, a f a l t a de conhecimentos básicos. E conveniente ressa l ta r

ainda os seguintes pontos: a f a l t a de cont ro le f i t o s s a n i t á r i o , na fase i n i -

c i a l do v i v e i r o de pol in ização controlada, se por um lado f a c i l i t a a se le - ção no sent ido de plantas res is ten tes à doenças, por outro, induz a perda

de genótipos produtivos, passíveis de uso associado à técnica de enxer t ia

de copa e/ou em áreas de escape; a carencia de informações básicas, no que

d i z respe i to ao potencial dos clones como paternais, determinou grande d i - vers i f icação de d i fe ren tes combinações; a f a l t a de cont ro le f i tossani t ã r i o

na fase i n i c i a l dos experimentos de competição de clones, em pequena esca - la , determinou grande di ferença no comportamento dos clones na fase juvenil ,

além de submeter a uma pressão f o r t e de seleção, nas condiçõer altamente ad - versas de Manaus; a u t i i ização de grande número de clones nos experimentos

de competição em pequena escala, c o n s t i t u i u também um f a t o r de aumento des - sa di ferença precoce do comportamento; finalmente, a rápida expansão do nú - mero e tamanho das áreas dos clones em teste, concorreu com a aplicação de

um manejo adequado aos experimentos.

Por outro lado, faz-se necessário tamhk destacar alguns pontos p o s i t i - vos alcançados pelo programa nesse perrodo , qua i s sejam: conhecimento das

potencial idades da H. cumargoana no mel horamento da seringueira; aprimora - mento da técnica de pol i n i zação controlada; adequação de metodol ogias apro - priadas para condução de v i v e i r o de pol in ização controlada e experimento de

competição de clones. nas condi.çÕes eco lóg icas de Manaus; adequação de c r i t é - r i o s na seleção precoce da ser ingue i ra ; conhecimento p r e l im inar das poten - c ia l i dades de v á r i o s c lones quando uti. l i .zado como pa te rna l ; conhecimento das

d i f i cu ldade vá r i os c lones quando u t i l izado como pa te rna l ; conhecimento das

d i f i cu ldades de conservar coleções v i vas de gemoplasma de ser ingue i ra e ca - p i t a l i z a ç ã o de informações básicas do comportamento de um número considerã - v e l de c lanes.

Finalmente, de modo resumido, propõe-se que a pesquisa na área de melho - ramento genét ico, no âmbito da EMBRAPA/Centro Nacional de Pesquisa de Se r i n - guei ra e Dendê, seja or ien tada no sent ido de observar os seguintes pontos:

. I n t e n s i f i c p r a exploração de cruzamentos en t re c lones pr imár ios;

Incrementar a formação de novos c lones pr imár ios, a p a r t i r de seleção

em grandes populações de p lantas, o r ig inadas de sementes de se r i nga l

n a t i v o , previamente selecionaacs em área de a l t a produção de borracha,

a inda não explorada pe lo mel ioramento;

. D i rec iona r a obtenção de segregantes o r ig inados de cruzamentos en t re

c lones de reconhecida produção que apresentam niédia r e s i s t ê n c i a ao M.

~ i ! r ? i e clones que apresentam produção &d ia e a1 t a res i s tênc ia , como

exemplo: Fx 4098, Fx 985, IAN 6158, I A N 6323, CNS-AM 7665 e CNS-AM 790;

(Junqueira 1985) ;

. A p l i c a r o c o n t r o l e f i t o s s a n i t á r i o nos v i v e i r o s de cruzamentos e não

a v a l i a r r e s i s t g n c i a ã doenças, nessa etapa do programa;

. Que a seleção nos v i v e i r o s se ja f e i t a com base somente no v i g o r da

p lanta, produção de borracha, pe lo HMM-modificado e aspecto f e n o t i p i c o

da p lanta;

. I n c l u i r no organograma para obtenção de clones, a p a r t i r de p o l i n i z a - ção cont ro lada, proposto por Gonçalves e t aZ. (1 9831, uma etapa i n t e r

mediár ia de ava l iaçao de clones, entre a seleção de cruzamento e ava - l iacão dos c lones em experimentos de pequena escala, conf ~ r m e Figura 7, formada por um Jardim de Seleção de Clones, oqjet ivando a u m ~ r t a r as

probabi 1 idades de ocorrência de c1 ones super iores nos experimentos de compe - t i ção de :I ones em pequena escala. Esse jard tm pode s e r instalado sob espa - çamento de 2 , h e n t r e l inhas e 1 ,h en t re p lan tas e t e r ã sua vida Ú t i l de

3-4 anos, podendo os clones serem u t i 1 i zados no programa de po1 in i zação con - trolada u t i 1 izando-se da técnica de indução do f lorescimento precoce. Nessa fase os clones serão aval iados a t raves das var iãveis : produção de borracha pelo HMM-modi f icado, vigor, anã1 i s e da casca, q ~ a l idade tecnológica da bor -

racha, res i s tênc ia a doenças e parãmetros f i s io lõgicos . A desvantagem desse esquema é que a t r a sa rá em 4 a 4 anos a recomendação f ina l do clone. P o r h , t e rá a vantagem de reduzir o número de clones em t e s t e nos experimentos de competição d e clones, em pequena esca la , consequentemente reduzindo os cus - tos dispendidos nessa etapa do programa. Além disso permite submeter a t e s - t e de avaliação, sob espaçarnento recomendado para o plant io comercial, no - vos clones prel iminarmente se1 ecionados em condições a1 tamente adversas.

Que na avaliação dos u r t e t e s , no viveiros de cruzamentos e/ou viveiros de

plantas. de pol inização aber ta , se ja f e i t a anã1 i s e da casca para contagem do

número de anéis de vasos 1atic;feros em amostras coletadas em t r ê s a1 turas d i fe rentes no caule , como parzmetro a fer idor da hipótese de Xu (1984). As

amostras de casca podem s e r coletadas a a l t u r a do 19, 39 e 59 lançamentos fol ia res . Havendo dif iculdade na jdentif icação da a1 tura da emissão dos

lançamentos, no caule das plantas , sugere-se co le t a r a s amostras respectiva - mente, nas a1 tu ras de 30cm, 60cm e 90cm. Atualmente no CNOSD, e s t á sendo u t i l izada essa metodologia coma um dos c r i t é r i o s na seleção de plantas em viveiros , associada 2 asser t iva de McIndoe i1958) qde encontrou clones de seringueira reproduzindo a s c a r a c t e r i s t iças dos o r t e t e s quando produzidos a p a r t i r de gemas r e t i r adas do caule, a t e a a l tu ra de 90cm do solo. Os o r t e - t e s foram decapitados ã a l t u r a de lm do solo e os novos clones foram forma - dos a p a r t i r de gemas das brotações emitidas. Es3era-se com nsse procedimen - to , eliminar a s causas de que novos clones produzidos de o r t e t e s excepcio - nais , não adquiram essas qual idades, além a e aprimorar a ident i f icação pre - coce d e o r t e t e s superiores na f a se de viveiro.

I . O programa de mel haramento genético, desenvolv2do pelo CNPSD no periodo

de 1976/84, con t r ibu iu c m um volume considerável de conhecimentos bãsi

cor nessa êra , i ncorporanda essas i n f o m ç õ e s ao acervo já existente.

2. 0s clones origfnados de progênies, d a í v a i s um dos paternais r e j a a

W e a m m q b ~ m d , não apresentaram crescimento rad ia l do caule sa t i s f a to

r i o e nem houve transferência do carãter *porte reduzido", com uma gera - ção de cruzamentos.

3. No peryodo de 1976/84 constatou-se uma mel hor ia na adaptação da tecnica

de pol i n i ração contro l ada . 4. Considerou-se baixo o rendimento do programa na produção de "seedl ingsne

de novos c1 ones , quando comparado ao programa de mel horamento desenvol v i - do pelo RRIM.

5 . Em geral, considerando-se as condições fevoráveis da Região, manifesta - ção das diversas doenças ocorrentes na cu l tu ra da seringueira e, que,ape - sar de não haver recomendação de clones para o p l an t i o na Região, com

base em i n f o m ~ õ e s c i en t í f i ca , gerada pelo programa nesse perlodo, este

apresentou aspectos pos i t ivos que sobrepujaram suas def ic iênc ias , refe - rentes à capi ta l ização das experiências adquiridas no manejo e no aumen-

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TABELA 1 - Cruzamentos inter e intraespecificos real isados no periodo de 1978/84. Manaus, AM, 1987.

Paterna i ç NO de % de pega N Q de smen NO de semen % de gemi

pol i n i zaçÕes mente*- tes obtidas tes gemi nã - nação* - das

H. brasi Ziensis

H. brasi Ziensis

H. brasi Ziensis

H. brasi Ziensls

H. benthiana

H. b e n t h i a n a

H. benthmiana

H. c m g o a n u

H. cmargoana

H. camargoana

H. cammgoana

Outras espécies Outras espécies Outras espécies

x H. brasi Ziensis

x H. bmtham-iana

x H. camargouna

x Outras espécies x H. benthmtnana

x H. brasiliensis

x H , ccnnargoana

x H. hrasi Ziensis

x H. benthamkna

X H, camargoana

x Outras espéci.es x H, b~asitiensia

x H. benthanriana

x Outras espêcies

TOTAL

* Média de sete anos.

TABELA 2 - Pa te rna is u t i l i z a d o s no programa de melhoramento do CNPSD no ~ e r y o -

do de 1978/84. Manaus, AM, 1987.

Clone ~ r i r n ã r i o Clone d e ~Clone de Clone de l ? geraçã'o 2? geração 3? geração

H . guianensis

PFB 4

5

26

AC 35

PUA 9

CNS AM 7704

7 7 33

7745

7 906

7 907

7908

CNS R0 7813

Fx 25 S i a l 842

98 5

381 O I A N 2388

3864 2829

3899 2925

4098 61 21

I A N 717 63 23

873

6543

6484

6492

7 3 7 9

PB 217

PS 02

I A C 207

11/78

14/78

23/78

27/78

41 /78

59/79

- . . . . - - - - -

I A N 6158

61 59

r 4 n r4 3 r 4 3 *- 3 L V L U p u o o - p L 0 l m c, - c i 6 - - V aiclpcllo L <U - 3v L u c

L 0 z o 2 .r v -.r v w w C W ' - b E 3 U L O -- m ~ a u L w wt- 3 C L W k X <

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TABELA 6 - Número de plantas (NP), diãrnetro do caule I D C ) , altura de planta (AP), produção de borracha pelo MTP e HMM-modificado ( P e P p ) e circunferencia do caule (CC) de progenies originadas de polini - za~ão controlada. ~anaul, AM, 1987.

TIPO DE PROGEMIE 19 ANO 3Q ANO

N P DC AP "1 NP CC Cem) (m > (ms > (cm)

, Entre clones primários O 1 3,52 - - - - - . Primeiro retrocruzamento 251 1,67 1,68 29,16 29 10,66 1,95 . ~Tbrido duplo 37 2,19 1,83 10,05 1 1 11,70 1,26 , Autofecundação 06 1,40 1,60 32,56 05 9,83 -

, Primeiro retrocruzamento 180 1,76 1,77 59,lO 3 8 10,22 O ,87 . Segundo retrocruzamento 07 1,79 - - - - - Terceiro retrocruzamento 47 1,88 1,92 45,46 1 O 12,63 0,98

, H?brido duplo 117 1,77 1,81 66,28 26 12,64 O ,74 , ~utof ecundação 09 2,08 2,21 106,02 06 9,02 0,27

, Entre clones primsrios 260 1,78 1,48 7,39 3 1 10,82 1,14 . ~ibrido intraespec?fico de H. brasiZiensis cruzado com c1 O ne primário de H. camargoana: 257 1,87 1,89 32,54 34 10,80 O, 55

IV. H. b e n t h i a n a x H. cwnargoana

. Hibrido interespecífico cruza - do com clone primário de H. cmargoam. 113 1,89 1,80 3,07 1 O 9,96 0,99

FIGURA 1 - Esquema proposto de obtenção de clones a p a r t i r de pol inização controlada

ANO

o POLINIZAÇÃO

Seedl ings plantado no viveiro

Mensuração do vigor e t e s t e precoce de avaliaçao da produ -

ção ( t e s t e HMM-rn)

Clonagem e aval iação dos c1 o nes no jardim de seleção

1 I Ensaios de orodutores I Aval i ação dos mel hores c1 ones Os 4 a 6 melhores clones se

em exp. d e pequena escala

Os melhores c1 ones serã i se1 e cionados para t e s t e em grande

esca 1 a

1 v. 1 outros Estados

I I ~ecomendação em pequena es c a l a a nivel regional

- I ~ecomendação para plant io em grande escala a nivel

regional

I I I

~ecomendação para plant io em I

pequena escala a nivel local [

Recomendação para pl ant io eni grande escala a nivel local

Recomendação de clones a -1 nivel Nacional

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