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N O T I C E
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https://ntrs.nasa.gov/search.jsp?R=19810004905 2018-11-17T14:40:24+00:00Z
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'Medt available under NASA sponsorshipin the interest sirs.semination of ^'v; ii-4ources SurveyProgram !"';oa and- without liabilityfor any use made thereof.'
(E81 - 10059) AN APPLICATION EXA14PLE OF THE N81- 1 W(b
LANDSAT DATA TO THE STUDY 01' THEVELATIONSHIP BETWEEN THE TOPOGRAPHY AND Unclas^^'^'iTitttT i,^UAI,I`rY IN AREAS OF PARAGUMINAS1.nstituto de pesquisas EsNaciais, Jao Once) G3/43 00059
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CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOWGICO
INSTITUTO OF PISQUISAS ESPACIAIS
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1 ClaasifitaCaa IRE-". 41M 2. PorTodo Distribui ibG.D.U: 831. 38S 633.
03. pa lams CMve3 (se) ,eciondes pale m4or}ENSMAMTO
GWWWOLOMDEGODArk MP SOLOS extwmZMIaM LU A?
S. Relat6rio no 6. Cats 7. Rerisab W
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ToPoWFICA E #^JALI m Ds PASTAGm soMWICTPIO DE PARAGOMMAS (PA). 8614 P
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10. Setor D6RIGGU C6di(jo 30.314 11. 19 do c6pias io
12. Auforia AimmOb P. dos Santos14.. tO de pig i n&t &!Eve lyn Mzra a Lew car !Dates Novo
Va Uk to Duarte
15. Pre6o
13. Assinatura Responsive)
16. Swirio/hotas
D abjeti.v© deets ttabatho foi versficar a rela* eut4oe c"Ppartimentcas topografiaos, dolimitadoe atravas de imW~ L NDSAT,e ae variaga*8 na q Aa Z d das pas tagem. Form uti linadas tseiam &interprataga4 vioual a autcnaa"tica. Oe resultadw dewwwtl4Rram que ashens LANDEAT pacem auxi liar ma esara Zha de si ti cas mmm cite fawrr mp"ao desmata ntc).
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17. Observag6es Tli#b€ lho matl izado k#kmvJj do convenio IN+ll ICNPq a VD .
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" INDICE
ABSTRACT^.~^^^^^^.^"^,,.,.^^^^^.~^^^.^,,°^^^`.,~^.^..^^,~.."^~^^ :'ti
| ISTA DE FIG U RAS ^.~,^°.^^.~".°.....~^°...^^...,"°* ............ ^. A
[%STA DE T8D[LAS °^.,,,^~°~,^,^^,',^^°^^.^^,^.^,,^.~^^°,.°~°^^,.. vit
CAp7T U I ,^^^^.,^-^^.^,,^^^.""~'"~,^~~...^°^^^^^." \
CAPTTULOMrT .,°~,.'''°~,,,,^,,,.,~~.,',,^,^,, 5
CAP TT ULO2 DISCUSSAO .^^'....^.....°-...^......, 9
3,1 ~ 8nSl(se d0 Loggnda ~^^^,,^^^',.°^..^..,,^.,..^^^...°.~.°.°° o
3.2 ~ XU~
lise d0 C0U0a[iimoUt8q.~0 .,.°^^..°^~°^...^.^^...,^^...~° 13
3,3 - «p^lis(, [oltat~3tica d2 Dad8S do Campo o d8 7UageDs ^^....., 33
...`,^^^..,,^^^.^,,^°^^^.,^-....^-,...°~ 55
BIB[{OGRAF rA ...,^.^..."^,,,^,^.....^,...,..,.^.,^.^.,....°....,~ 57
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The objocti ve of this work was to verify the r a lationship botween pao tune quiz ,.,^j and goomoryphology. Visual and ezuthomatiaint
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LISTA DE PIGURAS
I.1 Localizagao da area de estudo .............................. 3
i I.1 - Di stri bui co das areas desmatadas no muni ci pi o de Paragon ►ti nas 6
III.1 - Esbogo geomorfol6gi co da Companhia Kielhorarlentos da Li gagao
S.A .... ... ............................................... 14
III.2 - Aspecto do v^e^rtente localizada na STIR, j-(i submetida a eroy
c
Sao om s ul cos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . F . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 6
111.3 - Bolsa de decantag o na margem convex-a do rio .............. 17
III.4 - Material grosseiro originado da desag regagao de concregao
ferruginosa................................................ 17
III..ri - Esbogo gaomorfol6gico da Agropecu'aria Rio Cauaxi S.A....... 20
111.6 - Material c:oncrecionadr, englob-do por material fino, ,junto a
rain de uma arvore ......................................,. 22
III,7 - G1ocos de lin ►onita resul tantes d:a fracionamentoda coil cregao
ferruginosa................................................ 2"
III.3 - Vertente com alta po rcontagom de solo exposto, localizada
na STE ................................................ 23
111.9 Perfil topografico e sua relagao com os compartimentos topo,
morfologiCos .............................................. 215
I t'
III.10 - Esbogo geomorfoingico da PAGRISA - Para Pastoril Agricola
S.A................... .... . ................. 26
I1I.11 Esbogo geomorfolo"gico das aq)-Opoouarias SWIFTe GURUPI 28
111.12 - Processode erosao em sulcos ...... 29
111.13 - Aspecto de concregao ferruginosa formando o "front" da es
carpa que dolimita a STE ................................. 31
IIT.14 - Aspecto de vertente sujeita a ravinamento .................. 32
III.15 = Compartimentos topomorfol"ogicos da Pastoril Agricola Vale
do Gurupi ................................................. 33
111.16 - Area de ocorrencia de crosta later tica no front da STE-Pa s
toril Agricola Vale do Gurupi .............................. 36
III.17 - Laterito exposto em area desmatada para a implantagao de
pastagens 51
III.18 - Area de solos sujeitos a ocorrencia de pigarra ............ 51
III.19 - Distribuigao de niveis de Ginza pars solos com esem ocorren
cia do plintita ....... ..« .... ... ...... I ......... 4.......... 53
n
LISTA DE TABELAS
II.1 - Rela^So de imagens a fitas CCT utilizadas na pesquisa ..... 5
III.1 - Legenda do esbogo geomorfologico ......................... 10
III.2 - Qualidade de pastos por unidade topomorfologica -Cia Melho
ramerrtos dQ Liggao SA . .................................. 18
III.3 - Qualidade de pastos por unidade topomorfologica -Agropecua'
r i a Rio Cauaxi .. .................. ................ .-. 23
IIIA - Qualidade de pastos por unidade topomorfologica - Agropecua
ria PAGRISA .......... ................. ............ . 27
III.5 - Qualidade de pastos por unidade topomorfologica-Cia Agrope
cuaria do Para" - SWIFT ........... ............... .. 29
III.6 - Influencia da plintita (pigarra) na qualidade das pastagens 34
III.7 - Ocorrencia de pigarra (pl i nti ta) por unidade topomorfologica. 35
III.8 - Por-centagem de pastos por unidade topomorfologica a por qua
lidade................................................... 33
III.9 - Categoria de pastos por idade ... . ....................... 39
LII.10 - Condigao da pastagem em relagao as variiveis de manejo ., 40
III.11 - Parametros de propriedades dosolo segundo unidades topomor
fologicas ............................................... 42
III.12 - Separabilidade entre as„unidades topomorfologicas quanto
ao valor T .............................................. 44
111.13 - Separabilidade enure as:unidader, topomorfol5gicas quanto ao
valorV ..................................................................... 45
III,14 - Separahilidade entre as unidades topomorfologicas quanto
aovalor de MO ..... ................. ........ .-..... 46
III.15 - Separabilidade entre as unidades topomorfol'ogicas quanto
aoYalor P ............................. .. ............. 47
- v1
III.16 - Separabi I idade entre asunidades topomorfologicas quanto
aovalor do pH ........................................ 48
I11.17 - Valores medios de niveis de Ginza por tipo de solo ..... 52
.
l
- Viii,
'a.
CAPITULO I
INTRODUCAO
0 objetivo desse trabalho a demonstrar coma os dados do
sistema LANDSAT podem fornecer par"ametros geomorfolo'gicos que auxiliem
no controle da ocupagao da Amazonia.
A ana"lise de dados de sensoriamento remoto a muito impor
tante para o estudo geomorfolo"gico,uma vez que a imagem revela a condi
qao ecologica do terreno em toda suacomplexidade, permitindo verificar
a relagao entre os diferentes componentes da paisagem.
0 use de dados do sistema LANDSAT no estudo de problemas
de interesse da geomorfologia 6 extremamente restrito, principalmente pe
la limitagao que oferecem a visao estereoscopica.
Segundo Gimbarzewisk (1974),a ausencia de estereoscopia
torna dificil a caracterizagao do modelado terrestre atrave"s de imagens
LANDSAT. Ainda assim, uma serie de informagoes uteis pode ser obtida a
trave's da analise de padroes de textura a tonaIidade, efeitos de sombrea
mento a cobertura vegetal.
Para Verstappen (1977),a interpretabilidade do relevo de
pende nao somente das propriedades da imagem utilizada, mas tambem das
caracteristicas do terreno imageado. A cobertura vegetal, por exemplo,
pode obliterar ou realgar o relevo em certos casos..
Na Amazonia, a grande limitagao para a utilizagao de ima
yens e a existencia de umacobertura vegetal densa, que tende a encobrir
as variagoes da topografia. Entretanto, ja foi demonstrado (Santos a No
vo,, 1977) que existe uma relagao entre os padroes de textura do canal 7
e as varia oes nos valores me"dios de declividade. Esse trabalho e,em par
te, confirmado pela pesquisa realizada por Weyns conforme Verstappen
(1977). Weyns investigou a precisao de reconhecimento de fenomenos geomor
fologicos, atraves de an"alise visual a automatica de dados do sistema
2 -
LANDSAT. Os resultados demonstraram que a precisa;o de classificaga"o variou de 63% a 81% no canal 7, para diferentes tipos de feigoes, a de C%a 92% no canal 5. Disso se concl'ui que o canal 7 responde de forma maisconsistente a's vari'agoes do relevo.
As imagens do sistema LANDSAT tem sido utilizadas parafins de mapeamento geomorfologico, a nvel de grandes unidades(Moraes e
Leite, 1975 a Novo a Nascimento, 1977). Segundo Rossetti (1970), o feno
meno geomorfol"ogico 6 de extensao espacial variivel. As imagens de sate
lite sio as mais adequadas para o reconhecimento de unidades, com ordem
de grandeza equivalente a areas superiores a 10 km'.
Segundo Ab'Saber (1969), o primeiro nivelde abordagem em
gemorfologia e' a identificagao dos compartimentos geomorfologicos.E ne s
se nivel que as imagens do sistema LANDSAT sao de grande valia, poisproporcionam uma visualizagao do arranja espacial das formas que resul
tam em grandes conjuntos topograficos diferenciados.
0 municipio de Paragominas foi selecionado, para o estu
do (Figura I.1) por se tratar de uma area de floresta densa,o que o for
nava, teoricamente, desfavor"avel a observagio geomorfol6gica,atrav6s de
imagens de sat6lite.
A16m disso, ao sq analisar a distri'buigao das areas de s
matadas, no municipio de Paragominas, pode-se verificar que existe uma
ten6ncia destas estarem distribuidas ao longo dos rios. HS poucos des
matamentos nas areas mais elevadas do Planalto SetPntrionaldo Maranhao.
Estaria o homem escolhendo as melhores areas para sua atividade? Em que
medida a geomorfologia de uma area influi no sucesso da atividade huma
na? Sera uma influ6ncia direta, atrav6s de processos morfogeneticos, ou
indireta, atrave"s do condicionamento topografico dos solos? Este traba
lho pretende demonstrar como os dados do sistema LANDSAT podem auxi liarna resposta a essas questoes.
I
CAPTTULO II
MATERIAL E METODO
Para a real izagao dense trabalho foram utiIizadas imagens
LANDSAT do canal 7, na escala 1:250,000 a fitas compatveis com computa
dor discriminadas na Tabela 11.1.
TABELA II.1
RELACAO DE IMAGENS E {*ITAS CCT UTILIZADAS NA PESQUISA.
PASSAGEM 6RBITA PONTO
15/06/1977 206 14
16/06/1977 220 14
16/06/1977 220 15
20/07/1977 034 15
Foram ainda utilizados equipamentos de cameo, resultados
de ana"lise pedolo'gica,e material bibliografico a cartogr"afico sobre a a
rea,bem como o mapa de Distribuigao de Areas no Municipio de Paragominas
(Figura II,1), confecionado por Santos et al., 1979 b.
Este estudo se desenvolveu em quatro etapas:
1) Compartimentagao topomorfol6gica atraves de analise visual docanal 7 do MSS.
A analise visual dos padroes de textura fotografica da i
magem do canal 7 fornece dados que permitem avaliar: o grau a intensida
de relativos de dissecarao dos compartimentos pela rede de drenagem, a
distribuigao relativa das declividades, e a disposigao altim"etrica vela
tiva dos compartimentos,
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pa Limites do mu ni
r i,_ a Limite _aoroximam
LEGENDA
Areas desmatodas sem incentivos fiscois do SUDAM
Areas desmatadas com incentivos fiscois do SUDAM
Limites do g propriedode
Rios
Lagos e lagoas VOLDOUT FI vm; 3Estrodas
Trap do aproximado das est radas
Vilas e cidades
Limites do municipio
Limite oproximado do municipio
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Limites do municipio
Limite aproximado do municipio
• Pastos amostrados no 12 trabalho de compo (1978)
0 Pastos amostrados no 29 trabalho de Campo (1979)
s G leba pertencente *a propriedade
n G le ba ndo pertencente a propriedade
PC Gle ba em processo de compra pela propriedade
Escala aproximada
5 0 10 20 30Km.
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I PROJETOS AGROPECUARIOS DO MUNICIPIO DE PARAGOMINAS (PA)
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conselho_ nactonal de desenvolvimento cientiflco a tocnologici
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Esses dados, associados as informagoes coletadas em cam
pos, permitiram propor uma legenda, amplamente decal cada na legenda pro
posta pelo DNPM (1973), a que serviu aos prop6sitos dessa pesquisa.
0 trabalho de campo foi executado com o auxilio de imagens
LANDSAT, que permitiram localizar as amostra de solo, amostras de pastos
e informagoes sobre a estrutura superficial da paisagem. 0 trabalho de
campo permitiu tambe"m avaliar de que modo as modificag6es do terreno afe
tam a textura e a tonalidade na imagem do canal 7.
2) Analise da compartimentagao topomorfologica dos projetos agro
pecuarios, com incentivos fiscais da SUDAM.
Nessa etapa, os limites de cada agropecuaria foram trans
portados para o mapa de compartimentagao topomorfol6gica, afim de se ve
rificar as tendencies de ocupagao do espago em fungao do relevo.
3) An"alise estatistica dosdados de Campo a de imagem.
Para a analise estatistica, * os compartimentos topomorfo
16dicos foram uti1izados Como tratamentos, para se verificar Como a topo
grafiainfIuencia aqualidade das pas tagens, ocorrencia de erosao de solo,
plintita, etc,
Aplicou-se o teste F (Steel e Torrie, 1960), de modo a se
avaliar a separabilidade das unidades topomorfol6gicas quanto as proprie
dades quimicas do solo.
Os crit6rios para a classifica gao da qualidade das pasta
gens encontram-se descritos em Santos et al.,1979 b.
4) Anilise automatica de dados.
As amostras de areas com solo exposto a de areas de ocor
rencia de plintita foram utilizadas Como areas de treinamento no siste
ma Image 100, a fim de se mapear as areas de ocorrencia da laterita.
6
..8-
Foram feitas ana"lises das me"dias de niveis de cinza paracads classe a para cada canal, de modo a se determinar as diferengas entre as respostas espectrais de areas com plintita a as demais areas.
Para a classificagao dessas areas foi utilizado o programa MAXVEZ (Velasco et al.,1978), implementado no sistema Image 100.
As areas desmatadas, das agropecu"arias, foram ampliadas
no video do sistema I-100 pars a escala 1:100.000 a maiores,tornando-se
possivel a localizagao mais precisa de pastagens com ocorrencia de solo
expos to, com a sem plintita..
7
CAPITULO III
RESULTADOS E DISCUSSAO
3.1 - ANALISE DA LEGENDA
Um dos problemas mais difcies no mapeamento geomorfolo
gico e a selegao da legenda. Como o presente trabalho possui um car"ater
pratico, optou-se por adaptar uma legends ja existents, props Para es
calas pequenas, que e a legenda do Projeto RADA,11 (DNPM, 1973).
Considerando -se que o mapeamento foi feito na escala
1:250.000, as unidades reconhecidas sao amplas,e podem ser subdivididas
em fungao do use de dados de sensoriamento remoto de maicr escala.
A legenda da Tabela III.l,como pode ser observado, encon
tra-se dividida em 4 segaes, sendo que, apenas a que se refere a proces
sos geomorfologicos se baseou exclusivamente em dados de cameo. As de
mais informagoes foram coletadas,essencialmente, atraves da analise dos
padroes de textura fotografica do canal 7,'da imagem LANDSAT.
Quanto aoscompartimentos geomorfologicos, sua disposigao
na legenda visa demonstrar o grau relativo de declividade de cada uni
dade.
A analise datextura fotografica da imagem LANDSAT permi
tiu a identificagao de cinco grandes c mpartimentos topomorfologicos:
Planicie Aluvial - (PAL)
Na imagem do canal 7,essa unidade se caracteriza por tex
tura Lisa e uniforme,tonalidade de cinza ligeiramente mais escura, asso
ciada a presenga de arcos de meandros abandonados. Acompanha os princi
pais rios da regiao. As planicies aluviais de afluentes menores nao fo
ram passiveis de identificagao.
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Essay planicies sao constitu;das de sedimentos recentes,
em geral finds, sujeitos a inundagao sazonal.
Deevido 'a cobertura vegetal densa e a pequena diferenga al
timetrica entre a planicie a as demais unidades adjacentes, seas limites
sao de difoil demarcagao. Considerou-se,portanto, como limite de unida
r
de, a linha que tangencia as curvas mais externas de meandros ativos e
abandonados.
Superficie 'Tabular Erosiva Elevada - (STE
E
Apresenta textura lisa a tonalidade de cinza claro no ca
nal 7. Caracteriza-se pela posigao de cimeira em relagao as demais unida
i des. A an"alise da rede de drenagem permite verificar que os rios se dis
persam a partir dessa superficie, constituindo-se, portanto, em divisor
de aguas entre os rios Gurupi a Capim. Desta forma, essa unidade apresen
to um baixo grau de dissecagao pela drenagem, constituindo-se em amplos
tabulei ros. Mante"m-se, em geral, em niveis altimetricos em torno de 200m.Nos trechos em que essa superficie est"a seccionada por rios, ocorrem es
carpas, em geralabruptas. Normalmente, essa superficie se conecta com
as ad,jacentes, atrave"s de forte ruptura de declive, o que torna sua de
limitagao bastante facil, nas imagens.
Segundo Moura (1943), o movimento epirogenico que so
breelevou aluvi5es terci'arios a 200 i 300 metros, foi responsavel pelo
aparecimento dos baixos planaltos Amazonicos, que estao sendo desgasta
dos por retomada de erosao atual a subtual.
Esses aluvioes se cons tituem em rochas pouco consol i dadas,
facilmente atacadas por erosao, que dao origem a divisores tabulares e
que servem de testemunhos da extensao original do planalto. Esses terrenosconstituem-se de material areno-argiloso da Formagao Barreiras (DNP14,
1973)
f^<w
N
12-
No cameo, essa unidade foi associada a t,-rrenos pianos,horizontais a subhorizontais, solos espessos, vermelhos, com ocorrencia
de plintita fr.iavel, dura a/ou remobilizada.
Superficie Tabular Erosiva Rebaixada - (STR)
Caracteriza-se pela textura fotogra"fica lisa,no canal 7,
e encontra -se em posigao rebaixada eta relaga"o a STE. Possui baixo graude di sseca;a"o pela drenagem a representa os di visores de a'guas entre ri osde ordem mais baixa.
Plantem-se emgera1 emniveis altim"etricos em torso de 100metros. Seus limites com a STC sao nTtidos devido a zona de escarpamentos erosivos. Entretanto, quando se limita com as demais unidades, forna-se dificil demarcar com precisao seus limites.,
Essa unidade e" formada tambem por camada.s basais desed imentos terci"arios ou por sedimentos creta"cicos, no sudeste do municipio
(DNPM, 1973). No terreno,elase caracteriza peIas formas tabu lares, solos profundos a ocorrencia de plintita remobilizada.
Superficie Dissecada em Interfluyios Tabulares - (SDIT)
Apresenta textura rugosa no canal 7, a um grau medio de
dissecagao pela drenagem. A dissecagao ee caracterizada pelo pequeno aprofundamento dos canais, o que dificulta a restituigao da rede de drenagem. No campo essa unidade foi associada a uma area caracterizada por in
terflu"vios tabulares a amplos, com vertentes de baixa declividade a va
les largos. Os solos sao claros a arenosos.
Superficie Dissecada em Interf76vios Ravinados (SDIR)
Caracteriza-se pela textura fotografica bastante rugosa
no canal 7._Apresenta pequeno espagamento entre cis cursos de agua, va
les profundos a interfluvios estreitos. Os rios em geral sao curtus e
o padrao que desenvolvem e o dendr Ttico,
1
- 13 -
No terreno, essa unidade se caracteriza por declividades
altas, vertentes convexizada.s, sujeitas a processo de erosao em sulcos
nas areas desmatadas.
A a6l l i se da textura fotogra"fi ca permi ti u, ai nda, a i dentificagao de uma zona de eso rpas a uma zona de depo"sitos coluviais os
quais, entretanto, so puderam ser melhor caracterizados apos o trabalho
de rimpo.
Dentre os processos geomorfologicos observados em Campo,
foram destacados os associados ao desmatamento a os que, de alguma for
ma, limitam a atividade agropecu"aria.
3.2 - ANALISE DA COMPARTIMENTACAO GEOMORFOLQGTCA DOS PROJETOS AGROPECUA
RIOS COM INCENTIVOS FISCAIS DA SUDAM.
a) Companhia Melhoramentos da Ligagao.
o. Pela anal ise do esbogo geomorfologico da agropecuari a
(Figura III.1) pode-se observar que- ela se encontra numa regiao de ocor
rEncia de tres diferentes tipos de compartimentos geomorfologicos.Estes
se encontram repartidos na a"rea da fazenda de forma, relativamente, equi
tativa.
A comparagao do esbogo geomorfologico com o mapa da area
desmatada da fazenda (Figura II.1) mostra que ela selocaliza, principal
mente, na superficie dissecada em interfluvios tabulares, e,de forma se
cundaria, na superficie dissecada em interfluvios ravinados. A superfi
cie tabular erosiva elevada foi preservada, ocorrendo apenas desmatamen
tos perife"ricos para abertura de estradas.
Sob o aspecto de limitagao topografica, a area de maior
problema foipreservada, ou seja,a zona de conexao entre a superficie to
bular erosiva elevada a as demais.
l^
- 14 -
AGROPECUARIA MELNORAMENTOS DA LIGAGAO
edit
sdit 0o sdr
sdir t^; ~,
.^ ete sdir
edit J sdirsdir Escolo oproximodo i
10 KM
Rte Suporficie Tbbular Eresiva Elevado S4000+
[it:] Suporficie Dissecado em InterNuvios Tabulates
ED $uperficio Dissecodo em Interflu'vias Rovinodos
Zono do Escorpomentos Erosivos Sujeitos a Movimentos do[rte Mosso ern virtude do Desmotamonto (40* ,c declive < 901
Zona de Depovitos Coluviois Grossairos constituidos Prodominantermente de Materlol Remobi I lzodo de Concre;& Ferrupinoso
Area de ocnrr+encio de Material Concrecionado "in situ" conformsDodos do Co PO
e% Area de Nssivel Ocorrencio de Material Concrecionodo "in situ"
Areo de Pbssivel Ocorronclo de Materfol Coricrecionodo Remobilixodo
J Coimento do Suporficie
Fig. 111.1 - Mop ge~om: ffol 6qi c o da Companhi a iNlol liorniontos da Li g1gao S.A.
,1i
A SDIR, embora ocupadaporpastagens relativamente rece ' n
tes (5 anos),ja- apresenta sinais de escoamento, concentrado e de carrea
mento de material superficial do solo porenxurradas, conforme pode ser
observado na Figura 111.2.
Considerando-se que h5 uma previsio de desmatamento em
torno de 20 000 ha o e que pouco mais de 10 000 ha jj foram desmatados osproprieta-rios t6m poucas og6es em termos de escolha da irea para as no
vas derrubadas. 0 desmatamento da STE nao seria aconselhivel,pois colo
caria emdesequilTbrio toda a zona de transiqio, caracterizada por forte
ruptura de declive e material de cobertura com baixo grau de coerincia
(colUvio com textura grosseira).
A an5lise da carga transportada por um pequeno igarap6,
cuias nascentes so encontram na zona de escarpas, demonstra queliggran
de quantidade do
material grosseiro (seixos remobilizados de concregao
ferruginosa) sendo dej)ositado no leito do-rio.
As Figuras 111.3 e 111 4 mostram o processo de deposiggo
do material grosseiro. Na margem convexa eAo rio, com a diminuigio da ve
locidade da 5qua, foniiam-se bolsas de decantag5o e o 6xido de ferro 6 de
posi tado junto com os seixos - Na Figura 111.3, observa-se a diferenga na
cor da 5gua, devido adiforenga do material depositado no leito do rio.
Este POqUeno rio, CUj(t largura aproximada 6 de 5 metros, esti sendo ell
tulhado desse tipo de material,cuja fonte 6a zona de escarpas que deli
mi ta a STE.
Em 1978 e 1979 foram fei tas observag6es sobre a qual i dade
das pas tag6ns. Foram observadas pastagens emcada unidade topomorfol6gjL
ca. Os resultados s5o mostrados na. Tabela 111.2.
iILI, I
- 18 -
TAQELA III.2
QUALIDADE DE PASTOS POR UNLDADE TOPOMORFOLOGICA
CIA. AGROPECUARIA MELNORAMENTOS DA LIGA^AO
UREGULAR
1978 1979
RUIM REGULAR RUIM
SDIT 1 0 1 0
SDIR 1 1 0 2
A an'alise da Tabela III.2 demonstra que, enquanto o pas
to observado na unidade SDIT, embora mais antigo, manteve-se de qualida
de regular, os pastos da unidade SDIR passaram de regular a ru •im a ape
nas ruim. Embora a amostra seja pequena, em termos de area,6 significa
tiva, visto que tais pastos t6m em media 200 ha de area.
Consid`rando-se que os pastos localizados na SDIR sao re
centes (abertura em 1975),era de se esperar que estivessem em melhores
condigoes de pastoreio. Assumindo=se que o manejo a igual para toda a
propriedade (superlotagao nas aguas), um dos fatores que pode estar ex
plicando essa degradagao mais rapida e a erosao acelerada a consequente
carreamento da camada superficial do sol o, devi do aosdeclives mais acen
tuados que caracterizam a area. Segundo Fournier (1960), tres fatores
condicionam a erosao acelerada:a precipita^ao, o relevo e a vegetagao.
Nessa area, as tres condigoes favorecem o fen6meno, visto que, a inten
sidade das precipitagoes "e muito grande, com chuvas de at6 100 mm por
dia, o relevo apresenta declives acentuados, e a vegetagao natural foi
removida. Aliado aosfatores naturais, existe o agravante do superpasto
reio, com consequente compactagao do solo, a aumento do escoamento su
perficial (Smith, 1977). Esses fatores explicariam a degradagao mais ra
pida dos• pastos localizados na SDIR.
- 19 -
b) Agropecuaria Rio Cauaxi SA
Sob o ponto de vista da compartimentagao geomorfologica,
a agropecuaria Rio Cauaxi SA nao a bem favorecida,visto que se encontra
numa area de transigao da STE pars a SDIT, existindo, portanto, inumeros
morros residuais a frentes de escarpa, que tornam a topografia desfavo
ravel ao desmatamento (Figura 11.5).
A comparagao do esbogo geomorfologico com o mapa da area
desmatada, permite verificar que parte dos desmatamentos foi feita em zo
na de escarpamentos ingremes.
A agropecuari a Cauaxi conta atualmente com cerca de 6400 ha
de area desmatada, estando, portanto, previsto um desmatamento de cerca
de 7 000 ha que devera, preferencialmente,se localizar na area da SDIT,
que a a mais prbpria sob o ponto de vista de topografia, visto que apre
senta declives fracos.
Na STE foi observada a existencia de solos com horizonte
de adensamento subsuperficial de estrutura argiiosa, coloragao averme
lhada a mosqueada, que constitui a plintita ou a pigarra (Penteado,1974;
Moreira, 1977; Meiss, 1968). Na agropecuaria Cauaxi foi observada, tam
b6m, a presenga tanto da crosta ferruginosa Como do material desagreda
do, sendo esse ultimo o mais comumente encontrado.
Embora haja controvarsia sobre o assunto, parece haver
uma certa relagao entre a existencia de frentes escarpadas a relevos a
plainados, e a ocorrencia desses adensamentos (Guerra,1952;Meiss, 1968;
Rizzini, 1976). Portanto, existe grande possibilidade dese encontrar es
se tipo de material em areas de ocorrencia da STE. Isto se constitui num
grande problema Para a ocupagao da area com pastagens,uma vez que a plin
tita dificulta a germinagao do coloniao.
- 20 -
i
i
w4sood
AGROPECUARIA RIO CAUAXI S.A.
sten t
$te a a:
ateS&
edit edit
sdit
editEscala oproximodo 1
,j to Km.
Plo cle Aluvial
^--ste Superficie Tobulor Eroslvo Elevado
sdit Superticle Dissecodo em Interfluvios Tabulares
adir Superficie Dissecodo em lnterflivios Rovinadas
Zono de Escorpomentos Erosivos Sujeitos a Movimenlos deMassa em Yrtude do Desmotamento (40° A deciive <900)
Zono de Depositos Coluviois Grosseiros constituidos Prodominontementede Material Remobilizado de Concregoo Ferruginoso
A Area de ocorrencia de Material Concrecionodo "in situ " conform*Dodos de Compo
,4 1 ;a A60 de Possivel ocorrencia de Motericl Concrecionodo "In situ"
^.? A► eo de Pass* at Ocorrencia de Material Concrecionodo RemobilizodoA 8 perfil
S4°00`
Fig. III.5 - Esbogo geomorfol"ogico da Agropecuaria Rio Cauaxi S.A.
loll
- 21 -
Durante o trabalho de campo, realizado em1978 (Santos et
al. 1979 a), foi observada uma extensa area deocorrencia de plintita (pi
garra), onde nao houve condigaes para a germinagao do coloniao.
Cam a retirada da mata, ficou exposto um solo que se c a
racterizou pela presenga de material concrecionado englobado por material
fino (Figura III,6).
Com a ocorrencia defortes precipitagoes houve a retirada
gradual do material fino pelo escoamento superficial, permanecendo a su
perficie o material grosseiro, constitudo de blocos de limonita princi
palmente (Figura III,7).
Esses blocos tendem ase desagregar em fragoes menores que
sao carregadas pelo escoamento superficial,formando verdadeiros lengois
pedregosos sobre asuperficie. Nesse tipo de solo o coloniao nao tem co n
digoes de se desenvolver,deixando extensas areas de solo nu, a acentua n
do sua eroso (Figura III.8).
A presenga de plintita na area foi detetada rnm relativa
facilidade, visto que o alto teor de ferro favoreceu a absorgao na banda
do infravermelho proximo (Rowan, 1972), resultado em niveis de cinza mais
escuros no canal 7.
As observagoes de =campo sobre a qual i dade das pastagesn, a s
sociadas a cada unidade geomorfolagica,acham-se resumidasna TabelaIII.3.
A ana'lise da Tabela III.3 permite verificar que dos pa s
tos localizados na SDIT, 50':; eram da classe bom e apenas 25"'= podem ser
classificados na classe ruim.
Dos pastos amostrados em 1978, apenas o pasto localizado
na STE foi classificado conto pessimo. Em 1979 esse talhao melhorou de
condirao devido a implantagao do quicuio, em substituigao ao coloniao,
pois parece germinar melhor em area de pigarra, devido a seu sistema ra
dicular superficial.
r. r I w
- 22 -
Fig. III.6 - Material concrecionado englobado por materiel fino, juntoa rain de uma arvore.
Fig. 11 1.7 - Blocos de limonita resultates do fracionamento da concreSao ferruginosa.
r
- 23 -
Fig. III.8 - Vertente com alts porcentagem de solo exposto, localizadaj na STE.
TAQELA III.3
QUALIDADE DE PASTO S POR UN IDADE TOPOHORFOLOGICA
AGROPECUARIA RIO C AUAXI
-_- - AN O 1978 +—^ 1979
UNIDADE
SIDT
QOM
1
REGULAR
0
RUIM
0
PESSIMO
0
DOM
1
REGULAR RUIM
1 1
PESSIMO
0
STE 0 0 0 1 0 0 1 0
PAL 1 0 0 0 0 0 0 0
- 24 -
A Figura II.9 permite verifcar a distribuigao dos pas
tos em relagao aos compartimentos topomorfologicos.
c) PAGRISA - Para Pastoril Agricola SA.
Esta agropecua"ria localiza-se numa area de topografia fa
vorsvel a implantaga o de pastagens, visto que se encontra no dominio da
SDIT. A area ja desmatada ocupa essencialmente esta superficie, a se ca
racteriza por irterf1uvios ampios, vertentes longas a com pequena decli
vidade (Figura III,10).
A observagao da qualidade das pastagens(Ta beta III,4),
entretanto, demostra que apesar da topografia ser favor"avel a de nao es
tar ocorrendo processos violentos de erosao de solo,os pastas estao clan
sificados como ruins. Esta agropecuaria foi implantada ha mais do 8 anos,
e no ano de 1978 (Santos et al., 1979 a) ja apresentava seas pastos de
gradados,
Esta degradagao esta mais vinculada ao manejo a ao tempo
de ocupag"ao do que ao condicionamento topografico.De fato, Rizzini (1976)
salienta que o solo est"a sujeito a processos degenerativos sempre que o
equilibrio biotico-mineral e" rompido por acidentes climaticos ou inter
vengao humana, Essa degenerag"ao pode ser mecanica,por erosao pluvial ou
eo"lica (decaptagao), ou fisico-quimica, atraves da lixiviarao. (`Jesse ca
so, os solos embora estejam menos _ , jeitos a processos mecanicos, saao a
fetadas pelo processo de lix•iviagao.
Isto significa que mesmo em topografia altamente favors
vel, o desmatamento cria condigoes que levam ao empobrecimento gradati
vo do solo e a degeneragao das pastagens,
-25..
AGROPECUARIA RIO CAUAXI S,A.
200edit IS& $te
ri100 •
00
B A
edit - superfrcie dissecada em inferfluvios tabularessdir - superfide ` disseeado sm Interfluvlos ravinadosste - superfWo tabular eroslva elevada
7^ zono de depositos coiuviais prosseiros- zona de escorpomento erosivo
•:R.. plintita friwal- piintito dura
.; •; - plintito remobilizadomaterial fino - textura arenoso
Escala s vertical - 1 t 10.000horizontal - 1= =000
Fig. IIIA Perfil topogr"afico a sua relap-o com os compartimentos topomorfol"ogicos.
0
t
X26-
PAGRISA - PARA PASTORIL AGRICOLA S A.
ste Supsrficic Tabular Eroslvo Elwada
edit Supsrficls Dissecoda am Ints ►fluvlos Tabularss
Zono de Escorpomenfos Erosivos fiulsitos a' Movimsntos do Monoam Virtuds do Dssmotomsnto (400 c daclive C 900)
Zono de Dspositos Coluvlols Grossslros Constituidos PredominantsmsntsLwJ do Material Rsmobillrodo do Concrsgio. Fsrruginoso
Escalo oproxlmcdo s
10 Km.
S4°00'
S4'00'
Fig. I11.10 - Esbogo geomorfologi co da PAGRISA - ParE Pas Lori l Agri col aS.A.
01" (i?:'+ A L PMK r? IS
- 27 -
TABELA III.4
QUALIDADE DE PASTOS POR UNIDADE TOPOMORFOLOGICA-AGROPECUARIA PAGRISA
ANO
U
1978 1979
REGULAR RUIM REGULAR RUIM
SDIT 0 1 0 2
STE 0 0 0 0
d) Companhia Agropecu"aria do Par"a - SWIFT.
Devi do a sua grande extensao em area, 62.721 ha, esta agrope
cu"aria possui grande diversidade de topografia (Figura III.11). Nela sao
encontrados, praticamente, todos os grandes compartimentos topomorfolo
gicos que caracterizam o municipio de Paragominas. Sua area de pastagens
(20.372 ha), entretanto, encontra-se localizada sobretudo nas unidades
mais favor"aveis sob o ponto de vista topogra"fico, ou sejam,na SDiT a na
PAL. Os pastos que se 1ocalizam na STR apresentam problemas devido a ocor
rencia de plintita que, dificultando a germinagao do color Ao,favorece
a proliferagao da j.:quira.
Nas pastagens mais antigas,pr6ximas a'planicie aluvial do
Rio Gurupi, foi constatado o-processo de erosao em sulco, relaci,onado a
exi stenci a de sol os arenosos, fri avei s, e as tri 1 has de gado ( Figura II L 12) .
As observag6es sobre a qualidade das pastagens, em cada
unidade topomorfologica, encontram-se resumidas na Tabela III.5.
Dos pastos analisados em 1978, 80% foram classificados
como bons a excelentes, independentemente da posigao topografica por
eles ocupada. Em 1979 observa-se que um dos pastos localizado na PAL,
que foi classificado como bom em 1978, passou a ruim em 1979.
W46°30`
J^^F
PA!P^ff
slit
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SmSO Cio, Agropecucric C
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sdI Aq pecu(friosdit Va do GurupiF
ste
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S steFOLDOUT T
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I^^1^IL
COMPARTIMENTOS TOPOMORFOLOGICOS DECLIVIDADE RELATIVA
pal Plankle Aluvial
ste Superficie Tabular Erosiva Elovada 2
seer Superflcie Tabular Erosiva Reboixodo 3
sdit Superflcle Dissecodo em Interfluvios Tobulares 4
sd r Superficie Dissecodo em Interfluvios Rovinodos 5
ZONAS DE CONEXAO ENTRE COMPARTIMENTOS TOPOMORFOLOGICOS
(— Zona de Escorpamentos Erosivos Sujeitos a Movimentos deI^"'"` I Massa em Virtude do Desmotomento (40° c deciive < 900)
Zono de Depositos Coluviais G ►osseiros Constituidos Predomi-nontemente de Material Remobilizodo de Concregoo Ferruginoso
0PROCESSOS GEOMORFOLOGICOS
A Area de Ocorrencia de Material Concrecionodo in situConforme Dodos de Campo
S300d p Area de Ocorrencia de Material Concrecionodo RemobilizodoConforme Dodos de Campo
Area de PosSIVeI Ocorrencio de Material Concrecionodo"in situ
Amo de Possivel Ocorrencia de Material ConcrecionodoRemobilizodo
Area Suieito a Erosoo em Sulcos Conforme Dodos de"j Campo
Area Sujeito a Escorreyamento Conforme Dados de Campo
Caimento de Superficie
FORMAS DE EROSAO FLUVIAL
Rios
Meandro Abondonodo
Escolo aproximodo
20 Km.
r "'° A A ^~ V
- 2 9 -
1
i.
N
^^ •r
Fig. III.12 - Processo de erosao em sulcoS.
TABELA III.5
QUALIDADE DOS PASTOS POR UNIDADES TOPOMO RFOLOGICAS
CIA.AGROPECUARIA DO PARA - SWIFT
ANO1978 1979
UNIDADEEXCELENTE) BOM REGULAR RUIM EXCELENTE BOM REGULAR RUIM
SDIT 1 1 0 0 1 2 0 0
STR 0 1 0 0 0 1 0 0
PAL 0 1 1 0 0 0 0
a^
- 30 -
Isto pode ser explicado pelo fato de que paste das pas
tagens ai localizadas foram implantadas em "area de reserva da FUNAI a ti
veram que ser desocupadas pelo gado,determinando a proliferagao dajuqui
ra.
Deve -se salientar que esta agropecua'ria foi implantada
recentemente (1973), o que pode explicar parcialmente as boas condig6es
dos pastos. Aliado a isso, deve -se considerar tambem o manejo bastante
eficiente das pas4agens, com rotagao de pastos,rogada manual periodica,
replantio, etc.
e) Pastoril Agricola Vale do Gurupi.
Pela an"alise da Figura III.11 pode-se constatar que a to
calizagao desta agropecuaria "e topograficamente desfavoravel ao desmata
mento, visto que se encontra na transigao da STE Para a SDIT, apresentana —do ainda zonas de escarpa ja sujeitas a escorregamento (Santos et al.,
1979 a) .
Pela comparagao do mapa de compartimentagao topomorfolo
gica com o mapa de desmatamento,pode-se verificar que as zonas de escar
pamento e de coluviagao grosseira foram desnnatadas, o que tem causado
uma se"rie de problemas entre os quais desmoronamentos e ravinamentos pro
fundos. Alem disso, sao encontradas extensas areas de concregao ferrugi_
nosa, com lajesde ata 3 metros de espessura,o que, segundo o adininistra
dor, dificulta inclusive a construgao de cercas (Figura III.13).
Nas vertentes mais ingremes, o solo pouco espesso tende
a ser rapidamente carregado pelo escoamento pluvial(precipitag6es deate165 mm por dia, segundo dados do pluvi6metro da Gia. Agropecuaria do fa
ra, localizada ao lado desta agropecuaria). Para solucionar este proble
ma, esti sendo implantado o capim quicuio nessa area, de modo a se ten
tar fixar o solo, mas os resultados n'ao tem sido satisfatQrios,
f'
I^
' Fig. III.13 - Aspecto de concregao ferruginosa formando o "front" da escarps que delimita a STE. --
.AL_ -- - J
N ^.
- 32 -
Isto, entretanto, a esperado, uma vez que o sistema radi
cular do quicuio, po r ser superficial, nao tem condigoes de fixar o
' solo. Se a vertente permanece desnuda certo tempo,podem ser observados
proc,ssos de erosao acelerada, dando origem a ravinas, comp as que je
Ise encontram na kropecuiria 'lelhoramento da Ligagao (Fiqura III.I4).
Fig. 111 .14 - Aspecto de vertente sujeita a raviamento.
A Figura III.15 mostra a disposigao dos comportamentos to
pograficos encontrados na Cia. Agropecuaria Vale do Gu ►•upi.
P e 1 a analise d F i g u r a III.15, verifica-se que, nesse t r e
cho, a STE encontra-se,ainda revestida pela Floresta Equatorial, a que
apenas a zona de transiSao formada pela SDIR a que foi desmatada. t.lesmo
tnessa zona de transigao os declives sao relativamente acentuados, embo
ra a componvnte concova das vertentes esteja bastante desenvolvida.
Nessa agropecuaria nao foi possivel coletar dadds para
construira tabela comparztiva de qualidade de pastos em 1973c 1979, por
que houve mudan^a de administrador e o atual foi incapaz de localizar os
pastos analisados em 1978.
catit^^tiAi: FAGS IS
C)t; h^)c)^i 4t'^tl.C! Y
- 33 -
V,
Fig. III.15 - Compartimentos topomorfologicos da Pastoril Agr• Tcola Va
le do Gurupi.
' 3.3 - ANALISE ESTATISTICA DE DAMS DE CAMPO E DE IMAGENS.
t Para a analise estatistica dos dados, foram utilizadas
amostras de 63 pastos distribuTdos entre as 13 agropecuarias estudadas,
dando uma media de 5 amostras para cads propriedade.
Os dados coletados no campo, sobre ocorrencia de plinti
to a qualidade ue pastos, encontram-se resumidos na Tabela III.6.
Pela analise da Tabela I11.6, verifica-se que a pi^arra
nao chega a ser um fator diagnosticativo oara a qualidade daspastagens.
D esta forma, 33 dos pastos com ocorrencia de pi^arra foram classifica
dos Como bons, e 30 de pastos sem ocorrencia de pigarra, tambem,foram
classificados Como bons. Outros fatores, portanto, devem ser incluidos
quando se considers a qualidade dos pastos na Amazonia.
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7
-3a-
Pela Tabela I1I.7, pode-se observar a distribuiga"o da
plintita (em forma de laje ou seixo) pelos compartimentos topomorfologi
CO5.
TABELA III,7
OCORRENCIA PI ARRA PLINTITA POR UNIOADE TOPOMORFOLOGICA,
UNIDADE
PORCENTAGEM DE PASTOS I
COM OCORRENCIA DEPI^ARRA
SEM OCORRENCIA DEPIgARRA
PAL O:a 100Z
STE 33", 674V
S TR 1006 O a
3DIT 2'a 98:J
SDIR 0` 100
Pela analise dos dados, verifica-se que as unidades cold
maior chance de ocorrencia de pigarra sao as superfTcies tabulares, se
jam etas elevadas ou rebaixadas. Esses dados devem, entretanto, ser ana
lisados com cautela, pois o numero de amostras por tratamento a muito va
riavel, e ha unidades em que foram coletadas apenas duas amostras: Essa
ma distribuigao das amostras e devida ao fato da maior parte das agrope
cu"arias estarem localizadas na SDIT, como foi observado no inTcio desse
relatcrio.
Entretanto, apesar da precariedade dos dados, eles apre
sentam resultados coerentes com a teoria sobre os aplainamentosda Amazo
nia, segundQ a qual sao mantidos pela ocorrencia de concreg6es ferrugi
nosas(Moreira, 1977; Guerra, 1952; Gourou, 1949; Moura, 1943). Meiss
(1968), com base em info rniagoes de cameo a em pesquisas realizadas pelo
IPEAN, salienta que resTduos de couraras laterTticas sao encontrados a
penas ocasionalmente na area, a profundidades de 2,5 m e 3,5 m, nos latos
^^ 41
r '
- 36 -
r
t
solos a niveis intermediarios do modelado. Segundo o autor, ainda,na e
rea da Forma^ao Rarreiras existe pequena extensao de laterito "in situ"
em subsuperficie, sendo considerado um laterito f6ssil.
As observapes decampo no municipio de Paragominas, per
mitem.entretanto,admitir que,embora a laterita ocorra de forma descon
tinua na area, ela esta estre ► tamente relacionada a ocorrencia dos a
plainamentos, aflorando, em geral, no "front" dos escarpamentos mais a
bruptos (Figura III.16).
1,v,. i - *
AP,..^.^.
Fig. III.16 - Area de ocorrencia de crosta lateritica no front da S7E-Pastoril ,Agricola Vale do Gurupi.
r
- 37
Os dados de imagens a de Campo tambem permitiram a ana"li
se do efeito global da compartimentagao topomorfolo"gica sobre a qualida
de dos pantos (Tabela III.8).
Pela an"alise da Tabela III.8, pode-se observar que a qua
1idade dos pastos tende aser meihor nas unidades STR (100%), PAL (50,Z)e
SDIT (31,6-)+5 0 3M0. A unidade que apresenta maior porcentagem de pastos
ruins e' a SDIR,o que pole ser relacionado a maior intensidade do escoamen
to superficial pelos declives mais elevados,e consequente erosa"o da ca
mada superficial do solo com maior teor de materia organica.
A analise da Tabela III.8 tambem permite verificar que e
xiste uma grande variabilidade de condign5o do pasto na SDIT. Para tentar
verificar a influincia da idade no feno"meno foi construida a Tabela III.9.
Pela analise da Tabela III.9,verifica-se que a idade dospastos nao esta influenciando significativamente a variagao da qualidade.
Desta forma, tem-se pastos antigos classificados como excelentes a paston recentes classificados como ruins. Con siderando-se que, sob o ponto
de vista da topografia, a SDIT e a mais faavorSvel ao desmatamento, a v a
riagao da qualidade dos pastos pode estar vinculada as variagoes de manejo. Dentre os fatores que representam o manejo, tem-se a rogada, o replando e a adequagao a capacidade desuporte. Desta forma, foi construida aTabela III.10, que apresenta a ana"lise da qualidade do pastos na SDIT,
segundo cada variavel de manejo.
Pela ana"lise da Tabela III.10, verifica-se que o repla n
d o e um fator que pode explicar a variagao na qualidade da pastagem,
uma vez que 50 ,70' dos pastos sem replantio foram classificados coma perten
center a categoria ruim. Entretanto, mesmo sem replantio ha pastos que
se colocam nas cat.egorias excelentes (8,3 1)) a bom (33c)), o que demonstra
a influsncia de outros fatores. Dos pastos replantados, apenas 29", foram
classificado,-, como ruins sendo que agrande porcentagem deles (427j) clas
sificou-se como regular, indicando a existencia de outros fatores limi
tantes.
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- 41 _
No que se refere a rogada antes das a-guas, os dados sio
menos esclarecedores, visto que pastos rogados a nao rogados foram clas
sificados como ruins puma proposigao de 421M a 44%, respectivamente, o
que indica clue, apps um certo estagio de degradagao, a rogada nao deter
mina um incremento na qualidade dos pastos.
Finalmente, a adequagao a capacidade de suporte parece
responder mais efetivamente pela variagio na qualidade. De fato, IOQI)
dos pastos, em que nao houve adequagio a sua capacidade de suporte, e n
contram -se disaribuidos entre as categorias regular a ruim, enquanto
que 53,3x:1 dos pastos, em que se respeitou a capacidade de suporte,encon
tram-se distribuidos nas categories bom a excelente,
Unia anilise ideal deveria combinar os tres elementos,mas
o numero de amostras disponiveis nio permitiu tal manipulagao.
Para verificar se a variabilidade das propriedades fs i
co-quimicas dos solos, com relagao a compartimentagao goomorfologica,
foi aplicada a tecnica de anlise de variancia (Stoll e Torrie, 1960).
Como existia tratamentos (unidades topomorfologicas) pars as quaffs nao
havia n5mero suficiente de amostras, procedeu-se, ar-bitrariamente, ao agru
pamento de unidades que apresentavam propriedades de solo semelhantes'
Assim, a unidade PAL foi agrupada com a SDTP, embora mo rf o 1 og i came n te
se jam di sti etas . 0 procedimento e defi ci ente, mas foi a uni ca forma de con
tornar o problema do tamanho da amostra face a desproporgao da ocorren
cia das classes no espago amostral.
Para essa analise foram utilizados os seguintes valores:
(T) capacidade de troca do solo (meq/100g); (V) porcentagem desatura(¢ao
de bases-, (HO) teor de materi a organi ca do solo (`.,) ; ('P) teor de fasforo
so solo (ppm) e (pH) acidez ativa do solo.
A Tabela 111.11 apresenta a media e o desvio padrao de
cada um desses valores segUndo as unidades topomorfologicas.
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- 43 -
A analise da Tabela Ill. 11 permite verificar que as cla s
ses apresentam diferengas quanto a seus valores medios. Verifica-se um
maior valor de T na paste alta a plana (STE) e, por conseguinte, um
maior valor de MO, visto que existe uma Ota correlagao entre estes
dois parametros (0,94), sugerindo que a capacidade de troca desses so
los a influenciada justamente pela matQria organica. E nesta paste mais
alta tambem que se verificam os menores valores medios de V, P e pH, o
que leva a supor que o ac"umulo de MO nesta posigao topografica a justa
mente devido ao aumento de alguma limitagao ecologica relacionada, pro
vavelmente, a carencia de nutrientes. Enquanto a mata esta" sobre o solo,
esta limitacao de nutrientes do solo nao "e sentida pelos micro-organis
mos, visto que a massa verde fornece condigoes para sua subsistencia.
Retirada a mata, os micro-organismos passam a depender dos nutrientes
do solo que limitam sua subsistencia, levando-o a um maior acu"mulo de
mate"ria organica.
A posigao baixa-plana (SDIT) possui valores de T e de MO
um pouco mais baixos que a primeira posigao, indicando ser unia area de
acumulo, com menores limi tagoes ecologicas. (maiores valores de V, P e pH)
o que favorece a maior decomposigao da MO, levando-a a uma redugao na
sua capacidade de troca.
Na unidade SDIR/PAL, a situagao torna-se dificil de ser
analisada, pois se trata de uma , unidade composta por areas de remogao
de material (SDIR) a acu"mulo (PAL). Nesta unidade encontram-se valores
medios T e MO bem baixos em relagao as unidades anteriores, a valores
medios de V, P e pH senielhantes ao da unidade de acumulagao (SDIT). Os
menores valores de MO podem ser explicados pela remogao da camada supe
rior do solo por erosao pluvial na area SDIR, a pelas pequenas limita
goes ecol"ogicas da PAL, que representa a area de acumulagao em relagao
a SDIT.
Visto slue as propriedades do solo variam comas unidades
topomorfologicas, a ana"lise da compartimentagao topografica atraves de
imagens LANDSAT seria muito util para orientar a localizagao dos novos
desmatamentos ja aprovados.
1 09
- 44 -
Para se verificar se h"a diferengas significativas entre
as unidades, quanto is caracteristicas do solo, foi aplicado o teste F
aos dados, a calculado o valor da menor diferenga significativa entre
as unidades (Steel a Torrie, 1960). Os resultados encontram -se resumi
dos nas Tabelas III.12 a III.16.
TAQELA III.12
SEPARAQILIDADE ENTRE AS UNIDADES TOPO'10RFOLOGICAS QUANTO AO VALOR T.
UNIDADESTOPOHORFOLOGICAS
SDIT STE PAS./SDIR
SDIT NS
STE NS NS
PAL/SDIR * NS
Legenda:
NS = Nao ha diferengas significativas para p=0,05,
* = Ha diferengas significativas Para p=0,05.
A analise dessas tabelas demonstra que quanto ao valor
T, as unidades SDIT e STE poderiam ser agrupadas numa mesma categoria,
con solos de capacidade de troca mais elevada, e a PAL/SDIR formaria
uma rategoria de mais baixa capacidade de troca. Verifica-se quesao se
paraveis apenas ao nivel de 0,05, o que e compreensivel, pois no geral
os solos da regiao apresentam-se quimicamente pobres.
45
TABELA III.13
SEPARABILIDADE ENTRE AS UNIDADES TOPOMORFOLOGICAS QUANTO AO VALOR V.
UNIDADESTOPOMORFOLOGICAS
SDIT STE PAL/SDIR
SDIT NS NS
STE NS NS
PAL/SDIR
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NS NS
Legenda:
NS = Nao ha diferengas significativas para p=0,05.
- 46 -
TABELA III.14
SEPARARILIDADE ENTRE AS UNIDADES TOP0,10RFOLDGICAS QUANTO AO VALOR DE .10.
UNIDADES _TOPONORFOLOGICAS
SDIT STE PAL/SDIR
SDIR NS NS
STE NS **
PAL/SDIR NS **
Legenda:
NS = Nao ha diferengas significativas
** = Ha diferengas significativas para p=0,01.
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- 47 -
TABELA III.15
SEPARABILIDADE ENTRE AS UNIDADES TOPOMORFOLQGICAS QUANTO AO VALOR P.
UNIDADESTOPOMORFOLOGICAS
SDIT STE SDIR/PAL
SDIR NS NS
STE NS NS
SDIR/PAL Ns NS
Legenda•
NS = Nao ha diferengas significativas ao nivel de 0,05.
^V'
- 48 -
TABELA III.16
SEPARABILIDADE ENTRE AS UNIDADES TOPOMORFOLQGICAS QUANTO AO VALOR DO pH.
UNIDADESTOPOMOR,OLOCICAS
SDIT STE SDIR/PAL
SDIT NS NS
STE NS NS
SDIR/PAL NS NS
- 4-1
Legenda:
NS = Nao ha diferengas significativas ao nivel dep=0,05..
Tj
- 49 -
Quanto ao valor V, mesmo ao nivel de 0,05 na"o existem di
ferengas sgnificativas entre as unidades topomorfolagicas, todas possuindo solos distr6ficos, que,segundo Verdade (1974),representant90% dossolos amazonicos. S"ao de baixa fertildade a facilmente degradaveis com
a retirada da mata (Rizzini, 1976).
Em rel agao ao val or de 140 exi s tem di ferencas al tamente si cgnificativas (p a 0,01) entre a STE e a SDIR/PAL, esta ultima apresentando os mais baixos valores de X90.
No que se refere aos valores de P e pH, verifica - se tambee-m que as unidades nao sao separaveis.
Pelos resultados da an"alise de variancia, pode-se constatar que, embora haja diferentas entre os valores medios das propriedades fsico-quimicas do solo de calla unidade, no conjunto a regiao se caracteriza por soles de baixa fertilidade, que se degradam facilmente
cam a intervengao humana. Essa degradagao pode ser mecanica,por erosao
ou f-isico-qu'imica. Com a retirada da mata,' a lixiviagao das bases e" au
mentada. Ma" tambeee-m o transporte a acumulo de sesquioxidos, seguidos de
imobilizarao a concrecionamento (Rizzini, 1975).Esses processos ocorrem
com diferentes intensidades nas diferentes unidades topomorfol"ogicas,
determinando que,no conjunto,a SDIT seja a unidade menos desfavora"vel a
ocupagao, nao significando, contudo,que sua ocupagao seja recomendada.
Guerra (1952) ja naquela epoca,estava apreensivo pelosre
sultados que iriam obter os grupos humanos que estavam se dirigindo de
outras areas do Brasil Para os trabalhos da lavoura. Referia-se a ocor
rencia de solos em adiantado processo de laterizagao, nos quais se obser
vava a existencia de grandes blocos de hematita compacta,juntamente com
"pigarra" miuda.
-50-
0 use desregrado do solo,onde a canaa aparece com um ni
vel iluval a pouca profundidade da superficie,pode fazes com que o laterito seja exposto a aflore, constituindo-se em areas problemas (Fig.ra III,17).
3.4 - ANALISE AUTOMATICA DE DADOS
Com base em amostras de treinamento,selec^nadas em tra
balho de Campo, foi possivel mapear, atrave"s do analizador automa"ticode imagens multiespectrais I--100, areas de ocorrencia de crosta limon
tica/plintita, separando-as de areas de solo exposto nao sujeito slaterizagao (Figura 111.18).
A Tabela II I. 17 apresenta osva1ores medios de niveis de
Ginza para cada canal a para solos com a sera ocorrencia de plintita,
Csses valores medios foram obtidos para cada propriedade,e depois foi calculada a media dos valores medios de cada propriedade por imagem.Esse procedimento teve por objetivo minimizar os fatores
que podem influenciar a resposta espectral dos alvos,como variagao das
condigoes de iluminagao da cena, de umidade, etc.
A ana"lise da Tabela II1.17 permite verificarque existemdiferengas espectrais entre solo com e sem ocorrencia de plintita, nos
quatro canais do LANDSAT,mas que.as discrepancias tendem a ser maiores
nos canais 6 e 7.Isto pole ser melhor visualizedo atraves dos graficos
da Figura ITI.19. Nos canais 4 e 5, principalmente no grafico referento a imagem da arbita 220/ponto 15,a diferenga de resposta entre os solos e muito pequena.
Fela analise dosgraficos da Figura III.19, pode-se verificar que, em geral, o solo com ocorrencia de plintita apresenta n-1
veis de Ginza baixos, indicando menor reflectancia que o solo sem Alin
tita, em todos os canais.Esta maior absortancia dos solos com plintita
pode ser explicada pela presenga do ferro (limonita). Conforme Rowan
rlI 1 - 51 -
Fig. III.17 - Laterito exposto em area des::tiatada Para a inplantagao de
pastagens.
Fig. Ill. 1"j, - Area de soto ,, cujeitos a ocorre- ncia de pigarra.
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- 52 -
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- 53 -
Nivel do Cin:o Medio Nivsl do Cinm adio
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Conois do LANDSAT
Concis do LANDSAT
Orbito 206 ponto 14
Orbits 220 ponto mPossogein= 15/06/77 Possopem = 16/06/77
Sob com Plintito
El Solo sem Plintito
Fig. III.19 - Distribuigao de niveis de cinza para solos com a sem ocorrencia de plintita.
54 -
(1912),estudos de laboratario desmostraram a ocorrencia de um decresci
mo da reflectincia na regiio do infravermelho, bem como na regiao do vi
sivel, para materiais que contim ferro.
A comparagio entre osdois grificos da Figura III.19 mos
tra um achatamento da distribuigao de niveis de cinza do grafico B em
relagao ao do A. Teoricamente, a distribuigao A permite uma melhor dis
criminagao do solo com plintita.Considerando-se que as duas imagens fo
ram tomadas quase na mesma data, a que as variagoes no angulo de eleva
gao do sol a azimute foram de apenas um grau, as diferengas entre as
distribuigoes podem ser atribuidas as diferengas nas condigoes fisicas
das areascomparadas,relacionadas provavelmente ao teor Lie agua dos so
los. Entretanto, nio foram coletadas informagoes que permitam a confir
magao dessa hip"otese.
Os resultados, entretanto, sugerem ser possivel uma dis
criminagio entre solos com ou sem plintita, atrave"s da anilise de seu
comportamento espectral em imagens LANDSAT.
®M9
5-3
CAPITULO IV
CONCLUSZIES
05 resultados apresentados nesse trabalho permitem veri
ficar que as imagens LANDSAT fornecem subsidios ao planejamento da ocu
pagao racional da Amazonia.
A ana"lise dos padr oes de textura das imagens LANDSAT per
mite a compartimentagao geomorfol'ogica de uma area. Como existe rela
gao estreita entre os processos morfogeneticos atuantes, puma dada re
giao, a suas condigbes ambientais, os resultados de areas amostrais po
dem ser extendidos com certa seguranga para todo o compartimento topo
morfologico em questao.
I 1
5
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