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ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 1 ANÁLISE DOS FOCOS DE QUEIMADAS E DE INCÊNDIOS FLORESTAIS DE 2013 A 2017 NO RIO DE JANEIRO Douglas Martins Cassiano dos Santos (a) , João Pedro das Neves Cardoso Pedreira (b) , Gabriel dos Santos Duarte (a) , Rafael Silva de Barros (a) , Marcus Vinícius Alves de Carvalho (c) (a) Departamento de Geografia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, [email protected], [email protected], [email protected] (b) Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Universidade Federal do Rio de Janeiro, [email protected] (c) Departamento de Geografia, Universidade Federal Fluminense, [email protected] Eixo: Geotecnologias e modelagem aplicada aos estudos ambientais Resumo São frequentes as ocorrências de incêndios ao longo da extensão do Brasil, país composto por importantes biomas, tais como a Amazônia e a Mata Atlântica. Em função disso, o INPE desenvolveu o Projeto BDQueimadas que compila focos de calor detectados de forma sinóptica por satélites. Os dados são disponibilizados no formato vetorial, permitindo a utilização dos mesmos em ambiente de SIG. A investigação dos focos de queimadas/incêndios, entre 2013 e 2017, nos ambientes urbano e rural do Rio de Janeiro, permitiu verificar a dinâmica destas ocorrências de forma temporal e espacial, dada maior incidência entre os meses de agosto e outubro em áreas de maior recorrência como pastagens e terrenos baldios. Foram gerados mapas de densidade, com clusters para áreas de maior concentração de incêndios, constatados com auxílio do Google Earth Pro e analisados através do uso e cobertura do solo, conhecendo então onde carece melhor planejamento para combate. Palavras chave: focos de calor, sistemas de informações geográficas, geoprocessamento, análise espacial

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Page 1: ANÁLISE DOS FOCOS DE QUEIMADAS E DE INCÊNDIOS … · ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 1 ANÁLISE DOS FOCOS DE QUEIMADAS E DE INCÊNDIOS FLORESTAIS DE 2013 A 2017 NO RIO DE JANEIRO

ISBN: 978-85-7282-778-2 Página 1

ANÁLISE DOS FOCOS DE QUEIMADAS E DE INCÊNDIOS

FLORESTAIS DE 2013 A 2017 NO RIO DE JANEIRO

Douglas Martins Cassiano dos Santos (a),

João Pedro das Neves Cardoso Pedreira (b), Gabriel dos Santos Duarte (a),

Rafael Silva de Barros (a), Marcus Vinícius Alves de Carvalho (c)

(a) Departamento de Geografia, Universidade Federal do Rio de Janeiro,

[email protected], [email protected], [email protected] (b) Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, Universidade Federal do Rio de Janeiro,

[email protected] (c) Departamento de Geografia, Universidade Federal Fluminense,

[email protected]

Eixo: Geotecnologias e modelagem aplicada aos estudos ambientais

Resumo

São frequentes as ocorrências de incêndios ao longo da extensão do Brasil, país composto

por importantes biomas, tais como a Amazônia e a Mata Atlântica. Em função disso, o INPE

desenvolveu o Projeto BDQueimadas – que compila focos de calor detectados de forma

sinóptica por satélites. Os dados são disponibilizados no formato vetorial, permitindo a

utilização dos mesmos em ambiente de SIG. A investigação dos focos de queimadas/incêndios,

entre 2013 e 2017, nos ambientes urbano e rural do Rio de Janeiro, permitiu verificar a dinâmica

destas ocorrências de forma temporal e espacial, dada maior incidência entre os meses de agosto

e outubro em áreas de maior recorrência como pastagens e terrenos baldios. Foram gerados

mapas de densidade, com clusters para áreas de maior concentração de incêndios, constatados

com auxílio do Google Earth Pro e analisados através do uso e cobertura do solo, conhecendo

então onde carece melhor planejamento para combate.

Palavras chave: focos de calor, sistemas de informações geográficas, geoprocessamento,

análise espacial

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1. Introdução

Uma constante preocupação do Brasil, principalmente no período entre o final o

inverno e início da primavera, por conta dos baixos índices pluviométricos são as queimadas e

incêndios que ocorrem causando muitos transtornos. Soma-se a isso, o fato de que um aumento

expressivo do número de ocorrências evidencia a necessidade de dar ainda mais importância

para o problema.

De acordo com Herawati & Santoso (2011), os incêndios florestais são um problema

que atinge tanto escalas locais quanto globais tendo efeitos diretos, por exemplo, impacto à

biodiversidade; degradação da vegetação; perdas materiais e humanas; efeitos indiretos – como

a contribuição para o aumento da emissão de CO2 na atmosfera – e; impactos à saúde humana.

Assim, é perceptível como as queimadas têm considerável parcela de responsabilidade pelos

distúrbios tanto nos ecossistemas naturais como nas áreas urbanas e rurais, causando prejuízos

de ordem ambiental, social e financeira.

A partir das consequências mencionadas, cabe aos gestores o desafio de gerir esses

fenômenos a fim de diminuir e mitigá-los. Contudo, a previsão do risco de incêndio pode se

mostrar uma tarefa árdua, visto que características deles são afligidas por interações

multifacetadas como o tipo de vegetação, clima, topografia que podem determinar a velocidade

de propagação e a área atingida e as atividades antrópicas que influenciam drasticamente,

modificando a frequência, área queimada e o padrão de distribuição.

Segundo Fernandes et al. (2011) vários autores difundiram o manuseio do

geoprocessamento como alternativa metodológica para o desenvolvimento de estudos que

investigam a compreensão da estrutura, da função e da dinâmica dos elementos da paisagem de

modo a estabelecer a espacialização de fenômenos como os riscos de incêndios.

Paz et al. (2011) argumentam que os mapas de risco de incêndios originados a partir

de um SIG permitem aos gestores florestais planejar estrategicamente as atividades de

prevenção a longo prazo.

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Tais autores acreditam que os mapas de risco de incêndio podem ser compartilhados

não somente para os gestores florestais mas para todos os gestores das diversas esferas de

governabilidade visto que em muitos lugares há a presença de áreas suscetíveis a incêndios no

meio urbano, onde é necessária a determinação da localidade espacial e o devido

monitoramento. Através de imagens de satélites é possível conhecer a escala de atuação de

queimadas, inclusive em regiões de difícil acesso, observando regiões de considerável escala

geográfica com maior agilidade, contribuindo para a tomada de decisões dos órgãos gestores.

Diante do exposto, o presente trabalho tem como objetivo investigar quais áreas do

estado do Rio de Janeiro, sejam elas urbanas ou rurais, ao longo do intervalo temporal

compreendido entre os anos de 2013 e 2017, têm sido mais afetadas pelos focos de

queimadas/incêndios, bem como apontar qual técnica foi mais eficiente para o mapeamento

desse fenômeno.

2. Materiais e Métodos

2.1. Área de Estudo

O estado do Rio de Janeiro é uma unidade federativa do Brasil, localizada na região

sudeste cuja área total é de cerca de 43.780,480 km² (IBGE, 2010). De acordo com a

classificação climática de Köppen-Geiger, o Rio de Janeiro apresenta classificação savânica

(Aw) na Região Norte, Noroeste capital e Região Metropolitana; e classificação subtropical

úmido (Cfa) nas outras regiões do estado (Kottel et al, 2006). O território foi dividido para a

realização deste trabalho, entre as áreas urbana e rural (Figura 1) tendo como base cartográfica

a classificação proposta pelo IBGE para os setores censitários, apresentando áreas calculadas

em, respectivamente, 8.205,848 km² e 35.574,632 km².

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As áreas urbanas do Rio de

Janeiro se concentram principalmente

na capital e Região Metropolitana, onde

está localizada a maioria do seu parque

industrial composto pela construção

naval, siderurgia, refinarias e

metalurgia. Outras áreas de destaque

enquadradas nas áreas urbanas estão na

Região Sul Fluminense, com a presença

da indústria automotiva, metalurgia e

produtos alimentícios. Na Região

Serrana, há predominância da indústria têxtil; e na Região Norte Fluminense estão as usinas de

açúcar.

As áreas rurais, em particular,

contam com a realização de atividades

relacionadas à agropecuária, portanto é

possível detectar a predominância de

uso e cobertura do solo (Figura 2). A

enorme proporção dessa cobertura do

solo é evidenciada por contar, inclusive

ao longo de todo o estado, com áreas de

pastos (47,2%) e áreas florestais

(26,5%). As classes relacionadas a esta

última são florestas e o reflorestamento, tendo associação com a Mata Atlântica, bioma

majoritário no estado, que mesmo abrigando considerável diversidade faunística e florística,

ainda sofre elevada degradação ambiental. O bioma, em 1500, compreendia a 100% da área do

Rio de Janeiro, porém os remanescentes florestais atualmente ocupam cerca de 26,52%,

Figura 1 – Mapa de localização da Área de estudo

com a separação de áreas urbanas e áreas rurais,

segundo Censo IBGE 2010.

Figura 2 – Mapa uso e cobertura do solo.

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chegando a 30,66% ao considerar também áreas naturais, como o mangue, a restinga arbórea e

as áreas naturais não florestada (IESB, 2007).

2.2. Pré-processamento dos dados

Nesta etapa foi realizada a obtenção dos arquivos vetoriais provenientes da plataforma

BDQueimadas (http://www.inpe.br/queimadas/bdqueimadas/) do INPE. O período de estudo

corresponde de 01/01/2013 até 31/12/2017. A etapa seguinte consistiu no recorte espacial das

áreas urbanas e rurais, através dos setores censitários do Censo 2010 do IBGE em ambiente

ArcGIS. No Excel ocorreu a organização de dados quantitativos para construção de tabelas e

gráficos que embasaram as análises.

2.3. Processamento dos dados

A análise dos dados do BDQueimadas consistiu na elaboração de mapas através da

estimativa da densidade de Kernel e também pelo método de densidade de pontos. Tendo

realizado a identificação das áreas de maior ocorrência e também período, foi realizada uma

verificação auxiliar com o software Google Earth Pro, com o intuito de cruzar os resultados

obtidos com as imagens de satélite de alta resolução espacial para aquele mesmo período de

registro dos focos detectados.

3. Resultados e Discussões

3.1. Distribuição temporal

Ao longo dos cinco anos estudados, o total de focos detectados e compilados foi de

41.025, sendo 29.295 localizados na área rural e outros 11.730 restantes na área urbana. Na

Tabela 1 é possível visualizar a distribuição temporal, com destaque para o ano de 2014,

enquanto as distribuições anuais/mensais estão na Figura 3.

Tabela 1 – Ocorrência de focos por ambiente

Ano Rural Urbano Total

2013 2.680 1.110 3.790

2014 10.019 3.545 13.564

2015 4.776 1.899 6.675

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2016 4.382 2.464 6.846

2017 7.438 2.712 10.150

Total 29.295 11.730 41.025

Figura 3 – Gráficos com comportamento temporal mensal/anual das queimadas/incêndios.

3.2. Distribuição espacial

Em áreas urbanas (Figura 4) verificou-se que considerável parte das detecções de

queimadas ocorreram em regiões não ocupadas, como terrenos baldios, áreas naturais dentro de

cidades e de equipamentos industriais que geram calor suficiente para que os sensores os

“confundam” com focos, conforme percebidos na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA)

em Itaguaí, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) em Volta Redonda e a Refinaria de Duque

de Caxias (REDUC). Os dois locais onde foi identificada a maior quantidade de focos em área

urbana foram no Terminal Cabiúnas, em Macaé e na Base Aérea de Santa Cruz, no Rio de

Janeiro, com aproximadamente 300 ocorrências queimadas ao longo do período estudado.

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Combinando alguns aglomerados de destaque nas áreas rurais (Figura 5) com o

arquivo vetorial da classificação do uso e cobertura do solo (INEA, 2011) constatou-se que nas

localidades onde os focos foram detectados, as regiões de altas densidades são: Campos dos

Goytacazes, que apresenta vasta área dedicada ao plantio de cana-de-açúcar e pastagens; entre

os municípios de Itaguaí e Seropédica, com uso predominante de pastagem e também figura

uma cobertura de florestas; uma pequena camada de alta densidade próxima aos municípios de

Magé e Itaboraí, com características similares ao caso anterior; em Casimiro de Abreu, com

predominância dividida entre pastagens e pastagens em várzea com uma menor concentração

florestal; e entre Itaperuna e Natividade, numa região quase totalmente coberta por pastagens.

Figura 4 – Focos de queimadas na área urbana em 2013 (A), 2014 (B), 2015 (C), 2016 (D) e 2017 (E).

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4. Considerações finais, Agradecimentos e Referências Bibliográficas

4.1. Considerações finais

Após a avaliação dos métodos de análise espacial que representariam de forma mais

adequada os dados de focos de incêndios, Densidade de Kernel gerou um produto visualmente

mais satisfatório. Destacou-se devido à possibilidade de ajuste nos valores de raio, permitindo

contornar melhor as regiões com aglomerados mais densos e por abranger aglomerados de

menores densidades, ao contrário do que ocorreu ao se utilizar o método de densidade de

pontos.

Com análises das informações numéricas obtidas, foi constatado que o ano de 2013 foi

aquele que teve a menor quantidade de focos detectados, enquanto 2014 apresentou a maior

Figura 5 – Focos de queimadas na área rural em 2013 (A), 2014 (B), 2015 (C), 2016 (D) e 2017 (E).

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quantidade de ocorrências (3.790 e 13.564, respectivamente), sendo mais reincidente no

ambiente rural (71%) do que no urbano (29%). A distribuição mensal apresentou maior

concentração durante os meses de agosto, setembro e outubro, o que requer uma análise mais

aprofundada sobre as características climatológicas para que se possa confirmar as causas disso.

Este é um estudo inicial que exemplifica como técnicas de geoprocessamento são

ferramentas interessantes para dar assistência aos gestores públicos no planejamento e

gerenciamento de planos de ação em locais com consideráveis níveis de suscetibilidade a

queimadas/incêndios. Cabe ressaltar que existem outras técnicas disponíveis a serem testadas

com uma série histórica mais abrangente.

4.2. Agradecimentos

Os autores agradecem ao Laboratório Espaço de Sensoriamento Remoto e Estudos

Ambientais (LABESPAÇO) pela infraestrutura que auxiliou na execução do trabalho em

questão.

4.3. Referências Bibliográficas

FERNANDES, M.C.; COURA, P.H.F.; SOUSA, G.M.; e AVELAR. A.S. Avaliação

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