apostilateoricaanalisedealimentos22008
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CENTRO UNIVERSIT`RIO DE BELO HORIZONTE UNI-BH
DEPARTAMENTO DE CINCIAS EXATAS E TECNOLOGIA DCET
CURSO DE ENGENHARIA DE ALIMENTOS
AULAS TERICAS
AN`LISE DE ALIMENTOS
PROF. RENATO LINS PIRES
BH, AGOSTO DE 2008
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NORMAS E PONDERAES A RESPEITO DA DISCIPLINA AN`L ISE DE
ALIMENTOS
o imprescindvel respeitar o horrio da aula. Haver um perodo de tolerncia para
chegada sala de aula de 10 (dez) minutos. Aps es te perodo ser iniciada a aula,
sendo a chamada realizada ao final da mesma.
o A matria da disciplina acumulativa, ou seja, toda a matria vista anteriormente no
semestre ser solicitada nas provas tericas.
o A distribuio dos pontos feita da seguinte form a: 25 pontos (DAD), 25 pontos (AIA)
e 25 pontos (AF). Os pontos restantes relacionam-se s atividades de laboratrio, que
resultaro na preparao de um artigo cientfico, c onforme modelo descrito na apostila
de aulas prticas, e execuo de um seminrio, em data definida pelo professor,
abordando os temas trabalhados durante o semestre.
o As provas sero discutidas em at 10 dias aps sua execuo, ao final da aula terica
ou prtica. Sero comentadas as respostas e casos individuais sero analisados pelo
professor aps essas consideraes.
o Ao final do semestre, em data a ser marcada pelo professor com antecedncia, ser
realizada prova substitutiva, cuja matria compreende a totalidade da matria do
semestre e que pode ser feita por:
o Alunos que porventura no tenham podido participar das atividades (DAD e
AIA) nos dias de sua execuo e que tenham comprova do sua impossibilidade
em prazo adequado;
o Alunos que no tenham obtido 70% da nota na prova regular, sendo que a nota
obtida por estes alunos ser de, no mximo, 70% da prova original.
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AN`LISE DE ALIMENTOS
- objetivo: determinao da concentrao de um ou to dos (composio centesimal)
os componentes dos alimentos por medida de alguma propriedade:
o volume
o massa
o absoro de radiaes nas faixas UV, VIS, IR, em c omprimento de onda
determinado e especfico
o potencial de conduo eltrica, etc
- aplicao:
o rotina de controle de qualidade
o fiscalizao (VISA, MS, MAPA, IMA)
o pesquisa
- mtodos de anlise:
o convencionais
o instrumentais
- escolha do mtodo analtico extrema importncia
o quantidade do composto na amostra
o exatido, preciso, reprodutibilidade de resultado s
o composio (complexidade) da matriz alimentcia
o recursos disponveis
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- processo da anlise quantitativa
- fontes de mtodos precisos e discusses a respeito destes mtodos de anlise de
alimentos:
o livros e enciclopdias tcnicas
o teses e dissertaes
o peridicos
o bases de dados
FSTA
PSTA embalagem
VITIS viticultura e enologia
o internet
AMOSTRAGEM
SISTEMA DEPROCESSAMENTO DA
AMOSTRA
SEPARAES
MEDIDAS
PROCESSAMENTODOS DADOS
AVALIAOESTATSTICA
REAESQUMICAS
MUDANASFSICAS
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CONFIABILIDADE DOS RESULTADOS
- confiabilidade depende de:
o especificidade do mtodo
o exatido
o preciso
o sensibilidade
- eficincia da rota analtica pode ser medida
o utilizando material de referncia
o utilizando testes interlaboratoriais
o utilizando testes estatsticos
- pontos crticos de controle em anlise de alimentos
o coleta e preparao de amostra
amostragem
documentao
controle de contaminao / preservao
transporte
o mtodos de anlise empregados
mtodos oficiais
mtodos padres ou de referncia
mtodos de rotina
mtodos automatizados
mtodos modificados
o erros
determinados
de mtodo
operacionais
pessoais
devidos a instrumentos e reagentes
indeterminados
o instrumentao
o analistas
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AMOSTRAGEM
- concluses da anlise de alimentos tcnicas utilizadas na amostragem
(obteno, tratamento e armazenamento das amostras)
o amostra adequada aquela que apresenta propriedades representativas
do material de onde a mesma foi retirada
- passos principais da amostragem:
o identificao do lote onde ser retirada a amostra bruta
procedncia
quantidade (tamanho) do lote
estado fsico
temperatura
homogeneidade
o seleo e obteno de sub-amostras para a prepara o da amostra bruta
o reduo da amostra bruta amostra de laboratr io
- tcnicas de amostragem
o amostragem aleatria
simples
estratificada
o amostragem sistemtica
o amostragem representativa
- escolha da tcnica de amostragem vai depender de:
o finalidade da amostragem
o natureza do lote e do material a ser amostrado
o tipo/tcnica de anlise a ser utilizada
AMOSTRABRUTA
ncN =
AMOSTRA DELABORATRIO
AMOSTRA PARAAN`LISE
c = fator de preciso e homogeneidadec1 amostra heterognea
n = populao
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- cuidados a serem tomados para a obteno da amostr a bruta de forma adequada
o tomar quantidade suficiente da amostra bruta para que, ao final do processo
de reduo da mesma, tenhamos a amostra de laborat rio (no mnimo a
metade da massa da amostra bruta) com as seguintes quantidades:
amostras homogneas 250 g ou mL
especiarias 100 g
frutos e vegetais 1000 g
o evitar que ocorram modificaes significativas com as amostras desde a
coleta at a finalizao da anlise
o promover identificao clara e correta da amostra
o selar as amostras (contra prova, prova, testemunha) de modo a prevenir a
abertura das mesmas
o procurar amostrar de maneira que se tenha parte representativa do lote
homogeneizao de lquidos e ps
leite
creme de leite
slidos granulares ou pulverizados grosseiramente devem ser
esquadrinhados
lquidos congelados devem ser liquefeitos antes da amostragem ou a
amostragem deve ser realizada em diversas camadas do slido
PREPARAO DE AMOSTRAS
- etapa importante na confiabilidade dos resultados
o preparao incorreta ou alterao da amostra resultados errneos
- visa
o homogeneizar de forma adequada a amostra
o reduzir a amostra de laboratrio (s) amostra(s) p ara anlise moagem
o manter a identidade da amostra para como o lote e, conseqentemente, sua
representatividade
- problemas comuns
o obteno de alquotas representativas
o perda de material
o remoo de materiais contaminantes da amostra sem remoo dos
constituintes da mesma
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o modificaes enzimticas antes e durante a rota analtica
o mudana na composio durante a moagem componentes instveis
o contaminao por metais
- desintegrao da amostra usualmente requerida
o umidade, protenas, cinzas 20 mesh
o extraes (lipdios, carboidratos, fracionamento p rotico) 40 mesh
o tenuidade da amostra moda afetada pela umidade da mesma
MOAGEM DE MATERIAIS SECOS
- so mais comumente utilizados moinhos de martelo
o eficincia e robustez
o cereais, carnes gordurosas e alimentos secos
- outros tipos de moinhos compreendem:
o moinhos de bola
pulverizao
lento
podem ser resfriados
evitar perda de umidade
evitar modificaes qumicas / enzimticas
amostras podem ser contaminadas pelo material de construo do
moinho ou das bolas material resistente (cermica, vidro, gata)
ou facilmente reconhecvel
o moinho ultracentrfugo
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MOAGEM DE MATERIAIS MIDOS
- so utilizados
o fatiadores (vegetais folhosos, tubrculos e razes)
o moedores de carne (frutos, razes e crneos)
o almofarizes e pistilos eltricos ou manuais
o liquidificadores (blenders)
o moinhos coloidais
o vibradores snicos ou supersnicos
REDUO DA AMOSTRA BRUTA
- reduo da amostra bruta (adequao da amostra s quantidades necessrias
rotina do laboratrio) feita conforme a natureza da amostra:
o ps ou gros secos
quarteamento manual
quarteamento da amostra por emprego de
amostrador tipo Riffle
amostrador tipo Boerner
o lquidos
o semi-slidos (queijos duros, chocolate)
o midos (carnes, peixes, vegetais)
o semiviscosos, pastosos ou com slidos em suspenso
o emulses
o frutos
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TRATAMENTO ENZIM`TICO E QUMICO
- utilizados concomitantemente a mtodos mecnicos
- so utilizados
o celulases
o proteases, amiloglicosidades / amilases
o dimetilformamida, uria, piridina, fenol, dimetil sulfxido, detergentes
sintticos e agentes redutores
INATIVAO ENZIM`TICA
- inativao necessria quando sero determinados vrios compostos
- mtodo empregado na inativao enzimtica depender de:
o tamanho, consistncia e composio
o enzima presente
o determinao analtica
- mtodos comumente utilizados na inativao enzimtica
o branqueamento
o secagem a baixas temperaturas, sob vcuo
perda de volteis
destruio de vitaminas
modificao protica e enzimtica
caramelizao de acares
o resfriamento / congelamento
fosfatase cida (-28 C, 40% MeOH)
o envenenamento enzimtico por compostos inorgnicos
o modificaes no pH do alimento
o salting out
MODIFICAES LIPDICAS (OXIDAO) E ATAQUE MICROBIA NO
- tecidos devem ser resfriados aps a coleta e conge lados para a estocagem
- material dessecado deve ser estocado sob nitrognio lquido ou dissolvido em ter
de petrleo
- pode ser adicionado agente antioxidante
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- deve ser estocado ao abrigo da luz
- mudanas constitucionais recipientes hermeticamente fechados, temperatur a
de at 4C
- evitar ataque microbiano
o congelamento
o secagem
o uso de preservantes
cido srbico e sorbatos, benzoatos, salicilato de sdio, etc
- mtodo de escolha depender
o tipo de alimento
o contaminao possvel (flora normal ou contaminant e)
o tempo e condio de estocagem
o tipos de anlises
ERROS NA AMOSTRAGEM
o amostragem manual
forma da partcula
adeso do material superfcie
compactao de camadas durante a amostragem
influncia do instrumento utilizado na amostragem
o interferncia do ambiente na amostra
umidade
componentes volteis / gases
reao com a embalagem
injria mecnica (frutos)
o parte do vegetal amostrado
aleurona e escutelo de gros mais ricos em vitaminas e gorduras
cascas de uva, jaboticaba e outros riqueza em matria corante
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EXERCCIOS
1. Qual o objetivo e importncia da anlise de alimentos? 2. Compare os mtodos convencionais aos mtodos instrumentais de anlise. Discuta a
possibilidade de adoo de um ou outro tipo de mto do de anlise de alimentos com relao s caractersticas do mtodo e do alimento a ser analisado.
3. Porque a amostragem uma das etapas representativas das anlises quantitativas? 4. Porque devemos cuidar de, na amostragem, obtermos quantidade suficiente de amostra
para todas as determinaes analticas necessrias mesma? Qual , em mdia, a quantidade necessria destas amostras?
5. Como podemos prevenir a ocorrncia das seguintes modificaes nas amostras aps a coleta:
a. Absoro / perda de umidade b. Absoro / perda de gases e compostos aromticos volteis c. Deteriorao microbiana / enzimtica
6. Durante o preparo da amostra, deve-se reduzir o tamanho das partculas at que elas passem por um tamis de 20-40 mesh. Qual a razo des ta preocupao? Porque partculas de tamanho maior que os descritos podem levar a problemas durante as rotas analticas?
7. Para que so empregados tratamentos enzimticos nas amostras? Que tipo de enzimas so usualmente empregadas e em que tipo de alimento elas podem atuar mais eficientemente?
8. Porque promove-se a inativao das enzimas prese ntes no alimento fresco quando so previstas muitas anlises neste alimento? Cite e comente os principais mtodos utilizados na inativao enzimtica.
9. Um funcionrio do laboratrio de controle de qualidade da fbrica A foi comunicado da chegada de um lote de 60 sacas de 25 quilos de um ingrediente utilizado na fabricao do principal produto da empresa. Dirigiu-se at o armazm munido do equipamento necessrio coleta e armazenamento da amostra, onde fez a coleta aleatria em 08 sacas, perfazendo um total de aproximadamente 800 g de amostra. Acondicionou e rotulou adequadamente esta amostra e levou-a ao laboratrio . Para este produto, particularmente, seriam executadas as determinaes de: umidade, cin zas totais, cinzas solveis em gua, protenas e carboidratos, sendo todas elas realizadas em triplicada. a) A amostra bruta suficiente ou excessiva para as anlises a serem realizadas?
Explique. b) Se o material coletado fosse heterogneo (frutos, razes ou vegetais), a quantidade de
amostra coletada continuaria suficiente ou excessiva? Explique. c) Porque devemos nos preocupar em coletar, de uma s vez, quantidade de amostra
suficiente para todas as anlises?
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DETERMINAO DE UMIDADE
- gua
o livre ocorre nos espaos intergranulares e nos poros
mantm suas propriedades fsicas e serve como agente dispersante e
solvente
o adsorvida ocorre na superfcie de macromolculas (amido, protenas,
pectina, celulose)
Van der Walls, ponte de hidrognio
o Ligada gua de hidratao
ntima das molculas
- uma das mais importantes determinaes
o importncia econmica para fabricantes e consumido res
o efeito na estabilidade e qualidade dos alimentos
- contedo de umidade de alguns alimentos
Leite (natural, desnatado) 87 - 91% Leite em p 4% Queijos 40 75% Manteiga 15% Emulses (margarina, maionese, molhos de salada) 15 40% Frutos 65 95% Vegetais 66% Macarro 9% Ovos 74%
- facilidade de determinao varia com a textura e c omposio do alimento
- literatura traz vrios mtodos para determinao da umidade ainda procura-se
mtodo rpido, simples e preciso para aplicao a todo tipo de matriz alimentcia
- evitar decomposio de componentes orgnicos
- evitar perda de volteis
- equipamentos simples e de fcil operao
MTODOS PARA DETERMINAO DA UMIDADE
- por secagem
- por destilao
- qumicos
- fsicos
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1. Determinao de umidade por secagem
- aquecimento (ou resfriamento sob vcuo intenso), sob condies controladas, e
determinao da perda de massa do material
- mtodos em sua maioria simples, relativamente rpidos e permitem a anlise de
vrias amostras ao mesmo tempo
- umidade pode ser determinada em qualquer temperatura
- presso de vapor e temperatura liofilizao
- mtodo ideal perda de peso resulta somente da perda de gua
- perda de outros compostos
- decomposio de compostos orgnicos
- fenmenos de oxidao
- preciso da determinao de umidade por secagem es t relacionada a
- temperatura de secagem
- umidade relativa
- fluxo de ar
- vcuo
- tamanho das partculas
- nmero e posio das amostras na estufa
- tempos e temperaturas usuais de secagem
- 60 a 200C
- 1 a 6 horas ou mais
- possibilidade de formao de crostas dois estgios de secagem
- alimentos ricos em acar
- alimentos de origem vegetal
- equipamentos utilizados na determinao de umidade por secagem
- estufas de conveco
- estufas com circulao forada de ar
- estufas Chopin (temperaturas superiores a 200C)
- estufas a vcuo
- secagem por radiao infravermelha / halgena
- secagem por microondas
- dessecadores
- liofilizadores
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2. Determinao de umidade por destilao
- utilizao de lquido de ponto de ebulio superio r ao da gua
- utilizao de solvente imiscvel (xileno, tolueno) sob refluxo formao de
mistura azeotrpica
- equipamentos utilizados
- Brown & Duvel
- Dean & Stark
- Bidwell & Sterling
- problemas
- baixa preciso do tubo receptor / medidor
- dificuldade na leitura
- aderncia da gua ao vidro
- solubilidade da gua no solvente
- evaporao incompleta da gua
- destilao de compostos hidrossolveis / solveis no outro solvente
- formao de emulso
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3. Mtodos qumicos para a determinao da umidade
- mais importante e largamente utilizado: mtodo de Karl Fischer
- alimentos que apresentam resultados irregulares quando submetidos a
outras metodologias
- mtodo de escolha para a determinao de umidade e m alimentos com
baixo teor de gua (frutos e vegetais desidratados, balas e confeitos,
chocolates, leos e gorduras), alto teor de acare s e volteis
- modificao do mtodo de Bunsen envolve a reduo do iodeto por
dixido de enxofre na presena de gua
- uso geral: soluo metanlica contendo 1:3:10 de i odeto, dixido de enxofre e
piridina, respectivamente 1 mL corresponde a 3,5 mg H2O
- solubiliza-se a amostra em solvente adequado e faz-se a titulao, utilizando como
indicador o azul de metileno
- observao do andamento do processo de titulao p ode ser feita:
- visualmente (azul de metileno)
- fotometricamente
- eletrometricamente (eletrodo polarizado)
- condutimetricamente
- problemas
- oxidao do cido ascrbico e outros agentes antio xidantes
- reao do metanol com aldedos e cetonas
- interferncia de
mercaptans, diacilperxidos, tio-cidos, hidrazinas
xidos metlicos, hidrxidos, carbonatos, bicarbon atos, cromatos,
dicromatos, boratos e sulfitos
- reagentes sensveis umidade
- preo dos reagentes / equipamento
2H2O + SO2 + I2 H2SO4 + 2HI
C5H5N.I2 + C5H5N.SO2 + C5H5N +H2O 2C5H5N.HI +C 5H5N.SO3
C5H5N.SO3 + CH3OH C5H5N(H)SO 4CH3
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- outros mtodos incluem a reao da gua contida no alimento com
- carbureto de clcio acetileno
- hidreto de clcio
- cido sulfrico concentrado
4. Determinao da umidade por mtodos fsicos
- utilizao de radiao infravermelha distante / pr xima
- cromatografia gasosa
- ressonncia magntica nuclear (RMN)
- mtodos eltricos
- medida de condutividade / resistncia
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EXERCCIOS
1. Dentre as maneiras como podemos encontrar gua nos alimentos, quais aquelas passveis de doseamento pelos mtodos comuns? Porqu? Explique.
2. Um mtodo ideal para a determinao da umidade e vita a perda de outros compostos e a reao entre compostos orgnicos. O mtodo utilizad o na prtica, a seu ver, pode ser chamado de ideal para todos os produtos utilizados? Porque? Cite exemplos.
3. Como os seguintes parmetros influenciam a veloc idade de secagem de uma amostra em estufa:
a. Temperatura de secagem b. Umidade relativa do ar c. Fluxo de ar na estufa d. Nmero e posio das amostras na estufa
4. Qual a vantagem da estufa com circulao forada de ar sobre a estufa de conveco? E a estufa a vcuo, indicada para secagem de que tipo de material? Explique.
5. O mtodo de Karl Fischer para a determinao de umidade tem uma srie de inconvenientes, dentre eles, a reao do cido asc rbico, composto presente em vrios alimentos, com os reagentes utilizados no mtodo. Como podemos contornar este inconveniente?
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CINZAS E CONTEDO MINERAL
- cinzas so o resduo inorgnico do alimento matria orgnica transformada
em CO2, NO2 e H2O
- constitui-se de
o grandes quantidades de K, Na, Ca e Mg
o pequenas quantidades de Al, Fe, Cu, Mn e Zn
o traos de Ar, I, F, etc
- no representa, necessariamente, a composio mine ral do alimento
o perdas por volatilizao
carbonatos 900C
Hg 100 - 550C
Cd > 450C
Zn e Pb 300 - 1000C
o interao entre componentes da amostra
- composio mineral varia de acordo com o alimento
o produtos lcteos Ca, P, Na
o cereais Ca, Fe, Mg, Na, Mn, Cu, Co
o sementes oleaginosas Ca, P, Mg
o frutos do mar Ca, P, Fe, Na, Cu, Zn
- contedo de cinzas
o cereais at 3,3%
o produtos lcteos at 6%
o sementes oleaginosas 1,7 a 3,6%
o frutos do mar 1,2 a 3,9%
- importncia
o importantes para a caracterizao de pureza e adul terao de amostras
cinzas solveis e insolveis
cinzas insolveis em cido
alcalinidade
o cinzas totais
ndice de refinao de acares e farinhas
determinao de contedo de frutos (gelias e doces)
verificao do valor nutricional
na forma de sulfatos, xidos, fosfatos, silicatos e cloretos
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o componentes individuais
concentrao de elementos essenciais
concentrao de elementos contaminantes / txicos
PROBLEMAS RELACIONADOS CONTAMINAO DA AMOSTRA
- contaminao superficial em materiais vegetais
- ocorrncia de partculas de tamanhos diversos
- contaminao durante moagem
- contaminao durante a secagem de amostras lquida s
- contaminao durante a incinerao
MTODOS PARA A DETERMINAO DO TEOR DE CINZAS
1. Mtodos por via seca
- envolvem a calcinao da amostra at a completa de composio da matria
orgnica, posterior resfriamento e pesagem do resd uo
- cuidados
o escolha do material de composio do cadinho
quartzo, porcelana, ao inox, platina, liga de our o e platina
o fuso de cinzas que apresentem alto teor de compos tos de silcio e alumnio
o temperatura de calcinao 400 a 700C
o pr-calcinao da amostra retirada de materiais interferentes ou que
provoquem excessiva formao de fumos
o utilizao de oxidantes fortes (perxido de hidrog nio, cido ntrico ou
sulfrico) para facilitar a carbonizao da amostra
o secagem de lquidos ou materiais midos antes da pr-calcinao
- problemas na utilizao dos mtodos por via seca p ara a determinao dos
constituintes individuais das cinzas
o volatilizao de elementos trao
arsnico, boro, cdmio, cromo, cobre, ferro, chumbo, mercrio,
nquel, fsforo, vandio, zinco
- metodologia usualmente empregada
o pr-calcinao da amostra
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o aumento da temperatura gradualmente at aquela adequada
o manuteno da temperatura adequada at a completa calcinao da
amostra
- equipamentos
o forno mufla
o fornos de combusto sob atmosfera rica em oxignio
o digestores por microondas
2. Mtodos por via mida
- tambm chamados de mtodos digestivos ou oxidativos por via mida
- um mtodo de preparao e no de anlise h a necessidade de tcnicas
acessrias para a determinao dos constituintes da s cinzas
o cromatografia de troca inica
o espectroscopia de emisso inica
o fotometria de chama
o espectroscopia de absoro atmica
o anlise de ativao de nutrons
o espectroscopia de raios X
o eletrodos seletivos
o mtodos colorimtricos, turbidimtricos e anlise de fluorescncia
- primeira escolha quando necessria a determinao de constituintes individuais
- utilizam temperaturas inferiores e a oxidao da m atria orgnica acontece mais
rapidamente quando comparada com a metodologia por via seca
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- desvantagens
o utilizao de reagentes corrosivos
o invivel para a preparao de vrias amostras ao mesmo tempo
o possibilidades de ocorrncia de exploses controle absoluto de
temperatura e ausncia de interferentes (plsticos, glicerol, dentre outros)
ateno constante
- utilizao de cidos minerais em conjunto com sais ou no
o cido sulfrico e sulfato de potssio
o cidos ntrico e sulfrico
o cidos perclrico e ntrico ou ntrico/sulfrico
o cido sulfrico e perxido de hidrognio
Comparao entre as metodologias que utilizam via mida e via seca
Via mida Via seca
mais rpidas mais lentas
temperaturas inferiores menor volatilizao e maior reteno
temperaturas superiores maior volatilizao e menor reteno
menos sensveis com relao natureza da amostra
sensveis com relao natureza da amostra
necessita superviso no necessita superviso
necessidade de se fazer anlise em branco
no h necessidade de se fazer anlise em branco, a no ser que se v usar algum agente oxidante
eficiente para pequeno nmero de amostras
grande nmero de amostras facilmente processado conjuntamente
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EXERCCIOS
1. Porque diz-se que as cinzas podem no representa r, necessariamente, o contedo mineral dos alimentos? Explique e exemplifique.
2. Cite as alteraes possveis de serem detectadas pela determinao dos seguintes parmetros nas cinzas:
a. alcalinidade b. % de cinzas insolveis em cido c. % de cinzas totais
3. Quais as vantagens e desvantagens do cadinho de porcelana com relao aos cadinhos de ao inox e platina? Que tipo de amostras, operaes e determinaes devem ser evitadas nos cadinhos de porcelana?
4. Porque os mtodos para determinao de cinzas po r via mida so inviveis para a preparao de vrias amostras ao mesmo tempo? Quais suas vantagens sobre os mtodos por via seca?
5. Um alimento com alto teor de carboidratos chegou ao laboratrio para que fosse determinado o teor de umidade e cinzas totais e insolveis em gua. Voc dispunha de estufas de conveco e com circulao forada de ar e tambm d o equipamento e reagentes para se determinar umidade pelo mtodo de Karl-Fischer. Possua, tambm, fornos mufla e os demais equipamentos para a determinao do teor de cinzas por incinerao.
a. Qual o mtodo para determinao de umidade seria escolhido no caso do produto em questo? Justifique o porque da contra-indicao da s outras duas metodologias.
b. Se fosse necessria a determinao dos constituintes das cinzas, os equipamentos disponveis seriam adequados? Justifique.
6. Pesquisadores se juntaram para fazer um estudo interlaboratorial visando a escolha da melhor tcnica para determinao de mercrio em diversas amostras de alimentos. Para seu laboratrio, foi designada a tcnica de incinerao em mufla, a uma temperatura de 600C, seguida de solubilizao de cinzas e reao das cin zas com soluo diluda de cido clordrico, visando formar cloreto mercrico, sal insolvel, que posteriormente seria dosado por nefelometria. Seus resultados foram, para todas as amostras, negativos, ou seja, no indicaram a presena do metal. Este resultado j era esperado? Explique e justifique.
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COMPOSTOS NITROGENADOS
- proticos
- no proticos
PROTENAS
- funes
o nutricional
o sensorial
textura de alimentos de origem animal
o qualidade de farinhas para panificao glten
- ocorrem em combinao com lipdios ou carboidratos
o glicoprotenas e lipoprotenas
afetam propriedades reolgicas de solues
atuam como agentes emulsificantes
- caractersticas sensorials variam conforme tratamento e frescor do material
o envelhecimento de materiais crneos
o aquecimento promove reaes diversas aroma caracterstico, reduo
de valor nutritivo
- protena como fator nutricional
o fonte de aminocidos
24
oito essenciais ao crescimento e manuteno
Aminocido Leite integral
Soja Carne bovina
Ovos Peixe Leveduras
Lisina 8,6 6,8 8,3 6,3 6,6 6,8
Triptofano 1,5 1,4 1,0 1,5 1,6 0,8
Fenilalanina 5,5 5,3 3,5 5,7 4,1 4,5
Metionina 3,2 1,7 2,8 3,2 3,0 2,6
Treonina 4,7 3,9 4,5 4,9 4,8 5,0
Leucina 11,0 8,0 7,2 9,0 10,5 8,3
Isoleucina 7,5 6,0 4,7 6,2 7,7 5,5
Valina 7,0 5,3 5,1 7,0 5,3 5,9
-
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- protena vegetal x protena animal
o diferenas
o combinaes
MTODOS PARA A DETERMINAO DE PROTENA TOTAL
- mtodos para determinao de um constituinte indiv idual
o carbono ou nitrognio
o aminocidos especficos
o ligaes peptdicas
o grupos prostticos
Fe hemoglobina
I tiroglobulina
- possibilidade de se fazer a determinao quali e q uantitativa dos aminocidos
componentes da protena
o hidrlise protica seguida de separao e doseamen to dos aminocidos
mtodos colorimtricos, enzimticos e microbiolgicos
mtodos cromatogrficos
HPLC
CG
troca inica
camada fina
- atravs de caractersticas fsicas especficas
o solubilidade
Osborne (1907) solubilidade de protenas de trigo em diversos
solventes
determinao da severidade do tratamento trmico
leite, soja, chocolate
1. Anlises elementares
- determinao da concentrao de carbono
o possvel, facilmente observvel, menos sujeito a erros
o pouco prtico devido dificuldade de purificao da protena
-
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- determinao da concentrao de nitrognio
o mais comumente utilizado
o contedo de cerca de 16% de nitrognio Fc = 6,25
existem fatores de converso especficos para cert os tipos de
produtos alimentcios
laticnios 6,02 6,15
ovos, carnes, peixe e cereais 5,61 5,93
legumes, tubrculos, vegetais e frutos 5,14 6,26
o problemas
interferncia de compostos nitrogenados no proticos
difcil e de grande manipulao
a) Mtodo de Kjeldahl
rota analtica
o aquecimento da amostra com H2SO4
o digesto na presena de mistura cataltica e a tem peraturas elevadas at
que toda matria orgnica tenha sido oxidada e o nitrognio reduzido,
transformado em (NH4)2SO4
o adio de NaOH liberao de amnia gasosa, que recebida numa
soluo cida
o faz-se a titulao do excesso de cido ou da quantidade de amnio,
dependendo do tipo de soluo cida empregada
o ao resultado, aplica-se o fator de converso adequ ado
equaes
aa + H2SO4catalisador
aquecimentoCO2 + (NH4)2SO4 + SO2
(NH4)2SO4 + NaOH NH3H3BO4 HCl NH4Cl + H3BO4(NH4)
+H2BO4-
-
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b) Mtodo do biureto
duas ou mais ligaes peptdicas formam um complex o arroxeado com sais de
cobre em solues alcalinas
rpido, simples e barato
quase no h possibilidade de interferentes lipdios
h a necessidade de padronizao
c) Mtodo de Lowry
muito utilizado
baseado na reao do composto protico em soluo com fenol e cobre, em meio
alcalino, aps adio de reagente fosfotungistico o u fosfomolibdico
bastante sensvel
o 10 20 vezes mais sensvel que UV
o 100 vezes mais sensvel que biureto
especfico, sendo afetado somente por compostos em suspenso
d) Mtodos espectrofotomtricos na regio do UV
protenas apresentam espectros diversos de absor o no UV, com pico a 280 nm
aminocidos aromticos (tirosina, triptofano e fenilalanina)
medio rpida, fcil e no destrutiva solues
principais interferentes cidos nuclicos
e) Mtodos nefelomtricos ou turbidimtricos
precipitao de solues proticas utilizando agen tes precipitantes
o cido tricloroactico, ferrocianeto de potssio ou cido sulfosaliclico
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f) Mtodos de ligao a corante (Dye-Binding)
compostos proticos ligam-se quantitativamente, sob condies especficas, a
certos corantes orgnicos grupamentos alcalinos e cidos
o laranja cido 12
amino livre de lisina
imidazol de histidina
guanidil de arginina
excesso de corante adicionado soluo protica precipitao do complexo
protena-corante quantificao do corante que no reagiu
tcnica utilizada com sucesso em cereais, oleaginosas, legumes, alimentos de
origem animal e laticnios
outros corantes
o vermelho cochonilha A
o buffalo black
o amido black 10B
g) Outros mtodos
RMN
pirochemiluminescncia
o converso do nitrognio a oxido nitroso por pirlise oxidativa
o reao do xido nitroso com oznio, produzindo di xido de nitrognio
metaestvel que emite um fton
mtodos fsicos
o ndice de refrao
o densidade especfica
o viscosidade
o tenso superficial
o condutividade
o polarizao
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COMPOSTOS NITROGENADOS NO PROTICOS
aminocidos livres, aminas, amidas, compostos de nitrognio quaternrio, purinas,
pirimidinas, N-nitrosamidas
contribuem para o valor nutricional, flavor e cor
importantes em todos os processo de produo de al imentos por fermentao
podem ser indicativos de ms condies de armazenamento e deteriorao de
produtos alimentcios aminas bioativas
devem ser separados dos compostos proticos antes do doseamento
o ultrafiltrao / dilise
o precipitao por aquecimento
o uso de precipitantes proticos
o solventes orgnicos
a) Determinao de nitrito e nitrato
determinao de nitrato por espectrofotometria
o reduo do nitrato a nitrito ou amnia
interferncia de ascorbatos, sulfitos, e fosfatos
o nitrao de um composto fenlico
cido cromotrpico, 4-metil-umbeliferona, cido saliclico, cido fenol-
dissulfnico e xilenis
o oxidao de um composto orgnico pelo nitrato
brucina, difenilamina, estricnina e estricnidina
determinao do nitrito
o interao com aminas aromticas primrias em soluo cida para formao
do sal diaznio, o qual complexado para formar um corante azo
cido sulfanlico, sulfanilamida, 1-naftil-amina
1-naftil-amina, 1-naftil-etilenodiamina, 1-naftol, cido 1-naftol-sulfnico
determinao de ambos os compostos
o eletrodos seletivos
o cromatografia de troca inica
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EXERCCIOS
1. Discorra sobre as funes dos compostos protico s. Como a composio protica influencia na qualidade de farinhas para panificao?
2. Como pode ser dosado o teor de protena de uma amostra? Quais os mtodos mais utilizados para tal?
3. Porque a anlise de carbono para a determinao da concentrao protica torna-se invivel? Explique. E a do nitrognio?
4. Como se faz para transformar o teor de nitrognio total, aps sua determinao pelo mtodo desenvolvido por Kjeldahl, em teor de protena? Como se conseguiu chegar a este fator?
5. Faa uma breve descrio do mtodo de Kjeldahl, salientando as etapas chave e tambm onde podem acontecer os erros.
6. Comente os mtodos espectrofotomtricos utilizados na prtica. Qual deles, a seu ver, o mais adequado e o que d melhores resultados? Explique.
7. Diferencie um mtodo espectrofotomtrico de um turbidimtrico. Qual o mais exato? Justifique.
8. Quais os compostos nitrogenados no proticos de importncia em alimentos? Cite e justifique a importncia dos mesmos.
9. Como faz-se a determinao do nitrito e nitrato em amostras de alimentos? Comente. 10. Dentre os compostos nitrogenados no proticos de importncia em alimentos, podemos citar
o nitrito e o nitrato. A principal maneira de se fazer o doseamento do nitrato envolve sua reduo a nitrito e posterior doseamento deste util izando sulfanilamida e 1-naftil-etilenodiamina. Como podemos definir, aps a redu o do nitrato a nitrito, quanto do nitrito medido deve-se concentrao do nitrato na amostra analisada? Explique.
11. O mtodo de Kjeldahl, apesar de ser de difcil execuo e necessitar manipulao de reagentes corrosivos, continua sendo o mtodo de escolha frente a mtodos mais modernos, como o do biureto, de Lowry e outros. Qual a razo desta constatao? Explique.
12. Um alimento foi levado ao laboratrio para a de terminao de aminas bioativas e aminocidos livres em sua constituio. Medies foram feitas e voc chegou concluso que o alimento, durante o armazenamento e transporte, foi mal conservado. Que tipo de resultados permitiram esta concluso? Explique.
13. Uma amostra chegou ao laboratrio com a recomen dao de serem feitas determinaes das concentraes de protena, carboidratos e umidade, visando a verificao de sua qualidade. Foram retiradas sub-amostras para cada determinao e as anlises foram feitas em triplicata, obtendo teores de 12,85 0,38% para protena, 19,03 0,56% para carboidratos e 9,05 1,53% para umidade. Consultando a literatura, verificou-se que os teores encontrados para protena e carboidratos estavam aqum dos esperados. Foi realizada nova anlise e os valores obtidos foram confirmados. Foram levantadas as seguintes hipteses:
a) a concentrao do cido clordrico utilizado estava inferior ao rotulado e preconizado no mtodo de Kjeldahl
b) solues utilizadas para preparar o licor de Feh ling, estavam com o ttulo inferior ao rotulado
Discuta as hipteses levantadas e proponha solues para os problemas encontrados. 14. Um vegetal transgnico estava sendo desenvolvido pelo seu laboratrio. Foram comparados o
teor de protena (mtodo de Kjeldahl) e o teor de carboidratos (mtodo de Lane-Eynon) deste vegetal com aqueles encontrados em alimentos de origem animal e verificou-se que o teor de ambos os compostos era semelhante, ou seja, h quantidades similares de protena e carboidrato no alimento vegetal transgnico e no animal. Estudos in vivo mostraram que os cobaias alimentados com o vegetal transgnico no levou a problemas de ordem fisiolgica, mas promoveu um retardo no crescimento nos lotes alimentados somente com estes vegetais, diferentemente dos lotes nos quais foi feita a suplementao com alimentos de origem animal. Qual poderia ser a razo desta constatao? Expliqu e.
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LIPDIOS
- funes
o sensorial
carreadores de aromas e flavors
textura
maciez
o fisiolgica
isolante trmico
energia
o nutricional
fontes de cidos graxos essenciais linoleico
carreadores de vitaminas lipossolveis
- definidos como substncias componentes de alimento s que no so solveis em
gua e so solveis em solventes orgnicos lipdios, gorduras, leos
- classificados em:
o lipdios simples
por hidrlise, liberam lcoois e cidos graxos
steres de glicerol
steres de colesterol
ceras
ceramidas
o lipdios compostos
lipdios fosfatados
fosfatidil etanolamina
fosfatidil serina
fosfatidil inositol
esfingolipdios
derivados das ceramidas
o esfingomielina
o cerebrosdios
o gangliosdios
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o lipdios derivados
compostos derivados da hidrlise de qualquer class e de lipdios
acima
cidos graxos
esteris
lcoois de cadeia longa
vitaminas lipossolveis
METODOLOGIAS DE AN`LISE
1. Extrao a Quente
- trs etapas principais:
o extrao da gordura
o eliminao do solvente
o quantificao da gordura extrada
- particularidades
o tipo de solvente depende do componente lipdico normalmente utilizados
ter etlico ou de petrleo, mas podem ser utilizados ainda hexano,
clorofrmio e outros
o extrao mais eficiente se a amostra encontra-se desidratada
o na preparao, deve-se evitar a degradao dos lip dios e tratar as amostras
de modo a promover sua separao de protenas e car boidratos natureza
do alimento e do constituinte lipdico, tamanho das partculas
o controle de temperatura
- equipamentos utilizados
o Soxhlet
utiliza refluxo intermitente de solvente a temperaturas relativamente
baixas
amostras slidas
alta quantidade de solvente utilizada
saturao do solvente
-
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o Goldfish
refluxo contnuo de solvente em temperaturas altas mais rapidez,
mas com risco de degradao do material lipdico
amostras slidas
menor quantidade de solvente utilizada
2. Extrao a frio - Mtodo de Bligh-Dyer
- utiliza mistura de trs solventes: clorofrmio, metanol e gua
- propriedades
o extrai todas as classes de lipdios
o no se promove aquecimento da amostra uso posterior do lipdio para a
determinao da qualidade e dos constituintes do me smo
o pode ser utilizado em produtos com alto teor de umidade
o no necessita equipamentos especficos
3. Extrao da gordura por hidrlise cida ou alcal ina
- mtodos utilizados quando os lipdios da amostra encontram-se ligados a outros
tipos de compostos, notadamente protenas e carboidratos
- podem ser utilizados agentes hidrolticos cidos (mtodos de Gerber e Babcock) ou
alcalinos (mtodo de Rose-Gottlieb e Monjonier)
- a escolha depende das caractersticas do alimento
-
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- processo de Gerber
o utilizado extensivamente para leite e laticnios, sendo possvel sua utilizao
para crneos e pescados
o utiliza cido sulfrico e lcool isoamlico para a hidrlise e separao da
gordura
o todo o processo realizado em um nico instrumento, denominado
butirmetro hidrlise, centrifugao para separao e leitura do volume
da gordura separada
o o cido utilizado deve ter d = 1,82 e a temperatura de leitura deve ser de
71C
o no promove a extrao de lipdios polares
- processo de Babcock
o semelhante ao de Gerber, porm utiliza-se gua aquecida no lugar do lcool
isoamlico
o mais lento que o de Gerber e tambm no promove a extrao de
fosfolpides
- processo de Rose-Gottliet e Monjonier
o utiliza-se agente hidroltico alcalino
o amostra tratada com NaOH e lcool etlico para a separao da gordura,
que , em seguida, extrada com ter de petrleo ou etlico
o preciso e eficiente em amostras de laticnios com alto teor de carboidratos
EXERCCIOS
1. Quais as funes dos lipdios em alimentos? Come nte-as.
2. Como so classificados os lipdios? Qual destes encontram-se mais freqentemente e em
maior ocorrncia em alimentos? Cite exemplos.
3. Cite e comente as etapas principais da extrao lipdica a quente. Qual a diferena entre os
aparatos de Soxhlet e Goldfish? Cite vantagens e desvantagens.
4. A extrao a frio tem alguma vantagem sobre a e xtrao a quente? Justifique.
5. Em que tipo de alimento emprega-se a extrao da gordura por hidrlise? Cite os mtodos
utilizados para tal.
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CARBOIDRATOS
- compostos mais abundantes e comumente encontrados em alimentos
- carboidratos x acares
- incluem
o monossacardeos
glicose
frutose
o oligossacardeos
dissacardeos
sacarose
lactose
maltose
celobiose
trissacardeos
rafinose
o polissacardeos
estruturais
celulose e hemicelulose
nutricionais
amidos
- funes
o nutricionais e metablicas
o adoantes naturais
o matria prima para processos fermentativos
o reguladores das propriedades reolgicas dos fluido s
o participam das reaes de colorao dos alimentos
- comumente relatados por diferena (tabelas de comp osio de alimentos)
Alimento Teor de carboidratos Expressos em
Frutos 6 12% Sacarose
Trigo 60% Amido
Farinha de trigo 70% Amido
Condimentos 9 39% Acares redutores
Acar branco 99,5% Sacarose
Mel 75% Acares redutores
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CUIDADOS A SEREM TOMADOS ANTES DO PROCESSO ANALTIC O
- moagem adequada das amostras sem que haja aumento excessivo da temperatura
- eliminao de interferentes em soluo
o pigmentos solveis
o substncias oticamente ativas
o compostos fenlicos
o lipdios
o protenas
o tcnicas mais usadas para a remoo de interferent es
descolorao
tratamento com resina trocadora de ons
clarificao
leva-se em considerao
o natureza do alimento
o concentrao do interferente
o metodologia de anlise de carboidratos proposta
principais agentes clarificantes
o acetato de chumbo em meio alcalino polarimetria
o cidos fosfotngistico e tricloroactico protena
o ferrocianeto de potssio e sulfato de zinco
o sulfato de cobre leite
requisitos bsicos a um bom agente clarificante
o remoo completa do agente interferente, sem remov er o
carboidrato
o excesso no afeta a anlise
o precipitado facilmente retirado e de pequenas dimenses
o procedimento simples
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MTODOS QUALITATIVOS PARA A DETERMINAO DE MONO E
OLIGOSSACARDIOS
- envolvem
o reaes de colorao dos produtos de degradao do s carboidratos
ao de cidos minerais fortes (sulfrico, clordrico e fosfrico) sobre
carboidratos leva formao de compostos que so p assveis de
posterior determinao espectrofotomtrica
hidroximetil furfural aldoses e cetohexoses
furfural pentoses
metil furfural metil pentoses
cidos fortes combinados com compostos orgnicos levam a reaes
colorimtricas diversificadas possibilidade de determinar a natureza
do carboidrato presente na amostra
antrona hexoses (livres ou polimerizadas) colorao azul
esverdeada caracterstica
fenol
a-naftol (reativo de Molisch)
resorcinol (teste de Selivanoff)
o propriedades redutoras dos grupamentos carbonila
necessidade de remover outros compostos redutores que no os
acares
sais de cobre, prata, bismuto e mercrio
MTODOS QUANTITATIVOS PARA A DETERMINAO DE MONO E
OLIGOSSACARDIOS
- mtodos mais comumente empregados
o mtodos qumicos
mtodos cpricos
mtodos utilizando ferricianeto alcalino
mtodo iodomtricos
o mtodos cromatogrficos
o mtodos ticos
o mtodos bioqumicos
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1. Mtodos Cpricos
Mtodo de Munson-Walker
- reao dos reagentes de Fehling (sulfato de cobre e tartarato duplo de sdio e
potssio em meio alcalino) com os acares redutores para a formao de precipitado
de xido de cobre que posteriormente pesado
- mtodo gravimtrico, no estequiomtrico
- resultado expresso em % de glicose na amostra
Mtodo de Lane-Eynon
- mtodo tritimtrico envolve a adio da soluo de acar a uma solu o
composta dos reagentes de Fehling at formao de p recipitado vermelho tijolo
- no estequiomtrico padronizao da soluo de Fehling
- resultado expresso em % de glicose na amostra
- cuidados
o manter a soluo em constante ebulio
o titular rapidamente
Mtodo de Somogyi
- mtodo utilizado para micro quantidades de acares redutores
- envolve
o reduo do cobre a xido cuproso pelo acar redut or
o oxidao do oxido cuproso pelo iodo
o titulao do excesso de iodo por tiossulfato de s dio ou metodologia analtica
adequada modificao proposta por Nelson (1944)
- necessria a padronizao prvia das solues
- evitar a oxidao do xido cuproso pelo oxignio a tmosfrico
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2. Mtodos que utilizam Ferricianeto Alcalino
- desenvolvido para a determinao de acar no sang ue e posteriormente adaptado
para a utilizao em alimentos
- envolve a reduo, pelo acar redutor, de uma sol uo alcalina contendo ferricianeto
em concentrao conhecida, formando ferrocianeto. P osteriormente feita a
determinao da concentrao do ferricianeto em exc esso
o tritimtricas
o colorimtricas
o potenciomtricas
3. Mtodos Iodomtricos
- aplicado na determinao da concentrao de aldose s
- trata-se a soluo de acar com iodeto e hidrxid o de sdio, sendo a soluo
posteriormente acidificada e o excesso de iodeto titulado com tiossulfato de sdio
padronizado
4. Mtodos Cromatogrficos
- determinao individual dos constituintes da solu o
- mais utilizados:
o cromatografia em papel
o cromatografia em camada delgada
o cromatografia em coluna
o cromatografia gasosa
o CLAE
5. Mtodos ticos
- refratometria
- polarimetria
- densimetria
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6. Mtodos bioqumicos
- enzimticos
- microbiolgicos
CARBOIDRATOS COMPLEXOS POLISSACARDIOS
- principalmente amidos, dextrinas e glicognio (solveis) e celulose (insolveis)
1. Amidos
- necessria extrao do material amilceo e posterior determinao do carboidrato por:
o mtodos gravimtricos
o mtodos polarimtricos
o mtodos colorimtricos
o determinao da concentrao de glicose aps hidr lise qumica ou enzimtica
2. Polissacardeos insolveis
- conhecidos como fibra bruta ou diettica constituintes insolveis da parede celular
de vegetais, do cimento intercelular, dos exsudatos vegetais e de sementes
- importantes para o correto trnsito intestinal
- sua determinao importante para
o avaliao nutritiva de raes
o determinao da eficincia da moagem e refinao d e farinhas
o verificao do estdio de maturao de frutos e ve getais
o deteco de adulteraes de materiais vegetais
- mtodos para a determinao
o mtodos detergentes
cido
neutro
o mtodos enzimticos
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EXERCCIOS
1. Na determinao de carboidratos pelo mtodo de L ane-Eynon, h a possibilidade de
determinao da concentrao de acares totais (pr incipalmente mono e oligossacardeos) e
acares redutores. Quais as operaes que permitem este tipo de determinao? Explique.
2. Explique a diferena entre carboidratos redutore s e no redutores. Cite exemplos de ambos.
3. Discuta as seguintes funes dos carboidratos:
a. matria prima para processos fermentativos
b. reguladores das propriedades reolgicas dos flui dos
c. participam das reaes de colorao dos alimento s
4. Porque diz-se que importante a eliminao dos seguintes constituintes de uma soluo na
qual ser dosado o teor de acares:
a. pigmentos solveis
b. substncias oticamente ativas
c. compostos fenlicos
5. Discuta brevemente o processo de clarificao. Q ual sua importncia?
6. Diferencie mtodos qualitativos dos quantitativos para a determinao do teor de carboidratos.
Dentre os qualitativos, descreva os mais importantes e compare-os.
7. Faa uma tabela comparando os principais mtodos qumicos utilizados para a determinao
do teor de carboidratos em uma amostra.
8. Explique, com suas palavras, o mtodo de Lane-Eynon. Qual sua principal diferena quando
comparado ao mtodo de Munson-Walker? E o mtodo de Somogyi?
9. Qual a razo da aplicabilidade dos mtodos iodomtricos somente para a determinao de
aldoses?
10. Porque faz-se a determinao da concentrao de fibra diettica nos alimentos? Explique sua
importncia e discuta brevemente os mtodos utilizados para esta determinao.
11. Explique a importncia dos polissacardios estr uturais e nutricionais nos alimentos. Cite os
principais mtodos de determinao de ambos.
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MTODOS INSTRUMENTAIS APLICADOS AN`LISE DE ALIMEN TOS
Mtodos fsicos
o Densimetria
utilizao na determinao da concentrao de ac ar, lcool, slidos
solveis
caracterizao de leos
mtodos de anlise
picnometria
mtodos por flutuao princpio de Arquimedes
o balana de Westphal
o hidrometria densmetros
refratometria identificao (compostos em solues puras)
e quantificao (slidos dissolvidos)
o Potenciometria
medidas de pH
conservao e estdio de maturao de alimentos
atividade enzimtica
textura e estabilidade de compostos alimentcios
embalagem
medida da concentrao de ons em solues aquosas
Mtodos cromatogrficos
o cromatografia planar
o cromatografia em coluna
o cromatografia gasosa
o cromatografia lquida
o cromatografia supercrtica
Mtodos espectromtricos
o absoro de radiao na regio UV, VIS e IR
o colorimetria
o turbidimetria
o fluorimetria
o absoro atmica e emisso de chama
o espectrometria de massa
o ressonncia nuclear magntica
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MTODOS CROMATOGR`FICOS
Mikhael Tswett - 1906
pigmentos de folhas
chrom - cor
graphe - escrever
mtodo fsico-qumico de separao dos componentes de uma mistura, realizada pela
distribuio destes componentes entre duas fases em contato ntimo
o fase estacionria
o fase mvel
separao, identificao e quantificao simultne a dos compostos, por si mesmo ou
em conjunto com outras tcnicas instrumentais de anlise
Classificao:
Superfcie de fixao da fase estacionria:
o planar
o coluna
analtica
preparativa
Estado fsico da fase mvel:
gasosa
lquida
supercrtica
Polaridade da fase estacionria
normal
fase reversa (C 18)
Impulso da fase mvel
clssica (em aberto)
alta presso
Mtodos fsicos de separao
Adsoro
Partio (absoro)
Troca inica
Excluso
Afinidade
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CROMATOGRAFIA PLANAR
1. Cromatografia em Papel
tcnica de separao de componentes de uma mistura por partio do soluto entre as
fases estacionria e mvel
identificao dos compostos:
cor
reao qumica
fator de reteno - rf
rf = . distncia percorrida pela substncia .__ ___
distncia percorrida pela frente de fase mvel
quantificao:
tamanho da mancha (x padro)
visual
densitmetro
extrao do componente e posterior identificao
uv - visvel
vantagens:
simples
rpido
baixo custo
pequena quantidade de amostra (mg e mg)
separao e quantificao de compostos
boa capacidade de resoluo
problemas:
separao incompleta
difuso
movimentao irregular do solvente
aplicaes
aminocidos, peptdeos e
protenas
carboidratos
vitaminas
cidos e lcoois orgnicos
corantes e aditivos
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2. Cromatografia em Camada Delgada ou Camada Fina
envolve a migrao diferencial de um composto sobr e uma superfcie adsortiva plana,
geralmente suportada por vidro , PET ou alumnio
apresenta semelhanas cromatografia em papel mais vantajosa
eficincia de separao e versatilidade no emprego de FM e FE
CROMATOGRAFIA EM COLUNA
1. Cromatografia Lquida em Coluna Aberta
cromatografia de adsoro
envolve a formao de ligaes fracas entre o solu to e a fase estacionria, sendo o
soluto eludo por modificaes na polaridade da fas e mvel
componentes da mistura podem ser coletados fracionadamente na sada da coluna
e posteriormente analisados por tcnicas especficas
pode ser aplicada a
vitaminas
carotenides
micotoxinas
oligossacardeos
cromatografia de partio
promove-se a eluio do soluto pela utilizao de uma fase mvel lquida imiscvel
na fase estacionria polaridade
pode ser aplicada a
vitaminas
cidos graxos
antioxidantes
cromatografia de excluso molecular
promove separao de acordo com o tamanho da molc ula do soluto (peneira
molecular)
fase estacionria normalmente encontrada na forma de gel hidroflico ou
hidrofbico gis de dextrana (Sephadex), poliacrilamida e Agar
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podem ser aplicadas em
protenas
polissacardeos
triglicerdeos
flavorizantes naturais
cromatografia de troca inica
promove a separao do soluto por sua maior ou men or afinidade com as cargas
eltricas contidas na superfcie da fase estacionria e aquelas contidas na fase
mvel inica
ons so eludos de acordo com suas caracterstica s principais
quantidade de carga
tamanho
polaridade
pode ser aplicada a
separao de cidos orgnicos
protenas e aminocidos
vitaminas
metais
2. Cromatografia Lquida de Alta Eficincia CLAE/ HPLC
cromatografia onde o solvente percorre a coluna sob presso, o que torna a
separao dos compostos mais rpida e eficiente
apresenta maior resoluo e sensibilidade que as t cnicas clssicas, alm de maior
reprodutibilidade de resultados
desvantagem reside no preo do equipamento, reagen tes e sua manuteno
pode ser utilizada para deteco e quantificao d e qualquer composto orgnico,
sendo possvel a variao de
polaridade da fase mvel
presso na coluna
fluxo da fase mvel
detectores
UV/VIS Fluorescncia DAD
fase estacionria
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3. Cromatografia Gasosa
separao se baseia na diferente distribuio das substncias da amostra entre uma
fase estacionria slida ou lquida e uma fase mve l gasosa
principal requisito reside no fato da substncia q ue se quer dosar ser voltil
vantagens
eficiente e seletivo
rpido, simples e barato
pequena quantidade de
amostra
no destrutivo
diversos tipos de detectores
grande aplicao em
alimentos
leos e gorduras
volteis (flavour)
aminocidos
cidos orgnicos
lcoois
desvantagens
amostras devem ser volteis
MTODOS ESPECTROMTRICOS
- ESPECTROMETRIA NO UV e VIS E COLORIMETRIA
- utiliza a absoro diferenciada de luz por compost os componentes da amostra
- concentrao medida com relao intensidade de a bsoro em um determinado
comprimento de onda complementar cor da substnci a
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- substncias incolores podem ser transformadas em c oloridas mediante reaes
adequadas colorimetria
- na regio UV, ocorre excitao de eltrons das cam adas externas e no h
necessidade da substncia apresentar colorao para que sua concentrao seja
mensurada ocorrncia de ligaes duplas conjugadas (grupamentos cromforos)
para que haja absoro
- aplicaes:
o UV
conservantes antioxidantes leos e gorduras vitaminas
pesticidas micotoxinas pectinas e
polissacardeos o VIS
corantes naturais e artificiais
o Colorimetria
protenas e aminocidos vitaminas carboidratos
metais antioxidantes leos e gorduras
- ABSORO NO IR
o utilizada na identificao de compostos orgnicos e em anlises quantitativas
o IR distante / prximo
- TURBIDIMETRIA
o utilizado para a medio da concentrao de compos tos em suspenses
diversas refrao
- FLUORIMETRIA
o mede a intensidade da fluorescncia causada pela absoro de radiao UV
por determinados compostos
- ABSORO ATMICA E EMISSO DE CHAMA
o absoro ou emisso de radiao de compostos excit ados por uma chama
- ESPECTROMETRIA DE MASSA
o utilizada em anlises qualitativas
o baseada na fragmentao de molculas por um feixe eletrnico
- RMN
o baseada na absoro de radiao eletromagntica na freqncia das ondas de
rdio
o principalmente utilizada na identificao de compo stos orgnicos
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EXERCCIOS
1. Defina cromatografia. D exemplos de fases mvel e estacionria que so utilizadas nos diferentes tipos de cromatografia.
2. Faa uma comparao entre as principais tcnicas cromatogrficas estudadas, salientando: a. fora fsica atuante b. principais componentes alimentcios passveis de doseamento c. forma de desenvolvimento do cromatograma
3. Quais as tcnicas acessrias cromatografia pod em ser utilizadas para a identificao dos constituintes de alimentos? Cite aplicao destas.
4. Descreva as formas de desenvolvimento de um cromatograma. 5. Descreva os diversos mtodos fsicos e qumicos de separao utilizados em cromatografia.
Cite aplicaes dos mesmos. 6. Como feita a identificao dos compostos quand o utiliza-se cromatografia planar? Cite
exemplos. 7. Diferencie as tcnicas cromatogrficas em superfcie plana daquelas em coluna. 8. Diferencie a cromatografia lquida em coluna aberta da CLAE/HPLC. Quais as diferenas mais
significativas? 9. Quais as principais aplicaes da cromatografia gasosa? Cite outros compostos que possam
ser identificados e quantificados por este mtodo que no estejam relacionados nas transparncias.
10. D exemplos de tcnicas espectromtricas aplicadas anlise de alimentos. Dentre as citadas, quais as mais utilizadas? Porque?
11. Diferencie tcnicas espectrofotomtricas de absoro no visvel das colorimtricas. Cite exemplos de ambas.
12. Diferencie a absoro no visvel daquela ocorri da no UV. Cite substncias cuja concentrao pode ser determinadas em cada uma das tcnicas.