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8/12/2019 As doutrinas mutantes das Testemunhas de Jeová.pdf http://slidepdf.com/reader/full/as-doutrinas-mutantes-das-testemunhas-de-jeovapdf 1/9 As doutrinas mutantes das Testemunhas de Jeová  jan 3, 2012 Autor: apologistascatolicos | Postado em: ProtestantismoSeitas e Heresias No presente artigo trataremos de como a seita das Testemunhas de Jeová ao longo de seus quase 2 séculos de existência, têm uma particularidade de possuir um conjunto de doutrinas com características mutantes a medida em que os anos vão se passando desde sua fundação em 1879. Dada esta abordagem, apresentemos agora a transformação de algumas de suas teses contraditórias ao longo dos anos, recorrendo à sua própria história como movimento, à fontes históricas primárias (as Revistas Sentinelas), à suas próprias publicações e algumas imagens representativas. Para uma melhor compreensão de que estamos querendo demonstrar, estão enumerados ordenadamente os temas mais polêmicos que são muito utilizados por seus pregadores. 1 – O Famoso Tema : “Jesus não morreu em uma cruz e sim em um madeiro” - Nas páginas 204 e 205 do livro “O que realmente ensina a bíblia?”, a seita afirma o seguinte: “Primeiramente, temos que levar em conta um fator fundamental: Jesus Cristo não morreu em uma Cruz.  A Palavra Grega que se traduz “cruz” é staurus, que significa basicamente “poste ou estaca”. Além do que este termo grego “nunca significou dois pe daços de madeira transversais em qualquer ângulo [...]. No grego do [novo testamento] não há nada que se der a entender dois pedaços de madeira”… É a palavra grega Xýlon, a qual significa simplesmente “madeiro” e “pedaço de pau ou poste, ou árvore” (Atos 5  , 30; 10, 39; 13, 29; Gálatas 3, 13; 1 Pedro 2, 24)… Não há evidencias que as pessoas que afirmavam ser Cristãos, nos primeiros 300 anos após a crucificação de Cristo, utilizavam a cruz no culto. No entanto, no século IV, o imperador Constantino se converteu do paganismo a uma forma de cristianismo apóstata. A  partir deste momento promoveu a cruz como símbolo de sua religião… a cruz não tem nada haver com  Jesus Cristo. ”  Os membros da Torre de Vigia, quando se deparam com algum cristão, citam os vários textos bíblicos que relatam literalmente a palavra madeiro. Entre estes estão: Atos 5, 30; 10, 39; 13, 29; Gálatas 3, 13; e 1 Pedro 2, 24. Nas ditas passagens, é verdade que a palavra se traduz por “madeiro”, mas os escritos não querem relatar a forma do objeto e sim o material no qual Jesus foi crucificado. Vamos agora passo a passo desarticulando esta estapafúrdia idéia.

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As doutrinas mutantes das Testemunhas de Jeová jan 3, 2012Autor: apologistascatolicos | Postado em: Protestantismo, Seitas e Heresias 

No presente artigo trataremos de como a seita das Testemunhas de

Jeová ao longo de seus quase 2 séculos de existência, têm uma particularidade de possuir um conjunto de

doutrinas com características mutantes a medida em que os anos vão se passando desde sua fundação

em 1879. Dada esta abordagem, apresentemos agora a transformação de algumas de suas teses

contraditórias ao longo dos anos, recorrendo à sua própria história como movimento, à fontes históricas

primárias (as Revistas Sentinelas), à suas próprias publicações e algumas imagens representativas.

Para uma melhor compreensão de que estamos querendo demonstrar, estão enumerados

ordenadamente os temas mais polêmicos que são muito utilizados por seus pregadores.

1 – O Famoso Tema : “Jesus não morreu em uma cruz e sim em um madeiro” 

- Nas páginas 204 e 205 do livro “O que realmente ensina a bíblia?”, a seita afirma o seguinte:

“Primeiramente, temos que levar em conta um fator fundamental: Jesus Cristo não morreu em uma Cruz.

 A Palavra Grega que se traduz “cruz” é staurus, que significa basicamente “poste ou estaca”. Além do que

este termo grego “nunca significou dois pedaços de madeira transversais em qualquer ângulo [...]. No

grego do [novo testamento] não há nada que se der a entender dois pedaços de madeira”… É a palavra

grega Xýlon, a qual significa simplesmente “madeiro” e “pedaço de pau ou poste, ou árvore” (Atos 5 , 30;10, 39; 13, 29; Gálatas 3, 13; 1 Pedro 2, 24)… Não há evidencias que as pessoas que afirmavam ser

Cristãos, nos primeiros 300 anos após a crucificação de Cristo, utilizavam a cruz no culto. No entanto, no

século IV, o imperador Constantino se converteu do paganismo a uma forma de cristianismo apóstata. A

 partir deste momento promoveu a cruz como símbolo de sua religião… a cruz não tem nada haver com

 Jesus Cristo. ”  

Os membros da Torre de Vigia, quando se deparam com algum cristão, citam os vários textos bíblicos que

relatam literalmente a palavra madeiro. Entre estes estão: Atos 5, 30; 10, 39; 13, 29; Gálatas 3, 13; e 1

Pedro 2, 24. Nas ditas passagens, é verdade que a palavra se traduz por “madeiro”, mas os escritos nãoquerem relatar a forma do objeto e sim o material no qual Jesus foi crucificado. Vamos agora passo a

passo desarticulando esta estapafúrdia idéia.

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Jesus foi pregado com dois pregos na mão ou um só? Eles afirmam que há somente um prego em ambos

os pulsos no momento da Crucificação. Contradizendo isto a bíblia aponta que foram dois pregos, um em

cada mão. Isto confirma se confirma de forma mais clara em João 20, 25 quando São Tomé fala em

colocar os dedos nas mãos de Jesus e fala a respeito de dois pregos, um em cada mão. As Palavras gregas

utilizadas neste texto são Tain Xepov que significam “suas mãos” e Ton Elon que significam “os pregos”, e

no “Tou elou”  que significa “o prego”. É impossível haver uma crucificação com dois pregos nos pulsos e

também não teria sentido algum.

Se olharmos atentamente para a imagem de baixo, vemos

dois pregos sustentando cada uma das mãos separadamente. Isto é o que é relatado em João 20, 25 ao se

referir a “os pregos” nas “mãos”, um em cada, e não “um prego” em ambas as mãos. Estas imagens

explicam bem as palavras gregas utilizada por São João, referente ao relato chamado “dúvida de São

Tomé”. Além do que Mateus 27, 37 enfatiza que acima da cabeça de Jesus se encontrava um letreiro com

a inscrição “o rei dos judeus” e não sobre suas mãos (veja a imagem acima). 

Cristo morreu em uma cruz (intercessão de duas varas). A Palavra em latim é crux . Esta foi empregada

pelos romanos para indicar a crucificação e não a execução em um poste vertical.

Em grego staurós significa literalmente “barra transversal” e por sua vez também é traduzida como cruz,

como no inglês que a palavra “like” significa “gostar”  e “como” no sentido de comparação.Staurós é

utilizada no contexto igualmente a palavra inglesa “like” para designar coisas diferentes, em ambos os

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casos, é a mesma palavra com traduções diferentes. Em latim estaca ou poste se diz palus ou

adminiculum, equanto que os romanos ao se referirem ao “poste de tormento” utilizam, como descrito

nos registros dos julgamento com sentença de morte, os termos de “Ad Palum, Alligare ou In Palum

Figere” . Para eles crux  é simplesmente uma cruz comum e simples e não um poste. Portanto, embora os

romanos empalassem alguns, outros também eram crucificados em uma cruz. Pena que também

aplicaram a Cristo.

A cruz romana era uma estrutura formada por duas peças: um poste chamado Stipites e uma barra

transversal chamada Patibulum. Os pés do executado eram pregados no poste e os braços na barra

transversal.

Assim se forma uma cruz. 

Poste (Stipites) (patibulum) União de duas partes: uma Cruz 

A histórica tradição romana de humilhar

alguém que iria ser crucificado tinha direta relação com o patibulum, o elemento de madeira, carregado

pela mesma pessoa que ia ser executava até chegar ao lugar onde se encontrava o Stipites. Se cristo

carregou a cruz, há duas opções: carregou somente, a barra transversal e foi pregado ali, até chegar onde

estava o poste para posteriormente ser levantado com o fim de unir as peças e formar uma cruz, ou

carregou a cruz completa sem divisão de partes: barra transversal e poste, já unidos.

Se Jesus carregou algo, são as peças separadas ou juntas, e definitivamente foi crucificado em uma cruz

e não em um poste. Essa é a evidencia fundamental que nos aponta a Bíblia para dar-nos a conhecer o

modo da execução mediante a crucificação.

Finalmente, vale frisar que Santo André Apóstolo foi crucificado na Grécia em uma cruz em forma de “X”.

Esta era um staurós (poste) em forma de X, confirmando, uma cruz. Jesus e Santo André foram pregadosem cruzes de diferentes formas e não em postes como afirma a seita. Também há médicos estudiosos

que enfatizam que se Jesus fosse “pendurado” como dizem os Testemunhas de Jeová, não poderia ter

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durado tanto tempo pregado e agonizando como afirma a bíblia. Teria tido uma asfixia de imediato, coisa

que não acorreu.

A palavra “madeiro” aparece 4 vezes na bíblia em comparação a cruz que aparece mais de 20 vezes. No

ano de 1937, os testemunhas de Jeová determinaram que Cristo morreu em um poste e não em uma

cruz, distorcendo as formas gramaticais gregas para justificar suas teses. Lamentavelmente, a seita caiu

serias contradições, por que eles mesmos usaram a cruz durante muito tempo. O atual argumento doposte é apenas para se considerarem exclusivos e contrariarem a Igreja Católica.

A doutrina inconsistência das Testemunhas de Jeová. 

As testemunhas de Jeová estãocontradizendo seu próprio fundador, condenando a cruz, considerando ela um símbolo pagão e

relacionando-a com forças diabólicas.

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No livro das Testemunhas de Jeová chamado “O Plano divino das eras”, se utilizou a cruz. Também a cruz

se encontrava presente na capa de suas bíblias até 1930.

Constantino foi quem impôs a cruz no século IV? Isto é mentira. Séculos antes do nascimento deste

imperador, a igreja primitiva utilizou a cruz e seu sinal nas bênçãos.

Vamos as seguintes fontes históricas:

1 – São João Apóstolo antes de sua morte fez uma cruz sobre sua cabeça com a mão. São João morreunaturalmente na cidade de Éfeso, no terceiro ano do reinado de Trajano, por volta do ano cem da era

cristã, quando tinha a idade de noventa e quatro anos, de acordo com São Epifanio.

2- Tertuliano por volta do ano 200 afirmou, mais de 100 anos antes de Constantino chegar ao trono

imperial, a importância da cruz na vida dos cristão.

3- Nas cartas de Santo Afri é relatado que por volta do ano 300 um pagão se dirigiu a São Narciso de

Gerona e a seu diácono São Félix, mártires executados durante a perseguição do imperador Diocleciano:

“Sei que são Cristãos e que com freqüência fazem o sinal da Cruz em sua fronte”. 

Diocleciano foi um imperador que governou o império romano anos antes de Constantino, na época já se

encontrávamos a presença do sinal da cruz. Diante dessas evidências históricas, a Watchtower e seus

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membros apenas negam, exatamente como aqueles negam eventos como o Holocausto, o genocídio

nazista da Ucrânia e a existência de presos desaparecidos.

2- As falsas conclusões a respeito dos final dos tempos e a posterior negação. 

-Nas páginas 73 à 85 do Livro “O que a bíblia realmente ensina?” A seita afirma duas coisas. Em primeiro

lugar, enfatiza que há duas ressurreições: uma celestial e outra na terrena, e, em segundo lugar, que no

ano de 1914 Jesus foi coroado e passou governar de forma invisível do céu.

Ponto um: Não há duas ressurreições, é somente uma. A ressurreição do último dia se dará para todos

igualmente, sejam salvos ou condenados (Jo 5, 28-29; Daniel 12, 2). 

Para os católicos há uma primeira ressurreição que é o batismo (Rm 6, 1-11; Ap 20, 5) onde “somo

sepultamos e morremos” da nossa vida de pecados e entramos na Graça da Santa Igreja. Na epistola de

Barnabé, escrita pelo ano de 70, se utiliza batismo como sepultamento e ressurreição. A seita

interpreta esta primeira ressurreição como se fosse o ultimo dia, mas São Paulo em Romanos diz

exatamente o contrário. 

Ponto dois: De onde tiraram que Jesus governa invisivelmente desde 1914? Isto vem de um Batista

chamado Willian Miller que realizou alguns cálculos falhos sobre o dia que ocorreria a Segunda Vinda de

Cristo ao mundo. Como não aconteceu nada do previsto, Miller se arrependeu e morreu como batista.

Mas foram as Testemunhas de Jeová que retomaram seus postulados, para adaptar-los a fim de validar

suas opiniões teológicas sobre o assunto. Cabe frisar que a Bíblia jamais fala do ano 1914, literalmente,

como se aproveitam as seitas quando lhes é conveniente, mas diz que “Toda a autoridade foi me dada no

céu e na terra” (Mt 28, 18) e também disse que o Reino de Deus já está entre nós (Lc 17, 20-21) e não que

Jesus haveria de esperar até 1914.

O que pensavam as Testemunhas de Jeová em 1914? Observaram num determinado momento iria

acontecer o Fim dos Tempos. Como o predito Fim nunca chegou mudaram suas interpretações. Como

sabemos que eles contradisseram estas coisas? Vejamos o que a Torre de Vigia firmou em suas

propagandas:

A Torre de vigia, 1 de março de 1923, Página 67. “Em 1874 foi começado o reinado do Senhor.”  

A Torre de vigia, 1 de Janeiro de 1924. “Jesus está reinando desde 1874.”  (Depois afirmaram que istoocorreu em 1914).

1914: Charles T. Russel, Fundador da Seita, disse que em 1914 o mundo ia acabar. Neste ano começou a

1ª Guerra Mundial e do mundo não acabou.

No Livro “O tempo está próximo” de 1908, nas páginas 76 e 78, Russel, líder da seita, afirma: “neste

capítulo se apresentam as provas bíblicas demonstrando que é chegada a plenitude dos gentios, ou seja, o

 final completo do domínio e ocupação, no ano de 1914;” e que “nesta data ocorrerá a desintegração do

governo dos homens imperfeitos… isto é demonstrado nas escrituras… Jesus estabelecerá sobre as ruínaso seu reino terrestre.” Chegou a data tão esperada e absolutamente nada aconteceu. 

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No Livro “Milhões Que Agora Vivem Jamais Morrerão” Página 97. José Rutheford, segundo líder da seita

depois da mostre de Russel, afirma: Moisés, Abraão e outros profetas iam ressuscitar e que o fim do

mundo iria chegar em 1925. Chegou este ano e nada da dita ressurreição acontecer.

No Livro “Vida eterna na liberdade dos filhos de Deus” (1966), páginas 29 e 30 disse: “Os 6 mil anos da

criação do homem terminará em 1975” . Chegou a data e nada absolutamente aconteceu.

O que fazem as Testemunhas de Jeová quando alguém lhes mostra estas coisas? Eles negam.

Felizmente, todos estes arquivos estão disponíveis nas bibliotecas nacionais nos respectivos países,

onde existem copias do original. Lá estão as provas. Em Mateus 24, 36 Cristo afirma que ninguém sabe

o dia e a hora do Fim. 

3- Sobre a Transfusão de Sangue. 

-Nas páginas 129 à 133 do Livro “O que realmente ensina a bíblia?”, a seita disse que não é permitido

fazer transfusão de sangue e citam Genesis 1, 29; 9, 3; Lv 17, 13-14; At 15, 28, entre outros. O erro está

em que os Testemunhas de Jeová confundem, da mesma forma que outras seitas protestantes, que a

obra da salvação está dividida em duas Alianças: A Antiga Aliança, realizada com o povo de Deus que são

os Judeus, e a Nova Aliança Eterna, que corresponde ao novo povo de Deus encarnado através da Igreja.

A seita toma citações de coisas estabelecidas sobre a Antiga Aliança, como o tema do sangue de animais e

outros. Por que não se circundam se está na bíblia em Gn 17, 1-14? Está na Bíblia! Como eles diriam

quando querem justificar suas doutrinas erradas.

Na página 132, do livro mostrado, se afirma que a “a Lei mosaica mostrou com claridade qual é o único

uso apropriado do sangue” A lei mosaica não se aplica aos cristãos, mas sim a lei de Cristo (Jo 15, 12-14).Além de tudo, São Paulo afirma constantemente que as “obras da lei judaica” já não servem de nada (Gl

2, 16). As obras em Cristo são válidas para os Cristãos, mas não as obras da lei. Estas foram a “sombra do

que havia de vir” (Cl 2, 16-17). Os Cristão não tem que obedecer a lei mosaica, mas sim a lei de Cristo.

O que pensaram os Testemunhas de Jeová sobre as transfusões de sangue em seu passado o qual a seita

oculta?

Foi em 1952 que o ex-presidente das Testemunhas de Jeová, Natham H. Knorr, decretou que as

transfusões de sangue não eram corretas. O Fundador da seita não acreditava nesta doutrina por quemorreu décadas antes. O que está acontecendo com a seita? Eis a questão. 

4- Quando as Testemunhas de Jeová celebravam o Natal.  

- As Testemunhas de Jeová afirmam que não se deve celebrar a festa de Natal, cuja a origem seria pagã e

diabólica. O que acontecia com a seita alguns anos atrás? Celebrava o Natal.

Charles T. Russel, o fundador da seita, celebrou o Natal com os Testemunhas de Jeová. Aqui

apresentamos o convite de 1916 no qual as Testemunhas de Jeová desejam um feliz Natal. (Note que a

assinatura vem do criador da seita).

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Sentinela de 15 de fevereiro de 1919, Número 23, paginas 63 e 93. 

“Nosso irmãos… lhes desejamos um feliz Natal… e muitos presentes.”  

Foto das Testemunhas de Jeová celebrando o Natal em 1926. 

Na Torre de Vigia, 1 de Dezembro de 1904, página 364, a seita declarou que o Natal era um grande

evento para os cristãos e que era necessário considerar esta festa como o aniversário de Jesus. Depois,

como temos visto de forma constante neste escrito, mudaram sua doutrina dizendo na Watchtower, 15

de dezembro de 1983. Página, que o Natal é um “horror” e que está celebração provém do próprio

Satanás. Por isso hoje a seita não celebra o Natal.

O criador da seita celebrou o Natal e quarenta anos depois o contradizem? Falsos irmãos profetas. 

Neste trabalho apresentamos as principais contradições doutrinárias que as Testemunhas de Jeová

possuem. Temas como o Natal ou que “Jesus não morreu na cruz” não faziam parte de suas abordagens

por anos. Basta olhar para a evidência histórica para perceber que são um grupo vivem em contradições,

cujas doutrinas são parte de uma dinâmica “causa-erro-negação”. A única coisa lamentável é que quando

alguém levanta esses presentes argumentos, eles simplesmente negam seu passado sendo que as fontes

históricas estão ali, deixando de lado o estudo, o debate e a honestidade intelectual.

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Pergunto, Napoleão cruzou os Alpes ou não? E só vê os escritos da época para descobrir.

Nota

Morasso, Andrés. Apologética Católica: ¿Sabías que los Testigos de Jehová celebraban la Navidad? La

secta antes de la década de 1970. Disponível em:<

http://apologeticacatolica.org/Protestantismo/Sectas/Sectas41.html >, desde 21/05/2011;

Tradução:Rafael Rodrigues De Carvalho Severo

Pra Citar: 

Morasso, Andrés. Apologistas Católicos: As doutrina mutantes das Testemunhas de Jeová.Disponível em: 

< http://apologistascatolicos.com.br/index.php/apologetica/protestantismo/495-as-doutrinas-mutantes-

das-testemunhas-de-jeova >, desde 31/12/2011; Tradução: Rafael rodrigues de Carvalho Severo.