Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica; período 1995
45
INPE-9694-PRP/238 Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlântica; período 1995-2000 Fundação SOS Mata Atlântica Instituto Nacional Pesquisas Espaciais INPE São José dos Campos 2003
Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica periacuteodo1995-2000
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaInstituto Nacional Pesquisas Espaciais
INPESatildeo Joseacute dos Campos
2003
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
Relatoacuterio Final
Satildeo Paulo 2002
marciana
AGRADECIMENTOS
A Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) manifestam seus sinceros agradecimentos ao Banco Bradesco SA pelo patrociacutenio agrave ColgatePalmolive - Sorriso Herbal pelo co-patrociacutenio agrave Fundaccedilatildeo de Ciecircncias Aplicaccedilotildees e Tecnologia Espaciais (Funcate) agrave Geoambiente Sensoriamento Remoto agrave Nature Geotecnologias e agrave ArcPlan pela execuccedilatildeo teacutecnica aos oacutergatildeos governamentais entidades ambientalistas universidades institutos de pesquisa empresas especialistas ambientalistas agraves equipes de trabalho das instituiccedilotildees envolvidas e agraves pessoas que colaboraram direta ou indiretamente na realizaccedilatildeo deste projeto
FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA MINISTEacuteRIO DA CIEcircNCIA E TECNOLOGIA Roberto Luiz Leme Klabin ndash Presidente Ronaldo Mota Sardenberg Paulo Nogueira-Neto ndash Vice-Presidente Pliacutenio Bocchino - Diretor Executivo
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE
Luiz Carlos Moura Miranda ndash Diretor geral COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA FUNDACcedilAtildeO DE CIEcircNCIA APLICACcedilOtildeES E TECNOLOGIAS ESPACIAIS (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas (gerente) Elaine Cristina Cardoso Fidalgo (coordenadora de projetos) GEOAMBIENTE SENSORIAMENTO REMOTO Izabel Cristina Franchito Cecarelli (diretora) Carla Pereira Cottini (gerente de projetos) Cleber Gonzales de Oliveira (coordenador cartograacutefico) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida (diretor) Ana Carolina Pinto Rezende (coordenadora de projetos) ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin APOIO INSTITUICcedilOtildeES E CONSULTORES ASSOCIADOS Bahia Universidade Federal de Feira de Santana (UEFES) Francisco Haroldo F Nascimento Espiacuterito Santo Instituto de Defesa Agropecuaacuteria e Florestal da Secretaria de Estado da Agricultura do Espiacuterito Santo (IDAF) Secretaria de Estado para Assuntos do Meio Ambiente do Espiacuterito Santo Seacutergio Lucena Mendes (Instituto de Pesquisas da Mata Atlacircntica IPEMA) Mario Sartori (IDAF) Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Instituto Estadual de Florestas do Rio de Janeiro (IEF) Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Rio de Janeiro Instituto de Pesquisas Jardim Botacircnico do Rio de Janeiro - Programa Mata Atlacircntica (JBRJ) Rejan Rodrigues Guedes-Bruni (JBRJ) Haroldo Cavalcanti Lima (JBRJ) Gustavo Martinelli (JBRJ) Kenny Tanizaki-Fonseca (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) Paulo Schiavo (IEF) e Ibsen de Gusmatildeo Cacircmara Minas Gerais Luiz Paulo de Souza Pinto (CI-BR) Claudia Costa Francisco Haroldo F Nascimento Satildeo PauloWaldir Mantovani (Universidade de Satildeo Paulo) Eduardo Luiacutes Martins Catharino (Instituto de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo) Ricardo Ribeiro Rodrigues (Esalq-USP) Paranaacute Miguel Serediuk Milano e Sandro Menezes Silva (Fundaccedilatildeo O Boticaacuterio de Proteccedilatildeo agrave Natureza) Ricardo Miranda de Britez (Universidade Federal do Paranaacute) Tereza Urban (Rede Verde) MST do Paranaacute Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educaccedilatildeo Ambiental (SPVS) CREAPR IBAMA do Paranaacute e Instituto Ambiental do Paranaacute Santa Catarina Ademir Reis Daniel de Barcellos Falkenberger Miguel Guerra Mauriacutecio Sedrez dos Reis Ademir Roberto Ruschel e Alexandre Mariot (Universidade Federal de Santa Catarina) Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Santa Catarina Fundaccedilatildeo do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (Fatma) MST de Santa Catarina David Vieira Fernandes (Fatma) Rio Grande do Sul Luis Rios de M Baptista e Jorge Luis Waechter (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) COLABORACcedilAtildeO Joatildeo Paulo Ribeiro Capobianco Paulo Nogueira-Neto Comissatildeo de Meio Ambiente da CUT-Nacional Rede de ONGs da Mata Atlacircntica Conselho Nacional e Comitecircs Estaduais da Reserva da Biosfera da Mata Atlacircntica GT de Florestas do Foacuterum Brasileiro de ONGs Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
APRESENTACcedilAtildeO Ao longo dos uacuteltimos treze anos imagens de sateacutelite e tecnologias na aacuterea da informaccedilatildeo sensoriamento remoto e geoprocessamento tecircm sido os recursos utilizados pela Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica uma organizaccedilatildeo natildeo governamental e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) um oacutergatildeo do Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia para elaborar o ldquoAtlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircnticardquo fruto de um convecircnio pioneiro voltado agrave produccedilatildeo de informaccedilotildees permanentemente aprimoradas e atualizadas desse bioma O primeiro mapeamento publicado em 1990 com a participaccedilatildeo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaacuteveis (Ibama) teve o meacuterito de ser um trabalho ineacutedito sobre a aacuterea original e a distribuiccedilatildeo espacial dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica Desenvolvido em escala 11000000 tornou-se uma referecircncia para pesquisas cientiacuteficas relacionadas ao tema e para o desenvolvimento das accedilotildees poliacuteticas de conservaccedilatildeo do bioma No ano seguinte a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram um mapeamento mais detalhado em escala 1250000 em dez Estados brasileiros da Bahia ao Rio Grande do Sul Concluiacutedo em 1993 o Atlas dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica monitorou a accedilatildeo antroacutepica nos remanescentes florestais e nas vegetaccedilotildees de mangue e de restinga no periacuteodo entre 1985 e 1990 Uma nova atualizaccedilatildeo foi lanccedilada em 1998 desta vez cobrindo o periacuteodo de 1990-1995 com anaacutelises mais precisas devido aos aprimoramentos tais como a digitalizaccedilatildeo dos limites das fisionomias vegetais da Mata Atlacircntica de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo (UCs) federais e estaduais e o cruzamento com a malha municipal digital do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) entre outros Em 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a atualizaccedilatildeo dos dados abrangendo novo periacuteodo 1995-2000 Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador de imagens dos sateacutelites TMLandsat 5 ou 7 em escala 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas Aleacutem disso por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica decidiu-se por modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias A Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE tecircm a grata satisfaccedilatildeo de apresentar agrave sociedade um novo mapeamento e os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica Este relatoacuterio apresenta a metodologia e os resultados quantitativos com a situaccedilatildeo do bioma nos Estados avaliados entre o periacuteodo de 1995 e 2000 Em todas as etapas o Atlas contou com a participaccedilatildeo contribuiccedilatildeo e apoio de diversas instituiccedilotildees oacutergatildeos governamentais entidades ambientalistas universidades institutos de
pesquisa empresas especialistas e ambientalistas Entre 1985 e 1990 obteve a participaccedilatildeo da Imagem Sensoriamento Remoto e o patrociacutenio do Bradesco SA da Metal Leve e das Induacutestrias Klabin de Papel e Celulose De 1990 a 1995 teve a participaccedilatildeo da Imagem Sensoriamento Remoto e do Instituto Socioambiental e o patrociacutenio do Bradesco SA da Polibrasil Induacutestria e Comeacutercio e co-patrociacutenio do Fundo Nacional do Meio AmbienteMMA A etapa atual periacuteodo 1995 a 2000 conta com a participaccedilatildeo da Fundaccedilatildeo de Ciecircncias Aplicaccedilotildees e Tecnologia Espaciais (Funcate) da Geoambiente Sensoriamento Remoto da Nature Geotecnologias e da ArcPlan com o patrociacutenio do Bradesco SA e o co-patrociacutenio da ColgatePalmolive-Sorriso Herbal Espera-se que as informaccedilotildees geradas e os produtos elaborados contribuam efetivamente para subsidiar estrateacutegias e accedilotildees poliacuteticas de conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica considerada um dos mais ricos conjuntos de ecossistemas do planeta e um dos mais ameaccedilados de extinccedilatildeo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
2 INTRODUCcedilAtildeO A Mata Atlacircntica eacute um complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande importacircncia por abrigar uma parcela significativa da diversidade bioloacutegica do Brasil reconhecida nacional e internacionalmente no meio cientiacutefico Lamentavelmente eacute tambeacutem um dos biomas mais ameaccedilados do mundo devido agraves constantes agressotildees ou ameaccedilas de destruiccedilatildeo dos habitats nas suas variadas tipologias e ecossistemas associados Distribuiacuteda ao longo da costa atlacircntica do paiacutes atingindo aacutereas da Argentina e do Paraguai na regiatildeo sudeste a Mata Atlacircntica abrangia originalmente 1350000 kmsup2 no territoacuterio brasileiro Seus limites originais contemplavam aacutereas em 17 Estados (PI CE RN PE PB SE AL BA ES MG GO RJ MS SP PR SC e RS) o que correspondia a aproximadamente 15 do Brasil segundo os limites da Mata Atlacircntica gerados de acordo com o Decreto Federal 75093 e o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) Nessa extensa aacuterea vive atualmente 60 da populaccedilatildeo brasileira ou seja com base no Censo Populacional 2000 do IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica satildeo 108 milhotildees de habitantes em mais de 3406 municiacutepios que correspondem a 62 dos existentes no Brasil Destes 2528 municiacutepios possuem a totalidade dos seus territoacuterios no bioma conforme dados extraiacutedos da malha municipal do IBGE (1997) atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001) O alto grau de interferecircncia na Mata Atlacircntica eacute conhecido Desde o iniacutecio da colonizaccedilatildeo europeacuteia com a ocupaccedilatildeo dos primeiros espaccedilos territoriais proacuteximos agrave regiatildeo costeira e a exploraccedilatildeo do pau-brasil - aacutervore da qual era extraiacuteda uma tintura muito utilizada pela induacutestria tecircxtil na eacutepoca - muita mateacuteria-prima passou a ser explorada Os impactos dos diferentes ciclos de exploraccedilatildeo vieram como o do ouro o da cana-de-accediluacutecar e posteriormente o do cafeacute Novos ciclos econocircmicos de desenvolvimento e de integraccedilatildeo nacional surgiram e instalou-se de vez um processo de industrializaccedilatildeo e consequumlentemente de urbanizaccedilatildeo com as principais cidades e metroacutepoles brasileiras assentadas hoje na aacuterea originalmente ocupada pela Mata Atlacircntica que fizeram com que sua vegetaccedilatildeo natural fosse reduzida drasticamente A dinacircmica da destruiccedilatildeo foi mais acentuada nas uacuteltimas trecircs deacutecadas resultando em alteraccedilotildees severas para os ecossistemas pela alta fragmentaccedilatildeo do habitat e perda de sua biodiversidade O resultado atual eacute a perda quase total das florestas originais intactas e a contiacutenua devastaccedilatildeo dos remanescentes florestais existentes que coloca a Mata Atlacircntica em peacutessima posiccedilatildeo de destaque no mundo como um dos conjuntos de ecossistemas mais ameaccedilados de extinccedilatildeo Apesar disso a riqueza em biodiversidade pontual eacute tatildeo significativa que o recorde mundial de diversidade botacircnica para plantas lenhosas foi registrado na Mata Atlacircntica com 454 espeacutecies em um uacutenico hectare do sul da Bahia sem contar as
cerca de 20 mil espeacutecies de plantas vasculares das quais aproximadamente 6 mil restritas ao bioma As estimativas da fauna da Mata Atlacircntica tambeacutem surpreendem quando indicam 250 espeacutecies de mamiacuteferos (55 deles endecircmicos ou seja que soacute ocorrem nessa regiatildeo) 340 de anfiacutebios (90 endecircmicos) 1023 de aves (188 endecircmicas) 350 de peixes (133 endecircmicas) e 197 de reacutepteis (60 endecircmicos) (MMASBF 2002) Para destacar sua importacircncia no cenaacuterio nacional e internacional trechos significativos deste conjunto de ecossistemas foram reconhecidos como Patrimocircnio Mundial pela ONU e indicados como Siacutetios Naturais do Patrimocircnio Mundial e Reserva da Biosfera da Mata Atlacircntica pela UNESCO (Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura) Aleacutem disso foi considerada como Patrimocircnio Nacional na Constituiccedilatildeo Federal de 1988 Inuacutemeros satildeo os benefiacutecios diretos e indiretos que a Mata Atlacircntica proporciona aos habitantes que vivem em seus domiacutenios Para citar alguns protege e regula o fluxo de mananciais hiacutedricos que abastecem as principais metroacutepoles e cidades brasileiras e controla o clima Aleacutem disso abriga rica e enorme biodiversidade e preserva um inestimaacutevel patrimocircnio histoacuterico e vaacuterias comunidades indiacutegenas caiccedilaras ribeirinhas e quilombolas que constituem a genuiacutena identidade cultural do Brasil Apesar da destruiccedilatildeo da Mata Atlacircntica ter se iniciado jaacute no comeccedilo da colonizaccedilatildeo do Brasil as principais iniciativas para sua proteccedilatildeo surgiram somente a partir da deacutecada de 70 periacuteodo em que vaacuterios acontecimentos ocorreram no contexto mundial e novas reflexotildees contribuiacuteram para a consolidaccedilatildeo do movimento ecoloacutegico No Brasil a partir de meados da deacutecada de 80 iniciou-se uma intensa mobilizaccedilatildeo da sociedade civil pela preservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica O movimento ambientalista no entanto contava com poucas informaccedilotildees consistentes sobre a aacuterea original a dimensatildeo e a distribuiccedilatildeo espacial a estrutura e a situaccedilatildeo dos remanescentes florestais do bioma Com o objetivo de suprir essas lacunas sem o que natildeo seria possiacutevel traccedilar accedilotildees efetivas de conservaccedilatildeo a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaacuteveis (Ibama) concluiacuteram o Atlas dos Remanescentes Florestais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica em 1990 Primeiro mapeamento da Mata Atlacircntica realizado no paiacutes a partir da anaacutelise de imagens de sateacutelite incluiu aleacutem das fisionomias florestais os ecossistemas associados na escala 11000000 determinando sua aacuterea original e estabelecendo uma referecircncia inicial para o desenvolvimento de novos estudos A escala adotada neste primeiro trabalho apresentou limitaccedilotildees para avaliaccedilotildees mais detalhadas pois algumas unidades de pequena extensatildeo natildeo puderam ser mapeadas e poliacutegonos de remanescentes descontiacutenuos foram agrupados dando uma sensaccedilatildeo de conectividade da paisagem que natildeo correspondia agrave realidade Dando continuidade a esta iniciativa a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram um novo mapeamento em 1990 visando obter informaccedilotildees mais precisas e detalhadas
Denominado ldquoAtlas da Evoluccedilatildeo dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domiacutenio da Mata Atlacircntica - Periacuteodo 1985-1990rdquo o trabalho foi concluiacutedo em 1993 e permitiu avaliar a dinacircmica dos remanescentes florestais e de ecossistemas associados da Mata Atlacircntica em 10 Estados da Bahia ao Rio Grande do Sul Foram utilizadas teacutecnicas de interpretaccedilatildeo visual de imagens analoacutegicas TMLandsat na escala 1250000 levantamentos de campo para checagem e afericcedilatildeo dos dados e anaacutelise dos dados por especialistas Os dados foram digitalizados e o caacutelculo das aacutereas foi efetuado atraveacutes de um sistema de informaccedilatildeo geograacutefica A execuccedilatildeo dos serviccedilos de interpretaccedilatildeo das imagens digitalizaccedilatildeo e produccedilatildeo dos mapas foi realizada pela Imagem Sensoriamento Remoto SC Ltda A conclusatildeo dos trabalhos de atualizaccedilatildeo foi submetida a pesquisadores e especialistas em Mata Atlacircntica conhecedores da situaccedilatildeo florestal dos Estados analisados que emitiram pareceres teacutecnicos a respeito dos mapeamentos produzidos Esta etapa resultou na primeira anaacutelise cientiacutefica da degradaccedilatildeo recente da Mata Atlacircntica e subsidiou a definiccedilatildeo de aacutereas criacuteticas ou seja as mais vulneraacuteveis sob forte pressatildeo antroacutepica que exigiam maior atenccedilatildeo nas estrateacutegias para a conservaccedilatildeo Diante dos resultados obtidos a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram uma nova atualizaccedilatildeo de dados analisando a dinacircmica do bioma entre 1990-1995 Esta etapa abrangeu todos os Estados da fase anterior com exceccedilatildeo da Bahia devido agrave falta de imagens de sateacutelite com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens Nesta etapa vaacuterios aprimoramentos foram incorporados graccedilas ao avanccedilo tecnoloacutegico o que permitiu uma melhor visualizaccedilatildeo das classes mapeadas e proporcionou consequumlentemente uma maior confiabilidade dos dados gerados Aleacutem dos aprimoramentos anteriormente citados o Instituto Socioambiental com quem a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica assinou convecircnio em 1995 digitalizou os limites das fisionomias vegetais que compotildeem os domiacutenios originais da Mata Atlacircntica de acordo com o Decreto 75003 tendo como base o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) e os limites de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo federais e estaduais Com base nestes dados foi possiacutevel avaliar a dinacircmica da Mata Atlacircntica de forma mais precisa e localizada permitindo a definiccedilatildeo de poliacuteticas de conservaccedilatildeo mais objetivas e coerentes com cada situaccedilatildeo Este aperfeiccediloamento permitiu ainda que os dados sobre as formaccedilotildees florestais da Mata Atlacircntica fossem separados dos dados de outros biomas principalmente savana e estepe que na etapa anterior estavam incluiacutedos no cocircmputo geral Em meados de 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a concepccedilatildeo de um novo mapeamento agora referente ao periacuteodo 1995-2000 no qual foram incluiacutedas vaacuterias inovaccedilotildees metodoloacutegicas fruto do aprimoramento de maacutequinas e de aplicativos disponiacuteveis Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador e esse aperfeiccediloamento incluiu o uso de imagens TMLandsat 5 ou 7
em formato digital permitindo ampliar a escala de mapeamento para 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas As bases (mapas) temaacuteticas geradas anteriormente foram entatildeo georreferenciadas reintepretadas e utilizadas como base de interpretaccedilatildeo para a geraccedilatildeo de uma nova base ainda referente aos dados do periacuteodo 1990-1995 mas incluindo dados na escala 150000 Essa nova base temaacutetica foi entatildeo atualizada com dados de imagens referentes ao periacuteodo 1999-2000 Seguiram-se os mesmos procedimentos anteriormente adotados de anaacutelise dos produtos gerados por consultores em cada Estado levantamentos de campo e sobrevocircos e a consequumlente correccedilatildeo de possiacuteveis imperfeiccedilotildees de interpretaccedilatildeo bem como todas as demais etapas de quantificaccedilatildeo de temas e anaacutelise dos resultados No ano de 2001 conforme se dava a finalizaccedilatildeo dos trabalhos novos dados foram publicados para os Estados do Rio de Janeiro do Paranaacute e de Santa Catarina Apoacutes divulgaccedilatildeo desses resultados parciais as instituiccedilotildees decidiram por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente aos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes Florestaisrdquo somente as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo sinal de accedilatildeo antroacutepica Fazer com que esse mapeamento da Mata Atlacircntica se aproximasse do que determina os instrumentos legais especiacuteficos para o bioma foi uma decisatildeo importante jaacute que o Decreto 75093 e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica Essa mudanccedila nos criteacuterios de mapeamento foi importante para aproximar esse Atlas do que estabelece a legislaccedilatildeo identificando aleacutem das formaccedilotildees primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas as formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegios meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo As alteraccedilotildees foram determinantes para a realizaccedilatildeo de uma nova revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 na qual foram incorporadas na classe ldquoMatardquo as formaccedilotildees florestais naturais em diferentes estaacutegios que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica desses remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 Ateacute o momento esse Atlas avaliou 10 Estados ndash a totalidade das aacutereas do Domiacutenio da Mata Atlacircntica de Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul e aacutereas parciais da Bahia ndash que abrangeram nesta etapa 1172700 km2 ou seja 87 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica O Atlas da Mata Atlacircntica continuaraacute verificando a dinacircmica das accedilotildees antroacutepicas no bioma com o objetivo de produzir e disponibilizar informaccedilotildees
permanentemente aprimoradas e atualizadas sobre as alteraccedilotildees nos remanescentes florestais naturais da aacuterea abrangida pelo estudo Aleacutem desses esforccedilos estudos especiacuteficos em alguns trechos do bioma anaacutelises qualitativas das aacutereas criacuteticas ou potenciais para a conservaccedilatildeo da biodiversidade e outros diagnoacutesticos temaacuteticos jaacute estatildeo em andamento pela SOS Mata Atlacircntica e pelo INPE em parceria com outras instituiccedilotildees e pesquisadores Os trabalhos envolvem ainda outros esforccedilos de todos que atuam em defesa da Mata Atlacircntica especialmente aqueles com foco nos programas para poliacuteticas de conservaccedilatildeo Estes programas incluem a busca pelo aprimoramento da legislaccedilatildeo e de sua implementaccedilatildeo uma atuaccedilatildeo efetiva e fiscalizaccedilatildeo eficiente pelos oacutergatildeos puacuteblicos accedilotildees e campanhas visando envolver a sociedade civil nesse processo recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas e especialmente o grande desafio de buscar alternativas sustentaacuteveis para o uso econocircmico dos recursos florestais e naturais da Mata Atlacircntica e mecanismos e estiacutemulos viaacuteveis para incentivar a sua preservaccedilatildeo Espera-se que este produto possibilite reflexotildees e accedilotildees positivas e imediatas em favor da proteccedilatildeo restauraccedilatildeo e conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica
3 METODOLOGIA 31 Consideraccedilotildees gerais A cada atualizaccedilatildeo do Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica procura-se implementar aprimoramentos tecnoloacutegicos e metodoloacutegicos com o objetivo de agilizar todos os procedimentos inerentes ao processo de atualizaccedilatildeo em si bem como garantir maior confiabilidade aos dados divulgados Na recente atualizaccedilatildeo foram efetuadas modificaccedilotildees de escala e de criteacuterios de mapeamento que levaram a uma revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica dos remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 A escala de mapeamento adotada foi de 150000 o que permitiu considerar uma aacuterea miacutenima de mapeamento de 10ha Novos criteacuterios foram definidos para incluir a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente ao que acontecia nos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes florestaisrdquo aquelas formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo grau de alteraccedilatildeo ou seja qualquer sinal de accedilatildeo antroacutepica implicava na natildeo delimitaccedilatildeo dos poliacutegonos Essa modificaccedilatildeo de criteacuterio de mapeamento foi fruto de uma reflexatildeo por parte de especialistas e de membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica fundamentada nos instrumentos legais especiacuteficos para a Mata Atlacircntica conforme comentado anteriormente O Decreto 75093 em vigor e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou secundaacuteria nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica No intuito de aproximar esse mapeamento com o que determina a legislaccedilatildeo foram identificadas como ldquoMatardquo as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas bem como formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegio meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo localizadas em aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Aleacutem dessas modificaccedilotildees perseguiu-se a concepccedilatildeo de uma base temaacutetica relativamente estaacutevel tanto no que se refere agrave identificaccedilatildeo e agrave delimitaccedilatildeo de poliacutegonos quanto ao posicionamento espacial destes com o objetivo de minimizar possiacuteveis inconsistecircncias nos dados das sucessivas e futuras atualizaccedilotildees bem como do tempo gasto nos trabalhos de interpretaccedilatildeo e de auditoria 32 Extensatildeo do mapeamento A Figura 31 apresenta a extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme preconizado pelo Decreto 75093
Figura 31 ndash Extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme Decreto 75093
Observa-se portanto que o referido Domiacutenio inclui diferentes fitofisionomias as quais foram descritas por IBGE (1993) O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica abrangeu ateacute o momento aacutereas em 10 Estados ndash Bahia Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul totalizando 127242000 hectares ou seja 94 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Foram consideradas como unidade de mapeamento as cartas topograacuteficas na escala 1250000 disponibilizados pelo mapeamento sistemaacutetico do territoacuterio nacional realizado tanto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) como pela Diretoria de Serviccedilo Geograacutefico (DSG) segundo a articulaccedilatildeo mostrada na Figura 32
marciana
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
Relatoacuterio Final
Satildeo Paulo 2002
marciana
AGRADECIMENTOS
A Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) manifestam seus sinceros agradecimentos ao Banco Bradesco SA pelo patrociacutenio agrave ColgatePalmolive - Sorriso Herbal pelo co-patrociacutenio agrave Fundaccedilatildeo de Ciecircncias Aplicaccedilotildees e Tecnologia Espaciais (Funcate) agrave Geoambiente Sensoriamento Remoto agrave Nature Geotecnologias e agrave ArcPlan pela execuccedilatildeo teacutecnica aos oacutergatildeos governamentais entidades ambientalistas universidades institutos de pesquisa empresas especialistas ambientalistas agraves equipes de trabalho das instituiccedilotildees envolvidas e agraves pessoas que colaboraram direta ou indiretamente na realizaccedilatildeo deste projeto
FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA MINISTEacuteRIO DA CIEcircNCIA E TECNOLOGIA Roberto Luiz Leme Klabin ndash Presidente Ronaldo Mota Sardenberg Paulo Nogueira-Neto ndash Vice-Presidente Pliacutenio Bocchino - Diretor Executivo
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE
Luiz Carlos Moura Miranda ndash Diretor geral COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA FUNDACcedilAtildeO DE CIEcircNCIA APLICACcedilOtildeES E TECNOLOGIAS ESPACIAIS (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas (gerente) Elaine Cristina Cardoso Fidalgo (coordenadora de projetos) GEOAMBIENTE SENSORIAMENTO REMOTO Izabel Cristina Franchito Cecarelli (diretora) Carla Pereira Cottini (gerente de projetos) Cleber Gonzales de Oliveira (coordenador cartograacutefico) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida (diretor) Ana Carolina Pinto Rezende (coordenadora de projetos) ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin APOIO INSTITUICcedilOtildeES E CONSULTORES ASSOCIADOS Bahia Universidade Federal de Feira de Santana (UEFES) Francisco Haroldo F Nascimento Espiacuterito Santo Instituto de Defesa Agropecuaacuteria e Florestal da Secretaria de Estado da Agricultura do Espiacuterito Santo (IDAF) Secretaria de Estado para Assuntos do Meio Ambiente do Espiacuterito Santo Seacutergio Lucena Mendes (Instituto de Pesquisas da Mata Atlacircntica IPEMA) Mario Sartori (IDAF) Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Instituto Estadual de Florestas do Rio de Janeiro (IEF) Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Rio de Janeiro Instituto de Pesquisas Jardim Botacircnico do Rio de Janeiro - Programa Mata Atlacircntica (JBRJ) Rejan Rodrigues Guedes-Bruni (JBRJ) Haroldo Cavalcanti Lima (JBRJ) Gustavo Martinelli (JBRJ) Kenny Tanizaki-Fonseca (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) Paulo Schiavo (IEF) e Ibsen de Gusmatildeo Cacircmara Minas Gerais Luiz Paulo de Souza Pinto (CI-BR) Claudia Costa Francisco Haroldo F Nascimento Satildeo PauloWaldir Mantovani (Universidade de Satildeo Paulo) Eduardo Luiacutes Martins Catharino (Instituto de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo) Ricardo Ribeiro Rodrigues (Esalq-USP) Paranaacute Miguel Serediuk Milano e Sandro Menezes Silva (Fundaccedilatildeo O Boticaacuterio de Proteccedilatildeo agrave Natureza) Ricardo Miranda de Britez (Universidade Federal do Paranaacute) Tereza Urban (Rede Verde) MST do Paranaacute Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educaccedilatildeo Ambiental (SPVS) CREAPR IBAMA do Paranaacute e Instituto Ambiental do Paranaacute Santa Catarina Ademir Reis Daniel de Barcellos Falkenberger Miguel Guerra Mauriacutecio Sedrez dos Reis Ademir Roberto Ruschel e Alexandre Mariot (Universidade Federal de Santa Catarina) Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Santa Catarina Fundaccedilatildeo do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (Fatma) MST de Santa Catarina David Vieira Fernandes (Fatma) Rio Grande do Sul Luis Rios de M Baptista e Jorge Luis Waechter (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) COLABORACcedilAtildeO Joatildeo Paulo Ribeiro Capobianco Paulo Nogueira-Neto Comissatildeo de Meio Ambiente da CUT-Nacional Rede de ONGs da Mata Atlacircntica Conselho Nacional e Comitecircs Estaduais da Reserva da Biosfera da Mata Atlacircntica GT de Florestas do Foacuterum Brasileiro de ONGs Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
APRESENTACcedilAtildeO Ao longo dos uacuteltimos treze anos imagens de sateacutelite e tecnologias na aacuterea da informaccedilatildeo sensoriamento remoto e geoprocessamento tecircm sido os recursos utilizados pela Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica uma organizaccedilatildeo natildeo governamental e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) um oacutergatildeo do Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia para elaborar o ldquoAtlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircnticardquo fruto de um convecircnio pioneiro voltado agrave produccedilatildeo de informaccedilotildees permanentemente aprimoradas e atualizadas desse bioma O primeiro mapeamento publicado em 1990 com a participaccedilatildeo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaacuteveis (Ibama) teve o meacuterito de ser um trabalho ineacutedito sobre a aacuterea original e a distribuiccedilatildeo espacial dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica Desenvolvido em escala 11000000 tornou-se uma referecircncia para pesquisas cientiacuteficas relacionadas ao tema e para o desenvolvimento das accedilotildees poliacuteticas de conservaccedilatildeo do bioma No ano seguinte a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram um mapeamento mais detalhado em escala 1250000 em dez Estados brasileiros da Bahia ao Rio Grande do Sul Concluiacutedo em 1993 o Atlas dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica monitorou a accedilatildeo antroacutepica nos remanescentes florestais e nas vegetaccedilotildees de mangue e de restinga no periacuteodo entre 1985 e 1990 Uma nova atualizaccedilatildeo foi lanccedilada em 1998 desta vez cobrindo o periacuteodo de 1990-1995 com anaacutelises mais precisas devido aos aprimoramentos tais como a digitalizaccedilatildeo dos limites das fisionomias vegetais da Mata Atlacircntica de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo (UCs) federais e estaduais e o cruzamento com a malha municipal digital do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) entre outros Em 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a atualizaccedilatildeo dos dados abrangendo novo periacuteodo 1995-2000 Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador de imagens dos sateacutelites TMLandsat 5 ou 7 em escala 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas Aleacutem disso por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica decidiu-se por modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias A Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE tecircm a grata satisfaccedilatildeo de apresentar agrave sociedade um novo mapeamento e os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica Este relatoacuterio apresenta a metodologia e os resultados quantitativos com a situaccedilatildeo do bioma nos Estados avaliados entre o periacuteodo de 1995 e 2000 Em todas as etapas o Atlas contou com a participaccedilatildeo contribuiccedilatildeo e apoio de diversas instituiccedilotildees oacutergatildeos governamentais entidades ambientalistas universidades institutos de
pesquisa empresas especialistas e ambientalistas Entre 1985 e 1990 obteve a participaccedilatildeo da Imagem Sensoriamento Remoto e o patrociacutenio do Bradesco SA da Metal Leve e das Induacutestrias Klabin de Papel e Celulose De 1990 a 1995 teve a participaccedilatildeo da Imagem Sensoriamento Remoto e do Instituto Socioambiental e o patrociacutenio do Bradesco SA da Polibrasil Induacutestria e Comeacutercio e co-patrociacutenio do Fundo Nacional do Meio AmbienteMMA A etapa atual periacuteodo 1995 a 2000 conta com a participaccedilatildeo da Fundaccedilatildeo de Ciecircncias Aplicaccedilotildees e Tecnologia Espaciais (Funcate) da Geoambiente Sensoriamento Remoto da Nature Geotecnologias e da ArcPlan com o patrociacutenio do Bradesco SA e o co-patrociacutenio da ColgatePalmolive-Sorriso Herbal Espera-se que as informaccedilotildees geradas e os produtos elaborados contribuam efetivamente para subsidiar estrateacutegias e accedilotildees poliacuteticas de conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica considerada um dos mais ricos conjuntos de ecossistemas do planeta e um dos mais ameaccedilados de extinccedilatildeo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
2 INTRODUCcedilAtildeO A Mata Atlacircntica eacute um complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande importacircncia por abrigar uma parcela significativa da diversidade bioloacutegica do Brasil reconhecida nacional e internacionalmente no meio cientiacutefico Lamentavelmente eacute tambeacutem um dos biomas mais ameaccedilados do mundo devido agraves constantes agressotildees ou ameaccedilas de destruiccedilatildeo dos habitats nas suas variadas tipologias e ecossistemas associados Distribuiacuteda ao longo da costa atlacircntica do paiacutes atingindo aacutereas da Argentina e do Paraguai na regiatildeo sudeste a Mata Atlacircntica abrangia originalmente 1350000 kmsup2 no territoacuterio brasileiro Seus limites originais contemplavam aacutereas em 17 Estados (PI CE RN PE PB SE AL BA ES MG GO RJ MS SP PR SC e RS) o que correspondia a aproximadamente 15 do Brasil segundo os limites da Mata Atlacircntica gerados de acordo com o Decreto Federal 75093 e o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) Nessa extensa aacuterea vive atualmente 60 da populaccedilatildeo brasileira ou seja com base no Censo Populacional 2000 do IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica satildeo 108 milhotildees de habitantes em mais de 3406 municiacutepios que correspondem a 62 dos existentes no Brasil Destes 2528 municiacutepios possuem a totalidade dos seus territoacuterios no bioma conforme dados extraiacutedos da malha municipal do IBGE (1997) atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001) O alto grau de interferecircncia na Mata Atlacircntica eacute conhecido Desde o iniacutecio da colonizaccedilatildeo europeacuteia com a ocupaccedilatildeo dos primeiros espaccedilos territoriais proacuteximos agrave regiatildeo costeira e a exploraccedilatildeo do pau-brasil - aacutervore da qual era extraiacuteda uma tintura muito utilizada pela induacutestria tecircxtil na eacutepoca - muita mateacuteria-prima passou a ser explorada Os impactos dos diferentes ciclos de exploraccedilatildeo vieram como o do ouro o da cana-de-accediluacutecar e posteriormente o do cafeacute Novos ciclos econocircmicos de desenvolvimento e de integraccedilatildeo nacional surgiram e instalou-se de vez um processo de industrializaccedilatildeo e consequumlentemente de urbanizaccedilatildeo com as principais cidades e metroacutepoles brasileiras assentadas hoje na aacuterea originalmente ocupada pela Mata Atlacircntica que fizeram com que sua vegetaccedilatildeo natural fosse reduzida drasticamente A dinacircmica da destruiccedilatildeo foi mais acentuada nas uacuteltimas trecircs deacutecadas resultando em alteraccedilotildees severas para os ecossistemas pela alta fragmentaccedilatildeo do habitat e perda de sua biodiversidade O resultado atual eacute a perda quase total das florestas originais intactas e a contiacutenua devastaccedilatildeo dos remanescentes florestais existentes que coloca a Mata Atlacircntica em peacutessima posiccedilatildeo de destaque no mundo como um dos conjuntos de ecossistemas mais ameaccedilados de extinccedilatildeo Apesar disso a riqueza em biodiversidade pontual eacute tatildeo significativa que o recorde mundial de diversidade botacircnica para plantas lenhosas foi registrado na Mata Atlacircntica com 454 espeacutecies em um uacutenico hectare do sul da Bahia sem contar as
cerca de 20 mil espeacutecies de plantas vasculares das quais aproximadamente 6 mil restritas ao bioma As estimativas da fauna da Mata Atlacircntica tambeacutem surpreendem quando indicam 250 espeacutecies de mamiacuteferos (55 deles endecircmicos ou seja que soacute ocorrem nessa regiatildeo) 340 de anfiacutebios (90 endecircmicos) 1023 de aves (188 endecircmicas) 350 de peixes (133 endecircmicas) e 197 de reacutepteis (60 endecircmicos) (MMASBF 2002) Para destacar sua importacircncia no cenaacuterio nacional e internacional trechos significativos deste conjunto de ecossistemas foram reconhecidos como Patrimocircnio Mundial pela ONU e indicados como Siacutetios Naturais do Patrimocircnio Mundial e Reserva da Biosfera da Mata Atlacircntica pela UNESCO (Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura) Aleacutem disso foi considerada como Patrimocircnio Nacional na Constituiccedilatildeo Federal de 1988 Inuacutemeros satildeo os benefiacutecios diretos e indiretos que a Mata Atlacircntica proporciona aos habitantes que vivem em seus domiacutenios Para citar alguns protege e regula o fluxo de mananciais hiacutedricos que abastecem as principais metroacutepoles e cidades brasileiras e controla o clima Aleacutem disso abriga rica e enorme biodiversidade e preserva um inestimaacutevel patrimocircnio histoacuterico e vaacuterias comunidades indiacutegenas caiccedilaras ribeirinhas e quilombolas que constituem a genuiacutena identidade cultural do Brasil Apesar da destruiccedilatildeo da Mata Atlacircntica ter se iniciado jaacute no comeccedilo da colonizaccedilatildeo do Brasil as principais iniciativas para sua proteccedilatildeo surgiram somente a partir da deacutecada de 70 periacuteodo em que vaacuterios acontecimentos ocorreram no contexto mundial e novas reflexotildees contribuiacuteram para a consolidaccedilatildeo do movimento ecoloacutegico No Brasil a partir de meados da deacutecada de 80 iniciou-se uma intensa mobilizaccedilatildeo da sociedade civil pela preservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica O movimento ambientalista no entanto contava com poucas informaccedilotildees consistentes sobre a aacuterea original a dimensatildeo e a distribuiccedilatildeo espacial a estrutura e a situaccedilatildeo dos remanescentes florestais do bioma Com o objetivo de suprir essas lacunas sem o que natildeo seria possiacutevel traccedilar accedilotildees efetivas de conservaccedilatildeo a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaacuteveis (Ibama) concluiacuteram o Atlas dos Remanescentes Florestais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica em 1990 Primeiro mapeamento da Mata Atlacircntica realizado no paiacutes a partir da anaacutelise de imagens de sateacutelite incluiu aleacutem das fisionomias florestais os ecossistemas associados na escala 11000000 determinando sua aacuterea original e estabelecendo uma referecircncia inicial para o desenvolvimento de novos estudos A escala adotada neste primeiro trabalho apresentou limitaccedilotildees para avaliaccedilotildees mais detalhadas pois algumas unidades de pequena extensatildeo natildeo puderam ser mapeadas e poliacutegonos de remanescentes descontiacutenuos foram agrupados dando uma sensaccedilatildeo de conectividade da paisagem que natildeo correspondia agrave realidade Dando continuidade a esta iniciativa a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram um novo mapeamento em 1990 visando obter informaccedilotildees mais precisas e detalhadas
Denominado ldquoAtlas da Evoluccedilatildeo dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domiacutenio da Mata Atlacircntica - Periacuteodo 1985-1990rdquo o trabalho foi concluiacutedo em 1993 e permitiu avaliar a dinacircmica dos remanescentes florestais e de ecossistemas associados da Mata Atlacircntica em 10 Estados da Bahia ao Rio Grande do Sul Foram utilizadas teacutecnicas de interpretaccedilatildeo visual de imagens analoacutegicas TMLandsat na escala 1250000 levantamentos de campo para checagem e afericcedilatildeo dos dados e anaacutelise dos dados por especialistas Os dados foram digitalizados e o caacutelculo das aacutereas foi efetuado atraveacutes de um sistema de informaccedilatildeo geograacutefica A execuccedilatildeo dos serviccedilos de interpretaccedilatildeo das imagens digitalizaccedilatildeo e produccedilatildeo dos mapas foi realizada pela Imagem Sensoriamento Remoto SC Ltda A conclusatildeo dos trabalhos de atualizaccedilatildeo foi submetida a pesquisadores e especialistas em Mata Atlacircntica conhecedores da situaccedilatildeo florestal dos Estados analisados que emitiram pareceres teacutecnicos a respeito dos mapeamentos produzidos Esta etapa resultou na primeira anaacutelise cientiacutefica da degradaccedilatildeo recente da Mata Atlacircntica e subsidiou a definiccedilatildeo de aacutereas criacuteticas ou seja as mais vulneraacuteveis sob forte pressatildeo antroacutepica que exigiam maior atenccedilatildeo nas estrateacutegias para a conservaccedilatildeo Diante dos resultados obtidos a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram uma nova atualizaccedilatildeo de dados analisando a dinacircmica do bioma entre 1990-1995 Esta etapa abrangeu todos os Estados da fase anterior com exceccedilatildeo da Bahia devido agrave falta de imagens de sateacutelite com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens Nesta etapa vaacuterios aprimoramentos foram incorporados graccedilas ao avanccedilo tecnoloacutegico o que permitiu uma melhor visualizaccedilatildeo das classes mapeadas e proporcionou consequumlentemente uma maior confiabilidade dos dados gerados Aleacutem dos aprimoramentos anteriormente citados o Instituto Socioambiental com quem a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica assinou convecircnio em 1995 digitalizou os limites das fisionomias vegetais que compotildeem os domiacutenios originais da Mata Atlacircntica de acordo com o Decreto 75003 tendo como base o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) e os limites de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo federais e estaduais Com base nestes dados foi possiacutevel avaliar a dinacircmica da Mata Atlacircntica de forma mais precisa e localizada permitindo a definiccedilatildeo de poliacuteticas de conservaccedilatildeo mais objetivas e coerentes com cada situaccedilatildeo Este aperfeiccediloamento permitiu ainda que os dados sobre as formaccedilotildees florestais da Mata Atlacircntica fossem separados dos dados de outros biomas principalmente savana e estepe que na etapa anterior estavam incluiacutedos no cocircmputo geral Em meados de 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a concepccedilatildeo de um novo mapeamento agora referente ao periacuteodo 1995-2000 no qual foram incluiacutedas vaacuterias inovaccedilotildees metodoloacutegicas fruto do aprimoramento de maacutequinas e de aplicativos disponiacuteveis Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador e esse aperfeiccediloamento incluiu o uso de imagens TMLandsat 5 ou 7
em formato digital permitindo ampliar a escala de mapeamento para 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas As bases (mapas) temaacuteticas geradas anteriormente foram entatildeo georreferenciadas reintepretadas e utilizadas como base de interpretaccedilatildeo para a geraccedilatildeo de uma nova base ainda referente aos dados do periacuteodo 1990-1995 mas incluindo dados na escala 150000 Essa nova base temaacutetica foi entatildeo atualizada com dados de imagens referentes ao periacuteodo 1999-2000 Seguiram-se os mesmos procedimentos anteriormente adotados de anaacutelise dos produtos gerados por consultores em cada Estado levantamentos de campo e sobrevocircos e a consequumlente correccedilatildeo de possiacuteveis imperfeiccedilotildees de interpretaccedilatildeo bem como todas as demais etapas de quantificaccedilatildeo de temas e anaacutelise dos resultados No ano de 2001 conforme se dava a finalizaccedilatildeo dos trabalhos novos dados foram publicados para os Estados do Rio de Janeiro do Paranaacute e de Santa Catarina Apoacutes divulgaccedilatildeo desses resultados parciais as instituiccedilotildees decidiram por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente aos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes Florestaisrdquo somente as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo sinal de accedilatildeo antroacutepica Fazer com que esse mapeamento da Mata Atlacircntica se aproximasse do que determina os instrumentos legais especiacuteficos para o bioma foi uma decisatildeo importante jaacute que o Decreto 75093 e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica Essa mudanccedila nos criteacuterios de mapeamento foi importante para aproximar esse Atlas do que estabelece a legislaccedilatildeo identificando aleacutem das formaccedilotildees primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas as formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegios meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo As alteraccedilotildees foram determinantes para a realizaccedilatildeo de uma nova revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 na qual foram incorporadas na classe ldquoMatardquo as formaccedilotildees florestais naturais em diferentes estaacutegios que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica desses remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 Ateacute o momento esse Atlas avaliou 10 Estados ndash a totalidade das aacutereas do Domiacutenio da Mata Atlacircntica de Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul e aacutereas parciais da Bahia ndash que abrangeram nesta etapa 1172700 km2 ou seja 87 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica O Atlas da Mata Atlacircntica continuaraacute verificando a dinacircmica das accedilotildees antroacutepicas no bioma com o objetivo de produzir e disponibilizar informaccedilotildees
permanentemente aprimoradas e atualizadas sobre as alteraccedilotildees nos remanescentes florestais naturais da aacuterea abrangida pelo estudo Aleacutem desses esforccedilos estudos especiacuteficos em alguns trechos do bioma anaacutelises qualitativas das aacutereas criacuteticas ou potenciais para a conservaccedilatildeo da biodiversidade e outros diagnoacutesticos temaacuteticos jaacute estatildeo em andamento pela SOS Mata Atlacircntica e pelo INPE em parceria com outras instituiccedilotildees e pesquisadores Os trabalhos envolvem ainda outros esforccedilos de todos que atuam em defesa da Mata Atlacircntica especialmente aqueles com foco nos programas para poliacuteticas de conservaccedilatildeo Estes programas incluem a busca pelo aprimoramento da legislaccedilatildeo e de sua implementaccedilatildeo uma atuaccedilatildeo efetiva e fiscalizaccedilatildeo eficiente pelos oacutergatildeos puacuteblicos accedilotildees e campanhas visando envolver a sociedade civil nesse processo recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas e especialmente o grande desafio de buscar alternativas sustentaacuteveis para o uso econocircmico dos recursos florestais e naturais da Mata Atlacircntica e mecanismos e estiacutemulos viaacuteveis para incentivar a sua preservaccedilatildeo Espera-se que este produto possibilite reflexotildees e accedilotildees positivas e imediatas em favor da proteccedilatildeo restauraccedilatildeo e conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica
3 METODOLOGIA 31 Consideraccedilotildees gerais A cada atualizaccedilatildeo do Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica procura-se implementar aprimoramentos tecnoloacutegicos e metodoloacutegicos com o objetivo de agilizar todos os procedimentos inerentes ao processo de atualizaccedilatildeo em si bem como garantir maior confiabilidade aos dados divulgados Na recente atualizaccedilatildeo foram efetuadas modificaccedilotildees de escala e de criteacuterios de mapeamento que levaram a uma revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica dos remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 A escala de mapeamento adotada foi de 150000 o que permitiu considerar uma aacuterea miacutenima de mapeamento de 10ha Novos criteacuterios foram definidos para incluir a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente ao que acontecia nos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes florestaisrdquo aquelas formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo grau de alteraccedilatildeo ou seja qualquer sinal de accedilatildeo antroacutepica implicava na natildeo delimitaccedilatildeo dos poliacutegonos Essa modificaccedilatildeo de criteacuterio de mapeamento foi fruto de uma reflexatildeo por parte de especialistas e de membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica fundamentada nos instrumentos legais especiacuteficos para a Mata Atlacircntica conforme comentado anteriormente O Decreto 75093 em vigor e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou secundaacuteria nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica No intuito de aproximar esse mapeamento com o que determina a legislaccedilatildeo foram identificadas como ldquoMatardquo as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas bem como formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegio meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo localizadas em aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Aleacutem dessas modificaccedilotildees perseguiu-se a concepccedilatildeo de uma base temaacutetica relativamente estaacutevel tanto no que se refere agrave identificaccedilatildeo e agrave delimitaccedilatildeo de poliacutegonos quanto ao posicionamento espacial destes com o objetivo de minimizar possiacuteveis inconsistecircncias nos dados das sucessivas e futuras atualizaccedilotildees bem como do tempo gasto nos trabalhos de interpretaccedilatildeo e de auditoria 32 Extensatildeo do mapeamento A Figura 31 apresenta a extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme preconizado pelo Decreto 75093
Figura 31 ndash Extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme Decreto 75093
Observa-se portanto que o referido Domiacutenio inclui diferentes fitofisionomias as quais foram descritas por IBGE (1993) O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica abrangeu ateacute o momento aacutereas em 10 Estados ndash Bahia Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul totalizando 127242000 hectares ou seja 94 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Foram consideradas como unidade de mapeamento as cartas topograacuteficas na escala 1250000 disponibilizados pelo mapeamento sistemaacutetico do territoacuterio nacional realizado tanto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) como pela Diretoria de Serviccedilo Geograacutefico (DSG) segundo a articulaccedilatildeo mostrada na Figura 32
marciana
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
AGRADECIMENTOS
A Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) manifestam seus sinceros agradecimentos ao Banco Bradesco SA pelo patrociacutenio agrave ColgatePalmolive - Sorriso Herbal pelo co-patrociacutenio agrave Fundaccedilatildeo de Ciecircncias Aplicaccedilotildees e Tecnologia Espaciais (Funcate) agrave Geoambiente Sensoriamento Remoto agrave Nature Geotecnologias e agrave ArcPlan pela execuccedilatildeo teacutecnica aos oacutergatildeos governamentais entidades ambientalistas universidades institutos de pesquisa empresas especialistas ambientalistas agraves equipes de trabalho das instituiccedilotildees envolvidas e agraves pessoas que colaboraram direta ou indiretamente na realizaccedilatildeo deste projeto
FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA MINISTEacuteRIO DA CIEcircNCIA E TECNOLOGIA Roberto Luiz Leme Klabin ndash Presidente Ronaldo Mota Sardenberg Paulo Nogueira-Neto ndash Vice-Presidente Pliacutenio Bocchino - Diretor Executivo
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE
Luiz Carlos Moura Miranda ndash Diretor geral COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA FUNDACcedilAtildeO DE CIEcircNCIA APLICACcedilOtildeES E TECNOLOGIAS ESPACIAIS (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas (gerente) Elaine Cristina Cardoso Fidalgo (coordenadora de projetos) GEOAMBIENTE SENSORIAMENTO REMOTO Izabel Cristina Franchito Cecarelli (diretora) Carla Pereira Cottini (gerente de projetos) Cleber Gonzales de Oliveira (coordenador cartograacutefico) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida (diretor) Ana Carolina Pinto Rezende (coordenadora de projetos) ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin APOIO INSTITUICcedilOtildeES E CONSULTORES ASSOCIADOS Bahia Universidade Federal de Feira de Santana (UEFES) Francisco Haroldo F Nascimento Espiacuterito Santo Instituto de Defesa Agropecuaacuteria e Florestal da Secretaria de Estado da Agricultura do Espiacuterito Santo (IDAF) Secretaria de Estado para Assuntos do Meio Ambiente do Espiacuterito Santo Seacutergio Lucena Mendes (Instituto de Pesquisas da Mata Atlacircntica IPEMA) Mario Sartori (IDAF) Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Instituto Estadual de Florestas do Rio de Janeiro (IEF) Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Rio de Janeiro Instituto de Pesquisas Jardim Botacircnico do Rio de Janeiro - Programa Mata Atlacircntica (JBRJ) Rejan Rodrigues Guedes-Bruni (JBRJ) Haroldo Cavalcanti Lima (JBRJ) Gustavo Martinelli (JBRJ) Kenny Tanizaki-Fonseca (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) Paulo Schiavo (IEF) e Ibsen de Gusmatildeo Cacircmara Minas Gerais Luiz Paulo de Souza Pinto (CI-BR) Claudia Costa Francisco Haroldo F Nascimento Satildeo PauloWaldir Mantovani (Universidade de Satildeo Paulo) Eduardo Luiacutes Martins Catharino (Instituto de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo) Ricardo Ribeiro Rodrigues (Esalq-USP) Paranaacute Miguel Serediuk Milano e Sandro Menezes Silva (Fundaccedilatildeo O Boticaacuterio de Proteccedilatildeo agrave Natureza) Ricardo Miranda de Britez (Universidade Federal do Paranaacute) Tereza Urban (Rede Verde) MST do Paranaacute Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educaccedilatildeo Ambiental (SPVS) CREAPR IBAMA do Paranaacute e Instituto Ambiental do Paranaacute Santa Catarina Ademir Reis Daniel de Barcellos Falkenberger Miguel Guerra Mauriacutecio Sedrez dos Reis Ademir Roberto Ruschel e Alexandre Mariot (Universidade Federal de Santa Catarina) Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Santa Catarina Fundaccedilatildeo do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (Fatma) MST de Santa Catarina David Vieira Fernandes (Fatma) Rio Grande do Sul Luis Rios de M Baptista e Jorge Luis Waechter (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) COLABORACcedilAtildeO Joatildeo Paulo Ribeiro Capobianco Paulo Nogueira-Neto Comissatildeo de Meio Ambiente da CUT-Nacional Rede de ONGs da Mata Atlacircntica Conselho Nacional e Comitecircs Estaduais da Reserva da Biosfera da Mata Atlacircntica GT de Florestas do Foacuterum Brasileiro de ONGs Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
APRESENTACcedilAtildeO Ao longo dos uacuteltimos treze anos imagens de sateacutelite e tecnologias na aacuterea da informaccedilatildeo sensoriamento remoto e geoprocessamento tecircm sido os recursos utilizados pela Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica uma organizaccedilatildeo natildeo governamental e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) um oacutergatildeo do Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia para elaborar o ldquoAtlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircnticardquo fruto de um convecircnio pioneiro voltado agrave produccedilatildeo de informaccedilotildees permanentemente aprimoradas e atualizadas desse bioma O primeiro mapeamento publicado em 1990 com a participaccedilatildeo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaacuteveis (Ibama) teve o meacuterito de ser um trabalho ineacutedito sobre a aacuterea original e a distribuiccedilatildeo espacial dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica Desenvolvido em escala 11000000 tornou-se uma referecircncia para pesquisas cientiacuteficas relacionadas ao tema e para o desenvolvimento das accedilotildees poliacuteticas de conservaccedilatildeo do bioma No ano seguinte a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram um mapeamento mais detalhado em escala 1250000 em dez Estados brasileiros da Bahia ao Rio Grande do Sul Concluiacutedo em 1993 o Atlas dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica monitorou a accedilatildeo antroacutepica nos remanescentes florestais e nas vegetaccedilotildees de mangue e de restinga no periacuteodo entre 1985 e 1990 Uma nova atualizaccedilatildeo foi lanccedilada em 1998 desta vez cobrindo o periacuteodo de 1990-1995 com anaacutelises mais precisas devido aos aprimoramentos tais como a digitalizaccedilatildeo dos limites das fisionomias vegetais da Mata Atlacircntica de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo (UCs) federais e estaduais e o cruzamento com a malha municipal digital do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) entre outros Em 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a atualizaccedilatildeo dos dados abrangendo novo periacuteodo 1995-2000 Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador de imagens dos sateacutelites TMLandsat 5 ou 7 em escala 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas Aleacutem disso por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica decidiu-se por modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias A Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE tecircm a grata satisfaccedilatildeo de apresentar agrave sociedade um novo mapeamento e os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica Este relatoacuterio apresenta a metodologia e os resultados quantitativos com a situaccedilatildeo do bioma nos Estados avaliados entre o periacuteodo de 1995 e 2000 Em todas as etapas o Atlas contou com a participaccedilatildeo contribuiccedilatildeo e apoio de diversas instituiccedilotildees oacutergatildeos governamentais entidades ambientalistas universidades institutos de
pesquisa empresas especialistas e ambientalistas Entre 1985 e 1990 obteve a participaccedilatildeo da Imagem Sensoriamento Remoto e o patrociacutenio do Bradesco SA da Metal Leve e das Induacutestrias Klabin de Papel e Celulose De 1990 a 1995 teve a participaccedilatildeo da Imagem Sensoriamento Remoto e do Instituto Socioambiental e o patrociacutenio do Bradesco SA da Polibrasil Induacutestria e Comeacutercio e co-patrociacutenio do Fundo Nacional do Meio AmbienteMMA A etapa atual periacuteodo 1995 a 2000 conta com a participaccedilatildeo da Fundaccedilatildeo de Ciecircncias Aplicaccedilotildees e Tecnologia Espaciais (Funcate) da Geoambiente Sensoriamento Remoto da Nature Geotecnologias e da ArcPlan com o patrociacutenio do Bradesco SA e o co-patrociacutenio da ColgatePalmolive-Sorriso Herbal Espera-se que as informaccedilotildees geradas e os produtos elaborados contribuam efetivamente para subsidiar estrateacutegias e accedilotildees poliacuteticas de conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica considerada um dos mais ricos conjuntos de ecossistemas do planeta e um dos mais ameaccedilados de extinccedilatildeo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
2 INTRODUCcedilAtildeO A Mata Atlacircntica eacute um complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande importacircncia por abrigar uma parcela significativa da diversidade bioloacutegica do Brasil reconhecida nacional e internacionalmente no meio cientiacutefico Lamentavelmente eacute tambeacutem um dos biomas mais ameaccedilados do mundo devido agraves constantes agressotildees ou ameaccedilas de destruiccedilatildeo dos habitats nas suas variadas tipologias e ecossistemas associados Distribuiacuteda ao longo da costa atlacircntica do paiacutes atingindo aacutereas da Argentina e do Paraguai na regiatildeo sudeste a Mata Atlacircntica abrangia originalmente 1350000 kmsup2 no territoacuterio brasileiro Seus limites originais contemplavam aacutereas em 17 Estados (PI CE RN PE PB SE AL BA ES MG GO RJ MS SP PR SC e RS) o que correspondia a aproximadamente 15 do Brasil segundo os limites da Mata Atlacircntica gerados de acordo com o Decreto Federal 75093 e o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) Nessa extensa aacuterea vive atualmente 60 da populaccedilatildeo brasileira ou seja com base no Censo Populacional 2000 do IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica satildeo 108 milhotildees de habitantes em mais de 3406 municiacutepios que correspondem a 62 dos existentes no Brasil Destes 2528 municiacutepios possuem a totalidade dos seus territoacuterios no bioma conforme dados extraiacutedos da malha municipal do IBGE (1997) atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001) O alto grau de interferecircncia na Mata Atlacircntica eacute conhecido Desde o iniacutecio da colonizaccedilatildeo europeacuteia com a ocupaccedilatildeo dos primeiros espaccedilos territoriais proacuteximos agrave regiatildeo costeira e a exploraccedilatildeo do pau-brasil - aacutervore da qual era extraiacuteda uma tintura muito utilizada pela induacutestria tecircxtil na eacutepoca - muita mateacuteria-prima passou a ser explorada Os impactos dos diferentes ciclos de exploraccedilatildeo vieram como o do ouro o da cana-de-accediluacutecar e posteriormente o do cafeacute Novos ciclos econocircmicos de desenvolvimento e de integraccedilatildeo nacional surgiram e instalou-se de vez um processo de industrializaccedilatildeo e consequumlentemente de urbanizaccedilatildeo com as principais cidades e metroacutepoles brasileiras assentadas hoje na aacuterea originalmente ocupada pela Mata Atlacircntica que fizeram com que sua vegetaccedilatildeo natural fosse reduzida drasticamente A dinacircmica da destruiccedilatildeo foi mais acentuada nas uacuteltimas trecircs deacutecadas resultando em alteraccedilotildees severas para os ecossistemas pela alta fragmentaccedilatildeo do habitat e perda de sua biodiversidade O resultado atual eacute a perda quase total das florestas originais intactas e a contiacutenua devastaccedilatildeo dos remanescentes florestais existentes que coloca a Mata Atlacircntica em peacutessima posiccedilatildeo de destaque no mundo como um dos conjuntos de ecossistemas mais ameaccedilados de extinccedilatildeo Apesar disso a riqueza em biodiversidade pontual eacute tatildeo significativa que o recorde mundial de diversidade botacircnica para plantas lenhosas foi registrado na Mata Atlacircntica com 454 espeacutecies em um uacutenico hectare do sul da Bahia sem contar as
cerca de 20 mil espeacutecies de plantas vasculares das quais aproximadamente 6 mil restritas ao bioma As estimativas da fauna da Mata Atlacircntica tambeacutem surpreendem quando indicam 250 espeacutecies de mamiacuteferos (55 deles endecircmicos ou seja que soacute ocorrem nessa regiatildeo) 340 de anfiacutebios (90 endecircmicos) 1023 de aves (188 endecircmicas) 350 de peixes (133 endecircmicas) e 197 de reacutepteis (60 endecircmicos) (MMASBF 2002) Para destacar sua importacircncia no cenaacuterio nacional e internacional trechos significativos deste conjunto de ecossistemas foram reconhecidos como Patrimocircnio Mundial pela ONU e indicados como Siacutetios Naturais do Patrimocircnio Mundial e Reserva da Biosfera da Mata Atlacircntica pela UNESCO (Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura) Aleacutem disso foi considerada como Patrimocircnio Nacional na Constituiccedilatildeo Federal de 1988 Inuacutemeros satildeo os benefiacutecios diretos e indiretos que a Mata Atlacircntica proporciona aos habitantes que vivem em seus domiacutenios Para citar alguns protege e regula o fluxo de mananciais hiacutedricos que abastecem as principais metroacutepoles e cidades brasileiras e controla o clima Aleacutem disso abriga rica e enorme biodiversidade e preserva um inestimaacutevel patrimocircnio histoacuterico e vaacuterias comunidades indiacutegenas caiccedilaras ribeirinhas e quilombolas que constituem a genuiacutena identidade cultural do Brasil Apesar da destruiccedilatildeo da Mata Atlacircntica ter se iniciado jaacute no comeccedilo da colonizaccedilatildeo do Brasil as principais iniciativas para sua proteccedilatildeo surgiram somente a partir da deacutecada de 70 periacuteodo em que vaacuterios acontecimentos ocorreram no contexto mundial e novas reflexotildees contribuiacuteram para a consolidaccedilatildeo do movimento ecoloacutegico No Brasil a partir de meados da deacutecada de 80 iniciou-se uma intensa mobilizaccedilatildeo da sociedade civil pela preservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica O movimento ambientalista no entanto contava com poucas informaccedilotildees consistentes sobre a aacuterea original a dimensatildeo e a distribuiccedilatildeo espacial a estrutura e a situaccedilatildeo dos remanescentes florestais do bioma Com o objetivo de suprir essas lacunas sem o que natildeo seria possiacutevel traccedilar accedilotildees efetivas de conservaccedilatildeo a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaacuteveis (Ibama) concluiacuteram o Atlas dos Remanescentes Florestais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica em 1990 Primeiro mapeamento da Mata Atlacircntica realizado no paiacutes a partir da anaacutelise de imagens de sateacutelite incluiu aleacutem das fisionomias florestais os ecossistemas associados na escala 11000000 determinando sua aacuterea original e estabelecendo uma referecircncia inicial para o desenvolvimento de novos estudos A escala adotada neste primeiro trabalho apresentou limitaccedilotildees para avaliaccedilotildees mais detalhadas pois algumas unidades de pequena extensatildeo natildeo puderam ser mapeadas e poliacutegonos de remanescentes descontiacutenuos foram agrupados dando uma sensaccedilatildeo de conectividade da paisagem que natildeo correspondia agrave realidade Dando continuidade a esta iniciativa a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram um novo mapeamento em 1990 visando obter informaccedilotildees mais precisas e detalhadas
Denominado ldquoAtlas da Evoluccedilatildeo dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domiacutenio da Mata Atlacircntica - Periacuteodo 1985-1990rdquo o trabalho foi concluiacutedo em 1993 e permitiu avaliar a dinacircmica dos remanescentes florestais e de ecossistemas associados da Mata Atlacircntica em 10 Estados da Bahia ao Rio Grande do Sul Foram utilizadas teacutecnicas de interpretaccedilatildeo visual de imagens analoacutegicas TMLandsat na escala 1250000 levantamentos de campo para checagem e afericcedilatildeo dos dados e anaacutelise dos dados por especialistas Os dados foram digitalizados e o caacutelculo das aacutereas foi efetuado atraveacutes de um sistema de informaccedilatildeo geograacutefica A execuccedilatildeo dos serviccedilos de interpretaccedilatildeo das imagens digitalizaccedilatildeo e produccedilatildeo dos mapas foi realizada pela Imagem Sensoriamento Remoto SC Ltda A conclusatildeo dos trabalhos de atualizaccedilatildeo foi submetida a pesquisadores e especialistas em Mata Atlacircntica conhecedores da situaccedilatildeo florestal dos Estados analisados que emitiram pareceres teacutecnicos a respeito dos mapeamentos produzidos Esta etapa resultou na primeira anaacutelise cientiacutefica da degradaccedilatildeo recente da Mata Atlacircntica e subsidiou a definiccedilatildeo de aacutereas criacuteticas ou seja as mais vulneraacuteveis sob forte pressatildeo antroacutepica que exigiam maior atenccedilatildeo nas estrateacutegias para a conservaccedilatildeo Diante dos resultados obtidos a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram uma nova atualizaccedilatildeo de dados analisando a dinacircmica do bioma entre 1990-1995 Esta etapa abrangeu todos os Estados da fase anterior com exceccedilatildeo da Bahia devido agrave falta de imagens de sateacutelite com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens Nesta etapa vaacuterios aprimoramentos foram incorporados graccedilas ao avanccedilo tecnoloacutegico o que permitiu uma melhor visualizaccedilatildeo das classes mapeadas e proporcionou consequumlentemente uma maior confiabilidade dos dados gerados Aleacutem dos aprimoramentos anteriormente citados o Instituto Socioambiental com quem a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica assinou convecircnio em 1995 digitalizou os limites das fisionomias vegetais que compotildeem os domiacutenios originais da Mata Atlacircntica de acordo com o Decreto 75003 tendo como base o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) e os limites de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo federais e estaduais Com base nestes dados foi possiacutevel avaliar a dinacircmica da Mata Atlacircntica de forma mais precisa e localizada permitindo a definiccedilatildeo de poliacuteticas de conservaccedilatildeo mais objetivas e coerentes com cada situaccedilatildeo Este aperfeiccediloamento permitiu ainda que os dados sobre as formaccedilotildees florestais da Mata Atlacircntica fossem separados dos dados de outros biomas principalmente savana e estepe que na etapa anterior estavam incluiacutedos no cocircmputo geral Em meados de 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a concepccedilatildeo de um novo mapeamento agora referente ao periacuteodo 1995-2000 no qual foram incluiacutedas vaacuterias inovaccedilotildees metodoloacutegicas fruto do aprimoramento de maacutequinas e de aplicativos disponiacuteveis Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador e esse aperfeiccediloamento incluiu o uso de imagens TMLandsat 5 ou 7
em formato digital permitindo ampliar a escala de mapeamento para 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas As bases (mapas) temaacuteticas geradas anteriormente foram entatildeo georreferenciadas reintepretadas e utilizadas como base de interpretaccedilatildeo para a geraccedilatildeo de uma nova base ainda referente aos dados do periacuteodo 1990-1995 mas incluindo dados na escala 150000 Essa nova base temaacutetica foi entatildeo atualizada com dados de imagens referentes ao periacuteodo 1999-2000 Seguiram-se os mesmos procedimentos anteriormente adotados de anaacutelise dos produtos gerados por consultores em cada Estado levantamentos de campo e sobrevocircos e a consequumlente correccedilatildeo de possiacuteveis imperfeiccedilotildees de interpretaccedilatildeo bem como todas as demais etapas de quantificaccedilatildeo de temas e anaacutelise dos resultados No ano de 2001 conforme se dava a finalizaccedilatildeo dos trabalhos novos dados foram publicados para os Estados do Rio de Janeiro do Paranaacute e de Santa Catarina Apoacutes divulgaccedilatildeo desses resultados parciais as instituiccedilotildees decidiram por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente aos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes Florestaisrdquo somente as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo sinal de accedilatildeo antroacutepica Fazer com que esse mapeamento da Mata Atlacircntica se aproximasse do que determina os instrumentos legais especiacuteficos para o bioma foi uma decisatildeo importante jaacute que o Decreto 75093 e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica Essa mudanccedila nos criteacuterios de mapeamento foi importante para aproximar esse Atlas do que estabelece a legislaccedilatildeo identificando aleacutem das formaccedilotildees primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas as formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegios meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo As alteraccedilotildees foram determinantes para a realizaccedilatildeo de uma nova revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 na qual foram incorporadas na classe ldquoMatardquo as formaccedilotildees florestais naturais em diferentes estaacutegios que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica desses remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 Ateacute o momento esse Atlas avaliou 10 Estados ndash a totalidade das aacutereas do Domiacutenio da Mata Atlacircntica de Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul e aacutereas parciais da Bahia ndash que abrangeram nesta etapa 1172700 km2 ou seja 87 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica O Atlas da Mata Atlacircntica continuaraacute verificando a dinacircmica das accedilotildees antroacutepicas no bioma com o objetivo de produzir e disponibilizar informaccedilotildees
permanentemente aprimoradas e atualizadas sobre as alteraccedilotildees nos remanescentes florestais naturais da aacuterea abrangida pelo estudo Aleacutem desses esforccedilos estudos especiacuteficos em alguns trechos do bioma anaacutelises qualitativas das aacutereas criacuteticas ou potenciais para a conservaccedilatildeo da biodiversidade e outros diagnoacutesticos temaacuteticos jaacute estatildeo em andamento pela SOS Mata Atlacircntica e pelo INPE em parceria com outras instituiccedilotildees e pesquisadores Os trabalhos envolvem ainda outros esforccedilos de todos que atuam em defesa da Mata Atlacircntica especialmente aqueles com foco nos programas para poliacuteticas de conservaccedilatildeo Estes programas incluem a busca pelo aprimoramento da legislaccedilatildeo e de sua implementaccedilatildeo uma atuaccedilatildeo efetiva e fiscalizaccedilatildeo eficiente pelos oacutergatildeos puacuteblicos accedilotildees e campanhas visando envolver a sociedade civil nesse processo recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas e especialmente o grande desafio de buscar alternativas sustentaacuteveis para o uso econocircmico dos recursos florestais e naturais da Mata Atlacircntica e mecanismos e estiacutemulos viaacuteveis para incentivar a sua preservaccedilatildeo Espera-se que este produto possibilite reflexotildees e accedilotildees positivas e imediatas em favor da proteccedilatildeo restauraccedilatildeo e conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica
3 METODOLOGIA 31 Consideraccedilotildees gerais A cada atualizaccedilatildeo do Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica procura-se implementar aprimoramentos tecnoloacutegicos e metodoloacutegicos com o objetivo de agilizar todos os procedimentos inerentes ao processo de atualizaccedilatildeo em si bem como garantir maior confiabilidade aos dados divulgados Na recente atualizaccedilatildeo foram efetuadas modificaccedilotildees de escala e de criteacuterios de mapeamento que levaram a uma revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica dos remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 A escala de mapeamento adotada foi de 150000 o que permitiu considerar uma aacuterea miacutenima de mapeamento de 10ha Novos criteacuterios foram definidos para incluir a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente ao que acontecia nos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes florestaisrdquo aquelas formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo grau de alteraccedilatildeo ou seja qualquer sinal de accedilatildeo antroacutepica implicava na natildeo delimitaccedilatildeo dos poliacutegonos Essa modificaccedilatildeo de criteacuterio de mapeamento foi fruto de uma reflexatildeo por parte de especialistas e de membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica fundamentada nos instrumentos legais especiacuteficos para a Mata Atlacircntica conforme comentado anteriormente O Decreto 75093 em vigor e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou secundaacuteria nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica No intuito de aproximar esse mapeamento com o que determina a legislaccedilatildeo foram identificadas como ldquoMatardquo as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas bem como formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegio meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo localizadas em aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Aleacutem dessas modificaccedilotildees perseguiu-se a concepccedilatildeo de uma base temaacutetica relativamente estaacutevel tanto no que se refere agrave identificaccedilatildeo e agrave delimitaccedilatildeo de poliacutegonos quanto ao posicionamento espacial destes com o objetivo de minimizar possiacuteveis inconsistecircncias nos dados das sucessivas e futuras atualizaccedilotildees bem como do tempo gasto nos trabalhos de interpretaccedilatildeo e de auditoria 32 Extensatildeo do mapeamento A Figura 31 apresenta a extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme preconizado pelo Decreto 75093
Figura 31 ndash Extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme Decreto 75093
Observa-se portanto que o referido Domiacutenio inclui diferentes fitofisionomias as quais foram descritas por IBGE (1993) O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica abrangeu ateacute o momento aacutereas em 10 Estados ndash Bahia Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul totalizando 127242000 hectares ou seja 94 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Foram consideradas como unidade de mapeamento as cartas topograacuteficas na escala 1250000 disponibilizados pelo mapeamento sistemaacutetico do territoacuterio nacional realizado tanto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) como pela Diretoria de Serviccedilo Geograacutefico (DSG) segundo a articulaccedilatildeo mostrada na Figura 32
marciana
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA MINISTEacuteRIO DA CIEcircNCIA E TECNOLOGIA Roberto Luiz Leme Klabin ndash Presidente Ronaldo Mota Sardenberg Paulo Nogueira-Neto ndash Vice-Presidente Pliacutenio Bocchino - Diretor Executivo
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS - INPE
Luiz Carlos Moura Miranda ndash Diretor geral COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA FUNDACcedilAtildeO DE CIEcircNCIA APLICACcedilOtildeES E TECNOLOGIAS ESPACIAIS (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas (gerente) Elaine Cristina Cardoso Fidalgo (coordenadora de projetos) GEOAMBIENTE SENSORIAMENTO REMOTO Izabel Cristina Franchito Cecarelli (diretora) Carla Pereira Cottini (gerente de projetos) Cleber Gonzales de Oliveira (coordenador cartograacutefico) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida (diretor) Ana Carolina Pinto Rezende (coordenadora de projetos) ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin APOIO INSTITUICcedilOtildeES E CONSULTORES ASSOCIADOS Bahia Universidade Federal de Feira de Santana (UEFES) Francisco Haroldo F Nascimento Espiacuterito Santo Instituto de Defesa Agropecuaacuteria e Florestal da Secretaria de Estado da Agricultura do Espiacuterito Santo (IDAF) Secretaria de Estado para Assuntos do Meio Ambiente do Espiacuterito Santo Seacutergio Lucena Mendes (Instituto de Pesquisas da Mata Atlacircntica IPEMA) Mario Sartori (IDAF) Rio de Janeiro Fundaccedilatildeo Instituto Estadual de Florestas do Rio de Janeiro (IEF) Secretaria de Estado do Meio Ambiente do Rio de Janeiro Instituto de Pesquisas Jardim Botacircnico do Rio de Janeiro - Programa Mata Atlacircntica (JBRJ) Rejan Rodrigues Guedes-Bruni (JBRJ) Haroldo Cavalcanti Lima (JBRJ) Gustavo Martinelli (JBRJ) Kenny Tanizaki-Fonseca (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) Paulo Schiavo (IEF) e Ibsen de Gusmatildeo Cacircmara Minas Gerais Luiz Paulo de Souza Pinto (CI-BR) Claudia Costa Francisco Haroldo F Nascimento Satildeo PauloWaldir Mantovani (Universidade de Satildeo Paulo) Eduardo Luiacutes Martins Catharino (Instituto de Botacircnica do Estado de Satildeo Paulo) Ricardo Ribeiro Rodrigues (Esalq-USP) Paranaacute Miguel Serediuk Milano e Sandro Menezes Silva (Fundaccedilatildeo O Boticaacuterio de Proteccedilatildeo agrave Natureza) Ricardo Miranda de Britez (Universidade Federal do Paranaacute) Tereza Urban (Rede Verde) MST do Paranaacute Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educaccedilatildeo Ambiental (SPVS) CREAPR IBAMA do Paranaacute e Instituto Ambiental do Paranaacute Santa Catarina Ademir Reis Daniel de Barcellos Falkenberger Miguel Guerra Mauriacutecio Sedrez dos Reis Ademir Roberto Ruschel e Alexandre Mariot (Universidade Federal de Santa Catarina) Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Santa Catarina Fundaccedilatildeo do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina (Fatma) MST de Santa Catarina David Vieira Fernandes (Fatma) Rio Grande do Sul Luis Rios de M Baptista e Jorge Luis Waechter (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) COLABORACcedilAtildeO Joatildeo Paulo Ribeiro Capobianco Paulo Nogueira-Neto Comissatildeo de Meio Ambiente da CUT-Nacional Rede de ONGs da Mata Atlacircntica Conselho Nacional e Comitecircs Estaduais da Reserva da Biosfera da Mata Atlacircntica GT de Florestas do Foacuterum Brasileiro de ONGs Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
APRESENTACcedilAtildeO Ao longo dos uacuteltimos treze anos imagens de sateacutelite e tecnologias na aacuterea da informaccedilatildeo sensoriamento remoto e geoprocessamento tecircm sido os recursos utilizados pela Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica uma organizaccedilatildeo natildeo governamental e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) um oacutergatildeo do Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia para elaborar o ldquoAtlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircnticardquo fruto de um convecircnio pioneiro voltado agrave produccedilatildeo de informaccedilotildees permanentemente aprimoradas e atualizadas desse bioma O primeiro mapeamento publicado em 1990 com a participaccedilatildeo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaacuteveis (Ibama) teve o meacuterito de ser um trabalho ineacutedito sobre a aacuterea original e a distribuiccedilatildeo espacial dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica Desenvolvido em escala 11000000 tornou-se uma referecircncia para pesquisas cientiacuteficas relacionadas ao tema e para o desenvolvimento das accedilotildees poliacuteticas de conservaccedilatildeo do bioma No ano seguinte a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram um mapeamento mais detalhado em escala 1250000 em dez Estados brasileiros da Bahia ao Rio Grande do Sul Concluiacutedo em 1993 o Atlas dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica monitorou a accedilatildeo antroacutepica nos remanescentes florestais e nas vegetaccedilotildees de mangue e de restinga no periacuteodo entre 1985 e 1990 Uma nova atualizaccedilatildeo foi lanccedilada em 1998 desta vez cobrindo o periacuteodo de 1990-1995 com anaacutelises mais precisas devido aos aprimoramentos tais como a digitalizaccedilatildeo dos limites das fisionomias vegetais da Mata Atlacircntica de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo (UCs) federais e estaduais e o cruzamento com a malha municipal digital do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) entre outros Em 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a atualizaccedilatildeo dos dados abrangendo novo periacuteodo 1995-2000 Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador de imagens dos sateacutelites TMLandsat 5 ou 7 em escala 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas Aleacutem disso por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica decidiu-se por modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias A Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE tecircm a grata satisfaccedilatildeo de apresentar agrave sociedade um novo mapeamento e os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica Este relatoacuterio apresenta a metodologia e os resultados quantitativos com a situaccedilatildeo do bioma nos Estados avaliados entre o periacuteodo de 1995 e 2000 Em todas as etapas o Atlas contou com a participaccedilatildeo contribuiccedilatildeo e apoio de diversas instituiccedilotildees oacutergatildeos governamentais entidades ambientalistas universidades institutos de
pesquisa empresas especialistas e ambientalistas Entre 1985 e 1990 obteve a participaccedilatildeo da Imagem Sensoriamento Remoto e o patrociacutenio do Bradesco SA da Metal Leve e das Induacutestrias Klabin de Papel e Celulose De 1990 a 1995 teve a participaccedilatildeo da Imagem Sensoriamento Remoto e do Instituto Socioambiental e o patrociacutenio do Bradesco SA da Polibrasil Induacutestria e Comeacutercio e co-patrociacutenio do Fundo Nacional do Meio AmbienteMMA A etapa atual periacuteodo 1995 a 2000 conta com a participaccedilatildeo da Fundaccedilatildeo de Ciecircncias Aplicaccedilotildees e Tecnologia Espaciais (Funcate) da Geoambiente Sensoriamento Remoto da Nature Geotecnologias e da ArcPlan com o patrociacutenio do Bradesco SA e o co-patrociacutenio da ColgatePalmolive-Sorriso Herbal Espera-se que as informaccedilotildees geradas e os produtos elaborados contribuam efetivamente para subsidiar estrateacutegias e accedilotildees poliacuteticas de conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica considerada um dos mais ricos conjuntos de ecossistemas do planeta e um dos mais ameaccedilados de extinccedilatildeo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
2 INTRODUCcedilAtildeO A Mata Atlacircntica eacute um complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande importacircncia por abrigar uma parcela significativa da diversidade bioloacutegica do Brasil reconhecida nacional e internacionalmente no meio cientiacutefico Lamentavelmente eacute tambeacutem um dos biomas mais ameaccedilados do mundo devido agraves constantes agressotildees ou ameaccedilas de destruiccedilatildeo dos habitats nas suas variadas tipologias e ecossistemas associados Distribuiacuteda ao longo da costa atlacircntica do paiacutes atingindo aacutereas da Argentina e do Paraguai na regiatildeo sudeste a Mata Atlacircntica abrangia originalmente 1350000 kmsup2 no territoacuterio brasileiro Seus limites originais contemplavam aacutereas em 17 Estados (PI CE RN PE PB SE AL BA ES MG GO RJ MS SP PR SC e RS) o que correspondia a aproximadamente 15 do Brasil segundo os limites da Mata Atlacircntica gerados de acordo com o Decreto Federal 75093 e o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) Nessa extensa aacuterea vive atualmente 60 da populaccedilatildeo brasileira ou seja com base no Censo Populacional 2000 do IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica satildeo 108 milhotildees de habitantes em mais de 3406 municiacutepios que correspondem a 62 dos existentes no Brasil Destes 2528 municiacutepios possuem a totalidade dos seus territoacuterios no bioma conforme dados extraiacutedos da malha municipal do IBGE (1997) atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001) O alto grau de interferecircncia na Mata Atlacircntica eacute conhecido Desde o iniacutecio da colonizaccedilatildeo europeacuteia com a ocupaccedilatildeo dos primeiros espaccedilos territoriais proacuteximos agrave regiatildeo costeira e a exploraccedilatildeo do pau-brasil - aacutervore da qual era extraiacuteda uma tintura muito utilizada pela induacutestria tecircxtil na eacutepoca - muita mateacuteria-prima passou a ser explorada Os impactos dos diferentes ciclos de exploraccedilatildeo vieram como o do ouro o da cana-de-accediluacutecar e posteriormente o do cafeacute Novos ciclos econocircmicos de desenvolvimento e de integraccedilatildeo nacional surgiram e instalou-se de vez um processo de industrializaccedilatildeo e consequumlentemente de urbanizaccedilatildeo com as principais cidades e metroacutepoles brasileiras assentadas hoje na aacuterea originalmente ocupada pela Mata Atlacircntica que fizeram com que sua vegetaccedilatildeo natural fosse reduzida drasticamente A dinacircmica da destruiccedilatildeo foi mais acentuada nas uacuteltimas trecircs deacutecadas resultando em alteraccedilotildees severas para os ecossistemas pela alta fragmentaccedilatildeo do habitat e perda de sua biodiversidade O resultado atual eacute a perda quase total das florestas originais intactas e a contiacutenua devastaccedilatildeo dos remanescentes florestais existentes que coloca a Mata Atlacircntica em peacutessima posiccedilatildeo de destaque no mundo como um dos conjuntos de ecossistemas mais ameaccedilados de extinccedilatildeo Apesar disso a riqueza em biodiversidade pontual eacute tatildeo significativa que o recorde mundial de diversidade botacircnica para plantas lenhosas foi registrado na Mata Atlacircntica com 454 espeacutecies em um uacutenico hectare do sul da Bahia sem contar as
cerca de 20 mil espeacutecies de plantas vasculares das quais aproximadamente 6 mil restritas ao bioma As estimativas da fauna da Mata Atlacircntica tambeacutem surpreendem quando indicam 250 espeacutecies de mamiacuteferos (55 deles endecircmicos ou seja que soacute ocorrem nessa regiatildeo) 340 de anfiacutebios (90 endecircmicos) 1023 de aves (188 endecircmicas) 350 de peixes (133 endecircmicas) e 197 de reacutepteis (60 endecircmicos) (MMASBF 2002) Para destacar sua importacircncia no cenaacuterio nacional e internacional trechos significativos deste conjunto de ecossistemas foram reconhecidos como Patrimocircnio Mundial pela ONU e indicados como Siacutetios Naturais do Patrimocircnio Mundial e Reserva da Biosfera da Mata Atlacircntica pela UNESCO (Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura) Aleacutem disso foi considerada como Patrimocircnio Nacional na Constituiccedilatildeo Federal de 1988 Inuacutemeros satildeo os benefiacutecios diretos e indiretos que a Mata Atlacircntica proporciona aos habitantes que vivem em seus domiacutenios Para citar alguns protege e regula o fluxo de mananciais hiacutedricos que abastecem as principais metroacutepoles e cidades brasileiras e controla o clima Aleacutem disso abriga rica e enorme biodiversidade e preserva um inestimaacutevel patrimocircnio histoacuterico e vaacuterias comunidades indiacutegenas caiccedilaras ribeirinhas e quilombolas que constituem a genuiacutena identidade cultural do Brasil Apesar da destruiccedilatildeo da Mata Atlacircntica ter se iniciado jaacute no comeccedilo da colonizaccedilatildeo do Brasil as principais iniciativas para sua proteccedilatildeo surgiram somente a partir da deacutecada de 70 periacuteodo em que vaacuterios acontecimentos ocorreram no contexto mundial e novas reflexotildees contribuiacuteram para a consolidaccedilatildeo do movimento ecoloacutegico No Brasil a partir de meados da deacutecada de 80 iniciou-se uma intensa mobilizaccedilatildeo da sociedade civil pela preservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica O movimento ambientalista no entanto contava com poucas informaccedilotildees consistentes sobre a aacuterea original a dimensatildeo e a distribuiccedilatildeo espacial a estrutura e a situaccedilatildeo dos remanescentes florestais do bioma Com o objetivo de suprir essas lacunas sem o que natildeo seria possiacutevel traccedilar accedilotildees efetivas de conservaccedilatildeo a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaacuteveis (Ibama) concluiacuteram o Atlas dos Remanescentes Florestais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica em 1990 Primeiro mapeamento da Mata Atlacircntica realizado no paiacutes a partir da anaacutelise de imagens de sateacutelite incluiu aleacutem das fisionomias florestais os ecossistemas associados na escala 11000000 determinando sua aacuterea original e estabelecendo uma referecircncia inicial para o desenvolvimento de novos estudos A escala adotada neste primeiro trabalho apresentou limitaccedilotildees para avaliaccedilotildees mais detalhadas pois algumas unidades de pequena extensatildeo natildeo puderam ser mapeadas e poliacutegonos de remanescentes descontiacutenuos foram agrupados dando uma sensaccedilatildeo de conectividade da paisagem que natildeo correspondia agrave realidade Dando continuidade a esta iniciativa a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram um novo mapeamento em 1990 visando obter informaccedilotildees mais precisas e detalhadas
Denominado ldquoAtlas da Evoluccedilatildeo dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domiacutenio da Mata Atlacircntica - Periacuteodo 1985-1990rdquo o trabalho foi concluiacutedo em 1993 e permitiu avaliar a dinacircmica dos remanescentes florestais e de ecossistemas associados da Mata Atlacircntica em 10 Estados da Bahia ao Rio Grande do Sul Foram utilizadas teacutecnicas de interpretaccedilatildeo visual de imagens analoacutegicas TMLandsat na escala 1250000 levantamentos de campo para checagem e afericcedilatildeo dos dados e anaacutelise dos dados por especialistas Os dados foram digitalizados e o caacutelculo das aacutereas foi efetuado atraveacutes de um sistema de informaccedilatildeo geograacutefica A execuccedilatildeo dos serviccedilos de interpretaccedilatildeo das imagens digitalizaccedilatildeo e produccedilatildeo dos mapas foi realizada pela Imagem Sensoriamento Remoto SC Ltda A conclusatildeo dos trabalhos de atualizaccedilatildeo foi submetida a pesquisadores e especialistas em Mata Atlacircntica conhecedores da situaccedilatildeo florestal dos Estados analisados que emitiram pareceres teacutecnicos a respeito dos mapeamentos produzidos Esta etapa resultou na primeira anaacutelise cientiacutefica da degradaccedilatildeo recente da Mata Atlacircntica e subsidiou a definiccedilatildeo de aacutereas criacuteticas ou seja as mais vulneraacuteveis sob forte pressatildeo antroacutepica que exigiam maior atenccedilatildeo nas estrateacutegias para a conservaccedilatildeo Diante dos resultados obtidos a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram uma nova atualizaccedilatildeo de dados analisando a dinacircmica do bioma entre 1990-1995 Esta etapa abrangeu todos os Estados da fase anterior com exceccedilatildeo da Bahia devido agrave falta de imagens de sateacutelite com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens Nesta etapa vaacuterios aprimoramentos foram incorporados graccedilas ao avanccedilo tecnoloacutegico o que permitiu uma melhor visualizaccedilatildeo das classes mapeadas e proporcionou consequumlentemente uma maior confiabilidade dos dados gerados Aleacutem dos aprimoramentos anteriormente citados o Instituto Socioambiental com quem a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica assinou convecircnio em 1995 digitalizou os limites das fisionomias vegetais que compotildeem os domiacutenios originais da Mata Atlacircntica de acordo com o Decreto 75003 tendo como base o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) e os limites de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo federais e estaduais Com base nestes dados foi possiacutevel avaliar a dinacircmica da Mata Atlacircntica de forma mais precisa e localizada permitindo a definiccedilatildeo de poliacuteticas de conservaccedilatildeo mais objetivas e coerentes com cada situaccedilatildeo Este aperfeiccediloamento permitiu ainda que os dados sobre as formaccedilotildees florestais da Mata Atlacircntica fossem separados dos dados de outros biomas principalmente savana e estepe que na etapa anterior estavam incluiacutedos no cocircmputo geral Em meados de 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a concepccedilatildeo de um novo mapeamento agora referente ao periacuteodo 1995-2000 no qual foram incluiacutedas vaacuterias inovaccedilotildees metodoloacutegicas fruto do aprimoramento de maacutequinas e de aplicativos disponiacuteveis Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador e esse aperfeiccediloamento incluiu o uso de imagens TMLandsat 5 ou 7
em formato digital permitindo ampliar a escala de mapeamento para 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas As bases (mapas) temaacuteticas geradas anteriormente foram entatildeo georreferenciadas reintepretadas e utilizadas como base de interpretaccedilatildeo para a geraccedilatildeo de uma nova base ainda referente aos dados do periacuteodo 1990-1995 mas incluindo dados na escala 150000 Essa nova base temaacutetica foi entatildeo atualizada com dados de imagens referentes ao periacuteodo 1999-2000 Seguiram-se os mesmos procedimentos anteriormente adotados de anaacutelise dos produtos gerados por consultores em cada Estado levantamentos de campo e sobrevocircos e a consequumlente correccedilatildeo de possiacuteveis imperfeiccedilotildees de interpretaccedilatildeo bem como todas as demais etapas de quantificaccedilatildeo de temas e anaacutelise dos resultados No ano de 2001 conforme se dava a finalizaccedilatildeo dos trabalhos novos dados foram publicados para os Estados do Rio de Janeiro do Paranaacute e de Santa Catarina Apoacutes divulgaccedilatildeo desses resultados parciais as instituiccedilotildees decidiram por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente aos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes Florestaisrdquo somente as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo sinal de accedilatildeo antroacutepica Fazer com que esse mapeamento da Mata Atlacircntica se aproximasse do que determina os instrumentos legais especiacuteficos para o bioma foi uma decisatildeo importante jaacute que o Decreto 75093 e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica Essa mudanccedila nos criteacuterios de mapeamento foi importante para aproximar esse Atlas do que estabelece a legislaccedilatildeo identificando aleacutem das formaccedilotildees primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas as formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegios meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo As alteraccedilotildees foram determinantes para a realizaccedilatildeo de uma nova revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 na qual foram incorporadas na classe ldquoMatardquo as formaccedilotildees florestais naturais em diferentes estaacutegios que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica desses remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 Ateacute o momento esse Atlas avaliou 10 Estados ndash a totalidade das aacutereas do Domiacutenio da Mata Atlacircntica de Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul e aacutereas parciais da Bahia ndash que abrangeram nesta etapa 1172700 km2 ou seja 87 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica O Atlas da Mata Atlacircntica continuaraacute verificando a dinacircmica das accedilotildees antroacutepicas no bioma com o objetivo de produzir e disponibilizar informaccedilotildees
permanentemente aprimoradas e atualizadas sobre as alteraccedilotildees nos remanescentes florestais naturais da aacuterea abrangida pelo estudo Aleacutem desses esforccedilos estudos especiacuteficos em alguns trechos do bioma anaacutelises qualitativas das aacutereas criacuteticas ou potenciais para a conservaccedilatildeo da biodiversidade e outros diagnoacutesticos temaacuteticos jaacute estatildeo em andamento pela SOS Mata Atlacircntica e pelo INPE em parceria com outras instituiccedilotildees e pesquisadores Os trabalhos envolvem ainda outros esforccedilos de todos que atuam em defesa da Mata Atlacircntica especialmente aqueles com foco nos programas para poliacuteticas de conservaccedilatildeo Estes programas incluem a busca pelo aprimoramento da legislaccedilatildeo e de sua implementaccedilatildeo uma atuaccedilatildeo efetiva e fiscalizaccedilatildeo eficiente pelos oacutergatildeos puacuteblicos accedilotildees e campanhas visando envolver a sociedade civil nesse processo recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas e especialmente o grande desafio de buscar alternativas sustentaacuteveis para o uso econocircmico dos recursos florestais e naturais da Mata Atlacircntica e mecanismos e estiacutemulos viaacuteveis para incentivar a sua preservaccedilatildeo Espera-se que este produto possibilite reflexotildees e accedilotildees positivas e imediatas em favor da proteccedilatildeo restauraccedilatildeo e conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica
3 METODOLOGIA 31 Consideraccedilotildees gerais A cada atualizaccedilatildeo do Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica procura-se implementar aprimoramentos tecnoloacutegicos e metodoloacutegicos com o objetivo de agilizar todos os procedimentos inerentes ao processo de atualizaccedilatildeo em si bem como garantir maior confiabilidade aos dados divulgados Na recente atualizaccedilatildeo foram efetuadas modificaccedilotildees de escala e de criteacuterios de mapeamento que levaram a uma revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica dos remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 A escala de mapeamento adotada foi de 150000 o que permitiu considerar uma aacuterea miacutenima de mapeamento de 10ha Novos criteacuterios foram definidos para incluir a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente ao que acontecia nos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes florestaisrdquo aquelas formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo grau de alteraccedilatildeo ou seja qualquer sinal de accedilatildeo antroacutepica implicava na natildeo delimitaccedilatildeo dos poliacutegonos Essa modificaccedilatildeo de criteacuterio de mapeamento foi fruto de uma reflexatildeo por parte de especialistas e de membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica fundamentada nos instrumentos legais especiacuteficos para a Mata Atlacircntica conforme comentado anteriormente O Decreto 75093 em vigor e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou secundaacuteria nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica No intuito de aproximar esse mapeamento com o que determina a legislaccedilatildeo foram identificadas como ldquoMatardquo as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas bem como formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegio meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo localizadas em aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Aleacutem dessas modificaccedilotildees perseguiu-se a concepccedilatildeo de uma base temaacutetica relativamente estaacutevel tanto no que se refere agrave identificaccedilatildeo e agrave delimitaccedilatildeo de poliacutegonos quanto ao posicionamento espacial destes com o objetivo de minimizar possiacuteveis inconsistecircncias nos dados das sucessivas e futuras atualizaccedilotildees bem como do tempo gasto nos trabalhos de interpretaccedilatildeo e de auditoria 32 Extensatildeo do mapeamento A Figura 31 apresenta a extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme preconizado pelo Decreto 75093
Figura 31 ndash Extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme Decreto 75093
Observa-se portanto que o referido Domiacutenio inclui diferentes fitofisionomias as quais foram descritas por IBGE (1993) O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica abrangeu ateacute o momento aacutereas em 10 Estados ndash Bahia Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul totalizando 127242000 hectares ou seja 94 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Foram consideradas como unidade de mapeamento as cartas topograacuteficas na escala 1250000 disponibilizados pelo mapeamento sistemaacutetico do territoacuterio nacional realizado tanto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) como pela Diretoria de Serviccedilo Geograacutefico (DSG) segundo a articulaccedilatildeo mostrada na Figura 32
marciana
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
APRESENTACcedilAtildeO Ao longo dos uacuteltimos treze anos imagens de sateacutelite e tecnologias na aacuterea da informaccedilatildeo sensoriamento remoto e geoprocessamento tecircm sido os recursos utilizados pela Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica uma organizaccedilatildeo natildeo governamental e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) um oacutergatildeo do Ministeacuterio da Ciecircncia e Tecnologia para elaborar o ldquoAtlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircnticardquo fruto de um convecircnio pioneiro voltado agrave produccedilatildeo de informaccedilotildees permanentemente aprimoradas e atualizadas desse bioma O primeiro mapeamento publicado em 1990 com a participaccedilatildeo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaacuteveis (Ibama) teve o meacuterito de ser um trabalho ineacutedito sobre a aacuterea original e a distribuiccedilatildeo espacial dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica Desenvolvido em escala 11000000 tornou-se uma referecircncia para pesquisas cientiacuteficas relacionadas ao tema e para o desenvolvimento das accedilotildees poliacuteticas de conservaccedilatildeo do bioma No ano seguinte a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram um mapeamento mais detalhado em escala 1250000 em dez Estados brasileiros da Bahia ao Rio Grande do Sul Concluiacutedo em 1993 o Atlas dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica monitorou a accedilatildeo antroacutepica nos remanescentes florestais e nas vegetaccedilotildees de mangue e de restinga no periacuteodo entre 1985 e 1990 Uma nova atualizaccedilatildeo foi lanccedilada em 1998 desta vez cobrindo o periacuteodo de 1990-1995 com anaacutelises mais precisas devido aos aprimoramentos tais como a digitalizaccedilatildeo dos limites das fisionomias vegetais da Mata Atlacircntica de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo (UCs) federais e estaduais e o cruzamento com a malha municipal digital do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) entre outros Em 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a atualizaccedilatildeo dos dados abrangendo novo periacuteodo 1995-2000 Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador de imagens dos sateacutelites TMLandsat 5 ou 7 em escala 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas Aleacutem disso por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica decidiu-se por modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias A Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE tecircm a grata satisfaccedilatildeo de apresentar agrave sociedade um novo mapeamento e os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica Este relatoacuterio apresenta a metodologia e os resultados quantitativos com a situaccedilatildeo do bioma nos Estados avaliados entre o periacuteodo de 1995 e 2000 Em todas as etapas o Atlas contou com a participaccedilatildeo contribuiccedilatildeo e apoio de diversas instituiccedilotildees oacutergatildeos governamentais entidades ambientalistas universidades institutos de
pesquisa empresas especialistas e ambientalistas Entre 1985 e 1990 obteve a participaccedilatildeo da Imagem Sensoriamento Remoto e o patrociacutenio do Bradesco SA da Metal Leve e das Induacutestrias Klabin de Papel e Celulose De 1990 a 1995 teve a participaccedilatildeo da Imagem Sensoriamento Remoto e do Instituto Socioambiental e o patrociacutenio do Bradesco SA da Polibrasil Induacutestria e Comeacutercio e co-patrociacutenio do Fundo Nacional do Meio AmbienteMMA A etapa atual periacuteodo 1995 a 2000 conta com a participaccedilatildeo da Fundaccedilatildeo de Ciecircncias Aplicaccedilotildees e Tecnologia Espaciais (Funcate) da Geoambiente Sensoriamento Remoto da Nature Geotecnologias e da ArcPlan com o patrociacutenio do Bradesco SA e o co-patrociacutenio da ColgatePalmolive-Sorriso Herbal Espera-se que as informaccedilotildees geradas e os produtos elaborados contribuam efetivamente para subsidiar estrateacutegias e accedilotildees poliacuteticas de conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica considerada um dos mais ricos conjuntos de ecossistemas do planeta e um dos mais ameaccedilados de extinccedilatildeo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
2 INTRODUCcedilAtildeO A Mata Atlacircntica eacute um complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande importacircncia por abrigar uma parcela significativa da diversidade bioloacutegica do Brasil reconhecida nacional e internacionalmente no meio cientiacutefico Lamentavelmente eacute tambeacutem um dos biomas mais ameaccedilados do mundo devido agraves constantes agressotildees ou ameaccedilas de destruiccedilatildeo dos habitats nas suas variadas tipologias e ecossistemas associados Distribuiacuteda ao longo da costa atlacircntica do paiacutes atingindo aacutereas da Argentina e do Paraguai na regiatildeo sudeste a Mata Atlacircntica abrangia originalmente 1350000 kmsup2 no territoacuterio brasileiro Seus limites originais contemplavam aacutereas em 17 Estados (PI CE RN PE PB SE AL BA ES MG GO RJ MS SP PR SC e RS) o que correspondia a aproximadamente 15 do Brasil segundo os limites da Mata Atlacircntica gerados de acordo com o Decreto Federal 75093 e o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) Nessa extensa aacuterea vive atualmente 60 da populaccedilatildeo brasileira ou seja com base no Censo Populacional 2000 do IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica satildeo 108 milhotildees de habitantes em mais de 3406 municiacutepios que correspondem a 62 dos existentes no Brasil Destes 2528 municiacutepios possuem a totalidade dos seus territoacuterios no bioma conforme dados extraiacutedos da malha municipal do IBGE (1997) atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001) O alto grau de interferecircncia na Mata Atlacircntica eacute conhecido Desde o iniacutecio da colonizaccedilatildeo europeacuteia com a ocupaccedilatildeo dos primeiros espaccedilos territoriais proacuteximos agrave regiatildeo costeira e a exploraccedilatildeo do pau-brasil - aacutervore da qual era extraiacuteda uma tintura muito utilizada pela induacutestria tecircxtil na eacutepoca - muita mateacuteria-prima passou a ser explorada Os impactos dos diferentes ciclos de exploraccedilatildeo vieram como o do ouro o da cana-de-accediluacutecar e posteriormente o do cafeacute Novos ciclos econocircmicos de desenvolvimento e de integraccedilatildeo nacional surgiram e instalou-se de vez um processo de industrializaccedilatildeo e consequumlentemente de urbanizaccedilatildeo com as principais cidades e metroacutepoles brasileiras assentadas hoje na aacuterea originalmente ocupada pela Mata Atlacircntica que fizeram com que sua vegetaccedilatildeo natural fosse reduzida drasticamente A dinacircmica da destruiccedilatildeo foi mais acentuada nas uacuteltimas trecircs deacutecadas resultando em alteraccedilotildees severas para os ecossistemas pela alta fragmentaccedilatildeo do habitat e perda de sua biodiversidade O resultado atual eacute a perda quase total das florestas originais intactas e a contiacutenua devastaccedilatildeo dos remanescentes florestais existentes que coloca a Mata Atlacircntica em peacutessima posiccedilatildeo de destaque no mundo como um dos conjuntos de ecossistemas mais ameaccedilados de extinccedilatildeo Apesar disso a riqueza em biodiversidade pontual eacute tatildeo significativa que o recorde mundial de diversidade botacircnica para plantas lenhosas foi registrado na Mata Atlacircntica com 454 espeacutecies em um uacutenico hectare do sul da Bahia sem contar as
cerca de 20 mil espeacutecies de plantas vasculares das quais aproximadamente 6 mil restritas ao bioma As estimativas da fauna da Mata Atlacircntica tambeacutem surpreendem quando indicam 250 espeacutecies de mamiacuteferos (55 deles endecircmicos ou seja que soacute ocorrem nessa regiatildeo) 340 de anfiacutebios (90 endecircmicos) 1023 de aves (188 endecircmicas) 350 de peixes (133 endecircmicas) e 197 de reacutepteis (60 endecircmicos) (MMASBF 2002) Para destacar sua importacircncia no cenaacuterio nacional e internacional trechos significativos deste conjunto de ecossistemas foram reconhecidos como Patrimocircnio Mundial pela ONU e indicados como Siacutetios Naturais do Patrimocircnio Mundial e Reserva da Biosfera da Mata Atlacircntica pela UNESCO (Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura) Aleacutem disso foi considerada como Patrimocircnio Nacional na Constituiccedilatildeo Federal de 1988 Inuacutemeros satildeo os benefiacutecios diretos e indiretos que a Mata Atlacircntica proporciona aos habitantes que vivem em seus domiacutenios Para citar alguns protege e regula o fluxo de mananciais hiacutedricos que abastecem as principais metroacutepoles e cidades brasileiras e controla o clima Aleacutem disso abriga rica e enorme biodiversidade e preserva um inestimaacutevel patrimocircnio histoacuterico e vaacuterias comunidades indiacutegenas caiccedilaras ribeirinhas e quilombolas que constituem a genuiacutena identidade cultural do Brasil Apesar da destruiccedilatildeo da Mata Atlacircntica ter se iniciado jaacute no comeccedilo da colonizaccedilatildeo do Brasil as principais iniciativas para sua proteccedilatildeo surgiram somente a partir da deacutecada de 70 periacuteodo em que vaacuterios acontecimentos ocorreram no contexto mundial e novas reflexotildees contribuiacuteram para a consolidaccedilatildeo do movimento ecoloacutegico No Brasil a partir de meados da deacutecada de 80 iniciou-se uma intensa mobilizaccedilatildeo da sociedade civil pela preservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica O movimento ambientalista no entanto contava com poucas informaccedilotildees consistentes sobre a aacuterea original a dimensatildeo e a distribuiccedilatildeo espacial a estrutura e a situaccedilatildeo dos remanescentes florestais do bioma Com o objetivo de suprir essas lacunas sem o que natildeo seria possiacutevel traccedilar accedilotildees efetivas de conservaccedilatildeo a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaacuteveis (Ibama) concluiacuteram o Atlas dos Remanescentes Florestais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica em 1990 Primeiro mapeamento da Mata Atlacircntica realizado no paiacutes a partir da anaacutelise de imagens de sateacutelite incluiu aleacutem das fisionomias florestais os ecossistemas associados na escala 11000000 determinando sua aacuterea original e estabelecendo uma referecircncia inicial para o desenvolvimento de novos estudos A escala adotada neste primeiro trabalho apresentou limitaccedilotildees para avaliaccedilotildees mais detalhadas pois algumas unidades de pequena extensatildeo natildeo puderam ser mapeadas e poliacutegonos de remanescentes descontiacutenuos foram agrupados dando uma sensaccedilatildeo de conectividade da paisagem que natildeo correspondia agrave realidade Dando continuidade a esta iniciativa a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram um novo mapeamento em 1990 visando obter informaccedilotildees mais precisas e detalhadas
Denominado ldquoAtlas da Evoluccedilatildeo dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domiacutenio da Mata Atlacircntica - Periacuteodo 1985-1990rdquo o trabalho foi concluiacutedo em 1993 e permitiu avaliar a dinacircmica dos remanescentes florestais e de ecossistemas associados da Mata Atlacircntica em 10 Estados da Bahia ao Rio Grande do Sul Foram utilizadas teacutecnicas de interpretaccedilatildeo visual de imagens analoacutegicas TMLandsat na escala 1250000 levantamentos de campo para checagem e afericcedilatildeo dos dados e anaacutelise dos dados por especialistas Os dados foram digitalizados e o caacutelculo das aacutereas foi efetuado atraveacutes de um sistema de informaccedilatildeo geograacutefica A execuccedilatildeo dos serviccedilos de interpretaccedilatildeo das imagens digitalizaccedilatildeo e produccedilatildeo dos mapas foi realizada pela Imagem Sensoriamento Remoto SC Ltda A conclusatildeo dos trabalhos de atualizaccedilatildeo foi submetida a pesquisadores e especialistas em Mata Atlacircntica conhecedores da situaccedilatildeo florestal dos Estados analisados que emitiram pareceres teacutecnicos a respeito dos mapeamentos produzidos Esta etapa resultou na primeira anaacutelise cientiacutefica da degradaccedilatildeo recente da Mata Atlacircntica e subsidiou a definiccedilatildeo de aacutereas criacuteticas ou seja as mais vulneraacuteveis sob forte pressatildeo antroacutepica que exigiam maior atenccedilatildeo nas estrateacutegias para a conservaccedilatildeo Diante dos resultados obtidos a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram uma nova atualizaccedilatildeo de dados analisando a dinacircmica do bioma entre 1990-1995 Esta etapa abrangeu todos os Estados da fase anterior com exceccedilatildeo da Bahia devido agrave falta de imagens de sateacutelite com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens Nesta etapa vaacuterios aprimoramentos foram incorporados graccedilas ao avanccedilo tecnoloacutegico o que permitiu uma melhor visualizaccedilatildeo das classes mapeadas e proporcionou consequumlentemente uma maior confiabilidade dos dados gerados Aleacutem dos aprimoramentos anteriormente citados o Instituto Socioambiental com quem a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica assinou convecircnio em 1995 digitalizou os limites das fisionomias vegetais que compotildeem os domiacutenios originais da Mata Atlacircntica de acordo com o Decreto 75003 tendo como base o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) e os limites de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo federais e estaduais Com base nestes dados foi possiacutevel avaliar a dinacircmica da Mata Atlacircntica de forma mais precisa e localizada permitindo a definiccedilatildeo de poliacuteticas de conservaccedilatildeo mais objetivas e coerentes com cada situaccedilatildeo Este aperfeiccediloamento permitiu ainda que os dados sobre as formaccedilotildees florestais da Mata Atlacircntica fossem separados dos dados de outros biomas principalmente savana e estepe que na etapa anterior estavam incluiacutedos no cocircmputo geral Em meados de 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a concepccedilatildeo de um novo mapeamento agora referente ao periacuteodo 1995-2000 no qual foram incluiacutedas vaacuterias inovaccedilotildees metodoloacutegicas fruto do aprimoramento de maacutequinas e de aplicativos disponiacuteveis Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador e esse aperfeiccediloamento incluiu o uso de imagens TMLandsat 5 ou 7
em formato digital permitindo ampliar a escala de mapeamento para 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas As bases (mapas) temaacuteticas geradas anteriormente foram entatildeo georreferenciadas reintepretadas e utilizadas como base de interpretaccedilatildeo para a geraccedilatildeo de uma nova base ainda referente aos dados do periacuteodo 1990-1995 mas incluindo dados na escala 150000 Essa nova base temaacutetica foi entatildeo atualizada com dados de imagens referentes ao periacuteodo 1999-2000 Seguiram-se os mesmos procedimentos anteriormente adotados de anaacutelise dos produtos gerados por consultores em cada Estado levantamentos de campo e sobrevocircos e a consequumlente correccedilatildeo de possiacuteveis imperfeiccedilotildees de interpretaccedilatildeo bem como todas as demais etapas de quantificaccedilatildeo de temas e anaacutelise dos resultados No ano de 2001 conforme se dava a finalizaccedilatildeo dos trabalhos novos dados foram publicados para os Estados do Rio de Janeiro do Paranaacute e de Santa Catarina Apoacutes divulgaccedilatildeo desses resultados parciais as instituiccedilotildees decidiram por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente aos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes Florestaisrdquo somente as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo sinal de accedilatildeo antroacutepica Fazer com que esse mapeamento da Mata Atlacircntica se aproximasse do que determina os instrumentos legais especiacuteficos para o bioma foi uma decisatildeo importante jaacute que o Decreto 75093 e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica Essa mudanccedila nos criteacuterios de mapeamento foi importante para aproximar esse Atlas do que estabelece a legislaccedilatildeo identificando aleacutem das formaccedilotildees primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas as formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegios meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo As alteraccedilotildees foram determinantes para a realizaccedilatildeo de uma nova revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 na qual foram incorporadas na classe ldquoMatardquo as formaccedilotildees florestais naturais em diferentes estaacutegios que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica desses remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 Ateacute o momento esse Atlas avaliou 10 Estados ndash a totalidade das aacutereas do Domiacutenio da Mata Atlacircntica de Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul e aacutereas parciais da Bahia ndash que abrangeram nesta etapa 1172700 km2 ou seja 87 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica O Atlas da Mata Atlacircntica continuaraacute verificando a dinacircmica das accedilotildees antroacutepicas no bioma com o objetivo de produzir e disponibilizar informaccedilotildees
permanentemente aprimoradas e atualizadas sobre as alteraccedilotildees nos remanescentes florestais naturais da aacuterea abrangida pelo estudo Aleacutem desses esforccedilos estudos especiacuteficos em alguns trechos do bioma anaacutelises qualitativas das aacutereas criacuteticas ou potenciais para a conservaccedilatildeo da biodiversidade e outros diagnoacutesticos temaacuteticos jaacute estatildeo em andamento pela SOS Mata Atlacircntica e pelo INPE em parceria com outras instituiccedilotildees e pesquisadores Os trabalhos envolvem ainda outros esforccedilos de todos que atuam em defesa da Mata Atlacircntica especialmente aqueles com foco nos programas para poliacuteticas de conservaccedilatildeo Estes programas incluem a busca pelo aprimoramento da legislaccedilatildeo e de sua implementaccedilatildeo uma atuaccedilatildeo efetiva e fiscalizaccedilatildeo eficiente pelos oacutergatildeos puacuteblicos accedilotildees e campanhas visando envolver a sociedade civil nesse processo recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas e especialmente o grande desafio de buscar alternativas sustentaacuteveis para o uso econocircmico dos recursos florestais e naturais da Mata Atlacircntica e mecanismos e estiacutemulos viaacuteveis para incentivar a sua preservaccedilatildeo Espera-se que este produto possibilite reflexotildees e accedilotildees positivas e imediatas em favor da proteccedilatildeo restauraccedilatildeo e conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica
3 METODOLOGIA 31 Consideraccedilotildees gerais A cada atualizaccedilatildeo do Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica procura-se implementar aprimoramentos tecnoloacutegicos e metodoloacutegicos com o objetivo de agilizar todos os procedimentos inerentes ao processo de atualizaccedilatildeo em si bem como garantir maior confiabilidade aos dados divulgados Na recente atualizaccedilatildeo foram efetuadas modificaccedilotildees de escala e de criteacuterios de mapeamento que levaram a uma revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica dos remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 A escala de mapeamento adotada foi de 150000 o que permitiu considerar uma aacuterea miacutenima de mapeamento de 10ha Novos criteacuterios foram definidos para incluir a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente ao que acontecia nos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes florestaisrdquo aquelas formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo grau de alteraccedilatildeo ou seja qualquer sinal de accedilatildeo antroacutepica implicava na natildeo delimitaccedilatildeo dos poliacutegonos Essa modificaccedilatildeo de criteacuterio de mapeamento foi fruto de uma reflexatildeo por parte de especialistas e de membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica fundamentada nos instrumentos legais especiacuteficos para a Mata Atlacircntica conforme comentado anteriormente O Decreto 75093 em vigor e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou secundaacuteria nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica No intuito de aproximar esse mapeamento com o que determina a legislaccedilatildeo foram identificadas como ldquoMatardquo as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas bem como formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegio meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo localizadas em aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Aleacutem dessas modificaccedilotildees perseguiu-se a concepccedilatildeo de uma base temaacutetica relativamente estaacutevel tanto no que se refere agrave identificaccedilatildeo e agrave delimitaccedilatildeo de poliacutegonos quanto ao posicionamento espacial destes com o objetivo de minimizar possiacuteveis inconsistecircncias nos dados das sucessivas e futuras atualizaccedilotildees bem como do tempo gasto nos trabalhos de interpretaccedilatildeo e de auditoria 32 Extensatildeo do mapeamento A Figura 31 apresenta a extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme preconizado pelo Decreto 75093
Figura 31 ndash Extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme Decreto 75093
Observa-se portanto que o referido Domiacutenio inclui diferentes fitofisionomias as quais foram descritas por IBGE (1993) O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica abrangeu ateacute o momento aacutereas em 10 Estados ndash Bahia Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul totalizando 127242000 hectares ou seja 94 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Foram consideradas como unidade de mapeamento as cartas topograacuteficas na escala 1250000 disponibilizados pelo mapeamento sistemaacutetico do territoacuterio nacional realizado tanto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) como pela Diretoria de Serviccedilo Geograacutefico (DSG) segundo a articulaccedilatildeo mostrada na Figura 32
marciana
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
pesquisa empresas especialistas e ambientalistas Entre 1985 e 1990 obteve a participaccedilatildeo da Imagem Sensoriamento Remoto e o patrociacutenio do Bradesco SA da Metal Leve e das Induacutestrias Klabin de Papel e Celulose De 1990 a 1995 teve a participaccedilatildeo da Imagem Sensoriamento Remoto e do Instituto Socioambiental e o patrociacutenio do Bradesco SA da Polibrasil Induacutestria e Comeacutercio e co-patrociacutenio do Fundo Nacional do Meio AmbienteMMA A etapa atual periacuteodo 1995 a 2000 conta com a participaccedilatildeo da Fundaccedilatildeo de Ciecircncias Aplicaccedilotildees e Tecnologia Espaciais (Funcate) da Geoambiente Sensoriamento Remoto da Nature Geotecnologias e da ArcPlan com o patrociacutenio do Bradesco SA e o co-patrociacutenio da ColgatePalmolive-Sorriso Herbal Espera-se que as informaccedilotildees geradas e os produtos elaborados contribuam efetivamente para subsidiar estrateacutegias e accedilotildees poliacuteticas de conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica considerada um dos mais ricos conjuntos de ecossistemas do planeta e um dos mais ameaccedilados de extinccedilatildeo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
2 INTRODUCcedilAtildeO A Mata Atlacircntica eacute um complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande importacircncia por abrigar uma parcela significativa da diversidade bioloacutegica do Brasil reconhecida nacional e internacionalmente no meio cientiacutefico Lamentavelmente eacute tambeacutem um dos biomas mais ameaccedilados do mundo devido agraves constantes agressotildees ou ameaccedilas de destruiccedilatildeo dos habitats nas suas variadas tipologias e ecossistemas associados Distribuiacuteda ao longo da costa atlacircntica do paiacutes atingindo aacutereas da Argentina e do Paraguai na regiatildeo sudeste a Mata Atlacircntica abrangia originalmente 1350000 kmsup2 no territoacuterio brasileiro Seus limites originais contemplavam aacutereas em 17 Estados (PI CE RN PE PB SE AL BA ES MG GO RJ MS SP PR SC e RS) o que correspondia a aproximadamente 15 do Brasil segundo os limites da Mata Atlacircntica gerados de acordo com o Decreto Federal 75093 e o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) Nessa extensa aacuterea vive atualmente 60 da populaccedilatildeo brasileira ou seja com base no Censo Populacional 2000 do IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica satildeo 108 milhotildees de habitantes em mais de 3406 municiacutepios que correspondem a 62 dos existentes no Brasil Destes 2528 municiacutepios possuem a totalidade dos seus territoacuterios no bioma conforme dados extraiacutedos da malha municipal do IBGE (1997) atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001) O alto grau de interferecircncia na Mata Atlacircntica eacute conhecido Desde o iniacutecio da colonizaccedilatildeo europeacuteia com a ocupaccedilatildeo dos primeiros espaccedilos territoriais proacuteximos agrave regiatildeo costeira e a exploraccedilatildeo do pau-brasil - aacutervore da qual era extraiacuteda uma tintura muito utilizada pela induacutestria tecircxtil na eacutepoca - muita mateacuteria-prima passou a ser explorada Os impactos dos diferentes ciclos de exploraccedilatildeo vieram como o do ouro o da cana-de-accediluacutecar e posteriormente o do cafeacute Novos ciclos econocircmicos de desenvolvimento e de integraccedilatildeo nacional surgiram e instalou-se de vez um processo de industrializaccedilatildeo e consequumlentemente de urbanizaccedilatildeo com as principais cidades e metroacutepoles brasileiras assentadas hoje na aacuterea originalmente ocupada pela Mata Atlacircntica que fizeram com que sua vegetaccedilatildeo natural fosse reduzida drasticamente A dinacircmica da destruiccedilatildeo foi mais acentuada nas uacuteltimas trecircs deacutecadas resultando em alteraccedilotildees severas para os ecossistemas pela alta fragmentaccedilatildeo do habitat e perda de sua biodiversidade O resultado atual eacute a perda quase total das florestas originais intactas e a contiacutenua devastaccedilatildeo dos remanescentes florestais existentes que coloca a Mata Atlacircntica em peacutessima posiccedilatildeo de destaque no mundo como um dos conjuntos de ecossistemas mais ameaccedilados de extinccedilatildeo Apesar disso a riqueza em biodiversidade pontual eacute tatildeo significativa que o recorde mundial de diversidade botacircnica para plantas lenhosas foi registrado na Mata Atlacircntica com 454 espeacutecies em um uacutenico hectare do sul da Bahia sem contar as
cerca de 20 mil espeacutecies de plantas vasculares das quais aproximadamente 6 mil restritas ao bioma As estimativas da fauna da Mata Atlacircntica tambeacutem surpreendem quando indicam 250 espeacutecies de mamiacuteferos (55 deles endecircmicos ou seja que soacute ocorrem nessa regiatildeo) 340 de anfiacutebios (90 endecircmicos) 1023 de aves (188 endecircmicas) 350 de peixes (133 endecircmicas) e 197 de reacutepteis (60 endecircmicos) (MMASBF 2002) Para destacar sua importacircncia no cenaacuterio nacional e internacional trechos significativos deste conjunto de ecossistemas foram reconhecidos como Patrimocircnio Mundial pela ONU e indicados como Siacutetios Naturais do Patrimocircnio Mundial e Reserva da Biosfera da Mata Atlacircntica pela UNESCO (Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura) Aleacutem disso foi considerada como Patrimocircnio Nacional na Constituiccedilatildeo Federal de 1988 Inuacutemeros satildeo os benefiacutecios diretos e indiretos que a Mata Atlacircntica proporciona aos habitantes que vivem em seus domiacutenios Para citar alguns protege e regula o fluxo de mananciais hiacutedricos que abastecem as principais metroacutepoles e cidades brasileiras e controla o clima Aleacutem disso abriga rica e enorme biodiversidade e preserva um inestimaacutevel patrimocircnio histoacuterico e vaacuterias comunidades indiacutegenas caiccedilaras ribeirinhas e quilombolas que constituem a genuiacutena identidade cultural do Brasil Apesar da destruiccedilatildeo da Mata Atlacircntica ter se iniciado jaacute no comeccedilo da colonizaccedilatildeo do Brasil as principais iniciativas para sua proteccedilatildeo surgiram somente a partir da deacutecada de 70 periacuteodo em que vaacuterios acontecimentos ocorreram no contexto mundial e novas reflexotildees contribuiacuteram para a consolidaccedilatildeo do movimento ecoloacutegico No Brasil a partir de meados da deacutecada de 80 iniciou-se uma intensa mobilizaccedilatildeo da sociedade civil pela preservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica O movimento ambientalista no entanto contava com poucas informaccedilotildees consistentes sobre a aacuterea original a dimensatildeo e a distribuiccedilatildeo espacial a estrutura e a situaccedilatildeo dos remanescentes florestais do bioma Com o objetivo de suprir essas lacunas sem o que natildeo seria possiacutevel traccedilar accedilotildees efetivas de conservaccedilatildeo a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaacuteveis (Ibama) concluiacuteram o Atlas dos Remanescentes Florestais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica em 1990 Primeiro mapeamento da Mata Atlacircntica realizado no paiacutes a partir da anaacutelise de imagens de sateacutelite incluiu aleacutem das fisionomias florestais os ecossistemas associados na escala 11000000 determinando sua aacuterea original e estabelecendo uma referecircncia inicial para o desenvolvimento de novos estudos A escala adotada neste primeiro trabalho apresentou limitaccedilotildees para avaliaccedilotildees mais detalhadas pois algumas unidades de pequena extensatildeo natildeo puderam ser mapeadas e poliacutegonos de remanescentes descontiacutenuos foram agrupados dando uma sensaccedilatildeo de conectividade da paisagem que natildeo correspondia agrave realidade Dando continuidade a esta iniciativa a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram um novo mapeamento em 1990 visando obter informaccedilotildees mais precisas e detalhadas
Denominado ldquoAtlas da Evoluccedilatildeo dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domiacutenio da Mata Atlacircntica - Periacuteodo 1985-1990rdquo o trabalho foi concluiacutedo em 1993 e permitiu avaliar a dinacircmica dos remanescentes florestais e de ecossistemas associados da Mata Atlacircntica em 10 Estados da Bahia ao Rio Grande do Sul Foram utilizadas teacutecnicas de interpretaccedilatildeo visual de imagens analoacutegicas TMLandsat na escala 1250000 levantamentos de campo para checagem e afericcedilatildeo dos dados e anaacutelise dos dados por especialistas Os dados foram digitalizados e o caacutelculo das aacutereas foi efetuado atraveacutes de um sistema de informaccedilatildeo geograacutefica A execuccedilatildeo dos serviccedilos de interpretaccedilatildeo das imagens digitalizaccedilatildeo e produccedilatildeo dos mapas foi realizada pela Imagem Sensoriamento Remoto SC Ltda A conclusatildeo dos trabalhos de atualizaccedilatildeo foi submetida a pesquisadores e especialistas em Mata Atlacircntica conhecedores da situaccedilatildeo florestal dos Estados analisados que emitiram pareceres teacutecnicos a respeito dos mapeamentos produzidos Esta etapa resultou na primeira anaacutelise cientiacutefica da degradaccedilatildeo recente da Mata Atlacircntica e subsidiou a definiccedilatildeo de aacutereas criacuteticas ou seja as mais vulneraacuteveis sob forte pressatildeo antroacutepica que exigiam maior atenccedilatildeo nas estrateacutegias para a conservaccedilatildeo Diante dos resultados obtidos a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram uma nova atualizaccedilatildeo de dados analisando a dinacircmica do bioma entre 1990-1995 Esta etapa abrangeu todos os Estados da fase anterior com exceccedilatildeo da Bahia devido agrave falta de imagens de sateacutelite com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens Nesta etapa vaacuterios aprimoramentos foram incorporados graccedilas ao avanccedilo tecnoloacutegico o que permitiu uma melhor visualizaccedilatildeo das classes mapeadas e proporcionou consequumlentemente uma maior confiabilidade dos dados gerados Aleacutem dos aprimoramentos anteriormente citados o Instituto Socioambiental com quem a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica assinou convecircnio em 1995 digitalizou os limites das fisionomias vegetais que compotildeem os domiacutenios originais da Mata Atlacircntica de acordo com o Decreto 75003 tendo como base o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) e os limites de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo federais e estaduais Com base nestes dados foi possiacutevel avaliar a dinacircmica da Mata Atlacircntica de forma mais precisa e localizada permitindo a definiccedilatildeo de poliacuteticas de conservaccedilatildeo mais objetivas e coerentes com cada situaccedilatildeo Este aperfeiccediloamento permitiu ainda que os dados sobre as formaccedilotildees florestais da Mata Atlacircntica fossem separados dos dados de outros biomas principalmente savana e estepe que na etapa anterior estavam incluiacutedos no cocircmputo geral Em meados de 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a concepccedilatildeo de um novo mapeamento agora referente ao periacuteodo 1995-2000 no qual foram incluiacutedas vaacuterias inovaccedilotildees metodoloacutegicas fruto do aprimoramento de maacutequinas e de aplicativos disponiacuteveis Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador e esse aperfeiccediloamento incluiu o uso de imagens TMLandsat 5 ou 7
em formato digital permitindo ampliar a escala de mapeamento para 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas As bases (mapas) temaacuteticas geradas anteriormente foram entatildeo georreferenciadas reintepretadas e utilizadas como base de interpretaccedilatildeo para a geraccedilatildeo de uma nova base ainda referente aos dados do periacuteodo 1990-1995 mas incluindo dados na escala 150000 Essa nova base temaacutetica foi entatildeo atualizada com dados de imagens referentes ao periacuteodo 1999-2000 Seguiram-se os mesmos procedimentos anteriormente adotados de anaacutelise dos produtos gerados por consultores em cada Estado levantamentos de campo e sobrevocircos e a consequumlente correccedilatildeo de possiacuteveis imperfeiccedilotildees de interpretaccedilatildeo bem como todas as demais etapas de quantificaccedilatildeo de temas e anaacutelise dos resultados No ano de 2001 conforme se dava a finalizaccedilatildeo dos trabalhos novos dados foram publicados para os Estados do Rio de Janeiro do Paranaacute e de Santa Catarina Apoacutes divulgaccedilatildeo desses resultados parciais as instituiccedilotildees decidiram por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente aos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes Florestaisrdquo somente as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo sinal de accedilatildeo antroacutepica Fazer com que esse mapeamento da Mata Atlacircntica se aproximasse do que determina os instrumentos legais especiacuteficos para o bioma foi uma decisatildeo importante jaacute que o Decreto 75093 e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica Essa mudanccedila nos criteacuterios de mapeamento foi importante para aproximar esse Atlas do que estabelece a legislaccedilatildeo identificando aleacutem das formaccedilotildees primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas as formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegios meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo As alteraccedilotildees foram determinantes para a realizaccedilatildeo de uma nova revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 na qual foram incorporadas na classe ldquoMatardquo as formaccedilotildees florestais naturais em diferentes estaacutegios que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica desses remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 Ateacute o momento esse Atlas avaliou 10 Estados ndash a totalidade das aacutereas do Domiacutenio da Mata Atlacircntica de Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul e aacutereas parciais da Bahia ndash que abrangeram nesta etapa 1172700 km2 ou seja 87 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica O Atlas da Mata Atlacircntica continuaraacute verificando a dinacircmica das accedilotildees antroacutepicas no bioma com o objetivo de produzir e disponibilizar informaccedilotildees
permanentemente aprimoradas e atualizadas sobre as alteraccedilotildees nos remanescentes florestais naturais da aacuterea abrangida pelo estudo Aleacutem desses esforccedilos estudos especiacuteficos em alguns trechos do bioma anaacutelises qualitativas das aacutereas criacuteticas ou potenciais para a conservaccedilatildeo da biodiversidade e outros diagnoacutesticos temaacuteticos jaacute estatildeo em andamento pela SOS Mata Atlacircntica e pelo INPE em parceria com outras instituiccedilotildees e pesquisadores Os trabalhos envolvem ainda outros esforccedilos de todos que atuam em defesa da Mata Atlacircntica especialmente aqueles com foco nos programas para poliacuteticas de conservaccedilatildeo Estes programas incluem a busca pelo aprimoramento da legislaccedilatildeo e de sua implementaccedilatildeo uma atuaccedilatildeo efetiva e fiscalizaccedilatildeo eficiente pelos oacutergatildeos puacuteblicos accedilotildees e campanhas visando envolver a sociedade civil nesse processo recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas e especialmente o grande desafio de buscar alternativas sustentaacuteveis para o uso econocircmico dos recursos florestais e naturais da Mata Atlacircntica e mecanismos e estiacutemulos viaacuteveis para incentivar a sua preservaccedilatildeo Espera-se que este produto possibilite reflexotildees e accedilotildees positivas e imediatas em favor da proteccedilatildeo restauraccedilatildeo e conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica
3 METODOLOGIA 31 Consideraccedilotildees gerais A cada atualizaccedilatildeo do Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica procura-se implementar aprimoramentos tecnoloacutegicos e metodoloacutegicos com o objetivo de agilizar todos os procedimentos inerentes ao processo de atualizaccedilatildeo em si bem como garantir maior confiabilidade aos dados divulgados Na recente atualizaccedilatildeo foram efetuadas modificaccedilotildees de escala e de criteacuterios de mapeamento que levaram a uma revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica dos remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 A escala de mapeamento adotada foi de 150000 o que permitiu considerar uma aacuterea miacutenima de mapeamento de 10ha Novos criteacuterios foram definidos para incluir a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente ao que acontecia nos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes florestaisrdquo aquelas formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo grau de alteraccedilatildeo ou seja qualquer sinal de accedilatildeo antroacutepica implicava na natildeo delimitaccedilatildeo dos poliacutegonos Essa modificaccedilatildeo de criteacuterio de mapeamento foi fruto de uma reflexatildeo por parte de especialistas e de membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica fundamentada nos instrumentos legais especiacuteficos para a Mata Atlacircntica conforme comentado anteriormente O Decreto 75093 em vigor e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou secundaacuteria nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica No intuito de aproximar esse mapeamento com o que determina a legislaccedilatildeo foram identificadas como ldquoMatardquo as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas bem como formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegio meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo localizadas em aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Aleacutem dessas modificaccedilotildees perseguiu-se a concepccedilatildeo de uma base temaacutetica relativamente estaacutevel tanto no que se refere agrave identificaccedilatildeo e agrave delimitaccedilatildeo de poliacutegonos quanto ao posicionamento espacial destes com o objetivo de minimizar possiacuteveis inconsistecircncias nos dados das sucessivas e futuras atualizaccedilotildees bem como do tempo gasto nos trabalhos de interpretaccedilatildeo e de auditoria 32 Extensatildeo do mapeamento A Figura 31 apresenta a extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme preconizado pelo Decreto 75093
Figura 31 ndash Extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme Decreto 75093
Observa-se portanto que o referido Domiacutenio inclui diferentes fitofisionomias as quais foram descritas por IBGE (1993) O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica abrangeu ateacute o momento aacutereas em 10 Estados ndash Bahia Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul totalizando 127242000 hectares ou seja 94 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Foram consideradas como unidade de mapeamento as cartas topograacuteficas na escala 1250000 disponibilizados pelo mapeamento sistemaacutetico do territoacuterio nacional realizado tanto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) como pela Diretoria de Serviccedilo Geograacutefico (DSG) segundo a articulaccedilatildeo mostrada na Figura 32
marciana
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
2 INTRODUCcedilAtildeO A Mata Atlacircntica eacute um complexo e exuberante conjunto de ecossistemas de grande importacircncia por abrigar uma parcela significativa da diversidade bioloacutegica do Brasil reconhecida nacional e internacionalmente no meio cientiacutefico Lamentavelmente eacute tambeacutem um dos biomas mais ameaccedilados do mundo devido agraves constantes agressotildees ou ameaccedilas de destruiccedilatildeo dos habitats nas suas variadas tipologias e ecossistemas associados Distribuiacuteda ao longo da costa atlacircntica do paiacutes atingindo aacutereas da Argentina e do Paraguai na regiatildeo sudeste a Mata Atlacircntica abrangia originalmente 1350000 kmsup2 no territoacuterio brasileiro Seus limites originais contemplavam aacutereas em 17 Estados (PI CE RN PE PB SE AL BA ES MG GO RJ MS SP PR SC e RS) o que correspondia a aproximadamente 15 do Brasil segundo os limites da Mata Atlacircntica gerados de acordo com o Decreto Federal 75093 e o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) Nessa extensa aacuterea vive atualmente 60 da populaccedilatildeo brasileira ou seja com base no Censo Populacional 2000 do IBGE ndash Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica satildeo 108 milhotildees de habitantes em mais de 3406 municiacutepios que correspondem a 62 dos existentes no Brasil Destes 2528 municiacutepios possuem a totalidade dos seus territoacuterios no bioma conforme dados extraiacutedos da malha municipal do IBGE (1997) atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001) O alto grau de interferecircncia na Mata Atlacircntica eacute conhecido Desde o iniacutecio da colonizaccedilatildeo europeacuteia com a ocupaccedilatildeo dos primeiros espaccedilos territoriais proacuteximos agrave regiatildeo costeira e a exploraccedilatildeo do pau-brasil - aacutervore da qual era extraiacuteda uma tintura muito utilizada pela induacutestria tecircxtil na eacutepoca - muita mateacuteria-prima passou a ser explorada Os impactos dos diferentes ciclos de exploraccedilatildeo vieram como o do ouro o da cana-de-accediluacutecar e posteriormente o do cafeacute Novos ciclos econocircmicos de desenvolvimento e de integraccedilatildeo nacional surgiram e instalou-se de vez um processo de industrializaccedilatildeo e consequumlentemente de urbanizaccedilatildeo com as principais cidades e metroacutepoles brasileiras assentadas hoje na aacuterea originalmente ocupada pela Mata Atlacircntica que fizeram com que sua vegetaccedilatildeo natural fosse reduzida drasticamente A dinacircmica da destruiccedilatildeo foi mais acentuada nas uacuteltimas trecircs deacutecadas resultando em alteraccedilotildees severas para os ecossistemas pela alta fragmentaccedilatildeo do habitat e perda de sua biodiversidade O resultado atual eacute a perda quase total das florestas originais intactas e a contiacutenua devastaccedilatildeo dos remanescentes florestais existentes que coloca a Mata Atlacircntica em peacutessima posiccedilatildeo de destaque no mundo como um dos conjuntos de ecossistemas mais ameaccedilados de extinccedilatildeo Apesar disso a riqueza em biodiversidade pontual eacute tatildeo significativa que o recorde mundial de diversidade botacircnica para plantas lenhosas foi registrado na Mata Atlacircntica com 454 espeacutecies em um uacutenico hectare do sul da Bahia sem contar as
cerca de 20 mil espeacutecies de plantas vasculares das quais aproximadamente 6 mil restritas ao bioma As estimativas da fauna da Mata Atlacircntica tambeacutem surpreendem quando indicam 250 espeacutecies de mamiacuteferos (55 deles endecircmicos ou seja que soacute ocorrem nessa regiatildeo) 340 de anfiacutebios (90 endecircmicos) 1023 de aves (188 endecircmicas) 350 de peixes (133 endecircmicas) e 197 de reacutepteis (60 endecircmicos) (MMASBF 2002) Para destacar sua importacircncia no cenaacuterio nacional e internacional trechos significativos deste conjunto de ecossistemas foram reconhecidos como Patrimocircnio Mundial pela ONU e indicados como Siacutetios Naturais do Patrimocircnio Mundial e Reserva da Biosfera da Mata Atlacircntica pela UNESCO (Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura) Aleacutem disso foi considerada como Patrimocircnio Nacional na Constituiccedilatildeo Federal de 1988 Inuacutemeros satildeo os benefiacutecios diretos e indiretos que a Mata Atlacircntica proporciona aos habitantes que vivem em seus domiacutenios Para citar alguns protege e regula o fluxo de mananciais hiacutedricos que abastecem as principais metroacutepoles e cidades brasileiras e controla o clima Aleacutem disso abriga rica e enorme biodiversidade e preserva um inestimaacutevel patrimocircnio histoacuterico e vaacuterias comunidades indiacutegenas caiccedilaras ribeirinhas e quilombolas que constituem a genuiacutena identidade cultural do Brasil Apesar da destruiccedilatildeo da Mata Atlacircntica ter se iniciado jaacute no comeccedilo da colonizaccedilatildeo do Brasil as principais iniciativas para sua proteccedilatildeo surgiram somente a partir da deacutecada de 70 periacuteodo em que vaacuterios acontecimentos ocorreram no contexto mundial e novas reflexotildees contribuiacuteram para a consolidaccedilatildeo do movimento ecoloacutegico No Brasil a partir de meados da deacutecada de 80 iniciou-se uma intensa mobilizaccedilatildeo da sociedade civil pela preservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica O movimento ambientalista no entanto contava com poucas informaccedilotildees consistentes sobre a aacuterea original a dimensatildeo e a distribuiccedilatildeo espacial a estrutura e a situaccedilatildeo dos remanescentes florestais do bioma Com o objetivo de suprir essas lacunas sem o que natildeo seria possiacutevel traccedilar accedilotildees efetivas de conservaccedilatildeo a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaacuteveis (Ibama) concluiacuteram o Atlas dos Remanescentes Florestais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica em 1990 Primeiro mapeamento da Mata Atlacircntica realizado no paiacutes a partir da anaacutelise de imagens de sateacutelite incluiu aleacutem das fisionomias florestais os ecossistemas associados na escala 11000000 determinando sua aacuterea original e estabelecendo uma referecircncia inicial para o desenvolvimento de novos estudos A escala adotada neste primeiro trabalho apresentou limitaccedilotildees para avaliaccedilotildees mais detalhadas pois algumas unidades de pequena extensatildeo natildeo puderam ser mapeadas e poliacutegonos de remanescentes descontiacutenuos foram agrupados dando uma sensaccedilatildeo de conectividade da paisagem que natildeo correspondia agrave realidade Dando continuidade a esta iniciativa a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram um novo mapeamento em 1990 visando obter informaccedilotildees mais precisas e detalhadas
Denominado ldquoAtlas da Evoluccedilatildeo dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domiacutenio da Mata Atlacircntica - Periacuteodo 1985-1990rdquo o trabalho foi concluiacutedo em 1993 e permitiu avaliar a dinacircmica dos remanescentes florestais e de ecossistemas associados da Mata Atlacircntica em 10 Estados da Bahia ao Rio Grande do Sul Foram utilizadas teacutecnicas de interpretaccedilatildeo visual de imagens analoacutegicas TMLandsat na escala 1250000 levantamentos de campo para checagem e afericcedilatildeo dos dados e anaacutelise dos dados por especialistas Os dados foram digitalizados e o caacutelculo das aacutereas foi efetuado atraveacutes de um sistema de informaccedilatildeo geograacutefica A execuccedilatildeo dos serviccedilos de interpretaccedilatildeo das imagens digitalizaccedilatildeo e produccedilatildeo dos mapas foi realizada pela Imagem Sensoriamento Remoto SC Ltda A conclusatildeo dos trabalhos de atualizaccedilatildeo foi submetida a pesquisadores e especialistas em Mata Atlacircntica conhecedores da situaccedilatildeo florestal dos Estados analisados que emitiram pareceres teacutecnicos a respeito dos mapeamentos produzidos Esta etapa resultou na primeira anaacutelise cientiacutefica da degradaccedilatildeo recente da Mata Atlacircntica e subsidiou a definiccedilatildeo de aacutereas criacuteticas ou seja as mais vulneraacuteveis sob forte pressatildeo antroacutepica que exigiam maior atenccedilatildeo nas estrateacutegias para a conservaccedilatildeo Diante dos resultados obtidos a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram uma nova atualizaccedilatildeo de dados analisando a dinacircmica do bioma entre 1990-1995 Esta etapa abrangeu todos os Estados da fase anterior com exceccedilatildeo da Bahia devido agrave falta de imagens de sateacutelite com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens Nesta etapa vaacuterios aprimoramentos foram incorporados graccedilas ao avanccedilo tecnoloacutegico o que permitiu uma melhor visualizaccedilatildeo das classes mapeadas e proporcionou consequumlentemente uma maior confiabilidade dos dados gerados Aleacutem dos aprimoramentos anteriormente citados o Instituto Socioambiental com quem a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica assinou convecircnio em 1995 digitalizou os limites das fisionomias vegetais que compotildeem os domiacutenios originais da Mata Atlacircntica de acordo com o Decreto 75003 tendo como base o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) e os limites de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo federais e estaduais Com base nestes dados foi possiacutevel avaliar a dinacircmica da Mata Atlacircntica de forma mais precisa e localizada permitindo a definiccedilatildeo de poliacuteticas de conservaccedilatildeo mais objetivas e coerentes com cada situaccedilatildeo Este aperfeiccediloamento permitiu ainda que os dados sobre as formaccedilotildees florestais da Mata Atlacircntica fossem separados dos dados de outros biomas principalmente savana e estepe que na etapa anterior estavam incluiacutedos no cocircmputo geral Em meados de 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a concepccedilatildeo de um novo mapeamento agora referente ao periacuteodo 1995-2000 no qual foram incluiacutedas vaacuterias inovaccedilotildees metodoloacutegicas fruto do aprimoramento de maacutequinas e de aplicativos disponiacuteveis Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador e esse aperfeiccediloamento incluiu o uso de imagens TMLandsat 5 ou 7
em formato digital permitindo ampliar a escala de mapeamento para 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas As bases (mapas) temaacuteticas geradas anteriormente foram entatildeo georreferenciadas reintepretadas e utilizadas como base de interpretaccedilatildeo para a geraccedilatildeo de uma nova base ainda referente aos dados do periacuteodo 1990-1995 mas incluindo dados na escala 150000 Essa nova base temaacutetica foi entatildeo atualizada com dados de imagens referentes ao periacuteodo 1999-2000 Seguiram-se os mesmos procedimentos anteriormente adotados de anaacutelise dos produtos gerados por consultores em cada Estado levantamentos de campo e sobrevocircos e a consequumlente correccedilatildeo de possiacuteveis imperfeiccedilotildees de interpretaccedilatildeo bem como todas as demais etapas de quantificaccedilatildeo de temas e anaacutelise dos resultados No ano de 2001 conforme se dava a finalizaccedilatildeo dos trabalhos novos dados foram publicados para os Estados do Rio de Janeiro do Paranaacute e de Santa Catarina Apoacutes divulgaccedilatildeo desses resultados parciais as instituiccedilotildees decidiram por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente aos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes Florestaisrdquo somente as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo sinal de accedilatildeo antroacutepica Fazer com que esse mapeamento da Mata Atlacircntica se aproximasse do que determina os instrumentos legais especiacuteficos para o bioma foi uma decisatildeo importante jaacute que o Decreto 75093 e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica Essa mudanccedila nos criteacuterios de mapeamento foi importante para aproximar esse Atlas do que estabelece a legislaccedilatildeo identificando aleacutem das formaccedilotildees primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas as formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegios meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo As alteraccedilotildees foram determinantes para a realizaccedilatildeo de uma nova revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 na qual foram incorporadas na classe ldquoMatardquo as formaccedilotildees florestais naturais em diferentes estaacutegios que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica desses remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 Ateacute o momento esse Atlas avaliou 10 Estados ndash a totalidade das aacutereas do Domiacutenio da Mata Atlacircntica de Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul e aacutereas parciais da Bahia ndash que abrangeram nesta etapa 1172700 km2 ou seja 87 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica O Atlas da Mata Atlacircntica continuaraacute verificando a dinacircmica das accedilotildees antroacutepicas no bioma com o objetivo de produzir e disponibilizar informaccedilotildees
permanentemente aprimoradas e atualizadas sobre as alteraccedilotildees nos remanescentes florestais naturais da aacuterea abrangida pelo estudo Aleacutem desses esforccedilos estudos especiacuteficos em alguns trechos do bioma anaacutelises qualitativas das aacutereas criacuteticas ou potenciais para a conservaccedilatildeo da biodiversidade e outros diagnoacutesticos temaacuteticos jaacute estatildeo em andamento pela SOS Mata Atlacircntica e pelo INPE em parceria com outras instituiccedilotildees e pesquisadores Os trabalhos envolvem ainda outros esforccedilos de todos que atuam em defesa da Mata Atlacircntica especialmente aqueles com foco nos programas para poliacuteticas de conservaccedilatildeo Estes programas incluem a busca pelo aprimoramento da legislaccedilatildeo e de sua implementaccedilatildeo uma atuaccedilatildeo efetiva e fiscalizaccedilatildeo eficiente pelos oacutergatildeos puacuteblicos accedilotildees e campanhas visando envolver a sociedade civil nesse processo recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas e especialmente o grande desafio de buscar alternativas sustentaacuteveis para o uso econocircmico dos recursos florestais e naturais da Mata Atlacircntica e mecanismos e estiacutemulos viaacuteveis para incentivar a sua preservaccedilatildeo Espera-se que este produto possibilite reflexotildees e accedilotildees positivas e imediatas em favor da proteccedilatildeo restauraccedilatildeo e conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica
3 METODOLOGIA 31 Consideraccedilotildees gerais A cada atualizaccedilatildeo do Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica procura-se implementar aprimoramentos tecnoloacutegicos e metodoloacutegicos com o objetivo de agilizar todos os procedimentos inerentes ao processo de atualizaccedilatildeo em si bem como garantir maior confiabilidade aos dados divulgados Na recente atualizaccedilatildeo foram efetuadas modificaccedilotildees de escala e de criteacuterios de mapeamento que levaram a uma revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica dos remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 A escala de mapeamento adotada foi de 150000 o que permitiu considerar uma aacuterea miacutenima de mapeamento de 10ha Novos criteacuterios foram definidos para incluir a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente ao que acontecia nos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes florestaisrdquo aquelas formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo grau de alteraccedilatildeo ou seja qualquer sinal de accedilatildeo antroacutepica implicava na natildeo delimitaccedilatildeo dos poliacutegonos Essa modificaccedilatildeo de criteacuterio de mapeamento foi fruto de uma reflexatildeo por parte de especialistas e de membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica fundamentada nos instrumentos legais especiacuteficos para a Mata Atlacircntica conforme comentado anteriormente O Decreto 75093 em vigor e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou secundaacuteria nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica No intuito de aproximar esse mapeamento com o que determina a legislaccedilatildeo foram identificadas como ldquoMatardquo as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas bem como formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegio meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo localizadas em aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Aleacutem dessas modificaccedilotildees perseguiu-se a concepccedilatildeo de uma base temaacutetica relativamente estaacutevel tanto no que se refere agrave identificaccedilatildeo e agrave delimitaccedilatildeo de poliacutegonos quanto ao posicionamento espacial destes com o objetivo de minimizar possiacuteveis inconsistecircncias nos dados das sucessivas e futuras atualizaccedilotildees bem como do tempo gasto nos trabalhos de interpretaccedilatildeo e de auditoria 32 Extensatildeo do mapeamento A Figura 31 apresenta a extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme preconizado pelo Decreto 75093
Figura 31 ndash Extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme Decreto 75093
Observa-se portanto que o referido Domiacutenio inclui diferentes fitofisionomias as quais foram descritas por IBGE (1993) O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica abrangeu ateacute o momento aacutereas em 10 Estados ndash Bahia Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul totalizando 127242000 hectares ou seja 94 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Foram consideradas como unidade de mapeamento as cartas topograacuteficas na escala 1250000 disponibilizados pelo mapeamento sistemaacutetico do territoacuterio nacional realizado tanto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) como pela Diretoria de Serviccedilo Geograacutefico (DSG) segundo a articulaccedilatildeo mostrada na Figura 32
marciana
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
cerca de 20 mil espeacutecies de plantas vasculares das quais aproximadamente 6 mil restritas ao bioma As estimativas da fauna da Mata Atlacircntica tambeacutem surpreendem quando indicam 250 espeacutecies de mamiacuteferos (55 deles endecircmicos ou seja que soacute ocorrem nessa regiatildeo) 340 de anfiacutebios (90 endecircmicos) 1023 de aves (188 endecircmicas) 350 de peixes (133 endecircmicas) e 197 de reacutepteis (60 endecircmicos) (MMASBF 2002) Para destacar sua importacircncia no cenaacuterio nacional e internacional trechos significativos deste conjunto de ecossistemas foram reconhecidos como Patrimocircnio Mundial pela ONU e indicados como Siacutetios Naturais do Patrimocircnio Mundial e Reserva da Biosfera da Mata Atlacircntica pela UNESCO (Organizaccedilatildeo das Naccedilotildees Unidas para a Educaccedilatildeo a Ciecircncia e a Cultura) Aleacutem disso foi considerada como Patrimocircnio Nacional na Constituiccedilatildeo Federal de 1988 Inuacutemeros satildeo os benefiacutecios diretos e indiretos que a Mata Atlacircntica proporciona aos habitantes que vivem em seus domiacutenios Para citar alguns protege e regula o fluxo de mananciais hiacutedricos que abastecem as principais metroacutepoles e cidades brasileiras e controla o clima Aleacutem disso abriga rica e enorme biodiversidade e preserva um inestimaacutevel patrimocircnio histoacuterico e vaacuterias comunidades indiacutegenas caiccedilaras ribeirinhas e quilombolas que constituem a genuiacutena identidade cultural do Brasil Apesar da destruiccedilatildeo da Mata Atlacircntica ter se iniciado jaacute no comeccedilo da colonizaccedilatildeo do Brasil as principais iniciativas para sua proteccedilatildeo surgiram somente a partir da deacutecada de 70 periacuteodo em que vaacuterios acontecimentos ocorreram no contexto mundial e novas reflexotildees contribuiacuteram para a consolidaccedilatildeo do movimento ecoloacutegico No Brasil a partir de meados da deacutecada de 80 iniciou-se uma intensa mobilizaccedilatildeo da sociedade civil pela preservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica O movimento ambientalista no entanto contava com poucas informaccedilotildees consistentes sobre a aacuterea original a dimensatildeo e a distribuiccedilatildeo espacial a estrutura e a situaccedilatildeo dos remanescentes florestais do bioma Com o objetivo de suprir essas lacunas sem o que natildeo seria possiacutevel traccedilar accedilotildees efetivas de conservaccedilatildeo a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE em parceria com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaacuteveis (Ibama) concluiacuteram o Atlas dos Remanescentes Florestais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica em 1990 Primeiro mapeamento da Mata Atlacircntica realizado no paiacutes a partir da anaacutelise de imagens de sateacutelite incluiu aleacutem das fisionomias florestais os ecossistemas associados na escala 11000000 determinando sua aacuterea original e estabelecendo uma referecircncia inicial para o desenvolvimento de novos estudos A escala adotada neste primeiro trabalho apresentou limitaccedilotildees para avaliaccedilotildees mais detalhadas pois algumas unidades de pequena extensatildeo natildeo puderam ser mapeadas e poliacutegonos de remanescentes descontiacutenuos foram agrupados dando uma sensaccedilatildeo de conectividade da paisagem que natildeo correspondia agrave realidade Dando continuidade a esta iniciativa a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram um novo mapeamento em 1990 visando obter informaccedilotildees mais precisas e detalhadas
Denominado ldquoAtlas da Evoluccedilatildeo dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domiacutenio da Mata Atlacircntica - Periacuteodo 1985-1990rdquo o trabalho foi concluiacutedo em 1993 e permitiu avaliar a dinacircmica dos remanescentes florestais e de ecossistemas associados da Mata Atlacircntica em 10 Estados da Bahia ao Rio Grande do Sul Foram utilizadas teacutecnicas de interpretaccedilatildeo visual de imagens analoacutegicas TMLandsat na escala 1250000 levantamentos de campo para checagem e afericcedilatildeo dos dados e anaacutelise dos dados por especialistas Os dados foram digitalizados e o caacutelculo das aacutereas foi efetuado atraveacutes de um sistema de informaccedilatildeo geograacutefica A execuccedilatildeo dos serviccedilos de interpretaccedilatildeo das imagens digitalizaccedilatildeo e produccedilatildeo dos mapas foi realizada pela Imagem Sensoriamento Remoto SC Ltda A conclusatildeo dos trabalhos de atualizaccedilatildeo foi submetida a pesquisadores e especialistas em Mata Atlacircntica conhecedores da situaccedilatildeo florestal dos Estados analisados que emitiram pareceres teacutecnicos a respeito dos mapeamentos produzidos Esta etapa resultou na primeira anaacutelise cientiacutefica da degradaccedilatildeo recente da Mata Atlacircntica e subsidiou a definiccedilatildeo de aacutereas criacuteticas ou seja as mais vulneraacuteveis sob forte pressatildeo antroacutepica que exigiam maior atenccedilatildeo nas estrateacutegias para a conservaccedilatildeo Diante dos resultados obtidos a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram uma nova atualizaccedilatildeo de dados analisando a dinacircmica do bioma entre 1990-1995 Esta etapa abrangeu todos os Estados da fase anterior com exceccedilatildeo da Bahia devido agrave falta de imagens de sateacutelite com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens Nesta etapa vaacuterios aprimoramentos foram incorporados graccedilas ao avanccedilo tecnoloacutegico o que permitiu uma melhor visualizaccedilatildeo das classes mapeadas e proporcionou consequumlentemente uma maior confiabilidade dos dados gerados Aleacutem dos aprimoramentos anteriormente citados o Instituto Socioambiental com quem a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica assinou convecircnio em 1995 digitalizou os limites das fisionomias vegetais que compotildeem os domiacutenios originais da Mata Atlacircntica de acordo com o Decreto 75003 tendo como base o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) e os limites de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo federais e estaduais Com base nestes dados foi possiacutevel avaliar a dinacircmica da Mata Atlacircntica de forma mais precisa e localizada permitindo a definiccedilatildeo de poliacuteticas de conservaccedilatildeo mais objetivas e coerentes com cada situaccedilatildeo Este aperfeiccediloamento permitiu ainda que os dados sobre as formaccedilotildees florestais da Mata Atlacircntica fossem separados dos dados de outros biomas principalmente savana e estepe que na etapa anterior estavam incluiacutedos no cocircmputo geral Em meados de 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a concepccedilatildeo de um novo mapeamento agora referente ao periacuteodo 1995-2000 no qual foram incluiacutedas vaacuterias inovaccedilotildees metodoloacutegicas fruto do aprimoramento de maacutequinas e de aplicativos disponiacuteveis Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador e esse aperfeiccediloamento incluiu o uso de imagens TMLandsat 5 ou 7
em formato digital permitindo ampliar a escala de mapeamento para 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas As bases (mapas) temaacuteticas geradas anteriormente foram entatildeo georreferenciadas reintepretadas e utilizadas como base de interpretaccedilatildeo para a geraccedilatildeo de uma nova base ainda referente aos dados do periacuteodo 1990-1995 mas incluindo dados na escala 150000 Essa nova base temaacutetica foi entatildeo atualizada com dados de imagens referentes ao periacuteodo 1999-2000 Seguiram-se os mesmos procedimentos anteriormente adotados de anaacutelise dos produtos gerados por consultores em cada Estado levantamentos de campo e sobrevocircos e a consequumlente correccedilatildeo de possiacuteveis imperfeiccedilotildees de interpretaccedilatildeo bem como todas as demais etapas de quantificaccedilatildeo de temas e anaacutelise dos resultados No ano de 2001 conforme se dava a finalizaccedilatildeo dos trabalhos novos dados foram publicados para os Estados do Rio de Janeiro do Paranaacute e de Santa Catarina Apoacutes divulgaccedilatildeo desses resultados parciais as instituiccedilotildees decidiram por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente aos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes Florestaisrdquo somente as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo sinal de accedilatildeo antroacutepica Fazer com que esse mapeamento da Mata Atlacircntica se aproximasse do que determina os instrumentos legais especiacuteficos para o bioma foi uma decisatildeo importante jaacute que o Decreto 75093 e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica Essa mudanccedila nos criteacuterios de mapeamento foi importante para aproximar esse Atlas do que estabelece a legislaccedilatildeo identificando aleacutem das formaccedilotildees primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas as formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegios meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo As alteraccedilotildees foram determinantes para a realizaccedilatildeo de uma nova revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 na qual foram incorporadas na classe ldquoMatardquo as formaccedilotildees florestais naturais em diferentes estaacutegios que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica desses remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 Ateacute o momento esse Atlas avaliou 10 Estados ndash a totalidade das aacutereas do Domiacutenio da Mata Atlacircntica de Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul e aacutereas parciais da Bahia ndash que abrangeram nesta etapa 1172700 km2 ou seja 87 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica O Atlas da Mata Atlacircntica continuaraacute verificando a dinacircmica das accedilotildees antroacutepicas no bioma com o objetivo de produzir e disponibilizar informaccedilotildees
permanentemente aprimoradas e atualizadas sobre as alteraccedilotildees nos remanescentes florestais naturais da aacuterea abrangida pelo estudo Aleacutem desses esforccedilos estudos especiacuteficos em alguns trechos do bioma anaacutelises qualitativas das aacutereas criacuteticas ou potenciais para a conservaccedilatildeo da biodiversidade e outros diagnoacutesticos temaacuteticos jaacute estatildeo em andamento pela SOS Mata Atlacircntica e pelo INPE em parceria com outras instituiccedilotildees e pesquisadores Os trabalhos envolvem ainda outros esforccedilos de todos que atuam em defesa da Mata Atlacircntica especialmente aqueles com foco nos programas para poliacuteticas de conservaccedilatildeo Estes programas incluem a busca pelo aprimoramento da legislaccedilatildeo e de sua implementaccedilatildeo uma atuaccedilatildeo efetiva e fiscalizaccedilatildeo eficiente pelos oacutergatildeos puacuteblicos accedilotildees e campanhas visando envolver a sociedade civil nesse processo recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas e especialmente o grande desafio de buscar alternativas sustentaacuteveis para o uso econocircmico dos recursos florestais e naturais da Mata Atlacircntica e mecanismos e estiacutemulos viaacuteveis para incentivar a sua preservaccedilatildeo Espera-se que este produto possibilite reflexotildees e accedilotildees positivas e imediatas em favor da proteccedilatildeo restauraccedilatildeo e conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica
3 METODOLOGIA 31 Consideraccedilotildees gerais A cada atualizaccedilatildeo do Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica procura-se implementar aprimoramentos tecnoloacutegicos e metodoloacutegicos com o objetivo de agilizar todos os procedimentos inerentes ao processo de atualizaccedilatildeo em si bem como garantir maior confiabilidade aos dados divulgados Na recente atualizaccedilatildeo foram efetuadas modificaccedilotildees de escala e de criteacuterios de mapeamento que levaram a uma revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica dos remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 A escala de mapeamento adotada foi de 150000 o que permitiu considerar uma aacuterea miacutenima de mapeamento de 10ha Novos criteacuterios foram definidos para incluir a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente ao que acontecia nos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes florestaisrdquo aquelas formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo grau de alteraccedilatildeo ou seja qualquer sinal de accedilatildeo antroacutepica implicava na natildeo delimitaccedilatildeo dos poliacutegonos Essa modificaccedilatildeo de criteacuterio de mapeamento foi fruto de uma reflexatildeo por parte de especialistas e de membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica fundamentada nos instrumentos legais especiacuteficos para a Mata Atlacircntica conforme comentado anteriormente O Decreto 75093 em vigor e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou secundaacuteria nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica No intuito de aproximar esse mapeamento com o que determina a legislaccedilatildeo foram identificadas como ldquoMatardquo as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas bem como formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegio meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo localizadas em aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Aleacutem dessas modificaccedilotildees perseguiu-se a concepccedilatildeo de uma base temaacutetica relativamente estaacutevel tanto no que se refere agrave identificaccedilatildeo e agrave delimitaccedilatildeo de poliacutegonos quanto ao posicionamento espacial destes com o objetivo de minimizar possiacuteveis inconsistecircncias nos dados das sucessivas e futuras atualizaccedilotildees bem como do tempo gasto nos trabalhos de interpretaccedilatildeo e de auditoria 32 Extensatildeo do mapeamento A Figura 31 apresenta a extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme preconizado pelo Decreto 75093
Figura 31 ndash Extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme Decreto 75093
Observa-se portanto que o referido Domiacutenio inclui diferentes fitofisionomias as quais foram descritas por IBGE (1993) O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica abrangeu ateacute o momento aacutereas em 10 Estados ndash Bahia Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul totalizando 127242000 hectares ou seja 94 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Foram consideradas como unidade de mapeamento as cartas topograacuteficas na escala 1250000 disponibilizados pelo mapeamento sistemaacutetico do territoacuterio nacional realizado tanto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) como pela Diretoria de Serviccedilo Geograacutefico (DSG) segundo a articulaccedilatildeo mostrada na Figura 32
marciana
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
Denominado ldquoAtlas da Evoluccedilatildeo dos Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados no Domiacutenio da Mata Atlacircntica - Periacuteodo 1985-1990rdquo o trabalho foi concluiacutedo em 1993 e permitiu avaliar a dinacircmica dos remanescentes florestais e de ecossistemas associados da Mata Atlacircntica em 10 Estados da Bahia ao Rio Grande do Sul Foram utilizadas teacutecnicas de interpretaccedilatildeo visual de imagens analoacutegicas TMLandsat na escala 1250000 levantamentos de campo para checagem e afericcedilatildeo dos dados e anaacutelise dos dados por especialistas Os dados foram digitalizados e o caacutelculo das aacutereas foi efetuado atraveacutes de um sistema de informaccedilatildeo geograacutefica A execuccedilatildeo dos serviccedilos de interpretaccedilatildeo das imagens digitalizaccedilatildeo e produccedilatildeo dos mapas foi realizada pela Imagem Sensoriamento Remoto SC Ltda A conclusatildeo dos trabalhos de atualizaccedilatildeo foi submetida a pesquisadores e especialistas em Mata Atlacircntica conhecedores da situaccedilatildeo florestal dos Estados analisados que emitiram pareceres teacutecnicos a respeito dos mapeamentos produzidos Esta etapa resultou na primeira anaacutelise cientiacutefica da degradaccedilatildeo recente da Mata Atlacircntica e subsidiou a definiccedilatildeo de aacutereas criacuteticas ou seja as mais vulneraacuteveis sob forte pressatildeo antroacutepica que exigiam maior atenccedilatildeo nas estrateacutegias para a conservaccedilatildeo Diante dos resultados obtidos a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram uma nova atualizaccedilatildeo de dados analisando a dinacircmica do bioma entre 1990-1995 Esta etapa abrangeu todos os Estados da fase anterior com exceccedilatildeo da Bahia devido agrave falta de imagens de sateacutelite com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens Nesta etapa vaacuterios aprimoramentos foram incorporados graccedilas ao avanccedilo tecnoloacutegico o que permitiu uma melhor visualizaccedilatildeo das classes mapeadas e proporcionou consequumlentemente uma maior confiabilidade dos dados gerados Aleacutem dos aprimoramentos anteriormente citados o Instituto Socioambiental com quem a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica assinou convecircnio em 1995 digitalizou os limites das fisionomias vegetais que compotildeem os domiacutenios originais da Mata Atlacircntica de acordo com o Decreto 75003 tendo como base o Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil (IBGE 1993) e os limites de algumas Unidades de Conservaccedilatildeo federais e estaduais Com base nestes dados foi possiacutevel avaliar a dinacircmica da Mata Atlacircntica de forma mais precisa e localizada permitindo a definiccedilatildeo de poliacuteticas de conservaccedilatildeo mais objetivas e coerentes com cada situaccedilatildeo Este aperfeiccediloamento permitiu ainda que os dados sobre as formaccedilotildees florestais da Mata Atlacircntica fossem separados dos dados de outros biomas principalmente savana e estepe que na etapa anterior estavam incluiacutedos no cocircmputo geral Em meados de 1999 a SOS Mata Atlacircntica e o INPE iniciaram a concepccedilatildeo de um novo mapeamento agora referente ao periacuteodo 1995-2000 no qual foram incluiacutedas vaacuterias inovaccedilotildees metodoloacutegicas fruto do aprimoramento de maacutequinas e de aplicativos disponiacuteveis Esta atual fase tem como grande inovaccedilatildeo a interpretaccedilatildeo visual digital na tela do computador e esse aperfeiccediloamento incluiu o uso de imagens TMLandsat 5 ou 7
em formato digital permitindo ampliar a escala de mapeamento para 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas As bases (mapas) temaacuteticas geradas anteriormente foram entatildeo georreferenciadas reintepretadas e utilizadas como base de interpretaccedilatildeo para a geraccedilatildeo de uma nova base ainda referente aos dados do periacuteodo 1990-1995 mas incluindo dados na escala 150000 Essa nova base temaacutetica foi entatildeo atualizada com dados de imagens referentes ao periacuteodo 1999-2000 Seguiram-se os mesmos procedimentos anteriormente adotados de anaacutelise dos produtos gerados por consultores em cada Estado levantamentos de campo e sobrevocircos e a consequumlente correccedilatildeo de possiacuteveis imperfeiccedilotildees de interpretaccedilatildeo bem como todas as demais etapas de quantificaccedilatildeo de temas e anaacutelise dos resultados No ano de 2001 conforme se dava a finalizaccedilatildeo dos trabalhos novos dados foram publicados para os Estados do Rio de Janeiro do Paranaacute e de Santa Catarina Apoacutes divulgaccedilatildeo desses resultados parciais as instituiccedilotildees decidiram por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente aos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes Florestaisrdquo somente as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo sinal de accedilatildeo antroacutepica Fazer com que esse mapeamento da Mata Atlacircntica se aproximasse do que determina os instrumentos legais especiacuteficos para o bioma foi uma decisatildeo importante jaacute que o Decreto 75093 e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica Essa mudanccedila nos criteacuterios de mapeamento foi importante para aproximar esse Atlas do que estabelece a legislaccedilatildeo identificando aleacutem das formaccedilotildees primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas as formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegios meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo As alteraccedilotildees foram determinantes para a realizaccedilatildeo de uma nova revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 na qual foram incorporadas na classe ldquoMatardquo as formaccedilotildees florestais naturais em diferentes estaacutegios que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica desses remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 Ateacute o momento esse Atlas avaliou 10 Estados ndash a totalidade das aacutereas do Domiacutenio da Mata Atlacircntica de Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul e aacutereas parciais da Bahia ndash que abrangeram nesta etapa 1172700 km2 ou seja 87 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica O Atlas da Mata Atlacircntica continuaraacute verificando a dinacircmica das accedilotildees antroacutepicas no bioma com o objetivo de produzir e disponibilizar informaccedilotildees
permanentemente aprimoradas e atualizadas sobre as alteraccedilotildees nos remanescentes florestais naturais da aacuterea abrangida pelo estudo Aleacutem desses esforccedilos estudos especiacuteficos em alguns trechos do bioma anaacutelises qualitativas das aacutereas criacuteticas ou potenciais para a conservaccedilatildeo da biodiversidade e outros diagnoacutesticos temaacuteticos jaacute estatildeo em andamento pela SOS Mata Atlacircntica e pelo INPE em parceria com outras instituiccedilotildees e pesquisadores Os trabalhos envolvem ainda outros esforccedilos de todos que atuam em defesa da Mata Atlacircntica especialmente aqueles com foco nos programas para poliacuteticas de conservaccedilatildeo Estes programas incluem a busca pelo aprimoramento da legislaccedilatildeo e de sua implementaccedilatildeo uma atuaccedilatildeo efetiva e fiscalizaccedilatildeo eficiente pelos oacutergatildeos puacuteblicos accedilotildees e campanhas visando envolver a sociedade civil nesse processo recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas e especialmente o grande desafio de buscar alternativas sustentaacuteveis para o uso econocircmico dos recursos florestais e naturais da Mata Atlacircntica e mecanismos e estiacutemulos viaacuteveis para incentivar a sua preservaccedilatildeo Espera-se que este produto possibilite reflexotildees e accedilotildees positivas e imediatas em favor da proteccedilatildeo restauraccedilatildeo e conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica
3 METODOLOGIA 31 Consideraccedilotildees gerais A cada atualizaccedilatildeo do Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica procura-se implementar aprimoramentos tecnoloacutegicos e metodoloacutegicos com o objetivo de agilizar todos os procedimentos inerentes ao processo de atualizaccedilatildeo em si bem como garantir maior confiabilidade aos dados divulgados Na recente atualizaccedilatildeo foram efetuadas modificaccedilotildees de escala e de criteacuterios de mapeamento que levaram a uma revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica dos remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 A escala de mapeamento adotada foi de 150000 o que permitiu considerar uma aacuterea miacutenima de mapeamento de 10ha Novos criteacuterios foram definidos para incluir a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente ao que acontecia nos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes florestaisrdquo aquelas formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo grau de alteraccedilatildeo ou seja qualquer sinal de accedilatildeo antroacutepica implicava na natildeo delimitaccedilatildeo dos poliacutegonos Essa modificaccedilatildeo de criteacuterio de mapeamento foi fruto de uma reflexatildeo por parte de especialistas e de membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica fundamentada nos instrumentos legais especiacuteficos para a Mata Atlacircntica conforme comentado anteriormente O Decreto 75093 em vigor e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou secundaacuteria nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica No intuito de aproximar esse mapeamento com o que determina a legislaccedilatildeo foram identificadas como ldquoMatardquo as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas bem como formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegio meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo localizadas em aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Aleacutem dessas modificaccedilotildees perseguiu-se a concepccedilatildeo de uma base temaacutetica relativamente estaacutevel tanto no que se refere agrave identificaccedilatildeo e agrave delimitaccedilatildeo de poliacutegonos quanto ao posicionamento espacial destes com o objetivo de minimizar possiacuteveis inconsistecircncias nos dados das sucessivas e futuras atualizaccedilotildees bem como do tempo gasto nos trabalhos de interpretaccedilatildeo e de auditoria 32 Extensatildeo do mapeamento A Figura 31 apresenta a extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme preconizado pelo Decreto 75093
Figura 31 ndash Extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme Decreto 75093
Observa-se portanto que o referido Domiacutenio inclui diferentes fitofisionomias as quais foram descritas por IBGE (1993) O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica abrangeu ateacute o momento aacutereas em 10 Estados ndash Bahia Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul totalizando 127242000 hectares ou seja 94 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Foram consideradas como unidade de mapeamento as cartas topograacuteficas na escala 1250000 disponibilizados pelo mapeamento sistemaacutetico do territoacuterio nacional realizado tanto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) como pela Diretoria de Serviccedilo Geograacutefico (DSG) segundo a articulaccedilatildeo mostrada na Figura 32
marciana
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
em formato digital permitindo ampliar a escala de mapeamento para 150000 portanto mais precisas e um pouco mais proacuteximas da realidade terrestre identificando fragmentos florestais desflorestamentos ou aacutereas em regeneraccedilatildeo acima de 10 hectares Ateacute a etapa anterior soacute aacutereas acima de 25 hectares eram possiacuteveis de serem mapeadas As bases (mapas) temaacuteticas geradas anteriormente foram entatildeo georreferenciadas reintepretadas e utilizadas como base de interpretaccedilatildeo para a geraccedilatildeo de uma nova base ainda referente aos dados do periacuteodo 1990-1995 mas incluindo dados na escala 150000 Essa nova base temaacutetica foi entatildeo atualizada com dados de imagens referentes ao periacuteodo 1999-2000 Seguiram-se os mesmos procedimentos anteriormente adotados de anaacutelise dos produtos gerados por consultores em cada Estado levantamentos de campo e sobrevocircos e a consequumlente correccedilatildeo de possiacuteveis imperfeiccedilotildees de interpretaccedilatildeo bem como todas as demais etapas de quantificaccedilatildeo de temas e anaacutelise dos resultados No ano de 2001 conforme se dava a finalizaccedilatildeo dos trabalhos novos dados foram publicados para os Estados do Rio de Janeiro do Paranaacute e de Santa Catarina Apoacutes divulgaccedilatildeo desses resultados parciais as instituiccedilotildees decidiram por orientaccedilatildeo de cientistas e membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica modificar os criteacuterios de mapeamento incluindo a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente aos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes Florestaisrdquo somente as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo sinal de accedilatildeo antroacutepica Fazer com que esse mapeamento da Mata Atlacircntica se aproximasse do que determina os instrumentos legais especiacuteficos para o bioma foi uma decisatildeo importante jaacute que o Decreto 75093 e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica Essa mudanccedila nos criteacuterios de mapeamento foi importante para aproximar esse Atlas do que estabelece a legislaccedilatildeo identificando aleacutem das formaccedilotildees primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas as formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegios meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo As alteraccedilotildees foram determinantes para a realizaccedilatildeo de uma nova revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 na qual foram incorporadas na classe ldquoMatardquo as formaccedilotildees florestais naturais em diferentes estaacutegios que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica desses remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 Ateacute o momento esse Atlas avaliou 10 Estados ndash a totalidade das aacutereas do Domiacutenio da Mata Atlacircntica de Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul e aacutereas parciais da Bahia ndash que abrangeram nesta etapa 1172700 km2 ou seja 87 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica O Atlas da Mata Atlacircntica continuaraacute verificando a dinacircmica das accedilotildees antroacutepicas no bioma com o objetivo de produzir e disponibilizar informaccedilotildees
permanentemente aprimoradas e atualizadas sobre as alteraccedilotildees nos remanescentes florestais naturais da aacuterea abrangida pelo estudo Aleacutem desses esforccedilos estudos especiacuteficos em alguns trechos do bioma anaacutelises qualitativas das aacutereas criacuteticas ou potenciais para a conservaccedilatildeo da biodiversidade e outros diagnoacutesticos temaacuteticos jaacute estatildeo em andamento pela SOS Mata Atlacircntica e pelo INPE em parceria com outras instituiccedilotildees e pesquisadores Os trabalhos envolvem ainda outros esforccedilos de todos que atuam em defesa da Mata Atlacircntica especialmente aqueles com foco nos programas para poliacuteticas de conservaccedilatildeo Estes programas incluem a busca pelo aprimoramento da legislaccedilatildeo e de sua implementaccedilatildeo uma atuaccedilatildeo efetiva e fiscalizaccedilatildeo eficiente pelos oacutergatildeos puacuteblicos accedilotildees e campanhas visando envolver a sociedade civil nesse processo recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas e especialmente o grande desafio de buscar alternativas sustentaacuteveis para o uso econocircmico dos recursos florestais e naturais da Mata Atlacircntica e mecanismos e estiacutemulos viaacuteveis para incentivar a sua preservaccedilatildeo Espera-se que este produto possibilite reflexotildees e accedilotildees positivas e imediatas em favor da proteccedilatildeo restauraccedilatildeo e conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica
3 METODOLOGIA 31 Consideraccedilotildees gerais A cada atualizaccedilatildeo do Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica procura-se implementar aprimoramentos tecnoloacutegicos e metodoloacutegicos com o objetivo de agilizar todos os procedimentos inerentes ao processo de atualizaccedilatildeo em si bem como garantir maior confiabilidade aos dados divulgados Na recente atualizaccedilatildeo foram efetuadas modificaccedilotildees de escala e de criteacuterios de mapeamento que levaram a uma revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica dos remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 A escala de mapeamento adotada foi de 150000 o que permitiu considerar uma aacuterea miacutenima de mapeamento de 10ha Novos criteacuterios foram definidos para incluir a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente ao que acontecia nos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes florestaisrdquo aquelas formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo grau de alteraccedilatildeo ou seja qualquer sinal de accedilatildeo antroacutepica implicava na natildeo delimitaccedilatildeo dos poliacutegonos Essa modificaccedilatildeo de criteacuterio de mapeamento foi fruto de uma reflexatildeo por parte de especialistas e de membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica fundamentada nos instrumentos legais especiacuteficos para a Mata Atlacircntica conforme comentado anteriormente O Decreto 75093 em vigor e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou secundaacuteria nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica No intuito de aproximar esse mapeamento com o que determina a legislaccedilatildeo foram identificadas como ldquoMatardquo as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas bem como formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegio meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo localizadas em aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Aleacutem dessas modificaccedilotildees perseguiu-se a concepccedilatildeo de uma base temaacutetica relativamente estaacutevel tanto no que se refere agrave identificaccedilatildeo e agrave delimitaccedilatildeo de poliacutegonos quanto ao posicionamento espacial destes com o objetivo de minimizar possiacuteveis inconsistecircncias nos dados das sucessivas e futuras atualizaccedilotildees bem como do tempo gasto nos trabalhos de interpretaccedilatildeo e de auditoria 32 Extensatildeo do mapeamento A Figura 31 apresenta a extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme preconizado pelo Decreto 75093
Figura 31 ndash Extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme Decreto 75093
Observa-se portanto que o referido Domiacutenio inclui diferentes fitofisionomias as quais foram descritas por IBGE (1993) O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica abrangeu ateacute o momento aacutereas em 10 Estados ndash Bahia Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul totalizando 127242000 hectares ou seja 94 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Foram consideradas como unidade de mapeamento as cartas topograacuteficas na escala 1250000 disponibilizados pelo mapeamento sistemaacutetico do territoacuterio nacional realizado tanto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) como pela Diretoria de Serviccedilo Geograacutefico (DSG) segundo a articulaccedilatildeo mostrada na Figura 32
marciana
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
permanentemente aprimoradas e atualizadas sobre as alteraccedilotildees nos remanescentes florestais naturais da aacuterea abrangida pelo estudo Aleacutem desses esforccedilos estudos especiacuteficos em alguns trechos do bioma anaacutelises qualitativas das aacutereas criacuteticas ou potenciais para a conservaccedilatildeo da biodiversidade e outros diagnoacutesticos temaacuteticos jaacute estatildeo em andamento pela SOS Mata Atlacircntica e pelo INPE em parceria com outras instituiccedilotildees e pesquisadores Os trabalhos envolvem ainda outros esforccedilos de todos que atuam em defesa da Mata Atlacircntica especialmente aqueles com foco nos programas para poliacuteticas de conservaccedilatildeo Estes programas incluem a busca pelo aprimoramento da legislaccedilatildeo e de sua implementaccedilatildeo uma atuaccedilatildeo efetiva e fiscalizaccedilatildeo eficiente pelos oacutergatildeos puacuteblicos accedilotildees e campanhas visando envolver a sociedade civil nesse processo recuperaccedilatildeo de aacutereas degradadas e especialmente o grande desafio de buscar alternativas sustentaacuteveis para o uso econocircmico dos recursos florestais e naturais da Mata Atlacircntica e mecanismos e estiacutemulos viaacuteveis para incentivar a sua preservaccedilatildeo Espera-se que este produto possibilite reflexotildees e accedilotildees positivas e imediatas em favor da proteccedilatildeo restauraccedilatildeo e conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica
3 METODOLOGIA 31 Consideraccedilotildees gerais A cada atualizaccedilatildeo do Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica procura-se implementar aprimoramentos tecnoloacutegicos e metodoloacutegicos com o objetivo de agilizar todos os procedimentos inerentes ao processo de atualizaccedilatildeo em si bem como garantir maior confiabilidade aos dados divulgados Na recente atualizaccedilatildeo foram efetuadas modificaccedilotildees de escala e de criteacuterios de mapeamento que levaram a uma revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica dos remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 A escala de mapeamento adotada foi de 150000 o que permitiu considerar uma aacuterea miacutenima de mapeamento de 10ha Novos criteacuterios foram definidos para incluir a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente ao que acontecia nos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes florestaisrdquo aquelas formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo grau de alteraccedilatildeo ou seja qualquer sinal de accedilatildeo antroacutepica implicava na natildeo delimitaccedilatildeo dos poliacutegonos Essa modificaccedilatildeo de criteacuterio de mapeamento foi fruto de uma reflexatildeo por parte de especialistas e de membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica fundamentada nos instrumentos legais especiacuteficos para a Mata Atlacircntica conforme comentado anteriormente O Decreto 75093 em vigor e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou secundaacuteria nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica No intuito de aproximar esse mapeamento com o que determina a legislaccedilatildeo foram identificadas como ldquoMatardquo as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas bem como formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegio meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo localizadas em aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Aleacutem dessas modificaccedilotildees perseguiu-se a concepccedilatildeo de uma base temaacutetica relativamente estaacutevel tanto no que se refere agrave identificaccedilatildeo e agrave delimitaccedilatildeo de poliacutegonos quanto ao posicionamento espacial destes com o objetivo de minimizar possiacuteveis inconsistecircncias nos dados das sucessivas e futuras atualizaccedilotildees bem como do tempo gasto nos trabalhos de interpretaccedilatildeo e de auditoria 32 Extensatildeo do mapeamento A Figura 31 apresenta a extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme preconizado pelo Decreto 75093
Figura 31 ndash Extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme Decreto 75093
Observa-se portanto que o referido Domiacutenio inclui diferentes fitofisionomias as quais foram descritas por IBGE (1993) O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica abrangeu ateacute o momento aacutereas em 10 Estados ndash Bahia Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul totalizando 127242000 hectares ou seja 94 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Foram consideradas como unidade de mapeamento as cartas topograacuteficas na escala 1250000 disponibilizados pelo mapeamento sistemaacutetico do territoacuterio nacional realizado tanto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) como pela Diretoria de Serviccedilo Geograacutefico (DSG) segundo a articulaccedilatildeo mostrada na Figura 32
marciana
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
3 METODOLOGIA 31 Consideraccedilotildees gerais A cada atualizaccedilatildeo do Atlas dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica procura-se implementar aprimoramentos tecnoloacutegicos e metodoloacutegicos com o objetivo de agilizar todos os procedimentos inerentes ao processo de atualizaccedilatildeo em si bem como garantir maior confiabilidade aos dados divulgados Na recente atualizaccedilatildeo foram efetuadas modificaccedilotildees de escala e de criteacuterios de mapeamento que levaram a uma revisatildeo sobre os dados do mapeamento do ano de 1995 que serviram de base para a avaliaccedilatildeo da dinacircmica dos remanescentes no periacuteodo de 1995-2000 A escala de mapeamento adotada foi de 150000 o que permitiu considerar uma aacuterea miacutenima de mapeamento de 10ha Novos criteacuterios foram definidos para incluir a identificaccedilatildeo de formaccedilotildees arboacutereas sucessionais secundaacuterias diferentemente ao que acontecia nos mapeamentos anteriores nos quais considerava-se como ldquoRemanescentes florestaisrdquo aquelas formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias ou em estaacutegio avanccedilado de regeneraccedilatildeo com padratildeo que sugerisse biomassa compatiacutevel com as formaccedilotildees primaacuterias e o miacutenimo grau de alteraccedilatildeo ou seja qualquer sinal de accedilatildeo antroacutepica implicava na natildeo delimitaccedilatildeo dos poliacutegonos Essa modificaccedilatildeo de criteacuterio de mapeamento foi fruto de uma reflexatildeo por parte de especialistas e de membros do Conselho Administrativo da SOS Mata Atlacircntica fundamentada nos instrumentos legais especiacuteficos para a Mata Atlacircntica conforme comentado anteriormente O Decreto 75093 em vigor e o Projeto de Lei 328592 dispotildeem sobre o corte a exploraccedilatildeo e a supressatildeo de vegetaccedilatildeo primaacuteria ou secundaacuteria nos estaacutegios avanccedilado e meacutedio de regeneraccedilatildeo da Mata Atlacircntica No intuito de aproximar esse mapeamento com o que determina a legislaccedilatildeo foram identificadas como ldquoMatardquo as formaccedilotildees arboacutereas primaacuterias com pouca alteraccedilatildeo ou essencialmente recuperadas bem como formaccedilotildees secundaacuterias em estaacutegio meacutedio e avanccedilado de regeneraccedilatildeo localizadas em aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Aleacutem dessas modificaccedilotildees perseguiu-se a concepccedilatildeo de uma base temaacutetica relativamente estaacutevel tanto no que se refere agrave identificaccedilatildeo e agrave delimitaccedilatildeo de poliacutegonos quanto ao posicionamento espacial destes com o objetivo de minimizar possiacuteveis inconsistecircncias nos dados das sucessivas e futuras atualizaccedilotildees bem como do tempo gasto nos trabalhos de interpretaccedilatildeo e de auditoria 32 Extensatildeo do mapeamento A Figura 31 apresenta a extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme preconizado pelo Decreto 75093
Figura 31 ndash Extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme Decreto 75093
Observa-se portanto que o referido Domiacutenio inclui diferentes fitofisionomias as quais foram descritas por IBGE (1993) O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica abrangeu ateacute o momento aacutereas em 10 Estados ndash Bahia Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul totalizando 127242000 hectares ou seja 94 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Foram consideradas como unidade de mapeamento as cartas topograacuteficas na escala 1250000 disponibilizados pelo mapeamento sistemaacutetico do territoacuterio nacional realizado tanto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) como pela Diretoria de Serviccedilo Geograacutefico (DSG) segundo a articulaccedilatildeo mostrada na Figura 32
marciana
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
Figura 31 ndash Extensatildeo do Domiacutenio da Mata Atlacircntica conforme Decreto 75093
Observa-se portanto que o referido Domiacutenio inclui diferentes fitofisionomias as quais foram descritas por IBGE (1993) O Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica abrangeu ateacute o momento aacutereas em 10 Estados ndash Bahia Goiaacutes Minas Gerais Espiacuterito Santo Rio de Janeiro Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute Santa Catarina e Rio Grande do Sul totalizando 127242000 hectares ou seja 94 da aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Foram consideradas como unidade de mapeamento as cartas topograacuteficas na escala 1250000 disponibilizados pelo mapeamento sistemaacutetico do territoacuterio nacional realizado tanto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica (IBGE) como pela Diretoria de Serviccedilo Geograacutefico (DSG) segundo a articulaccedilatildeo mostrada na Figura 32
marciana
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
Figura 32 ndash Articulaccedilatildeo das cartas topograacuteficas na escala 1250000 consideradas
como unidades de mapeamento O Domiacutenio da Mata Atlacircntica abrange a quase totalidade da aacuterea dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina e aacutereas parciais dos Estados da Bahia Minas Gerais Goiaacutes Satildeo Paulo Mato Grosso do Sul Paranaacute e Rio Grande do Sul A Tabela 31 apresenta uma relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas bem como das imagens que cobrem suas respectivas superfiacutecies Tabela 31 - Relaccedilatildeo das cartas topograacuteficas utilizadas em cada um dos 10 Estados que incluem o Domiacutenio da Mata Atlacircntica
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
501 Ilha Grande SF-23-Z-C 21876 - 21776 479 Juiz de Fora SF-23-X-D 21774 - 21775 - 21675 492 Macaeacute SF-24-Y-A 21675 - 21676 466 Ponte Nova SF-23-X-B 21874 - 21775 - 21675 - 21674 491 Rio de Janeiro SF-23-Z-B 21775 - 21776 - 21675 - 21676 490 Volta Redonda SF-23-Z-A 21875 - 21876 - 21775 - 21776
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
As imagens orbitais foram selecionadas procurando optar por aquelas livres tanto quanto possiacutevel de cobertura de nuvens considerando ainda as imagens das bandas 3 4 e 5 dos sensores TM eou ETM+ 33 Legenda adotada Considerando as diferenccedilas regionais decorrentes da grande variaccedilatildeo de latitude envolvida no mapeamento de todo o territoacuterio referente ao Domiacutenio da Mata Atlacircntica a legenda composta pelo temas Mata Restinga e Mangue apresentou a seguinte correspondecircncia com as classes fisionocircmico-ecoloacutegicas adotadas pelo Pojeto RADAMBRASIL
BAHIA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Densa de Terras Baixas Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Sub-montana Floresta Pioneira de Influecircncia Marinha Floresta de Influecircncia Fluvial Caatinga e Cerrado Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
marciana
Bahiapdf
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
ESPIacuteRITO SANTO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de cabruca que satildeo plantios de cacau sombreados com espeacutecies arboacutereas das formaccedilotildees florestais mencionadas foram tambeacutem incluiacutedas
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
GOIAacuteS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MATO GROSSO DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Matas ciliares remanescentes incrustrados ou limiacutetrofes inseridos em outras formaccedilotildees MINAS GERAIS Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Aberta Floresta Ombroacutefila Mista Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Aacutereas de contato entre as formaccedilotildees mencionadas matas ciliares e remanescentes incrustados em outras formaccedilotildees foram tambeacutem incluiacutedos PARANAacute Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
marciana
EspiritoSantopdf
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
marciana
Goiaacutespdf
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
marciana
MatoGrossoSulpdf
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
marciana
MinasGeraispdf
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
marciana
Paranaacutepdf
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila conforme mapeamento realizado pelo IPARDES (1989) Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
RIO DE JANEIRO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa e Floresta Ombroacutefila Mista Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros RIO GRANDE DO SUL Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual e Floresta Estacional Semidecidual Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando vegetaccedilatildeo rasteira formaccedilotildees arbustivas e florestais Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros SANTA CATARINA Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Mista (Mata de Pinheiros) Floresta Estacional Decidual Floresta Ombroacutefila Densa e a Savana Gramiacuteneo-lenhosa Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando a Floresta Ombroacutefila de Terras Baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
marciana
riodeJaneiropdf
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
marciana
RioGrandedoSulpdf
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
marciana
SantaCatarinapdf
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
SAtildeO PAULO Mata formaccedilotildees florestais (primaacuterias e secundaacuterias) de Floresta Ombroacutefila Densa Floresta Ombroacutefila Mista e Floresta Estacional Semidecidual assim como as transiccedilotildees entre estas Restinga refere-se agrave cobertura vegetal tiacutepica de terrenos arenosos da aacuterea litoracircnea englobando formaccedilotildees arbustivas e florestais Sua discriminaccedilatildeo foi feita com base nos limites visiacuteveis de vegetaccedilatildeo nas imagens e tambeacutem de acordo com a distribuiccedilatildeo espacial dos cordotildees litoracircneos arenosos livres de accedilatildeo antroacutepica Foram incluiacutedas nesta classe as aacutereas de Floresta Ombroacutefila Densa das terras baixas ou Restinga Higroacutefila Mangue cobertura vegetal litoracircnea caracteriacutestica de ambientes salobros
Na legenda do Atlas estatildeo incluiacutedos ainda os temas referentes agrave dinacircmica identificada entre diferentes periacuteodos de mapeamento ou seja os Desmatamentos Decremento de Restinga Decremento de Mangue Incremento de Mata Incremento de Restinga e Incremento de Mangue 34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo 341 Georreferenciamento das imagens Para o georreferenciamento das imagens TM eou ETM+ o sistema de projeccedilatildeo utilizado foi o UTM com datum Sad69 e zonas 23 e 24 O procedimento de georreferenciamento foi efetuado utilizando-se as imagens de 1995 e as cartas relacionadas na Tabela 31 bem como cartas nas escalas de 150000 e de 1100000 quando disponiacuteveis considerando 30 pontos de controle em meacutedia O georreferenciamento foi efetuado com cartas em formato digital ou em formato analoacutegico (papel) este uacuteltimo mediante mesa digitalizadora Quando da adoccedilatildeo de cartas na escala 150000 o erro meacutedio foi de 5m enquanto que para a escala de 1100000 esse erro foi de 10m Para o georreferenciamento das imagens de 2000 foram utilizadas as imagens de 1995 jaacute georreferenciadas adotando 50 pontos de controle em meacutedia por cena O erro meacutedio admitido foi de 30m 342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995 Uma vez georreferenciadas as imagens foram visualizadas na tela de computador sob forma de composiccedilotildees coloridas constituiacutedas pelas imagens das bandas TM3 TM4 e TM5 com o filtro azul para a imagem da banda TM3 o filtro vermelho para a imagem da banda TM4 e finalmente o filtro verde para a imagem da banda TM5 Este procedimento conferiu agraves formaccedilotildees vegetais tonalidades avermelhadas conforme pode ser observado no Figura 33
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
marciana
Satildeo Paulopdf
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
Figura 33 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
1995 Apoacutes o georreferenciamento das imagens referentes ao ano de 1995 iniciou-se a interpretaccedilatildeo propriamente dita por equipes de inteacuterpretes contratadas pelas empresas Geoambiente Sensoriamento Remoto e Nature Geotecnologias executoras da atualizaccedilatildeo do Atlas Observa-se nessa Figura 33 poliacutegonos avermelhados delimitados por uma linha amarela Esses poliacutegonos referem-se ao tema Mata assim distribuiacutedos em 1995 nessa regiatildeo em especiacutefico A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica foi entatildeo fragmentada em unidades de mapeamento compostas pelas cartas topograacuteficas na escala 1250000 apresentadas na Tabela 31 e cuja distribuiccedilatildeo espacial no territoacuterio nacional jaacute pocircde ser observada na Figura 32 Cada uma dessas cartas topograacuteficas deu origem a um banco de dados georreferenciados no qual as imagens orbitais especiacuteficas e referentes ao ano de 1995 foram introduzidas e organizadas sob forma de composiccedilotildees coloridas como aquela apresentada nas Figuras 33 Seguiu-se a interpretaccedilatildeo visual que teve como objetivo delimitar poliacutegonos de Mata Restinga e Mangue relembrando que em Mata foram incluiacutedas nessa atualizaccedilatildeo aacutereas ocupadas por vegetaccedilatildeo arboacuterea segundo preconizado pelo Decreto 75093 A Figura 34 apresenta o mapa temaacutetico resultante do cumprimento dessa etapa do trabalho
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
Figura 34 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens referentes ao ano de 1995 Os poliacutegonos em verde representam as aacutereas de Mata os em azuis representam as aacutereas ocupadas pelo espelho drsquoaacutegua de rios e lagos e os poliacutegonos em vermelho representam as manchas urbanas Ainda para o ano de 1995 foram atualizados os traccedilados dos seguintes itens da toponiacutemia e limites poliacutetico-administrativos Rodovia Federal Rodovia Estadual Ferrovia Rio margem dupla Rio margem simples Limite estadual Limite internacional e Limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica As aacutereas ocupadas por nuvens foram igualmente delimitadas com o objetivo de registrar as fraccedilotildees das imagens e consequentemente das cartas topograacuteficas que natildeo foram mapeadas em 1995 Essa informaccedilatildeo eacute importante para a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico pois sobre as aacutereas com nuvens natildeo eacute possiacutevel registrar alteraccedilotildees nos poliacutegonos mapeados no periacuteodo seguinte 343 Auditoria dos mapas temaacuteticos gerados na interpretaccedilatildeo visual das imagens de 1995 Cada um dos bancos georreferenciados contendo as imagens elementos da toponiacutemia atualizados limites poliacuteticos e os mapas temaacuteticos oriundos da interpretaccedilatildeo visual das
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
imagens de 1995 era avaliado por uma equipe de auditores do INPE composta por dois auditores que trabalhavam muito proximamente procurando estabelecer criteacuterios uacutenicos de correccedilatildeo e de orientaccedilatildeo dos trabalhos de interpretaccedilatildeo Constatada qualquer imperfeiccedilatildeo tanto na delimitaccedilatildeo quanto na classificaccedilatildeo de poliacutegonos dependendo da extensatildeo das correccedilotildees que deveriam se seguir as mesmas poderiam ser efetuadas diretamente pelos auditores do INPE ou os bancos retornavam para as empresas executoras para que estas correccedilotildees fossem efetuadas convenientemente Repetia-se esse processo ateacute que o mapa temaacutetico fosse considerado aprovado pelos auditores 344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 Os mapas aprovados pela equipe de auditores do INPE eram entatildeo liberados para a etapa seguinte referente agrave interpretaccedilatildeo visual de imagens de 2000 Para evitar possiacuteveis inconsistecircncias entre ambas as interpretaccedilotildees (1995 e 2000) uma coacutepia digital do mapa temaacutetico elaborado a partir das imagens de 1995 (a versatildeo aprovada) era elaborada e sobreposta agraves imagens de 2000 Procedia-se a atualizaccedilatildeo do mapa temaacutetico procurando identificar visualmente poliacutegonos referentes a antropismos (corte raso principalmente) e agrave regeneraccedilatildeo de vegetaccedilatildeo em aacutereas incluiacutedas como background em 1995 que foram classificados como incremento de vegetaccedilatildeo Vale salientar que essa dinacircmica foi observada nas aacutereas ocupadas pelos temas da legenda do Atlas ou seja nos poliacutegonos de Mata de Restinga e de Mangue A Figura 35 mostra a mesma cena do Rio de Janeiro apresentada na Figura 33 mas agora referente ao ano 2000
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
Figura 35 ndash Composiccedilatildeo colorida de parte de uma cena no Rio de Janeiro em
2000 Uma comparaccedilatildeo cuidadosa entre as Figuras 33 e 35 permite observar que aparentemente ambas satildeo muito parecidas poreacutem neste uacuteltima surgem poliacutegonos de desmatamentos conforme pode ser observado na Figura 36
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
Figura 36 ndash Mapa temaacutetico resultante da interpretaccedilatildeo visual das imagens
referentes ao ano de 2000
Os poliacutegonos assinalados em magenta referem-se entatildeo agraves aacutereas de desmatamentos Apesar de natildeo constarem na cena apresentada nas Figuras 33 e 35 em 2000 foram tambeacutem delimitados poliacutegonos referentes a Incremento de Vegetaccedilatildeo o que caracterizariam aquelas aacutereas em estaacutegio inicial a meacutedio de regeneraccedilatildeo 345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000 Cada um dos mapas atualizados a partir da interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000 era entatildeo encaminhado para a auditoria do INPE Seguia-se o mesmo procedimento descrito na auditoria dos mapas temaacuteticos de 1995 concentrando-se desta vez na identificaccedilatildeo correta dos desmatamentos e das regeneraccedilotildees de vegetaccedilatildeo 346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo Os novos mapas temaacuteticos elaborados foram entatildeo encaminhados a especialistas previamente identificados em alguns Estados que os revisaram procurando identificar possiacuteveis imperfeiccedilotildees inconsistecircncias de interpretaccedilatildeo e aacutereas consideradas duvidosas que exigiam afericcedilatildeo no campo Os levantamentos de campo e sobrevocircos contemplaram ateacute agora somente aacutereas criacuteticas identificadas nos mapas temaacuteticos
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
Em seguida os mapas retornaram agrave equipe de inteacuterpretes para proceder as correccedilotildees necessaacuterias o que resultou na elaboraccedilatildeo dos mapas finais que foram entatildeo encaminhados agrave empresa ArcPlan para determinaccedilatildeo dos dados quantitativos e cruzamento de dados Os trabalhos de campo contribuiacuteram para afericcedilatildeo de parte das aacutereas abrangidas pelo Atlas e deveratildeo prosseguir nos proacuteximos meses especialmente para o refinamento dos dados e para subsidiar uma anaacutelise qualitativa dos fragmentos florestais mais representativos 35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
Para a obtenccedilatildeo dos dados quantitativos de cada tema identificado na etapa anterior foram utilizados os seguintes dados a) a partir dos limites Poliacutetico-Administrativos dos Estados e Municiacutepios
elaborados em 1997 com niacutevel de precisatildeo compatiacutevel com a escala 1500000 publicados pelo IBGE ndash Malha Municipal Digital do Brasil ndash IBGEDGCDECAR atualizada com a nova Divisatildeo Municipal do Brasil pela Geoscape Brasil (2001)
b) limites das fisionomias vegetais do Domiacutenio da Mata Atlacircntica tendo como base o Decreto Federal 75093 com delimitaccedilatildeo extraiacuteda do Mapa de Vegetaccedilatildeo do Brasil elaborado pelo IBGE em 1993 escala 15000000 digitalizados pelo Instituto Socioambiental em convecircnio com a Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica e atualizados quando possiacutevel com a malha de hidrografia extraiacuteda das imagens
Para efeito de contabilizaccedilatildeo de aacutereas e cruzamento de dados o trabalho de interpretaccedilatildeo dos remanescentes florestais tem como unidade principal os Estados brasileiros mapeados segundo o corte das Cartas Topograacuteficas 1250000 do IBGE (projeccedilatildeo UTM e datum SAD69) Quando concluiacutedos os trabalhos de interpretaccedilatildeo e de revisatildeo das cartas temaacuteticas geradas de cada Estado os dados satildeo enviados agrave ArcPlan para prosseguimento do trabalho que inclui o cruzamento de dados para geraccedilatildeo das informaccedilotildees estatiacutesticas (aacuterea dos itens da legenda) e a produccedilatildeo cartograacutefica final As cartas 1250000 em formato digital foram entatildeo agrupadas por fuso UTM e convertidas para projeccedilatildeo SINUSOIDAL utilizando como meridiano central o valor de ndash54o e raio do esferoacuteide de referecircncia de 6370997 km Os fusos em projeccedilatildeo SINUSOIDAL satildeo unidos formando uma base temaacutetica uacutenica para cada Estado Essa base eacute sobreposta ao limite dos Estados elaborado pelo IBGE (1500000) para eliminar as bordas excedentes aos limites decorrentes da diferenccedila entre as escalas O resultado dessa superposiccedilatildeo foi entatildeo justaposto ao limite do Domiacutenio da Mata Atlacircntica com o objetivo de excluir poliacutegonos que foram interpretados fora
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
desse limite Vale salientar que para o caso dos Estados do Rio de Janeiro Espiacuterito Santo e Santa Catarina esse uacuteltimo procedimento natildeo foi aplicado uma vez que todo o territoacuterio desses Estados fazem parte do Domiacutenio da Mata Atlacircntica A base resultante desse uacuteltimo procedimento foi utilizada como referecircncia para os caacutelculos das aacutereas de Mata incremento e decremento de Mata Restinga e Mangue para todo um Estado Espera-se contar no futuro com dados oficiais de limites municipais e de fisionomias vegetais em escala maior e com melhor precisatildeo o que possibilitaraacute o refinamento dos dados estatiacutesticos atuais atraveacutes da sobreposiccedilatildeo dos remanescentes florestais com estes novos dados O resultado deste processo foi sobreposto aos mapas de fisionomias vegetais e limites municipais gerando trecircs novos arquivos que satildeo utilizados para geraccedilatildeo das estatiacutesticas de remanescentes incremento e decremento de mata restinga e mangue por fisionomia vegetal municiacutepios e unidades de conservaccedilatildeo O caacutelculo da aacuterea de Mata considera a somatoacuteria da aacuterea de Mata mais a somatoacuteria da aacuterea de mata sob nuvem de 1995 mais a somatoacuteria da mata sob nuvem de 2000 dos dados interpretados A mesma loacutegica se aplica para Restinga e Mangue Ao final os resultados obtidos satildeo
Aacuterea dos itens da legenda por Estado Aacuterea dos itens da legenda por Carta Topograacutefica 1250000 Aacuterea dos itens da legenda por Fisionomia Vegetal Aacuterea dos itens da legenda por Municiacutepio
E ainda satildeo elaborados os seguintes mapas Mapa Siacutentese do Estado ndash formato A1 e A3 Mapa Temaacutetico por Carta Topograacutefica 1250000 ndash formato A1 Mapa Temaacutetico por Municiacutepio ndash formato A4
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
4 RESULTADOS 41 Aacuterea avaliada Este relatoacuterio impresso apresenta a seguir somente os resultados quantitativos globais por Estado Os totais quantitativos por Carta Topograacutefica 1250000 por Fisionomia Vegetal e por Municiacutepio estaratildeo disponiacuteveis somente na versatildeo em CD A aacuterea total do Domiacutenio da Mata Atlacircntica nos dez estados avaliados eacute de 127250000 hectares conforme Figura 41 abaixo
Figura 41 Aacuterea abrangida pelo Atlas da Mata Atlacircntica A aacuterea abrangida neste periacuteodo entre 1995 e 2000 foi de 117270531 hectares ou seja cerca de 87 da aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica Do total da aacuterea da Mata Atlacircntica nos 10 Estados natildeo foram avaliados os trechos do litoral norte e encraves do interior da Bahia bem como as aacutereas cobertas por nuvens neste Estado
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
42 Resultados quantitativos por Estado 421 ESTADO DA BAHIA 4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2623241Restinga 43604Mangue 35802 A aacuterea mapeada corresponde a 10152375 hectares e a aacuterea avaliada foi de 8808414 hectares Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens 4212 Siacutentese do Estado da Bahia
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
BA 56644394 20131478 3554 2623241 1303 Natildeo foi possiacutevel avaliar a dinacircmica ocorrida entre o periacuteodo 1995 e 2000 na Mata Atlacircntica do Estado da Bahia devido agrave falta de imagens com iacutendices miacutenimos de cobertura de nuvens entre os anos de 1994 e 1996
marciana
Salvador
marciana
MG
marciana
ES
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO 4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 1415370 3239 1398435 3043 16935 119Restinga 54263 117 54011 117 252 046Mangue 14988 032 14988 032 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9461 (539 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9950 (050 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
ES 4618397 4618397 100 1398435 3028
BA
MG
Vitoacuteria
RJ
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
423 ESTADO DE GOIAacuteS 4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
1995 2000 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 85692 754 82304 724 3388 395 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado equivalente a 100 em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
GO 34128615 1135825 333 82304 724
MG
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 495022 842 476766 810 18256 369 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MS 35815503 5885475 1643 476766 810
Campo Grande
SP
PR
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
425 ESTADO DE MINAS GERAIS 4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4314235 1519 4193174 1465 121061 280 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9867 (133 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9944 (056 com cobertura de nuvens) 4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
MG 58838344 28784202 4892 4193174 1456
marciana
ES
marciana
Belo13Horizonte
marciana
DF
marciana
BA
marciana
GO
marciana
BA
marciana
RJ
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
426 ESTADO DO PARANAacute 4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 4098444 2133 3920628 2033 177816 434Restinga 115100 059 114507 059 593 051Mangue 28706 015 28706 015 0 0 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9919 (081 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9957 (043 com cobertura de nuvens) 4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
PR 19970994 19364426 9696 3920628 2024
Satildeo Paulo
Curitiba
Santa Catarina
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO 4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 845221 1930 841125 1924 4096 048Restinga 40936 093 40673 093 263 064Mangue 7237 016 7150 016 87 120 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9988 (012 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9974 (026 com cobertura de nuvens) 4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RJ 4391007 4391007 100 841125 1919
ES
MG
SP Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento3 CLASSES DE MAPEAMENTO hectares hectares hectares
Mata 2142128 1606 2130885 1605 11243 052Restinga 265429 199 264047 199 1382 052 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9994 (006 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9953 (047 com cobertura de nuvens) 3 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9997 (003 com cobertura de nuvens) 4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
RS 26915449 13337698 4955 2130885 1597
SC
Porto Alegre
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
429 ESTADO DE SANTA CATARINA 4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
CLASSES DE MAPEAMENTO
2000 hectares
Mata 2999954Restinga 81610Mangue 11085 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9878 (122 com cobertura de nuvens) Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado de Santa Catarina Estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo entre 1995 e 2000
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SC 9544456 9544456 100 2999954 3143
PR
Florianoacutepolis
RS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO 42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
19951 20002 Desmatamento CLASSES DE MAPEAMENTO Hectares hectares hectares
Mata 3046341 1525 2995883 1494 50458 165Restinga 183987 091 183707 091 280 015Mangue 18757 009 18751 009 6 003 em relaccedilatildeo agrave aacuterea do Domiacutenio da Mata Atlacircntica avaliada no Estado em relaccedilatildeo aos remanescentes florestais de 1995 1 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9959 (041 com cobertura de nuvens) 2 Aacuterea avaliada no Estado equivalente a 9998 (002 com cobertura de nuvens) 42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
UF Aacuterea UF Aacuterea DMA DMA no Estado
Remanescentes Florestais
Mata no DMA
SP 24880934 20056670 8061 2995883 1494
MS
MG
RJ
Satildeo Paulo
PR
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
43 QUADRO RESUMO 431 Desflorestamentos de Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ocorridos no periacuteodo 1995-2000
TOTAL 209559243 97573700 16442453 16039200 403253 Natildeo foi possiacutevel avaliar os desmatamentos ocorridos nos remanescentes florestais existentes no Estado da Bahia e de Santa Catarina No caso da Bahia natildeo existem imagens de sateacutelite do periacuteodo 1994-1996 sem cobertura de nuvens e quanto ao Estado de Santa Catarina estaacute em andamento a verificaccedilatildeo das alteraccedilotildees ocorridas no periacuteodo 432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
TOTAL 275748093 127249634 117270531 21662395 Do total de 20131478 hectares do Domiacutenio da Mata Atlacircntica do Estado da Bahia 9979103 hectares de trechos do litoral norte e encraves do interior do Estado natildeo foram avaliados e 1343961 hectares representam as aacutereas com cobertura de nuvens
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS Conservation International do Brasil Fundaccedilatildeo Biodiversitas amp Sociedade Nordestina de
Ecologia (1994) Workshop ldquoAacutereas prioritaacuterias para conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordesterdquo Pernambuco 1993 Mapa de Prioridades para Conservaccedilatildeo da Mata Atlacircntica do Nordeste Belo Horizonte
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPEIBAMA 1990 Atlas dos remanescentes florestais do
Domiacutenio da Mata Atlacircntica Satildeo Paulo Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 1992-93 Atlas da evoluccedilatildeo dos remanescentes
florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de1985-1990 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica INPEInstituto Socioambiental (ISA) 1998 Atlas da
evoluccedilatildeo dos remanescentes florestais da Mata Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1990-1995 Satildeo Paulo
Fundaccedilatildeo SOS Mata AtlacircnticaINPE 2001 Atlas dos remanescentes florestais da Mata
Atlacircntica e ecossistemas associados no periacuteodo de 1995-2000 Satildeo Paulo Relatoacuterio parcial
properties of plants Applied Optics 4(1) 11-20 Geoscape Brasil 2001 Novos limites municipais do Brasil ndash 1500000 Rio de Janeiro GOODCHILD MF QUATTROCHI DA 1997 Scale Multiscaling Remote Sensing and
GIS InScale in Remote Sensing and GIS USA Lewis Publishers 1-12p HAY GJ NIEMANN KO GOODENOUGH DG 1997 Spatial thresholds image-
objects and upscaling a multiscale evaluation Remote Sensing of Environment 621-19
(IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 1993 Mapa de vegetaccedilatildeo do Brasil
Rio de Janeiro (IBGE) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatiacutestica 2001 Censo Populacional 2000
IBGE Rio de Janeiro MAYAUX P LAMBIN EF 1995 Estimation of tropical Forest aacuterea from coarse spatial
resolution data a two-step correction function for proportional errors due spatial aggregation Remote Sensing of Environment 53 1-15
(MMASBF) MINISTEacuteRIO DO MEIO AMBIENTESECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E
FLORESTAS 2002 Biodiversidade brasileira avaliaccedilatildeo e identificaccedilatildeo de aacutereas e accedilotildees prioritaacuterias para conservaccedilatildeo utilizaccedilatildeo sustentaacutevel e reparticcedilatildeo dos benefiacutecios da biodiversidade nos biomas brasileiros Brasiacutelia
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA PERIacuteODO 1995-2000
COORDENACcedilAtildeO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacutercia Makiko Hirota ndash Coordenaccedilatildeo geral e teacutecnica Gilberto Cacircmara Neto ndash Coordenaccedilatildeo geral
EQUIPE DE TRABALHO E APOIO FUNDACcedilAtildeO SOS MATA ATLAcircNTICA INPE Maacuterio Cesar Mantovani Adauto Tadeu Basiacutelio Walter Kudo Maejima Elci Camargo Eacuterika Bechara Heloisa Ribeiro Clarisse Goldberg Faacutebio Moura Faiccedilal Abdalla
Alessandra R Gomes Claudia Linhares Joseacute Carlos N Epiphanio Edison Crepani Vitor Celso de Carvalho Dalton de Morisson Valeriano Ricardo Cartaxo M de Souza e Julio Cesar Lima DrsquoAlge
EXECUCcedilAtildeO TEacuteCNICA Fundaccedilatildeo de Ciecircncia Aplicaccedilotildees e Tecnologias Espaciais (FUNCATE) Ubirajara Moura de Freitas Elaine Cristina Cardoso Fidalgo Fernanda Aparecida Leite Fernanda Cristina Baruel Lara Joaquim Laurentino Modesto Marco Antocircnio Carvalho Pessocirca Mauriacutecio Braga Trancho e Luciana Mara Correa Pereira Alexandre Augusto Barbosa Seacutergio Lopes Dusseau Glauco Turci Luiacutes Gustavo de Morais Ferraz Rodolfo Bassi Tassiana Yeda Faria Laryssa Lillian Lopes Amanda Almeida Gabriel Cristiane Aparecida Cunha Jefferson Dias GEOAMBIENTE Sensoriamento Remoto Izabel Cristina Franchito Cecarelli Carla Pereira Cottini Cleber Gonzales de Oliveira Rafael da Cruz Faacutetima Maria de Morais Valeacuteria Prisco Dias Ferraz Silvia Luiz Roberta Aparecida da Silva Malika Friot Pacita Lopez Franco Paulo Norberto Fioratti Filho Marcella Liva de Barros Mendes Adriana Teixeira Bueno Andreia de Jesus Silva Andrea Nicezio de Paula Lucyana Pereira Barros Maria Aparecida Galhardo Louro Rita de Cassya Almeida Souza Thais Vianna Bentes (Interpretaccedilatildeo de Imagens Digitais) Douglas de Campos Nozaki Jeacutezer Ferreira Daniel Parra Lourenccedilo Deacutebora Masuda Ronei Eduardo Sarti Santos Rafael Duarte Coelho dos Santos (Processamento Digital de Imagens em GIS) NATURE GEOTECNOLOGIAS Claacuteudio Almeida Ana Carolina Pinto Rezende Adriana Gomes Affonso Daniela Pinheiro Bitencurti Fabio Moreira Fabio Nascimento do Prado Julio Ceacutesar Nogueira Neto Patriacutecia Monteiro da Silva Patriacutecia Santos Silva Ricardo Joseacute Guimaratildees Telma Stephan Dias Celso de Souza Catelani Edgard Rodolfo Pereira de Souza Guilherme Gregoacuterio Silva Evaldo dos Santos Carolina da Silva Ribeiro Letiacutecia Carolina Gaspareto Marcos AntocircnioEmidio Renato Ukita dos Santos Helena Kyoe Ito Andreacute Silva Casagrande Felipe Rocha Soares Ciacutecero Oliveira Lima Alessandra Fernandes Ramos Bernadete Gomes Pedreira Luciana Spinelli Araujo Savio Luis Carmona Jorge Yamasaki Claudia Albuquerque Linhares ARCPLAN Marcos Reis Rosa Viviane Mazin Satildeo Paulo 2002 Fundaccedilatildeo SOS Mata Atlacircntica Rua Manoel da Noacutebrega 456 04001-001 Satildeo Paulo SP Tel (11) 3887-1195 Fax (11) 3885-1680 E-mail smataalternexcombr httpwwwsosmatatlanticaorgbr
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE Av dos Astronautas 1758 12227-010 - Satildeo Joseacute dos Campos SP Tel (11) 3945-6454 Fax (12) 3945-6460 httpwwwinpebr
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000
REFEREcircNCIAS BIBLIOGRAacuteFICAS
PAacuteGINA DE ROSTO
ATLAS DOS REMANESCENTES FLORESTAIS DA MATA ATLAcircNTICA
AGRADECIMENTOS
APRESENTACcedilAtildeO
2 INTRODUCcedilAtildeO
3 METODOLOGIA
31 Consideraccedilotildees gerais
32 Extensatildeo do mapeamento
33 Legenda adotada
34 Principais etapas da atualizaccedilatildeo
341 Georreferenciamento das imagens
342 Interpretaccedilatildeo visual imagens de 1995
344 Interpretaccedilatildeo visual das imagens de 2000
345 Auditoria dos mapas temaacuteticos de 2000
346 Revisatildeo dos mapas temaacuteticos e trabalho de campo
35 Obtenccedilatildeo de dados quantitativos
4 RESULTADOS
41 Aacuterea avaliada
42 Resultados quantitativos por Estado
421 ESTADO DA BAHIA
4211 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado da Bahia - Ano base 2000
4212 Siacutentese do Estado da Bahia
422 ESTADO DO ESPIacuteRITO SANTO
4221 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Espiacuterito Santo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Espiacuterito Santo
423 ESTADO DE GOIAacuteS
4231 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Goiaacutes - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4232 Siacutentese do Estado de Goiaacutes
424 ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL
4241 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado do Mato Grosso do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4242 Siacutentese do Estado do Mato Grosso do Sul
425 ESTADO DE MINAS GERAIS
4251 Remanescentes Florestais da Mata Atlacircntica no Estado de Minas Gerais - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4252 Siacutentese do Estado de Minas Gerais
426 ESTADO DO PARANAacute
4261 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Paranaacute - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4222 Siacutentese do Estado do Paranaacute
427 ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4271 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio de Janeiro - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
4272 Siacutentese do Estado do Rio de Janeiro
428 ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
4281 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado do Rio Grande do Sul - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995- 2000
4282 Siacutentese do Estado do Rio Grande do Sul
429 ESTADO DE SANTA CATARINA
4291 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Santa Catarina
4292 Siacutentese do Estado de Santa Catarina
4210 ESTADO DE SAtildeO PAULO
42101 Remanescentes Florestais e Ecossistemas Associados da Mata Atlacircntica no Estado de Satildeo Paulo - Dinacircmica entre o periacuteodo 1995-2000
42102 Siacutentese do Estado de Satildeo Paulo
43 QUADRO RESUMO
432 Remanescentes florestais da Mata Atlacircntica ano base 2000