autoridade da doutrina espírita

11
Transição manual dos Slides sica: Two candles for two hearts-Ernesto Corta HELIO CRUZ Pesquisa e Formatação Autoridade da Doutrina Espírita quarta-feira, 31 de agost o de 2022 08:50:10

Upload: helio11cruz

Post on 12-Apr-2017

169 views

Category:

Spiritual


1 download

TRANSCRIPT

Apresentao do PowerPoint

Transio manual dos SlidesMsica: Two candles for two hearts-Ernesto CortazarHELIOCRUZPesquisa e FormataoAutoridade da Doutrina Esprita20/12/1500:08:31

1

Na parte II da introduo de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Kardec nos fala da autoridade da Doutrina Esprita, j que muitos opositores e difamadores dessa doutrina questionam essa autoridade, porque no veem nela tal condio para falar de situaes que Jesus no havia abordado. Mas ns sabemos que Ele abordou, sim. S que de uma forma indireta, atravs de parbolas, numa linguagem simblica.O Espiritismo uma revelao. Ou seja, um conjunto de informaes e diretrizes de conduta transmitidas ao homem por iniciativa dos Espritos superiores, tendo frente o Esprito de Verdade, confirmando a promessa do prprio Jesus, quando se refere a um outro Consolador (Joo, XIV:15 a 17).

2

Conforme lemos em A Gnese, essa revelao tem um duplo carter: divino, porque foi de iniciativa dos Espritos superiores, como j disse, e humano, porque fruto do trabalho da elaborao do homem.Ao efetivar-se, assim, em pleno sculo XIX, chamado sculo das luzes, principalmente na Frana, que era a nao mais poderosa da poca, mais uma revelao, teve ela que apresentar-se com caractersticas inteiramente novas de racionalidade e exame das informaes, impessoalidade de intermediao. Pois, estava surgindo na Terra o materialismo, o positivismo, o racionalismo. A Cincia se levantava se opondo aos ditames religiosos. Por isso, os Espritos aproveitaram o momento para trazer novos ensinamentos, comeando com a filosofia, O Livro dos Espritos;

3

Depois com a cincia e a observao, O Livro dos Mdiuns e, sete anos depois, falando de Jesus, no Evangelho Segundo o Espiritismo. Se, de incio, tivesse sido trazido o aspecto religioso da Doutrina Esprita, muitas daquelas pessoas que estavam deslumbradas pelo aspecto da cincia, talvez no dessem mais ouvidos, achando que seria mais uma religio.A pedra de toque do Espiritismo a obra de Allan Kardec, O Livro dos Espritos. Mas, por que essa obra e no outra? bom deixar bem esclarecido esse porqu, pois h muitas pessoas que no entendem a razo disso e acham que se d preferncia a Kardec por motivos emocionais e at mesmo fanatismo.

4

Kardec representa um padro, porque os estudos introduzidos por ele so frutos de uma observao, de uma conferncia rigorosa de fontes medinicas mltiplas. Se a Doutrina Esprita fosse uma criao humana, no teria como garantia seno as luzes daquele que a tivesse concebido. Essa obra no pessoal. Ele no criou uma doutrina particular. Essa obra dos Espritos superiores, da falange do Consolador ou Esprito de Verdade, que Jesus prometeu enviar Terra, quando os homens estivessem aptos para compreender a Sua doutrina em essncia. Por esta razo, o Codificador deu ao livro bsico da doutrina o ttulo de O Livro dos Espritos, e prpria doutrina o nome de Espiritismo.

5

A doutrina, portanto, no de Kardec, no obstante ele ter feito a sua parte, atravs da elaborao das perguntas que fazia aos Espritos, quer, tambm, atravs dos comentrios explicativos que escreveu.O Codificador foi o intermedirio entre o mundo espiritual e o mundo corporal, recolhendo as informaes e as coordenando metodicamente. Ou seja, seguindo uma metodologia, uma forma de proceder com rigores, com cautela, com aferies, as inmeras mensagens vindas de fontes diversas, desconhecidas umas das outras, obtidas em vrias partes do mundo, porque no bastava o Esprito ensinar. Esprito ensinando sempre houve. Era preciso se certificar de sua autenticidade.

6

Kardec trabalhou assessorado por uma pliade espiritual extraordinria. Espritos como So Lus, So Vicente de Paulo, Plato, Scrates, Fnelon, Pascal, e muitos outros que, quando viveram aqui na Terra, deram demonstraes de grande elevao espiritual e, que, efetivamente, se adiantaram no progresso moral e intelectual, e que contriburam para essa grandiosa obra.Esse grupo de Espritos trouxe ensinamentos por vrios mdiuns, desconhecidos uns dos outros, e em localidades tambm distantes umas das outras, e que falavam, basicamente, a mesma coisa. No foi apenas um nico mdium a colaborar. Na Revista Esprita de 1858, Kardec afirma ter obtido respostas concordantes de mais de cinquenta mdiuns.

7

Como sabemos, um homem pode ser enganado e enganar-se a si mesmo: mas quando dezenas de pessoas, em lugares distintos, ouvem e veem a mesma coisa, torna-se impossvel de todos estarem sendo enganados. Kardec teve o cuidado de afastar as opinies isoladas (daquele mdium que trabalha sozinho; a opinio pode ser dele ou do Esprito); adotou as do maior nmero de concordncias (ele aproveitava as que os Espritos diziam igualmente, por diversos mdiuns); afastou todas as ideias sistemtica (aquelas em que o Esprito se torna repetitivo em vrias situaes); rejeitou ideias individuais (s aquele Esprito fala do assunto); recusou os testemunhos duvidosos; descartou as ideias excntricas (que fogem da realidade, coisas bizarras, coisas com tom mstico); ou em contradio com os dados positivos da Cincia. Foi assim que Kardec trabalhou

8

Kardec s aceitou algo como verdadeiro depois de ter passado pelo crivo da razo. A, sim, foi dado como verdade. O Espiritismo passou a existir a partir desse ensino coordenado pelo mestre lions, a chamada codificao. A histria do Espiritismo esse procedimento do codificador da doutrina.Desde quando foi publicado O Livro dos Espritos at hoje, nenhum dos princpios do Espiritismo foi desmentido pela Cincia. Pelo contrrio, todos eles tm sido sistematicamente confirmados por ela.Allan Kardec fundamentou a autoridade da doutrina sobre esse aspecto. Com o estabelecimento das bases do Espiritismo, definiu-se que o trabalho doutrinrio futuro no ficaria restrito a um mdium, um grupo ou instituio.

9

Tudo o que no futuro fosse feito, deveria ser submetido a um sistema de controle que Kardec denominou Controle Universal dos Espritos. Portanto, a partir do momento em que nos considerarmos espritas, temos que buscar essa coerncia com as fontes originais do Espiritismo, porque s elas representam a segurana oriunda da metodologia empregada pelo Codificador, principalmente na situao atual do movimento esprita. No ser um homem, tampouco ser um Esprito que se venha impor a quem quer que seja. Ser a universalidade dos Espritos, que se comunicam em toda a Terra, por ordem de Deus.Esse o carter da Doutrina Esprita; essa a sua fora, a sua autoridade.

10

A essncia do Espiritismo ainda no est representada na quantidade dos seus profitentes, mas sim, na manuteno de uma mensagem que no pode ser deturpada ao sabor dos traioeiros ventos da histria; cumpre, pois, que a cada um de ns, caiba uma profunda reflexo sobre o que queremos e esperamos de nossa doutrina.

Muita Paz!

Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br

Com estudos comentados de O Livro dos Espritos e de O Evangelho Segundo o Espiritismo.

11