azibo rural set 14

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Associação de Beneficiários de Macedo de Cavaleiros AZIBO RURAL Nº 32 - Bimestral - Setembro de 2014 - Director: Helder Fernandes www.abmc.pt

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  • EDITORIAL

    N 32 - Bimestral - Setembro de 2014 - Director: Helder Fernandes Distribuo Gratuta

    De forma a comemorar os 25 Anos, a Direco apre-sentou no plano de actividades para este Ano, vrias iniciativas, que apresentam como objectivo comum, a necessidade de alertar as diversas Entidades pbli-cas e privadas, e os Beneficirios do Regadio, para a necessidade de modernizar o regadio do Azibo, bem como de aumentar a rea regada, havendo para tal a necessidade imperiosa de aproveitar o novo Quadro Comunitrio para organizar e aumentar a produo.

    Neste sentido, organizou uma Visita ao Regadio da Associao de Beneficirios de Temilobos, no Concelho de Armamar, (Capital da Ma de Montanha), que est marcada para o dia 27 de Setembro. Teremos ocasio de conhecer o regadio, com uma rea de 470ha, dos quais mais de 400 utilizam o regadio, bem como exemplos de exploraes frutcolas e vitcolas, que ajudam a viabilizar o regadio e a dinamizar a economia local.

    O Concelho de Armamar, embora sendo um Concelho pequeno e de montanha, tem uma forte dinmica agrcola com especial inci-dncia nos Pomares de Macieira, que totalizam 1700ha e na vinha, prximo ao Douro.

    Em Outubro, a Direco est tambm a marcar um dia para co-memorar os 25 anos da Associao, que vai contar com diversas Entidades, para debater o futuro do regadio, a que se seguir um almoo de convvio, oportunamente ser enviado convite a todos.

    A Direco aproveita para convidar todos os utilizadores e Be-neficirios do Regadio do Azibo, bem como todos os agricultores e organizaes associativas, para a visita conforme programa expos-to neste jornal.

    Em Ano de comemoraes, a Ano fica marcado pelo falecimento do Anterior Presidente da ABMC, que ocupou o cargo ao longo de 18 anos, em Abril foi entrevistado pelo Azibo Rural, tendo, tambm tido oportunidade de referir o papel importantssimo que teve neste percurso de 25 anos da Associao, mais uma vez fica aqui a nossa homenagem sentida e o agradecimento por toda a disponibilidade, e foi muita, ao servio dos regantes, do regadio e do bem pblico, servio, muitas vezes mal visto, incompreendido mas que enobrece quem de forma sria o pratica, como foi o caso.

    A Direco

    Em Macedo necessrio aproveitar as organizaes existentes, dinamiz-las de forma a minimizar o risco...

    Pg. 4

    www.abmc.pt facebook.com/abmc.pt

    Candidaturas ao novo PDR abrem a 15 de novembro

    Associao de Beneficirios de Macedo de Cavaleiros

    AZIBO RURAL25ANOS

    Pg. 3Entrevista com Horcio Cordeiro

    Pg. 7

    Pg. 6

    Governo antecipa pagamento de ajudas aos agricultores

    Em Miranda j se sentem os efeitos do embargo da Rssia

    O governo anunciou a antecipao j para outubro do pa-gamento de 284 milhes de euros de ajudas diretas aos agri-cultores, previstas para dezembro, proporcionando-lhes liqui-dez para viabilizar investimentos. O pagamento representa a antecipao de 50% das ajudas do Regime de Pagamento nico (RPU) e do prmio aos ovinos e caprinos e de 80% do prmio s vacas aleitantes.

    O embargo da Rssia aos produtos agropecurios oci-dentais j se faz sentir em Trs-os-Montes, diz a Coo-perativa Agropecuria Mirandesa que perdeu desde o incio do ano um volume de vendas na ordem das 30.000 toneladas de carne bovina mirandesa a que o paladar rus-so comeava a habituar-se. A alternativa agora apostar noutros mercados.

    com pesar que noticiamos o falecimento de Augusto Pires. Natural de Castelos, Macedo de Cavaleiros, foi dirigente da Associao de Beneficirios de Macedo de Cavaleiros entre 1991 e 2009, cargo que exerceu com reconhecida dedicao. Aos familiares e amigos, a ABMC transmite as suas condolncias.

  • 02 Setembro de 2014 - AZIBO RURAL

    Director: Helder Fernandes; Redao: ABMC; Colaboradores: Amndio Salgado Carloto, Ar-mando Augusto Mendes, Hlder Fernandes, Horcio Cordeiro, Jos Carlos Trovisco Rocha, Nuno Morais; Victor Santos; Paginao: Edies Imaginarium, Lda.; Propriedade e editor:

    Associao de Beneficirios de Macedo de Cavaleiros; Impresso: Escola Tipogrfica - Bragana; 1500 exemplares Registado no ICS com o n. 125 768

    AZIBO RURALfIchA TcnIcA

    Sede: Edificio da Zona Agrria; Av Ilha do Sal; Apartado 23; 5340 951 - Macedo Cavaleiros; Telf.: 278 420 024; Fax: 278 420 029; e-mail: [email protected]; facebook.com/abmc.pt; Aproveitamento Hidroagricola de Macedo de Cavaleiros: Telf.: 278 420 020; Fax: 278 420 029; e-mail: [email protected]

    Notcias

    A atividade micolgica gera, em mdia, por ano, na comunidade fronteiria espanhola de Castela e Leo, 65.000.000 , segundo as con-tas apresentadas pelo tcnico Fernando Martinez da Cesefor, a entidade que ps em marcha o Projeto para a regulamenta-o e comercializao dos re-cursos micolgicos de Castela e Leo.

    margem de uma reunio realizada em vila a 19 de Agosto, entre representantes dos 28 municpios da regio espanhola envolvidos na regu-lamentao da atividade mico-lgica, Martinez avanou aos jornalistas que 40% dos rendi-mentos gerados pela atividade correspondem fileira agroa-

    limentar. As restantes receitas geradas derivam do micoturis-mo (39%) e dos salrios dos recolectores (20%), e apenas um por cento deriva da emisso de licenas. O tcnico Fernan-do Martinez esclareceu, que os dados foram obtidos atravs de um estudo baseado em entre-vistas populao abrangida pelo projeto de regulamentao da atividade micolgica.

    O presidente da Junta de Castela e Leo, Agustn Gon-zalez, destacou ainda os be-nefcios que o projeto de re-gulamentao traz sobretudo aos proprietrios e concelhos, gerando receitas na ordem dos 30.000 euros na ltima campa-nha de apanha do cogumelo.

    Fonte: www.efeverde.com

    Cogumelos geram 65 milhes na comunidade espanhola de Castela e Leo

    Um estudo conjunto das universidades britnicas de Cambridge, Oxford e Bristol, pu-blicado na ltima edio da revista mdica Cancer Epidemiology, Bio-markers and Prevention, demons-tra que homens que comem pelo menos 10 pores de tomate por semana reduzem o risco de cancro da prstata em cerca de 18%.

    Os investigadores analisa-ram as dietas e estilos de vida de 1.806 homens com idades entre 50 e 69, com cancro da prsta-ta, comparando-as com as de

    12.005 homens sos.O tomate consumido com fre-

    quncia, fresco, em saladas, ou em sumos, demonstrou ser um importante componente da dieta alimentar na preveno do can-cro da prstata que a segun-da variedade de tumor maligno mais comum nos homens em todo mundo. Mas o estudo revela ainda que uma dieta equilibrada com o consumo regular de cinco pores de frutas e legumes por dia, reduz o risco de ser afetado pela doena em 24%.

    Comer tomate ajuda a prevenir cancro da prstata

    08:00h Sada do Autocarro da Sede da Associao de Beneficirios de Macedo de Cavaleiros (Edifcio da Zona Agrria)

    10:00h Receo de Boas Vindas no Salo Nobre da C-mara Municipal de Armamar Apresentao Genrica do Concelho de Armamar Presidente da Cmara Municipal de Armamar Dr. Joo Paulo Fonseca Armamar Concelho Agrcola Vereador da Agricultura da Cmara Municipal de Armamar Eng Jos Maria Carvalho Apresentao do Permetro de Rega do Temilo-bos Presidente da Associao de Beneficirios do Permetro de Rega do Temilobos - Eng Ricardo Santos

    10:45h Visita ao Centro da Vila de Armamar (Posto Turis-mo, Igreja Matriz)

    11h15h Visita ao Permetro de Rega do Temilobos (rea de Regadio e Barragem)

    12:00h Visita a Explorao Agrcola e Armazm de Frutas 13:00h Almoo em Restaurante local14:30h Visita a Explorao Vitivincola16:00h Visita ao Monte de So Domingos (Vila de Fontelo

    Apreciar Paisagem Duriense)

    16:30h Sada da Vila de Fontelo, Concelho de Armamar18:00h Chegada a Macedo de cavaleiros

    Visita/Passeio ao Concelho de Armamar e ao Aproveitamento

    Hidroagrcola do Temilobos - Armamar

    27 DE SETEMBRO DE 2014

    Scios: 5 | No-Scios: 15

    Confirme a sua presena, at ao dia 24 de setembro de 2014

    atravs do contato da ABMC:

    278 420 020 / 919 313 188

    A visita vai contar com a presena e em representao do Municpio de Macedo de Cavaleiros do Sr. Vereador Dr. Rui

    Costa, Vereador do Patrimnio e Finanas, Desenvolvimento Econmico e Turismo

  • 03AZIBO RURAL - Setembro de 2014

    Bactria ataca olival em Itlia

    A 15 de Novembro abrem as candidaturas ao novo PDRUma bactria identificada h cerca de um ano infes-

    tou em Itlia meio milho de r-vores e j est a gerar alarme na comunidade europeia. Em ape-nas oito meses, a area afetada pela bactria Xylella fastidiosa na regio de Puglia triplicou, levan-do as autoridades europeias a decretar o abate das oliveiras.

    Casos de infeces por esta bactria j tinham sido reporta-dos em Frana, na Srvia e em Marrocos, mas sem a dimen-so do surto que afeta agora Itlia. A nova praga ter che-gado ao continente atravs de ps e enxertos de flores e r-vores oriundos de pases onde a bactria costuma circular,

    sobretudo nos EUA. A bactria transmitida por insectos, que podem tambm vir nos carrega-mentos ou existir naturalmente em algumas regies da Euro-pa. Por este motivo a Comis-so Europeia determinou que os espcimes de certas rvo-res s podem ser introduzidos no espao europeu com um certificado fitossanitrio. Por outro lado, todos os estados-membros devem passar a mo-nitorizar as sua plantaes no sentido de despistar infeces por Xylella fastidiosa e tm a obrigao de destruir qualquer rvore infectada mas tambm de comunicar Comisso Eu-ropeia eventuais ocorrncias.

    O Programa de Desen-volvimento Rural (PDR) que sucede ao PRODER e es-tar em vigor at 2020 vai abrir as primeiras candidaturas a 15 de Novembro.

    O anncio foi feito pela mi-nistra da Agricultura e do Mar, Assuno Cristas, durante a sua participao no ciclo de conferncias do CDS Ideias com Futuro Escola de Qua-dros que terminou no dia 14 de setembro, marcando a ren-tre poltica do CDS-PP.

    Assuno Cristas salien-

    tou em relao ao PDR, que a abertura em breve das candi-daturas se deve negociao de um perodo de transio com a UE, uma medida que diz ser indita Conseguimos con-vencer a Unio Europeia devido nossa elevadssima taxa de execuo, declarou, referindo que a execuo do PRODER ultrapassa os 90 por cento, qua-tro pontos percentuais acima da mdia comunitria.

    Conhea as medidas e o processo de candidatura em http://www.gpp.pt/pdr2020/

    Os Ministros da Econo-mia, Pires de Lima, e da Agricultura, Assuno Cris-tas, presidem no prximo dia 29 de Julho cerimnia de inaugurao do Adutor Piso/Beja, do Empreendimento de Fins Mltiplos de Alqueva, e assinatura de dois contratos de empreitada que beneficia-ro cerca de 5.660 hectares.

    A cerimnia ter lugar s 11:30h, na Estao Elevat-ria do lamo, localizada en-tre S. Brissos e o Aeroporto de Beja.

    O Adutor Piso/Beja composto por uma Estao Elevatria, dois reservat-rios e uma barragem, duas condutas com uma extenso de cerca de 4 700 metros, e uma tomada de gua no ca-nal Alvito/Piso, representan-do um investimento de cerca de 37,10 Milhes de Euros, comparticipados em 27,80 Milhes de Euros pelo Fundo de Coeso.

    Esta infraestrutura, que ga-rante a aduo barragem dos Cinco Reis, ir servir os blocos

    de rega do Beringel/Beja e Cin-co Reis/Trindade, num total de cerca de 10 700 hectares.

    Destes blocos, cerca de 5 600 ha encontram-se em exe-cuo e os restantes esto ad-judicados, aguardando apenas o acto de consignao de obra.

    Na ocasio sero assinados mais dois contratos de emprei-tada para duas infraestruturas de aduo de gua que benefi-ciaro cerca de 5 660 hectares.

    Trata-se do bloco da Ba-ronia/Alvito Alto/Alvito Baixo e do bloco do Roxo/Sado, num

    investimento total de 31,42 Mi-lhes de Euros e comparticipa-dos pelo FEDER no POVT.

    Estas iniciativas inserem-se no Roteiro do Empreen-dedorismo dos Ministrios da Economia e da Agricultu-ra e do Mar, iniciando-se s 10:00h com uma visita ex-plorao do jovem agricultor Henrique Silvestre Ferreira, eleito o melhor jovem agri-cultor do ano, visita adega Ribafreixo, terminando na Amieira Marina.

    Fonte: www.agroportal.com

    Assuno Cristas e Pires de Lima inauguram Adutor Piso/Beja e presidem assinatura de dois contratos de empreitada para redes de rega

    O secretrio de Estado Gomes da Silva anun-ciou no final de julho no Par-lamento que as florestas tero disponveis 540 milhes de eu-ros para apoiar projetos de in-vestimento at 2020.

    No mbito do novo quadro comunitrio que vigorar at 2020 h mais 140 milhes de euros para as florestas, afirmou o governante. O financiamen-

    to dos 540 milhes ser ento suportado pelo Fundo Europeu Agrcola de Desenvolvimento Rural e pelo Oramento de Es-tado (FEADER).

    O secretrio de Estado das Florestas e do Desenvolvi-mento Rural, no estabeleceu no entanto compromissos em relao ao documento que vai rever e definir a estratgia para as florestas.

    540 milhes de euros disponveis para as florestas at 2020

  • 04 Setembro de 2014 - AZIBO RURAL

    Entrevista

    Horcio Cordeiro, 48 anos,

    licenciado em engenharia

    agrcola, agricultor com uma

    pequena explorao agrcola

    em Vilar Cho, concelho de

    Alfndega da F, com cerca

    de oito hectares de olival,

    oito hectares de cerejeiras

    e vinte hectares de floresta

    recentemente instalada.

    Reside em Macedo de Cava-

    leiros desde 1996 e desde

    ento sempre trabalhou no

    sector agrcola, na elabora-

    o e execuo de projectos

    de investimento agrcolas e

    florestais.

    Desde esse ano sempre es-

    teve ligado AJAP (Associa-

    o dos Jovens Agricultores

    de Portugal), na formao

    profissional para os jovens

    agricultores, na assistncia

    tcnica e em candidaturas

    aos subsdios agrcolas.

    Uma vez que tem um gabi-nete que elabora projectos de investimento na agricultura imagino que ter tido durante o ltimo quadro comunitrio contacto com os projectos de investimento com financia-mento do Proder. Como viu a implementao destes fun-dos no pas, no que diz res-peito agricultura e em parti-cular em Trs-os-Montes?

    Iniciei a elaborao de pro-jectos agrcolas para jovens agricultores ainda frequentava o curso na UTAD. O primeiro projecto foi em meu nome ain-da no primeiro quadro comuni-trio de apoio.

    Os primeiros projectos para jovens agricultores foram na re-gio de Entre Douro e Minho,

    essencialmente para estufas de flores e plantaes de acti-ndeas.

    Desde 1994 at ento, sem-pre tentei incentivar os agri-cultores em geral e os Jovens Agricultores em particular a candidatarem-se aos apoios disponveis nos diversos qua-dros comunitrios. Sempre tive a preocupao de informar e divulgar os benefcios para os diversos investimentos, mas essencialmente todas as obri-gaes contratuais.

    Relativamente ao PRODER (ltimo quadro comunitrio de apoio), a AJAP teve um papel muito importante na sua prepa-rao e divulgao, no entanto, as principais propostas iniciais da AJAP apenas foram sendo implementadas com o decorrer do programa.

    O PRODER abriu em Julho de 2008 com uma implementa-o completamente desastro-sa, pois todos os procedimen-tos e normas de funcionamento foram inovadoras, e a maior parte dos tcnicos analistas e consultores sem qualquer ex-perincia na rea de projectos nos quadros anteriores, estes foram os motivos do grande atraso na implementao do PRODER. Como principais res-ponsveis do pssimo arranque deste quadro comunitrio este-ve o Ministrio da Agricultura, a Gestora e respectiva equipa tcnica do PRODER.

    Com o decorrer dos diver-sos concursos, com a experi-ncia quer da equipa tcnica do PRODER, quer dos tcnicos analistas e consultores com ex-perincia no terreno a situao foi sempre melhorando quer em termos de procedimentos quer em termos de polticas e apoios aos agricultores.

    Quando os procedimentos e polticas foram alterados o PRODER comunica que j no existia dotao oramental. A situao de crise permitiu a

    Entrevista: Horcio Cordeiro

    No podem ser as grandes superfcies comerciais a impor as regras de comercializao dos produtos

    obteno de melhores condi-es financeiras e o prolonga-mento da submisso dos pedi-dos de apoio.

    Considero que as atuais condies de acesso aos in-vestimentos para os jovens agricultores so aceitveis face situao da agricultura em Portugal, com um prmio de primeira instalao de 30.000 e uma taxa de apoio de 60% ao investimento. Apenas a aquisi-o de animais no foi financia-da neste quadro comunitrio. Os apoios para os agricultores em geral quer na aco 111 quer na aco 112 (investimen-tos de pequena dimenso at 25.000) situaram-se na ordem dos 40-50%; penso que nestas aces a taxa devia ser mais atractiva.

    Com a situao de crise e consequentemente com a elevada taxa de desemprego jovem, com as ptimas con-

    dies de financiamento para os jovens agricultores, com a divulgao nos meios de co-municao social de que agri-cultura era o futuro de Portugal seduziu muitos jovens a investir em diversos projectos em todo o pas. Como um investimento at 75.000 a comparticipao financeira corresponde a 100% o risco associado ao investi-mento muito reduzido, o que permitiu com facilidade optar pela apresentao de pedidos de apoio.

    Como os jovens tm novas ideias, esto atentos aos mer-cados, tm acesso a toda a informao atravs da internet aparecem sempre com propos-tas inovadoras.

    O PRODER contribuiu para a manuteno de muitas explo-raes, e investimentos mui-to significativos na agricultura em todo o pas e tambm em Trs-os-Montes. Esta regio

  • 05AZIBO RURAL - Setembro de 2014tem sido em todos os quadros comunitrios a que apresenta mais projectos de investimento, mas devido nossa estrutu-ra fundiria o investimento por projecto quase sempre infe-rior s restantes regies.

    Quais so as culturas em que mais se tem investido nos ltimos anos?

    O maior investimento tem sido nas culturas tradicionais de cada regio, concelho, lo-calidade. Na regio de Trs-os-Montes tem sido nas cul-turas frutcolas (pomideas e prunideas) e olival. Em menor dimenso mas tambm com bastante expresso temos os investimentos no sector ani-mal. Existem projectos noutras reas, mas o essencial so as que referi.

    Quais so as culturas do futuro em Trs-os-Montes?

    Temos que apostar na con-tinuidade das culturas existen-tes, preserv-las, continuar a fazer investimentos de forma a aumentar as reas a produzir e essencialmente rentabiliz-las com a implementao das melhores tcnicas culturais de forma a aumentar as produti-vidades unitrias. Exemplos: castanheiro, amendoal, olival e restantes frutos frescos e se-cos.

    muito difcil determinar quais as culturas de futuro, pois na situao actual a cultura do castanheiro e amendoal na re-gio esto com rentabilidades considerveis, mas a rentabili-dade depende de factores ex-ternos principalmente devido constante oscilao dos preos ao produtor.

    Que expectativas tem do novo quadro comunitrio para a agricultura em Trs-os-Montes?

    As previses apontam para a continuidade do PRODER.

    Vamos continuar a ter pro-jectos em culturas tradicionais e projectos inovadores. As con-dies de financiamento previs-tas reduzem a taxa de comparti-cipao em 15% para projectos de pequena e mdia dimenso (at cerca de 100.000) e no mnimo em 10% a taxa de apoio para investimentos superiores.

    Tambm representa a Asso-ciao de Jovens Agricultores de Portugal. Que benefcios traz esta associao ao cen-rio agrcola transmontano?

    A AJAP apoia todos os agri-cultores nas diversas ajudas

    nacionais e comunitrias, na assistncia tcnica s explora-es agro-florestais, na forma-o profissional agrcola e na divulgao de toda a informa-o relevante para os agricul-tores.

    Quais so os passos (se puder resumir em trs) fun-damentais para que um jo-vem seja bem-sucedido num projecto agrcola em Trs-os-Montes?

    Primeiro um jovem agri-cultor antes de se instalar deve procurar vender o pro-duto. Deve fazer um estudo de mercado adaptado di-menso da sua explorao e produo. Deve ter conheci-mento das condies de co-mercializao, embalamento,

    rotulagem, transporte, pre-os, condies de pagamen-to e quantidades.

    Depois fazer um estudo simples de viabilidade econ-mica de forma a determinar a rentabilidade da actividade, cal-culando os proveitos da explo-rao (vendas mais subsdios) e todos os encargos da explo-rao (encargos culturais, mo-de-obra, traco, amortizaes do investimento, rendas, luz, gua, seguros e outros encar-gos especficos inerentes ac-tividade).

    Aps esta anlise de mer-cado e estudo econmico deve tomar decises sobre o inves-timento, culturas, tcnicas a utilizar.

    Na qualidade de presiden-

    te da mesa da assembleia da ABMC, que expectativas tem em relao ao regadio em Macedo?

    O aproveitamento hidroa-grcola de Macedo de Cava-leiros uma obra de eleva-do valor e mais-valia para o sector agrcola no concelho de Macedo de Cavaleiros. muito frustrante termos gua de boa qualidade disponvel em cerca de 3.000 hectares em diversas freguesias, e no ser aproveitado por todos os beneficirios. Segundo os re-gistos da Associao de Be-neficirios de Macedo de Ca-valeiros apenas cerca de 500 hectares com aproveitamento agrcola efectivamente uti-lizada a gua disponvel, e a maior parte da rea regada composta por pastagens e prados permanentes.

    Para termos uma agricultu-ra vivel e com rentabilidade temos de ter as condies ed-fo-climticas e tcnicas ade-quadas. Para a obteno de ptimas rentabilidades neces-srio ter gua disponvel, solos e condies climticas adequa-dos s culturas, e fertilizao adequada. Em Macedo na rea delimitada pelo permetro de rega temos todas estas condi-es, a pergunta porque no so devidamente utilizadas.

    Apesar da afluncia de Jovens agricultores para o sector necessrio investir, incentivar, associar, agrupar, criar condies para a comer-cializao das nossas produ-es. Se o agricultor sabe partida que tem escoamento para as suas produes, re-cebe no prazo de um ms, tem a garantia da venda a um preo que permite obter rentabilidade, ento trabalha e produz o que o mercado exigir. Sem criar estas con-dies difcil desenvolver a actividade agrcola local e nacional, e as expectativas para o aumento significativo da rea regada tambm no so as desejadas.

    Que medidas acha que po-deriam ser tomadas para tor-nar o investimento agrcola em Macedo mais apelativo?

    Como j referi anteriormente necessrio que existam con-dies favorveis na comercia-lizao das nossas produes. Se temos as condies ptimas para a produo (clima, solo, gua), apenas falta a garantia de venda dos produtos a pre-os aceitveis. necessrio que seja definida a nvel na-

    cional e tambm regional uma poltica de preos garantidos produo, pois este o princi-pal risco inerente instalao e investimento na agricultura.

    Em Macedo necessrio aproveitar as organizaes existentes, dinamiz-las de for-ma a minimizar o risco referido. A existncia da Cooperativa agrcola uma mais-valia muito importante para alguns secto-res, como o azeite e vinho, preciso melhorar a parte co-mercial e a relao com os seus associados. necessrio apro-veitar as condies existentes na Cooperativa para trabalhar adequadamente outros produ-tos, com a castanha, a cereja, os frutos secos, e pensar muito seriamente nas culturas hort-colas.

    Os incentivos produo so necessrios e obrigatrios, mas imprescindvel apoiar a criao de infra-estruturas de armazenamento, preparao, embalamento e comercializa-o dos produtos agrcolas. O nvel de financiamento para a transformao de produtos agrcolas tem sido cerca de 30% e com compromissos e objectivos difceis de cumprir, o que tem implicou a falta de in-vestimento nesta rea por parte de entidades privadas. urgen-te que se defina uma poltica de preos, no podem ser as grandes superfcies comercias a impor as regras de comercia-lizao dos produtos, os preos e condies de pagamento.

    Temos que apostar na continuidade das culturas existentes, preserv-las, conti-nuar a fazer investi-mentos de forma a

    aumentar as reas a produzir e essencial-mente rentabiliz-las

    com a implemen-tao das melhores

    tcnicas culturais de forma a aumentar as produtividades

    unitrias.

    Com a situao de crise e consequente-mente com a elevada taxa de desemprego

    jovem, com as p-timas condies de financiamento para

    os jovens agricul-tores, com a divul-

    gao nos meios de comunicao social

    de que agricultura era o futuro de Por-

    tugal seduziu muitos jovens a investir em

    diversos projectos em todo o pas.

  • 06 Setembro de 2014 - AZIBO RURAL

    CoNTACToS TeIS

    ABMC Ass. BenefiCirios MAC. CAvAleiros 278 420 024DGADr Aproveit. hiDroAGrColA MAC. CAv. 278 420 020ApA AssoCiAo portuGuesA Do AMBiente 278 426 735ACriGA AssoCiAo CriADores De GADo 278 426 546AGriArBol Ass. pt. AGro-fl. terrA quente 278 421 698AJAp Ass. Jovens AGr. portuGAl MAC. CAv. 278 425 756DrAp-n Dir. reG. AGr. pt. norte MirAnDelA 278 260 900DrAp-n DeleGAo Do norDeste MAC. CAv. 278 426 627CooperAtivA AGrColA De MAC. CAvAleiros 278 421 145AnCorCB Ass. nAC. Cri. ovinos ChurrA BADAnA 278 426 383CAp ConfeDerAo De AGriCulturA portuGAl 278 421 337AnCoteq Ass. nAC. Cri. ovinos ChurrA tq 278 426 357fAtA feD. AGriCulturA De trs-os-Montes 278 426 454veterinrio MuniCipAl 278 421 747CluBe De CAA e pesCA De MACeDo CAvAleiros 278 425 160Afn AutoriDADe florestAl nACionAl 278 421 448ifAp vilA reAl 259 340 690

    Calendrio Indicativo de pagamentos Associados ao Investimento - 2014

    Apoio / Ajuda Semana PrevistaSeTeMBRo 2014

    MEDIDAS AGRO E SILVO AMBIENTAIS (PRODER) Adiant. % a definir - Modos Produo, Conservao Solo e ITI 29 Set a 3 Out

    oUTUBRo 2014

    MEDIDAS AGRO E SILVO AMBIENTAIS (PRODER) Adiant. % a definir - Proteo Biodiversidade Domstica 27 a 31 Out

    (*)Condicionado existncia de disponibilidade oramental.

    O Secretrio de Estado da Agricultura, Jos Diogo Albuquerque, anunciou que o governo decidiu antecipar para Outubro o pagamento de 50% do RPU e das ajudas aos ovi-nos e de 80% das ajudas s va-cas aleitantes.

    O montante a pagar ser de 284 milhes de euros e ir be-neficiar 150 000 agricultores.

    Estes pagamentos esto previstos ser realizados a n-vel comunitrio s no final de Dezembro, mas, pelo terceiro ano consecutivo, o governo portugus vai fazer esta anteci-pao, que uma ajuda clara tesouraria das exploraes agrcolas nacionais.

    Esta antecipao s pos-svel porque o governo conse-guiu implementar atempada-

    mente todos os controlos sobre as ajudas.

    Outro aspecto extremamen-te importante do pagamento das ajudas nos ltimos 3 anos o cumprimento estrito dos ca-lendrios pr-definidos, o que tem facilitado muito a vida aos agricultores na sua relao com a banca.

    Outro anncio importante o do fim do registo de exis-tncias e deslocao de ovinos (RED), que em vindo a ser alta-mente contestado pelos produ-tores, devido sua burocracia e complexidade e que vai ver o seu fim aps o Vero, sendo substitudo por um sistema mui-to mais simplificado e de fcil utilizao.

    Fonte: www.agroinfo.pt

    A CAP e o IEFP Instituto do Emprego e Forma-o Profissional, celebraram um Acordo de Cooperao, no mbito da medida Vida Ativa Emprego Qualificado, no sen-tido de reforar a qualidade, a eficcia e a agilidade das res-postas no mbito das medidas ativas de emprego, particular-mente no que respeita qua-lificao profissional.

    Este acordo prev a rea-lizao de 251.460 horas de formao, abrangendo 550 desempregados, inscritos nos servios de emprego, em aes de formao nas reas de Produo Agrcola e Animal, Floricultura e Jardinagem, Tu-rismo e lazer, informtica, en-tre outras. A medida Vida Ativa pretende reforar a qualidade

    e a celeridade das medidas ati-vas de emprego, em particular no que respeita qualificao profissional.

    A medida destina-se a de-sempregados, subsidiados ou no, registados nos Servios de Emprego do IEFP, h mais de 6 meses. So considera-dos prioritrios desemprega-dos que no possuam o 9. ano de escolaridade ou uma qualificao ajustada ao mer-cado de trabalho, bem como desempregados que integrem agregados familiares em que ambos os membros se encon-trem desempregados ou agre-gados monoparentais. Outras informaes podero ser obti-das nos centros de formao da CAP da sua regio.

    Fonte: www.cap.pt

    Governo antecipa pagamento de ajudas comunitrias

    CAP celebra acordo de cooperao com o IEFP

  • 07AZIBO RURAL - Setembro de 2014

    A ExpoSalo Centro de Exposies promo-ve de 04 a 07 de Outubro de 2014 a 3. edio da INTER-GAL - Exposio do Sector

    Alimentar, Equipamentos e Bebidas de Portugal, uma feira de carcter profissio-nal, dirigida para o merca-do externo. Numa altura em

    que a palavra de ordem a exportao, a participao na INTERGAL apresenta-se como uma oportunidade m-par para as empresas apre-

    sentarem os seus produtos a novos mercados, estabelece-rem parcerias e expandirem o seu negcio.

    Fonte: www.exposalo.pt

    4 a 7 de Outubro na Batalha: INTERGAL - Exposio do Sector Alimentar

    Segundo dados do Institu-to Nacional de Estatsti-ca (INE), o saldo da balana co-mercial de produtos agrcolas e agro alimentares, em 2013, foi de 3,7 mil milhes de euros, ou seja, mais 39 milhes de euros do que em 2012.

    Ou seja, em 2013, Portugal agravou a sua dependncia ali-mentar do resto do mundo.

    O INE explica que o acrsci-mo das importaes foi essen-cialmente devido aos produtos: carne, miudezas comestveis (mais 105 milhes de euros ou 13,3%); de frutas, cascas de citrinos e meles, com uma su-bida de 17,9% ou 80 milhes de euros; e de produtos hortco-las, plantas, razes e tubrculos comestveis, cujas compras ao exterior aumentaram 24,9%, ou em 69 milhes de euros.

    Apesar da diminuio do

    consumo interno e do aumento da produo agrcola o aumen-to do valor das importaes ex-plica-se pelo facto dos produtos alimentares importados terem tido um considervel aumento de preo na origem, o que levou a um aumento do desequilbrio da balana comercial, mesmo tendo em considerao que as exportaes lusas de produtos agrcolas e alimentares tam-bm cresceram 11% em 2013, face a 2012.

    As exportaes em 2013 to-talizaram assim 3,5 mil milhes de euros, ou seja, mais 343 milhes de euros do que em 2012, enquanto que as impor-taes contabilizaram 7,2 mil milhes de euros, ou seja, mais 382 milhes de euros.

    Espanha continuou a ser o principal fornecedor de produ-tos agrcolas e agroalimentares

    Dfice da balana comercial alimentar aumenta para 3,7 mil milhes

    Com o embargo da Rssia perdemos mercado naquele pas, princi-palmente, em produtos ultra-congelados como dobradas, rins, corao ou mo de vaca, tudo o que era produzido nes-te segmento, disse Lusa o administrador da CAM, Nuno Paulo.

    A CAM iniciou a exportao de carne de bovino de raa mi-randesa para a Rssia, pas que comeou a dar nota posi-tiva a esta raa autctone do Nordeste Transmontano no in-cio das transaes comerciais, com cerca de 30 toneladas de produtos congelados.

    Desde a anexao da Cri-

    meia e do conflito no Leste da Ucrnia que comeamos a sen-tir quebras das exportaes, j que havia encomendas fixas e estas ficaram de imediato blo-queadas. Os negcios come-aram a correr mal no incio do corrente ano, j que apenas fizemos uma venda em janeiro e pouco mais, acrescentou o responsvel.

    A informao foi avanada no decurso do Concurso Nacio-nal de Raa Bovina Mirandesa em Miranda do Douro no final de Agosto, e que juntou mais de duas centenas de animais desta raa autctone.

    O responsvel da cooperati-va adiantou ainda que h enco-

    mendas feitas que no podem ser despachadas devido ao embargo em vigor.

    Os responsveis pela CAM anunciaram que vo comear a procurar outros mercados para os produtos que eram exporta-dos para aquele mercado.

    As exportaes para a Rs-sia eram feitas atravs de uma plataforma comercial existente no Luxemburgo e o retorno es-tava-se a revelar muito promis-sor, explicou Nuno Paulo.

    Segundo o responsvel, os russos estavam a render-se ao paladar desta carne produ-zida e embalada na regio de Trs-os-Montes.

    Outros do produtos comer-

    cializados para a Rssia, por via indireta, eram as gorduras e os ossos das carcaas de ani-mais de raa bovina mirandesa para a confeo de raes para animais.

    Pases como Angola ou o Dubai j fazem parte da lista de clientes da carne mirandesa.

    No mercado europeu, a CAM j exporta de forma regu-lar carne para pases como a Frana.

    O mercado francs j repre-senta cerca de oito por cento das vendas de carne mirandesa da cooperativa, que atualmente comercializa mais de 2.500 car-caas por ano.

    Fonte: Lusa

    Cooperativa Agropecuria Mirandesa j sente efeitos do embargo da Rssia

    a Portugal, confirma o institu-to: representou 46,9% do total das importaes em 2013, re-forando a sua posio em 1,4 pontos percentuais face a 2012. Espanha foi tambm o principal destino das exportaes nacio-nais, com uma importncia de 38,1%, seguida de Angola, com 12,1%.

    O azeite foi o maior impul-sionador das exportaes, re-fletindo os grandes investimen-tos que tm sido feitos no olival, com um volume exportado em 2013 de 539 milhes de euros, ou seja, mais 99 milhes de eu-ros que em 2012.

    Fonte: Estatsticas Agrcolas 2013 - INE

  • 08 Setembro de 2014 - AZIBO RURAL

    Entidade Gestora da Bolsa de Terras

    Quadro 1 Total do N de Terras e rea por Entidade

    N (%) (ha) (%) N (%) (ha) (%)Privados 128 53% 1.390,90 11% 13 81% 82,82 17% 141 1.473,72Estado (A + B) 113 47% 11.707,58 89% 3 19% 400,95 100% 116 12.108,53

    (A) Estado 30 27% 825,74 7% 0 0% 0,00 0% 30 825,74(B) Outras Entidades Pblicas 83 73% 10.881,84 93% 3 100% 400,95 100% 86 11.282,79Total da Bolsa de Terras 241 100% 13.098,48 100% 16 100% 483,77 100% 257 13.582,25

    Tipo de EntidadeCedidas Total

    reaN N reaN

    rea(ha)

    Disponveis/Publicitadas

    Fonte: DGADR SiBT 31/05/2014

    Quadro 2 Total do N de Terras e rea por Distrito

    N rea (ha) N rea (ha) N rea (ha) Aveiro 1 0,95 0 0,00 1 0,95Beja 135 1.997,02 11 66,97 146 2.063,99Braga 4 5,68 0 0,00 4 5,68Bragana 7 122,37 0 0,00 7 122,37Castelo Branco 29 4.493,11 1 324,00 30 4.817,11Coimbra 3 23,79 0 0,00 3 23,79vora 20 4.102,18 0 0,00 20 4.102,18Faro 11 159,85 0 0,00 11 159,85Guarda 1 742,00 2 13,70 3 755,70Leiria 7 41,12 0 0,00 7 41,12Lisboa 2 2,00 0 0,00 2 2,00Portalegre 7 88,81 0 0,00 7 88,81Porto 0 0,00 1 3,10 1 3,10Santarm 6 896,68 1 76,00 7 972,68Setbal 4 411,02 0 0,00 4 411,02Viana do Castelo 0 0,00 0 0,00 0 0,00Vila Real 4 11,91 0 0,00 4 11,91Viseu 0 0,00 0 0,00 0 0,00

    Total 241 13.098,48 16 483,77 257 13.582,25

    Distrito TOTALDisponveis / Publicitadas

    Cedidas

    Fonte: DGADR SiBT 31/05/2014

    Quadro 3 Total do N de Terras e rea por Tipo de Aptido

    N rea (ha) N rea (ha) N (%) (ha) (%)Agrcola - Regadio 131 1.443,61 13 146,07 144 56% 1.589,68 12%Agrcola - Sequeiro 57 569,44 1 9,58 58 23% 579,02 4%Florestal 48 10.428,82 2 328,12 50 19% 10.756,94 79%Silvo- Pastoril 5 656,61 0 0,00 5 2% 656,61 5%

    Total 241 13.098,48 16 483,77 257 100% 13.582,25 100%

    Disponiveis / Publicitadas

    Cedidas TotalAptido

    Fonte: DGADR SiBT 31/05/2014

    Entidade Gestora da Bolsa de Terras

    Quadro 1 Total do N de Terras e rea por Entidade

    N (%) (ha) (%) N (%) (ha) (%)Privados 128 53% 1.390,90 11% 13 81% 82,82 17% 141 1.473,72Estado (A + B) 113 47% 11.707,58 89% 3 19% 400,95 100% 116 12.108,53

    (A) Estado 30 27% 825,74 7% 0 0% 0,00 0% 30 825,74(B) Outras Entidades Pblicas 83 73% 10.881,84 93% 3 100% 400,95 100% 86 11.282,79Total da Bolsa de Terras 241 100% 13.098,48 100% 16 100% 483,77 100% 257 13.582,25

    Tipo de EntidadeCedidas Total

    reaN N reaN

    rea(ha)

    Disponveis/Publicitadas

    Fonte: DGADR SiBT 31/05/2014

    Quadro 2 Total do N de Terras e rea por Distrito

    N rea (ha) N rea (ha) N rea (ha) Aveiro 1 0,95 0 0,00 1 0,95Beja 135 1.997,02 11 66,97 146 2.063,99Braga 4 5,68 0 0,00 4 5,68Bragana 7 122,37 0 0,00 7 122,37Castelo Branco 29 4.493,11 1 324,00 30 4.817,11Coimbra 3 23,79 0 0,00 3 23,79vora 20 4.102,18 0 0,00 20 4.102,18Faro 11 159,85 0 0,00 11 159,85Guarda 1 742,00 2 13,70 3 755,70Leiria 7 41,12 0 0,00 7 41,12Lisboa 2 2,00 0 0,00 2 2,00Portalegre 7 88,81 0 0,00 7 88,81Porto 0 0,00 1 3,10 1 3,10Santarm 6 896,68 1 76,00 7 972,68Setbal 4 411,02 0 0,00 4 411,02Viana do Castelo 0 0,00 0 0,00 0 0,00Vila Real 4 11,91 0 0,00 4 11,91Viseu 0 0,00 0 0,00 0 0,00

    Total 241 13.098,48 16 483,77 257 13.582,25

    Distrito TOTALDisponveis / Publicitadas

    Cedidas

    Fonte: DGADR SiBT 31/05/2014

    Quadro 3 Total do N de Terras e rea por Tipo de Aptido

    N rea (ha) N rea (ha) N (%) (ha) (%)Agrcola - Regadio 131 1.443,61 13 146,07 144 56% 1.589,68 12%Agrcola - Sequeiro 57 569,44 1 9,58 58 23% 579,02 4%Florestal 48 10.428,82 2 328,12 50 19% 10.756,94 79%Silvo- Pastoril 5 656,61 0 0,00 5 2% 656,61 5%

    Total 241 13.098,48 16 483,77 257 100% 13.582,25 100%

    Disponiveis / Publicitadas

    Cedidas TotalAptido

    Fonte: DGADR SiBT 31/05/2014

    Lista dos prdios do estado (na regio Norte) disponibilizados na bolsa nacional de terras, nos termos do n. 3 do artigo 6. da Lei n. 62/2012, de 10 de dezembro