behaviorismo - período pós fundação

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BEHAVIORISMO

BEHAVIORISMO

O zoolgico do QI: Casa de AnimaisO zoolgico no existe mais. O que parecia ser truque era, na verdade, treinamento. So exemplos: o caso da Priscila O Porco Metdico , Aves inteligentes, galinhas que andavam no trapzio e outras treinadas para jogar beisebol. Coelhos dirigiam caminhes de bombeiro tocando sirenes. Patos tocavam piano e baterias, papagaios andavam de bicicleta, e gaxinins jogavam basquete. Posteriormente foram acrescentados shows de golfinhos e baleias. Esse zoolgico teve incio em 1955, por Keller e Marian Breland, antigas alunas do curso de ps graduao em psicologia, que abandonaram a faculdade para ganhar a vida aplicando tcnicas de condicionamento animais. Elas usavam tcnicas bsicas que haviam aprendido com Eskinner, o behaviorista mais importante do sculo XX.

PERODO PS - FUNDAO

Os Trs Estgios do Behaviorismo

O primeiro foi com Watson. Ele pretendeu tornar a psicologia uma cincia aplicvel aos animais e seres humanos. Para tal a psicologia tinha de limitar-se ao estudo dos comportamentos observveis (behavior em ingls), direta ou indiretamente. A psicologia podia ento medir as respostas, utilizar o mtodo experimental conseguindo um grau de objetividade superior ao mtodo introspectivo. Estes comportamentos constituem a resposta (R - reaes fsicas) de um indivduo a um determinado estmulo (E - objetos exteriores). A base do Behaviorismo de que um estmulo provoca sempre a mesma resposta pelo que no s seria possvel prever os comportamentos mas igualmente controlar a produo desses comportamentos. E --> R

JHON B. WATSON (1878-1958)

"Dem-me uma dzia de crianas sadias, bem constitudas e a espcie de mundo que preciso para as educar, e eu garanto que, tomando qualquer uma delas, ao acaso, prepar-la-e para se tornar um especialista que eu seleccione: um mdico, um comerciante, um advogado e, sim, at um pedinte ou ladro, independentemente dos seus talentos, inclinaes, tendncias, aptides, assim como da profisso e da raa dos seus antepassados."

Nesse perodo, alguns cientistas j levavam em conta o fator hereditrio nas relaes humanas...

http://www.youtube.com/watch?v=vMVaxktVJz4

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A hereditariedade ignorada e apenas se valoriza a influncia social e ao estudar apenas o observvel fica limitada no estudo dos processos cognitivos. Estes aspectos levaram a crticas por parte de Piaget no sentido de alterarem a frmula de Watson, valorizando a personalidade.O segundo estgio, o neobehaviorismo, compreende o perodo de 1930 a mais ou menos 1960, e envolve os trabalhos de Tolman, Hull e Skinner. Esses neobehavioristas compartihavam diversos pontos em comum.O estudo da aprendizagem constitui o tpico central da psicologia.Em sua maioria, os comportamentos, independentemente da sua complexidade, podem ser entendidos pela lei do condicionamento.A psicologia deve adotar o princpio do operacionismo.

O terceiro estgio o neo-neobehaviorismo ou o sociobehaviorismo (1960 1990). Essa etapa inclui os trabalhos de Bandura e Rotter e destaca-se pelo retorno do estudo dos processos cognitivos. Entretanto, o enfoque continua na observao do comportamento manifesto.

Percy W. Bridgman (1882-1961)Operacionismo a principal caracterstica do neobehaviorismo. uma doutrina que afirma ser possvel definir o conceito fsico com preciso, em relao ao conjunto de operaes ou procedimentos que o determinam. Isso nos livra de pseudoproblemas. Essa viso operacionista foi proposta por Percy W. Bridgman (1882-1961). Ele utilizou como exemplo o conceito de comprimento, ou seja, o que queremos dizer quando nos referimos ao comprimento de um objeto? O conceito sinnimo do conjunto correspondente de operaes. (Bridgman, 1927, p.5)

Bridgman era resistente em descartar os pseudoproblemas, ou seja, as questes que desafiam a resposta resultante de qualquer teste objetivo conhecido. Isso era bem visto pelos psiclogos behavioristas. A existncia e a natureza da alma no tinham valor cientfico, pois no podiam ser observadas, experimentadas em laboratrios ou medidas. Portanto, no so importantes para a cincia.Sendo assim, de acordo com a viso operacionista no possvel investigar a existncia ou as caractersticas da conscincia. Isso um pseudoproblema para a psicologia cientifica. O operacionismo de Bridgman criticado por ser muito parecido com o que os empiristas britnicos j propunham. Contudo possvel afirmar que muitos psiclogos foram adeptos s suas teorias.

Edward Chance Tolman (1886-1959

Formou-se me Engenharia pela Massachusetts Institute of Technology; psiclogo, PHD pela Harvard em 1915. No vero de 1912, Tolman estudou na Alemanha com o psiclogo da Gestalt, Kurt Koffka. No ultimo ano da graduao conheceu o behaviorismo de Watson e j no estava convicto do valor cientifico da introspeco. Declarou que o behaviorismo de Watson apareceu como um enorme estimulo e alvio. (1952, p. 326). Foi professor, conduziu pesquisas sobre aprendizagem nos ratos. Depois, no mais satisfeito com a teoria de Watson comeou a desenvolver a sua. Durante a segunda guerra colaborou com o Office of strategic Services (OSS), foi precussor da Central Intelligence Agency (CIA). Em 1950 foi um dos lderes de um movimento de professores contra o juramento de lealdade do Estado da Califrnia.

O behaviorismo intencional foi um sistema de Tolman, que combina o estudo objetivo do comportamento com a ponderao da inteno ou a orientao do propsito no comportamento. Ele no tentava impor o conceito de conscincia psicologia. Assim como Watson, rejeitava a introspeco e no se interessava pelas experincias internas presumidas, no acessveis observao objetiva. Parecia obvio para ele que toda ao visava a um objetivo. O comportamento est impregnado de inteno e visa atingir um objetivo ou aprender a forma de alcanar a meta. Tolman lida com as respostas objetivas do organismo e as medidas so feitas com base nas mudanas nas respostas comportamentais como uma funo da aprendizagem. So essas medidas que produzem os dados objetivos. Os watsonianos criticaram a atribuio de inteno ao comportamento. Para eles, a inteno implicava o reconhecimento dos processos conscientes. J Tolman respondeu dizendo que no fazia a menor diferena se o homem ou animal estivesse consciente ou inconsciente. Seu interesse era o comportamento manisfeto.

As Variveis intervenientesTolman relacionou trs variveis independentes como as causas do comportamento: o estmulo ambiental, os impulsos fisiolgicos, a hereditariedade, o treinamento prvio e a idade. Para ele, o comportamento uma funo destas cinco variveis expressa por meio de uma equao matemtica. (E-O-R). A fome um exemplo clssico de variedade interveniente.A especificao das variveis independentes e dependentes, que so fatos observveis, possibilitou que Tolman estabelecesse definies operacionais de estados internos no observveis.A teoria da aprendizagemTolman props uma explicao cognitiva para a aprendizagem.Sings gestalts foi o nome que Tolman deu s relaes aprendidas, ou seja aquelas estabelecidas pela repetio da realizao de uma tarefa com respostas motoras e determinados padres. Ele fala a respeito do mapa cognitivo construdo desenvolvido a partir de uma rea.EX?Curiosidade: Tolman no gostava de ratos, mas mudou de idia. So maravilhosos, puros e agradveis. (Tolman, 1945, p.166)Graas a ele o rato branco tornou-se um dos principais sujeitos nas pesquisas neobehavioristas (1930-1960)

Clark Leonard Hull (1884-1952)

Hull era dotado de espantoso domnio da matemtica e da lgica formal, e as aplicava teoria psicolgica. A forma de behaviorismo de Hull era mais complexa e sofisticada do que a de Watson. Engenheiro e psiclogo PhD pela University of Wisconsin, onde foi professor. Desenvolveu mtodos de anlise estatstica e inventou uma mquina calculadora de correlaes. Estudou hipnose e sugestionabilidade. Foi professor na Yale University. Ele resolveu fazer pesquisas com animais. No havia o feito antes por no gostar do cheiro.

Ele empregava termos mecanicistas e considerava o comportamento humano automtico e possvel de ser reduzido e explicado na linguagem da fsica. O esprito mecanicista do sculo XVII, representado pelas figuras mecnicas, pelos relgios, pelos robs vistos na Europa, incorporou-se perfeitamente no trabalho de Hull. Ele era objetivo, reducionista e mecanicista. Seu mtodo de estudo era objetivo e quantitativo ( Matemtica). Ou seja, disciplinado, comprometido e paciente. Ele usava quatro mtodos: observao simples, observao sistemtica controlada e o teste experimental das hipteses e o hipottico-dedutivo, baseada num conjunto de formulaes determinadas a priori (obter concluses testveis por meio de experincias.

Os impulsosEm vez de introduzir o conceito de necessidade biolgica diretamente no seu sistema, Hull postulou a varivel interveniente do impulso ( estmulo provocado por um estado de necessidade do organismo que impulsiona ou ativa um comportamento.Impulso primrio Associados necessidades biolgicas inatas e vitais para o organismo (alimento, gua, temperatura, defecao, mico, sono atividade, relao sexual, alivio da dor)Impulso secundrio Adquiridos e relacionados com os estmulos situacionais ou ambientais associados reduo dos impulsos primrios que tambm podem se transformar em impulsos. Ex.: Queimadura, medo.

A aprendizagemA teoria da aprendizagem de Hull concentra-se no princpio do reforo. Lei do reforo primrio quando uma relao estimulo-resposta seguida pela reduo de uma necessidade corporal, aumenta a probabilidade de que o mesmo estimulo provoque a mesma resposta em ocasies subseqentes.Reforo secundrio Se a intensidade de um estmulo reduzida em virtude de um impulso secundrio, este atuar como reforo secundrio. Como essa fora indireta de reforo adquirida por meio da aprendizagem, donomina-se reforo secundrio. funo do nmero de reforos, hull chamou de fora do hbito. A aprendizagem, segundo ele, no ocorre na ausncia do reforo para provocar a reduo do impulso. Essa teoria oposta cognitiva de Tolman.

B. F. Skinner ( 1904-1990)Nasceu em Susquehanna, na Pensilvania. Creusceu em um ambiente estvel e com afeto. O sistema de psicologia de Skinner reflete as prprias experincias da infncia.Segundo ele, a vida produto da historia de reforos. Acreditava que as suas experincias estavam relacionadas exclusiva e diretamente aos estmulos do prprio ambiente. Rebelde no colgio. Formou-se ainda em Letras Ingls, desejava ser escritor. Sentiu-se frustado como escritor, foi rejeitado por mulheres e depressivo.As leituras sobre Watson e Pavlov despertou-lhe interesse pela natureza humana. Fez ps graduao em psicologia na Harvard University, obteve o Ph. D. , completou com bolsa de estudo o ps doutorado e lecionou em University Minnesota (1936-1945) e na Indiana University (1945-1947), retornando depois para Harvard. Realizou os seguintes trabalhos: The Behavior of organisms (1938), em que descreve os pontos principais do seu sistema; Science and human behavior (1953); construiu sua prrpria Caixa de Skinner, no poro de sua casa; com 78 anos escreveu um trabalho entitulado Intellectual self-management in old age Morreu com 86 anos por leucemia. No chegou a terminar can Psychology be a science of mind?.

O behaviorismo de Skinner

Comeando na dcada de 1950, Skinner foi grande personificao da psicologia. A posio de Skinner representa uma renovao do behaviorismo de Watson. Hull enfatizava a importncia da teoria, enquanto Skinner defendia um sistema emprico sem estrutura terica para a construo de uma pesquisa. Skinner resumia sua viso da seguinte forma: Nunca ataquei um problema construindo uma hipotese. Jamais deduzi teoremas, nem os submeti a verificao experimental. At onde consigo enxergar, no tenho um modelo pr concebido de comportamento e, certamente, nem filosfico e nem mentalista e, creio, nem conceitual (Skinner, 1956, p.227). Seu behaviorismo dedica-se ao estudo de respostas. Ele se preocupava em descrever e no explicar o comportamento. Skinner no se preocupava em especular sobre o que ocorria dentro do organismo, nem apresentava suposies a respeito das entidades internas , fossem variveis intervenientes, ou impulsos ou processos fisiolgicos. O behaviorismo de Skinner era puramente descritivo e donominado organismo vazio, em que o organismo humano seria controlado e operado pelas foras do ambiente, pelo mundo exterior, e no pelas foras internas. Ele no duvidava da existncia das condies mentais ou fisiolgicas internas, apenas no aceitava a sua validade no estudo cientifico do comportamento. Vale lembrar que Skinner no considerava necessrio usar grande quantidade de indivduos nas experincias. Seu mtodo consistia na investigao compreensiva de um nico individuo. Os trabalhos dos behavioristas Skinnerianos so:a revista Journal of the Experimental Analysis of Behavior; Science and Human Behavior, em que Skinner descreve como o trabalho de Descartes e as figuras mecnicas da Europa do sculo XVII influenciaram sua abordagem de psicologia e a evoluo das mquinas, tornando-se cada vez mais prximas da vida real. ( Conferir no Livro).

O Condicionamento operante (Interao sujeito/ambiente) uma situao de aprendizagem que envolve o comportamento emitido por um organismo. Ocorre sem estmulo antecedente. A resposta do organismo parece ser espontnea. Na viso do observador, no existe estmulo porque ele no o aplicou e no consegue v-lo. Aplicados por meio de condicionamento e extino.Segundo Skinner a fora de um comportamento operante aumenta quando ele seguido pela apresentao de um estmulo reforador. A prtica em si no aumenta a taxa de respostas; ela apenas proporciona a oportunidade de ocorrncia do reforo adicional.Lei da aquisio:a fora de um comportamento operante aumenta quando, em seguida recebe um estmulo reforador. Ela diferente das vises de Torndike e Hull sobre aprendizagem.Skinner no lidava com as sensaes conseqentes do reforo, tais como dor/prazer, satisfao/insatisfao/ como Torndike, nem tentava interpretar reforo com base na reduo dos impulsos, como Hull. Torndike e Hull eram explicativos. J Skinner era descritivo.Esquemas de reforoSo condies que envolvem diferentes razes ou intervalos de tempo entre reforos. Aproximao Sucessiva: a Formao do Comportamento(vdeo)

http://www.youtube.com/watch?v=9XumLBjBCaQ

O organismo reforado medida em que seu comportamento ocorra em fases sucessivas ou consecutivas para se aproximar do comportamento final desejado.Skinner props que assim que a criana aprende a fala.Os aparelhos de condicionamento operante de SkinnerBero automtico, chamado de Beb Conforto foi um deles. E ainda a mquina de ensinar. Este trabalho est resumido em The Tecnologic of teaching (1968), que foram amplamente empregadas nas dcadas de 1950 e 1960. (vdeo) E houve ainda as pombas msseis. (vdeo)

MAQUINA DE ENSINAR

http://www.youtube.com/watch?v=vmRmBgKQq20&feature=related

POMBAS MSSEIS

http://www.youtube.com/watch?v=iPZdg1S1nL8&feature=related

Waden Two Uma sociedade do Futuro ( 1948)Um romance em que Skinner descreve a vida de uma comunidade rural de mil habitantes, cujo comportamento controlado por esforos positivos. O livro resultado de crise de meia idade de Skinner, depresso que sofrera aos 21 anos. Nele Skinner coloca uma viso da cincia natural determinista, analtica e mecanicista. Ele convenceu vrios psiclogos behavioristas de que o comportamento humano pode ser guiado, modificado e modelado com o conhecimento das condies ambientais e a aplicao do reforo positivo.

A Modificao do ComportamentoEssa sociedade de Skinner existe apenas na fico.A modificao de comportamento mediante reforo positivo aplicada clinicamente com freqncia em hospitais de sade mental, fbricas, prises e escolas para alterar os comportamentos indesejveis, transformando-os em mais aceitveis. Ou seja, reforando o comportamento desejado e no reforando o comportamento indesejado.O condicionamento operante e o reforo vem sendo aplicados em ambientes de trabalho, em que os programas de modificao de comportamento visam reduzir as faltas, melhorar o desempenho do trabalho e as prticas de segurana, alm de aperfeioar habilidades na funo.A punio no faz parte do programa de modificao do comportamento. De acordo com Skinner, as pessoas no devem ser punidas por se comportarem da forma desejada. Ao contrrio, devem ser reforadas ou compensadas quando mudarem o comportamento na direo positiva. Para Skinner, o reforo positivo mais eficaz do que a punio. E isto comprovado cientificamente em seres humanos e em animais.

As crticas ao behaviorismo de SkinnerPositivismo e a oposio teoria eram os alvos. Sendo que o planejamento prvio dos detalhes de um experimento e a aplicao de seus princpios so evidencias de teorizao. Ao invs de condicionamento, muitas vezes o que acontecia era uma transferncia instintiva em que o comportamento inato tinha precedncia sobre o aprendido. Isso tornava o reforo no to eficaz como dizia Skinner. O comportamento verbal e a explicao da fala tambm foram contestados, uma vez que esses potenciais so inatos.

As Contribuies do Behaviorismo de SkinnerEm 1968 Skinner recebeu a Medalha Nacional da Ciencia pelas suas influencias, o Premio Medalha de Ouro pela Fundao Americana de Psicologia, foi capa da revista Time. Em 1990 foi homenageado pela APA por uma vida de contribuies psicologia.Apesar da natureza mecanicista do seu sistema ele era humanista,. Esperava que a tecnologia do comportamento ajudasse a aliviar o sofrimento humano.O behaviorismo de Skinner continua a ser aplicado em alguns setores da sociedade. No entanto foi contestado por neo neobehavioristas ( Albert Brandura e Julian Rotter, entre outros, que adotaram uma abordagem mais sociobehaviorista.

Behaviorismo Social: O Desafio CognitivoAs teorias de aprendizagem social marcam o terceiro estgio: o neo-neobehaviorismo.

Albert Bandura (1925)

Bandura Canadense e desenvolveu uma profunda admirao pela psicopatologia da vida cotidiana. Matriculou-se na University British por convenincia. Mas acabou gostando da rea e resolveu continuar nela. Obteve o diploma de Ph. D. Pela University of Iowa em 1952 e da teve uma carreira brilhante e produtiva em Stanford university.

A Teoria Social CognitivaSua pesquisa tinha como meta observar o comportamento dos indivduos durante a interao. No usava a introspeco, nem enfatizava a importncia da recompensa ou do reforo na aquisio ou modificao do comportamento. Seu sistema era behaviorista e cognitivo. Para Brandura, quando um esforo externo altera o comportamento, porque a pessoa tem conscincia da resposta que est sendo reforada e antecipa a recepo do mesmo esforo ao repetir o comportamento da prxima vez que em que a situao ocorrer. As pessoas podem aprender quase todos tipos de comportamento sem receberem diretamente qualquer esforo. Brandura denominou essa aprendizagem de reforo vicrio.Ou seja, somos capazes de antecipar e avaliar as conseqncias que observamos em outras pessoas, mesmo no passando pela experincia. Brandura no acredita na ligao direta do estimulo resposta. Para ele existe o processo cognitivo do indivduo. Isso diferencia sua viso de Skinner.. Para Skinner, o controlador do reforo regula o comportamento. Para Brandura, o controlador do modelo social regula o comportamento. A tendncia do indivduo, de acordo com Brandura, modelar o prprio comportamento com base nas semelhanas. A tendncia imitar os comportamentos mais simples do que os complexos. A hostilidade e a agressividade tende a ser muito imitadas, principalmente pelas crianas. (vdeo) Brandura focou na aprendizagem social e criticou Skinner por usar, na maioria das vezes, ratos ou pombos. Para Brandura, os psiclogos no devem considerar pesquisas que ignorem as interaes sociais.

ALBERT BANDURA

http://www.youtube.com/watch?v=uMwOexrV6fM&playnext=1&list=PLEFACD58293161455

A Auto-eficcia a percepo que o indivduo tem da sua autoestima e a competncia em lidar com os problemas da vida. O trabalho de Brandura referente auto-eficcia demostrou que as pessoas com grau elevado de autoeficcia acreditam ser capazes de lidar com os diversos acontecimentos da vida. O poder de acreditar que consegue realizar o que quer fazer um dos ingredientes mais importantes na receita do sucesso. ( Maddux, 2002, p. 277)(...) quanto mais intensa a persistncia diante de impedimentos e obstculos, mais elevados so o moral e a capacidade de recuperao diante do estresse, e a maior a realizao de proezas (Brandura, 2001, p.14).

A modificao de ComportamentoPara o desenvolvimento de uma abordagem social cognitiva para o Behaviorismo era que preciso alterar ou modificar comportamentos considerados socialmente anormais ou indesejveis. Brandura apoiava-se nos fatores externos e no levava em conta a existncia de algum conflito incosciente.. Para ele sintoma e distrbio eram a mesma coisa, sendo assim, o tratamento do sintoma significava tratar o distrbio.A forma de terapia do comportamento de Brandura altamente aplicada em clinicas, empresas, salas de aula e comprovada cientificamente. So exemlos: fobia de cobras, espaos fechados, espaos abertos, distrbios obsessivos compulsivos, disfunes sexuais e de algumas formas de ansiedade e eficaz no aumento da autoeficcia. Alm disso, vem sendo adaptado para programas de rdio, TV, para tratar problemas nacionais e sociais e de sade. A sua abordagem objetiva e aplicvel aos mtodos precisos de laboratrio e da vida real.

Julian Rotter (1916)

Cresceu no Bairro do Brooklin, em Nova York. Sofreu diversas discriminaes por ser judeu. Mas obteve Ph. D. Na Indiana University, em 1941, trabalhou em u hospital de sade mental em Connecticut. Serviu o exrcito americano como psiclogo, na Segunda Guerra Mundial, lecionou na Ohio State University at 1963 e foi para a University of Connecticut. Em 1988, recebeu o Premio Destaque pela Contribuio Cientfica da APA.

Os Processos Cognitivos

Rotter foi o primeiro psiclogo a utilizar o termo teoria da aprendizagem social (Rotter, 1947). O behaviorismo de Rotter era menos radical do que o do Skinner. Para ele, a aprendizagem do comportamento ocorre principalmente mediante experincias scias. Suas pesquisas eram bem rigorosas e controladas, tpicas do momimento behaviorista. Suas pesquisas eram realizadas apenas com pessoas em situaes de interao social. Enfatizava mais os processos cognitivos do que Brandura. Para ele, os indivduos se percebem como seres conscientes capazes de mudar as prprias vidas. O comportamento determinado pelo estimulo externo e pelo esforo que ele oferece. A influencia relativa desses dois fatores intermediada pelos processos cognitivos.Princpios regentes dos resultados comportamentaisO individuo cria expectativas subjetivas em relao s conseqncias ou aos resultados do seu comportamento com base na quantidade e no tipo de reforo que recebeEle calcula a probabilidade de determinado comportamento produzir a um reforo especfico e o ajusta apropriadamente.Atribui valores diferentes para os diversos reforos e avalia o seu valor relativo nas variadas situaes.

Como cada indivduo apresenta um comportamento exclusivo o nico ambiente psicolgico, o mesmo reforo pode adquirir diferentes valores para diversas pessoas.Os valores e as expectativas subjetivas (estados cognitivos internos), determinam os efeitos das diferentes experincias externas sobre o indivduo. Locus de Controle

A idia de Rotter sobre a origem do reforo. O Locus de controle interno a crena de que o reforo depende do comportamento da pessoa; Locus de controle externo, de que ele depende de fora externas. Tais concepes influenciam no comportamento.A pesquisa de Rotter demonstrou que as pessoas com lcus de controle interno tendem a ser fsica e mentalmente mais saudveis do que as outrasEm geral, sua presso sangunea mais baixa, apresentam menos infartos, ansiedade e depresso e so mais hbeis ao lidarem com o estresse. Tiram melhores notas na escola, acreditam ter maior liberdade de escolha. So mais populares e sociveis e apresentam elevado grau de auto estima. Segundo ele, o lcus de controle adquirido na infncia por meio do comportamento dos pais e dos responsveis pela criao. Pais de adultos com lcus de controle interno tendem a ser solidrios, generosos ao elogiarem as realizaes ( reforo positivo), disciplinados com atitudes no autoritrias. Desenvolveu um teste para medir o lcus de controle, com 23 questes com alternativas obrigatrias.

Exemplos de Locus de Controle Interno e externo

Muitos acontecimentos inflelizes na vida das pessoas so devidos parcialmente m sorteA falta de sorte das pessoas conseqncia dos prprios erros cometidos.Uma das principais razes para a existncia das guerras deve-se ao fato das pessoas no se interessarem por poltica.Sempre haver guerras, independentemente do esforo das pessoas em tentar evit-lasAo longo prazo, as pessoas obtm o respeito merecido na vida.Infelizmente, o valor do indivduo, muitas vezes, passa despercebido, independentemente do esforo em tentar ser reconhecido.A noo de injustia do professor em relao ao aluno no tem o menor sentido.A maioria dos estudantes no percebe o grau de influencia dos acontecimentos eventuais sobre suas notas.No possvel tornar-se um lder efetivo sem quebrar as regras.As pessoas capacitadas que no tornam-se lideres so as que no aproveitam as oportunidadesNo importa o quanto voc se esforce, algumas pessoas simplesmente no gostam de voc. As pessoas que no conseguem se mostrar queridas no sabem lidar com os outros indivduos.

Descobertas ao Acaso Percebemos que a cincia nem sempre avana na forma sistemtica e racional descrita na maioria dos livros. Os fatores causais podem moldar o desenvolvimento de um campo de estudo.Skinner por ele no desejar passar o fim de semana no laboratrio preparando bolinhas de rao para ratos.A conceituao de Rotter sobre o Locus de Controle, em virtude de um comentrio eventual de um colega.Comentrios

A teoria de Rotter atraiu muitos seguidores. O controle da sua pesquisa obedecem aos padres permitidos de acordo com o assunto.O centro de controle tornou-se uma das variveis mais estudadas na psicologia e nas demais cincias sociais. (Rotter, 1990, p.489.)

O destino do Behaviorismo

Brandura, Rotter e outros behavioristas defensores da abordagem cognitiva ainda se consideram behavioristas. So behavioristas metodolgicos, porque se referem aos processos cognitivos internos como parte de seu objeto de estudo da psicologia. J os behavioristas radicais acreditam que a disciplina deva se dedicar ao estudo do comportamento pblico e do estmulo ambiental, e no, dos estados internos presumidos. Watson e Skinner eram radicais. Hull, Tolman, brandura e Hotter podem ser classificados como behavioristas metodolgicos.O behaviorismo que permanece vivo na psicologia contempornea diferente daquele que surgiu nas dcadas entre o manifesto de Watson, de 1913, e a morte de Skinner. As espcies continuam a evoluir. O Behaviorismo sobrevive no esprito e no na realidade da inteno de seu fundador.

Os vdeos foram extrados do youtube.

Referencia Bibliogrfica

SCHULTZ, Sydney Ellen & SCHULTZ,Duane.Historiada Psicologia Moderna.Editora Cutrex. So Paulo: 5.edio, 1981.

Nice Coimbra Cardozo