bordwell, david - el expresionismo aleman

12
60335 -12 COPIAS- ILAC Teóricos de cine Unidad 2 - W - 1^-2 H i UNA INTRODUCCION David Bordwell Kristin Thompson UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES ««CUITAD DE FILOSOFIAS LETRAS ' DIRECCION DE BIBLIOTECAS 1

Upload: pedrovaalcine

Post on 09-Nov-2015

77 views

Category:

Documents


11 download

DESCRIPTION

Teoría e historia del cine.

TRANSCRIPT

  • 60335 -12 COPIAS- ILAC

    Tericos de cine Unidad 2

    - W - 1 -^2 H i

    UNA INTRODUCCION

    David Bordwell Kristin Thompson

    UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRESCUITAD DE FILOSOFIAS LETRAS ' DIRECCION DE BIBLIOTECAS

    1

  • EL E X P R E S I O N I S M O AT.E M N ( T 9 1 9 - 1 9 2 f, ) - 150

    fue m e jo r . F o rm a n d o u n a c o m p a a d e d is tr ib u c i n p ro p ia , U n ite d A rtists, en 1919, fu e ro n cap aces d e se g u ir con la p ro d u c c i n in d e p e n d ie n te en p e q u e a s com p a as ba jo su p a ra g u a s c o rp o ra tiv o , a u n q u e la p ro d u c to ra d e G riffu h fracas p ro n to 5' las c a r re ra s de F a irb an k s y P ick fo rd d e c lin a ro n e n se g u id a , d espus d e la in tro d u c c i n del so n id o .

    H u b o tip o s de p e lcu la s a lte rn a tiv o s q u e se h ic ie ro n ta m b i n d u r a n te estos

    Al com ien zo d e la p r im e ra g u erra m u n d ia l, la p ro d u c c i n de la in d u s tr ia ci-.. n cm ato g rfica a lem an a e ra re la tiv am en te p e q u e a , a u n q u e se h ic ie ro n algunas pelcu las im p re s io n an te s . I.os 2,000 cines de A lem ania p ro y ec tab an p r in c ip a lm e n te pelcu las francesas, am erican as ita lianas y danesas. A u n q u e A m rica y Francia p ro h ib ie ro n las p e lcu las a lem an as in m e d ia ta m e n te . A lem ania, ni siqu iera estaba en u n a posic in lo b as tan te f irm e co m o p a ra veta r las p e lc u la s fran c esas y am ericanas, va q u e e n to n c e s los cines h a b r a n te n id o m u y p o c o (p ie ex h ib ir.

    P ara c o m b a tir la c o m p e te n c ia d e la im p o rta c i n , as co m o p a ra c re a r sus p ro p ia s p e lcu las d e p ro p a g a n d a , el g o b ie rn o a le m n e m p e z a p o v a r a la in d u str ia c in e m a to g r fic a . F.n 1916, se p ro h ib i im p o r ta r p e lcu la s d e to d a s par- Fg. 11.1-1 tes e x c e p to d e a n e u tra l D in am arca , cuva in d u s tr ia c in e m a to g r fic a m a n te n a ,e s tre c h o s v n cu lo s co n la d e A lem an ia , La p ro d u c c i n se in c re m e n to rp id a- . m e n te : d e u n a d o c e n a d e p e q u e a s c o m p a a s en 10 11 se lleg a 1 " 1 en 1918. .Sin e m b a rg o , la p o ltica de) g o b ie rn o e s tim u l el h e c h o d e q u e estas co m p a- as se asoc ia ran en los c rte les . :

    La g u e r ra e ra im p o p u la r e n tre m u c h o s a le m a n e s y las te n d e n c ia s re b e ld e s . a u m e n ta ro n d e sp u s d e l x ito d e la R ev o lu c i n rusa , en 1017. D u ra n te el in- v ie m o de 1916-1917, se o rg a n iz a ro n h u e lg a s de am p lio se g u im ie n to y m a n ife s tac io n es an tib e lic is tas . P ara p ro m o v e r las pe lcu las p ro g u e rra , el g o b ie rn o , el 'D eu tsch e B ank y u n g ran n m e ro de e m p re sa s in d u s tr ia le s fu s io n a ro n varias pe- .q u e a s c o m p a a s c in e m a to g r fic a s c re a n d o la g ran p ro d u c to ra U FA (abrev ia - . ..c in d e U n iv ersu m film A k tien g esc llsch a ftl a f in a les d e 1917 R e sp a ld a d a p o r estos in te re se s e s e n c ia lm e n te c o n se rv a d o re s , la UFA se co n v ir ti en u n a m a n io b ra . p a ra c o n tro la r n o s lo el m e rc a d o a le m n , s in o ta m b i n el m e rc a d o in te rn a c io n a l d e p o sg u e rra . .

    2

  • 6 0 ' LA K i R M A F LW1CA Y LA H l S I K i A D E L C I N E

    C o n este e n o rm e apoyo f in a n c ie ro . la UFA fue capaz d e re u n ir a e s p l n d id o s t c n ic o s y c o n s tru ir los e s tu d io s m e jo r e q u ip a d o s de E u ro p a . Estos e s tu d io s a t r a e r a n p o s te r io rm e n te a c in eas tas e x tra n je io s , enu:c los q u e se in c lu y en ei jo ven A l r td F litchcock . D u ra n te ios aos v

  • EL -EXlRJt SI Gis 1 SM O ALLMN ( i g t t ) - ) 9 2 6 ) 4 6 1

    La p r im e ra p e lc u la de) m o v im ie n to , VI gabinete del doUar Caligari. es tam b in u n o de i1." e jem p lo s m s tp icos. U n o de sus d ise a d o re s , W a rm . afirm ab a : La im ag en c in em ato g r fic a d e b e c o n v e n ir s e e n a r le grfico:-. E lgabinete ,M tlor- oi C,ahgar; con su cslizacicm e x tre m a , fu e d e h e c h o com o u n a p in tu r a o u n a x ilo g ra fa ex p res io n is ta en m o v im ie n to . E11 c o n tra s te to n el e x p re s io n ism o fra ilees , q u e basa su estilo p r in c ip a lm e n te en la fo to g ra f a y e n ei m u n ta je , el ex p re s io n ism o a lem n d e p e n d e m u c h o d e la p u e s ta en escena . Las fo rm a s estn d is to rs io n a d a s y ex ag e rad as , d e fo rm a p o c o rea lis ta , co n fines e x p i csivos. Los ac to re s llevan a m e n u d o m u c h o m a q u illa je y se m u e v e n de fo rm a e sp a sm d ic ao le n ta y sinuosa . Y 3o q u e es m s im p o r ta n te , to d o s estos elem ento .- d e la p u e sta en e scen a im e ra c t a n g r fic a m e n te p a ra c re a r u n a co m p o s ic i n lo b a i. Los p e rso n a je s n o ex is ten s im p le m e n te d e n t r o d e u n d e c o ra d o , s in o q u e m s b ien fo rm a n e le m e n to s visuales en e l in te r io r .d e l d e c o ra d o . Ya h e m o s visto u n e je m p lo d e esto en la f ig u ra 5 .o5 , d o n d e e l p e rs o n a je C e sa re se d e s p lo m a en un bosq u e estilizado , su c u e rp o y sus b razos e x te n d id o .1: im ita n d o las fo rm a s d e las ra m as y tronco de los rbo les.

    E n E l gabinete del dvclm Caligun, la es tilizac in e x p re s io n is ta fu n c io n a p a ra tran sm itir el p u n to de vista d is to rs io n a d o de u n lo co . V em os e l m u n d o co m o lo ve el h ro e . Esta fu n c i n n a rra tiv a d e lo s d eco ra d o s se vuelve e x p lc ita en u n m o m e n to e n q u e el h ro e e n tr a en u n asilo p a ra p e rse g u ir a C a lig ari. C u a n d o se p a ra s m ira r a su a lre d e d o r , se q u e d a d e p ie en el c e n tro d e u n d ib u jo d e ln eas b lan cas y n eg ras q u e se e x tie n d e n d e s d e el c e n tro ) cruzan e l su e lo h a s ta las p a re d e s (fig. 11 .15). El m u n d o de la p e lc u la es p r c tic a m e n te u n a p ro y ec cin d e la visin del h ro e .

    Ms ta rd e , c u a n d o el e x p re s io n is m o se co n v ir ti en un estilo a c e p ta d o , los c in eas tas ya n o te n a n ta z o n e s p a ra q u e el estilo e x p re s io n is ta se b a sa ra e n el p u n to de vista n a rra tiv o d e p e rso n a je s p e r tu rb a d o s . E n vez d e e llo , e l e x p re s io n ism o fu n c io n a b a a m en u d o p a ra crear situ a c io n e s estilizadas en h is to r ia s fan- LsLcas y d e tc n o i (co m o E l hmnbte de las fig u ta s de cera [Das W achsigurcnkabi- n e tt , 1924] y Nus/eralu, el vampiro 11922]) o ep op eyas h ist ricas (co m o Los NiM ungos [D ie N 'ibelunge-n, 1923-1924]). Las p e lc u la s expresionistas depon-, d a n en g ra n m e d id a d e sus d ise a d o r es. En lo s e s tu d io s a lem an es , el d ise a d o r d e u n a p e lcu la c o b ra b a un sa lario re la tiv a m e n te a lto y se le m e n c io n a b a a m e n u d o ce fo rm a d e s ta c a d a en los a n u n c io s p u b lic ita r io s .

    U n a co m b in ac i n de c irc u n s ta n c ia s c o n d u jo a la d e sa p a r ic i n d e l m ovim ie n to . La in flac i n g a lo p a n te de. p r in c ip io s d e los a o s v ein te e n A le m a n ia favoreci en re a lid a d al c in e e x p re s io n is ta , en p a r te al facilitar q u e lo s e x p o r ta d o re s a lem an es v e n d ie ra n sus p e lc u la s b a ra ta s en el e x tra n je ro . Sin e m b a rc o , la in fla c i n d esan im o las im p o rta c io n e s , ya q u e e l d e c re c ie n te v a lo r d e cam b io d e l m a rc o Inzo q u e c o m p ra r p e lcu la s e x tra n je ra s u e r a p ro h ib itiv a m e n te caro . Per o en 1924, el p la n D aw es d e los E s ta d o s U n id o s ay u d a e s ta b iliz a r la e c o n o m a a le m a n a , y las pe lcu las e x tra n je ra s llegaD an co n -ms f re c u e n c ia , o f re c ie n d o un grade) de c o m p e te n c ia d e sc o n o c id o en A le m a n ia (U nanle casi u n a d c a da . L o s p re su p u e s to s del c in e e x p re s io n is ta , sin e m b a rg o , es tab an su b ie n d o . Los ltim o s g ra n d e s film es del m o v im ie n to , Fausta (F aus, 1920), d e M u rn a u . y M e trpoli*, d e L ang , e ra n ep o p ey as caras q u e contribuyeron a q u e la U FA se v ie ra e n d if ic u ltad e s fin an c ie ra s , llev an d o a E ric h P o a i in e r a a b a n d o n a r A lem an ia y. p ro b a r su e rte b re v e m e n te en A m rica . O tro s m ie m b ro s del p e rso n a l ta m b i n se s in tie ro n te n ta d o s por- H ollyw ood . M u rn a u se m a rc h d esp u s d e a c a b a r Fausto. su ltim a p e lcu la a le m a n a . A lg u n o s a c to re s im p o rta n te s (c o m o C o n ra d V eid t y Emi! ja rm in g s ) y a lg u n o s d ire c to re s d e fo to g ra f a (co m o K arl F re u n d ) ta m b i n se fu e ro n a H ollyw ood . L ang se q u e d , p e ro d esp u s d e las c rticas p o r ei d e sp ilfa rro d e Metrpolis, e n su e s tre n o d e 1927, f o im su p ro p ia p ro d u c to ra y c a m b i a .o tro s estilos en sus ltim as p e lc u la s a le m a n a s . A c o m ie n z o s d e l r g im en nazi, en 1938, ta m b i n a b a n d o n el pas.

    F%, 11.15

    4

  • 4 6 2 OA F OR MA F L M I C A Y LA H I S T O R I A D E L C I N E

    P a ra in te n ta r c o n tra rre s ta r la d u ra c o m p e te n c ia d e las p e lcu las im p o rtad a s d e H o llyw ood d e s p u s d e 1924. los a le m a n e s ta m b i n c o m e n z a ro n a im ita r m s a m e n u d o los p ro d u c io s a m e ric a n o s . Las p e lc u la s q u e re su lta ro n , a u n q u e a veces im p re s io n a n te s , d ilu y ero n las c u a lid a d e s n icas del estilo ex p resio n is ta . As. en 1 9 2 /. m o r a e l e x p re s io n ism o co m o m o v im ie n to . P e ro ro m o ha se a lad o G e o rg e S a d o u l, u n a c ie rta te n d e n c ia .-exp resion ista" se m a n r ie n e en m u ch as de las p e lc u la s a le m a n a s d e f in a les d e o c a o s v e in te , e in c lu so en pe lcu las de los a o s tr e in ta c o m o El vampiro d rD u .n d d a rf y El infmente, del Dr. Mahuse (Das Tes- ta m e n t d e s D r. M a b u se , 198SL d e L an g . Y p u e s to q u e m u c h o s c ineas tas a lem an e s se fu e ro n a E stad o s U n id o s, las p e lcu la s d e H ollw vood tam b in m o stra ro n te n d e n c ia s ex p re s io n is ta s . Las p e lc u la s d e te r ro r , co m o E l hija de F m nkntU nn ( T h e S o n o f F ra n k e rts te in , 1939) y el rinr negra t ie n e n fu e rte s to q u es e x p res io n is ta s e n sus d e c o ra d o s e ilu m in a c i n . A u n q u e el m o v im ien to a lem n d u r sola m e n te u n o s sie te a o s , el e x p re s io n ism o n u n c a ha d e sa p a re c id o del todo co rn o te n d e n c ia estils tica d n e m n to p r f i r a .O ' '

    E l i m p r e s i o n i s m o y e l s u r r e a l i s m o f r a n c e s e s ( 1 9 1 8 - 1 9 3 0 )

    D u ra n te la p o c a m u d a ,.u n b u e n n m e r o d e m o v im ien to s r in e m a to e r f i- cos f ra n c e se s p ro p u s ie ro n im p o r ta n te s a lte rn a tiv a s a la fo rm a narra tiv a clsica d e H o llyw ood . A lgunas d e estas a lte rn a tiv as el c in e ab s trac to , el c in e dadas- ta n o son e s p e c f ic a m e n te f ra n c e sa s y se e x a m in a r n b re v e m e n te co m o p a rte d e la v a n g u a rd ia in te rn a c io n a l. S in e m b a rg o , h ay dos a lte rn a tiv as al estilo am er ic a n o q u e se m a n tie n e n b a s ta n te lo calizadas. La p r im e ra , el im p resio n ism o , fu e u n estilo d e v a n g u a rd ia q u e sin e m b a rg o o p e ra b a d e n r ro de la in d u str ia cin e m a to g r f ic a . L a m ay o ra de los c in eas tas im p re s io n is ta s c o m e n z a ro n a tra b a j a r p a ra las g ra n d e s p ro d u c to ra s fran c esas y a lg u n a s d e sus ob ras m s v a n g u a rd istas tu v ie ro n x ito co m erc ia l. A m e d ia d o s d e los a o s v ein te , ia m avora c r e a ro n sus p ro p ia s c o m p a a s p e r o se m a n tu v ie ro n d e n rro d e la c o r r ie n te com e rc ia l d e la in d u s tr ia c in e m a to g r fic a , al a lq u ila r las in s ta lac io n e s d e los es tu d io s y e s t re n a r sus p e lc u la s a travs d e c o m p a a s co n so lid a d as . El se g u n d o m o v im ie n to a lte rn a tiv o , el su rrea lism o , se d e sa rro lla en su m av o r p a rte fu e ra d e la in d u s tr ia c in e m a to g r fic a ; a liados con el m o v im ie n to su rrea lis ta en o tra s artes, e s to s c in e a s ta s d e p e n d a n d e sus p ro p io s re c u rso s y del p a tro c in io p riv ad o . La Frajacia d e los a o s v e in te , as, o f re c e u n s o rp r e n d e n te e je m p lo de c m o p u e d e n c o e x is tir d if e re n te s m o v im ie n to s c in e m a to g r fic o s en cim .insranc.ias sim ilares.

    EL IMPRESIONISMO

    L a p r im e ra g u e r ra m u n d ia l asest un d u ro g o lp e a la in d u stria c in e m a to g r fica f ra n c e sa . F.l p e rso n a l fu e r e c lin a d o , la fab rica c i n d e pelcu la? a d o p t las c o s tu m b re s d e lo s t ie m p o s eje g u e r ra y u n a g ra n p a r te d e la ex p o rta c i n se in te r ru m p i . S in e m b a rg o , p u e s to q u e las dos g ra n d e s c o m p a a s , P a th F r res v L o n G a u m o n t, ta m b i n c o n tro la b a n los c ircu iro s d e salas, n eces itab an llen a r las p a n ta lla s vacas y, d e este m o d o , en 1915 las p e lc u la s am e ric a n a s em p eza ro n a lleg a r .cada vez m s f re c u e n te m e n te a-F ranc ia . R e p re s e n ta d a s p o r las pe lcu las de P e a r l W h ite . D o u g las F a irbank ,s,.C hapiin e l.nce, La marca del fuego, d e D e Mi- He, y W illiam S. H a n ( c a r i o s a m e n te lla m a d o Ro Jim p o r los fra n c e se s ), el c in e d e H o lly w o o d d o m in a b a ya el m e rc a d o a f in a les d e 1917. D espus d e 1a

    5

  • EL I M P R E S I O N I S M O Y El. S U R R E A L I S M O FRANCS ( 1 9 1 8 - 1 9 3 0 ) 4 6 3

    g u e rra , el c in e fran c s n o se r e c o b r n u n c a : en los a o s v e in te , el p b lic o f r a n cs vio o ch o veces m s c in c e x tra n je ro q u e n a c io n a l. La in d u s tr ia c in e m a to g r f ica in te n t r e c u p e ra r de varios m o d o s el m e rc a d o , so b re to d o im ita n d o los m to d o s de p ro d u c c i n y los g n e ro s d e H o lly w o o d . Sin e m b a rg o , d esd e el p u n to d e vista artstico , el m o v im ien to m s s ign ifica tivo se bas en ei e s tim u lo d e las c o m p a as a los d ire c to re s fra n c e se s m s jvenes: A b e l G an cc , Lotus D e llu c ,G e rm a m e D tilac, M arcel L H e rb ie r y Jean E p ste in .

    F.stos d ire c to re s d ife ran en m u c h a s cosas d e sus p re d e c e s o re s . La g e n e r a c i n a n te r io r h ab a c o n s id e ra d o el c in c co m o u n tra b a jo co m erc ia l. Ms te r i cos y am biciosos, los j v e n e s c in eas tas e s c rib ie ro n ensayos p ro c la m a n d o q u e el c in e e ra u n a r te c o m p a ra b le a la p o e s a , la p in tu ra y la m sica . El c in e , d e c a n , d e b e r a ser p u ro y n o to m a r p re s ta d o n a d a del te a tro o la l i te ra tu ra . Im p re s io n a d o s p o r e l en tu s ia sm o y la e n e rg a d e l c in e a m e ric a n o , los j v e n e s te r ic o s c o m p a ra ro n a C h a p lin con N ijinski y las p e lc u la s d e -R io Jim c o n La cancin de Roland. El c in e (co m o la m sica) d e b a ser, p o r e n c im a d e to d o , u n a o p o r tu n id a d para q u e los artistas e x p re sa ra n sus se n tim ie n to s . G an c c , D elluc , D u la c ,L H e rb ie r , E p ste in y o tro s m ie m b ro s m s ta n g e n c ia le s del m o v im ien to in te n ta ro n p o n e r en p rc tica esta es t tica c in e m a to g r fic a .

    E n tre 1918 y 1928, en tin a se rie d e p e lc u la s e x tra o rd in a r ia s , los j v e n e s d ire c to re s e x p e r im e n ta ro n r o n el c in e p o r m e d io d e fo rm a s q u e su p u s ie ro n u n a a lte rn a tiv a a los p r in c ip io s fo rm a le s d o m in a n te s d e H o llvw ood . D ada la p r im a ca d e la em o c i n en su es t tica , n o es s o rp re n d e n te q u e la n a r ra c i n p s ic o l g ica d o m in a ra su p rc tica c in e m a to g r fic a . L as a c c io n e s re c p ro c a s d e u n o s c u a n tos p erso n a jes , n o rm a lm e n te u n tr i n g u lo a m o ro so (co m o en L lm n d a t io n [1 9 2 4 ], d e 'D e llu c , ComrfidMe [1923] y l.a bdfc n ivm ia ise [1923], d e E p ste in . y L a dcima sinfona [La d ix im e sy m p h o n ie , 1918], d e G an ce ) se rv an co m o b a se p a ra la e x p lo ra c i n d e se n tim ie n to s fu g a c e s y se n sa c io n e s c a m b ian te s .

    C om o e n el c in e de H o lly w o o d , las causas p sico l g icas e ra n lo m s im p o r ta n te , p e ro la escuela re c ib i el n o m b re d e im presion ism o* ' d e b id o a su in te r s p o r h a c e r q u e la fo rm a n a rra tiv a r e p re s e n ta r a tan c o m p le ta m e n te co m o fu e ra p o sib le el p a p e l d e la c o n c ie n c ia d e u n p e rso n a je . E l in te r s rad ica n o e n el c o m p o r ta m ie n to fsico e x te rn o , sino e n la acc i n interior. H asta c ie r to p u n to sin p re c e d e n te s en el c in e in te r n a c io n a l el c in e im p re s io n is ta m a n ip u l el t ie m p o y la sub je tiv idad del a rg u m e n to . L os lashbacks son h a b itu a le s p a ra d e sc rib ir r e c u e rd o s; a veces e l g ru e so d e u n a p e lc u la se r u n Jlshbad; o u n a serie, d e e llos.A n m s llam ativa es la in sis ten c ia en re g is t r a r lo s su e o s, las fan tasas y los estad o s m e n ta le s d e los p e rso n a je s . La m i a n te m adam t Beude.t (1923) se basa casi p o r c o m p le to en las fan tasas d e l p e rso n a je p r in c ip a l y su evasin im a g in a ra d e u n a b u rr id o m a tr im o n io . A p e s a r d e su p ic a d u ra c i n (m s d e c in c o .h o ra s ) , l,r rueda (1922), d e A bel G an ce , se basa e se n c ia lm e n te en las re la c io n e s e r tic a s e n tr e slo c u a tro p erso n a je s , y el d ir e c to r in te n ta tra z a r la ev o lu c i n de lo s s e n tim ien to s de cad a u n o d e e llo s co n g ra n d e ta lle . El n fasis p u e s to p o r el im p re sion ism o en las em o c io n e s p e rso n a le s p ro p o rc io n a a estas n a r ra c io n e s c in e m a tog rficas u n in te r s in te n sa m e n te p s ic o l g ico .

    El m o v im ien to im presion ista re c ib i es te n o m b re , ta m b i n , p o r su e m p le o del estilo c in em ato g r fic o . L os c in eas ta s e x p e r im e n ta b a n co n fo rm a s d e tra n sm itir los estados m e n ta le s m e d ia n te n u ev o s u so s d e ,la fo to g ra fa y el m o n taje . E n las p e lcu la s im p re s io n is ta s , los iris, las p la n tilla s y las so b re im p re s io n e s fu n c io n a n co m o signos d e los p e n s a m ie n to s y se n tim ie n to s de los p e rso n a je s . Fig | I6 E n CocurfuUle, la h e ro n a m ira p o r la v e n ta n a y u n a so b re im p re s i n de los su- t o s d esech o s d e los m u e lle s tra n sm ite su d e sa lie n to p o r t e n e r q u e tra b a ja r co m o cam are ra en u n a ta b e rn a del p u e r to (fig. 1.1.6). E n La rueda, la im ag en d e N o rm a est so b re im p re sa en el h u m o d e u n a lo c o m o to ra , r e p re s e n ta n d o as la fan tasa del m aq u in is ta , q u e e s t e n a m o ra d o d e ella.

    6

  • LA.fORMA F L M i C A Y L A H I S T O R I A D E L C I N E

    j. a ra in ten sifica r la su b je tiv idad , la fo to g ra f a y el m o n ta je im p re sio n istas p re s e n ta n la e x p e r ie n c ia p e rcep tiv a d e los p e rso n a je s , sus im presiones p ticas. E stas p e lc u la s u tilizan f re c u e n te m e n te el m o n ta je sub je tivo , m o s tra n d o u n p la n o d e u n p e rso n a je q u e m ira algo y lu e g o un p la n o d e lo q u e ve d esd e un n g u lo )- d is tan c ia q u e .re p ro d u c e n con e x a c titu d su p u m o d e vista. C u a n d o u n p e rso n a je se e m b o rra c h a o se m area en u n a pelcu la im p re sio n is ta , el c in eas ta t ia n sm ite esa e x p e r ie n c ia -m e d ia n te p lan o s d ese n fo c a d o s , o co n f iltro s o veroi- noso s m o v im ien to s d e cm ara .

    Los im p resio n istas tam b in e x p e r im e n ta ro n co n u n m o n ta je m a rc a d a m e n te i t n ic o p a ra su g e rir u n a e x p e r ie n c ia tal y co rno la s ie n te u n p e rso n a je , m o m e n to a m o m e n to . D u ra n te las escenas d e v io len c ia o tra s to rn o em o c io n a l, el r i n o se ace le ra : los p ian o s son cada vez m s breves, c o n s tru y e n d o un c lm ax , a veces co n tom as de s lo u n o s cu an to s fo to g ram as d e d u ra c i n . E n La nuda , se p re s e n ta el c h o q u e de un tren en p lan o s p ro g re s iv a m e n te a c e le ra d o s q u e van d e e c e fo to g ram as a dos, y se o frec en los ltim o s p e n sa m ie n to s d e tin h o m b re a n te s d e c a e r p o r u n p re c ip ic io en u n c o n to rn o b o rro s o c o m p u e s to p o r m u ch o s p la n o s d e u n n ico fo to g ram a (el p r im e r u so co n o c id o d e este m o n ta je r p id o ). E n Conir jidle, los a m an tes m o n ta n en los c o lu m p io s d e u n a fe ria q u e d a n vueltas y E p stem p re se n ta su v erd g o en u n a se rie de p lan o s d e c u a tro fo to g ram as (y lu e g o dos) de d u ra c i n . V arias pe lcu las im p re s io n is ta s u tilizan u n ba ile com o m otivo d e u n r itm o d e m o n ta je m a rc a d a m e n te a c e le ra d o . M s g e n e ra lm e n te , la c o m p a ra c i n del c in e co n la m sica a n im a los im p re sio n istas a ex p lo ra r el m o n ta je r tm ic o . D e esta fo rm a , los p a tro n e s de ro d a je y m o n ta je sub je tivos fu n cionar) d e n tro d e las pe lcu las im p re s io n is ta s p a r a re fo rz a r el tra ta m ie n to n a rra tiv o d e es tad o s psicolgicos.

    L a fo rm a im p re s io n is ta c re c ie rta d e m a n d a d e te c n o lo g a c in e m a to g r fica. G a n te , el in n o v a d o r a este re sp ec to , utiliz su e p o p e y a Napolen (1927) co m o u n a o p o r tu n id a d p a ra ex p erim en ta l- co n n u ev o s ob jetivos ( in c lu so u n te leo b je tiv o d e 275 m rn ), co n las im g en es m ltip le s ( llam ad as -Polyvision) y c o n u n fo rm a to p a n o r m ic o (los fam osos trp tico s ; vase fig. 6 .51 ). L a in n o v a c i n tecn o l g ica im p re s io n is ta m s in f lu y e n te fue la c reac i n d e nuev o s m ed io s d e m o v ilid ad d e l e n c u a d re . Si la c m a ra d e b a r e p re s e n ta r los o jos d e u n p e rso n a je , te m a q u e m overse co n la fac ilidad d e u n a p e rso n a . L os im p re s io n is ta s s u je ta b a n las cm aras en co ch es , ca rru se les y lo co m o to ra s . P a ra el N apolen.de G an ce , el fa b ric a n te d e cm aras ebrie p e r fe c c io n u n m o d e lo d e c m a ra en m a n o q u e p e rm ita al o p e ra d o r m overse e n p a tin es so b re ru ed as . G an ce co lo c la m q u in a so b re ru ed as , cab les y p n d u lo s . En E l dinero (L a rg e n t, 1929). L H e rb ie i h izo q u e la cm ara se d es lizara p o r e n o rm e s h a b ita c io n e s e inc luso cayera d ire c ta m e n te l ia d a el p b lico d e sd e la c p u la de la Bolsa d e P ars en un m ie n to d e tran sm itir la f re n tic a ex c itac i n d e los inversores.

    Estas in n o v ac io n es fo rm ales, estilsticas y te cn o l g icas h a b a n c re a d o e n tre los c in eas tas franceses la e sp e ra n za d e q u e sus p e lcu la s p o d r a n o b te n e r la p o p u la r id a d d e los p ro d u c io s de H ollyw ood. D e h e c h o , d u ra n te lo s a o s vein te , los im p re s io n is ta s o p e ra b a n de u n m o d o b a s ta n te in d e p e n d ie n te , fo rm a ro n sus p ro p ia s y p e q u e a s c o m p a as de p ro d u c c i n y a r re n d a ro n las in s ta lac io n e s de 1a th y G au rn o m a cam bio d e los d e re c h o s de d is tr ib u c i n . A lgunas pelcu las im p re sio n is ta s lleg a ro n a se r m o d e ra d a m e n te p o p u la re s e n tre el p b lico f ra n cs. P e o e n 1929, a la m ayora de! p u b lico e x tra n je ro n o le a g ra d a b a el im p re sion ism o; su e x p e r im e n ta c i n n ic a m e n te c o r re p o n d a a d e te rm in a d o s gustos elitistas. A dem as, a u n q u e los costes d e p ro d u c c i n e s tab an a u m e n ta n d o , los im- p ie s io in s ta s (sob re to d o G ance y L 'H e rb ie r) se vo lv ieron a n m s d e sp ilfa rra d o res. C o m o re su ltad o , las c o m p a as c in em ato g rfic as, o b ien a b a n d o n a ro n el n e g o c io o fu e ro n ab so rb id as p o r las g ra n d e s p io d u c to ra s . D os co losa les p ro d u c c io n e s d e la d ecad a , .Napolen y E i dinero, f rac asa ro n y los p ro d u c to re s volvie

    7

  • EL I M P R E S I O N I S M O Y EL S U R R E A L I S M O F R A N C S ( I 9 1.8 - 1 9 j O ) 4 6 5

    ro n a m o n ta rla s ; fu e ro n dos de los ltim os G im es im p re s io n is ta s e s tre n a d o s . C o n la l le g a d a de! u n e so n o ro , la in d u s tr ia f ra n c e sa se a p re t e l c in tu r n y ya n o h u b o d in e ro p a ra a rrie sg a r en e x p e r im e n to s .

    Se p u e d e d ec ir q u e el im p re s io n ism o c o m o m o v im ie n to fin a liz en 1929. P e ro las in flu e n c ia s d e la fo rm a im p re s io n is ta la n a r ra c i n p s ic o l g ica , la cm a ra sub je tiva v el m or i ta je tu v ie ro n uira v id a m u c h o m s lar ga . C o n tin u a r o n o p e ra rrd u , p o r e jem p lo , en la o b ra d e A lfred I l i lc h c o c k } M aya D e re n , e n las secuencias d e m o n ta je d e H o llyw ood y e n d e te rm in a d o s g n e ro s y estilos a m e ric a n o s (el c in e d e te rro r , e c in e n e g r o ) .

    S EL SURREALISMO

    M ie n tras Sos c in eas tas d e l im pi e s io n ism o fra n c s tra b a ja b a n d e n tr o d e la in d u s tr ia c in e m a to g r fic a , los c in eas tas su rre a lis ta s se b asab an e n e l p a tro c in io p rivado y p ro y e c ta b a n sus o b ras en p e q u e a s r e u n io n e s d e ai ir s tas. E ste aislam ie n to a p e n a s re su lta s o rp re n d e n te , ya q u e el c in e su rre a lis ta e ra u n m ovim ie n to m s rad ica l q u e p ro d u c a pe lcu las q u e d e sc o n c e r ta b a n y e scan d a liza b a n a la m ay o ra de l p b lico . _

    El c in e su rre a lis ta e s tab a d ire c ta m e n te v in c u la d o con el su rre a lism o lite ra rio y p ic t ric o . S egn su p o rtavo, Air di B re t n , el su rrea lism o se b asab a en la c re e n c ia en la re a lid a d su p e rio r d e c ie rtas fo rm a s de a so c iac i n , h a s ta ese m o m e n to o lv idadas, en la o m n ip o te n c ia d e los su e o s , en el libr e f lu jo de! p ensam ie n to * . In flu id o por la p s ico lo g a f re u d ia n a , e l a r te su rre a lis ta p r e te n d a m ostr a r las c o r r ie n te s o cu ltas d e l in c o n sc ie n te , en au se n c ia d e c u a lq u ie i c o n tro l e je rc id o p o r la raa n y m s all de cu a lq u ie r p re o c u p a c i n e s t tic a y m oral .

    La e sc ritu ra y p in tu ra - .au to m tic as., la b sq u e d a d e im g e n e s e x tra a s o ev o cad o ras y la ev itac in d e lib e ra d a d e u n a fo rm a o estilo q u e tu v ie ra u n a exp licac i n ra c io n a l, e ra n las c a rac te rs tica s d e l su rre a lism o tal 5 c o m o se d e sa rro ll en el p e r io d o de 1924 a 1929. D esd e e l c o m ie n z o los su rrea lis ta s se s in tie ro n a tra d o s por e l c in c , a d m ira n d o so b re lo d o las p e lcu la s q u e p re s e n ta b a n u n d e seo m s a ll d e c u a lq u ie r lev o lo fan t s tico y lo m arav illoso (p o r e je m p lo , las com ed ias d e slapitick, uiv. se ria les so b re m is te rio so s su p e rc r im in a le s / . E n el m o m e n to o p o r tu n o , p in to re s co m o M an Ray y S a h a d o i D al y e s c rito re s co m o A n to n in Ar Lad c o m e n z a ro n a in te re sa rse p o r e l c in e , m ie n tra s e l jo v e n esp a o l L u is B u u e l, a tra d o pot el su rre a lism o , se co n v ir ti en el c in e a s ta m s fam osod e l m o v im ien to . . _

    El c in e su rre a lis ta es a b ie r ta m e n te a rrlin a rra tiv o , ataca la p r o p ia causalidad . Si hay q u e c o m b a tir la ra c io n a lid a d , las c o n e x io n e s causales e n u c los h e c h o s d e b e n , d e sa p a re c e r . Im coquilh a k dergyman (1928 ; e sc rita p o r A n to n in A rta u d y d ir ig id a por C e rn a m e D u lac , d e fo rm a c i n im p re s io n is ta ) c o m ie n z a c o n el p ro ta g o n is ta v e r tie n d o los lq u id o s de un o s Ira sco s y lueg o ro m p ie n d o sis tem tic a m e n te c a d a u n o de ellos. En L 11 perra uraliu:. (U n ch ien a n d a l n . 1928), de D al v B u u e l, el h ro e 'a m a r a d o s p ian o s , r e p le to s de asnos m u e rto s , p o r un sa ln . E n L a edad de aro (L 'A g e D 'O i , 1930), d e B u u e l, u n a m u je r c o m ien za a c h u p a r o b se siv am en te los d e d o s d e los p ies d e u n a esta tua .

    Al ia.ua! q u e El ao pasada en M arienbad, m u c h a s p e lcu la s su rrea lis ta s nos im p id e n d e sc u b rir u n a lg ica n a rra tiv a q u e s im p le m e n te n o ex is te . La causalid a d es tan evasiva co m o u n sueo . D e h e c h o , e n c o n tra rn o s h e c h o s y u x tapuestos p o r1 su e fec to p e r tu rb a d o r . El h ro e d isp a ra gi ai u iuu rrcn ie a u n trino (La (-.dad di oro), u n a m u je r c ie rra los o jos slo p a ra rev e la r o tro s ojos p in ta d o s e n los p r p ad o s (Evuik Balda, 1 9 2 /) y el m as fam o so d e to d o s un h o m b re arla urrarra- vaja v d e lib e ra d a m e n te le co rra el g lo b o o c u la r a u n a m u je r , q u e n i s iq u ie ra p ro tes ta (U n perro a n d a lu z fig. 1 1 .1 7 ). U n a p e lc u la im p re s io n is ta m o tiv ara estos Fi*. 11.17

    8

  • h e c n o s c o m o su e o s o a lu c in a c io n e s d e un p e rso n a je , p e ro en estas pe lcu las h p sico log a a e ios p e rso n a je s es prcticam ente in e x is te n te . El d eseo v el x m k se x u a l, la o t a c a , la blasfem ia y u n h u m o r es tra fa la rio proporcionan g e n e s fo rm a le s m as significativas d e l e m e surrealista, to ta lm e n te a jen as a os p im u p to s n a rra tiv o s co n v en c io n a le s . L a in te n c i n era q u e la fo rm a lib re de la p e lc u la d e s p e r ta ra los im pu lsos m s p ro fu n d o s de.l e sp e c ta d o r . B u u e l d e n o m in o a Im petro andaluz un a p a s io n a d o lla m a m ie n to al ase sn a lo -

    in fl,, f d rf' SUrrCaima cs ec lc tico . La p u e s ta en escena est a m e n u d od e n L m d e E T ' Sl" Teal,Stai h o rm iSas d e Un perro andaluz p ro ced en ' | l n dC DaJl' m lcn rra s a qe ordenara y racionalizara lo que debera ser un libre flujo del pensamiento.L os d e s tin o s d e l em e su rre a lis ta se m o d ific a ro n co n los cam b io s exneri

    m e n ta d o s p o r e l m o v im ien to a rts tic o e n te n d id o co m o u n todo . A finale^ deBretn se unl0 ai partjdo com un los surr

  • Estas c o m p a as c in e m a to g r fic a s se re s is tie ro n a la m a n io b ra rea lizad a d e spu s d e la R evo luc in p a ra n a c io n a liz a r to d as las p ro p ie d a d e s p riv ad as. S im p lem e n te se n e g a ro n a su m in is tra r p e lc u la s a c in es q u e funcionaran bajo el c o n tro l de l g o b ie rn o . E n ju lio d e 1918, la su b secc i n de em e d e la C orrusion de E d u cac i n del E stad o in s ta u r e s tric to s c o n tro le s de las e x is te n c ia s de m ate ria ) d e p e lcu la virgen. C o m o re su lta d o , los p ro d u c to re s e m p e z a ro n a r e te n e r sus d isp o n ib ilid ad es ; m u c h o s c o g ie ro n io d o el e q u ip a m ie n to q u e p u d ie ro n v huve- ro n a o tro s pases. A lg u n as c o m p a a s h ic ie ro n p e lcu las e n c a rg a d a s p o i el g o b ie rn o , m ie n tra s e sp e ra b a n q u e los ro jo s p e rd ie ra n la g u e rra civil v las cosas volvieran a la situ ac i n p re rre v o lu c io n a r ia .

    E n vistas d e la escasez d e e q u ip a m ie n to y las d ifc iles c o n d ic io n e s d e vida, u n o s c u a n to s c in eas tas j v e n e s to m a ro n m e d id a s p ro v is io n a le s q u e d a ran co m o re su lta d o e l d e sa rro llo d e u n m o v im ie n to c in e m a to g r fic o n ac io n a l. )zi- ga V ertov em p ez tr a b a ja n d o co n m a te r ia l d o c u m e n ta l d e la p i e r i a ; a los v e in te aos, se le p u so a c a rg o d e to d o s los n o tic ia r io s d e l E stado . Lev K ulechov , q u e e ra p ro fe s o r d e la re c i n c re a d a E scu e la E statal d e A rte C in e m a to g r f ic o , rea liz u n a se rie d e e x p e r im e n to s m o n ta n d o m a te r ia l d e d ife re n te s fu e n te s p ara c re a r u n a im p re s i n d e c o n tin u id a d . E n este se n tid o , K u lechov qu iz fu e el ms c o n se rv a d o r d e los j v e n e s c in eas ta s soviticos, p u e s to q u e b s ic a m e n te estaba in te n ta n d o s is tem atiza r p r in c ip io s d e m o n ta je s im ilares a las p r c tic a s d e c o n tin u id a d del c in e clsico d e H o lh w o o d . D e es te m o d o , inc luso a n te s de se r c a p a ces d e h a c e r pe lcu las , K u lech o v y sus j v e n e s a lu m n o s tra b a ja b a n en la p r im e ra escuela de cine del m u n d o y e sc rib a n ensayos te rico s so b re la n u eva fo rm a arts tica . E sta inv estig ac i n so b re ios ru d im e n to s d e la leo ra c in e m a to g r fic a ser a la base d e l estilo de l m o n ta je sovirico.

    E n 1920, S ergei E isen ste in tra b a j d u ra n te u n tiem p o e n u n tren , lle v a n d o p ro p a g a n d a a las tro p a s d u ra n te la g u e r ra civil. Ese m ism o a o re g re s a M osc p a r a re p re s e n ta r o b ra s te a tra le s en u n a sala p a ra tra b a ja d o re s . E n m ay o de 1920, V sevolod P u d o v k in h izo su d e b u t en la in te rp re ta c i n en u n a o b ra p re se n tad a en la E scuela E sta ta l d e C in e d e K ulechov'. Se h a b a a n im a d o a in t ro d u cirse e n e l c in e al ver intolerancia , d e G riffith . q u e se ex h ib i a m p lia m e n te en Rusia en 1919, l a s p e lc u la s a m e ric a n a s , so b re to d o las d e G riff ith , D o u g las Fair- b an k s y M ary P ick fo rd , q u e seg u an c irc u la n d o p a ra r e l le n a r lo s vacos d e ja d o s p o r la in d ig e n c ia d e las n u ev as p ro d u c c io n e s soviticas, tu v ie ro n u n a e n o rm e in flu e n c ia en los c in e a s ta s de l e m e rg e n te m o v im ien to s o v i t i c o .

    N in g u n o d e los d ire c to re s im p o rta n te s d e este m o v im ien to e ra v e te ra n o d e la in d u str ia c in em ato g rfic a p re rre v o tu c io n a r ia . T o d o s v en an d e o tro s cam pos (p o r ejem plo , E isenste in de la in g e n ie r a y P udo v k in de la q u m ica ) y d escu b rie ro n el c in e e n m e d io d e la ag itac in d e la R evolucin . Los c in eas tas de la e ra zarista q u e p e rm a n e c a n en activo en la U n i n Sovitica en los a o s v e in te , te n d ie ro n a q u e d a rse an c lad o s e n las viejas trad ic io n es. U n p o p u la r d ir e c to r del p e r o d o zarista, Yokov P ro tazanov , se m a rc h al e x tra n je ro d u ra n te u n b rev e tie m p o d esp u s d e la R evolucin , p e ro reg re s p a ra c o n tin u a r h a c ie n d o p e lcu las cuyo estilo y fo rm a n o le d e b a n casi n a d a a ia teo ra y la p rc tica de los n u evos cineastas.

    El reg re so d e P ro ta zan o v co in c id i co n u n a iiberalizacin g en e ra ! d e las restricc io n es d e l g o b ie rn o a la em p re sa p rivada . E n 1921, el pas se e n fre n ta b a a p ro b lem as gravsim os, e n tre los q u e se in c lu a n u n a h a m b ru n a g en e ra lizad a . P ara facilita r la p ro d u c c i n y d is tr ib u c i n d e a lim en to s, L en in insiituv la N ueva P oltica E co n m ic a (N E P ), q u e d u ra n te varios aos p e rm iti la g e re n c ia p riv ad a d e los negocios. E n c u a n to al c in e , la N E P sign ific la re p e n tin a ap a ric i n de p e lcu la v e q u ip o s perten ec ien te s - a los p ro d u c to re s q u e n o h a b a n e m ig rad o . L e n ta m e n te , la p ro d u c c i n sovitica co m en z a c re c e r a m ed id a q u e las em p re sa s p rivadas hac an m s pelcu las. El g o b ie rn o in te n t , co n p o c o x ito , c o n tro la r la in d u str ia cinem ato g rfica , c re a n d o u n a c o m p a a de. d is tr ib u c i n , G osk ino , en 1922.

    10

  • 1 S T O R I A D E L C I N E

    De to d a s las artes, el c in c es p ara n o so tro s la m s im p rta m e , d e c la ra b a L en in e n 1922. P uesto q u e L e n in c o n s id e ra b a el c in e com o u n im p o rta n te m ed io p a ra la e d u cac i n , las p r im e ra s pelcu las fo m en tad as p o r el g o b ie rn o e ra n d o c u m e n ta le s y n o tic iario s, c o m o la serie de n o tic ia r io s de Y ertov Kinv-Pwvda, q u e se in ic i en muyo de 1922. la m b i n se h ic ie ro n pelcu las d e ficc in a p a r tir de 191 , , p e ro no fue h as ta 1923 que u n a p e lcu la g e o rg ia n a , titu lad a en in gls l'.ril im p\. se conv irti en e l p r im e r film e sovitico q u e co m p iti con x ito con las p e lc u la s e x tran je ra s p re d o m in a n te s en las pan ta llas soviticas. (Y n o fue has ta 1 9 2 , q u e los ing resos q u e o b tu v o la in d u s tr ia sovitica d e sus p ro p ia s p e lcu las s u p e ra ro n a ios d e las p e lc u la s q u e im p o rta b a .)

    El e s iilo de l m onta je sov i tico^ tuvo u n co m ien zo p rov isional en 1924. c o n u n a clase q u e Kjulcchov im p a r ti e n la E scuela E statal d e C ine ro d a n d o Neobyla- aimye i ik ln /iw m . l a M ism a Vasta t Stranw Boshevikov (1924). Esta de lic io sa p e lcu la , j u n to co n la s ig u ien te d e R ulechov, Luch Smertj (1925). d e m o s tr q u e los d ire c to re s soviticos p o d a n ap lica r sus p r in c ip io s del m o n ta je y e r r a r sti- i as divei tidas o excitan tes a v e n tu ra s tan e n tre te n id a s co m o los p ro d u c to s d e H ollyw ood.

    La p r im e ra pe lcu la d e E isen s te in , La huelga, se e s tren a p r in c ip io s d e 1925 e in ici el m o v im ien to p ro p ia m e n te d ich o . Su se g u n d a p e lcu la , E l acorazado Po- Irmkm, e s tre n a d a m s a d e la n te e se m ism o a o , tuvo x ito en el e x u a n je ro y a tra

    jo la a te n c i n de los d em s p a se s so b re el n u ev o m ov im ien to . En los p o co s a o s s ig u ien te s , E isen ste in , l u d o v k in , Y erm v y el u c ra n ia n o A le x a n d e r D o v ch en k o h ic ie ro n u n a se rie de p e lcu la s q u e son clsicas de este estilo d e m o n ta je .

    E isen ste in escrib i : l od o s lleg am o s al c in e sovitico co m o a lgo q u e todav a n o exista. N o encom iam os n in g u n a c iu d a d ya ed ificada . Los e sc rito s te rico s ) la p rac tica c in em ato g r fic a d e es to s d ire c to re s se basaba en e l m o n ta je . T o d o s a fu m a b a n q u e u n a p e lcu la n o ex iste en sus p lan o s ind iv iduales, s in o n ica m e n te e n su co m b in ac i n , m e d ia n te el m o n ta je , e n un tod o . R e c o rd a re m o s a q u q u e , d e sd e el cine p rim itiv o , todava n o h a b a su rg ido n in g n estilo c in em ato g r fico n a c io n a l q u e se b a sa ra en la to m a larg a . Las g ra n d e s p e lcu las q u e in sp ira ro n a los cineastas sovi ticos, co m o Intolerancia y a lg u n as o b ras im p re s io n istas fran cesas , se b asaban so b re to d o en las y u x taposic iones d e l m o n ta je .

    N o to d o s los j v en es te rico s es tab an d e a c u e rd o en cul se ra el e n fo q u e a d o p ta d o p o r esta visin del m o n ta je . P u d o v k in , p o r e jem p lo , c re a q u e os p la n o s e ra n c o m o ladrillos: h a b a q u e p eg a rlo s p a ra c o n s tru ir u n a se cu en c ia . Ei- sen ste in n o e s tab a d e a c u e rd o y d e c a q u e e l m x im o efec to se o b te n a s los p la n o s no e n c a ja b a n p e r fe c ta m e n te , si c re a b a n u n a sacud ida e n el e sp e c ta d o r. I am b ien e ra p a r t id a r io d e y u x ta p o n e r ios p la n o s p a ra c re a r u n c o n c e p to , co m o ya h e m o s visto en su u tilizac i n d e l m o n ta je c o n c e p tu a l en Octubre (pgs. 283287), Y e ito v d ise n ta de am b o s te rico s, ap o y an d o u n e n fo q u e cine-ojo p a ra reg is tra r y c o n fo rm a r la re a lid a d d o c u m e n ta l.

    . Ya h c m o s vis' A m p i o s d e l m o n ta je sovi tico al e x a m in a r u n a se c u e n cia de Octubre ( J 928) en el c a p tu lo 7. Tempestad sobre Asia (P o to m o k G h in g is K h an a . 1928), de P udov k in , n o s p ro p o rc io n a u n a c o m p a ra c i n . E n u n a escena , un o ficial b rit n ic o (co m o re p re s e n ta n te im p e r ia l e n M o n g o lia ) y su m u je r se visten e le g a n te m e n te p a ra a c u d ir a u n a c e re m o n ia en u n te m p lo b u d is ta . P udovkin in te rc a la p la n o s de la p a re ja y sus a d o rn o s (figs. 11.18. 11.19) co n p lan o s d e los p rep a ra tiv o s en el te m p lo (figs. 11.20, 11 .21). M e d ia n te el uso del m o n ta je , P u d o v k in estab lece un p ara le lism o q u e sub raya lo a b s u rd o d e los ritu a le s co lo n ia lis ta s . O tro s lam o so s e jem p lo s del estilo del. m o n ta je sovi tico e n esta p e lcu la son el m o m e n to en q u e el h ro e vuelca un u m u u e de p e scad o iq u e se m u e s tra m e d a n te m u c h o s p lan o s d e varias fases e le la a cc i n ) y la tem pestad .', final, co n u n m o n ta je r p id o q u e tran sm ite la in c e sa n te m a rc h a de las tro p a s m on g o las.

    7

  • DB FI N ALES OH, r t w .

    El U dU niic iiio sov i tico d e la fo rm a g lobal lo d ife re n c ia d e las c in em ato - g ia fas d e o o s pases. Las pe lcu las u a n a iiv a s so v i ticas t ie n d e n a re a ta r im- p o i tan e ia a la psn.ulc.gia d e los p e rso n a je s e n te n d id a c o m o causa; en vez d e e llo

    ! ^ T rf? plup,d'" i - * - * * . u. e tt e r e q u e s p u l la fo rm a en q u e csas causas a fe c ta b a n a sus vidas % h e m o s m en C lonado (en el c ap itu lo 3) q u e las p e lc u la s d e l m o v im ie n to n o s ie rn p ie te n a n u n n ico p ro tag o n is ta . Los g ru p o s sociales p o d a n fo rm a r u ^ r ^ ,

    1999) ^ ^ Uhi dC E,ienUCn' ai'leriures 3 La li* S ^ u l- U viejo v lo n u ldu a le s" los r i " ,a,UCU?: f 513 a u ie llc ia dc 1 las p e r s o n a l i d a d ind iv idu a les , los c ineas tas sov iecos c i t a b a n a m e n u d o a lo s ac to re s fam osos prefi-

    qUCl1' fT ra i aC t0reS ' ESU P l tU c a se d e n o m in Up^juauou, , a q u e los c in eas tas b u sc a b a n un in d iv id u o tu v o asp ec to p a re c ie ra e x p re sa r en se g u id a el Upo d e p e r so n a je q u e iba a in te r p r e ta r E x eep fo e T e l caso d e hc-ioc, P udovkin utiliz a p e rso n a s q u e n o e r a n a c to re s p a ra r e p r e s e

    a r * p a p e le i d e los m o n g o le s e n T m p csla d sobre Asia .A t a le s d e los an o s vein te , cad a u n a d e las g ra n d e s f ig u ras d e es te mov

    m ie n to h a b a h e c h o u n a s c u a u o p e lc u la s im p o rta n te s . El declive d e l m o- w m ie n io n o se d eb i , c o m o en A lem an ia y F ra n c ia , p r in c ip a lm e n te a fac to re s e c o n m ic o s y sociales. M as b ie n , las p re s io n e s p o l c a s d e l g o b ie rn o e je rc ie ro n

    n vD ovch S T aCaW T eSlC eSta A n'mleS dg ,OS aos vein E t o l o t n c o s S C r MCU Pr V * * tratait e!U o* - l e s i v a m e n t e fo rm a le s y ca de] ... L lscI)slelu u c a H o llyw ood p a ra e s tu d ia r la n u ev a t c n i

    ca S T t reg, eS elV 9f 13 aCJlUd de k ~ u , g r lh a b a ca m b ia d o . M ie n tra s e s tab a fu e ra , u n o s c u a n to s c in eastas in t ro d u je ro n

    trCi ^ P pe,r ^ S * M Cl! ,nn^ C-e " d d a e 501,010 d e * * * < % * d e los a o slos C elsta-s * * * * . bajo la direccin de Stalin. incitaron ap r e n d e r c o t f a c ln d i i se n c illa s q u e los e s p e c ta d o re s p u d ie ra n com -c r i t i r .h , e x p e ru n e n ta c io n estils tica o los tem as n o rea lis tas sec ritic a b a n y c e n su ra b a n a m e n u d o .

    ^ ^ : r k ' 6 r 1934 tU a n d d gb iC " , insU lu^ ^ n u ev aS t i re m ? ? :,aHa>'- EsLa p U tk a d k la b * q u e to d as las

    dL = d eb an d e sc rib ir el d e s a rro llo r e v o lu c io n a r io al tie m p o a u e seLos g ra n d e s d ire c to re s s o v i L o s con-

    lu a io n h a c ie n d o pelcu las , en o cas io n es ob ras m aes tra s , p e ro los e x p e r im e n0 o b re ei .n o .m je de los a o s v e in te se h a b a n d e s e c h o J E f i -

    tuvo 5 u eb 0 c w f r c m > a T ^ ? T SU5 c u m o m aj e >Pe > o c a s io n a lm e n teq a c e r h en te