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Arquitetura e Urbanismo Bruno

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  • Histria da Arquitetura

  • Nas aulas anteriores:

    ARQUITETURA = composio de volumes x resoluo de problemas funcionais

    Qual a importncia da histria na arquitetura?

    Qual a importncia da teoria na arquitetura?

    Por exemplo:

    - Qual papel do arquiteto na sociedade?

    - Qual so as influncias do contexto ideolgico, econmico e cultural na arquitetura?

    - Quais os limites e possibilidades da arquitetura?

    - possvel aprender com passado? Esse aprendizado se aplica?

    - Quem conta essa histria?

  • No captulo 4...

    Bruno Zevi percorre a histria da

    arquitetura interessado em construir

    uma narrativa sobre a evoluo da

    relao entre a concepo espacial e o

    contexto histrico em que foi produzido.

    Notar no enfoque e anlise a presena

    de conceitos modernistas e uma

    tendncia em utilizar a narrativa histrica

    para legitimar a nova escola de

    arquitetura.

    Importante considerar que diversas

    outras narrativas podem ser contadas,

    da a necessidade de comparar anlises

    e buscar contextualizar os fatos

    histricos com cuidado.

  • As vrias idades do espao

    Para entender histria da arquitetura necessrio entender a histria da

    civilizao e os fatores que contriburam para diferentes concepes

    espaciais.

    O autor organiza esses fatores nas seguintes categorias:

    Pressupostos sociais

    A arquitetura fundamentada pela situao social, econmica e cultural.

    Pressupostos intelectuais

    A relao com o mundo das idias (aspiraes, sonhos, mitos e crenas).

    Pressupostos tcnicos

    Progresso da tcnica aplicada na construo e respectiva mo-de-obra.

    Mundo figurativo e esttico

    Concepes e interpretaes da arte.

  • A anlise desses fatores revela o contexto da arquitetura. Uma vez entendido

    o contexto, o autor sugere a anlise a partir da seguinte classificao:

    Anlise urbanstica: histria do espao exterior e os efeitos da obra.

    Anlise arquitetnica: forma de sentir e viver os espaos interiores.

    Anlise volumtrica: estudo do invlucro que contm o espao.

    Anlise dos elementos decorativos: escultura e pintura aplicadas.

    Anlise da escala: relao da dimenso da obra com o parmetro humano.

    Para construir sua histria da arquitetura o autor opta por no descrever a

    fundo projetos isolados, mas pela descrio geral de onze perodos

    histricos.

  • 1. A escala humana dos gregos

    Zevi observa que o templo grego, por no possuir uso interior, se

    aproxima do terreno da escultura, fator que, quando resgatado por

    pocas eclticas, resulta apenas em cpia das

    (pg.66), ou seja, a reproduo do invlucro e dos

    ornamentos.

    Por outro lado, o autor observa que o maior legado da arquitetura grega

    seria o espao exterior conformado pelos edifcios, uma acrpole que

  • 2. O espao esttico da antiga Roma

    As principais caractersticas da arquitetura romana so: a inveno de novos

    usos (palcios, casas, aquedutos, reservatrios, tmulos, baslicas e termas)

    e solues construtivas e formais (arcos, abbadas e monumentalidade).

    O principal argumento do autor que Roma possui inegvel papel na histria

    da arquitetura e, mesmo quando se prova a aplicao desses elementos em

    outras culturas, permanece o mrito pela aplicao em escala, inteno e

    significado inditos.

    O autor conclui que a arquitetura romana no possui escala humana,

    monumental e esttica, afirma a autoridade e poder do imprio. (apenas as

    runas podem comunicar alguma escala e romantismo).

  • 3. A diretriz humana do espao cristo

    A Igreja Crist une a escala humana ao interior romano na medida em que

    busca

    (pg.71).

    A prioridade dada trajetria do observador possibilita uma conquista

    dinmica do espao, principal revoluo promovida pela arquitetura crist.

  • 4. A acelerao direcional e a dilatao de Bizncio

    Autor chama ateno para dois aspectos:

    (a) desmaterializao do espao interno atravs do uso de superfcies

    (mosaicos, planos brilhantes) que mascaram peso estrutural do edifcio;

    (b) acelerao, movimento e dinmica atravs das opes de planta.

  • 5. A brbara interrupo dos ritmos

    Arquitetura romnica o primeiro renascimento da arquitetura europia (sc.

    XI e XII) aps perodo de barbrie (sculo VIII a X).

    O perodo abriga as seguintes transformaes:

    (a) complexidade do programa (presbitrio elevado e ambulacro) rompendo

    horizontalidade e viso unitria da construo;

    (a) engrossamento das paredes e uso de material bruto.

  • 6. A mtrica romnica

    Antes desse perodo, para representar a concepo espacial do conjunto

    arquitetnico,

    (ZEVI, 1996 89p).

    A arquitetura romnica possui mtrica e estrutura como conjunto coerente

    (pele passa a esqueleto / corpo passa a organismo).