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Resumo de matérias

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Page 1: Caderno de Resumo(1)-1
Page 2: Caderno de Resumo(1)-1

EDITORIALVI EXPOUNA – FARMÁCIA TIDIR II

Professor Coordenador do Curdo de Farmácia :Profa. Dra. Maria Arlete Silva Pires

Professor Orientador do Tidir II 2014/2 :

Profa. Ma. Daniela Quadros de Azevedo

Professor Colaboradores Módulo 1B 2014/2 :Profa. Ariane Mansini Baratta

Profa. André Lima

Profa. Leticia da C. Braga

Profa. Maria Zabelê Dantas

Profa. Sergio Ferreira

Designer gráfico :Jeferson Gomes de Carvalho

Page 3: Caderno de Resumo(1)-1

APRESENTAÇÃOVI EXPOUNA – FARMÁCIA TIDIR II

O Caderno de Resumos é um material elaborado pela Professora do Tidir Módulo 1B do Curso de Farmácia, bem como alunos desta disciplina.

Este material tem como foco fornecer os resumos dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos ao longo do segundo semestre de 2014.

A metodologia empregada foi o levantamento literário e o objetivo geral dos trabalhos foi compreender as ferramentas empregadas na biotecnologia para a produção de medicamentos, anticorpos monoclonais e vacinas.

Profa. Daniela Quadros de Azevedo

Alunos de Graduação em Farmácia – TIDIR II

Page 4: Caderno de Resumo(1)-1

Anticorpos monoclonais recombinantes no diagnóstico de parasitoses humanas.Taenia sp.................................................................................................. 3

Anticorpos monoclonais recombinantes no diagnóstico de parasitoses humanas. Toxoplasma gondii..................................................................................4

Vacinas recombinantes contra Leishmaniose visceral – panorama e perspectivas..............................................................................................................6

Vacinas recombinantes com Sm14 para Esquistossomose e Fasciola – panorama e perspectivas............................................................................................................10

Transformação de plantas do tabaco com genes recombinantes para a produção de vacinas contra a HepatiteB.............................................................14

Produção de insulina humana em plantas transgênicas....................................18

SUMÁRIOVI EXPOUNA – FARMÁCIA TIDIR II

Page 5: Caderno de Resumo(1)-1

Anticorpos monoclonais recombinantes no diagnóstico de parasitoses humanas. Taenia sp.

Autores: Aniceto Vieira, Danielle A. S. Morais, Junia C. F. Sousa, Kátia M. A. J. Lima, Leonardo F. Trindade, Letícia M. Reis, Rayssa S. Leite, Silvana Santos

A tênia é um agente biológico, que em fases diferentes podem causar teníase e cisticercose. Este presente trabalho caracterizou a etiologia e morfologia desse parasito, relatou o genoma e estudou a reação imunológica do homem quando em contato com este agente causador. Também expôs dados epidemiológicos da teníase e da cisticercose, no Brasil e no mundo, a forma de transmissão dessas duas doenças, a patogenia e o quadro clínico gerado. Mostrou as diversas formas de diagnóstico, incluindo a técnica do anticorpo monoclonal recombinante. Finalmente apresentou a profilaxia das doenças já citadas e sua forma de tratamento, tanto clínico, quanto tratamento fitoterápico, utilizando as técnicas da medicina popular.

Palavras-chaves: “anticorpos”, “anticorpo monoclonal”, “teníase”,“infecção por tênia”, “cisticercose” e “DNA

recombinante”.

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Anticorpos monoclonais recombinantes no diagnóstico de parasitoses humanas. Toxoplasma gondi .

Autores: Andrea Marques, Dayane Kelly, Francielle Ohanna, Layure Rodrigues e Wellington Vieira.

A toxoplasmose é uma zoonose cujo agente etiológico é o Toxoplasma gondii, e caracteriza-se por ser uma doença assintomática, na grande maioria dos casos. Mas quando a infecção ocorre em gestante e em indivíduos imunossuprimidos, ela se manifestará provocando má formação do feto e o desenvolvimento de um quadro clínico grave. A sua transmissão pode ocorrer por ingestão de oocistos em alimentos contaminados com as fezes de felinos infectados, e cistos presentes em carne de boi e/ou porco mal cozida, e também da mãe, contaminada durante a gestação, para o seu feto. Pesquisas apontam a eficácia do abscinto ou também Artemisia annua, no tratamento da toxoplasmose, por ela inibir o parasita e induzir a produção de IL 2 por macrófagos. Outra forma de tratamento é a medicamentosa, à base de Pirimetamina, Sulfadiazina e Ácido Folínico.A biotecnologia tem se mostrado muito útil para o diagnóstico da presença de diversas parasitas no organismo, e um deles é o T. gondii. E avanços recentes com pesquisas relacionadas ao genoma desse parasito, tornaram possível o diagnóstico da doença utilizando anticorpos monoclonais.

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Diante desse tema novo, o presente trabalho teve como objetivo principal, realizar um levantamento bibliográfico sobre o diagnóstico da toxoplasmose utilizando anticorpos monoclonais. Objetivou-se ainda, a confecção e aplicação de um questionário em uma instituição de ensino superior privada, de cursos da área da saúde (Biomedicina, Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia, Nutrição e Psicologia), na cidade de Belo Horizonte/MG, com o intuito de verificar o nível de conhecimento relativo a essa nova ferramenta da biotecnologia.Dos acadêmicos entrevistados, poucos foram aqueles que apresentaram um conhecimento prévio sobre o assunto levantado. Neste caso, é necessário que um tema tão importante quanto este para as áreas cursadas nessa instituição, seja cada vez mais abordada e colocada em discussão.

Palavras chave: toxoplasmose; anticorpos monoclonais; etiologia do Toxoplasma gondii; genoma do T. gondii; biotecnologia; fitoterapia no tratamento toxoplasmose; profilaxia toxoplasmose; diagnóstico; anticorpos; imunologia da toxoplasmose

Anticorpos monoclonais recombinantes no diagnóstico de parasitoses humanas. Toxoplasma gondi .

Autores: Andrea Marques, Dayane Kelly, Francielle Ohanna, Layure Rodrigues e Wellington Vieira.

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A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença de transmissão vetorial conhecida popularmente como calazar. Seu vetor é o flebotomíneo fêmea Lutzomyia longipalpis, conhecido como mosquito palha. O agente etiológico da LV é o protozoário Leishmania chagasi, um microrganismo que possui duas formas evolutivas, amastigota e promastigota. O mosquito palha transmite ao hospedeiro vertebrado, durante o repasto sanguíneo, a forma promastigota. No organismo do hospedeiro a promastigota é fagocitada com o intuito de ser eliminada do organismo. Porém, a Leishmania possui um mecanismo que lhe permite sobreviver e se multiplicar no interior da célula de defesa. Conhecida historicamente como uma doença rural, a LV se expandiu para as grandes cidades a partir da década de 1980. Entre os anos de 2004 e 2013 foram confirmados 35.530 novos caso de LV no Brasil, com 2.387 óbitos Considerada como uma doença sistêmica e de longa evolução, a LV pode se apresentar de forma assintomática, aguda ou crônica, podendo evoluir para óbito. O diagnóstico clínico é inespecífico devido aos sinais e sintomas serem semelhantes aos encontrados em outras patologias.

Vacinas recombinantes contra Leishmaniose visceral – panorama e perspectivas

Autores: Caroline Gonçalves, Chayana Rodriques, Gabriela Eulalia, Jeferson gomes, Patricia Kelly, Rubia Rodrigues

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Portanto, exames laboratoriais utilizando técnicas parasitológicas, moleculares e imunológicas são realizados para confirmar o diagnóstico da doença. O tratamento da LV é realizado com antimonial pentavalente e anfotericina B, porém estes medicamentos não são recomendados durante a gravidez, e quando há comorbidade o paciente deve ser acompanhado rigorosamente para evitar possíveis complicações. Tratamentos alternativos com os óleos essenciais de Lippia sidoides, Artemisia absinthium L. e Echinops kebericho apresentaram resultados positivos apenas para Leishmania donovani. A imunoprofilaxia é uma forma eficaz no controle da LV canina, sendo o cão o principal reservatório da doença e uma fonte relevante de infecção para o vetor, mas a eutanásia ainda continua sendo a melhor forma de controlar a doença. Desde a elucidação da complexa estrutura da molécula de DNA, em 1953, segundo modelo proposto por Francis Crick e James Watson, a ciência nunca mais foi a mesma. Até a década de 70, o DNA era o componente mais difícil de ser analisado. A partir dai novas tecnologias foram desenvolvidas permitindo o isolamento e a purificação de genes específicos num processo chamado de clonagem gênica.

Vacinas recombinantes contra Leishmaniose visceral – panorama e perspectivas

Autores: Caroline Gonçalves, Chayana Rodriques, Gabriela Eulalia, Jeferson gomes, Patricia Kelly, Rubia Rodrigues

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Foram decisivas e de fundamental importância para o surgimento de uma nova área de pesquisa dentro do campo da biologia: a tecnologia do DNA recombinante. A partir da descoberta do gene A2 foram iniciados testes para a produção de uma vacina recombinante composta pelo ativo A2, desenvolvida por pesquisadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas (INCT-V), sediado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Após vários estudos concluiu-se que a vacina induz resposta imune protetora contra a LV canina, a partir dai a Leish Tec® passou a ser comercializada. Estudos pré-clínicos em macacos da espécie Rhesus, conhecidos como macaco mulato está sendo realizado na tentativa da produção de uma vacina para humanos, podendo se tornar realidade em um futuro não muito distante.

Palavras chave: Leishmania, vacinas, DNA (do inglês: deoxyribonucleic acid) recombinante, Lutzomyia

longipalpis.

Vacinas recombinantes contra Leishmaniose visceral – panorama e perspectivas

Autores: Caroline Gonçalves, Chayana Rodriques, Gabriela Eulalia, Jeferson gomes, Patricia Kelly, Rubia Rodrigues

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A etiologia e morfologia do agente causador da Esquistossomose, Schistosoma mansoni, se definem como vermes delgados e longos, que possui o individuo macho e fêmea no mesmo parasito. A Fasciola hepática Linne é definida por parasitas acelomados, que possuem tubo digestivo incompleto, e corpo em forma de folha e pode chegar a 3 cm de comprimento. A compreensão e codificação do código genético do parasito são atualmente o fator mais promissor para o desenvolvimento de novas vacinas, drogas e fármacos, assim como para o entendimento da resistência do parasito quanto ao tratamento da Esquistossomose e Fascíola. O Schistosoma mansoni tem um genoma diplóide apresentando 8 pares de cromossomos, sendo 7 pares de cromossomos autossômicos e um par de cromossomos sexuais. O genoma haplóide tem o tamanho de aproximadamente 2,7 x 108 pares de base, sendo que aproximadamente 60% genes/regiões são de cópia única. Estima-se que o Schistosoma mansoni possui cerca de 15 a 20 mil genes, tendo por base a posição evolutiva e o tamanho do genoma.

Vacinas recombinantes com Sm14 para Esquistossomose e Fasciola – panorama e perspectivas

Autores: Ana Flávia Portes, Caroline Silva Ferreira, Gabriela Gonçalves, Ivana Araújo, João Paulo Tavares, Mariana Alves Pinto, Mariana Borba Ignácio

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O ciclo biológico da Esquistossomose se constitui por dois hospedeiros, o definitivo vertebrado, e o intermediário molusco aquático. Inicialmente, o Schistosoma mansoni se desenvolve e atinge a fase adulta no sistema porta-hepático, dentro dos vasos sanguíneos do vertebrado infectado, preferencialmente nas ramificações mais finas das veias mesentéricas. Na Fascíola o verme adulto habita no interior dos canais biliares mais calibrosos e a vesícula biliar. E devido à atividade parasitária, ocorre dilatação e hipertrofia das paredes desses canais. Os sintomas da Esquistossomose dependem do estagio de evolução do parasito, a fase aguda pode ser assintomática ou oligossintomática, que cobre uma extensa gama de situações, já na fase crônica há a presença de complicações hepatointestinais, hepatesplênicas e hepática. A Fascíola, assim como a Esquistossomose também pode ser dividida em duas fases, na aguda temos edemas submandibulares e a morte sobrevém repentinamente, em virtude das graves lesões no fígado causadas pelas fascíolas durante a migração, já em sua forma crônica, as mucosas e a pela se apresentam pálidas, há perda de peso, dentre outros sintomas.

Vacinas recombinantes com Sm14 para Esquistossomose e Fasciola – panorama e perspectivas

Autores: Ana Flávia Portes, Caroline Silva Ferreira, Gabriela Gonçalves, Ivana Araújo, João Paulo Tavares, Mariana Alves Pinto, Mariana Borba Ignácio

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Page 13: Caderno de Resumo(1)-1

O diagnostico do Schistosoma mansoni pode ser dado de maneira direta, exame parasitológico de fezes, e os métodos indiretos dependem de marcadores bioquímicos e imunológicos associadas à infecção. O diagnóstico da Fascíola baseia-se principalmente na sintomatologia clínica. Temos por tratamento da Esquistossomose a utilização de dois medicamentos, sendo eles o praziquantel e a oxaminiquina, os dois medicamentos se equivalem quanto à eficácia e a segurança, quanto a sua profilaxia podemos citar a questão do saneamento básico, tratamento da população infectada e educação sanitária, no Brasil uma maneira de profilaxia é controlar a população de moluscos  que transmitem as doenças, e é comum a utilização de um moluscida sintético produzido a partir de extratos aquosos de caules de Serjania spp. (cipó-timbó) e de frutos de Sapindus saponaria L. (Sapindaceae) (saboneteira, sabão) em Biomphalaria glabrata. Quanto a Fascíola uma forma de tratamento é a utilização do triclabendazol, como medidas profiláticas podem citar impedir a disseminação dos ovos, tratar dos animais parasitados, e destruir o parasito durante sua vida na água.

Vacinas recombinantes com Sm14 para Esquistossomose e Fasciola – panorama e perspectivas

Autores: Ana Flávia Portes, Caroline Silva Ferreira, Gabriela Gonçalves, Ivana Araújo, João Paulo Tavares, Mariana Alves Pinto, Mariana Borba Ignácio

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Page 14: Caderno de Resumo(1)-1

O projeto da vacina Sm14 iniciou no ano de 1975,  com a descoberta dessa molécula e fase experimental. Já em 1985 foram feitos modelos experimentais para o desenvolvimento da vacina contra a esquistossomose. Em 1995 a Sm14 foi caracterizada como forma de proteção contra infecção por Schistosoma e Fasciola em animais de laboratório e depósito da primeira patente. Nos próximos anos a vacina foi testada em Bovinos. Em 2005 foi marcado pelo licenciamento do Sm14 para vacinas de uso humano e veterinário. Entre 2011 e 2012 deu início ao Teste Clínico Humano de Fase 1, testes de segurança em Bovinos, elaboração de banco de dados. Por fim, a formulação da vacina veterinária e registro de Piloto no MAPA.

Palavras-Chave: Esquistossomose; Fascíola; Vacina recombinante; Vacina Sm14;

Vacinas recombinantes com Sm14 para Esquistossomose e Fasciola – panorama e perspectivas

Autores: Ana Flávia Portes, Caroline Silva Ferreira, Gabriela Gonçalves, Ivana Araújo, João Paulo Tavares, Mariana Alves Pinto, Mariana Borba Ignácio

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Transformação de plantas do tabaco com genes recombinantes para a produção de vacinas contra a Hepatite B

Estima-se que o vírus da hepatite B (VHB) seja responsável por 1milhão de mortes ao

ano e que haja 350 milhões de portadores crônicos no mundo. A estabilidade do vírus,

variedades nas formas de transmissão e a existência de portadores crônicos permitem a

sobrevida e persistência do VHB na população.O vírus da hepatite B (HBV) usa

hepatócitos para sua replicação, infectando as células hepáticas, causando inflamação

direta ou inflamação pode ser causada por células do sistema imune que, na função de

combater a infecção, acabam causando um processo inflamatório crônico.Os meios

mais comuns de transmissão do vírus se dão por meio de transfusões sanguíneas,

contato sexual com pessoas soropositivas, seringas e agulhas contaminadas. O

diagnóstico pode ser clínico-laboratorial e laboratorial sendo necessário exame

sorológico. Essa revisão da literatura visa mostrar que o custo de imunoterápicos

produzidos a partir genes recombinantes é viável, mais barato além de propagar as

novas técnicas para produção de fármacos e vacinas

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A Nicotiana tabacum (tabaco) foi empregada em biotecnologia para expressar

diversas proteínas, inclusive antígeno de superfície da hepatite B, e como a

planta cresce rapidamente ,tem quantidade significativa de biomassa e pelo fato

de não ser uma planta comestível propiciam o uso dessa planta como

biorreator.O antígeno de superfície do vírus da hepatite B(HBsAg)

recombinante,purificado de plantas transgênicas se mostrou muito eficiente na

indução de produção de imunoglobulinas ,a partir disso a biotecnologia oferece

opções mais modernas,baratas e seguras para produção de vacinas a partir plantas

transgênicas.Palavras-Chave: insulinas, plantas transgênicas, DNA recombinante, Diabetes Mellitus,

 engenharia genética.

Transformação de plantas do tabaco com genes recombinantes para a produção de vacinas contra a Hepatite B

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", 

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Produção de insulina humana em plantas transgênicasAutores : Ana Dalva, Amanda Caroline, Carlos Eduardo, Débora Paiva, Fabiane Alemar, Fernanda Soraia, Rômulo Soares, Vanessa Faria

A insulina é um hormônio de grande importância para espécie humana. Sua ação ocorre em vários tecidos periféricos e possui efeitos metabólicos imediatos. Quando o organismo para de produzir ou produz uma quantidade insuficiente de insulina origina-se a Diabetes mellitus (DM). Este processo intercedido pelo sistema imunológico ocasiona um quadro permanente de hiperglicemia. A Diabetes atualmente é considerada uma epidemia mundial conforme dados estatísticos. A DM se classifica em três tipos das quais a Diabetes mellitus Tipo 1 se destaca neste contexto por ser resultado da destruição autoimune das células β do pâncreas. Tendo em vista a importância deste hormônio, acompanhado do advento da biologia molecular, via tecnologia DNA recombinante, iniciou-se a era das insulinas biossintéticas humanas, utilizadas por muitos pacientes nos dias atuais.

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Dentre os estudos realizados, estão também às ferramentas da biotecnologia empregadas na produção de insulina humana em plantas transgênicas (milho). Atualmente é possível estabelecer biorreatores para produção dos hormônios pró-insulina e do crescimento humano em sementes de milho transgênico. O desenvolvimento de pesquisas neste campo se relaciona ao fato de que as plantas transgênicas têm provado serem sistemas de uso versátil na produção de diferentes tipos de proteínas, incluindo os anticorpos hormônios, vacinas para uso humano e veterinário. As pesquisas realizadas visam alcançar uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes, juntamente com estes recursos medidas simples são determinantes para reverter à situação destes pacientes, como exemplo mudar os hábitos alimentares, realização de atividades físicas, além de outras mudanças comportamentais. O tratamento da DMT1 interfere no estilo de vida, é complicado e doloroso, depende da autodisciplina e é essencial para a sobrevivência do paciente.

Palavras-Chave: Milho, trangênico , insulina e biorreatores

Produção de insulina humana em plantas transgênicasAutores : Ana Dalva, Amanda Caroline, Carlos Eduardo, Débora Paiva, Fabiane Alemar, Fernanda Soraia, Rômulo Soares, Vanessa Faria

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