cap.11 - tensões nos solos - parte 01

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Tensões no solo Tensões Geostáticas Tensões Total, Poropressão, Tensão Efetiva Força de Percolação Tensão horizontal Capilaridade Tensões Efetivas na Zona de Ascensão Capilar Profa: Anna Karina C. Delgado You created this PDF from an application that is not licensed to print to novaPDF printer (http://www.novapdf.com)

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  • Tenses no soloTenses Geostticas

    Tenses Total, Poropresso, Tenso EfetivaFora de Percolao

    Tenso horizontalCapilaridade

    Tenses Efetivas na Zona de Ascenso Capilar

    Profa: Anna Karina C. Delgado

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  • 1- Introduo O conhecimento das tenses atuantes em um macio de terra, de vitalimportncia no entendimento do comportamento de todas as obras deengenharia geotcnica.

    Podem ser advindas:(a) Peso Prprio do solo;(b) Carregamentos em Superfcie,(c) Alvio de Cargas provocado por escavaes.

    H necessidade de se conhecer a distribuio de tenses (presses) nasvrias profundidades abaixo do terreno para a soluo de problemas derecalques, capacidade de carga no solo, empuxo de terra, etc.

    NF

    T

    NF

    T

    NF

    T

    Tenses nos Solos Parte 01

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  • rea de contato (Ac) da ordem de 0,03% da rea total (A)1.1-Tenses em um Meio Particulado

    Transmisso de Foras : Partcula a Partcula Suportada pela gua dos vazios Depende do tipo de mineral

    Solos mais Granulares: Contato direto gro a gro- mineral amineral Gros de pedregulho, areia e silte.

    Argilas: Nmero grande e foras de contato pequenas Transmisso pode ser por gua quimicamente adsorvida Transmisso nos contatos reas muito reduzidas em relao a rea total envolvida

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  • reaT

    reaN

    A somatria das foras tangenciais, dividida pelarea, denominada tenso cisalhante, dada por:

    O somatrio das componentes normais ao plano,dividida pela rea total que abrange as partculasque esto em contato, definida como tensonormal, dada por:

    1.1-Tenses em um Meio Particulado

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  • So as tenses devidas ao Peso Prprio. tm valores considerveis, e no podem ser desconsideradas. Determina as presses atuantes na massa de solo, nas diversasprofundidades de um macio, qdo consideramos apenas peso prprio (i.e,apenas sujeito ao da gravidade), sem cargas exteriores atuantes.

    hAhA

    AV

    AN

    2 -Tenses Geostticas

    h

    Z

    NA

    Y

    X

    A

    B

    ZAZw

    ZB

    Tenses nos Solos Parte 01

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  • Exemplo

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  • hw

    A

    Tenses na gua PoropressoPresso Neutra

    wwhu

    A gua, sendo um fluido, transmite aos gros do esqueletoestrutural (considerando separadamente cada gro), presses emtodas as direes, dando sobre cada partcula uma resultante nula presso neutra, ou seja, aquela que no ocasionadeslocamento de gros. No entanto, por ser uma tenso deve serconsiderada.

    3 - Poropresso

    A gua nos poros de um solo saturado ou parcialmente saturadopossui uma presso conhecida como presso de poro ou pressoneutra - u.

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  • Exemplo

    1g/cm = 10kN/m = 1000kg/m

    LEMBRAR

    wwhu

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  • Terzarghi identificou que a tenso normal total () num plano qq a soma de 2 parcelas: Tenso transmitida pelos contatos entre partculas, chamada tenso efetiva ( ou ) Presso da gua denominada presso neutra ou poropresso.

    Assim, a partir dessa constatao Terzarghi enunciou o Princpio das Tenses Efetivas

    OBS.: Em uma massa de solo a tenso efetiva controla sua mudana de volume e resistncia.Assim, Todos os efeitos resultantes de variaes de tenses no solo (compresso, distoroe resistncia ao cisalhamento) so devidos a variaes de tenso efetiva. Pode-se dizer que, aumentar a solo muda p/ estado de compactao mais denso.

    u

    4 -Tenses Efetivas

    a tenso suportada pelos gros do solo, ou seja, a tenso transmitida pelos contatos entreas partculas. Ou, mesmo: a tenso efetiva aproximadamente a fora por unidade de reasuportada pelo esqueleto do solo.

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  • 1- Repouso / Equilbrio Com gua at a superfcie superior da esponja as tensesresultam do peso da esponja e da presso da gua.2- Aumento efetivo de tenso (Tenso Efetiva) Com a ao do peso sobre aesponja as tenses no seu interior so majoradas, haver uma deformao e umaexpulso de gua do seu interior.3- Aumento neutro de presso (Tenso Neutra) Com a elevao do NA as tensesno interior da esponja tambm aumentam porm a esponja no se deforma.

    Presso intergranular outra parcela da presso vertical total que se desenvolve no esqueletoestrutural dos solos pelo contato gro a gro.

    Conceito de Tenso Efetiva

    d

    u

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  • Clculo da Tenso Efetiva

    A

    NA

    z

    h

    = sat * z + w * hu = w * (h+z) = z (sat - w)= z * sub

    Considerando satSituao: Chuva + Lenol

    B

    NA

    z

    = sat * z u = w * z = z (sat - w)= sub * z

    Situao: Lenol fretico

    C

    NA

    z h

    = sat * h + nat * (z-h)u = w * h = h (sat - w) + nat * z - w*h = h*sub + nat * z - w*h

    Situao: Lenol fretico

    LEMBRAR

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  • Camada de solo em um tanque em que no h percolao.

    Como a vlvula est fechada asituao se compara a perfil de solocom lenol fretico aflorante oulenol fretico + chuva

    A

    NA

    z

    h

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  • 5 - Fora de Percolao Efeito da Percolao aumentar ou diminuir a em um pto. Fora de percolao expressa por unidade de volume de solo.

    Sem Percolao = z * EntoP1 = z * * A

    Percolao vertical ascendenteFora efetiva em rea A prof. ZP2 = (z * - i * z * w) A

    Queda da fora total pela percolaoP1 - P2 = i * z * w *A

    O vol. de solo que contribui para a fora efetiva z*A, ento a fora de percolao por unidadede volume do solo :

    = F / A F = * A

    NOTA:Gradiente Hidralico (i)

    i = h / l

    h = carga hidrulical = comprimento

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  • Camada de solo em um tanque com percolao ascendente.

    Situao: Lenol fretico

    i

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  • Camada de solo em um tanque com percolao descendente.

    Situao: Chuvas

    i

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  • Exemplo 1

    NA

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  • Areia Fina

    n = 19 kN/m3

    Argila mole

    n = 16 kN/m3

    Pedregulho

    n = 21 kN/m3

    NA

    40 80 120 160 200

    u

    Exerccio

    0

    -3

    -7

    -10

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  • Exemplo 2

    Dados:e = 0,52 ; G = 2,67a) Calcular , e ub) Calcular a fora de percolao por unidade de volume de solo

    Percolao ascendente.

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  • 6- Relao entre Tenso Efetiva horizontal (h) e Tenso Efetiva vertical (v)

    No caso geoesttico Coeficiente de empuxo no repouso (K0)

    K0 = h / v

    Varia entre 0,3 a 3 : dependendo da histria detenso, do tipo de solo, da plasticidade, etcValores Tpicos :

    K00,50,40,50,65> 1> 1

    argila muito plsticaargila pr-adensadasolos compactados

    Tipo de Soloareia fofaareia densaargila de baixa plasticidade

    Tenses nos Solos Parte 01

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  • Tenso Vertical Peso prprioSobrecarga

    7 Aspectos Gerais -Tenso Vertical

    Tenses nos Solos Parte 01

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  • uma parcela da tenso efetiva vertical

    8 Aspectos Gerais -Tenso Horizontal

    ngulo de atrito: funo do tipo de solo e condio de compactao

    Tenses nos Solos Parte 01

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  • Conceitos : Tenso Superficial e Capilaridade

    9 - Efeito da Capilaridade

    NA

    a) Tenso Superficial

    ar

    gua

    vidro

    b) Contato slido-gua-ar

    T T

    i

    e

    c) Equilbrio de Presses

    Tenses nos Solos Parte 01

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  • Conceitos : Tenso Superficial e Capilaridade

    hc

    F

    E

    D

    C

    A

    B

    h

    u

    hc * w

    Peso da gua:

    P = (w *V) = * r2 * hc * w

    Considerando a tenso superficial atuando em toda superfcie de contato gua-tubo, a fora resultante :

    F = (P*) = 2 * * r * T

    Igualando expresses:

    hc = 2 * Tr * w

    9 - Efeito da Capilaridade

    Tenses nos Solos Parte 01

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  • Quanto menor for o dimetro do tubo capilar, maior ser a ascenso capilar.

    hc = 2 * Tr * w

    9 - Efeito da Capilaridade

    Conceito de Ascenso Capilar pode ser aplicadoaos solos considerar que os tubos capilares formadosnos solos devido a continuidade dos vazios tmsees transversais variveis. Assim, obtm-se umano-uniformidade na ascenso capilar.

    Hazen (1930) forneceu uma frmula para aaproximao da altura da ascenso capilar naforma:

    Tenses nos Solos Parte 01

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  • 10 -Tenses Efetivas na Zona de Ascenso Capilar

    Altura de Ascenso Capilar

    Aproximao possvel considerando-se os

    ndices fsicos

    Com a ascenso capilar a Poropresso varia e modifica a tenso efetiva

    u = - (S w H)

    Tenses nos Solos Parte 01

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  • Dados:H1 = 2 m ; H2 = 1,8 m ; H3 = 3,2 m

    Traar o grfico da variao de , u e em funo da profundidade.

    10 -Tenses Efetivas na Zona de Ascenso Capilar

    areia

    argila

    rocha

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  • 10 -Tenses Efetivas na Zona de Ascenso Capilar

    H1 = 2 m ; H2 = 1,8 m ; H3 = 3,2 m

    Tenses nos Solos Parte 01

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  • 10 -Tenses Efetivas na Zona de Ascenso CapilarH1 = 2 m ; H2 = 1,8 m ; H3 = 3,2 m

    d (areia) = 16,84 kN/m3 (areia) = 18,576 kN/m3sat (argila) = 17,66 kN/m3

    Calculados

    Considerando ascenso capilar

    Desconsiderando o papel daascenso capilar. Ocorre ???

    = 33,68 8,83 = 24,85 kN/m2 (imediatamente abaixo)

    Tenses nos Solos Parte 01

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  • 10 -Tenses Efetivas na Zona de Ascenso Capilar

    H1 = 2 m ; H2 = 1,8 m ; H3 = 3,2 m

    d (areia) = 16,84 kN/m3 (areia) = 18,576 kN/m3sat (argila) = 17,66 kN/m3

    Calculados

    Tenses nos Solos Parte 01

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