carlos massini correa
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7/25/2019 Carlos Massini Correa
1/21
ANUARO
DEFI LOSOFI A
DEL
DERECHOX 1993)
325 -
345
Lenguaj e de
l a s nor mas y Der echo Nat ur al
Consi deraci ones
sobre
Geor ges
Kal i nowski
y
l a
s e -
mnt i ca nor mat i va
Por
C RLOSI
M SSINTCORRE S
Mendoza
Les t r e s p a r t i c u l i e r s
i n t e l l i g e n t s peuvent avoi r des
l o i s
q u i l s
on
f a i t e s mai s
i l s en
ont aussi q u i l s n ont f a i t e s Avant q u i l y eut de t r e s
i n t e l l i g e n t s
i l s t a i e nt
possi bl es
i l s avai ent
donc
des rapport s
po s s i bl e s
et
par
consquent
del l o i s possi bl es Avant q u i l yeut des
l o i s
f a i t e s i l y
avai t
des rapport s de j u s t i c e
possi bl es
D re q u i l n y
a
r i e n de j u s t e n i
d i n j u s t e que
ce
qu ordonnent
ou df endent
l es
l o i s p o s i t i v e s c e s di r e
qu avant qu on
eut
t r a c de c e r c l e t ous l es rayons n etai ent pas gaux ;
Mont esqui eu,
De
l e s p r i t des l o i s
I 1
L
CUESTI ONDE
L
SEMNTIC
DELOS
ENUNCI ADOS
NORM TIVOS
Luego de que Frege
r ef or mul ara
l a
ant i gua 1
d i s t i n c i n
entre s e n t i -
do osi gni f i caci n y ref erenci a o
desi gnaci n,
yde
que Charl es
Moni s
s i s t e ma t i z a r a
l a
semt i ca en Foundat i ons of t he Theory of Si gns
2
seha
conver t i do en un l ugar comnde l a
f i l o s o f a
prct i ca
el
pr egunt arse
acerca
de
l a semnt i ca de l a s enunci aci ones nor mat i vas,
es
dec i r
a c e r -
ca de l a cuest i n de cul es el si gni f i cado y a
desi gnaci n
de l o s enun-
ci ados de ese
t i p o
D cho de
otro
modo habi da cuent a
deque
l as
nor mas s e
expresan
a
t ravs
desi gnos
l i n g s t i c o s
aparece
comonece-
1 V t t l
Sobre
l o s or genes a r i s t o t l i c o s ymedi eval es de
e s t a d i s t i n c i n BEucHOT
Mauri ci o, La f i l o s o f a del l enguaj e e n
l a EdadMedi a,
Mxi co,
UNAM 98 pp
1 5
y9
s s yEnsayos margi nal es s o br e Ar i s t t e l e s
Mxi co,
UNAM 985
pp 11- 26
Vi d MoRRS Ch ar l e s
Foundat i ons
of
t he
Theory
o f S i g ns
Chi cago
and
London,
1970 20v a ed
En
e s t e t r a b a j o ut i l i z a r e mo s
l a s
expresi ones s i g n i f i c a c i n s e nt i do y
conno-
t a c i n
como
si nni mas,
a s como
l a s de
desi gnaci n,
r e f e r e n c i a
yconnot aci n
Nodesco-
nocemos que c i e r t o s a u t o r e s at ri buyen
a e s t a s pa l a br a s s i g n i f i c ac i o n e s d i v er s a s
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32
6
Carl os I
Massi ni Correas
s a r i o
i n da ga r a n t e todo, s i e l l a s t i enen connot aci n
y denot aci n y en
caso af i r mat i vo,
pr eci sar
en qu
consi ste
cada unade
esas
f unci ones
semnt i cas
Las
postur as acer ca
de
e s t a s
cuest i ones
s on
ml t i pl es
y
v ar i a da s
de
modo queno es posi bl e
hacer
de e l l a s
una menci n por menor i zada
en
el
breve espaci o de un a r t c u l o
Por e l l o
nos
l i m t ar emos aunabreve enunci a-
c i n de l asms
di f u ndi da s concent r ndonos l uego en l a exposi ci nyc r t i c a
de una
de
e l l a s que
consi der amos
de
e s pe c i a l r e l ev anc i a en l o
que
r e s p e c t a
al a r epercusi nen l a t e o r a t i c a de l a s do c t r i na s l i n g s t i c a s
Comencemos,
p u e s con l a resea de l a s p r i nc i pa l es sol uci ones pr opuest as
a
l a s nor mas
consi st en
en expr esi ones
l i n g s t i c a s es
dec i r s e
agot an
en
e l l a s
ypor l o t a n t o no t i enen ono i n t e r e s a conocer s i t i e-
nen si gni f i cado
o
desi gnaci n
; e s t a es l a posi c i n
de,
v gr
;
Genar o
Car r i o
;
b l a s
nor mas,
como en
gener al
l as expr esi ones t i c a s
desi gnan
s l o s i se l a s consi dera comoenunci ados
descr i pt i vos encubi ert os, en
cuyo caso denot an
actos
ps qui cos
de aver si n,
p l a c er
et c
;
s i por el
c o nt r a r i o
s e l a s consi dera como pr opi ament e
t i c a s no
desi gnan
nada
en
absol ut o,
no
t i enen r e f e r ent e semnt i co
; t al es
l a postura de Ayer ,
Bul ygi n
yvar i os ot r o s 4
c
l a s
nor mas
t i enen el sent i do de
pr escri pci ones
uni ver sal i zabl es
y
su
ni ca r ef er enci a
consi ste en
l o s
act os de
pr escr i pci n
que l es dan
or i gen ;
l a uni ver sal i dad es
l a
f uent e de su val i dez en
cuant omas n o r -
mas t i c a s y es p a r t e i nt egr ant e de su sent i do
; aqu
es pos i bl e ubi car l a
obra
de
R
Har e
y
en
f i l o s o f a
del der echo, de
Uberto
Sc ar p el l i 5 ;
d
l a s
normas
t i enen por referente
una r eal i dad i dea l
pertene-
c i ent e a l mundode l o s v al o r e s y su s i gni f i caci n se agot a en
r e m t i r
a
esar eal i dad nor mat i va
de por s aunmundo
del
deber
ser del
quel a
norma
es l a
expr esi n necesar i a
;
l as i deas de M guel Real e s on unbuen
ej empl o
de e s t a or i ent aci n 6
e
l a s nor mas j u r d i c a s y
mor al es
t i enen
por r e f e r e n t e aun
est adi o
de te r m nado de l a s r el aci ones de
pr oducci n,
r esul t ado asu vez de una
et apa evol ut i va de l a s f uer zas product i vas
;
l a s normas son
l a expr esi n
i deol gi ca
de ese
est adi o
y
t i enen
por
f i nal i dad
al canzar su
asegur a-
m ent o y
f unci onal i dad;
en
al gunos
c a s o s e s t a
af i r maci n
puede
a s o -
Vd
CARR
Genar o,
Notas
sobre der echo
y l enguaj e, Buenos A i r e s Abel e-
do- Per r ot, 1976,
pp
37, 45
ypas si m Vi d
asi m smo,
CARR
Genar o,
Sobr e
l o s
l m t e s
del
l enguaj e
nor mat i vo,
Buenos A i r e s Astrea, 1973,
p
19
4
VdAYER
Al f red, Language, Truth and
Logi c, London,Vol l ancz, 1970,
pp
108 y passi m
5
VdHARE R
.M TheLanguage
of Mor al s,
Oxf or d,
Cl arendon Pr ess, 1986,
pp. 1 - 1 6
y
p as s i m Adopta e s t a
vi s i n
en el mbi t o del l enguaj e nor mat i vo
j u r d i c o
Uberto
Sc a r p el l i ; vi d Eti ca, l i nguaggi o er agi one,
en
L et i ca
senza
v e r i t Bol ogna,
1 1
Mul i no, 1982,
pp 54- 72
6
Vd
REALE
M gue l ,
F i l o s o f a del D i r i t t o Tori no,
G api cchel l i ed
. , 1956, pp
129
s s
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Lenguaj e
de
l as
normas
y
Derecho
Natural
327
c i a r s e conl a post ul aci nde regl as
s oc i a l e s
de
s e nt i d o que
perm t en
al -
canzar
el
si gni f i cado de l as
expresi ones
normat i vas ;
e s t e
es
el
caso
de
l os di versos marxi smos 7
f
l as
nor mas
moral es
desi gnan
el
cont eni do
de
ci ert os
act os
de
vol unt ad, sea
de l a vol unt ad de D os o
del pr nci pe, corno l o
s o s t e n a
Ockham
ode l a mayor a de l os ci udadanos, ode sus represent antes
es t a es l a posi ci nde l o s vol untari st as
de
t odas l a s e s pe c i e s desde Ros-
cel i no a vonW i ght
;
g
l as normas, en especi al l as
j u r d i c a s
no desi gnan nada en ab-
s ol ut o
pero
cumpl en una i r reempl azabl e
f unci n
de det erm naci n de
l as
conduct as s oc i a l e s a t r a v s de
ef ectos psi col gi cos
cual qui er
i n t e n
t o de pr e c i s a r una ref erenci a de l as
nor mas j u r d i c a s
t endr a -segn
O i vecrona- c a r c t e r puramente m sti co
;
h
l as
normas
s e
r e f i e r e n
a
c i e r t o s
act os
de
habl a
speech
a c i s
o
expresi ones
per f ormat i vas per f ormat i ve
ut t erances que l e s dan o r i -
gen y l as const i t uyen en cuant o t a l e s
;
t al es l a postura de aut ores como
Fvon
Kut schera
;
i l as
nor mas desi gnan el hecho
f ct i co
de su
cumpl i m ent o
o l a
previ si n de ese cumpl i m ent o en el
f u t u r o
seapor parte de l os ci uda-
danos ode l os f unci onar i os pbl i cos ; e s t a
es
l a propuest a de
autores
como
Ross y en
p a r t e
J
W bl ewski
11
;
j l as
nor mas
remten aci ert os act os i n s t i t u c i o n a l e s real i zados
conf orme a un procedi m ent o
regl ado,
que danor i gen y
est abl ecen su
7
Vd
sobre
l a
t e o r a marxi st a
de l
derecho,
M SSIN
CORREAS Carl os
I
En-
sayo c r t i c o
sobre
e l pensam ent o i u s - f i l o s f i c o
de Carl os
Marx
BuenosAi res, Abel e-
doPerr ot , 1976y
l a
b i b l i o g r a f a
a l l
c i t a da
8
La
concepci n vol unt ari st a
de l as
normas
ti ene
represent ant es desde
OckhamaSchrei ber, pasando por vonWi ght
;
vi d OCKHAM
Opus
nonagi nta
d i e -
r um en Opera P o l t i c a
Mancuni i ,
e
t y p i s u n i v e r s i t a t i s MCMLXXIV pp 288 s s ;
SCHREIBER
Rupert , Lgi ca del derecho, Buenos
A i r e s Sur,
1967,
pp 102- 104 yVO
WR GHT
Georg H
NormayAcci n,
Madr i d,
Tecnos 1970, pp 135s s
.
A l l escri bevon
WRI GHT
quecomo t e o r a
de l
est ado ont ol gi co
de l a s
prescri pci ones
en
general , l a
t e o r a v o l u n t a r i s t a
me parece
bsi cament e correcta
9
Vi d OLI VECRoNA
Karl , Li nguaggi o gi uri di coe r e al t en
VV
D
r i t t o e anal i si del
l i nguaggi o,
ed US c a r p e l l i M l ano, Edi
Comuni t ,
1976,
pp
239- 283
.
10
Sobre
l as
expresi ones
perf ormat i vas,
el
texto
c l s i c o
es
el
de
J ohn
L
Aus-
TI N,
Enunci ati Perf ormat i vi , enD r i t t o e a na l i s i
del
l i nguaggi o,
c i t
pp 123- 141
Sobre l os enunci ados per f ormati vos en e l l enguaj e de l derecho, vi d GAmGORczYI {
Chr i st ophe, Ler l e
du
per f ormat i f
dans l e
l angaj e dud r o i t
enArchi ves
de
Phi l oso-
phi e du
Droi t
enadel ant e APD nm19, P a r i s S i r e y
1974
11
Laposi ci n
de
J
WRBLEwsKI ene s t e
punto
t i e n e mati ces,
debi dos
a
su do-
bl e condi ci n de marxi st a y de f i l s o f o a n a l t i c o
;
vi d El
probl ema
de l sent i do de
l a
norma j u r d i c a
en WRBLEwsK
J e r z y
Sent i do
y
Hechoen
e l
Derecho, San Sebas
t i n
Ed
Uni vers i dad del Pa s
Vasco,
1989,
pp 65- 77 ySemant i c Basi s of t heTheory
of Legal I n t e r pr e t a t i o n en
Logi queet Anal yse,
nm
21- 24, Louvai n- Par i s, 1963, pp
397- 416
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32
8
Carl os
I
Massi ni
Correas
cont eni do
;
aqu
puede ubi carse e l
pensam ent o
de autores como
Hart
y
MacCormck
12
k l as nor mas s e r e f i e r e n
a
c i e r t a s
r el aci ones
de u t i l i d a d
r e l a c i o -
nes
t el eol gi cas
e n t r e
un
obj et i vo
a
al canzar
y
l os
medi os
gener al men
t e apt os
para
l o g r a r l o ; e s t a es l a sol uci n
de l o s u t i l i t a r i s t a s en e s p ec i a l
de l os l l amados u t i l i t a r i s t a s de regl as
13
;
l as nor mas t i enen como
r ef er enci a c i e r t a s estructuras dent i
cas de l a r e a l i d ad e xi s t e nt e s de
modo o b j e t i v o sea en unmundoposi
bl e o
e l
mundo
presente
consi der ado
t al
como
es
e s t a es l a posi ci n de
autores como
J
L
Gardi es
yKal i nowski
14
Si bi en e s t a
enumeraci n noes compl et a
r e s u l t a
s u f i c i e n t e
como
para
poner en evi denci a l a di versi dad de l as pr opuest as en l o
que
s e r e f i e r e a l a
semnt i ca
n
e s pe c i a l al a r ef er enci a de l as expresi ones normat i
vas 5 Dent r o de
e s t a d i v er s i d ad vamos
a
escoger l a sol uci n aport ada
por Geor ges Kal i nowski
16
por
c o n s i d e r a r l a
una
de
l a s
mas
compl et as
y
s i n l u ga r
a
dudas l as
mas
r i c a y sugerente ; l a expondr emos
suci ntament e
y
ef ect uar emos l uego
unaconsi der aci n c r t i c a de
sus punt os p r i n c i p a l e s
Segur ament e
sus i deas en e l
t ema que
ahora
nos
ocupa podrn
s e r v i r
de
base para una
si st emat i zaci nyun d e s a r r o l l omsaj ust ado y
compl et o
de
l a semnt i ca de l as
expr esi ones nor mat i vas
I I
L
SIGN FICACINDELAS
NORM S
Kal i nowski
comenza
sus
est udi os
acerca
de
l a
semnt i ca
de
l as
nor mas
pr eci sando
qu
es l o que
ent i ende
por
semnt i ca
y
cul es
s o n
desde su pe r s p e c t i v a sus p a r t e s p r i n c i p a l e s
Cont r ari ament e
a
l o s os t eni -
12 Vi d MAccopmcx
N e i l Legal
Reasoni ng
andLegal Theory Oxf ord Cl a
rendon
Press 1978
229 s s
13
Sobre
el
u t i l i t a r i s mo
en el
derecho
vi d
MAssi Ni
CoRREAs
Carl os 1 U t i l i -
t ari smo
y Derechos
Humanos
en
La
Ley
nmLI I 26
Buenos
Ai r e s 1988 p
. 1 5
y
l a
b i b l i o g r a f a
a l l
c i t a d a
en
e s pe ci a l
El
SHAKANKI RI
Mohamed Anal yse
du l angage
et
d r o i t
chez quel ques
j u r i s t e s angl oameri cai nes
de
Benthama Hart
en APD
nm
XV P a r i s Si r ey 1970 pp 113 149
14
Vi d GARDi Es
J ean Loui s
Li n t r t des
modl es
smant i ques
pour
l a l o g i -
que
du d r o i t
en
APD nm
X X I I I
P a r i s Si r ey 1978 pp 355 362
Vi d t ambi n
Ess
a i
sur
l e s
f ondament s
a
pri ori
de
l a
r a t i o n a l i t
mor al e
e t j u r i d i qu e
P a r i s
LGD
1972
passi m
y
l a
Logi que dont i que e t
ses
smant i ques
possi bl es
en
Logi que
etAnal yse
nm82 83 Louvai n 1978
pp 185 203
15
Para
una
consi der aci n
d i s t i n t a
de
e s t a s cuest i ones
vi d
MASSI NI
CoRREAs
Car l os I Derecho pensam ent o y l enguaj e e n
Sapi ent i a
Vol XLI I I Buenos Ai r e s
1988
pp 139 152
6 Sobre
el
pensam ent o gnoseol gi co metaf si co
de
KAl
uvowsxi v i d Los r i -
gurosos t r a ba j o s
de
Manuel
BAr EsTERHERNNDEZ
La
uni dad del pensam ent o
Est udi o
sobre
el
i t i n e r a r i o i nt e l e ct u al deGeorges Kal i nowski
Barcel ona
PPV 992
y
de
Bozz i
Rodol f o
La
f ondazi one
me t a f s i c a
d e l di r i t t o i n
Georges Kal i nowski
Napol i ed
J ovene
Npol i 1981
Sobre
l a
f i l o s o f a j u r d i c a d e l f i l s o f o
pol aco
vi dMAssmCORREAS
Ca r l o s
I
Derechoy
l ey
segn
Georges
Kal i nowski
Mendoza
EDUM1987
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7/25/2019 Carlos Massini Correa
5/21
Lenguaj e de l as normasyDerechoNatural 329
do
por
Charl es Mor ri s par a qui en l a semnt i ca
s e ocupa
de l a r e l a c i n
de l o s
si gnos
con s us desi gnat a
1 7 el f i l s o f o pol aco s o s t i e n e que esa
f orma
de
c ar a c t e r i z ar a l a semnt i ca
es
c o nt e s t a bl e , ya
que
e x i s t e n ex-
presi ones que no poseen desi gnata al menos en sent i do propi o ypo-
seen no
obstante
su semnt i ca En e f e c t o , en mat er i a de desi gnaci n
e xi s t e n , a n t e t o do ,
expres i ones
categoremt i cas y si ncategoremt i cas
.
Estas
l t i mas
no
desi gnan
consi deradas
ai sl adament e nada
s l o
pue-
den
codesi gnar
en el
caso
de que l a s
expr esi ones const rui das con
su
concurso desi gnen
a su vez. Por
su
p a r t e , l as expr esi ones categor em-
t i c a s han de d i v i d i r s e en expr esi ones vac as y no vac as
;
l a s p r i -
mer as no desi gnan en e l
sent i do
pr opi o o f u er t e , s i n o
anal gi co
o
dbi l ; a s es como Barn de Munchhaussen s e r e f i e r e a una mer a
creaci n
d e l ent endi m ent o humano s i n e x i s t e n c i a en l a r e a l i d a d e x t r a -
ment al Por
su
p a r t e ,
l as expr esi ones no
vac as desi gnan
en sent i do
f u e r t e ,
e s
d e c i r ,
se
r e f i e r e n
a ent es
r e a l e s
e xi s t e n t e s
con
i ndependenci a
de
nuest ro ent endi m ent o corno
cuando deci mos GeorgeBush
18
Por o t r o
l a do ,
e s p o s i b l e
di v i di r l as
e xp r e s i o ne s c a t e go r e m t i c as
ennom-
b r e s
y
p r o p os i c i o ne s
:
l as
p r i me r a s
desi gnane n t e s ,
t al como l o
hace ca ba l l o
l as segundas
de s i g na n e s t a do s
de
c o s a s r e a l e s , quepueden e n c o n t r a r s e
en
a c t o
oen p o t e nc i a , e s d e c i r , t e n e r una e x i s t e n c i a a c t u a l omer ament e p o s i b l e :
p r e -
ci semos
- - - e s c r i b e
Kal i nowski - que ` p o s i b l e s i g n i f i c a a q u ` a q u e l l o queh a -
b r a
podi do
op o dr a s er a ct ua l , yno a q u e l l o
que
no
e s s i no
no c o n t r a d i c t o r i o
con
r e f e r e n c i a
a
t a l e s
oc ua l e s s up o s i c i o ne s
a p r i r i c a s
i n i c i a l e s
19
Es p r e ci s o ,
en n u e s t r o
c o n t e x t o ,
l l a ma r
l a
a t e nc i n s o b r e
e s t a p o s i b i l i d a d de
d es i g na c i n
de
e n t e s r e a l e s aunque
mer ament e p o s i b l e s .
Ahora
bi e n,
en
l a
p er s p e c t i v a
de
Kal i nowski
una
semnt i ca
que
q u i e r a
s e r
r e a l i s t a
y
compl et a
ha
de
c o ns i de r a r no s l o
l a f unci nde
d es i g na c i n
de l as
e x pr e s i o n es l i n g i s t i c a s ,
s i n o
t ambi n
l a de s i g n i f i c a c i n
Ene s t e p u n t o , K a l i -
nowski s e opone a bi e r t a me n t e aCarnap yl o s camapi anos p ar a qu i e ne s el l e n -
gu aj e
no
e s s i n o
un
c o nj u n t o
de s i gn o s s e n s i b l e s por
e l c ua l
nos r e f e r i mo s al as
c o s a s t ambi n s e n s i b l e s ,
s i n
que el pensament o cumpl a f unci n r e l e v a n t e en
e s e
proceso
2 0
Pero
i mpor t a
d e s t a c a r
- escr i be
Kal i nowsl que
en l a t e o -
r a semnt i ca de l a s i g n i f i c a c i n que oponemos al a de
Carnap no s e t r a t a
de
c o n c e p t o s o
dej u i c i o s
ent a n t o que
f enmenos
p s qui c o s, e n t e s
a cc i de nt a l e s
en l a
t e r m n o l o g a
de A r i s t t e l e s c o n c r e t o s ys i ngu l a r e s comol o s
hombr es que
l o s pi ensan . . s i n o de s us c o nt e ni do s c o ns i de r a do s en
s i
m smos a b s t r a c c i n
hechade
s u
e x i s t e n c i a
en
t l
oc u a l hombr e
Son
e s t o s c o n t e n i d os
l o s
que c o n s -
t i t u y e n
l o s
onos
o
l o s
j u i c i o s ,
l l a ma do s , segn el
c a s o ,
conceptos
o
j u i c i o s
` l g i c o s ,
encuant o
est udi ados por l a semnt i ca l gi ca 21
.
17 MoRR s Ch ar l e s ,
o
c . 21
18
KAi ~Nowsxi
Geor ges
e n
adel ant e
GK} Khoi j uri di que
ef l o
t ogi que Con-
t r i b u t i o n a
l a smant i que de l a l o j uri di que en adel ant eU enPDnm2 5, P a r s ,
S i r e y ,
1980 pp
125- 128
19 GK LJ
p126
20
GK LJ p 127
2 1 GK
LJ p
127
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-
7/25/2019 Carlos Massini Correa
6/21
330
Carl os
L
Massi ni
l
e n t r a r ya
di rect ament e en el
t ema
de l a
s i g n i f i c a c i n Kal i nows1d
s o s t i e n e que unasemnt i ca que seaal a vez r e al i s t a y
i i c ompl e t a
debe
d i s t i n g u i r
e n t r e
l a
s i g n i f i c a c i n
f unci n
de
l os
si gnos
l i n g u s t i c o s
en
r e l a
c i n
con el pensam ent o y l a
d es i g na c i n f unci n
de ungran nmer o de
si gnos l i n g u s t i c o s en r e l a c i n con l os e n t e s
r e a l es
yno t e n e r s l o en cuen-
t a en
al gn
c a s o
una
u
o t r a de
e l l a s
Por que
- - - prosi gue- no
hay
d es i g na -
c i n s i n
s i g n i f i c a c i n
aunque
l a s i g n i f i c a c i n puede no e s t a r
acompaada
de
desi gnaci n
en
el s e n t i d o
propi o o
f u e r t e
como en e l caso de l a s e x p r e -
s i o ne s
v a c a s
Di chobrevement e
concl uye
para
un
semnt i co a b i e r t o
a
t o d a l a
r e a l i da d
con l a ment e a b i e r t a y s i n p r e j u i c i o s l o s nombr es
comunes
y
l a s
proposi ci ones poseen si empre
sus s i g n i f c c a t a
: concept os o
j u i c i o s y
por o t r a
p a r t e
l a
mayor a
de l a s v e c e s sus desi gnat a en sent i do propi o y
f u e r t e e n t e s o
est ados de
cosas r e a l e s a c t u a l e s o pos i b l e s Losobj et os y
est ados
de
cosas mer ament e i n t e nc i ona l e s
no
son desi gnat a
s i n o
en
un s e n -
t i d o
d b i l
i mpropi o
o
met oni rni co
22
Di cho
de
o t r o
modo
l a
s i g n i f i c a c i n
e s t
si empre
p r e s e n t e
en
el f enmeno l i n g u i s t i c o
ya
que
su
f unci n pr i mera
es
s i gn i f i c a r l os
e s t a d o s
del al ma como l o s
l l amaba
Ar i s t t e l es
es
d e c i r
l os concept os j u i c i o s y razonam ent os Deno s e r a s
quedar a
s i n expl i c a -
c i n
l a f unci n s i g n i f i c a t i v a
de l os t rm nos
a b s t r a c t o s que no
desi gnan di -
rect ament e una cosa ma t er i a l s ens i b l e
Por
l o t a nt o
para
Kal i nowski comopor o t r a pa r t e
para
toda l a t r a -
d i c i n
r e a l i s t a
el
proceso s i g n i f i c a t i v o
es
e l s i g u i e n t e : l a s
pal abras
s g -
ni f i can l a s
noci ones
del ent endi m ent o
l a s que asu vez
r em t en
a l a
r e a l i d a d Es ms: esa
real i dad
no puede s e r desi gnada
s i n o por medi a-
c in de l a s noci ones del ent endi m ent o ya que l a
f unci n r e f e r e n c i a l
de
l a s
pal abras
t i e n e
en
el
l enguaj e
humano
una
i n oc ul t a b l e
di mensi n
r a c i o n a l
que
hace que
l a
desi gnaci n
de real i dades ext r ament al es
s e
encuadre
en un
mar co
de
noci ones
y proposi ci ones cont rari ament e a
l o que
ocurre en
e l
l enguaj e
de
l os
ani mal es Suponer
que es posi bl e
desi gnar
si n
pensar absol ut ament e
en nada es uno de l o s
supuest os
g r a t u i t o s de l a ant ropol og a post - humeana
23
Si pasarnos ahor a a l a n l i s i s de l a f unci n s i g n i f i c a t i v a de l a s ex-
presi ones normat i vas
ver emos que conf orme a l a s
i deas acerca
de
l a
s i g n i f i c a c i n que hemos
expuest o
e l l a s s i g n i f i c a n
proposi ci ones n o r -
mat i vas
pr oduct o a
su
vez
de j u i c i o s de c a r c t e r normat i vo ; e s t e t i p o
de
j u i c i o s es
consi derado
normat i vo escri be el aut or que anal i zamos
por que
d i r igen
a l
hombr e
r egl ament an
su
a c c i n
normat i van
su
con-
duct a
24
En
o t r a s pa l a b r a s
el
s i gn i f i ca ta
de l a s
expr esi ones
normat i -
vas es una
pr oposi ci n
normat i va product o de un
acto psi col gi co
t ambi n
nor mat i vo
En
e s t a pr oposi ci nnormat i va
se
unen at r a v s de
un f unct or
dent i co
: debe s e r debe no s e r
puede
s e r
c t e
dos
22
GK LJ p
. 127
Vi d acerca
de
esta t emti ca uaowsKI Georges
SeM0
t i que e t P hi l o so ph i e
Par s- Amst er dam Hades Benj amns 1985
pp
163 204
23
Vi d
MASSrN CORREAS
Car l os l
Derecho pensamento y l enguaj e
c i t
pp
143 144
24
GK LJ
p 128
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7/25/2019 Carlos Massini Correa
7/21
Lenguaj e
de
l as
normasyDerecho
Nat ur al
33
1
vari abl es
nom nal es
unade e l l a s desi gnat i va de un s u j e t o de acci n o
de
un conj unt o de
suj et os
de acci n y l a o t r a
desi gnat i va
de una acci n
odeun
conj unt o
de
acci ones
2 5
Ahorabi en
e s t a e s t r u c t ur a
de l as pro-
posi ci ones
normat i vas
se
d
an
en
aquel l os
casos
en
que
l as
expr esi o-
nes
nor mat i vas
no
revi st an
una f or ma
gr amati cal
normati va y
s
una
f or ma
gr amati cal i n d i c a t i v a
como
cuando l as l eyes c i v i l e s est abl ecen
que e l vendedor
es
el r esponsabl e de l os daos
ocul t os
en l a cosa ven-
di da
Ene s t a s s i t u ac i o ne s
an
cuando l a
expr esi n el si gno se
encuent r e r edact ado enuna
f or ma
gr amati cal
no
nor mati va l a propo-
s i ci n
si gni f i cada
por e l l a es i ndudabl ement e nor mat i va
26
Una
cuest i n
d i s t i n t a aunque
vi ncul ada
con
l a
que
es t amos
t r a t a n
do e s l a
ref eri da
al
modo
de
exi st enci a propi o de l as proposi ci ones
normati vas en o t r a s
pal abras
a
s u ndol e
n t i c a en cuant o
real i dad
exi st ent e
Este
tema ha s i d o tratado expr esament e por vari os a u t o r e s
entre
o t r o s
por
e l
pensador
aust r aco
Ota
Wei nber ger
en un
t rabaj o
publ i cado
con el
t t u l o
de The Normas
Thought
and
as
Real i t y 7
Par a Wei nber ger
es necesari o
p a r t i r en e s t e punt o de l a aceptaci n de
que
l a s nor mas
s on
r eal i dades i d e a l e s
e s de c i r que nopueden s e r ob-
servadas
sea
d i r e c t a
o i ndi r ect ament e con
l a ayuda
de al gn
equi po ob-
ser vaci onal 2 8
;
s i por
el contr ar i o sl o se acepta l a exi st enci a de
ent i dades
mat er i al es resul t ar i mposi bl e
expl i car
l a
r eal i dad
de l as
nor mas real i dad que se pone cl arament e
de mani f i est o en l a i nnegabl e
i nf l uenci a que
ej er cen
sobre l a conducta
humana
Por o t r a p a r t e e l f i
l sof o de Gr az preci sa que
l a s
nor mas pueden ser
expr esadas
l i n g s
t i cament e sea enun l enguaj e na t u r a l sea en
uno a r t i f i c i a l de s u f i c i e n t e
compl ej i dad
Pero
es
perf ect ament e posi bl e
que
un
`debe
e x i s t a s i n
haber
s i do
expl ci t ament e
f or mul ado
2 9
Y
l l o e s as porque l a
e x i s
t enci a de l a s nor mas
es
l a que corresponde a
un
obj et o
depensam ent o
l a
de un s i g n i f i c a d o queno se conf unde
- t e s
preci so
rei terar l o-
con
el a c t o ps i col gi co que l e d or i gen Cuandohabl o
de l a r e a l e x i s t e n
c i a
de
l as nor mas escri be no
me estoy
r e f i r i e n d o al
acto
a t r a v s
del cual esas
nor mas
s on
e di c t a da s
ni
t ampoc o
a l a
exi st enci a de una
f r a s e que
exprese
esa nor ma ni al
conoci m ent o
oa
l a conduct a de l a
gent e que
gu a
su conduct a mas
omenos
de acuer do con l as
nor mas
Las normas
concl uye
exi st en en el campo de l a
conci enci a
humana es al go
as como l a conci enci a de
obl i gat or i edad
l a
conci en-
25 Vd
GK
El
pr obl ema
de l a verdaden l a moral
y
en el derecho
Buenos Ai -
r e s
EUDEBA 1979
pp
6 s s
y
Theori e des proposi t i ons nor mati ves
en Et udes
de Logi que Deonti que P ar s LGD 1972 p
33y pas s i m
26
GK Zur Semant i k der Rechtssprache
en
Rechut heor i e 1- 1979 Berl n
1979 pp 240- 243
27 WINBERGER Ot a
Thenorm
a s
Thought and
as Real i t y
en
MACCOR
mcK Nei l WINBERGER Ot a
An I n s t i t u t i o n a l
Theory of
LawNew
Appr oaches t o
Legal
Pos i t i vi s m Dordrecht
D
Rei del
Publ i shi ng 1986
pp
31- 48
28 WINBERGER
Ot a o
c
p 33
29
WINBERGER
Ot a
i bi dem
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-
7/25/2019 Carlos Massini Correa
8/21
332 Car l os I Massi ni Corr eas
ci a de queal go debe s e r hecho
3 ;
en
o t r a s
pa l a br a s ,
son aquel l o a l o
que nos r ef er i mos cuando habl amos del
si gni f i cado
de l a s expr esi ones
nor mat i vas
Vol vi endo, l uego de e s t e breve e x c u r s o , al
pensam ent o
de Geor ges Ka
l i no ws k i , ver emos q u e , para l , l as proposi ci ones nor mat i vas que son l a s i g -
n i f i c a c i n de
l as
expr esi ones normat i vas, r e v i s t e n
una
e x i s t e n c i a
que
puede
l l amarse i nt enci onal , si gui endo aqu una t er m nol og a conor i gen en
Husserl e
I ngar den
31 Kal i nowski l l e g a a e s t a concl usi n, l uego
de
haber
descar t ado que en el caso de l as pr oposi ci ones normati vas,
nos encont r emos
f r e n t e
a i
r e al i d a de s
e xi s t e nc i a l me nt e
aut nomas
- sust anci as
en l a
t e r m -
nol og a
a r i s t o t l i c a -
a
l as que
corresponde
e x i s t i r en
s
m smas,
s i n r e f e -
r enci a a ni ngn o t r o e n t e r e a l
;
i i e n t e s exi st enci al ment e no aut nomos
- acci dent es
en
l a t erm nol og a a r i s t o t l i c a - cuya e xi s t e nc i a
r e s u l t a
p r e s -
t a d a por
un
e n t e aut nomo, t al
como s e r a el caso de l os concretos
a c t o s
p s i c o l g i c o s
por
l o s
que
s e
pi ensan
l as
nor mas
;
i i i
ob j e t o s
i d ea l e s ,
corno
l os propuest os
por
l a ont ol og a
f enomenol gi ca, que t e ndr a n una e x i s t e n c i a
en s en cuanto i de a l e s 32
Por el c ont r ar i o, par a Kal i nowski , en el caso de
l os
ent es
i n t e n c i o na l e s
e nt r e l o s que s e
cuent an l as
nor mas,
nos
e n c o n t r a -
mos
f r e n t e al
cont eni do
msmo
de c i e r t o s
a c t o s
de l
pensam ent o, f undamen-
t al ment e
frente
a l de ci ert os actos
cognosci t i vos
Ese cont eni do
cognosci t i vo
e s t
dado por unadet er m nada
f or ma
que
e x i s t e
i nt e nc i ona l -
ment e
en el ent endi m ent o humano yque es i d n t i c a
-aunque
c on
o t r o
modo de
exi st enci a-
a l a
f or ma
deune n t e ode un
conj unt o de e n t e s
r e a l e s
Di cho
de
o t r o modo,
s i
consi der amos al o s a c t o s d e l pensam ent o no
en su
e x i s t e n c i a
s i n g u l a r ,
en cuyo caso est ar amos
f r e n t e a
concr et os
a c t o s
ps i c o -
l g i c o s
de l
s uj e t o ,
e n t e s
a cc i de nt a l e s
en
l a
t erm nol og a
a r i s t o t l i c a ,
s i n o
en
su
cont eni do
c o g no s c i t i v o,
est ar emos
f r e n t e a
e n t e s cuya
e x i s t e n c i a c o n s i s t e
en l a presenci a en el ent endi m ent o de una f or ma o
e s t r u c t u r a
a b s t r a c t a ,
t o-
mado
e s t e l t i mo trmno en
su
s e n t i d o et i mol gi co
32bi s
Pero sucede
que
l o s
ent es
i nt enci onal es
pueden
s e r de
dos
c l a s es i
ent es meramente i nt enci onal es, exi stent es sl o en e l ent endi m ent o,
ent es
de razn s i n f undament o en l a r e a l i d a d, corno l a si r ena o el
uni cor ni o, y i i ent es i nt enci onal es cognosci t i vos, que
s e corresponden
a una c i e r t a f orma o estructura
exi st ent e
en l a r eal i dad
ext r ament al
Kal i nowski
consi der a
al a s nor mas
comoent es
i nt enci onal es
cognosci -
t i v o s , es dec i r , como
pr oposi ci ones
que no r e s u l t a n de unamer a cons-
tr ucci n
de
l a
razn,
si no
que
son pr oduct o
de
l a
act i vi dad
cognosci t i va
de l ent endi m ent o
Como
consecuenci a
de el l o , c r i t i c a
agudament e
a
30 WEINEERGER Ot a, oc pp 39-40
3 Vi dGK
Essai
s ur l e
caractre ont i que
du
d r o i t
Cont ri buti on a
Ft ude de
1 t r e
i n t e nt i o nn el
et
1 ont ol ogi e du d r o i t , enRevue de l Uni versi t d Ot awa,
t
V,
nm
34, Ot awa, 1964,
pi 81- 99
en adel ant e
ECO
32 K
ECO
p 82 Vi d MASSIN CORREAS
Carl os
1
.
I nt roducci n a l a
t em-
t i c a de
l a j u s t i c i a comoval or,
en
La j u s t i c i a
en
l a f i l o s o f a j u r d i c a
y
soci al argent i na,
edM
i u r o
Cal dani , Rosari o, FI J , 1983, pp. 105- 119
32
bi s
. Sobr e l o s sent i dos de
abst r acci n,
vi d GEACH
P e t e r ,
Ment al Acts,
London,
Rout l edge
egan
Pau1, 1971, pp 130
s s
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-
7/25/2019 Carlos Massini Correa
9/21
choNatural
333
l a s
di ver sas
c or r i e nt e s
cont empor neas
para
l as cual es
l as
nor mas mo
r a l e s
o
j u r d i c a s const i t uyen
el r e s u l t a do
de
l a s o l a razn
consi der ada
de modo i nst r ument al - const r uct i vo En
es pe ci a l
centra su ataque
en
l a s
di f er entes
f or mas de
emot i vi smo
o
vol unt ar i smo
que
reducen
el
comet i do
de l a
razn
al r e g i s t r o y
expr esi n de l os s ent i m ent o s
emoci o-
nes o
d ec i s i o ne s
de
l o s
s uj e t o s
sean
e s t o s
i n d i v i d u a l e s
o
c ol ec t i v os
33
Por
supuesto
que
l a
af i r maci n
de Kal i nowski acerca
del
c a r c t e r
cognosci t i vo
de
l a s
pr oposi ci ones
nor mat i vas
supone l a
acept aci n
de
su c a r c t e r
v e r i t a t i v o es de ci r de su a p t i t u d para
e n t r a r
en
l as
catego-
r a s de ver dad o
f al sedad
.
No obstante
l a centr al i dad
de e s t a t e s i s en el
pensamento
del
f i l s o f o
de
Lubl i n
no vamos a
d e s a r r o l l a r l a expresa-
ment e aho r a
ya quee l l o nos
a p a r t a r a del t ema c e n t r a l de nuestr o e s t u -
di o
;
r emt i r emos
por
l o
t a n t o a
aquel l os
tr abaj os
en l os
que
se
ha
t r a t a d o y debat i do i n extenso es a pr obl emt i ca
Para l o que nos conci er ne
aho r a
b a s t a r
con pr e c i s a r que
en
l o que
s e
r e f i e r e
a
l a
semnt i ca
de
l as
expr esi ones j u r d i c a s el
pensamento
de Ka
l i nowski puede resumrse
en
l o s s i g ui e nt es punt os p r i n c i p a l e s
: i
l a s ex-
p r e s i o ne s
l i n g s t i c a s
de c a r c t e r normat i vo
no sonen s
m smas normas
s i n o s l o
el s i gno
el s i gni f i cans de nor mas
mor al es
o
j u r d i c a s
;
i i l as no r -
mas consi st enen pr oposi ci ones de
c a r c t e r
normat i vo
r e s u l t a do de j u i -
c i o s t ambi n normat i vos e s t o l t i mo en
razn
de
su
f unci n
d i r e c t i v a o
r egul ador a
del
obr ar
humano
i i i
l a
e s t r u c t u r a de esa
pr oposi ci n
en que
l a
norma
c ons i s t e une
el
nombr e
de un
s u j e t o de a c c i n
con el
nombr e
de
una acci n
a
t r a v s
de unf unctor
normat i vo
e s t e puede
s er al guno
de
l os
s i g ui e nt e s
:
debe hacer
debe no hac e r t i e n e el der echo de hacer
t i e n e
el
der echo
de no
hacer
puede
hacer
ono
hacer
y
debe hacer
o
debe
no
hacer
3S;
i v l a
nor ma
no
s e conf unde
con
el
j u i c i o normat i vo
a c t o psi col gi co
i ndi v i dua l que
l e
d
o r i g en s i n o que t i e n e una ex i s t e nc i a
pur ament e
i nt e nc i o na l es
de ci r
de
razn v
e n t r e
l o s
po si bl e s
e n t e s i n-
t e nc i o na l e s
l as
nor mas c ons i s t e n en e n t e s
i nt e nc i o na l e s
c og no s ci t i v os es
de ci r
r e f e r i d o s
a c i e r t o s o bj e t o s de conoci ment o
razn
por
l a
cual pue-
den
s er
c a l i f i c a d a s de verdaderas of a l s a s
I I I
LADESIGNACION
DE
LAS
NORMAS
Al
e n t r a r
en
e s t e segundo
punt o
es preci so d e s t a c a r que para K a l i -
nowski
l a
desi gnaci n
es
de ci r
l a r e l a c i n
de l a s expr esi ones con
c i e r t o s entes
o
con est ados de
cosas
es
l a mas
i mpor t ant e
de l as f u n -
ci ones
semnt i cas
del l enguaj e
.
Ef ect i vament e para l t a l como l o
a t e s t i g u a
l a
i mposi ci n
de
l os
nombr es por Adn . l a desi gnaci n
33 Vi dGeorges KALTNowsKi
El problemade
l a
verdadenl a
moral
yen
el
de-
r echo c i t pp 3 3
34 Vi d
BALLESTER
HERNNDEZ Manuel
o . c
pass i m
35 GKThor i e des posi ti ons normat i ves c i t
pass i m
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-
7/25/2019 Carlos Massini Correa
10/21
33
Carl os
Massi ni
Correas
en
tanto
que
f unci n sem t i ca yms
preci sament e
semnt i ca, de l os
si gnos
l i n g s t i c o s es su
f unci n pr i mer a
desde un c i e r t o punt o de v i s -
t a Los
hombr es
no
el abor an sus
l enguaj es, nat ural es o
a r t i f i c i a l e s
pr i nci pal ment e
para
s i g n i f i c a r
s i n
desi gnar
Por
el
c o n t r a r i o
l os c r e an
de
un modou o t r o
al
menos
en
l a
gran mayor a de l os c a s o s
para habl ar de
cosas ode est ados de
cosas r eal ment e
e xi s t e n t e s
Por supuest o que l as
expresi ones que desi gnan
en sent i do
f u e r t e
al
msmo
t i empo s i g n i f i c a n
:
no
hay desi gnaci n
f u e r t e s i n s i g n i f i c a c i n
36 ; y
ms adel ant e preci sa
que es necesar i o
subr ayar que l os s ent i do s s i gn i f i c ados por l as e x pr e s i o -
nes que desi gnan
en
sent i do
f u e r t e
son a b s t r a c t o s en e l s e nt i do
et i mol -
gi co , m ent r as que
l os
sent i dos
s i gni f i cados
que desi gnan sl o
dbi l ment e expresi ones
v ac a s
son const r ui dos ; ahorabi e n no hay cons-
t r ucci n
i n t e l e c t u a l s i n al gn conoci m ent o
previ o,
porque e l
hombre,
todo l o creador que
pueda
s e r no es el cr eador yno c r e a ex
ni hi l o
37
Esta
l arga
c i t a
del
f i l s o f o
pol aco
pone
en
evi denci a
su consi de-
r aci n del
conoci m ent o, en
especi al el conoci m ent o
de l a s
r eal i dades
t r ascendent es al s u j e t o como e l obj et o pr i mordi al
del
l enguaj e
;
para
Kal i nowski , l a f unci n const r ucti va
del
ent endi m ent o t i e n e un carc-
t er
secundar i o r espect o
del
conoci m ent o
: sl o se
puede
const r ui r a
p a r t i r
de
al go
ya conoci do de ant emano
Di cho
de o t r o modo e l l e n-
guaj e es a n t e
t odo,
un i nst r ument o de conoci m ent o, un
medi oa
travs
del cual el hombre apr ehende l a s
e s t r u c t u r a s
de
l a
real i dady sl o en un
segundo momento se convi ert e e l l enguaj e en i nst r ument o de
el abora-
ci n opr oducci n de noci ones, pr oposi ci ones o
r azonam ent os Lo
que es ms,
para
Kal i nowski l a capt aci n del
sent i do
o si gni f i caci n
del l enguaj e,
no
puede
hacerse,
en
p r i n c i p i o
s i n
conocer
su
desi gna-
ci n ;
e s t o r ev i s t e
especi al
i mport anci a para l a
t e o r a de
l a i n t e r p r e t a -
ci n j u r d i c a razn por l a c u a l vol ver emos sobre e l l o aunque ms no
sea br evement e
38
Ent r ando
ya
di r ect ament e
en
l a pr obl emt i ca
de
l a desi gnaci n
de
l a nor mas , vemos que
Kal i nowski , coherent e con su
concepci n
de l a s
normas como pr oposi ci ones entes i nt enci onal es-
cognosci t i vas,
af i rma r esuel t ament e
su
f unci n
desi gnat i va ent r e l o s
hombr es con-
si der ados como suj et os de acci n escri be ysus acci ones
posi bl es
exi st en
r el aci ones
t an
r e a l e s
como
sus t rm nos l o s s u j e t o s de
ac-
ci n y sus
acci ones
posi bl es Estas r el aci ones
son t ambi n a c t u al e s
porque
es
en
acto
que
e x i s t e
l a
r e l a c i n
de
obl i gaci n
e n t r e
e l
compr a-
dor
de unamercanc a y su
acci n
de pago del preci o
conveni do,
aun-
que e s t a acci n no sea en unmomento
det er m nado,
si no una acci n
posi bl e
Las r el aci ones
consi der adas
son
r el aci ones nor mat i vas en
cuant o
consi st en en
unaobl i gaci n oper m so de cumpl i m ent o ode no
36 Geor ges KALINowsKI Sm ot i que e t
phi l osophi e,
c i t
pp 165- 16
37 I b dem p 66
38 Vd sobre e s t a
probl emt i ca
MASSIN CORREAS Carl os
I
Doce
t e s i s
s o -
br e semnt i ca e i n t e r p r e t a c i n j u r d i c a enprensa
en l as
Act as del Congreso sobre
i n-
t e r pr e t a c i n
i nt egraci n yr azonam ent o
j u r d i c o
Sant i ago de C h i l e Val para so
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-
7/25/2019 Carlos Massini Correa
11/21
Lenguaj e
de
l a s
normasyDerechoNatural
335
cumpl i m ent o de una
acci n
det er m nada por un
suj et o de acci n de-
t er m nado
Sone s t a s r el aci ones l a s que s on des i gnadas
por l as nor mas
j u r d i c a s ; e l l a s
no
s on ,
en
consecuenci a,
expr es i ones
vac as,
s i n o
que
des i gnan
en
el
sent i do
f uert e
y
pr opi o
del t rmno,
ya que
des i gnan
un
est ado
de cosas
r e a l , as a be r , una
rel aci n normat i va
r ea l
de
obl i gaci n
de hacer, de obl i gaci n de no hacer ode permso
de hacer ode no ha-
ce r ,
para
l i mt arnos a e s t a s r el aci ones nor mat i vas
f undament al es
39
Lareci n
c i t a d a opi ni n
de Kal i nows ki pl ant ea
de i nmedi at o
l a cues-
t i n del modode
e x i s t e n c i a
que compet e aesas
r e l a ci o ne s
dent i cas que
s on el des i gnat um
de
l as pr oposi ci ones normati vas
; expresado en o t r o s
trmnos
l a
c u e s t i n
de saber cmo
ex i s t e n
o
cu l
es
el es t a t ut o
nt i co de
e s a s
r e l a ci o ne s
a que l as nor mas se r e f i e r e n Kal i nows ki
r esponde
s o s t e -
ni endo
que
de l
msmo
modo
como
l as
expr esi ones
des c r i pt i v as des i gnan
est ados de cosas que s on r e l a ci o nes , comopor ej empl o l a expr esi n
Pe-
dro
es
j uez desi gna
l a
r e l a c i n
r ea l
e n t r e
Pedro
y
l a
c l as e
de
l o s
j ue c es ,
l as expresi ones dent i cas
des i gnan
est ados de cosas que consi st en
en
r e-
l a ci one s de obl i gaci n ode l i b e r t a d 4 Deesemodo s o s t i e ne , l a
propo-
s i c i n enunci ado pr oposi ci onal
A
debe hacer
Xes
nor mat i vo
d e nt i c o ,
es
unanormapr oposi ci n
E l l a
s i g n i f i c a
un
j u i c i o
normati vo
d e nt i c o , unj ui ci o- nor ma ydes i gnauna r e l a c i n normat i va d e nt i c a ,
asabe r ,
una
r e l a c i n de obl i gaci n de hacer
Como
s e ve
aqu con
cl uye el paral el i smo e n t r e l o nt i co y l o dent i co
al canza el n i v el s e-
mnt i co,
t a n t o en mat er i a de desi gnaci n
como
de
s i gni caci n 41 En
ambos c a s o s ,
l o
que se
e s t des i gnando
es unestado
de cosas
r e a l ,
e s t r u c -
t ur ado comounar e l a c i n t ambi n r e a l
Pero
segn
l o
e x p l i c i t a
es t e f i l s of o,
esas r el aci ones
pueden
ser de
dos cat egor as
i r el aci ones que exi st en
por
s msmas
e n t r e
el modo
de ser del hombrey el val or de c i e r t a s acci ones en orden al progreso o
retroceso
de su humani dad ; y i i r el aci ones
est abl eci das
por
l os
l e g i s -
l adores humanos
en
razn
de l as exi genci as de l a
vi da
en
soci edad
o,
di cho en o t r as pa l a br a s , del
bi en
comn
de l a
soci edad
p o l t i c a Habi -
da cuent a de
l a nat ur al eza del
hombre- es cr i be el
aut or que
exam na-
mos
ydel carcter axi ti co de sus
acci ones
posi bl es,
l as acci ones
i nt r nsecament e
val i osas
han de
hacerse,
l as i nt r nsecament e
d i s v a l i o -
sas hande no
hacerse
y l as axi t i cament e
i n d i f e r e n t e s
han de
hacerse
ono
hacerse
segn l as ci r cunst anci as 4 2
Es a
e s t a s l ti mas a l as que
t i e n e
como
mat er i a l a normat i vi dad
posi ti va
en
sent i do
e s t r i c t o ; l as p r i -
meras,
axi t i cament e val i osas
o
di sval i osas
por
s
m smas, f or man
el
cont eni do de l o que
t r adi ci onal ment e
se
denom na
der echo
o
nor ma-
t i v i dad- nat ural
Es
as
como, v
gr
l a rel aci n
e n t r e
unsuj et o huma
39 Geor ges
KALINOwsKI L J ,
p 129
40 Vul Geor ges KALINowsKI
Ont i que et
denti que,
en adel ant eD en
Ri vi sta I nternazi onal e di
F i l o s o j i a del D i r i t t o , I V Se r i e , LXVI
M l ano,
G uf f r
ed
989p44
1 Geor ges
KALINOWSKI
OD p 443
42 I bi dem
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-
7/25/2019 Carlos Massini Correa
12/21
336 Car l os L Massi ni Corr eas
no y l a
t o r t u r a
acci n axi t i cament e di sval i osa es de deber no
hacer
mentras l a
que
e x i s t e e n t r e un s u j e t o ye l
respeto
de l a vi da a j e -
na acci n axi t i cament e
val i osa
es de deber
hacer t odo e l l o ,
con
i ndependenci a
de
l a
acci n
l e g i s l a t i v a
posi t i va
de
l os
r ganos
d e l
est ado
o
de
l o s usos de l a soci edad
Ahora b i e n, e s t a acci n
l e g i s l a t i v a
de l o s r ganos
del
e s t a d o ,
puede
s e r a su vez de dos
t i p o s di f e r e nt e s
pero compl ement ar i os
i de r ecepci n
y e x p l i c i t a c i n de l a s r e l a c i o ne s
dent i cas
na t u r a l e s ,
a s
como
de
e s t a bl e -
ci m ent o
de
sanci ones
para
asegur ar
su
cumpl i m ent o
; i i de det er m na
ci n de a qu e l l a s
acci ones
axi t i cament e neut r as que
convi ene
pr omover
o
p r o h i b i r ,
habi da
cuenta
de
l as
c i r c u ns t a n c i a s yde l o s r equer i m ent os
de
l a buena vi da
s o ci a l
Ene s t e
l t i mo c a s o , yen razn de l a var i edad de l a s
opci ones
posi bl es
cuando s e t r a t a de det er m nar en concreto 4 3 c u l de
l a s
acci ones axi t i cament e
i n d i f e r e n t e s
ha de escoger se en una s i t u a c i n
det er m nada
cor r esponde
a
l o s
gober nantes
e s t a b l e ce r aut or i t ati vament e
al gunas
de l a s
a l t e r n a t i v a s
p os i b l e s y or denar de
ese
modo
el obrar
c ol e c -
t i v o
Por
supuest o que l a exi genci a pl ant eada a l o s gober nant es de r e g ul a r ,
de un modouo t r o , det er m nadas r e l a c i o ne s , c o ns t i t u y e para e l l o s una e x i -
g enc i a de c a r c t e r nor mat i vo
n a t u r a l
Kal i nowski p at e n t i z a t o d o e s t o con
el
conoci do
pero e s c l a r e c e do r
ej empl o
de l a c i r c u l a c i n v i a l
c i r c u l a r por l a
derechaopor l a i z q u i e r d a
escri be
noes en s ni bueno ni mal o
Pero en
raznde l a s condi ci ones a c t ua l e s de l a
c i r c ul a ci n, l a
di syunci n s i g ui e nt e
aparece como verdadera 1 ) e s bueno c i r c u l a r por l a derecha opor l a i z -
qui er da
Por l o
t a n t o ,
e s
t ambi n
ver dadera l a c o ns t a t a c i n, i gual ment e d i s -
y unt i v a , de l a s corr espondi ent es
r e l a ci one s
normat i vas : 2 ) s e
debe
c i r c u l a r
por
l a
derecha
o
s e
debe
c i r c u l a r
por
l a
i z qui e r d a
Esto
hace
ne c e s ar i a
l a
i n-
t er venci n de l l e g i s l a d o r , obl i gado
por na t u r a l e z a ar e gl a r
t odo aquel l o
que
no puede per manecer s i n r egul aci n al guna s i n gr ave p e r j u i c i o para el bi en
comn
del
que el l e g i s l a d o r e s r esponsabl e Es de e s t a maner a que e l l e-
g i s l a do r crea
l a
norma 3) No
s e
debe c i r c u l a r
por
l a
i z qu i e r d a Ahor a
b i e n, de 2 ) y 3) s e i n f i e r e , env i r t u d de l a l e y demodus
t ol l endo
ponens : 4 )
s e debe c i r c u l a r por
l a
derecha
El
a c t o
cr eador
de l l e g i s l a dor ha
t r ansf orma
do unanormap r e ex i s t e nt e ,
d i d i c a
y
por l o
t a n t o
i no pe r a nt e , en unanorma
mondi ca yde
ese modo
oper at i va
vol vi endo
sobre e l t ema
del e s t a t u t o ont ol gi co de l a s r e l a c i o -
nes dent i cas
pr eci semos
que
Kal i nowski
admte que l as r e l a c i o -
nes
nor mat i vas
no
son
puramente
mat er i al es
Pero
agrega
el
hombreno
es
t ampoco
un
ent e
pur ament e
mat er i al
t al
como
l o
r evel a
el a n l i s i s de su conoci m ent o i n t e l e c t ua l ,
que
es un
conoci m ent o
concept ual
5
Se t r a t a , por l o tanto
de
r el aci ones
i nmat er i al es
l i d Geor ges KAuNowsn Appl i cat i on
du
d r o i t
et pr udence en Archi v
f r
Rechts und
S oz i a l p hi l o so ph i e ,
nm
5 3/ 2 , Franz
S t e i n er v er l a g, W esbaden 1967 pp 161 176
44
Geor ges KALi NowsKI
L J ,
p 130
45 GK OD p Vi d Geor ges KALI NOWSKI
De
l a si gni cat i on des
nor mes
j ui di ques
ropos de 1 a r t i c l e
deJ W bl ewsl d
The
probl em
of
t he
meani ng
of
t he
l e ga l
nor m pr o
manuscr i pt o
p
dice de autores/artculos Relacin de tomos Sumario Buscar en: Autores/artculos Documento actual Todos los documentos
-
7/25/2019 Carlos Massini Correa
13/21
Lenguaj e
de
l as
normasyDerecho
Nat ural
33
7
peronopor e l l o menos r e a l e s
habi da cuent a de que su exi stenci a
es i n
dependi ent e de que
l as
pensemosono en
ef ect o
l a
rel aci n
e n t r e un
suj et o y l a
acci n
de
t o r t u r a r
no exi ste sl o por que
l a pens emos si no
que
l a
pensamos
pr eci sament e
por que
e x i s t e
El
que
unode
l os
trm-
nos de
l a
rel aci n en
e s t e caso l a
acci n
t engauna
exi st enci a
mer a-
ment e
posi bl e no
cambi a
ennadal a cuest i n yaquel os
ent es posi bl es
son
ent es r eal es
;
de
exi st enci a pot enci al peronopor e l l o
menos
real es
Caber e i t e r a r
aqu que
cuando Kal i nowski
habl a de exi st enci a
poten-
c i a l e s t
queri endo
si gni f i car exi st ent es desde
ya en potenci a o
exi st ent es
desde ya
en cuanto
posi bi l i dad
y no
si mpl ement e no
cont r adi ctori os
si endo
l a posi bi l i dad de ser un
modo
r e a l de
e x i s t i r
De l o que l l evamos
expuest o hasta ahora podemos
concl ui r que
conf or me
l o
muest r a
Kal i nowski
l as nor mas cumpl en l a f unci n s e
mnt i ca
de desi gnaci n y
l o
hacen
desi gnando r el aci ones dent i cas
exi st ent es
en
l a
r e a l i dad
aunque
sea de
modo
si mpl ement e
posi bl e
;
es
t a s r el aci ones
se est abl ecen
e n t r e
suj et os de
acci n
y c l a se s de
acci ones
e
n el
caso
de l as
nor mas gener al es-
y obt i enen su deont i ci dad de
dos
f uent es
en c i e r t o s
casos de
l a
adecuaci n o i nadecuaci n
entre
e l
modo de s e r del hombre
y el val or odi sval or de l a s
acci ones
yen otros
de l a deci si n del
l egi sl ador e n t r e a l t e r nat i v as de acci n en si t uaci ones
en
l a s
que
r e s u l t a
dent i cament e necesar i o r egl ar
un t i p o
de conduct a
humana
Est a desi gnaci n
de l as nor mas esuna
desi gnaci n
en sent i do
f or mal o f u e r t e
toda
vez que no s e desi gnan r el aci ones
mer ament e
de razn
46
si no
r el aci ones r e a l e s
e xi s t e nt e s
con i ndependenci a
de
que l as pensemos
act ual ment e
I V
B L NCE
CRI TI CODEL
SEMNTIC NORM TIV
K LINOWSKI N
Luegode l a
exposi ci n de l as l n e a s general es de
l a semnt i ca nor ma-
t i v a propuesta
por Kal i nowski cor r espondee f e c t u a r una
breve val or aci n
de sus cont eni dos
t a n t o
en sus aspect os p o s i t i v o s como
en sus debi l i dades
o
car enci as
o s f i ne s de proceder or denadament e
comenzar emos e s t e
bal ance
con
l o s
aspectos ms dest acados de su
t e o r a
de l a
s i g n i f i c a c i n
de
l as nor mas par a pasar l uego al a n l i s i s de
su doct ri na de l a desi gnaci n
y por l t i mo al a s
i mper f ecci ones que
sea
posi bl e d e t e c t a r
Comenz ando ent onces por
l a
doctr i na de
l a si gni f i caci n
e s t u di a
da es
necesari o
poner
de
mani f i est o en
pr i mer
l ug ar
que
l a
apl i caci n
al as
nor mas
de
l a t eo r a de l a si gni f i caci n de r a z
a r i s t o t l i c a segn
l a
cual
e l l enguaj e
si gni f i ca
l o
que el Estagi ri ta
l l amaba est ados
del
almay
Toms de Aqui noverbo i n t e r i o r
47
supone una r eaf i r ma-
ci n yun
escl ar eci m ent o
del carcter
em nent ement e
i nt ect ual
de
6 Sobre e s t a
de
l as
probl emti ca
de
l a s rel aci ones real es yde
razn vi d
PH LIPPE D
L etre P a r i s
Tqui
1973
t
. 1 1
pp
9- 121
7
Acerca
de e s t a s
noci ones
vi d
LLANO Al ej andro
Met af t si ca
y
Lenguaj e Pam
p l o n a EUNSA 1984
pp
94 s s
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7/25/2019 Carlos Massini Correa
14/21
338
Carl os I
Massi ni
Cor r eas
l as
nor mas ;
en ef ect o est as
no
pueden
quedar r educi dasameros
si gnos
l i n g s t i c o s yaquee l
car ct er
medi ador de
st os
l t i mos r emt e nece
sar i ament e
a
o t r a
cosa y
e s t a
no
puedes e r en
e l
caso del
hombr e
una
cosa
pur ament e
mat er i al
o
si mpl ement e
ext r ament al
En
ese
caso
e s t a -
r amos conf undi endo
s ign i f i cac in
con
desi gnaci nyel i mnando t oda
l a di mensi n r aci onal del proceso
s ign i f i ca t ivo
D chode o t r o modo el
l enguaj ehumanoquedar a
r educi do a l a di mensi n deunl enguaj e a ni -
mal meramenteexpr esi vo
ypr i vado de l a
posi bi l i dad
de vehi cul ar
el
pensam ent o abst ract o que
es pr opi o de
homo
sapi ens
48
Esta
remsi n
a un si gni f i cado de c a r c t e r r a c i ona l
r e s u l t a
e s p e c i a l -
ment e p er t i ne nt e
en el
mbi t o
de l as
nor mas ya
que l as
dos
f unci ones
que
en l a r e al i dad humana c umpl en
l as nor mas es
de ci r
i l a de det erm nar o
mot i var l a conduct ay i i
l a
de s e r v i r
de
st andar d
para
su
est i maci n
49
su
ponen
una oper aci n de c a r c t e r
emnent ement e
r a c i o na l ;
en e f e c t o no se
pueden
pr esent ar
mot i vos
al
obrar
ni
est i mar l o
desde
un
punt o
de
v i s t a
a x i t i c o
s i n
una
a c t i v i d a d de c a r c t e r
r a c i o na l Por e l l o
t odas l as d o c t r i -
nas que
el i mnan
el el ement o i nt e l e ct u al
del
proceso
s i g n i f i c a t i v o de l as
pr oposi ci ones nor mat i vas
no pueden
dar
r a z n
casual ment e
de
su
n o r -
mat i vi dad
De
a l l
queun c mul o de a u t o r e s
de
J er emy Bentham
a Eu
geni o
Bul ygi n que reducen l a s i g n i f i c a c i n
de l as normas a su
ref er enci a
ahechos emp r i cos
dej en
s i n
j ust i f i c ac i n
e l r o l o f un
c i n
normati va
que el l as de
hecho cumpl en As por ej empl o
Bul ygi n escri be i nequ voc ament e
qu
s i g n i f i c a el
trmno
obl i
gaci n? Ci er t ament e
no
se
t r a t a de unt rmno observabl e
es
d e c i r
l a pal abr a obl i gaci n no
t i e n e ref erenci a semnt i ca d i r e c t a y s i
t i e n e
al gn
si gni f i cado
es
sl o
por
ref er enci a
a
l os
hechos
condi ci o
nant es
o a
l a
consecuenci a
j ur di ca
Es bi en c l aro que s i l as
ex
pr esi ones normat i vas si gni f i can
sl o hechos condi ci onant es ysus
consecuenci as l a normat i vi dad
de
esas expr esi ones
queda
si n expl i
cac i n al guna
ef ect i vament e
una expr esi n que remt i era sl o a
hechos condi ci ones o consecuenci as
per o no i ncl uyera en
su
s i g n i f i -
cac i n ni ngn el emento dent i co
de dnde
habr a
de sacar su
deont i ci dad?
aqu
s i t endr a
apl i caci n l a r emani da
l ey
de Hume
Queda
c l aro
ent onces que el el ement o
nor mat i vo
odent i co que i n-
t e g r a l a s i g n i f i c a c i n
de l a s expr esi ones
nor mat i vas
ha
de t ener carc
t er r aci onal y radi car en el ent endi ment o
concr et ament e a t r a v s de
una
pr oposi ci n dent i co normat i va
pr oduct o
deun
j ui ci o
t ambi n
dent i co
nor mat i vo
De aqu que l a t e o r a
de l a si gni f i caci n
pr opuest a
por Kal i nowski
para
l os enunci ados
nor mat i vos provea de una r e s -
puest a ms s a t i s f a c t o r i a y
ms
compl et a que l a de
sus oponent es
u l -
t r aempi r i st as
;
e s t o s
l t i mos
pr et enden en una
a c t i t u d
que podr amos
l l amar
u l t r a r r e a l i s t a
vi ncul ar
e l l enguaj e
nor mat i vo
di r ect ament e c on
48
Vi d Poro
LEoN RDo
Qui n
e s
el
Hombre Madr i d Ri al p 1991
pp
162
s s
49 Gr WINBERGER Ot a
o c
p
6
5
BuLYGN
Eugeni o Nat ur al eza
j ur di ca
de l a
l e t r a
de
cambi o Buenos Ai
r e s Abel edo Perr ot 1961 pp
22 23
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15/21
Lenguaj e
de
l as
normasy
Der echo Natural
339
l a real i dad ma t e r i a l s i n t ener quepasar por l a medi aci n del
ntendi -
mento ;
como
hemos v i s t o es t a ac t i t ud no
sl o pl ant eapr obl emas
g r a -
ves desde el punt o dev i s t a de l a f i l o s o f a del
l enguaj e
en s msma
51
s i n o
que
r e s u l t a
i ncapaz
de
expl i car
de
modo
adecuado
l a s
notas
p r o -
pi a s
del l enguaj e normat i vo
Pero
es necesari o preci sar t ambi n que el i nt el ect ual i smo
propues-
t o por Kal i nowski no supone l a adopci n de unaposturapl atoni zante
que
af i rme
l a
exi st enci a de ent es normat i vos
puros
ode ent i dades sub-
s i s t e nt e s en s a l a s quel as
nor mas
se remt i r an al s i g n i f i c a r 52
;
conf or -
me
a l a t e o r a del si gni f i cado de r a z ar i s t ot l i c a a l a
que
Kal i nowski
a dh i e r e l a si gni f i caci n de l a s
pal abras
radi ca enuna
ent i dad
men
t a l segn l a t erm nol og a de Pet er Geach 53
; mas
si mpl ement e enun
obj et o de pensament o
que
no t i e n e una
exi stenci a sust ant i va
en
s
m smo
si no que sl o e x i s t e en cuant o pensado
Esto
no i mpl i c a por
o t r a
p a r t e
l a
aceptaci n
del
psi col ogi smo
t an
repudi ado por Frege
y
Husserl ; para Kal i nowski
el s i gni f i catumes di cho con
e xa ct i t ud
l a
i dea t raduci da a travs de l a expresi n
pero
acot emos al
respecto
que
l a
i dea
de
l a que
aqu s e
habl a
no
es
ent endi da corno el
acto
concreto
i ndi vi dual de unadetermnada
persona
s i n o como el cont eni do de ese
a c t o el quevol vemos aencontrar en cada uno de
l os actos
concretos
i ndi vi dual es de l as
personas
quepi ensan
l o msmo
Por
e s t o - - concl u-
ye se di st i ngue entr e conceptos yj ui ci os en sent i do psi col gi co y
conceptos y j u i c i o s en
sent i do
l g i c o que sonel producto
de
procesos
de abst racci n de l as estructuras de l a real i dad a travs de a c t o s de
pen-
samento
en sent i do psi col gi co 54
Es casual ment e e s t e e q u i l i b r i o en-
t r e
l a s
posi ci ones ext remas del
pl atoni smo y
del
psi col ogi smo l o
que
ot orga
un
e s pe c i a l
val or a
l a
semnt i ca
propuest a
por
Kal i nowski
l
ha
sabi do
ref ormul ar l a i n t u i c i n
a r i s t o t l i c a
: el l enguaj e
se
vi ncul a con l a
real i dad por
l a
medi aci n del ent endi ment o y a p l i c a r l a al
caso
espe-
c i a l del l enguaj e normat i vo el
resul t ado
de esa t e n t a t i v a es una t e o r a
de l a si gni f i caci n
compl eta y
que
d
razn
adecuada de l a
e s p e c i f i c i -
dad de l a s enunci aci ones normat i vas
Al msmo
t i empo
esta t e o r a de l a si gni f i caci n
supone
al i gual
que cual qui era
o t r a de c a r c t e r r e a l i s t a
que
l o s
ent es
i ntenci onal es
s i g -
ni f i cados por l as expresi ones normat i vas t i enen a su vez una i n t e n c i o
n al i d ad
se di r i gen
a
un o bj et o desi gnan
una
real i dad
Yahemos v i s t o
que para Kal i nowski
l a
f unci n
de
desi gnaci n
es
l a ms
i mport ant e
de
l as
que
el
l enguaj e
r e a l i z a
af i rmaci n
que
val e
t ambi n
para
el
caso
51 Sobre estos probl emas vi d
BEucHoT
Mauri ci o
El pensam ent o
y
su r e l a -
ci n con el
l enguaj e
en Cr t i ca
Revi st a
Hi spanoameri cana de Fi l osof i a
vol
XVI
nm46
Mj i co 1984 pp 47- 59 yEnsayosmargi nal es sobre
A r i s t t e l e s Mxi co
UNAM1985 pp 11- 26
52
Esta es
l a
concepci n de
Bradl ey y
McPaggat c o n t r a
l a
que es c r i b eG Moo
i aE
en Pr i nci pi a E t h i c a Cambri dge Cambr i dgeUni versi t y Press 1968 PP 110 s s
53
Vi d GEAcH P e t e r Ment al Act s
c i t
passi m
54
Georges KALI NowsKi Zur
Semant i k
der
Rectssprache
c i t
p 245
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4
0
Carl os I
Massi ni
Corr eas
especi al
del l enguaj e
nor mat i vo
si endo bi en
c l aro que
su
f unci n
se
mnt i ca
no puede
agotarse
en l a mera si gni f i caci n
como
podr a
ser
e l l enguaj e nor mat i vo
di ver so
en
e s t e
punto que e l
l enguaj e
en general ?
Por
o t r a
pa r t e s i s e
ni ega
l a
capaci dad
de
desi gnaci n
del l enguaj e
de
l as
nor mas
r e s u l t a i mposi bl e
j u s t i f i c a r sus cont eni dos
r aci onal ment e
en
e f e c t o t a n t o s i s e
acepta e l carcter
v e r i t a t i v o
de l a s nor mas como s
negndol o
se
remte
l a f undament aci n de l as nor mas a
su
s o l a
v a l i
d e z
es necesar i a
una ref erenci a a una real i dad
e x t r a l i n g s t i c a en e l
pr i mer c a s o a l a s
rel aci ones r e a l e s dent i cas que ya hemos anal i zado
en e l segundo
a l
procedi m ent o r egl ado conf or me
al cual
han s i d o e s
t abl eci das
Esto
s i g n i f i c a
que en cual qui era de l os casos
s e
acept e
l a
verdad de l as nor mas
o s l o su v al i de z s e r necesar i o admt i r l a f unci n
de desi gnaci n de l as nor mas a
l a
hora de
j u s t i f i c a r sus cont eni dos
Ss
Ahorabi en acept ada l a apt i t ud
par a desi gnar
de l a s normasmo
r a l e s
o
j u r d i c a s
es
necesar i o vol ver sobre
l a
cuest i n
de
cul
es
e l
desi gnat um de
l os
enunc i ados
nor mat i vos
es deci r
de cul
es
l a
real i dad extral i ng st i ca a l a que se ref i eren
en l t i ma i nstanci a es
t os
actos
l i n g s t i c o s Ya
hemos v is to
a l pr i nc i pi o
de e s t a s
pgi nas
que l a s
sol uci ones propuest as sonmuchas y var i adas
yquel os desi g
natum
pr opuest os
van desde actos de l a vol unt ad
o prescri pci ones
hast a l a s
estructuras
soci oeconm cas
pasando
por actos per f orma
t i v os e l
cumpl i m ent o fc t ico de l a s
nor mas
o
ci ert os procedi m en
t os
i nstuci onal i zados
os
ef ect os de concent r ar
e l a n l i s i s en e l
ncl eo
t emt i co de
l a
cuest i n
cl asi f i car emos
esas r espuest as en
dos gr andes
grupos segn
que
ubi quen
e l
desi gnat um
de l a s normas
en una
c i e r t a
act i vi dad
de
l os suj et os
humanos
o
bi en
en
al gn
dato
di ver so
e i ndependi ent e
de
l a acci n
de
esos
suj et os
l l amar emos
a
l a s pr i mer as sol uci ones
i nmanent i st as ya que en e l l a s e l
desi gna
tumpermanecede
al gn
modo i nt er no
a
l os
s uj e t o s ya l a s
segundas
sol uci ones t rascendent i st as pues en
e l l a s
e l ref erent e t rasci ende en
al guna medi da
l a i nt eri ori dad y l a act i vi dad de
l os
suj et os
Por l o
de
ms
dentro
de l as
sol uci ones t r ascendent i st as
nos l i m t ar emos al
tratamento
de l a propuesta por
Kal i nowski
dej ando
de
l ado
mo
ment neament e
al gunas
o t r a s como
l a marxi st a
que no hacen
al
n
c l e o de l a
cuesti n
c e n t r a l
pl ant eada por e l aut or
que est udi amos
56
Ent r ando
di r ect ament e a l tratamento de l a
ver si n of reci da
por
Kal i nowski de
l a
t e s i s
t r a sc e nde nt i s t a
e l l a s e
nos aparece
en
e l
mar co
de t oda una
s e r i e
de ensayos l l evados adel ant e
en var i os pa ses y por
numer osos
autores
or denados t odos e l l o s a
r e s c a t a r a l a t i c a de l as
apor as
en
que
l a
s um
e l
emot i vi smo cont empor neo
La
pr i mer a de
e s t a s apor as radi ca en
l a i mposi bi l i dad de f undar exi genci as
que
como sucede con
l a s propi as
de
l a t i ca
se
pr esent ancomo superan
55
I dem
p 48
56 Vi d
sobre
l a s noci ones de t r ascendent i smo
e
i nmanent i smo Massuai
CORREAS
Carl os I
I nmanenci a
t r ascendenci ay derechos
humanos
en
Personay
Der echo nm21 Pampl ona 1989 pp 173 184
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17/21
Lenguajede
l as
normas
y
DerechoNatural
341
do y
t r ascendi endo l a el ecci n
de l os
s u j e t o s
en
l a s
mer as
emoci ones
ovol i ci ones
de esos msmos suj et os
D cho
de o t r o
modo se t r a t a de
l as
di f i cul t ades i nsal vabl es
quepresenta
el
j u s t i f i c a r un
v ncul o
que
apar ece
como
i mponi ndose
desde
fuera
a
l a
vol unt ad
humana,
en
a l -
gn el ement o
vol untad emoci n, consenso,
pr escr i pci ones, usos
l i ng s t i cos -
i nt egr ant e de
l a i n t e r i o r i d a d
aunque
se mani f i est e co-
l ect i vament e,
de l os msmos suj et os vi ncul ados
segn
Kal i nowski s i
ni nguna
r eal i dad
d i s t i n t a del suj et o
nor mado puede
s e r consi derada
como
causa o
f undament o
event ual de l a s nor mas,
e l l a s
no exi sten en
r eal i dad
y al t e n e r l a s por obj et i vament e v l i d a s somos
sol ament e v c -
t i mas de
una
i l u s i n
Esta concl usi n
s e
i mpone,
por que
l a
val i dez
o bj e -
t i v a de
una
norma
es en c i e r t a maner a, absol ut a
57
Se
t r a t a
por l o t a nt o de que es necesar i o
escoger
e n t r e i una
f un-
dament aci n
de l a s nor mas
mor al es
o j u r d i c a s
obj et i va
y trascendente
al
s uj e t o
o
i i
l a
acept aci n
del
c a r c t e r
i l u s o r i o
y
a r t i f i c i a l
de
t odas
l a s
normas t i cas Al pr oponer Macki e que s e
i nvent e
l o bueno y l o
mal o,
l o debi do
y
l o pr ohi bi do
Ss
no
hace
s i n o
asumr
l a
segunda
de l a s
opci ones
y l l e v a r l a hast a sus l t i mas
consecuenci as
en
r i g o r
s l o has-
t a l a s
penl t i mas,
t oda
vez que
s i apurara t odas
sus
concl usi ones,
no
podr a
a r r i b a r
si no a l a negaci n l i s a y l l ana de
l a t i c a a s como a l a
consi gui ent e f u t i l i d a d de
su
l i b r o
Ahora
bi en, para que l a s
normas puedan
ser
f undadas de
al gn
modo
enuna r eal i dad
o b j e t i v a
di ver sa
de
e l l a s
m smas
y de l o s
s u j e t o s
que l a s pr omul gano e s t n r egl ados por
e l l a s
es
pr eci so de l as expr esi ones
que l a s s i g ni f i c an
desi gnen,
o
se
r e f i e r a n a
esa
r e al i da d
trascendente
De
no
s e r
a s no
e x i s t i r a v ncul o
al guno
e n t r e l a s
nor mas
necesi t adas
de
f u n -
dament aci n y
su
f undament o
posi bl e ;
para
que que e s t a f undamentaci n
r e s u l t e
a cc es i bl e
es
necesar i o
por
l o
t a n t o que l a
expr esi n que
es
si gno
de l as nor mas sea en r e a l i d a d
si gno de al go di ver so de e l l a msma i nme-
di atamente, de una
pr oposi ci n
nor mat i va medi atamente, pero
de
modo
d e c i s i v o de l a
r e a l i d a d
de
donde
esa pr oposi ci n ha s i d o a bs t r a da
De
e s t a
maner a,
l o s
procesos semnt i cos
de
s i g n i f i c a c i n y
de desi gnaci n
son e l
supuesto
y
el veh cul o de l
proceso de j u s t i f i c a c i n
r a c i o na l
de l as
nor mas
De
unaj u s t i f i c a c i n que t al
como
l o exi ge l a nat ural ezade l a
t i -
c a ha de s e r
o b j e t i v a y trascendente al o s s u j e t o s
Por
su pa r t e l a s
propuest as que
hemos acor dado
en
denomnar i n-
manent i st as,
col ocan
e l
desi gnat um
de
l a s
expr esi ones nor mat i vas
en
una c i e r t a
acti vi dad
de l o s suj et os
en
l a
vol unt ad,
desde Ockhama
von
W i ght ,
pasando
por Hobbes yRousseau 5 9
en
pr escr i pci ones uni ver -
s a l i z a b l e s como en e l caso de Harey
Scar pel l i