carta ao comitê central do pc da urss

7/25/2019 Carta Ao Comit Central Do PC Da URSS

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Carta ao Comit Central doPC da URSS[1]

Antonio Gramsci

14 de outubro de 1926

Transcri!o Autori"ada#ela$ditora Ci%ili"a!o &rasileira

$scrito em: 1926

1' $di!o( Rinascita, ano XXI, n 22, 30 de maio de 1964.)ri*em da #resente transcri!o: Escritos Polticos, volme 2, Editora !ivili"a#$o%rasileira, %rasil 2004.Transcri!o e +T,- de(Pa&lo de 'reitas (o)es )ara *ar+istsInternetrc-ive,

l-o de 2006..ireitos de Re#rodu!o( / Editora !ivili"a#$o %rasileira

!aros com)an-eiros:

s comnistas italianos e os tra&al-adores conscientes de

nosso )ais sem)re acom)an-aram com a m+ima aten#$o asdiscsses entre vocs.

s v5s)eras de cada conresso o con7erncia do Partido!omnista Rsso, estvamos seros de 8e a)esar daas)ere"a das )olmicas a nidade do P!R n$o estava em)erio ao contrrio, estvamos seros de 8e, tendoalcan#ado ma maior -omoeneidade ideol;ica eorani"ativa atrav5s de tais discsses, o Partido 7icaria mais

)re)arado e a)arel-ado )ara s)erar as ins v5s)eras da X? !on7erncia do P!R @2A, n$o temosmais a seran#a do )assado sentimonos irresistivelmenteanstiados.

Parecenos 8e a atal atitde do &loco das o)osi#es e adre"a das )olemicas no P!R e+iam a interven#$o dos)artidos irm$os.
http://www.marxists.org/portugues/gramsci/1926/10/14.htm#t1http://www.record.com.br/quemsomos.asp?editora=4http://www.record.com.br/quemsomos.asp?editora=4http://www.marxists.org/portugues/index.htmhttp://www.record.com.br/quemsomos.asp?editora=4http://www.marxists.org/portugues/gramsci/1926/10/14.htm#tr2http://www.record.com.br/quemsomos.asp?editora=4http://www.record.com.br/quemsomos.asp?editora=4http://www.marxists.org/portugues/index.htmhttp://www.record.com.br/quemsomos.asp?editora=4http://www.marxists.org/portugues/gramsci/1926/10/14.htm#tr2http://www.marxists.org/portugues/gramsci/1926/10/14.htm#t1


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'oi )artindo desta )recisa convic#$o 8e tomamos adecis$o de l-es enviar esta carta.

Pode ser 8e o isolamento em 8e nosso Partido 5

o&riado a viver nos ten-a ind"ido a e+aerar os )eriosre7erentes > sita#$o interna do Partido !omnista da BRCCde 8al8er modo, n$o s$o certamente e+aerados nossos"os so&re as re)ercsses internacionais dessa sita#$o e,como internacionalistas, 8eremos cm)rir com nosso dever.

atal sita#$o de nosso )artido irm$o da BRCC )arecenos diversa e mito mais rave do 8e a ocorrida emanteriores discsses, 8e -oe vemos ocorrer ea)ro7ndar ma cis$o no r)o central leninista, 8e 7oisem)re o n


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= ainda otra ra"$o 8e leva a &resia internacional aa)ostar na )ossi&ilidade de ma cis$o o de m aravamentoda crise interna do P! da BRCC.

estado o)errio e+iste na R)ers)ectiva eral da constr#$o do socialismo.

E isso n$o a)enas nos )ases onde n$o mais e+iste ali&erdade de reni$o e onde a li&erdade de im)rensa 7oicom)letamente s)rimida o est s&metida a drsticalimita#es, com na ItliaF onde os tri&nais a)reenderam e)roi&iram a )&lica#$o de livrosde GrotsHi, (nin, Ctalin, inovieve, ltimamente, at5 mesmoo *ani7esto !omnistaJ, mas tam&5m nos )ases onde nossos)artidos ainda tm a )ossi&ilidade de 7ornecer aos sesmem&ros e >s massas em eral ma docmenta#$osatis7at;ria.

Kesses )ases, as randes massas n$o )odemcom)reender as discsses 8e ocorrem no P! da BRCC,so&retdo se s$o t$o violentas como as atais e envolvemn$o m as)ecto )articlar, mas todo o connto da lin-a)oltica do Partido.

K$o somente as massas tra&al-adoras em eral, mas as

)r;)rias massas de nossos )artidos vem e 8erem ver naRe)&lica dos Covietes e no Partido 8e a overna ma


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Re)


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E n$o s; )elas ra"es e+)ostas, 8e, )or assim di"er,s$o e+ternas e se re7erem >s condi#es erais dodesenvolvimento revolcionrio em nosso )as.

?ocs sa&em 8e todos os )artidos da Internacional-erdaram da vel-a socialdemocracia e das diversas tradi#esnacionais e+istentes nos diversos )asesFanar8ismo,sindicalismo, etc., etc.J ma massa de )reconceitos e detemas ideol;icos 8e re)resentam a 7onte de todos osdesvios de direita e de es8erda.

Kestes


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*as vocs est$o -oe destrindo o 8e constrram est$ose deradando e correm o risco de anlar a 7n#$o diriente8e o P! da BRCC -avia con8istado ra#as ao im)lsode (nin.

Parecenos 8e a )ai+$o violenta )elas 8estes rssaest 7a"endo com 8e vocs )ercam de vista os as)ectosinternacionalistas das )r;)rias 8estes rssas est 7a"endocom 8e es8e#am 8e os ses deveres de militantes rssoss; )odem e devem ser cm)ridos no 8adro dos interessesdo )roletrio internacional.

%irL Poltico do Partido !omnista da Itlia estdocom o maior cidado e aten#$o )ossveis todos os)ro&lemas 8e est$o -oe em discss$o no P! da BRCC.

s 8estes 8e vocs est$o en7rentando -oe )odem se)Lr aman-$ diante de nosso Partido.

Gam&5m em nosso )as as massas rrais s$o a maioria da)o)la#$o tra&al-adora.

e resto, todos os )ro&lemas inerentes > -eemonia do

)roletariado se a)resentar$o entre n;s so& ma 7orma maiscom)le+a e ada do 8e na )r;)ria R


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7oi deste )onto de vista realista Fe 8e acreditamosleninistaJ 8e o %irL Poltico do P! da Itlia estdo asdiscsses entre vocs.

t5 aora, e+)ressamos ma o)ini$o )artidria somenteso&re a 8est$o estritamente disci)linar das 7ra#es, atendonos assim ao convite 8e nos 7oi 7eito, de)ois do XI?!onresso de vocs, no sentido de n$o trans7erir a discss$orssa )ara as se#es da Internacional.

eclaramos aora 8e consideramos 7ndamentalmentesta a lin-a )oltica da maioria co !omit !entral do P! daBRCC e 8e 5 neste sentido, certamente, 8e se )ronnciara maioria do Partido italiano, se se tornar necessrio 8e eleen7rente toda a 8est$o.

K$o 8eremos e consideramos in


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ca)italismo n$o alcan#o m rande desenvolvimento e n$oconsei ni7icar as 7or#as )rodtivas.

M desta contradi#$o 8e , de resto, a)resentase so&

alns as)ectos nos )ases ca)italistas onde o )roletariadoalcan#o o&etivamente ma 7n#$o social elevada 8enascem o re7ormismoe o sindicalismo, 8e nascem o es)ritocor)orativo e as estrati7ica#es da aristrocacia o)erria.

*as o )roletariado n$o )ode se tornar classe dominantese n$o s)erar essa contradi#$o, sacri7icando ses interessescor)orativos n$o )ode manter sa -eemonia e sa ditadrase, mesmo 8ando se torna dominante n$o sacri7icar taisinteresses imediatos em nome dos interesses erais e)ermanentes da classe.

ecerto, 5 7cil 7a"er demaoia neste terreno, insistindoso&re os lados neativos da contradi#$o:NM voc o dominante,; o)errio mal vestido e mal alimentado, o 5 dominante one)man@OAencasacado e 8e tem > sa dis)osi#$o todos os&ens da terraN

o mesmo modo, os re7ormistas a);s ma reve

revolcionria 8e am)lio a coes$o e a disci)lina da massa,mas 8e, com sa lona dra#$o, em)o&rece ainda maiscada o)errio di"em: N?oc lto )ara 8e Para 7icar aindamais arrinado e mais )o&reQN

M 7cil 7a"er demaoia neste terreno e 5 di7cil de dei+arde 7a"la 8ando a 8est$o 5 )osta nos termos do es)ritocor)orativo e n$o na8eles do leninismo, o sea, dadotrina da -eemonia do )roletariado, 8e se encontra

-istoricamente nma )osi#$o e n$o em otra.

Para n;s, 5 este o elemento essencial das discssesentre vocs.

Reside neste elemento a rai" dos erros do &loco daso)osi#es e a oriem dos )erios latentes contidos em saatividade.

Ka ideoloia e na )rtica do &loco das o)osi#es, renasce)lenamente toda a tradi#$o da socialdemocracia e do
http://www.marxists.org/portugues/dicionario/verbetes/r/reformismo.htmhttp://www.marxists.org/portugues/gramsci/1926/10/14.htm#tr5http://www.marxists.org/portugues/dicionario/verbetes/r/reformismo.htmhttp://www.marxists.org/portugues/gramsci/1926/10/14.htm#tr5


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sindicalismo, 8e im)edi at5 aora o )roletariado ocidentalde se orani"ar em classe diriente.

Comente ma 7irme e nidade e ma 7irme disci)lina no

)artido 8e overna o Estado o)errio )odem asserar a-eemonia )roletria em reime de Kova Poltica EconLmica,o sea, em )leno0 desenvolvimento da contradi#$omencionada.

*as a nidade e a disci)lina, neste caso, n$o )odem sermecDnicas e coercivas.

evem ser leais e o&tidas )ela convic#$o n$o devem seras de m destacamento inimio a)risionado o cercado, 8e)ensa sem)re em 7ir o em atacar de sr)resa.

M isso, 8eridos com)an-eiros, o 8e 8eremos l-es di"er,com es)rito de irm$os e de amios, ainda 8e de irm$os masovens.

s com)an-eiros inoviev, GrotsHi, amenevcontri&ram)oderosamente )ara nos edcar )ara a revol#$o almasve"es nos corriiram com mita eneria e severidade.

'oram nossos mestres.

Es)ecialmente a eles nos diriimos como os maioresres)onsveis )ela atal sita#$o, 8e ostaramos de estarseros de 8e a maioria do !omit !entral do P! da BRCCn$o )retende vencer de modo esmaador esta lta e estdis)osta a evitar medidas e+cessivas.

nidade de nosso )artido irm$o da R


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!om sada#es comnistas,

o %irL Poltico do P!I

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