carta náutica...a ser uma das mais importantes do mundo no período áureo dos portugueses, o tejo...

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Boletim do Centro de Documentação e Informação Carta Náutica Novembro 2013 «Do Vasto e Belo Porto de Lisboa» Das últimas aquisições… Neste número: Das últimas aquisições - Do Vasto e Belo Porto de Lisboa Das nossas estantes - A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide) Revista do mês - Port Technology International O que se passa por aqui - Resultado do Inquérito Leitor do mês - Nuno Sanches Osório Boletim Bibliográfico - Outubro 2013 Ligações Interessantes - Rede Portuguesa para o Desenvolvimento do Território Foto Final Contactos Conte-nos o que tem lido! Envie o seu comentário sobre um livro que tenha gostado (ou não!), e partilhe com os demais a sua experiência. Das nossas estantes… O que se passa por aqui Revista do mês Questões , sugestões ou comentários? Envie para [email protected], ou ligue 21 361 10 45. Visite-nos na Rua da Junqueira, 94 - 1349-026 Lisboa Caso receba esta Carta Náutica desformatada, selecione, no Microsoft Outlook, Actions” e, depois, “View in Browser”. Se alguma ligação não funcionar certifique-se que, se for ligação à intranet da APL, está ligado a esta — se não tiver acesso solicite o documento ao CDI. Caso não pretenda receber esta Carta Náutica agradecemos que nos informe. Leitor do mês Ligação Interessante Boletim Bibliográfico O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo Centro de Documentação e Informação. A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as publicações que deram entrada no CDI, revistas ou livros; nele figuram, igualmente, as informações destacadas durante o mês, sob a forma de legislação ou de artigos. As publicações não periódicas, ou livros, são apresentadas através da catalogação enquanto as publicações periódicas podem ser visualizadas através dos índices dos respetivos artigos de modo a que facilmente o leitor possa escolher o tema que o interesse. As publicações periódicas são regularmente enviadas a todos os leitores que as tenham solicitado mas qualquer leitor pode requisitar ao CDI a disponibilização de livro ou artigo avulso que pretenda. Nuno Sanches Osório Foto Final Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder previamente à intranet). Nota: Este artigo encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder previamente à intranet). «A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide)» «Histórias do Tejo» - Luís Ribeiro Com este parágrafo do livro Histórias do Tejo, o autor, Luís Ribeiro, tenta transmitir uma imagem actualizada do que será o nosso rio Tejo. Se consegue ou não, depende da opinião de cada um. E o que é fascinante neste livro é precisamente o facto de a opinião mudar à medida que se vai lendo cada capítulo. São onze capítulos que contam episódios verídicos na sua essência, com pormenores tipo José Hermano Saraiva que transcrevia diálogos completos como se estivesse um gravador ao lado dos protagonistas. Certo é que não conseguimos ficar indiferentes. Tudo começa pelo princípio e no princípio o Tejo criou Lisboa. Criada a cidade, que viria a ser uma das mais importantes do mundo no período áureo dos portugueses, o Tejo assistiu a tudo o que se possa imaginar. Águas de sangue azul que acolheram muitas rainhas que vinham, após casarem por procuração, ter com os seus maridos, reis ou herdeiros do trono de Portugal, e que brilharam quando Isabel II de Inglaterra chegou a Lisboa no seu luxuoso iate real para uma visita oficial. Decorria o ano de 1957 e o príncipe Carlos era uma criança. O Tejo, esse devorador de barcos, convivia lado a lado com os estaleiros que os faziam nascer. Nas suas praias, em cujas águas as calhandreiras despejavam os dejectos lisboetas, centenas de carpinteiros, ferreiros e calafetes trabalhavam dia e noite na construção de grandes barcos que muitos sucessos e prestígio proporcionaram, e ainda proporcionam, ao nosso país. O inesquecível Tollan que naufragou em frente do Terreiro do Paço em 1980 e aí ficou, como que em exposição até 1983, altura em que foi removido, e a fragata Gago Coutinho, foram protagonistas de episódios diferentes. O primeiro pelos motivos evidentes e a fragata por estar no Tejo no dia 25 de Abril de 1974, calmamente a passar debaixo da ainda Ponte Salazar. O seu comandante, Seixas Louçã (pai de Francisco Louçã), não foi avisado do que estava para acontecer e terá ficado furioso quando o imediato do navio (de apenas 27 anos) lhe explicou que tinham que se dirigir para perto do Terreiro do Paço e que a Marinha se tinha comprometido a não se imiscuir no golpe contra o regime. Quando a natureza enfureceu as águas, muitos lisboetas foram apanhados desprevenidos e acabaram por morrer engolidos pela fúria do rio, quando junto dele se tentaram salvar dos incêndios e da destruição provocada pelo terramoto de 1755. O ciclone de 1941 afundou quase todas as embarcações fundeadas no Tejo e a tromba de água de 1967 fez transbordar o rio, matando mais de 400 pessoas. Há, também, um capítulo dedicado a poetas que eternizaram várias épocas do rio Tejo através dos seus poemas. São os casos de Cesário Verde e Fernando Pessoa com alguns dos seus heterónimos. Definitivamente, um óptimo presente de Natal para cada um oferecer a si próprio. Aproveito a oportunidade para desejar a todos um Santo e Feliz Natal. Do vasto e belo porto de Lisboa — The wide and beautiful port of Lisbon Pedro Castro Henriques; trad. Miguel de Castro Henriques, Ed. APL, By the Book, 2013, 143 págs. Histórias do Tejo, Luís Ribeiro, Ed. A Esfera dos Livros, 2012 320 págs. Se gostou deste vai gostar: Exposição de fotografia: 1º centenário, ed. APL - Administração do Porto de Lisboa, 2007, 48 págs. Se gostou deste vai gostar: Project management: a managerial approach, ed. Jack R. Meredith, Samuel J. Mantel, ed. John Wiley & Sons, 1995, 766 págs. A guide to the project management body of knwoledge (PMBOK guide) - 5th. Ed. Newton Square: Project Management Institute, 2013, 589 págs. Este artigo, publicado na revista Port Technology International, é da autoria de Olaf Merk, responsável pelo Port-Cities Programme, da responsabilidade da OCDE, organismo criado para colmatar o facto de existirem tão poucos estudos relativos às cidades portuárias estando, no entanto, a maioria dos grandes portos do mundo situados em cidades. Fruto do trabalho desta organização é o relatório aqui mencionado (disponível no Centro de Documentação e Informação) – The competitiveness of global port-cities: synthesis report. “Entreposto de Sta. Apolónia fotografado do terraço do Armazém A” S/D Acervo do CDI PORTS AS SOURCES OF PROSPERITY FOR THEIR CITIES — Port Technology International O guia Project Management Body of Knowledge”, também conhecido como “PMBOK” é um livro que apresenta um conjunto de práticas em gestão de projetos, publicado pelo Project Management Institute (PMI). A 5.ª Edição (2013) é o documento resultante do trabalho atual realizado pelo Project Management Institute. O Guia PMBOK identifica um subconjunto de conhecimentos em gestão de projetos, que é amplamente reconhecido como boa prática, sendo em razão disso, utilizado como base pelo PMI. À semelhança do que aconteceu nos outros anos durante o mês de novembro circulou o inquérito relativo às publicações periódicas que os interessados pretendam receber em 2014. Publicações periódicas Os dados aqui apontados são expressivos e confirmam que o impacto de uma eficiente atividade portuária nessas cidades implica dados económicos bastante favoráveis às economias locais e não só—firmas distantes também beneficiam com essa eficiência na importação e exportação. Três aspetos da política portuária são essenciais: Criação de clusters de serviços marítimos—de finanças, consultoria, jurídicos e engenharia; Desenvolvimento industrial—as indústrias próximas dos produtos importados de que necessitam e dos consumidores; Desenvolvimento das frentes de água—a herança do património portuário pode, adequadamente capitalizada, transformar-se em rendimento turístico. Os impactos negativos—igualmente relevantes—estão sobretudo relacionados com fatores ambientais—a poluição do ar, solo e água, ruídos, congestionamento de tráfego, ocupação de solos… A criação de emprego e o desenvolvimento económico gerados deverão ser incentivos à criação de boas políticas ambientais. As notáveis fotografias que ilustram este livro — editado pela APL e pela By the Book — documentam parte importante das transformações por que passou o Porto de Lisboa até adquirir definitivamente uma feição moderna. Ao olhar para elas, facilmente se perceberá a razão que levou a APL a proceder ao seu restauro e digitalização. Mais de 6.000 negativos sobretudo em vidro, a preto e branco, constituem uma memória visual não apenas imprescindível à reconstituição de muito do que se passou, como também um exercício associado à compreensão do presente e a todas as emoções que as imagens suscitam e transmitem. O IT pretende criar soluções, projetos a desenvolver para terceiros, mediante acordos de colaboração. A Rede Portuguesa para o Desenvolvimento do Território investiga e produz informação no domínio do território, numa base permanente, desde 2012. "Há coisas que não mudam. De certa forma, ainda hoje o Tejo se mantém tão heterogéneo e ecléctico como ao longo da sua história. Iates privados e cacilheiros navegam na mais perfeita igualdade, sujeitos às mesmíssimas regras marítimas. Cargueiros ferrugentos dos cinco cantos do mundo, tripulados por marinheiros andrajosos, cruzam-se diariamente com luxuosos paquetes, repletos de gente abastada a bebericar cocktails no convés. Como se as águas não distinguissem classes, numa demonstração de democracia plena." O Guia PMBOK também fornece e promove um vocabulário comum para se discutir, escrever e aplicar na gestão de projetos possibilitando o intercâmbio eficiente de informações entre os profissionais de projetos. O guia é baseado em processos e subprocessos para descrever de forma organizada o trabalho a ser realizado durante o projeto. Essa abordagem assemelha-se com outras normas, como a ISO 9000 e o Software Engineering Institute's, CMMI. Recebemos mais de 1553 pedidos de 84 interessados, sendo que as publicações mais desejadas foram a “Cluster do Mar”, a “Cargo” e a “APP-Associação dos Portos de Portugal”. Por sua vez as temáticas que mais pedidos obtiveram no inquérito apresentam-se neste gráfico, em que a temática “Transportes/Navegação” apresentou mais pedidos, seguida da “Generalidades” e da “Engenharia/Navegação”. Mais artigos selecionados: Avaliação e comparação planos rodoviários nacionais - Engenho, outubro 2013 Brazil Not all are happy with Brazli's ports revolution - Container Management, outubro 2013 Container port sector remains dynamic and profitable despite changes - Container Management, setembro/outubro 2013 Verification du poids des conteneurs_mieux vaut controler - Journal pour le Transport International, outubro 2013 Para efeitos da sua divulgação, e na sequência de exposição no Museu do Oriente com o mesmo nome, “Do Vasto e Belo Porto de Lisboa”, edita- se este livro, bilingue, com texto de Pedro Castro Henriques — e lançamento marcado para dezembro. Arq. Alcino Soutinho Como falar de um mestre que nos foi importante e que nos ensinou coisas tão elementares mas também tão certas sobre a profissão? O arquiteto Alcino Soutinho foi, durante vários anos, consultor para o Porto de Lisboa e deixou marcas. Marcas que sempre utilizarei para desempenhar o meu trabalho. Marcas que sempre observarei na minha relação profissional com os outros. Marcas de sensatez nos projetos da Frente Ribeirinha que se concretizaram e que tiveram o seu acompanhamento. Dizia sempre que era essencial fazer-se pouco mas bem feito quando se quer transformar o território, na verdade achava que bastava uma boa limpeza e “arrumação” do espaço publico para libertar as vistas para o rio e pequenos toques de desenho urbano a cerzir a “manta de retalhos” que por vezes o porto é. Enfim, aprendi muito. Destaco algumas das suas obras que merecem ser visitadas como a Pousada de D. Diniz no interior fortificado de Vila Nova de Cerveira, as intervenções no Convento de São Gonçalo em Amarante e ainda o edifício dos Paços do Concelho de Matosinhos. Fico grato e honrado por o ter conhecido. Arq. Rui Alexandre

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Page 1: Carta Náutica...a ser uma das mais importantes do mundo no período áureo dos portugueses, o Tejo assistiu a tudo o que se possa imaginar. Águas de sangue azul que acolheram muitas

Boletim do Centro de Documentação e Informação

Carta Náutica Novembro 2013

«Do Vasto e Belo Porto de Lisboa»

Das últimas aquisições… Neste número:

Das últimas

aquisições

- Do Vasto e Belo

Porto de Lisboa

Das nossas

estantes

- A Guide to the

Project

Management

Body of

Knowledge

(PMBOK Guide)

Revista do mês

- Port Technology

International

O que se passa

por aqui

- Resultado do

Inquérito

Leitor do mês

- Nuno Sanches

Osório

Boletim

Bibliográfico

- Outubro 2013

Ligações

Interessantes

- Rede Portuguesa

para o

Desenvolvimento

do Território

Foto Final

Contactos

Conte-nos o que

tem lido!

Envie o seu

comentário sobre

um livro que

tenha gostado

(ou não!), e

partilhe com os

demais a sua

experiência.

Das nossas estantes…

O que se passa por aqui

Revista do mês

Questões , sugestões ou comentários? Envie para [email protected], ou ligue 21 361 10 45.

Visite-nos na Rua da Junqueira, 94 - 1349-026 Lisboa

Caso receba esta Carta Náutica desformatada, selecione, no Microsoft Outlook,

“Actions” e, depois, “View in Browser”. Se alguma ligação não funcionar certifique-se que, se for

ligação à intranet da APL, está ligado a esta — se não tiver acesso solicite o documento ao CDI.

Caso não pretenda receber esta Carta Náutica agradecemos que nos informe.

Leitor do mês

Ligação Interessante

Boletim Bibliográfico

O Boletim Bibliográfico é editado periodicamente pelo

Centro de Documentação e Informação.

A sua finalidade é dar a conhecer ao leitor todas as

publicações que deram entrada no CDI, revistas ou

livros; nele figuram, igualmente, as informações

destacadas durante o mês, sob a forma de legislação ou

de artigos.

As publicações não periódicas, ou livros, são

apresentadas através da catalogação enquanto as

publicações periódicas podem ser visualizadas através

dos índices dos respetivos artigos de modo a que

facilmente o leitor possa escolher o tema que o

interesse.

As publicações periódicas são regularmente enviadas a

todos os leitores que as tenham solicitado mas qualquer

leitor pode requisitar ao CDI a disponibilização de livro

ou artigo avulso que pretenda.

Nuno Sanches Osório

Foto Final

Nota: O Boletim Bibliográfico encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de

aceder previamente à intranet).

Nota: Este artigo encontra-se na intranet da APL (para o ler necessita de aceder

previamente à intranet).

«A Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK

Guide)»

«Histórias do Tejo» - Luís Ribeiro

Com este parágrafo do livro Histórias do Tejo, o autor, Luís Ribeiro, tenta transmitir

uma imagem actualizada do que será o nosso rio Tejo. Se consegue ou não, depende da

opinião de cada um. E o que é fascinante neste livro é precisamente o facto de a opinião

mudar à medida que se vai lendo cada capítulo.

São onze capítulos que contam episódios verídicos na sua essência, com pormenores

tipo José Hermano Saraiva que transcrevia diálogos completos como se estivesse um

gravador ao lado dos protagonistas. Certo é que não conseguimos ficar indiferentes.

Tudo começa pelo princípio e no princípio o Tejo criou Lisboa. Criada a cidade, que viria

a ser uma das mais importantes do mundo no período áureo dos portugueses, o Tejo

assistiu a tudo o que se possa imaginar. Águas de sangue azul que acolheram muitas

rainhas que vinham, após casarem por procuração, ter com os seus maridos, reis ou

herdeiros do trono de Portugal, e que brilharam quando Isabel II de Inglaterra chegou a

Lisboa no seu luxuoso iate real para uma visita oficial. Decorria o ano de 1957 e o

príncipe Carlos era uma criança.

O Tejo, esse devorador de barcos, convivia lado a lado com os estaleiros que os faziam

nascer. Nas suas praias, em cujas águas as calhandreiras despejavam os dejectos

lisboetas, centenas de carpinteiros, ferreiros e calafetes trabalhavam dia e noite na

construção de grandes barcos que muitos sucessos e prestígio proporcionaram, e ainda

proporcionam, ao nosso país.

O inesquecível Tollan que naufragou em frente do Terreiro do Paço em 1980 e aí ficou,

como que em exposição até 1983, altura em que foi removido, e a fragata Gago

Coutinho, foram protagonistas de episódios diferentes. O primeiro pelos motivos

evidentes e a fragata por estar no Tejo no dia 25 de Abril de 1974, calmamente a

passar debaixo da ainda Ponte Salazar. O seu comandante, Seixas Louçã (pai de

Francisco Louçã), não foi avisado do que estava para acontecer e terá ficado furioso

quando o imediato do navio (de apenas 27 anos) lhe explicou que tinham que se dirigir

para perto do Terreiro do Paço e que a Marinha se tinha comprometido a não se imiscuir

no golpe contra o regime.

Quando a natureza enfureceu as águas, muitos lisboetas foram apanhados

desprevenidos e acabaram por morrer engolidos pela fúria do rio, quando junto dele se

tentaram salvar dos incêndios e da destruição provocada pelo terramoto de 1755. O

ciclone de 1941 afundou quase todas as embarcações fundeadas no Tejo e a tromba de

água de 1967 fez transbordar o rio, matando mais de 400 pessoas.

Há, também, um capítulo dedicado a poetas que eternizaram várias épocas do rio Tejo

através dos seus poemas. São os casos de Cesário Verde e Fernando Pessoa com alguns

dos seus heterónimos.

Definitivamente, um óptimo presente de Natal para cada um oferecer a si próprio.

Aproveito a oportunidade para desejar a todos um Santo e Feliz Natal.

Do vasto e belo porto de Lisboa — The wide and beautiful port of Lisbon

Pedro Castro Henriques; trad. Miguel de Castro Henriques,

Ed. APL, By the Book, 2013,

143 págs.

Histórias do Tejo,

Luís Ribeiro,

Ed. A Esfera dos Livros, 2012

320 págs.

Se gostou deste vai gostar:

Exposição de fotografia: 1º centenário, ed. APL - Administração do Porto de Lisboa,

2007, 48 págs.

Se gostou deste vai gostar:

Project management: a managerial approach, ed. Jack R. Meredith, Samuel J. Mantel,

ed. John Wiley & Sons, 1995, 766 págs.

A guide to the project management body of knwoledge (PMBOK guide) - 5th.

Ed. Newton Square: Project Management Institute, 2013,

589 págs.

Este artigo, publicado na revista Port Technology International, é da

autoria de Olaf Merk, responsável pelo Port-Cities Programme, da

responsabilidade da OCDE, organismo criado para colmatar o facto de

existirem tão poucos estudos relativos às cidades portuárias estando,

no entanto, a maioria dos grandes portos do mundo situados em

cidades. Fruto do trabalho desta organização é o relatório aqui

mencionado (disponível no Centro de Documentação e Informação) –

The competitiveness of global port-cities: synthesis report.

“Entreposto de Sta.

Apolónia fotografado

do terraço do Armazém

A”

S/D

Acervo do CDI

PORTS AS SOURCES OF PROSPERITY FOR THEIR CITIES — Port

Technology International

O guia “Project Management Body of Knowledge”, também

conhecido como “PMBOK” é um livro que apresenta um conjunto de

práticas em gestão de projetos, publicado pelo Project Management

Institute (PMI). A 5.ª Edição (2013) é o documento resultante do

trabalho atual realizado pelo Project Management Institute.

O Guia PMBOK identifica um subconjunto de conhecimentos em

gestão de projetos, que é amplamente reconhecido como boa

prática, sendo em razão disso, utilizado como base pelo PMI.

À semelhança do que aconteceu

nos outros anos durante o mês de

novembro circulou o inquérito

relativo às publicações periódicas

que os interessados pretendam

receber em 2014.

Publicações periódicas

Os dados aqui apontados são expressivos e confirmam que o impacto de uma eficiente

atividade portuária nessas cidades implica dados económicos bastante favoráveis às

economias locais e não só—firmas distantes também beneficiam com essa eficiência na

importação e exportação. Três aspetos da política portuária são essenciais:

Criação de clusters de serviços marítimos—de finanças, consultoria, jurídicos e

engenharia;

Desenvolvimento industrial—as indústrias próximas dos produtos importados de que

necessitam e dos consumidores;

Desenvolvimento das frentes de água—a herança do património portuário pode,

adequadamente capitalizada, transformar-se em rendimento turístico.

Os impactos negativos—igualmente relevantes—estão sobretudo relacionados com

fatores ambientais—a poluição do ar, solo e água, ruídos, congestionamento de

tráfego, ocupação de solos… A criação de emprego e o desenvolvimento económico

gerados deverão ser incentivos à criação de boas políticas ambientais.

As notáveis fotografias que ilustram este livro — editado

pela APL e pela By the Book — documentam parte

importante das transformações por que passou o Porto de

Lisboa até adquirir definitivamente uma feição moderna.

Ao olhar para elas, facilmente se perceberá a razão que

levou a APL a proceder ao seu restauro e digitalização.

Mais de 6.000 negativos sobretudo em vidro, a preto e

branco, constituem uma memória visual não apenas

imprescindível à reconstituição de muito do que se

passou, como também um exercício associado à

compreensão do presente e a todas as emoções que as

imagens suscitam e transmitem.

O IT pretende criar soluções, projetos a desenvolver para terceiros,

mediante acordos de colaboração. A Rede Portuguesa para o

Desenvolvimento do Território investiga e produz informação no

domínio do território, numa base permanente, desde 2012.

"Há coisas que não mudam. De certa forma, ainda

hoje o Tejo se mantém tão heterogéneo e ecléctico

como ao longo da sua história. Iates privados e

cacilheiros navegam na mais perfeita igualdade,

sujeitos às mesmíssimas regras marítimas. Cargueiros

ferrugentos dos cinco cantos do mundo, tripulados por

marinheiros andrajosos, cruzam-se diariamente com

luxuosos paquetes, repletos de gente abastada a

bebericar cocktails no convés. Como se as águas não

distinguissem classes, numa demonstração de

democracia plena."

O Guia PMBOK também fornece e promove um vocabulário comum para se discutir,

escrever e aplicar na gestão de projetos possibilitando o intercâmbio eficiente de

informações entre os profissionais de projetos.

O guia é baseado em processos e subprocessos para descrever de forma organizada o

trabalho a ser realizado durante o projeto. Essa abordagem assemelha-se com outras

normas, como a ISO 9000 e o Software Engineering Institute's, CMMI.

Recebemos mais de 1553 pedidos de 84 interessados, sendo que as publicações mais

desejadas foram a “Cluster do Mar”, a “Cargo” e a “APP-Associação dos Portos de

Portugal”.

Por sua vez as temáticas que mais pedidos obtiveram no inquérito apresentam-se neste

gráfico, em que a temática “Transportes/Navegação” apresentou mais pedidos, seguida

da “Generalidades” e da “Engenharia/Navegação”.

Mais artigos selecionados:

Avaliação e comparação planos rodoviários nacionais - Engenho, outubro 2013

Brazil Not all are happy with Brazli's ports revolution - Container Management, outubro

2013

Container port sector remains dynamic and profitable despite changes - Container

Management, setembro/outubro 2013

Verification du poids des conteneurs_mieux vaut controler - Journal pour le Transport

International, outubro 2013

Para efeitos da sua divulgação, e na sequência

de exposição no Museu do Oriente com o mesmo

nome, “Do Vasto e Belo Porto de Lisboa”, edita-

se este livro, bilingue, com texto de Pedro

Castro Henriques — e lançamento marcado para

dezembro.

Arq. Alcino Soutinho

Como falar de um mestre que nos foi importante e que nos ensinou coisas tão

elementares mas também tão certas sobre a profissão?

O arquiteto Alcino Soutinho foi, durante vários anos, consultor para o Porto de Lisboa e

deixou marcas. Marcas que sempre utilizarei para desempenhar o meu trabalho. Marcas

que sempre observarei na minha relação profissional com os outros. Marcas de sensatez

nos projetos da Frente Ribeirinha que se concretizaram e que tiveram o seu

acompanhamento.

Dizia sempre que era essencial fazer-se pouco mas bem feito quando se quer

transformar o território, na verdade achava que bastava uma boa limpeza e

“arrumação” do espaço publico para libertar as vistas para o rio e pequenos toques de

desenho urbano a cerzir a “manta de retalhos” que por vezes o porto é.

Enfim, aprendi muito.

Destaco algumas das suas obras que merecem ser visitadas como a Pousada de D.

Diniz no interior fortificado de Vila Nova de Cerveira, as intervenções no Convento de

São Gonçalo em Amarante e ainda o edifício dos Paços do Concelho de Matosinhos.

Fico grato e honrado por o ter conhecido.

Arq. Rui Alexandre