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  • 7/26/2019 Ceee Ntd 00001 Elaborao de Projetos de Redes Areas de Distribuio Urbanas65424 Aula Projetospdf - Desprotegido

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    CEEE-D

    PROCEDIMENTOS DE DISTRIBUIOCdigo

    NTD-00.001Folha

    1Ttulo

    ELABORAO DE PROJETOS DE REDES AREASDE DISTRIBUIO URBANAS

    Data da emisso

    26.10.1982Data da ltima reviso

    25.05.2012

    SUMRIO

    1 Objetivo2 Normas Complementares3 Definies4 Condies Gerais5 Condies Especficas6 Vigncia

    Anexo A - Plantas ConstrutivasAnexo B - Planta ChaveAnexo C - Planilha de Queda de Tenso Primria - ExemploAnexo D - Planilha de Queda de Tenso Secundria - ExemploAnexo E - Planilha de Queda de Tenso Primria e Secundria

    1 OBJETIVO

    Esta Norma fixa as condies exigveis para apresentao e elaborao de projeto de redes areas de distribuio urbana,aplicveis aos sistemas de distribuio da Companhia Estadual de Distribuio de Energia Eltrica - CEEE-D.

    2 NORMAS COMPLEMENTARES

    As normas que complementam diretamente este texto so:

    - CEEE-D - Padronizao de redes de distribuio de energia eltrica;- CEEE-D - Regulamento de instalaes consumidoras - Fornecimento em tenso secundria - Rede de distribuio area -

    RIC BT;- CEEE-D - Tabelas prticas;- CEEE-D - Instrues e normas para liberao de aparelhos de solda, Galvanizao e Raios-X em redes secundrias;- CEEE-D - PTD-00.001 Materiais para redes areas de distribuio;- CEEE-D - PTD-00.002 Estruturas para montagem de redes areas de distribuio urbana secundria com cabosmultiplexados;- CEEE-D - PTD-00.004 Estrutura para Equipamentos;- CEEE-D - PTD-00.006 Materiais para redes areas de distribuio especiais para orla martima;- CEEE-D - NTD-003 Ocupao ou travessia de faixa de domnio por redes de distribuio de energia eltrica;- CEEE-D - NTD-00.049 Execuo de conexo dos ramais de ligao com conectores do tipo cunha;- CEEE-D - NTD-00.056 Eletrificao de parcelamento do solo para fins urbanos e regularizao fundiria deassentamentos localizados em reas urbanas;- CEEE-D - NTD-00.058 Compartilhamento de infra-estrutura;

    - CEEE-D - NTD-00.060 Conexes em redes areas de distribuio;- CEEE-D - NTD-00.064 Utilizao de hastes pra-raios;- CEEE-D - NTD-00.073 Encargos de servios contratados em redes de distribuio e tabela de mo de obra;- CEEE-D - STD-00.001 Simbologia para projeto, cadastramento e mapeamento de linhas areas de distribuio;- CEEE-D - TTD-00.001 Terminologia para projeto e construo de linhas e redes areas de distribuio;- CEEE-D - TTD-00.002 Termos relacionados com operao de linhas e redes areas de distribuio e equipamentos;- CEEE-GT - NDOMT-00.001 Utilizao de faixas de linhas areas de transmisso;- NBR 5422 Projeto de linhas areas de transmisso de energia eltrica;- NBR 8182 Cabos de potncia multiplexados auto-sustentados com isolao slida extrudada de polietileno termoplstico(PE) ou termo fixo (XLPE) para tenses at 0,6/1 kV - Especificao;- NBR 10068 Folhas de desenho - Leiaute e dimenses;- NBR 11873 Cabos cobertos com material polimrico para redes areas compactas de distribuio em tenses de 13,8 kV a34,5 kV - Especificao;

    - NBR 13142 Desenho Tcnico - Dobramento de cpia;- NBR 15688 Redes de distribuio area de energia eltrica com condutores nus - Padronizao;- NBR 15992 Redes de distribuio area de energia eltrica com cabos cobertos fixados em espaadores pata tenses at36,2 kV;

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    CEEE-DNTD-00.001 PROCEDIMENTO DE DISTRIBUIO 25/05/2012 Folha 2

    - ANEEL - PRODIST Procedimento de distribuio do sistema eltrico nacional.

    3 DEFINIES

    Os termos utilizados nesta Norma esto definidos nas normas TTD-00.001, TTD-00.002 e so complementados pelasseguintes definies.

    3.1 Orla Martima

    Faixa litornea que tem, aproximadamente, 5 km de largura em relao ao mar, na qual h elevado ndice de deposio decloreto de sdio nos materiais e equipamentos de distribuio.

    3.2 Identificaes dos Ramais de Servio

    Os ramais de servio devem ser representados em projetos pelas seguintes descries simplificadas, a seguir explicitadas:

    a) D10 - ramal de ligao de alumnio multiplexado duplex 10 mm (monofsico);b) T10 - ramal de ligao de alumnio multiplexado triplex 10 mm (bifsico);c) Q10 - ramal de ligao de alumnio multiplexado quadruplex 10 mm (trifsico);

    d) Q25 - ramal de ligao de alumnio multiplexado quadruplex 25 mm (trifsico);e) Q35 - ramal de ligao de alumnio multiplexado quadruplex 35 mm (trifsico);f) Q50 - ramal de ligao de alumnio multiplexado quadruplex 50 mm (trifsico);g) CM10 - ramal de ligao monofsico de cobre 10 mm (2 condutores singelos);h) CB10 - ramal de ligao bifsico de cobre 10 mm (3 condutores singelos);i) CT10 - ramal de ligao trifsico de cobre 10 mm (4 condutores singelos);j) CT16 - ramal de ligao trifsico de cobre 16 mm (4 condutores singelos);k) CT25 - ramal de ligao trifsico de cobre 25 mm (4 condutores singelos);l) AM8 - ramal de ligao monofsico de alumnio 8 AWG (2 condutores singelos tipo WPP);m) AB8 - ramal de ligao bifsico de alumnio 8 AWG (3 condutores singelos tipo WPP);n) AT8 - ramal de ligao trifsico de alumnio 8 AWG (4 condutores singelos tipo WPP);o) AT6 - ramal de ligao trifsico de alumnio 6 AWG (4 condutores singelos tipo WPP);p) AT4 - ramal de ligao trifsico de alumnio 4 AWG (4 condutores singelos tipo WPP);

    q) CACM10 - ramal de ligao monofsico de ao cobreado 10 mm (2 condutores singelos);r) CACB10 - ramal de ligao bifsico de ao cobreado 10 mm (3 condutores singelos);s) CACT10 - ramal de ligao trifsico de ao cobreado 10 mm (4 condutores singelos);t) CACT16 - ramal de ligao trifsico de ao cobreado 16 mm (4 condutores singelos);u) CCAM10 - ramal de ligao monofsico de alumnio cobreado 10 mm (2 condutores singelos);v) CCAB10 - ramal de ligao bifsico de alumnio cobreado 10 mm (3 condutores singelos);x) CCAT10 - ramal de ligao trifsico de alumnio cobreado 10 mm (4 condutores singelos);y) CCAT16 - ramal de ligao trifsico de alumnio cobreado 16 mm (4 condutores singelos);

    4 CONDIES GERAIS

    Na elaborao de projetos devem ser utilizados smbolos e convenes prescritos pela STD-00.001. Quaisquer outrossmbolos e convenes devem ser indicados nas respectivas plantas.

    As plantas devem ser desenhadas nos formatos de papel especificados na NBR-10068, com exceo do formato A0.

    O oramento adotado na elaborao dos projetos deve ser baseado no sistema SGD (Sistema de Gerenciamento deDistribuio).

    Os projetos devem ser apresentados em cpia em papel e em mdia eletrnica.

    4.1 Apresentao de Projetos

    A apresentao de projetos deve ser feita com os elementos enumerados abaixo:

    a) memorial tcnico descritivo;b) planta urbanstica e iluminao pblica (em condomnios particulares a iluminao interna prevista para as ruas);c) planta construtiva;

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    d) planta chave (quando necessrio);e) diagrama unifilar e clculo eltrico da rede primria;f) diagrama unifilar e clculo eltrico da rede secundria;g) relao de materiais e oramento (projeto contratados pela CEEE-D);h) detalhes de ocupao ou travessia de faixas de domnio, devidamente aprovado pelo rgo competente;i) detalhes de cruzamento com linhas de transmisso, devidamente aprovado pelo rgo competente;j) apresentao de licena emitida por rgo responsvel pela preservao do meio ambiente, quando a unidade

    consumidora localizar-se em rea de proteo ambiental.

    4.1.1 Memorial Tcnico Descritivo

    O memorial tcnico descritivo deve conter as informaes tcnicas sobre o projeto, descrevendo os seguintes tpicos:

    a) objeto da obra;b) localizao geogrfica da rede, citando o distrito e o municpio;c) ponto de alimentao: tenso nominal de operao, classe de isolao, nmero de fases, seo e tipo dos condutores doalimentador existente (se necessrio consultar a CEEE-D);d) nmero de consumidores previstos e provveis;e) declarao descritiva da carga instalada na (s) unidade (s) consumidora (s);f) relao de consumidores de fora com as respectivas cargas instaladas em kVA, indicando a atividade;

    g) critrios de demanda e diversificaes usados nos clculos eltricos, quando no se tratar de Loteamento ou condomnio;h) caractersticas tcnicas da RDU quanto tenso nominal de operao, classe de isolao de MT, estruturaspredominantes na MT e BT, alturas predominantes dos postes, etc.;i) critrios de proteo e aterramento;j) resumo informativo do projeto constando:

    - extenso em quilmetros de rede de MT, mista e de BT;- quantidades de transformadores previstos e soma das potncias em kVA;

    k) carga prevista para iluminao pblica ou para a iluminao das vias dos condomnios particulares;l) carga prevista pelos equipamentos auxiliares (reatores, etc.) de iluminao pblica ou para a iluminao das vias doscondomnios;m) quaisquer outras informaes de interesse para a perfeita compreenso do projeto.

    4.1.2 Planta Urbanstica e Iluminao Pblica

    Quando tratar-se de loteamentos ou condomnios, devem ser apresentadas as seguintes informaes, devidamenteaprovadas pela Prefeitura Municipal:

    a) identificao dos seguintes elementos urbansticos: lotes, quadras, praas, rvores de grande porte, prdios existentes,ruas, avenidas, pontes, viadutos, tneis, rodovias, ferrovias, rios, marcos quilomtricos e geodsicos com as suascoordenadas, sempre que existirem;b) dados relativos iluminao pblica de loteamentos (quando houver);c) dados relativos iluminao das vias do condomnio (quando houver);d) plano de arborizao das vias, remanejo e/ou substituio de rvores (quando houver).

    Nota: ser aceito o carimbo de aprovao ou liberao da Prefeitura Municipal numa via da planta construtiva (ver 4.1.3),desde que a mesma contenha alm dos elementos urbansticos, os dados relativos iluminao pblica (Loteamento).

    4.1.3 Planta Construtiva

    A planta construtiva (ver ANEXO A) deve ser desenhada na escala 1:1.000, contendo:

    a) nmero de fases, seo e tipo dos condutores;b) altura dos postes;c) carga nominal dos postes de concreto;d) identificar poste com base concretada;e) nmero do poste (quando houver);f) coordenada GPS do poste (X, Y e Z), ver Nota; (*)g) estruturas de MT e BT;h) ngulos de deflexo;i) clculo de esforo individual da rede CEEE-D e demais ocupantes, bem como a soma do esforo resultante em deflexese final de rede;i) estaiamentos;

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    j) ramais de ligao (exemplos: D10, T10, Q10, Q35, CM10, CB10, CT16, CT25, AM8, AB8, AT8, AT6, AT4, etc.);k) transformadores, inclusive os particulares, indicando nmero de ordem, nmero de fases e potncia;l) chaves, pra-raios e aterramentos;m) chaves e equipamentos de manobra, indicando nmero de ordem;n) ponto de alimentao constando de: indicao de pelo menos dois vos de rede existente para cada lado da derivao,tipo de estruturas e alturas de postes, nmero de fases, seo e tipo de condutores, tenso nominal de operao, classe deisolao e ngulo de derivao;

    o) localizao dos consumidores de fora com as respectivas cargas instaladas em kVA;p) numerao dos lotes e quadras (para loteamentos e condomnios horizontais) ou indicao das ruas e nmeros dosprdios existentes;q) redes de telecomunicaes, servio limitado privado e outras redes com compartilhamento de infra-estrutura;r) detalhes de arranjos especiais de estruturas no previstos nas padronizaes;s) detalhe de situao com localizao da rede e indicao do norte geogrfico.

    Nota: Parmetros do receptor GPS utilizado para levantamento de redes de distribuio em campo, e formato dascoordenadas em campo e que sero utilizadas no Sistema Tcnico da CEEE-D. (*)a) Sistemas de Coordenadas:

    - Receptor GPS: Latitude/Longitude - LL;- Arquivo Digital de Projeto: Sistema Universal Transverso de Mercator - UTM;

    b) Projeo Cartogrfica:

    - Receptor GPS:* DATUM = WGS84;* Elipside = WGS 1980;* Achatamento = 298,257 metros;* Semi-eixo maior = 6378137 metros;

    - Arquivo Digital de Projeto:* DATUM = SAD69 BRAZIL;* Elipside = GRS 1967;* Achatamento = 298,25 metros;* Semi-eixo maior = 6378160 metros;* Zona = 22 S;* Meridiano Central = 51.

    - Parmetros de transformao de DATUM, utilizado pela CEEE-D:

    Parmetro SAD69 para WGS84 WGS84 para SAD69

    X - 60 60Y - 2 2Z - 41 41

    4.1.4 Planta Chave

    A planta chave (ver ANEXO B) deve ser apresentada no caso de haver mais de duas folhas de planta construtiva.

    Na planta chave, desenhada na escala l:5.000 ou 1:10.000, deve constar: traado da rede primria; nmero de fases, seo etipo dos condutores; chaves transformadoras convenientemente identificadas; acidentes do terreno naturais ou artificiais;linhas existentes de qualquer tipo; indicao do norte geogrfico e indicao da parte abrangida por cada folha da plantaconstrutiva.

    4.1.5 Diagrama Unifilar e Clculo Eltrico da Rede Primria

    No diagrama unifilar, desenhado na planilha de clculo de queda de tenso (ver ANEXO C), devem ser indicados ostransformadores com suas potncias em kVA e os comprimentos dos trechos em quilmetros.

    Nota:o clculo eltrico deve ser apresentado na mesma planilha.

    4.1.6 Diagrama Unifilar e Clculo Eltrico da Rede Secundria

    No diagrama unifilar, desenhado na planilha de clculo de queda de tenso (ver ANEXO D), devem ser indicados ossomatrios das demandas diversificadas e iluminao pblica (concentradas em pontos e/ou distribudas nos trechos), asdemandas dos consumidores de fora em kVA, a posio do transformador e os comprimentos dos trechos em metros

    Nota:o clculo eltrico deve ser apresentado na mesma planilha.

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    4.1.7 Relao de Materiais e Oramento

    Neste item deve constar:

    a) descrio dos materiais conforme as Normas PTD-00.001 e PTD-00.006;b) quantidade dos materiais levantados com base na planta construtiva e respectivos preos unitrios;

    c) custo total dos materiais, da mo-de-obra, do transporte, de engenharia e administrao e de eventuais conforme aNorma NTD-00.073.

    Nota: o oramento detalhado somente ser necessrio para projetos contratados pela CEEE-D e elaborados na base dedados do SGD. A representao das estruturas deve seguir a padronizao CEEE-D que serve de base para a oramentaoda empresa.

    4.1.8 Detalhes de Ocupao ou Travessia de Faixas de Domnio

    Quando houver ocupao ou travessia de faixas de domnio de rodovias estaduais e federais, ferrovias, vias navegveis ouaeroportos, devem ser apresentados detalhes em separado, conforme NTD-003, devidamente aprovados nos rgoscompetentes.

    4.1.9 Detalhes de Cruzamentos com Linhas de Transmisso

    Quando houver cruzamento de RDU com linhas de transmisso, devem ser apresentados detalhes em planta baixa e perfil,conforme as normas da concessionria proprietria da linha de transmisso, devidamente aprovados.

    4.2 Elaborao de Projetos

    4.2.1 Escolha do Traado

    Consiste na definio do posicionamento da rede, de acordo com planejamento prvio, devendo ser observados os seguintesaspectos:

    a) o traado deve ser feito com base em planta, na escala 1:1000 contendo todos os dados urbansticos (ver 4.1.2), bem

    como os demais dados colhidos na inspeo do local, tais como posicionamento de redes eltricas e de telecomunicaes,rvores de grande porte existentes e outros obstculos;b) a rede deve ser projetada desde o ponto de alimentao na rede primria existente;c) a posteao deve ser localizada sempre que possvel no mesmo lado das diversas ruas e em alinhamento com redeseltricas existentes;d) prever posteao em ambos os lados de vias pblicas cuja largura seja igual ou superior a 25 m, havendo previso deinstalao de rede de baixa tenso ou quando a Prefeitura Municipal o exigir;e) os postes devem ser localizados preferencialmente nas divisas dos terrenos ou, quando isto no for possvel, no centrodas testadas dos terrenos;f) evitar a localizao dos postes em frente a entradas de residncias, lojas, postos de gasolina, etc.;g) proibido a localizao de postes em frente a garagens;h) os postes somente podero ser localizados no centro de vias pblicas quando houver canteiro central, cujas dimensespermitam inscrever um crculo de dimetro de 1m com centro no eixo do poste e cuja altura dos meios-fios seja, nomnimo, 0,15m;i) os postes podero ser previstos no centro de vias pblicas sem canteiro central, desde que exista um termo decompromisso da Prefeitura Municipal assegurando a execuo de canteiros, de acordo com o estabelecido no item anterior,antes da construo da rede eltrica;j) evitar a localizao de postes em centro de cruzamentos de ruas ou avenidas. Caso necessrio, isto poder ser feito desdeque haja canteiro cujas dimenses permitam inscrever um crculo de 2 m de dimetro, no mnimo, com centro no eixo doposte, e com proteo de ao;k) em projetos de redes novas, vos de rede MISTA ou BT no devem ser maiores que 35 m, devendo ser observadas asexigncias da Prefeitura Municipal, devido previso de iluminao pblica. Em rede de MT convencional sem BT podemser previstos vos de at 70 m. Em rede de MT protegida compacta sem BT os vos no devem ser maiores que 35 m.Casos excepcionais devem ser analisados e estudados caso a caso;l) os vos devem ser escolhidos de modo que o vo livre dos ramais de ligao no seja maior do que 30 m;m) observar que onde houver previso de BT, o nmero mximo de derivaes de ramais de ligao permitido por poste quatro para cada lado da rua;n) observar, na localizao dos postes, o que determinam as sees 5-20 (a distncia entre o ponto de cruzamento e o postedeve ser igual nos dois sentidos e nunca superior a 15 m) e 6-6 (sempre que possvel, a distncia entre o ponto de

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    cruzamento e o poste deve ser igual nos dois sentidos e nunca superior a 15 m) da Padronizao de Redes Areas deDistribuio, quando for prevista conexo no meio do vo;o) em derivao de BT, a rede pode derivar num lado da esquina com poste afastado, no mximo, 10 m do alinhamento datestada dos prdios e do outro lado da esquina com poste afastado de 1 m do alinhamento da testada dos prdios, devendoos condutores do vo de derivao serem montados com trao mecnica reduzida (ver ANEXO A, detalhe 1), observando-se que os condutores no podem cruzar sobre terrenos de terceiros e os afastamentos mnimos previstos na seo 4-2 daPadronizao de Redes Areas de Distribuio e na NBR 15688;

    p) nas esquinas, nenhum poste poder estar a menos de 1 m do alinhamento da testada dos prdios;q) evitar, sempre que possvel, a instalao de transformadores a menos de 15 m das esquinas, em deflexes ou derivaesde ramais primrios;r) sempre que possvel, colocar a posteao do lado Oeste na rua cujo eixo esteja na direo aproximada Norte-Sul, a fimde que as futuras rvores de mdio porte possam ser plantadas do lado Leste, dando maior sombra, tarde, sobre frentesdas casas e as caladas; para as ruas cujo eixo esta na direo Leste-Oeste, o lado da posteao deve ser sempre quepossvel do lado Norte, para que as rvores de porte mdio, plantadas do lado Sul, dem sombra sobre a calada, conformeFiguras 1 e 2;s) quando a rede de distribuio tiver que cruzar por rvores de mdio e grande porte, sempre que possvel, a arborizaoexistente deve ser substituda por rvores de pequeno porte. Caso no seja possvel executar esta substituio (exemplo:figueiras, rvores de grande porte protegidas por lei e imunes ao corte), deve ser elaborado projeto especial cuja orientaoser feita pela Diviso de Planejamento e Engenharia/Departamento de Normalizao;t) as distncias mnimas a serem observadas no projeto e na construo das redes eltricas em relao arborizao, devem

    ser conforme Tabela 1;

    Tabela 1 - Distncias mnimas das redes eltricas em relao arborizao

    Localizao Distncia mnima

    Rede Primria (MT 23.100/13.800V) 2,0 mRede secundria (BT 380/220/127V) 1,2 mPostes e Placas de sinalizao: - rvores pequeno porte (at 4m) 3,0 a 4,0 m- rvores de mdio porte (4 a 6 m) 6,0 a 7,0 m

    u) sempre que possvel, nas caladas de praas e parques, no devem ser instalada redes eltricas, de modo a evitar o recuoda vegetao.

    Figura 1 - Locais adequados para a instalao da redede distribuio area

    Figura 2 - Locais adequados para o plantio de rvores depequeno e mdio porte

    Notas: 1) Quanto ao porte, as rvores so classificadas em trs tipos:a) pequeno porte: at 4 m;b) mdio porte: at 6 m;

    1 1

    1

    1

    12

    1 1 1

    1

    1

    1

    1 1 1

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    1

    1

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    2

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    2 2 2

    2

    2

    2 2 2

    2 2 2

    N

    S

    O E

    FACE OESTE

    RUACALADA

    FACENORTE

    N

    S

    O E

    2

    1

    1

    2

    RVORES DE PORTE PEQUENO

    RVORES DE PORTE MDIO

    LOCAIS PARA INSTALAO DAREDE DE DISTRIBUIO

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    c) grande porte: acima de 6 m.2) Sob as redes de distribuio urbana somente devem ser plantadas rvores de pequeno porte, prprias a

    arborizao de ruas, a seguir descritas alguns exemplos:a) accia mimosa;b) accia trinervis;c) angiquinho;d) ara (Psidium cattleyanum);

    e) aroeira piriquita;f) camlia;g) escova de garrafa;h) extremosa (lageratroemia indica);i) fedegoso;j) flamboyanzinho;k) grevilha an;l) hibiscus;m) ip mirim;n) primavera ou manac (Brunfelsia mutabilis);o) quaresmeira (Tibouchina granulosa).

    3) Alguns exemplos de rvores de mdio porte:a) cassia multijuga;

    b) capororoca;c) cerejeira;d) ch de bugre;e) chal-chal;f) chuva de ouro;g) dedaleiro;h) erveira;i) ing macaco;j) ligustro;k) manduirana;l) pata de vaca;m) pitangueira;n) podocarpus);

    o) sete capotes.v) a largura mnima de vias para instalao de rede de distribuio de 6,0 m de meio-fio a meio-fio.*

    4.2.2 Determinao da Demanda

    A demanda do circuito secundrio deve ser o maior valor entre a soma das demandas diurnas e a soma das demandasnoturnas, convenientemente diversificadas em funo do nmero total de consumidores de fora do circuito.

    Tabela 2 - Percentagem de reduo da demanda individual correspondente ao nmero de consumidores de fora no mesmocircuito secundrio

    Nmero deConsumidores

    ReduoDemanda

    Nmero deConsumidores

    ReduoDemanda

    Nmero deConsumidores

    ReduoDemanda

    Nmero deConsumidores

    ReduoDemanda

    1 1,00 6 0,77 11 0,72 16 0,71

    2 0,92 7 0,75 12 0,72 17 0,71

    3 0,86 8 0,74 15 0,72 18 0,71

    4 0,82 9 0,73 14 0,71 19 0,71

    5 0,79 10 0,72 15 0,71 20 ou mais 0,70

    Na determinao da demanda noturna deve ser considerada a demanda dos consumidores de luz residenciais, a demanda dailuminao pblica e a demanda dos consumidores de luz no residenciais, de fora e especiais, que funcionam no perodonoturno (18h - 6h).

    Na determinao de demanda diurna devem ser consideradas 20% da demanda noturna dos consumidores de luzresidenciais e a demanda dos consumidores de luz no residenciais, de fora e especiais, que funcionam no perodo diurno(6h - 18h).

    As demandas de consumidores devem ter seus perodos de ocorrncia (noturno ou diurno) definidos durante o

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    levantamento de campo.

    As demandas (diurna ou noturna) de um circuito podem ser obtidas atravs da seguinte frmula:

    - Demanda Ativa Diurna: DAD = (FER x FCR + FEC + FEI)- Demanda Reativa Diurna: DRD = (FER x FCR x FPR + FEC x FPC + FEI x FPI) - Demanda Ativa Diurna: DAN = (FER + FEC x FCC + FEI x FCI + IP / 1000)

    - Demanda Reativa Noturna: DRN = (FER x FPR + FEC x FCC x FPC + FEI x FCI x FPI + IP x FPR / 1000)

    Onde:IP - iluminao Pblica;FER = (KR1 x ((CONS. RESID./30)**KR2) x (KR3**(CONS. RESID./15000)) + KR4 x ((CONS. RURAL/30)**KR5))FEC = (KC1 x (((CONS. COMERCIAL + CONS. OUTROS) / 30)**KC2))FEI = (KI1 x (CONS. INDUSTRIAL**KI2))

    FCR FCC FCI FPR FPC FPI KR1 KR2 KR3 KR4 KR5 KC1 KC2 KI1 KI20,6111 0,3887 0,7579 032868 0,47864 0,59333 0,7344 0,7002 1,05 0,4776 0,74203 0,76526 0,65723 0,0385 0,74347

    4.2.2.1 Projetos de Loteamento

    a) para projetos de loteamentos devem ser adotados os seguintes valores mnimos de demanda diversificada:- 4,5 kVA por lote, para loteamento classe AA;- 3,5 kVA por lote, para loteamento classe A;- 2,5 kVA por lote, para loteamento classe M;- 2,0 kVA por lote, para loteamento classe B/C.

    Loteamento Classe AA - aquele localizado em zonas nobres, cujos terrenos so de altssima valorizao, tendo reasuperior a 300 m e que possuiro todos os servios de infra-estrutura, tais como: calamento, rede de gua e esgoto,iluminao pblica, praas, etc.Loteamento Classe A - aquele localizado em zonas nobres, cujos terrenos so de alta valorizao, tendo rea igual ousuperior a 300 m e que possuiro todos os servios de infra-estrutura, tais como: calamento, rede de gua e esgoto,iluminao pblica, praas, etc.Loteamento Classe M - aquele localizado em zonas nobres, cujos terrenos so de mdia valorizao, tendo rea igual ou

    superior a 300 m e que possuiro todos os servios de infra-estrutura, tais como: calamento, rede de gua e esgoto,iluminao pblica, praas, etc.Loteamento Classe B - aquele localizado em zonas de classe mdia cujos terrenos so de mdia valorizao, tendo reaigual ou superior a 300 m, podendo ter servios de infra-estrutura.Loteamento Classe C - aquele localizado em zonas pobres, cujos terrenos so de baixa valorizao, tendo rea no superiora 300 m, podendo no ter servios de infra-estrutura.b) quando houver previso de consumidores no residenciais em loteamentos, sua demanda deve ser estimada conforme oitem 7.2 (Clculo da Demanda) do RIC de BT;c) nos caos especiais, como loteamentos de chcaras, indstrias, etc., os valores de demanda devem ser definidos emconjunto com a CEEE-D;d) nos loteamentos industriais, deve ser prevista rede primria trifsica, em todas as ruas projetadas. Esta rede deveterminar no meio do ultimo lote de cada rua, independente da carga a ser prevista por lote.e) nos loteamentos situados na orla martima e em zonas de veraneio e lazer, deve-se adotar a demanda diversificada

    mnima de 2,5 kVA por lotes com rea at 300 m e de 3,5 kVA por lotes com rea maior do que 300 m;f) no caso de loteamentos, deve ser previsto uma carga mnima de 160 W para iluminao pblica por poste, quando estacarga no for definida pela Prefeitura Municipal, com comando individual;g) a ligao das luminrias pertencentes iluminao pblica de loteamentos somente deve ser efetuada aps o pedido porescrito feito por parte da Prefeitura Municipal da localidade a fim de que possamos incluir o seu consumo na fatura da IPdesta municipalidade;h) para fornecimento em rede area deve ser utilizado:- posteao em concreto circular (PTD-00.001 SEO 7-1), exceto na orla martima que deve ser de madeira;- condutores da rede de BT na orla martima: condutor de alumnio multiplexado, tipo quadruplex com neutro isolado;- condutores da rede de BT nas demais reas: condutor de alumnio multiplexado, tipo quadruplex com neutro nu;- ramais de ligao areos na orla martima: condutor de alumnio do tipo multiplexado com fases e neutro isolados paraligaes at o condutor 16 mm: Para cargas maiores, a ligao a rede deve ser feita com o ramal de entrada subterrneoque devem ser conectados diretamente na rede de BT multiplexada utilizando conector do tipo perfurante adequado a

    combinao entre a seo do condutor da rede de distribuio e a seo do condutor do ramal de entrada;- ramais de ligao areas nas demais reas: condutor de alumnio multiplexado com fases isoladas e neutro nu, at ocondutor 35 mm;

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    - transformadores em poste de concreto circular (PTD-00.001 SEO 7-1), exceto na orla martima;- condutores de MT do tipo coberto (condutor de alumnio cobertura XLPE - PTD-00.001 SEO 2-7) com montagemcompacta, exceto na orla martima, que utiliza rede de distribuio convencional com emprego de condutores de cobre;i) a montagem da rede de BT com condutores multiplexados deve ser de acordo com a Norma PTD-00.002.

    4.2.2.2 Projetos de Condomnios Horizontais

    a) para projetos de condomnios horizontais deve ser adotada a demanda mnima diversificada de 4,5 kVA por unidadeconsumidora, independente do local da medio;b) no caso de condomnios, deve ser previsto uma carga mnima de 160 W para iluminao das vias internas por poste,quando esta carga no for definida pelo projeto do condomnio;c) a iluminao das vias internas, quando em posteao da CEEE-D, deve utilizar foto-clula individual, com consumofeito por estimativa e integralizado ao consumo do condomnio (portaria, canchas esportivas, piscinas, churrasqueiras, salode festas, etc.);d) para fornecimento em rede area deve ser utilizado:- posteao em concreto circular (PTD-00.001 SEO 7-1), exceto na orla martima;- condutores da rede de BT na orla martima: condutor de alumnio multiplexado, tipo quadruplex com fases e neutroisolados, e identificados pela cor de seu isolamento, neutro azul, a 1 Fase preto, a 2 Fase cinza e a 3 Fase vermelha;- condutores da rede de BT nas demais reas: condutor de alumnio multiplexado, tipo quadruplex com o neutro nu;- ramais de ligao areos na orla martima: condutor de alumnio do tipo multiplexado com neutro isolado para ligaes

    at o condutor 16 mm. Para cargas maiores, a ligao a rede deve ser feita com o ramal de entrada subterrneo, a serconectado diretamente na rede de BT multiplexada utilizando conector do tipo perfurante adequado combinao entre aseo do condutor da rede de distribuio e a seo do condutor do ramal de entrada;- ramais de ligao areos nas demais reas: condutor de alumnio multiplexado com neutro nu;- transformadores em poste ou cabine abrigada;- condutores de MT do tipo coberto (condutor de alumnio cobertura XLPE - PTD-00.001 SEO 2-7) com montagemcompacta, exceto na orla martima que utiliza rede de distribuio convencional com emprego de condutores de cobre;e) para ocupao de postes da CEEE-D deve ser informado ao proprietrio/incorporadora/condomnio de que ocompartilhamento da infra-estrutura da rede de distribuio da CEEE-D deve obedecer norma NTD-00.058 -Compartilhamento de Infraestrutura, sendo proibido o uso da posteao da CEEE-D para servios do condomnio (tomadas,circuito independente de iluminao, etc.);f) a montagem da rede de BT com condutores multiplexados deve ser de acordo com a Norma PTD-00.002;g) a critrio da CEEE-D, condomnios populares classificados como de classe C (aquele localizado em zonas pobres, cujos

    terrenos so de baixa valorizao, tendo rea no superior a 300 m, podendo no ter servios de infra-estrutura) parafornecimento em rede area pode ser utilizado demanda mnima diversificada de 2,5 kVA por lote ou unidadeconsumidora, independente do local da medio;h) a largura mnima de vias internas de circulao de veculos de 6,0 m de meio-fio a meio-fio.*

    4.2.2.3 Projetos de Regularizao fundiria de interesse social

    Os projetos de regularizao fundiria de ocupaes inseridas em parcelamentos informais ou irregulares, localizadas emreas urbanas pblicas ou privadas, utilizadas predominantemente para fins de moradia por populao de baixa renda, comautorizao do poder Pblico Municipal, inserida no Programa de Ligaes Clandestinas da CEEE-D, na forma dalegislao em vigor. Devem seguir os mesmos critrios adotados no item 4.2.2.1, considerando uma demanda mnimadiversificada de 2,5 kVA por lote vazio ou unidade consumidora, independente do local da medio.

    4.2.2.4 Projetos de Reformas

    Nas reformas de rede existente, a demanda deve ser obtida a partir do levantamento de carga instalada ou atravs doconsumo (kWh) obtido dos dados de faturamento. Esta demanda estimada deve ser comparada, sempre que possvel, com ademanda obtida atravs de medies de corrente e tenso junto ao transformador e aos principais consumidores do circuito.

    Os consumidores so classificados em quatro categorias:

    a) consumidores de luz residenciais: cargas de iluminao, eletrodomsticos, chuveiro eltrico e bomba d'gua 1CV;b) consumidores de luz no residenciais: consumidores comerciais, prestadores de servios e poderes pblicos com cargasde iluminao e/ou aparelhos eltricos com, no mximo 3CV;c) consumidores de fora: com cargas de iluminao e aparelhos eltricos acima de 3CV;d) consumidores especiais: consumidores cujas cargas ocasionam flutuao de tenso na rede tais como: aparelhos deRaios-X, aparelhos de solda, aparelhos de galvanizao, fornos eltricos, etc.

    A estimativa da demanda dos consumidores de luz deve ser feita com base nos valores individuais de demanda

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    diversificada em funo do consumo apresentados na Tabela 3.

    A estimativa da demanda dos consumidores de fora, quando calculada a partir dos dados de faturamento, deve serconforme a seguinte frmula:

    D = demanda (kVA)C = maior consumo mensal nos ltimos 12 meses (kWh)FC = fator de cargaFP = fator de potncia

    A estimativa da demanda dos consumidores de fora, quando calculada a partir do levantamento detalhado da cargainstalada, deve ser obtida conforme indicado no item 7.2 do RIC-BT.

    O clculo da demanda dos consumidores especiais deve ser feito conforme prescrito pelas Instrues e Normas paraLiberao de Aparelhos de Solda, Galvanizao e Raios-X em Redes Secundrias.

    A demanda mnima total da unidade consumidora trifsica no deve ser inferior a 3,5 kVA.

    4.2.2.5 Projetos de Extenso de Rede

    Nas extenses de redes existentes, a demanda deve ser obtida conforme o item 4.2.2.4, sendo que para consumidores de luzo consumo deve ser estimado por semelhana do consumo dos consumidores de luz existentes e para consumidorestrifsicos de um modo geral, a demanda atribuda a cada unidade consumidora trifsicas no deve ser inferior a 3,5 kVA.

    Terrenos baldios, considerar uma demanda mnima equivalente ao consumo de 300 kWh.

    Tabela 3 - Demandas diversificadas em funo do consumo

    Consumo(kWh)

    Demanda(kVA)

    Consumo(kWh)

    Demanda(kVA)

    Consumo(kWh)

    Demanda(kVA)

    30 0,215 230 1,415 430 2,61540 0,275 240 1,475 440 2,675

    50 0,335 250 1,535 450 2,73560 0,395 260 1,595 460 2,79570 0,455 270 1,655 470 2,85580 0,515 280 1,715 480 2,91590 0,575 290 1,775 490 2,975100 0,635 300 1,835 500 3,035110 0,695 310 1,895 550 3,335120 0,755 320 1,955 600 3,635130 0,815 330 2,015 650 3,935140 0,875 340 2,075 700 4,235150 0,935 350 2,135 750 4,535160 0,995 360 2,195 800 4,835170 1,055 370 2,225 850 5,135180 1,115 380 2,315 900 5,435

    190 1,175 390 2,375 950 5,735200 1,235 400 2,435 1000 6,035210 1,295 410 2,495 1250 7,535220 1,355 420 2,555 1500 9,035

    Nota: valores que no se encontram na tabela acima so calculados pela frmula:

    Demanda (kVA) = 0,035 + 0,006 x Consumo (kWh)

    4.2.3 Distribuio Primria

    4.2.3.1A tenso primria nominal de operao das redes deve ser 13,8 kV ou 23 kV, de acordo com a classe de tensoprimria existente na rea do projeto.

    4.2.3.2 A classe de isolao das redes deve ser 15 kV ou 25 kV, conforme a tenso nominal de operao. No caso de estarprevista a converso da tenso de 13,8 kV para 23 kV na rea do projeto, a classe de isolao da rede projetada deve ser de25 kV.

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    4.2.3.3 Na orla martima, utilizar isoladores de pino antipoluio - 15 kV (PTD-00.006 SEO 3-1), de vidro temperado.

    Nota: A CEEE-D atravs da DPE esta submetendo a testes isoladores especiais de porcelana e polimricos para se somaremaos de vidro temperado. (*)

    4.2.3.4 Na orla martima, no deve ser construdos redes primrias na tenso de 25 kV; casos excepcionais devem ser

    examinados pela Diviso de Planejamento e Engenharia.

    4.2.3.5 A rede primria deve ser trifsica.

    4.2.3.6 Em loteamentos e condomnios horizontais no devem ser projetadas redes primrias em circuitos duplos.

    4.2.3.7 Nos projetos de loteamentos e condomnio horizontal, prever redes primrias areas compactas com cabos dealumnio cobertos com material polimrico (PTD-00.001 SEO 2-7), exceto no litoral.

    Tabela 4 - Capacidade de conduo de corrente dos cabos de alumnio cobertos, isolamento XLPE (90C) e paratemperaturas no condutor em regime permanente de 70 a 90C.

    Tipo deCondutor

    Corrente (A)

    Temperatura ambiente 30C Temperatura ambiente 40C70C 80C 90C 70C 80C 90C

    50 mm - 15 kV 205 229 248 174 202 225185 mm - 15 kV 478 533 581 403 470 52550 mm - 25 kV 204 227 247 173 201 224

    150 mm - 25 kV 405 453 493 342 399 450

    Fonte: NBR 11873

    4.2.4 Transformadores de Distribuio

    4.2.4.1 Os transformadores devem ser trifsicos.

    4.2.4.2 As potncias dos transformadores devem ser as seguintes: 30, 45, 75, 112,5, 150, 225, 300, 500 kVA.

    4.2.4.3 Em loteamentos, condomnios horizontais e assemelhados, as potncias dos transformadores devem ser fixadasconforme o estabelecido na Tabela 5 a seguir:

    Tabela 5 - Potncia de transformadores para loteamentos e condomnio horizontais

    Demanda do Circuito(kVA)

    Potncia do Transformador(kVA)

    - at 60 4561 at 100 75

    4.2.4.4 Em reformas e extenses de rede as potncias dos transformadores devem ser fixadas conforme o estabelecido naTabela 6 e Tabela 6-a, a seguir:

    Tabela 6 - Potncia de transformadores em reformas e extenses de rede em poste simples

    Demanda do Circuito(kVA)

    Potncia do Transformador(kVA)

    - at 50 4551 at 80 7581 at 120 112,5

    121 at 160 150

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    Tabela 6-a - Potncia de transformadores em plataforma

    Demanda do Circuito(kVA)

    Potncia do Transformador(kVA)

    161 at 240 225241 at 320 300321 at 530 500

    4.2.4.5Na orla martima, os transformadores de distribuio devem atender a norma PTD-00.006.

    4.2.5 Distribuio Secundria

    4.2.5.1 A tenso secundria nominal de operao deve ser 380/220 V ou 220/127 V, de acordo com a tenso existente narea do projeto.

    4.2.5.2 Em loteamentos, condomnios horizontais e assemelhados; independente da classe deve ser previsto rede secundriatrifsica a quatro fios em toda a sua extenso.

    4.2.5.3 Em projetos novos ou de reforma de rede, devem ser empregados preferencialmente condutores multiplexados dealumnio isolamento XLPE, 0,6-1,0 kV (PTD-00.001 - SEO 2-5) e na orla martima, devemos empregar condutores

    multiplexados de alumnio com neutro tambm isolado, do tipo XLPE 0,6-1,0 kV (PTD-00.001 - SEO 2-5a).

    4.2.5.4 Em loteamentos e condomnios horizontais, deve ser previsto o emprego de condutores multiplexados de alumnio,isolamento XLPE, 0,6-1,0 kV (PTD-00.001 - SEO 2-5) e na orla martima, devemos empregar condutoresmultiplexados de alumnio com neutro tambm isolado, do tipo XLPE 0,6-1,0 kV (PTD-00.001 - SEO 2-5a).

    Tabela 7 - Capacidade de Conduo de Corrente dos Condutores Multiplexados de Alumnio, Isolamento XLPE (90C)

    Tipo deCondutor

    Corrente (A)

    Temperatura ambiente

    30C 40C

    Q 50 141 122Q 70 181 157

    Q 95 226 196Q 120 265 229

    Fonte: NBR 8182

    4.2.5.5 Os circuitos secundrios devem ser do tipo radial.

    4.2.5.6 Nos circuitos secundrios cujos condutores troncos estiverem no mesmo alinhamento, deve ser empregada a maiorseo do condutor tronco obtida no clculo eltrico dos circuitos secundrios adjacentes, a fim de permitir o desdobramentofuturo dos circuitos, sem ser necessrio o reforo da rede.

    4.2.5.7 Na troncal dos circuitos e nas derivaes secundrias, em um mesmo alinhamento, quando tratar-se de redes dealumnio ou multiplexada, deve ser utilizada uma nica seo do condutor.

    4.2.5.8 Adotar como limite entre o fim de cada circuito secundrio e o ponto de instalao dos transformadores umadistncia:

    a) em torno de 250 m - para redes com tenso 380/220 V;b) em torno de 150 m - para redes com tenso 220/127 V.

    4.2.6 Clculo Eltrico

    4.2.6.1 O clculo eltrico deve ser feito conforme indicado na planilha de clculo de queda de tenso e tomando por base odiagrama unifilar (ver ANEXOS C e D).

    4.2.6.2 Para o dimensionamento dos condutores deve-se partir daquele de menor seo, tomando o condutor que noultrapasse simultaneamente s condies de mxima queda de tenso permissvel e o mximo de 80% do limite trmico docondutor, considerando as cargas devidamente demandadas e diversificadas.

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    4.2.6.3 A liberao de projetos com queda de tenso acima dos limites permissveis, somente ser possvel com autorizaoespecial da CEEE-D.

    4.2.6.4 Os coeficientes de queda de tenso em BT so indicados nas seguintes tabelas:

    a) Tabelas 8 condutores de cobre (CC);b) Tabela 8-a condutores de alumnio (CA);

    c) Tabela 8-b condutores de alumnio multiplexados com isolamento XLPE (MTX).

    Tabela 8 - coeficientes de queda de tenso para condutores de cobre

    Coeficiente de queda de tenso, em % para 1 kVA x 100 m - Distncia entre condutores 200 mm Frequncia 60 HzCondutor

    CobreSeoAWG

    220/127 V 380/220 V

    F.P.= 1,0 F.P.=0,92 F.P.=0.80 F.P.= 1,0 F.P.=0,92 F.P.=0.80Nmero de fases Nmero de fases Nmero de fases Nmero de fases Nmero de fases Nmero de fases

    1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

    6 (8)* 2,385 0,826 0,307 2,375 0,831 0,313 2,185 0,769 0,293 0,795 0,275 0,102 0,792 0,277 0,104 0,728 0,256 0,0986 (6)* 1,841 0,691 0,307 1,871 0,705 0,313 1,744 0,659 0,293 0,614 0,230 0,102 0,623 0,235 0,104 0,581 0,220 0,0984 (6)* 1,507 0,523 0,195 1,558 0,548 0,209 1,468 0,521 0,201 0,502 0,174 0,065 0,519 0,183 0,070 0,489 0,174 0,0674 (4) 1,172 0,439 0,195 1,244 0,470 0,209 1,192 0,452 0,201 0,390 0,146 0,065 0,415 0,157 0,070 0,397 0,151 0,0672 (4)* 0,957 0,332 0,124 1,043 0,369 0,142 10,14 0,363 0,141 0,319 0,111 0,041 0,348 0,123 0,047 0,338 0,121 0,047

    2 (2) 0,743 0,279 0,124 0,841 0,319 0,142 0,836 0,318 0,141 0,248 0,093 0,041 0,280 0,106 0,047 0,279 0,106 0,0471/0 (2)* 0,605 0,210 0,078 0,710 0,253 0,098 0,719 0,260 0,103 0,202 0,070 0,026 0,237 0,084 0,033 0,240 0,087 0,0341/0 (1/0)* 0,467 0,175 0,078 0,579 0,220 0,098 0,603 0,231 0,103 0,156 0,058 0,026 0,193 0,073 0,033 0,201 0,077 0,0342/0 (2) 0,557 0,186 0,062 0,664 0,230 0,082 0,677 0,239 0,089 0,186 0,062 0,021 0,221 0,077 0,027 0,226 0,080 0,0304/0 (1/0) 0,350 0,117 0,039 0,465 0,163 0,060 0,499 0,179 0,068 0,117 0,039 0,013 0,155 0,054 0,020 0,166 0,060 0,023

    Nota: * combinaes de condutores no padronizadas.

    Tabela 8-a - coeficientes de queda de tenso para condutores de alumnio

    Coeficiente de queda de tenso, em % para 1 kVA x 100 m - Distncia entre condutores 200 mm - Frequncia 60 Hz

    CondutorAlumnio

    Seo

    AWG

    220/127 V 380/220 V

    F.P.= 1,0 F.P.=0,92 F.P.=0.80 F.P.= 1,0 F.P.=0,92 F.P.=0.80Nmero de fases Nmero de fases Nmero de fases Nmero de fases Nmero de fases Nmero de fases

    1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

    4 (4)* 1,896 0,711 0,316 1,911 0,720 0,320 1,771 0,669 0,297 0,632 0,237 0,105 0,637 0,240 0,107 0,590 0,223 0,0992 (4)* 1,542 0,534 0,198 1,581 0,555 0,210 1,482 0,524 0,201 0,514 0,178 0,066 0,527 0,185 0,070 0,494 0,175 0,0672 (2) 1,188 0,445 0,198 1,251 0,472 0,210 1,192 0,452 0,201 0,396 0,148 0,066 0,417 0,157 0,070 0,397 0,151 0,067

    1/0 (2)* 0,968 0,336 0,125 1,045 0,369 0,141 1,010 0,361 0,140 0,323 0,112 0,042 0,348 0,123 0,047 0,337 0,120 0,0471/0 (1/0) 0,749 0,281 0,125 0,838 0,318 0,141 0,828 0,315 0,140 0,250 0,094 0,042 0,279 0,106 0,047 0,276 0,105 0,0473/0 (1/0)* 0,611 0,212 0,079 0,707 0,252 0,097 0,711 0,257 0,101 0,204 0,071 0,026 0,236 0,084 0,032 0,237 0,086 0,0344/0 (1/0) 0,562 0,187 0,062 0,660 0,228 0,082 0,668 0,236 0,087 0,187 0,062 0,021 0,220 0,076 0,027 0,223 0,078 0,029

    Nota: * combinaes de condutores no padronizadas.

    Tabela 8-b - coeficientes de queda de tenso para condutores de alumnio multiplexados

    Coeficiente de queda de tenso, em % para 1 kVA x 100 m Frequncia 60 Hz

    CondutorMultiplexado XLPE

    220/127 V 380/220 V

    FP = 1,0 FP = 0,92 FP = 0,80 FP = 1,0 FP = 0,92 FP = 0,80

    3 x 50 mm2 + 50 mm2 0,170 0,164 0,148 0,057 0,055 0,0503 x 70 mm2 + 70 mm2 0,117 0,116 0,106 0,039 0,039 0,0363 X 95 mm2 + 95 mm2 0,085 0,086 0,080 0,028 0,029 0,027

    3 x 120 mm2 + 120 mm2 0,067 0,069 0,065 0,023 0,023 0,022

    4.2.6.5Os coeficientes de queda de tenso em MT so os indicados nas seguintes tabelas:

    a) Tabela 9 condutor de cobre (CC);b) Tabela 9-a condutor de alumnio (CA);c) Tabela 9-b condutores de alumnio cobertos isolamento XLPE 15 ou 25 kV em rede compacta.

    A distncia equivalente entre condutores depende do tipo de estrutura utilizado, por este motivo apresentamos coeficientesde queda de tenso para as estruturas normais e outro para as estruturas meio beco/beco, j nas estruturas compactas adistancia entre condutores fixada pelo espaador utilizado que tem um valor fixo padronizado para 15 e para 25 kV.

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    Tabela 9 - coeficientes de queda de tenso para condutores de cobre

    Coeficiente de queda de tenso, em % para 1 MVA x 1 km com F.P. = 0.92

    CondutorCobre

    Seo AWG

    13.800 V 23.000 V

    Estrutura N Estrutura M e B Estrutura N Estrutura M e B

    Nmero de fases Nmero de fases Nmero de fases Nmero de fases

    2 3 2 3 2 3 2 3

    8 2,514 1,249 2,500 1,243 0,905 0,450 0,900 0,4476 1,659 0,822 1,645 0,815 0,597 0,296 0,592 0,2944 1,128 0,556 1,114 0,550 0,406 0,200 0,401 0,1982 0,787 0,386 0,773 0,379 0,283 0,139 0,278 0,137

    1/0 0,565 0,275 0,551 0,268 0,203 0,099 0,198 0,0972/0 0,486 0,235 0,472 0,229 0,175 0,085 0,170 0,0824/0 0,372 0,178 0,358 0,172 0,134 0,064 0,129 0,062

    Tabela 9-a - coeficientes de queda de tenso para condutores de alumnio

    Coeficiente de queda de tenso, em % para 1 MVA x 1 km com F.P. = 0.92

    CondutorAlumnio

    SeoAWG/MCM

    13.800 V 23.000 V

    Estrutura N Estrutura M e B Estrutura N Estrutura M e B

    Nmero de fases Nmero de fases Nmero de fases Nmero de fases

    2 3 2 3 2 3 2 3

    4 1,693 0,838 1,679 0,832 0,609 0,302 0,604 0,3002 1,134 0,559 1,120 0,553 0,408 0,201 0,403 0,199

    1/0 0,784 0,384 0,770 0,378 0,282 0,138 0,277 0,1363/0 0,562 0,273 0,548 0,267 0,202 0,098 0,197 0,0964/0 0,482 0,233 0,468 0,227 0,173 0,084 0,168 0,082

    336,4 0,365 0,174 0,351 0,168 0,131 0,063 0,126 0,061

    Tabela 9-b - coeficientes de queda de tenso para condutores de alumnio cobertos em redes compactas

    Coeficiente de queda de tenso, em % para 1MVAx 1km - Frequncia 60 Hz

    CondutorProtegido XLPE

    F.P. = 0,92

    13.800 V 23.000 V

    3 x 50 mm 0,462 0,168

    3 x 150 mm - 0,0683 X 185 mm 0,156 -

    4.2.6.6 Clculo Eltrico da Rede Secundria

    a) o clculo eltrico da rede secundria deve ser feito levando em considerao as demandas individuais que entraram noclculo da demanda mxima do circuito secundrio (ver 4.2.2);b) utilizar fator de potncia 1,0 para consumidores de luz (residenciais, comerciais, etc.) e fator de potncia 0,92 paraconsumidores de fora (supermercados, oficinas, etc.), ou dos dois tipos;c) em projetos de redes novas, incluindo loteamentos e condomnios horizontais, a queda de tenso mxima nos pontosmais afastados do transformador, no pode ultrapassar 3,5%.d) em projetos de reformas e extenso de rede, a queda de tenso mxima nos pontos da rede secundria, mais afastados dotransformador, no pode ultrapassar 5%.

    4.2.6.7 Clculo Eltrico da Rede Primria

    a) o clculo eltrico da rede primria, quando exigido, deve ser feito com base nas potncias dos transformadores,aplicando-se os coeficientes de diversidade para o conjunto dos equipamentos, conforme a Tabela 10 a seguir:

    Tabela 10 - coeficientes de diversidade para transformadores

    N de Trafos

    na rede

    Coeficiente(%)

    Nde Trafos

    na rede

    Coeficiente(%)

    Nde Trafos

    na rede

    Coeficiente(%)

    Nde Trafos

    na rede

    Coeficiente(%)

    1 100 8 73 15 63 45 a 49 522 93 9 71 16 a 19 62 50 a 54 513 88 10 69 20 a 24 59 55 a 74 504 84 11 68 25 a 29 57 75 a 99 48

    5 80 12 66 30 a 34 55 100 a 149 476 77 13 65 35 a 39 54 150 a 199 467 75 14 64 40 a 44 53 = ou > de 200 45

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    b) os coeficientes de queda de tenso devem ser para o fator de potncia 0,92;c) a queda de tenso de atendimento (TA) adequada mxima em qualquer dos pontos, da rede primria, mais afastados doponto de alimentao no deve ultrapassar 7,0%, estando includas neste valor: a queda de tenso existente no ponto dealimentao, a queda de tenso devido introduo da nova carga na rede existente e a queda de tenso no trechoprojetado;d) no caso de haver previso de ampliao da rede projetada, a carga prevista deve ser includa no clculo eltrico;e) os valores de tenso de atendimento (TA) adequadas na rede primria de distribuio so definidos pela Diviso de

    Planejamento e Engenharia da CEEE-D, em conformidade com o modulo 8 (oito) do PRODIST, que pode variar de acordocom a seguinte faixa de variao da tenso de leitura (TL) em relao tenso contratada (TC):

    0,93 TC TL 1,05 TC

    4.2.7 Clculo Mecnico

    4.2.7.1Os esforos resultantes em uma determinada estrutura devem ser compensados:

    a) pelo poste de concreto tronco cnico de carga adequado, com: escora de subsolo, base concretada ou engastamentoprofundo, exceto no litoral;b) pelo poste de madeira de carga adequada, com escora de subsolo, base concretada ou engastamento profundo;c) por estai de ncora normal, em reas suburbanas, no litoral ou em outras reas aps autorizao da CEEE-D;

    d) por estais de cruzeta, nas ancoragens da rede primria em estruturas tipo N3, quando a trao de projeto por condutor forsuperior a 500 daN e em estruturas tipo M e B;e) por estais de cruzeta a cruzeta, nas ancoragens de estruturas tipo B2-B2 e B3-B3;f) por estais de poste a poste, a fim de evitar cruzamento entre estais e redes secundrias, ou quando desejar-se transferiresforos para outro poste (ver 4.2.7.4).

    4.2.7.2 Para o clculo da resultante dos esforos atuantes sobre estruturas em derivao, fim de linha e mudana de nmeroou seo de condutores devem ser utilizadas as traes de projeto apresentadas nas Tabelas 11, Tabela 12, Tabela 13,Tabela 14 e Tabela 15, quando se tratar de projetos novos:

    Tabela 11 - trao de projeto dos condutores de alumnio (CA)

    Tipo decondutor

    Traes (daN) de:

    ProjetoRuptura

    VB = 35m VB = 70m

    2 AWG 131 165 635

    1/0 AWG 180 220 881

    4/0 AWG 337 338 1696

    336,4 MCM 532 460 2722

    Notas: 1) vo bsico de 35 m, flecha mxima 0,65 m a 50C.2) vo bsico de 70 m, flecha mxima 1,80 m a 50C.

    Tabela 12 - trao de projeto dos condutores de cobre (CC)

    Tipo decondutor

    Traes (daN) de:Projeto

    RupturaVB = 35m VB = 70m

    6 AWG 77 100 5784 AWG 117 151 719

    2 AWG 162 205 1074

    1/0 AWG 238 287 1684

    2/0 AWG 298 342 2094

    4/0 AWG 471 495 3280

    Notas: 1) vo bsico de 35 m, flecha mxima 0,65 m a 50C.2) vo bsico de 70 m, flecha mxima 1,80 m a 50C.

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    Tabela 13 - trao de projeto dos condutores de alumnio multiplexado

    Tipo decondutor

    Traes (daN) de:

    Projeto Ruptura

    50 mm 275,91 836

    70 mm 340,95 1101

    95 mm 421,67 1561120 mm 480,46 2065

    Nota: vo bsico de 35 m, flecha mxima 1,05 m a 50C.

    Tabela 14 - trao de projeto para redes primrias com condutores de alumnio cobertura XLPE

    Tipo decondutor

    TensokV

    Traes (daN) de:

    Projeto Ruptura

    50 mm15

    186,69 650

    185 mm 322.11 2405

    50 mm

    25

    215,52 650

    150 mm 328.18 1950

    Nota: vo bsico de 35 m, flecha mxima 0,93 m a 50C.

    Tabela 15 - trao de projeto para redes primrias protegidas compactas

    Tipo decondutor

    TensokV

    Traes (daN) de:

    ProjetoRDC

    Ruptura

    CAZ CAP

    50 mm15

    650,78 3630 650

    185 mm 998,12 4900 2405

    50 mm

    25

    740,32 3630 650

    150 mm 990,04 4900 1950

    Notas: 1) vo bsico de 35 m, flecha mxima 0,80 m a 50C.2) RDC - a rede de distribuio compacta composta de uma cordoalha de ao de sustentao, 3 condutores dealumnio cobertura XLPE e espaadores polimricos;3) cordoalha de ao 7,94 mm para condutor 50 mm de alumnio cobertura XLPE;4) cordoalha de ao 9,53 mm para condutor 150 e 185 mm de alumnio cobertura XLPE.

    4.2.7.3 Para o clculo da resultante dos esforos atuantes sobre estruturas em derivao, fim de linha e mudana de nmeroou seo de condutores, utilizar as traes de projeto apresentadas nas Tabelas 16 e Tabela 17, quando se tratar de redesexistentes anteriores a publicao desta norma.

    Tabela 16 - trao de projeto dos condutores de alumnio (CA), rede existente:

    Tipo decondutor

    Traes (daN) de:

    Projeto Ruptura

    4 AWG 140 390

    2 AWG 190 635

    1/0 AWG 235 881

    2/0 AWG 315 1049

    3/0 AWG 370 1344

    4/0 AWG 435 1696

    336,4 MCM 620 2722

    Nota: Vo bsico de 45 m, flecha mxima 0,74 m a 50C, conforme a SEO 12-1 da Padronizao de Redes Areas deDistribuio de Energia Eltrica - Classe 15 e 25 kV.

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    Tabela 17 - trao de projeto dos condutores de cobre (CC), rede existente:

    Tipo decondutor

    Traes (daN) de:

    Projeto Ruptura

    6 AWG 115 578

    4 AWG 160 719

    2 AWG 235 10741/0 AWG 340 1684

    2/0 AWG 405 2094

    3/0 AWG 490 2640

    4/0 AWG 595 3280Nota: Vo bsico de 45 m, flecha mxima 0,674 m a 50C, conforme a SEO 12-1 da Padronizao de Redes Areas deDistribuio de Energia Eltrica - Classe 15 e 25 kV.

    4.2.7.4 Para o clculo da resultante dos esforos atuantes sobre estruturas em deflexo, deve ser utilizada a seguintefrmula:R = sen (/2) T,

    Onde:R = Resultante (daN)= ngulo de deflexoT = trao de projeto de cada condutor (daN)

    4.2.7.5 Em estaiamentos de poste a poste, o esforo deve ser absorvido por poste de concreto com base concretada,compatvel com o esforo a ser compensado.

    4.2.7.6 Em estruturas com equipamentos, nos casos em que o solo exigir, prever escora de subsolo ou base concretada.

    4.2.7.7 A base concretada deve ser projetada para suportar, no mnimo, a capacidade mxima especificada para o topo doposte acrescido de 40%.

    4.2.7.8 Na instalao de postes de concreto, com base concretada, deve ser previsto a instalao de uma haste deaterramento e o respectivo fio de cobre 6 AWG por dentro do poste, para permitir futuros aterramentos.

    4.2.8 Postes

    4.2.8.1 Em projetos de RDU devem ser previstos preferencialmente a utilizao de postes de concreto tronco cnico. Ospostes de madeira somente devem ser utilizados em reas de difcil acesso.*

    Notas: 1) No esta vedada a utilizao de poste de concreto tipo duplo T em projetos de RDU da CEEE-D quando fornecessrio. *

    2) Em ngulos, derivaes e ancoragem devem ser previstos poste de concreto tronco cnico com base concretada ecarga adequada. *

    4.2.8.2 Na orla martima prever apenas postes de madeira.

    Nota: A faixa definida como orla martima (5 km), para efeito de utilizao somente de postes de madeira, esta passandopor um estudo de P&D com postes de concreto protegidos por tintas e barreiras de proteo. (*)

    4.2.8.3 Os postes de concreto utilizados em RDU de MT e para instalao de equipamentos (transformadores, religadores,reguladores de tenso, banco de capacitores, chaves a leo, a gs, etc.) devem ser circulares e ter resistncia mnima notopo de 400 daN. Em RDU de BT devem ser previstos preferencialmente a utilizao de postes de concreto circular comresistncia mnima no topo de 200 daN. (*)

    4.2.8.4 Em condomnios horizontais deve ser previsto postes de concreto tronco cnico, exceto na orla martima. Emcarter experimental, na orla martima, a CEEE-D esta permitindo a utilizao de postes de fibra de vidro, desde que oempreendedor coloque a disposio da empresa, no mnimo, 10 % de cada tipo de poste utilizado (altura e carga) na

    quantidade mnima de uma unidade.

    4.2.8.5 Com relao aos comprimentos padronizados, os postes podero ser aplicados nas seguintes condies.

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    A - Rede secundria + iluminao pblica + telecomunicaes: 9 m.B - Rede primria + A: 11 m.C - Equipamentos + B: 11 m ou 12 mD - Rede primria + A, em Avenidas e ruas de maior porte: 12 m.

    Nota: Para casos especiais, como arranjos que envolvam derivao, cruzamentos ou travessias, podero ser empregadospostes de comprimentos superiores. (*)

    4.2.8.6 Prever postes de 11 m em redes de BT pura, quando houver previso de passagem de rede de MT.

    4.2.8.7 No permitido intercalar postes de menor altura (poste bengala) em rede primria existente.

    4.2.9 Cruzetas

    4.2.9.1 Nos projetos de RDU, devem ser utilizadas cruzetas de madeira.

    4.2.9.2 As cruzetas metlicas somente podero se empregadas em casos especiais, tais como: fins de rede primria ondeno seja possvel o estaiamento das cruzetas de madeira, sadas de subestaes ou travessias especiais.

    Nota: as situaes acima se referem aos casos em que os esforos resultantes sejam superiores ao limite da carga de

    trabalho das cruzetas de madeira em estrutura N3 (500 daN por condutor).

    4.2.10 Condutores

    4.2.10.1 Nos projetos de redes primrias novas e reformas deve ser previsto preferencialmente o emprego de condutoresalumnio cobertura XLPE 15 ou 25 kV fixados em espaadores; o emprego de condutores nus de alumnio (CA) dependerdo Planejamento da CEEE-D e nos projetos de redes secundrias novas ou reformas deve ser previsto preferencialmente oemprego de condutores de alumnio multiplexado com isolamento tipo XLPE, 0,6-1,0 kV e o emprego dos condutores nude alumnio (CA) para complemento de fases, extenses de pequeno porte derivados de redes convencionais, ou quando fordeterminado pelo Planejamento da CEEE-D. (*)

    4.2.10.2 O emprego de condutores de cobre (CC) fica limitado apenas s extenses de rede existente em cobre e aosprojetos de redes na orla martima de MT e na BT quando no forem empregados os condutores de alumnio multiplexado

    tipo XLPE (preferencial), 0,6-1,0 kV com neutro isolado. Em reformas, sua utilizao depende de autorizao especfica daCEEE-D. (*)

    4.2.10.3 Dentre os condutores padronizados, utilizarem somente os indicados na Tabela 18 a seguir:

    Nota: O condutor de alumnio cobreado (CCA) esta sendo estudado para substituir o condutor de cobre (CC) nas redes deMT, situadas na orla martima.

    Tabela 18 - Condutores para rede de distribuio urbana (RDU)

    Tenso(V)

    Alumnio(CA)

    (AWG/MCM)

    Quadruplex(CA) Neutro nu

    (mm)

    Quadruplex (CA)Neutro Isolado

    (mm)

    Alumniocoberto XLPE

    (mm)

    Alumnio Cobreado(CCA) *(AWG)

    Cobre (CC)(AWG)

    220/127

    - 3 # 70 + 70 3 # 70 + 70 - - -3 # 1/0 (1/0) 3 # 95 + 95 3 # 95 + 95 - - 3 # 2 (2)3 # 4/0 (1/0) 3 # 120 + 120 3 # 120 + 120 - - 3 # 2/0 (2)

    380/220

    3 # 2 (2) 3 # 50 + 50 3 # 50 + 50 - - 3 # 4 (4)3 # 1/0 (1/0) 3 # 70 + 70 3 # 70 + 70 - - 3 # 2 (2)3 # 4/0 (1/0) 3 # 95 + 95 3 # 95 + 95

    - - 3 # 2/0 (2)3 # 120 + 120 3 # 120 + 120

    13.800

    3 # 1/0 - - - 3 # 1/0 3 # 23 # 4/0 - - 3 # 50 3 # 4/0 3 # 1/0

    3 # 336,4 - - 3 # 185 3 # 336,4 3 # 4/0

    23.000

    3 # 2 - - - 3 # 2 3 # 43 # 1/0 - - 3 # 50 3 # 1/0 3 # 1/03 # 4/0 - - 3 # 150 3 # 4/0 3 # 4/0

    Notas: 1) (CCA) * condutor experimental.2) Na utilizao de condutores multiplexados e em funo de sua montagem, havendo necessidade devido a carga

    solicitada, deve ser montado um segundo condutor ligado a partir do transformador em um circuito radial para atender estademanda sem retirar o condutor existente. Exemplo: circuito existente 3#70+70, por novas cargas ou crescimento da

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    demanda acrescentar outro cabo 3#70+70 a partir dos bornes de BT do transformador e distribuir as cargas entre os doiscabos como circuitos radiais. (*)

    2.4.10.4 Em ramais areos particulares, independente se em 15 ou 25 kV, as bitolas mnimas admitidas so:

    a) condutor de alumnio - CA 2 AWG;b) condutor de cobre - CC 4 AWG;

    c) condutor de alumnio coberto XLPE - CA 50 mm.

    4.2.10.5 As sees dos condutores nas sadas de transformadores devem ser reforadas. Este reforo deve obedecer ao queprescreve o item 4.2.5, mesmo que a queda de tenso no o exija. A utilizao dos condutores deve atender ao prescrito naTabela 19 a seguir:

    Tabela 19 - Condutor tronco de circuitos secundrios

    Transformador(kVA)

    220/127 V 380/220 V

    CA (AWG) Mult. (mm) CC (AWG) CA (AWG) Mult. (mm) CC (AWG)

    At 75 1/0 70 2 2 50 4112,5 4/0 120 2/0 1/0 70 2150 4/0 120 ou (*) 2/0 1/0 95 1/0

    (*) Havendo necessidade e o terminal de BT do transformador foi do tipo T3, poderemos utilizar 2x(3#95+95) ou2x(3#120+120) ligados com cabos independentes entre o borne de BT e o cabo multiplexado; neste caso as cargas ao longodo circuito devem ser distribudas entre os dois cabos multiplexado que no estaro em paralelo e so consideradoscircuitos radiais a partir do borne de BT do transformador.

    4.2.10.6 Os condutores empregados na ligao do borne de BT dos transformadores at a rede secundria so de cobreisolado (PTD-00.001 SEO 2-4) e a sua utilizao deve atender ao prescrito na Tabela 20 a seguir:

    Tabela 20 - Condutores de sada do TR rede secundria

    Transformador(kVA)

    220/127 V 380/220 V

    30 25 mm

    45 35 mm75 95 mm 35 mm

    112,5 150 mm 95 mm150 2 x 95 mm 120 mm

    4.2.11 Aterramento

    4.2.11.1 Devem ser aterrados todos os pra-raios e carcaas de equipamentos (transformadores, religadores, etc.).

    4.2.11.2 Havendo condutor neutro secundrio, a ligao a terra deve ser comum aos pra-raios, ao neutro e carcaa dosequipamentos.

    4.2.11.3Os neutros dos circuitos secundrios devem ser interligados e aterrados por meio de apenas uma haste de

    aterramento.

    4.2.11.4 No deve haver ponto de rede secundria afastado mais de 100 metros de um aterramento.

    4.2.11.5 Todo fim de rede secundria deve ter neutro aterrado.

    4.2.11.6 Os aterramentos dos neutros das redes secundrias, dos pra-raios, das hastes pra-raios e das carcaas dosequipamentos, devem ser feitos com um fio de cobre nu, seo 13,30 mm (6AWG) ou 16 mm.

    Nota:no permitido aterramento com cabo de ao.

    4.2.11.7Em equipamentos (transformadores, religadores, etc.), a resistncia de aterramento deve ser de, no mximo, 10ohms, em qualquer poca do ano.

    4.1.11.8 Em carter experimental poderemos utilizar o fio ou cabo de ao cobreado recozido de seo 25 mm ou fio oucabo de alumnio cobreado de seo 25 mm para o aterramento das redes secundrias, pra-raios, hastes pra-raios e das

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    carcaas dos equipamentos, aps autorizao da Diviso de Planejamento e Engenharia.

    4.2.12 Proteo

    4.2.12.1Para-raios de MT

    Devem ser previstos pra-raios de tenso nominal compatvel com a tenso nominal de operao da RDU, em corpo

    polimrico com resistor no linear de xido de zinco (ZnO), 10 kA, de acordo com a tabela 21 a seguir:

    Tabela 21 - Para-raios de acordo com a tenso nominal da RDU

    Tenso nominalda RDU (kV)

    Tenso nominal doPra-raios (kV)

    13,8 12,023,0 21,0

    4.1.12.2 Para-raios de BT

    Devem ser previstos para-raios de BT (PTD-00.001 SEO 10-18) quando da criao de um novo circuito ou reforma darede secundria, instalados nas fases dos condutores que ligam os bornes de BT do transformador rede secundria e

    aterrada no condutor do neutro da rede secundria.

    4.2.12.3 Chaves Fusveis

    a) para proteo de redes primrias

    - em ramais de alimentador, devem ser previstas chaves fusveis de distribuio com base do tipo C 300 A, com portafusvel de 100 A e capacidade de interrupo assimtrica mnima de 10 kA para a tenso de 15 kV e 6,3 kA para a tensode 23 kV;- quando a mxima corrente de defeito assimtrico, no ponto de instalao das chaves fusveis, for superior a 10 kA em13,8 kV e 6,3 kA em 23 kV, a sua utilizao depende de autorizao especfica da CEEE-D (Diviso de Planejamento eEngenharia) por utilizarem porta-fusvel e elos fusveis especiais;- em reas litorneas e/ou de poluio industrial, devem ser previstos chaves fusveis de distribuio com base tipo C 300

    A, com porta fusvel de 100 A, capacidade de interrupo assimtrica de 6,3 kA, 24,2 kV, especial para a orla martima quetenha a tenso suportvel de impulso atmosfrico a terra e entre plos de 150 kV e entre contatos abertos de 165 kV,conforme cdigo CEEE-D 058332243 (PTD-00.006 SEO 10-6);- os elos fusveis devem ter capacidade de corrente calculada em funo da potncia atendida pelo ramal do alimentador,convenientemente demandada e coordenados com as demais protees. Sempre que possvel prever elos fusveis de, nomnimo, 10 k;

    Nota:consultar a CEEE-D para estudos de coordenao de elos fusveis, quando necessrio.

    b) para proteo de transformadores

    - os transformadores de distribuio devem ser protegidos atravs de chaves fusveis de distribuio com base do tipo C,com porta-fusvel de 100 A e capacidade de interrupo assimtrica mnima de 10 kA para a tenso de 15 kV e 6,3 kA para

    a tenso de 23 kV;- os elos fusveis devem ser dimensionados conforme Tabela 22 a seguir:

    Tabela 22 - Elos fusveis de acordo com a potncia do transformadorCapacidade doTransformador

    (KVA)

    Transformadores Trifsicos

    13.800 V 23.000 V

    I (A) por Fase Fusvel por Fase I (A) por Fase Fusvel por Fase

    30 1,26 1 H* 0,75 1 H*45 1,88 2 H 1,13 1 H*75 3,14 5 H 1,88 2 H

    112,5 4,71 6 K 2,82 3 H150 6,28 8 K 3,77 5 H225 9,41 10 K 5,65 6 K

    300 12,55 15 K 7,53 10 K500 20,92 20 K 12,55 12 K

    Nota: * Indica o elo fusvel a usar normalmente em caso de queima muito freqente, sem causa aparente, pode ser utilizadofusvel imediatamente superior. Persistindo o problema, a capacidade do transformador deve ser aumentada.

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    4.2.12.4 Religadores Automticos

    Os condomnios horizontais abrangidos por esta norma, com demanda provvel calculada > 950 kVA em 13,8 kV edemanda provvel calculada > 1.600 kVA em 23 kV devem ser protegidos por religador automtico de MT.

    O religador de MT deve ser instalado na primeira estrutura de rede dentro do condomnio, atuando de forma coordenada e

    seletiva com fusveis a serem instalados nas derivaes da rede troncal que atende integralmente o condomnio.

    No ramal de derivao devem ser instaladas chaves faca unipolares de 400A compatveis com a tenso de MT da rede.

    Nota: Os religadores quando utilizados na orla martima devem possuir acessrios e invlucros compatveis com oambiente agressivo.

    4.2.13 Ocupao ou Travessia de Faixa de Domnio

    Os detalhes necessrios em projetos de RDU, quanto ocupao ou travessia de faixas de domnio de rodovias estaduais efederais, ferrovias, vias navegveis e aeroportos, devem ser apresentados conforme estabelece a norma NTD-003.

    4.2.14 Cruzamentos

    4.2.14.1 Em cruzamentos de redes com tenses diferentes, a rede de tenso mais alta deve ficar no nvel superior.

    4.2.14.2 Em cruzamentos de redes primrias com conexo eltrica, os condutores de maior seo devem passar sobre os demenor seo.

    4.2.14.3 Em cruzamentos de redes de distribuio com linhas de transmisso devem ser obedecidos os seguintesafastamentos mnimos:

    a) 1,70 m: para linhas de transmisso de 69 kV;b) 2,40 m: para linhas de transmisso de 138 kV;c) 3,40 m: para linhas de transmisso de 230 kV.

    Nota: para linhas de transmisso com tenses diferentes das acima, consultar a norma NBR-5422.

    5 CONDIES ESPECFICAS

    5.1 Pontos de Alimentao

    Antes de iniciar o projeto de RDU, o projetista deve estabelecer, em conjunto com as Regionais, o ponto de alimentao dafutura rede, solicitando na oportunidade AS DEMAIS INFORMAES NECESSRIAS PARA A ELABORAO DOPROJETO.

    5.2 Projetos para loteamento e condomnio

    No caso de loteamentos e condomnios, alm dos elementos especficos no item 4.1, os quais devem ser apresentados em 3(trs) vias, com exceo da planta urbanstica 1 (uma) via, devidamente assinadas pelo proprietrio e pelo responsveltcnico da obra, ainda deve ser apresentado junto com o projeto:

    a) requerimento, solicitando a liberao do projeto e da carga prevista, em uma via, assinado pelo proprietrio ou seurepresentante legal, devendo ainda constar no mesmo:- endereo para correspondncia (nmero, apartamento, cidade e CNPJ/CPF do proprietrio)- endereo eletrnico, quando possuir;- indicao do responsvel tcnico que dever tratar junto liberao do projeto.b) anotao de Responsabilidade Tcnica do CREA (ART) em via original, referente ao projeto.

    5.3 Construes de rede em loteamento ou condomnio

    A construo de uma RDU em loteamento ou condomnio somente poder ser iniciada depois de atendido o prescrito a

    seguir:

    a) liberao do projeto;b) carga devidamente autorizada pela CEEE-D;

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    c) projeto de eletrificao dentro do prazo de validade estabelecido pela CEEE-D;d) apresentao, pela firma empreiteira, dos documentos abaixo relacionados:- solicitao de Autorizao para Incio da Obra;- Anotao da Responsabilidade Tcnica (ART) de execuo devidamente preenchida e quitada;- cronograma fsico de execuo da obra;- cpia do Certificado do Registro Cadastral na CEEE-D, devidamente regularizado;- relao dos fornecedores dos materiais a serem aplicados na obra;

    - projeto urbanstico aprovado pela Prefeitura Municipal e certido de registro do parcelamento ou regularizao fundiriano Cartrio de Imveis. Nos casos em que a Prefeitura Municipal exija a liberao do projeto eltrico como, requisito paraaprovao do urbanstico, especificamente a respeito de aprovao da Prefeitura Municipal e registro no Cartrio deImveis, devem ser feitas at a solicitao de autorizao para o incio da obra, impreterivelmente. Neste caso, a anlise doprojeto fica condicionada a declarao de viabilidade do empreendimento, por parte da Prefeitura Municipal.

    Nota: Os fornecedores dos materiais devem estar cadastrados no Departamento de Cadastro e Licitaes/Diviso deLicitao e Contratao e os materiais empregados devem ser os padronizados pela CEEE-D.e) ocorrer contato do construtor com a CEEE-D, a fim de que seja dada orientao relativa construo e indicao dofiscal da CEEE-D.

    5.4 Informaes obrigatrias no projeto

    A planta construtiva dos projetos de loteamentos deve conter um selo o com as seguintes informaes:a) ttulo da obra, municpio e distrito;b) nome do proprietrio;c) nome, nmero do CREA, ttulo de habilitao e endereo do responsvel tcnico.

    Nota: acima do selo deve haver um espao livre destinado aos carimbos da CEEE-D.

    5.5 Projetos de pequenas extenses

    Nos projetos de pequenas extenses de rede e reformas parciais, podero ser dispensados os seguintes elementos:

    - item 4.1 - alneas b, d e e;- item 4.1.1 - alnea b, c e h.

    Nos projetos de responsabilidade total ou conjunta da CEEE-D para a ligao de novas cargas e cuja participao foicusteada pelo solicitante, deve constar com as informaes bancrias do mesmo, como:

    a) nome do banco;b) nmero do banco;c) nmero da agncia;d) nmero da conta.

    6 VIGNCIA

    A presente Norma passa a vigorar a partir da data de sua aprovao, e anula as disposies que com ela colidirem.

    Elaborado pelo Departamento de Normalizao da Distribuio/DPE.

    Responsvel pela Elaborao da Norma

    Raul Fernando Ribeiro da SilvaEngenheiro EletricistaCREA RS N032.661

    Aprovada em 25 de Maio de 2012.

    Rubem Cima,Diretor.

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    ANEXO APLANTA CONSTRUTIVA

    SER ENCAMINHADA POSTERIORMENTE

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    ANEXO BPLANTA CHAVE

    SER ENCAMINHADA POSTERIORMENTE

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    ANEXO CQUEDA DE TENSO PRIMRIA - EXEMPLO

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    ANEXO DQUEDA DE TENSO SECUNDRIA - EXEMPLO

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    ANEXO EPLANILHA DE QUEDA DE TENSO

    PRIMRIA

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    ANEXO EPLANILHA DE QUEDA DE TENSO

    SECUNDRIA