ceos do etor real - banco central do brasil...3,45 3,50 3,55 3,60 3,65 3,70 3,75 3,80 jan 19 fev 19...
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1
23 de agosto de 2019
CAFÉ COM CEOS DO
SETOR REAL
ROBERTO CAMPOS NETO
Presidente do Banco Central do Brasil
SUMÁRIO
I. Cenário Macroeconômico
• Economia internacional
• Economia doméstica
• Política monetária
II. Agenda de Reformas e a Agenda BC
III. Pauta Legislativa
2
3
Economia
INTERNACIONAL
Cenário externo
Fonte: Bloomberg
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3,1
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mar/183,7%
jul/193,3%
jul/193,3%
mar/183,6%
-0,7
-0,3
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0,5
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-0,6
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EUA Reino Unido Europa (Dir.)
atual
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dez/18
Riscos associados a uma desaceleração da economia global
Crescimento Global Taxa de juros (%a.a.)
4
5
Economia
DOMÉSTICA
jul/19326
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Posição cambial líquida do BC
Fonte: BCB.
Posição cambial líquida (US$ bilhões)
6
Juros EUA vs Grécia
Fonte: Bloomberg.
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% a
.a.
TAXAS DE JUROS TÍTULOS DE 10 ANOS GRÉCIA TAXAS DE JUROS TÍTULOS DE 10 ANOS EUA
Fonte: Bloomberg.
8
CDS de 5 anos (bps) versus rating de crédito**
* Taxas reais ex-ante de 1 ano , CDS de 1 ano dos títulos brasileiros.** Rating da Standard & Poor’s (S&P) para dívida soberana em moeda estrangeira de longo prazo.
-2
0
2
4
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14
%
TX. JUROS REAL BRASIL TX. JUROS REAL EUA + CDS BRASIL
Aumento da credibilidade da economia brasileira
Redução do excesso de risco percebido*
Controle da inflação e ancoragem das expectativas
Fonte: BCB / IBGE*Pesquisa Focus (16/08/2019)** Inflação implícita na NTN-B
***Inflação implícita nos futuros de IPCA (DAP)
9
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3,65
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Expectativa de inflação para 2022 Meta 2021 Meta 2022
Antes do anúncio da meta de 2022
Após o anúncio da meta de 2022
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4,00
4,05
jan 18 mar 18 mai 18 jul 18 set 18 nov 18 jan 19 mar 19 mai 19 jul 19
Expectativa de inflação para 2021 Meta 2020 Meta 2021
Antes do anúncio da meta de 2021
Após o anúncio da meta de 2021
Credibilidade das metas de longo prazo
Fonte: BCB.
10
Rápida convergência das expectativas após fixação da meta pelo CMN
Meta de 2021 Meta de 2022
70
75
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104
mar 14 mar 15 mar 16 mar 17 mar 18 mar 19 mar 20
PIB** Consumo das famílias FBCF (dir.)
90
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jun 15 dez 15 jun 16 dez 16 jun 17 dez 17 jun 18 dez 18 jun 19
Expectativa de retomada da atividade econômica
Fonte: BCB.* O IBC-Br é um indicador calculado pelo BCB que agrega a PIM, PMC, PMS, LSPA, PNAD-C e outras informações conjunturais.
** Realizado (linha contínua) e expectativa de mercado - mediana Focus 02/08/2019 (linha tracejada).
Expectativas quanto ao PIB continuam favoráveis
PIB e componentes de demanda(dessazonalizado, 2014 = 100)
11
IBC-Br*(dessazonalizado, 2014 = 100)
IBC-Br apresenta reversão na margem
2019**+0,8%
2020**+2,1%
0
36
72
108
144
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Dez2015
Jun2016
Dez2016
Jun2017
Dez2017
Jun2018
Dez2018
Jun2019
R$ bi
Expansão dos mercados de capitais e de crédito
Fonte: BCB / IBGE / FGV.
Recuperação do crédito segue robusta
12
jun 195,1
jun 1911,8
-6
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jun 16 fev 17 out 17 jun 18 fev 19
Cre
scim
en
to s
ald
o -
m/m
-12
(%
)
Total Recursos livres
Debêntures
Emissões acumuladas em 12 meses
Gap crédito/PIB – há potencial para continuar o crescimento
Por origem do crédito
Fonte: BCB, B3, CVM e IBGE.
Por modalidades
13
Securitização
Home equity
Hipoteca reversa
Marco legal/risco jurídico
Hedge cambial
Saneamento
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Queda no custo do crédito
29
31
33
35
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4
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12
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16
ago 16 fev 17 ago 17 fev 18 ago 18 fev 19 ago 19
% a
.a.
% a
.a.
Selic ICC - Recursos Livres (dir.)Fonte: BCB.
Componentes do Spread bancário
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Países emergentes* Brasil
Custo de captação** 4,0% a.a 6,5% a.a.
Inflação** 3,1% 3,7%
Inadimplência*** 3,4% 3,6%
Spread bancário** 3,8% 18,4%
Recuperação de crédito** 52,7% 14,6%
Tempo de recuperação** 1,7 anos 4 anos*Média de Chi le, China, Colômbia, Indonés ia , México, Rúss ia , África do Sul e Ta i lândia .
**2018.
***2016.
Fonte: IFS/IMF, WEO/IMF, Doing Bus iness/Banco Mundia l , GFDD/Banco Mundia l , BCB e IBGE.
37,2%
27,4%
20,6%
14,9%
Inadimplência Despesas administrativas
Tributos e FGC Margem financeira do ICCFonte: BCB/REB.
Fontes: BCB/REB Cheque Especial: Estatísticas adicionais sobre sua utilização, Estudo Especial do Banco Central nº 60/2019.
67
44
44
8,8
7
19,5
16,8
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50
0 10 20 30 40 50 60 70 80
até o ensino médio
até 2 s.m.
de 34 a 54 anos
Inadimplentes( - no cheque especial)
maior dívida no cheque especial( - total da dívida)
6 meses ou mais no ano( - ano todo)
participação na amostra (%)
Perfil do usuário
6 meses ou mais no ano( - ano todo)
maior dívida no cheque especial( - total da dívida)
Inadimplentes( - no cheque especial)
Linhas emergenciais são regressivas
BCeducação
Cheque especial
16
Perfil do usuário Quanto maior a renda do tomador, menorseu comprometimento de renda
Mediana10% mais
endividados
até 2 s.m. 2,75% 21,1%
de 2 a 5 s.m. 1,62% 10,8%
de 5 a 10 s.m. 1,21% 9,2%
acima de 10 s.m. 0,79% 7,5%
Comprometimento da renda com
juros do cheque especialRenda
do tomador
Cheque especial, educação financeira é chave
BCeducação
Espaço para avançar junto aos usuários:
• Compreensão do funcionamento do instrumento
• Capacidade de escolha dos instrumentos mais adequados às suas necessidades
Ação: Educação Financeira
17
Fonte: BCB/REB.
Avanços no mercado de cartões
1,3
1,4
1,5
1,6
2,4
2,5
2,6
2,7
2,8
I II III IV I II III IV I II III IV
2016 2017 2018
Taxa de desconto - Cartões
Crédito Débito (dir.)
18
Fonte: BCB.
18
Avanços no mercado de cartões
84,5%
15,5%
Cartão de CréditoParticipação no mercado de
credenciadores (2015)
Dois maiores Outros
69,0%
31,0%
Cartão de CréditoParticipação no mercado de
credenciadores (2018)
Dois maiores Outros
19
Fonte: BCB.
20
Política
MONETÁRIA
21
Política Monetária
• A conjuntura econômica prescreve política monetária estimulativa, ou seja, com taxas de juros abaixo
da taxa estrutural.
▪ A evolução do cenário básico e, em especial, do balanço de riscos prescreve ajuste no grau de
estímulo monetário.
• Assim, em sua última reunião, o Copom decidiu, por unanimidade, pela redução da taxa básica de
juros em 0,50 p.p., indo para 6,00% a.a.
• Os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade
econômica, do balanço de riscos e das projeções e expectativas de inflação.
▪ A consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva deverá permitir ajuste adicional no grau
de estímulo.
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Política Monetária – Riscos para o Cenário básico
• Risco de redução da inflação:
i. o nível de ociosidade elevado pode continuar produzindo trajetória prospectiva abaixo do esperado.
• Riscos de elevação da inflação:
ii. uma eventual frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessários na
economia brasileira pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte
relevante para a política monetária.
• O risco (ii) se intensifica no caso de:
iii. reversão do cenário externo benigno para economias emergentes.
• O balanço de riscos para a inflação evoluiu de maneira favorável, o risco (ii) ainda é preponderante.
Agenda BC
Agenda de
REFORMAS NO ÂMBITO DO BC
23
24
Reformas estruturais: estágio atual*
Setor financeiro Merc. de trabalho Sist. Legal Merc. de bens Abertura comercial
Brasil Economias avançadas (média)
gap
Por que a agenda de reformas?
Fonte: FMI – Brazil: boom, bust, and the road to recovery.** - Normalizado para 1 ser o nível máximo.
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Baixo crescimento e produtividade estagnada
Por que a agenda de reformas?
China
Índia
Indonésia
Turquia
México
Brasil
PIB
(es
cala
em
loga
ritm
os)
Incluindo capital humano
Excluindo capital humano
Pro
du
tivi
dad
e to
tal d
os
fato
res
Fonte: FMI – Brazil: boom, bust, and the road to recovery
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Setor financeiro Merc. de trabalho Sist. Legal Merc. de bens Abertura comercial
Fechamento do gap: impacto sobre produtividade
Por que a Agenda BC ?
Fonte: FMI – Brazil: boom, bust, and the road to recovery
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Fonte: FMI – Brazil: boom, bust, and the road to recovery
Reformas no setor financeiro têm apoio popular e elevado impacto na produtividade
Por que a Agenda BC ?
Setor financeiro
Merc. de trabalho
Sist. Legal
Abertura comercial
Merc. de bens
Mais fácil de legislarMais difícil de legislar
Ap
oio
da
po
pu
laçã
o à
ref
orm
a (%
)
impacto na produtividade (%)
28
• Cooperativismo
• Microcrédito
• Conversibilidade
• Iniciativa de Mercado
de Capitais (IMK)
• Inovações
• Eficiência de Mercado
• Reservas
Internacionais
• Ed. Financeira nas
Escolas
• Superendividados
• Público de Baixa
Renda
• Museu de Economia
• Ações em Conjunto
com o Sistema
Financeiro
• Crédito Rural
• Crédito Imobiliário
• Relacionamento
▪ Inv. Internacionais
▪ Congresso
• Comunicação das
Ações do BC
• Transparência da
Política Monetária
29
INCLUSÃO COMPETITIVIDADE TRANSPARÊNCIA EDUCAÇÃOBCeducaçãoBCtransparênciaBCcompetitividadeBCinclusão
- Estágio de andamento, de 0 a 4
Agenda BC# - Ações recentes
30
• Captação de poupança rural pelas cooperativas de crédito
• empregando a rede de cooperativas como um instrumento de distribuição de fundo, aumentando a
concorrência onde o crédito é mais necessário
• Iniciativa de Mercado de Capitais: ações para facilitar o acesso de investidores e promover a
concorrência na oferta de fundos.
• O arcabouço de um sandbox regulatório para inovações em modelos de negócio no setor será
apresentado em breve.
• Simplificação cambial: alinhamento de nossa legislação às melhores práticas internacionais e
melhora do acesso de investidores externos
• Os principais objetivos desse projeto são a modernização, a simplificação e a garantia de segurança
jurídica ao setor.
31
Agenda BC – Home Equity: elevado potencialEm um cenário conservador, cerca de R$ 500 bilhões podem ser injetados no mercado, quase dobrando a atual carteira de crédito imobiliário.
(R$ bilhões)
Imóveis não quitados ou irregulares2
Impossibilitado de colateralização3
10% 30%
916 2.748
300 900
50% 150%
Cenário conservador (prob.) 67% 33%
1 - IBGE (número de domicílios) e BCB (valor médio dos domicílios)
2 - IBGE (imóveis não quitados) e ONU-Habitat (moradias irregulares)
3 - Cenário: Parcela do valor dos imóveis não quitados ou irregulares indisponível para
colateralização.
12.065
9.160
48%
33%
500
50%
Liberação esperada de recursos
Base bruta1
Adesão
Colateral disponível
Emprego da garantia
Ampliação da carteira
Base líquida
32
Agenda BC – Home Equity: Comparativo de CET
ParâmetrosHome Equity(simulação)
CDC Média do mercado
Crédito Imobiliário
Valor máximo (R$) R$300 milR$50 mil(máximo)
R$300 mil
Número de parcelas (n) 120 mesesAté 48 meses
(máximo)120 meses
Juros remuneratórios (% a.a.) TR + 15,39% a.a. 153,63% a.a. TR + 8.50% a.a.
CET (% a.a.)TR + 17,70% a.a.
(LTV 60%)162,38 % a.a.
TR + 9,63% a.a.(LTV 60%)
1ª PrestaçãoR$6.490,60
(com seguros)R$ 4.123,49
(sem seguro)R$ 4.684,64
(com seguros)
Despesas Iniciais IOF, Seguros, AvaliaçãoIOF, Seguro (opcional)
Seguros, Avaliação Cartório e TA.
33
Agenda BC – AFL
• UTI • Diagnóstico
• Proposta de modelos operacionais
• AFL • Propostas de políticas
(elegibilidade ativos e contrapartes)
• Metodologias para quantificação de riscos e apreçamento
34
Agenda BC – AFL
• Atendimento a recomendações internacionais do FSAP (de 2012)
• Incentivo ao desenvolvimento de mercados menos líquidos
• Sinalização para o mercado registrar/depositar ativos
• Capacitação técnico-operacional para exercer uma função
clássica de banco central
• Redução estrutural da necessidade de depósitos compulsórios
Agenda BC
PAUTA LEGISLATIVA
35
36
Agenda BC – Pauta Legislativa (Curto Prazo)
Aprovação de Dirigentes de Bancos Públicos Federais
▪ Equaliza tratamento entre bancos públicos e privados.
▪ Atualmente na CFT:
▪ Aguardando designação de relator na CFT
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Agenda BC – Pauta Legislativa (Curto Prazo)
Autonomia do BC
▪ Submete o BC a objetivos estabelecidos em lei e pelo CMN.
▪ Reduz instabilidade econômica em períodos de transição de governo.
▪ Alinha o BC às melhores práticas internacionais.
38
Simplificação Cambial• Consolidação da legislação cambial
▪ Mais de 40 normas
▪ Dificuldade para operações de câmbio
• Instrumentos legais datam da primeira metade do século XX.
• Arcabouço legal não contempla as necessidades de uma economia globalizada.
Agenda BC – Pauta Legislativa (Curto Prazo)
Principaisobjetivos
Modernização Simplificação
Segurançajurídica
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Agenda BC – Simplificação Cambial
Alinhamento às melhores práticas internacionais
Lei única e abrangente
• Consolidação e revogação(mais de 40 instrumentoseditados a partir de 1920)
Regulação principiológica e
racionalizada
Flexibilidade para incorporar
inovações tecnológicas
• Fim de exigências superadasbuscando-se maior eficiência
• Possibilidade de incorporarnovos modelos de negócio enovos agentes
40
Lei de Resolução Bancária• Alinha o SFN às melhores práticas internacionais.
• Previne o uso de recursos do contribuinte na resolução de crises bancárias.
Agenda BC – Pauta Legislativa (Curto Prazo)
Plano de redução de spreads no cheque especial e no rotativo
41
23 de agosto de 2019
OBRIGADO
ROBERTO CAMPOS NETO
Presidente do Banco Central do Brasil