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Armindo Pereira O Presidente da República, João Lourenço, vai dar a tacada inicial da edição inaugural do “Presidential Golf Day” (PGD), amanhã, a partir das 8h00, no Campo do Resort Man- gais, localizado na Barra do Kwanza, em Luanda, evento que vai reunir 80 atletas, entre nacionais e estran- geiros, com o objectivo de atrair investimentos e obter fundos para uma causa social. A iniciativa é do Ministério do Turismo, no âmbito do programa governamental para o desenvolvi- mento da indústria turística, apre- sentado pela primeira vez em Março último. O evento tem início hoje, às 17h00, no HCTA, com o “welcome drink”, destinado a competidores e alguns convidados, numa cerimónia de apresentação oficial da prova. No último final de semana, o Titu- lar do Poder Executivo esteve no Campo dos Mangais, onde além de treinar e tomar contacto com o estado da modalidade na capital, em con- versa mantida com Almir Soares, presidente da Federação Angolana de Golfe (FAGOSFE), João Lourenço teve tempo para montar um dos cavalos da escola do pólo equestre ali situada, apenas para fazer a foto- grafia da praxe. Para o Presidencial Golf Day, além de angolanos, espera-se golfistas de Portugal, França, Itália, China, Coreia do Sul, Japão, Turquia e dos países que fazem parte da Comunidade de Desenvolvimento dos Países da África Austral (SADC). A prova vai ser dis- putada no formato “stableford”, que consiste em marcar pontos con- soante o número de tacadas efec- tuadas em relação ao par em cada buraco. O vencedor é o praticante que obtiver mais pontos “net” no final do percurso, de acordo com explicações do seleccionador nacio- nal, José Costa Crispin, que amanhã estará nas vestes de jogador. O torneio, que vai reunir um total de 300 pessoas, conta igualmente com a coordenação do Jazz Golf África e o Fórum Mundial do Turismo vai oferecer o melhor cenário para o desenvolvimento de negócios e “networking” entre as empresas locais e estrangeiras, fazendo da actividade um meio para entreter clientes, empresários e funcionários de todo mundo. “Pretendemos que estes dois eventos sejam autênticos ambientes turísticos, culturais e de diplomacia. É essa a nossa expec- tativa”, referiu Ângela Bragança, ministra do Turismo de Angola. 4 DESTAQUE Sexta-feira 17 de Maio de 2019 O primeiro campo de golfe em Angola foi construído em 1935 no Alto da Catumbela, em Benguela. Em Luanda, apenas foi inaugurado em 1941, no Musseque Kasaca, actual Bairro do Golfe, nome surgido pela existência do campo no seu território. Pos- teriormente surgiram nas cidades do Huambo, Dundo, Lunda-Norte, do Soyo, na província do Zaire. Entre os seus melhores golfistas angolanos, realce para o capitão do Clube de Golfe de Luanda (CGL), o antigo paraquedista Manuel Barros, bicampeão do torneio Tap (Portugal), 1996/97, bem como vice do Open Tap (Bra- sil), em 2007. O veterano defende a necessidade de maior aposta na formação de jovens pra- ticantes, para que a moda- lidade possa atingir níveis altos em Angola, dentro do programa de massificação gizado pela FAGOLFE. “Devemos dedicar toda nossa atenção na formação de crianças e jovens, para que aprendam a jogar golfe e atin- jam níveis altos em compe- tições internacionais”, disse. Barros aconselhou ainda os pais e encarregados de educação no sentido de jun- tarem-se aos projectos da federação de formar crianças e jovens na prática da moda- lidade desportiva, para que o país tenha no futuro exí- mios jogadores de craveira internacional. Surgimento em Angola CHEFE DE ESTADO DÁ A TACADA INICIAL Barra do Kwanza atrai turistas para o “Presidential Golf Day” Todos os finais de semana, perto de uma centena de pessoas, na sua maioria estrangeiros vindos de várias partes do mundo, distribuídos entre o recinto para iniciantes (Escola de Golfe destinada a adultos e crian- ças) e o campo para os mais expe- rimentados, praticam o golfe. O campo verdejante do Resort Mangais é um projecto único em Angola. Ocupa uma área de 450 hec- tares e foi criado há mais de 20 anos, pelo engenheiro angolano Francisco Faísca, que construiu igualmente campos de golfe no Dubai e em Algarve, Portugal, de acordo com Sofia Silva, gestora daquele complexo turístico. Podem ser vistos lagos por todos os lados, no meio aos bungalôs e um matagal, onde além dos cavalos pode-se vislumbrar uma infinidade de aves, jacarés , songos (lagartos anfíbios) e macacos, os que mais interagem com os visitantes, “o melhor que existe na fauna para se contemplar a sul de Luanda”. O Resort está integrado com a natu- reza e respeita a fauna e a flora, não fosse este projecto de cariz ecológico levado a cabo por Francisco Faísca. Por outro lado, Houve uma grande preocupação na construção das infra- estruturas no sentido de reduzir ao mínimo o impacto ambiental. Possui uma relva que se adapta às condições climatéricas da zona. Sofia Silva revelou ao Jornal de Angola que as principais dificuldades pren- dem-se com a manutenção, desde a falta de fertilizantes específicos até às peças sobressalentes das máquinas. O campo de golfe construído com elevados padrões de exigência e qua- lidade tem 18 buracos, com uma dis- tância máxima de cerca de 7.000 metros, têm forte característica de um “championship course”. Além dos Mangais, o país conta com mais dois recintos: o do Morro dos Veados (pelado), na zona do Benfica, com cerca de 75 anos de existência, e outro em Cabinda, pertencente à empresa petrolífera Chevron. DR O Campo dos Mangais

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Page 1: CHEFE DE ESTADO DÁ A TACADA INICIAL Barra do Kwanza …imgs.sapo.pt/jornaldeangola/img/18882941_federacao.pdf · Armindo Pereira O Presidente da República, João Lourenço, vai

Armindo Pereira

O Presidente da República, JoãoLourenço, vai dar a tacada inicialda edição inaugural do “PresidentialGolf Day” (PGD), amanhã, a partirdas 8h00, no Campo do Resort Man-gais, localizado na Barra do Kwanza,em Luanda, evento que vai reunir80 atletas, entre nacionais e estran-geiros, com o objectivo de atrairinvestimentos e obter fundos parauma causa social.

A iniciativa é do Ministério doTurismo, no âmbito do programagovernamental para o desenvolvi-mento da indústria turística, apre-sentado pela primeira vez em Marçoúltimo. O evento tem início hoje, às17h00, no HCTA, com o “welcomedrink”, destinado a competidorese alguns convidados, numa cerimóniade apresentação oficial da prova.

No último final de semana, o Titu-lar do Poder Executivo esteve noCampo dos Mangais, onde além detreinar e tomar contacto com o estadoda modalidade na capital, em con-versa mantida com Almir Soares,presidente da Federação Angolanade Golfe (FAGOSFE), João Lourençoteve tempo para montar um doscavalos da escola do pólo equestreali situada, apenas para fazer a foto-grafia da praxe.

Para o Presidencial Golf Day, alémde angolanos, espera-se golfistas dePortugal, França, Itália, China, Coreiado Sul, Japão, Turquia e dos paísesque fazem parte da Comunidade deDesenvolvimento dos Países da África

Austral (SADC).A prova vai ser dis-putada no formato “stableford”,que consiste em marcar pontos con-soante o número de tacadas efec-tuadas em relação ao par em cadaburaco. O vencedor é o praticanteque obtiver mais pontos “net” nofinal do percurso, de acordo comexplicações do seleccionador nacio-

nal, José Costa Crispin, que amanhãestará nas vestes de jogador.

O torneio, que vai reunir um totalde 300 pessoas, conta igualmentecom a coordenação do Jazz GolfÁfrica e o Fórum Mundial do Turismovai oferecer o melhor cenário parao desenvolvimento de negócios e“networking” entre as empresas

locais e estrangeiras, fazendo daactividade um meio para entreterclientes, empresários e funcionáriosde todo mundo. “Pretendemos queestes dois eventos sejam autênticosambientes turísticos, culturais e dediplomacia. É essa a nossa expec-tativa”, referiu Ângela Bragança,ministra do Turismo de Angola.

4 DESTAQUE Sexta-feira17 de Maio de 2019

O primeiro campo de golfeem Angola foi construído em1935 no Alto da Catumbela,em Benguela. Em Luanda,apenas foi inaugurado em1941, no Musseque Kasaca,actual Bairro do Golfe, nomesurgido pela existência docampo no seu território. Pos-teriormente surgiram nascidades do Huambo, Dundo,Lunda-Norte, do Soyo, naprovíncia do Zaire.Entre os seus melhores

golfistas angolanos, realcepara o capitão do Clube deGolfe de Luanda (CGL), oantigo paraquedista ManuelBarros, bicampeão do torneioTap (Portugal), 1996/97, bemcomo vice do Open Tap (Bra-sil), em 2007.O veterano defende a

necessidade de maior apostana formação de jovens pra-ticantes, para que a moda-lidade possa atingir níveisaltos em Angola, dentro doprograma de massificaçãogizado pela FAGOLFE.“Devemos dedicar toda

nossa atenção na formaçãode crianças e jovens, para queaprendam a jogar golfe e atin-jam níveis altos em compe-tições internacionais”, disse.Barros aconselhou ainda

os pais e encarregados deeducação no sentido de jun-tarem-se aos projectos dafederação de formar criançase jovens na prática da moda-lidade desportiva, para queo país tenha no futuro exí-mios jogadores de craveirainternacional.

Surgimento em Angola

CHEFE DE ESTADO DÁ A TACADA INICIAL

Barra do Kwanza atrai turistas parao “PresidentialGolf Day”

Todos os finais de semana, perto deuma centena de pessoas, na suamaioria estrangeiros vindos devárias partes do mundo, distribuídosentre o recinto para iniciantes (Escolade Golfe destinada a adultos e crian-ças) e o campo para os mais expe-rimentados, praticam o golfe.

O campo verdejante do ResortMangais é um projecto único emAngola. Ocupa uma área de 450 hec-tares e foi criado há mais de 20 anos,

pelo engenheiro angolano FranciscoFaísca, que construiu igualmentecampos de golfe no Dubai e em Algarve,Portugal, de acordo com Sofia Silva,gestora daquele complexo turístico.

Podem ser vistos lagos por todosos lados, no meio aos bungalôs eum matagal, onde além dos cavalospode-se vislumbrar uma infinidadede aves, jacarés , songos (lagartosanfíbios) e macacos, os que maisinteragem com os visitantes, “o melhor

que existe na fauna para se contemplara sul de Luanda”.

O Resort está integrado com a natu-reza e respeita a fauna e a flora, nãofosse este projecto de cariz ecológicolevado a cabo por Francisco Faísca.Por outro lado, Houve uma grandepreocupação na construção das infra-estruturas no sentido de reduzir aomínimo o impacto ambiental.

Possui uma relva que se adaptaàs condições climatéricas da zona.Sofia Silva revelou ao Jornal de Angolaque as principais dificuldades pren-dem-se com a manutenção, desde afalta de fertilizantes específicos atéàs peças sobressalentes das máquinas.O campo de golfe construído comelevados padrões de exigência e qua-lidade tem 18 buracos, com uma dis-tância máxima de cerca de 7.000metros, têm forte característica deum “championship course”.

Além dos Mangais, o país conta commais dois recintos: o do Morro dosVeados (pelado), na zona do Benfica,com cerca de 75 anos de existência, eoutro em Cabinda, pertencente àempresa petrolífera Chevron.

DR

O Campo dos Mangais

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António Teixeira Flor, pre-sidente da Mesa da Assem-bleia-Geral da FAGOLFE, emdeclarações ao Jornal deAngolamostrou-se confiantequanto o futuro, por alturada tomada de posse dos novoscorpos sociais do órgão reitorda modalidade, em Março de2018, tendo classificado comoo culminar de uma acção quelegitima a sua constituição.

Os atletas e amantes dogolfe, segundo ainda o diri-gente, podem orgulhar-see dizer que o sonho se tornouem realidade, porque a fede-ração para apoio da moda-lidade e, possibilidade departicipar em competiçõesinternacionais com maisregularidade, aliado ao factode ser uma modalidade quepode contribuir para o cres-cimento económico do país.

“Esta é mais uma federaçãode um dos desportos que maiscresce e mais dinheiro movi-menta em todo o mundo.Estima-se que este desportogera algo em torno dos 60bilhões de dólares por ano.Nessa conta, onde entram osvalores provenientes da indús-tria directa (Projectos de Golfe,Campos de Golfe, Materialde Golfe, Mídia e Torneios deGolfe) e da indústria indirecta(Turismo de Golfe e Imobi-liária associada ao golfe)”,destacou António Flor.

Os responsáveis da Fede-ração reconhecem que nonosso país o número de pra-ticantes de golfe de ambos ossexos, nas classes seniores ejuvenis, é bastante reduzido,não ascende ainda aos 200ou 300 jogadores como pre-tendem, possivelmente por-que a modalidade ainda é vistaem todo o país como elitista,contrariamente ao que pen-sam os dirigentes da FAGOLFE.

“É certo, que a constru-ção de um campo de golfeimplica um investimentoavultado, envolvendo qua-litativamente e quantita-t ivamente um númerosignificativo de recursos,situação que se traduz num

conjunto alargado de efeitosdirectos, indirectos e indu-zidos ao nível da actividadeeconómica”, disse.

Nos países onde o golfese assume como um des-porto com relevância nacio-nal, o investimento é muitas

vezes suportado por capitaispúbl icos , cr iando umaoferta de idêntica condiçãoe garantido um acesso sin-gular e livre a esta práticadesportiva de lazer.

António Flor disse aindaque nos países onde o número

de praticantes não é muitosignificativo, como é o nosso,o investimento é, regra geral,potenciado e suportado porprojectos privados, os quaissão invariavelmente ali-cerçados num conjunto deactividades satélites, entreas quais assumem parti-cular destaque a imobiliáriae o turismo.

De realçar que Angolaprevia organizar, em 2016,o primeiro Open Interna-cional de Golfe, numa par-ceria pública e privada. Aprova em questão foi analisadapela Comissão Económica doConselho de Ministros durantea sua 16ª sessão ordinária,orientada pelo antigo Pre-sidente da República, JoséEduardo dos Santos.

A sua realização foi nego-ciada por mais de um anoentre o Ministério da Juven-tude e Desportos de Angolae a Associação ProfessionalGolfista (PGA).

Benefícios do golfeA prática regular de golfe pode,segundo muitos especialistas,ajudar a prevenir ou a tratarvárias doenças, nomeada-mente do foro cardiovasculare do foro musculo-esquelé-tico. Ao estimular a actividadefísica, este desporto combate

o sedentarismo, melhora odesempenho articular e mus-cular e ainda promove a saúdedo aparelho cardiovascular.Por ser considerada uma acti-vidade física de baixo riscotraumático, como a caracte-rizam, a sua prática pode man-ter-se até idades avançadas.

A marcha e os movimen-tos dos membros superiores,do tronco e dos membrosinferiores realizados durantecada percurso trazem bene-fícios ao nível osteomusculare articular e podem tambémter, como têm avançado osespecialistas em semináriose conferências internacio-nais, um efeito protectorsobre as articulações. Paraalém disso, independen-temente da idade, contri-buem para a manutençãoda massa óssea.

Os benefícios do golfe nãose limitam ao bem-estarfísico, mas também psico-lógico e emocional. A depres-são, a ansiedade e o stressetambém podem ser atenua-dos com algumas tacadas.

5Sexta-feira17 de Maio de 2019DESTAQUE

O golfeé um desporto realizadoao ar livre, cuja meta é fazercom que a bola entre nos bura-cos, utilizando um taco nas joga-das, distribuídos num campode grandes dimensões. Para talobjectivo, o jogador deve uti-lizar-se do menor número pos-sível de tacadas.

Oficialmente, o golfe surgiuna Escócia no final da primeirametade do século XVIII. Foi nestaépoca que foram criadas as pri-meiras regras e associações dejogadores no Reino Unido.

Considerado um desporto deelite por muitas pessoas, a realorigem é bastante discutida atéhoje, sendo que a mais aceite éa sua criação pelos escoceses quejá o praticavam por volta de 1400.Em 1457, o Parlamento escocês,por ordem do rei Jaime II daEscócia proibia a prática por con-siderá-lo um divertimento que

afectava os interesses do país.Porém, existem pesquisadores

da modalidade que afirmam queele já era praticado em terrasescocesas desde o início do séculoXV, embora sem regras oficiais.

As primeiras regras foram ela-boradas em 1744, pela Compa-nhia de Golfistas da cidadeescocesa de Edimburgo.

Os jogadores usam diversostipos de tacos para arremessaruma bola para uma série de bura-cos numa vasta extensão de ter-reno, usando o menor númeropossível de tacadas.

É um dos poucos desportoscom bola que não exige umaárea de jogo normalizada. É pra-ticado num campo de golfe, oqual geralmente consiste numaprogressão de nove ou dezoitoburacos. Cada buraco inclui umaárea de terreno inicial denomi-nado “tee” e uma área final

“green”, na qual se encontra oburaco propriamente dito. Entreas duas áreas existem diversostipos padronizados de terrenoe obstáculos, e cada buraco pos-sui uma configuração única.

As competições de golfe sãogeralmente pontuadas em fun-ção do menor número de tacadasindividuais, ou “stroke play”, oua pontuação mais baixa em cadaburaco individual durante umaronda completa de um jogadorou de uma equipa, ou jogo porburaco. O formato jogo por taca-das, no entanto, é o mais comumem todas as competições.

Golfe nas OlimpíadasO golfe entrou para o quadrode modalidades olímpicas nasegunda Olimpíada da EraModerna, ou seja, em 1900. NasOlimpíadas de 1904, o golfe fezparte pela segunda e última vez

do quadro olímpico. Ficou de foramais de um século e, nos JogosOlímpicos de 2016, voltou a fazerparte. Os países que mais se des-tacam no golfe na actualidadesão: Estados Unidos, Irlanda,Austrália, Alemanha, Inglaterra,Irlanda do Norte, Suécia e Áfricado Sul. Nos Jogos Olímpicos doRio de 2016, o britânico JustinRose ficou com a medalha deouro (jogada por tacadas indivi-dual). Já no feminino, o ouro ficoucom a sul-coreana Inbee Park.

Os principais torneios interna-cionais de golfe são os quatro queformam o PGA Tour: U.S. Open,Masters, British Open e PGAChampionship.

CuriosidadesNa primeira tacada de cadaburaco, a bola de golfe ficasobre um suporte plástico cha-mado de “tee”. A palavra golfetem origem na palavra alemã“kolbe”, cujo significado é taco.

A jogada mais incrível do golfeé chamada de “hole in one”. Elaocorre quando o golfista con-segue acertar um buraco na pri-meira tacada. Essa jogada émuito difícil e rara de acontecer.Actualmente, existem cerca de86 milhões de praticantes (esti-mativa de 2018).

Cada golfista pode ter um assis-tente durante o jogo. Conhecidocomo “caddie”, pode ajudar cominformações técnicas, além decarregar os materiais do golfista.Como os campos são grandes,os golfistas podem utilizar carri-nhos eléctricos para fazer o des-locamento durante as partidas.

Num campode golfe existem18 buracos. Nele existem obs-táculos como, por exemplo,bunkers de areia e pequenoslagos. Um campo de golfetem, geralmente, 6,4 quiló-metros de extensão. O golfista,durante uma partida, deveacertar a bolinha em todosos buracos do campo.

Os jogadores utilizam tacosespeciais para encaixar as boli-nhas, com a menor quantidadepossível de tacadas. Geral-mente, uma partida de golfetem a duração de quatro dias.Estas partidas são realizadasdurante a parte clara do dia.

Os buracos do campo de golfesão sinalizados com uma ban-deira pequena, presa nummastro, geralmente de formatotriangular. Os jogadores podemutilizar cinco tipos de tacosdiferentes. Cada um deles éapropriado para uma determi-nada situação. Os de cabeçade madeira, por exemplo, sãomuito usados para tacadasmais fortes. Para tacadas queexigem precisão, geralmenteas mais próximas do buraco,os jogadores usam um tacochamado de “putter”, quepodem ter a cabeça formadapor diversos tipos de materiais.

O presidente da FederaçãoAngolana da modalidade(FAGOLFE), Almir Soares, disseque torneios do género são dototal interesse do órgão reitor,pelo facto de contribuírem parao engrandecimento da moda-lidade. “É importante que estaspessoas venham ao país, apre-ciem o crescimento do golfeque é praticado em Angola, etenham o país como destinoturístico”, argumentou.

Por outro lado, o dirigenterecordou que o país será palcodo Torneio Africano de Golfe daRegião V, a decorrer em Abril de2020, no Campo de Resort Man-gais. O evento de maior relevância

a nível da zona austral do con-tinente, sob chancela da Asso-ciação Africana de Golfe, vaicontar com a participação dasselecções da África do Sul, Namí-bia, Zimbabwe, Lesotho, Moçam-bique, Ilhas Maurícias, Malawi,eSwatini, Zâmbia e Quénia.

Almir Soares destaca vantagens

DR

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Os responsáveisda Federação

reconhecem queno nosso paíso número de

praticantes de golfede ambos os sexos,nas classes seniorese juvenis, é bastante

reduzido, nãoascende aindaaos 200 ou 300jogadores comopretendem,

possivelmenteporque a

modalidade aindaé vista em todo opaís como elitista

Regras básicas e características

António Teixeira Flor (ao centro)

Federaçãoprojecta novos

rumos

MASSIFICAÇÃO

DESTINO TURÍSTICO

Origem e história do golfe

Almir satisfeito com o torneio