clipping - microsoft...apresentação do plano de desativação. a empresa solicitou autorização...
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Grupo de Comunicação e Marketing
CLIPPING 03 de Abril 2019
GRUPO DE COMUNICAÇÃO E MARKETING
2
Grupo de Comunicação e Marketing
SUMÁRIO
ENTREVISTAS ............................................................................................................................. 4
O desafio dos resíduos sólidos ......................................................................................................... 4
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E MEIO AMBIENTE .............................................................. 5
Jabotical taerá verba da Caixa, diz Doria .......................................................................................... 5
Governo anuncia primeiro escritório comercial de SP na China ............................................................ 6
Secretário Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente fala sobre a construção das barragens ................ 7
Entrevista: Secretário Estadual de Infraestrutura e Meio Ambiente fala sobre a construção das barragens 8
Rafard - Prefeito Carlão assina convênio para gerenciamento da Rede de Abastecimento de Água ........... 9
Dracena é premiada no Programa Município Verde Azul .................................................................... 10
Brejinho passará por nova vistoria ................................................................................................. 11
Após 5 meses, ANP desinterdita fábrica onde explosão matou três pessoas em Charqueada ................. 12
Prefeitura de Araçatuba vai ampliar aterro municipal; licença já foi emitida ........................................ 13
Câmara de Santo André aprova crédito para ampliação de Aterro Municipal ........................................ 14
DAE de Santa Bárbara d'Oeste multa empresa por despejo irregular de efluente industrial ................... 15
Moradores denunciam mau cheiro por produto químico em rio .......................................................... 16
Cratera de empresa da Vale debaixo do mar gera conflito com pescadores em Santos ......................... 17
Abrafiltros estará na Automec 2019 e apresentará seu programa de logística reversa de filtros usados do
óleo lubrificante automotivo .......................................................................................................... 23
Prefeito veta projetos contra represa ............................................................................................. 24
Ilhabela autoriza execução de 24 quilômetros de rede coletora de esgoto - Portal Caiçara .................... 26
Obra de pavimentação da Estrada da Pacuíba já está em andamento ................................................. 27
Com planejamento nutricional da Premix, Sítio São Pedro do Bonfim se tornou exemplo de rentabilidade,
eficiência e sustentabilidade ......................................................................................................... 28
Jaboticabal terá verba da Caixa, diz Doria ...................................................................................... 30
Daee vai antecipar plano de segurança de barragem ....................................................................... 31
VEÍCULOS DIVERSOS ............................................................................................................... 32
Agência interdita 56 barragens em oito estados .............................................................................. 32
Após Brumadinho, indústria extrativa recua 14,8% ......................................................................... 33
Governo incluirá até 20 projetos em programa de privatização ......................................................... 34
Engie é favorita na disputa por rede de gasoduto da Petrobras.......................................................... 35
Distribuidoras se reúnem para avaliação das 50 propostas recebidas na chamada pública para aquisição de
gás natural ................................................................................................................................. 36
Produção no pré-sal aumenta 3,6% em relação ao ano anterior ........................................................ 37
ANEEL aprova reajuste tarifário da CPFL Paulista ............................................................................. 39
Aprovada audiência pública sobre revisão tarifária da Enel SP ........................................................... 40
BYD lança o maior ônibus elétrico do mundo ................................................................................... 42
FOLHA DE S. PAULO .................................................................................................................. 43
Painel ........................................................................................................................................ 43
Mônica Bergamo: Procon multa a Empiricus com punição que pode chegar a R$ 9 milhões ................... 45
ESTADÃO .................................................................................................................................. 47
Governo costura novos decretos para estruturar Funai e Incra .......................................................... 47
Governo prepara pacote de medidas para destravar economia do País ............................................... 48
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Grupo de Comunicação e Marketing
Votorantim vai entrar na disputa para avançar em energia e infraestrutura ........................................ 50
VALOR ECONÔMICO .................................................................................................................. 51
Fim da dívida de distribuidoras faz tarifa cair no 2º semestre ............................................................ 51
Petrobras altera estatuto para reduzir custo e agilizar plano de privatização ....................................... 53
Papel da Sabesp cai com fala de Meirelles ...................................................................................... 55
GNA obtém US$ 288 milhões para térmica a gás ............................................................................. 56
Indústria do cimento discute corte na emissão de carbono ............................................................... 58
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Grupo de Comunicação e Marketing
ENTREVISTAS Data: 3/04/2019
Veículo: Tribuna de Santos
O desafio dos resíduos sólidos
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Grupo de Comunicação e Marketing
SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E
MEIO AMBIENTE Veículo: DGABC
Data: 03/04/2019
Jabotical taerá verba da Caixa, diz Doria
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Dia
Data: 03/04/2019
Governo anuncia primeiro escritório comercial de SP na China
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7
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 02/04/2019
Veículo: Rádio Bandeirantes 1170 AM
Campinas
Secretário Estadual de Infraestrutura
e Meio Ambiente fala sobre a construção das barragens
RÁDIO BANDEIRANTES 1170
AM/CAMPINAS | BASTIDORES DO PODER
Data Veiculação: 02/04/2019 às 16h02
Duração: 00:17:19
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8
Grupo de Comunicação e Marketing
Data: 02/04/2019
Veículo: TV Bandeirantes Campinas
Entrevista: Secretário Estadual de
Infraestrutura e Meio Ambiente fala sobre
a construção das barragens
BASTIDORES DO PODER/TV
BANDEIRANTES/CAMPINAS
Data Veiculação: 02/04/2019 às 13h26
Duração: 00:17:21
Vídeo:
http://cloud.boxnet.com.br/conteudoWeb?tok
en=pPbxTgs16AeGa7SOGJXUB3wBghmYHCRx
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Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Capivari Aqui
Veículo2: Seu Jornal
Data: 02/04/2019
Rafard - Prefeito Carlão assina convênio
para gerenciamento da Rede de
Abastecimento de Água
O prefeito de Rafard, Carlos Roberto Bueno,
anunciou ontem, segunda-feira (01), a
assinatura de mais um convênio para o
município. Trata-se do Contrato FEHIDRO
267/2018, firmado no valor de R$ 140.311,04,
responsável por gerir toda a Rede de
Abastecimento de Água da cidade. A assinatura
aconteceu na Secretaria de Infraestrutura e
Meio Ambiente do Estado de São Paulo.
Com a implantação do novo sistema próprio, o
Governo terá uma significativa economia no
serviço antes realizado, adicionado a isso, a
comodidade para os moradores, que poderão
ficar tranquilos, uma vez que, baseado na
informação geográfica do município, não
haverá mais paralisação total na distribuição de
água (em casos de manutenção). Para isso, é
fundamental citar a aquisição de outro convênio
(ainda em 2018) que garante a colocação de
registros nas ruas, de modo que cada via
poderá ser monitorada e controlada, sem afetar
toda a cidade com possíveis interrupções no
abastecimento.
O prefeito Carlão, satisfeito com as conquistas,
aproveitou para citar o que foi feito nos últimos
meses e, ainda, prometeu mais novidades para
os próximos meses.
'Estamos com um grande investimento nas
Rede de Abastecimento de Água e também de
Esgoto. No último mês iniciamos as obras da
rede de esgoto em frente à Praça do Coração,
fora a nova rede instalada no Centro. Ainda em
março, realizamos a dedetização dos bueiros e
poços de visita por toda a cidade e, agora,
firmamos este convênio que vai sanar mais um
problema antigo do município, que era a
paralisação na distribuição de água quando
ocorriam manutenções. Tenho certeza que a
população vai ficar muito satisfeita com tantas
conquistas, e posso assegurar que vem muito
mais por aí', disse o prefeito.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20391563&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20387758&e=577
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10
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal Regional Notícias
Data: 03/04/2019
Dracena é premiada no Programa
Município Verde Azul
Esse certificado reconhece a boa gestão
ambiental municipal e garante à prefeitura
preferência na captação de recursos do fundo
estadual de prevenção e controle da poluição
(FECOP)
O prefeito de Dracena, Juliano Bertolini,
recebeu uma importante notícia do professor
José Valter, coordenador do Programa
Município VerdeAzul (PMVA): o anúncio de
que a cidade conquistou o selo e o certificado
do Programa.
Num primeiro momento, o município havia
ficado de fora da zona de premiação, porém,
após entrar com recurso, a cidade foi reavaliada
e conquistou mais quatro pontos, essenciais
para garantir a permanência dentro da faixa de
premiação.
Dracena não participou da avaliação de 2017,
ficando na 127ª posição, visto que o município
foi muito prejudicado por ações que não foram
desempenhadas no ano de 2016 e que resultou
na queda de várias posições no ranking.
Com a retomada do trabalho pela atual
administração, a avaliação de 2018 subiu
consideravelmente, subindo para a 73ª posição
e garantindo a premiação local.
'A conquista deste prêmio é de grande
importância para o município, que agora é
considerado em pleno desenvolvimento
sustentável. Com isso, as empresas, o
comércio, a agropecuária e demais setores da
economia local podem usufruir deste selo em
suas atividades', declarou o prefeito Juliano.
O Certificado Município VerdeAzul é concedido
aos municípios que atingiram a nota superior a
80 pontos (Dracena obteve 80,11). Esse
certificado reconhece a boa gestão ambiental
municipal e garante à Prefeitura preferência na
captação de recursos do Fundo Estadual de
Prevenção e Controle da Poluição (FECOP).
O coordenador do PMVA se comprometeu a vir
até Dracena e ministrar uma palestra para
explicar sobre o programa e fazer um
movimento que valorize todas as atividades do
município. O encontro ainda marcará a entrega
da premiação e certificado da conquista do selo
ao prefeito Juliano.
'Dracena está novamente na faixa de
premiação, fruto de muito trabalho e a
tendência é que em 2019 a pontuação melhore
ainda mais, possibilitando subir a atual
colocação no ranking, visto que em 2018 os
trabalhos e melhorias continuaram sendo
feitos', finalizou Bertolini.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20413242&e=577
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11
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário de Mogi
Data: 02/04/2019
Brejinho passará por nova vistoria
No ano passado, o Brejinho de César de Souza
foi vítima de queimadas e do despejo irregular
de óleo no local. Na ocasião, a Café Solúvel,
flagrada, recebeu multa da Companhia
Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb) por ter lançado o líquido e
chegou a ser autuada novamente pela
contratação de uma empresa desentupidora
para efetuar o serviço de limpeza. Até ontem,
o pagamento das autuações não tinha sido
efetuado. O órgão estadual informou que será
feita uma nova vistoria, para atestar se as
exigências técnicas, contidas nas penalidades,
foram atendidas.
A Café Solúvel foi autuada, com duas multas de
3.000 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo
(UFESPs), resultando no valor de R$
159.180,00, já que unidade fiscal vale R$
26,53. As penalidades foram aplicadas por
lançamento de resíduos oleosos em corpo
d'água e por encerrar as atividades sem
apresentação do Plano de Desativação. A
empresa solicitou autorização para destinação
final do produto, o que ainda está em análise
pela Cetesb.
Para minimizar os problemas por ali, o
secretário municipal de Verde e Meio Ambiente,
Daniel Teixeira de Lima, revela que a pasta tem
feito fiscalizações ambientais mais frequentes.
Como resultado, o descarte irregular de lixo
diminui, mas o problema ainda existe, mesmo
com o Ecoponto do Jardim Armênia localizado a
menos de um quilômetro de distância do local.
'Nós fizemos por lá um evento de limpeza junto
à vereadora Fernanda Moreno e à população.
Nossa ideia é depois retornar para fazer isso
novamente. Estamos trabalhando também com
a própria Fundação Florestal, já que as
proximidades do Brejinho fazem parte da Área
de Proteção Ambiental do Tietê, para que a
gente possa fazer uma ação integrada', revelou
o secretário. A ideia é que o órgão da Secretaria
de Estado do Meio Ambiente possa fazer um
levantamento sobre as espécies encontradas
no local.
Ao final de maio, a época de secas começa a
chegar, o que é uma preocupação com os
possíveis incêndios no mato do Brejinho. Lima
afirma, então, que ao terminar a Operação
Verão, que foi estendida até a próxima semana,
a Prefeitura já deverá começar a preparar ações
para inibir as queimadas que têm início, por
exemplo, com as bitucas de cigarro jogadas
nesses lugares.
'Nesta época é preciso ficar bem atento a essa
situação para evitar casos de queimadas como
o que aconteceu no ano passado. Lá temos uma
área muito grande, e esse tipo de situação -
quando é algo criminoso - ocorre à noite ou em
horários em que a rua está mais deserta, então,
dificilmente consegue pegar alguém, mas se
flagrar tem que fazer a denúncia', comentou o
veterinário Jefferson Leite.
Um dos grandes protetores do local, ele reforça
a importância da preservação, já que as ações
criminosas acabam com o habitat de inúmeros
animais, além também de devastar a flora.
Leite afirma que fica difícil quantificar os
estragos causados pelo descarte irregular do
óleo e também prever o quanto poderá ser
recuperado no local.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20383782&e=577
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12
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: G1 Piracicaba e região
Veículo2: O Guia Offshore
Data: 02/04/2019
Após 5 meses, ANP desinterdita fábrica
onde explosão matou três pessoas em
Charqueada
Empresa estava interditada desde acidente, em
outubro de 2018, e não terá mais licença para
produzir biocombustível. Investigação da causa
do acidente continua em andamento.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e
Biocombustíveis (ANP) desinterditou na
segunda-feira (1º) a fábrica de Charqueada
(SP) onde três funcionários morreram após
uma explosão. O acidente ocorreu em 9 de
outubro do ano passado e, desde então, a
empresa permanecia sem funcionar.
Segundo a agência, com a desinterdição, a
empresa Biocapital poderá retornar às
operações, mas sem a produção de biodiesel,
já que não possui mais autorização para essa
atividade. A ANP informou que a própria
empresa pediu para não produzir mais
biocombustível.
Apesar da autorização para funcionar, as
investigações sobre a causa do acidente
continuam em andamento, segundo a ANP, e a
empresa ainda está sujeita a aplicações de
penalidades, mesmo não sendo mais regulada
pela agência.
Sobre a licença, a Biocapital informou que não
produz biodiesel desde 2015 e que tinha apenas
a licença da ANP. A empresa prefere não se
manifestar sobre o acidente ou a liberação para
funcionamento.
Além da investigação pelos órgãos
fiscalizadores, a Polícia Civil também abriu um
inquérito para apurar o acidente. A Secretaria
de Segurança Pública (SSP) informou que as
investigações continuam na Delegacia de
Charqueada. A polícia ainda aguarda resultados
de laudos.
A explosão ocorreu na manhã do dia 9 de
outubro em um reator com óleo, segundo
informou um funcionário ouvido pela EPTV que
pediu para não ser identificado. O
equipamento, que ficava nos fundos da
indústria, estava alvejando óleo de soja
refinado. Quatro funcionários foram atingidos
no acidente.
Após a explosão, foi acionada a equipe de
brigadistas da empresa, o Corpo de Bombeiros
e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(Samu), que atenderam as quatro vítimas.
Morreram no acidente Igor Barros da Silva, de
20 anos, Luis Gustavo dos Santos, de 31 anos,
e Claudio Bozzo Júnior, de 30 anos. Dois deles
eram contratados pela Biocapital e outro era
um funcionário terceirizado.
A quarta vítima, Cléber da Cruz Bernardino, de
34 anos, sofreu ferimentos leves, foi
encaminhado ao Hospital e Maternidade
Beneficente de Charqueada e recebeu alta.
A empresa Biocapital fabrica substâncias
químicas orgânicas, como plastificantes e óleos
ésteres, e funciona desde 2006. Na época do
acidente, ela tinha 64 funcionários. Segundo
a Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb), a empresa possui licença de
operação válida até 2020.
Dois dias depois do acidente, a ANP interditou
a empresa Biocapital após fiscalização da
agência. A Companhia Ambiental do Estado de
São (Cetesb) também informou que não houve
derramamento de produto químico no solo e
nem emissão de gases poluentes após o
acidente.
A Cetesb informou ao G1 que emitiu multas à
empresa por despejo inadequado de resíduos
líquidos industriais e por emissão de odores. As
autuações mais recentes ocorreram no dia 8 de
outubro, véspera do dia da explosão que
causou a morte dos três funcionários.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20395929&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20396512&e=577
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13
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Folha da Região
Data: 02/04/2019
Prefeitura de Araçatuba vai ampliar aterro
municipal; licença já foi emitida
A Prefeitura de Araçatuba recebeu, na tarde
desta segunda-feira (1º), a licença ambiental
da Cetesb (companhia Ambiental do Estado de
São Paulo) para ampliação do aterro municipal
localizado na estada municipal ART-450. As
obras serão realizadas pela empresa Monte
Azul Engenharia Ltda. O contrato é de R$
2.074.842,18.
Segundo o assessor executivo da Secretaria de
Meio Ambiente, Lucas Proto, nos próximos dias
será dada a ordem de serviço para a empresa
para poder instalar os equipamentos
necessários para a ampliação do aterro
sanitário, o que dará uma vida útil de mais
alguns anos para o recebimento do lixo
domiciliar produzido em Araçatuba.
'Ao contrário do que se pensava antes desta
administração, é possível continuar ampliando
e adequando sua capacidade até seu volume
final. Nós estamos distantes deste volume
final', afirma.
Segundo informações do assessor executivo, a
prefeitura capacitou equipe para obter o
licenciamento de ampliação do aterro junto
à Cetesb e a parte que cabe à aeronáutica
também recebeu aval de ampliação.
'É uma luta e uma conquista desta
administração em cima de um paradigma, que
era o da impossibilidade de ampliação do aterro
naquele local. Teria que ser um aterro central
no meio da Água Limpa, isso não é verdade.'
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20377457&e=577
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14
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário Regional
Data: 02/04/2019
Câmara de Santo André aprova crédito
para ampliação de Aterro Municipal
A Câmara de Santo André aprovou nesta terça-
feira (2) projeto de lei encaminhado pelo
prefeito Paulo Serra (PSDB) que visa autorizar
o Serviço Municipal de Saneamento Ambiental
de Santo André (Semasa) a abrir crédito
adicional destinado à ampliação da Central de
Tratamento de Resíduos da cidade.
A matéria foi aprovada em segunda discussão
com 17 votos a favor e um contrário, e agora
segue para a sanção do prefeito.
Operado desde 1999 pelo Semasa, o Aterro
Sanitário Municipal foi aberto em 1986 e é um
dos mais bem classificados pela Companhia
Ambiental do Estado de São
Paulo (Cetesb) com nota 9,6, mesmo com sua
vida útil comprometida.
Santo André é a única cidade do ABC que
recebe 100% dos resíduos domésticos
produzidos por sua população, o que
corresponde a 630 toneladas por dia.
A sessão também foi marcada pela presença
dos alunos da Instituição de Ensino Fazendo
Arte, escola localizada na Vila Ema. As crianças
visitaram o Plenário e tiveram a oportunidade
de interagir com os vereadores, que explicaram
aos alunos como funciona a Câmara e o
trabalho do parlamentar.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20410808&e=577
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15
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: CBN CAMPINAS FM
Data: 02/04/2019
DAE de Santa Bárbara d'Oeste multa
empresa por despejo irregular de efluente
industrial
Guilherme Pierangeli
O DAE (Departamento de Água e Esgoto) de
Santa Bárbara d´Oeste multou uma empresa
da cidade após constatar irregularidades em
uma abordagem realizada nesta segunda-feira,
1.
Um grupo técnico, formado por fiscal,
engenheiro ambiental e técnico em química, se
encarregou da fiscalização, e encontrou duas
irregularidades na indústria: O despejo
irregular de efluente industrial sem o devido
tratamento; e lançamento de água das chuvas
em rede coletora de esgoto.
O DAE, a Cetesb (Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo) e a Prefeitura multaram
a empresa e advertiram o responsável, que foi
orientado a tomar todas as providências para
solucionar os problemas. A empresa foi
alertada ainda que medidas mais rigorosas
podem ser tomadas caso nenhuma mudança
seja realizada.
O esgoto industrial 'in natura' chegou até a ETE
(Estação de Tratamento de Esgoto) Toledos I e
afetou o tratamento na estação, causando dano
ao sistema biológico do tratamento.
A empresa responsável foi identificada após
fiscalização na região industrial realizada após
constatação de dois lançamentos irregulares de
esgoto na última semana de março. O
lançamento irregular de despejos industriais
sem o devido tratamento em rede pública de
esgoto é ilegal.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20392201&e=577
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16
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Barueri na Rede
Data: 02/04/2019
Moradores denunciam mau cheiro por
produto químico em rio
Despejo ocorreu no Rio Barueri-Mirim.
Prefeitura suspeita que tenha vindo de empresa
de Jandira
Moradores da região do Jardim Itaquiti e do
centro voltaram a se queixar de mau cheiro
ocasionado pelo despejo irregular de produtos
químicos no rio Barueri-Mirim. Segundo eles, o
odor industrial começou a ser sentido na
madrugada de terça-feira, 2/4. A Guarda
Ambiental de Barueri apura o caso.
'Alguma empresa deve ter despejado produtos
químicos nos esgotos', contou um morador da
rua Presidente Nilo Peçanha, no Jardim Itaquiti.
'Durante a madrugada, era possível perceber
dentro e fora de casa um cheiro muito forte
parecido com cola para cano, talvez algum
solvente, que adentrava a casa pelas
tubulações de esgoto', afirmou ao Barueri na
Rede.
'Meus pais não conseguiram dormir, acordaram
cedo e em algum momento deu até tosse. Saí
para trabalhar, passei em frente a Emei Ricardo
Peagno e dava para sentir o cheiro. Passei em
frente à Arena Barueri, perto dos bueiros, e era
possível notar que estava forte', relata.
'Talvez se avaliar a geografia das tubulações de
esgoto e as empresas que ficam nas nascentes,
seja possível localizar os responsáveis. Isso já
é um problema antigo, mas hoje foi terrível',
completa. No centro, pessoas também
reclamaram. 'Trabalho no comércio local e está
insuportável o cheiro', comentou um leitor ao
Barueri na Rede.
O BnR procurou a prefeitura para obter
informações sobre o caso. Em nota, a
Secretaria de Comunicação (Secom) do
município confirmou que houve despejo de
produto químico no rio Barueri-Mirim. A
suspeita é que tenha vindo de uma empresa de
Jandira. A nota diz ainda que desde as
primeiras horas do dia 'a Guarda Ambiental de
Barueri está apurando o caso e, no momento,
eles aguardam a chegada da Cetesb ao local,
para avaliação técnica'.
A Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente
do estado, à qual a Cetesb está ligada,
também foi procurada pelo site mas não
respondeu até o fechamento desta reportagem.
Córrego Itaqui
Em dezembro, moradores do Jardim Belval
relataram forte cheiro de produtos químicos
saindo das bocas de lobo. O córrego Itaqui
cruza o bairro, desde a Arena Barueri até
desaguar no rio Barueri-Mirim, na altura do
Museu Municipal. O cheiro foi sentido na Vila
Márcia e no centro. Moradores atribuíram o
problema a uma fábrica de tintas no Jardim
Califórnia (relembre). Nesta terça-feira, o
bairro voltou a sofrer com o odor.
Na ocasião, ao Barueri na Rede, a prefeitura
suspeitava que os resíduos químicos pudessem
vir de cidades vizinhas, como Jandira e Itapevi.
A Cetesb não respondeu à reportagem.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20391564&e=577
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17
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Agência Pública
Veículo2: Combate Racismo Ambiental
Veículo3: LiberaPensado.com
Data: 02/04/2019
Cratera de empresa da Vale debaixo do
mar gera conflito com pescadores em
Santos
Cava subaquática reúne camadas de
sedimentos com resíduos tóxicos da região de
Cubatão; população, ambientalistas e MP dizem
que projeto polui o mar e põe em risco saúde
dos moradores
Por Julia Dolce, Agência Pública
Maria Vitória tem 8 anos, pele negra e grandes
olhos amendoados. Com movimentos ágeis
próprios de uma caiçara, ela entra e sai dos
barcos de pesca atracados na palafita de seu
avô, apontando ora um filhote de siri
escondido, ora uma boneca Barbie que flutua
entre o lixo da água quase imóvel debaixo da
casa. 'Eu sempre pego os brinquedos que
passam na maré', explica.
Neta de pescadores, a menina diz que não sabe
nadar, embora tenha como quintal o rio
Casqueiro, que divide as cidades de Santos e
Cubatão, no litoral paulista. Além de toda a
poluição visível, a região foi conhecida no
passado como Vale da Morte por ter sido
considerada pela Organização das Nações
Unidas (ONU), em 1981, a cidade mais poluída
do mundo. Hoje, a ameaça de um novo
desastre ambiental volta a rondar a região. O
motivo: uma cava subaquática.
Iniciada em 2017, a cava é um buraco com
diâmetro maior do que o estádio do Maracanã
e 25 metros de profundidade, escavado pela
empresa VLI Multimodal S.A. debaixo das
águas do estuário de Santos, ambiente
aquático de transição entre o rio e o mar onde
se localiza o porto mais movimentado do Brasil.
O local onde a cava foi construída é chamado
de Largo do Casqueiro e pertence à União.
Em si, a obra parece uma solução fácil para
abrigar todo o sedimento dragado do canal de
Piaçaguera, onde fica o Terminal Integrador
Portuário Luiz Antônio Mesquita, de
propriedade da empresa Ultrafertil, mas
controlado pela VLI, empresa fundada em 2010
pela Vale para reunir todas as atividades de
carga da mineradora: transporte em ferrovias,
terminais e portos.
O canal de Piaçaguera desemboca no estuário
de Santos. A obra em andamento busca
aprofundar o canal, que tem cerca de 10
metros, para 15 metros, permitindo que navios
maiores cheguem ao porto da empresa.
Com a dragagem, porém, o chão removido traz
à tona uma longa história de contaminação. É
como se fosse uma linha do tempo de poluição
na forma de camadas químicas sedimentadas
por décadas de atividade industrial na areia no
fundo do canal. Entre os químicos
sedimentados estão componentes altamente
tóxicos e cancerígenos, como amônia, cianeto
e mercúrio. A VLI garante que a quantidade de
tóxicos é baixa, mas os moradores seguem
preocupados.
Além disso, o processo de licitação da obra,
feito pela Companhia Ambiental do Estado
de São Paulo (Cetesb), é alvo de ações do
Ministério Público Federal (MPF). Licenças
vencidas e irregulares e até mesmo indícios de
improbidade administrativa por parte do órgão
regulador e da VLI fazem parte dos
questionamentos.
O peixe sumiu
Apenas 2 quilômetros separam a cava
subaquática da Vila dos Pescadores,
comunidade com 20 mil habitantes onde Maria
Vitória estendia o braço para alcançar a boneca
entre outros objetos de plástico flutuantes.
Além de ser próximo à Vila dos Pescadores, o
local escolhido para o buraco é considerado um
berçário da vida marinha da região, uma área
de manguezal que garantiu por décadas o
sustento e a subsistência dos cerca de 200
pescadores e suas famílias.
Geraldo Malaquias, avô de Maria Vitória, vive
naquela mesma palafita há pelo menos 20
anos. Pescador profissional, o homem,
conhecido como Colorido, vem recuperando sua
cor nas últimas semanas após meses de dores
renais que o impossibilitaram de trabalhar.
Medicado, ele conta que se sente melhor, mas
a dor volta com qualquer esforço feito. Para ele,
o motivo da doença foi a extrema poluição da
região. 'A gente pega essa poluição toda,
principalmente quando passa o dia na água. A
gente sente tanto mau cheiro quanto comemos
os pescados', pondera Colorido.
Naturais de Pernambuco, Geraldo e sua esposa,
Maria José, têm dois filhos adultos e uma
menina de 3 anos, além de ajudarem no
cuidado da neta. Nos últimos anos, o pescador
diz que um dos principais problemas da família
18
Grupo de Comunicação e Marketing
tem sido a diminuição do número de peixes e
siris.
'Lá dentro da cava, que agora está cercado, era
o melhor ponto de pesca. Agora a gente tem
que ir mais longe, gastar mais com gasolina.
Antes eu largava a rede aqui na frente de casa
e cansei de pegar 100 quilos, 150 quilos de
peixe. Agora não é assim. Meu cunhado pegou
o barco ontem mesmo para pescar, saiu às 23
horas e voltou às 5 horas sem nenhum peixe.'
A família, que antes tirava uma renda mensal
em torno de R$ 800, agora dificilmente ganha
R$ 400 vendendo os peixes e siris. Além da
diminuição da quantidade de pescados em si,
os compradores evitam comprar qualquer peixe
que venha da poluída cidade litorânea. 'Se a
senhora chegar em qualquer canto com a
mercadoria e disser que é daqui de Cubatão,
ninguém compra. Depois que as pessoas
ficaram sabendo da cava, ficou ainda mais
difícil. A notícia foi longe', conta Colorido.
Como consequência da falta de peixes e de
dinheiro, a família come menos, como explica
Maria José, que foi diagnosticada com anemia:
'Quando não tem peixe aqui na mesa, tem no
máximo um ovo de proteína'. Colorido lembra,
saudoso, que antes os peixes pulavam aos
montes em seu 'quintal'. 'Eu brincava com a
mulher, falava 'já bota a panela no fogo para
nós comer'. Hoje em dia não tem isso, não',
acrescenta.
Marly Vicente, que trabalhou por 12 anos como
agente de saúde na UBS da Vila dos
Pescadores, diz que a situação 'dá um nó na
garganta'. O incômodo vem principalmente da
incapacidade de provar a contaminação por
poluentes dos moradores da comunidade. 'Eu,
daqui de dentro, vejo o que de fato está
acontecendo. Mas é uma contaminação
química, você não vê, vai sentindo os impactos
aos poucos, é crônico. Vemos pessoas
morrendo com causas desconhecidas, muitos
casos de câncer, problemas renais, e as
pessoas têm medo de falar sobre isso. Não
somos pesquisadores, mas ligamos os pontos.
O que não quer dizer que a culpa é exclusiva
dessa cava, mas ela pode ser mais uma
responsável', afirma.
Marly é a principal liderança da comunidade e a
voz mais crítica a respeito da construção da
cava. A reportagem a acompanhou percorrendo
a vila; ela parava de porta em porta
conversando com os moradores, perguntando
se haviam melhorado da saúde e consolando os
que ainda estavam doentes. 'Bom dia, meu
gostoso! Como você tá, meu amor?', repetia
para cada pescador.
'Eu sou uma velha que não quer ser vovó, e sim
brigar pelo meio ambiente, me sinto bem
assim. Nasci na beira da maré e sempre gostei
do mangue', explica Marly, que há quatro anos
fundou o Instituto Socioambiental e Cultural da
Vila dos Pescadores (ISAC-VP) para lutar pelos
direitos dos moradores.
Contaminação
Um estudo de 2018 da própria Cetesb indicou
o canal de Piaçaguera como detentor da pior
qualidade de água na costa paulista. Já uma
pesquisa da Associação Internacional de
Resíduos Sólidos em parceria com a Secretaria
de Meio Ambiente da Prefeitura de Santos, em
2019, mostra que o município produz 60
toneladas diárias de lixo. Destas, 12,5% vão
parar no mar, sendo 85% plástico.
A contaminação dos peixes, também, é
documentada há décadas. Segundo Élio Lopes,
mestre em engenharia urbana e diretor do
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia
de São Paulo (Crea), que foi gerente da
Cetesb, dados de um estudo feito pela Cetesb
em 2002 apontam que animais marinhos como
ostras, caranguejos e tainhas aparecem com
valores de poluentes acima do limite máximo
permitido.
'Esses produtos contaminaram os peixes,
lagostas com valores altíssimos de químicos,
muito acima do permitido, inclusive de
ingredientes que formavam o agente laranja',
destacou Lopes, que também foi secretário do
Meio Ambiente de Guarujá.
Outro estudo sobre os sedimentos do canal de
Piaçaguera, conduzido a pedido do próprio
engenheiro em 2017, encontrou excessos de
poluentes hidrocarbonetos. No caso do
fenantreno, produzido na queima incompleta
de carvão e gasolina, foram encontrados
170,99 mg/kg de sedimento analisado. O valor
máximo do químico estabelecido pela Cetesb
para zonas industriais é de 40 miligramas por
quilo.
O desenvolvimento de câncer, principalmente
nos rins, pele e bexiga, é o efeito tóxico mais
significativo em humanos e animais desse tipo
de hidrocarboneto, que causa também tosse
crônica, verrugas e anemia, em casos de
exposição aguda. O estudo localizou em dois
pontos no canal de Piaçaguera as
concentrações acima dos valores mínimos
estabelecidos.
19
Grupo de Comunicação e Marketing
Procurada pela Pública, a Cetesb informou que
mais de 10 mil ensaios físicos, químicos e
biológicos antecederam a aprovação da
abertura da cava. Já a VLI informou que foram
colhidos pelo menos 60 mil dados nos últimos
dez anos pela empresa, confirmando que a
concentração dos contaminantes depositados
na cava é tão pequena que não representa risco
para seres humanos.
O gerente geral de Portos da VLI, Alessandro
Gama, alega que os sedimentos contaminados
apresentam maior risco no canal de Piaçaguera
do que depositados no fundo da cava. 'Esses
materiais estavam espalhados por um canal de
5 quilômetros de extensão e 100 metros de
largura', afirma. 'Os sedimentos não eram
adequados para ficarem em disposição
oceânica [no fundo do canal de Piaçaguera],
mas não cria riscos para a saúde humana',
completa.
O porta-voz da empresa garante que, por meio
de uma tecnologia de sucção, o processo de
transporte dos sedimentos, que seria a parte
mais arriscada para o meio ambiente pelo risco
de espalhar os sedimentos, foi feito de maneira
segura. 'Não houve nenhum vazamento
durante toda a operação. A vantagem desse
tipo de armazenamento é que evitamos mais
de 200 mil viagens de caminhão que levariam
os sedimentos a um espaço em terra.'
O licenciamento caducou
A história da cava subaquática de Cubatão teve
início em 2003, com o plano da Companhia
Siderúrgica Paulista (Cosipa) de aumentar a
profundidade do canal de Piaçaguera de 10
metros para 12 metros a fim de permitir que
navios carregando aço chegassem ao porto da
empresa. Primeira grande siderúrgica brasileira
privatizada, em 1993 a Cosipa foi comprada por
um grupo de investidores liderados pela
Usiminas. Em 2005, a Cosipa adotou o nome da
investidora.
Esses meros dois metros, porém, já
levantariam parte das camadas sedimentadas
de poluentes depositados no estuário entre os
anos 1960 e 1980, quando não existia nenhum
tipo de controle ambiental das indústrias de
Cubatão. Por isso, na época, a proposta da cava
como local de armazenamento foi amplamente
debatida. O licenciamento prévio, emitido pela
Cetesb em 2005 com base em estudos de
impactos ambientais, previa 40 exigências para
a empresa. Entre elas, a de que a cava deveria
ser confinada, ou seja, cercada e tampada por
algum material que impedisse a propagação do
conteúdo, e construída em um local que já
estava ambientalmente degradado para não
gerar ainda mais poluição.
O projeto da Cetesb propôs três lugares: o
Dique do Furadinho, uma área de propriedade
da própria Cosipa; o fundo do próprio canal de
Piaçaguera; e o Largo do Casqueiro - local
onde, hoje, a cava foi feita pela LVI.
À época, o Conselho Estadual do Meio Ambiente
(Consema) defendeu o primeiro local como
prioridade e reiterou que a forma mais segura
de armazenamento seria em terra, e não no
mar, e que os sedimentos teriam, ainda, que
passar por tratamento.
Durante mais de uma década, o projeto da
Usiminas aguardou o trâmite de licenciamento,
conseguindo a Licença de Instalação pela
Cetesb apenas em setembro de 2016.
Aproveitando-se dele, no ano seguinte a VLI,
cujo terminal privado fica nas margens opostas
ao da Usiminas, pediu ao Ibama para
aprofundar o canal em mais 3 metros,
alcançando 15 metros de profundidade. O
projeto levantaria poluentes ainda mais antigos
e pesados.
Na mesma época, a Cetesb começou a
defender o aprofundamento do canal como uma
necessidade ecológica, segundo o pesquisador
da Unifesp e mestre em análise ambiental
Integrada Jeffer Castelo Branco.
Não foi feito um novo estudo de impacto
ambiental. O órgão público utilizou o
licenciamento prévio, já caduco desde 2010 -
quando se completaram cinco anos desde que
fora expedido a pedido da Cosipa -, para
aprovar a dragagem de 15 metros e a cava da
VLI. A justificativa do órgão para pular as
etapas seria que a VLI realizaria uma espécie
de 'serviço público' de interesse da própria
Cetesb: a limpeza do canal.
Os problemas não param por aí. A cava
subaquática construída pela VLI é diferente da
aprovada no papel pela Cetesb e pelo Consema
em 2005. A aprovação foi dada para um projeto
de cava confinada, ou seja, cercada e coberta
por concreto, como existe em diferentes países
do mundo. A engenharia impede a mistura de
poluentes com a água, a fauna e a flora
subaquática.
Conforme a VLI, porém, a cratera aberta
atualmente é cercada apenas por uma barreira
de silte, uma cortina de contenção que os
pescadores alegam não ser suficiente para
barrar a água. Em visita ao local, a reportagem
20
Grupo de Comunicação e Marketing
constatou que a barreira não aparenta estar
contínua ao redor do perímetro da cava.
A VLI pretende 'tampar' a cava com areia limpa
após a sedimentação dos poluentes.
Estudos de Impacto Ambiental/ Relatório de
Impacto Ambiental (EIA/RIMA) do
licenciamento prévio da dragagem, de 2004,
especificavam a necessidade de confinar os
sedimentos e da pesquisa de alternativas para
sua disposição
Em entrevista à Pública, Alessandro Gama,
representante da VLI, reitera que a densidade
dos sedimentos dentro da cava impede que o
material se misture com a água, o que torna
desnecessário 'qualquer tipo de revestimento
para garantir sua estabilidade'.
A cava da VLI é considerada uma das maiores
já feitas no mundo, com capacidade para
receber até 2,4 milhões de metros cúbicos de
sedimentos. Em diversos países da Europa e
nos Estados dos Estados Unidos, o
procedimento da cava é proibido ou limitado a
até 200 mil metros cúbicos.
Recomendação para a não autorização da
abertura da Cava do Casqueiro, feita pelo
Ministério Público Federal em maio de 2017
Questionamentos na Justiça
Em maio de 2017, sabendo da demanda e dos
riscos envolvidos, o Ministério Público de São
Paulo (MPSP), em conjunto com o Ministério
Público Federal (MPF), fez uma recomendação
com urgência para que a Cetesb não
licenciasse a operação do projeto da VLI,
alegando que a cava não era uma medida
segura para dispor o material dragado.
Isso não parou a obra, que andou a toque de
caixa: em junho de 2017, a Cetesb aprovou o
licenciamento de operação da dragagem do
canal de Piaçaguera, última fase de licença,
dando início ao processo e à construção da cava
no Largo do Casqueiro. No começo de 2018, os
sedimentos passaram a ser depositados.
Para o promotor de urbanismo e meio ambiente
de Santos, Daury de Paula, todo o processo de
licenciamento representa uma ilegalidade. 'A
VLI deveria ter requerido um novo
licenciamento. É estranhíssimo que o órgão
ambiental, ao invés de pedir um novo estudo,
basicamente afirmou 'olha, essa dragagem
mais profunda vai ser boa para o meio
ambiente, então não precisa de novo'', destaca
o promotor.
'Um novo estudo de licenciamento não é mera
formalidade. Com o passar de tantos anos, as
tecnologias se alteraram, evoluíram, bem como
a forma de a sociedade encarar os problemas
ambientais. Mas não houve nem estudo nem
novas audiências para a comunidade se
informar e opinar a respeito do novo plano',
completa.
O argumento da VLI, acatado pela Cetesb, de
que a dragagem do canal beneficiaria o meio
ambiente não foi baseado em nenhuma
evidência, segundo o promotor. 'O órgão
ambiental tirou da cartola que cavar até 15
metros seria bom ao meio ambiente. Esse tipo
de coincidência não existe. Isso precisa ser
demonstrado por análises técnicas, e não vimos
nenhum estudo da Cetesb sobre isso. E, se não
houve, não se pode apenas dizer que isso é
melhor para o meio ambiente e que não é
apenas um projeto com efeitos comerciais,
legítimos, de ter um canal de passagem para
navios maiores', afirma De Paula.
O MP e o MPF, então, entraram com um
processo ambiental em junho de 2018 contra
a Cetesb, a Usiminas e a Ultrafertil, dona do
terminal da VLI, para tentar impedir a
continuação da obra. O documento aponta a
irregularidade do EIA/Rima e argumenta que o
licenciamento dizia respeito a outro projeto,
com impactos diferentes.
Na primeira instância, a tutela cautelar foi
negada pelo juiz Décio Gabriel Gimenez, da 3a
Vara de Santos. O MP e MPF entraram com
recurso. 'Nós recorremos e ainda não houve
decisão. Praticamente todo o material já foi
depositado na cava', lamenta o procurador da
República Antônio José Daloia.
Atualmente, segundo a VLI, as contrapartidas
públicas para a dragagem e a construção da
cava estão sendo debatidas com a Cetesb.
Entre as que já haviam sido decididas estava a
comunicação com os pescadores e o
repovoamento, por meio de pescados criados
em viveiros e vindos de outras localizações, dos
peixes que 'eventualmente possam ter deixado
o local por conta da ação dos materiais ao longo
dos anos'. Outra contrapartida determinada é a
construção de uma barreira de contenção em
uma área em solo no terminal da Usiminas, que
possui alto nível de metais que poderiam, com
a chuva, contaminar novamente a bacia.
A Cava é Cova
A disparidade entre o discurso adotado pela VLI
e a percepção dos moradores da região sobre o
21
Grupo de Comunicação e Marketing
aumento da contaminação levou Marly Vicente,
em 2018, a se associar ao pesquisador da
Unifesp Jeffer Castelo Branco para fundar o
movimento 'A Cava é Cova'. Castelo Branco
fundou há duas décadas a Associação de
Combate aos Poluentes (ACPO) e se tornou o
principal nome na luta contra a cava
subaquática.
'Depois de tudo isso, percebemos que o
Judiciário seria pouco e criamos nosso
movimento social, começando a realizar
audiências públicas', explica Castelo Branco.
Organizadas pelo movimento, foram
promovidas seis audiências ao longo do último
ano. As mais recentes ocorreram nos dias 15 e
22 de fevereiro, reunindo ativistas ambientais,
pesquisadores, políticos e representantes da
comunidade de pescadores. A VLI e a Cetesb,
compareceram apenas à primeira, em 4 de
dezembro de 2017, e na última, ainda em
fevereiro.
'Só queremos transparência, mas a empresa se
coloca como se fosse a mocinha e nós os
bandidos. Se colocam como se estivessem
fazendo uma benfeitoria maravilhosa de limpar
o estuário, mas na prática é diferente. Vemos o
mangue sendo devastado, erodido, as aves e
árvores do manguezal degradadas, a
diminuição dos pescados. A responsabilidade
não é só deles, mas a cava é um tiro de
misericórdia na ação predatória', opina Marly.
Na audiência na Câmara Municipal de Santos no
dia 22 de fevereiro, o diretor de avaliação de
impacto da Cetesb, José Eduardo Bevilacqua,
afirmou que há 'muita desinformação sobre a
cava' e assegurou que ela não representa
perigo.
'A cava já é uma tecnologia conhecida há muito
tempo, internacionalmente', afirmou. 'Em
poucas vezes na minha carreira na Cetesb vi
tantos dados coletados para um projeto. Ele
não altera a qualidade da água, da flora, da
fauna e das comunidades. Contra fatos não há
argumentos', concluiu.
No dia 26 de fevereiro, foi a vez da Assembleia
Legislativa de São Paulo (Alesp) convocar
representantes da Cetesb e da VLI para
prestar esclarecimentos sobre a segurança da
obra nas comissões de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável (CAMDS) e
Assuntos Metropolitanos e Municipais (CAMM).
Na ocasião, Bevilacqua e representantes da VLI
reiteraram que a cava não apresenta risco à
população. No final de março, o movimento A
Cava é Cova protocolou na Alesp um parecer
técnico questionando novamente os
argumentos da empresa.
Para MP, há indícios de improbidade
administrativa
Para membros do Ministério Público
responsáveis pela ação ambiental, toda a
irregularidade do processo de licenciamento da
dragagem e da cava subaquática sugere
indícios de improbidade administrativa da
Cetesb.
'Nada impede que, a partir dos dados
coletados, também seja instaurada uma ação
de improbidade administrativa. Acreditamos
que isso pode ter acontecido porque
observamos que a Cetesb, que deveria se
pautar por critérios exclusivamente técnicos,
não o fez. Isso nos preocupa bastante, porque
a sociedade precisa ter certeza de que, quando
o órgão ambiental autoriza uma ação, ela pode
confiar', destaca o promotor Daury de Paula.
A instalação da cava em terreno da União, com
a falta de licenciamento adequado para tanto,
impediu a possibilidade de um leilão público
para a dragagem do canal de Piaçaguera,
defendido pela Cetesb como limpeza
ambiental. Com um leilão público, o governo
poderia ter obtido mais vantagens do que a VLI
ofereceu. 'Ao não se fazer licitação, a empresa
fugiu desse pagamento', pontua De Paula,
indicando outra incongruência financeira no
processo.
Ambientalistas apontam, ainda, que, em um
vídeo institucional de 2018, dois diretores da
Cetesb, José Eduardo Bevilacqua e Ana
Cristina Pasini da Costa, ambos responsáveis
pela concessão da licença de operação da
dragagem em 2017, aparecem defendendo o
projeto da empresa.
'O empreendimento não foi feito para isso, mas
agregou um ganho ambiental ao estuário, que
sempre foi uma área contaminada, desde a
ocupação industrial da Baixada', afirmou Ana
Cristina no vídeo.
'O uso de cavas confinadas, hoje, é uma
solução tecnológica e ambiental das melhores.
Você resolve o problema bem próximo do local
de origem, com velocidade', opina Bevilacqua
no vídeo, referindo-se a um tipo de cava que
nem sequer é utilizado pelo empreendimento.
Os dois diretores foram procurados na Cetesb
para se pronunciarem sobre o vídeo, mas a
companhia não respondeu à Pública.
22
Grupo de Comunicação e Marketing
Na opinião do professor Élio Lopes, o fato por si
só já fere o princípio da impessoalidade,
presente na Lei de Improbidade Administrativa.
Deputados Estaduais têm, no último ano,
exigido a criação de uma Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) da Cetesb, para investigar
supostos desvios de verbas na autorização da
cava subaquática. O deputado estadual Luiz
Fernando Teixeira (PT) afirmou, em fevereiro,
estar coletando assinaturas necessárias para a
instauração da CPI. Na audiência pública
realizada na Alesp, Teixeira lembrou que nas
barragens de Mariana e de Brumadinho, as
empresas responsáveis também 'deram tudo
como seguro'. 'Mas há quem diga que a cava é
o que se tem de mais barato', completou.
Procurada pela reportagem a Cetesb
esclareceu, por nota, que o processo de
licenciamento seguiu a legislação vigente e que
'prestou todos os esclarecimentos à Justiça'.
Guardiões da natureza
Os pescadores da Vila em Cubatão não confiam
na imparcialidade das inúmeras análises
técnicas que a VLI afirma ter realizado.
De volta à vila de pescadores, a reportagem é
levada até a região do Largo do Casqueiro,
onde o perímetro laranja de silte marca a
circunferência da cava, a alguns metros do
manguezal. No topo das árvores, guarás-
vermelhos, pássaro símbolo do litoral paulista,
coloriam as copas. O tom fotogênico dos
pássaros vem de sua alimentação, que tem
como principal fonte o caranguejo. 'É lindo, mas
vai tudo acabar também', lamenta o piloto do
barco, o pescador amador José Flávio,
conhecido como Sorriso, de 52 anos.
Em sua busca pelo entendimento dos impactos
reais da dragagem do Canal de Piaçaguera e da
cava subaquática, Marly conta que já chegou
até mesmo a ouvir, de porta-vozes da VLI, que
'a empresa não conversava com qualquer um'.
'Oficialmente, a empresa nunca entrou em
contato com o Instituto. São pessoas formadas,
habilitadas, mas não é por que têm esse poder
que podem passar por cima de uma
comunidade desse tamanho'.
Questionada sobre a falta de transparência com
a Vila dos Pescadores, a VLI afirma que entrou
em contato com organizações formalmente
organizadas. 'Nossa equipe de comunicação
local sempre esteve de portas abertas para
conversar com a comunidade, na formalidade
ou não'.
No entanto, a empresa afirmou que selecionou
apenas algumas audiências públicas para
participar. 'Tentamos ter uma participação
efetiva, em audiências com diversos públicos
envolvidos. Pode ter a comunidade, mas se tem
a presença do MP, entidades governamentais,
poder legislativo, fóruns com a maior
abrangência possível, há mais capilaridade'.
É um erro, na visão de Marly. Afinal, os
pescadores são quem protege e luta pela
preservação do meio ambiente necessário à
pesca artesanal. 'Os órgãos fiscalizam mais os
pescadores artesanais do que as empresas. Os
pescadores são guardiões da natureza, eles
colaboram com a preservação, são conscientes.
Não há ação predatória da nossa parte'.
A cava da VLI é considerada uma das maiores
já feitas no mundo, com capacidade para
receber até 2,4 milhões de metros cúbicos de
sedimentos. Em diversos países da Europa e
nos Estados Unidos, o procedimento da cava é
proibido ou limitado a até 200 mil metros
cúbicos.
É um erro, na visão de Marly. Afinal, quem
protege e luta pela preservação do meio
ambiente necessário à pesca artesanal são os
pescadores.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20375853&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20392004&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20373951&e=577 Voltar ao Sumário
23
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Inforex Notícias
Veículo2: Maxpress Notícias
Veículo3: Meio Filtrante
Veículo4: SEGS
Data: 02/04/2019
Abrafiltros estará na Automec 2019 e
apresentará seu programa de logística
reversa de filtros usados do óleo
lubrificante automotivo
A Abrafiltros - Associação Brasileira das
Empresas de Filtros e seus Sistemas -
Automotivos e Industriais, marca presença na
Automec - 14ª Feira Internacional de
Autopeças, Equipamentos e Serviços, que
acontecerá de 23 a 27 de abril, no São Paulo
Expo, em São Paulo/SP. 'A Automec é uma
excelente oportunidade para interagirmos com
o mercado de autopeças, que a cada ano
sinaliza com avanços positivo. Será também
ocasião para estreitarmos ai nda mais o
relacionamento com os associados, bem como
para apresentarmos o programa de logística
reversa de filtros usados do óleo lubrificante
automotivo, criado pela Abrafiltros', afirma
João Moura, presidente da associação,
ressaltando que, segundo a Decisão de
Diretoria CETESB n°076/2018/C, a logística
reversa foi incorporada no âmbito do
licenciamento ambiental e, as empresas não
aderentes a um Termo de Compromisso de
Logística Reversa também devem atender a
metas proporcionais às estabelecidas no
programa. 'O documento detalha ainda que são
considerados como fabricantes, os detentores
das marcas dos respectivos produtos, bem
como aqueles que em nome destes realizam o
envase, a montagem ou manufatura dos
produtos. Portanto, devem participar da
logística reversa', ressalta.
A palestra sobre o programa Descarte
Consciente Abrafiltros, de logística reversa dos
filtros usados do óleo lubrificante automotivo,
que acontecerá no dia 26 de abril, as 18h na
arena de conteúdo e capacitação da Automec
Experience, será ministrada por Marco Antônio
Simon, coordenador do programa e gestor de
Projetos da Abrafiltros.
Segundo Adriano Bonazio, gerente de
Comunicação e Marketing da Abrafiltros, a
associação tem investido amplamente na
participação de feiras nacionais e
internacionais, sempre com o objetivo de trazer
novas informações sobre o setor para os
associados, trocar conhecimentos e
experiências com os profissionais do segmento,
além de divulgar o mercado de filtros, os
serviços e benefícios oferecidos aos associados
e também o programa de logística reversa.
Sobre a Abrafiltros:
Criada em 2006, a Abrafiltros - Associação
Brasileira das Empresas de Filtros e seus
Sistemas - Automotivos e Industriais - tem a
missão de promover a integração entre as
empresas de filtros e sistemas de filtração para
os segmentos automotivo, industrial e
tratamento de água e efluentes - ETA e ETE,
representando e defendendo de forma ética os
interesses comuns e consensuais dos
associados.
Para baixar imagens, basta acessar
http://versoassessoriadeimprensa.com.br/abr
afiltros-estara-na-automec-2019-e-
apresentara-seu-programa-de-logistica-
reversa-de-filtros-usados-do-oleo-lubrificante-
automotivo/
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20373563&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20361883&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20373562&e=577
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20387383&e=577
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24
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo1: Notícias de Campinas
Veículo2: Correio Popular
Data: 02/04/2019
Prefeito veta projetos contra represa
A construção da barragem, segundo o Daee, é
realizada em área rural que exclui a
necessidade de alvará
O prefeito de Pedreira, Hamilton Bernardes
(PSB), vetou três dos cinco projetos aprovados
pela Câmara Municipal que visavam barrar a
construção de grandes barragens da cidade e
impedir, assim, que o reservatório projetado
pelo governo do Estado no Rio Jaguari, para
garantir a segurança hídrica da região de
Campinas, fosse construído. O prefeito também
ingressou ontem com uma ação na Justiça
pedindo liminar para paralisar a obra, que já foi
embargada por ele, mas que continua em
andamento pelo Departamento de Água e
Energia Elétrica (Daee).
'Os projetos eram inconstitucionais, tinham
vício de origem ou foram apresentados como
projetos de lei ordinárias quando deveriam ser
projetos de lei complementares. Não estou
discutindo o mérito, mas a forma como foram
feitos. Não posso sancionar leis
inconstitucionais, porque serão contestadas
judicialmente, o Município vai perder e ainda
terá que pagar sucumbência', afirmou.
Bernardes disse que está travando duas lutas:
uma com parte da população que não quer a
barragem e se apoia em projetos
inconstitucionais aprovados pela Câmara, e
outra com o Daee, que descumpre o embargo.
'O Daee não tem licença municipal para a obra',
disse.
Os projetos aprovados e vetados estabelecem
que obras eventualmente já iniciadas na data
de vigência da lei deverão ser paralisadas até
que se encontrem em conformidade com a
legislação local. Também define que as obras já
concluídas e em operação só poderão continuar
operando se não tiverem nenhuma das
condições vedadas ao funcionamento.
Além disso, a Câmara definiu que quando as
barragens de menor porte forem permitidas,
deverão ter Plano de Ação de Emergência
previamente debatido pela população e
aprovado por lei pela Câmara. Estabelece que
uma comissão popular acompanhará a
construção e o funcionamento.
Os projetos visam impedir empreendimentos
classificados com dano potencial associado alto
em termos econômicos, sociais, ambientais ou
perda de vidas humanas. Os vereadores
querem que o Município só autorize barragens,
represas e comportas, desde que localizadas
num raio superior a 9 quilômetros, calculados
em linha reta a partir do Paço Municipal e que
possua capacidade de armazenamento inferior
a 3 milhões de metros cúbicos, com altura
inferior a 25 metros.
O veto atinge também projeto que institui o
Patrimônio Hídrico e Natural Ingatuba, em uma
área de 1,6 quilômetro quadrado. Essa área,
que será afetada pela futura barragem, tem o
pouco que sobrou das fazendas Ingatuba,
Pirajá e Roseira, e do sítio Colina. O veto foi
baseado no argumento jurídico de que
propostas que versam sobre zoneamento
urbano e uso e ocupação do solo devem ser
objetos de lei complementares e não leis
ordinárias.
Os vetos serão votados pelos vereadores em
sessão ainda não marcada. Se derrubarem, o
presidente da Câmara sancionará os projetos,
abrindo margem para eventuais contestações
judiciais pelo Estado. Além dos três projetos
vetados, a Câmara aprovou duas emendas à lei
orgânica, mas a competência da sanção é do
Legislativo.
Embora embargadas pela Prefeitura, o Daee
mantém a obra, baseada em orientação da
Procuradoria-Geral do Estado. O
empreendimento, segundo o Estado possui
outorga de direito de uso emitida pela Agência
Nacional de Águas (ANA), Licença de instalação
emitida pela Companhia Ambiental do Estado
(Cetesb) e Plano Básico Ambiental (PBA)
composto por programas de ações que
monitorarão, mitigar e compensar os impactos
ambientais.
A construção, segundo o órgão, é realizada em
área rural que, de acordo com o Código de
Obras e Urbanismo de Pedreira, exclui a
necessidade de emissão de alvará de
construção e canteiro pela Prefeitura. Segundo
o Daee, todos os preceitos fixados no Plano
Nacional de Segurança de Barragens, e as
amplas diretrizes da Agência Nacional de
Águas, que englobam as fases de elaboração de
projeto, construção, operação e situações de
emergência vêm sendo cumpridos.
Abaixo-assinado popular pede cassação do
político
25
Grupo de Comunicação e Marketing
Um abaixo-assinado de iniciativa popular, que
pede a cassação do prefeito Hamilton
Bernardes (PSB), está sendo coletado em
Pedreira para ser protocolado na Câmara. Até o
final da tarde de ontem, ainda não havia
chegado no Legislativo.
O abaixo-assinado pede a instalação do
processo de impeachment, com o argumento
que o prefeito foi omisso na defesa dos
interesses públicos 'especialmente pela
ausência de zelo em comunicar da população
local e diretamente interessada sobre os riscos
e consequências advindas da referida obra'.
Os organizadores da coleta afirmam que
somente após o rompimento da barragem de
Brumadinho foi que, por pressão popular e em
especial após a indicação dos vereadores, o
prefeito embargou as obras, que restaram
paralisadas por alguns dias.
Apesar do embargo, diz o manifesto, o prefeito
deixou de tomar as devidas e necessárias
providências em tempo hábil a fim de impedir a
retomada das obras.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20375054&e=577
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26
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Portal Caiçara
Data: 02/04/2019
Ilhabela autoriza execução de 24
quilômetros de rede coletora de esgoto -
Portal Caiçara
A obra será realizada entre o Julião e o Veloso,
no Sul da ilha
O prefeito de Ilhabela, Márcio Tenório, liberou
mais um investimento, de R$ 20 milhões, para
o Sul da ilha, ao assinar Ordem de Serviço,
nesta segunda-feira (1º), que marca o início
das obras de esgotamento sanitário, com a
execução de 24 quilômetros de rede coletora de
esgoto, do Julião ao Veloso, e mais redes
complementares no Zabumba, região do alto da
Barra Velha.
A cerimônia de assinatura da ordem aconteceu
na escola E.M. Sebastião Leite, no bairro do
Bexiga, juntamente com o lançamento oficial
do caminhão palco da Caravana Cultural:
Caminho da Nossa História, com shows
circenses e musical.
Essas obras fazem parte do maior investimento
em saneamento da história de Ilhabela, são
mais de R$ 160 milhões de recursos próprios
nos próximos anos. Recentemente, a
Administração entregou oito quilômetros de
rede coletora, do Piúva ao Ilhote, totalizando 32
quilômetros de rede no Sul do arquipélago.
Há ainda outros grandes investimentos nessa
região, como a Estação de Tratamento de
Esgoto da Feiticeira, que já está licenciada, e a
estação da Praia Grande, que se aguarda o
projeto executivo da Sabesp. Na questão da
água, ocorrerá, entre outros, a ampliação do
Sistema Pombo, com a construção de novos
reservatórios, que aumentará de 150 mil litros
para 3,5 milhões de litros de água.
Durante a cerimônia, o gerente da Sabesp em
Ilhabela, José de Oliveira Paulo, agradeceu a
perseverança do prefeito e ainda o parabenizou
pela coragem de investir recursos dos royalties
em saneamento. 'Esse é um momento
histórico, uma parceria que beneficiará muito o
Sul da ilha. E essa é a primeira fase, a segunda
atenderá a região do São Pedro e Ponta da
Sela'.
O secretário de Planejamento Urbano, Obras e
Habitação, Rogério De Lucca, esclareceu que a
realização dessas obras de saneamento
permitirá novas benfeitorias e melhorias para a
região, referindo-se, entre outros, a
revitalização das ruas.
A secretária de Meio Ambiente, Maria Salete
Magalhães, destacou a importância da obra,
esperada há décadas pela população. 'Devemos
deixar claro que essa rede não é seca, como já
ocorreu na região. Agradeço o prefeito pela
oportunidade de participar da concretização
dessa obra, que demonstra o compromisso do
prefeito com a qualidade de vida da nossa
gente'.
Em sua fala, o chefe do Executivo ressaltou que
teve coragem em realizar essa obra, que não é
despesa e sim investimento, o que é muito
relevante porque, embora seja uma iniciativa
que alguns políticos não gostam de fazer,
representa mais saúde e qualidade de vida para
os moradores. 'Estamos recuperando o tempo
perdido, o que não foi feito no passado, agora
será. O que era pesadelo virou uma realidade
positiva'.
O prefeito também anunciou outra boa notícia,
a liberação do licenciamento pela Cetesb para
prosseguimento do processo da Estação de
Tratamento de Esgoto do Itaquanduba. E ainda
determinou a realização do recapeamento, com
a recuperação da malha asfáltica e revitalização
do trecho da Barra Velha/Piúva ao Julião, local
que já recebeu a rede coletora.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20386244&e=577
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27
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Prefeitura de Ilhabela
Data: 02/04/2019
Obra de pavimentação da Estrada da
Pacuíba já está em andamento
A obra foi retomada pela atual Administração
após paralisação por irregularidades cometidas
pela gestão passada
A obra de pavimentação da Estrada da Pacuíba
foi retomada desde o dia 19 de março, após o
prefeito de Ilhabela, Márcio Tenório, entregar
Ordem de Serviço, para a empresa responsável
pela execução de três quilômetros, da Ponta
das Canas até o final da Pacuíba. Com a
adequação do projeto, os trabalhos puderam
ser retomados pela atual Administração após
serem paralisados por irregularidades
cometidas pela gestão passada.
Os serviços foram iniciados pela parte técnica,
com a adequação da nova metodologia de
execução e realização de topografia e
demarcação. Ainda nesta semana, a empresa
iniciará os trabalhos físicos, atendendo todas as
adequações e exigências contidas no parecer
da Fundação Florestal, assim como Cetesb -
Companhia Ambiental do Estado de São
Paulo e Condephaat - Conselho de Defesa do
Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e
Turístico do Estado de São Paulo, que deverão
ser cumpridas integralmente durante a
execução dos trabalhos, visando resguardar o
meio ambiente, precavendo qualquer impacto
ambiental.
Para conseguir as liberações, licenciamentos e
autorizações junto aos órgãos responsáveis, a
atual gestão alterou o projeto atendendo as
recomendações de adequações. Entre elas, a
troca da pavimentação asfáltica por bloquete
intertravado; a inclusão de faixa de uso
compartilhado, calçada e ciclofaixa e a retirada
da proposta de alargamento de alguns pontos,
que poderiam gerar grandes volumes de
movimentação de terra.
A pavimentação do trecho representa um
marco para a população, uma grande
conquista, em especial para os moradores da
região Norte, principalmente da Ponta das
Canas à Pacuíba, que há anos aguarda a
melhoria.
'Essa iniciativa demonstra que estamos
honrando compromisso assumido com a nossa
população. Estamos levando a riqueza da orla
para os bairros. Se o Norte um dia foi
esquecido, na nossa gestão será lembrado e
valorizado', ressaltou o prefeito.
Tenório ainda explicou que o investimento de
pouco mais de R$ 5 milhões, é realizado em
parceria com o Governo do Estado, por meio do
Departamento de Apoio ao Desenvolvimento
das Estâncias (DADE). 'Uma obra que prioriza o
interesse da população e também o interesse
turístico', finalizou o chefe do Executivo.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20386246&e=577
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28
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: SEGS
Data: 02/04/2019
Com planejamento nutricional da Premix,
Sítio São Pedro do Bonfim se tornou
exemplo de rentabilidade, eficiência e
sustentabilidade
Propriedade implantou projeto de produção de
biogás a partir de dejetos dos animais
confinados e se tornou autossustentável em
energia elétrica
Ao promover uma Pecuária de Valor
Sustentável aos seus clientes, a Premix
apresenta mais uma História de Sucesso, dessa
vez no município de Torrinha (SP). Trata-se do
confinamento no Sítio São Pedro do Bonfim
que, através da assessoria técnica da empresa,
registrou aumento na produção e na qualidade
das carcaças, além da implantação de um
projeto de produção de biogás a partir dos
dejetos produzidos pelos animais confinados,
com objetivo de suprir a produção de energia
elétrica e gerar uma fonte alternativa de receita
para a propriedade.
O projeto, que teve início em 2018, contou com
12 visitas técnicas da equipe da Premix ao
longo de um ano e abrangeu cerca de 2.000
animais em um confinamento com capacidade
estática para aproximadamente 650 cabeças,
obtendo três giros ao longo do ano.
Suplementados com produtos da linha de
confinamento Premix, os animais, que
entraram com peso vivo médio de
aproximadamente 380 kg, foram abatidos com
média de 570 kg, após 110 dias confinados.
Atenta aos impactos ambientais da atividade, a
propriedade instalou um biodigestor para
produção de biogás, uma energia renovável,
que utiliza os resíduos provenientes da
biodigestão como fertilizantes. Para isso, a
equipe técnica da Premix indicou o Núcleo Alto
Desempenho Natural, produto composto de
aditivos naturais, que potencializa o
desempenho dos animais no confinamento e
não compromete a produção de biogás. Com o
uso desse produto, os mais recentes abates
demonstraram resultados zootécnicos
excepcionais, com destaque para ganho médio
diário (GMD) de 1,622 kg/animal/dia, ganho de
carcaça diário de 1,113 kg e rendimento de
carcaça de 56%. Os resultados geraram
rentabilidade mensal de 2,96% e mostram a
eficiência técnica e econômica dessa atividade.
O biodigestor da propriedade tem capacidade
para armazenar cerca de 900 metros cúbicos
de biogás, que alimenta um motor gerador de
energia elétrica que consome, em média, 40
m3/hora do gás natural. O motor ligado 20
horas por dia produz 45.000 kW ao mês. Sendo
o consumo mensal do confinamento de apenas
480 kW ocorre um excedente de energia
elétrica mensal de 44.500 kW que é exportado
para a rede elétrica e comercializado com
empresas ou indústrias que necessitem adquirir
energia limpa e renovável. Dependendo da
bandeira praticada no momento, essa produção
de energia pode gerar uma receita incremental
de aproximadamente R$ 26 mil/mês.
Segundo o consultor Técnico da Premix, André
Pastori D'Áurea, o biofertilizante produzido
poderá substituir os adubos NPK nas lavouras e
enriquecer o solo com matéria orgânica,
gerando aumento na produtividade e economia
em adubação. 'Através das nossas análises,
concluímos que os resultados com a utilização
do biofertilizante permitem uma economia de
aproximadamente 40% no uso de adubo
nitrogenado, considerando a ureia como fonte
desse nitrogênio, impactando econômica e
ecologicamente a atividade', ressalta.
Por conta dos excelentes resultados com a
utilização do biodigestor e seus efeitos
positivos, o Sítio São Pedro do Bonfim está
sendo licenciado pela Cetesb como
propriedade ecologicamente correta e sem
impactos no meio ambiente. Com o
licenciamento e a certificação, a fazenda
pretende agregar ainda mais valor na
comercialização dos animais, por ser
reconhecida como produtora de proteína animal
dentro das premissas de Pecuária de Valor
Sustentável incentivada pela Premix em seus
clientes.
Além do consultor Técnico, participaram da
assessoria ao Sítio São Pedro do Bonfim o
diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e
Inovação da Premix, Lauriston Bertelli, o
representante comercial da empresa, Devanir
Maia, além do consultor Técnico/Comercial
Fabrício Pereira de Souza, parceiro da Premix.
Sobre a Premix
A Premix atua há mais de 40 anos no mercado,
oferecendo soluções em nutrição integradas
para a pecuária nacional.
A missão da empresa é contribuir para a
evolução do agronegócio, com um olhar no
futuro, por meio de inovação, relacionamento e
conhecimento compartilhado. A Premix
desenvolve produtos de alta qualidade para
29
Grupo de Comunicação e Marketing
bovinos de corte e de leite, equinos, ovinos e
caprinos, conforme o clima e época do ano em
cada região do País, categoria animal e fase de
desenvolvimento, além de consultoria técnica
especializada.
Com moderna estrutura de produção e
distribuição, possui fábricas próprias em
Patrocínio Paulista (SP), Presidente Prudente
(SP) e Araguaína (TO), além de centros de
distribuição em Maringá (PR), Campo Grande
(MS) e Linhares (ES), investindo
constantemente em inovação e
desenvolvimento tecnológico de novos
produtos, com pesquisas e parcerias com as
mais renomadas instituições de ensino do
Brasil.
http://www.multclipp.com.br/verNoticia.aspx?
c=0&n=20372989&e=577
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30
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Diário de Grande ABC online
Data: 03/04/2019
Jaboticabal terá verba da Caixa, diz Doria
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB),
ratificou que os recursos do financiamento para
construção do Piscinão Jaboticabal, nas divisas
de São Bernardo, São Caetano e a Capital,
sairão via Caixa Econômica Federal. O aceno
partiu diretamente do presidente da estatal,
Pedro Duarte Guimarães, em reunião com o
chefe do Palácio dos Bandeirantes, que chamou
para si as desapropriações. “O financiamento
vai sair. O presidente da Caixa confirmou na
reunião de ontem (anteontem) que o projeto
vai adiante com o financiamento do banco
estatal. Nós estabelecemos os princípios e
agora as equipes estão em contato, a partir de
hoje (ontem), com objetivo de estabelecer o
cronograma”, afirmou Doria, após novo
encontro na manhã de ontem. O reservatório
teria capacidade para conter 900 mil metros
cúbicos de água pluvial. Segundo o tucano, o
ministro da Economia, Paulo Guedes, foi um
dos responsáveis pelo avanço da tramitação.
“Esta é obra de grande envergadura, muito
importante para a região do Grande ABC, para
a minimização do impacto das chuvas de
verão.” Durante reunião no Palácio dos
Bandeirantes, ainda no mês passado, dois dias
depois de a região ser assolada por tempestade
que deixou dez mortos, o governo federal pediu
15 dias para poder dar resposta sobre a
possibilidade de a obra do Jaboticabal ser
bancada por meio de financiamento do FGTS
(Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), data
expirada no fim da semana passada. No
encontro realizado no Palácio, Doria chamou a
responsabilidade para a desapropriação da área
que receberá o equipamento, fator considerado
de entrave para a concretização da obra.
Somente com essa intervenção, o Estado
estima desembolso de cerca de R$ 400 milhões.
“O grande entrave era a desapropriação,
quando o governador trouxe para ele essa
responsabilidade, eu acredito que tenha dado
um passo fundamental para tirar essa obra do
papel”, avaliou o presidente do Consórcio
Intermunicipal do Grande ABC e prefeito de
Santo André, Paulo Serra (PSDB), que se
encontrará com representantes da Caixa na
sexta-feira, quando tentará obter informações
sobre qual a modalidade de financiamento o
banco pretende encaminhar para firmar o
vínculo. “Temos um grupo capitaneado pelo
(Marcos) Penido (secretário de
Infraestrutura e Meio Ambiente). Ele tem
cobrado, assim como o (ministro das Cidades,
Alexandre) Baldy, sistematicamente o governo
federal para obter essa resposta, mas as
notícias são que o processo tem caminhado
bem”, pontuou o tucano andreense.
https://www.dgabc.com.br/Noticia/3032873/j
aboticabal-tera-verba-da-caixa-diz-doria
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
47712A43A75524EC4688D2CA819E20BB190E
78477E7703C91D128EFC8EBF6410C996F8519
89225FE98BCC2F5AF1F276A32751F5EA80886
D45B18DA43979649E0AEDCCAC174D70514B
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31
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Correio Popular
Data: 02/04/2019
Daee vai antecipar plano de segurança de
barragem
Documentos exigidos por lei só seriam
apresentados no final da obra, antes de encher
o reservatório pela primeira vez O
Departamento de Água e Energia Elétrica
(Daee) anunciou ontem que vai antecipar a
entrega dos planos de segurança e de
atendimento a emergências da barragem de
Pedreira, que está sendo construída no Rio
Jaguari. Os documentos são exigidos por lei
para a obtenção da licença de operação, antes
de encher o reservatório pela primeira vez. A
antecipação, informou, visa tranquilizar a
população. Vereadores e parte da população
exigem que esses planos sejam apresentados
antes do início da obra, movimento que acabou
levando o prefeito Hamilton Bernardes (PSB) a
embargar a construção em fevereiro. O
principal argumento foi que o Daee não tem
licença municipal para iniciar o
empreendimento. Mesmo embargada, as obras
continuam. Bernardes ingressou com ação na
Justiça na tentativa de obter liminar que impeça
a continuidade. Segundo o Daee, os
documentos previstos no Plano Nacional de
Segurança de Barragens (Lei ne 12.344/2010)
serão elaborados com participação da
população e incluem a área de alagamento do
reservatório, medidas de operação e
manutenção, além de eventuais impactos em
caso de emergência. O órgão não informou, no
entanto, quando começam as discussões e o
prazo de entrega dos documentos. Segundo o
Daee, o projeto vem cumprindo rigorosamente
todos os preceitos fixados no Plano Nacional de
Segurança de Barragens, e as diretrizes da
Agência Nacional de Águas, que englobam as
fases de elaboração de projeto, construção,
operação e situações de emergência. A
implementação do reservatório é acompanhada
por especialistas de diversos órgãos de controle
e nunca houve questionamento judicial sobre
as obras. Dois reservatórios serão construídos
na região, um em Pedreira, no Rio Jaguari, e
outro em Amparo, no Rio Camanducaia, que
demandarão investimento total de R$ 740
milhões. Segundo o Daee, eles representam
uma das últimas possibilidades para reserva de
água nas Bacias do PCJ (Piracicaba, Capivari e
Jundiaí). As estruturas ampliarão a capacidade
de armazenamento em 85,3 milhões de metros
cúbicos, além da capacidade de fornecimento
de 17,2 mil litros por segundo e beneficiarão
mais de cinco milhões de pessoas em 23
cidades. A água será distribuída por meio de
sistema adutor, um conjunto de canais e
estações de bombeamento. Os novos
reservatórios também poderão fomentar o
Ecoturismo local por meio dos esportes
náuticos e pesca. A empresa responsável pela
obra estima contratar cerca de 700
trabalhadores, o que gerará renda e contribuirá
para a economia da cidade de Pedreira. (Maria
Teresa Costa/Da Agência Anhanguera)
http://visualizacao.boxnet.com.br/#/?t=0081
2955D0A5FF01A9915D2EEB9B0BF502000000
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D3CAC146A84DD0DBC9294592EAC5D2CD62E
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 03/04/2019
32
Grupo de Comunicação e Marketing
VEÍCULOS DIVERSOS Veículo: O Globo
Agência interdita 56 barragens em oito
estados
Mineradora Vale, administradora da estrutura
que se rompeu em Brumadinho, é responsável
por 20 dos reservatórios que não entregaram
laudos de segurança ou não atestaram
estabilidade
AAgência Nacional de Mineração (ANM)
interditou 56 barragens de rejeitos de minério
em oito estados do país por conta de laudos que
não atestaram a estabilidade das estruturas ou
pela falta de documentos que confirmassem a
segurança dos reservatórios. Do total de
barragens que tiveram suas operações
proibidas, 20 pertencem à mineradora Vale,
administradora da barragem que se rompeu em
janeiro em Brumadinho (MG), deixando mais
de 200 mortos e um rastro de destruição.
Segundo a ANM, os laudos entregues apontam
que 17 barragens no país não estão estáveis,
sendo que 13 destas estruturas ficam em Minas
Gerais— e dez delas sã oda Vale ). O grupo
também inclui três barragens no Pará (duas da
Vale); e uma no Paraná.
Outras 39 barragens não tiveram suas
declarações de estabilidade enviadas à agência
e, por isso, também foram proibidas de operar.
A ANM não informou se, em algum desses
casos, as empresas de segurança se recusaram
a assinara declaração. Nes secas o, abarragemt
ambé mé considerada instá vele a população
que vive perto do local precisa ser retirada
rapidamente.
A maior parte das barragens sem declaração de
estabilidade enviada também fica em Minas
Gerais: 23, sendo oito pertencentes à Vale. São
Paulo (6), Rio Grande do Sul (2), Mato Grosso
(4), Goiás (2), Pará (1) e Amapá (1) também
têm estruturas nessa situação.
A Vale havia informado, na segunda-feira, que
17 de suas barragens em Minas Gerais tiveram
a Declaração de Controle de Estabilidade (DCE)
negada. Dez destes reservatórios ainda não
tinham registrado problemas em seus níveis de
segurança. Outras sete já tinham sofrido
mudanças em seus níveis, sendo que quatro
estão no estágio máximo de emergência. A
mineradora também informou que 80 de suas
barragens haviam conseguido renovar o DCE.
A Declaração de Controle de Estabilidade
precisa ser apresentada a cada seis meses. O
documento é produzido por empresa
especializada e atesta que as barragens estão
em boas condições, seguras, ou "estáveis". O
Brasil tem mais de 750 barragens de mineração
cadastradas que precisam entregar o
documento.
MÉTODO MENOS SEGURO
Em fevereiro, após o desastre de Brumadinho,
a AMN deu prazo de 30 dias para que as
empresas enviassem a documentação de todas
as barragens com método de construção “a
montante”. A tecnologia foi a mesma usada
pelos reservatórios que se romperam em
Brumadinho e também em Mariana, em 2015.
O método é considerado menos seguro por
especialistas, porque a barragem é construída
em cima de rejeitos que já foram depositados.
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VEÍCULO DIVERSOS
Data: 03/04/2019
33
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Após Brumadinho, indústria extrativa recua 14,8%
Queda na produção do segmento foi a maior já
registrada em pesquisa do IBGE desde o início
da série histórica, em 2002, e contribuiu para
frear o desempenho do setor como um todo em
fevereiro, quando houve avanço de 0,7%
Após a tragédia na barragem da Vale em
Brumadinho (MG), no fim de janeiro, a
produção da indústria extrativa sofreu um
tombo de 14,8% em fevereiro, segundo o IBGE.
Foi a maior queda já registrada pelo segmento
desde 2002, início da série histórica da
Pesquisa Industrial Mensal. Quando ocorreu o
desastre em Mariana, em novembro de 2015, a
produção extrativa recuou 11% naquele mês.
Em fevereiro último, o setor industrial avançou,
na média, 0,7%, em relação a janeiro.
—Era um impacto já previsto porque foi o
segundo acidente dessa natureza e, quando um
raio cai duas vezes no mesmo lugar, não se
pode dizer que é infortúnio da vida. Essa
retração não reflete apenas a paralisação das
operações em Brumadinho, mas de outras
unidades que pararam para manutenção, uma
supervisão mais criteriosa, desacelerando a
extração de minério como um todo — diz Rafael
Cagnin, economista do Instituto de Estudos
para o Desenvolvimento Industrial (IEDI).
O recuo na indústria extrativa também foi
influenciado por uma queda na extração de óleo
e gás, informou André Macedo, gerente de
Indústria do IBGE.
Não fosse o resultado negativo tão intenso da
indústria extrativa, o resultado geral da
indústria poderia ter sido melhor, ressaltou
Macedo. Sem o setor extrativo, ela teria
avançado 1% em fevereiro em relação ao mês
anterior.
Desde a tragédia, diversas barragens da Vale
estão sob escrutínio, e a mineradora teve de
paralisar a produção em algumas minas. A
Federação das Indústrias de Minas Gerais já vê
risco de faltar minério para algumas
siderúrgicas num prazo entre 30 e 60 dias.
Além disso, as exportações de minério de ferro
recuaram 25,9% em março, na comparação
comigualmêsdoanoanterior.
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 03/04/2019
34
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Governo incluirá até 20 projetos em programa de privatização
Bradesco estima que país deve levantar R$ 221
bilhões com venda de ativos até o fim de 2020.
Setores de óleo e gás, financeiro e de energia
elétrica são destaques
Ogoverno federal vai incluir até 20 projetos no
Programa de Parcerias de Investimentos (PPI),
principal iniciativa para a concessão de projetos
à iniciativa privada. Será a primeira
modificação no portfólio no governo de Jair
Bolsonaro. A carteira atual conta com 52
projetos em diferentes áreas de infraestrutura,
como aeroportos e portos.
— Em abril, entre dez e 20 projetos devem ser
qualificados para ir para a carteira do
PPI.Éumaformademantero crescimento dessa
carteira, uma vez que os projetos anteriores
estão sendo concluídos —disse José Carlos
Medaglia, secretário do PPI, durante fórum de
investimentos promovido pelo Bradesco BBI.
Da carteira atual, os 52 projetos podem render
aos cofres públicos R$ 107,2 bilhões. Um dos
mais avançados é o leilão de portos de áreas no
Pará, na próxima sexta-feira. Também
paraestemêsestáprevistaadivulgação dos
editais de dois terminais em Santos (SP) e um
em Paranaguá (PR). Estão nessa lista a Casa da
Moeda e uma parceria público-privada (PPP)
para o controle do tráfego aéreo nacional.
Medaglia defende que os números confirmam o
interesse de investidores e operadores
estrangeiros nos projetos. Das 141 concessões
até o momento, 55 foram vencidas por
companhias estrangeiras (sozinhas ou em
parceria com empresas locais).
Levantamento do Bradesco mostra que há
espaço para o governo federal vender R$ 221
bilhões em ativos até o fim do ano que vem. A
maior parte deste montante, uma fatia de 75%,
seria feita por meio de ofertas de ações
(aberturas de capital ou novas ofertas de
empresas já listadas na Bolsa), com destaque
para os setores deóleoegás, financeiro eenergia
elétrica.
O banco prevêq ue até o fim do governo
Bolsonaro o volume de privatizações alcance R$
500 bilhões.
— Há uma complexidade maior na venda
desses ativos por serem públicos, mas estamos
otimistas. Acreditamos na aprovação da
reforma da Previdência. Não trabalhamos
comaperspectivadenãoaprová-la — afirmou
Marcelo Noronha, vice-presidente do Bradesco
e responsável pelas áreas de grandes empresas
e banco de investimento.
SEGURANÇA JURÍDICA
O banco ressalta que a aprovação da reforma
será um vetor importante para novas ofertas de
ações.
—Se os fundos globais voltarem a alocar
recursos no Brasil em linha com a média
histórica, vamos ter um adicional de US$ 150
bilhões para a Bolsa — disse Bruno Boetger,
diretor executivo.
Segundo Leonardo Vianna, presidente da CCR,
ter projeto é importante para atrair
investidores, mas uma das principais
preocupações é com a segurança jurídica.
Para Marcos Almeida, executivo responsável
pela área de infraestrutura da Brookfield no
Brasil, o avanço na regulação é fundamental:
— O pessoal que trabalha nas agências precisa
ter boa qualidade de capacidade de análise. É
com as agências que as empresas vão interagir
ao longo da concessão.
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 03/04/2019
35
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: O Globo
Engie é favorita na disputa por rede de gasoduto da Petrobras
Empresa francesa teria feito oferta de US$ 8 bi.
Resultado deve ser anunciado nos próximos
dias
Aempresa francesa de energia Engie é
considerada a favorita na licitação da Petrobras
para a venda de 90% da Transportadora
Associada de Gás (TAG), que opera a rede de
gasodutos nas regiões Norte e Nordeste, com
4,5 mil quilômetros de extensão. Segundo
fontes a par das negociações, o grupo francês
deve ser o vencedor, pois apresentou a melhor
proposta, que seria da ordem de US$ 8 bilhões.
A expectativa é que a Petrobras divulgue fato
relevante sobre o negócio nos próximos dias. A
Engie é a maior geradora privada de energia
elétrica no Brasil, com capacidade instalada de
10.207 megawatts (MW). Um de seus principais
ativos é a usina de Jirau, no Rio Madeira. No
exterior, a companhiatemumasériedeativos no
mercado de gás.
O processo de venda da TAG começou em
2017. Numa primeira etapa, chamada de fase
vinculante, a empresa francesa apresentou a
melhor proposta em maio do ano passado. Na
fase posterior, denominada rebid, a Petrobras
discute com o melhor ofertante as condições do
contrato de compra e venda. Ao mesmo
tempo,abreoportunidadepara que o segundo e
o terceiro colocados na disputa apresentem
nova proposta. O prazo para entrega desta
nova oferta acabou ontem. Além da Engie,
também participam da disputa a Itausa, que
controla o Itaú, e o EIG Global Energy, junto
com o fundo Mubadala, de Abu Dhabi.
MUDANÇA NO SETOR DE GÁS
Segundo fontes, a Engie está assinando com a
Petrobras um novo passo para a aquisição do
ativo. Após anunciar a proposta vencedora, a
operação vai ser analisada pela administração
e pelo Conselho de Administração.
A TAG é um dos ativos mais importantes da
Petrobras à venda. A estatal quer vender 90%
das ações da subsidiária. O negócio vai
representar um passo importante para a
redução da participação da Petrobras no
transporte de gás. O governo federal estuda
uma série de medidas para incentivar a
concorrência, atraindo investidores, o que pode
resultar em preço menor.
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 03/04/2019
36
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Gas Brasiliano
Distribuidoras se reúnem para avaliação das 50 propostas recebidas
na chamada pública para aquisição de gás natural
Diretores das cinco concessionárias de
distribuição de gás natural canalizado que
atuam nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste
e que são atendidas pelo GASBOL reúnem-se
nesta quarta-feira (3/4), em Campinas (SP),
para a análise preliminar das propostas
recebidas na Chamada Pública para aquisição
de gás natural. O prazo de entrega das
propostas terminou no dia 29 de março e foram
recebidas 50 propostas, de 14 empresas
diferentes, dentre elas, relevantes players da
indústria do gás mundial. A previsão de
conclusão desta etapa é final de abril.
Na quarta-feira, os diretores das empresas
envolvidas realizarão uma avaliação preliminar
da primeira etapa da Chamada Pública e
definirão os detalhes da segunda etapa, que
tratará do nivelamento das propostas e da
solicitação de eventuais informações
complementares.
Chamada Pública
Composta pelas empresas COMPAGAS
(Companhia Paranaense de Gás), GasBrasiliano
(Gas Brasiliano Distribuidora), MSGÁS
(Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso
do Sul), SCGÁS (Companhia de Gás de Santa
Catarina) e SULGÁS (Companhia de Gás do
Estado do Rio Grande do Sul) a Chamada
Pública Coordenada, com volume total de
aquisição de aproximadamente 10 milhões de
m3/dia, visa encontrar novos agentes
interessados na oferta do gás natural que
atendam as expectativas do mercado.
Com o início do suprimento previsto para o ano
de 2020, a iniciativa foi tomada após a
elaboração de estudos específicos que
indicaram a oportunidade de formatação
conjunta de um edital e termo de referência
para este fim. Juntas, as cinco distribuidoras
atendem mais de 134 mil consumidores de gás
natural e possuem mais de 4,4 mil quilômetros
de redes de distribuição em 161 municípios.
Serviço à imprensa:
Para informações adicionais sobre a primeira
etapa da Chamada Pública os diretores da
COMPAGAS, GasBrasiliano, MSGÁS, SCGÁS e
SULGÁS estarão disponíveis para entrevistas
após a reunião de alinhamento.
Data: 03/04/2019
Horário: 15h00
Local: Hotel Golden Park Viracopos
Endereço: Rua Antônio Luchiari, 900/8 –
Distrito Industrial – Campinas/SP
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 03/04/2019
37
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: ANP
Produção no pré-sal aumenta 3,6% em relação ao ano anterior
A produção do pré-sal em fevereiro totalizou
1,826 milhão de boe/d, um aumento de 3,6%
se comparada ao mesmo mês em 2018 e uma
redução de 0,6% em relação ao mês anterior.
Foram produzidos 1,450 milhão de barris de
petróleo por dia e 59,8 milhões de metros
cúbicos diários de gás natural por meio de 88
poços. A participação do pré-sal na produção
total nacional em fevereiro foi de 57,4%.
Os poços do pré-sal são aqueles cuja produção
é realizada no horizonte geológico denominado
pré-sal, em campos localizados na área definida
no inciso IV do caput do artigo 2º da Lei nº
12.351/2010.
Produção Nacional
Em fevereiro de 2019, a produção de petróleo
e gás no Brasil totalizou 3,182 milhões de barris
de óleo equivalente por dia, sendo 2,489
milhões de barris de petróleo por dia (bbl/d) e
110 milhões de m³ diários de gás natural. A
produção de petróleo no período diminuiu 5,4
% na comparação com o mês anterior e 4,9%
se comparada com fevereiro de 2018. Já a
produção de gás natural teve uma redução de
2,7% em comparação ao mês anterior e um
aumento de 0,3%, se comparada com o mesmo
mês de 2018.
Os principais motivos para a queda em relação
a janeiro foram a interdição da plataforma P-
43, que opera nos campos de Barracuda e
Caratinga, e a parada programada para
manutenção da FPSO Capixaba, que opera nos
campos de Jubarte e Cachalote.
Os dados de produção de janeiro estão
disponíveis na página do Boletim Mensal da
Produção de Petróleo e Gás Natural.
Aproveitamento do gás natural
O aproveitamento de gás natural no Brasil no
mês de fevereiro alcançou 95,4% do volume
total produzido. Foram disponibilizados ao
mercado 56,2 milhões de metros cúbicos por
dia.
A queima de gás totalizou 5,1 milhões de
metros cúbicos por dia, uma diminuição de
9,4% se comparada ao mês anterior e um
aumento de 42,1% em relação ao mesmo mês
em 2018.
Campos produtores
O campo de Lula, na Bacia de Santos, foi o
maior produtor de petróleo e gás natural.
Produziu, em média, 885 mil bbl/d de petróleo
e 37,5 milhões de m3/d de gás natural. Os
campos marítimos produziram 95,7% do
petróleo e 82% do gás natural. A produção
ocorreu em 7.250 poços, sendo 695 marítimos
e 6.555 terrestres.
Os campos operados pela Petrobras produziram
94% do petróleo e gás natural.
Estreito, na Bacia Potiguar, teve o maior
número de poços produtores: 1.125. Marlim
Sul, na Bacia de Campos, foi o campo marítimo
com maior número de poços produtores: 87.
A Plataforma FPSO Cidade de Maricá,
produzindo no campo de Lula por meio de seis
poços a ela interligados, produziu 146 mil barris
diários e foi a instalação com maior produção
de petróleo. A instalação Polo Arara,
produzindo nos campos de Arara Azul,
Araracanga, Carapanaúba, Cupiúba, Rio Urucu
e Sudoeste Urucu, por meio de 38 poços a ela
interligados, produziu 9 milhões de m3/d e foi
a instalação com maior produção de gás
natural.
Outras informações
Em fevereiro de 2019, 310 áreas concedidas,
duas áreas de cessão onerosa e cinco de
partilha, operadas por 33 empresas, foram
responsáveis pela produção nacional. Destas,
78 são marítimas e 239 terrestres. Do total das
áreas produtoras, 13 são relativas a contratos
de áreas contendo acumulações marginais.
O grau API médio foi de 27,4, sendo 39,7% da
produção considerada óleo leve (>=31°API),
48,4% óleo médio (>=22 API e <31 API) e 12%
óleo pesado (<22 API).
As bacias maduras terrestres (campos/testes
de longa duração das bacias do Espírito Santo,
Potiguar, Recôncavo, Sergipe e Alagoas)
produziram 113,2 mil boe/d, sendo 88,2 mil
bbl/d de petróleo e 4 milhões de m3/d de gás
natural. Desse total, 105,7 mil barris de óleo
equivalente por dia foram produzidos pela
Petrobras e 7,5 mil boe/d por concessões não
operadas pela Petrobras, sendo 332 boe/d em
Alagoas, 3.936 boe/d na Bahia, 35 boe/d no
Espírito Santo, 2.967 boe/d no Rio Grande do
Norte e 199 boe/d em Sergipe.
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 03/04/2019
38
Grupo de Comunicação e Marketing
http://www.anp.gov.br/noticias/anp-e-
p/5112-producao-no-pre-sal-aumenta-3-6-
em-relacao-ao-ano-anterior
d
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 03/04/2019
39
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Aneel
ANEEL aprova reajuste tarifário da CPFL Paulista
Aprovada a aplicação do reajuste tarifário da
CPFL Paulista, a partir de 8/4/2019. A empresa
atende 4,4 milhões de unidades consumidoras
localizadas em 234 municípios do estado de
São Paulo.
Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido
no contrato de concessão, a Agência considera
a variação de custos associados à prestação do
serviço.
O pagamento do empréstimo da Conta ACR e
ajustes em rubrica (retirada CDE Decreto) da
Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)
contribuíram para reduzir o reajuste em
aproximadamente – 5,98%. A Conta-ACR foi
um mecanismo de repasse de recursos às
distribuidoras para cobertura dos custos com
exposição involuntária no mercado de curto
prazo e o despacho de termelétricas entre
fevereiro e dezembro de 2014. A quitação
antecipada Conta-ACR foi anunciada em (20/3)
durante entrevista coletiva realizada na sede da
ANEEL, em Brasília. Leia mais.
Confira abaixo os índices que serão aplicados
às contas de luz dos consumidores:
Empresa
Consumidores residenciais - B1
CPFL PAULISTA
7,87%
Empresa
Classe de Consumo – Consumidores cativos
Baixa tensão
em média
Alta tensão
em média (indústrias)
Efeito Médio
para o consumidor
CPFL PAULISTA
8,34%
9,30%
8,66%
O índice de reajuste da CPFL Paulista foi
positivo pelo impacto do aumento das cotas de
Itaipu, fixadas em dólar, e da compensação dos
valores de compra de energia não considerados
no valor médio concedido na tarifa (CVA
Energia) definida no último processo tarifário.
A bandeira tarifária contribuiu para reduzir em
- 6,99% o índice final do reajuste da CPFL
Paulista.
O efeito médio da alta tensão refere-se às
classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV),
A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa
tensão, a média engloba as classes B1
(Residencial e subclasse residencial baixa
renda); B2 (Rural: subclasses, como
agropecuária, cooperativa de eletrificação
rural, indústria rural, serviço público de
irrigação rural); B3 (Industrial, comercial,
serviços e outras atividades, poder público,
serviço público e consumo próprio); e B4
(Iluminação pública).
Mais informações sobre reajustes tarifários
podem ser consultadas no endereço eletrônico
www.aneel.gov.br, no link entendendo a tarifa,
e no aplicativo ANEEL Consumidor, disponível
para dispositivos móveis Android ou IOS.
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 03/04/2019
40
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Aneel
Aprovada audiência pública sobre revisão tarifária da Enel SP
A Diretoria da Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL) aprovou nesta terça-feira
(2/4), em reunião colegiada, realização de
audiência pública para discutir a Revisão
Tarifária Periódica da Enel São Paulo. A
concessionária atende 7,2 milhões de unidades
consumidoras localizadas em 24 municípios de
São Paulo e região metropolitana.
Haverá uma sessão presencial para discutir o
tema na capital paulista no dia 17/4, às 14h, na
Federação das Indústrias de São Paulo – FIESP,
localizada à Avenida Paulista, 1313, 4º andar.
Na revisão da Enel-SP, os itens que mais
impactam os índices propostos são custos de
aquisição de energia, gastos para remunerar a
atividade de distribuição de energia e
componentes financeiros previstos para
compra de energia e risco hidrológico.
Inicialmente, o pagamento do empréstimo da
Conta ACR e ajustes em rubrica (retirada CDE
Decreto) da Conta de Desenvolvimento
Energético (CDE) estão contribuindo para
reduzir o índice de revisão tarifária em
aproximadamente - 7,66%.
Confira abaixo os índices propostos:
Empresa
Consumidores residenciais - B1
Enel – SP
5,67%
Empresa
Classe de Consumo – Consumidores cativos
Baixa tensão
em média
Alta tensão
em média (indústrias)
Efeito Médio
para o consumidor
Enel - SP
5,75%
7,85%
6,32%
A revisão tarifária está prevista nos contratos
de concessão e tem por objetivo obter o
equilíbrio das tarifas com base na remuneração
dos investimentos das empresas voltados para
a prestação dos serviços de distribuição e a
cobertura de despesas efetivamente
reconhecidas pela ANEEL. A audiência também
discutirá a qualidade do serviço e os limites dos
indicadores de continuidade *DEC e **FEC dos
conjuntos da Enel São Paulo estipulados para o
período de 2019 a 2023.
É importante frisar que os índices em audiência
são preliminares. Os índices definitivos serão
aprovados em abril para entrar em vigor a
partir de 4/7, após a análise das contribuições
da presente audiência.
As contribuições à audiência pública deverão
ser enviadas no período de 3/4/19 a 18/5/19
para os e-mails:
[email protected] - para o tema
Revisão Tarifária;
[email protected] - para o tema
Estrutura Tarifária;
[email protected] - para o tema
Perdas Técnicas;
[email protected] - para o tema
Indicadores de Continuidade (DEC e FEC)
As sugestões para a audiência também podem
ser encaminhadas por correspondência para o
endereço da Agência (SGAN, Quadra 603,
Módulo I, Térreo, Protocolo Geral, CEP: 70830-
100), em Brasília-DF.
*Duração Equivalente de Interrupção por
Unidade Consumidora - DEC - Intervalo de
tempo que, em média, no período de
observação, em cada unidade consumidora do
conjunto considerado ocorreu descontinuidade
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 03/04/2019
41
Grupo de Comunicação e Marketing
da distribuição de energia elétrica. Consulte o
Módulo I do Prodist.
http://www.aneel.gov.br/sala-de-imprensa-
exibicao-2/-
/asset_publisher/zXQREz8EVlZ6/content/aprov
ada-audiencia-publica-sobre-revisao-tarifaria-
da-enel-
sp/656877?inheritRedirect=false&redirect=htt
p%3A%2F%2Fwww.aneel.gov.br%2Fsala-de-
imprensa-exibicao-
2%3Fp_p_id%3D101_INSTANCE_zXQREz8EVl
Z6%26p_p_lifecycle%3D0%26p_p_state%3D
normal%26p_p_mode%3Dview%26p_p_col_i
d%3Dcolumn-
2%26p_p_col_pos%3D1%26p_p_col_count%
3D3
d
VEÍCULO DIVERSOS
Data: 03/04/2019
42
Grupo de Comunicação e Marketing
Veículo: Ciclo Vivo
BYD lança o maior ônibus elétrico do mundo
A BYD acaba de lançar o K12A, o primeiro
ônibus biarticulado 100% elétrico de 27
metros. O evento de lançamento aconteceu em
Shenzen, na sede da empresa na China. O
veículo iniciará suas operações com a
Transmilenio de Bogotá.
Com capacidade para 250 passageiros, o K12A
pode viajar a uma velocidade máxima de 70
km/h e é o primeiro ônibus elétrico do mundo
equipado com um sistema 4WD distribuído, que
pode alternar entre tração de duas ou quatro
rodas sem problemas para atender às
demandas de diferentes terrenos, além de
reduzir o consumo total de energia do veículo.
O K12A é compatível com os corredores rápidos
para ônibus, o BRT. Ele apresenta uma
carroceria em liga de alumínio e as principais
tecnologias de baterias, motores elétricos e
controles eletrônicos da BYD. Possui sistema de
gerenciamento de calor de bateria, sistema
regenerativo de energia e design integrado
inteligente. Uma carga pode durar quase
300kms e, portanto, pode responder às
demandas da operação de um dia inteiro.
Elétrico para BRT
“A BYD mais uma vez usa sua tecnologia,
produtos confiáveis e soluções inovadoras para
solucionar dois grandes problemas urbanos:
congestionamento e poluição”, disse Stella Li,
vice-presidente sênior da companhia. A
executiva completa: “O K12A trará zero
emissões para os sistemas de BRT, permitindo
que os passageiros desfrutem de viagens
silenciosas e sem poluição, ao mesmo tempo
em que economiza custos significativos de
manutenção para os operadores”.
“Estou confiante que os ônibus elétricos de 27
metros da BYD são o futuro dos sistemas de
BRT “, disse Luis Carlos Moreno, CEO da
Express, uma das grandes clientes da empresa
na Colômbia. “Nesta viagem a Shenzhen, vi que
os ônibus públicos da cidade já estão 100%
eletrificados e acredito firmemente que a
eletrificação é uma tendência global futura”.
Segundo Adalberto Maluf, diretor de marketing
e sustentabilidade da BYD Brasil, “os corredores
de ônibus BRT são uma ótima opção para
qualificar o transporte público. Com a chegada
dos biarticulados elétricos, agora os BRT
elétricos podem ainda reduzir ruídos e poluição,
melhorando a qualidade de vida nas nossas
cidades”.
https://ciclovivo.com.br/arq-
urb/mobilidade/byd-maior-onibus-eletrico-
mundo/
d
Data: 03/04/2019
43
Grupo de Comunicação e Marketing
FOLHA DE S. PAULO
Painel
Partidos de centro e centro-direita articulam agir
em bloco em negociação com Bolsonaro
Ninguém solta a mão… Na véspera da primeira
reunião com Jair Bolsonaro, dirigentes de partidos
de centro e centro-direita vão fazer um encontro
fechado para afinar os termos da conversa que
terão no dia seguinte no Planalto. As cúpulas de
DEM, PP, PRB e PR se encontram nesta quarta (3)
para tentar manter o bloco que viabilizou a eleição
de Rodrigo Maia (DEM-RJ) ao comando da Câmara
unido em meio às negociações com o governo. A
ideia, dizem, é sentar com o presidente mais para
ouvir do que para falar.
Gato escaldado O encontro entre Bolsonaro e os
dirigentes partidários se dará em clima de
desconfiança. Ninguém está disposto a chegar
dando conselhos ou apresentando demandas ao
presidente. Temem que ele faça o que fez com
Maia, e, após a conversa, diga estar sendo
“pressionado pela velha política”.
Às claras O presidente da Câmara e o presidente
do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), foram
convidados pelas cúpulas dessas siglas a
participar da conversa. Os dirigentes das legendas
querem deixar os dois a par do que for acertado
pelo grupo.
Todos por um Entre DEM, PR, PRB e PP a ideia é
não embarcar nem rechaçar qualquer acordo com
o Planalto sem o conhecimento dos demais.
Se aprende em casa O ministro Paulo Guedes
(Economia) passou por uma saia justa em meio à
maratona de encontros que tem feito com
bancadas da Câmara para esclarecer trechos da
reforma da Previdência. Ao comentar as
dificuldades da articulação política, foi
interrompido pelo deputado Expedito Neto (PSD-
RO).
Se aprende em casa 2 Bolsonaro não sabe, mas o
filho dele sabe direitinho como é que faz [velha
política]”, disse o parlamentar, segundo o relato
de colegas, sem citar nomes. O gabinete de Flávio
Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia do Rio é
suspeito de ter se apoderado de parte dos salários
de servidores.
Nada a acrescentar Quem viu a cena diz que
Guedes saiu pela tangente: “Quem errou tem que
pagar”, respondeu. Procurado, Expedito Neto não
retornou.
Anote na agenda Há acordo na Câmara para levar
à votação na próxima semana proposta que
regulamenta o lobby.
Ato falho Sete deputados do PSL deram apoio a
uma PEC que retira prerrogativas de vice-
presidente, vice-governadores e vice-prefeitos. O
texto, feito por dois petistas, diz que “em
nenhuma hipótese o vice assumirá o cargo em
definitivo”. Pela proposta, se o titular deixar o
posto, o substituto seria escolhido em nova
eleição.
Ato falho 2 O projeto foi apelidado de “PEC anti-
Mourão”. Os deputados do PSL só se deram conta
do teor do texto quando ele foi publicado no Diário
da Câmara. Os petistas conseguiram 172 apoios –
precisavam de 171 para que a proposta
começasse a tramitar.
Tem misericórdia Nesta semana, ao menos três
deputados do PSL pediram para retirar suas
assinaturas. Esperam aval de Rodrigo Maia, já que
o regimento proíbe a inclusão ou exclusão de
apoios a propostas coletivas após publicação no
Diário da Câmara.
Preventiva Vice-líder do PSDB, Beto Pereira (MS)
apresentou projeto que obriga juízes e membros
do Ministério Público que queiram ser candidatos
a deixarem seus cargos cinco antes da eleição.
Limite A desidratação da reforma da Previdência é
dada como certa. Nem o PSL confirma 100% de
apoio a temas mais sensíveis, como BPC e
aposentadoria rural, quando o texto chegar à
comissão especial.
Uni-vos Prestes a tomar o controle do PSDB, o
governador João Doria (SP) trabalha para
acomodar integrantes históricos da sigla. Ele
almoçou com Geraldo Alckmin, atual presidente da
legenda, nesta terça (2). Semana passada, foi até
FHC.
Cotonete A aprovação do impeachment de Marcelo
Crivella foi visto como um duro recado ao prefeito
do Rio: aprenda a ouvir.
TIROTEIO
A viagem é importante, pois corrige o viés anti-
Israel que havia. Mas o nazismo não foi de
esquerda, foi de extrema direita
Data: 03/04/2019
44
Grupo de Comunicação e Marketing
De Fernando Lottenberg, presidente da
Confederação Israelita do Brasil, em resposta às
afirmações de Bolsonaro e seu chanceler
https://painel.blogfolha.uol.com.br/2019/04/03/
partidos-de-centro-e-centro-direita-articulam-
agir-em-bloco-em-negociacao-com-bolsonaro/
Voltar ao Sumário
Data: 03/04/2019
45
Grupo de Comunicação e Marketing
Mônica Bergamo: Procon multa a Empiricus com punição que pode chegar
a R$ 9 milhões
A Fundação Procon-SP vai multar a Empiricus por
propaganda enganosa no caso Bettina, que
afirmou em um vídeo ter transformado R$ 1.520
em R$ 1 milhão em apenas três anos. A empresa
pode ter que pagar até R$ 9 milhões pela punição.
IMPOSSÍVEL
Segundo a fundação, a garantia de resultados de
investimentos dada pela empresa “demonstra-se
enganosa e capaz de induzir o consumidor a erro”.
ROTINA
Além da multa, outras sanções podem ser
tomadas no caso de reincidência, inclusive a
suspensão temporária da atividade.
AULAS
A Empiricus afirma que não recebeu nenhuma
notificação até o momento. Sobre o vídeo de
Bettina, a empresa diz que já esclareceu o seu
conteúdo, e que quem se cadastrou ganhou curso
gratuito de educação financeira.
MEIO SÉCULO
As atrizes Maria Clara Gueiros (à esq.) e Heloisa
Périssé estreiam na sexta (5) a temporada
paulistana da peça “Loloucas”, no Teatro Raul
Cortez; o espetáculo é baseado em reflexões
sobre a entrada nos 50 anos de idade.
ROMBO
O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL-SP)
entrou com um pedido no Ministério Público para
reverter o corte de 23% da verba da Secretaria da
Cultura e Economia Criativa do Estado de São
Paulo.
FALA POVO
“A estimativa é que [o corte] atinja museus,
bibliotecas, orquestras e companhias de dança”,
diz o deputado. O tema será debatido em
audiência pública na quinta (4).
REUNIÃO
Desde o início desta semana, o secretário da
pasta, Sergio Sá Leitão, tem recebido gestores de
organizações sociais ligadas à secretaria.
CORTES
Com a redução, oficinas culturais como a Oswald
de Andrade, a Alfredo Volpi e a Juan Serrano
começaram nesta terça (2) a dar o aviso prévio
para seus funcionários.
SILÊNCIO
A Secretaria da Cultura e Economia Criativa diz
que está definindo os planos de ação de acordo
com a realidade orçamentária.
INVESTIMENTOS
O Banco Mundial pode ser um dos financiadores
do Parque Minhocão, projeto do prefeito Bruno
Covas que quer transformar o elevado Presidente
João Goulart em um espaço sem carros, com
jardins e ciclovias. A proposta foi apresentada por
membros do governo municipal para uma
delegação da instituição financeira.
SEQUÊNCIA DE RISOS
Os atores Ingrid Guimarães e Bruno Garcia
integram o elenco do filme “De Pernas pro Ar 3”,
que teve pré-estreia realizada no shopping
Iguatemi, na segunda (1º). O ator Nizo Neto, sua
mulher, a psicóloga Tatiana Presser, e o roteirista
Marcelo Saback também estiveram lá.
RASTREIO
O Ministério do Meio Ambiente quer monitorar os
tubarões da costa brasileira com o uso de chips. O
governo pretende realizar o financiamento do
projeto com recursos internacionais.
PERIGO
O objetivo é tentar descobrir o motivo do aumento
da população dos animais e também do número
de ataques a pessoas.
BARBATANA
A pasta afirma que a maioria dos recursos virá do
GEF (Global Environment Fund). “A tese mais
provável é a de que a falta de saneamento básico
seja a principal causa dos aumentos”, diz o
ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
O RETORNO
A Juventude do PDT quer voltar a ocupar cadeiras
na diretoria da União Nacional dos Estudantes
(UNE) após dois anos fora da gestão da entidade.
PADRINHO
Para isso, conta com o apoio de Ciro Gomes e já
apresentou algumas propostas para a gestão do
órgão. A UNE realizará o seu congresso em junho.
MARTELO
As obras “Cangaceiro” (1952), “Deslocamento da
Coluna Prestes” (1951) e “Galo” (1950), de
Candido Portinari, estarão em leilão organizado
por Aloisio Cravo, no dia 10 de abril, no Hotel
Data: 03/04/2019
46
Grupo de Comunicação e Marketing
Unique. O lance inicial de cada uma gira em torno
de R$ 1,2 milhão.
MARTELO 2
As telas, que integram o espólio de Manuel
Antonio Mendes André, serão expostas na SP-Arte
desta quarta (3) a domingo (7).
LIBRETO
A ópera “Rigoletto”, de Giuseppe Verdi, estreia no
dia 20 de julho no Theatro Municipal de SP. Com
direção cênica de Jorge Takla, cenários de Nicolás
Boni e regência de Roberto Minczuk, a montagem
é feita em coprodução com o Teatro Colón, de
Buenos Aires.
EM TEMPO REAL
O Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca recebeu a
pré-estreia do filme “Bio - Construindo uma Vida”
na segunda (1º). A atriz Maria Fernanda Cândido
está no longa. O ator Bruno Torres também atua
na produção.
CURTO-CIRCUITO
Fernanda Feitosa e Lissa Carmona participam de
debates nesta quarta (3), no shopping Iguatemi.
A marca Jemap será lançada nesta quarta (3). Às
12h30, no Palácio Tangará, em São Paulo.
O Triptyque Architecture apresenta o espaço
Territórios na SP-Arte.
Kika Rivetti lança a coleção Pop, da Serpui. Nesta
quarta (3), às 14h.
Será realizado hoje o evento PWN-SP, sobre
otimização de tempo. Na rua Iguatemi, 192.
com BRUNA NARCIZO, BRUNO B. SORAGGI e
VICTORIA AZEVEDO
Data: 03/04/2019
47
Grupo de Comunicação e Marketing
ESTADÃO
Governo costura novos decretos para
estruturar Funai e Incra
Está em fase de costura, dentro do governo
Bolsonaro, a edição de dois novos decretos com
intuito de promover a estruturação de uma nova
Funai e um novo Incra.
Avalia-se, segundo fonte credenciada, que a MP
870, editada em 2 de janeiro – transferindo a
responsabilidade de demarcar e regularizar terras
indígenas e áreas remanescentes dos quilombos
para o Ministério da Agricultura –, não foi
suficientemente abrangente para garantir
processos de decisão mais suaves.
Haja vista o desconforto nos Ministérios da
Agricultura e dos Direitos Humanos.
Direto de Israel
“Together is Better”. Com base neste lema, Bibi
Netanyahu discursou ontem, no hotel David
Citadel, em Jerusalém, reafirmando a parceria
Brasil-Israel. Em café da manhã, antes de ir para
o Museu do Holocausto, o primeiro ministro de
Israel deixou claro aos 100 convidados presentes
(a maior parte empresários) que sua aposta na
nova parceria bilateral é para valer.
Israel 2
Bibi – que, como Bolsonaro, foi capitão do Exército
– ocupou a maior parte do tempo. O café durou
menos de uma hora. O presidente brasileiro, por
sua vez, falou menos de 10 minutos, sobre Brasil,
sobre Deus, e deixou frase no ar: “Para saltar de
paraquedas, um deve confiar no outro”. O que foi
dito, segundo fonte da coluna presente ao evento,
olhando para Netanyahu.
Israel 3
Ao que o israelense reagiu: “Quando há feridos na
guerra, você deve levá-los nas costas,
independente do peso. Mas, para isso, precisa se
preparar antes de ir para a guerra.” Como? Bibi
deu a receita dizendo que a única maneira de fazer
uma nação crescer é “reduzir impostos e
desregulamentar os negócios”.
Israel 4
Sobre o polêmico escritório do Brasil em
Jerusalém, Bolsonaro limitou-se a informar que
ele… “abriu”.
No ataque
Gilmar Mendes bateu duro no Ministério Público
Federal no Rio de Janeiro, ontem, durante o
julgamento que libertou Régis Fichtner, ex-chefe
da Casa Civil de Sérgio Cabral.
O ministro chegou a dizer que… havia mentiras no
pedido de prisão feito pela Procuradoria
fluminense.
Reconhecimento
O MuBE anuncia hoje o lançamento do Prêmio
MuBE Colecionismo e Apoio à Arte, em parceria
com a Ecoarts. O colecionador João Carlos de
Figueiredo Ferraz será o primeiro homenageado.
O museu expõe sua coleção no 2.º semestre.
A ação, que alia difusão da arte e preservação do
meio ambiente, convidou também 20
embaixadoras do MuBE a usarem colar criado pela
ONG Ecoarts, para divulgar a festa beneficente
que acontece em junho.
Recorde musical
A Fundação Theatro Municipal comemora um
recorde: mais de 100 pessoas, de todo o País, se
inscreveram para a Orquestra Experimental de
Repertório. Mais que o dobro de 2018.
Os testes começam hoje e o resultado sai no fim
do mês.
https://cultura.estadao.com.br/blogs/direto-da-
fonte/governo-costura-novos-decretos-para-
estruturar-funai-e-incra/
d
Voltar ao Sumário
Data: 03/04/2019
48
Grupo de Comunicação e Marketing
Governo prepara pacote de medidas para destravar economia do País
BRASÍLIA - Com as projeções de crescimento do
PIB em queda, o Ministério da Economia prepara
um pacote de medidas para aumentar a
produtividade, o emprego e tentar destravar a
atividade econômica. Previstas para acontecer em
90, 180 e 360 dias, as ações foram formuladas em
quatro grandes planos que serão anunciados ao
longo de abril: Simplifica, Emprega Mais, Brasil
4.0 e Pró-mercados.
O primeiro a sair do forno será o Simplifica,
conjunto de 50 medidas para desburocratizar a
vida do setor produtivo. Em entrevista ao Estado,
o secretário de Produtividade, Emprego e
Competitividade, Carlos da Costa, antecipa que o
plano foi feito com base na demanda das
associações representativas do setor produtivo,
ouvidas nesses primeiros 100 dias de governo.
“As empresas enfrentam um série de
complexidade e vamos começar um grande
processo de simplificação”, diz Costa. “O Brasil
poderia estar crescendo mais se não fossem as
amarras ao setor produtivo”.
Burocracia
Entre as medidas, está uma completa
reformulação do eSocial, formulário digital pelo
qual as empresas comunicam ao governo
informações relativas aos trabalhadores, como
vínculos, contribuições previdenciárias, folha de
pagamento, aviso prévio e dados sobre o FGTS.
Segundo Costa, o eSocial é um sistema
extremamente complexo, que hoje demanda
muitas horas e atrapalha o dia a dia das empresas.
“Imagina um sistema mil vezes mais complexo do
que a sua declaração de Imposto de Renda. E as
empresas têm de preencher todo mês”, diz Costa.
“As empresas não aguentam esse eSocial.”
Vales
No Emprega Mais, o governo adotará uma nova
estratégia nacional de qualificação de pessoal, que
vai usar o modelo conhecido como “vouchers”
(vales). Eles serão oferecidos para empresas e
trabalhadores investirem na qualificação. Para
conceder os vales, o governo vai ouvir a demanda
específica de vaga, invertendo a lógica que existe
nos programas antigos, como o Pronatec. Como o
Estado revelou, auditoria da Controladoria-Geral
da União (CGU) apontou que os programas de
qualificação profissional bancados pelo antigo
Ministério do Trabalho só conseguiram empregar
um em cada dez alunos.
O financiamento dos vouchers será feito uma
parte pelo governo e a outra com recursos que são
atualmente direcionados ao Sistema S. O objetivo
do governo é, agora, redirecionar os cursos
gratuitos que já são oferecidos pelo sistema.
É provável também que seja usado dinheiro do
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT),
responsável pelo pagamento de seguro-
desemprego e abono salarial. A avaliação da
efetividade desse programa estará relacionada
com a empregabilidade e aumento de renda. Se
houver aumento de vagas, o governo conseguirá
reduzir as despesas do FAT com o seguro-
desemprego. O vale poderá ser utilizado em
lugares credenciados pelo governo.
Meta
A equipe econômica também vai implantar as
licitações de cursos com metas de
empregabilidade. O edital para a seleção definirá
um porcentual de contratação de emprego que as
empresas qualificadoras terão de cumprir.
No plano Pró-mercados, a ideia é retirar, por meio
de mudanças regulatórias, as barreiras ao pleno
funcionamento do mercado. “O Brasil é um dos
piores países no ranking de barreiras à competição
interna”, diz Costa. Entre as áreas escolhidas, ele
citou saneamento, medicamentos, óleo e gás,
bancos, propriedade de terras e algumas áreas de
telecomunicações. No setor farmacêutico, o
governo caminha para liberar preços de
medicamentos isentos de prescrição nos quais há
mais de uma marca.
Para Costa, o mercado brasileiro inibe a entrada
de novos concorrentes, que veem o controle de
preços pelo governo como risco para grandes
investimentos. “O Brasil tem excesso de
regulamentação”, afirma.
O plano Brasil 4.0 contém medidas para estimular
a digitalização e a modernização dos processos de
gestão das companhias. O governo vai usar
estudos da OCDE para fomentar o uso da
tecnologia no dia a dia das empresas e
consumidores.
De acordo com Costa, o retorno do investimento
disponível é rápido. “O BNDES já tem linha de
crédito, mas as empresas não sabem usar”, diz
Data: 03/04/2019
49
Grupo de Comunicação e Marketing
Costa. Veja os quatro planos e três perguntas para
o secretário:
Simplifica
Reformulação do e-Social – ajustes técnicos com
menos burocracia para reduzir os custos das
empresas.
Agilização dos Processo Produtivos Básicos (PPBs)
na Zona Franca de Manaus e em outros setores,
como os das empresas beneficiadas pela lei de
informática.
Ajustes no chamado Bloco K, que é o registro de
controle e produção do estoque da indústria.
Criação do Portal Único da Construção – com
padronização de um código que poderá ser
adotado por municípios.
Janelas regulatórias – As mudanças normativas do
Inmetro terão um dia do mês para serem adotada.
Hoje, o órgão pode soltar as alterações todos os
dias.
Registro Único de Regularidade Fiscal – Hoje, para
provar a regularidade é preciso de várias
certidões.
Emprega Mais
Novo Sistema Nacional de Empregos (Sine) com a
criação do “Tinder” do emprego e uso de
inteligência artificial para rever todos os
formulários.
Nova estratégia de qualificação com uso de vales
e do sistema de contratação de cursos com metas
de empregabilidade.
Pró-mercados
Medidas regulatórias para a retirada das barreiras
ao pleno funcionamento do mercado. Entre os
setores, estão saneamento, propriedade de terras,
óleo e gás, medicamentos, planos de saúde,
bancos e áreas de telecomunicações.
Brasil 4.0
Medidas para estimular a digitalização e
modernização dos processos de gestão das
empresas. A proposta é atender 300 mil
empresas. Serão usados indicadores da OCDE e
um programa de inovação.
Essas medidas já ajudam a melhorar o PIB em
2019?
Esses quatro planos já terão impacto bastante
significativo na atividade ainda este ano. Uma das
razões porque a atividade não está voltando com
a velocidade adequada é a quantidade de amarras
que ainda existe para atividade.
Mas as incertezas com o futuro também não
travam a economia?
Tem incertezas ainda. Mas nas nossas conversas
com o setor produtivo, vemos que elas afetam
muito mais grandes empresas, principalmente as
multinacionais, do que as pequenas e médias.
Por que as previsões de crescimento para 2019
estão caindo muito?
A recuperação poderia estar mais forte se
atividade empresarial fosse mais leve. Ainda é
difícil fazer negócio do País. Esses quatro planos
veem ajudar o ambiente brasileiro de negócios.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,
governo-prepara-pacote-de-medidas-para-
destravar-economia-do-pais,70002777349
d
Data: 03/04/2019
50
Grupo de Comunicação e Marketing
Votorantim vai entrar na disputa para avançar em energia e infraestrutura
O grupo Votorantim, da família Ermírio de Moraes,
vai entrar na disputa por negócios de energia e
infraestrutura disponíveis no mercado. O
conglomerado, que atua em áreas que vão de
cimento à produção de suco de laranja, está mais
capitalizado – embolsou no início do ano R$ 8,2
bilhões com a venda do controle da gigante de
celulose Fibria para a Suzano – e busca se
consolidar em segmentos com geração de caixa
garantida.
Em outubro, a empresa de energia do grupo
arrematou em leilão o controle da Companhia
Energética de São Paulo (Cesp) com o fundo
canadense Canada Pension Plan Investment Board
(CPPIB) – uma aposta na área de geração.
“Participamos ativamente de importantes
negócios colocados à venda nos últimos meses”,
disse na terça-feira Sérgio Malacrida, diretor
financeiro da Votorantim S/A.
Segundo ele, a decisão do conglomerado de
avançar no setor de energia está madura. Em
infraestrutura, a Votorantim está avaliando
participar de concessões de rodovias e aeroportos
e também de negócios na área de saneamento.
Para o grupo, são segmentos bastante seguros.
“Encaramos as áreas de energia, infraestrutura e
mercado imobiliário como ativos de renda fixa”,
afirmou.
Segundo Malacrida, esses setores são
complementares à divisão de cimento, um dos
principais negócios do grupo e que responde por
mais de um terço do faturamento do
conglomerado.
No início do ano, a família fez um aporte de capital
de R$ 2 bilhões nesta divisão para reduzir o
endividamento do negócio.
O executivo Marcelo Castelli, ex-presidente da
Fibria, foi anunciado como novo presidente dessa
divisão de negócio. A cimenteira também redefiniu
as prioridades – está saindo de operações de
países emergentes, como Peru, Índia e China,
para se concentrar suas operações em países
maduros.
O grupo não descarta, nos próximos meses, abrir
o capital desta divisão de negócios, estratégia que
estava nos planos desde 2013. “Temos a intenção
de retomar os planos de internacionalização do
cimento, mas o foco é crescer em países mais
maduros”, disse Malacrida.
Mudanças
A estratégia de crescimento da companhia passa
a ser capitaneada por Eduardo Vassimon, que até
o ano passado era presidente do Itaú BBA. Ele vai
substituir a partir de maio Raul Calfat, homem de
confiança dos Ermírio de Moraes, na presidência
do conselho de administração da Votorantim S/A.
O grupo encerrou o ano passado com faturamento
de R$ 31,9 bilhões, crescimento de 19% sobre
2017. O lucro subiu 141% no período, para R$
1,95 bilhão. Foi o melhor resultado do
conglomerado desde 2007.
Com o caixa reforçado também por esses ganhos,
o conselho de administração da companhia
também aprovou o pagamento de R$ 1,4 bilhão
de dividendos aos acionistas, o dobro da média
que é distribuída por ano. Em 2017, o
conglomerado havia suspendido o desembolso por
conta dos resultados fracos.
Para este ano, o grupo planeja investir cerca de
R$ 3,5 bilhões – crescimento de 35% em relação
ao ano anterior. Boa parte desses recursos,
contudo, não será destinado a novas fábricas, mas
para a modernização de unidades de cimento.
Uma parcela irá para a nova unidade da divisão de
metais do grupo em Mato Grosso, a Nexa.
https://economia.estadao.com.br/noticias/negoci
os,votorantim-vai-entrar-na-disputa-para-
avancar-em-energia-e-
infraestrutura,70002777335
p
Data: 03/04/2019
51
Grupo de Comunicação e Marketing
VALOR ECONÔMICO Fim da dívida de distribuidoras faz tarifa
cair no 2º semestre
Por Rodrigo Polito | Do Rio
Os consumidores de energia que terão as tarifas
corrigidas no segundo semestre sentirão, em sua
maioria, um alívio na conta de luz. De acordo com
estudo realizado pela empresa especializada em
tarifas de energia TR Soluções, os consumidores
industriais e comerciais das distribuidoras de
energia com processo tarifário na segunda metade
do ano deverão ter, em média, uma redução de
2,19%. Já os consumidores residenciais dessas
empresas terão, em média, uma tarifa 0,52%
menor.
O principal motivo para a previsão de queda das
tarifas é a quitação antecipada dos empréstimos
bilionários firmado pela Câmara de
Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) com
bancos para socorrer as distribuidoras durante a
crise energética de 2014, anunciada em março
pela entidade em parceria com a Agência Nacional
de Energia Elétrica (Aneel). Os três empréstimos
totalizaram R$ 21 bilhões, além de cerca de R$ 13
bilhões de custos das operações.
Na ocasião, o diretor-geral da Aneel, André
Pepitone, destacou que a quitação dos
empréstimos terá um efeito médio redutor nas
tarifas de energia de 3,7% em 2019 e de 1,2%,
no próximo ano.
Por causa desse evento, cinco distribuidoras
passaram por revisão tarifária extraordinária no
fim de março, com redução do efeito médio para
o consumidor: Light (de 11,12% para 8,56%),
Enel Rio (de 9,7% para 7,59%), Cepisa (de
12,64% para 11,01%), Eletroacre (de 21,29%
para 18,13%) e EBO (de 4,36% para 1,75%).
Sobre os processos tarifários de 19 distribuidoras
que ocorrerão no segundo semestre, a TR
Soluções prevê que 13 dessas empresas terão
ajustes negativos na conta de luz dos
consumidores industriais e comerciais, atendidos
em média tensão, entre 2,3 quilovatts (kV) e 25
kV. No caso dos consumidores residenciais,
atendidos em baixa tensão, a empresa
especializada em tarifas projeta redução nas
tarifas de 12 concessionárias.
"Vemos a maior parte dos movimentos de
variações positivas da tarifa mais nas
distribuidoras que têm evento tarifário no primeiro
semestre, enquanto as variações negativas se
concentram mais nas distribuidoras que têm
evento tarifário no segundo semestre", disse
Helder Souza, diretor comercial da TR Soluções.
Com relação à quitação dos empréstimos da CCEE,
a eliminação desses custos deve pressionar as
tarifas para baixo, em média, em 6,4 pontos
percentuais neste ano, segundo a TR Soluções. Na
média, o impacto desses empréstimos nas tarifas
neste ano, considerando a quitação antecipada, é
de R$ 8,13 por megawatt-hora (MWh), ante o
valor de R$ 26,53/MWh cobrado em 2018. Os
consumidores cujos processos tarifários se dão
especificamente a partir de setembro já não terão
mais cobrança relativa aos empréstimos nas
tarifas.
Outro fator que deverá contar favoravelmente
para a redução das tarifas no segundo semestre é
a variação cambial. Essa variável afeta
principalmente as distribuidoras localizadas nas
regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, que
adquirem energia da hidrelétrica binacional de
Itaipu, cujos contratos são vinculados ao dólar. O
câmbio também tem efeito no custo da energia
nuclear produzida no país.
No levantamento sobre as tarifas, a TR Soluções
destacou que a perspectiva de um resultado
favorável em termos de variação cambial se deve
"ao fato de que, no segundo semestre do ano
passado, a cotação do dólar já estava
relativamente elevada. Se permanecer no atual
patamar ou tiver ligeira queda, pode, portanto, até
resultar em efeito negativo sobre as tarifas".
De acordo com a empresa, em setembro de 2018,
por exemplo, a cotação do dólar alcançou R$ 4,12.
Em fevereiro deste ano, a moeda norte-americana
estava cotada a R$ 3,73. "Nas distribuidoras com
evento tarifário no segundo semestre, já foi
considerado esse dólar mais alto [em 2018]",
explicou Souza.
Outro potencial fator redutor nas tarifas de
energia é uma menor exposição ao risco
hidrológico, medido pelo fator GSF, na sigla em
inglês. Isso porque, de acordo com a TR Soluções,
as condições hidrológicas em 2018, consideradas
nos processos tarifários de 2019, foram
Data: 03/04/2019
52
Grupo de Comunicação e Marketing
ligeiramente mais favoráveis do que as verificadas
no ano anterior.
"A expectativa é que o passivo de 2018, que vai
ser cobrado em 2019, vai ser menor que o passivo
de 2017, que está na tarifa de 2018. As condições
hidrológicas estão ligeiramente mais favoráveis.
Se pegarmos o histórico de GSF de 2017, ele ficou
abaixo de 80%. Em 2018 ficou em 81,6% [Na
prática, quanto mais abaixo de 100%, maior é o
impacto do risco hidrológico para as tarifas]",
completou Souza.
Nesta semana, em evento no Rio, o presidente do
conselho de administração da CCEE, Rui Altieri,
sinalizou que a expectativa atual da instituição
para o GSF médio de 2019 é de 83% a 83,5%.
No acumulado de 2019, a TR Soluções projeta
aumento médio das tarifas de energia para
consumidores industriais e comerciais das
distribuidoras de 1,7%. Já, para os consumidores
residenciais, o aumento médio previsto para as
tarifas deste ano é de 3,73%.
https://www.valor.com.br/brasil/6194955/fim-
da-divida-de-distribuidoras-faz-tarifa-cair-no-2-
semestre
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Data: 03/04/2019
53
Grupo de Comunicação e Marketing
Petrobras altera estatuto para reduzir
custo e agilizar plano de privatização
Por Rodrigo Polito, André Ramalho e Vanessa
Adachi | Do Rio e de São Paulo
A mudança proposta pela Petrobras de transferir
da assembleia de acionistas para o conselho de
administração da companhia a decisão sobre a
venda de subsidiárias integrais da empresa tem o
objetivo de reduzir custos e desburocratizar os
processos de desinvestimentos, segundo o
presidente da estatal, Roberto Castello Branco. A
alteração no estatuto social da petroleira será
votada em assembleia de acionistas em 25 de
abril.
"Isso agiliza, desburocratiza, reduz custo.
Convocar uma assembleia para [deliberar sobre]
um assunto custa caro no Brasil. E não há
exigência em lei [para submeter venda de
subsidiárias integrais à assembleia]. Várias
empresas fazem isso. Empresas grandes, como
Vale, Embraer e Ambev adotam isso", disse o
executivo, ao Valor.
Castello Branco destacou que todos os acionistas
da Petrobras já são representados pelo conselho
de administração. "O conselho de administração é
composto de representantes dos acionistas,
inclusive dos minoritários".
Para Castello Branco, a mudança não enfraquece
a governança da companhia. "Todos nossos
processos de desinvestimentos são
acompanhados pelo TCU [Tribunal de Contas da
União] e pela Sest [Secretaria de Coordenação e
Governança das Empresas Estatais do Ministério
da Economia]", disse.
A mudança proposta é específica para subsidiárias
integrais da petroleira. Ativos da empresa, como
campos petrolíferos e refinarias, podem ter a
venda aprovada diretamente pelo conselho.
De acordo com a Petrobras, cada assembleia custa
em torno de R$ 1 milhão. De acordo com uma
fonte, com a mudança, a economia de tempo para
conclusão do processo de venda é de, pelo menos,
30 dias - prazo de antecedência mínima
necessária para convocação de uma assembleia.
As negociações da estatal são consideradas
longas, na comparação com seus pares globais.
Ainda segundo a fonte, a redução do tempo gasto
para conclusão do desinvestimento tende a reduzir
a exposição da empresa a eventuais variações das
condições de mercado. Uma queda abrupta nos
preços das commodities pode, por exemplo,
prejudicar a conclusão do processo e, em casos
extremos, afetar a decisão de compra.
Questionado sobre o processo de venda da
Transportadora Associada de Gás (TAG), Castello
Branco explicou que, se a conclusão do negócio
ocorrer até 24 de abril, véspera da assembleia de
acionistas que vai deliberar sobre a mudança no
estatuto, será necessário convocar nova
assembleia extraordinária para tratar da alienação
da subsidiária. Caso a conclusão do processo
ocorra após 24 de abril, a assembleia não será
mais necessária, se a mudança no estatuto for
aprovada em 25 de abril.
O Valor apurou que foram entregues ontem as
propostas de compra de 90% da TAG. Na primeira
etapa, a melhor oferta foi apresentada pela
francesa Engie, no valor de cerca de US$ 8
bilhões. Os franceses formaram um consórcio com
o fundo canadense Caisse de Depot et Placement
du Quebec (CDPQ) para o negócio.
Por ter apresentado a melhor oferta, a Engie teve
a possibilidade de negociar termos do contrato
com a estatal. É com base no modelo definido
pelas duas empresas que foi aberta a nova rodada
de propostas para os concorrentes.
Entre os grupos interessados, havia a expectativa
de que os preços ofertados superassem aqueles
registrados na primeira etapa da venda, realizada
no ano passado. Além da Engie, o fundo Mubadala,
dos Emirados Árabes, e o grupo australiano de
fundos de infraestrutura Macquarie, também
estavam cotados para disputar.
"O risco do país caiu desde a primeira oferta e as
condições de crédito também melhoraram. Com o
custo de dívida menor, o valor das ações da
empresa subiu", disse ao Valor uma fonte que
participa do processo.
Os três consórcios já asseguraram o
financiamento de suas propostas. A Engie é
assessorada pelo Citi, o Macquarie trabalha com
Data: 03/04/2019
54
Grupo de Comunicação e Marketing
Bank of America e o Mubadala é assessorado pelo
J.P. Morgan. Qualquer que seja o vencedor, deve
contar com um sindicato de bancos a financiar a
compra, que deve ser uma das maiores aquisições
no mercado brasileiro em 2019.
A expectativa é que a Petrobras divulgue o
resultado oficial do processo na sexta-feira. A
estatal prevê obter US$ 26,9 bilhões com
desinvestimentos no plano de negócios 2019-
2023. O valor pode aumentar, dependendo de
possíveis mudanças no modelo de venda das
refinarias.
https://www.valor.com.br/empresas/6194931/pe
trobras-altera-estatuto-para-reduzir-custo-e-
agilizar-plano-de-privatizacao
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Data: 03/04/2019
55
Grupo de Comunicação e Marketing
Papel da Sabesp cai com fala de Meirelles
Por Ana Paula Machado | De São Paulo
Os investidores não reagiram bem às declarações
do secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique
Meirelles, de que o governo não abriria o processo
de capitalização ou privatização da Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo
(Sabesp) neste ano. Com isso, as ações da
companhia caíram 4,15%, sendo negociadas a R$
40,41 no pregão de ontem.
"O mercado não viu com bons olhos essa
declaração. Os investidores estavam bem
ansiosos pela privatização ou capitalização da
Sabesp. Não acontecendo neste ano, eles
[investidores] procuram outros ativos. O mercado
esperava por uma definição para a Sabesp", disse
Pablo Spyer, diretor de operações da Mirae Asset.
Diante desse mal estar no mercado, o governo
contra atacou e Meirelles tratou logo de dizer que
foi um "mal-entendido do mercado". "Não há
razão para esse movimento do mercado. A
capitalização ou privatização da Sabesp vai sair.
Mas, precisamos aguardar a aprovação do marco
regulatório do setor que está em tramitação no
Congresso Nacional", disse o secretário estadual
ao Valor.
Segundo ele, o máximo de atraso para a definição
para a Sabesp será de dois meses. "Se não sair
em novembro ou dezembro, sai no início de 2020.
Dois meses, do ponto de vista do investidor, não
faz tanta diferença. O importante é que a
capitalização ou a privatização da Sabesp vai sair."
Meirelles ressaltou que o governo estadual já está
em fase de conclusão dos estudos para a
capitalização da companhia. "Já o projeto para a
privatização está no seu início. Ainda não sabemos
quanto podemos receber privatizando a
companhia. Se será R$ 10 bilhões, R$ 15 bilhões,
R$ 20 bilhões, não sei. Mas, claro que será maior
que a capitalização", ressaltou o secretário. "Por
isso, não há razão para esse movimento do
mercado que aconteceu hoje [ontem]."
Na capitalização, pelos estudos do governo
anterior, o Estado poderia arrecadar até R$ 5
bilhões, sendo que R$ 4 bilhões iriam para os
cofres do Tesouro do Estado e R$ 1 bilhão para a
Sabesp. "Estamos a espera da aprovação do
marco regulatório. Até lá, não podemos fazer
nada."
Em teleconferência de divulgação dos resultados,
o diretor Econômico-Financeiro e de Relações com
Investidores da companhia, Rui de Britto Álvares
Affonso, também tentou minimizar as declarações
do dia anterior. "Cabe ao governo do Estado, como
acionista majoritário, definir o melhor caminho
para a companhia. Mas, em nada muda nossas
estimativas de capex, alavancagem ou rolagem de
dívida. Continuamos com os nossos planos
inalterados."
No próximo ciclo de investimento, de R$ 18,7
bilhões, de 2019 a 2023, Affonso disse que será
priorizado projetos de coleta e tratamento de
esgoto. "Somente neste ano, os investimentos em
coleta e tratamento de esgoto devem representar
52% dos recursos totais. Estamos caminhando
para investir em esgoto aos níveis pré-crise
hídrica, em 2013 e 2014", afirmou.
Affonso acrescentou que antes de 2013, a Sabesp
estava mais atenta aos projetos que melhoravam
a cobertura da coleta e do tratamento de esgoto.
Neste ano, serão investidos R$ 3,5 bilhões, sendo
que R$ 1,83 bilhão serão destinados ao
tratamento e coleta.
O presidente da Sabesp, Benedito Braga, também
ressaltou que o foco de sua gestão será nos
investimentos em inovação para projetos de
coleta e tratamento de esgoto. "Passamos muito
bem pela crise hídrica, agora vamos investir no
esgoto."
https://www.valor.com.br/empresas/6194917/pa
pel-da-sabesp-cai-com-fala-de-meirelles
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Data: 03/04/2019
56
Grupo de Comunicação e Marketing
GNA obtém US$ 288 milhões para
térmica a gás
Por André Ramalho | Do Rio
A Gás Natural Açu (GNA), joint venture formada
pela Prumo Logística, BP e Siemens, deu mais um
passo importante na estruturação financeira do
projeto termelétrico GNA I (1,3 mil gigawatts),
usina a gás natural em construção no Porto do
Açu, em São João da Barra (RJ), no Norte
Fluminense. A companhia fechou com o
International Finance Corporation (IFC), braço do
Banco Mundial para o setor privado, um contrato
de financiamento de longo prazo (15 anos), no
valor de US$ 288 milhões.
A assinatura do empréstimo ocorre três meses
após a GNA anunciar o primeiro contrato de
financiamento, no valor de R$ 1,7 bilhão, junto ao
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES) e à KfW IPEX-Bank - responsável
pelo financiamento de projetos internacionais e
exportações do grupo KfW. A operação conta com
o apoio da agência alemã de crédito à exportação
Euler Hermes Aktiengesellschaft.
O diretor-presidente da GNA, Bernardo Perseke,
conta que, com as duas linhas de empréstimo
fechadas, a empresa já garantiu R$ 2,6 bilhões em
financiamentos de longo prazo para implementar
o projeto - que contempla ainda a construção de
um terminal de gás natural liquefeito (GNL), com
capacidade para regaseificar 21 milhões de metros
cúbicos diários (m3 /dia) de gás natural.
Ao todo, a GNA espera investir cerca de R$ 4,5
bilhões no projeto, utilizando também parte de
capital próprio dos sócios. As obras de construção
de GNA I completaram um ano, em março, e já
exigiram até o momento, dos acionistas, aportes
de R$ 1,2 bilhão. Ao todo, 2,5 mil trabalhadores
estão envolvidos nas obras do empreendimento,
previsto para começar a gerar a partir de 2021.
A companhia tem um outro projeto no Açu, a GNA
II, com capacidade para gerar mais 1,7 gigawatts
e previsão de entrada em operação em 2023.
Juntas, as duas unidades vão garantir um parque
gerador de 3 GW de energia firme. Segundo
Perseke, a estruturação do financiamento da
térmica GNA II ainda está sendo discutida
internamente. A expectativa é que as obras da
unidade comecem entre o fim deste ano e início
de 2020 no Açu, porto que surgiu pelas mãos do
empresário Eike Batista e que é controlado pela
americana EIG.
Além dessas duas usinas, a GNA possui licença
ambiental para mais que dobrar sua capacidade
instalada, para 6,4 gigawatts. Questionado sobre
o interesse de participar dos próximos leilões de
energia nova, de junho e setembro, Perseke disse
que a companhia está "sempre preparada para
explorar novas oportunidades".
"Mas precisamos ver as regras [do edital dos
leilões] e como a demanda [por energia] vai estar,
antes de tomarmos a decisão [de investimento]",
afirmou Perseke.
O executivo destaca que, no futuro, a ideia da
empresa é que as termelétricas do Açu consumam
não mais GNL, mas gás natural doméstico do pré-
sal.
"Como fazer isso [viabilizar o uso do gás nacional
é uma questão que] ainda está sobre a mesa.
Precisamos de um novo ambiente regulatório e,
além disso, conversar com os produtores de gás",
disse.
Segundo Perseke, a iniciativa do governo federal
de retomar as discussões para modernização do
marco regulatório de gás, de forma a abrir o
mercado brasileiro, é "positiva". "Mas ainda temos
que ver como vai ser estruturada [a nova
regulação]", comentou.
A GNA I é o terceiro investimento do IFC em
geração de energia a base de GNL, na América
Latina. A entidade também financia um projeto da
AES Cólon, no Panamá, e da Centrais Elétricas de
Sergipe (Celse) no Porto de Sergipe. A carteira
atual de investimentos comprometidos pelo IFC
em infraestrutura no Brasil é de US$ 800 milhões,
sendo 70% desse valor destinado ao segmento de
energia.
"Historicamente [o financiamento de projetos de
infraestrutura, no Brasil], envolve o BNDES...
Estamos trabalhando para ajudar o Brasil a
identificar outros meios de financiamento de
infraestrutura, porque o país possui uma
necessidade de investimentos", disse o gerente
sênior do departamento de Infraestrutura do IFC,
Lance Crist, ao Valor.
Data: 03/04/2019
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https://www.valor.com.br/empresas/6194903/gn
a-obtem-us-288-milhoes-para-termica-gas
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Data: 03/04/2019
58
Grupo de Comunicação e Marketing
Indústria do cimento discute corte na
emissão de carbono
Por Ivo Ribeiro | De São Paulo
A indústria brasileira do cimento põe em discussão
hoje, em Brasília, com lançamento do Roadmap
Tecnológico do Cimento, a proposta para reduzir a
emissão de carbono na natureza em quase 35%.
O evento, realizado por Sindicato Nacional da
Indústria do Cimento (SNIC) e Associação
Brasileira de Cimento Portland (ABCP), tem por
objetivo mostrar a situação atual e as tendências
futuras.
O Roadmap é um documento que traça a ambição
e as diretrizes para contribuir para a redução da
emissão de CO2 na indústria local do cimento em
dois cenários. O primeiro estágio vai até 2030 e o
segundo até 2050.
Segundo os patrocinadores, este roteiro foi
desenvolvido em conjunto com a Agência
Internacional de Energia (IEA), Iniciativa de
Sustentabilidade do Cimento (CSI) do Conselho
Empresarial Mundial para o Desenvolvimento
Sustentável (WBCSD), International Finance
Corporation (IFC) - membro do Banco Mundial - e
um seleto grupo de acadêmicos de renomadas
universidades e centros de pesquisa do país, sob
a coordenação técnica do professor emérito e ex-
ministro José Goldemberg.
O estudo propõe alternativas para reduzir, ainda
mais, as baixas emissões de CO2 da indústria local
de cimento, além de identificar barreiras e
gargalos que limitam a adoção de políticas
públicas, regulações, aspectos normativos, e
outros, capazes de potencializar a redução das
emissões em curto, médio e longo prazo.
"A indústria brasileira do cimento apresenta um
dos menores índices de emissão de CO2 no
mundo, por conta de ações que vêm sendo
implementadas nas últimas décadas e queremos
continuar liderando esse processo no futuro",
afirma Paulo Camillo Penna, presidente do SNIC e
da ABCP. Segundo dados dessas entidades,
enquanto a produção de cimento aumentou 273%
entre 1990 e 2014 (de 26 para 71 milhões de
toneladas), a curva da emissão de carbono
cresceu 223% no período, uma redução de 18%
das emissões específicas - de 700 para 564 kg
CO2 por tonelada de cimento). O projeto
vislumbra chegar a 375 kg CO2 até 2050.
Como palestrante internacional, foi convidada
Claude Loréa, diretora da Associação Global de
Cimento e Concreto (GCCA) e especialista em
sustentabilidade na indústria do cimento. "O
Roadmap do Cimento analisa uma série de
medidas capazes de acelerar a transição rumo a
uma economia de baixo carbono", afirma a
diretora. "As soluções aqui apresentadas são
realistas, mas com reduções ambiciosas e que só
poderão ser alcançadas mediante uma estrutura
reguladora de apoio e investimentos efetivos",
afirma. A executiva concedeu entrevista exclusiva
ao Valor, por e-mail, na qual detalhou os grandes
temas e desafios da indústria global do cimento,
bem como do setor no Brasil.
https://www.valor.com.br/empresas/6194923/in
dustria-do-cimento-discute-corte-na-emissao-de-
carbono
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