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    Curso de Ps-Graduao Lato Sensu a Distncia

    Gesto e

    Marketing emServios

    Composto de MarketingDigital e Mdias Sociais

    Autor: Elton Tamiozzo de Oliveira

    EADEducao a DistnciaParceria Universidade Catlica Dom Bosco e Portal Educao

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    SUMRIO

    UNIDADE 1ANLISE DE MERCADO EM CONTEXTO DIGITAL ..................... 03

    1.1 Segmentao de mercado ................................................................................ 07

    1.2 Anlise das cinco foras de Porter .................................................................... 09

    1.3 Anlise Swot ...................................................................................................... 12

    UNIDADE 2COMPOSTO DE MARKETING DIGITAL ........................................ 17

    2.1 Ps do Marketing Digital..................................................................................... 172.2 Diferenas com o Marketing tradicional ............................................................ 31

    2.3 Produtos X Servios .......................................................................................... 34

    UNIDADE 3MARKETING DIGITAL ..................................................................... 38

    3.1 Marketing de contedo ...................................................................................... 39

    3.2 E-mail Marketing ............................................................................................... 41

    3.3 Marketing Viral .................................................................................................. 433.4 Marketing nas Mdias Sociais ............................................................................ 45

    3.5 Mdias Sociais e Criao Colaborativa .............................................................. 48

    UNIDADE 4PESQUISA DE MERCADO (ON LINE E OFF LINE) ....................... 50

    4.1 Google drive ...................................................................................................... 53

    4.2 Google insights para pesquisa .......................................................................... 56

    4.3 Google Think Insights ........................................................................................ 584.4 Mdias Sociais ................................................................................................... 59

    4.5 Reclame aqui .................................................................................................... 60

    4.6 Outras fontes de pesquisa................................................................................. 61

    REFERNCIAS ....................................................................................................... 63

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    UNIDADE 1 - ANALISE DE MERCADO EM CONTEXTO DIGITAL

    Imagine que voc voltou no tempo e se encontra na poca quando o homem

    vivia da caa. Est em uma caverna e precisa sair para caar, seno morrer de

    fome e de sede. Porm, voc no tem nenhum conhecimento sobre o que

    encontrar: no conhece o tipo de terreno e vegetao, a temperatura durante o dia

    e durante a noite, no sabe os tipos e os tamanhos de animais que existem na

    regio, consequentemente no sabe o tipo de arma que deve levar, entre outrasinformaes que faro a diferena entre a sua vida e a sua morte.

    Pode parecer exagero, mas grande parte dos negcios, tanto em lojas

    fsicas quanto no comrcio eletrnico, ainda iniciada assim, praticamente sem

    conhecimento do que existe.

    Antes de comear qualquer negcio importante realizar uma anlise de

    mercado, pois como afirma Limeira (2007, p. 233), a anlise de mercado visaidentificar novas oportunidades de negcios e as condies necessrias para obter

    vantagem competitiva sustentvel em curto e mdio prazos. De acordo com Yanaze

    (2006, p. 137), mercado pode ser entendido como:

    Sistema econmico baseado na oferta e procura que leva,naturalmente, ao estabelecimento de um local onde bens e serviosso comercializados por aqueles que tm bens ou servios aoferecer (vendedores) aos que procuram satisfazer suasnecessidades ou desejos (compradores).

    Uma anlise confivel auxilia o processo decisrio, indicando se um negcio

    vivel ou no o que faz voc economizar tempo e dinheiro e, ainda, caso a

    resposta seja positiva, oferece subsdios para planejar como fazer e obter sucesso.

    Essa anlise pode ser do ambiente externo e do interno. No ambiente externo

    existem algumas variveis que so incontrolveis por voc ou por sua empresa, mas

    que tem efeito sobre o funcionamento de seu negcio, e no ambiente interno so

    analisadas as foras e as fraquezas de sua instituio. Algumas das variveis

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    externas que podem afetar seu negcio, apresentadas por Semenik (1995), e

    tratadas neste documento so ambiente demogrfico, ambiente sociocultural,

    ambiente econmico, ambiente poltico/regulador e ambiente tecnolgico.

    Ambiente demogrfico

    O ambiente demogrfico consiste nas caractersticas de uma populao, tais

    como idade, sexo, estado civil, ocupao, residncia, tipo de formao familiar, entre

    outros. Se voc pensa em abrir um negcio na internet acredito que seja importante

    saber, por exemplo, que a populao brasileira est envelhecendo, que o nmero de

    pessoas vivendo sozinha tem aumentado e crescente o nmero de lares

    comandados por mulheres (ENES, 2010). Todos esses fatores podem representar,

    dependendo do seu negcio, oportunidades ou ameaas.

    Ambiente sociocultural

    um dos ambientes mais difceis de analisar, pois referente aos valores

    de uma sociedade, ou de um grupo de pessoas especficas. Considera, por

    exemplo, qual a influncia das instituies sociais (estado, igreja, etc.), como e

    se tem mudado - o papel dos sexos nas relaes familiares, quais so os

    considerados importantes para essa populao ou grupo (sade, tempo, dinheiro,

    comodidade, status), entre outros.

    Ambiente econmico

    Fatores como taxas de juros, iseno de impostos crescimento da economia,

    inflao, pacotes econmicos de estmulo ao consumo, por exemplo, so fatores que

    afetam diretamente sua empresa em relao a obter lucro ou a obter financiamentos

    para conseguir lucratividade.

    A maioria deve se lembrar da crise econmica de 2008 que afetou a

    economia mundial. De acordo com o documento intitulado O mundo e o Brasil na

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    crise e na ps-crise1, publicado por uma empresa especializada em analisar

    cenrios, o Brasil no foi to afetado por conta de seu ambiente econmico que

    tinha, entre outros fatores, um setor financeiro slido e um mercado interno forte

    capaz de sustentar a demanda domstica que compensou as quedas da demanda

    externa.

    A anlise do ambiente econmico permite estudar e planejar

    antecipadamente aes para possveis acontecimentos que possam afetar seu

    negcio. A crise e a maneira como o Brasil poderia lidar com ela, por exemplo, foicitado um dos quatro cenrios possveis descritos por Porto (2005, p. 79):

    Em condies internacionais pouco favorveis, o Brasil mantm aausteridade na conduo da poltica macroeconmica para sedefender das dificuldades externas, ao mesmo tempo em queconsegue dar avanos parciais na agenda microeconmica eregistrar pequeno aumento na eficincia da execuo das polticassociais.

    Ambiente poltico/regulador

    Imagine que voc, observando os dados demogrficos, abriu um comrcio

    eletrnico para atender o crescente nmero de pessoas que moram sozinhas e

    oferea a esse consumidor verduras orgnicas. Qual seria o impacto em seu

    negcio se entrasse em vigor uma lei que proba a venda de verduras por meio do

    comrcio eletrnico, ou ainda, que todo produto desta categoria deve ser entregue

    ao consumidor em embalagem trmica?

    importante ficar atento a novas leis que possam afetar direta ou

    indiretamente seu negcio, mas no se prende apenas a regulamentaes formais;

    a anlise desse ambiente deve considerar tambm fontes e reguladores no

    governamentais.

    1 Material disponvel no endereo:

    (Atalho:). Acesso em 16/01/2012

    http://migre.me/8KzXohttp://macroplan.com.br/Documentos/MonitoramentoCenarioMacroplan2009102812540.pdfhttp://macroplan.com.br/Documentos/MonitoramentoCenarioMacroplan2009102812540.pdfhttp://macroplan.com.br/Documentos/MonitoramentoCenarioMacroplan2009102812540.pdfhttp://migre.me/8KzXo
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    Por no ter uma regulamentao especfica e por ser novidade para todos

    inclusive para os reguladores - o comrcio eletrnico em seu incio no Brasil foi, de

    certa forma, conturbado para alguns consumidores.

    Um bom exemplo desse incio so as livrarias virtuais. Como no tinham

    estoque conseguiam praticar um preo significativamente abaixo das lojas fsicas e

    as vendas eram elevadas; mas era comum haver muita demora na entrega dos

    produtos e, em alguns casos, o consumidor receber um livro diferente do que havia

    pedido.

    Neste caso a ausncia de regulamentao, independente de acontecer por

    lei ou pelo prprio mercado, era prejudicial ao consumidor e tambm a algumas

    empresas. Com o tempo, com a presso dos consumidores e dos meios de

    comunicao o ambiente foi sendo regulamentado.

    Ambiente tecnolgico

    A tecnologia um dos ambientes analisados que passam mais rapidamente

    por mudanas. Alis, no seria arriscado dizer que a constncia do ambiente

    tecnolgico estar em mudana.

    Se mesmo nos comrcios onde existe loja fsica estas mudanas e avanos

    tecnolgicos podem levar uma empresa ao sucesso ou ao fracasso em questo de

    pouco tempo, imagina nos comrcios eletrnicos.

    Como as pessoas compram atualmente? Quais so as formas de

    pagamento mais utilizadas? Qual ser o impacto do pagamento pelo celular que

    tem crescido no Brasil - em seu negcio. Como o uso da certificao digital pode

    ajudar ou atrapalhar seus negcios?

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    Figura 1Mercado e influncias externasFonte: Elaborao prpria

    Para saber mais sobre pagamentos via celular acesse o endereo:

    Para saber mais sobre certificao digital acesse o endereo:

    1.1 Segmentao de mercado

    Um dos grandes desafios para o marketing conseguir uma comunicao

    eficaz com seu pblico. Para que isso acontea necessrio descobrir quem esse

    pblico e suas caractersticas; quanto mais definido meu pblico maior minha

    eficcia, tanto na promoo quanto nos outros componentes do marketing.

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    Identificar grupos com caractersticas semelhantes e a maneira como

    consomem possibilita tambm identificar produtos mais adequados a esses

    consumidores. Essa ao a segmentao, que segundo Smith (apud Yanase,

    2006, p. 138),

    [...] consiste em ver um mercado heterogneo (caracterizado pordemanda divergente) como um grupo de mercados homogneosmenores em resposta preferncia por produtos diferentes entre ossegmentos importantes do mercado. Isto atribudo aos desejos dosconsumidores ou usurios por uma satisfao mais precisa de seus

    desejos variados.

    Assim, segmentar pode ser entendido, de maneira simplista, como identificar

    mercados homogneos. Essa segmentao no realizada por apenas um critrio

    como sexo, por exemploe sim por um conjunto de critrios.

    A segmentao mais utilizada anteriormente era a demogrfica, que inclua,

    entre outros itens, idade, sexo, grau de instruo e renda do pblico. Com a internet

    a as mltiplas possibilidades essa segmentao apesar de funcionar em muitoscasos - vem sendo complementada e at substituda pela segmentao psicogrfica,

    que considera valores mais subjetivos, como personalidade, hbitos, estilo de vida,

    valores e atitudes das pessoas.

    Abaixo segue um quadro com seis etapas para a realizao de segmentao

    de mercado.

    Quadro 1Seis etapas da segmentao de mercado

    SegmentaoTargeting (identificaoe seleo do mercado-

    alvo)Posicionamento

    1. Identificar as bases (ouvariveis) de

    segmentao. Segmentaro mercado.

    3. Desenvolver mtodosde mensurao e avaliar a

    atratividade de cadasegmento.

    5. Identificar os conceitospossveis de

    posicionamento para cadasegmento-alvo.

    2. Desenvolver os perfisdos segmentos 4. Selecionar o (s)

    6. Selecionar, desenvolvere comunicar o

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    resultantes. segmentos (s)-alvo. posicionamento escolhido.

    Fonte: Tomanari (2003, p.22)

    1.2 Anlise das cinco foras de Porter

    O passo trs das seis etapas de segmentao de mercado envolve

    mensurar e avaliar a atratividade de cada segmento. Uma das anlises mais

    utilizadas conhecida como As Cinco Foras de Porter. Essa anlise tem como

    objetivo demonstrar a atratividade de um determinado mercado ou segmento de

    mercado.

    Proposto por Michael Porter as cinco foras objetivam deixar claro como

    cada um dos envolvidos influenciam, positiva ou negativamente, em seu negcio. As

    foras so: rivalidade entre os concorrentes, poder de negociao dos fornecedores,

    poder de negociao dos clientes, ameaa de novos entrantes e ameaa de

    produtos substitutos.

    Rivalidade entre os concorrentes

    Um mercado ou segmento de mercado com rivalidade alta entre os

    concorrentes pode no ser atrativo para algumas empresas, pois provvel que a

    disputaentre preos, propaganda, promoo de vendasdiminua a lucratividade.

    Yanaze (2005, p. 122), indica situaes que induzem a um aumento da

    rivalidade e que devem ser observadas: a) concorrentes numerosos ou

    relativamente equivalentes, b) crescimento lento no setor, com fortes disputas por

    participao de mercado, c) mercados estveis ou em declnio, d) segmentos em

    que os custos, fixos ou de estoque, so elevados, e) ausncia de diferenciao do

    produto, f) custos reduzidos de mudana de fornecedor ou de marca e, g) barreiras

    de sada elevadas (veja no item ameaa de novos entrantes).

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    Poder de negociao dos fornecedores

    Quando o nmero de fornecedores de um determinado segmento

    pequeno, a dependncia das empresas em relao a esses fornecedores pode se

    tornar um problema. O fornecedor com poder negocia preos, prazos e formas de

    pagamento, deixando a empresa a merc das estratgias e s vezes dos gostos

    desse fornecedor, impactando na lucratividade da empresa.

    Quando se pensa em fornecedor logo se associa a palavra a uma empresa

    que fornece matria-prima. Porm, no caso do marketing digital, o fornecedor

    tambm pode ser um designer, um analista ou um programador.

    Poder de negociao dos clientes

    Assim como os fornecedores, ter clientes com poder em uma negociao

    impacta na lucratividade de sua empresa. Um cliente tem alto poder de negociao

    em produtos comuns, sem diferencial competitivo em relao aos concorrentes,

    quando o custo para mudar de fornecedor pequeno para esse cliente ou quando

    compra em grande quantidade.

    Outro fator que influencia no poder de negociao do consumidor quando

    ele conhece do produto ou da sua cadeia de produo. Neste caso relevante

    destacar o poder que a internet deu aos consumidores. Em muitos casos comum

    que ele saiba, em alguns casos, mais do que o vendedor ou atendente virtual -

    sobre o produto/servio, sobre a legislao envolvida ou sobre processos deproduo.

    Ameaa de novos entrantes

    Quando uma nova instituio decide investir em um mercado ou segmento

    de mercado, se fez as anlises corretas, normalmente vem com desejo de ganhar

    mercado e dispe de recursos. Com isso os custos das empresas j atuantes podem

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    aumentar sua empresa pode ser obrigada a aumentar o investimento em

    propaganda, por exemplo - e a lucratividade diminuir.

    O que limita o ingresso das novas empresas so as chamadas barreiras de

    entrada e de sada, que so obstculos para o ingresso e o egresso de uma

    instituio em um determinado mercado. Quanto menores as barreiras de entrada e

    sada maior a chance de novos concorrentes entrarem e sarem desse mercado.

    Como barreiras de entrada podem ser citadas: a) empresas atuantes j com

    economia de escala, o que implica em custos menores para os atuantes e maiores

    para os entrantes, b) produtos com diferenciao, fazendo a empresa entrante a ter

    um esforo de comunicao maior, c) investimento inicial alto, d) custo de mudana

    percebido pelo consumidor, e) dificuldade de acesso aos canais de distribuio, o

    que implica fazer seu produto chegar ao consumidor, f) restries governamentais

    como patentes, licenas e at subsdios e g) matria-prima escassase voc for um

    fabricante.

    Como barreiras de sada podem ser citadas: investimento inicial alto;

    instalaes compartilhadas; implicaes polticas e governamentais; implicaes

    com a comunidade e barreiras emocionais.

    Ameaa de produtos substitutos

    Um produto substituto um produto que pode servir para satisfazer a

    mesma necessidade do consumidor. Pode passar despercebido porque noconcorre diretamente com o produto da empresa atuante, mas em um futuro

    prximo, pode fazer com que os clientes da empresa atuante diminuam ou at

    acabem.

    Historicamente produtos substitutos j deixaram muitas empresas em

    situaes ruins. Como exemplos temos a Xerox, que demorou para notar que estava

    perdendo espao para a HP com suas impressoras, a Kodak demorou para entrar

    com firmeza no mercado de fotografia digital e viu a Sony dominar o mercado, e os

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    fabricantes de mquinas de escrever fecharam as portas com o surgimento dos

    computadores pessoais.

    Figura 2Cinco foras de Poter

    Fonte: Elaborao Prpria

    1.3 Anlise Swot

    Outra anlise realizada pelas empresas, complementar s Cinco Foras, a

    anlise SWOT. A sigla composta pelas iniciais de Strenght (foras), Weakness(fraquezas), Oportunitties (oportunidades) e Threats (ameaas) e a anlise considera

    no apenas o ambiente externo, mas tambm o interno (a empresa) e como o

    cruzamento dessas duas informaes pode ajudar ou atrapalhar a empresa a

    conseguir seus objetivos. A anlise do ambiente interno envolve as foras e as

    fraquezas, e o ambiente externo as oportunidades e as ameaas.

    Foras (strenght): Pode ser considerada uma Fora da empresa tudo o que

    de origem interna, ou seja, a empresa tem o controle e o poder de mudar, e ajuda

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    a empresa a atingir suas metas. Exemplos de foras: tecnologia diferenciada, capital

    para investimento em propaganda, profissionais qualificados, marca forte no

    mercado.

    Fraquezas (weakness): Assim como a Fora, uma Fraqueza tem origem

    interna - a empresa tem o controle e o poder de mudar, mas atrapalha a empresa a

    atingir suas metas. Exemplos de fraquezas: Comunicao interna deficiente,

    colaboradores que ficam pouco tempo na empresa, web site de difcil

    navegabilidade.

    Oportunidades(oportunitties): So consideradas oportunidades tudo o que

    de origem externa empresa - a empresa no tem o controle e no pode mudar, e

    pode ajudar, caso a empresa aproveite a oportunidade, a atingir suas metas. uma

    oportunidade comum a todos e aconteceria mesmo se a sua empresa no existisse.

    Exemplos de oportunidades: Preo dos computadores diminuindo, aumento da

    populao com acesso a internet de alta velocidade, crescimento da economia.

    Ameaas (threats): Assim como as oportunidades, tm origem externa - a

    empresa no tem o controle e no pode mudar e, caso a empresa no saiba como

    lidar, atrapalham a empresa a atingir suas metas. Tambm uma ameaa comum e

    aconteceria mesmo se a sua empresa no existisse. Exemplos de ameaas:

    aprovao de lei que aplique alto imposto sobre produtos, crise econmica,

    surgimento de nova tecnologia.

    O passo a seguir realizar os cruzamentos. Assim, deve ser perguntado: at

    que ponto as foras me permitem aproveitar as oportunidades e me defendem das

    ameaas e, at que ponto as fraquezas me limitam no aproveitamento das

    oportunidades e me deixam vulnervel s ameaas? As respostas encontradas

    servem de base para decises estratgicas da empresa.

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    Aparentemente fcil, a anlise SWOT deve ser feita de maneira honesta pois

    representa uma fotografia do momento em que a empresa se encontra e de como

    ela se encontra em relao ao mercado.

    Exerccio 1

    1. Marque Verdadeiro (V) ou Falso (F):

    ( ) O ambiente Demogrfico um dos mais difceis de analisar pois refere-se aosvalores de uma sociedade ou de um grupo especfico de pessoas.

    ( ) O ambiente Econmico inclui fatores que afetam diretamente sua empresa emrelao a obter lucro ou financiamento e podem ser citados como exemplo inflaoe taxas de juros

    ( ) Segmentar um mercado descobrir um mercado homogneo com prefernciaspor produtos ou servios importantes

    ( ) O ambiente Social envolve caractersticas como idade, sexo, estado civil,ocupao, residncia, entre outros.

    ( ) Novas leis que podem afetar o seu negcio fazem parte da anlise do ambienteRegulador ou Poltico

    ( ) Existe uma tendncia das compras serem pagas por dispositivos mveis, comosmartphones. O ambiente do qual faz parte essa anlise o Tecnolgico

    ( ) A segmentao de mercado pode ser feita por apenas um critrio, por exemplo,como sexo.

    2. Ordene as etapas de segmentao de mercado.

    ( ) Identificar as variveis de segmentao( ) Desenvolver e comunicar o posicionamento

    ( ) Fazer o perfil dos segmentos

    ( ) Selecionar o segmento-alvo

    ( ) Avaliar atratividade do segmento

    ( ) Identificar posicionamento para segmento

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    3. Associe as duas colunas:

    (1) Rivalidade entre osconcorrentes

    Voc um gerente e seu vendedor lheprocura, pois o consumidor quercomprar uma TV e est pedindo maisdesconto, pois afirma que o modelo jsaiu de linha.

    (2) Poder de negociao dosfornecedores

    O preo do arroz praticamente igual eas marcas fazem promoes regulares.

    (3) Poder de negociao dos

    clientes

    Aps o lanamento de lavadoras

    domsticas que lavam a seco sualavanderia percebeu uma queda nomovimento de 25%.

    (4) Ameaa de novos entrantes Sua empresa tem enfrentado problemaso programador, pois ele tem faltadomuito e voc no pode demiti-lo, poisno encontra substituto.

    (5) Ameaa de produtossubstitutos

    A lucratividade do seu negcio eratima at que novos concorrentes,muitos sem pagarem corretamente seusfuncionrios atendendo de maneira ruim

    os clientes, entraram no mercado compreos menores.

    4. Marque com (S) se for uma Fora, (W) se for uma Fraqueza, (O) se for umaOportunidade e (T) se for uma Ameaa:( ) Grupo internacional comprando um de seus concorrentes nacionais.

    ( ) Colaboradores capacitados e motivados.

    ( ) Comunicao entre os setores da empresa deficiente.

    ( ) Aumento do poder de compra do consumidor.

    ( ) Pouco investimento em propaganda.( ) Marca associada a qualidade.

    ( ) Pacote econmico de iseno de impostos.

    5. Realizar uma anlise de mercado importante para:

    I.Identificar oportunidades de negcios.

    II.Identificar condies para obter vantagem competitiva.

    III.Entender os concorrentes por um longo prazo.IV.Auxiliar no processo decisrio.

    V.Economizar tempo e dinheiro.

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    VI.Verificar se um negcio vivel ou no.a)Apenas os enunciados IV, V e VI esto corretos.

    b)Apenas os enunciados I, II, IV, V e VI esto corretos.c)Apenas os enunciados I, IV, V e VI esto corretos.d)Apenas os enunciados II, III e VI esto corretos.e)Apenas os enunciados I, II, IV e V esto corretos.

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    UNIDADE 2 - COMPOSTO DE MARKETING DIGITAL

    2.1 Ps do Marketing Digital

    Antes de comear a falar sobre marketing digital, importante lembrar o

    marketing dito tradicional. A palavra inglesa marketing, que a juno de market

    (mercado) com o sufixo ing(correspondente ao gerndio), na traduo para lngua

    portuguesa ficaria em algo como mercadando, que nem traduz e nem exploratodas as atribuies do que o marketing.

    Essas atribuies tiveram uma evoluo histrica, que pode ser confirmada

    pelas definies dadas por autores ao longo do tempo, como se pode notar no

    quadro abaixo:

    Quadro 2A evoluo das definies de Marketing

    AmericanMarketingAssociation

    (1960)

    O desempenho das atividades de negcio que dirigem o fluxo debens e servios do produtor ao consumidor ou utilizador. (apudCOBRA, 1997, p.27)

    Ohio StateUniversity

    (1965)

    O processo na sociedade pelo qual a estrutura da demanda parabens econmicos e servios antecipada ou abrangida e satisfeitaatravs da concepo, promoo, troca e distribuio fsica de bens

    e servios. (apud COBRA, 1997, p. 27)

    Kotler eSidney Levy

    (1969)

    O conceito de marketingdeveria abranger tambm as instituies no-lucrativas. (apudCOBRA, 1997, p. 27)

    WilliamLazer (1969)

    O marketingdeveria reconhecer as dimenses societais, isto , levar emconta as mudanas verificadas nas relaes sociais. (apudCOBRA, 1997, p.

    27)

    David Luck(1969)

    O marketingdeve limitar-se s atividades que resultam em transaes demercado. (apudCOBRA, 1997, p. 27)

    Kotler eGerald

    Zaltman(1969)

    A criao, implementao e controle de programas calculados parainfluenciar a aceitabilidade das ideias sociais e envolvendo consideraes de

    planejamento de produto, preo, comunicao, distribuio e pesquisa demarketing. (apudCOBRA, 1997, p.27)

    Peter Druker

    (1973)Pode-se considerar que sempre haver a necessidade de vender, mas oobjetivo do marketing tornar suprfluo o esforo da venda. O objetivo do

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    marketing conhecer e entender o cliente to bem que o produto ou oservio seja adequado a ele e se venda sozinho. Idealmente, o marketing

    deveria resultar em um cliente disposto a comprar. A nica coisa necessria,ento, seria tornar o produto disponvel (apud KOTLER, 2006, p.4)

    RobertBartls (1974)

    Se o marketing para ser olhado como abrangendo as atividadeseconmicas e no econmicas, talvez o marketingcomo foi originalmenteconcebido, reaparea em breve com outro nome. (apud COBRA, 1997,

    p.27)

    Robert Hass(1978)

    o processo de descoberta e interpretao das necessidades e desejos doconsumidor para as especificaes de produto e servio, criar a demandapara esses produtos e servios, e continuar a expandir essa demanda.

    (apud COBRA, 1997, p.27)

    Robert Hass(1978)

    Marketingindustrial o processo de descoberta e interpretao dasnecessidades, desejos e expectativas do consumidor industrial e das

    exigncias para as especificaes do produto e servio e continuar atravsde efetiva promoo, distribuio, assistncia ps-venda a convencer mais emais clientes a usarem e a continuarem usando esses produtos e servios.

    (apud COBRA, 1997, p.27)

    Philip Kotler(1997)

    o processo de planejamento e execuo desde a concepo, preo,promoo e distribuio de ideias, bens e servios para criar trocas quesatisfaam os objetivos de pessoas e de organizaes. (apud COBRA,

    1997, p.27)

    AlexandreLuzzi Las

    Casas(2004)

    [...] a rea do conhecimento que engloba todas as atividades concernentess relaes de troca, orientadas para a satisfao dos desejos e

    necessidades dos consumidores, visando alcanar determinados objetivosde empresas ou indivduos e considerando sempre o meio ambiente de

    atuao e o impacto que essas relaes causam no bem-estar da sociedade(LAS CASAS, 2004, p.26).

    AmericanMarketing

    Association(2006)

    [...] uma funo organizacional e um conjunto de processos que envolvem acriao, a comunicao e a entrega de valor para os clientes, bem como a

    administrao do relacionamento com eles, de modo que beneficie aorganizao e seu pblico interessado. (apudKOTLER, 2006, p.4)

    AmericanMarketingAssociation

    (2007)

    [...] uma atividade - das instituies envolvidas - e processos para criar,comunicar e entregar ofertas que tenham valor para clientes, parceiros e

    sociedade em geral.

    Fonte: Elaborao prpria

    Essa evoluo das definies reflete as mudanas que ocorreram na

    sociedade e, pegando a ltima definio da American Marketing Association

    organizao que referncia em marketing no mundo importante destacar

    alguns fatores: 1) marketing deixa de ser uma atividade da instituio e passa a ser

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    das instituies envolvidas, incluindo fornecedores, parceiros, intermedirios, etc.,

    todos alinhados e com o mesmo propsito; 2) no basta apenas criar, mas

    comunicar e entregar; e 3) deve ser algo que tenha valor no apenas para o cliente,

    mas para a sociedade.

    Analisando a evoluo histrica do marketing e olhando para o cotidiano,

    pode-se entender a necessidade de uma nova maneira de lidar com o composto de

    marketing tradicional.

    Atualmente nem todos os processos de produo so lineares como

    antigamente quando eram claros o comeo, o meio e o fim do processo, existe

    grande quantidade de informaes em circulao e o fluxo dessas informaes

    acontece de maneira muito rpida e nem sempre ordenada. O desenvolvimento de

    um produto ou servio hoje comea no consumidor, conforme afirma Vaz (2010, p.

    166).

    H pouco tempo as empresas j perceberam que o ciclo do produtodeve comear no consumidor. O marketing pesquisa o que oconsumidor quer e projeta produtos especificamente para talmercado. Porm, esse no o ltimo passo do ciclo do produto nemdos processos das empresas do sculo XXI.

    Com o crescimento do acesso internet em todo o mundo e tambm no

    Brasil nos ltimos anos, esse consumidor, que o incio do desenvolvimento de um

    produto ou servio, est on line. Ao contrrio dos meios tradicionais como TV e

    jornal - a internet interativa e deu o poder ao consumidor, e ele vem interferindo de

    maneira incisiva nos processos de criao, comunicao e entrega de produtos e

    servios nas empresas.

    Quando falamos de marketing digital estamos falando sobrepessoas, suas histrias e seus desejos. Estamos falando sobrerelacionamentos e necessidades a serem atendidas. Assim, a visoque mais se aproxima da realidade baseada no comportamento doconsumidor e considera que o Internauta o mesmo consumidor, omesmo ser humano, que tambm assiste televiso, l jornais ourevistas, ouve rdio, trabalha, passeia e vive como um cidado

    comum. (TORRES, 2009, p. 66)

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    Desse processo de interao, que muitas vezes circular, que surge o

    conceito dos 8 Ps do marketing digital, como afirma VAZ (2010, p.167): Os 8 Ps

    do marketing digital constituem um processo cclico que se renova a cada perodo,

    fazendo com que a empresa tenha um resultado cada vez melhor a cada dia.

    Compem os oito Ps: a Pesquisa, Projeto, Produo, Publicao,

    Promoo, Propagao, Personalizao e Preciso.

    2.1.1 Pesquisa

    Os tempos mudaram e, se anteriormente o produto quando ler a palavra

    produto deve-se entender produto e servio - comeava a ser desenvolvido nas

    empresas e posteriormente era lanado ao mercado, esse processo j no

    corresponde mais realidade. Todo o desenvolvimento de produto atualmente que

    feito de forma profissional, comea no consumidor.

    Muitos produtos, principalmente os ligados ao meio digital, so lanados

    antes mesmo de estarem prontos, e o consumidor participa da cocriao desse

    produto. A Microsoft e a Mozilla Fundation so dois exemplos de empresas que

    utilizam esta prticalanam produtos alfae betapara os usurios utilizarem.

    A empresa prepara o produto e disponibiliza para os usurios, normalmente

    de forma gratuita, que testam e indicam opes de melhoria ou erros que devem ser

    corrigidos. A verso alfa a verso inicial, ainda com muitos erros, e a verso beta

    a segunda verso, com algumas correes. Aps um perodo de teste a empresacorrige os erros e implanta as melhorias sugeridas pelos usurios e lana o produto

    final no mercado, agora na verso paga.

    Parece irracional, primeira vista, que ns no papel de consumidores

    ajudemos a desenvolver um produto e depois tenhamos que pagar por ele, mas

    esse processo ocorre e tem se mostrado muito eficiente. Eficiente para a empresa,

    pois os riscos de lanar um produto que no seja aceito no mercado diminuemno

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    so eliminados e para o consumidor pois ele consegue um produto final mais

    prximo do que ele gostaria de encontrar.

    Porm, para que esse processo desenvolver o produto a partir das

    necessidades do consumidor - funcione muito importante que se conhea esse

    consumidor muito bem. Apesar de serem a mesma pessoa, o consumidor on line e o

    consumidor off line se comportam de maneira diferente durante o processo de

    compra.

    No mundo off line as influncias externas, como comprar com amigas ou ser

    atendida por um vendedor mal humorado, so muito mais fortes do que no mundo

    on line, e um grande erro cometido pelas empresas utilizarem as mesmas

    estratgias do mundo off line no mundo on line, como afirma VAZ (2010, p. 169), A

    maior parte das lojas de comrcio eletrnico que operam atualmente acha que as

    tcnicas utilizadas no mercado off line tambm daro certo no online. Algumas

    tcnicas do certo, sim, porm, muitas no.

    O consumidor on line mais exigente, menos paciente e compartilha mais

    suas opinies, principalmente as negativas, sobre experincias com as marcas.

    Conhec-lo, saber seus hbitos, quais fatores motivam e quais desmotivam sua

    compra, de fundamental importncia para o sucesso de qualquer empresa.

    preciso entender plenamente esse consumidor para passar para o segundo P do

    marketing digital, e poder planejar corretamente.

    Existem algumas ferramentas para ajudar no processo de conhecimento do

    consumidor. Pesquisas ad hoc2 podem ser feitas, mas existem muitos dados

    disponveis na internet que podem ajud-lo a tomar decises. Essas ferramentas

    sero vistas mais adiante.

    2 Pesquisa ad hoc uma pesquisa feita sob encomenda, ou seja, a partir das necessidades

    especficas de cada cliente. Fonte: Ibope. Disponvel emhttp://www.ibope.com.br/calandraWeb/BDarquivos/sobre_pesquisas/pesquisa_ad_hoc.html

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    2.1.2 Projeto

    Imagine que voc est no comando de um navio, s que sem astrolbio,

    bssola ou GPS, ou seja, sem nenhum instrumento que te auxilie na navegao e te

    indique o caminho correto a ser seguido. Quais so as chances de voc chegar ao

    seu destino com sucesso? Pode parecer absurdo, mas muitos empresrios dirigem

    suas empresas assim.

    Existem muitas pesquisas dizendo sobre o nmero de empresas que fecham

    logo no primeiro ano. Cerca de 40% fecham aps o segundo ano 3e outra pesquisa4

    aponta que cerca de 27% das micro e pequenas empresas que correspondem por

    97% das empresas do pas fecham j no primeiro ano de vida. O problema to

    grave que o Governo Federal lanou uma cartilha5para tentar ajudar as empresas e

    diminuir esse percentual.

    O brasileiro muito otimista. Sempre acha que vai dar, sempre acha que na

    ltima hora vai conseguir, sempre tem como dar um jeitinho. O otimismo pode serbom para muitas coisas, mas para os negcios, certeza de perder dinheiro.

    Para que uma empresa tenha sucesso, preciso planejamento. Planejar , a

    grosso modo, saber onde se est, saber onde se quer chegar e escolher o melhor

    caminho entre esses dois pontos.

    Voc pode comear realizando um plano de negcios que analisa a

    viabilidade do seu negcio - antes mesmo de comprar qualquer coisa. Um plano denegcios bem feito mostra se existe mesmo mercado para sua empresa e antecipa

    possveis dificuldades, entre outras coisas. O Servio Brasileiro de Apoio a Micro e

    3 http://veja.abril.com.br/noticia/economia/quatro-em-cada-10-novas-empresas-saem-do-mercado-apos-dois-anos-diz-ibge4 http://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/12/governo-lanca-guia-de-sobrevivencia-para-micro-

    e-pequenas-empresas.html5http://estaticog1.globo.com/2011/12/07/guia_de_sobrevivencia_total_atualizado.pdf

    http://veja.abril.com.br/noticia/economia/quatro-em-cada-10-novas-empresas-saem-do-mercado-apos-dois-anos-diz-ibgehttp://veja.abril.com.br/noticia/economia/quatro-em-cada-10-novas-empresas-saem-do-mercado-apos-dois-anos-diz-ibgehttp://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/12/governo-lanca-guia-de-sobrevivencia-para-micro-e-pequenas-empresas.htmlhttp://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/12/governo-lanca-guia-de-sobrevivencia-para-micro-e-pequenas-empresas.htmlhttp://estaticog1.globo.com/2011/12/07/guia_de_sobrevivencia_total_atualizado.pdfhttp://estaticog1.globo.com/2011/12/07/guia_de_sobrevivencia_total_atualizado.pdfhttp://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/12/governo-lanca-guia-de-sobrevivencia-para-micro-e-pequenas-empresas.htmlhttp://g1.globo.com/economia/pme/noticia/2011/12/governo-lanca-guia-de-sobrevivencia-para-micro-e-pequenas-empresas.htmlhttp://veja.abril.com.br/noticia/economia/quatro-em-cada-10-novas-empresas-saem-do-mercado-apos-dois-anos-diz-ibgehttp://veja.abril.com.br/noticia/economia/quatro-em-cada-10-novas-empresas-saem-do-mercado-apos-dois-anos-diz-ibge
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    Pequena Empresa (SEBRAE) tem um cartilha gratuita, disponvel para download, de

    como elaborar um plano de negcios.

    Se tiver interesse ela pode ser encontrada no endereo eletrnico

    (Atalho: http://migre.me/95Pvi).

    Fazendo pesquisa corretamente e, portanto, conhecendo seu consumidor

    profundamente e conhecendo tambm o mercado onde pretende atuar, voc j tem

    informaes suficientes para comear o planejamento. Essas informaes servem

    de base para a tomada de decises.

    Se o seu plano de negcios indicar que voc deve investir no negcio,

    comeam outros planejamentos, como planejamento estratgico e planejamento de

    marketingeste ltimo ser visto no prximo mdulo.

    importante ter em mente que a maior parte do seu esforo e energia deve

    ser utilizada na fase de planejamento, e uma parte menor na implantao. Inverter

    esse processo encontrar problemas.

    Existem algumas metodologias de planejamento, dentre ela destaca-se o Project

    Management Body of Knowledge, tambm conhecido como PMBOK, que um conjunto de

    prticas em gesto de projetos publicado pelo Project Management Institute (PMI) 6 e

    constitui a base do conhecimento em gerncia de projetos do PMI.

    6 Disponvel em: . Acesso em: abril de2012.

    http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/797332C6209B4B1283257368006FF4BA/$File/NT000361B2.pdfhttp://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/797332C6209B4B1283257368006FF4BA/$File/NT000361B2.pdfhttp://www.pmi.org/default.aspxhttp://www.pmi.org.br/http://www.pmi.org.br/http://www.pmi.org/default.aspxhttp://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/797332C6209B4B1283257368006FF4BA/$File/NT000361B2.pdfhttp://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/797332C6209B4B1283257368006FF4BA/$File/NT000361B2.pdf
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    Estas prticas so compiladas na forma de um guia, chamado de o Guia PMBOK. OPMBOOK est disponvel para download para quem associado do PMI Nacional7ou pode

    ser comprado diretamente do PMI Internacional8.

    2.1.3 Produo

    Feito o planejamento, hora de comear a produzir sua web site. Todo o

    profissionalismo durante o planejamento deve ser mantido na etapa de produo.

    comum, principalmente em micro e pequenas empresas, deixarem a

    produo de uma web site na mo de no profissionais. Parte dessa

    responsabilidade do mercado, que carece de profissionais qualificados, outra parte

    do cliente, que s vezes abre mo da qualidade em razo do preo.

    Pense bem, de que adianta voc contratar timos engenheiros e arquitetos

    para o projeto da sua casa e, na hora da construo, voc contratar uma construtora

    ruim que no tem a qualificao tcnica para construir o que voc precisa, ou ento

    que consiga construir sua casa pela metade? Esse mesmo pensamento voc deve

    considerar quando for contratar um fornecedor ou uma equipe interna para

    construir seu web site.

    A etapa da produo onde voc vai retirar do papel tudo o que foi pensado

    e colocar disposio do seu consumidor para que ele interaja e, se tudo corrercomo planejado, faa negcios com sua empresa; ou ainda, em se tratando de um

    web site institucional e no uma loja virtual, que ele tenha a percepo da sua

    empresa exatamente como foi planejada.

    7Disponvel em: . Acesso em: abril de 2012.8 Disponvel em: .

    Acesso em: abril de 2012.

    http://www.pmi.org.br/portal/links/joomla-specific-links/http://marketplace.pmi.org/Pages/ProductDetail.aspx?GMProduct=00101168901http://marketplace.pmi.org/Pages/ProductDetail.aspx?GMProduct=00101168901http://www.pmi.org.br/portal/links/joomla-specific-links/
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    2.1.4 Publicao

    Voc fez o planejamento corretamente, contratou profissionais competentes,

    se web site est on line, agora s esperar os clientes, correto? No, errado.

    De nada adianta ter um web site se as pessoas no sabem que ele existe.

    Se voc tem uma necessidade e digita essa necessidade em algum buscador na

    internet, ele apresentar a voc milhares de possibilidades que, na maioria dos

    casos, serviro para suprir essa necessidade.

    Quer um exemplo: digite nos buscadores Google9, Bing10e Yahoo!11o termo

    cursos educao a distncia- sem aspas. Os resultados so apresentados abaixo.

    Busca utilizando o buscador Google

    Busca utilizando o buscador Bing

    Busca utilizando o buscador Yahoo!

    9http://migre.me/8IwPx.Consulta feita em 02/01/201210http://migre.me/8IwTD.Consulta feita em 02/01/201211http://migre.me/8IwWD.Consulta feita em 02/01/2012

    http://migre.me/8IwPxhttp://migre.me/8IwTDhttp://migre.me/8IwWDhttp://migre.me/8IwWDhttp://migre.me/8IwTDhttp://migre.me/8IwPx
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    No Google voc tem aproximadamente 2.320.000 resultados para satisfazer

    a sua necessidade, no Bing 9.680.000 e no Yahoo! 9.310.000. Imagine voc, no

    papel de consumidor, ter que decidir entre 9.680.000 de possibilidades. Se tiver

    muita pacincia provvel que voc olhe, no mximo, as 30 primeiras empresas.

    O objetivo do P de publicao justamente tornar seu site pblico,

    conhecido, fazer com que seu consumidor saiba que voc existe. O exemplo acima

    foi proposital, pois os buscadores so grandes geradores de trfego para o seu web

    site. Logo, importante que sua empresa aparea nas primeiras colocaes nosbuscadores ou corro o risco de no ser notado.

    Explicando de maneira rpida, existem duas maneiras de fazer isso:

    publicando contedo atrativo o que gera visitas espontneas em seu site,

    aumentando o trfego e fazendo com que naturalmente seja classificado nas

    primeiras posies de busca - ou usando buscas patrocinadasquando voc paga

    para aparecer nas primeiras posies.

    Esses dois conceitos sero tratados de maneira mais profunda no mdulo

    seguinte, na parte de Search Engine Marketing(SEM) - Marketing para Mecanismos

    (ou motores) de Busca e na parte de Search Engine Optimization (SEO) -

    Otimizao para Mecanismos (ou motores) de Busca.

    2.1.5 Promoo

    A descentralizao da internet d um enorme poder aos consumidores. Elespesquisam sobre o que querem em sites e busca, como de amigos, em sites

    especializados, leem opinies de pessoas que nem ao menos conhecemmas que

    influenciam sua deciso de compra e, quando finalmente compram, utilizam o

    produto e tornam essa experincia positiva ou negativa pblica, alimentando o

    ciclo de informaes. Isso tudo praticamente sem sair da cadeira da sua casa.

    Mas, no basta gerar contedo relevante e fazer a compra de links

    patrocinados, preciso fazer a promoo do seu produto em outras ferramentas,

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    como anunciar por meio de banners12em sites de portais, em mdias sociais ou at

    em ferramentas de busca de preos13.

    Um exemplo prtico. Voc precisa comprar um carrinho de beb. Entra na

    internet, pesquisa sobre os modelos, entra no site do Inmetro14para ver quais so

    certificados, entra em sites que falam sobre segurana de crianas, l a opinio das

    pessoas sobre qual o melhor carrinho e, no meio desse processo, voc encontra um

    banner com um chamado carrinhos de beb com 30% de desconto at as 23h.

    Voc clica no banner e ele te leva ao web sitedo anunciante.

    Se uma das opes que voc definiu previamente em suas pesquisas como

    aceitveis para satisfazer a sua necessidade comprar um carrinho de beb

    estiverem disponveis nesse site e a promoo for real, a probabilidade de voc

    comprar muito grande.

    A comodidade e a rapidez de comprar pela internet so incomparveis e, se

    voc no anunciar, pode perder a chance de ajudar algum a satisfazer umanecessidade.

    O ponto que merece ateno lembrar que essa promoo deve estar de

    acordo com o que voc vende e, principalmente, com seu pblico-alvo. Se eu vendo

    motores para barco mais eficiente e eficaz anunciar em um site para pescadores

    do que em um portal de notcias.

    2.1.6 Propagao

    Como visto anteriormente, a opinio das outras pessoas conhecidas ou

    no - exerce uma grande influncia no processo de compra. Antes de fecharem

    12Pea publicitria mais comum na internet. uma imagem ou animao, veiculada em sites. Seusformatos variam de acordo com os sites, mas existem formatos recomendveis - buscando umapadronizaoindicados pelo Internet Advertising Bureau -http://iabbrasil.ning.com13Exemplos de ferramentas de busca de preo: Buscap, Jacotei, Bondfaro,14 Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Disponvel em .Acesso em: abril de 2012.

    http://iabbrasil.ning.com/http://www.inmetro.gov.br/http://www.inmetro.gov.br/http://iabbrasil.ning.com/
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    negcio com empresas on line comum que os consumidores pesquisem se a

    empresa idnea ou no.

    Isso pode facilmente ser feito em sites de busca, sites especializados em

    receber reclamaes de clientes15ou mesmo olhando a avaliao feita por pessoas

    que j compraram anteriormente em determinada loja.

    No P de propagao onde voc propaga a imagem da sua empresa, de

    acordo com que voc planejou anteriormente gil, confivel, cordial, inovadora,

    etc.

    Essa propagao pode ser feita em redes sociais16 on-line, mantendo um

    relacionamento com os componentes dessa rede, realizando promoes e

    oferecendo contedo relevante.

    importante entender que as redes sociais on-line so para gerenciar

    relacionamentos e no para vender. Buscando apenas vender nas redes sociais das

    quais faz parte, rapidamente perder seguidores. O que eles querem contedo

    relevante, a venda acontece como consequncia, pois existe uma boa relao entre

    empresa e consumidor e este ltimo tem uma imagem positiva da empresa e a

    indica para outros consumidores.

    Um exemplo prtico. Sua empresa vende acessrios para automveis e, em

    suas redes sociais, ao invs de ficar oferecendo produtos, voc d dicas de como

    tirar manchas do estofamento do carro, de como manter o brilho da pintura por maistempo, qual o equilbrio ideal ao instalar um equipamento de som no carro, quais os

    benefcios de utilizar pelcula protetora solar ( insulfim) nos vidros do carro, entre

    outros.

    15O sitewww.reclameaqui.com.br um exemplo.16Uma rede social um conjunto de pessoas ou organizaes que partilham objetivos comuns.

    http://www.reclameaqui.com.br/http://www.reclameaqui.com.br/
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    2.1.7 Personalizao

    Durante a relao entre as empresas e seus consumidores existem

    inmeros momentos de interao, seja um e-mail, um telefonema, um atendimento

    on-line ou uma resposta dada em uma rede social.

    Para Grnroos (1993), nesses momentos onde existe a interao ocorre a

    percepo de qualidade da empresa pelo consumidor e a somatria desses

    momentos determina a imagem que cada consumidor tem da uma empresa. O autor

    chamou esses momentos de momentos da verdade.

    Toda vez que um consumidor fala com sua empresa ele est lhe dando a

    oportunidade de alterar sua imagem, seja para melhor, seja para pior, e a pergunta

    que deve ser feita : como a empresa est utilizando essas oportunidades?

    Para realizar uma compra, acessar um contedo exclusivo ou at para entrar

    em contato ou conseguir suporte on-line necessrio que o usurio realize um

    cadastro. Esses dados obtidos no cadastro servem para que a empresa personalize

    o contato, trate cada cliente como se fosse nico, como se fosse especial.

    Essas informaes devem ser organizadas em um banco de dados que

    possam ser utilizadas de maneira produtiva. O destaque para as palavras na frase

    anterior no ao acaso. De nada adianta voc ter um monte de dados se no

    consegue fazer nada com eles.

    Um exemplo da boa utilizao dos dados obtidos dos consumidores feito

    pelos grandes portais de venda de eletroeletrnicos. Se voc compra uma TV hoje,

    depois de um tempo voc comea a receber, sutilmente, promoes de DVD ou de

    Blu-ray player. Comprando o DVD player voc comear a receber ofertas de Home

    theater.

    Essa personalizao pode ser maior ou menor, mais ou menos explcita. Um

    exemplo de promoo personalizada, mais direta e mais explcita um e-mail

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    Exerccio 2

    1. Marque a alternativa INCORRETA:

    a)O marketing pode abranger instituies sem fins lucrativos.

    b) correto afirmar que seu objetivo tornar suprfluo o esforo da venda.

    c) uma funo no apenas de um departamento, mas de toda a organizao.d)Envolve no apenas a instituio, mas todos envolvidos no processo de criao,comunicao e entrega para o cliente.

    e)O ciclo de desenvolvimento de um produto deve comear dentro da empresa.

    2. Marque Verdadeiro (V) ou Falso (F):( ) Se o planejamento for bem realizado, na etapa da produo possveleconomizar algum dinheiro contratando fornecedores medianos e exigindo que elescumpram o que foi planejado.

    ( ) Um web site com contedo interessante e fcil de ser encontrado pelo usuriominimiza, a curto prazo, o seu esforo em publicao pois os usurios faro otrabalho de indicar o web site.

    ( ) Ferramentas para promoo de um site como web banners, propagandas em

    buscadores de preo e a utilizao de redes sociais so recomendveis paraaumentar o trfego de um web site, principalmente no incio.

    ( ) A imagem que o consumidor tem de uma empresa formada pelo acmulo deexperincias positivas que esse consumidor tem com essa empresa, e essemomento chamado de momento da verdade.

    ( ) A internet, como nenhum outro meio, permite mensurar o resultado depraticamente todas as aes realizadas por uma empresa no meio digital.

    2.2 Diferenas com o Marketing tradicional

    Segundo a ltima definio de marketing citada anteriormente, marketing

    uma atividade - das instituies envolvidas - e processos para criar, comunicar e

    entregar ofertas que tenham valor para clientes, parceiros e sociedade em geral,

    pode-se entender que no existe, em sua essncia, diferena entre marketing on e

    off line. A proposta inicial, feita por Jerome McCarthy na dcada de 60 (Semenik,

    1995), refere-se s quatro reas primrias do processo decisrio, que so decises

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    de produto (product), de preo (price), de promoo (promotion) e de praa / ou

    ponto de venda (place), e comumente conhecida como os 4Ps do marketing.

    Dentro destas reas existiam subitens, conforme tabela abaixo:

    Quadro 3Mix de Marketing

    Produto Preo Promoo Praa

    Variedade deprodutos

    Qualidade

    Design

    Caractersticas

    Nome da marca

    Embalagem

    Tamanhos

    Servios

    Garantias

    Devolues

    Preo de linha

    Descontos Concesses

    Prazo depagamento

    Condies definanciamento

    Promoo devendas

    Publicidade

    Fora de vendas

    Relaes pblicas

    Marketing direto

    Canais

    Cobertura Variedades

    Locais

    Estoque

    Transporte

    Fonte: Kotler (2000, p.37)

    Para alguns autores, essa representava a viso da empresa vendedora, no

    a viso dos clientes. Roberto Lauterbom (KOTLER, 2000) sugeriu olhar o mix de

    marketing sob o prisma do cliente, e sugeriu que ao invs dos 4 Ps que fossem 4

    Cs: Cliente (ou Consumidor), Custo, Convenincia e Comunicao.

    Outra proposta surgida posteriormente foi transformar: usar os 4 Es

    (NASCIMENTO, 2007), que so Entusiasmar (o cliente externo e interno),

    Emocionar (e surpreender o cliente), Enriquecer (proporcionar satisfaes e

    benefcios aos clientes) e Enlouquecer (a concorrncia).

    Christopher Graves, da agncia Ogilvy, em uma palestra chamada A

    evoluo do marketing tornou pblica outra proposta de 4 Es: Experience

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    (Experincia de compra), Everyplace(estar em todos os lugares), Exchance(troca) e

    Evangelism(Evangelizao ou Educao).

    Valarie A. Zeithaml e May J Bitner propem outra abordagem do mix de

    marketing quando tratando exclusivamente de servios, os 7 Ps: Produto, Praa,

    Promoo, Preo, Pessoas, Percepes evidentes e Processos. As autoras tambm

    dividiram em subitens os agrupadores maiores, conforme tabela abaixo:

    Quadro 4Composto de Marketing expandido para servios

    Produto Preo Promoo Praa

    Caracterstica;

    Nvel dequalidade;

    Acessrios;

    Embalagens;

    Garantias;

    Linhas de

    produtos; Marca.

    Flexibilidade

    Faixa de preo

    Diferenciao

    Descontos

    Margens

    Venda

    Composto decomunicao;

    Pessoal de vendas;

    Quantidade;

    Seleo;

    Treinamento;

    Incentivos;

    Propaganda;Pblico-alvo;

    Mdia;

    Contedoveiculado;

    Imagens;

    Promoo devendas;

    Assessoria deimprensa/relaes

    pblicas.

    Tipo de canal;

    Exposio;

    Intermedirios;

    Espaos emponto;

    Transporte;

    Estocagem;

    Administrao decanais.

    Pessoas Percepesevidentes (fsicas)

    Processos

    Funcionrios;

    Recrutamento;

    Treinamento;

    Motivao;

    Recompensas;

    Trabalho emequipe;

    Projeto dasinstalaes;

    Equipamento;

    Sinalizao;

    Roupas dosfuncionrios;

    Outros tangveis;

    Relatrios;

    Roteiro deatividades;

    Padronizao;

    Customizao;

    Nmero de passos

    Simples;

    Complexo;

    Envolvimento de

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    Clientes;

    Educao.

    Cartes de visita;

    Declaraes;

    Garantias.

    clientes.

    Fonte: Zeitaml (2003, p.41)

    Fazendo um resumo dos agrupamentos do composto de marketing mix

    apresentados, temos o quadro abaixo.

    Quadro 5Composto de Marketingcomparao entre os autores

    4 Ps 4 Cs 4 Es 4 Es 7 Ps

    Produto

    Preo

    Promoo

    Praa

    Consumidor

    Custo

    Convenincia

    Comunicao

    Entusiasmar

    Emocionar

    Enriquecer

    Enlouquecer

    Experincia

    Em todos oslugares

    Em troca

    Educao

    Produto

    Preo

    Promoo

    Praa

    Pessoas

    Percepesevidentes

    Processos

    Fonte: Elaborao prpria

    Ao analisar o quadro e tambm os 8 Ps do marketing digital citados

    anteriormente percebe-se muita proximidade entre os itens, podendo concluir que

    durante os anos foram surgindo maneiras diferentes, talvez mais por questes

    didticas do que cientficas, de trabalhar esse composto de marketing.

    2.3 Produtos X Servios

    Um produto no apenas a juno de matrias-primas, componentes,

    processos de produo e seus custos, ele mais do que isso. De acordo com

    SEMENIK (1995, p. 259), um produto projetado para servir aos usurios e

    proporcionar resultados evidentes e identificveis.

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    J um servio, de acordo com Lovelock (2003), um ato ou desempenho

    oferecido por uma empresa a um consumidor, ou por uma empresa outra. Pode ou

    no estar ligado a um produto fsico, mas avaliado e a percepo

    primordialmente intangvel.

    O quadro abaixo mostra algumas diferenas entre produtos e servios e

    quais so as implicaes dessas diferenas.

    Quadro 6Produtos X Servios e implicaes decorrentes

    Produtos Servios Implicaes decorrentes

    Tangveis Intangveis

    Servios no podem ser estocados

    Servios no podem ser patenteados

    Servios no podem ser exibidos oucomunicados com facilidade

    difcil determinar o preo

    Padronizados Heterogneos

    O fornecimento de um servio e a satisfaodo cliente dependem das aes dosfuncionrios

    A qualidade dos servios depende de diversosfatores incontrolveis

    No h certeza de que o servio executadoatenda o que foi planejado e divulgado

    Produo separadado consumo

    Produo econsumo

    simultneos

    Clientes participam e interferem na transao

    Os clientes afetam-se mutuamente

    Os funcionrios afetam o servio prestado

    difcil ocorrer produo em massa

    No perecveis Perecveis

    difcil sincronizar a oferta e a demanda emservios

    Os servios no podem ser devolvidos ourevendidos

    Fonte: Zeitaml (2003)

    Atualmente o sucesso de um produto est relacionado no ao produto em si,

    mas percepo que os consumidores tm deste produto. Isto posto, tem-se claro

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    percepo de que todas as empresas, mesmo as que trabalham com produtos,

    devem ter uma enorme preocupao com os servios, pois eles exercem influncia

    direta no processo de compra.

    Quer um exemplo? Imagine que voc v comprar um liquidificador. Voc j

    pesquisou em sites, viu as opinies de quem comprou, escolheu o produto, escolheu

    a loja e est prestes a comprar, mas lhe surge uma dvida. Voc olha no site e

    descobre que existe um atendimento on line. Ao clicar para ser atendido informado

    que o 49 da fila. Voc, paciente, espera dois minutos e sobe para o 48 da fila.Por mais paciente que voc seja quase certo que no esperar mais de uma hora

    e meia para ser atendido, e a compra no ser efetivada. Se estivssemos no

    mundo off line, um vendedor mal humorado ou desinformado poderia ser o fator de

    influncia negativa durante o processo de compra.

    Exerccio 3

    1. Complete a coluna da esquerda com: PROD (Produto), PRE (Preo), PROM(Promoo) e PRA (Praa), indicando de qual rea do processo decisrio deMarketing o item da coluna da direita faz parte, conforme o exemplo:

    PROM Promoo de vendasConcesses

    Marketing direto

    Design

    GarantiasDescontos

    Equipe de vendas

    Transporte

    Embalagem

    Marca

    Servios

    Estoque

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    2. Analise os enunciados a seguir:I. Uma das variaes do composto ou mix de marketing proposta por autoresposteriormente foi a dos 4 Cs, composto por Consumidor, Custo, Convenincia eComunicao. O autor justificava a mudana, pois, para ele, era preciso olhar omarketing com os olhos do cliente.

    II. Dois autores propuseram o mix de marketing composto por 4 Es. um propsEntusiasmar, Emocionar, Enriquecer e Enlouquecer; outro props Experincia,Estar em todos os lugares, Troca (Exchange) e Educao.

    III.Com o crescimento e a descoberta da importncia dos servios nas relaescom os consumidores foi feita uma proposta de expanso para os 4Ps iniciais deMcCarthy. Os Ps adicionais eram Pessoas, Processos e Perspectivas (mltiplasvises da compra).

    a)Apenas os enunciados I e II esto corretos.b)Apenas o enunciado II est correto.

    c)Apenas os enunciados II e III esto corretos.

    d)Apenas os enunciados I e III esto corretos.

    e)Todos os enunciados esto corretos.

    3. Marque Verdadeiro (V) ou Falso (F):( ) Servios no podem ser estocados e nem patenteados.

    ( ) Existem muitos fatores incontrolveis na prestao de um servio, sendo a aoda concorrncia um destes fatores.

    ( ) Os clientes participam do processo de produo de um servio e podeminterferir na percepo da qualidade.

    ( ) difcil sincronizar oferta e demanda em servios, e isto interfere na percepode qualidade dos servios.

    ( ) Servios so menos perecveis do que produtos, mas no podem serdevolvidos ou revendidos.

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    UNIDADE 3 - MARKETING DIGITAL

    O marketing digital utiliza-se principalmente da internet para propagar seus

    produtos e servios, conquistando e mantendo clientes buscando, principalmente,

    uma rede de relacionamentos. A versatilidade do meio permite integrao e

    interao como nenhum outro meio.

    A personalizao de clientes o nico valor que pode diferenciar uma

    empresa da outra, onde tudo muito parecido e fcil de se obter (PEPPERS E

    ROGERS GROUP BRASIL, 2004, p. 54). O marketing digital permite essa

    personalizao, como afirma VAZ (2010, p. 512).

    A internet a nica ferramenta de marketing que permite fazermarketing um-a-um em massa. Permite que voc personalize acomunicao para cada um de seus consumidores de uma s vez. Oconsumidor digital exigente e consciente do seu poder quer que aempresa lhe trate como nico.

    Apoderando-se das afirmaes supracitadas e reafirmando o que foi dito

    anteriormente - a internet influenciou o consumidor e a maneira como ele compra -

    Torres (2009, p. 69), prope um desdobramento P de Promoo do composto de

    marketing, apresentando uma nova proposta para trabalhar o composto de

    marketing para o marketing digital.

    Quadro 7O Marketing na Internet

    Estratgia de marketingEstratgia de marketing

    digitalAes tticas e

    operacionais

    Comunicao corporativa

    Relaes pblicas Marketing de contedo

    Gerao de contedo

    Marketing de busca

    Marketing derelacionamento

    Marketing nas mdiassociais

    Aes em redes sociais

    Aes com blogueiros

    Marketing direto E-mail marketing

    Newsletter

    Promoes

    Lanamento

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    bem classificado nos buscadores e c) uma maneira de cultivar o relacionamento

    com esse consumidor.

    Pode soar estranho que o oferecimento de contedo tenha ligao direta

    com a gesto do relacionamento mas, pense bem, voc prefere se relacionar com

    empresa que lhe oferea informao relevante e de qualidade ou com outra que lhe

    oferea informao ruim ou pior, s lhe oferea propaganda?

    Pode-se associar contedo na internet a texto, mas no se limita a isso.

    Sites como o Youtube17 tambm permitem que as empresas e consumidores

    publiquem contedos relevantes e consigam comunicao direta e eficaz com o

    pblico-alvo. O Youtube surgiu junto com o aumento crescente das vendas de

    equipamentos de vdeo digital (cmeras e filmadoras) e a ideia era simples: todo

    mundo poderia se expressar, em vdeo, e tornar esse vdeo pblico.

    Um exemplo do poder dos sites de vdeo da Khan Academy18. Salman

    Khan comeou a gravar vdeos para ajudar uma prima que tinha dificuldades emmatemtica, mas morava em outro estado. Ele gravava os vdeos e depois ligava

    para tirar as dvidas que ficavam. Depois de um tempo os vdeos passaram a ser

    assistidos por cada vez mais pessoas e os assuntos se diversificaram.

    At o incio de 2012, de acordo com a revista Veja (2012), mais de 4 milhes

    de alunos j haviam assistido a 115 milhes de lies postadas em seu canal no

    Youtube. Os vdeos so gratuitos e Salman vive de doaes feitas por pessoas

    como Bill Gates, fundador da Microsoft, e pelo Google, que certamente tem interesse

    nos consumidores fiis que a Khan Academy tem.

    17Para acessar o YouTube o endereo www.youtube.com18Para acessar o Khan Academy o endereo http://www.youtube.com/user/khanacademy.

    http://www.youtube.com/http://www.youtube.com/user/khanacademyhttp://www.youtube.com/user/khanacademyhttp://www.youtube.com/
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    3.2 E-mail Marketing

    O e-mail - do ingls electronic mail(correio eletrnico, em portugus) - surgiu

    bem no incio da internet e logo foi um dos servios a serem mais utilizados pelos

    usurios. Enviar mensagens, fossem elas pessoais ou profissionais, passou da

    espera pelo tempo dos correios para a instantaneidade do fax, s que com muito

    mais possibilidadesincluir uma foto, por exemplo.

    Com o surgimento de provedores gratuitos de e-mail como A Amrica On-line (AOL), Zipmail, ZAZ, entre outros, o nmero de pessoas a utilizarem o recurso

    aumentou e era comum na dcada de 1990 at meados de 2000 ouvir as pessoas

    dizerem o que mais faziam na internet era ver e-mail. Antes do surgimento de outras

    plataformas de comunicao e do aumento de possibilidades o e-mail era a sua

    identidade no mundo on-line.

    Com o aumento do nmero de pessoas com e-mail naturalmente as

    empresas se interessaram em utilizar o recurso para divulgarem seus produtos e

    servios. A maneira eficaz encontrada para us-lo foi, de certa forma, adaptar a

    mala-direta impressa, tornando-a eletrnica. O benefcio extra que uma das

    caractersticas mais admiradas na mala-direta que a capacidade de mensurar

    resultados, foi potencializada no e-mail marketing. No incio era possvel obter

    nmeros simples como quantos e-mails foram enviados, quantos foram entregues e

    quantos responderam e se interessaram pelo produto/servio oferecido.

    Com a evoluo das ferramentas e com mais informaes provenientes de

    pesquisas o e-mail marketing tambm evoluiu. Dois dos aspectos que demonstram

    essa evoluo e so mais perceptveis para o pblico-alvo (coloque-se no lugar de

    consumidor) preocupao com o design e atratividade da pea publicitria e a

    personalizao.

    Muitos e-mails indesejados, que no eram de interesse, s vezes

    simplesmente o produto/servio no se aplicava a elas, comearam a ser enviados

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    pelas empresas, o que incomodou os usurios. Essa prtica ficou conhecida como

    spam.

    O termo tem origem19em um ato feito por dois advogados ao enviarem uma

    mensagem de propaganda em fruns de discusso. Como contedo da mensagem

    enviada no estava relacionado ao que era discutido no grupo os participantes

    ficaram revoltados. Durante as discusses surgiu a referncia ao termo spam,

    lembrando uma cena de TV onde vikings inconvenientes estavam em uma

    lanchonete repetindo a palavra "spam", referindo-se a um enlatado americano.

    Atualmente busca-se controlar o envio de e-mails indesejados com as

    blacklists. Blacklist [...] uma lista de e-mails, domnios ou endereos IP,

    reconhecidamente fontes de spam. Utiliza-se este recurso para bloquear os e-mails

    suspeitos de serem spam, no servidor de e-mails20

    Para evitar que sua empresa entre na black listas instituies recomendam

    o sistema de envios de e-mail conhecido como opt-in21, onde o consumidor devepreviamente autorizar que sua empresa envie e-mails a ele.

    Atualmente o Brasil possui 79 milhes de internautas22e o e-mail marketing

    um dos pontos de partida para as vendas na internet. Pesquisa23 realizada pela

    Associao Brasileira de Marketing Direto (ABEMD) mostrou que o canal de

    comunicao continua funcionando bem. De acordo com a pesquisa cerca de 40%

    das empresas que responderam a pesquisa obtinham 10% ou mais da sua receita

    total do e-mail marketing. Considerando que desembolso para enviar e-mail

    marketing baixo comparado a outras mdias, a receita considervel.

    19http://www.antispam.br/historia/. Acesso em Abr. 2012.20http://antispam.br/faq/#10. Acesso em Abr. 2012.21http://antispam.br/faq/#5. Acesso em Abr. 2012.22http://consumidormoderno.uol.com.br/consumidor-2-0/brasil-tem-79-9-milh-es-de-internautas.

    Acesso em Ab. 2012.23http://www.abemd.org.br/indicadores/IndicadoresEmailMkt.pdf. Acesso em Mar. 2012.

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    Para saber mais sobre boas prticas no envio de e-mail marketing acesse:

    e

    3.3 Marketing Viral

    Uma das propagandas mais poderosas a boca a boca. Existe muito maiscredibilidade em algo dito por um amigo ou por uma pessoa que voc conhece do

    que por uma empresa. Esse poder, na internet, multiplicado.

    Um exemplo comum quando voc recebe um vdeo e gosta. Voc os

    repassa aos seus amigos, para que eles tambm possam assistir. Seus amigos,

    assim como voc, replicam a mensagem para os amigos deles, e assim

    sucessivamente. Esse crescimento do alcance da mensagem exponencial. Esse

    fenmeno na internet conhecido como marketing viral. O nome foi dado, pois diz-

    se que o poder de propagao semelhante ao de um vrus.

    Um dos primeiros virais de sucesso no Brasil foi com o jogador Ronaldinho

    Gacho, onde ele calava chuteiras o vdeo era para promover as chuteiras e,

    brincando despretensiosamente, acertava vrias vezes a bola na trave. O vdeo,

    chamado de Touch of Gold (toque de ouro, em portugus), foi um sucesso e

    rapidamente foi repassado. Alm da postagem inicial muitas pessoas copiavam ovdeo e colocavam em sua pgina, impedindo a mensurao do alcance total da

    mensagem (somente na postagem indicada acima o vdeo foi visto mais de 3

    milhes de vezes).

    Voc pode verou rever - o vdeo emhttp://youtu.be/KNwLn85I75Y.

    Uma pea que ser torne viral pode ser feita por divertimento, sem

    pretenses de marketing ou ligada a alguma empresa ou servio. Porm, para as

    http://youtu.be/KNwLn85I75Yhttp://youtu.be/KNwLn85I75Yhttp://youtu.be/KNwLn85I75Yhttp://youtu.be/KNwLn85I75Y
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    empresas, produzir um vdeo s faz sentido se o efeito viral existir e as pessoas o

    passarem adiante. Porm, a criao de um viral exige conhecimento e criatividade.

    Existem alguns elementos bsicos24para algo se tornar viral na internet: a)

    utilize elementos contraditrios, b) se possvel crie um vdeo, pois eles so mais

    fceis de viralizar, c) encante pessoas influentes, d) o que novo e audacioso tem

    mais chance de conquistar a ateno das pessoas e e) para algo se tornar viral, tem

    de ter qualquer coisa de semelhante ou til vida das pessoas.

    A figura abaixo indica alguns elementos presentes em vdeos que se

    tornaram sucesso na internet brasileira.

    Figura 3Elementos para sucesso dos vdeos na Internet

    Fonte: http://migre.me/95W0d

    24http://migre.me/8OLxp.Acesso em Jan. 2012.

    http://migre.me/8OLxphttp://migre.me/8OLxp
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    3.4 Marketing nas Mdias Sociais

    De acordo com Torres (2009, p. 24), as mdias sociais so sites na internet

    construdos para permitir a criao colaborativa de contedo, a interao social e o

    compartilhamento de informaes em diversos formatos. Dentre as mdias sociais

    merece destaque os Blogs, Wikis, Redes sociais, compartilhamento de vdeo e

    mundos virtuais.

    Blogs - espcie de dirio online, onde o autor ou autores escrevemsobre assuntos de seu interesse e interagem com os leitores por meio de

    comentrios. Os mais usados so o Blogger25, Wordpress26e Tumblr27.

    Wikis - So pginas em que todos podem colaborar com o contedo,

    alterando, sugerindo, corrigindo informaes sobre os mais diversos assuntos. O

    mais popular a Wikipdia28, mas os Wikis tambm esto sendo usados em

    empresas, com contedo privado, como uma base de consulta para os mais

    diversos assuntos e procedimentos.

    Redes sociais - so agrupamentos de pessoas que esto conectadas umas

    com as outras, compartilhando pensamentos, contedos e relacionando-se entre si.

    As pessoas se inscrevem na rede social, preenchem seus dados pessoais e

    compartilham as mais variadas informaes: fotos, opinies, locais onde estiveram,

    o que esto fazendo no momento, fazem desabafos, falam sobre o emprego, sobre

    relacionamentos, recomendam ou no o uso de algum produto ou servio, ou

    seja, tudo o que se faz na vida fsica, mas com uma rapidez de propagao muito

    maior.

    25Para acessar o Blogger o endereo http://www.blogger.com26Para acessar o WordPress o endereo http://br.wordpress.org/27Para acessar o Tumbler o endereo https://www.tumblr.com28Para acessar a WikiPedia o endereo http://pt.wikipedia.org/

    http://www.blogger.com/http://br.wordpress.org/https://www.tumblr.com/http://pt.wikipedia.org/http://pt.wikipedia.org/https://www.tumblr.com/http://br.wordpress.org/http://www.blogger.com/
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    Rede social gente, interao, troca social. um grupo depessoas, compreendido atravs de uma metfora de estrutura, aestrutura de rede. Os ns da rede representam cada indivduo e suasconexes, os laos sociais que compem os grupos. [...] Com isso, fcil entender porque a Internet deu tanta fora para a metfora:Nunca se conheceu e interagiu com tantas pessoas diferentes, nuncativemos tantos amigos quanto no nosso perfil do Orkut ou tantosseguidores, como no Twitter. [...] No espao offline, uma notcia ouinformao s se propaga na rede atravs das conversas entre aspessoas. Nas redes sociais online, essas informaes so muitomais amplificadas, reverberadas, discutidas e repassadas. Assim,dizemos que essas redes proporcionaram mais voz s pessoas, mais

    construo de valores e maior potencial de espalhar informaes.(RECUERO, 2009, p. 25)

    Como a poca atual pede relacionamento, as redes sociais facilitam essa

    interao, seja ela pessoapessoa ou pessoa-empresa, e tm crescido rapidamente.

    As principais redes sociais brasileiras so o Orkut29, o Facebook30, o Twitter31. O

    Google Plus32, mais recente, tem ganhado espao no mercado brasileiro.

    Compartilhamento de Vdeos e Imagem - So sites onde possvel

    compartilhar as fotos e vdeos feitos por voc, sejam eles profissionais ou no. Os

    sites de vdeo mais acessados so o Youtube33e o Vimeo34, e os sites de foto so o

    Flickr35e o Picasa36. Muitos desses sites permitem integrao com as redes sociais,

    aumentando poder de propagao da mensagem.

    29Para acessar o Orkut o endereo www.orkut.com.br30Para acessar o FaceBook o endereo www.facebook.com31Para acessar o Twitter o endereo www.twitter.com32Para acessar o Google+ o endereo https://plus.google.com33Para acessar o YouTube o endereo www.youtube.com34Para acessar o Vimeo o endereo www.vimeo.com35Para acessar o Flicker o endereo www.flickr.com36Para acessar o Picasa o endereo https://picasaweb.google.com

    http://www.orkut.com.br/http://www.facebook.com/http://www.twitter.com/https://plus.google.com/http://www.youtube.com/http://www.vimeo.com/http://www.flickr.com/https://picasaweb.google.com/https://picasaweb.google.com/http://www.flickr.com/http://www.vimeo.com/http://www.youtube.com/https://plus.google.com/http://www.twitter.com/http://www.facebook.com/http://www.orkut.com.br/
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    Exerccio 4

    1. Analise os enunciados a seguir:I.A internet tornou a informao facilmente acessvel e isto alterou muitas coisas,inclusive como as pessoas compram.

    II.A internet permite, como nenhum outro meio, a mensurao da mensagem aomesmo tempo em que permite a chamada personalizao em massa dacomunicao.

    III.Com a internet possvel montar uma rede de relacionamentos entre empresa eclientes permitindo integrao e interao.

    a)Apenas os enunciados I e II esto corretos.

    b)Apenas os enunciados II e III esto corretos.c)Apenas os enunciados I e III esto corretos.

    d)Nenhum enunciado est correto.

    e)Todos os enunciados esto corretos.

    2. Marque Verdadeiro (V) ou Falso (F):( ) O sistema de opt-in uma das maneiras de evitar que seus e-mails sejamconsiderados spam.

    ( ) Marketing de contedo consiste em gerar contedo til e que interesse aoconsumidor como textos ou vdeos e, alm de gerar trfego para seu web site,permite cultivar o relacionamento com esse consumidor

    ( ) O e-mail marketing uma forma de marketing direto, com a diferena que amensurao muito mais gil e confivel do que uma mala-direta enviada pelocorreio, por exemplo.

    ( ) O marketing viral como utilizar a propaganda boca a bocaa favor de sua

    empresa, s que pela internet, e o objetivo de alcance dessa mensagem pode serfacilmente estabelecido em um planejamento.

    ( ) Existem alguns elementos presentes em vdeos virais de sucesso mas, mesmoutilizando estes elementos e seguindo alguns indicadores no possvel ter certezase o vdeo produzido por sua empresa ser distribudo de maneira viral eespontnea pelos usurios.

    ( ) Os consumidores podem vir a trabalhar para sua empresa, colaborativamente egratuitamente.

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    3.5 Mdias Sociais e Criao Colaborativa

    Que a internet mudou o mundo e a maneira das pessoas comprarem fato.

    Porm, a internet mudou tambm a maneira como as pessoas fazem muitas coisas,

    incluindo trabalhar. A mobilidade atual permite, seja por meio de um celular,

    smartphone, netbook, notebookou tablets, que voc leve o seu escritrio ou trabalhe

    em equipe onde quer que estejadesde que tenha acesso internet.

    As estruturas convencionais sejam elas mtodos, regras, formas ou espaosde trabalho, tm mudado com a possibilidade dessa flexibilidade e mobilidade. Uma

    empresa hoje pode, por exemplo, ser composta por vrias pessoas, cada uma

    trabalhando na sua casa, em horrios diferentes. Se voc tiver uma ideia possvel

    que consiga scios em vrios lugares do mundo e, juntos, produzam um produto

    ou servio e o lancem no mercado.

    Esse um dos benefcios da chamada Web 2.0, que, segundo a Folha de So

    Paulo (2006), refora o conceito de troca de informaes e colaborao dos

    internautas com sites e servios virtuais. A ideia que o ambiente on-line se torne

    mais dinmico e que os usurios colaborem para a organizao de contedo.

    O escritor brasileiro Mrio Prata, em 2000, coordenou o processo de criao

    do livro Anjos de Badar na internet, que aconteceu inteiramente de maneira

    colaborativa. Ele escrevia e os internautas acompanhavam e interferiam no curso

    que o livro tomava.

    Mais recentemente a Fiat lanou o projeto Fiat Mio um carro para chamar

    de seu onde, por meio do web site http://www.fiatmio.cc/, os internautas deram

    opinies sobre qual seria o carro ideal para o futuro em assuntos como: quantos

    lugares o carro deve ter, para qual tipo de trnsito deve ser projetado, visibilidade,

    integrao online, propulso ecolgica, entre outros. A experincia contou com

    11.000 ideias enviadas por 17.000 participantes do mundo todo e o carro conceito foi

    apresentado no 26 Salo do Automvel de So Paulo, em 2010.

    http://www.fiatmio.cc/http://www.fiatmio.cc/
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    Impensvel at pouco tempo, hoje o consumidor pode trabalhar com voc,

    de maneira colaborativa e de graa. Para comprovar este fato basta olhar os portais

    de notcias e ver como os usurios colaboram enviando fotos e vdeos de fatos

    ocorridos, sem custo e, diversas vezes, antes que os prprios jornalistas saibam.

    Saiba mais e conhea algumas plataformas de criao colaborativa, acessando os

    links:

    Tsyea (www.tsyea.com.br).Zarpante (www.zarpante.com).

    Creative Comuns Brasil (www.creativecommons.org.br).

    Quirky (www.quirky.com).

    Adafruit (www.adafruit.com).

    Shapeways (www.shapeways.com).

    Littlebits (http://littlebits.cc).

    Ponoko (www.ponoko.com),

    Cloudfab (http://cloudfab.com).Thingiverse (www.thingiverse.com).

    http://www.tsyea.com.br/http://www.tsyea.com.br/http://www.tsyea.com.br/http://www.creativecommons.org.br/http://www.creativecommons.org.br/http://www.creativecommons.org.br/http://littlebits.cc/http://littlebits.cc/http://littlebits.cc/http://www.ponoko.com/http://www.ponoko.com/http://www.ponoko.com/http://cloudfab.com/http://cloudfab.com/http://cloudfab.com/http://cloudfab.com/http://www.ponoko.com/http://littlebits.cc/http://www.creativecommons.org.br/http://www.tsyea.com.br/
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    UNIDADE 4 - PESQUISA DE MERCADO (ON LINE E OFF LINE)

    Pode-se definir pesquisa como um procedimento racional e sistemtico que

    tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que so propostos(GIL,

    987, p. 19).

    Faz-se pesquisa, basicamente, por dois motivos. Porque no existem

    informaes disponveis sobre o que se est pesquisando ou a informao existe,

    mas no est organizada de maneira proveitosa e que atende as necessidades do

    pesquisador.

    Portanto, antes de se fazer qualquer pesquisa importante ter muito claro

    qual o objetivo desta pesquisa. Definir corretamente o objetivo ou objetivos

    crucial para a obteno das respostas que voc precisa para ajud-lo na tomada de

    decises e para evitar perder tempo e dinheiro. Tente ser o mais especfico possvel.

    Segue um exemplo de como delimitar um tema e encontrar um objetivo possvel.

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    Figura 4Exemplo de delimitao do tema de pesquisa

    Fonte: Furast, 2006, p.24

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    A pesquisa de mercado serve para fornecer dados e informaes para os

    responsveis pela tomada de decises em uma instituio, independente do nvel de

    responsabilidade e poder. A pesquisa permite, por exemplo, saber qual o preo

    mnimo e mximo para que um produto seja aceito no mercado, ou qual o layout do

    web siteonde o consumidor encontra mais rapidamente os produtos que procura. De

    acordo com Mc Daniel (2004, p. 8), pesquisa de mercado:

    [...] a funo que liga o consumidor, o cliente e o pblico aomarqueteiro por meio de informaes informaes estasutilizadas para identificar e definir oportunidades e problemas demarketing; gerar, aperfeioar e avaliar aes de marketing; monitoraro desempenho do marketing, e melhorar a compreenso domarketing como um processo. A pesquisa especifica as informaesnecessrias para abordar essas questes; formula o mtodo para acoleta de informaes; administra e implementa o processo de coletade dados, analisa os resultados, e comunica as descobertas e suasimplicaes.

    Segundo Castro (2004), os principais escopos de pesquisa so: a) estudos

    experimentais - envolvem a degustao ou experimentao e so usados, por

    exemplo, para saber a aceitao de um produto no mercado; b) estudos descritivos

    buscam descrever hbitos de compra ou nvel de conhecimento de produtos e c)

    estudos exploratrios, que objetivam medir comportamentos, atitudes e percepes

    dos consumidores.

    As metodologias usadas podem ser: quantitativa - estudo estatstico que

    busca mensurar as hipteses levantadas sobre o problema (CASTRO, 2004);

    qualitativaestudo no estatstico que busca descobrir o que se passa na cabeado consumidor, ou seja, descobrir sentimentos, sensaes, percepes, razes e

    motivaes (COBRA, 2009); e combinada, que o uso das duas metodologias de

    forma subsequente.

    A pesquisa ainda pode ser feita de maneira primria, que consiste em

    buscar informaes ainda no formatadas ou que no esto formalmente

    disponveis ou secundrias, que consiste em buscar informaes j disponveis em

    fontes especializadas que possuem dados coletados a partir de objetivos diversos

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    (YANASE, 206, p. 215). A aplicao de um questionrio um exemplo de pesquisa

    primria e a busca pelo aumento do investimento em educao pelas famlias

    brasileiras na Pesquisa de Oramento Familiar (POF) feita pelo Instituto Brasileiro de

    Geografia e Estatstica (IBGE) um exemplo de pesquisa em fonte secundria.

    A maior diferena entre uma pesquisa on line e off line a velocidade em se

    obter as respostas, mas ambas seguem praticamente os mesmos caminhos. Como

    o curso Gesto e Marketing Digital as ferramentas de pesquisa apresentadas

    sero as mesmas presentes no meio on line.

    importante salientar que as pesquisas obedecem a regras e cdigos. Para saber

    mais consulte os guias da Associao Brasileira de Empresas de PesquisaABEP.

    Pesquisa o que e para que serve. Disponvel no endereo:

    ou tambm no atalho:

    Guia para publicao de pesquisas eleitorais. Disponvel no endereo:http://www.abep.org/novo/Content.aspx?ContentID=425 ou tambm no atalho:

    Critrio de Classificao Econmica Brasil. Disponvel no endereo:

    ou tambm no atalho:

    4.1 Google drive

    Se voc precisa fazer uma pesquisa de fonte primria e no tem ferramentas

    profissionais, voc pode contar com ferramentas gratuitas. Dentre as que merecem