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COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ Peter Ilicciev

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Page 1: COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ · 2019. 2. 8. · cruz, Márcio trabalha na as-sessoria da Vice-Presidência de Gestão e Desenvolvimento Ins-titucional (VPGDI)

COMUNICAÇÃO INTERNA DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL | PRESIDÊNCIA | FIOCRUZ

Peter Ilicciev

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2 | LINHA DIRETA

Transporte compartilhado

A Fundação lan-çou oficialmenteseu projeto de

carona institucional, o Caro-na Solidária Fiocruz Saudá-vel. Com a iniciativa, a ins-tituição visa promover umainteração maior entre os tra-balhadores das unidadespara o compartilhamento deveículos nos trajetos entre olocal de trabalho e suas re-sidências, ou mesmo paraoutros destinos alternativos.O projeto se estende às uni-dades de todo o Brasil.

Para incentivar e viabi-lizar a prática na instituição,a Vice-Presidência de Ges-tão e Desenvolvimento Ins-titucional (VPGDI) e a Dire-toria de Recursos Humanos(Direh), no âmbito do Pro-grama Fiocruz Saudável,acionaram a Coordenaçãode Gestão e Desenvolvi-mento Institucional (CGTI/Presidência) para desenvol-vimento e disponibilizaçãode duas plataformas ele-trônicas com finalidadesdistintas: o site http://www.carona.fiocruz.br,para cadastro e buscas decaronas regulares; e o apli-cativo Carona Solidária Fi-

APor Glauber Queiroz

Fundação lança site e aplicativo para promoverinteração no trajeto casa-trabalho

Carona Solidária Fiocruz Saudável:embarque nesta ideia

www.carona.fiocruz.br

COMUNICAÇÃO INTERNA DA FIOCRUZJORNAL LINHA DIRETA Nº 30 | SETEMBRO / OUTUBRO 2016

Coordenação: Elisa Andries | Edição: Claudia Lima | Redação e reportagem: Eduardo Muller, Erika Farias, Fernanda Marques, Filipe Anibal Carvalho-Costa, Filipe Leonel, Glauber Queiroz, Juliana Reis, Leonardo Azevedo, Luiza Gomes, Pâmela Liarena e Talita Barroco. | Revisão: Claudia Lima | Projetográfico : Rodrigo Carvalho | Fotografia: Filipe Anibal Carvalho-Costa e Peter Ilicciev | Impressão: Gráfica Marc Print | Contato: [email protected].

ocruz, acessível para smartpho-nes com os sistemas operacio-nais Android e iOS.

CadastroO site é a porta de entra-

da de todos os usuários paraadesão ao projeto. É nele queos cadastros serão realizados,com o intuito de se criar umaespécie de rede social, naqual as pessoas que residampróximas umas das outras pos-sam se encontrar e combinarcaronas fixas. Pelo aplicativomóvel, que requer o login decadastro da página, os usuá-rios podem oferecer ou solici-tar caronas para onde estive-rem se dirigindo a qualquermomento, sem que o destinoseja necessariamente o deseu itinerário habitual.

A ideia é potencializar ouso de veículos para locomo-ção até os locais de trabalho,ou saindo a partir dele, dimi-nuindo o número de carros,além de possibilitar a intera-ção entre os trabalhadores.Não raro, pessoas que resi-dem nos mesmos bairros – epor vezes até na mesma rua– se dirigem ao mesmo local,cada qual em seu carro.

E-mailinstitucional

Como medida de seguran-ça, apenas e-mails @fiocruz,@unidade.fiocruz e de institui-ções vinculadas à Fundação,como @fiosaude e @fiotec, sãoaceitos para o cadastro, umavez que a ferramenta é de usoexclusivo da instituição. O pro-jeto e as ferramentas estão ope-rando em todas as unidades eescritórios da Fiocruz em âmbi-to nacional, no Rio e regionais.

Na semana do lançamen-to, em setembro, a iniciativa re-cebeu a adesão de mais de 200trabalhadores. Em vinte dias,esse número havia dobrado. Aideia é que um quantitativo mui-to maior de trabalhadores parti-cipe do projeto, oferecendo ousolicitando carona. O sucesso dainiciativa depende diretamenteda adesão voluntária de cadaum e do uso das ferramentaseletrônicas criadas exclusiva-mente para este fim.

Nessa conta, todos saem ga-nhando. Quem ajuda um cole-ga, quem se beneficia da caronae o meio ambiente. Para sabermais, acesse a Intranet Fiocruz(intranet.fiocruz.br > serviços >carona solidária) ou mande e-mailpara [email protected].

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Fiocruz constituiComissão de Ética

Diretoria de Recur-sos Humanos (Direh)realizou um seminá-

rio, em 25/8, sobre Reconhe-cimento de Resultado deAprendizagem (RRA). Com oobjetivo de interagir com ostrabalhadores e tornar maisparticipativo o debate, dispo-nibilizou para a comunidadeFiocruz, logo depois do even-to, entre 5 e 19/9, uma plata-forma digital. Graças à mobili-zação espontânea de um gru-po de analistas e tecnologis-tas, que foram a todas as uni-dades conversar com os servi-dores sobre o tema, o auditó-rio do Museu da Vida ficou lo-tado no dia do seminário. Omesmo coletivo recolheu maisde mil assinaturas de apoio àimplantação da proposta.

A colaboração dos traba-lhadores na plataforma digitalfoi dividida em duas etapas,em fóruns com duração deuma semana cada. O primei-ro teve como objetivo a pro-

A moção de um debate mais te-órico sobre quais as formas deaprendizagem devem ser re-conhecidas pela instituição. Osegundo fórum, com viés maisprático, destinou-se ao recebi-mento de sugestões que po-derão ser incluídas na lista depossíveis critérios de pontua-ção (grid) do chamado Resul-tado de Reconhecimento deAprendizagem (RRA).

A ideia é que o grid ve-nha a ser uma forma alterna-tiva aos critérios já utilizadospara a percepção da Retribui-ção de Titulação (RT). Hoje, agratificação tem sua variaçãobaseada somente em títulosacadêmicos de pós-graduação(especialização, mestrado edoutorado). A proposta deaprimoramento em negocia-ção pretende incluir novos ele-mentos de avaliação que aten-dam as especificidades dascarreiras de nível superior, emespecial as de Analista deGestão em Saúde e Tecnolo-

Plataforma digital criada pela Direhrecebeu 47 sugestões sobre o RRA

iocruz publicou a Por-taria 848/2016 com oobjetivo de constituir

Comissão de Ética, compostapor três servidores titulares etrês servidores suplentes, coma função de orientar e aconse-lhar sobre a ética profissionaldo servidor no tratamento comas pessoas e com o patrimôniopúblico. Os integrantes da Co-missão cumprirão mandatosnão coincidentes e será permi-tida uma única recondução. Osmandatos dos primeiros mem-bros e dos respectivos suplen-tes serão de um, dois e trêsanos.

A Secretaria Executiva daComissão, vinculada adminis-trativamente à Presidência,deverá contribuir para a ela-boração e cumprimento doPlano de Trabalho da Gestãoda Ética e prover apoio técni-co e material necessário aocumprimento das suas atribui-

ções. De acordo com o presi-dente da Comissão, MárcioAmorim Feitoza, sua criação“refletirá em ganhos impor-tantes no caminho da disse-minação dos conceitos e ori-entações para a gestão daética e da postura ética dosagentes públicos em serviçona Fiocruz, aprofundando ocompromisso de todos com aatuação íntegra em todas asnossas ações cotidianas”.

Há quatro anos na Fio-cruz, Márcio trabalha na as-sessoria da Vice-Presidência deGestão e Desenvolvimento Ins-titucional (VPGDI) e tem expe-riência anterior atuando emComissão de Ética e como ou-vidor-geral em empresa deeconomia mista, além de tertrabalhado também em ges-tão de RH. De acordo com Már-cio, a Comissão terá umaagenda mensal para traçar oplano de atuação e as diretri-zes para a gestão da ética.

Por Eduardo Muller

gista em Saúde Pública.De acordo com o

Serviço de Gerencia-mento de Carreira (Se-gec/Direh), 191 trabalha-dores se inscreveram naplataforma digital. Foramregistradas 47 sugestõesde diferentes usuários. Oprimeiro fórum teve 687visualizações e o segun-do atingiu 738 acessos.O Segec informa aindaque os exemplos do griddisponíveis para consul-ta na plataforma obtive-ram 98 acessos. A Direhconcentra-se agora naconsolidação das infor-mações recebidas. Odocumento será apre-sentado à Comissão In-terna de Carreiras e aosServiços de Recursos Hu-manos (SRHs) das uni-dades nos meses de ou-tubro e novembro e logoapós será posto em Con-sulta Pública.

Discussões sobrecarreira mobilizamos trabalhadores

Por Eduardo Muller

F

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e um lado, ocontato com anatureza: co-

res, cheiros, árvores, fru-tos, pássaros. Do outro,um museu a céu aberto:prédios históricos, cons-truções seculares e atéum castelo. Acrescente aeste cenário milhares depedestres e veículos coe-xistindo diariamente. As-sim é o cotidiano no Cam-pus Manguinhos, no Riode Janeiro. O espaço quedeslumbra por sua mag-nitude natural e arquite-tônica e cobra, em retor-no, paciência, respeito e,principalmente, gentilezade quem transita nele.

Não são poucos osdesafios para se locomo-ver na instituição. Ruasestreitas de mão dupla etrechos tombados pelo Ins-tituto do Patrimônio Histó-rico e Artístico Nacional(Iphan) são sobrecarrega-dos com crescentes de-mandas por vagas de es-tacionamento. Circulamdiariamente pelo campus15 mil pedestres; quatromil carros; ônibus especi-ais; ciclistas; 45 carrinhoselétricos, muitos dirigidos

D por pessoas surdas; e 34 veícu-los do Programa de Transpor-tes Coletivos Fiocruz Saudável.

Dia a diaA velocidade máxima dos

veículos é um ponto delicado. OCódigo de Trânsito Brasileiro es-tabelece o limite de 30 Km/h pararuas classificadas como vias lo-cais, situação na qual se encon-tra o campus. Mas assim comoacontece do lado de fora da Fun-dação, placas e sinalizações nemsempre se mostram suficientes.Dados da Ouvidoria da Fiocruzindicam que as reclamaçõesmais recorrentes a respeito dotrânsito na instituição são refe-rentes ao desrespeito aos limitesde velocidade no campus e aoestacionamento irregular.

“Apesar de nem todos re-gistrarem uma manifestaçãoformal, no último ano recebe-mos 13 reclamações”, afirmaMarcela Vieira, analista daOuvidoria. “Notamos que omotorista quer praticar nesteespaço o que ele certamentejá faz fora daqui”, complemen-ta a analista. Segundo a Dire-toria de Administração do Cam-pus (Dirac), o número de pla-cas de velocidade está de acor-do com o planejamento de si-

nalização para o espaço.Para melhorar o des-

locamento, algumas viasvão receber sinalizaçãocomplementar nos futu-ros projetos de urbanismodesenvolvidos pelo Depar-tamento de Arquitetura eEngenharia (DAE/Dirac).“Não é apenas uma ques-tão de quantidade de pla-cas, mas também deconscientização dos mo-toristas”, afirma SorayaRajs, arquiteta e urbanis-ta do DAE.

AcidentesEm 2016, o Departa-

mento de Segurança eVigilância Patrimonial(DVSP/Dirac), registrouseis ocorrências. Umacolisão de veículos emprédios ou estruturas fi-xas, três colisões entreveículos e duas avariasem estacionamentos. “Amaior parte dos aciden-tes acontece nas áreasde estacionamentos,possivelmente pela pressaou desatenção dos moto-ristas”, afirma Jeremias Go-mes Barbosa, gestor de Se-gurança, da DVSP.

Por Erika Farias

Fotos: Peter Ilicciev

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Não contabilizadosnesses números, estãoos “quase” acidentes,que acontecem a todomomento e reforçam anecessidade de se mu-dar hábitos, com ur-gência. Leonardo Oli-veira, analista de Sis-temas e Desenvolve-dor de Web, do Icict,estava com o filho Ken-zo, por volta das 8h,próximo à faixa de pe-destre localizada entrea Dirac e o ICTB (anti-go Cecal), esperandopara atravessar a rua.

“Um veículo parou.Logo em seguida, um ôni-bus da Três Amigos, quevinha na direção contrá-ria, também parou, per-mitindo que atravessás-semos. Então, uma ami-ga que estava de mãosdadas com meu filho co-meçou a travessia, quan-do a mulher que dirigia ocarro simplesmente ace-lerou”, relata Leonardo.“Eu, no desespero, deium grito alertando paraque meu filho e a amigaparassem, o que, graçasa Deus, aconteceu. O car-ro passou muito próximodeles. Se tivessem dadomais um passo, teriamsido atropelados. Meu fi-lho foi chorando até a cre-che”, conta.

ProjetosO caso de Leonardo

não é o único. “Perce-bo, junto a outros cole-gas, que todos passampela mesma situação.Acreditamos que umaatitude urgente em re-lação à educação notrânsito deveria ser to-mada na Fiocruz”, dizo analista. Segundo oDVSP, em maio desteano, 82 motoristas doServiço de Transportesda Dirac (Setran), parti-ciparam de uma pales-tra sobre direção defen-siva. “Abordamos ocomportamento de dire-ção, velocidade, pontosde travessia de pedes-

tres, obediência a sinalizaçãodas placas de trânsito no cam-pus e segurança na conduçãode pessoas e, ainda, respon-sabilidade nos locais de esta-cionamentos”, ressalta Jere-mias Barbosa.

Ainda de acordo com ogestor, vigilantes motociclistasrealizam periodicamente o trei-namento de Posto de Contro-le de Trânsito, com o objetivode aprimorar suas ações quan-do em situação de retenção dotrânsito dentro do campus.Para aumentar a conscientiza-ção dos demais profissionais daFundação, a Dirac também secompromete a fortalecer cam-panhas de segurança no trân-sito nas redes sociais e naWebTV Fiocruz.

Em relação aos espaços,nos últimos anos, o DAE vemdesenvolvendo vários projetospara melhoria de calçadas eda sinalização em Mangui-nhos. “Alguns já foram exe-cutados, como as intervençõesno entorno da Biblioteca doIcict, em frente ao HospitalEvandro Chagas, nas proximi-dades do ICTB e da Tenda daCiência”, conta Soraya. Quan-to às ocorrências em estacio-namentos, a arquiteta comen-ta que, na maioria das vezes,as vagas estão sinalizadas.“Existem faixas de restrição,que mostram onde não é per-mitido estacionar. Os motoris-tas sabem que não podemparar em pista dupla e mes-mo assim o fazem”, afirma.

Viver emcomunidade

Diminuir o trânsito, den-tro e fora do Campus Man-guinhos. Este é um dos obje-tivos que tem levado a Fun-dação, nos últimos anos, acriar alternativas para o des-locamento de seus trabalha-dores. Há quatro anos, foiimplantado o Transporte Co-letivo Fiocruz Saudável. Emsetembro deste ano, foi lan-çado o programa Carona So-lidária, que permite aos usu-ários dar e oferecer caronaspor meio de um aplicativo decelular. (Saiba mais sobre oprojeto na pág. 2). Duas al-

ternativas que redu-zem o número de car-ros em circulação - ea emissão de gasespoluentes no meio-ambiente.

É preciso rever ve-lhos hábitos. “Trabalharcom sensibilização e edu-cação dos usuários é umtema difícil, ainda maisdentro de um espaço fe-chado e sem a presen-ça das autoridades com-petentes para multas”,afirma a analista daOuvidoria. “A concreti-zação de melhorias quepriorizem o pedestrepodem auxiliar a redu-zir os acidentes de trân-sito. No entanto, alémda realização dessasadequações, é necessá-rio que haja uma mu-dança na mentalidadedos motoristas”, diz aarquiteta Soraya.

A palavra-chavepara essas mudanças érespeito às regras bási-cas de trânsito, especi-almente nas rotatórias,nas faixas de pedestrese em relação à veloci-dade. Os motoristas de-vem sempre ligar a setapara informar seu des-tino e os pedestres, uti-lizar as calçadas, quan-do houver essa opção,e atravessar as ruasem locais demarca-dos. É importante lem-brar que neste espaçotransitam, além deadultos, crianças, estu-dantes, profissionaiscom deficiências, pa-cientes das unidadesde atendimento médi-co e, ainda, pequenosanimais, como cachor-ros e gatos.

“Sinalização há,mas o que falta princi-palmente é cordialida-de. Acredito que só aconscientização trans-forma. A consciência dorisco ao qual estamosnos expondo e expon-do outros pode levar aum importante mo-mento de reflexão”,avalia o pai de Kenzo.

“Percebo que o trânsito dentro do campus temficado tão caótico quanto lá fora. As pessoas simples-mente ignoram qualquer sinalização. Andam com ve-locidades bem acima do recomendado e sequer têm aconsciência de suas responsabilidades. As dificulda-des em atravessar, não somente no local onde meufilho quase foi atropelado, mas em diversos outros, émuito grande, pois quase ninguém para. Tem dias quequase tenho que me jogar na frente dos carros paraque eles parem e nos permitam atravessar. É impres-cindível, e todos nós sabemos, que campanhas deconscientização sejam implementadas a partir de to-dos, de todas as unidades. Um conjunto de ações quepossam mostrar em que ponto estamos hoje e aondequeremos chegar.”

O trajeto entre a portaria de pedestres da Aveni-da Brasil e o Complexo do INI tem circulação de pedes-tres durante o dia todo, assim como o entorno da por-taria da Avenida Leopoldo Bulhões e da Ensp. Os traje-tos que levam até os restaurantes têm maior movimen-tação durante o horário de almoço e os trajetos quechegam até a Avenida Beira Rio (perto da Dirac), ondeficam os ônibus do Fiocruz Saudável, têm grande mo-vimentação no início da manhã e no final da tarde.

Locais e horários com maiorcirculação de pedestres

Fique atento!

Leonardo Oliveira, analista de Sistemase Desenvolvedor Web - Icict

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06 | LINHA DIRETA

ara quem tra-balha no Cam-pus Mangui-

nhos, é importante sa-ber que serviço acio-nar em casos de ocor-rências inesperadas –como um acidente detrânsito, um princípiode incêndio ou mesmofurto. A equipe do De-partamento de Vigi-

P

Orientaçõesde Segurança

Parte do trabalho contínuo de manutenção do CampusManguinhos, a escadaria entre o Instituto de Comunicaçãoe Informação Científica e Tecnologia em Saúde (Icict) e oInstituto Nacional de Infectologia (INI) foi reformada pelosprofissionais da Dirac.

Sobe e desce

Auditoria internaNo final de agosto, a Diretoria de Administração do Cam-

pus (Dirac) iniciou o ciclo de auditorias internas do Sistema deGestão Integrado da Qualidade (SGIQ) nos departamentos daunidades com os objetivos de evidenciar a conformidade ounão do SGIQ e identificar as possíveis ações preventivas, cor-retivas e melhorias, visando o aprimoramento contínuo. A açãoserá finalizada na primeira quinzena de dezembro.

Uma nova licitação está em andamento para retomadada obra de urbanização da área da Biblioteca de Mangui-nhos, no campus sede da Fundação, paralisada desde o pri-meiro semestre. A empresa contratada inicialmente decre-tou falência e não concluiu o trabalho. Devido ao projetoespecial de acessibilidade e uso de materiais específicos,não houve a possibilidade de dar continuidade à obra com aequipe interna.

lância e Segurança Patri-monial da Diretoria de Ad-ministração do Campus(DVSP/Dirac) é a responsá-vel pelos atendimentos emocorrências como essas.

As ações de segurançaenvolvem o monitoramen-to permanente do entornopara, caso necessário, orien-tar o público interno deacordo com os procedimen-

tos previstos pelo Plano deContingência do CampusManguinhos. Como partedas ações do Plano, a Diracpromoveu 45 palestras in-formativas sobre segurançaem 2015, especialmente nasáreas de ensino. No primei-ro semestre deste ano, jáforam realizadas 31. Vejacomo acionar a segurançaquando necessário.

Biblioteca deManguinhos

Por Talita Barroco

Foto: Peter Ilicciev

Foto: Peter Ilicciev

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ornar os livros acessíveisa todos. É com esselema que o projeto Li-

vro em Movimento, uma inicia-tiva da Coordenação de Comu-nicação Institucional da EscolaNacional de Saúde Pública Ser-gio Arouca (Ensp), comemoroutrês anos em outubro, estimulan-do a leitura, encorajando a práti-ca da doação e ampliando par-cerias. O projeto alcançou a mar-ca de 10.300 livros doados des-de sua criação e a perspectiva éampliar esse número. “Um livronunca se esgota após sua leitu-ra. Uma obra já lida ou desinte-ressante para alguém pode serextremamente atraente e impor-

Por Filipe Leonel

tante para outra pessoa”, consi-dera Marcelo Bessa, coordena-dor do Livro em Movimento.

O projeto já faz parte docalendário anual de ativida-des da Ensp, que promove,em média, uma ação pormês, das 9h às 16 horas, nohall do prédio dos elevado-res. São cerca de 250 livrosdoados a cada atividade. Aadesão dos professores, pes-quisadores, alunos, colabora-dores e demais trabalhadoresda Escola propagou o proje-to para toda a Fundação.

Também são promovidasvisitas a unidades externas,como o Palácio Itaboraí, em

Urbanização das favelas em debate

E ntre os dias 23 e 26de novembro, serárealizado na cidade

do Rio de Janeiro o II Urb Fa-velas – Seminário Nacionalsobre Urbanização de Favelas,no campus da Universidade doEstado do Rio de Janeiro (Uerj),no Maracanã, e no Museu daUFRJ, na Quinta da Boa Vista.O evento debate os avanços edesafios de políticas de urba-nização de favelas, passandopor temas como o interessesocial da habitação e regulari-zação fundiária, entre outros.

A contribuição da Fiocruzserá a de levar ao debate aperspectiva da saúde e suasrelações com os processos deurbanização em territórios vul-nerabilizados. “Três pesquisa-dores da Fiocruz foram indica-dos para participar da Mesa 4,

na seção temática que tratadas dimensões emergentes emfavelas e seus rebatimentossobre a urbanização e regula-rização, dia 24. Na mesa deencerramento, a Presidênciada Fiocruz também estará pre-sente”, conta Leonídio Madu-reira, coordenador da Coope-ração Social.

O seminário reunirá pes-quisadores, técnicos e dirigen-tes do setor público e privado,movimentos sociais, estudan-tes e lideranças de periferiascom o objetivo de chamar aatenção sobre as particularida-des dos processos de urbani-zação desses locais da cidade.A programação inclui palestrase conferências, mas tambémapresentação de trabalhos,narrativas de moradores, lan-çamento de livros, atividades

culturais, exposições de filmese fotos, sessões especiais e vi-sitas técnicas.

A Fundação foi uma dasinstituições convidadas pelaUniversidade Federal do Riode Janeiro (UFRJ), coordena-dora do evento, a participarda organização. Represen-tantes da Coordenadoria deCooperação Social e da Fio-cruz Mata Atlântica, comapoio da Vice-Presidência deEnsino Informação e Comu-nicação (VPEIC) , integram osgrupos de trabalho do even-to. Participam instituiçõescomo a Defensoria Públicado Estado do Rio de Janeiro,o Instituto Brasileiro de Aná-lises Sociais e Econômicas(Ibase), o Observatório dasFavelas e o Instituto PereiraPassos, entre outras.

Por Luiza Gomes

Petrópolis; o CampusFiocruz Mata Atlânticae o Centro de Referên-cia Professor Hélio Fra-ga, em Jacarepaguá.“Temos uma página noFacebook que anuncianossas ações, estimulaas doações e interagecom nossos parceiros.Produzimos, ainda, ma-teriais como marcado-res de livro e camisetasque nos ajudam a po-pularizar o Livro em Mo-vimento”, conta FátimaSantos, colaboradora doprojeto, com a bibliote-cária Carmelia Brito.

Doação e troca de livros usados mobilizatrabalhadores e se consolida na instituição

Os livros podem ser entregues em qualquer dia do mês, em uma dastrês caixas coletoras: na Coordenação de Comunicação Institucional(CCI – 2º andar do Pavilhão Torres Homem), na Biblioteca de SaúdePública (térreo) e na Recepção do prédio da Ensp. Livros de todos osgêneros são bem-vindos: literatura (prosa e poesia), técnicos, didáti-cos, científicos, históricos, biográficos e políticos. Não são aceitas enci-clopédias, revistas, anais e relatórios científicos. A CCI coletará os li-vros, contabilizará a quantidade doada e fará o tratamento adequado,quando necessário, antes da exposição para doações.

Leitura sustentável

Fiocruz contribui na organização e participa de seminário da UFRJ sobre o tema

Para se inscrever e checar a programação completa,visite o site: http://www.urbfavelas.org.br/

T

Como doar?

Foto: Divulgação Ensp

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Por Erika Farias

unidade móvel da Fiocruz completa dezanos de popularização do conhecimento

Cento e quarenta eoito viagens. No-venta cidades di-

ferentes. Setecen-tos e cinquenta mil visitan-tes. Sessenta e cinco mile oitocentos e oitenta edois quilômetros rodados.Esses são os nada modes-tos números que tornam oCiência Móvel - Vida eSaúde para Todos um su-cesso há dez anos. O ca-minhão colorido de 13,5metros de comprimento éum dos carros-chefes doMuseu da Vida da Fiocruz.Leva ciência, tecnologia esaúde com roupagens lú-dicas e divertidas para cri-anças de todas as idadesa municípios da região su-deste do país. Um públicocom pouco ou nenhumacesso a informações eequipamentos científico-culturais, que se mostracada vez mais ávido por

conhecimento.“O Ciência Móvel é o

Museu da Vida itineran-do. Ele leva o nome da Fi-ocruz para além do Cam-pus Manguinhos”, contaMarcus Soares, coordena-dor executivo do projetohá quase quatro anos,envolvido com o progra-ma desde sua criação.Com muitos quilômetrosrodados no currículo, Mar-cus se emociona ao falarsobre a recepção das pes-soas. “A alegria em par-ticipar e o brilho nos olhosde nossos visitantes dei-xam claro para nós que avisita está dando certo,está atingindo seu objeti-vo”, revela.

O inícioEm 2004, a Academia

Brasileira de Ciências (ABC)lançou o edital Ciência Mó-

vel, com recursos de con-vênio com o Ministério da

Ciência e da Tecnologia.Entre 48 projetos apresenta-

dos, o da Fiocruz foi um dosnove aprovados. “Havia muitaincerteza sobre sua viabilidade.Mesmo com os recursos, não ha-via orçamento suficiente”, afir-ma José Ribamar, primeiro coor-denador do programa. “Apesardas dificuldades iniciais, em umainstituição de excelência comoa Fiocruz, os bons projetos aca-bam se firmando e sendo reco-nhecidos e apoiados. Foi o queaconteceu”, comemora.

De lá pra cá, muito mudou.Com investimentos públicos eprivados conseguidos por meiodo Escritório de Captação de Re-cursos da Fiocruz - nesta tem-porada, o projeto conta com pa-trocínio do Grupo Sanofi e daIBM Brasil -, foi possível ampliaras rotas e expandir a equipe.Hoje, conta com 20 integrantesa cada viagem, entre coorde-nadores, técnicos, mediadorese outros profissionais.

As atividades também ga-nharam com este crescimento.São 20 atividades, que geramreflexões e descobertas sobreenergia, saúde, biologia, além deexposições com temáticas quesempre se renovam. Entre as“brincadeiras” que mais fazemsucesso com os visitantes estãoo recém-adquirido planetário di-

gital e o giroscópio humano, umaplataforma em que a pessoa sesente como um astronauta emtreinamento, equilibrando-se naestrutura, enquanto seu corpogira em várias direções.

Caminho deparcerias

Não houve um ano que oCiência Móvel não tenha con-tado com parcerias público-pri-vadas. É o que conta Luis Fer-nando Donadio, coordenador doEscritório de Captação de Re-cursos da Fiocruz. “Esses inves-timentos possibilitam inovações,melhorias e realização de no-vas propostas. Ou seja, ampli-am bastante sua atuação”, afir-ma. “O Ciência Móvel é um dospoucos projetos do gênero quecirculou nos últimos dez anos deforma ininterrupta. Isso requeruma complexidade em termosde infraestrutura e equipe, quenunca saem de pauta”, contaDiego Bevilaqua, diretor doMuseu da Vida.

Histórias paracontar

Nesta jornada de inten-sa interação, em que, semdistinção de papéis, todosaprendem uns com os ou-

tros, não são apenas os visi-tantes do Ciência Móvel quechegam em casa com histó-rias para contar. Situaçõesinusitadas vivenciadas pelaequipe costumam rendermuitas risadas e momentosmemoráveis. “Já trabalha-mos dentro de uma igreja emCabo Frio e lanchávamos nocemitério que ficava ao lado.Já trabalhamos dentro deuma feira agropecuária,onde recebemos mais de 21mil visitantes em cinco diase montamos a exposiçãodentro de baias de gado. Epor aí vai”, conta, aos risos,o coordenador do projeto.

Para a próxima década,muitos pedidos ao soprar asvelinhas. “Quem sabe che-gar a dois milhões de visitan-tes atendidos e aumentar ex-ponencialmente o númerode cidades visitadas?”, de-seja Marcus. “É importantecriar mecanismos, com aju-da da tecnologia, para queas visitas possam ter suastemporadas estendidas. Tan-to antes do caminhão che-gar, quanto depois de ir em-bora”, avalia Bevilaqua. Fô-lego é o que não falta paraeste jovem caminhão, quecomo todo aniversariante dedez anos, tem a certeza deque ainda há muito chãopela frente.

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(...) Lembro do ano de2006, quando fizeram umagrande festa para mim emfrente ao Castelo e depois naBiblioteca. Me senti lisonjea-do e a única coisa que queriaera retribuir de alguma formaesse reconhecimento. E a me-lhor coisa que poderia fazerpor vocês é o que eu faço demelhor...Cair na estrada! Eisso já fizemos muito!

Encheram-me de coisasque chamo carinhosamentede apetrechos da alegria eque a cada dia se renovam,graças ao esforço de muitosde vocês. Carrego tudo coma mesma alegria que as cri-anças sentem quando en-tram dentro de mim. Essaalegria delas me contagia,me deixa inteiro, eu fico debola cheia...quer dizer, depneu cheio. Eu sinto essaenergia boa e contagiantede cada cidade e até mes-mo daqui.

Cada momento para mimé importante. Me lembro decada cidade que estive, cadaburaco de estrada que caí. Jásubi serras, já desci ribancei-ras, já fiquei agarrado numportão de escola (e isso nãofoi legal), em fio elétrico, emesquina apertada, já andeimais de 66 mil quilômetros,já dei uma volta e meia aoredor da Terra. Já fui para ci-dades pequenas, humildes, jáfui para cidades grandes, jáfui longe, muito longe, já fuiperto, já passei, já voltei, já

fiquei. Já passei por tantacoisa que, como você podever, apesar da pouca idade -apenas 10 anos - já tenhohistória que daria um livro.

(...) Bem, para encerraressa nossa prosa eu quero tedizer que eu amo trabalharcom vocês. Vocês me usampara fazer um trabalho sen-sacional, vocês levam conhe-cimento e cultura a lugaresdistantes, esquecidos, impos-sibilitados de ter acesso aoque carrego dentro de mim.E isso não tem preço. Tenhomuito orgulho de estar comvocês. Deixa te contar umaúltima história bem bacanapara terminar essa carta...Umavez, quando paramos paraabastecer em algum cantodesse mundo de meu Deus,alguns conterrâneos, paren-tes, primos distantes me dis-seram que carregavam detudo...carregavam desdegente a barro de tijolo, de co-mida a quinquilharia, de coi-sas boas a contrabando, atéque aí eles me perguntaram:

- E você, o que você car-rega?

- Eu disse com orgulho: eucarrego ciência, eu carrego oMuseu da Vida, eu carrego aFiocruz dentro de mim.”

*Texto de Marcus Soa-res, coordenador executivodo Ciência Móvel, escritopara os profissionais que fi-zeram e fazem parte da his-tória do projeto.

Carta deagradecimento*

De: Caminhão Ciência MóvelPara: Equipe da Fiocruz

Fotos: Peter Ilicciev

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esultado da parce-ria com a Secreta-ria de Estado da

Saúde, a Fiocruz Piauí realizouo I Curso de Atualização emEpidemiologia Clínica, no Cen-tro de Referência Estadual deMicrocefalias, situado na Ma-ternidade Dona EvangelinaRosa, em Teresina, Piauí, noperíodo de 27 e 30 de setem-bro. O curso destinado a profis-sionais envolvidos na atençãoaos bebês nascidos com micro-cefalia e outras malformaçõescongênitas teve como objetivoprincipal capacitar os profissio-nais do Centro de Referênciapara a análise crítica dos da-dos clínicos, epidemiológicos elaboratoriais, fornecendo instru-mental teórico e prático em epi-demiologia clínica.

Curso capacita profissionais que trabalham naatenção a bebês nascidos com microcefalia

Fiocruz Piauí atua emCentro de Referência

R No período entre 8 de no-vembro de 2015 e 17 de setem-bro de deste ano, foram regis-trados no Estado do Piauí 188casos suspeitos de microcefalia.Desse total, 99 foram confirma-dos e houve seis óbitos. O Piauíé o nono estado em númeroabsoluto de casos - dos 224municípios, 43 (19,2%) registra-ram casos de microcefalia.

Todos os 25 profissionaisinscritos no curso estão envol-vidos diretamente na assistên-cia aos bebês afetados peladoença. O conteúdo programá-tico capacitou a equipe doCentro de Referência a plane-jar e conduzir estudos e a di-vulgar resultados clínicos, epi-demiológicos e laboratoriais dasíndrome da Zika congênitaobservados até o momento no

Fundação lan-çou em setem-bro uma impor-

tante ferramenta na áreado conhecimento: o Cam-pus Virtual Fiocruz. No mes-mo ambiente, estão reuni-das as informações sobreensino e serviços educaci-onais oferecidos pela ins-tituição, sendo possível ocompartilhamento dasações de todas as ativida-des institucionais na áreado ensino, com repositóri-os de recursos educacio-nais abertos.

Os usuários podem

Campus virtual

A acessar, de forma rápida e fá-cil, processos seletivos e edi-tais, material didático; plata-formas de vídeoaulas; confe-rências no formato de web ví-deos e palestras e eventos on-line, tudo em acesso aberto.Quem se cadastrar na plata-forma terá um espaço perso-nalizado, podendo montar lis-tas de estudos e fazer anota-ções. Também será possívelcomentar, compartilhar e guar-dar os conteúdos favoritos. Aplataforma está integrada aoCampus de Saúde Pública daOrganização Pan-Americanada Saúde (Opas).

ais um passo im-portante no pro-cesso de regula-

rização da oferta dos cur-sos de pós-graduação latosensu foi anunciado. ASecretaria de Regulaçãodo Ensino Superior (Se-res/MEC) encaminhou,no início de setembro,parecer favorável ao cre-denciamento da Fiocruz

Cursos lato sensu

estado. A ementa contém tó-picos de introdução à estatísti-ca, metodologia científica, éti-ca, desenhos de estudos des-critivos e analíticos e introdu-ção à utilização de softwaresde análise de dados clínicos eepidemiológicos.

A Fiocruz Piauí mantémações de educação continua-da, incluindo programas demestrado e capacitação profis-sional. A parceria com a Se-cretaria de Saúde ocorre emoutras áreas, como a de mor-talidade materna, doençasnegligenciadas e entomologiamédica. A Fiocruz participa, noestado, da Sala de Coordena-ção e Controle para Gerencia-mento e Monitoramento, pre-vista no Plano Nacional deEnfrentamento à Microcefalia.

O endereço eletrônico do Campus Virtual Fiocruz éwww.campusvirtual.fiocruz.br

como Escola de Governo aoConselho Nacional de Educa-ção (CNE) pelo prazo de dezanos. O parecer final da Seres,resultado da visita dos avalia-dores realizada em junho, se-gue para um conselheiro desig-nado pelo CNE. Se aprovado,será encaminhado ao Ministé-rio da Educação para homolo-gação e publicação no DiárioOficial da União (DOU).

M

Foto: site do governodo Estado do Piauí

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ual é o impacto so-cial do conheci-mento produzido

pela Fundação? Em busca deinformações mais próximasda realidade para cumprirsua missão de contribuir paraa elaboração de políticas pú-blicas, a Fiocruz investiu noObservatório de Ciência, Tec-nologia e Inovação em Saú-de, lançado em setembro.Nessa primeira fase da im-plantação do projeto, estãodisponíveis no endereço http://observatorio.fiocruz.br infor-mações sobre os perfis dospesquisadores, produção ci-entífica institucional e das pa-tentes, entre muitos outrosindicadores e estudos.

O portal é resultado de um

Projeto tem como desafio medir o impacto social da pesquisa em novas bases

Observatório em CT&I da Fundaçãotrabalho conjunto entre as vice-presidências de Ensino, Informa-ção e Comunicação (VPEIC) ede Pesquisa e Laboratórios deReferência (VPPLR). “É um mo-delo inovador porque busca al-ternativas ao sistema vigente,pautado preponderantementepor uma avaliação baseada emindicadores quantitativos da pro-dução bibliográfica”, define acoordenadora executiva do pro-jeto, Paula Xavier, da VPEIC.

Paula questiona como es-sas métricas informam sobre oconhecimento produzido nainstituição com impacto paraa sociedade. “A questão quese coloca é quanta informaçãorelevante sobre o que fazemosse perde ou está oculta naqui-lo que essas métricas não po-

Q dem expressar”, explica. Hoje,os números e análises disponí-veis no portal mostram que asmulheres respondem por 60%da função de pesquisa e que82% dos pesquisadores daFundação têm doutorado.

A utilização de métricas tra-dicionais da ciência em comple-mentaridade com novos indica-dores vai permitir abordagensque não se limitem à quantida-de de artigos publicados e mos-trem quais subsidiaram a formu-lação de políticas públicas e de-senvolvimento tecnológico, porexemplo. A coordenadora apon-ta outro ganho: a articulaçãodos saberes da instituição emtorno de um projeto comum,com a participação de especia-listas de diversos campos.

oda a equipe da Co-ordenação da Qua-lidade da Presidên-

cia (CQuali) participou do Cur-so de Formação de Auditor In-terno de Sistema de Gestão In-tegrado, realizado entre 17 e20 de outubro. A capacitaçãofoi ministrada pelo Bureau Ve-ritas, grupo internacional de re-conhecida competência emavaliação de conformidade ecertificação nas áreas de Qua-lidade, Segurança e SaúdeOcupacional, Meio Ambiente e

T Responsabilidade Social.O treinamento in company

foi o prêmio escolhido pelosprofissionais da CQuali, queconquistaram o terceiro lugarno I Prêmio de Inovação naGestão Fiocruz com o projetoImplantação da Gestão porProcessos na Fiocruz: Alinha-mento e Excelência Operacio-nal. O edital do Prêmio, pro-movido pela Vice-Presidênciade Desenvolvimento e GestãoInstitucional em outubro de2015, oferecia recursos para

participação em congressos etreinamentos para as três ini-ciativas mais bem avaliadas.

A coordenadora da Quali-dade da Presidência, Renatade Souza, convidou profissio-nais de outros setores e unida-des para participar do curso.“Esse treinamento está alinha-do ao Programa de Capacita-ção da Coordenação da Qua-lidade 2016/2017, construídoem parceria com a Escola Cor-porativa da Diretoria de Recur-sos Humanos”, lembra Rena-

Equipe premiadaCQuali recebe treinamento em auditoria interna de sistema de gestão

ta. Participaram profissionaisdas diretorias de Administraçãoe Administração do Campus(Dirad e Dirac); de Bio-Man-guinhos, Instituto Oswaldo Cruz(IOC) e Escola Nacional deSaúde Pública Sergio Arouca(Ensp), entre outros.

O I Prêmio de Inovação naGestão Fiocruz recebeu 71 ins-crições. O primeiro colocado foio trabalho Credenciamento deBancos de Leite Humano, ins-crito pelo coordenador daRede Brasileira e do Programa

Ibero-americano de Bancos deLeite Humano, João AprígioGuerra de Almeida, do Institu-to Nacional de Saúde da Mu-lher, da Criança e do Adoles-cente Fernandes Figueira (IFF).O segundo lugar ficou com oprojeto Escritório de Captação:Uma Experiência de Desenvol-vimento, Implantação e Con-solidação, proposto por OdilonJosé Lino Filho, da Casa deOswaldo Cruz (COC). As pre-miações ainda estão sendoacertadas com a VPGDI.

Foto: Peter Ilicciev

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Por Pâmela Liarena

Documentários sobre determinação social da saúde

A determinação soci-al da saúde é otema da nova série

lançada pela VideoSaúde Dis-tribuidora da Fiocruz. Produzi-dos em parceria com a Secre-taria de Vigilância em Saúdedo Ministério da Saúde (SVS/MS), os documentários Espo-rotricose, Saúde em trânsito eHerança social vieram parareforçar o conceito definidopela Organização Mundial daSaúde (OMS): “A saúde é umestado de completo bem-estarfísico, mental e social”.

Esporotricose (24 min), deEduardo Thielen, relata a mai-or epidemia já registrada des-ta doença que vem acontecen-do no Rio de Janeiro. Pesqui-sadores, profissionais e pacien-tes falam sobre sintomas, di-agnóstico, tratamento e epide-miologia da micose subcutâneamais comum no país e naAmérica Latina.

Saúde em trânsito (25min), também de Eduardo Thi-elen, vem para discutir a ter-ceira maior causa de morte nomundo, perdendo apenas para

doenças cardíacas e câncer. Aviolência no trânsito é um pro-blema de saúde pública noBrasil e o documentário alertae destaca a necessidade de sepensar em medidas preventi-vas integradas.

Herança social (20 min),de Christian Jafas, retrata oquadro da tuberculose no Riode Janeiro. As imagens de on-tem e de hoje revelam quequase nada mudou quanto àscondições de vida dos mora-dores de locais da cidade ondeos direitos fundamentais do ser

humano não são res-peitados e os casosde tuberculose au-mentam. A produ-ção reafirma quehereditária é a situa-ção social e não adoença.

A série, que in-tegra o catálogo doSelo Fiocruz Vídeo,está disponível emDVD na Editora Fio-cruz e, na íntegra,no canal do YouTu-be da VideoSaúde.

Livraria Virtual da Editora Fiocruz: www.livrariaeditorafiocruz.com.br

Canal da VideoSaúde no YouTube: www.youtube.com/videosaudefio