consideracoes sobre o e-commerce mundial
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8/4/2019 Consideracoes sobre o E-commerce mundial
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Tendncias do ecommerce mundial: dirio do Shop.org 2011
Mauricio Salvador ([email protected]), scio-diretor da GS Ecommerce
Recentemente, estivemos em Boston para o Shop.org 2011 com a delegao organizada pela
GS&MD Gouva de Souza, Ecommerce School e Ikeda-Rakuten. O Shop.org o brao digital da
National Retail Federation (NRF), a maior organizao de empresas de varejo do mundo.
Nossa delegao contou com 43 brasileiros e contou com momentos timos de relacionamento e
troca de idias com algumas das pessoas que fazem o e-commerce acontecer no Brasil.
Durante o evento, chamaram a ateno alguns pontos que foram citados com mais frequncia pelos
palestrantes:
1. O Social Commerce no decolou: nenhum dos cases apresentados mostrou nmeros
significativos com relao s vendas em redes sociais. Ter uma lojinha no Facebook ter presena
num ambiente com mais de 800 milhes de usurios. Nenhuma loja mostrou entusiasmo com as
vendas geradas por esse canal, mesmo com esse tipo de aplicativo j usado h mais de dois anos nos
Estados Unidos. Por outro lado, todos so unnimes em destacar a importncia das mdias sociais
como geradores de trfego para as lojas virtuais. As pessoas gastam muito tempo nas mdias sociais
e compartilham muito contedo. em contedo que as lojas virtuais devem investir para ganhar
presena no s-commerce.
2. O Mobile Commerce decolou: demorou, mas chegou a hora dos smartphones no varejo. Algumas
empresas j tm cerca de 20% de suas vendas online vindas de dispositivos mveis, como
smartphones e tablets. Dois pontos importantes para quem quer aumentar suas vendas atravs de
dispositivos mveis:
Tenha uma plataforma de e-commerce especialmente para dispositivos mveis, queidentifique o tipo de dispositivo com o qual o usurio est acessando a loja e carregue uma
pgina na formatao prpria. O Movyloshop, por exemplo, um sistema de mobile
commerce que j oferece o servio em portugus;
Sites desenvolvidos em tecnologia Flash, alm de no serem indexados pelos buscadores,no so lidos por iPhones, iPods e iPads. No importa o quanto webdesigners ou agnciasdigitais argumentem e insistam em criar pginas em Flash. No faa.
3. O Cross Channel a bola da vez: vrios casos foram apresentados para mostrar como as redes de
varejo esto se esforando para transformar o multi channel no cross channel. Praticamente todas
as mdias e grandes redes de varejo americanas j oferecem aos consumidores vrios canais de
vendas. O passo agora integrar todos esses canais, tendo os smartphones como catalisadores. Um
aspecto importante do cross channel, bem citado pelos palestrantes, o design organizacional. No
adianta tentar integrar canais sem mexer em sistemas de comissionamento, fluxo de processos,
treinamentos e operaes de lojas.
mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://www.ecommerceschool.com.br/http://www.ecommerceschool.com.br/http://www.ecommerceschool.com.br/http://www.movyloshop.com/http://www.movyloshop.com/http://www.movyloshop.com/http://www.ecommerceschool.com.br/mailto:[email protected] -
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4. Flash sales: com os consumidores norte-americanos cada vez mais sensveis aos descontos e
promoes, os sites de flash sales ficam cada vez mais populares. Eles oferecem uma nica oferta
por dia, com descontos agressivos. Por se tratar de um sistema que acaba com as margens de lucros,
muitos empresrios criticam esse tipo de site. Outros acreditam que abrir mo de boa parte dos
ganhos um investimento na aquisio de novos clientes. Na verdade, so poucos os cases que
mostram nmeros consistentes sobre a fidelizao desses clientes. Alguns outros nmeros sobre
flash sales:
65% das ofertas dirias impactam quem j cliente da loja; Apenas 12% dos impactados ainda no conheciam a loja; 82% dos consumidores da Gerao X disseram que as flash sales os levaram a experimentar
novas marcas, produtos e servios;
O e-mail marketing um grande aliado dos sites de flash sales. Alguns tm como estratgiadisparar as campanhas s 9h30 para informar que as vendas iniciaro s 11h30.
5. Programas de lealdade so fundamentais: fazer promoes o tempo todo no uma boa
estratgia para o longo prazo. Um dos caminhos para fugir da guerra de preos e diminuio de
margens oferecer programas de fidelidade que realmente funcionem. A Amazon, por exemplo,
tem o programa Amazon Prime, pelo qual o cliente paga um valor fixo uma nica vez e tem direito a
frete grtis em todas as compras que fizer durante um ano (com algumas limitaes de categorias).
Segundo sua representante no Shop.org, o consumidor comum da Amazon gasta em mdia US$ 400
por ano, enquanto o consumidor do programa Amazon Prime gasta o triplo. Em uma das visitas
tcnicas feitas pela delegao, na Wine.com, conversamos com a VP de Marketing da empresa, que
nos contou que os membros de seu programa de fidelidade gastam em mdia cinco vezes mais que
os consumidores normais.
6. Estratgias de frete grtis: cerca de 70% das lojas virtuais norte-americanas oferecem frete grtis
como parte da estratgia de vendas. Mais uma vez, importante para as lojas virtuais se
diferenciarem nos programas de fidelidade de seus clientes. Os custos de frete em algumas
categorias chegam a representar mais de 12% do valor do pedido. No h margem de lucro que
resista ao subsdio de frete grtis na venda de produtos com preos competitivos.
7. Testes A/B: unanimidade entre os varejistas digitais nos EUA, os testes A/B (que mostra
diferentes verses de uma mesma pgina para diferentes visitantes) so feitos com frequncia cada
vez maior, para poder consolidar taxas de converso maiores num mundo virtual com CPCs cada vez
mais inflacionados.
No que se refere s estratgias, o mercado de varejo digital nos EUA cada vez fica mais prximo da
realidade brasileira. Se antes tnhamos um gap de at cinco anos entre o que era usado por l e o
que chegava aqui, atualmente essa diferena de menos de um ano. De qualquer forma, devemos
ficar atentos com o que deu certo ou no nesses 12 meses de diferena, pra no perdemos muito
tempo experimentando modismos.