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Contributo do E-learning para o ensino da Tecnologia Farmacêutica
Costa P.C.1, Amaral M.H.1
1 Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto, Rua Aníbal Cunha 164, Porto, Portugal
Identificação da unidade curricular
Nome: Tecnologia Farmacêutica III Faculdade: Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto Ano/Semestre: 2009/2010 Nº de estudantes: 269 Plataforma: MoodleUP
1. Contextualização No início do projecto e-learning na UP surgiram novas oportunidades de ensino/aprendizagem destinadas aos
alunos, as quais foram encaradas por nós, no Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF) da FFUP, como muito promissoras. Cada vez mais têm surgido sistemas de auto-aprendizagem baseados na Web, alguns institucionais outros por iniciativas individuais, que fomentam a curiosidade e estimulam os alunos a aprender à sua medida, de acordo com os seus interesses e necessidades pessoais no momento por eles considerado como o mais conveniente.
No ano 2007 aderimos à iniciativa da UP, inicialmente com um projecto tímido, que temos vindo desde então a desenvolver e a ampliar. Na altura, a plataforma utilizada era a WebCT (Figura 1 e Figura 2) que foi descontinuada no projecto de e-learning da UP e substituída pela plataforma MoodleUP (Figura 3), o que nos obrigou a recriar quase totalmente os conteúdos entretanto desenvolvidos.
Figura 1 - Desenvolvimento do projecto e-learning da unidade curricular de Tecnologia Farmacêutica III
(plataforma WebCT).
Figura 2 - Pormenores do projecto e-learning da unidade curricular de Tecnologia Farmacêutica III - aulas laboratoriais
(plataforma WebCT).
Figura 3 - Desenvolvimento do projecto e-learning da unidade curricular de Tecnologia Farmacêutica III
(plataforma MoodleUP).
1.1. Descrição da Unidade Curricular O Laboratório de Tecnologia Farmacêutica do Departamento de Ciências do Medicamento da Faculdade de
Farmácia da Universidade do Porto é responsável pelo ensino da Tecnologia Farmacêutica no âmbito do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas (MICF) e do Mestrado em Tecnologia Farmacêutica (MTF) e também intervém no 3º ciclo de estudos da FFUP (Doutoramento em Ciências Farmacêuticas).
O LTF é responsável pela leccionação das seguintes Unidades Curriculares do MICF: Tecnologia Farmacêutica I, Tecnologia Farmacêutica II, Tecnologia Farmacêutica III, Tecnologia Farmacêutica IV, Dispositivos Médicos, Distribuição Farmacêutica, Dermofarmácia e Cosmética, Farmácia Magistral, História da Farmácia, Deontologia e Legislação, Organização e Gestão, Biofarmácia e Farmácia Industrial. No Mestrado em Tecnologia Farmacêutica é responsável pela leccionação das seguintes Unidades Curriculares: Biotecnologia Farmacêutica, Formas Farmacêuticas de Disponibilidade Modificada, Manipulação, Regulamentação de Medicamentos, Sistemas Líquidos, Sistemas Semi-Sólidos e Sistemas Sólidos. Colabora também no Mestrado
em Controlo de Qualidade (MCQ) na leccionação das seguintes Unidades Curriculares: Qualidade Microbiológica, Gestão e Controlo Estatístico da Qualidade, Métodos Instrumentais de Análise e Análise Sensorial. No Mestrado em Toxicologia Analítica Clínica e Forense (MTACF) intervém na Unidade Curricular de Farmacocinética, Toxicocinética e Farmacogenética.
“O MICF da FFUP (Código do curso (DGES): 9494) destina-se a formar profissionais habilitados a exercerem as actividades tradicionalmente associadas à profissão farmacêutica, nomeadamente a nível da farmácia comunitária, farmácia hospitalar, indústria farmacêutica (desenvolvimento, fabrico, controlo de qualidade, marketing e assuntos regulamentares), distribuição grossista de medicamentos, análises clínicas e outras actividades de índole analítica (análises químicas, hidrológicas, bromatológicas, microbiológicas, toxicológicas, etc.) e de investigação. Em particular, destina-se a formar profissionais devidamente habilitados a exercer com exclusiva competência e responsabilidade as actividades que integram o conteúdo do Acto Farmacêutico (Decreto-Lei n.º 288/2001)” [1], [2].
“De modo a habilitar os Mestres para estas múltiplas saídas profissionais, o MICF da FFUP proporciona uma formação de banda larga, com 5 anos de duração, em que se associam de forma equilibrada as matérias básicas (nos primeiros anos) com disciplinas de especialidade (a partir do 3º ano), a que acresce um Estágio profissionalizante (no 2º semestre do 5º ano), integrador dos conhecimentos e facilitador da inserção dos alunos na actividade profissional” [1].
A Tecnologia Farmacêutica é uma ciência de aplicação que tem por fim obter preparações farmacêuticas, a que se dá o nome de medicamentos [3]. O ensino da Tecnologia Farmacêutica na FFUP está essencialmente dividido em quatro unidades curriculares, nomeadamente a Tecnologia Farmacêutica I (pós comprimidos, cápsulas, etc.), a Tecnologia Farmacêutica II (soluções, emulsões, dispersões coloidais e suspensões), a Tecnologia Farmacêutica III (preparações cutâneas, rectais, vaginais, bucais e aerossóis) e a Tecnologia Farmacêutica IV (preparações oftálmicas, nasais e parentéricas).
A UC Tecnologia Farmacêutica III (Código: MI073228) tem como objectivo fazer com que o estudante do MICF saiba manipular convenientemente as formulações do receituário clínico e esteja apto a assumir a responsabilidade industrial no que respeita ao grupo das preparações semi-sólidas para aplicação cutânea (pomadas, cremes, géis, pastas, etc.) e preparações para aplicação nas mucosas rectal, vaginal e bucal (supositórios, pastilhas, óvulos, comprimidos, gomas para mascar, etc.). Também é ministrado conhecimento teórico sobre a produção de aerossóis e de outras formas semelhantes existentes no mercado. Esta UC integra o 3º ano do MICF da FFUP, correspondendo a 5,5 ECTS. Está organizada em duas aulas teóricas semanais de 1 hora cada e uma aula laboratorial semanal de 2 horas [4].
A avaliação desta UC é feita em duas etapas: após a realização das aulas laboratoriais, os estudantes são submetidos a uma avaliação laboratorial que consiste na realização de um trabalho sorteado, diferente do que realizaram durante as aulas laboratoriais, e de um relatório sobre esse mesmo trabalho. Nesta avaliação laboratorial é permitida a consulta de qualquer referência bibliográfica disponível. Esta avaliação coloca os alunos numa situação próxima de uma situação real, pois no futuro eles poderão ter necessidade de, num prazo breve, preparar um medicamento manipulado diferente de qualquer um que já tenham preparado. Os alunos cuja classificação laboratorial seja superior a 9,5 valores ficam dispensados do exame laboratorial (realizado em modos semelhantes à prova anterior), podendo apresentar-se ao exame escrito final. Este exame escrito é realizado durante a época de exames e incide sobre os conceitos teóricos ministrados durante as aulas teóricas. A percentagem relativa da avaliação laboratorial na classificação final é de 30% e o valor da componente teórica na classificação final é de 70%.
1.2. Plano de estudos e descrição dos módulos colocados on-line A implementação desta Unidade Curricular na plataforma e-learning permitiu aliar a componente tecnológica
à componente pedagógica. Com a introdução de novas ferramentas pedagógicas no domínio da formação, associadas à adopção de metodologias e-learning, foi possível desenvolver recursos passíveis de serem disponibilizados on-line. Nesta perspectiva, o recurso a esta tecnologia permitiu também desenvolver as capacidades dos docentes enquanto profissionais.
Nesta Unidade Curricular, a qualidade e o rigor da informação transmitida são factores determinantes para uma formação sólida dos estudantes numa área de enorme aplicabilidade prática ao nível da farmácia comunitária, hospitalar e industrial. Para os alunos entenderem e dominarem mais facilmente a terminologia técnica mais utilizada na área da Tecnologia Farmacêutica foi colocado ao seu dispor um glossário.
Foram desenvolvidos conteúdos para praticamente todos os tópicos abordados nesta UC, como pode ser verificado no plano de estudos (ver Anexos 1 e 2). Assim, para as “AULAS TEÓRICAS” foi desenvolvido um módulo próprio que incluía todas as Apresentações das aulas teóricas, e outra informação relacionada com esses temas. Para as “AULAS LABORATORIAIS” foi também desenvolvido um módulo próprio que incluía informação diversa sobre estas aulas, tal como o Programa das aulas laboratoriais, as Regras de funcionamento
das aulas, os Procedimentos técnicos a executar durante as aulas laboratoriais, o Calendário, os Turnos de avaliação e as Classificações da componente laboratorial da UC ao longo das diferentes épocas de avaliação. Este módulo incluía também diversa informação mais pormenorizada sobre cada um dos trabalhos a realizar.
1.3. Estratégias de ensino adoptadas antes de disponibilizar a componente on-line
Nas aulas teóricas de Tecnologia Farmacêutica III eram anteriormente aplicados sistemas de ensino convencionais baseados na transmissão de conhecimentos, utilizando principalmente o método expositivo e por vezes o método interrogativo. As aulas laboratoriais incidiam, na explicação dos trabalhos a desenvolver, na preparação propriamente dita por parte dos alunos (carácter activo) de formas farmacêuticas para aplicação cutânea, rectal e vaginal e na realização de alguns ensaios de verificação da qualidade das formas produzidas.
1.4. Dados estatísticos de anos anteriores relativos à unidade curricular
Os dados estatísticos dos anos anteriores são apresentados na Tabela I e na Figura 4. Como se pode verificar, a taxa de alunos Aprovados/Avaliados nos últimos anos tem-se mantido entre os 74% e os 91%, sem se notar uma tendência marcada (Figura 4-B e Tabela I).
Esta UC sofreu nos últimos anos grandes alterações devido a uma redução da carga horária (ano lectivo de 2006/2007) e à adopção de um novo plano de estudos (passagem de LCF a MICF devido ao processo de Bolonha que se iniciou no ano lectivo de 2007/2008) (ver Tabela I) que levou a que a própria UC mudasse de designação de Tecnologia Farmacêutica IV para Tecnologia Farmacêutica III, devido à extinção da UC Tecnologia Farmacêutica I, com a consequente renumeração (Tabela I).
É de realçar o número de alunos inscritos que tem vindo progressivamente a aumentar, atingindo o valor recorde de 269 no ano lectivo de 2009/2010 (Figura 4 -A). Este aumento do número de alunos tornou muito difícil a aplicação de algumas estratégias de ensino/aprendizagem mais dependentes da interactividade professor/aluno. É também de realçar a diminuição da escolaridade de 6 para 4 (horas/ semana) ocorrida nestes últimos anos, o que levou à diminuição do tempo de contacto com o laboratório de aulas e consequentemente a uma menor preparação ao nível da realização activa de trabalhos. Salienta-se ainda a mudança do período em que os alunos frequentavam esta UC que começou por ser no 5º ano da LCF e actualmente é ministrada no 3º ano do MICF.
Figura 4 - Evolução do número de alunos inscritos, avaliados e aprovados nos últimos anos lectivos (A) – valores absolutos; B) – percentagem); * - 1º semestre; **- 2 semestre (fonte SIGARRA).
0
50
100
150
200
250
300
Núm
ero
de a
luno
s
Ano lectivo
Alunos inscritos
Avaliados
Aprovados
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Freq
uênc
ia d
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Ano lectivo
Avaliados/ Inscritos
Aprovados/ Inscritos
Aprovados/ Avaliados
B)
A)
* **
* **
Ano lectivo UC Período
Alunos Relação Escolaridade
(horas/ semana) Regente Plano de estudos
Inscritos Avaliados Aprovados Avaliados/ Inscritos
Aprovados/ Inscritos
Aprovados/ Avaliados Teórica Laboratorial
2004/2005 TF IV 1º Semestre Ano: 5º 122 112 94 91,80% 77,05% 83,93% 3 3 MFCGB LCF - Plano Oficial
2000
2005/2006 TF IV 1º Semestre Ano: 5º 141 131 119 92,91% 84,40% 90,84% 3 3 MFCGB LCF - Plano Oficial
2000
2006/2007 TF IV 1º Semestre Ano: 4º 142 123 92 86,62% 64,79% 74,80% 2 2 MFCGB LCF - Plano Oficial
2002
2007/2008 TF III 1º Semestre Ano: 4º 210 190 166 90,48% 79,05% 87,37% 2 2 MFCGB
MICF - Plano de Transição
(2007/2008)
2008/2009 TF III 1º Semestre Ano: 4º 189 179 152 94,71% 80,42% 84,92% 2 2 MFCGB
MICF - Plano de Transição
(2007/2008)
2008/2009 TF III 2º Semestre Ano: 3º 174 154 131 88,51% 75,29% 85,06% 2 2 MFCGB MICF - Plano Oficial
2009/2010 TF III 2º Semestre Ano: 3º 269 245 186 91,08% 69,14% 75,92% 2 2 PJCC MICF - Plano Oficial
TF IV - Tecnologia Farmacêutica IV; TF III - Tecnologia Farmacêutica III; MFCGB - Maria Fernanda Coelho Guedes Bahia; PJCC - Paulo Jorge Cardoso da Costa LCF – Licenciatura em Ciências Farmacêuticas; MICF – Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas
Tabela I - Evolução histórica da UC Tecnologia Farmacêutica III (o projecto e-learning começou no ano lectivo de 2007/2008 na plataforma WebCT; no ano lectivo de 2008/2009 esta UC funcionou nos dois semestres para anos curriculares diferentes: no primeiro semestre desse ano funcionou com a plataforma WebCT e no segundo semestre desse ano funcionou com
a plataforma MoodleUP).
2. Motivação
2.1. Motivação para disponibilizar a componente on-line Devido ao facto de nesta UC serem leccionadas matérias fundamentais para a formação dos estudantes numa
área tão importante para o desempenho do acto farmacêutico, como é o caso da preparação de medicamentos manipulados, sentiu-se a necessidade de aumentar a eficiência da aprendizagem e formar profissionais mais aptos e motivados para reagirem às solicitações e às exigências do trabalho futuro.
O desenvolvimento da componente on-line desta UC teve em consideração o facto de a relação entre os aspectos cognitivos e afectivos constituírem a base da motivação dos estudantes. Assim, atendendo a que actualmente os jovens demonstram uma grande afinidade e apetência para as novas tecnologias, pareceu-nos que a inclusão da Tecnologia Farmacêutica III na plataforma de e-learning poderia servir de incentivo para que os estudantes se interessassem mais pela aprendizagem desta UC.
Na realidade, houve desde o início a expectativa de que a motivação dos estudantes poderia ser aumentada devido à possibilidade de utilização de novas ferramentas de aprendizagem e de uma maior interacção com os professores e com os colegas. A interacção física com os professores, devido ao crescente número de alunos inscritos, era cada vez mais difícil e assim esta interacção virtual surgiu como uma boa alternativa.
Além disso, a criação da UC na plataforma de e-learning teve em vista a necessidade de proporcionar aos estudantes a possibilidade de poderem passar a controlar os diversos aspectos do processo de aprendizagem, nomeadamente a escolha dos momentos e dos locais de acesso às fontes de informação.
Um dos problemas que vínhamos detectando nestes últimos anos estava relacionado com a maior dificuldade de interacção dos alunos com os equipamentos e com os materiais no laboratório de aulas. Este facto era provavelmente devido à redução da carga horária para o estudo destas matérias à qual se associa inevitavelmente, uma menor maturidade e experiência, resultante do facto desta UC passar a ser ministrada mais cedo no plano curricular. Assim, se os alunos pudessem rever os trabalhos ou algumas operações críticas (através de vídeos) isso poderia contribuir para colmatar as dificuldades acima referidas e melhor sedimentar os conhecimentos entretanto adquiridos.
Outra dificuldade por nós sentida, em alguns casos, prendia-se com a uniformidade dos conhecimentos transmitidos aos alunos pelos diferentes professores e às diferentes turmas. Assim, se um conjunto de informação base fosse disponibilizado a todos os alunos, independentemente dos professores das aulas laboratoriais, isso contribuiria para minimizar esse problema, tornando a informação mais homogénea e coerente.
2.2. Expectativas iniciais
No ano lectivo de 2007/2008 (início do projecto e-learning) as expectativas no desenvolvimento de uma componente on-line para esta UC foram encaradas com alguma reserva devido ao total desconhecimento por parte quer dos docentes, quer dos discentes, da utilização destas tecnologias/plataformas de aprendizagem. Todavia, no ano de 2009/2010 as expectativas eram consideravelmente maiores e mais positivas devido à experiência entretanto adquirida, bem como às informações positivas transmitidas pelos estudantes e pelos outros docentes que participaram na leccionação da UC. A possibilidade de os alunos puderem assistir mais do que uma vez à realização dos trabalhos laboratoriais através dos vídeos desenvolvidos e a uma mais pormenorizada explicação de algumas etapas críticas nesses procedimentos através de esquemas e animações, fazia-nos acreditar numa melhoria do processo de ensino/aprendizagem, corrigindo alguns dos problemas por nós detectados nos últimos anos.
3. Objectivos
3.1. Identificação dos objectivos Os principais objectivos da implementação da componente on-line na UC de Tecnologia Farmacêutica III
foram: 1) a necessidade de motivar os estudantes a estudar/aprender autonomamente; 2) a criação de um meio válido de reforçar a aprendizagem através de esquemas, figuras, vídeos
animações, etc.; 3) a promoção e facilitação da aprendizagem em qualquer lugar e a qualquer momento; 4) a possibilidade de utilização e disponibilização de recursos que permitissem dotar os estudantes de
uma maior diversidade de competências, de modo a garantir a formação de profissionais com uma gama de conhecimentos mais abrangente do que a simplesmente leccionada nas aulas presenciais;
5) proporcionar acesso à informação para uma maior diversidade de estudantes, com diferentes graus de exigência e diferente background;
6) a criação de um repositório de conteúdos e de material de apoio fidedigno; 7) facilitar aos trabalhadores estudantes, o acesso aos conteúdos das aulas teóricas e laboratoriais; 8) a colocação dos estudantes numa situação de auto-aprendizagem, de modo a estimular as suas
capacidades individuais; 9) preparar os estudantes para a resolução de problemas e incentivá-los a serem persistentes na
concretização dos objectivos; 10) a monitorização da compreensão, por parte dos estudantes, da matéria leccionada, através da
realização de testes de auto-avaliação.
Além disso, a implementação deste sistema teve como objectivo permitir que os professores pudessem também desempenhar o papel de tutores, permitindo orientar os estudantes no desenvolvimento do seu processo cognitivo. Desta forma, o ensino desta UC poderia convergir com os objectivos fundamentais expressos na declaração de Bolonha.
3.2. Monitorização dos objectivos No decorrer das aulas foi sendo pedido aos alunos que comentassem e/ou criticassem os conteúdos presentes
na plataforma. Foi-lhes também solicitado que sugerissem novos conteúdos a desenvolver. Infelizmente, os eles nunca se sentiram muito à vontade para o fazer, principalmente através da própria plataforma (por exemplo, no fórum ou por correio electrónico). A monitorização da compreensão, por parte dos estudantes, da matéria leccionada, realizou-se fundamentalmente através de comentários nas aulas presenciais ou dos testes de auto-avaliação (relativamente aos quais mais uma vez se mostraram pouco à vontade).
3.3. Alterações aos objectivos iniciais Como esta UC já decorre on-line ao longo de alguns anos lectivos, não foram alterados os objectivos iniciais.
4. Modelo/Estratégia
4.1. Descrição do modelo/estratégia utilizado A estratégia seguida na criação da UC de Tecnologia Farmacêutica III na plataforma e-learning pretendeu não
só constituir um repositório de conteúdos estáticos de aprendizagem, mas também incluir conteúdos que exigissem alguma interactividade, de modo que os alunos não adquirissem apenas informação mas também formação (aprender a aprender), ou seja, formar profissionais competentes, conscientes da necessidade de uma actualização permanente.
Procurou-se assim ultrapassar o sistema de aprendizagem tradicional, introduzindo novos meios de acesso à informação e discussão dos conceitos. Desta forma, o modelo pedagógico adoptado permitiu:
- aumentar a compreensão dos conceitos expostos nas aulas teóricas e laboratoriais; - disponibilizar documentação auxiliar; - implementar sistemas de monitorização da aquisição de conhecimentos através dos testes de auto-avaliação; - aumentar o nível de interacção aluno-professor, aluno-aluno e aluno-conteúdos de aprendizagem. A aprendizagem inicial adquirida nas aulas presenciais e a subsequente recapitulação dos conceitos básicos ao
nível da plataforma de e-learning permitiram a consolidação da aprendizagem e o esclarecimento de dúvidas. Assim, o recurso ao e-learning permite complementar as estratégias utilizadas nas aulas teóricas e
laboratoriais desta UC funcionando mais num registo de blended-learning. 4.2. Apresentar a estratégia de integração da componente on-line com a componente presencial
A estratégia de integração da componente on-line com a componente presencial assenta em dois grandes pilares: enquanto para as aulas teóricas ela funciona essencialmente com um repositório da informação veiculada, para as aulas laboratoriais funciona como uma oportunidade de ver e/ou rever, compreender e discutir os trabalhos desenvolvidos.
4.3. Pontos fortes e pontos fracos do modelo escolhido
O modelo adoptado teve diversos pontos fortes, sendo de destacar o acesso fácil a toda a documentação disponibilizada na plataforma e à possibilidade de esclarecimento de dúvidas on-line, sem que os estudantes tivessem necessidade de se deslocar à instituição de ensino (FFUP).
Os pontos menos positivos prenderam-se com o facto de haver pouca adesão dos estudantes aos testes de auto-avaliação (eram facultativos), talvez por insegurança ou receio de que um mau resultado pudesse, eventualmente, interferir na classificação final da UC. É importante salientar que a eventual diminuição da percentagem de aprovações nos anos lectivos mais recentes se deveu provavelmente ao facto de a UC ter passado para o 3º ano e, por conseguinte, nesta fase os alunos estarem menos preparados e serem mais imaturos.
5. Organização e Implementação
5.1. Como é que o projecto foi organizado? A plataforma MoodleUP oferece um grande potencial que permitiu contemplar uma ampla diversidade de
estilos de aprendizagem. Esta plataforma tem vindo a ser também desenvolvida e melhorada ao longo do tempo, permitindo actualmente uma melhor utilização.
O recurso às ferramentas de criação de conteúdos consistiu não só na elaboração de um repositório de informação, mas também na utilização de meios, tais como os fóruns, que permitissem a colaboração entre os diversos intervenientes. Atendendo a que as formas de aprendizagem são condicionadas pelas diferentes formas de perceber e processar a informação, o desenho da estrutura desta unidade curricular no sistema e-learning, consistiu na abordagem dos conceitos de uma forma diversificada. Neste sentido, certos conteúdos das aulas laboratoriais foram apresentados sob a forma de esquemas e de pequenos vídeos para uma melhor compreensão por parte dos estudantes. Assim, o ensino desta unidade curricular assentou em métodos que permitiram associar vários estilos de aprendizagem, utilizando diferentes combinações de meios que contribuíram para uma maior sedimentação dos conceitos.
Nesta UC foram colocados 5 módulos on-line (ver Anexo 4). O primeiro chamado “COMUNICAÇÃO” continha três itens, sendo o primeiro destinado a Notícias (Fórum) e os outros dois ao esclarecimento de Dúvidas, nomeadamente um sobre as Aulas Teóricas (Fórum) e o outro sobre as Aulas Laboratoriais (Fórum).
O segundo módulo chamado “INFORMAÇÕES GERAIS” incluía informação diversa sobre esta UC, tal como o Calendário e o Horário das aulas, as Normas de Avaliação (documento PDF) a Ficha da UC (ligação SIGARRA), os Sumários da UC (Sumários SIGARRA), Bibliografia e as Classificações da UC ao longo das diferentes épocas de avaliação.
O terceiro módulo chamado “AULAS TEÓRICAS” incluía informação diversa sobre estas aulas, tal como o Programa das aulas teóricas, as Apresentações das aulas teóricas (sob a forma de documento PDF), algumas questões e ligações a páginas exteriores. Os documentos PDF referentes às Apresentações das aulas teóricas foram protegidos contra edição, podendo apenas ser visualizados (palavra-chave: tec3) e/ou impressos.
O quarto módulo chamado “AULAS LABORATORIAIS” incluía informação diversa sobre estas aulas, tal como o Programa das aulas laboratoriais, as Regras de funcionamento das aulas, as Técnicas a executar durante as aulas laboratoriais (documento PDF), o Calendário, os Turnos de avaliação e as Classificações da componente laboratorial da UC ao longo das diferentes épocas de avaliação. Este módulo incluía também diversa informação mais pormenorizada sobre cada um dos trabalhos a realizar (páginas HTML, ligações a páginas exteriores, vídeos e animações).
O quinto módulo chamado “OUTROS MATERIAIS DE APOIO” incluía informação diversa mais generalizada, tal como um glossário de termos farmacêuticos, uma lista de páginas Web importantes para consulta, etc.
5.2. Quem é que participou? Na construção da UC na plataforma e-learning ambos os autores participaram na preparação, discussão,
melhoria e introdução dos conteúdos (embora cada um com maior ou menor contributo em diferentes fases). Na elaboração dos vídeos participaram ambos os autores (preparação dos guiões e participação nas filmagens) e alguns elementos da Unidade de NTE da Reitoria da Universidade do Porto (filmagem, edição dos vídeos e criação da páginas HTML em que estes foram inseridos).
5.3. Que recursos foram utilizados? Na construção da componente on-line desta UC foram utilizados diversos recursos, sendo de salientar: - a inclusão dos ficheiros relativos aos protocolos das aulas laboratoriais em formato PDF com password de acesso (tec3); - a elaboração de testes de auto-avaliação on-line de escolha múltipla e de Verdadeiro/Falso; - a colocação de galerias de imagens com fotos dos equipamentos utilizados e das formulações farmacêuticas preparadas pelos próprios alunos durante as aulas laboratoriais; - a elaboração de guiões detalhados e a filmagem das diversas etapas da execução dos trabalhos laboratoriais mais importantes;
- a montagem e a edição dos vídeos, seguida da introdução dos mesmos na plataforma com o recurso à colaboração da Unidade de NTE da UP; - o desenho de esquemas e de animações com recurso a programas informáticos específicos - a elaboração de um glossário de termos importantes em Tecnologia Farmacêutica; - a utilização de fóruns para esclarecimento de dúvidas e troca de ideias; - a introdução de fórmulas de preparações semi-sólidas para que os estudantes pudessem identificar a função de cada um dos constituintes e a respectiva classificação farmacêutica. 5.4. Descrição da utilização da plataforma
De um modo geral, procurou-se explorar todas as potencialidades da plataforma, utilizando múltiplos recursos, de forma a fornecer aos alunos um leque variado de recursos. É de realçar que alguns conteúdos foram introduzidos desde o início do semestre na plataforma, mas só foram tornados visíveis no momento oportuno. Este procedimento teve como objectivo, disponibilizar o acesso à informação de uma forma gradual, para que os estudantes pudessem assimilar os conceitos de uma forma mais controlada.
Os alunos após autentificação no SIGARRA entravam na sua página pessoal com ligação directa ao MoodleUP e à UC Tecnologia Farmacêutica III. Foi tido algum cuidado no aspecto gráfico desta componente on-line para tornar fácil a sua navegação entre os diferentes conteúdos (ver Anexo 4).
Durante as aulas presenciais os estudantes foram incentivados a aceder à plataforma e posteriormente foram também questionados acerca dos aspectos positivos e/ou negativos da sua utilização, de modo a poder ajustar melhor o processo de aprendizagem.
6. Resultados
6.1. Resultados de utilização Os resultados da utilização da plataforma UC Tecnologia Farmacêutica III reflectiram-se nos resultados finais
da avaliação global, os quais são apresentados na Figura 5 e na Tabela II.
Figura 5 - Histograma dos resultados finais e distribuição entre Aprovados, Não Avaliados e Reprovados (fonte SIGARRA).
Número de alunos Relação
Inscritos Avaliados Aprovados Avaliados/ Inscritos
Aprovados/ Inscritos
Aprovados/ Avaliados
269 245 186 91,08% 69,14% 75,92%
Tabela II - Dados estatísticos sobre a UC Tecnologia Farmacêutica III do ano de 2009/2010 (fonte SIGARRA).
Núm
ero
de a
luno
s
Classificação
Número de alunos
6.2. Dados estatísticos de utilização da plataforma Os dados estatísticos da utilização da plataforma UC Tecnologia Farmacêutica III podem ser consultados mais
pormenorizadamente no Anexo 3 (fonte MoodleUP).
Figura 6 - Estatísticas de acesso - FFUP-MI073228-2009/2010-2S - Consultas.
Figura 7 - Estatísticas de acesso - FFUP-MI073228-2009/2010-2S - Contribuições.
6.3. Resultados dos inquéritos pedagógicos Não foi possível proceder à análise dos resultados dos inquéritos pedagógicos devido à baixa participação dos
alunos nos inquéritos disponibilizados na plataforma MoodleUP. 6.4. Análise de resultados Os dados estatísticos da utilização da plataforma relativamente às consultas demonstraram que os estudantes
mantiveram o acesso à plataforma durante todo o semestre (Figura 6), tendo-se verificado um aumento nos meses de Abril e Maio, correspondentes aos períodos de avaliação laboratorial e escrita. Relativamente às contribuições, houve um acréscimo por parte dos docentes no início e no final do semestre e no caso dos estudantes aumentou em Maio (Figura 7).
A taxa de aprovação dos alunos avaliados a esta UC (razão alunos Aprovados/ Avaliados) foi de 75,92%. Esta percentagem podemos considerar como muito boa, embora possa ser melhorada. Algumas da melhorias a considerar passam não apenas por esta componente on-line, mas por outras questões diversas que a ultrapassam.
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7. Conclusão
7.1. Descrição dos produtos desenvolvidos durante o projecto Os produtos desenvolvidos durante o projecto foram maioritariamente criados e desenvolvidos pelos autores
com a colaboração pontual a nível dos vídeos da Unidade de NTE da Reitoria da Universidade do Porto à qual agradecemos a colaboração e a total disponibilidade prestada pelos seus elementos. Alguns desses produtos foram disponibilizados para outras UCs também na área da Tecnologia Farmacêutica.
Os produtos que mais dificuldades apresentaram na sua criação e desenvolvimento foram os vídeos e as animações, devido à sua maior complexidade e às etapas envolvidas. As animações foram inicialmente realizadas em MS Power Point e depois convertidas em Flash.
7.2. Conclusão
A utilização da plataforma de e-learning no ensino da UC de Tecnologia Farmacêutica constituiu uma mais-valia no reforço da aprendizagem e na sedimentação dos conceitos ministrados nas aulas presenciais. A disponibilização de documentação auxiliar permitiu ampliar os conhecimentos dos estudantes, pois nas aulas presenciais nem sempre é possível abordar com grande profundidade as diferentes temáticas. Esta plataforma acabou também por facilitar a aprendizagem, consolidação, uniformização dos conhecimentos dos vários docentes que ao longo destes anos têm participado na leccionação desta UC. Também contribuiu para uma maior homogeneidade dos conhecimentos dos alunos, pois todos tinham acesso à mesma informação.
7.3. Análise crítica do projecto tendo em conta os objectivos e as expectativas
Os principais objectivos foram maioritariamente atingidos na medida que os estudantes passaram a dispor em tempo útil de todos os conteúdos disponibilizados na plataforma de e-learning. A possibilidade de recapitulação dos conceitos básicos ao nível da plataforma permitiu a consolidação da aprendizagem ou o esclarecimento de dúvidas. Além disso, a participação nos fóruns possibilitou uma maior interacção entre os estudantes e os docentes.
7.4. Trabalho futuro A estratégia a seguir no futuro consistirá em criar a possibilidade de submissão de trabalhos de grupo
(entretanto já experimentada noutras UCs) e na elaboração de uma mini-Wikipédia relativa a todas as matérias-primas utilizadas nas aulas laboratoriais, com a possibilidade de os estudantes também participarem na construção da mesma.
Será também continuada a estratégia de criação de novos conteúdos (filmes, animações, esquemas, figuras, etc.) e a melhoria permanente dos actuais.
Na perspectiva de aumentar a participação dos alunos nos vários módulos desta plataforma de e –learning estamos a considerar a possibilidade de valorizar na classificação final desta UC o tempo e o esforço por eles dispendido. Outra possibilidade a considerar é a própria realização do exame escrito na plataforma MoodleUP, o que por enquanto nos parece um pouco difícil devido ao número de alunos e às instalações e material disponível.
8. Bibliografia
1. Ficha do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, SIGARRA, UP - https://sigarra.up.pt/ffup/cursos_geral.FormView?P_CUR_SIGLA=MICF.
2. Estatuto da Ordem dos Farmacêuticos, Decreto-Lei n.º 288/2001. D.R. n.º 261, Série I-A de 2001-11-10, Ministério da Saúde.
3. Prista, L.N., Alves, A.C., Morgado, R., Sousa lobo, J., Definição e objectivos da tecnologia farmacêutica, Em: Tecnologia Farmacêutica, I Vol., 7 ª Ed, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2008) 9-10.
4. Ficha da UC de Tecnologia Farmacêutica III, SIGARRA, UP - http://sigarra.up.pt/ffup/disciplinas_geral.FormView?P_CAD_CODIGO=MI073228&P_ANO_LECTIVO=2010/2011&P_PERIODO=2S.
Anexo I – Programa das aulas teóricas da UC TF III I. Formas farmacêuticas para aplicação na pele
1. Introdução
2. Preparações semi-sólidas
2.1 Classificação oficial e outras classificações
2.2 Características gerais e específicas das preparações
2.3 Excipientes
2.3.1 Definições e funções
2.3.2 Sistemática de classificação
2.3.3 Exemplos dos excipientes mais usados
2.4 Metodologias de preparação
2.5 Acondicionamento, rotulagem e conservação
2.6 Controlo da qualidade
3.5.1 Ensaios farmacotécnicos
3.5.2 Ensaios químicos
3.5.3 Avaliação da qualidade microbiológica
3. Outras preparações para administração cutânea
3.1 Preparações líquidas
3.2 Preparações sólidas
II - Formas farmacêuticas para aplicação em mucosas
1. Preparações rectais e preparações vaginais
1.1 Categorias
1.2 Excipientes
1.3 Produção
1.4 Controlo da qualidade
2. Preparações bucais e outras preparações
2.1 Categorias
2.2 Excipientes
2.3 Produção
2.4 Controlo da qualidade
III - Aerossóis
1. Historial e o fundamento do sistema aerossol
1.1 Tipos de aerossóis e aplicações
2. Preparações farmacêuticas pressurizadas
2.1 Partes essenciais das preparações e respectiva função
2.2 Propelentes
2.3 Produção
2.4 Controlo da qualidade
Anexo 2 - Programa das aulas laboratoriais da UC TF III
Trabalhos Laboratoriais
T#1 - Pomada de alcatrão mineral (F.P. VIII). Pasta de Lassar. Pasta d´água. Pasta d´água mentolada.
T#2 - Pomada de PEGs. Pomada de salicilato de metilo. Diadermina.
T#3 - Pomada hidrófila. Pomada rosada benzoinada Creme com ácido salicílico e enxofre.
T#4 - Gel de Carbopol com Clindamicina. Gel hidrófobo. Glicerado de amido. Magma de bentonite.
T#5 - Loção de calamina. Determinações analíticas: Estudo reológico de uma preparação semi-sólida;
Determinação da consistência por penetrometria.
T#6 - Calibração dos moldes de supositórios. Determinação do factor de deslocamento.
T#7 - Supositórios de glicerina. Micro-enema de aminofilina. Óvulos de nitrofurazona.
T#8 - Supositórios de paracetamol. Supositórios de quinina e essências. Ensaios de controlo de
supositórios.
Distribuição dos trabalhos ao longo das aulas
Anexo 3
Calcula
Tópico 1
Notícia
Dúvida
Dúvida
Tópico 2
Calendá
Horário
NormasBásicos
Notas d
Notas dde recu
Notas d
Notas dnormal
Ficha d
Sumário
Bibliog
Tópico 3
Program
2 aula -
3 aula -
4 aula -
5 aula -
6 e 7 au
8 e 9 au
10 aula
11 aula
12 aula
13 e 14
14 e 15
16 aula
17 aula
Teste au
18 aula
19 aula
3 - Relatório
ado a partir das
as
as - Aulas Teórica
as - Aulas Laborat
ário das aulas
o
s de Avaliação s e Mestrado Inte
de Tecnologia Far
dos exames oraisurso
de Tecnologia Far
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- Apresentação (p
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ula - Apresentaçã
ula - Apresentaçã
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4 aula - Apresenta
aula - Apresenta
a - Apresentação (
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ulas teóricas sobr
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de actividad
estatísticas desActividade
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toriais
2009/2010 - Liegrado em Ciênci
rmacêutica III - é
s de Tecnologia F
rmacêutica III - é
s de Tecnologia F
ia Farmacêutica I
icas
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ão (pdf)
ão (pdf)
(pdf)
(pdf)
(pdf)
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ação (pdf)
(pdf)
(pdf)
re excipientes
(pdf)
(pdf)
e da UC Tec
sde Segunda, 27
icenciatura em Eas Farmacêuticas
época de recurso
Farmacêutica III
época normal
Farmacêutica III
III - Sigarra)
cnologia Farm
7 Março 2006, Vistas
3296
1657
2305
261
139
Estudos s
181
254
- época 79
558
- época 190
194
-
106
344
1019
792
607
628
666
603
597
639
601
571
566
519
555
633
536
477
macêutica III
12:02.
Terça, 23 Nove
Quinta, 25 Nov
Domingo, 26 S
Terça, 23 Nove
Terça, 23 Nove
Quarta, 22 Sete
Quinta, 29 Julh
Quinta, 29 Julh
Quinta, 22 Julh
Terça, 20 Julho
Domingo, 26 S
Quarta, 22 Sete
Quinta, 25 Nov
Quarta, 3 Nove
Quarta, 3 Nove
Segunda, 20 Se
Segunda, 20 Se
Segunda, 20 Se
Segunda, 20 Se
Segunda, 20 Se
Segunda, 20 Se
Segunda, 20 Se
Segunda, 20 Se
Segunda, 20 Se
Segunda, 20 Se
Segunda, 20 Se
Terça, 9 Novem
Segunda, 20 Se
Segunda, 20 Se
I
Último a
embro 2010, 11:4
vembro 2010, 15:
Setembro 2010, 12
embro 2010, 11:5
embro 2010, 11:5
embro 2010, 16:0
ho 2010, 02:07 (1
ho 2010, 00:40 (1
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Setembro 2010, 12
embro 2010, 16:0
vembro 2010, 17:
embro 2010, 22:5
embro 2010, 22:5
etembro 2010, 16
etembro 2010, 16
etembro 2010, 16
etembro 2010, 16
etembro 2010, 16
etembro 2010, 16
etembro 2010, 16
etembro 2010, 16
etembro 2010, 16
etembro 2010, 16
etembro 2010, 16
mbro 2010, 11:34
etembro 2010, 17
etembro 2010, 16
acesso
45 (2 dias 5 horas
35 (1 hora 58 min
2:39 (60 dias 5 ho
54 (2 dias 5 horas
54 (2 dias 5 horas
06 (64 dias 2 hora
19 dias 16 horas)
19 dias 17 horas)
26 dias 7 horas)
28 dias 7 horas)
2:39 (60 dias 5 ho
08 (64 dias 2 hora
09 (24 minutos 2
0 (21 dias 18 hor
1 (21 dias 18 hor
6:09 (66 dias 2 ho
6:10 (66 dias 2 ho
6:11 (66 dias 2 ho
6:11 (66 dias 2 ho
6:13 (66 dias 2 ho
6:14 (66 dias 2 ho
6:14 (66 dias 2 ho
6:16 (66 dias 2 ho
6:17 (66 dias 2 ho
6:18 (66 dias 2 ho
6:21 (66 dias 2 ho
4 (16 dias 5 horas
7:40 (66 dias)
6:25 (66 dias 2 ho
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22 segundos)
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ras)
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oras)
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)
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20 aula
21 aula
22 e 23
Qual o
Ensaio
NumbeSubstitu
24 e 25
Tópico 4
Regras
Técnica
Program
Calendá
Turnos
Resulta
Turnos 17/06/2
Notas d
Notas d
1.1. Pom
1.1.1. F
1.1.1.1.
1.2. Pas
1.3. Pas
1.3.1. F
1.4. Pas
Estrutu
1.5. Cámanipu
Portaria
2.1. Pom
2.2. Pom
2.2.1. P
ProcureDataba
ProcureSubstan
2.3. Dia
3.1. Pom
a - Apresentação (
a - Apresentação (
aula - Apresenta
problema com es
de dissolução da
ering Scheme forutes
aula - Apresenta
das aulas laborat
as laboratoriais
ma das aulas labo
ário
para avaliação la
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para exame 2010)
do exame laborato
do exame laborato
mada de alcatrão
Ficha de preparaç
. Ficha de prepara
sta de Lassar
sta d' água
Filtração por um f
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ura tridimensional
álculo do preço dulados
a n.º 769/2004 de
mada de PEGs
mada de salicilato
Preparação da pom
e informações soase" (FDA)
e informações sonces Information
adermina
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(pdf)
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r Ozone-Depletin
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toriais
oratoriais
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laboratorial -
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480
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616
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320
336
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o) 430
redients 42
hemical 31
367
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Segunda, 20 Se
Segunda, 20 Se
Segunda, 20 Se
Terça, 23 Nove
Quarta, 21 Julh
Sexta, 10 Setem
Segunda, 20 Se
Terça, 26 Outu
Domingo, 26 S
Quinta, 25 Nov
Terça, 29 Junho
Quinta, 25 Nov
Quinta, 23 Sete
Sexta, 18 Junho
Quinta, 25 Nov
Quinta, 22 Julh
Terça, 23 Nove
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Quinta, 2 Setem
Quinta, 2 Setem
Sábado, 7 Agos
Quinta, 2 Setem
Segunda, 9 Ago
Terça, 24 Agos
Terça, 24 Agos
Sexta, 10 Setem
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Segunda, 6 Sete
Segunda, 9 Ago
Segunda, 9 Ago
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Quarta, 22 Sete
etembro 2010, 16
etembro 2010, 21
etembro 2010, 22
embro 2010, 11:5
ho 2010, 22:54 (1
mbro 2010, 11:12
etembro 2010, 22
ubro 2010, 10:58 (
Setembro 2010, 12
vembro 2010, 17:
o 2010, 23:09 (14
vembro 2010, 15:
embro 2010, 10:1
o 2010, 18:21 (16
vembro 2010, 15:
ho 2010, 14:45 (1
embro 2010, 12:0
embro 2010, 14:0
bro 2010, 21:36 (
mbro 2010, 12:31
mbro 2010, 12:31
sto 2010, 20:13 (
mbro 2010, 12:31
osto 2010, 17:12
sto 2010, 00:42 (9
sto 2010, 00:43 (9
mbro 2010, 11:33
embro 2010, 10:5
embro 2010, 14:0
osto 2010, 17:27
osto 2010, 17:37
mbro 2010, 20:38
embro 2010, 01:0
6:25 (66 dias 2 ho
:29 (65 dias 21 h
2:09 (65 dias 20 h
52 (2 dias 5 horas
26 dias 19 horas)
2 (76 dias 7 horas
2:52 (65 dias 19 h
(30 dias 7 horas)
2:38 (60 dias 5 ho
09 (24 minutos 2
48 dias 19 horas)
23 (2 horas 10 m
8 (63 dias 8 hora
60 dias)
23 (2 horas 10 m
26 dias 3 horas)
05 (2 dias 5 horas
08 (61 dias 4 hora
(48 dias 20 horas
(84 dias 6 horas
(84 dias 6 horas
109 dias 22 horas
(84 dias 6 horas
(108 dias 1 hora)
93 dias 17 horas)
93 dias 17 horas)
3 (76 dias 7 horas
59 (70 dias 7 hora
02 (80 dias 4 hora
(108 dias 1 hora)
(108 dias)
8 (71 dias 21 hora
07 (64 dias 17 hor
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horas)
horas)
)
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3.1.1. P
3.1.2. F
3.2. Pom
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3.3.1. (vídeo)
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4.1.1. P
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4.4. Ma
5. Ident
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7. Pergu
1.1. De
1.1.1. E
1.1.2. Dsólida (
1.2. Lo
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2.1.1. C
2.2. De
3.1. Sup
3.2. Mi
3.3. Óv
3.3.1. Ó
4.1. Sup
4.1.1. Pde caca
Estrutu
4.1.2. P
4.1.2.1.
4.2. Sup
Preparação da pom
Fechar uma bisnag
mada rosada benz
ura tridimensional
eme com ácido sa
Preparação do )
ura tridimensional
el de carbopol com
Preparação do gel
el lipófilo
ura tridimensional
Obtenção de um g
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tifique as seguint
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Determinação da(vídeo)
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Calibração de mol
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Preparação de supau (vídeo)
ura tridimensional
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252
293
264
240
332
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291
ídeo) 250
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269
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204
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manteiga 245
57
170
148
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Segunda, 9 Ago
Segunda, 9 Ago
Segunda, 9 Ago
Segunda, 9 Ago
Quarta, 22 Sete
Segunda, 9 Ago
Segunda, 9 Ago
Sexta, 10 Setem
Segunda, 9 Ago
Sexta, 10 Setem
Segunda, 9 Ago
Segunda, 9 Ago
Sexta, 10 Setem
Segunda, 9 Ago
Segunda, 9 Ago
Segunda, 26 Ju
Sexta, 18 Junho
Segunda, 18 Ou
Sexta, 10 Setem
Sexta, 10 Setem
Sexta, 10 Setem
Segunda, 9 Ago
Terça, 27 Julho
Domingo, 11 Ju
Sexta, 10 Setem
Domingo, 18 Ju
Segunda, 6 Sete
Sábado, 17 Julh
Sexta, 9 Julho 2
Segunda, 12 Ju
Terça, 3 Agosto
Segunda, 9 Ago
Segunda, 12 Ju
Terça, 20 Julho
Quarta, 29 Sete
osto 2010, 17:43
osto 2010, 20:13
osto 2010, 17:47
osto 2010, 17:46
embro 2010, 01:0
osto 2010, 17:52
osto 2010, 17:52
mbro 2010, 01:35
osto 2010, 17:59
mbro 2010, 11:32
osto 2010, 19:58
osto 2010, 18:06
mbro 2010, 01:36
osto 2010, 19:57
osto 2010, 19:59
ulho 2010, 14:20 (
o 2010, 18:25 (16
utubro 2010, 10:5
mbro 2010, 09:21
mbro 2010, 09:52
mbro 2010, 09:52
osto 2010, 20:03
o 2010, 08:15 (12
ulho 2010, 17:06
mbro 2010, 09:21
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embro 2010, 14:2
ho 2010, 14:45 (1
2010, 16:28 (139
ulho 2010, 12:19 (
o 2010, 01:43 (11
osto 2010, 20:11
ulho 2010, 12:20 (
o 2010, 19:04 (12
embro 2010, 12:3
(108 dias)
(107 dias 22 hora
(108 dias)
(108 dias)
07 (64 dias 17 hor
(108 dias)
(108 dias)
5 (76 dias 16 hora
(108 dias)
2 (76 dias 7 horas
(107 dias 22 hora
(108 dias)
6 (76 dias 16 hora
(107 dias 22 hora
(107 dias 22 hora
(122 dias 4 horas
60 dias)
56 (38 dias 7 hora
(76 dias 9 horas
2 (76 dias 8 horas
2 (76 dias 8 horas
(107 dias 22 hora
21 dias 10 horas)
(137 dias 1 hora
(76 dias 9 horas
(130 dias)
23 (80 dias 4 hora
131 dias 3 horas)
dias 2 horas)
(136 dias 6 horas
14 dias 16 horas)
(107 dias 22 hora
(136 dias 6 horas
27 dias 23 horas)
34 (57 dias 5 hora
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4.3. Du
4.3.2. E
5. Exem
6. Pergu
Pomada
Prepara
Tópico 5
Glossár
Imagen
Links
ProcessPfizer E
ureza dos supositó
Ensaio de dureza
mplo 2 da avaliaç
untas sobre as Au
a de óxido amare
ação da pomada d
rio
ns
s Analytical TechEuropean Researc
órios e dos óvulos
de supositórios e
ão laboratorial
ulas Laboratoriais
lo de mercúrio
de óxido amarelo
hnology using Mich
s
de óvulos (vídeo
s (2ª série)
de mercúrio (víd
id-IR Spectroscop
207
o) 153
276
543
136
deo) 101
737
3
140
py from 15
Sexta, 10 Setem
Sexta, 10 Setem
Sexta, 18 Junho
Sábado, 22 Ma
Segunda, 9 Ago
Segunda, 9 Ago
Quarta, 15 Sete
Segunda, 21 Ju
Domingo, 12 S
Quarta, 4 Agos
mbro 2010, 09:07
mbro 2010, 09:09
o 2010, 13:57 (16
aio 2010, 00:20 (1
osto 2010, 17:54
osto 2010, 17:54
embro 2010, 02:4
unho 2010, 00:07
Setembro 2010, 15
sto 2010, 14:55 (1
7 (76 dias 9 horas
9 (76 dias 9 horas
60 dias 4 horas)
187 dias 18 horas
(108 dias)
(108 dias)
49 (71 dias 15 hor
(157 dias 18 hora
5:25 (74 dias 3 ho
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1 Ficha do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, SIGARRA, UP -
https://sigarra.up.pt/ffup/cursos_geral.FormView?P_CUR_SIGLA=MICF. 2 Estatuto da Ordem dos Farmacêuticos, Decreto-Lei n.º 288/2001. D.R. n.º 261, Série I-A de 2001-11-10, Ministério da
Saúde. 3 Prista, L.N., Alves, A.C., Morgado, R., Sousa lobo, J., Definição e objectivos da tecnologia farmacêutica, Em: Tecnologia
Farmacêutica, I Vol., 7 ª Ed, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2008) 9-10. 4 Ficha da UC de Tecnologia Farmacêutica III, SIGARRA, UP -
http://sigarra.up.pt/ffup/disciplinas_geral.FormView?P_CAD_CODIGO=MI073228&P_ANO_LECTIVO=2010/2011&P_PERIODO=2S.