desenvolvimento do trabalho

100
FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS FIAMFAAM CENTRO UNIVERSIT`RIO MAYARA VIRGULINO DE OLIVEIRA CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITA˙ˆO F˝SICA E SOCIAL SˆO PAULO 2014

Upload: mayara-virgulino-de-oliveira

Post on 05-Jun-2015

1.309 views

Category:

Art & Photos


1 download

DESCRIPTION

Centro Especializado em Reabilitação Física e Social

TRANSCRIPT

Page 1: Desenvolvimento do trabalho

FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

FIAMFAAM � CENTRO UNIVERSITÁRIO

MAYARA VIRGULINO DE OLIVEIRA

CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO FÍSICA E SOCIAL

SÃO PAULO

2014

Page 2: Desenvolvimento do trabalho

MAYARA VIRGULINO DE OLIVEIRA

CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO FÍSICA E SOCIAL

Monografia apresentada à Banca Examinadora do Centro Universitário

Das Faculdades Metropolitanas Unidas, Como exigência final para a obtenção

De título de Graduação em Arquitetura e Urbanismo Sob a orientação do Professor Paulo Pignanelli.

SÃO PAULO

2014

Page 3: Desenvolvimento do trabalho

MAYARA VIRGULINO DE OLIVEIRA

CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO FÍSICA E SOCIAL

Monografia apresentada à Banca Examinadora do Centro Universitário Das Faculdades Metropolitanas Unidas, Como exigência final para a obtenção De título de Graduação em Arquitetura e Urbanismo Sob a orientação do Professor Paulo Pignanelli.

Data de Aprovação:

/ /

Banca Examinadora:

Prof. Dr. Paulo Pignanelli

FIAMFAAM � Orientador

Prof. Dr. André Ventura Pinto

Prof. Dr. Denise Gomes Ruprecht

SÃO PAULO

2014

Page 4: Desenvolvimento do trabalho

Primeiramente a Deus, pela força e por erguer minha fé por todas as vezes que ela caiu. Aos meus pais por me ajudarem a completar esta etapa da minha vida e principalmente a minha mãe, por ficar comigo inúmeras madrugadas acordada. Aos meus amigos e amigas que me incentivaram e que me apoiaram mesmo quando o tempo faltou para com eles.

AGRADEÇO

Page 5: Desenvolvimento do trabalho

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 Ilustração da ABBR no ano de sua inauguração 10

Figura 02 Vista aérea do Sarah Rio de Janeiro 12

Figura 03 Vista lateral do Centro de Reabilitação Giséle e

Jacques Szlezynger

13

Figura 04 Vista frontal do Instituto Municipal de Reabilitação 14

Figura 05 Limite do centro expandido, com o centro histórico

ao centro e com indicações do entorno

16

Figura 06 Indicação das estações de metrô e pontos de

ônibus próximos ao terreno

17

Figura 07 Mapa do Sara Brasil de 1930, com indicação do

terreno e configuração das vias do entorno na

época

18

Figura 08 Mapa do zoneamento da região da Subprefeitura da

Sé, com prioridade ao terreno e entorno

Mapa da Subprefeitura da Sé anexo (Anexo 01)

20

Figura 09 Quadro de características de aproveitamento,

dimensionamento e ocupação dos lotes

Quadro da Subprefeitura da Sé anexo (Anexo 02)

21

Figura 10 Principais pontos próximos do terreno 22

Figura 11 Mapa de Uso do Solo 23

Figura 12 Mapa Sistema Viário 24

Figura 13 Gegran com a delimitação do terreno e a

declividade

25

Figura 14 Ortofoto do terreno e suas vias imediatas 26

Figura 15 Vista do Viaduto Beneficência Portuguesa 27

Figura 16 Vista do muro da Rua Vergueiro 27

Figura 17 Vista Aérea do Hospital Sarah Kubitschek �

Fortaleza

29

Page 6: Desenvolvimento do trabalho

Figura 18 Planta Pavimento Subsolo 30

Figura 19 Planta Pavimento Térreo 30

Figura 20 Planta 1º Pavimento 31

Figura 21 Planta 2º Pavimento 31

Figura 22 Corte AA 31

Figura 23 Corte BB 32

Figura 24 Corte CC 32

Figura 25 Vista aérea do Hospital Sarah Kubitschek � Rio de

Janeiro

33

Figura 26 Planta Pavimento Térreo 34

Figura 27 Planta Pavimento Técnico 34

Figura 28 Corte AA 34

Figura 29 Corte BB 35

Figura 30 Corte CC 35

Figura 31 Corte DD 35

Figura 32 Vista Frontal do Centro de Reabilitação Motora 36

Figura 33 Planta Pavimento Térreo 37

Figura 34 Planta 1º Pavimento 38

Figura 35 Planta 2º Pavimento 38

Figura 36 Elevação da Fachada de Acesso 39

Figura 37 Croqui - relação volumétrica da entorno com o

projeto

41

Figura 38 Croqui - implantação dos prédios no terreno 41

Figura 39 Croqui - estudos de rampas e da passarela feitos ao

longo do processo

42

Figura 40 Croqui - estudos de volumetria dos prédios ao longo

do processo

42

Figura 41 Croqui - estudos de volumetria dos prédios definida

no projeto

42

Figura 42 Foto - relação do terreno com o Centro Cultural de

São Paulo e com os edifícios do entorno

43

Page 7: Desenvolvimento do trabalho

SUMÁRIO

Introdução 7

1. Histórico Temático 9

1.1 Breve Histórico dos Centros de Reabilitação no Brasil 9

1.2 Panorama Atual das Pessoas com Deficiência e das Instituições

de Reabilitação

11

1.3 Centro Especializado em Reabilitação 15

2. Analise Urbana e Socioeconômica 16

2.1 Inserção Urbana 16

2.2 Legislação Urbana 20

2.3 Terreno Escolhido 25

3. Estudos de Caso 28

3.1 Hospital Sarah Kubitschek Fortaleza 29

3.2 Hospital Sarah Kubitschek Rio de Janeiro 33

3.3 Centro de Reabilitação Motora, Vicente López, Argentina 36

4. O projeto 40

4.1 Necessidades Conceituais e Urbanas 40

4.2 Partido Arquitetônico Adotado 41

4.3 Programa 45

Conclusão 47

Bibliografia 48

Anexo1 50

Anexo 2 52

Manual de Ambiência dos Centros Especializados em Reabilitação (CER) e

das Oficinas Ortopédicas

54

Implantação � Plantas � Cortes � Fachadas 79

Page 8: Desenvolvimento do trabalho

ANEXO 1

Page 9: Desenvolvimento do trabalho

ANEXO 2

Page 10: Desenvolvimento do trabalho

ANEXO 3

Page 11: Desenvolvimento do trabalho

PROJETO

Page 12: Desenvolvimento do trabalho

Oliveira,Mayara Virgulino Centro Especializado em Reabilitação / Mayara Virgulino de Oliveira.- 2014. 79 f. :il. Monografia (Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo) � Faculdades Metropolitanas Unidas FIAM-FAAM Centro Universitário, São Paulo, 2014.

1. Reabilitação. 2. Saúde. 3. Espaço Público.

CDD 720

Page 13: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 7

INTRODUÇÃO

O presente trabalho, desenvolvido para a conclusão do curso de

Arquitetura e Urbanismo, tem como tema central a implantação de um centro

especializado em reabilitação física e social (CER).

O número de pessoas com algum tipo de deficiência física ou mental

vem aumentando no Brasil. Segundo dados do Censo do IBGE de 2010, há

cerca de 2.759.004 pessoas, totalizando 24% da população da cidade de São

Paulo.

Esses dados só comprovam a necessidade de se estudar as

necessidades dessas pessoas especiais e adequar nossas cidades para que

todos possam usufruí-las, sem exceção.

Com base em uma pesquisa bibliográfica, em estudos de caso, em

levantamentos �in loco� e em diretrizes pré-estabelecidas pelo Governo Federal

e Ministério da Saúde, foi possível desenvolver o programa de necessidades

do centro de reabilitação.

Tendo como proposta central a implantação de um equipamento público

que tirasse proveito da grande concentração de hospitais e clínicas do entorno,

ao mesmo tempo em que oferecesse serviços complementares de saúde, o

CER é um exemplo a ser seguido.

Incorporando serviços de saúde e educação, áreas de lazer e

entretenimento, o CER é um edifício multifuncional que interage com o bairro

em que está inserido oferecendo a população um atendimento diversificado.

Como não poderia deixar de ser, o edifício está adequado ao desenho

universal oferecendo plenas condições de uso para pessoas com qualquer tipo

de deficiência. Além disso, a arquitetura do edifício dialoga com o entorno por

meio de edificações de gabarito baixo implantadas em cotas diferentes,

respeitando assim também a natureza do terreno.

Page 14: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 8

Esta monografia foi desenvolvida em 4 (quatro) capítulos, como se

segue:

· A fim de investigar a história dos centros de reabilitação no Brasil e no mundo,

no capítulo 1 é apresentado um histórico temático sobre o tema, um

levantamento das pessoas com deficiência no Brasil e na cidade de São Paulo

e um breve panorama da evolução dos centros de reabilitação citando os

principais centros de reabilitação nacionais e internacionais, sendo finalizado

com dados sobre o projeto do CER;

· Já no capítulo 2 é tratada a análise urbana e socioeconômica da região

escolhida para abrigar o CER abrangendo a inserção urbana no bairro com

relação à cidade de São Paulo, o histórico do terreno e do bairro. Ainda são

tratados temas pertinentes à análise urbana, tais como: a legislação

urbanística, lei de zoneamento, uso do solo, sistema viário, principais

referenciais e dados específicos da quadra escolhida para a inserção do

projeto;

· Estudos de caso nacionais e internacionais são apresentados no capítulo 3;

· Por ultimo é apresentado o projeto no capítulo 4 por meio da explicação do

programa de necessidades, do partido adotado e do memorial descritivo.

Page 15: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 9

1. 1. HISTÓRICO TEMÁTICO

1.1 Breve Histórico dos Centros de Reabilitação no Brasil

O surgimento dos centros de reabilitação no Brasil está vinculado à

epidemia de poliomielite no país, que ocorreu na década de 1950, deixando um

grande número de vítimas.

Poliomielite é uma doença contagiosa aguda que pode infectar crianças e

adultos e provocar paralisia ou até a morte. Atualmente a doença foi

praticamente erradicada devido à vacinação sistemática das crianças.

No Rio de Janeiro, em 1954, a Associação Brasileira Beneficente de

Reabilitação (ABBR)1 foi criada para auxiliar as vitimas da doença. Foi

necessário especializar profissionais para a formação de fisioterapeutas e

terapeutas ocupacionais (profissão inexistente até o momento), que são

especializados em tratamentos de distúrbios mentais, físicos, emocionais e

sociais. Assim começou o interesse na criação de centros especializados em

reabilitação, para tratamento as pessoas com algum tipo de deficiência.

1 Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) atua essencialmente no Rio de Janeiro, prestando atendimento de reabilitação com limitação de atividade motora. É considerada de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal.

Page 16: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 10

Figura 01. Fonte: http://www.abbr.org.br/abbr/historico/, acesso em 17 ago. 2013. Ilustração da ABBR no ano de sua inauguração.

Em 1956, a Escola de Reabilitação do Rio de Janeiro, idealizada pelo

arquiteto Fernando Lemos2 e o empresário Charles Murray, formou seus

primeiros alunos e assim o Presidente Juscelino Kubitscheck, em 1957,

inaugurou o Centro de Reabilitação da ABBR, o primeiro a utilizar a concepção

moderna de reabilitação como um processo integrado, o qual, definido pela

Organização Mundial da Saúde, persiste em aplicação de medidas médicas,

sociais, educativas e profissionais, a fim de preparar ou readaptar o indivíduo

para que alcance a sua integração total na sociedade.

Atualmente, o Centro de Reabilitação da ABBR trabalha com consultas e

procedimentos médicos, diagnóstico, reabilitação (fisioterapia, terapia

ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, musicoterapia, estimulação

pedagógica e serviço social), além de oficina ortopédica, contando com

unidades para grandes incapacidades (Unidade Crânio-Encefálico, de

Amputados, Raquimedular, de Mielopatias e Doenças Neuromusculares e

Infanto-Juvenil), pequenas incapacidades e um centro de medicina esportiva.

2 Arquiteto Fernando Lemos congregou um grupo da elite social do Estado do Rio de Janeiro e lutou no tratamento de seu único filho vitima da paralisia infantil, o que lhe fez idealizar a fundação da Associação, proporcionando aos deficientes físicos um atendimento médico diferente, pois englobaria todas as modalidades de assistência médico-social.

Page 17: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 11

1.2 Panorama Atual das Pessoas com Deficiência e das

Instituições de Reabilitação

De acordo com o Censo do IBGE de 2010 relacionado às pessoas com

deficiência, o total de pessoas que declararam, naquele ano, que possuíam

pelo menos uma deficiência severa no país foi de 12.777.207 pessoas, sendo

6,7% da população total. Na cidade de São Paulo foi declarado um total de

2.759.004 pessoas com alguma deficiência, sendo 24% da população total.

O Censo investigou as deficiências visual, auditiva, motora e

mental/intelectual, resultando nos valores abaixo:

� População residente com deficiência visual � 2.274.466;

� População residente com deficiência auditiva � 516.663;

� População residente com deficiência motora � 674.409;

� População residente com deficiência mental/intelectual - 127.549

pessoas.

Atualmente a maior referência de centro de reabilitação no Brasil é a Rede

Sarah de Hospitais de Reabilitação3. A rede conta com nove unidades

hospitalares localizadas em: Brasília (DF), Salvador (BA), São Luís (MA), Belo

Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Rio de Janeiro (RJ), Macapá (AP) e Belém

(PA).

Visando a cidade de São Paulo, estão sendo criados alas dentro dos

hospitais para tratamentos auxiliando as pessoas com deficiência, pela falta de

centros especializados na cidade de São Paulo, os mais conhecidos na área

são: Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital das Clínicas e Hospital Sírio-

Libanês.

A mais nova entidade da Rede Sarah, inaugurada em maio de 2009, foi a

Sarah Rio de Janeiro (Centro Internacional Sarah de Neurorreabilitação e

Neurociências), projetada pelo arquiteto João Filgueiras Lima4. É voltada ao

tratamento de doenças neurológicas, em uma área construída de 52.000m².

3 Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação é mantida pelo Governo Federal. E uma entidade de serviço social autônomo, de direito privado e sem fins lucrativos. 4 João Filgueiras Lima, conhecido como Lelé, nasceu no Rio de Janeiro em 1932. Formou-se em arquitetura na atual UFRJ, em 1955. Entre os seus principais projetos estão a Prefeitura de Salvador (1986) e o Beijódromo da UnB (2009).

Page 18: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 12

Figura 02. Fonte: http://www.sarah.br/Cvisual/Sarah/, acesso em 25 ago. 2013.

Vista aérea do Sarah Rio de Janeiro.

O Centro de Reabilitação Giséle e Jacques Szlezynger do Hospital Israelita

Albert Einstein, inaugurado em maio de 2003, foi o primeiro centro de

reabilitação de alta complexidade em um hospital privado no Brasil. Conta com

uma área de ortopedia especializada nas áreas de fisioterapia e terapia

ocupacional, contando com um ginásio de cinesioterapia e piscina terapêutica

em uma área de mais de 2.000 m².

Page 19: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 13

Figura 03. Fonte: http://www.cbca-acobrasil.org.br/copa2014/obras-em-aco-ver.

php?cod_biblioteca=14, acesso em 10 nov. 2013. Vista lateral do Centro de Reabilitação Giséle e Jacques Szlezynger.

Há alguns anos, na América Latina, não houve um desenvolvimento

especializado para a área de tratamento para deficientes, com exceção do

Brasil e de Cuba, onde houve importante interesse na recuperação dos

deficientes físicos, porém utilizando uma arquitetura pré-fabricada sem

identidade representativa da sua função.

Fugindo deste critério, foi construído o Centro de Reabilitação Motora na

Argentina (Instituto Municipal de Reabilitação - IMRVL) que prioriza a solução

estética e arquitetônica, com inauguração em 2004, projetado pelo arquiteto

Claudio Vekstein e Marta Tello 5em uma área de terreno de 1.355m² e área

construída de 4.000m².

5 Claudio Vekstein e Marta Tello, nasceu em Buenos Aires em 1965. Formou-se em Arquitetura e Urbanismo na Universidade de Buenos Aires. Entre os seus principais projetos estão o monumento em homenagem a Amancio Williams (1999), passeio marítimo e anfiteatro da Costa de Vicente López (2000 - 2001).

Page 20: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 14

Figura 04. Fonte: http://arqmartinmotta.blogspot.com.br/2012/04/guardia-hospital-

municipal-e-instituto.html , acesso em 26 ago. 2013. Vista frontal do Instituto Municipal de Reabilitação.

Page 21: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 15

1.3 Centro Especializado em Reabilitação

O governo federal junto com o ministério da saúde criou um manual de

ambiência dos centros especializados em reabilitação (CER) e das oficinas

ortopédicas (anexo 1) para auxiliar na criação e projeção destes centros.

De acordo com o manual:

�O conceito de Ambiência trazido na Política Nacional de Humanização é

definido como espaço físico, social, profissional e de relações interpessoais

que deve estar relacionado a um projeto de saúde voltado para a atenção

acolhedora, resolutiva e humana.�

�O CER é um ponto de atenção ambulatorial especializada em reabilitação

que realiza diagnóstico, avaliação, orientação, estimulação precoce e

atendimento especializado em reabilitação, concessão, adaptação e

manutenção de tecnologia assistiva, constituindo-se em referência para a rede

de atenção à saúde no território (...). Todo atendimento realizado no CER será

realizado de forma articulada com os outros pontos de atenção da Rede de

Atenção à Saúde, cuja construção envolverá a equipe, o usuário e sua família.�

O objetivo é valorizar a inclusão, circulação, autonomia, conforto térmico,

acústico e luminoso, acolhimento, privacidade e interação interpessoal e

espacial, fazendo com que a estimulação da percepção ambiental dos

trabalhadores, usuários e familiares seja feita através de cor, luz, textura, sons

e cheiros, respeitando os princípios de acessibilidade através do desenho

universal e em especial da NBR 9050.

Page 22: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 16

2. 2. ANÁLISE URBANA E SOCIOECONÔMICA

2.1 Inserção Urbana

O terreno localizado na Rua Vergueiro 470 está inserido no Distrito da

Liberdade, integrante da subprefeitura da Sé. É uma região do centro

expandido de São Paulo, localizado ao redor do centro histórico e delimitado

pelo chamado mini anel-viário6. Esta região concentra a maior parte dos

serviços, empregos e equipamento culturais e de lazer da cidade de São Paulo.

Figura 05. Fonte: http://www.vivaocentro.org.br/, acesso em 06 nov. 2013. Limite do centro expandido, com o centro histórico ao centro e com indicações do

entorno.

6 Mini anel-viário é composto pelas Marginais Tietê e Pinheiros, as avenidas Salim Farah Maluf, Afonso d'Escragnolle Taunay, Bandeirantes, Juntas Provisórias, Presidente Tancredo Neves, Luís Inácio de Anhaia Melo e o Complexo Viário Maria Maluf.

Page 23: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 17

O terreno é atendido pelas estações de metrô São Joaquim e Vergueiro

da Linha Azul (ligação Norte/Sul), que tem interligação/acesso a outras linhas,

como: Linha Verde, Vermelha e Amarela do Metrô e Linha Rubi e Coral da

CPTM, além de ser acessível por ônibus, com um ponto em frente ao terreno

na Rua Vergueiro, ou seja, o terreno tem facilidade de acesso pelo transporte

público.

Figura 06. Fonte: Google Maps modificado. Autoria Própria, acesso em 13 mar. 2014.

Indicação das estações de metrô e pontos de ônibus próximos ao terreno.

A região é conhecida por sua caracterização de influência da cultura

japonesa, vista nas ruas e nas feiras locais e nos diversos artigos facilmente

achados na região. A população se instalou nesta área, no ano de 1912, devido

à concentração de imóveis com porões para aluguel, de baixo valor e assim

podiam se instalar em local de locomoção facilitada para os locais de trabalho.

Assim ao passar dos anos a área teve a sua caracterização de acordo com a

concentração da população residente.

Page 24: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 18

Figura 07. Fonte: http://www.saojudasnu.blogger.com.br/2005_01_01_archive.html.

Sara Brasil 1930 modificado. Autoria Própria, acesso em 20 set. 2013. Mapa do Sara Brasil de 1930, com indicação do terreno e configuração das vias do

entorno na época.

Na figura 07, podemos verificar a configuração do entorno do terreno no

ano de 1930, antes do Plano de Avenidas7, idealizado pelo Francisco Prestes

Maia8.

O terreno era alinhado entre a Rua Vergueiro e o antigo córrego Itororó,

que foi canalizado, com o Plano de Avenidas, se tornando a Avenida Itororó,

mais tarde alterado para Avenida Anhangabaú.

A Avenida só foi inaugurada em 1969, como ligação entre o centro da

cidade e o aeroporto de Congonhas. Em 1958, a Avenida Anhangabaú passou

a ser chamada de Avenida 23 de Maio.

Atualmente a Avenida 23 de Maio consiste em uma via expressa em sua

totalidade, não tendo um endereço de nenhum estabelecimento residencial ou

comercial. Ocupa uma faixa com largura total de 80m para permitir a

7 O Plano de Avenidas visava à remodelação e extensão do sistema viário de São Paulo, estruturando um sistema radial perimetral. 8 Francisco Prestes Maia nasceu em Amparo em 1896. Formou-se engenheiro-arquiteto pela Escola Politécnica de São Paulo � Poli, em 1917. Foi premiado no 4º Congresso Pan-Americano de Arquitetos no Rio de Janeiro com o Estudo de um Plano de Avenidas para a Cidade de São Paulo � conhecido como Plano de Avenidas.

Page 25: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 19

arborização dos locais com as barreiras de contenção em áreas de grande

declividade. É uma das mais movimentadas Avenidas do Município de São

Paulo, que faz ligação dos bairros da subprefeitura da Vila Mariana à região

central da cidade, fazendo parte do corredor Norte-Sul.

O terreno foi adquirido pela Companhia do Metropolitano de São Paulo9

e foi utilizado na década de 70 como canteiro de obras para as obras do metrô

Vergueiro, que foi inaugurado em 17 de fevereiro de 1975. O Metrô Vergueiro

tem uma capacidade de 20.000 passageiros por hora/pico e a média de

entrada de passageiros nessa estação é entre 28.000 a 30.000 passageiros

por dia útil, segundo dados da Companhia do Metropolitano de São Paulo.

9 Companhia do Metropolitano de São Paulo, conhecido como Metrô, é responsável pelo planejamento, projeto, construção e operação do sistema de transporte metropolitano. Atualmente com 74,3 km de linhas ferroviárias divididas em cinco linhas, que são as linhas azul, verde, vermelha, amarela e lilás.

Page 26: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 20

2.2 Legislação Urbana

O terreno esta localizado na Zona de Centralidade Polar (ZCP-a)10, a

qual limita que a ocupação máxima do terreno seja de 70% do lote (taxa de

ocupação máxima), o coeficiente de aproveitamento (quantidade de metros

quadrados que podem ser construídos) é de até duas vezes e meio o tamanho

do terreno e a taxa de permeabilidade mínima (área permeável do terreno)

deve ser de 15% do lote no mínimo. O gabarito de altura máximo não é limitado

e os recuos de fundo, lateral e frente de 5m deverão ser respeitados.

De acordo com o IBGE - Censos demográficos de 2010, atualmente este

distrito possui população de aproximadamente 69.092 hab., residentes em

3,7km², resultando numa densidade de 18,674 hab./km².

Figura 08. Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br modificado. Autoria Própria,

acesso em 15 set. 2013. Mapa do zoneamento da região da Subprefeitura da Sé, com prioridade ao terreno e

entorno. Mapa da Subprefeitura da Sé anexo (Anexo 02)

10 Zona de Centralidade Polar (ZCP-a) são porções destinadas a atividades específicas de áreas centrais.

Page 27: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 21

Podemos concluir que a área é muito consolidada, com alto índice de

área verticalizada e permeabilidade baixa, mas que por estar em uma área de

várzea (o terreno é alto) deveria ter a taxa de permeabilidade maior.

Figura 09. Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br. Autoria Própria, acesso em 15 set. 2013.

Quadro de características de aproveitamento, dimensionamento e ocupação dos lotes. Quadro da Subprefeitura da Sé anexo (Anexo 03)

No mapa indicado na figura 10, podemos verificar que em um raio de 600m

do terreno podemos encontrar as seguintes instituições:

1. Hospital Paulistano e Pronto Socorro

2. Hospital Beneficência Portuguesa

3. Hospital Alemão Oswaldo Cruz

4. Shopping Paulista

5. HCor � Hospital do Coração

6. Centro Cultural São Paulo

7. Universidade UNIP

8. Tênis Clube Paulista

9. Universidade UNIP Clínicas

10. Igreja e Colégio Santo Agostinho

11. Hospital Servidor Público

12. Policia Militar

13. Hospital A. C. Camargo

14. Universidade UNINOVE

Page 28: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 22

O entorno tem grande concentração de usos institucionais,

principalmente grande quantidade de hospitais e universidades ligadas à área

da saúde que terão ligação direta a proposta deste TFG.

Figura10. Fonte: Gegran 1973. Autoria Própria, modificado em 27 ago. 2013.

O mapa acima mostra os principais pontos próximos do terreno.

Page 29: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 23

Figura 11. Fonte: Mapa Digital da Cidade modificado.

Autoria Própria, modificado em 15 set. 2013. Mapa de Uso do Solo

O uso do solo da área é misto, como é possível ver no mapa da figura

11, com grandes glebas de área residenciais de baixo e alto gabarito e área

mistas e comerciais, além das áreas institucionais de escolas, instituições

culturais e hospitais, importantes características da área, conforme legislação.

Page 30: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 24

Figura 12. Fonte: Mapa Digital da Cidade modificado.

Autoria Própria, modificado em 15 set. 2013. Mapa Sistema Viário

O terreno tem acesso direto a Rua Vergueiro que é uma via estrutural e

de importante ligação Zona Norte/Sul.

As ruas laterais ao terreno são a Rua Santana do Paraiso (via coletora)

que é usada somente pelas pessoas residentes e esquina com Viaduto

Beneficência Portuguesa (via estrutural) que tem acesso a Rua 13 de Maio e a

Avenida Paulista.

A Avenida 23 de Maio fica na área posterior ao acesso do terreno, mas é

inacessível devido a grande declividade e por ser uma via expressa de

circulação rápida e intensa.

Page 31: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 25

2.3 Terreno Escolhido

A área do terreno escolhido é de 14.494,38m², com 248,15m de

extensão pela Rua Vergueiro. O desnível máximo entre a Rua Vergueiro e a

Avenida 23 de Maio é de 27m. Existem algumas árvores junto a Avenida 23 de

Maio que serão mantidas.

Figura 13. Fonte: Gegran modificado. Autoria Própria � 21/10/2013.

Gegran com a delimitação do terreno e a declividade.

Page 32: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 26

Figura 14. Fonte: Google Maps � 21/10/2013.

Ortofoto do terreno e suas vias imediatas.

O terreno utilizado como canteiro de obras, atualmente tem usos

provisórios, com duas quadras e uma área de estacionamento. Este cercado

por um muro de concreto com altura de 2m e tem dois portões em sua

extremidade na Rua Vergueiro.

Page 33: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 27

Figura 15. Fonte: Arquivo Pessoal � 08/10/2013.

Vista do terreno do Viaduto Beneficência Portuguesa.

Figura 16. Fonte: Arquivo Pessoal � 08/10/2013.

Vista do muro do terreno na Rua Vergueiro.

Page 34: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 28

3. 3. ESTUDOS DE CASO

A fim de investigar, estudar e analisar o programa ideal para o

desenvolvimento de um centro de reabilitação física e social foi investigado e

analisado três estudos de caso.

A seguir seguem os estudos de dois centros de reabilitação no Brasil,

da Rede Sarah Kubitschek e um centro de reabilitação na Argentina.

Page 35: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 29

3.1 Hospital Sarah Kubitschek Fortaleza

Figura 17. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/jorge-isaac-peren-estudo-

sobre-a-obra-de-joao-filgueiras-lima-lele-hospital-sarah-29-10-2007.html, acesso em 25 out 2013.

Vista Aérea do Hospital Sarah Kubitschek � Fortaleza.

Ficha Técnica

Hospital Sarah Kubitschek - Fortaleza, CE

Local

Fortaleza/CE, Brasil

Conclusão da obra

2001

Área do terreno

77.545,42 m2

Área construída

16.551,48 m2

Arquitetura

João Filgueiras Lima, Lelé

O objetivo do projeto, como na maioria dos projetos de João Filgueiras

Lima (Lelé), visa melhores soluções bioclimáticas para favorecer a ventilação e

iluminação natural, buscando economia e rapidez na construção.

O projeto escolhido como estudo de caso é de grande importância

devido a utilização do terreno em relação à área ocupada e área verde.

Page 36: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 30

O Hospital Sarah Kubitschek � Fortaleza é conhecido como SARAH-

Fortaleza e dedica-se em especial a reabilitação de crianças e adultos,

contando com atendimento ambulatorial e unidades de internação. O nome foi

uma homenagem a Sarah Kubitschek, primeira dama do Brasil em 1960.

A solução arquitetônica encontrada para o terreno de grandes

dimensões foi mista horizontal-vertical mais compacta, assim ocupa menos o

solo e garante a preservação de uma grande área arborizada.

Figura 18. Fonte: www.iar.unicamp.br.

Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. Planta Pavimento Subsolo

No subsolo está à área administrativa, com os serviços gerais e as

centrais de rebaixamento, ar condicionado e material.

Figura 19. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado.

Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. Planta Pavimento Térreo

Page 37: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 31

No bloco horizontal (nível térreo) está o ambulatório, a fisioterapia, a sala

de gesso, o raio-X, o centro cirúrgico, o laboratório, o primeiro estágio de

treinamento e com acesso restrito à biblioteca e o centro de criatividade.

Figura 20. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado.

Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. Planta Pavimento Tipo

Figura 21. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado.

Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. Planta 2º Pavimento

Figura 22. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado.

Acesso em 12 set. 2013. Corte AA

Page 38: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 32

Figura 23. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado.

Acesso em 12 set. 2013. Corte BB

Figura 24. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado.

Acesso em 12 set. 2013. Corte CC

O bloco vertical do hospital está organizado com apartamentos e

enfermarias com circulação periférica, dividida para médicos e pacientes e uma

circulação diferenciada para o público.

O projeto valoriza a utilização de áreas verdes, espelho d�água, piscinas

internas, externas e varandas que favorecem a humanização do

tratamento e de convivência, além de uso de ventilação e iluminação naturais.

Page 39: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 33

3.2 Hospital Sarah Kubitschek Rio de Janeiro

Figura 25. Fonte:http://blog.opovo.com.br/fisioterapiaesaude/o-hospital-sarah-rio/. Acesso em 25 out 2013.

Vista aérea do Hospital Sarah Kubitschek � Rio de Janeiro.

Ficha Técnica

Hospital Sarah Kubitschek � Rio de Janeiro, RJ

Local

Rio de Janeiro/RJ, Brasil

Conclusão da obra

2009

Área do terreno

87.000 m2

Área construída

54.376 m2

Arquitetura

João Filgueiras Lima, Lelé

O objetivo foi propor soluções que priorizassem os espaços públicos

caracterizados por novas práticas para serem praticadas pelos usuários

individualmente com seu médico ou em grupo, atingindo a integração

interpessoal.

A solução arquitetônica encontrada por Lelé teve como propósito a

flexibilidade e a extensibilidade da construção, permitindo alteração de layout

Page 40: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 34

e/ou expansões futuras e com os sistemas utilizados o hospital pode ser

ventilado naturalmente ou artificialmente.

Figura 26. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado.

Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. Planta Pavimento Térreo

Figura 27. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado.

Arte da Autora, acesso em 12 set. 2013. Planta Pavimento Técnico

Figura 28. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado.

Acesso em 12 set. 2013. Corte AA

Page 41: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 35

Figura 29. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado.

Acesso em 12 set. 2013. Corte BB

Figura 30. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado.

Acesso em 12 set. 2013. Corte CC

Figura 31. Fonte: www.iar.unicamp.br modificado.

Acesso em 12 set. 2013. Corte DD

Foram projetadas grandes coberturas, com pés direitos variáveis,

superiores a 8m, formando grandes �sheds�, com suas disposições

desvinculadas dos espaços internos. Os pés direitos garantem uma grande

circulação de ar ventilado e luz natural.

A organização do espaço segue o padrão dos Hospitais Sarah Brasil,

para o bom funcionamento geral do edifício. O hospital é constituído de quatro

edifícios interligados para o serviço técnico, internação, serviços gerais, centro

de estudos, residência e auditório. Na área do hospital foi utilizado o sistema

horizontal e tipologia linear com a maior parte do programa no térreo.

Page 42: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 36

3.3 Centro de Reabilitação Motora, Vicente López, Argentina

Figura 32. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta-

tello-centro-de-19-10-2005.html. Acesso em 25 out 2013.

Vista Frontal do Centro de Reabilitação Motora.

Ficha Técnica

Instituto Municipal de Reabilitação (IMRVL)

Local

Vicente López, Argentina

Conclusão da obra

2004

Área do terreno

1.355 m2

Área construída

4.000 m2

Arquitetura

Claudio Vekstein e Marta Tello

O objetivo do projeto foi qualificar ambientalmente o território municipal

que se caracterizava pelos contrastes sociais e econômicos e por sua

desordem urbana.

A solução arquitetônica encontrada por Claudio Vekstein e Marta Tello

foi densa e complexa, utilizando a regularidade de um terreno de dimensões

Page 43: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 37

pequenas no meio de um quarteirão consolidado. O programa foi distribuído

pelos andares, considerando-se as faixas etárias dos pacientes, os escritórios,

os consultórios e os setores de reabilitação.

Figura 33. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-vekstein-e-

marta-tello-centro-de-19-10-2005.html. Arte da Autora, acesso em 05 out. 2013.

Planta Pavimento Térreo.

No térreo, o programa é dividido em entrada de carros e de pedestres, a

área administrativa com recepção e espera seguido pelos consultórios e a

enfermaria, reabilitação cardíaca, terapia ocupacional, recreação e esportes,

vestiários, fisioterapia de adultos e piscina de hidroterapia, com a grande

circulação e rampas e escadas de acesso ao andar superior e um pátio interno

de convivência.

Page 44: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 38

Figura 34. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-vekstein-e-marta-tello-centro-de-19-10-2005.html.

Arte da Autora, acesso em 05 out. 2013. Planta 1º Pavimento.

No primeiro pavimento a circulação vertical e as rampas direcionam para

a área administrativa com a diretoria, a espera e o arquivo, seguidos pelo ateliê

de pintura, sala de aulas, psiquiatria infantil, psicologia, fonoaudiologia, terapia

ocupacional, fisioterapia infantil, atividades ao ar livre e terraço.

Figura 35. Fonte: http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-vekstein-e-

marta-tello-centro-de-19-10-2005.html. Arte da Autora, acesso em 05 out. 2013.

Planta 2º Pavimento.

Page 45: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 39

Figura 36. Fonte: http://www.slideshare.net/lucpaixao/centro-de-reabilitao-

motoraargentina. Acesso em 05 out. 2013.

Elevação da Fachada de Acesso.

No segundo pavimento a área administrativa é mais reservada aos

funcionários com refeitório e vestiários e a área de serviço engloba o auditório,

biblioteca, fonoaudiologia, psicologia, terapia ocupacional, fisioterapia infantil e

a área de terraço direcionada a área central do projeto.

O projeto se inseriu no contexto urbano, interligado com uma avenida de

trânsito intenso e um entorno consolidado, a fachada ficou como marca do

projeto, devido ao brise utilizado do tipo em tela de concreto armado perfurado

com as letras que identificam a instituição. Internamente o projeto recebeu um

pátio delimitado pelas curvas contínuas das rampas que tem configuração

variável, definida pelas dimensões diferenciadas do programa interno, tornou-

se um elemento expressivo da ideia de movimentação, que é o fundamento

essencial do centro de reabilitação.

Page 46: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 40

4. 4. O PROJETO

4.1 Necessidades Conceituais e Urbanas

O Centro Especializado em Reabilitação tem como principal conceito a

implantação de um projeto específico de atendimento aos deficientes físicos,

motores e portadores de necessidade especiais, em um terreno com grande

concentração de hospitais e faculdades no entorno, que serão o apoio ao

projeto.

A organização do espaço, determinado pelo Ministério da Saúde se

qualifica como CER IV, pois integra quatro modalidades de reabilitação, sendo:

auditiva, física, intelectual e visual.

A cidade de São Paulo conta com poucos centros especializados em

atividades para deficientes, pois os mesmos encontram-se dentro dos hospitais

gerais, o que demonstra a falta de preocupação em projetos específicos e com

as pessoas deficientes que são excluídas pelo desenho urbano da cidade.

Porém o projeto especializado na área pode dar um maior suporte e

enfatizar a importância de locais inseridos na cidade de forma sutil, destacando

a necessidade do desenho universal na urbanização da cidade.

Desde o inicio do processo de criação deste projeto, o objetivo foi o uso

de todo o terreno, usufruindo suas áreas de acordo com suas características de

declividade, entorno e usos.

A inclinação do terreno foi na sua maior parte respeitada, movimentando

os níveis na área onde os prédios foram implantados, respeitando a volumetria

do entorno. Estabelecendo uma proporção com o Centro Cultural São Paulo, o

terreno foi dividido de forma que o acesso aconteça todo pela Rua Vergueiro.

Com o decorrer do processo, o estudo de implantação e da evolução

volumetria, o espaço começou a ganhar desenho e harmonia, tecendo essa

relação que era o ponto chave do projeto.

Page 47: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 41

4.2 Partido Arquitetônico Adotado

Para este projeto, desde o inicio, o conceito foi utilizar as características

do terreno, implantar o programa de forma linear seguindo a declividade do

terreno.

Figura 37. Fonte: Autoria Própria � 27/08/2013. O croqui acima mostra uma relação volumétrica da entorno com o projeto.

Figura 38. Fonte: Autoria Própria � 10/04/2014. O croqui acima mostra a implantação dos prédios no terreno.

Page 48: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 42

A proposta foi utilizar a área da Rua Vergueiro, locando o

estacionamento e o acesso principal para o Prédio 1 e para o Prédio 2. Na

esquina da Rua Vergueiro com o Viaduto Beneficência Portuguesa, foi locada a

praça de acesso ao terreno e o restaurante de porte pequeno para dar suporte

às pessoas do CER e do entorno imediato.

A relação com o entorno se estabelece a partir da volumetria, a qual

respeita o gabarito dos edifícios e a relação de uso, da declividade do terreno e

da volumetria estabelecida com o Centro Cultural de São Paulo que fica na

quadra ao lado.

Figura 39. Fonte: Autoria Própria � 27/08/2013.

O croqui acima mostra os estudos de rampas e da passarela feitos ao longo do processo.

Figura 40. Fonte: Autoria Própria � 27/08/2013.

O croqui acima mostra os estudos de volumetria dos prédios ao longo do processo.

Figura 41. Fonte: Autoria Própria � 10/04/2014. O croqui acima mostra os estudos de volumetria dos prédios definida no

projeto.

Page 49: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 43

Figura 42. Fonte: Google Earth, modificado � 27/08/2013.

A foto acima mostra a relação do terreno com o Centro Cultural de São Paulo e com os edifícios do entorno.

O Prédio 1 tem seu programa direcionado especificamente aquele

exigido pelo Governo Federal para centros especializados em reabilitação e

segue o layout adotado como padrão pelo Ministério da Saúde. O acesso ao

prédio é feito pela Rua Vergueiro, na cota +791.00, para pedestres e veículos,

o terreno compreende uma garagem descoberta e área externa para embarque

e desembarque de ambulância e veiculo adaptado. O programa está dividido

em quatro pavimentos com acesso por escada e dois elevadores. A estrutura

do prédio é em aço pré-fabricado com uso de brise para proteção da insolação,

pois o prédio esta na direção norte/sul tendo a maior face direcionada na

direção leste/oeste. O público alvo são as pessoas com alguma deficiência na

mobilidade física que vai ao CER para fazer o tratamento ou à consulta com o

profissional especializado.

O Prédio 2 tem seu programa livre, com atividades relacionadas à

reabilitação que dão suporte ao centro e as salas de aulas que serão para

cursos específicos da área ou podem ser utilizados pelas faculdades do

entorno dando suporte à educação ou à orientação aos profissionais do CER.

O acesso ao prédio é feito pela Rua Vergueiro, na cota +795.00, para

Page 50: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 44

pedestres. O programa esta dividido em quatro pavimentos, sendo dois para as

salas de aula e dois para as atividades livres com acesso por escadas e dois

elevadores. A estrutura é a mesma do Prédio 1 com peças pré-fabricadas de

aço e brise. O público alvo são pessoas das residências do entorno, pessoas

com deficiência que estão em tratamento e os alunos ou profissionais da área.

O Prédio 3 é um restaurante que atende a população do entorno. O

acesso é feito pela Rua Vergueiro, na cota +798.00, para pedestres. O

programa é o padrão para restaurante.

A praça de acesso atende a toda população do entorno, valorizando a

área e servindo como integração do projeto com a cidade. O acesso é pela Rua

Vergueiro e pela esquina do Viaduto Beneficência Portuguesa, na cota

+800.00. A praça, de característica seca para suportar a intensa circulação de

pedestres, possui mobiliário para exercício da população e a vegetação

existente foi mantida.

Page 51: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 45

4.3 Programa

Tipo Unidade / Ambiente Qtd.

Tabela 1 - Área Especializada de Reabilitação Auditiva

1.1 Consultório Diferenciado (Otorrinolaringologia) 01

1.2 Sala de atendimento individualizado com cabine de audiometria (Sala com cabine

acústica, campo livre, reforço visual e equipamentos para avaliação audiológica)

01

1.3 Sala para Exame complementar Potencial Evocado Auditivo (EOA - emissões

otoacústicas) e BERA

01

1.4 Sala de atendimento individualizado (Sala para seleção e adaptação AASI -

Aparelho de amplificação sonora individual)

01

Tabela 2 - Área Especializada de Reabilitação Física

2.1 Consultório Diferenciado (Fisiatria, Ortopedia ou Neurologia) 01

2.2 Sala de Preparo de paciente (consulta de enfermagem, triagem, biometria) 01

2.3 Salão para cinesioterapia e mecanoterapia (Ginásio) 01

2.4 Box de terapias (eletroterapia) 04

Tabela 3 - Área Especializada de Reabilitação Intelectual

3.1 Consultório Diferenciado (Neurologista) 01

Tabela 4 - Área Especializada de Reabilitação Visual

4.1 Consultório Diferenciado (Oftalmológico) 01

4.2 Sala de atendimento individualizado (Laboratório de Prótese Ocular) 01

4.3 Consultório Indiferenciado (Sala de Orientação de Mobilidade) 01

4.4 Consultório Indiferenciado (Sala de orientação para uso funcional de recursos para

baixa visão)

01

Tabela 5 - Área Comum de Habilitação/ Reabilitação

5.1 Sala de triagem médica e/ou de enfermagem (Sala de Triagem) 06

5.2 Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar para avaliação clínico-

funcional)

06

5.3 Área de prescrição médica (Átrio com bancada de trabalho coletiva) 01

5.4 Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo infantil) 03

5.5 Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto) 03

5.6 Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico infantil) 03

5.7 Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico adulto) 03

5.8 Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação Precoce) 02

5.9 Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida Prática - AVP) 01

5.10 Sala de reunião 01

5.11 Áreas de Convivência Interna 01

Tabela 6 - Apoio Administrativo e Recepção

Page 52: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 46

6.1 Sanitários Independentes (feminino e masculino) 04

6.2 Fraldário 01

6.3 Sala de espera/recepção 01

6.4 Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes

(feminino e masculino)

02

6.5 Almoxarifado 01

6.6 Sala de arquivo 01

6.7 Sala do setor administrativo 04

6.8 Depósito de Material de Limpeza (DML) 01

6.9 Copa/ refeitório 01

6.10 Sala de armazenamento temporário de resíduos 01

Tabela 7 - Área externa

7.1 Área de convivência externa 01

7.2 Área externa para embarque e desembarque de veículo adaptado 01

7.3 Área externa para embarque e desembarque de ambulância 01

7.4 Sala para equipamento de geração de energia elétrica alternativa 01

7.5 Abrigo externo de resíduos sólidos 01

7.6 Garagem (descoberta) 01

Tabela 8 � Áreas Extras / Livres

8.1 Sala de cursos 20

8.2 Sala de palestra / eventos 02

8.3 Sala de estimulação pedagógica infantil 01

8.4 Sala de estimulação pedagógica para adolescentes 01

8.5 Ateliê de artes 01

8.6 Sala de pedagogia 02

8.7 Exposição das artes feitas no centro 02

8.8 Musicoterapia 01

8.9 Sala de T.I. 01

8.10 Sala de atividades 01

8.11 Sala de equipamentos 01

8.12 Sala de apoio 01

8.13 Sanitário / Vestiários 04

8.14 Piscina de hidroterapia / pilates / terapia aquática 01

8.15 Recepção 01

8.16 Café / Lanchonete 01

Page 53: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 47

CONCLUSÃO

A partir da investigação de estudos de caso e do histórico sobre o tema

foi possível constatar que boa parte dos centros de reabilitação estão inseridos

junto aos hospitais e clínicas, padronizando todos os tipos de tratamento.

As pessoas com deficiência física e social precisam de atenção e não

podem ser tratadas como pacientes normais de hospitais. Contudo, a

proximidade a hospitais é importante, pois estes possuem uma infraestrutura

mais habilitada para determinados tratamentos.

Dessa forma, optou-se por construir uma edificação independente, em

um terreno próprio, porém próxima de hospitais. Com acesso fácil, tanto para

veículos (através da Avenida 23 de Maio e Rua Vergueiro) quanto para

pedestres (através do Metrô Vergueiro e ônibus da região), o local escolhido

para implantar o CER está próximo de importantes hospitais de São Paulo e

apresenta uma grande área capaz de abrigar as necessidades do centro

especializado em reabilitação (distribuídos em dois prédios) e um restaurante

para atender as pessoas do centro e o entorno imediato.

O resultado obtido foi o desenvolvimento de um projeto democrático que

atenda não só as pessoas em fase de reabilitação quanto à população local.

Page 54: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 48

5. BIBLIOGRAFIA

· ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e

documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de

Janeiro, 2002.

· LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O. Ruttkay.

Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo: PW Editores,1997.

· LATORRACA, G. João Filgueiras Lima - Lelé. São Paulo: Instituto Lina Bo

e P.M. Bardi; Lisboa: Ed. Blau, 1999.

· LIMA, João F. CTRS Centro de Tecnologia da Rede Sarah. Brasília:

Sarah Letras; São Paulo: Fundação Bienal/Pro Editores, 1999. 66p.

· LIMA, João Filgueiras. O que é ser arquiteto: memórias profissionais de

Lelé; em depoimento a Cynara Menezes. Rio de Janeiro: Record, 1999.

· STIEL, Valdemar Corrêa; História dos Transportes Coletivos em São

Paulo, São Paulo: Editora da Univerdade de São Paulo/ Editora Mc Graw-

Hill do Brasil, 1978

· VEKSTEIN, C.; TELLO, M., Letras Perfuradas em placa de concreto

identificam instituição, PROJETO DESIGN, 307, São Paulo, Arco Editorial

Ltda., Setembro 2005, p. 76-83

· ABBR, Informações, dados e histórico da associação. Disponível em: <

http://www.abbr.org.br/abbr/historico/historico.html >. Acesso em 17 ago.

2013.

· CENTRO DE REABILITAÇÃO MOTORA, Vicente López. Descrição da

obra. Disponível em: < http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/claudio-

vekstein-e-marta-tello-centro-de-19-10-2005.html > Acesso em 05 out 2013.

· CENTRO DE REABILITAÇÃO MOTORA, Vicente López. Descrição da

obra. Disponível em: < http://www.slideshare.net/lucpaixao/centro-de-

reabilitao-motoraargentina > Acesso em 05 out 2013.

· EMPLASA, Dados e informações da região. Disponível em: <

http://www.emplasa.sp.gov.br/emplasa/ >. Acesso em 10 set. 2013.

Page 55: Desenvolvimento do trabalho

P á g i n a | 49

· GOOGLE EARTH, Mapas e dados gerais. Disponível em: <

www.google.com >. Acesso em 05 set. 2013.

· HOSPITAL REDE SARAH, Fortaleza. Descrição da obra. Disponível em: <

http://www.arcoweb.com.br/tecnologia/jorge-isaac-peren-estudo-sobre-a-

obra-de-joao-filgueiras-lima-lele-hospital-sarah-29-10-2007.html > Acesso

em 30 set 2013.

· HOSPITAL REDE SARAH, Fortaleza. Descrição da obra. Disponível em: <

http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/12.134/3975 > Acesso

em 26 set 2013.

· HOSPITAL REDE SARAH, Rio de Janeiro. Descrição da obra. Disponível

em: < http://www.arcoweb.com.br/arquitetura/arquiteto-joao-filgueiras-lima-

lele-hospital-rede-sarah-27-10-2009.html > Acesso em 17 ago. 2013.

· INFO ESCOLA, Poliomielite. Disponível em: <

http://www.infoescola.com/doencas/poliomielite-paralisia-infantil/ >. Acesso

em 23 ago.2013.

· JOÃO FILGUEIRAS LIMA, Principais obras e história. Disponível em: <

http://arquitetablog.blogspot.com.br/2011/06/joao-filgueiras-lima-lele.html >.

Acesso em 25 ago.2013.

· PREFEITURA DE SÃO PAULO, Informações gerais. Disponível em: <

www.prefeitura.sp.gov.br, acesso em 15 set. 2013. >. Acesso 15 set.2013.

· REDE SARAH DE HOSPITAIS DE REABILITAÇÃO, Dados sobre a

instituição. Disponível em: < http://www.sarah.br/Cvisual/Sarah/ >. Acesso

em 17 ago. 2013.

Page 56: Desenvolvimento do trabalho

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia [email protected]

Manual de Ambiência dos Centros Especializados em Reabilitação (CER) e das Oficinas Ortopédicas

Orientações para Elaboração de Projetos (Construção, Reforma e Ampliação)

Abril/2013

Page 57: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

2

SUMÁRIO

1. AMBIÊNCIA

1.1 O que se entende por Ambiência na Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com

Deficiência................................................................................................................................... 3

2. OS OBJETOS

2.1 Qual a diferença entre Construção, Ampliação e Reforma? ............................................... 5

3. O CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER)

3.1 O que é um Centro Especializado em Reabilitação (CER)? ................................................. 7

3.2 Quais são as áreas e ambientes necessários de um Centro Especializado em Reabilitação

(CER)? ......................................................................................................................................... 8

4. OFICINAS ORTOPÉDICAS

4.1 O que é uma Oficina Ortopédica? ..................................................................................... 14

4.2 Quais são as áreas e os ambientes necessários de uma Oficina Ortopédica? .................. 14

5. GLOSSÁRIO

5.1 Atribuições assistenciais dos ambientes de CER e Oficina Ortopédica ............................. 16

5.2 Instalações ........................................................................................................................ 21

Page 58: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

3

1. AMBIÊNCIA

1.1. O que se entende por Ambiência na Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com

Deficiência

O conceito de Ambiência trazido na Política Nacional de Humanização é definido como

espaço físico, social, profissional e de relações interpessoais que deve estar relacionado a um

projeto de saúde voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e humana (Brasil, 2006).

Sabemos que os modos de compor essas ambiências produzem determinados efeitos e

alterações nos processos de trabalho e nas relações de convivência num determinado lugar.

Portanto, o espaço deve ir além dos aspectos físico, funcional e normativo, valorizando as

dimensões da inclusão, circulação e autonomia de trabalhadores, usuários e familiares nesses

serviços.

A proposta é que os serviços da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência,

disponham de ambiências confortáveis e acolhedoras, utilizando componentes que

estimulem as dimensões sensoriais e que favoreçam, a um só tempo, privacidade e interação

das pessoas entre si e com os espaços, especialmente com a cor, a luz, as texturas, os sons, os

cheiros.

E ainda, como em todo espaço de qualidade, deverão estar contempladas boas

condições de conforto térmico, acústico e luminoso, priorizando-se a iluminação e ventilação

naturais, segurança, estabilidade e sustentabilidade das edificações.

Esses componentes, quando presentes na concepção da ambiência, atuam como

qualificadores e modificadores do espaço estimulando a percepção ambiental. e, quando

utilizados com equilíbrio e harmonia, criam ambiências acolhedoras que podem contribuir no

processo de produção de saúde e de espaços saudáveis.

Page 59: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

4

As singularidades do indivíduo, variáveis conforme o grau de capacidade e

funcionalidade, devem ser consideradas nas ofertas de apoio aos indivíduos, respeitando

suas escolhas, compensações e potencialidades.

As dimensões e significados espaciais relacionam-se aos estímulos sensoriais

promovidos. As superfícies são áreas de contato inicial com objetos e espaços, devendo

receber cuidados especiais para servirem como instrumentos de informação espacial. Por

exemplo, o contraste facilita a leitura visual, contrariamente ao ofuscamento. Superfícies

reverberantes distorcem a compreensão auditiva da dimensão espacial. Espaços livres de

barreiras físicas, com dimensões apropriadas para acesso, mobilidade e manipulação

independente do tamanho e restrições do corpo, entre outros.

As inclinações de pisos devem também serem pensadas tanto para pessoas que se

locomovem por meio da propulsão de cadeiras de rodas, como para idosos ou pessoas com

mobilidades reduzida.

Todos os espaços devem observar os princípios da acessibilidade, em especial da NBR

9050 e do desenho universal, estabelecendo espaços de uso democrático onde todas as

pessoas, inclusive àquelas com Deficiência Física, Sensorial e/ou Intelectual, seja temporária

ou permanente, tenham condições iguais de uso, compreensão e expressão.

Os princípios do desenho universal ampliam a compreensão das diferenças de

habilidades e de interações com objetos e espaços e reforçam fisicamente o atendimento aos

princípios do SUS, de modo equitativo. Para tanto é necessário que a ambiência seja pensada

de modo a:

- eliminar barreiras arquitetônicas e comunicacionais;

- promover acesso, respeitando as capacidades individuais;

- atender aos diferentes níveis de compreensão dos indivíduos;

- promover legibilidade espacial e informativa;

- prevenir riscos, ofertando ao trabalhador e usuário segurança física e psicológica

para ocupar e atuar no espaço;

- promover o menor desgaste físico, mental e emocional possível; e

Page 60: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

5

- garantir adequada ergonomia, considerando a flexibilidade dos espaços,

capacidades e funcionalidade dos trabalhadores e usuários.

Page 61: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

6

2. OS OBJETOS

2.1. Qual a diferença entre Construção, Ampliação e Reforma?

Para o Ministério da Saúde, os objetos referentes aos serviços de arquitetura e/ou de

engenharia são assim classificados:

· CONSTRUÇÃO de unidade de saúde: Construção de uma nova edificação

desvinculada funcionalmente ou fisicamente de algum estabelecimento já existente.

· REFORMA de unidade de saúde: alteração em ambientes sem acréscimo de

área física, ou seja, não há aumento de área construída, podendo incluir vedações e/ou

instalações existentes (paredes, portas, janelas, instalações elétricas, hidráulicas e gases

medicinais, etc), substituição ou recuperação de materiais de acabamento ou instalações

existentes (divisórias, portas, janelas, piso, pintura, forro, etc.).

· AMPLIAÇÃO de unidade de saúde: acréscimo de área física a uma edificação

existente ou construção de uma nova edificação vinculada funcionalmente ou fisicamente a

algum estabelecimento já existente (mesmo que esta nova área esteja em outro terreno).

Page 62: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

7

Figura 01 � Exemplos visuais dos objetos Construção, Ampliação e Reforma

Ressaltamos que, conforme preconiza o Manual de Cooperação Técnica e Financeira

por meio de Convênios/MS e a Portaria Interministerial nº 507/2011/MPOGCGU, o terreno a

ser beneficiado como objeto do financiamento � ampliação, construção e/ou benfeitoras �

deverá ser de propriedade do Proponente, com o devido registro no cartório de imóveis

competente.

Page 63: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

8

3. O CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER)

3.1. O que é um CENTRO ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER)?

O CER é um ponto de atenção ambulatorial especializada em reabilitação que realiza

diagnóstico, avaliação, orientação, estimulação precoce e atendimento especializado em

reabilitação, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistiva, constituindo-se em

referência para a rede de atenção à saúde no território, e poderá ser organizado das

seguintes formas:

§ CER II - composto por duas modalidades de reabilitação;

§ CER III - composto por três modalidades de reabilitação; e

§ CER IV - composto por quatro modalidades de reabilitação.

Todo atendimento realizado no CER será realizado de forma articulada com os outros

pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúde, através de Projeto Terapêutico Singular, cuja

construção envolverá a equipe, o usuário e sua família.

O CER poderá também, em parceria com instituições de ensino e pesquisa, contribuir

com o avanço e a produção de conhecimento e inovação tecnológica em reabilitação e ser

pólo de qualificação profissional. Deve ainda, estabelecer processos de educação permanente

para as equipes multiprofissionais, garantindo atualização e aprimoramento profissional.

O CER contará com transporte sanitário, por meio de veículos adaptados, com objetivo

de garantir o acesso da pessoa com deficiência aos pontos de atenção da Rede. Poderá ser

utilizado por pessoas com deficiência que não apresentem condições de mobilidade e

acessibilidade autônoma aos meios de transporte convencional ou que manifestem grandes

restrições ao acesso e uso de equipamentos urbanos.

Page 64: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

9

3.2. Quais são as áreas e os ambientes necessários ao projeto arquitetônico de um CENTRO

ESPECIALIZADO EM REABILITAÇÃO (CER)?

Os Centros Especializados em Reabilitação estão pensados de modo a formarem

agrupamentos que permitam flexibilidade, em especial para os CER II e III de ampliações

futuras. Os módulos são: Física, Auditiva, Visual e Intelectual, aos quais são acrescentados os

módulos de apoios, sendo que cada módulo possui os ambientes de acordo com as

necessidades específicas e podem ser agrupados da seguinte forma:

Tabela 0 - Programa Mínimo pros tipos de CER

CER Tipo Tipos de Reabilitação Programa Mínimo

Áreas Especializadas Demais Áreas

CER II Auditiva e Física Tabelas 1 e 2 Tabela 5

CER II Auditiva e Intelectual Tabelas 1 e 3 Tabela 5

CER II Auditiva e Visual Tabelas 1 e 4 Tabela 5

CER II Física e Intelectual Tabelas 2 e 3 Tabela 5

CER II Física e Visual Tabelas 2 e 4 Tabela 5

CER II Intelectual e Visual Tabelas 3 e 4 Tabela 5

CER III Auditiva, Física e Intelectual Tabelas 1, 2 e 3 Tabela 6

CER III Auditiva, Física e Visual Tabelas 1, 2 e 4 Tabela 6

CER III Auditiva, Intelectual e Visual Tabelas 1, 3 e 4 Tabela 6

CER III Física, Intelectual e Visual Tabelas 2, 3 e 4 Tabela 6

CER IV Auditiva, Física, Intelectual e Visual Tabelas 1, 2, 3 e 4 Tabela 7

Áreas Especializadas de Reabilitação

Page 65: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

10

Tabela 1 - Área Especializada de Reabilitação Auditiva

Unidade/ Ambiente

Dimensionamento

Instalações Quantificação (mínima)

Dimensão (mínima)

Consultório Diferenciado (Otorrinolaringologia) 1 12,5 HF

Sala de atendimento individualizado com cabine de audiometria (Sala com cabine acústica, campo livre, reforço visual e equipamentos para avaliação audiológica)

1 16 HF; ADE

Sala para Exame complementar Potencial Evocado Auditivo (EOA - emissões otoacústicas) e BERA

1 10 HF; ED; ADE;

EE

Sala de atendimento individualizado (Sala para seleção e adaptação AASI - Aparelho de amplificação sonora individual)

1 10 HF

Tabela 2 - Área Especializada de Reabilitação Física

Unidade/ Ambiente

Dimensionamento

Instalações Quantificação (mínima)

Dimensão (mínima)

Consultório Diferenciado (Fisiatria, Ortopedia ou Neurologia)

1 12,5 HF

Sala de Preparo de paciente (consulta de enferm., triagem, biometria)

1 12,5 HF

Salão para cinesioterapia e mecanoterapia (Ginásio) 1 150 HF

Box de terapias (eletroterapia) 4 8 HF; ADE

Tabela 3 - Área Especializada de Reabilitação Intelectual

Unidade/ Ambiente Dimensionamento Instalações

Page 66: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

11

Quantificação (mínima)

Dimensão (mínima)

Consultório Diferenciado (Neurologista) 1 12,5 HF

Tabela 4 - Área Especializada de Reabilitação Visual

Unidade/ Ambiente

Dimensionamento

Instalações Quantificação (mínima)

Dimensão (mínima)

Consultório Diferenciado (Oftalmológico) 1 15 HF

Sala de atendimento individualizado (Laboratório de Prótese Ocular)

1 5 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de Orientação de Mobilidade)

1 20 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de orientação para uso funcional de recursos para baixa visão)

1 12 HF

Área Comum de Habilitação/ Reabilitação Apoio Administrativo e Recepção e Área externa

Tabela 5 - CER II - Demais áreas

Unidade/ Ambiente

Dimensionamento

Instalações Quantificação (mínima)

Dimensão (mínima)

Área Comum de Habilitação/ Reabilitação

Sala de triagem médica e/ou de enfermagem (Sala de Triagem)

4 8 HF

Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar para avaliação clínico-funcional)

4 12,5 HF

Área de prescrição médica (Átrio com bancada de trabalho coletiva)

1 80 HF; EE

Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo infantil)

1 20 HF

Page 67: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

12

Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto)

1 20 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico infantil)

1 12 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico adulto)

1 12 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação Precoce)

1 20 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida Prática - AVP)

1 20 HF; HQ; ADE;

E

Sala de reunião 1 12 ADE

Áreas de Convivência Interna 1 70 NSA

Apoio Administrativo e Recepção

Sanitários Independentes (feminino e masculino) 2 10 HF

Fraldário 1 4 HF; HQ

Sala de espera/recepção 1 80 NSA

Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes (feminino e masculino)

2 10 HF; HQ

Almoxarifado 1 15 NSA

Sala de arquivo 1 10 ADE

Sala do setor administrativo 2 10 ADE

Depósito de Material de Limpeza (DML) 1 2 HF

Copa/ refeitório 1 20 HF

Sala de armazenamento temporário de resíduos 1 3 HF

Área externa

Área de convivência externa 1 70 NSA

Área externa para embarque e desembarque de veículo adaptado

1 21 NSA

Page 68: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

13

Área externa para embarque e desembarque de ambulância

1 21 NSA

Sala para equipamento de geração de energia elétrica alternativa

1

de acordo com as normas da

concessionária local e com o equipamento

utilizado

EE; ED

Abrigo externo de resíduos sólidos 1 4 HF

Garagem (descoberta) 1 200 NSA

Tabela 6 - CER III - Demais áreas

Unidade/ Ambiente

Dimensionamento

Instalações Quantificação (mínima)

Dimensão (mínima)

Área Comum de Habilitação/ Reabilitação

Sala de triagem médica e/ou de enfermagem (Sala de Triagem)

5 8 HF

Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar para avaliação clínico-funcional)

5 12,5 HF

Área de prescrição médica (Átrio com bancada de trabalho coletiva)

1 80 HF; EE

Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo infantil)

2 20 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto)

2 20 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico infantil)

2 12 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico adulto)

2 12 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação Precoce)

1 20 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida Prática - AVP)

1 20 HF; HQ; ADE;

E

Sala de reunião 1 15 ADE

Áreas de Convivência Interna 1 80 NSA

Page 69: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

14

Apoio Administrativo e Recepção

Sanitários Independentes (feminino e masculino) 2 10 HF

Fraldário 1 4 HF; HQ

Sala de espera/recepção 1 90 NSA

Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes (feminino e masculino)

2 15 HF; HQ

Almoxarifado 1 20 NSA

Sala de arquivo 1 15 ADE

Sala do setor administrativo 3 15 ADE

Depósito de Material de Limpeza (DML) 1 4 HF

Copa/ refeitório 1 25 HF

Sala de armazenamento temporário de resíduos 1 4 HF

Área externa

Área de convivência externa 1 80 NSA

Área externa para embarque e desembarque de veículo adaptado

1 21 NSA

Área externa para embarque e desembarque de ambulância

1 21 NSA

Sala para equipamento de geração de energia elétrica alternativa

1

de acordo com as normas da

concessionária local e com o equipamento

utilizado

EE; ED

Abrigo externo de resíduos sólidos 1 5 HF

Garagem (descoberta) 1 200 NSA

Page 70: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

15

Tabela 7 - CER IV - Demais áreas

Unidade/ Ambiente

Dimensionamento

Instalações Quantificação (mínima)

Dimensão (mínima)

Área Comum de Habilitação/ Reabilitação

Sala de triagem médica e/ou de enfermagem (Sala de Triagem)

6 8 HF

Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar para avaliação clínico-funcional)

6 12,5 HF

Área de prescrição médica (Átrio com bancada de trabalho coletiva)

1 80 HF; EE

Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo infantil)

3 20 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto)

3 20 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico infantil)

3 12 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico adulto)

3 12 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação Precoce)

2 20 HF

Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida Prática - AVP)

1 20 HF; HQ; ADE;

E

Sala de reunião 1 20 ADE

Áreas de Convivência Interna 1 90 NSA

Apoio Administrativo e Recepção

Sanitários Independentes (feminino e masculino) 4 10 HF

Fraldário 1 4 HF; HQ

Sala de espera/recepção 1 100 NSA

Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes (feminino e masculino)

2 20 HF; HQ

Almoxarifado 1 30 NSA

Sala de arquivo 1 20 ADE

Page 71: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

16

Sala do setor administrativo 4 20 ADE

Depósito de Material de Limpeza (DML) 1 6 HF

Copa/ refeitório 1 30 HF

Sala de armazenamento temporário de resíduos 1 5 HF

Área externa

Área de convivência externa 1 90 NSA

Área externa para embarque e desembarque de veículo adaptado

1 21 NSA

Área externa para embarque e desembarque de ambulância

1 21 NSA

Sala para equipamento de geração de energia elétrica alternativa

1

de acordo com as normas da

concessionária local e com o equipamento

utilizado

EE; ED

Abrigo externo de resíduos sólidos 1 6 HF

Garagem (descoberta) 1 200 NSA

Page 72: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

17

4. OFICINAS ORTOPÉDICAS

4.1. O que é uma OFICINA ORTOPÉDICA?

A Oficina Ortopédica constitui-se em serviço de dispensação, de confecção, de

adaptação e de manutenção de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção (OPM), e

será implantada conforme previsto no Plano de Ação Regional.

Os estabelecimentos de saúde habilitados em Reabilitação Física devem contar com o

apoio de uma oficina Ortopédica Fixa.

As oficinas itinerantes poderão ser terrestres ou fluviais, estruturadas em veículos ou

barcos adaptados e equipados para confecção, adaptação e manutenção de órteses e

próteses. As oficinas itinerantes terrestres ou fluviais estarão necessariamente vinculadas a

uma Oficina Ortopédica Fixa.

4.2. Quais são as áreas e os ambientes necessários ao projeto arquitetônico de uma

OFICINA ORTOPÉDICA?

As Oficinas Ortopédicas serão compostas pela seguinte estrutura física mínima:

Tabela 8 - Oficina Ortopédica

Unidade/ Ambiente

Dimensionamento

Instalações Quantificação (mínima)

Dimensão (mínima)

Apoio Administrativo e Recepção

Sanitários Independentes (feminino e masculino) 2 3,2 HF

Sala de espera/recepção 1 12,5 NSA

Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes (feminino e masculino)

2 10 HF; HQ

Sala do setor administrativo 1 10 NSA

Depósito de Material de Limpeza (DML) 1 2 HF

Page 73: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

18

Laboratório

Sala de atendimento Individualizado (Sala de Provas) 1 15 HF; HQ; AC

Sessão de Tomada de Moldes 1 15 HF; HQ; AC

Sessão de Gesso 1 15 HF; HQ; AC

Sessão de Termomoldagem 1 15 HF; HQ; AC;

FAI; FVL; ADE; E

Sessão Montagem de Prótese 1 15 HF; HQ; AC

Sessão de Montagem de Órtese 1 15 HF; HQ; AC

Sessão de adaptação e manutenção de cadeira de rodas, de solda e trabalho com metais

1 15 HF; HQ; AC

Sessão de selaria , tapeçaria, costura e acabamento 1 15 HF; HQ; AC;

ADE

Sessão de sapataria 1 15 HF; HQ; AC

Sessão de Adaptações 1 15 HF; HQ; AC

Sala de Máquinas 1 18 HF; HQ; AC; FVL; ADE; E

Page 74: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

19

5. GLOSSÁRIO

5.1) Atribuições assistenciais dos ambientes do CER e da Oficina Ortopédica

§ Abrigo externo de resíduos sólidos: Atividades Assistenciais conforme RDC nº

50/2004 � 8.7) Zelar pela limpeza e higiene do edifício, instalações e áreas

externas e materiais e instrumentais e equipamentos assistenciais, bem como pelo

gerenciamento de resíduos sólidos.

§ Almoxarifado: Armazenar material de escritório e de consumo.

§ Área de convivência externa: Possibilitar atividades terapêuticas, treinos de

habilidades motoras, descanso e convivência em ambiente ao ar livre provido de

paisagismo adequado.

§ Área de prescrição médica (Átrio com bancada de trabalho coletiva): Realizar

avaliação clínico funcional. Apoiar, integrar, compartilhar e agilizar o processo

diagnóstico pela equipe multidisciplinar.

§ Área externa para embarque e desembarque de ambulância: Embarcar e

desembarcar ambulância

§ Área externa para embarque e desembarque de veículo adaptado: Embarcar e

desembarcar veículo adaptado

§ Áreas de Convivência Interna: Possibilitar atividades terapêuticas, treinos de

habilidades motoras, descanso e convivência em ambiente provido de paisagismo

adequado

§ Box de terapias (eletroterapia): Atividades Assistenciais conforme RDC nº

50/2004 � 4.8.2.a) Realizar procedimentos: por meio da fisioterapia - através de

meios físicos: Eletroterapia (tratamento através de corrente elétrica) - corrente

galvânica e corrente farádica.

§ Consultório Diferenciado (Fisiatria, Ortopedia ou Neurologia): Atividades

Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 � 1.7) Proceder à consulta médica,

odontológica, psicológica, de assistência social, de nutrição, de farmácia, de

fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8)

Realizar procedimentos médicos e odontológicos de pequeno porte, sob anestesia

local (punções, biópsia, etc).

§ Consultório Diferenciado (Neurologia): Atividades Assistenciais conforme RDC nº

50/2004 � 1.7) Proceder à consulta médica, odontológica, psicológica, de

Page 75: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

20

assistência social, de nutrição, de farmácia, de fisioterapia, de terapia ocupacional,

de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8) Realizar procedimentos médicos e

odontológicos de pequeno porte, sob anestesia local (punções, biópsia, etc).

§ Consultório Diferenciado (Oftalmologia): Atividades Assistenciais conforme RDC

nº 50/2004 � 1.7) Proceder à consulta médica, odontológica, psicológica, de

assistência social, de nutrição, de farmácia, de fisioterapia, de terapia ocupacional,

de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8) Realizar procedimentos médicos e

odontológicos de pequeno porte, sob anestesia local (punções, biópsia, etc).

§ Consultório Diferenciado (Otorrinolaringologia): Atividades Assistenciais

conforme RDC nº 50/2004 �1.7) Proceder à consulta médica, odontológica,

psicológica, de assistência social, de nutrição, de farmácia, de fisioterapia, de

terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de enfermagem. 1.8) Realizar

procedimentos médicos e odontológicos de pequeno porte, sob anestesia local

(punções, biópsia, etc).

§ Consultório Indiferenciado (Consultório Interdisciplinar para avaliação clínico-

funcional): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 � 1.7) Proceder à

consulta médica, odontológica, psicológica, de assistência social, de nutrição, de

farmácia, de fisioterapia, de terapia ocupacional, de fonoaudiologia e de

enfermagem. 1.8) Realizar procedimentos médicos e odontológicos de pequeno

porte, sob anestesia local (punções, biópsia, etc).

§ Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico adulto): Realizar

acompanhamento terapêutico adulto. Provocar estimulação física, intelectual,

motora, sensorial, cognitiva e visual.

§ Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo adulto):

Realizar acompanhamento terapêutico adulto em grupo. Provocar estimulação

física, intelectual, motora, sensorial, cognitiva e visual.

§ Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico em grupo infantil):

Realizar acompanhamento terapêutico infantil em grupo. Provocar estimulação

física, intelectual, motora, sensorial, cognitiva e visual.

§ Consultório Indiferenciado (Sala de atendimento terapêutico infantil): Realizar

acompanhamento terapêutico infantil. Provocar estimulação física, intelectual,

motora, sensorial, cognitiva e visual.

§ Consultório Indiferenciado (Sala de Atividade de Vida Prática - AVP): Realizar

treino, habilitação e reabilitação para ações relacionadas ao ambiente doméstico

e desenvolvimento da autonomia.

Page 76: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

21

§ Consultório Indiferenciado (Sala de Estimulação Precoce): Realizar estimulação

precoce em bebês.

§ Consultório Indiferenciado (Sala de Orientação de Mobilidade): Realizar

orientação e treinamento de percursos em espaço fechado para deficiente visual.

§ Consultório Indiferenciado (Sala de orientação para uso funcional de recursos

para baixa visão): Realizar consulta médica oftalmológica e exame oftalmológico,

quantificando a perda visual e a necessidade individual do paciente. Realizar

treinamento de uso de recursos de visão subnormal e de auxílio óptico para

optimizar a visão útil do paciente.

§ Copa/ refeitório: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 � 5.1.16)

Oferecer condições de refeição aos pacientes, acompanhantes e funcionários.

§ Depósito de Material de Limpeza (DML): Atividades Assistenciais conforme RDC

nº 50/2004 � 8.7) Zelar pela limpeza e higiene do edifício, instalações e áreas

externas e materiais e instrumentais e equipamentos assistenciais, bem como pelo

gerenciamento de resíduos sólidos.

§ Fraldário: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 � 8.6.1, 8.6.3 e 8.6.4)

Proporcionar condições de conforto e higiene ao paciente e ao público: recepção,

espera, guarda de pertences, recreação, troca de roupa e higiene pessoal.

§ Garagem (descoberta): Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 � 8.9.4)

Guarda de veículos

§ Sala de armazenamento temporário de resíduos: Atividades Assistenciais

conforme RDC nº 50/2004 � 8.7) Zelar pela limpeza e higiene do edifício,

instalações e áreas externas e materiais e instrumentais e equipamentos

assistenciais, bem como pelo gerenciamento de resíduos sólidos.

§ Sala de arquivo: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 � 7.1.6)

Organizar, processar e arquivar os dados de expediente

§ Sala de atendimento individualizado (Laboratório de Prótese Ocular): Escolher,

avaliar e adaptar prótese intraocular pós-enucleação e prótese sobre olho cego ou

enucleado. Treinar o paciente quanto ao manuseio e utilização da prótese.

§ Sala de atendimento Individualizado (Sala de Provas): Realizar a prova e os

testes iniciais de órteses e próteses no usuário.

§ Sala de atendimento individualizado (Sala para seleção e adaptação AASI -

Aparelho de amplificação sonora individual): Realizar pré-moldagem do molde do

Page 77: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

22

aparelho auditivo. Realizar teste, regulagem e revisão dos aparelhos auditivos.

Orientar utilização, manuseio e manutenção do aparelho auditivo.

§ Sala de atendimento individualizado com cabine de audiometria (Sala com

cabine acústica, campo livre, reforço visual e equipamentos para avaliação

audiológica): Realizar avaliação audiológica por meio de exames de audiometria,

imitânciometria e audiometria de reforço visual.

§ Sala de espera/recepção: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 �

8.6.1, 8.6.3 e 8.6.4) Proporcionar condições de conforto e higiene ao paciente e ao

público: recepção, espera, guarda de pertences, recreação, troca de roupa e

higiene pessoal.

§ Sala de Máquinas: Realizar a produção de componentes, encaixes e articulações

de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.

§ Sala de Preparo de paciente (consulta de enferm., triagem, biometria):

Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 - 1.11) Executar e registrar a

assistência médica e de enfermagem por período de até 24 horas

§ Sala de reunião: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 � 1.1) Realizar

ações individuais ou coletivas de prevenção à saúde tais como: imunizações,

primeiro atendimento, controle de doenças, visita domiciliar, coleta de material

para exame, etc.; 1.3) Promover ações de educação para a saúde, através de

palestras, demonstrações e treinamento �in loco�, campanha, etc.; 1.4-Orientar as

ações em saneamento básico através da instalação e manutenção de melhorias

sanitárias domiciliares relacionadas com água, esgoto e resíduos sólidos; 1.5)

Realizar vigilância nutricional através das atividades continuadas e rotineiras de

observação, coleta e análise de dados e disseminação da informação referente ao

estado nutricional, desde a ingestão de alimentos à sua utilização biológica.

§ Sala de Triagem: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 � 2.1.1) Fazer

triagem para os atendimentos

§ Sala do setor administrativo: Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 �

7.1) Realizar os serviços administrativos do estabelecimento

§ Sala para equipamento de geração de energia elétrica alternativa: Atividades

Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 � 8.9.1) Proporcionar condições de infra-

estrutura predial de produção: abastecimento de água, alimentação energética,

geração de energia, geração de vapor e geração de água e ar frio.

§ Sala para Exame complementar Potencial Evocado Auditivo (EOA - emissões

otoacústicas) e BERA : Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 �

Page 78: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

23

4.3.2) Realizar os exames que são representados por traçados gráficos aplicados

em papel ou em filmes especiais, tais como: eletrocardiograma, ecocardiograma,

ergometria, fonocardiograma, vetocardiograma, eletroencefalograma, potenciais

evocados, etc.

§ Salão para cinesioterapia e mecanoterapia (Ginásio): Atividades Assistenciais

conforme RDC nº 50/2004 � 4.8.2.a) Realizar procedimentos: por meio da

fisioterapia - através de meios físicos: Cinesioterapia (tratamento através de

movimento) - exercício ativo, exercício passivo e exercício assistido (com ajuda de

aparelhos); Mecanoterapia (tratamento através de aparelhos) - tração cervical,

tração lombar, bicicleta fixa, bota de Delorene, mesa de Kanavel, espelho de

postura, barra de Ling, escada e rampa, roda de ombro, paralela, tatame e quadro

balcânico.

§ Sanitário/Vestiário para funcionários Independentes (feminino e masculino):

Atividades Assistenciais conforme RDC nº 50/2004 � 8.6.3) Proporcionar condições

de conforto e higiene ao funcionário e ao aluno: descanso, guarda de pertences,

recreação, troca de roupa e higiene pessoal.

§ Sanitários Independentes (feminino e masculino): Atividades Assistenciais

conforme RDC nº 50/2004 � 8.6.1, 8.6.3 e 8.6.4) Proporcionar condições de

conforto e higiene ao paciente e ao público: recepção, espera, guarda de

pertences, recreação, troca de roupa e higiene pessoal.

§ Sessão de adaptação e manutenção de cadeira de rodas, de solda e trabalho com

metais: Realizar adaptação e manutenção de cadeira de rodas. Realizar solda e

trabalho com metais.

§ Sessão de Adaptações: Realizar adaptações e ajustes dos componentes de

órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção.

§ Sessão de Gesso: Realizar estocagem de gesso em pó, secagem e modelagem dos

moldes confeccionados em gesso.

§ Sessão de Montagem de Órtese: Realizar a montagem dos componentes de

órteses.

§ Sessão de Montagem de Prótese: Realizar a montagem dos componentes de

próteses.

§ Sessão de sapataria: Realizar a confecção e adaptação de calçados e palmilhas

ortopédicas.

Page 79: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

24

§ Sessão de selaria, tapeçaria, costura e acabamento: Realizar a selaria, tapeçaria,

costura e acabamento de componentes de órteses, próteses e meios auxiliares de

locomoção

§ Sessão de Termomoldagem: Realizar a moldagem/modelagem de componentes

de órteses e próteses em alta temperatura.

§ Sessão de Tomada de Moldes: Realizar tomada de moldes de órteses, próteses e

meios auxiliares de locomoção.

5.2) Legendas das Instalações

LEGENDA SIGLAS INSTALAÇÕES

HF Água fria

HQ Água quente

FV Vapor

FG Gás combustível

FO Oxigênio 6

FN Óxido nitroso

FVC Vácuo clínico 6

FVL Vácuo de limpeza

FAM Ar comprimido medicinal 6

FAI Ar comprimido industrial

AC Ar condicionado 1

CD Coleta e afastamento de efluentes diferenciados 2

EE Elétrica de emergência 3

Page 80: Desenvolvimento do trabalho

ÁREA TÉCNICA DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia

[email protected] (+55 061) 3315-6236

25

ED Elétrica diferenciada 4

E Exaustão 5

ADE A depender dos equipamentos utilizados.

1 Refere-se à climatização destinada à ambientes que requerem controle na qualidade do ar.

2 Refere-se à coleta e afastamento de efluentes que necessitam de algum tratamento especial.

3 Refere-se à necessidade de o ambiente ser provido de sistema elétrico de emergência.

4 Refere-se à necessidade de o ambiente ser provido de sistema elétrico diferenciado dos demais, na

dependência do equipamento instalado. Exemplo: sistema com tensão diferenciada, aterramento, etc.

5 É dispensável quando existir sistema de ar recirculado.

6 Canalizado ou portátil.

(*) A classificação foi adotada em função de como o profissional de saúde recebe as informações ou realiza as

terapias

OBS.: Não foram objetos de estudo as instalações: elétrica comum, hidro-sanitária comum, telefone, som,

processamento de dados, cabeamento estruturado, águas pluviais, combate a incêndios e climatização de

conforto.

Page 81: Desenvolvimento do trabalho

Plano Regional estratégico da Subprefeitura Ermelino Matarazzo - PRE-EMQuadro 04 do Livro XXII - Anexo à Lei nº 13.885, de 25 de agosto de 2004CARACTERÍSTICAS DE APROVEITAMENTO, DIMENSIONAMENTO E OCUPAÇÃO DOS LOTES

ALTURA DA EDIFICAÇÃO MENOR OU IGUAL A 6, 00 m

ALTURA DA EDIFICAÇÃO

SUPERIOR A 6,00 mZONA

PREDOMINANTEMENTEINDUSTRIAL

ZPI/01 a ZPI/03 0,10 1,00 1,50 0,70 0,15 500 m² 15, 00 m 15,00 m 5,00 m NÃO EXIGIDO (c) (d)

ZM - BAIXA DENSIDADE ZM - 1/01 0,20 1,00 1,00 0,5 (a) 0,15 125 m² 5,00 m 15,00 m 5,00 m (b) NÃO EXIGIDO (d) (c) (d)

ZM - MÉDIA DENSIDADE ZM - 2/01 a ZM - 2/10 0,20 1,00 2,00 0,5 (a) 0,15 125 m² 5,00 m 25,00 m 5,00 m (b) NÃO EXIGIDO (d) (c) (d)

ZM - 3a/01 a ZM - 3a/05 1,00 2,5 (e)

ZM - 3b/01 aZM - 3b/05; ZM - 3b/07 e

ZM - 3b/082.00

ZM - 3b/06 2,50

ZCP - a/01 1,00

ZCP - a/02 a ZCP - a/10 2,00

ZCP - a/11 a ZCP - a/18 2,50 (f)

ZCL -a/01 a ZCL - a/03 2,50

ZCP - b/01 a ZCP - b/05 2,50 (f)

ZCP - b/06 2,00

ZONA ESPECIAL DE PRESERVAÇÃO CULTURAL

ZEPEC/01 a ZEPEC/02

ZOE

SEM LIMITE 5,00 m (b) NÃO EXIGIDO (d)

f) no trecho que a ZCPb-02, ZCPa 12, ZCPa 14, ZCPa 15, ZCPa 17 e ZCPa 18 coincidir com o perimetro de AIU o Coeficiente Aproveitamento maximo poderá chegar a CAmax =4.0

ZONA CENTRALIDADE POLAR OU LINEAR 0,20 0,70 125 m² 5,00 m

CARACTERÍSTICAS DE DIMENSIONAMENTO E OCUPAÇÃO DOS LOTES

GABARITO DE ALTURA

MÁXIMO (m)

e) no trecho que a ZM3a 01, ZM3a 03 e ZM3a 05 coincidir com o perimetro de AIU o Coeficiente Aproveitamento maximo (CAmax) poderá chegar a CAmax =4.0.

0,202,00

0,5 (a) 0,15 125 m² 5,00 m

c) ver artigo 186 da Parte lll desta lei quanto aos recuos mínimos laterais e de fundos para edificações com altura superior a 6,00 metros

d) ver §1º e §2º do artigo 186 da Parte lll desta lei, quanto aos recuos para atividades industriais, serviços de armazenamento e guarda de bens móveis e oficinas

NOTAS:

b) ver artigo 185 da Parte lll desta lei, quanto ao recuo mínimo de frente em ZM, ZCP, ZCL, ZPI e ZEIS

a) ver artigo 192 da Parte lll desta lei, quanto à taxa de ocupação na ZM para edificações com até 12 metros de altura

FRENTEMÍNIMA (m)

TAXA DE PERMEABILIDA

DE MÍNIMA

LOTE MÍNIMO (m²)

TAXA DE OCUPAÇÃO

MÁXIMA

ZM - ALTA DENSIDADE

Estudo de cada caso pelo Executivo e ver artigo 21 deste livro e desta leiZONA DE OCUPAÇÃO ESPECIAL

SEM LIMITE

MA

CR

OZ

ON

A D

E E

ST

RU

TU

RA

ÇÃ

O E

QU

AL

IFIC

ÃO

UR

BA

NA

CARACTERÍSTICAS DAS ZONAS DE USO

MÍNIMO BÁSICO

Parâmetros da zona de uso em que se situa o bem imóvel representativo (BIR) ou a área de urbanização especial (AUE) ou a área de proteção paisagística (APP), enquadrado como ZEPEC, observadas as disposições específicas da Resolução de tombamento quando houver.

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO

RECUOS MÍNIMOS (m)

5,00 m (b) NÃO EXIGIDO (d) (c) (d)

FRENTE

2,00

1,00

0,15

FUNDOS E LATERAIS

MÁXIMO

ZONA DE USO

(c) (d)

Page 82: Desenvolvimento do trabalho

800,00

785,00

795,00

793,00 794,00

796,40

791,00

795,00

798,00

IMPLANTAÇÃOESCALA 1:1000

FOLHA

1/19

ImplantaçãoEscala 1:1000

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 83: Desenvolvimento do trabalho

800,00

785,00

803,20

795,00

793,00 794,00

791,00

795,00

798,00

IMPLANTAÇÃO FORROESCALA 1:1000

FOLHA

2/19

ImplantaçãoEscala 1:1000

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 84: Desenvolvimento do trabalho

41 2 3 5 6 77,80 7,80 7,80 7,80 7,80

8,4

07,80

A

B

s

8,4

0

C

Sala de espera/recepção Sala de

atend.

terap.

infantil

Sala de

atend.

terap.

infantil

Fraldário

Sala de

atend.

terap.

infantil

Planta Pav. Térreo - Prédio 1Escala 1:200

Sala de

triagem

Sala de atend.

terap. em grupo

adulto

Sala de atend.

terap. em grupo

adulto

Área de prescrição médica(Átrio com bancada detrabalho coletiva)

Sala de

triagem

Sala de

triagem

Sala de

triagem

Sala de

triagem

Sala de

triagem

Sala de

atend.

terap.

infantil

SanitárioFeminino

SanitárioMasculino

Sanit.

Escl.

A A

Fachada Leste

Fachada Oeste

Fachada

Norte

Fachada

Sul

BB

791

PLANTA PAVIMENTO TÉRREO - PRÉDIO 1ESCALA 1:200

FOLHA

3/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 85: Desenvolvimento do trabalho

8,4

0

B

41 2 3 5 6 77,80 7,80 7,80 7,80 7,80

8,4

0

7,80

A

C

s

Planta 1º Pav. - Prédio 1Escala 1:200

Consult.

p. aval.

clínicofuncional

Consult.

p. aval.

clínicofuncional

Consult.

p. aval.

clínicofuncional

Sala de

armaz.

resíduos

DML

Consult.

p. aval.

clínicofuncional

Consult.

p. aval.

clínicofuncional

Consult.

p. aval.

clínicofuncional

Sala de arquivo

Consult.

p. aval.

clínicofuncional

Copa/

refeitório

Sala de

atend.

terap.

adulto

Sala de

atend.

terap.

adulto

Sala de

EstimulaçãoPrecoce

Sala de

atend.

terap.

adulto

Sala de

atendimento

terapêutico emgrupo adulto

Sala de

atendimento

terapêutico emgrupo adulto

Sala de

atend.

terap.

adulto

Áreas de ConvivênciaInterna

SanitárioFeminino

SanitárioMasculino

Sanit.

Escl.

A

BB

A

Fachada Leste

Fachada Oeste

Fachada

Norte

Fachada

Sul

795

PLANTA 1º PAVIMENTO - PRÉDIO 1ESCALA 1:200

FOLHA

4/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 86: Desenvolvimento do trabalho

8,4

0

B

41 2 3 5 6 77,80 7,80 7,80 7,80 7,80

8,4

0

7,80

A

C

s

Planta 2º Pav. - Prédio 1Escala 1:200

Box

terap.

Neurolog. Sala de

Preparo

paciente

Fisiatria,

Ortopedia

ou

Neurologia

Oftalmológ.

Box

terap.

Sala de

Estimulação

Precoce

Sala de

Estimulação

Precoce

Sala de

AASI

EOA -

emissões

otoacúst.

e BERA

Sala de

cabine

audiom.

Consult. p.

aval. clínico

funcional

Sala Ativid.

de Vida

Prática - AVP

Lab.

Prótese

Ocular

Lab.

Prótese

Ocular

Sala de

Orientação

Mobilidade

Sala orient.

funcional de

recursos para

baixa visão Otorrinolaring.

Sala atend.

terap. em

grupo adulto

Sala atend.

terap. em

grupo adulto

Sala

atend.

terap.

grupo

infantil

Sala

atend.

terap.

grupo

infantil

Sala

atend.

terap.

grupo

infantil

Box

terap.

Box

terap.

Sanitário

Feminino

Sanitário

Masculino

Sanit.

Escl.

A

BB

A

Fachada Leste

Fachada Oeste

Fachada

Norte

Fachada

Sul

798,5

PLANTA 2º PAVIMENTO - PRÉDIO 1ESCALA 1:200

FOLHA

5/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 87: Desenvolvimento do trabalho

8,4

0

B

41 2 3 5 6 77,80 7,80 7,80 7,80 7,80

8,4

0

7,80

A

C

s

Planta 3º Pav. - Prédio 1Escala 1:200

Sala

administrativo

Sala

administrativo

Sala

administrativo

Sala de

reunião

Almoxarifado

ÁreaconvivênciaInterna

Sala

administrat.

Salão para cinesioterapia e mecanoterapia (Ginásio)Sala

administrativo

A

BB

A

Sala

administrativo

Sala

administrativo

SanitárioFeminino

SanitárioMasculino

Sanit.

Escl.

Fachada Leste

Fachada Oeste

Fachada

Norte

Fachada

Sul

802

PLANTA 3º PAVIMENTO - PRÉDIO 1ESCALA 1:200

FOLHA

6/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 88: Desenvolvimento do trabalho

41 2 3 5 6 77,80 7,80 7,80 7,80 7,80

8,4

0

7,80

A

C

8,4

0

B

Planta de Forro - Prédio 1Escala 1:250

A

BB

A

Fachada Leste

Fachada Oeste

Fachada

Norte

Fachada

Sul

Casa de

Máquinas

Caixa d'água

Fechamento em Vidro em Estrutura de Aço

805,5

2%

2%

2%

2%

2%

2%

PLANTA DE FORRO - PRÉDIO 1ESCALA 1:200

FOLHA

7/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 89: Desenvolvimento do trabalho

Corte AA - Prédio 1

Escala 1:200

791,00

795,00

798,50

802,00

805,5

Corte BB - Prédio 1

Escala 1:200

791,00

795,00

798,50

802,00

805,5

CORTE AA E BB - PRÉDIO 1ESCALA 1:200

FOLHA

8/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 90: Desenvolvimento do trabalho

Fachada Leste - Prédio 1

Escala 1:200

CENTRO ESPECIALIZADO EM

REABILITAÇÃO FÍSICA E SOCIAL

Fachada Norte - Prédio 1

Escala 1:200

FACHADA LESTE E NORTE - PRÉDIO 1ESCALA 1:200

FOLHA

9/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 91: Desenvolvimento do trabalho

Fachada Oeste - Prédio 1

Escala 1:200

Fachada Sul - Prédio 1

Escala 1:250

FACHADA OESTE E SUL - PRÉDIO 1ESCALA 1:200

FOLHA

10/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 92: Desenvolvimento do trabalho

7,80 7,80 7,80

13,6

0

7,80

s

A

B

41 2 3 5

Planta Pav. Térreo - Prédio 2Escala 1:200

Sala

Equipamento

Sala Apoio

Piscina de Hidroterapia,Pilates e terapia aquáticaRecepção

s

Sanitário

Feminino

Sanitário

Masculino

Sanit.

Excl.

A A

Fachada Leste

Fachada Oeste

Fachada

Norte

BB

795

PLANTA PAVIMENTO TÉRREO - PRÉDIO 2ESCALA 1:200

FOLHA

11/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 93: Desenvolvimento do trabalho

7,80 7,80 7,80

13,6

0

7,80

s

A

B

41 2 3 5

Planta 1º Pav. - Prédio 2Escala 1:200

Sala de

Pedagogia

Sala de

Pedagogia

Estimulação Pedagógica

Infantil

MusicoterapiaEstimulação Pedagógica

AdolescenteAtêlie de Artes

Exposição das Artes feitas

no Centro

Sala de TI

A A

Fachada Leste

Fachada Oeste

Fachada

Norte

BB

Sanitário

Feminino

Sanitário

Masculino

Sanit.

Excl.

799

PLANTA 1º PAVIMENTO - PRÉDIO 2ESCALA 1:200

FOLHA

12/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 94: Desenvolvimento do trabalho

Planta 2º e 3º Pav. - Prédio 2

Escala 1:200

Sala de

Cursos

Sala de

Cursos

Sala de

Cursos

Sala de

Cursos

Sala de

Cursos

Sala de

Cursos

A A

Fachada Leste

Fachada Oeste

Fachada

Norte

BB

Sanitário

Feminino

Sanitário

Masculino

Sanit.

Excl.

7,80 7,80 7,80

13,6

0

7,80

s

A

B

41 2 3 5

Sala de Palestra / Evento

Sala de

Cursos

Sala de

Cursos

Sala de

Cursos

Sala de

Cursos

803/807

PLANTA 2º E 3º PAVIMENTO - PRÉDIO 2ESCALA 1:200

FOLHA

13/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 95: Desenvolvimento do trabalho

Planta de Forro- Prédio 2Escala 1:200

A A

Fachada Leste

Fachada Oeste

Fachada

Norte

BB 7,80 7,80 7,80

13,6

0

7,80

A

B

41 2 3 5

Casa de

Máquinas

Caixa

d'água

Fechamento em Vidro em Estrutura de Aço

811

2%

2%

2%

2%

2%

2%

PLANTA DE FORRO - PRÉDIO 2ESCALA 1:200

FOLHA

14/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 96: Desenvolvimento do trabalho

Corte AA - Prédio 2

Escala 1:200

795,00

799,00

803,00

807,00

811,00

Corte BB - Prédio 2

Escala 1:200

795,00

799,00

803,00

807,00

811,00

CORTE AA E BB - PRÉDIO 2ESCALA 1:200

FOLHA

15/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 97: Desenvolvimento do trabalho

CENTRO ESPECIALIZADO EM

REABILITAÇÃO FÍSICA E SOCIAL

Fachada Leste - Prédio 2Escala 1:200

COLOCAR DIVISÓRIAS

DAS JANELAS E COR

Fachada Norte - Prédio 2Escala 1:200

FACHADA LESTE E NORTE - PRÉDIO 2ESCALA 1:200

FOLHA

16/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 98: Desenvolvimento do trabalho

Fachada Oeste - Prédio 2

Escala 1:200

Fachada Sul - Prédio 2

Escala 1:200

FACHADA OESTE E SUL - PRÉDIO 2ESCALA 1:200

FOLHA

17/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 99: Desenvolvimento do trabalho

7,80 7,80 7,80

8,0

0

7,80

A

B

Planta Pav. Térreo - Prédio 3Escala 1:200

Despes.

Ves.

Fem.

Ves.

Mas.

Cozinha

Atendimento

41 2 3 5

Administração Área de Mesas

Proj. Cobertura

SanitárioFeminino

SanitárioMasculino

Sanit.

Excl.

A A

Fachada Leste

Fachada Oeste

Fachada

Norte

Fachada

Sul

BB

798

7,80 7,80 7,80

8,0

0

7,80

A

B

41 2 3 5

2%

2%

Planta de Forro - Prédio 3Escala 1:200

A A

Fachada Leste

Fachada Oeste

Fachada

Norte

Fachada

Sul

BB

803,20

PLANTA PAVIMENTO TÉRREO E PLANTA DE FORRO - PRÉDIO 3ESCALA 1:200

FOLHA

18/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

Page 100: Desenvolvimento do trabalho

Corte AA - Prédio 3

Escala 1:200

798,00

803,20

798,00

803,20

Corte BB - Prédio 3

Escala 1:200

Fachada Leste - Prédio 3

Escala 1:200

Fachada Oeste - Prédio 3

Escala 1:200

Fachada Norte - Prédio 3

Escala 1:200

Fachada Sul - Prédio 3

Escala 1:200

CORTE AA - BB - FACHADA NORTE - SUL - LESTE - OESTE - PRÉDIO 3ESCALA 1:200

FOLHA

19/19

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCTP

RO

DU

CE

D B

Y A

N A

UT

OD

ES

K E

DU

CA

TIO

NA

L P

RO

DU

CT