diagnÓstico econÔmico para o municÍpio de iporÁ
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DIAGNÓSTICO ECONÔMICO PARA O
MUNICÍPIO DE IPORÁ, 1999 A 2013
João Batista da Silva Oliveira
IPORÁ � GO
MARÇO/2009
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�Visão de Raio-X O �X� desta questão é ver além da máscara
Além do que é sabido Além do que é sentido Ver além da máscara�
Humberto Gessinger
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Diagnóstico Econômico para o Município de Iporá, 1999 a 2013
João Batista da Silva Oliveira1
Situa no âmbito da Teoria do Desenvolvimento Econômico e Regional, e responder qual
tem sido o desempenho da economia Iporaense trata-se do problema a responder. Tem como objetivo geral apresentar um diagnóstico econômico para o município de Iporá durante o período de 1999 a 2013. Para tanto torna-se necessário: a) Apresentar perfil da economia goiana; b) Apresentar economia do município de Iporá; c) Apresentar projeções das economias
dos municípios de Iporá, São Luis de Montes Belos e Caiapônia para o ano de 2013 e d)
Apresentar soluções para dinamizar a economia iporaense. O trabalho fora elaborado mediante a hipótese de que uma das causas para o comportamento decrescente da economia iporaense
estaria relacionado à situação de crise pela qual passou o setor agropecuário e setor industrial à
partir de 2002, demonstrado pela relação entre o crescimento nominal do PIB Iporá a taxas
decrescentes à partir de 2002 e oscilações, estagnação e crise no setor agropecuário e industrial
a partir do mesmo ano. O trabalho possui elevada relevância pelo seu caráter pioneiro e
inovador e, ademais, por demonstrar a importância que assume o setor agropecuário e industrial
para a economia e o bem-estar do município de Iporá. Para comprovar nossa hipótese, a metodologia consistirá na coleta e tratamento de dados em sites do governo do Estado de Goiás, tais como, Seplan e Sepin. E na comparação de dados referentes a evolução do PIB, PIB per
capita, população, números relativos a atividade econômica por setores, empregos e salários da
cidade de Iporá em relação as mesmas variáveis para a cidade de São Luis de Montes Belos e Caiapônia. Trabalharemos ainda com o programa estatístico para analises econométricas
denominado Eviews 3.0. Dentre os principais resultados descobrimos que a economia iporaense
a partir de 2002 tem passado por um relativo empobrecimento em relação às regiões intensivas
na produção de grãos e outros produtos primários para o comércio internacional. Que ao
comparar os dados das cidades de Caiapônia, São Luís de Montes Belos e Iporá descobre-se que, esta última situa-se num nível inferior de geração de riquezas e distribuição desta entre seus
habitantes. E não obstante, ao analisar o crescimento da riqueza da cidade de Iporá nota-se que esta, à partir do ano de 2002 vem crescendo de maneira decrescente, ou seja, a cada dia cresce
cada vez menos. Isto resulta numa menor parcela de riqueza para cada habitante, gerando, inclusive uma migração de pessoas para outras cidades que se apresentam mais adequadas, com
melhores condições de vida.
Palavras-Chaves: Desenvolvimento Econômico. Desenvolvimento Local. Economia Iporaense.
Journal Economic Literature Classification: R11
Introdução
Quando se analisa o comportamento da riqueza gerada e da riqueza distribuída
por pessoa na cidade de Iporá descobre-se que, esta à partir de 2002 tem passado por um
relativo empobrecimento em relação às regiões intensivas na produção de grãos e outros
produtos primários para o comércio internacional. Isto pode ser demonstrado pela
1 Graduado em Ciências Econômicas Universidade Estadual de Goiás � UnU Itumbiara � Goiás (UEG � UnU Itumbiara � Goiás) e-mail: [email protected]
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analise do PIB per capita no gráfico 01, onde a riqueza por pessoa na região Sudoeste
Goiano à partir do ano de 2002 eleva-se rapidamente, ao passo que a riqueza por pessoa
na região Oeste Goiano passa por uma queda, sendo que o PIB per capita para a cidade
de Iporá cresce de maneira muito lenta.
Gráfico 01 - PIB per capita - Oeste de Goiano - Iporá - São Luis de Montes
Belos - Sudoeste Goiano - Rio Verde - 1999 - 2005
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005Ano
R$ 1
.000,0
0
PIB per capitaIporá
PIB per capitaSão Luis
PIB per capitaOeste de Goiás
PIB per capitaSudoesteGoianoPIB per capitaRio Verde
Fonte: Sepin (2008)
Do mesmo modo a comparação dos dados para as três cidades de maior
importância para as microregiões Iporá e Aragarças, a saber, as cidades de Caiapônia,
São Luís de Montes Belos e Iporá demonstram que, esta última situa-se num nível
inferior de geração de riquezas e distribuição desta entre seus habitantes. E não
obstante, ao analisar o crescimento da riqueza da cidade de Iporá nota-se que esta, à
partir do ano de 2002 vem crescendo de maneira decrescente, ou seja, a cada dia cresce
cada vez menos ou fica-se cada vez menos ricos. De forma que no ano de 2002 cresce a
uma taxa nominal de 38,28%; no ano de 2003 a 15,43%; em 2004 a 12,62% e
finalmente no ano de 2005 a 7,42%.
Isto resulta numa menor parcela de riqueza para cada habitante, resultando,
inclusive numa migração em massa de pessoas para outras cidades que se apresentam
mais adequadas, com melhores condições de vida.
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Gráfico 02 � PIB a preços correntes � Iporá � Caiapônia � São Luís de
Montes Belos
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Ano
R$ 1
.000,0
0
Iporá
Caiapônia
São Luis de
MontesBelos
Fonte: Sepin (2008)
As causas para este mau desempenho da economia iporaense se deve a quatro
pontos:
a) pelo fato das regiões intensivas na produção de grãos, carnes e outras
commodities para o comércio internacional não disseminar o desenvolvimento as
demais regiões do Estado;
b) devido as cidades da região Oeste Goiano não se adequarem ao modo
dominante de concorrência observado na economia goiana, que trata em elevar a escala
de produção com o intuito de reduzir custos e oferecer produtos mais baratos no
mercado internacional. E, ainda
c) devido ao baixo volume de acumulação interna, ou seja, à baixa capacidade
das economias dos municípios em gerar novos investimentos. Este fenômeno é
propiciado pela compra de bens não-duráveis de consumo assalariado de outras regiões
e cidades (Cita-se os exemplos do Feijão que é comprado das cidades de Piracanjuba e
Goiatuba, pães que são comprados na cidade de São Luís de Montes Belos; doces da
cidade de Tupaciguara, interior de Minas Gerais; Frangos, ovos e carnes que são
adquiridos em regiões próximas a cidade de Iporá, dentre outros produtos básicos,
constando na embalagem que não foram produzidos na cidade de Iporá). Este
comportamento de não produzir absolutamente nada, concorre para o envio de remessas
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de rendimentos (transferências do governo federal, tais como, pensões, aposentadorias,
benefícios; salários da administração pública; salários e lucros do setor de serviços) para
outras regiões, sem dinamizar a economia da cidade de Iporá e, gerando empregos em
toda parte do Estado, exceto na cidade de Iporá.
E finalmente, a quarta causa para o crescimento decrescente da economia
iporaense se deve a uma crise de produção ocorrida na agropecuária e indústria
iporaense, que por sinal, muito incipiente, passa por crises de desindustrialização a
partir de 2002. Temos como hipótese, devido à orientação da produção leiteira para a
cidade de São Luis de Montes Belos, engendrada pela ação estratégica de suas
lideranças e da presença da empresa Leitbom naquela cidade.
Sendo assim, o presente trabalho situa-se no âmbito do desenvolvimento
econômico e regional, e responder qual tem sido o desempenho da economia da cidade
de Iporá trata-se do problema a responder.
Temos como objetivo maior apresentar um diagnóstico econômico para o
município de Iporá. Para tanto torna-se necessário: a) Apresentar perfil da economia
goiana; b) Apresentar economia do município de Iporá; c) Apresentar projeções das
economias dos municipios de Iporá, São Luis de Montes Belos e Caiapônia para o ano
de 2013 e d) Apresentar soluções para dinamizar a referida economia.
O trabalho fora elaborado mediante a hipótese de que uma das causas para o
comportamento decrescente da economia iporaense estaria relacionado à situação de
crise pela qual passou o setor agropecuário e setor industrial à partir de 2002,
demonstrado pela relação entre o crescimento nominal do PIB Iporá a taxas
decrescentes à partir de 2002 e oscilações, estagnação e crise no setor agropecuário e
industrial a partir do mesmo ano.
O trabalho possui elevada relevância pelo seu caráter pioneiro e inovador e,
ademais, por demonstrar a importância que assume o setor agropecuário e industrial
para a economia e o bem-estar do município de Iporá.
Para comprovar nossa hipótese a metodologia consistirá na coleta e tratamento
de dados em sites do governo do Estado de Goiás, tais como, Secretaria de
Planejamento Econômico (Seplan) e Sepin. E na comparação de dados referentes a
evolução do PIB, PIB per capita, população, números relativos a atividade econômica
por setores, empregos e salários da cidade de Iporá em relação as mesmas variáveis para
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a cidade de São Luis de Montes Belos e Caiapônia. Trabalharemos ainda com o
programa estatístico para analises econométricas denominado Eviews 3.0.
O trabalho fora organizado de maneira que, buscaremos apresentar a trajetória
da economia iporaense a partir de 1999, buscando enfatizar a trajetória decrescente do
PIB, ou seja, da riqueza gerada na cidade. Desta forma, buscaremos apresentar a crise
da economia iporaense que tem apresentado um processo de desindustrialização a partir
de 2001, bem como a crise que se estabeleceu no setor agropecuário.
Na terceira seção, utilizando o programa Eviews 3.0 trataremos em estimar uma
equação que descreva a economia iporaense, realizando projeções para o ano de 20132.
E, finalmente, buscaremos apresentar soluções para a retomada do crescimento
do setor agropecuário e industrial enquanto forma para promoção do desenvolvimento
econômico do município de Iporá.
Mas antes que tais soluções sejam apresentadas, na próxima seção trataremos em
apresentar em que contexto se desenvolve a região Oeste Goiano, mais precisamente o
município de Iporá, apresentando a evolução, características e diagnóstico da economia
goiana e o impacto do modo de concorrer desta sobre a região Oeste Goiano.
1 ECONOMIA GOIANA
Ao longo da década de 1990 a economia goiana cresce a taxas maiores que a
média nacional, de tal forma que este crescimento se deve ao desempenho de suas
cadeias agroindustriais que, aumentando a escala de produção tendem a diluir custos
unitários, oferecendo assim, produtos mais baratos no comércio internacional,
concorrendo para o aumento das exportações.
Este argumento fica demonstrado pelo peso que os produtos básicos assumem na
balança comercial do Estado, onde estão inseridos além de minérios, produtos tais como
2 Para todos os efeitos. Devido os dados referentes a 2006, 2007 e 2008 ainda não terem sido publicados
até a data da realização do presente estudo, utilizaremos para uma projeção do comportamento da
economia iporaense em 2013 as séries históricas referentes ao período de 1999 a 2005. Observamos ainda, que não serão computados neste estudo os impactos do fechamento de duas plantas na cidade de
Iporá no inicio do segundo semestre de 2008, sendo uma unidade frigorífica e uma unidade de
processamento de peles e couros. Observamos ainda, que o processo de desindustrialização pelo qual vem
passando Iporá exige medidas urgentes, pois no futuro poderá comprometer o setor de serviços da
referida economia. Uma vez que, reduzindo a massa de salários pagos nos setor agropecuário e industrial há uma tendência de ir reduzindo gradualmente o consumo, o que, por sua vez, tende a desestabilizar
também o setor de serviços.
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grãos e carnes. Desta forma este fenômeno fica também demonstrado pelo peso que os
produtos tais como carnes e grãos possuem na balança comercial.
De acordo com Secex (2007) o saldo da Balança Comercial do Estado de Goiás
ocorre a um crescimento em 1995 a 1997 de 398% puxado pelo aumento das
exportações em 55,64% em 1996 e 22,91% em 1997. Entretanto, à partir de 1997 as
exportações recuaram e teve inicio a uma elevação das importações, porém esse
momento de crise persistiu por pouco tempo e a economia deu início a um novo
processo de crescimento vertiginoso à partir de 1999. As importações cresceram
rigidamente e passaram a decrescer a partir de 2001. Neste mesmo período as
exportações explodiram, e as importações elevaram em 69% no ano de 2003, em 28%
no ano de 2004 e 28% em 2005.
Este forte crescimento ocorreu devido a dois fatores:
a) Pelo elevado volume de exportações do setor básico, uma vez que o setor
industrializado, semi-manufaturado e manufaturado apresentaram crescimento rígido ao
longo do período, possuindo então, uma contribuição de menor relevância no saldo da
balança.
b) Devido às importações manterem em um nível abaixo das exportações no
período de 1995 a 2005, elevando apenas 253%, sendo que, as exportações se elevaram
em 630% US$ F.O.B.
Desta forma, o impacto das exportações sobre a balança comercial está
relacionado ao forte desempenho do setor básico, onde se insere as principais cadeias
agroindustriais estudadas. Sendo assim, a conclusão a que se chega é que verificando o
grau de competitividade dos setores mediante o critério desempenho, ex post, este pode
ser caracterizado como competitivo.
O Grafico 03 apresenta as exportações realizadas pelo Estado de Goiás por setor
produtivo e mostra que o desempenho do fator agregado básico apresentou
significativo desempenho, e que as variações positivas na balança estão vinculadas a
este setor, pois mesmo os setores industrializados, semi-manufaturados e manufaturados
mantendo um crescimento a taxas estáveis, lento e gradual na composicão da balança, a
contribuição do setor básico, por sua vez, foi mais elevada e num periodo de decréscimo
na exportação de produtos básicos, o total de exportações responde com uma redução.
Ou seja, a redução nas exportações dos setores básicos é reponsável pela queda na
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balança, uma vez que os setores manufaturados, semi-manufaturados e industrializados
possuem um peso menor. De mesmo modo, significando que o saldo da balança é mais
sensível a uma redução no volume de exportação do setor básicos.
Gráfico 03 - Exportação Brasileira � Goiás � Totais por Fator Agregado - US$
1.000 FOB
0
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1.800.000
2.000.000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Ano
US
$ 1
.00
0 F
OB Básicos
Industrializados
Semi-manufaturado
Manufaturados
Totais
Fonte: Secex, (2007)
Ao analisar o Gráfico 03 observa-se que as exportações no setor manufaturados
elevou em 308% no período de 1995 a 2005 e que as exportações no semi-
manufaturados em 100%, o setor industrializados em 147%, porém, o setor que
apresentou maior variação fora o setor básicos, constituído pelos produtos
comercializados pelas principais cadeias agroindustriais, que em 1995 responde na
balança por 128.794 US$ FOB e 2005 a 1.519.937 US$, ou seja, uma elevação em
1080% ao longo do período de 1995 a 2005.
Conclui-se que o desempenho do setor básico está vinculado ao padrão de
concorrência dominante, ou seja, consiste de acordo com a demanda externa aumentar a
escala de produção com o intuito de diluir custos e oferecer produtos mais baratos no
comércio internacional, aumentando as exportações. Enfim a competitividade.
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Nosso argumento fica comprovado quando se observa os principais produtos
exportados, encontrando aqueles relacionados ao setor de soja e ao setor de carnes. Na
pauta de exportações goianas possuem maior participação, por exemplo, �outros grãos
de soja e bagaços� e �outros resíduos sólidos da extração do óleo�, se constituindo nos
principais produtos exportados durante o período de 2001 a 2005, sendo que em 2001
representaram 48,23% das exportações goianas, em 2002 mantem constante em 48,26%,
em 2003 a participação se eleva para 59,47%. No ano de 2004 a exportação destes
produtos cairam para 56,08%, retornando a 48,26% em 2005.
Em segundo lugar, dentre os principais produtos exportados encontram-se
aqueles provenientes do setor de carnes, tais como carnes desossadas de bovino
congeladas, carnes desossadas de bovinos frescas ou refrigeradas, pedaços e miudezas
comestíveis de galos e galinhas, carcaças e meias carcaças de suino congeladas e outras
carnes de suino congeladas. A soma da participação nas exportações destes produtos
relativos ao setor de carnes em doláres F. O. B. corresponderam a 16,11% em 2001;
16,78% em 2002; 14,13% em 2003; 20,13% em 2004 e 20,45% em 2005.
No entanto, ao analisar as contas nacionais nota-se que o Estado de Goiás se
especializou em exportar bens intermediários, tais como, insumos industriais, bebidas e
bens de consumo não duráveis. Dentre estes produtos encontra-se grande quantidade e
nos primeiros lugares, entre outras commodities, como ouro e outros metais, produtos
relacionados ao agronegócio que são grãos de soja triturados, bagaços e outros resíduos,
carnes desossadas, tomates, etc. Observa-se também o pequeno peso que possui a
exportação de bens de capital, onde estaria incluída os bens de tecnologia mais elevada.
Enfim, a característica da produção goiana é de commodities a expensas de outros
produtos de maior valor agregado. Segundo a Secex (2007) no ano de 2002, enquanto
os bens intermediários e bens não-duráveis representaram 99,68% da exportação
goiana, 0,32% são referentes a bens de capital, no ano de 2003 enquanto a exportação
de bens não-duráveis e intermediários representaram 99,79% das exportações, os bens
de capital caíram para 0,21%, de tal forma que em 2004 os bens de capital responderam
apenas 0,24% das exportações e em 2005 a 0,57%. Tais números, ou seja, o baixo
valor das exportações de bens de capital da economia goiana denuncia o baixo padrão
tecnológico em que esta se encontra na industrialização de bens.
Conclui que, o crescimento econômico do Estado se deve a forte participação do
agronegócio na balança comercial, onde o padrão vigente consiste em elevar o volume
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de produção com o intuito de minimizar custos e oferecer produtos mais baratos no
comércio internacional, elevando o desempenho, verificado a partir das exportações.
Fica evidenciado também pelo perfil de exportação do Estado o caráter de baixa
produção tecnológica, onde a exportação de bens de capital corresponde a 0,50% em
média no período analisado.
Desta forma, apesar das principais cadeias agroindustriais do Estado de Goiás
apresentarem números positivos em competitividade, esta não pode ser caracterizada
como autêntica, pois depende de variações no perfil de demanda internacional; bem
como de fatores sistêmicos, ocorrendo a baixos salários, utilização intensiva de recursos
do cerrado goiano, devido a vantagens competitivas próprias ao ambiente onde atuam e
principalmente ao baixo teor inovativo, ou seja, pelo baixo valor gasto em Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação (P, D & I). Enfim, os ganhos competitivos não são
repassados plenamente a população ou a regiões do Estado. Este tipo de
competitividade, denominado espúria, é, portanto, a característica da competitividade
das principais cadeias agroindustriais do Estado de Goiás.
Não obstante, o padrão dominante de concorrência vigente na economia goiana
por maior poder de mercado no comércio internacional não disseminar o
desenvolvimento as demais regiões, exclui aquelas regiões inadequadas à produção em
larga escala de produtos primários tais como carnes e grãos.
É neste sentido que se insere a região Oeste Goiano ou de maneira mais
especifica a cidade de Iporá, apresentado, inclusive uma crise no setor agropecuário e
industrial, que gerou uma redução no PIB e no PIB per capita da referida cidade, ou
seja, na riqueza gerada.
A respeito dos efeitos do padrão de concorrência vigente na economia goiana
sobre a região Oeste Goiano e cidade de Iporá trataremos na próxima seção.
2 REGIÃO OESTE GOIANO
A tabela 01 demonstra a evolução da riqueza na região oeste goiano por meio da
evolução do PIB a preços correntes, de forma que, apesar deste vir apresentando
crescimento ao longo de todo período, o que se observa é um crescimento a taxas cada
vez menores.
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Tabela 01 - PIB a preços correntes - Oeste Goiano - 1999 - 2005
Ano PIB Taxa de Crescimento (%)
1999 1.057.846 -
2000 1.280.197 21,02%
2001 1.451.304 13,37%
2002 1.796.261 23,77%
2003 2.198.222 22,38%
2004 2.514.491 14,39%
2005 2.553.567 1,55%
Fonte: Seplan/Sepin (2008)
Por meio da tabela 01 que demonstra as taxas de variação para os anos de 1999 a
2005 observa-se que em 2002 a riqueza sofre uma variação nominal de 23,77% e
decrescendo nos próximos anos para crescer a 1,55% em 2005.
Sendo assim, é de se esperar que a economia iporaense pelo fato de situar na
região Oeste Goiano apresente fenômeno similar.
3 ECONOMIA DO MUNCÍPIO DE IPORÁ
A tabela 02 demonstra um fenômeno similar, de maneira que a evolução do PIB,
apesar de sempre crescente, ocorre a uma taxa cada vez menor .
Tabela 02 - PIB a preços correntes - Iporá - 1999 - 2005
Ano PIB
1999 59.383
2000 74.723
2001 81.694
2002 112.966
2003 130.402
2004 146.859
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2005 157.759
2006 176.684
Fonte: sepin (2007)
Por meio do gráfico 04 que apresenta as taxas de variações para o crescimento
da riqueza gerada a preços correntes, nota-se que em 2002 esta cresce a 38,28% em
relação a 2001. A 15,43% no ano de 2003 em relação a 2002 e 12,62% em 2004 e
finalmente, em 2005 a 7,42%. Ou seja, a riqueza do município cresce a uma taxa cada
vez menor.
Gráfico 04� Taxa de Variação - PIB a preços correntes � Iporá � 1999 � 2005
PIB - Iporá - Taxa de Crescimento - 1999 - 2005
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
45,00%
1999 2000 2001 2002 2003 2004
Ano
(%)
Taxa deCrescimento
Fonte: Sepin (2007)
A analise da evolução da riqueza agregada por setores, demonstra quais setores
foram responsáveis por este decrescimento, a saber, agropecuária e indústria.
A tabela 03 demonstra que a partir de 1999 os setores da atividade econômica
que foram mais afetados foram a agropecuária e a indústria, de maneira que a
agropecuária cresce a taxas decrescentes de 2000 a 2002, e então, de 2003 a 2005,
inclusive passado por momentos de estagnação e redução. Nota que o setor
agropecuário fora o que mais apresentou reduções durante o período analisado.
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Tabela 03 - Valor Adicionado - Setores - Iporá - 1999 - 2005
Ano Agricultura Var. Agric. Indústria Var. Ind. Serviços Var. Serv
1999 9.300 8.558 39.425
2000 13.117 41% 13.653 60% 46.408 17,71%
2001 13.378 2% 17.516 28% 50.656 9,15%
2002 13.321 0% 12.073 -31% 77.192 52,38%
2003 16.382 23% 14.396 19% 88.258 14,34%
2004 17.228 5% 19.638 36% 98.029 11,07%
2005 15.085 -12% 20.680 5% 109.207 11,40%
Fonte: Sepin (2007)
Este fenômeno de estagnação, redução na agropecuária e decrescimento da
riqueza gerada, penaliza a população, evidenciada pelas correspondentes reduções nos
níveis de emprego e renda disponível, verificada pelo PIB per capita, mesmo a
população crescendo a uma taxa constante durante todo o período analisado, ou seja, a
0,57%, demonstrado pela tabela 04.
Tabela 04 - PIB per capita - População - Iporá - 1999 - 2005
Ano População Taxa de Crescimento - População PIB per capita Crescimento
PIB per capita
1999 31.227 1.902
2000 31.404 0,57% 2.379 25,08%
2001 31.582 0,57% 2.587 8,74%
2002 31.763 0,57% 3.557 37,50%
2003 31.945 0,57% 4.082 14,76%
2004 32.127 0,57% 4.571 11,98%
2005 32.310 0,57% 4.883 6,83%
Fonte: Sepin (2007)
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15
Quando se compara o desempenho da economia iporaense com as economias de
caiapônia, São Luís de Montes Belos o que se observa é uma grande discrepância nos
níveis de produção, sendo que Iporá permanece historicamente num nível aquém de
produção, em terceiro lugar.
Gráfico 05- PIB a preços correntes � Iporá � Caiapônia � São Luis de Montes
Belos
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Ano
R$ 1
.000,0
0
Iporá
Caiapônia
São Luis de
MontesBelos
Fonte: Sepin (2007)
As razões para fenômenos tão diferentes ficam demonstradas pela analise da
evolução da riqueza para os três municípios, verificando que a agropecuária, segundo a
Tabela 05 possui maior peso na geração de riqueza para a cidade de Caiapônia. Fica
demonstrado também a crise no setor agropecuário da economia iporaense.
Tabela 05 - VA - Agropecuária - Iporá - Caiapônia - São Luis de Montes
Belos - 1999 - 2005
Ano Iporá Caiapônia São Luís de Montes Belos
1999 9.300 40.550 12.063
2000 13.117 54.102 14.578
2001 13.378 63.410 16.222
2002 13.321 85.676 19.313
2003 16.382 111.961 19.789
2004 17.228 159.396 18.566
2005 15.085 108.800 17.215
Fonte: Sepin (2007)
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16
De outro modo percebe-se o baixo teor industrial da cidade de Caiapônia e de
Iporá por meio da tabela 06, onde fica demonstrado a evolução do setor industrial. De
tal maneira que neste setor, SLMB se destaca e permanece historicamente acima da
cidade de Iporá.
Tabela 06 - VA - Indústria - Iporá - Caiapônia - São Luis de Montes Belos - 1999 -
2005
Ano Iporá Caiapônia São Luís de Montes Belos
1999 8.558 4.111 39.690
2000 13.653 5.767 55.320
2001 17.600 6.306 69.164
2002 11.600 5.594 69.442
2003 14.396 8.781 78.438
2004 19.638 10.246 70.748
2005 20.680 8.857 79.877
Fonte: Sepin (2007)
Nota-se que Iporá ocupa o terceiro lugar em todo período analisado. E ainda que
o crescimento da cidade de Iporá e da cidade de São Luís de Montes Belos ocorre de
maneira estável ao passo que a economia da cidade de Caiapônia apresenta um
crescimento rápido, principalmente a partir de 2001. Observa-se que as economias de
Caiapônia e São Luís de Montes Belos são maiores que a economia de Iporá, sendo que,
Caiapônia lidera na geração de riqueza à partir do setor agropecuário, apresentando um
crescimento muito baixo e estável do setor industrial.
São Luis de Montes Belos, por sua vez, apesar de apresentar pequenas
oscilações na geração de valor lidera no setor industrial. Em relação às economias da
cidade de Caiapônia e Iporá percebe-se que é o setor industrial o grande responsável
pelo crescimento econômico da cidade de São Luis de Montes Belos, uma vez que, o
setor industrial da cidade Iporá apresenta uma recessão entre 2001 e 2004.
A analise demonstra que a cidade de Iporá apresenta o PIB per capita inferior a
cidade de Caiapônia. E apesar de crescer a uma taxa similar da cidade de São Luis, o
PIB per capita da cidade de Iporá é muito inferior a da cidade de São Luis, mesmo
possuindo poucas diferenças na quantidade de pessoas.
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Os números referentes a população demonstram que as variações no PIB per
capita, sejam estas variações, aumentos ou reduções não se devem a imigrações ou
emigrações, uma vez que, a população nas cidades analisadas cresce a uma taxa
constante e baixíssima, durante o período analisado. Desta forma, as variações se
elevadas ou baixas, se lentas ou rápidas se devem ao incremento na produção da cidade
analisada. Desta forma conclui que a cidade de Iporá possui um PIB per capita inferior ,
ou seja, possui uma qualidade de vida inferior às demais cidades analisadas nem tanto
pelo volume populacional que é muito estável, mas devido a sua baixa produção no
setor industrial e agropecuário.
Na próxima seção, com base no histórico das cidades aqui analisadas de 1999 a
2005 trataremos de efetuar uma projeção para a riqueza em 2013 e para o desempenhos
dos setores da atividade econômica, com o intuito de se visualizar estratégias, políticas
publicas e a ação de empreendedores.
4 PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA IPORAENSE PARA O
ANO DE 2013
Tomando por base o desempenho econômico da cidade de Iporá de 1999 a 2005
a seção terá como objetivo realizar uma projeção para o desempenho da economia do
município de Iporá para o ano de 2013.
Para realizar esta projeção, além dos dados referentes ao PIB Iporá e Valor
Adicionado por setores da atividade econômica tais como, Agropecuária, Indústria e
Serviços, utilizaremos ainda, o programa de estatística, para analise econométrica
denominado Eviews 3.0, sendo assim, utilizaremos o Método dos Mínimos Quadrados
Ordinários (MMQO) (lasts squares). A partir destes dados trataremos em estimar uma
função, ou um modelo probabilístico do tipo demonstrado pela figura 01 que descreva a
economia do município de Iporá à partir dos dados referentes a série histórica de 1999 a
2005.
Figura 01 � Modelo Probabilístico a ser Estimado
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Posteriormente faremos uma estimativa para os valores adicionados do setor
agropecuário, industrial e de serviços para o ano de 2013 e, inserindo estes valores
adicionados na função obteremos assim, uma estimativa do PIB Iporá para o ano de
2013.
Realizaremos este procedimento ainda, para as economias de Caiapônia e São
Luís de Montes Belos com o intuito de comparar o desempenho esperado destas
economias paro o ano de 2013.
Para facilitar a compreensão a analise será realizada por meio de passos
1º Passo
Coletamos os dados e os organizamos na forma da tabela 07, posteriormente
inserimos os dados inserimos no programa:
Tabela 07 - Valor Adicionado - Setores - Iporá - 1999 - 2005
Ano PIB Agricultura Indústria Serviços
1999 59.383 9.300 8.558 39.425
2000 74.723 13.117 13.653 46.408
2001 81.694 13.378 17.516 50.656
2002 112.966 13.321 12.073 77.192
2003 130.402 16.382 14.396 88.258
2004 146.859 17.228 19.638 98.029
2005 157.759 15.085 20.680 109.207
Fonte: Sepin (2007)
2º Passo
E finalmente encontramos a função 01.
Figura 01 - Função Estimada para a Economia do Município de Iporá
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19
Fonte: Elaboração Própria/ Eviews 3.0
O que esta equação nos diz?
Quer dizer que o crescimento da riqueza gerada no município de Iporá ocorre em
função dos incrementos na riqueza adicionada do setor agropecuário, representado na
função por VAGROP; do setor industrial, representado na função por VAIND e do setor
de serviços, representado na função por VASERVI e, por outros setores que não foram
explicitados no modelo que compõe a riqueza, mas que não podem ser mensurados, tais
como, o setor informal, setores de comércio de mercadorias ilícitas, dentre outros,
representado na função por �e�, designados como erros.
A função nos diz que para cada aumento de R$ 100,00 no valor adicionado do
setor agropecuário corresponde a um incremento de R$ 116,00 no PIB Iporá; que para
cada aumento de R$ 100,00 no valor adicionado no setor industrial, corresponde a um
incremento de R$ 34,28 na variável PIB Iporá e que para cada aumento de R$ 100,00
no valor adicionado serviços corresponde a um incremento de R$ 120,47 na variável
PIB Iporá.
De outro modo ao calcularmos a média das taxas de variação para cada setor,
descobrimos que o setor agropecuário crescera durante o período analisado a uma taxa
média nominal de 9,72%, o setor industrial a 19,62% e o setor de serviços a uma taxa
média de 19,34%.
Enfim, se o futuro acontecer tal como tem acontecido no passado, ou seja, se a
economia iporaense continuar apresentando esta tendência, é de se esperar que, com
base no ano de 2005 podemos estimar o volume médio de riqueza para o ano de 2013.
Ao procedermos assim, notamos que o valor estimado do valor adicionado para
a agropecuária haverá de ser em 2013 correspondente a:
Valor adicionado de 2005 x ( 1+ i )n, ou seja, 15.085 (1+0.972)8, resultando no
valor de R$ 31.683,00. Procedendo do mesmo modo o valor estimado para a indústria é
de R$ 86.692,00 e para a o setor de serviços de R$ 449.302,00.
Resumidamente obtemos:
VAAGROP R$ 31.683,00
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20
VAIND R$ 86.692,00
VASERV R$ 109.207
3º Passo
Substituindo os termos na equação da figura 01 pelos respectivos valores,
obtemos:
Enfim, a riqueza gerada no município de Iporá estimada para 2013 é de R$
626.925,00, sendo composta por:
a) R$ 38.019 referentes ao setor agropecuário;
b) R$ 33.376,00 referentes ao setor industrial e
c) R$ 559.830 referentes ao setor de serviços.
Do mesmo modo que realizamos os cálculos para a cidade de Iporá,
realizaremos também para as cidades de São Luís de Montes Belos e Caiapônia. De tal
modo que ao estimar uma função para a cidade de São Luíw de Montes Belos com base
em observações`æeitas entze o período de 1999 a 2005 das variáveis PIB a preços
correntes e valoreó adicionados no âmbito da agropeguária, indústria e serviço{,
obtemos a seguinte equação estimada, demonstrada pela$figura 02.
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22
Figura °2 -(Função Estimada para á economia do Município0de São Luí{ de
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23
Montes Belos�
Fonte: Elaboração pzópria/ Eviews 3.0
Ao subs|itumr as variáveis VAAGROP, VAIND e VASERV por seus
respectivos valores estimados para o ano de 2013, obteremos uma estimativa para o PIB
São Luís.
Desta forma, concluímos que o valor estimado do PIB SLMB para o ano de
2013 é de R$ 1.633.500,00
Do mesmo modo ao gerar uma função estimada para economia caiaponiense
obtemos:
Figura 03 - Função Estimada para a Economia do Município de Caiapônia
Fonte: Elaboração própria/ Eviews 3.0
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Enfim, concluindo que o PIB estimado para o município de Caiapônia no ano de
2013 é de R$ 761.046, 00.
De outro modo concluímos que: se em 2005, de acordo com a Sepin (2007), o
PIB São Luis é de R$ 225.107,00, o PIB Caiapônia de 183.101 e de Iporá 157.759 isto
significa que São Luis é 42.69% mais rico que Iporá e Caiapônia 16.06% mais rica que
Iporá.
Já no ano de 2013 veremos que estes percentuais são alterados, de tal forma que
, se o PIB estimado de São Luís é R$ 1.633.500,00, o PIB estimado de Caiapônia R$
761.046,00 e o PIB Iporá de 626.925. Isto significa que, se nada acontecer ou as coisas
permaneçam como estão, São Luís de Montes Belos estará 160.56% mais rico que Iporá
e Caiapônia 21.4% mais rica que Iporá.
Observamos ainda que, o setor agropecuário apresentara uma variação de 2005
para 2013 de 152,03%, o setor industrial de 61,39% e o setor serviços de 311,42%.
Desta forma fica denunciada a importância de se desenvolver em Iporá a agricultura e a
agropecuária no sentido industrializante do termo como forma de dinamizar estes
setores e ainda o setor de serviços.
Dada a importância que assume estes setores para a economia iporaense na
próxima seção apresentaremos alguma alternativas para dinamizar os setores
agropecuário e industrial como forma de manter estável o setor de serviços e ainda, para
que o município de Iporá retome as taxas de crescimento mais vantajosas.
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25
5 SOLUÇÕES PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO DO MUNICÍPIO DE
IPORÁ.
O presente trabalho situado no âmbito do desenvolvimento econômico e
regional, tratou em responder qual tem sido o desempenho do setor agropecuário na
cidade de Iporá.
Concluímos que uma das causas para o comportamento decrescente da economia
iporaense estaria relacionado à situação de crise pela qual passou o setor agropecuário e
industrial à partir de 2002, ou seja, que uma das causas para o crescimento nominal do
PIB Iporá a taxas decrescentes à partir de 2002 são devidas a oscilações, estagnação e
crise no setor agropecuário e industrial a partir do mesmo ano.
Concluímos ainda que esta crise no setor agropecuário e no setor industrial se
deve ao padrão de concorrência vigente na economia goiana que, apesar de competitiva
não dissemina o bem estar as demais regiões, excluindo estas do processo produtivo e
das trocas entre paises no comercio internacional.
Outra causa já apresentada estaria relacionada ao baixo volume de acumulação
interna, ou seja, à baixa capacidade das economias dos municípios em gerar novos
investimentos. Fenômeno gerado pela compra de bens não-duráveis de consumo
assalariado de outras regiões e cidades (Cita-se os exemplos do Feijão que é comprado
das cidades de Piracanjuba e Goiatuba, pães que são comprados na cidade de São Luís
de Montes Belos; doces da cidade de Tupaciguara, interior de Minas Gerais; Frangos,
ovos e carnes que são adquiridos em regiões próximas a cidade de Iporá, dentre outros
produtos básicos, constando na embalagem que não foram produzidos na cidade de
Iporá). Este comportamento de não produzir absolutamente nada, concorre para o envio
de remessas de rendimentos (transferências do governo federal, tais como, pensões,
aposentadorias, benefícios; salários da administração pública; salários e lucros do setor
de serviços) para outras regiões, sem dinamizar a economia da cidade de Iporá e,
gerando empregos em toda parte do Estado, exceto na cidade de Iporá.
As soluções para que a economia do município de Iporá volte a crescer,
elevando os níveis de emprego e renda deve ocorrer no âmbito da pecuária leiteira e de
corte, no âmbito da agricultura e no setor industrial.
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26
5.1 Agropecuária
No âmbito da agropecuária as medidas devem ocorrer no sentido de:
a) Elevar a produção agropecuária, no âmbito da bovinocultura de corte ou de
leite;
b) Elevar a produtividade na agropecuária, no âmbito da bovinocultura de corte
ou de leite.
Para elevar a produtividade e a produção deve-se adotar técnicas de
melhoramento genético, elevar a qualidade das pastagens, da nutrição animal e do
conhecimento técnico na região, adotando políticas de capacitação técnica dos
produtores e profissionais. E ainda aumentar o volume de maquinas, equipamentos e
tecnologias disponíveis. No âmbito da bovinocultura de corte e de leite deve-se ainda,
buscar a diversificação da produção tanto de ovinos, bovinos, ovinos, caprinos, aves,
etc.
5.2 Agricultura
A mesma necessidade é apontada para a agricultura, a saber, a necessidade de se
elevar a produção agrícola por meio de aumentos na produtividade. Incrementando o
volume de máquinas, tecnologias e conhecimento disponíveis aos agricultores locais.
Deve se optar também por uma política de diversificação da produção, verificando a
viabilidade técnica e econômica de outros cultivos para o município.
5.3 Indústria
No âmbito da industrialização deve-se buscar, primordialmente, processar no
município toda a matéria-prima gerada à partir da agropecuária e agricultura, criando
novas linhas de produtos complementares, buscar enobrecer o produto adotando
políticas de qualidade, publicidade, responsabilidade social, dentre outras, de tal forma
que o produto gerado na região possa concorrer e contestar certas tentativas de
conquista de mercado na região.
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Desta forma, deve agir no sentido de substituir a importação de produtos, a
saber, bens não duráveis de consumo não assalariado pela industrialização destes no
interior do município, utilizando para isto as competências desempregadas. Tal medida
terá como efeito intensificar o mercado interno minorando os envios de recursos para
fora da economia iporaense e por outro lado, elevar a produção ao possibilitar que
novos empregados elevem seu consumo devido ao aumento na massa de salários totais.
Tal medida tende a elevar a acumulação interna de capital, viabilizando e elevando a
capacidade de se realizar novos investimentos.
5.4 Efetivando uma política de desenvolvimento para a cidade de Iporá
Dentre as formas de se operacionalizar tais medidas citamos:
a) Iniciativa privada;
b) Os governos estadual e federal;
c) A organização da sociedade na forma de cooperativas de trabalho e produção
A respeito deste último tópico as associações e cooperativas com suas
respectivas atividades econômicas teriam como objetivos pilares, aproximar produtor e
consumidor, reduzir custos dos insumos devido ao aumento do poder de barganha ou
mercado, elevando as margens de lucros dos produtores; Aproximar instituições
financeiras e produtores; Estabelecer política de captação de recursos financeiros
(máquinas, implementos agrícolas) junto ao governo federal, organizações não-
governamentais e empresas privadas com o objetivo de elevar a produtividade; podendo
agir, ainda, no sentido de efetuar compras de máquinas e implementos, elevando a
produtividade, reduzindo assim, os custos; poderá agir no sentido ainda, de implementar
uma política de exportação para outras regiões e, inclusive mercado externo.
6 CONCLUSÃO
O presente trabalho situado no âmbito do desenvolvimento econômico e regional
tratou em apresentar um diagnóstico econômico para o município de Iporá. Concluímos
que o município de Iporá à partir do ano de 2002 tem passado por um relativo
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28
empobrecimento em relação às regiões intensivas na produção de grãos e outros
produtos primários para o comércio internacional.
Que em relação às cidades de Caiapônia e São Luís de Montes Belos, Iporá
situa-se num nível inferior de geração de riquezas e distribuição desta entre seus
habitantes. E ainda, a riqueza do município de Iporá, à partir do ano de 2002 vem
crescendo de maneira decrescente, ou seja, a cada dia cresce cada vez menos ou fica-se
cada vez menos ricos. De forma que no ano de 2002 cresce a uma taxa nominal de
38,28%; no ano de 2003 a 15,43%; em 2004 a 12,62% e finalmente no ano de 2005 a
7,42%, resultando numa menor parcela de riqueza para cada habitante, gerando uma
migração em massa de pessoas para outras cidades que se apresentam propicias a
melhores condições de vida.
Quanto às causas para estes fenômenos citamos a) o fato das regiões intensivas
na produção de grãos, carnes e outras commodities para o comércio internacional não
disseminar o desenvolvimento às demais regiões do Estado; b) devido às cidades da
região Oeste Goiano não se adequarem ao modo dominante de concorrência observado
na economia goiana, que trata em elevar a escala de produção com o intuito de reduzir
custos e oferecer produtos mais baratos no mercado internacional; c) ao baixo volume
de acumulação interna, ou seja, à baixa capacidade das economias dos municípios da
região Oeste Goiano em gerar novos investimentos, devido à compra de bens não-
duráveis de consumo assalariado de outras regiões e cidades; e d) devido a uma crise de
produção ocorrida na agropecuária e indústria do município de Iporá, à partir de 2002,
gerada pela orientação da produção leiteira para a cidade de São Luis de Montes Belos,
engendrada pela ação estratégica de suas lideranças e da presença da empresa Leitebom
naquela cidade.
Quanto às projeções realizadas para a economia do município de Iporá para o
ano de 2013, descobrimos que ao tomar por base o desempenho econômico da cidade de
Iporá entre o período de 1999 a 2005 obtêm se um modelo que afirma ser o crescimento
da riqueza gerada na cidade de Iporá existindo em função dos incrementos na riqueza
adicionada no setor agropecuário, industrial e no setor de serviços e outros setores
informais e comércio ilícitos impossíveis de serem mensurados, não explicitados no
modelo.
E concluímos que se o futuro acontecer tal como tem acontecido no passado, ou
seja, se a economia do município de Iporá continuar apresentando uma tendência
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29
decrescente. Esperamos para o ano 2013 um valor adicionado estimado médio para o
setor agropecuário de R$ 38.019,00; um valor adicionado estimado médio para o setor
industrial de R$ 33.376,00 e, um valor adicionado estimado médio para a o setor de
serviços de R$ 559.830,00. Enfim o valor do PIB estimado médio para 2013 de R$
626.925,00.
Não obstante, esperamos para as cidades de São Luís de Montes Belos e Caiapônia
uma riqueza estimada média de R$ 1.633.500,00 e R$ 761.046,00, respectivamente.
Enfim, caso tudo se passar como tem acontecido no passado é de se esperar que, São
Luis de Montes Belos, que hoje é 42.69% mais rica do que Iporá seja 160,56% mais rica
que Iporá no ano de 2013. E Caiapônia que hoje é 16.06% mais rica que Iporá, seja em
2013, 21.40% mais rica que Iporá.
Ao comparar os valores estimados do Município de Iporá para 2013 concluímos
ainda, que o setor agropecuário apresentara uma variação de 2005 para 2013 de
152,03%, o setor industrial de 61,39% e o setor serviços de 311,42%, denunciando em
todos os casos a importância de se desenvolver os setores da agricultura e da pecuária
do município, no sentido de industrializar, como forma de dinamizar estes setores e
ainda o setor de serviços.
Dentre as soluções para que a economia do município de Iporá volte a crescer,
elevando os níveis de emprego e renda, apontamos a necessidade de se atuar no âmbito
da pecuária leiteira e de corte, no âmbito da agricultura e no setor industrial, onde as
medidas devem agir no sentido de a) Elevar a produção agropecuária, no âmbito da
bovinocultura de corte ou de leite; b) Elevar a produtividade na agropecuária, no âmbito
da bovinocultura de corte ou de leite.
Para elevar a produtividade e a produção sugerimos a adoção de técnicas de
melhoramento genético, melhoria na qualidade das pastagens, da nutrição animal e do
conhecimento técnico na região, adotando políticas de capacitação técnica dos
produtores e profissionais. Elevar a quantidade de máquinas, equipamentos e
tecnologias, disponíveis aos produtores em geral. No âmbito da bovinocultura de corte
e de leite deve-se ainda, buscar a diversificação da produção tanto de ovinos, bovinos,
ovinos, caprinos, aves, dentre outros.
Em relação a agricultura, apontamos a necessidade de se elevar a produção
agrícola por meio de aumentos na produtividade, incrementando o volume de máquinas,
tecnologias e conhecimentos técnicos, disponibilizando-os aos agricultores locais,
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atuando ainda, no sentido de diversificar a produção, verificando a viabilidade técnica e
econômica de outros cultivos para o município.
Já no âmbito da industrialização deve-se buscar, primordialmente, processar no
município toda a matéria-prima gerada à partir da agropecuária e agricultura, criando
novas linhas de produtos complementares, buscar enobrecer o produto adotando
políticas de qualidade, publicidade, responsabilidade social, dentre outras, de tal forma
que, o produto gerado na região possa concorrer e contestar certas tentativas de
conquista de mercado na região.
Desta forma, deve agir no sentido de substituir a importação de produtos, a
saber, bens não duráveis de consumo não assalariado pela industrialização destes no
interior do município, utilizando para isto as competências desempregadas. Tal medida
terá como efeito intensificar o mercado interno e minorar os envios de recursos para
fora da economia do município de Iporá e por outro lado, elevar a produção ao
possibilitar que novos empregados elevem seu consumo devido ao aumento na massa de
salários totais. Tal medida tende a elevar a acumulação interna de capital, viabilizando e
elevando a capacidade de se realizar novos investimentos.
Para efetivar tais medidas e por ser mais eficiente, rápida, distribuir efetivamente
a renda, e dotar a população da localidade de poderes sobre os recursos naturais e mão-
de-obra, sugerimos a ênfase na criação e fortalecimento de associações e cooperativas
de trabalho e produção, possuindo estas como objetivos pilares, a aproximação de
produtores consumidores localizados em grandes centros, a redução de custos dos
insumos devido ao aumento do poder de barganha ou mercado, a elevação das margens
de lucros dos produtores; a aproximação entre instituições financeiras e produtores
locais; podendo estas atuar no estabelecimento de uma política de captação de recursos
financeiros (máquinas, implementos agrícolas) junto ao governo federal, organizações
não-governamentais e empresas privadas com o objetivo de elevar a produtividade;
podendo agir, ainda, no sentido de efetuar compras de máquinas e implementos,
elevando a produtividade, reduzindo assim, os custos; poderá agir no sentido ainda, de
implementar uma política de exportação para outras regiões e, inclusive mercado
externo.
No entanto, dada a resistência em relação ao associativismo e ao cooperativismo,
o trabalho apresentou a necessidade de se estabelecer primeiramente o esclarecimento a
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produtores sobre o que é o associativismo e cooperativismo, como estabelecer uma
associação ou uma cooperativa e quais as vantagens de se organizar desta forma.
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GESSINGER, H. Pouca Vogal. H. Gessinger (Compositor). In: ____________ Além
da Máscara. Direção Artística: (?), 2008. 1 disco sonoro (29 min), Faixa 3 (4 min 15 s) Seplan. Produto Interno Bruto dos Municípios Goianos 1999 -2002. Net. Disponível
em < http://seplan.go.gov> Acesso: 26 Out 2008
Seplan. Produto Interno Bruto dos Municípios Goianos 2002 � 2005 Nova série. Net. Disponível em < http://seplan.go.gov> Acesso: 26 Out 2008
OLIVEIRA, J. B.S. Analise da Competitividade das Principais Cadeias
Agroindustriais do Estado de Goiás, 1995 � 2005. 2007. V Seminário de Iniciação
Cientifica � PIBIC - UEG.
Eviews 3.0
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8 ANEXOS
Função 01 - Função Estimada para a Economia do Município de Iporá
Dependent Variable: PIBIPO Method: Least Squares Date: 08/24/08 Time: 11:57 Sample: 1999 2005 Included observations: 7
Variable Coefficient Std. Error t-Statistic Prob. C -4.180099 1.502159 -2.782727 0.0688
VAGROP 1.201712 0.180704 6.650157 0.0069 VAIND 0.384677 0.086190 4.463106 0.0209
VASERVI 1.246491 0.015446 80.69986 0.0000 R-squared 0.999876 Mean dependent var 109.1123 Adjusted R-squared 0.999752 S.D. dependent var 38.00616 S.E. of regression 0.598545 Akaike info criterion 2.106929 Sum squared resid 1.074768 Schwarz criterion 2.076020 Log likelihood -3.374251 F-statistic 8062.887 Durbin-Watson stat 3.611042 Prob(F-statistic) 0.000002 Fonte: Elaboração Própria/ Eviews 3.0
Estimation Command:
LS PIBIPO C VAGROP VAIND VASERVI
Estimation Equation:
PIBIPO = C(1) + C(2)*VAGROP + C(3)*VAIND + C(4)*VASERVI
Substituted Coefficients:
PIBIPO = -4.180099065 + 1.201711603*VAGROP + 0.384676648*VAIND + 1.246491424*VASERVI
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Função 02 � Função Estimada para a Economia do Município de São Luís de
Montes Belos
Dependent Variable: PIBSLMB Method: Least Squares Date: 08/23/08 Time: 00:09 Sample: 1999 2005 Included observations: 7
Variable Coefficient Std. Error t-Statistic Prob. C -4.430325 2.558602 -1.731542 0.1818
VAAGROP 1.473022 0.284519 5.177230 0.0140 VAIND 1.079419 0.061181 17.64317 0.0004
VASERV 1.104984 0.025980 42.53260 0.0000 R-squared 0.999808 Mean dependent var 173.0963 Adjusted R-squared 0.999617 S.D. dependent var 46.05133 S.E. of regression 0.901415 Akaike info criterion 2.925858 Sum squared resid 2.437649 Schwarz criterion 2.894949 Log likelihood -6.240502 F-statistic 5218.929 Durbin-Watson stat 2.876693 Prob(F-statistic) 0.000005 Fonte: Elaboração Própria / Eviews 3.0
Estimation Command:
LS PIBSLMB C VAAGROP VAIND VASERV Estimation Equation:
PIBSLMB = C(1) + C(2)*VAAGROP + C(3)*VAIND + C(4)*VASERV Substituted Coefficients:
PIBSLMB = -4.430325203 + 1.473022299*VAAGROP + 1.079419479*VAIND + 1.104983638*VASERV
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Função 03 � Função Estimada para a Economia do Município de Caiapônia
Dependent Variable: PIBCAIAPONIA Method: Least Squares Date: 08/23/08 Time: 00:19 Sample: 1999 2005 Included observations: 7
Variable Coefficient Std. Error t-Statistic Prob. C -2.314348 1.038854 -2.227789 0.1122
VAAGROP 0.993079 0.021057 47.16201 0.0000 VAIND 0.897138 0.323657 2.771876 0.0695
VASERV 1.200186 0.046437 25.84542 0.0001 R-squared 0.999951 Mean dependent var 141.1213 Adjusted R-squared 0.999901 S.D. dependent var 59.77647 S.E. of regression 0.594026 Akaike info criterion 2.091770 Sum squared resid 1.058599 Schwarz criterion 2.060862 Log likelihood -3.321196 F-statistic 20251.58 Durbin-Watson stat 2.041171 Prob(F-statistic) 0.000001 Fonte: Elaboração Própria/ Sepin (2007)/ Eviews 3.0
Estimation Command:
LS PIBCAIAPONIA C VAAGROP VAIND VASERV Estimation Equation:
PIBCAIAPONIA = C(1) + C(2)*VAAGROP + C(3)*VAIND + C(4)*VASERV Substituted Coefficients:
PIBCAIAPONIA = -2.314347897 + 0.9930785993*VAAGROP + 0.8971378207*VAIND + 1.200185735*VASERV
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