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Referências 169

Referências Bibliográficas

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Apêndices 175

Apêndices

Apêndice A Estudo Preliminar – Conhecendo os Usuários

Preparação para os testes

Como as entrevistas se enquadram na categoria pesquisas envolvendo seres

humanos, foi desenvolvido um protocolo de ética para ser submetido ao Comitê

de Ética em Pesquisa da PUC-Rio. Esta prática está de acordo com o Manual

Operacional de CEPs – CONEP: 2002, p. 471. O protocolo ainda está sendo

revisado.

Assim como qualquer pesquisa que envolva usuários, foi desenvolvido um

termo de consentimento, apresentado em duas vias no momento das entrevistas.

Ambas devem ser assinadas pelo usuário e pelo pesquisador (e observador, se

houver), confirmando o consentimento da realização da entrevista. Uma via deve

ser entregue ao usuário e a outra fica com o pesquisador. Neste documento há uma

breve explicação sobre o trabalho e algumas informações de interesse do usuário

como a explicação sobre o anonimato dos dados, a possibilidade de interrupção do

teste caso seja do interesse do usuário e necessidade de gravação das atividades

para futuras consultas. O termo de consentimento (Termo de consentimento para

entrevista) encontra-se no final deste anexo.

Convocação

Os profissionais foram convidados via e-mail. A carta-convite encontra-se

no final deste anexo. As entrevistas foram agendadas de acordo com o horário e

local escolhido pelos convidados.

1 http://conselho.saude.gov.br/

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Apêndices 176

Elaboração de material

Foram elaborados dois exemplos de programas para TV Digital. O primeiro

programa criado foi desenvolvido usando a linguagem NCL, de maneira que o

mesmo pudesse ser interpretado pelo formatador1. O programa permite que o

usuário obtenha informações sobre um filme, no momento que ele está sendo

exibido. As informações são o elenco (e dados relevantes sobre os atores), dados

sobre o filme e cenas que não foram ao ar.

O segundo programa permite que o usuário monte o seu próprio telejornal

Apenas isto foi informado ao convidado. Foram tirados dumps de tela, em vários

tamanhos, dos vídeos para que pudessem ser impressos e manuseados pelo

convidado. Foram impressos também textos e imagens dos botões do controle

remoto. Um vídeo similar de telejornal foi exibido repetidamente enquanto o

participante criava seu programa. Isto foi feito apenas para que ele entendesse o

contexto do material que recebeu.

Figura 110: Material usado para a criação do programa de jornal

1 Formatador é a ferramenta de apresentação de documentos NCL (Rodrigues et al., 2003).

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Apêndices 177

Realização

Alguns profissionais dos Departamentos de Artes e Comunicação da PUC-

Rio, assim como outros da TV PUC, foram convidados a participar de uma

entrevista individual realizada no laboratório de Engenharia Semiótica da PUC-

Rio – SERG.

A entrevista foi realizada em três etapas. A primeira consistiu em uma

conversa com o participante para conhecer melhor como ele realiza seu trabalho e

suas experiências. Foi elaborado um roteiro para que o entrevistador se focasse

nas partes interessantes ao estudo. Este roteiro encontra-se no final deste anexo.

A segunda e terceira etapas ocorreram com atividades práticas. Na segunda,

o convidado assistiu a um programa (quantas vezes fosse necessário)

desenvolvido em NCL, interpretado pelo formatador – o simulador da TV. Foi

pedido a ele que explicasse o funcionamento deste programa, assim como todos os

detalhes que fossem relevantes. O objetivo desta etapa foi capturar como o

profissional se expressa com relação aos elementos que compõem o programa.

Desta forma, o profissional fornece indícios sobre como ocorre a leitura e a

interpretação do programa.

Na terceira etapa, o pesquisador mostrou ao convidado alguns materiais

como seqüência de fotos, textos, papéis coloridos no formato de botões, papéis em

branco etc. Ele, então, pediu que o convidado construísse um determinado

programa utilizando o material fornecido, narrando o que ele estava pensando e

fazendo no momento. A importância desta etapa é analisar como ocorre o

processo de concepção e montagem, a partir de uma idéia inicial e de mídias já

produzidas.

A primeira etapa da entrevista foi gravada utilizando um gravador de áudio.

Na segunda e terceira etapas, utilizou-se uma câmera para filmar as

movimentações do convidado. As gravações foram permitidas pelos convidados,

no momento de leitura e assinatura do termo de consentimento.

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Apêndices 178

Resultado dos Testes

Perfil

O teste foi realizado com três profissionais: um designer, um jornalista e um

profissional de comunicação social. Com relação à experiência dos participantes

em programação, um deles já havia programado utilizando linguagens de

marcação, como HTML, mas sabe apenas o básico da linguagem, e sempre usou

programas de autoria para auxiliá-lo nesta tarefa (P2). O outro, apesar de ter

noções de programação, só aprendeu Cobol e Pascal, mas nunca trabalhou

especificamente com desenvolvimento (P1). Além disto, ele conhece algumas tags

HTML, mas só trabalha com o código para descobrir problemas. Apesar da

experiência prévia em programação, os participantes continuam dentro do perfil

da pesquisa uma vez que não são desenvolvedores, e o pouco que conheceram de

programação não envolveu a linguagem em questão, a NCL.

Todos os participantes mencionaram ter alguma experiência com programas

de edição de vídeo, e os três citaram o Adobe Premiere como software para esta

finalidade. Os softwares utilizados para outros fins tais como autoria de

multimídia, foram o ToolBook, Authorware, Director, DVD Studio e Photoshop.

Nenhum participante conhecia a NCL. Dois deles já ouviram falar, mas

desconheciam a fundamentação e estrutura da linguagem.

Experiência de trabalho

O participante P1 trabalha com soluções para a área de vídeo e para a área

de comunicação para agências de publicidade, editoras, escritórios de design,

produtoras de vídeo e televisão. O participante P2 é designer e autor e trabalha

com narrativas e histórias para crianças, transformando todo esse conteúdo em

mídias como CD-ROM. O participante P3 é jornalista, trabalha com edição,

concepção, direção e produção de produtos para a televisão.

Produção de programas audiovisuais

Todos os participantes já participaram de projetos para a concepção de

programas audiovisuais, porém, não passaram da etapa de prototipação

determinada por cada empresa ou setor onde trabalham. Os programas não

chegaram a ser desenvolvidos na prática.

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Apêndices 179

P1 produz DVDs lineares com os programas. A interatividade é apenas

simulada, para mostrar as finalidades dos botões e mídias.

“A gente só mostra que pode ter interatividade, a gente simula a

interatividade, na hora da edição, a gente finge que o cara apertou o botão e

mostra o que acontece.”

P2 também participou da concepção de programas criando um CD-Rom

para demonstrar seu funcionamento. Ele usava o Authorware, o Dreamweaver e às

vezes o Flash para auxiliá-lo nesta tarefa.

P3 possui como meta de trabalho o conteúdo e produz roteiros que relatam

as propriedades dos programas, a interatividade e o conteúdo propriamente dito.

Metodologia para a produção de programas

O participante P1 começa a trabalhar a partir de uma idéia.

“A gente tem uma necessidade qualquer e a gente precisa fazer um

programa de esporte com interatividade.”

A partir da idéia, a equipe se reúne para uma etapa de brainstorming, para

discutir quais interatividades podem ser atribuídas ao programa, sobre qual

esporte será este programa etc. Todas as características do programa são

discutidas e definidas nesta etapa.

“Que esporte vai ser? Vai ser... escalada. Que interatividade a gente vai

colocar em um programa de escalada? (...)

Isso vai no ar, um programa que vai ter duração de 10 minutos. E o que

vamos poder colocar ali? (...)

Vamos ter patrocínio. Patrocínio de quem? De uma loja de esportes.

Patrocínio de um mercado, Zona Sul. E uma escalada na Pedra da Gávea que

tem um Zona Sul ali embaixo. O Zona Sul pode vender ali. Você pode comprar

uma água, uma barra de cereal.”

Neste caso, eles começam a pensar no que pode fazer sentido, sem pensar na

interação ainda. Note como todo o programa vai sendo elaborado de acordo com

as idéias que eles vão tendo. A partir daí, cada participante da equipe começa a

pensar em idéias de interatividade com os dados de programa fornecidos

anteriormente. Depois, a equipe se reúne para discutir as idéias e definir a

interatividade. Nesse exemplo específico de programa, eles filmaram uma

escalada, editaram as imagens usando o Photoshop e construíram o programa

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Apêndices 180

audiovisual usando um software de edição de vídeos, onde toda a interatividade

pode ser simulada.

A equipe do participante 2 é mais diversificada. Ela é formada por

jornalistas, designer, pessoas de comunicação social e programadores. Eles

formavam reuniões de trabalho e construíam uma documentação, um briefing do

projeto. Neste documento havia características de projeto, demanda de tecnologia,

organograma e um fluxograma. No fluxograma, havia um roteiro das telas e do

conteúdo, e marcações de momentos de inserção de vídeo, banco de dados etc.

Cada profissional responsável por uma determinada área possuía toda a

informação necessária para o desenvolvimento do projeto na documentação. O

fluxograma era feito em programas como o PowerPoint, que também era usado

para a documentação, quando esta não era feita no Word.

O terceiro participante cria os programas a partir de uma história.

Juntamente com outra jornalista, elas constroem o programa de acordo com as

cenas da história. Depois, de pensar em todo o conteúdo, elas conversam com um

profissional técnico, para saber o que poderia realmente ser feito e o que deveria

ser alterado.

Toda a etapa de decisão sobre as características do programa era feita

usando papel.

[O participante desenhando em um papel dizia:] ”7ão, aí imagina, tem a

cena e tem um garotinho sentado com a televisão grandona aqui. Aí aqui podiam

surgir ícones, que não atrapalham...”

Da mesma forma que o participante anterior, este cria roteiros para

descrever as funcionalidades do programa.

Conteúdo apresentado na tela Comportamento do programa1 CRÉDITO A menina Direção: Maria Bonita/ Música: Charles Chaplin Autorização: Continental Filmes Tel: (11) 3333-3333 E-mail: [email protected]

SOBE SOM “A MENINA”

“A gata andaluz” - Luisa Becker (1928/30) Autorização: Versátile Vídeo Tel:

OFF 1 ???CINEMA MUDO??? NEM TANTO.// MESMO QUANDO OS FILMES NÃO ERAM FALADOS, O CLIMA DA NARRATIVA JÁ ERA CRIADO COM MÚSICAS.//

Tabela 18: Exemplo de um roteiro usado pelo participante 3 para descrever o programa

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Apêndices 181

Sobre softwares de autoria

Os três participantes já usaram ou ainda usam softwares de autoria para

auxiliar o desenvolvimento dos programas audiovisuais. Um software comum aos

três é o Adobe Premiere, que auxilia a produção de vídeos.

Sobre as facilidades, apenas o participante 2 mostrou-se satisfeito com o

software Authorware, pois além de ser muito mais acessível, pois sua estrutura

poderia ser usada para a produção, ele possui scripts prontos e facilita a edição

deles.

[Falando sobre o Authorware:] “E eu me lembro que ele era muito

didático, do tipo, se você tinha que escrever uma função e trocar algum campo,

ele dizia para você que se você tirar um, tira isso, já abria uma própria caixinha

de função. Ele dava realmente aquela opção para o usuário final. O outro não,

você tinha que ter um manual do lado para saber que aquele campo...”

Além disto, ele citou a manipulação direta como ponto forte de softwares de

autoria.

Sobre as dificuldades, o primeiro participante apontou a discrepância do que

deveria ser WYSIWYG. Como ele teve experiências ruins com softwares que

produziam uma simulação do produto diferente da real, ele se preocupa muito

com isto. Então, ele acha que um software de autoria, deve simular corretamente o

produto, o que não deve ser diferente para programas de TV Digital.

“Será que eu, produtor, tenho como ter certeza que o que eu estou

produzindo ali na ferramenta, no Composer, será que vai rodar no set-top-box da

Gradiente, da Sony, de não sei mais quem?”

“Se eu tiver que fazer alguma coisa para a TV e eu puder visualizar na TV,

eu não confio hoje na visualização que essas ferramentas oferecem.”

O segundo participante mencionou o software Director como problemático

devido a sua exigência por scripts.

“O Director você tinha que lembrar esse script, não dava pronto, gravado

em algum lugar. Você às vezes tinha que escrever e eu percebia que o usuário às

vezes ficava... era muita coisa, não sabia revisar aquilo e dava um problema, a

coisa não funcionava.”

1 Este cabeçalho foi introduzido pela autora para facilitar o entendimento do leitor.

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Apêndices 182

O terceiro participante possui experiência apenas com o Premiere. Ele

aprendeu a usar o software com um aluno. Sua experiência de uso é ainda muito

recente e ele não soube dizer os pontos de facilidade e dificuldade, porque como

era tudo novo, era tudo difícil, principalmente porque ele tinha medo de ousar.

“A gente tem um pouco de receio por duas coisas: primeiro porque o

equipamento é caro e seguindo porque o material que você vai colocar ali é

precioso. Então imagina se você destrói... Eu já perdi um vídeo todo editado!”

Sobre a aprendizagem e ajuda

Apenas o participante 1 afirmou que quando possui algum problema,

procura a ajuda do software. Apenas quando não encontra a solução para o seu

problema, ou não a entende, ele procura ajuda de outras pessoas. O mesmo ocorre

quando ele deseja aprender a usar algum programa.

Os outros dois participantes sempre pedem auxilio a uma outra pessoa para

aprender a usar um determinado programa ou resolver um problema.

Sobre a explicação do programa pronto

O participante 1 mostrou-se preocupado em mostrar ao usuário (referindo-se

à pessoa que irá interagir com o programa) quando uma dada interatividade é

alterada.

“Você ser informado de alguma forma que apareceu uma interação. Ainda

que fosse mudar a cor do botão. Então, apareceu uma interatividade nova... ao

invés de você começar com o botão vermelho que é o padrão, começa com o azul,

começa com o verde. Aí o usuário vai dizer: ‘Opa! Mudou alguma coisa’.”

Ele também informou que ficou sem saber quando o “botão da

interatividade apareceu”. A explicação sobre a importância desta informação foi

que o usuário poderia ficar na dúvida se ele havia perdido alguma interatividade

por não prestar atenção ao botão ou não.

“Eu fiquei sem saber se na hora que eu vi, se ele já estava ali. Eu achei que

talvez ele estivesse discreto demais.”

Ele citou a utilização de um padrão, por exemplo, um ícone sempre no

mesmo lugar. Outra preocupação foi com a área útil da tela. Ele informou que

mesmo com o redimensionamento do vídeo para o aparecimento de um texto

explicativo, a tela ficou com uma área preta vazia. Nesse caso, ele sugeriu que

fosse re-diagramada.

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Apêndices 183

“O mais importante disso aqui é o vídeo. Por mais que eu vá ler alguma

coisa, eu quero continuar vendo o vídeo (...). Eu tentaria diagramar isto de uma

maneira que, ao invés do texto ficar na vertical, ele ficaria na horizontal.”

O participante não notou a presença de um botão de interação, e, quando o

entrevistador perguntou sobre isto, ele afirmou que não havia percebido o botão,

talvez porque havia muito azul na tela também.

Falando mais sobre os programas de forma geral, ele exemplificou a idéia

de um programa documentário. Neste tipo de programa, ele acha válida a presença

de um glossário e uso de link para a visualização do mesmo.

“Evitaria que a pessoa saísse da televisão para ir a internet pesquisar, que

é o que acontece hoje. Uma forma de enriquecer o programa interativo é

disponibilizar todo o conteúdo ali.”

Além disto, ele simpatiza muito com a interatividade, principalmente

quando ela envolve outras pessoas, como é o exemplo da enquete.

“A interatividade não deveria se limitar somente ao usuário e ao

programa”.

Material

Termo de consentimento para entrevista

Fazemos parte da equipe de pesquisadores do Departamento de Informática

da PUC-Rio. em particular do laboratório de engenharia semiótica, o SERG

(Semiotic Engineering Research Group). Estamos realizando esta pesquisa em

parceria com o Laboratório de Redes de Telecomunicações e Sistemas Multimídia

- Telemídia.

Esta entrevista é parte de pesquisas de Mestrado e Doutorado de alunos

pertencentes a esses laboratórios. O tema é construção de programas audiovisuais

interativos por não-programadores. Para apoiar os profissionais ligados à

elaboração de mídias interativas, gostaríamos de conhecer a sua experiência,

entender como os programas audiovisuais são construídos atualmente e explorar

como eles podem vir a ser construídos no futuro. A idéia é capturar como ocorre a

comunicação e a interpretação sobre o funcionamento desses programas, para

entender a linguagem usada pelos profissionais envolvidos nessas atividades. E

você será um deles!

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Apêndices 184

Por estas razões, solicito seu consentimento para a realização de uma

entrevista e dois exercícios, bem como para a sua gravação em áudio e vídeo. Para

tanto, é importante que você tenha algumas informações adicionais:

• Os dados coletados durante as atividades destinam-se

estritamente a atividades de pesquisa e desenvolvimento.

• A divulgação destes resultados pauta-se no respeito a sua

privacidade e o anonimato dos mesmos é preservado em

quaisquer documentos que elaboramos.

• O consentimento para essas atividades é uma escolha livre,

feita mediante a prestação de todos os esclarecimentos

necessários sobre a pesquisa.

• As atividades podem ser interrompidas a qualquer momento,

segundo a disponibilidade do participante.

• Nossa equipe encontra-se disponível para contato através do

telefone 3527-1500, ramal 3323, ou pelo e-mail [email protected]

rio.br.

De posse das informações acima, gostaria que você se pronunciasse acerca das atividades propostas.

( ) Dou meu consentimento para a sua realização. ( ) Não dou meu consentimento para a sua realização. Rio de Janeiro, ___________________________________________.

Participante Observador Nome:

____________________________ Assinatura:

_________________________

Nome: ____________________________

Assinatura: _________________________

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Apêndices 185

Roteiro da entrevista1

Dados de identificação

� Nome

� Formação / Profissão

� Local de trabalho

� Atividades que realiza no trabalho

Programadores

Trabalha (ou já trabalhou) com quais linguagens de programação?

Trabalho atual envolve que linguagens?

Alguma linguagem declarativa? Qual?

Quais são as principais características dessas linguagens?

Já trabalhou com HTML? XML? Quanta experiência?

Já fez algum programa audiovisual?

Como ele era?

A quem era destinado?

Como foi concebido o projeto?

Usou algum software para a construção?

Qual linguagem usava? Usava a NCL?

Já usou alguma ferramenta de autoria?

Qual?

Como era?

Quais dificuldades/facilidades você encontrou?

Qual a preferência? (código ou ferramenta?)

Conhece a NLC?

Como aprendeu? (tutorial, cursos)

Comunicação / jornalismo / artes

Você participa de projetos (concepção/execução) de programas audiovisuais

interativos?

Em que atividades?

Como é concebido um programa?

1 Este roteiro serve como guia para que o avaliador não esqueça de fazer as principais perguntas relacionada ao estudo. Eventualmente outras perguntas foram realizadas de acordo com as respostas dos participantes.

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Apêndices 186

Como se decide sobre mídias, interatividade?

Usa algum software para apoiar suas atividades?

Qual?

Como aprendeu?

Costuma usar “sozinho”, consulta o manual, colega? (Precisa de ajuda para

usá-lo?)

Já trabalhou com algum tipo de programação, script, macro, customização

do software que usa?

O que era?

Como era?

Como foi feito?

Por quem?

Sobre o trabalho com os programas audiovisuais

Elaboração dos programas

Temas

Roteiro

Recursos (vídeos, imagens)

Pessoas envolvidas na elaboração [descobrir mais sobre cada ‘quem’:

formação, experiência, softwares utilizados, representações utilizadas]

Quem elabora?

Quem participa da criação?

Quem revisa?

Quem colabora com os recursos?

Quem faz a montagem final?

Criação dos programas

Etapas

Como realmente é feito?(Papel, PowerPoint, outro software)

Há algum teste? Protótipos?

Pedir para exemplificar a criação de um programa específico criado por ele,

ou que ele tenha participado.

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Apêndices 187

Carta Convite

Oi, (nome do convidado).

Sou aluna de mestrado da Professora Simone D. J. Barbosa, do

Departamento de Informática. O tema da minha dissertação é construção de

programas audiovisuais interativos por não-programadores. Parte do meu trabalho

de pesquisa é realizar entrevistas com profissionais ligados à elaboração de mídias

interativas para conhecer o trabalho realizado atualmente na construção dos

programas e explorar como eles poderão ser construídos futuramente.

As entrevistas serão individuais e realizadas em duas etapas. Primeiro, irei

conversar com o participante para colher dados sobre a sua formação, experiência

e perfil profissional. A segunda etapa consiste na realização de duas tarefas.

Mostrarei ao participante um programa pronto e pedirei que ele "narre" a

execução do mesmo. Depois, pedirei que ele construa um determinado programa,

usando material fornecido por mim como fotos, cartolina, papel etc.

A idéia é capturar como ocorre a comunicação e a interpretação sobre o

funcionamento desses programas, para entender a linguagem usada pelos

profissionais. A sessão inteira, incluindo entrevista e atividades, deve durar

aproximadamente 2 horas. Ela poderá ser realizada na própria PUC. Caso o

participante não tenha preferência de local, sugerimos fazer no nosso laboratório

(SERG, no prédio ITS).

Desta forma, gostaria de saber se você gostaria de participar dessa entrevista

ou se pode me indicar outras pessoas do (departamento do convidado) que

atualmente estejam envolvidas em projetos sobre TV Digital e que poderiam

participar desta pesquisa.

Desde já agradeço.

Ariane Moraes Bueno

***

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Apêndices 188

Apêndice B Questionário sobre o Composer – Utilizado nos Cursos Ginga/NCL

Perguntas

1. Você já tinha usado o Composer anteriormente?

a. sim

b. não

Se sim, como ouviu falar dele?

2. Em que pontos Composer ajuda ou atrapalha a entender a NCL?

3. Em que pontos a NCL ajuda ou atrapalha a entender o funcionamento

do Composer?

4. O Composer ajuda:

a. quem sabe mais da NCL

b. quem sabe menos da NCL

Se possível, elabore sua resposta em mais detalhes.

5. Você prefere:

a. usar o Composer do que criar um código de programa

b. escrever o código em um editor e importá-lo para o Composer,

para analisar a estrutura e detectar problemas

c. escrever o código no Composer apenas

d. escrever o código em outro editor

6. Sobre o apoio do Composer para a criação de programas: (marque

apenas uma opção por linha)

discordo totalmente

discordo parcialmente

indiferente concordo parcialmente

concordo totalmente

A interface do Composer facilita o entendimento sobre o que o sistema se destina a fazer.

A estrutura de menus é de fácil entendimento e auxilia iniciantes.

A divisão por visões facilita

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Apêndices 189

o entendimento da estrutura do programa. As mensagens de erro ajudaram a descobrir e recuperar erros.

Consegui criar e usar todos os elementos da NCL para os quais o Composer fornece auxílio de criação.

Por favor, comente os itens com os quais discorda total ou parcialmente

7. Você acha que as funcionalidades do Composer correspondem bem

aos elementos da linguagem NCL?

a. sim

b. não

Por quê?

8. Por favor utilize esse espaço para fazer comentários sobre a

experiência que teve com o Composer e/ou sugerir mudanças.

Resultado da análise quantitativa

A primeira parte do questionário diz respeito ao perfil dos participantes,

enquanto a segunda se refere ao uso do Composer e aprendizado da NCL. Nem

todas as perguntas da parte 1 foram transcritas para este documento para preservar

o anonimato dos usuários, assim como algumas respostas. As respostas estão

apresentadas exatamente da mesma forma que foram escritas.

Parte 1 - perfil

1. Formação acadêmica:

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Apêndices 190

2. Experiência com linguagens de programação e de marcação:

Algumas pessoas responderam que possuem conhecimentos de Actionscript

(para Adobe® Flash®) e banco de dados.

3. Experiência com ferramentas de autoria e programas de edição

multimídia:

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Apêndices 191

Algumas pessoas responderam que possuem conhecimentos sobre o

Adobe® Fireworks® e o GIMPS, um editor gratuito de imagens. Outras repsostas

incluíram o Adobe® PageMaker® e o Adobe® InDesign®.

4. Qual sua área de atuação?

5. Qual é sua experiência em programação de computadores?

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Apêndices 192

Parte 2

1. Você já tinha usado o Composer anteriormente?

Algumas repostas incluíram o conhecimento através do Portal Ginga NCL,

com professores e no próprio curso.

2. Em que pontos Composer ajuda ou atrapalha a entender a NCL?

Em geral, os pontos apresentados referiam-se à ajuda que o Composer

fornece no entendimento da linguagem. A seguir são apresentadas algumas

respostas.

“Ele atrapalha no momento em que se tem o primeiro contato

com 7CL. é muito mais interessante que este seja em documento xml

para melhor absorção do que está sendo feito.“

“(...) Contudo, depois de já conseguir olhar pro xml e perceber

o funcionamento daquela estrutura com clareza, o composer torna-se

um grande aliado no que diz respeito à facilidade com que se faz as

aplicações e mesmo o tempo.”

“O validador é muito importante para checar se o código está

corretamente escrito. A visão de layout e estrutural também é muito

importante.”

“É a maneira mais prática de entender a linguagem.”

“O composer é uma boa ferramenta de aprendizado 7CL”

“para mim em nenhum, pois tudo o que fazemos vidualmente,

pode ser visto no modo texto.”

“Ainda é uma ferramenta incompleta.”

“Para quem é de uma áre legada a informática, engenharia da

computação e ciências da computação é mais fácil fazer manulamente

pq já vivenciam isso em suas vidas no curso. “

“(...) Já quem está ligado a áreas ligada a artes, cinema,

produção de video, ou comunicação social poderão gostar mais de

trabalhar no composer, é o meu caso, mas a estruturação em si dada

pelo programa poderá ser um pouco complicada logo de cara para

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Apêndices 193

aprender.””

3. Em que pontos a NCL ajuda ou atrapalha a entender o funcionamento do

Composer?

Alguns alunos não entenderam o intuito desta pergunta e responderam

coisas semelhantes à pergunta anterior. Os outros alunos, quando não eram

indiferentes ou não responderam nada, responderam que a NCL é fundamental

para o entendimento da ferramenta.

“A 7CL ajuda no entendimento dos conceitos que a ferramenta

expõe. Auxilia também na própria depuração do programa.”

“Entender a linguagem 7CL é essencial para o entendimento do

software Composer.”

“o 7CL e a base da compreessão do composer.”

“7ão vejo uma relação direta, é possivelmente capaz de criar

uma ferramenta no qual o usuário não precise conhecer 7CL. Talvez

a evolução do Composer possa chegar a esse ponto. Mas atualmente é

necessário saber 7CL para entender como funciona o composer, pois

hoje não tem como haver transparencia entre a construção gráfica e o

código da 7CL.”

4. O Composer ajuda:

A maioria decidiu que o Composer ajuda quem sabe menos da NCL, porém

a diferença é muito pequena. De forma geral, as pessoas que optaram por quem

sabe mais da NCL associaram o conhecimento da NCL à prática e rapidez de uso

do Composer.

-

NCL

“A associação das figuras (ou dos nós, elos, etc) e a interação

entre elas, através do Composer, me deu um pouco mais de clareza do

assunto. Creio que, para iniciantes o Composer auxilia na

assimilação.”

-

NCL

“Por ser uma ferramenta gráfica, ajuda a quem tem dificuldade

em programação ou nunca programou. Também para quem sabe 7CL,

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Apêndices 194

facilita o acesso, pois permite que a criação de elementos (regiões, nós,

links) seja feita de maneira automática e detalhes possam ser

posteriormente inseridos.”

+

NCL

“Creio que quem estudou 7CL tem mais pratica.”

a

mbos

“O composer ajuda na estruturação de quem sabe pouco 7CL e

na rapidez de quem sabe muito.”

+

NCL

“A pessoa conhecendo a linguagem ela é capaz de entender com

mais clareza os layouts e os conceitos embutidos nesses layouts. Além

do mais, ela consegue dominar com mais facilidade a ferramenta e

utilizar as funcionalidades dela.”

-

NCL

“Pra mim, o composer ajuda nas duas opções, mas, tende a

facilitar o entendimento de pessoas que não tem conhecimento em outra

linguagem.”

5. Você prefere:

Sobre o apoio do Composer para a criação de programas:

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Apêndices 195

Sobre a

estrutura de menus

“os menus nao são 100% faceis de entender...”

Sobre as

mensagens de erro

“As mensagens de erro não ajudaram em nada.

Alguns elementos tiveram que ser criados diretamente no

código”

Sobre o uso dos

elementos da NCL

“quase todos consegui, mas tem toda uma estrutura

que ajuda”

6. Você acha que as funcionalidades do Composer correspondem bem aos

elementos da linguagem NCL? Por favor utilize esse espaço para fazer

comentários sobre a experiência que teve com o Composer e/ou sugerir

mudanças.

“De acordo com o que foi visto no curso o composer tem tem

uma ótima corresposdencia em todos os aspectos”

“Apesar de não conhecer bem a ferramenta, em geral o

Composer tem atendido às necessidades.”

“Por que as vezes precisamos detalhar melhor nosso video e o

composer não permite isso.”

“pois tudo que se pode fazer no composer é feito na linguagem

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Apêndices 196

7CL, só que de uma maneira mais prática e simples.”

“Acho que a ferramenta composer ainda tem de ser melhor

trabalhada para que alinguagem 7CL seja melhor elaborada e

melhor aproveitada...”

“O Composer precisa o quanto antes agregar mais funções da

linguagem 7CL.”

A versão do Composer utilizada apresentou alguns problemas de travamento

e, em algumas ocasiões, a perda de código. Este problema, apesar de muito grave,

não impediu que os usuários pudessem testá-lo e usá-lo. De maneira geral, os

usuários fizeram pedidos para consertar esses problemas de travamento e

sugeriram outras como por exemplo, uma melhor especificação dos erros.

“Ele é bastante útil mas possui muitos bugs. Acredito que o passar do

tempo e melhoramento do moesmo no que diz respeito a isso deve torná - lo uma

ferramenta "perfeita".”

“ele no auxilia muito na visao layout, mas ele trava muito o espaço onde

fica os erros poderia ser em português pois quem esta ultilezando e brasileiro. e

nao dar para apaga por isso o programa fica muito pesado e trava muito.”

“uma avaliação dos erros do programa com relação ao sistema

operacional, correção e atualização para novas funçoes.”

“O Composer se mostrou uma ótima ferramenta para a compreensão da

linguagem 7CL apesar dos vários travamentos. O design da interface é

interessante, mas pode melhorar. Sugiro que as próximas versões Linux, tanto do

Composer, quanto do Ginga 7CL Player, sejam melhor desenvolvidas e que a

instalação seja simplificada através de pacotes para as principais distribuições

Linux disponíveis.”

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