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Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 1
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA E TRANSPORTES
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 2
OBJETIVOS DO CURSO
Adquirir conhecimentos
auxiliares para solucionar
problemas ligados ao
abastecimento, transferência,
planejamento e controle da
distribuição física de produtos.
Habilitar a desenvolver um
sistema de transportes e
gerenciar de forma integrada
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CONTEÚDO DO CURSO
1. Conceitos e Fundamentos: Natureza DF, Fluxos, Canais/Decisões DF
2. Estratégia de Distribuição: Canais de Distribuição e Estoques
3. Centros de Distribuição: Tipos de CD, Funções e Operação
4. Planejamento da Rede Logística de Distribuição
5. Localização das Instalações
6. Modais e Intermodalidade de Transportes
7. Transportes e Operações Globais
8. Parcerias e Alianças Estratégicas
9. Disponibilidade Brasileira de Transportes
TÓPICOS Conteúdo
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CONTEÚDO DO CURSO
10. Decisões de Transportes
11. Administração do Tráfego
12. Incoterms: Importâncias (container, multi e intermodalidade, transbordo)
13. Tendências da Logística de Transporte
14. Aspectos Operacionais, de Venda, Legais e Tributários
15. Desenvolvimento e Gestão de Sistema de Transportes
paulosmcarneiro @ terra.com.br (11) 8 3 3 1 . 5 5. 3 313 Aulas (52 h/a)
TÓPICOS Conteúdo
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 5
BIBLIOGRAFIA
Leitura Obrigatória:
BALLOU, R. H.; Logística Empresarial: transportes, administração de materiais, distribuição física.
Editora Atlas, S. Paulo, 1995.
PORTO, Marcos Maia; SILVA, Claudio Ferreira da: Transportes, seguros e a distribuição física
internacional de mercadorias. Ed. Aduaneiras, S. Paulo.
CAIXETA, Filho et alli (organizad.); Gestão Logística do Transporte de Cargas. Ed. Atlas, S. P., 2001.
Leitura Complementar:
ALVARENGA, A. C. e NOVAES, A. G.; Logística Aplicada a Suprimentos e Distribuição Física. Ped.
Edgard Blucher Ltda, 2000.
DORNIER, Phillipe-Pierre et alli.; Logística e Operações Globais, Ed. Atlas, S. Paulo, 2000.
LUNARDI, A.L.; Incoterms 2000 condições internacionais de compra e venda, Ed. Aduaneiras, S.P.
KEEDI, S.; NOGUEIRA, E. (tradutores); Incoterms 2000 regras oficiais da CCI para a interpretação de
termos oficiais, Ed. Aduaneiras, S. Paulo.
KEEDI, S.; MENDONÇA, P.C.C.; Transportes e Seguros no Comércio Exterior, Ed. Aduaneiras, SP
KOBAYASHI, Shun’ichi; Renov. da Logíst.: como definir as estratégias de d f global, Ed. Atlas, S. P.
NOVAES, A. G.; Logística e Gerenciamento da Cadeia de Distribuição, Ed. Campus, R.J., 2000
ROCHA, P.C.A.; Logística e Aduana, Ed. Aduaneiras, S.P.
RODRIGUES, P. R. A.; Introdução aos sist. de transp. no Brasil e a Logística Internacional, S.P.
Todos os livros citados estão no acervo da Biblioteca do Mackenzie
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PROCESSO DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
1 TRABALHO EM GRUPO (última aula) 30 % da nota final
3 PAPERS INDIVIDUAIS (Entregar nas aulas 5, 8 e 11) 40 % da nota final
1 CONTRIBUIÇÃO EM SALA (11 aulas: 2 a 12) 30 % da nota final
CONTRIBUIÇÃO EM SALA 30 % da nota final
Participação nas dinâmicas individuais ou em grupo
Contribuição em sala de aula nos debates e interferências
Exposição de IDÉIAS PRÓPRIAS pertinentes aos tópicos estudados
21:0019:00 22:30Aula 5: 30.09.09
Aula 8: 28.10.09
Aula 11: 18.11.09
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 7
1. Empresa: Descreva a empresa da melhor forma que puder: quem é ela, quais são os produtos e
serviços oferecidos, quem são seus competidores, quais são seus diferenciais logísticos, qual seu
market-share, quem são seus clientes, etc;
2. Processo a ser melhorado: Descrever o problema gerado por deficiência na DF; Qual o processo
atual e qual o projetado; Qual o Nível de Serviço Logístico Atual
3. Proposta de Solução: Apresentação de projeto de melhoria na DF;
4. Mensuração de Resultados: Como o sistema apresentado poderá melhorar o Nível de Serviço ao
Cliente e à Empresa escolhida? Apresente: Indicadores de Desempenho (antes e depois), Cálculo da
TIR, Fatores Críticos de Sucesso, Possíveis problemas (riscos)
5. Conclusões: Apresentar as conclusões sobre o caso estudado sob o ângulo do ganho da Qualidade
das Informações, da Produtividade, seus reflexos no atendimento e no botton-line.
DATA: ÚLTIMA AULA TEMPO: 20 min ARQUIVOS DOC & PPT
TRABALHO EM GRUPO
CASE DE DISTRIB FÍSICA E TRANSPORTES
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PROCESSO DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS
PAPERS
3 PAPERS INDIVIDUAIS (Entregar nas aulas 5, 8 e 11) 40 % da nota final
• Formatação: letras tipo Arial ou Times, tamanho 12, espaçamento de
linhas simples, Margens 2 x 2 x 2 x 2. NÃO COLAR DA INTERNET
• TÓPICOS: 1) Título
2) Nome do(a) aluno(a)
3) Introdução
4) Questão da Pesquisa
5) Desenvolvimento do Tema
6) Conclusões
7) Bibliografia Utilizada e Fontes de Informação
8) Links das páginas de internet consultadas/utilizadas
• Como salvar o arquivo eletrônico: TI-P1-Q4-JOÃOST
Onde: * TI = Turma I (em maiúsculas)
* P1 = Paper 1 P2 = Paper 2 P3 = Paper 3
* Q4 = Número da Questão
* JOÃO (Seu Nome)
* ST (Demais iniciais do seu nome)
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QUESTÕES PARA OS
PAPERS (LIVRE ESCOLHA)
1. Qual é a relação existente entre a configuração dos sistemas de transportes
adotado por uma empresa e seus níveis de estoques?
2. Donald Bowersox escreveu: “não é a organização da distribuição física que tem
importância crítica, mas sua filosofia de operação”. Explique isso.
3. Cite, no mínimo, 3 tendências de mercado que afetam a estrutura das redes
logísticas e a escolha de canais de distribuição. Explique por que e como
afetam a estrutura e interferem na escolha.
4. Liste e explique os principais critérios que você utilizaria para a escolha de
operadores logísticos para o atendimento de distribuição de uma rede
composta por 30 farmácias atuando em forma de cooperativa na Grande SP.
5. Qual é a importância de se estabelecer depósitos em diversas localidades?
6. No início da popularização da Internet, muitas empresas industriais
encontraram problemas quando decidiram eliminar elos na Cadeia de
Distribuição implantando o E-Commerce. O que deu errado?
7. Defina o termo “Internet Móvel” e discuta suas possíveis aplicações na
Logística de Distribuição.
8. Pesquise a história do modal ferroviário no Brasil até a recente fase de
privatização. O que você espera deste tipo de modal nos próximos 10 anos?
9. Como a conclusão do Rodoanel em SP vai impactar a Distribuição Física no
Brasil?
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Respiração Curta,
Tonteira,
Suores frios...
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Trabalho em
Distribuição Física,
Doutor!
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DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
1 – CONCEITOS
E
FUNDAMENTOS
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 12
DINÂMICA DE CLASSE
O QUE É
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA?
?
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 13
DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
É o ramo da Logística
Empresarial que trata da
movimentação, estocagem e
processamento de pedidos
dos produtos finais da firma.
Absorve cerca de 2/3 dos
Custos Logísticos
Fonte: Ballou, R. in Logística Empresarial Ed Atlas, p. 40
Log Rem
4m37s
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Previsão da demanda
Aquisição
Planej. de necessidades
Planejam. da produção
Estoque da fábrica
Armazenagem
Manuseio de Materiais
Embalagem de proteção
Estoque Produtos Finais
Planejam. da distribuição
Processo pedidos
Transportes
Serviço ao Consumidor
Planejamento Estratégico
Tecnologia da Informação
Marketing
Vendas
Gerência de
Materiais
Distribuição
Física
Logística
SCM
Fragmentação 1960 Início Integração 1980 Integração Total 1990 2000 +
Fonte: Cass & Prologis: 12th Annual State of Logistics Report
SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
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GERENCIAMENTO DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Administração da Força de Vendas
Componentes
do Gerenciamento
da Cadeia
de Suprimentos
(SCM)
Administração de Pagamentos
Administração de Canal
Administração de Distribuição
Administração de Estoques
Administração de Fornecedores
Administração Financeira
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 16
Unidade
Produtiva
Lado do fornecimento Lado da demanda
Fornecedores Clientes
Segunda
Camada
Primeira
CamadaPrimeira
Camada
Segunda
Camada
Gestão da Cadeia de Suprimentos (SCM)
Gestão de Materiais
Gestão de Compras
e Suprimentos
Gestão da Distribuição
Física
Logística Direta
e/ou Log. Reversa
Consumidor
Final
Fonte: Slack et allli in
Administração da Produção
Ed. Atlas, 1997 p. 412
O CONCEITO DE CADEIA LOGÍSTICA
PRODUTOS
&
SERVIÇOS
DINHEIRO &
INFORMAÇÕES
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COMPONENTES DA GERÊNCIA DE DF
Recursos Naturais,Instalações
Equipamentos
Recursos Humanos
Recursos Financeiros
Orientação para o Mercado
Atendimento Eficiente ao
Cliente
Utilidade de Tempo e de Lugar
Bem Proprietário* Serviço ao Cliente
* Previsão de Demanda
* Contrôle de Estoque
* Processam. de Pedidos
* Suporte aos Serviços
* Reposição de Partes
* Seleção de Locais de
Fábricas e Armazéns
ENTRADAS NA
GERÊNCIA DE DFSAÍDAS DA
GERÊNCIA DE DF
Ações de Gerência
Gerência de Distribuição Física
Implementação Contrôle Planejamento
Estoques em Processamento
Produtos Acabados
Produtos Básicos
* Empacotamento
* Manuseio de Bens de
Estoque
* Gerenciamento de
Rejeitos e Sobras
* Transportes
* Armazenagem
Intermediária
FORNECEDORESVENDEDORES
CO
NS
UM
IDO
RE
S
Atividades de Distribuição Física
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Intermediários
Estoque deProdutosAcabados
FÁBRICAS
ConsumidoresFinais
OuOutras
Companhias
DEPÓSITOSREGIONAIS
Entregas
com
Carga
“Cheia”
Retornos
Retrabalho
Retornos
Retornos
FLUXOS TÍPICOS NO CANAL DE DISTRIBUIÇÃO
Fonte: Ballou, R. in Logística Empresarial Ed Atlas, p. 41
Ponto de Vista do Especialista
em Logística
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DF: ALAVANCAGEM NOS LUCROS
R$ 0,02 R$ 1,00
R$ 2,00 R$ 100,00
R$ 200,00 R$ 10.000,00
R$ 2.000,00 R$ 100.000,00
FONTE: Stock e Lambert (1982)
Alavancagem nos lucros obtida pela redução do custo
da distribuição física.
Uma redução de: Equivale a um aumento
das vendas de
Se o lucro por Real de vendas for de 2 por cento, então:
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 20
DECISÕES NA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Instalações Físicas: Que tipo? Qual tamanho? Onde? Quais funções?
Próprias, de Terceiros ou Terceirizadas?
Estoque de Produtos: Qual volume? Onde? Quanto ($)? Quando?
Veículos: Capacidade? Próprios ou Terceirizados? Quantos?
Freqüência? Custo?
Informações: Clientes (Quem são e Onde estão?) Volume de Vendas
atuais e futuras? Tipo e Mix de produtos? Freqüência de Compras?
Condições de entrega (horários, etc.) ? Seqüência de entregas?
Hardware e Software: Finalidade? Integrado ao cliente? Custo?
Capacidade? Velocidade? Tecnologia?
Estrutura e Controle de Custos: Vai compartilhar? Qual o nível de
Detalhamento? Quanto a DF representa no custo final? Custeio ABC?
Pessoal: Quantidade? Perfil? Nível? Experiência? Atribuições?
Especialidade? Custo?
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CASO: Y. YAMADA
Revenda de Veículos: envolve a comercialização de veículos das linhas VW
e Audi, Motos Yamaha e Consórcio de veículos;
Fazenda Tauau: Criação de gado nelore em Acará-PA;
Mundial Turismo: Agência de viagens em Belém-PA
CCCS Cartão: Operações de crédito, cobrança, cadastro, factoring e
serviços financeiros;
Lojas de Varejo: Y Yamada e Africana contemplando 18 magazines (14
em Belém, 1 em Bragança, 1 em Capanema, 1 em
Santarém e 1 em Castanhal), 15 supermercados (11
em Belém, 1 em Bacarena e 3 em Macapá). As lojas
possuem em média 25 a 30 check outs. Quatro lojas
têm mais de 30 check outs e uma menor com 10 check-outs.
Centros de Distribuição (CD):
1 em Belém com 48 mil m2 e 460.000 itens,
1 em Macapá e 1 em Tocantins.
Frota própria de veículos para abastecimento das lojas (50 caminhões, 11
cavalos mecânicos, 2 vans e 55 carretas semi-reboque).
Situação em 2005
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 22
CASO: Y. YAMADA
Pesquisa ABRAS 2004: O maior problema está nas rupturas
40%
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 23
CASO: Y. YAMADA
Problemas Logísticos
A maioria dos itens vendidos nas lojas têm origem fora da região Norte
Como manter as lojas abastecidas com o mínimo de rupturas?
Como priorizar o abastecimento de lojas com tamanhos e formatos diferentes?
Como coordenar e controlar a frota própria?
DECISÕES TÍPICAS DE DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Como gerenciar inteligentemente o excesso de demanda das lojas?
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SP
AC
EM
AN
® M
erc
han
dis
er
http://www.acnielsen.com/products/tools/spaceman/merchandiser/
O PROBLEMA DA RUPTURA
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DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
2- ESTRATÉGIAS
DE
DISTRIBUIÇÃO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 26
ESTRATÉGIA NA CADEIA DE SUPRIMENTOS
“Se você não conseguir fabricar e entregar os
produtos de uma maneira adequada e lucrativa,
não interessa muito quanto seu projeto
e comercialização sejam bons”
David A. Taylor (Logística na Cadeia de Suprimentos p. 275)
Por isso, vamos começar pelo
entendimento dos Canais de Distribuição:
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 27
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
É o sistema usado para ligar os produtores aos usuários finais
fim de realizar tarefas de marketing.
“É um conjunto de organizações independentes envolvidas no
processo de tornar o produto ou serviço disponível para o
consumo ou uso” (Stern, 1996)
Executam todas as funções necessárias para ligar os produtores
aos usuários finais, sejam funções transacionais, logísticas
ou de facilitação.
O tipo de canal escolhido afeta todas as variáveis no mix de
marketing, uma delas é a Distribuição Física. A escolha dos canais
compromete a empresa por um longo período de tempo.
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 28
Em 1998 o Brasil possuía 681 mil pontos de venda varejista com uma média de 6.000 itens.
Em 2002 atingiu 800 mil PDV. Em 2007 atingiu 1,2 milhão de PDV. O atacado respondeu em 2007 por 53,3% do mercado de
consumo brasileiro. Em 1998 o atacado faturou R$ 21,3 bilhões. Em 2007 o atacado faturou R$ 105,8 bilhões. Em 2007 o mercado de consumo brasileiro foi de R$ 198,5
bilhões Atacado e varejo são importantes canais de distribuição de
produtos e serviços.
IMPORTÂNCIA DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 29
PREÇO DE VENDA $ 1,00100 %
PREÇO DO ATACADISTAAO VAREJISTA $ 0,6565 %
PREÇO DO FABRICANTE AO ATACADISTA $ 0,5252 %
CUSTO + LUCRO DOATACADISTA 20 % $ 0,13
CUSTO + LUCRO DOVAREJISTA 35 % $ 0,35
CUSTO DO FABRICANTECOM CANAIS 15 % $ 0,08
TOTAL DE CUSTOS COM CANAIS 56 % $ 0,56
Fonte: Berman, 1996
CUSTO DOS CANAIS
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COMO OS INTERMEDIÁRIOS MINIMIZAM AS TRANSAÇÕES
João
José
Rita
Eliana
Sony
IBM
Apple
Hewlett-
Packard
Fast
Shopping
Contatos com um intermediário4 produtores + 4 compradores = 8 contatos
Contatos sem Intermediários4 produtores x 4 compradores = 16 contatos
®
Eliana
João
José
Rita
Apple
IBM
Sony
Hewlett-
Packard
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CANAIS DE MARKETING PARA CONSUMIDORES DE PRODS E SERVS
Consumidor
Produtor
A
Varejo
Consumidor
Produtor
B
Atacado
Varejo
Consumidor
Produtor
C
Agente
Atacado
Varejo
Consumidor
Produtor
D
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CANAIS DE MARKETING PARA PRODS E SERVS INDUSTRIAIS
Agente
Cliente IndustrialCliente Industrial
Distribuidor
Industrial
Cliente IndustrialCliente Industrial
Produtor
A
Produtor
B
Produtor
CProdutor
D
Distribuidor
Industrial
Agente
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Amazon.com Fiat.com.br voegol.com.br Dell.com
TRANSAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA
Consumidor Consumidor Consumidor Consumidor
Editoras Montadoras Cia Aérea Dell
Distribuidoras Revendas
Loja Virtual
Amazon.com
Loja Virtual
Fiat.com.br
Loja Virtual
voegol.com.br
? ? ? ?
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 34
ESTRATÉGIA DA DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
O processo de formulação da estratégia da
Distribuição Física depende do seu correto
entendimento da estratégia de Canais de Vendas
da sua empresa, como os canais funcionam,
como se organizam, qual sua importância e,
principalmente, qual o Nível de Serviço estabelecido
para o atendimento desses canais.
Tempo ConveniênciaComunicação Contexto do ServiçoConfiança
Conceito de Serviço ao Cliente
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 35
Atacadista é o comerciante primariamente envolvido em comprar, adquirir direitos de propriedade e, usualmente, armazenar e manipular bens em grandes quantidades e revendê-los (em quantidades menores) a varejistas ou usuários industriais e empresariais.
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO: O ATACADO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 36
COBERTURA DO MERCADO
CONTATO DE VENDAS
ESTOCAGEM
PROCESSAMENTO DE PEDIDOS
INFORMAÇÕES DO MERCADO
SUPORTE AOS CONSUMIDORES
FORÇA DE VENDAS NO TERRITÓRIOPRÓXIMO DO VAREJO
REDUZEM OS CUSTOS DE VENDASDIVERSOS FABRICANTES UM SÓ LOCAL
REDUZEM OS LOTES
LIVRAM FABRICANTE DOS PEDIDOS PEQUENOS, DILUINDO CUSTOS
IDENTIFICAM NECESSIDADES DOCONSUMIDOR
RECALL
FUNÇÕES DO ATACADO
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Disponibilidade do produto
Conveniência no suprimento (entregas)
Fracionamento
Crédito e financiamento
Suporte técnico
Reposição rápida
Diversidade
SERVIÇOS PRESTADOS PELO ATACADO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 38
• Foco no ramo de atividade: especialização
• Mudança de filosofia: de simples distribuidor para suporte de marketing (serviço ao cliente).
• Expansão internacional.
• Uso intensivo de tecnologia na operação e no fluxo de informações.
• Qualidade total na distribuição.
• Uso intensivo do benchmarking.
• Forte investimento no varejo.
• Maior concentração de negócios.
• Atuar como Operador logístico
ATACADISTA
TENDÊNCIAS DO ATACADO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 39
Varejista é o intermediário que se dedica principalmente a vender para consumidores finais, tendo ou não loja.Agregam valor aos produtos oferecendo benefícios sob a forma de serviços associados aos produtos.
CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO: O VAREJO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 40
COBERTURA DO MERCADO
CONTATO DE VENDAS
ESTOCAGEM
PROCESSAMENTO DE PEDIDOS
INFORMAÇÕES DO MERCADO
SUPORTE AOS CONSUMIDORES
FORÇA DE VENDAS NO TERRITÓRIOPRÓXIMO DO CONSUMIDOR
REDUZEM OS CUSTOS DE VENDASDIVERSOS FABRICANTES UM SÓ LOCAL
REDUZEM OS LOTES
PEDIDOS PEQUENOS, DILUINDO CUSTOS
IDENTIFICAM NECESSIDADES DOCONSUMIDOR
RECALL
FUNÇÕES DO VAREJO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 41
ESPECIALIZADA SARAIVA, CULTURA
LINHAS LIMITADAS M. OFFICER
LINHA ÚNICA GELATERIA PARMALAT
CONSUMO DE MASSACASAS BAHIA
SUPERMERCADOS PÃO DE AÇUCAR
DEPARTAMENTOS C & A
SHOWROOMS DE CATÁLOGOSAMWAY
SUPERLOJASWAL-MART
HIPERMERCADOSCARREFOUR
LOJAS DE DESCONTOSAM’S CLUB
ARMAZÉNSSEU ZÉ DA ESQUINA
VARIEDADESARMARINHOS FERNANDO
PONTAS DE ESTOQUESTOCK SERVICE (SAPATOS)
CONVENIÊNCIA7-ELEVEN
LOJA DE FÁBRICAVILA ROMANA
ESPECIALIDADEAÇOUGUES, PADARIAS
TIPOS DE VAREJO COM LOJA
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 42
MÁQUINA DE VENDACOCA-COLA
VENDA DIRETAAVON, TUPPERWARE
TELEMARKETINGCREDICARD
MARKETING ON-LINEQUALITECH
MARKETING DIRETOTELEFONE OU CATÁLOGO
MALA DIRETAREVISTA VEJA, CITYBANK
LOJA VIRTUALTIM fone144
MARKETING DIRETO INTEGRADOMALA + TELEFONEMA
TIPOS DE VAREJO SEM LOJA
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 43
• Uso do ECR (Efficient Consumer Response).
• Uso do EDI (Electronic data Interchange).
• Conceito de categorias de produtos como unidades estratégicas de negócio.
• Reposição contínua de mercadorias.
• Padronização total.
• Maior e melhor identificação e controle do consumidor.
• Aumento do poder de negociação.
• TI é determinante
VAREJISTA
TENDÊNCIAS DO VAREJO
ECR
6m 47s
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 44
Produtor Produtor
IntermediáriosIntermediário
A
Intermediário
B
Usuários
Finais
Usuários
Finais
Conflito
vertical
Conflito
horizontal
Conflito
Ativo
(ganha-perde)
Conflito
Passivo
(Ações ocultas)
CONFLITOS DE CANAIS
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IMPLANTAÇÃO E
ACOMPANHAMENTO DE CANAL
DESENHO DE CANAL
MODELO DE DECISÃO DO TIPO DE CANAL
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 46
CARACTERÍSTICAS DOS
CLIENTES
CARACTERÍSTICAS DOS
PRODUTOS
CARACTERÍSTICAS DOS
INTERMEDIÁRIOS
CARACTERÍSTICAS DOS
CONCORRENTES
CARACTERÍSTICAS
AMBIENTAIS
CARACTERÍSTICAS
ORGANIZACIONAIS
NÚMERO, DISPERSÃO, CANAIS
PREFERIDOS, COMPORTAMENTO, CICLO
CUSTO UNÍTÁRIO, PERECIBILIDADE,CICLO
VOLUME, PADRONIZAÇÃO, INSTALAÇÃO
DISPONIBILIDADE, MERCADO, FUNÇÕES
OUTROS PRODUTOS, COND. FINANCEIRA
NÚMERO, TAMANHO, ESTRATÉGIAS,
COND. FINANCEIRA, TAMANHO DA LINHA
CONDIÇÕES ECONÔMICAS, SOCIAIS E
POLÍTICAS, LEIS, ÉTICA, TECNOLOGIA
TAMANHO, M. SHARE, EXPERIÊNCIA
DE CANAL, DISTRIBUI TAMBÉM ?
SELEÇÃO DE CANAIS: PRINCIPAIS FATORES
Estas são as principais “entradas” quando se desenvolve a
Estratégia de Distribuição
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 47
SELETIVA INTENSIVAEXCLUSIVA
NÍVEIS DE COBERTURA
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 48
Distribuidores
Modal
Instalações
Distribuidores:
05 – SP
04 – RJ
01 – GO
01 – CE
01 – SC
01 – PR
01 – RS
01 – MG
01 – BA
01 – PA
01 – AM
DISTRIBUIÇÃO NACIONAL OU LOCAL ?
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 49
Organização de pedidos que chegam via Internet/EDI
Sistema de controle de inventários que checa se os itens
estão disponíveis
Separação de pedidos, rastreamento, embalagem,
pesagem, etiquetagem e seleção da transportadora
Baixa no estoque
Emissão de Notas Fiscais
Software para determinar o melhor percurso para cada
entrega
Software de localização de artigos no armazém
CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO:PRÓPRIOS OU TERCEIRIZADOS ?
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 50
ESTUDO DE CASO: A EMPRESA BOMFRIO (Novaes 126)
INDÚSTRIA
Setor de
Vendas do
Fabricante
Representantes
(Dealers)Varejistas
Distribuidor
Regional
Clientes:
Pequenas
Empresas
Grandes
Clientes
Consumidor
Pessoa Física
Consumidor
Pessoa Física
Varejistas
A
B
A - Regiões Sul e Sudeste
B - Outras Regiões
Canal 1 Canal 2 Canal 3 Canal 4
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 52
DINÂMICA DE CLASSE
O QUE É ESTOQUE?
POR QUE EXISTE ESTOQUE?
?
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 53
O QUE É ESTOQUE?
É a acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de
transformação ou de abastecimento. (Teoria do Estoque)
POR QUE EXISTE ESTOQUE?
Porque as falhas no sincronismo das operações geram
gargalos no processo, causando represamento de materiais!
(Teoria das Restrições – TOC – Prof. Dr. Eliahu Goldratt)
Estoques elevados representam os erros de avaliação e
decisão de todos os gestores! (Teoria das Decisões)
Existe para compensar uma diferença de ritmo ou de taxa entre
fornecimento (capacidade dos recursos) e demanda (fluxo de
utilização)! (Teoria das Filas de Espera)
ESTOQUE
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 54
OUTBOUND
INBOUND
ONDE ESTÃO OS ESTOQUES
ESTOQUES ESTÃO AO LONGO DA CADEIA LOGÍSTICA
Os estoques têm a função de agir como
reguladores do fluxo de negócios.
Mesmo com a filosofia do just-in-time,
em algum lugar haverá estoque.
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 55
OS ESTOQUES NA CADEIA
Seja dada a seguinte Situação Hipotética:
1. As vendas são previsíveis e reguladas à razão de 2.000 unidades/dia, sendo
1.000 unidades no período da manhã e 1.000 unidades à tarde
2. Os pedidos de reposição de estoques só podem ser feitos às 18:00 h na
quantidade exata da demanda do dia que se encerra
3. As entregas ocorrem sempre às 12:00 h do dia seguinte ao pedido, sete dias
por semana
4. Os pedidos só podem ser disparados depois que cada elo atendeu o elo seguinte
5. Os elos envolvidos são:
a. um supermercado
b. um atacadista
c. um fabricante
d. um fornecedor do insumo básico do fabricante
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 56
12:00 h D+3
12:00 h D+212:00 h D+1
simulador
Supermercado Atacadista Indústria
Fornecedor
OS ESTOQUES NA CADEIA
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 57
Produção
Manutenção do
PCP
Atender demanda
Garantir nível
de serviço
Proteger variações
e riscos
Atender ao
marketing Garantir vendasFinalidades
do estoque
FINALIDADES DO ESTOQUE
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 58
DETERMINAÇÃO DO LEAD TIME
Recebimento
Antecipado
Necessidade
Formação de
Estoque
(Sobra)
Hoje
Horizonte de planejamento
Lead Time Estimado
Parada
(Falta)
Recebimento
Atrasado
Se os atrasos são comuns,
a empresa tem de se proteger
com estoques de Segurança
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 59
EFEITOS DO MODO DE TRANSPORTE NA
FORMAÇÃO DE ESTOQUES
Tempo de Ciclo de Pedido (Lead Time)
Pedir Receber
Cadastramento do pedido
Espera em Fila
Tempo de Produção
Separação, Faturamento
Recebimento do Pedido
Transferência Interna
Transporte
Primeiro Efeito: O TEMPO do transporte exige estoques para manter a operação
Segundo Efeito: O CUSTO do transporte afeta o tamanho do lote transportado
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 60
Tempo de Percurso: 5 dias
1 entrega por semana
Estoque no cliente
(+) Estoque de Segurança no cliente por dia de atraso
(=) Total de Estoque no cliente
cliente
PERIODICIDADE DE ENTREGAS
vs ESTOQUES
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 61
Tempo de Percurso: 5 dias
1 entrega por dia
PERIODICIDADE DE ENTREGAS
vs ESTOQUES
Estoque no cliente
(+) Estoque de Segurança no cliente por dia de atraso
(=) Total de Estoque no cliente
1 entrega por dia1 entrega por semana
Comparação do Total de Estoque no Cliente
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 62
MODO DE TRANSPORTES
vs ESTOQUES
Mesmo dia
Dois dias
Cinco dias
ou mais
Vinte dias
ou mais
O TEMPO do transporte exige estoques para manter a operação
O CUSTO do transporte afeta o tamanho do lote transportado
O CUSTO da mercadoria afeta a decisão do tipo de transporte
O VOLUME da carga afeta a decisão do tipo de transporte
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 63
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO - CD
À medida que
aumenta o número
de depósitos, os
custos de
transporte caem e o
custo de
manutenção dos
estoques aumenta
devido ao
incremento dos
estoques.
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 64
CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO
Spmk esp
8m23s
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 65
CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO - CD
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 66
TIPOS DE CD E FUNÇÕES
Agrupamento de Linhas de Produtos e
separação de pedidos (plantas diferentes)
Melhorar o Nível de Serviço ao Cliente
Agrupamento de itens: Consolidar
Transferência e Transbordo:
Fracionar/Desagregar
Consolidação de Cargas: Para reduzir
Custos de Transporte
Guarda Temporária dos Produtos
FUNÇÕES
Ballou, R., p. 158
Compartilhamento com Parceiros
Compartilhamento com outra Divisão
Transit Point
Armazéns Públicos
Aluguel de Espaços de Terceiros
Espaço Físico Próprio
TIPOS
Ballou, R., p. 162
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 67
RAZÕES PARA TER UM CD
(i) Reduzir custos de transporte e produção pelo aproveitamento
de escalas econômicas favoráveis;
(ii) Coordenação entre abastecimento e demanda por produtos
sazonais;
(iii) A função armazenagem pode fazer parte do processo de
produção, assumindo funções finais de montagem e
embalagem;
(iv) Atendimento a uma estratégia de produção baseada em
flexibilidade de entregas, a chamada pronta-entrega;
(v) Atendimento da estratégia de Nível de Serviço ao Cliente
Razões para o uso da armazenagem em uma estratégia de Rede de Distribuição
Sellitto e ali. – Texto anexo
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 68
OPERAÇÕES EM CD/ARMAZÉM
RECEBIMENTO ESPERA ESTOCAGEM
FLUXO DE CROSS-
DOCKINGFUNÇÕES DE
APOIO
EXPEDIÇÃO SELEÇÃO E
ACUMULAÇÃO
SEPARAÇÃO DE
PEDIDOS
CROSS-DOCKING
AVANÇADO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 69
LAY-OUT GERAL DO CD - ESTRATÉGIA
Por Cliente/Pedido
Por Categoria
Por Nível de Risco
Por Produto/Código
Por Família Logística/Fornecedor
Por Depósito
Organização
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 70
1º. And
2º. And
3º. And
4º. And
5º. And
Bloco 1 Bloco 3Ímpar
“Picado”
RUA
“A”
LADO ÍMPAR LADO PAR
Depósito 1
Rua A
Bloco 3
Nível 2
Apto 2
Leitura
A 3 2 21
Código Endereço
Bloco 5 Bloco 7
Aptos 2Aptos 1
ENDEREÇAMENTO CORRETO
Nível
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 71
Picking DiscretoUm Pedido por vez
MÉTODOS DE PICKING
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 72
MÉTODOS DE PICKING
Picking Por LoteUm Operador Vários Pedidos
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 73
MÉTODOS DE PICKING
ÁREA DE CONSOLIDAÇÃO
Picking Por ZonaVários Pedidos de uma zona
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 75
Suppliers
CROSS-DOCKING NA ESTRADA
DEPACHAR DEPACHAR DEPACHAR DEPACHAR DEPACHAR DEPACHAR DEPACHAR DEPACHAR DEPACHAR
Suppliers
CONFERÊNCIA
NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO
E NO TRANSIT-POINT
CROSS-DOCKING
CROSS-DOCKING
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 77
DAIMLER-CHRYSLER
Central de Distribuição
e Logística de Peças
Video
03:26
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 78
Uma rede logística é a representação físico-espacial dos pontos de
origem e destino de materiais e de seus fluxos. Ao longo de tais
redes surgem fluxos de mercadorias e entre os fluxos surgem
pontos de transição, nos quais pode ocorrer a armazenagem
temporária de materiais.
PLANEJAMENTO DA REDE LOGÍSTICA
DE DISTRIBUIÇÃO
O que é uma Rede Logística de Distribuição?
(i) inserção dos fluxos unitários: análise dos fluxos nas rotas em
período de tempo representativo, calculando o fluxo médio e o
respectivo desvio padrão médio em cada rota;
(ii) incorporação do nível de serviço; e
(iii) análise dos custos logísticos, que devem ser levantados por tipo de
produto e por rota, computando as despesas, tais como custo de
transporte, fretes, taxas, etc
(NOVAES, 2007).
Procedimentos Básicos para a Rede Logística de Distribuição
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 79
INGREDIENTES DO PLANEJAMENTO
• Definir se fará distribuição direta (porta a porta) ou escalonada
• Definir onde estarão os CD’s, os Transit-points e as funções de cada um
• Definir o tipo de armazenagem e de armazém
• Definir o volume a ser armazenado
• Definir a variedade dos produtos a serem armazenados e manuseados
• Definir os modais de transporte
• Definir a forma de movimentação interna e de carga e descarga
• Definir a metodologia de picking
• Definir a forma de processamento dos pedidos
• Definir a questão tributária
• Definir o tipo de inversão de capital: Construir, Comprar ou Alugar?
OBJETIVO PRINCIPAL: Posicionamento para aumentar a competitividade
em custos e desempenho no Nível de Serviço
PLANEJAMENTO DA PARTE LOGÍSTICA DA DF
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 80
FERRAMENTAS DA ANÁLISE
FATORES ESTRATÉGICOS:
Prioridade em Custos: busca localizações de baixo custo mais afastadas do cliente
Prioridade em Diferenciação: busca localizações mais próximas dos clientes para
alcançar maior responsividade
Liderança em Foco: busca segmentar por produto e pelo perfil de cliente
FATORES TECNOLÓGICOS:
Dependem das características de tecnologia de produção: Se a ênfase da produção é
economia de escala, busca-se locais de ampla capacidade. Se a tecnologia de produção é
flexível, a produção se dá em poucas fábricas e a rede de distribuição pode ser composta de
unidades de baixa capacidade.
FATORES MACROECONÔMICOS:
Incluem impostos, tarifas, taxas de câmbio, incentivos fiscais e em outros fatores econômicos
que não fazem parte da empresa (políticos, boa infra-estrutura logística, etc.)
FATORES COMPETITIVOS:
Qual a estratégia, o tamanho e os locais ocupados pela concorrência? A rede proposta ficará
longe ou perto dos concorrentes?
TEMPO DE RESPOSTA AO CLIENTE E PRESENÇA LOCAL:
Tempo de Resposta mais longo = menos locais de instalação
(Chopra p. 311)
CUSTO: Logística e Instalações, Custo de Estoque, Custo de Transporte, de Instalação
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 82
LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES
CD ou TRANSIT-POINT
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 83
De todas as decisões de localização enfrentadas pelos gerentes logísticos,
àquelas referentes aos armazéns são as mais freqüentes, envolvendo as
seguintes dimensões estratégicas:
• número adequado de armazéns
• localização de cada armazém
• tamanho de cada armazém
• alocação de espaço para cada produto em cada armazém
• alocação de produtos-clientes por cada armazém
• custo total
Leia o artigo do Peter Wanke, em
ASPECTOS FUNDAMENTAIS DO PROBLEMA DE LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES EM REDES LOGÍSTICAS
LOCALIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES
ESTRUTURA DO PROBLEMA
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 84
Quanto mais armazéns, mais transportes,mais estoques em trânsito, mais estoques
de segurança, porque a desconsolidação aumenta a incerteza da demanda
resultando em maior aumento no estoque total. A soma dos espaços ociosos é
maior, gerando mais custos. Em troca, aumenta-se o Nível de Serviço ao Cliente.
O ganho no resultado final (margem) deve ser cuidadosamente calculado.
.
LOCALIZAÇÃO DE UM CD
O PROBLEMA DOS CUSTOS FIXOS
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 85
LOCALIZAÇÃO DE UM CD
O PROBLEMA DOS CUSTOS TOTAIS
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 87
WarehouseCentro de Distribuição
Junto à Fábrica
Reduz custo de transportes
WarehouseCentro de Distribuição
Junto aos Clientes
Alto Nível de Serviço
WarehouseCentro de Distribuição
Intermediário
Um único ClienteVárias Fábricas e Produtos
LOCALIZAÇÃO DE UM CD
Hoover, 1938
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 88
WarehouseCentro de Distribuição
WarehouseCentro de Distribuição
Grandes Distâncias
Pequenas Distâncias
Pequenas Distâncias
CD-1
CD-2
LOCALIZAÇÃO DE UM CD
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 89
METODOLOGIA DE LOCALIZAÇÃO DE
CD
1 - CENTRO DE GRAVIDADE (baricentro): Considera a localização das instalações
e mercados existentes; o volume de bens e serviços movidos entre eles e os
custos de transporte. Cada CD atende uma micro região.
2 – FUTURO DOS MERCADOS: Considera a localização das instalações e
mercados existentes e a evolução destes mercados e de novos mercados a
serem desenvolvidos. Cada CD atende uma micro região e servirá como
plataforma para suportar futuros CD a serem desenvolvidos mais tarde
3 – ROTEIROS OTIMIZADOS DE COLETAS E DE ENTREGAS: Considera os
custos das coletas e das entregas e o tempo de atendimento visando o melhor
Nível de Serviço ao Cliente
O investimento em um CD é de Longo Prazo. Uma vez decidida a localização e
construído é difícil reverter mais tarde.
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 90
WarehouseCentro de Distribuição
Entrega 1
Coleta 1
Coleta 2 Coleta 3
Entrega 2
Entrega 3
REDE DE ENTREGAS E COLETAS COM
UM ÚNICO CD
Sellitto et ali.FUNÇÃO ADICIONAL DO CD: DEPÓSITO DE PRODUTOS COLETADOS
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 91
REDE DE ENTREGAS COM MÚLTIPLOS
CD COM COLETAS E ENTREGAS
Sellitto et ali.
WarehouseCentro de Distribuição 1
Entrega 1
Coleta 1
Coleta 1
Entrega 2WarehouseCentro de Distribuição 2
Entrega 2
Entrega 2
FUNÇÃO ADICIONAL: INTEGRAR UMA REDE DE CD
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 92
METODOLOGIA
1 – Desenhar a rede logística de distribuição e localizar os centros de gravidade
locais
2 – Levantar dados de volume, distâncias e custo de transporte para cada centro
3 – Calcular a demanda dos centros
4 – Calcular a localização de CD unificado, pelo Centro de Gravidade considerando a
ponderação das demandas de cada cliente, as distâncias e o valor de frete da/para a região
5 – Discutir as implicações das alternativas
Veja modelagem matemática em “Avaliação de duas alternativas para distribuição de autopeças considerando centros de distribuição – CD’s”
de Sellitto, Borchardt, Pereira e Silva, no material do curso
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 93
PORÉM ...
1 – Os modelos de decisão partem de situações estáticas. Clientes importantes podem buscar
novas localizações de suas instalações, diminuindo a importância do CD
2 – Determinadas Regiões menos indicadas pela metodologia podem oferecer Incentivos
Fiscais mais vantajosos
3 – Nem sempre a região selecionada possui boa infra estrutura de transportes
4 – A abundância ou carência de mão de obra pode interferir no resultado ótimo
5 – A opção Operadores Logísticos na Região pode ser mais vantajosa
6 – O custo fixo das instalações na região escolhida pode interferir no resultado
7 – A decisão de abertura de novas fábricas da sua empresa pode aumentar ou diminuir a
importância do CD na região escolhida
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 94
ESTUDO DE CASOS:
ARMAZÉNS EM DISTRIBUIDORA
DE PAPÉIS VCP/KSR
ANÁLISE DE:
a) PRODUTIVIDADE
b) APROVEITAMENTO DE ESPAÇO
c) GERAÇÃO DE VALOR
ESTUDO DE CASOS: VCP/KSR
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 95
REFERÊNCIA TAXA DE OCUPAÇÃO DE INSTALAÇÕES
Admitiu-se que 570 kg/m2 era a melhor taxa
de ocupação no instante da análise.
Utilizou essa taxa de ocupação como
referência para todas as filiais!
Solução: Método da Taxa de Ocupação
Critério: Aproveitamento de Espaço
1o. Passo: Determine qual depósito de filial
tem o melhor aproveitamento de área (ton/m2
ou ton/m3)
2o. Passo: Eleja este depósito como paradigma
de melhor aproveitamento
3o. Passo: Calcule a taxa de ocupação dos
demais depósitos com base no paradigma e
faça o “ranking” entre as filiais.
ANÁLISE ESTRATÉGICA DE FILIAIS
Problema: As filiais estão corretamente dimensionadas?
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 96
FILIAL FORTALEZA
100%
FILIAL PORTO ALEGRE
44%
FILIAL CAXIAS DO SUL
31%
FILIAL CURITIBA
70%
FILIAL FLORIANÓPOLIS
14%
FILIAL LONDRINA
49%
FILIAL CAMPINAS
41%
FILIAL S. J. CAMPOS
55%
FILIAL BAURU
27%
FILIAL S. J. RIO PRETO
23%
FILIAL CAMPO GRANDE
35%
FILIAL PRES. PRUDENTE
27%
FILIAL RIO DE JANEIRO
44%
FILIAL VITÓRIA
55%
FILIAL SALVADOR
40%
FILIAL ARACAJU
30%
FILIAL BRASÍLIA
72%
FILIAL CUIABÁ
50%
FILIAL MANAUS
93%
FILIAL B. HORIZONTE
69%
KSR SÃO PAULO
25%
FILIAL NATAL
32%
FILIAL RIBEIRÃO PRETO
34%
FILIAL GOIÂNIA
55%
FILIAL UBERLÂNDIA
27%
FILIAL RECIFE
69%
FILIAL BELÉM
63%
COMPARAÇÃO DAS FILIAIS COM A FILIAL
DE REFERÊNCIA
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 97
ANÁLISE ESTRATÉGICA DE FILIAISVALOR $ x OCUPAÇÃO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 98
Premiar(Melhores Filiais)
Avaliar importância estratégica
na região.
• Barreira de entrada?
• Localização Excepcional?
Reduzir área e nº de empregados
III
II
Avaliar produtividade e
número de empregados.
Realocar?
Avaliar tamanho da área.
Reduzir?
IV
I
ANÁLISE ESTRATÉGICA DE FILIAISFATURAMENTO ÁREA/EMPREGADO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 99
MODAIS E INTERMODALIDADE DE
TRANSPORTES
Aéreo
RodoviárioFerroviviário
Marítimo Fluvial
Dutos
EletrônicoBicicleta PatinsMotoboy
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 100
FATORES DECISIVOS NA ESCOLHA DOS
MODAIS
• CUSTO
• CAPACIDADE DE TRANSPORTE
• CONFIABILIDADE
• FREQÜÊNCIA DE SERVIÇO
• AGILIDADE (Transbordo)
• SEGURANÇA E PERDAS & DANOS
• RAPIDEZ (Tempo de Trânsito)
• VERSATILIDADE
• SERVIÇOS LOGÍSTICOS ADICIONAIS
• INFORMAÇÕES: (Disponibilidade e Qualidade)
• NECESSIDADES LOGÍSTICAS ESPECÍFICAS
INTERMODALIDADE: aplica-se tanto à carga quanto à embarcação. Significa o
Uso da carga em diversos modais mantendo-se a sua forma e constituição originais.
Quanto ao veículo, este se comporta como carga e é transportado para outro modal.
CONTAINER: A criação do contêiner em 1956 revolucionou o mercado de cargas.
(Leia mais em Caixeta Filho et alli. In Gestão Logística do Transporte de Cargas p. 240:243)
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 101
TRANSPORTES E OPERAÇÕES
GLOBAIS
0800 www.dell.com
Entrada do Pedido
Envio do Pedido para uma
das Fábricas
China
Xiamen
Brasil
Eldorado do Sul
EUA
Nashville
EUA
Austin
Malásia
Penang
Irlanda
Limerick
Notebook Dell Inspiron 600m – Rastreamento da Cadeia de Suprimentos
Livro: O Mundo é Plano (Thomas Friedman)
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 102
TRANSPORTES E OPERAÇÕES
GLOBAIS
Cadeia de Suprimentos
-Encomenda para os Centros Logísticos de Suprimentos (SLCs)
próximos às fábricas
Os fornecedores mantêm os SLCs sempre cheios de peças
A cada 2 h a Dell informa os fornecedores de peças o que
necessita nos próximos 90 minutos
Após 90 minutos os caminhões chegam às fábricas com os
componentes solicitados.
Descarga rápida: registra o código de barras e segue para a
linha de montagem
Montagem: imediata assim que os componentes chegam
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 103
TRANSPORTES E OPERAÇÕES
GLOBAIS
Cadeia de Suprimentos: FORNECEDORES
- Uma rede imensa de fornecedores em todos os cantos do mundo
3 a 4 fornecedores para cada componente
Relacionamento direto e estreito com cada fornecedor
A gestão é colaborativa: procura eliminar as arestas e os
gargalos.
A Demanda Flutuante é compensada com promoções
sempre favoráveis aos clientes
Na própria linha de montagem cada notebook é carregado
com os softwares desejados. A Dell mantém um enorme
banco de softwares com as respectivas licenças
25 Mil Notebooks são despachados por dia da Malasia
para os EUA em vôo fretado (747 da China Airlines)
Da fábrica na Malásia até o aeroporto é transporte inland
Em Búfalo (EUA) são completados com peças externas,
reembalados e enviados de forma expressa inland para
o cliente
Prazos: de 4 a 13 dias (quando há problemas)
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 104
PARCERIAS E ALIANÇAS
ESTRATÉGICAS
Aliança Estratégica: Caso 6.2 – Dornier – Log. e Ops Globais p. 338 a 357
Antes Depois
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 105
DISPONIBILIDADES BRASILEIRAS DE
TRANSPORTES
No ano 2.000 os Transportes somaram US$ 20 bilhões no Brasil (3,28% do PIB)
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 106
DECISÕES DE TRANSPORTES
Chopra p. 304
GRANDES LOTES
OU PEQUENAS ENTREGAS?
GERENCIAR O ESTOQUE OU O TRANSPORTE?
QUAL A MELHOR COMBINAÇÃO, O MELHOR MIX?
CUSTO:
FROTA PRÓPRIA OU
TERCEIRIZADA?
A ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES DA EMPRESA DEVE DAR SUPORTE À SUA
ESTRATÉGIA COMPETITIVAALINHAMENTO
ESTRATÉGICO
USO DA TECNOLOGIA DE
INFORMAÇÕES
ADQUIRIR OU CONTRATAR EMPRESAS QUE JÁ DISPÕEM DA
TECNOLOGIA?
Tipos Gerais de Decisões de Transportes
FLUTUAÇÕES DA
DEMANDA
QUAL O NÍVEL DE DEMANDA PARA ATENDER COM FROTA PRÓPRIA?
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 107
COMPONENTES DO FRETE
Fonte: Rachel Fanti em BENCHMARKING DE TARIFAS E PRÁTICAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO
http://www.ilos.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=694&Itemid=74
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 111
ADMINISTRAÇÃO DO TRÁFEGO
AspectosEconômicos
(emprego, competitividade)
Aspectos daEficiência
(redução de custos operacionais)
Aspectos daSegurança Viária
(redução de acidentes e danos)
Aspectos Ambientais
(ruídos, fumaça etc)
Aspectos daInfra-estrutura e do
gerenciamento
Aspectos daEstrutura Urbana
ROTEAMENTO PARA CAMINHÕES E VEÍCULOS ESPECÍFICOS
ROTAS PROIBIDAS, PROIBIÇÃO DE ÁREAS LOCAIS/ADJACENTES, FAIXAS
PARA VEÍCULOS
MEDIDAS DIRECIONADAS
A ESTACIONAMENTOS E
CARGA/DESCARGA
UTILIZAÇÃO DO REBORDO DO PASSEIO, FACILIDADES FORA DAS
RUAS E FACILIDADES PARA ESTACIONAMENTO DE CAMINHÕES
MEDIDAS EM
TERMOS
LOCAIS
MEDIDAS EM
TERMOS
DE REDE
REMOÇÃO DE
IMPEDIMENTOS FÍSICOS
À MOVIMENTAÇÃO DE
CAMINHÕES
POSTES, VÃOS LIVRES, QUALIDADE DA PAVIMENTAÇÃO, PONTES E
VIADUTOS, RAIOS INADEQUADOS
Tipos Gerais de Estratégia de Gerenciamento de Tráfego
AS
PE
CT
OS
IN
ER
EN
TE
S À
S C
AR
GA
S U
RB
AN
AS
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 112
A IMPORTÂNCIA DO INCOTERMS
DO CONTAINER
DA MULTIMODALIDADE E
INTERMODALIDADE
DO TRANSBORDO
E EMPRESAS DE SERVIÇO PARA A
LOGÍSTICA
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 113
EXW FCA FCA FAS FOB NAVIO
ORIGEM TRANSP TERRESTRE DOCA DE
EMBARQUE
NAVIO
PAIS DE ORIGEM
INCOTERMSEXPORTAÇÃO - OUTBOUND
Site útil: www.itambenet.com.br
Neste site há quadro de navios (chegada/partida), meteorologia, tabela de mares e ventos, etc.
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 114
CFR CIF DDU/DDP
NAVIO DOCA DO
DESTINO
DESTINOTRANSP
TERRESTRE
PAIS DE DESTINO
INCOTERMSIMPORTAÇÃO - INBOUND
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 115
Aplicado no ponto de origem
O vendedor concorda em colocar os bens à disposição do comprador
no local especificado na data ou dentro de um prazo fixo.
Nesta modalidade todas as outras despesas correm por conta do
comprador
PREÇOS COTADOS EX-WORKS (EXW)
EXW FCA FCA FAS FOB NAVIO
ORIGEM TRANSP TERRESTRE DOCA DE
EMBARQUE
NAVIO
PAIS DE ORIGEM
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 116
Aplicado até o ponto de embarque designado
O vendedor é responsável por carregar os bens nos meios de
transportes designados
O comprador é responsável pelas despesas subseqüentes
Se foi designado o porto de embarque, o custo até o porto deve estar
incluído no preço
FREE CARRIER (FCA)
EXW FCA FCA FAS FOB NAVIO
ORIGEM TRANSP TERRESTRE DOCA DE
EMBARQUE
NAVIO
PAIS DE ORIGEM
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 117
O exportador cota o preço dos bens, incluindo as despesas portuárias
de embarque até o cais
O vendedor fica com o custo da descarga e da atracação
O comprador fica com o custo do carregamento do navio, transporte
marítimo e seguro
FREE ALONGSIDE SHIP (FAS)
EXW FCA FCA FAS FOB NAVIO
ORIGEM TRANSP TERRESTRE DOCA DE
EMBARQUE
NAVIO
PAIS DE ORIGEM
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 118
Aplicado apenas para transporte marítimo
O vendedor cota o preço cobrindo todas as despesas até que os bens
estejam dentro do navio
O comprador é responsável pela contratação e pagamento do
transporte marítimo
FREE ON BOARD (FOB)
EXW FCA FCA FAS FOB NAVIO
ORIGEM TRANSP TERRESTRE DOCA DE
EMBARQUE
NAVIO
PAIS DE ORIGEM
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 119
O vendedor cota o preço cobrindo todas as despesas até que os bens
estejam no porto de desembarque
O comprador é responsável pela escolha, contratação e pagamento do
seguro
COST AND FREIGHT (CFR)
CFR CIF DDU/DDP
NAVIO DOCA DO
DESTINO
DESTINOTRANSP
TERRESTRE
PAIS DE DESTINO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 120
O vendedor cota o preço cobrindo todas as despesas até que os bens
estejam liberados no porto de desembarque (atracação, desembarque,
manuseio, guindastes, alfândega, despachantes, documentação,
armazenagem, etc.)
O vendedor é responsável pela escolha, contratação e pagamento do
seguro
COST, INSURANCE AND FREIGHT (CIF)
CFR CIF DDU/DDP
NAVIO DOCA DO
DESTINO
DESTINOTRANSP
TERRESTRE
PAIS DE DESTINO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 121
O vendedor cota o preço cobrindo todas as despesas, incluindo os
impostos dos países de origem e do destino, até que os bens estejam
liberados nas instalações do cliente.
Nota-se nesta modalidade que todos os custos correm por conta do
vendedor.
DDU (Delivery Duty Unpaid): o vendedor só não paga os impostos
incidentes no país de destino
DELIVERY DUTY PAID (DDP)
CFR CIF DDU/DDP
NAVIO DOCA DO
DESTINO
DESTINOTRANSP
TERRESTRE
PAIS DE DESTINO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 122
Para evitar litígios, as determinações devem estar claras,
os termos utilizados devem ser aceitos e devem ter o
mesmo entendimento pelas partes envolvidas.
Qualquer mal entendido deve ser esclarecido antes da
formalização da compra. Todos os termos da negociação
devem estar documentados (cartas, faxes, e-mails, etc.)
Exportadores e Importadores têm formas preferidas de
operar e nem sempre coincidem.
LITÍGIOS
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 123
INCOTERMS – TÊRMOS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
EXW FCA FCA FAS FOB NAVIO
ORIGEM TRANSP TERRESTRE DOCA DE
EMBARQUE
NAVIO
PAIS DE ORIGEM
CFR CIF DDU/DDP
NAVIO DOCA DO
DESTINO
DESTINOTRANSP
TERRESTRE
PAIS DE DESTINO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 124
INCOTERMS – RESUMO TÊRMOS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL
EXW FCA FCA FAS FOB NAVIO
ORIGEM TRANSP TERRESTRE DOCA DE
EMBARQUE
NAVIO
PAIS DE ORIGEM
CFR CIF DDU/DDP
NAVIO DOCA DO
DESTINO
DESTINOTRANSP
TERRESTRE
PAIS DE DESTINO
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 125
CONTAINERS
Primeiro Embarque: Em 26 de março de 1956 o navio SS Ideal X em serviço de cabotagem da Sealand
em Newark, New Jersey. Em janeiro 1960 o Santa Eliana leva 176 contêineres para a Venezuela
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 126
CONTAINERS
Reefer
Aéreo
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 127
CONTAINERS
Flat Rack
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 128
VW 08m17s
TENDÊNCIAS DA LOGÍSTICA DE
TRANSPORTES
Carga Aérea: Com a abertura dos mercados haverá o estímulo
para maior tráfego aéreo, exigindo aviões de maior porte e
novas rotas, novos destinos e maior freqüência de vôos.
Carga Rodoviária: Com a tecnologia da eletrônica embarcada
cada vez mais presente, haverá melhoria no desempenho e
melhor controle da frota originando reduções de custos.
Carga Ferroviária: O processo de
privatização das ferrovias ainda não
trouxe ganhos logísticos pois o
investimento é alto e de longo prazo.
O ROI é baixo e no Brasil os
investidores querem retorno alto.
O maior problema é de bitolas.
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 129
INVESTIMENTOS EM FERROVIAS
EM PROJETO
R$ BI 4,422 – Transnordestina
R$ BI 4,000 – EF Norte-Sul
R$ BI 0,800 – Ferroanel Sul
R$ BI 0,800 – Extens da Ferronorte (ALL)
R$ BI 0,600 – Ferrovia Oeste-Leste
R$ BI 0,408 – EF Litorânea Sul
R$ BI 11,030 (31%)
R$ BI 24,445 – Metrô, Trens Urbanos
R$ BI 35,475 – Em projeto
EM CURSO
R$ BI 4,990 – EF Carajás (duplicação)
R$ BI 3,400 – EF Vitória-Minas
R$ BI 3,000 – ALL aum capacidade
R$ BI 1,000 – Transnordestina
R$ BI 0,910 – Norte-Sul (Vale)
R$ BI 13,30 (55,6%)
R$ BI 10,593 – Metrô, Trens Urbanos
R$ BI 23,893 – Investimentos em Curso
Fonte: Revista Ferroviária – 15.6.09
http://www.revistaferroviaria.com.br/blog/
A bitola internacional é 1.435 mm. No Brasil lidamos com bitolas diferentes
entre si, desde 1.600 mm a 1.000 mm o que dificulta o fluxo dos vagões
exigindo transbordos constantes de carga.
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 130
TAV – TREM DE ALTA VELOCIDADER$ 25 BILHÕES
http://www.tavbrasil.gov.br/Tracado.asp
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 131
MODAIS E INTERMODALIDADE DE
TRANSPORTES
MarítimoFluvial
Dutos
EletrônicoBicicleta PatinsMotoboy
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 132
ASPECTOS OPERACIONAIS DE VENDA
LEGAIS E TRIBUTÁRIOS
http://www.guiadotrc.com.br/lei/leigeral_open.asp
Paulo S. M. Carneiro, M. Sc.Distribuição Física e Transportes 133
DESENVOLVIMENTO E GESTÃO DE
SISTEMAS DE TRANSPORTES
Tms gps
TRANSLATOR
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