LOTADO

CountryDISTRIBUIÇÃO INTERNA E GRATUITA - AN O XI - Nº 119 - AGOSTO – 2005

EDITOR: MILTON SALDANHA - www.jornaldance.com.br - jornaldance@uol.com.br

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11anos

CountryA alegre energia do

agora entra noDançando a Bordo

Milonga de Gala13/Agosto

Euler e BelEuler e Beldo grupo Panteras

comandarãoo country a bordodo Costa Victoria

Milton Saldanha

O jornal Dance, circulando há 11 anos, é mensal e distribuídogratuitamente nas principais instituições de dança, públicas e pri-vadas, da Região Metropolitana da Grande São Paulo. Com tira-gem de 10 mil exemplares, pode ser encontrado nas melhores acade-mias, bailes, casas noturnas, festivais de dança, eventos, restau-rantes e outros locais, inclusive não dançantes, como bares, pada-rias, lojas, etc. Está também completo na Internet.

Editor e jornalista responsável: Milton Saldanha (MTb. 3.419;matr. Sindicato dos Jornalistas 4.119-4). Repórter Especial:Rubem Mauro Machado (Rio de Janeiro); Ilustrações: Pedro deCarvalho Machado. Fotos: Milton Saldanha. Colaboradores:Alexandre Barbosa da Silva (diagramação); André de CarvalhoMachado. Impressão: LTJ Editora Gráfica. Reg. INPI:820.257.311. Produção: Syntagma Comunicação Social.

Endereço: Rua Pais da Silva, 60 - Chácara Santo Antonio/SantoAmaro, São Paulo/SP. CEP 04718-020.Tels./Fax (11) 5182-3076 / 5184-0346 / 8192-3012Site: www.jornaldance.com.br (Parceira na Internet: Agendada Dança de Salão Brasileira)E-mail: jornaldance@uol.com.brProibida reprodução total ou parcial, exceto quando autorizada pelo editor.Nenhuma pessoa que não conste neste Expediente está autorizada a falar em nome

do jornal.

2 Agosto/2005

11 Anos do Dance

Você está divulgando corretamenteseu trabalho com dança?

Em artigo nesta página, cuja leitura deveinteressar a todos os profissionais dedança, nosso repórter especial Rubem

Mauro Machado toca num tema que mereceserena reflexão. Não é um assunto novo, já foitratado de diferentes maneiras neste jornal aolongo dos seus 11 anos, até em anúncioinstitucional. Mas a todo momento constata-mos a necessidade de retomá-lo, principalmen-te quando ficamos perplexos ante o verdadeirodesleixo de muitos profissionais com a divulga-ção dos seus trabalhos. A verdade é que todosgostam de ser notícia, mas apenas uns poucossabem como e quando viabilizar isso. E, pior, amaioria perde o bonde. Sem feeling para perce-ber que toda notícia é um bem altamente perecí-vel, que precisa ser consumido com rapidez,amplamente e no momento exato, perdem preci-osas oportunidades. Em dezenas de casos, porexemplo, o Dance deixa de publicar sobre even-tos porque a informação chega tarde demais. Eolha que somos muito tolerantes neste aspecto,porque o jornal é mensal, fica sempre longo tem-po repercutindo, tanto na edição impressa comona Internet, e na maioria das vezes contamos coma exclusividade da divulgação. Mesmo assim nos-sa tolerância tem que ter limites. Jornalisticamentefica constrangedor, e em determinados casos atéabsurdo, dar uma notícia três ou quatro mesesdepois do fato. É o que no jargão de redaçãochamamos de “matéria amanhecida”, a notícia ve-lha demais e sob risco de superação por fatosnovos. Algumas pessoas não entendem isso enos fazem solicitações descabidas. Não sabemtambém que o espaço no jornal é na verdade muitoreduzido para o volume de informações disponí-

vel, então toda matéria faz parte de uma concor-rência por este espaço. Não tem jeito, muitas vãoficar de fora, e jamais será por intenção do editor,pelo contrário, ele sempre sofre quando tem queeliminar alguma matéria, mesmo que seja umapequena nota. É fácil de entender, o orgulho dojornalista é informar bem. Sorte que num jornalcomo este os anúncios geralmente também cum-prem função informativa, complementando o con-teúdo editorial. Essa soma dá ao Dance fortíssimovolume de informações, na sua maioria de grandeinteresse dos leitores.

A crítica que Rubem faz, e eu endosso am-plamente, é que os principais profissionais dedança não sabem se divulgar. Não informam, ouinformam pouco, ou fazem isso com atraso. Éum cochilo lamentável quando a gente percebe afacilidade que se tem hoje para fazer fluir qual-quer tipo de informação, que se converte emprestígio e por decorrência em ganhos. Os mei-os são poderosos, simples e rápidos, e disponí-veis em casa ou na esquina mais próxima, comoo telefone fixo ou celular, email, fax, correio,motoboy, etc. A revolução tecnológica digitalpermite que se mande textos e imagens com altaqualidade, em segundos e simultaneamente, paracentenas de receptores. Logo, não há desculpaaceitável para alguém permanecer em silêncio,

em voluntário ou involuntário ostracismo, quan-do poderia muito bem projetar seu trabalho,colhendo os frutos disso, além de beneficiar adança como um todo a cada momento em que seinsere na turbina da informação, somando comoutros. A exemplo do Rubem, eu teria muitosexemplos para citar aqui, mas acabaria dandopistas para identificação das pessoas e não éeste o objetivo. É evidente que todos apreciamser prestigiados, e se não abrem seus próprioscaminhos para isso certamente é porque nuncapararam para pensar nas oportunidades quedesperdiçam. Já quem procura o jornal, por qual-quer meio, mais cedo ou mais tarde, de umaforma de outra, com certeza conquista seu es-paço. Em determinados casos até com grandedestaque, como já aconteceu muitas vezes. Oque posso garantir, de maneira geral, é que mes-mo (ou principalmente) grandes nomes da dan-ça acertam com brilho em muitas coisas, masfalham em algo fundamental e indispensável, queé o marketing. É sempre uma pena, para o jorna-lista, descobrir tardiamente excelentes ativida-des / projetos / lançamentos / shows / espetácu-los / etc que renderiam boas notícias ou reporta-gens especiais. Sem custos, é indispensável sem-pre ressaltar, porque o Dance respeita seus lei-tores, preserva sua isenção e visão crítica, e

portanto não trabalha com matérias pagas. Amatéria paga, na visão de qualquer jornalista re-almente profissional, sério, será sempre vistacomo produto de baixa qualidade e sinônimo dapior espécie de picaretagem. Além disso, temefeitos desastrosos, porque respinga sobre aimagem do profissional decente, em determina-das circunstâncias confundido com os irrespon-sáveis que queimam o mercado.

Ninguém precisa dominar a arte e a técnicade escrever para se comunicar. Basta, primeiro,ter iniciativa. Segundo, ser conciso, claro, obje-tivo. Quanto mais econômico nas palavras, me-lhor. Saber dar um recado sem margem à dúvi-das. Informar quem, quando, onde, como.

Por último, quero ressaltar que cabe ao pro-fissional de Comunicação decidir o que é ou nãonotícia. Este é outro equívoco freqüente. Algu-mas pessoas não informam ao jornal porque elaspróprias não acreditam na importância do queestão fazendo. Para a grande mídia, ou periódi-cos generalistas, muitas coisas que acontecemna dança realmente não são notícia. Os critériosde quem trabalha com pluralidade de temas sãooutros, bem diferentes e também mais severospor causa da concorrência do espaço. Já numjornal como o Dance, 100% especializado, porprincípio — falou em dança — já interessa!

Dançarinos e coreógrafos brasileirosapresentam-se e montam produçõesnos mais variados e importantes paí-

ses, da América Latina, Europa, nos EstadosUnidos e até na remota Ásia - e muitas vezestodos os anos, com trabalhos cíclicos e periódi-cos. Em conversas informais ficamos sabendo:“fulano dançou em Paris”, “beltrano montouum show num cruzeiro pelos mares da China”,“sicrano apresentou um trabalho em Berlim”.

Insisto: ficamos sabendo em bate paposde coxia ou de baile, porque nas colunas devariedades dos jornais não saiu uma linha. Cul-pa dos jornais? Não, culpa dos profissionais dadança de salão, que não sabem “se vender”,vender o seu peixe – e que não descobriramainda a necessidade de contarem com uma boaassessoria de imprensa. Uma ou duas exceçõesao que estamos dizendo só confirmam a regra.

Antes que alguém se dê ao trabalho de

imaginar que, por ser jornalista, eu possa teralgum interesse pessoal nessa crítica construti-va, devo dizer que não estou à procura de em-prego e não aceitaria assessorar qualquer pro-fissional, primeiro por não gostar desse tipo detrabalho e, sobretudo, por não ter o mínimo tem-po para isso. Se eu e o editor Milton Saldanhatemos repisado esse ponto é simplesmente por-que o Dance sempre estimulou os bons profis-sionais e quer ver a dança de salão crescer e ter oreconhecimento que merece, nada além disso.

Quando ouço um desses profissionais falar desuas realizações, penso: isso poderia ter sido umanoticia, às vezes até com foto, numa das numero-sas colunas do tipo Gente que abundam nos su-plementos de variedades. Um pintor vai fazer umaexposição: lá está ele na foto, ao lado de uma desuas telas; um musico vai dar um concerto; lá estáele de violão em punho. É bom entender que oobjetivo primordial não é a promoção pessoal para

afagar Egos (que alguns têm tão grande que nãosabem nem onde guardar), mas sim divulgar umtrabalho, que muitas vezes envolve dezenas depessoas. Difusão significa mais público, maisfacilidades no futuro para conseguir salas e pa-trocínios, mais apoio oficial para eventos. Naépoca da comunicação de massa, esconder-se eesperar que a qualidade de seu trabalho seja des-coberta e difundida pelo mero boca a boca éburrice; até pode acontecer, mas a construção deuma imagem demanda anos e anos.

Por que esse descaso dos profissionais daárea com a divulgação? Só posso encontrar umaexplicação: como grande parte não tem maiorinteresse por assuntos culturais e pela leitura,mesmo a de jornais, não dá valor aos veículos decomunicação. E assim essa turma nem percebe ograve erro que está cometendo contra si mesma.

11 Anos do Dance

Força que o dançarino desconheceRubem Mauro Machado

Veja em www.jornaldance.com.br

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3Agosto/2005

A Milonga de Gala, que festeja dia 13 deagosto, sábado, os 11 anos do jornalDance, já está completamente lotada,

com previsão de cerca de 550 pessoas. Os ingres-sos são rigorosamente limitados — para propor-cional glamour, conforto nas mesas e espaço napista — e já estavam praticamente esgotados nofinal de junho. O baile é organizado pela Confra-ria do Tango, liderada pelo casal Thelma-WilsonPessi, jornal Dance e Costa Cruzeiros.

Além dos tangueros e dançarinos paulistas,haverá delegações do Rio de Janeiro, Belo Hori-zonte, Santos, Campinas, Sorocaba, Jundiaí,Bragança Paulista, São José dos Campos,Piracicaba, Registro e outras cidades. Do Rio,por exemplo, virá um ônibus especialmente fre-tado, além das pessoas que utilizarão a ponteaérea.

O baile será no Salão Nobre do Club Homs,na Avenida Paulista, ao som das orquestrasBuenos Aires Tango e Che Bandoneón Tango

Milonga de Gala festejaos 11 anos do jornal Dance

Show, mais o DJ Carlos Takamura, que tocarános intervalos ritmos compatíveis com um bailede gala, tais como bolero, bossa nova, valsa, etc,deixando ritmos como salsa e zouk para o final.A cerimônia comemorativa será muito breve,para não quebrar o clima do baile nem importu-nar o público com discursos. Além disso, comona Milonga do ano passado, não haverá apre-sentações de dança. Não será permitido o usodo microfone para avisos, nem a distribuição deimpressos no salão. Mas os interessados na di-vulgação dos seus eventos poderão utilizar umamesa na entrada especialmente para isso.

O traje será a rigor ou social completo, paraos cavalheiros, recomendando-se tons escuros.Para as damas, muito brilho.

Como surgiu aMilonga de Gala

A Milonga de Gala, anual, começou no anopassado. Era antiga idéia e sonho do editor des-

te jornal, Milton Saldanha, que pensava numbaile de grande glamour para festejar a cada anoo aniversário do Dance. Um baile com ingres-sos limitados, onde o objetivo não fosse ganhardinheiro, nem reunir multidão, e sim proporcio-nar aos dançarinos uma noite sempre memorá-vel, com pessoas bonitas e bem vestidas, or-questras refinadas, seleção musical sóbria e debom gosto. Enfim, um baile de sonho. O projetochegou a ser discutido um ano antes da primeiraMilonga de Gala com uma casa de danças de SãoPaulo, mas não foi em frente.

Maravilhado com a alta qualidade e refina-mento das milongas bimestrais promovidas pelocasal Thelma e Wilson Pessi, da Confraria doTango, e iniciando como aluno do segmento,Milton procurou o casal e propôs a parceria. Ojornal cuidaria da divulgação, antes e depois, e aConfraria do projeto e organização do baile. Nãoprecisou mais do que cinco minutos para entu-siasmar Wilson e Thelma, que abraçaram a su-

gestão com total paixão, principalmente por umafeliz coincidência: Wilson também já pensavahá tempos num baile de gala com estas feições.

Logo em seguida veio a adesão da CostaCruzeiros, através de Francisco Ancona, por-que hoje é impossível falar no Dance sem falartambém no Dançando a Bordo, o maior eventoanual da dança de salão brasileira, criado porFrancisco, que escolheu o jornal como promo-tor e divulgador oficial.

O resultado é o que se viu no ano passado,e o que se verá neste ano. O melhor testemunhopara definir a Milonga de Gala foi dado por umapessoa íntima do tango e que não é de São Pau-lo: Aparecida Bellotti, do Rio de Janeiro, a Damado Tango, título que lhe será conferido oficial-mente pelo jornal e seus parceiros durante obaile. Bellotti referiu-se à Milonga de Gala pu-blicamente, quando fazia palestra num eventoem Nova Iguaçu (RJ). Suas palavras: “Foi omelhor baile da minha vida!”. Precisa dizer mais?

LOTADO

COMPASSO DO LEITOR�

A dança não tem donosInicialmente, quero cumprimentar o compe-tente jornalista Milton Saldanha e desejar-lhe que continue empunhando a bandeira des-te excelente informativo, o jornal Dance. Te-nho acompanhado seus editoriais, por sinalde muito bom gosto, e confesso que sou ad-mirador do seu desempenho jornalístico.Admiro sua competência em termos de reda-ção não só porque escreve de forma correta eempolgante, mas principalmente porque seusartigos sugerem o raciocínio equânime. Exce-lente, por exemplo, o editorial de julho “Adança não tem dono. Nem regulamentos. Quetal trocar certos padrões pelo verdadeiro pra-zer de dançar?” Li, gostei e aprovei integral-mente. As pessoas versadas em dança, osprofessores e formadores de futuros dançari-nos deveriam abraçar tais idéias e difundi-las. Veja que eloqüência: “Ser simples é ogrande desafio... Dançar significa ir além, im-provisar, criar, surpreender, desafiar as re-gras do senso comum... Superar limites...Dança é interpretação corporal da música...E a dança, mesmo como mera diversão, é sem-pre e em qualquer circunstância uma formade expressão artística”.Perfeito, acho que o autor acertou no cerneda questão. Continue assim, lançando con-ceitos formadores de opinião. Isso é muito

importante para o meio artístico da dança desalão. Termino minha carta lembrando outrasde suas palavras tão dignas de aplausos: “Obelo invariavelmente está nas obrasdesconcertantemente simples”.Haddock Odin HennesCampinas, SP.

Fantástico o texto “A dança não tem donos...’”,da edição de julho. Acho que a “espetada” nosburocratas da dança foi justíssima. É um temasuper polêmico entre os apreciadores da dança eprecisa sim ser trazido a debate. Parabéns pelainiciativa.Cristiano AlcântaraBoston, Estados Unidos.

CarolEmbora um pouco distante do mundo da dan-ça, acabo de ler o Dance de julho e tenho quecumprimentá-los por mais essa edição. Em es-pecial pela reportagem sobre a Carol. O autorfoi brilhante ao escrever sobre a Carolina, quevai nos deixar tanta saudade. Felicito-o real-mente, pois não só foi fiel à realidade, comoescreveu com poesia sobre essa moça que tan-to colaborou para o tango em São Paulo. Para-béns Milton!Lorene SoaresSão Paulo, SP.

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Já está confirmado, com local reservado: AMilonga de Gala de 2006, terceira edição, quefestejará os 12 anos do Dance, será dia 19 deagosto, sábado, novamente no Salão Nobre doClub Homs, na Avenida Paulista. A lista de re-servas será aberta pela Confraria do Tango apartir de abril. A antecipação será para melhoratender aos interessados e também para aliviaras tarefas dos organizadores, porque neste ano

Milonga de 2006 já tem data confirmadaa procura foi muito grande e os ingressos sãorigorosamente limitados. Muitas pessoas quedeixaram para última hora, inclusive tangueroshabituais, infelizmente não poderão participardo baile. A promoção, sempre anual, é dos par-ceiros Confraria do Tango, jornal Dance e Cos-ta Cruzeiros, promotora do Dançando a Bordo.6914-9649 (com Thelma ou Wilson Pessi, nohorário comercial).

4 Agosto/2005

Os irmãos Euler e Bel Consoli, da Academia Panteras, de Osasco, vão inaugurar uma das novidades do Dançando a Bordo, no navio Costa

Victoria, que parte dia 28 de janeiro de Santospara o Nordeste, com escala no Rio: a dançacountry, com aulas e shows. A Noite Country,na piscina, foi incluída na programação, com osparticipantes caracterizados. Assim, o cruzeiropassa a atender também a este segmento, hojefortíssimo no Brasil, com shows em arenas derodeios (onde Euler e Bel se apresentam, acom-panhando a dupla Rio Negro e Solimões), quechegam a reunir mais de 50 mil pessoas.

O Dançando a Bordo é o maior evento dadança de salão brasileira, porque reúne 24 horaspor dia, durante uma semana, mais de dois mildançarinos, oferece uma grade com mais de 70aulas de todos os ritmos, equipes de professo-res e de personal dancers, aulas pela manhã e àtarde, matinês dançantes, três bailes simultâne-os todas as noites (com ritmos diferentes), doisdeles com música ao vivo, a Mostra Paralela deTango, shows de dança de salão e balé no TeatroFestival, shows de pista nos salões, palestras,filmes e vídeos de dança, além da inusitada con-vivência social entre os dançarinos durante aviagem, proporcionando uma alegre integraçãoque nenhum outro evento seria capaz de ensejar.

A dança country tem milhares de adeptosem todo o Brasil, mescla música norte-america-na com regional brasileira, e se pode dançar emcasal ou sozinho, na chamada line dance, emgrupo. A indumentária a caráter – calça jeans,cinturão, botas, lenço e chapéu – faz parte dabrincadeira e ajuda a compor clima e cenárioestimulantes para dançar.

Bel, 34 anos, Euler, 28, dançam desde o iní-cio da infância. Começaram no balé clássico ejazz, e migraram para o country quase por aca-so, há dez anos, quando foram convidados paramontar um show de abertura na arena de umrodeio, em Osasco. Bel preparou uma coreogra-fia com 70 pessoas e o sucesso foi tão grandeque resolveu permanecer e crescer no segmento,dedicando-se à aulas convencionais e principal-mente ao grupo profissional Cia de DançaCountry Panteras, que trabalha o country show.São sete profissionais (Euler, Bel, Fernando Sil-va, Giselle Moraes, Cynthia Consoli, Alan Soa-res, Mari Araújo e Ângela Melo), que se torna-ram famosos no meio country se apresentandonos hows da dupla Rio Negro e Solimões. Osshows são quase invariavelmente em arenas derodeios, reunindo público de 40 a 50 mil pesso-as. Em algumas temporadas eles chegam a fazerquatro shows por semana. Para conciliar essaagenda agitada com suas atividades na Acade-mia Panteras, em Osasco, eles não acompanhamo aparato dos cantores, formado por cerca de 40pessoas que se deslocam com um ônibus e uma

Euler e Bel levama alegria do country

ao Dançando a Bordo

carreta, com vasta parafernália de cenários, some luz. O grupo Panteras usa uma van própria, ea todo momento está nas estradas.

A Academia Panteras completará em outu-bro 25 anos. Herança de família, foi fundadapela mãe deles, Leninha, que agora cuida apenasdo primeiro neto, Gabriel, filho de Bel, e dealgumas tarefas administrativas. Outro irmão,Euds Ricardo, controla toda a parte empresariale principalmente de marketing, sua especialida-de. Foi a primeira academia de danças de Osasco,originalmente com o nome Panteras EstéticaFemina, só para mulheres e voltada para cuida-dos com o corpo. Por exigência do público mas-culino, abriu-se, mudou e simplificou o nome,trocando as atividades estéticas pela exclusivi-dade com dança. Além do carro chefe country,com quase duzentos alunos, ensina balé, jazz,street, dança do ventre, forró. Tem também umdepartamento de fitness. No total, são quase500 alunos.

Euler e Bel, cujo nome real é Isabel Cristina,têm currículos muito parecidos. Ambos são for-mados em educação física e cursaram tambémjazz, balé e street dance. Já se apresentaramnos mais variados programas de TV, entre elesos mais populares, como Faustão, Raul Gil,Silvio Santos, Hebe e muitos outros. Dançamem grandes eventos, casas noturnas, danceteri-as, convenções, e também em pequenos even-tos beneficentes. Foram consultores de dançanas novelas Escrava Isaura (Record), EssasMulheres (Record) e América (Globo). Atua-ram em comerciais nacionais e para o exterior.Recentemente gravaram um DVD didático. Ese apresentaram com grande sucesso duranteum congresso na capital mundial da dançacountry, em Nashville, nos Estados Unidos.Surpreenderam os norte-americanos com umtrabalho de lançamento de chapéus que elesnão conheciam, ou não ousavam, inclusive por-que dançam com seus chapéus presos aos ca-belos, para não cair.

A Academia Panteras foi fundada em 1980,e a Cia de Dança Country Panteras em 1997.Um dos ingredientes do seu trabalho é o humor,para conquistar o público. Foi eleita por vota-ção no site Movimento Country como melhorgrupo do Brasil. É o grupo oficial da Festa doPeão de Barretos, considerado o segundo maiorrodeio do mundo. Só no ano passado fez maisde 40 apresentações em TV, totalizando 150.Em 24 anos, esteve em cerca de 700 eventos.Orgulha-se de ter dançado no palco do TheatroMunicipal de São Paulo.

Agora integra-se ao Dançando a Bordo, aconvite de Theo e Mônica, coordenadores artís-ticos do cruzeiro. E ganha por mérito, provadoacima, a capa do Dance. Se faltava alguma coisano currículo da Panteras, agora não falta nada.

Milton Saldanha

5Agosto/2005

Os vencedores do23º Festival de Dança de Joinville

A 23ª edição do Festival de Dança de Joinville, no Centreventos Cau Hansen, e que em julho último reuniu quase cincomil bailarinos e 196 grupos, terminou com a tradicional Noite dos Campeões, sempre um dos momentos de maior emoção

do evento, quando voltaram a se apresentar e foram premiados os grandes vencedores. A classificação ficou assim:

OFestival de Dança de Joinville estáentre os três maiores do mundo e

desfruta de grande prestígio nacional einternacional. Trata-se na verdade de umfestival-escola, que estimula e transmiteexperiência a jovens bailarinos, e que to-dos os anos enseja a revelação de gran-des talentos, muitos deles hoje fazendosucesso em consagradas companhias de

Melhor Grupo (Certificado, Troféu e premiação em dinheiro de 10 mil reais).Núcleo Artístico (MG) - Jazz Sênior

Melhor Bailarino(Medalha de

Ouro e premiaçãode 3 mil reais).Cícero Gomes -Escola Estadualde Dança Maria

Olenewa (RJ)

Melhor Bailarina (Medalha de ouro, Troféu Mirian Toigo e premiação de 3 mil reais).Paula Penachio - Ballet Aracy de Almeida

Revelação (Medalha de Ouro e premiação de 3 mil reais).Letícia de Andrade Stock, Escola Estadual de DançaMaria Olenewa / RJ (Coreografia Paquita – VariaçãoFeminina Júnior)

Coreógrafo Revelação (Certifi-cado e viagem internacional).Cristina Cará – CompanhiaCristina Cará (SP) - coreografia“Kokyo”, Jazz Avançado

Fotos: EspetaculumAlceu Bett

Amir Sfair Filho

Décimo ano decobertura consecutiva

do jornal Dance

outros países, principalmente na Europa.O evento mobiliza a cidade das mais vari-adas formas, por mais de dez dias, e nãose restringe ao colossal teatro, oCentreventos. Além dos cursos e ofici-nas, debates, filmes, exposições, Feira daSapatilha, etc, ocorrem apresentações emshoppings, praças públicas e até em fá-bricas.

A qualidade profissional do corpo de jurados do Festival de

Joinville constitui a espinha dorsaldo evento. São todos escolhidos porrigorosos critérios de experiência edensidade de currículo. Jamais se vêum único nome desconectado da suaimensa responsabilidade. Além dis-so, com avaliações críticas, jamaisdestrutivas, orientam e estimulamos jovens bailarinos e seus diretorese coreógrafos.

Um dos grandes momentos do Festival neste ano foi já na noite de

abertura, com a magnífica apresenta-ção do Ballet Mazowsze, da Polônia,com dezenas de participantes, exube-rante figurino e bailarinos de altaperformance . A companhia apresen-tou um panorama das danças folclóri-cas polonesas, de uma riqueza e varie-dade impressionantes para as propor-ções do país. Mas o momento que maisencantou e emocionou o público, in-tensamente aplaudido e repetido, foi ainterpretação, em português, de “Mu-lher Rendeira”.

6 Agosto/2005

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DireçãoCarlos Garcia

Relações PúblicasHumberto Miranda

Av. Vereador José Diniz, 4014 – Campo Belo – Tels. 5561-5561 / 5561-2662R. Marambaia, 31- - Casa Verde – Tel. 3961-1103R. Conselheiro Furtado, 1003/sala 13 – Liberdade – Tel. 3208-5552R. Jacy Teixeira de Camargo, 940 – Campinas – Tel. (19) 3229-1770

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AgostoDia 19, sexta - PixoteDia 20, sábado - Gravação do CD e DVD Marquinhos e CaricaDia 26, sexta - Boka Loka

SetembroDia 2, sexta - Art PopularDia 6, terça, véspera de feriado - Festa da TranscontinentalDia 9, sexta - Festa de Lançamento CD do grupo Atitude 4Dia 16, sexta - Revelação

Todas as quintas Zouk, com aulas de dançaTodos os sábados, a noite mais eclética de São Paulo, com aulas de dança

8 Agosto/2005

Agosto é o mês de aniversário do Zais, queestá completando 16 anos. A programa-

ção organizada pela diretoraDeise Novelli Nola tem comodestaques os bailes dos dias 25(quinta) e 27 (sábado), este últi-mo com a Juke Box Band. Have-rá também ao longo do mês sor-teios de brindes. O Zais, que car-rega como lema ser “A casa maisdançante”, tem uma bela histórialigada à dança de salão. Será raroum grande nome do meio, em SãoPaulo, que não tenha passado por sua pista,inclusive fazendo shows. Um dos aniversá-

Zais festeja 16 anoscom programação especial

rios deste jornal foi festejado lá, em noitememorável. Quem quiser obter o Dance, gra-

tuitamente, sabe que pode pas-sar lá em qualquer horário de bai-le. A edição fica disponível o mêsinteiro, ao lado da bilheteria. Acasa funciona às segundas, quin-tas, sextas e sábados. Aos sába-dos são dois bailes, um à tarde eoutro à noite. Todos oferecemmúsica ao vivo, mais o DJ AndréLuis. Rua Domingos de Moraes,1630 (metrô Vila Mariana), esta-

cionamento com manobristas. 5549-5890 ou5539-8082.

Paulo Araújo, 45 anos, celebridade do tangobrasileiro, criador do Instituto Brasileiro do

Tango, que abriga o Café Xangô, no Rio, está demalas prontas para novas viagens pelo Brasil eexterior. Segue em breve para trabalhos em Re-cife e Salvador, e depois para a Itália, onde ficacerca de um mês, retornando em outubro a tem-po de participar do I Riotango Festival 2005.Em dezembro fará temporada no Canadá.

Paulo Araújo ministrou recentementeworkshop no Rio, em parceria com a argentinaLuciana Rial. Aos 26 anos de idade, dez comoprofissional do tango, Luciana morou e traba-lhou dois anos no Rio e agora está voltando paraBuenos Aires, acompanhando o marido, enge-nheiro, que foi transferido. O workshop quedividiu com Paulo Araújo não foi de passos,

Paulo Araújo e Luciana Rialencantam na arte de ensinar

mas de trabalho corporal e fundamentos para oimproviso no tango. A pequena delegaçãopaulista que participou, integrada pelo editordeste jornal, como convidado, com sua parceiraNadine Fajerman, mais Thelma e Wilson Pessi,Margareth Antonelli e Ana Cristina Crespo,voltou do Rio em estado de graça. No final dastrês horas de emocionante curso não sentiam omenor cansaço e até queriam mais. Paulo Araújoe Luciana Rial respeitam e incentivam a liberda-de do aluno. E sabem, como poucos, dosar sim-plicidade e requinte. Nos momentos de prati-car, após as explicações, por exemplo, tinhamaté o cuidado de reduzir as luzes da sala, criandotodo um clima propício à emoção do improvisotanguero. (21) 2541-5184.

Fotos: Milton Saldanha

Foi uma feliz idéia de Ailed Costa, da SpaçoArt, noItaim Bibi, trazer de Buenos Aires o argentino

Daniel Oviedo e a brasileira Mariana Casagrandepara uma semana de curso de tango em São Paulo.Daniel trabalha desconstruindo a mitificação dotango, mas sem abrir mão de pré-requisitos técni-cos fundamentais, a partir, por exemplo, da corre-

Daniel e Mariana,sempre imperdível lição

ta caminhada. Ao descomplicar torna suas aulasrealmente agradáveis, motivando a turma. Mas équando ele e Mariana se apresentam que se podeapreciar a riqueza do tango e o quanto a técnica éindispensável para que haja harmonia e elegância.Vê-los, em classe ou no show, é sempre umaimperdível lição de tango. 3168-1131.

Parte da equipe do Dançando a Bordo – Fran-cisco Ancona, Milton Saldanha, Theo,

Mônica, Renato Assis e Vanessa Jardim – estaráem Piracicaba dia 3 de setembro, sábado, para par-ticipar do baile do Clube do Saudosista, em com-panhia também de agentes de viagens da região.Haverá telão com vídeo sobre o Dançando a Bor-do, no navio Costa Victoria, e a equipe vai se colo-car ao dispor do público para esclarecimentos, alémde oferecer show e brincadeiras típicas de bordo.Tocará a banda Bérgson. A promoção é parceriacom a Magnusom, do casal Paulo e FabianaSponton, que ministram aulas de dança de salão noclube para 50 casais, nas noites de terças e quartas.

Margareth e Vitor Costavão montar espetáculo

Margareth Kardosh e Vitor Costa estão devolta de mais uma turnê pela França. Destavez estiveram trabalhando com a associaçãoLe Temps du Tango de Paris, a maior e maisimportante associação do gênero na França.Participaram do Festival de Prayssac, reali-zado pela associação parisiense quereúne tangueros de toda a Europa. Margarethe Vitor estarão até o final do ano trabalhandono Brasil e se preparam para uma grande turnêno início de 2006, onde além de trabalhar comcursos, estarão montando um espetáculo combailarinos de tango, bailarinos de dança con-temporânea e músicos de tango. Será parceriacom a Associação Tangueando Ibos e a prefei-tura da cidade de Tarbes. O espetáculo seráapresentado em março, no Teatro “Le Pari”da cidade de Tarbes e será reapresentado du-rante o Festival de Tarbes 2006, o maior fes-tival de tango da França.

Dançando a Bordo vai a PiracicabaO Clube do Saudosista de Piracicaba, pre-

sidido por Antonio Sartori, com Alcides Tozzina direção social e Pablo na secretaria, tem 28anos e conta com 600 associados. Os bailessão tradicionais, num dos maiores salões daregião, com ótima infra-estrutura, estaciona-mento com guardas, serviço de bar e restau-rante. Os bailes rolam às sextas e sábados,com dois salões e duas bandas diferentes nomesmo horário. Tem também umadomingueira dançante, à tarde e noite,totalizando cinco bailes por semana. O clubefica na rua Castro Alves, 291 – bairro ÁguaBranca. (19) 3434-4500.

Festival Capezio Jrunifica prêmios

O Festival Capezio Júnior, de 21 a 22de setembro, no Teatro Nossa Senhora Me-nina, será a unificação de dois prêmios con-cedidos pela Capezio, o CapezioPromodança Solos e Capezio PerformanceFestival. Destina-se a incentivar a dançaprincipalmente entre os praticantes até 16anos. Aglutinará clássico, neo-clássico, re-pertório, contemporâneo, caráter, flamenco,sapateado, jazz, estilo livrre, dança do ven-tre e dança de rua. 6168-8313 ou 272-9677,ramal 242.

Nasce novaescola de dança

Ivan e Aroldo Guimarães estão inaugurando neste agos-to o Studio de Dança de Salão de São Paulo, que ofereceinicialmente cursos de zouk e samba rock, com osprofessores Ana Paula, Andréia de Paula, Aroldo Gui-marães e Bárbara Forcenitto. Na rua Carneiro da Cu-nha, 111 (Metrô Saúde) – tel. 5585-9370.

9Agosto/2005

Lançamento dia 17 de setembroSábado, 20:30

Jantar dançante no Clube Fonte Santa Tereza - ValinhosBanda W Brasil

Apresentação do projetoDia 25 de agosto

Quinta-feira, 12:30Na reunião da Associação Movimento Dança Campinas

Sede da academia Banana BroadwayRua Prof. Luís Cerqueira Monteiro, 32 – bairro Ponte Preta – Campinas.

Todos os interessados devem se considerar convidados.Tels. (19) 3241-0844 ou 9125-4015 - jornaldancecampinas@gmail.com

Campinas

Restaurante Villa TavolaRua 13 de Maio, 848

Música ao vivo para dançar e um novo show a cada semana.Todos os ritmos, do forró ao tango

Personal dancersReservas: (11) 5058-0050 ou 9646-7127

JK Club Todas as quartasa partir das 20:30Danças circulares

para a turma maduraO Centro de Estudos Universais (CEU) em

parceria com a Universidade Anhembi Morumbiestá com as inscrições abertas para cursos deDanças Circulares para a terceira idade. As au-las são oferecidas todas as quartas-feiras, das15h30 às 17h, no Campus Vila Olímpia, daUniversidade Anhembi Morumbi. 3847-3118.

Escola Bailefesteja 14 anos

Nanci e Domingos completaram em ju-lho 14 anos de ensino de dança, com suapequena e sempre simpática Escola Baile,onde se pratica um estilo de dançar bem dife-rente da média geral das academias. Na Esco-la Baile, como diz o próprio nome, predomi-na um estilo menos show e mais baile, fiel àsraízes do próprio casal, formado nas pistasmais tradicionais de São Paulo, onde fizeramnome e muitos amigos. Eles promovem, in-clusive, um resgate cultural da melhor quali-dade, com originalidade. As comemoraçõesforam no seu antigo reduto, o Carinhoso, noIpiranga.

Circo Vox mostrabailarina aérea

O pequeno e gracioso Circo Vox, instalado naChácara Santo Antonio, em Santo Amaro, tementre suas várias atrações a bailarina aérea, além denúmeros musicais, palhaços e performances dedesafiadora acrobacia. Não tem animais. É umadiversão para todas as idades. Os donos são Galloe Elena, que estudaram artes circenses e dança, naFrança, durante três anos. O Vox está recebendoapoio do Dance e distribui o jornal aorespeitáaaveeel público. Os espetáculos são àssextas e sábados (21h) e domingos (19h). O espa-ço pode ser locado para eventos de terceiros, in-clusive festas. Rua Branco de Morais, 63 (trav. daVerbo Divino). 5181-0662. www.circovox.com.br.

Discípulos do Ritmono Fábrica São Paulo

Cia Discípulos do Ritmo apresenta até 14 desetembro, no Teatro Fábrica São Paulo, os espetá-culos Ta Limpol, Fresta, Urbanóides e Som doMovimento, sempre às quartas. O grupo foi funda-do em 1999, pelo dançarino e coreógrafo Frank Ejara,que estudou as origens e fundamentos da dançaurbana (stree), reunindo alguns dos melhoresdançrinos que conheceu durante sua vivência no hiphjop, desde 1984. Em 2000 trabalharam com o BalletStagium, em “A Margem dos Trilhos”.

Comparativamente a outros estados brasileiros,a dança de salão no Rio Grande do Sul foi sempremenos expressiva. Mas, gradualmente, esta incômo-da posição começa a mudar, graças principalmenteao trabalho de excelentes professores gaúchos quelutam para vencer seculares resistências culturais. Aexceção, convém ressaltar, é na dança regional, ondepredominam ritmos como rancheira e vanerão, porsinal ótimos para dançar. A recente Maratona de Sal-sa, promovida em Porto Alegre por Alexandre eTracy (uma das melhores duplas do Brasil, com cer-teza), com salseros de São Paulo e Rio (ConexiónCaribe, Flávio Miguel e outros) alcançou pleno su-cesso, com intensas atividades e inclusive discussõescríticas. Agora os gaúchos surpreendem com boasnovidades: de 29 a 31 de outubro haverá o EncontroGaúcho de Dança de Salão – POA a Dois – e dia 8 denovembro a Mostra Gaúcha de Dança de Salão.

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Dança de salãocresce no RS

10 Agosto/2005

LEVEZA DO SERFotos: Milton Saldanha

Sérgio Alves inicia curso de vanerão na Dança-re, no Ipiranga. É um ritmo do sul brasileiromuito gostoso de dançar. 5063-3852.

ZoukCaribe, de Carlos Rocha e Heloísa Amar,na rua Jauaperi, 196 – Moema – oferece de brin-de um CD de zouk para quem festeja seu ani-versário na casa. 5051-6740 ou 9326-4142.

Heloisa Amar e Carlos Rocha, da ZoukCaribe,viajam em setembro para a Europa e EstadosUnidos, para eventos de zouk, principalmentena Holanda, e também para negócios com suascharmosas malas de grife Magic Company. AZoukCaribe funcionará normalmente durante aausência do casal. 5051-6740 ou 9326-4142.

Cia Arte das Ruas, de Ribeirão Preto, montouespetáculo com dez grupos convidados da cidadee apresentou a coreografia que vai levar ao Campe-onato Mundial de Hip Hop, em Los Angeles, EUA.

Goiânia em Cena receberá até 13 de agostomaterial dos grupos de dança interessados emparticipar. O evento será de 21 a 30 de outubro.(62) 3524-1755.

Flávio Miguel, do Rio, sugere aos salseros umavisita dominical ao Salsa Club House, na Barra daTijuca. A festa latina oferece comida mexicana edrinks cubanos. Tocam todos os ritmos do gênero.Av. Armando Lombardi, 493. Tel. (21) 2491-5427.

Andanças – Associação Nacional de Dança deSalão, no Rio, produziu o baile comemorativoao primeiro aniversário do Centro Coreográfi-co, criado pela Prefeitura com apoio cultural doSupermercado Extra. O Centro Coreográfico,anexo ao Extra, na Tijuca, conta com salas equi-padas para o ensino de todas as danças, biblio-teca especializada, sala para conferências, café eestacionamento gratuito.

Aparecida Bellotti e Neuza Abbes, do Rio,unem forças na montagem do primeiro baile detango com música ao vivo, no Sírio e Libanês.Dia 2 de setembro, sexta, das 22h às 3h, comshow. Dia 27 de agosto Aparecida promove otradicional “Bellinho”, em sua residência, sem-pre com maravilhoso jantar. (21) 9982-3212 /2579-2759 / 2539-9850 ou 2543-8941.

Ítalo Rodrigues, marido e parceiro de LucianaMayumi, é o cavalheiro que aparece na foto daedição anterior sob o título “Forró arretado navitrine”. Dance pede desculpa pela omissão.

Mauro Lima, o homem do rock e do lindy hopno Rio de Janeiro, festeja seu aniversário dia 27de agosto, sábado, com baile e apresentações noClube Israelita Brasileiro, em Copacabana.Mauro foi um dos professores do III Salão RioDança, realizado em julho, e que reuniu partici-pantes de todo o Brasil.

Tango B‘Aires, agora sob direção exclusiva deOmar Forte, com o processo de mudança deCarol para França, não terá sua tradicionalmilonga dia 13 de agosto, sábado, por motivo dereformas no salão. Mas as aulas continuam nor-malmente. 5575-6646 ou 9258-5270.

Carol, capa do Dance de julho, ganhou concor-rida festa de despedida, com homenagens dosseus muitos amigos, no Tango B‘Aires.

Cia Terra, Jardins, está selecionando novosassistentes. Dia 13 de agosto promoverá bai-le, a partir das 22h, informa Gustavo Lilla.3051-4550.

Com sua elegância, cultura eprofundo conhecimento dotango, o escritor e poetaargentino Iván Serra, radicadoem São Paulo, fez magistralpalestra no Tanghetto,encontro dominical naDançata. Serra mostroutrechos de filmes sobre tango,a maioria antigos e raros, eexplicou a evolução evariações da dança através dostempos e dos diferentes perfissociais e nacionalidades dospraticantes. O público,formado só por interessadosno tema, ficou eletrizado,num dos melhores momentosculturais do ano.

Nicola, diretor do Zais, comemoraao longo de agosto os 16 anos da sua

casa, na Vila Mariana.(Veja mais detalhes nesta edição)

Dançata, da bailarina Alcione Barros,no Itaim Bibi, registrou um dos seus diasde maior movimento na festa dupla(matinê e milonga) de comemoração dos60 anos do editor deste jornal. O admi-rado tanguero Márcio também comemo-rou seu aniversário e dividiu a ronda comMilton. O bolo de chocolate oferecidopor Alcione, além de saboroso, era tãogeneroso que até sobrou um grande pe-daço no final da festa. Alcione, entreoutras surpresas, contratou o DJ LaLuna para comandar o som da matinê,com todos os ritmos. 3078-1804.

Dance Club, de Virgínia Holl eJoão Braga, fará a MilongaPraiana, no Hotel Juquei Frenteao Mar, dia 17 de setembro. Co-meçará às 20h, com aula abertapara iniciantes. 3256-6766.

Paulo Aguiar e Ailed Costa estão somandoforças na SpaçoArt, no Itaim Bibi. Paulo tra-balha com todos os ritmos, mas seu forte é oforró e o samba de gafieira. A escola fica narua Renato Paes de Barros, 34. Tel. 3168-1131.

Solange Dantas e Vadeci Souza, estrelas dadança de salão carioca, feras em ritmos tãodíspares como samba e tango, têm recebido emseus bailes os visitantes de outros estados, prin-cipalmente São Paulo, sempre com especialcarinho. Valdeci promove bailes dominicais noSírio e Libanês. A foto foi tirada na festa deaniversário de Solange, na sede do Vasco.

Ópera São Paulo, dirigido por MaurícioFranchi, festejará dia 16 de agosto os dois anosdas suas concorridas terças dançantes, promo-vidas por Eliane e Dulce.

Lyceu Escola de Dança, do Rio, oferece de 22de agosto a 2 de setembro curso com SlavaMouchamedov e Maya Dunchenko, solistas doBallet Kirov. (21) 2549-8128 ouo 2549-7428.

Dançare fará nova prática de forró com banda aovivo, dia 16 de setembro, a partir das 22:30. Nãoalunos também podem participar, pagando ape-nas 5 reais. Alunos pagam 3 reais. 5063-3852.

Célia Moreno, da Dançare, informa que a partirde agosto, sempre na última sexta-feira do mês,haverá bailinho com bolo para os aniversariantes.Dia 6 de setembro, véspera de feriado, promove-rá a Noite Italiana, um baile com esmerada sele-ção musical. O ingresso dá direito a um prato demassa, patês e sangria de vinho. 5063-3852.

5º FestDança acontecerá em Goiânia, de 14 a18 de setembro, reallização da Associação Goianade Dança Artística Acadêmica, com produçãoda Star´sDance. (11) 4979-5709.

Barra Bonita (SP), estância turística, famosa pelaeclusa do rio Tietê, terá de 16 a 18 de setembro adécima edição do Festival de Danças de BarraBonita, no Teatro Municipal Profª. Zita De Marchi.O grupo vencedor no ano passado foi o Ballet daIlha do Bom Jesus, do Rio de Janeiro. Evento daPromodança e Departamento de Cultura da Pre-feitura. (11) 6168-8313 ou 272-9677.

Vanessa, professora da Dançare, festeja seuaniversário em 12 de agosto, no baile-prática daescola, no Ipiranga. 5063-3852.

Marcello Palladino está lançando nova safrade vídeo-aulas de dança, em DVD e VHS, quepodem ser encomendados por email ou telefo-ne. 3722-4596.

Luiza Bragion, jornalista e editora do Dance Cam-pinas, que será lançado em setembro, será apresen-tada ao público da Capital, pela primeira vez, naMilonga de Gala, no Homs, dia 13 de agosto.

Fausto Bergocce, cartunista renomado, cria-dor do logotipo do Dance, também confirmoupresença na Milonga de Gala.

Jô Passos não pára de viajar, quase sempre atrabalho, com dança. É raro o mês em que fica sóem São Paulo. E estreita cada vez mais seuslaços com a Academia Paulo Zanandré, em Cam-pinas. 5543-3474.

Centro Jaime Arôxa reformou seu salão defestas, no Campo Belo, onde apresenta showde sambas dias 2 e 3 de setembro, e o IV Encon-tro Paulista de Tango, dia 10. Tel. 5561-5561.

Conexión Caribe, dirigida por DouglasMohmari e Ricardo Garcia, festejou em julho oscinco anos de criação da sua companhia de dançade salsa, que foi a primeira do gênero no Brasil.

Bob Cunha e Aurya Pires estão promovendono Rio a gostosa Milonga Del Domingo, no RioCopa Hotel (Av. Princesa Isabel, 370), com jan-tar (buffet) variado e saboroso. Vale a pena. (21)2556-7765 / 2546-9500 ou 9629-3072.

Tom Brasil apresenta “Uma Noite em BuenosAires”, com orquestra, cantores e dançarinos,de 19 a 21 de agosto. 3662-2888.

11Agosto/2005

ESCOLA BAILE

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ODance Campinas, primeira ediçãoregional do Dance destinada a circular periodicamente, com ênfase no

noticiário local, será lançado dia 17 de setem-bro, sábado, a partir das 20:30, em jantar dan-çante no Clube Fonte Santa Tereza, emValinhos, ao som da banda W Brasil.

Antes, dia 25 de agosto, quinta, haveráa já anunciada reunião de apresentação doprojeto, durante reunião da AssociaçãoMovimento Dança Campinas, das 12:30às 14h, na sede da academia BananaBroadway, à rua Prof. Luís CerqueiraMonteiro, 32 – bairro Ponte Preta, Cam-

Dance Campinas será lançadodia 17 de setembro

pinas (19) 3234-5564. Na oportunidade,Milton Saldanha, editor nacional, e LuizaBragion, editora regional, vão explicar deta-lhes operacionais e a filosofia de trabalho,além de se colocarem ao dispor para pergun-tas. O fechamento da primeira edição, com10 mil exemplares, para distribuição tam-bém na Capital e em outros municípios (sónesta fase de lançamento), será dia 12 desetembro. O jornal será impresso em SãoPaulo, na LTJ, no Cambuci, onde há 11 anosé produzido o Dance nacional.

O lançamento do Dance Campinas vemgerando grande expectativa entre as mais varia-

das modalidades de dança da região, integradapor 19 municípios. As edições, a exemplo doDance nacional, também serão veiculadasintegralmente na Internet.

ServiçoDance Campinas

(19) 3241-0844 ou 9125-4015(11) 5184-0346 ou 5182-3076 ou 8192-3012jornaldancecampinas@gmail.comjornaldance@uol.com.brwww.jornaldance.com.br

O Centro de Dança Jaime Arôxa ZN ofe-rece 30 bolsas integrais, com possibilida-de de profissionalização, disponibilidadea partir das 18h e finais de semana, sele-ção 27/08/2005 às 10hRua Marambaia, 310, Casa Verde - F:3951-1518. Ligue e faça reserva paraparticipar da seleção.

Proposta de Parceria Cultural“Estou para fazer uma tiragem de mil exem-

plares de meu livro “Samba de Gafieira a históriada dança de salão brasileira” e estou oferecendopara venda antecipada desconto de 5 reais nopreço normal (35 reais) unitariamente ou de 10reais para 5 ou mais livros. Caso você tenha umaacademia e compre oito livros com desconto de10 reais, além de revender com lucro terá o logode sua academia na contracapa dos mil livrosimpressos e em página interna de apoios o nomee o link para sua academia. Sua academia poderevendê-lo por esse preço obtendo 10 reais delucro ou com desconto informando ao compra-dor o preço normal e o preço com desconto. Ouainda doar para bibliotecas, sortear em bailes ouqualquer outro destino que assim desejar”.Marco Antonio PernaAgenda da Dança de Salão Brasileira – Rio de Janeiro.maperna@dancadesalao.com(21) 2567-5034

Além disso...

Com a finalidade de reencontrar as centenasde gaúchos que estiveram nas duas primeirasedições do Dançando a Bordo, e de promoversua próxima edição (janeiro/2006, no CostaVictoria), os coordenadores artísticos do cru-zeiro temático, Theo & Monica, visitaram aCapital do Rio Grande do Sul. Numa autênticamaratona de compromissos, foram entrevista-dos ao vivo pelo “Jornal do Almoço”, da RBS(Globo local), e ainda pelo “Palavra de Mulher”(TV Guaíba) e por “Bibo Nunes” (Canal 20).

Além disso, participaram dos bailes da“Papirus” (casa de tango); da gala dos 138 Anosda “Sogipa”; e do “Clube da Saudade”, sempreapresentando números dançantes que compõem

Theo e Mônica promovemDançando a Bordo no Sul

o repertório do Costa Victoria. Ministraram ain-da aulas-show na “Sogipa”, na sofisticada loja“Conte Freire”, na Academia “Cadica Borghetti”e na “Sociedade de Engenharia”. Os momentoslúdicos ficaram por conta do almoço no Recan-to Borghetti, a convite do consagrado músicoRenato Borghetti e de sua esposa Cadica (pas-sageira do Dançando a Bordo, onde apresentanúmero de flamenco), e da visita ao CTG – Cen-tro de Tradições Gaúchas, onde puderam ver deperto como dançam os autênticos gaúchos. Fo-ram ciceroneados pelo incansável gentleman queé Fernando Campani e sua partner Dani Diaz,também protagonistas do cruzeiro temático doCosta Victoria.

Américo del Rio já acelera os preparativos para oRioTango Festival 2005, em outubro, um dos even-tos mais esperados do ano no segmento. (21)9768-0857 ou 2507-2922.

Nar Cia de Dança, fundada há três anos, háum ano mantém o Projeto Aquecer. A pessoaque doar um agasalho, para projetos soci-ais, ganha uma aula grátis. 5549-1387.

Bolsas integrais

Fernanda, da multidisciplinar academia ShivaNataraj, no Tatuapé, está abrindo vagas para bol-sistas nos cursos de dança de salão. 296-8969.

Márcia Melo e Nelson Lima informa que o es-petáculo Tango & Paixão voltará em novembro,ainda como reflexo do sucesso no Theatro SãoPedro, que lotou nas duas noites e teve até filade espera.

Carla Salvagni informa que a Casa da Fa-zenda, no Morumbi, terá jantares às sextas-feiras. 5052-9443.

R. Brabo, escola de danças de Salto (SP) ofere-cerá aula aberta gratuita dia 21 de agosto (13h),para incentivo a novos alunos e praticantes. Narua Itapiru, 158 – Centro. (11) 1663330.

DJs de São Paulo estão se movimentandopara a ter a profissão regulamentada. Umbom exemplo.

Margareth Kardosh, voltando de intensasatividades na França, ao lado de Vitor Costa(veja nota com detalhes),fará oficina de 6 au-las de técnicas de adornos de tango paramulheres, com início dia 15 de setembro.3813-6196.

Música ao vivono Tanghetto

Tanghetto, milonga dominical na Dançata,no Itaim Bibi, oferecerá música ao vivo dia 14de agosto, com os conjuntos Los Bandoneonese Che Bandoneón, com participação especial deEl Pocho Cacere, mais Cesar Cantero, RicardoSorondo e Negrito. A Dançata é dirigida pelabailarina Alcione Barros e o Tanghetto um even-to de Moacir de Castilho. 3078-1804.

Stella Bello darácurso permanente

Stella Bello, do Tango B‘Aires, inicia curso detango só para mulheres, de todos os níveis, a partirde 12 de agosto, sempre às sextas-feiras. Abrangetodas as técnicas, começando pela percepção dacondução masculina, até os adornos que elas pos-sam fazer sozinhas. Rua Amâncio de Carvalho, 23– Vila Mariana. 5575-6646 ou 7109-1591.

Glória Ibarrafesteja 10 anos

A dançarina e professora Glória Ibarra vaifestejar os 10 anos da sua academia, instalada naMooca, e também seu próprio aniversário, comfesta na Casa do Sargento, Cambuci, dia 14 deagosto, domingo, das 20h às 2h. Haverá apre-sentações dos alunos e também um tango espe-cial, interpretado por Glória e Henrique. A Casado Sargento fica na rua Scuvero, 195. Para maisdicas ligue na academia, 6618-4832.

12 Agosto/2005

Sexta-feira é dia de dançar.Que tal o Baile da Dançata?

Rua Joaquim Floriano, 1063 - Tel 3078-1804Estacionamento na mesma rua no número 1137

Todas as sextas, das 20h às 3h.Dançarinos, DJs e serviço de bar.