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AINDA SOBRE O BEHAVIORISMO RADICAL1 - Mecca Chiesa
O sistema explanatrio do behaviorismo radical focaliza-se nas relaes entre pessoas que se comportam (ou outros organismos).
condies que estabelecem a ocasio ("setting conditions") para o comportamento e suas conseqncias: comportamento em seu
contexto. Ele rejeita uma viso dualista da pessoa, que divide em comportamento e algo a mais, e que, conseqentemente, trata o
comportamento como a manifestao superficial de processos que ocorrem em algum outro nvel inacessvel, inobservvel e, usualmente,
hipottico. Comportamento um fenmeno que ocorre naturalmente, acessvel a anlise cientfica sem necessidade de recorrer a
conceitos metafsicos conceitualmente confusos, ou pressupostos filosficos inerentes a filosofia ocidental. A abordagem empiricamente
validada em ambientes de laboratrio e em contextos clnico, educacional e trabalho social, atravs de demonstraes de relaes
ordenadas, entre comportamento e o contexto em que ocorre, feitas por analistas de comportamento. A pessoa do behaviorismo radical
concebida como um indivduo nico, concepo essa que elaborada nas estratgias de pesquisa da anlise do comportamento e,
conseqentemente, nas suas asseres cientficas. Pessoas, neste sistema, so todos indivisveis, operando e interagindo com seus
ambientes, mudando e sendo mudadas pelo contexto e pelas conseqncias dos seus comportamentos; um conceito idntico rede de
relaes dinmicas de Capra (Capra, 1983, p.32) no mundo da fsica contempornea. Relaes entre organismos e seu mundo consistem
o foco das explicaes causais, expressas em termos tericos integrativos que explicam comportamento atravs do tempo sem a
necessidade de elos mecanicistas entre eventos funcionalmente dependentes.
Um compromisso com o mtodo cientfico continua a distinguir psicologia de filosofia, uma viso da qual poucos psiclogos
discordariam. Por outro lado, entretanto, nem todos os psiclogos esto comprometidos com o mesmo tipo de cincia. O compromisso
de Skinner foi com uma cincia descritiva, observacional e integradora, que no requer estruturas ou mecanismos mediadores
responsveis pelas relaes de causa-efeito; uma cincia caracterizada por uma viso relacional de seu objeto de estudo (contida em sua
definio) e uma filosofia que no separa pessoas em comportamento e sistemas internos. Ela procura descrever (explicar) como pessoas
e ambientes tem na produo de conseqncias no seu ambiente e o efeito que o ambiente tem na modelagem e manuteno de
repertrios comportamentais. Poucos psiclogos esto comprometidos com este tipo de cincia, a maioria concebendo causao como
contgua e seqencial, requerendo elos na cadeia para explicar comportamento.
A participao de Mach na discusso do sculo XIX sobre interpretao e modelos causais na fsica encontra eco nas preocupaes
de Skinner sobre cincia natural na psicologia do sculo XX. As preocupaes de Mach em relao aos sistemas explanadores mecanicistas
no estavam voltadas para o status ontolgico de constructos hipotticos (como tomos,vrtices, partculas e outras entidades
mediadoras postuladas pelos fsicos de seu tempo), mas para preocupaes cientficas e metodolgicas mais amplas (Bush, 1968).
Similarmente, debates sobre eventos ou estruturas psicolgicas so freqentemente confundidos hoje nas discusses ontolgicas:
existem memria, mente, e estados mentais em geral? Estes debates assumem uma nova forma quando vistos da perspectiva de uma
filosofia sobre o significado de explicao , sobre o conceito de causao usado e sobre o valor pragmtico de teorias e modelos tericos.
Para parafrasear Brush (1968): "Algumas das questes cientficas discutidas por Skinner no esto at hoje resolvidas, isto sem falar das
questes filosficas ou metodolgicas". Behaviorismo, como um movimento histrico, concentrou-se nas preocupaes cientficas e
metodolgicas e produziu uma mudana na direo de mtodos mais de acordo com aqueles das cincias naturais. Alguns behavioristas,
de qualquer modo, acharam impossvel ir alm do referencial mecanicista do sculo XIX. A psicologia contempornea continua adotando
o referencial input - sistema - output (S-O-R) daqueles primeiros behavioristas
O behaviorismo radical pertence a uma filosofia de tradio cientfica que explicitamente rejeita interpretaes mecanicistas de
fenmenos naturais e recusa descrever o comportamento de organismos, humanos ou no, atravs de princpios macanicistas. Sua
relao com outras tradies, com as quais compartilham o ttulo Behaviorismo, mais propriamente histrico do que filosfico; no se
preocupa nem com conexes S-R de reflexos condicionados como fizeram Pavlov e Watson, nem com estruturas mediadoras entre input
ambiental e output comportamental como eram as psicologias S-O-R de Tolman e Hull. O comentrio de Eysenck, "No h dvida que a
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pesquisa contempornea no campo da cognio representa uma forte reao contra a abordagem simples do behaviorismo"Eysenck,
1984, p.20, agora parece curiosa, tendo em vista o reconhecimento da relao entre a tradio S-O-R de Edward C. Tolman e a psicologia
contempornea. A afirmao de que Skinner estava interessado nas input-output, e a implicao de que uma crtica ao sistema pavloviano
funciona como uma crtica ao sistema skinneriano tambm parece curiosa, dado que Skinner divergiu da tradio pavloviana bem cedo
na sua carreira de pesquisa. Mahoney e outros que igualam o behaviorismo radical com o behaviorismo de Pavlov, Watson, Tolman ou
Hull, recaem no erro que apresenta o behaviorismo como uma unidade filosfica-metodolgica, ao invs de um marco histrico. Mahoney,
erroneamente tambm atribuiu a causao da bola de bilhar ao behaviorismo radical e, conseqentemente, infundada sua afirmao
que o behaviorismo radical "se isolou e se distanciou de novas perspectivas sobre a natureza e da prtica tima de investigao
cientfica"(Mahoney, 1989. p.1373). Muito da psicologia contempornea est de fato baseada no pensamento mecanicista, uma concepo
de causao que linear e contgua, e est conseqentemente sujeita a esta crtica. Ironicamente, o behaviorismo radical no est.
Macleod (1970) igualou o sistema skinneriano com a doutrina newtoniana de homem, concluindo que consideraes skinnerianas
de comportamento humano so anlogas as consideraes de fenmenos fsicos expressos em termos de partculas fsicas em interao.
Tendo em vista os argumentos apresentados neste livro, tal descrio no tem nenhuma semelhana com as consideraes skinnerianas.
No h "partculas em interao" nas interpretaes do comportamentais analticas de comportamento. O resumo de Capra. "behavioristas
ainda adotam o referencial mecanicista e, freqentemente, defendem-no como a nica abordagem cientfica para a psicologia, desta
maneira limitando, claramente, a cincia ao referencial newtoniano clssico"(Capra, 1983, p.181), apesar de dirigido a Skinner,
claramente, aplica-se as outras tradies comportamentais e a muitas das psicologias contemporneas, mas no ao behaviorismo radical.
Sobre a cincia newtoniana, Skinner declara explicitamente: "Uma cincia do comportamento humano no pode ter copiado exatamente
a geometria ou a mecnica newtoniana porque seus problemas no so necessariamente do mesmo tipo"(Skinner, 1938, p.437)
lamentvel que os erros persistentes do behaviorismo, mecanicismo e dualismo sejam repetidos em descries do behaviorismo
radical pelos participantes do debate da viso do novo mundo. Lamentvel porque o behaviorismo radical e a anlise do comportamento
tem muito a contribuir para este debate. To importante como o para o pensamento cientfico e para prtica com interesses que se
estendem muito alm dos muros da academia, o debate tem implicaes para a maneira pela qual ns nos relacionamos com nosso
ambiente global e para os problemas criados e sofridos pelas pessoas. Participantes desse debate tem citado o ramo errado da psicologia
contempornea como um exemplo da viso do velho mundo da cincia mecanicista, dualista, newtoniana/cartesiana. E ainda, eles no
tm conseguido reconhecer as semelhanas entre suas prprias preocupaes e as de B.F Skinner e, ao desconsiderar o behaviorismo
radical, por t-lo como um exemplo da viso de mundo fora de moda, no conseguem reconhecer a importncia da filosofia de Skinner
para o seu prprio argumento. Os comentrios deste captulo sugerem uma contribuio para o debate sobre a viso do novo mundo que
pode surpreender alguns de seus participantes
ENFRENTANDO UMA CRISE GLOBAL
Existe uma semelhana fundamental nos argumentos de Skinner e Capra (1983) com relao a urgncia dos problemas globais
modernos e a necessidade de um novo modo de pensar para super-los. Skinner argumentos: A maioria dos pensadores concorda que o
mundo est em srias dificuldades. Uma guerra nuclear pode significar um inverno nuclear que destruiria todas as coisas vivas; os
combustveis fsseis no duraro para sempre, e muito outros recursos essenciais esto prximos do esgotamento; a terra torna-se
progressivamente menos habitvel; e tudo isso agravado pelo crescimento populacional que resiste ao controle. O momento crtico
pode no est claro, mas a ameaa real" (Skinner, 1987, p.1). Capra comea O Ponto de mutao: Cincia, Sociedade e a Cultura
Emergente justapondo o custo do programa americano de armas nucleares com a anlise estatstica da subnutrio, fome e o acesso
precrios aos programas de sade que so tpicos da vida em muitas da naes mais pobres do mundo. A ameaa de uma catstrofe
nuclear, poluio industrial, superpopulao e o fim do equilbrio ecolgico do planeta, so todos citados como aspectos da crise global
moderna: "uma crise de proporo e urgncia sem precedentes em toda a histria da humanidade" (Capra, 1983, p.1).
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Skinner e Capra concordam que o mundo est ameaado de muitas formas importantes por aspectos do comportamento humano.
Ambos visam identificar as origens dessa crise global e oferecer uma soluo abrangente. Neste ponto seus argumentos divergem, mas
suas concluses podem estar mais prximas do que a discusso sobre a viso de um novo mundo poderia antecipar.
Capra aponta como causa original uma nfase equivocada na cincia: "Nossa cultura se orgulha de ser cientfica; nosso tempo
mencionado como Era Cientfica. dominada pelo pensamento racional, e o conhecimento cientfico freqentemente, considerado a
nica forma de conhecimento. Em geral no se reconhece que pode haver conhecimento intuitivo ou percepo que seja igualmente
vlido e confivel. Esta atitude, conhecida como cientificismo, generalizada, impregnando nosso sistema educacional e todas as outras
instituies sociais e polticas" (Capra, 1983, pp.22-23). Ele argumenta que nossa compreenso e controle da natureza tem melhorado
muito atravs da cincia, mas nossa compreenso e controle dos problemas sociais no tem melhorado de modo similar: "Conhecimento
cientfico e tecnolgico tem crescido muito desde os gregos embarcaram na aventura cientfica no sc. VI A.C. .Mas, durante estes 25
sculos, tem havido pouco progresso na conduo de problemas sociais" (Capra, 1983, pp. 25-26). Desde o sculo XVII, ele argumenta,
a fsica tem dado a direo para outras cincias-biologia, cincia mdica, psicologia economia e assim por diante, e estas modelaram-se
no referencial conceitual e na metodologia da fsica clssica. Capra define este referencial como a "viso mecanicista do mundo", e
argumenta que a concepo mecanicista da realidade dominou os sculos XVII, XVIII e XIX quando "pensou-se que a matria era base
de toda existncia, e o mundo material era visto como uma multido de objetos separados reunidos numa imensa mquina. Como as
mquinas feitas por humanos, pensou-se que a mquina csmica era composta de partes elementares. Conseqentemente, acreditou-
se que fenmenos complexos sempre poderiam ser entendidos, reduzindo-os a seus blocos bsicos de construo e procurando os
mecanismos atravs dos quais eles interagiram"(Capra, 1983, pp.31-32). Esta viso mecanicista dos fenmenos da natureza, ele
argumenta, est agora profundamente enraizada em nossa cultura, e sustenta a interpretao metodolgica e terica de ramos de cincia
que se modelaram de acordo com a viso de mundo newtoniana: "Sempre que psiclogos, socilogos, ou economistas quiseram ser
cientficos, eles se voltaram para os conceitos bsicos da fsica newtoniana" (Capra, 1983, p.32)
A fsica moderna, ele argumenta, tem destrudo a viso dos fenmenos naturais como mecnicos e do universo como uma grande
mquina, e hora para outras disciplinas cientficas irem buscar suas pistas nessa nova viso do universo - na concepo orgnica ou
relacional da natureza. Fenmenos naturais, na fsica moderna, no so feitos de partes separveis e distintas, mas de interrelaes: "no
sculo XX... a fsica tem passado por vrias revolues conceituais que claramente revelam as limitaes da viso mecanicista do mundo
e conduzem para uma viso orgnica, ecolgica do mundo... O universo no mais visto como uma mquina, feita por uma multido de
objetos separados, mas parece como todo harmonioso, indivisvel; uma rede de relaes dinmicas que inclui o observador humano"
(Capra, 1983, p.32).Capra sugere que poderamos avanar de alguma forma na direo de aliviar as caractersticas da crise global, se a
concepo orgnica da natureza, revelada na fsica moderna, fosse adotada por outras cincias, se outras cincias desistissem de
interpretaes mecanicistas dos seus objeto de estudo e reconhecessem sua totalidade harmoniosa, indivisvel.
Capra e outros perderam a oportunidade de sugerir que o behaviorismo radical pode muito bem ser a proposta no mecanicista,
no-dualista, orgnico/relacional que libertar a psicologia, permitindo-lhe adotar uma cincia dentro da nova viso de mundo oferecido
pela fsica moderna, por terem equivocadamente atribudo ao behaviorismo radical a tradio histrica errada e a filosofia de cincia
errada
CINCIA E COMPORTAMENTO HUMANO
Skinner concordou com Capra sobre a questo da crise global e, do mesmo modo, argumentou que a cincia progrediu
imensamente desde o tempo de Plato e Aristteles, mas que nossa compreenso das questes humanos-sociais no progrediram
igualmente: "fsica e biologia gregas so agora apenas de interesse histrico (nenhum fsico ou bilogo moderno se voltaria a Aristteles
em busca de ajuda), mas os dilogos de Plato ainda so indicados para estudantes e citados como se lanassem luz sobre comportamento
humano. Aristteles poderia no entender uma pgina da fsica ou biologia moderna, mas Scrates e seus amigos teriam pouco problema
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em acompanhar a maioria das discusses atuais sobre as questes humanas. E, no que concerne tecnologia, fizemos grandes progressos
no controle dos mundos fsico e biolgico, mas nossas prticas em governo, educao e muito de economia, ainda que adaptadas a
condies muito diferentes, no progrediram muito" (Skinner, 1971, p.11)
Skinner argumentou que a cincia nossa fora. Ele tambm reconheceu, como Capra, que ela pode ser e tem sido mal utilizada.
Ele contestou as crticas de que deveramos abandonar a cincia, por causa de seu mal uso, argumentando, por outro lado, que o problema
no a cincia mas o comportamento daqueles que lidam com a cincia e dos que a aplicam. verdade que alguns dos problemas
descritos por Skinner e Capra com fatores da crise global atual so produtos da cincia, mas a cincia por si mesma no a culpada. O
outro lado da cincia que ela produz o alvio de muito do sofrimento, fome e doena. Skinner identificou o problema como sendo o
comportamento daqueles que usam e abusam da cincia e defendeu aplicar o poder da anlise cientfica a este campo, assim como ela
aplicada a outros.
Abandonar a cincia seria um passo regressivo com resultados desastrosos: "Infelizmente ns no podemos parar; encerrar a
pesquisa cientfica agora significaria um retorno a fome, a peste e aos trabalhos exaustivos de uma cultura escrava". (Skinner, 1953,
p.5). Rejeitar uma anlise cientfica do comportamento humano deixar de avanar na posio em que nos encontramos agora. E,
continuar a abordagem mecanicista, caracterstica da maior parte da psicologia contempornea, referencial que separa pessoas em
comportamento e algum outro sistema mais fundamental, no traz nenhum novo conhecimento nas maneiras pelas quais as pessoas
interagem com seu ambiente. Explicaes dentro desse referencial ocorrem em abordagens hipotticos-self, motivao, atitude,
atribuio, rede semntica, teoria da mente e assim por diante. Afirma-se que os constructos geram e explicam o comportamento,
incluindo, portanto, o comportamento que preocupa Capra e Skinner, comportamento que resulta em guerra, poluio, fome, crescimento
da natalidade, desenvolvimento e construo de armas, e assim por diante. Ao se basear nestes constructos como explicao decorre
que se o comportamento para ser alterado, ento os constructos precisam ser alterados- mas, no existe nenhum modo lgico de
alterar constructos hipotticos. O referencial no oferece nem alternativa, nem soluo. Uma anlise cientfica de como pessoas interagem
nos seus mundos, como condies antecedentes e consequentes afetam o comportamento, apresenta a possibilidade de alterar
comportamento. Visto que o comportamento funcionalmente relacionado a eventos no contexto no qual ele ocorre, ento a mudana
pode ser alcanada pela anlise destas relaes e alterao de aspectos do contexto. Afastar-se da cincia no a soluo: examinar a
cincia como ela praticada na psicologia revela que o referencial do behaviorismo radical oferece possibilidades para uma mudana sem
pararelo com a abordagem mecanicista
Ao longo de sua vida, Skinner continuamente enfrentou a tarefa de desenvolver mtodos e termos empiricamente vlidos para
explicar comportamento. Ele defendeu consistentemente o referencial relacional para o objeto de estudo da psicologia, eleborando,
pacientemente, como isto poderia ser alcanando dentro de uma tradio cientfica. O sucesso dos mtodos analticos do comportamento
em uma ampla gama de ambientes aplicados, fortalece a viso que este referencial descritivo, observacional e integrativo apropriado
para lidar com problemas de comportamento humano. Behaviorismo radical prov uma posio filosfica estvel e coerente dentro da
psicologia de hoje.
REFERNCIAS
Brush, S.G. (1968).Mach and atomism. Synthese, 18, 192-215
Capra, F. (1983). The turning point: Science, society and the rising culture. London: Fontana
Eysenck, M. (1984). A handbook of cognitive psycology. London: Lawrence Erlbaum
Macleod, R.B. (1970). Newtonian and Darwinian conceptions of man, and some alternatives. Jornal of the History of the Behavioral Sciences, 6
207-218
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Mahoney, M. J. (1989). Scientific psychology and radical behaviorism. American Psychologist, 44, 1372-1377
Skinner, B. F. (1938). The behavior of organisms. New York: Appleton-Century-Crofts
Skinner, B. F. (1953). Science and human behavior. New York: Macmillan
Skinner, B. F. (1956). Critique of psychoanalytic concepts and theories. In H. Feigl & M. Scriven (Eds.), The foundations of science and the concepts
of psychology and psychoanalysis
Minnesota Studies in the Philophy of Science (Vol. 1, pp. 77-87). Minneapolis: University of Minnesota Press.
Skinner, B. F (1971). Beyond freedom and dignity. New York: Knopf
Skinner, B. F. (1987). Why we are not acting to save the world. In B. F Skinner, Upon further reflection (pp. 1-14). Englewood Cliffs, NJ: Prentice-
Hall.
1 O presente texto a traduo do cap 9: Chiesa, M. (1994) Radical Behaviorism: the Philosophy and the Science. Boston: Authors Cooperative,
Inc., Publishers.
Traduo de Hlio Guilhardi e Patrcia Piason Queiroz. Texto original no Boletim Informativo ABPMC - n.11, Jan/1997
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