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UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
Adoo de Computadores Pedaggicos no Ensino Mdio
Braslia (Polo Asa Norte)2012
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UNIP INTERATIVA
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
Adoo de Computadores Pedaggicos no Ensino Mdio
Braslia (Polo Asa Norte)2012
Antnio Edmar Brito da Silva
RA:1205608
Curso: Gesto da Tecnologia da Informao
Semestre: 1
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RESUMO
Este projeto tem por objetivo analisar a adoo de computadorespedaggicos no ensino fundamental. A informtica trouxe alguns benefcios
para o setor educacional, h uma maior interao entre o
aluno/professor/computador. Mediante esta realidade, as escolas e tambm
os professores sentiram a necessidade de rever os conceitos e posturas
adotadas em sua pratica pedaggica. Os avanos tecnolgicos dos ltimos
tempos trouxeram o computador para nossas vidas, seja no contexto
escolar, social ou familiar.
O computador traz consigo diversos recursos que atendem diversas
reas e uma delas a educao. Pesquisadores acreditam que a
informtica aliada educao podem facilitar o ensino e a aprendizagem,
ajudando os alunos a construrem seus conhecimentos, a serem mais
criativos e autnomos. Para realizao desta pesquisa, utilizou-se uma
abordagem qualitativa junto a alunos e educadores de uma escola do ensino
fundamental. Os resultados alcanados apontaram um conjunto de
elementos que so significativos para analisar o uso da informtica nas
prticas pedaggicas no ensino fundamental.
Palavras chaves: Informtica, Recursos pedaggicos, computador,
aprendizagem.
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ABSTRACT
This project aims to analyze the adoption of computers in teaching
elementary school. Computer science has brought some benefits to the
education sector, there is greater interaction between the student / teacher /
computer. With this reality, schools and teachers also felt the need to review
the concepts and postures in their practice teaching. The technological
advances of recent times have brought the computer into our lives, whether
in schools, social or family.
The computer brings several features that serve different areas and one
of them is education. Researchers believe that information technology
coupled with education can facilitate teaching and learning, helping students
build their knowledge, to be more creative and autonomous. For this
research, we used a qualitative approach with students and educators from a
school of elementary education. The results showed a number of elements
that are meaningful to analyze the use of computers in teaching practices in
elementary schools.
Key - words: Computers, educational resources, computer learning
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SUMRIO
1. INTRODUO 6
2. O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NA EDUCAO 7
3. HISTRIA DA INFORMTICA NO BRASIL 9
4. A CAPACITAO DOS PROFESSORES PARA O USO DA INFORMTICA NA EDUCAO 12
5. AS PRTICAS PEDAGGICAS USANDO O COMPUTADOR 13
6. SOFTWARE LIVRE NAS ESCOLAS PBLICAS 14
7. SISTEMA OPERACIONAL USADO NAS ESCOLAS 16
8. CUSTO DO COMPUTADOR E DOS PROGRAMAS 17
9. APLICATIVO PEDAGGICO GCOMPRIS 19
10. CONCLUSO. 20
11. REFERNCIAS 21
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INTRODUO
Este trabalho importante para a insero da informtica educativa
nas series do ensino fundamental uma vez que a adoo do computador no
ambiente escolar hoje uma necessidade para o crescimento de uma
pedagogia inovadora, assentada na susceptibilidade de educadores
propensos a didticas renovadas.
Estamos vivendo uma poca de constantes transformaes, de trocas
rpidas de informao, em que o conhecimento nos chega de forma
acelerada, refletindo as mudanas ocorridas na sociedade. Com o avano
das tecnologias, os alunos chegam escola com uma imensa quantidade de
informaes. uma avalanche de novidades
As facilidades oferecidas pelos computadores permitem explorar uma
gama ilimitada de diferentes usos da informtica na educao, aumentando
as reas de aplicao e a diversidade de atividades que professores e
alunos podem realizar. A informtica favorece a proposta de trabalhos
escolares com postura interdisciplinar. Propondo trabalhos temticos, como
elaborao de um jornal, a produo de textos com o auxlio dos
computadores pode tornar-se uma atividade mais atrativa e prazerosa: os
textos ganham cores, grficos e imagens que se modificam sob o controle
dos alunos.
A incluso dos computadores nas escolas deve ser vista no s como
fonte de informao, mas tambm como ferramenta para transform-la.
Cada vez mais, o professor precisa planejar e implantar propostas dinmicas
de aprendizagem, descobrindo usos criativos da tecnologia educacional que
levem os alunos a gostar de aprender.
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Trabalhar com informtica requer, simultaneamente, conhecimento
tcnico e pedaggico, pois um fornece suporte ao outro. A partir do
momento em que se sentir seguro com as questes tcnicas, o professor
pode avanar na explorao da informtica em atividades pedaggicas mais
elaboradas.
A capacitao dos professores de extrema importncia para que haja
mudanas expressivas. Isso significa que o processo de formao deve
propiciar ao professor a construo de novos conhecimentos, a habilidade
de relacionar diferentes contedos e construir um novo referencial
pedaggico. O professor precisa estar atualizado e aberto s novas formas
de ensinar, trocar ideias, experincias e conhecimentos com outros colegas.
Com os recursos da informtica, a educao pode ensejar uma
aprendizagem construtiva e significativa, na qual o aluno pode aprender de
forma mais dinmica e transformadora.
1. O USO DAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NA EDUCAO
Antes de o computador existir, o homem j desenvolvia mquinas que
poupassem seu trabalho e fossem mais rpidas. O primeiro dispositivo
desse tipo foi construdo por Blaise Pascal (1623 1662) em 1642 paraauxiliar seu pai, que era coletor de impostos. Esse dispositivo ficou
conhecido como Pascalina. Essa primeira mquina criada por Pascal podia
executar apenas somas e subtraes.
A evoluo desses equipamentos foi proposta apenas em 1822, por
Charles Babbage (1792 1871).
O novo dispositivo foi chamado de mquina diferencial e, ao contrriode seus predecessores, que apenas realizavam operaes simples, ele foi
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desenhado para executar um algoritmo. O objetivo dessa mquina e seu
algoritmo era produzir tabelas teis para a navegao naval, assunto
estratgico para a poca.
Ele vislumbrou um dispositivo programvel. Esta nova mquina foi
batizada de mquina analtica, e continha vrios conceitos presentes ainda
hoje nos computadores modernos, como um dispositivo de entrada (uma
leitora de cartes perfurados), dispositivos de sada (impressora e
perfuradora de cartes), memria (capaz de armazenar mil nmeros) e uma
unidade aritmtica (chamada de moinho). Sob vrios aspectos, a mquina
diferencial antecipou o computador moderno em cem anos.
Vieram muitas outras invenes, muitas mquinas de clculos que o
homem foi construindo junto com sua modernidade. At chegar ao primeiro
computador: o ENIAC, em 1945. Este realizava quinhentas multiplicaes
por segundo, por meio de suas dezoito mil vlvulas. Depois as vlvulas
foram substitudas por transistores que eram muito mais eficazes, menores e
mais confiveis. Hoje, os circuitos integrados possuem uma nica pastilha
de silcio, que por sua vez possuem milhes de transistores, isso baixa oconsumo de energia e as operaes so mais velozes e seguras.
(Valente,1993).
Desde a dcada de 70, quando foram inventados os primeiros
microcomputadores, as evolues nesta rea foram gigantescas, o tamanho
foi diminuindo e suas utilidades, funes e seus recursos foram aumentando
e se adaptando em diversos setores da nossa vida. Hoje o computador se
tornou uma mquina indispensvel em alguns setores sociais.
Como vimos, o computador principalmente no final do sculo XX
comeou a fazer parte do cotidiano e foi inserido nos vrios campos da
sociedade e dos setores produtivos. Contudo, somente aos poucos que os
computadores foram introduzidos nas escolas.
Os computadores cada vez mais vo se integrando a escola e fazendo
parte do cotidiano escolar dos alunos. E isso faz com que os professores
procurem se adequar a esta nova tecnologia, que ser aliada em suas aulas.
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A partir da, buscam formas de inseri-las em suas prticas pedaggicas
educacionais, tendo em vista que o computador uma ferramenta que
possui diversos recursos, que se bem utilizados, podem ser de grande valia
na aprendizagem dos anos iniciais da educao infantil, nas diferentes
disciplinas. Segundo Silvia Fichman, (2003) "O computador trouxe novas
situaes de aprendizagem que o professor deve gerenciar". Portanto os
professores precisam se capacitar por meio de cursos que ampliem seus
conhecimentos em torno do computador e dos seus recursos para aplic-los
com eficcia em suas prticas.
Quantos aos alunos, a imaginao infantil muito grande, o
envolvimento com o computador trar benefcios para sua vida social, j que
o mundo digital uma realidade que vem se tornando mais constante em
nossas vidas. "O que a criana capaz de fazer hoje em cooperao, ser
capaz de fazer sozinha amanh".
Portanto o nico tipo de aprendizagem aquele que caminha frente
do desenvolvimento, servindo-lhe de guia, Freire: "A educao no se reduz
tcnica, mas no se faz educao sem ela, utilizar computadores naeducao, em lugar de reduzir, pode expandir a capacidade critica e criativa
de nossos meninos e meninas. Depende de quem o usar, a favor de que e
de quem, e para qu. O homem concreto deve se instrumentalizar com os
recursos da cincia e da tecnologia para melhor lutar pela causa de sua
humanizao e de sua libertao." (FREIRE,1979).
2. HISTRIA DA INFORMTICA NO BRASIL
A utilizao de computadores na educao brasileira j era pensada na
dcada de 1970. A Secretaria Especial de Informtica SEI, rgo executivo
do Conselho de Segurana Nacional da Presidncia da Repblica, foi criada
para incentivar a informatizao nos diversos setores da sociedade e
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resolver os problemas da carncia tecnolgica e cientfica no Brasil.
Segundo: MEC/Secretaria de Educao a Distncia).
Para promover o desenvolvimento tecnolgico do pas era necessrio
capacitar comunidade cientfica e tecnolgica. Por isso, formou-se uma
comisso que iria propor aes de regulamentao da poltica de utilizao
da tecnologia de informtica na educao, como objetivo de melhorar a
qualidade da educao brasileira (REIS, 2001).
Em 1981, foi realizado o I Seminrio Nacional de Informtica naEducao na Universidade de Braslia. Os especialistas recomendavam que
as atividades de Informtica na educao deveriam levar em conta os
aspectos culturais, sociais, polticos e pedaggicos da realidade brasileira.
Segundo: MEC/ Secretaria de Educao a Distncia.
Em 1982, o MEC, SEI e o CNPq promoveram, na Universidade Federal
da Bahia, o II Seminrio Nacional de Informtica na Educao, com o
objetivo de reunir novos enfoques da educao, da psicologia, da informtica
e da sociologia para fundamentar a criao de projetos-piloto e viabilizar as
aplicaes do computador em todas as modalidades do ensino: do Ensino
Fundamental at o superior.
A partir de 1982, o Ministrio da Educao MEC assumiu o
compromisso de viabilizar a implantao de projetos de estudos e pesquisas
sobre o uso de computadores na educao brasileira e criou o Centro de
Informtica do MEC Cenifor, ligado Fundao Centro Brasileiro da TV
Educativa Funtev, atualmente Fundao Roquete Pinto. Dessa iniciativa,
foi aprovada, somente em 1983, a implantao do projeto EDUCOM
Educao com Computador o Projeto Brasileiro de Informtica na
Educao. Era a proposta oficial, financiada pelo Ministrio da Educao,
para levar computadores s escolas pblicas brasileiras, com o objetivo de
incorporar a informtica educativa no processo de ensino aprendizagem.
Segundo: MEC/ Secretaria de Educao a Distncia.
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As atividades dos centros-piloto do Projeto Educom foram realizadas
em cinco universidades que firmaram convnio, somente em 1985, com a
Funtev/MEC: as Universidades Federais do Rio Grande do Sul - UFRGS,
Pernambuco UFPE, Minas Gerais UFMG, Rio de Janeiro UFRJ e
Universidade Estadual de Campinas Unicamp. Mas as alteraes que
ocorreram na administrao federal, com o fim do regime militar, em 1985,
provocaram mudanas na administrao da Funtev/MEC e os centros-
piloto do Projeto Educom foram prejudicados pela elevada inflao da poca
e pelos atrasos dos repasses de verbas. Alm das dificuldades financeiras,
havia tambm disputas internas que ameaavam paralisar a pesquisa para
beneficiar o mercado de software educacional, provocando, em vriosmomentos, a descontinuidade do projeto.
A partir de 1986, novos recursos foram designados para a pesquisa,
como o 1 Congresso Nacional de Software Educativo e a implementao do
projeto Formar, operacionalizados em dois cursos de especializao,
realizados na Unicamp, em 1987 e 1989, com a finalidade de reunir e
capacitar os professores indicados pelas secretarias estaduais de Educao
e das escolas tcnicas federais. Destas aes, surgiram os Centros de
Informtica Educativa CIEds em diferentes estados do Brasil, nos perodos
de 1988 e 1989. O MEC iniciou as atividades de capacitao dos
professores dos sistemas estaduais do ensino pblico, feito pelo Projeto
FORMAR, oferecido pela Unicamp. Os professores capacitados deveriam
implantar um Centro de Informtica Educativa o CIEd, junto Secretaria
de Educao, mediante o apoio tcnico e financeiro do Ministrio da
Educao, com o objetivo de preparar recursos humanos. Cada CIEd
deveria formar equipes interdisciplinares de educadores, tcnicos e
monitores para atender alunos e professores de educao bsica, educao
especial e a comunidade em geral. Os CIEds funcionavam como centros
irradiadores e multiplicadores da utilizao da tecnologia de informtica nas
escolas pblicas brasileiras. Segundo MEC/Secretaria de Educao a
Distncia.
Atualmente, o projeto que atende a informtica no Brasil o ProInfo
que o Programa Nacional de Informtica na Educao ele foi criando pela
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Portaria n 522/MEC, de 09 de abril de 1997, com a funo de promover o
uso pedaggico da informtica na rede pblica de ensino fundamental e
mdio. necessrio ressaltar que a partir do momento em que o governo
brasileiro decidiu implantar a informtica educativa no pas, j havia algumas
preocupaes em saber como esta nova tecnologia seria utilizada, partindo
do principio que ela seria um meio auxiliar no processo ensino-
aprendizagem, e para que isso realmente funcionasse era preciso que os
professores passassem por uma capacitao, para lidarem com a
informtica educacional, e isto um problema que ainda hoje faz parte da
nossa realidade. Segundo: MEC/ Secretaria de Educao a Distncia.
3. A CAPACITAO DOS PROFESSORES PARA O USO DA
INFORMTICA NA EDUCAO
No mundo em que vivemos necessrio que a informtica integre a
educao, pois esta tambm deve fazer parte da formao do cidado,
tendo em vista que no futuro isso ser exigido dele como pr-requisito.
Borba (2001) esclarece que o acesso a informtica deve ser visto como
um direito e, portanto, nas escolas publicas e particulares o estudante deve
poder usufruir uma educao que no momento atual inclua, no mnimo, uma
"alfabetizao tecnolgica. E que esta alfabetizao deve ser entendida no
como um curso de Informtica, mas, sim, como um aprender a ler essa nova
mdia. Ele ainda afirma que o computador deve ser inserido em atividades
essenciais, tais como aprender a ler, escrever, compreender textos,
entender grficos, contar, desenvolver noes espaciais etc. E que deste
modo, a informtica na escola passa ser parte da resposta a questes
ligadas cidadania.
Para que a insero do computador ocorra de maneira significativa, a
capacitao do professor e essencial. Assim possvel que se alcancem osobjetivos propostos no processo educacional. O professor tem que conhecer
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esta tecnologia, pois atravs disto que ele saber como utiliz-la nas suas
prticas pedaggicas. Mas esta capacitao deve ser constante, por que a
tecnologia computacional est sempre avanando e se renovando, e isto
acontece num espao de tempo muito curto. Segundo Almeida, 1997:
"No uma formao apenas na dimenso pedaggica e nem uma
formao justaposio entre teorias educacionais, tcnicas e domnio da
tecnologia. Trata-se de uma formao que mobiliza a multidimensionalidade
do ser para articular a prtica, a reflexo, a investigao e as teorias
requeridas para revelar a razo do ser da prtica e promover a
transformao na ao pedaggica". (Almeida, 1997).
no processo de capacitao que os professores devero aprender
conhecimentos bsicos de informtica, adaptao desta tecnologia com as
propostas pedaggica, didtica, projetos que envolvam os diferentes
contedos, enfim, as vrias possibilidades de trabalhar na educao com o
uso do computador.
O professor precisa conhecer e saber interagir com o universo da
criana e, com naturalidade, utilizar-se de recursos criativos para estimular o
imaginrio, valorizando cada estgio do processo de aprendizagem. Cabe
ao professor utilizar-se de recursos pedaggicos para despertar o potencial
de cada aluno no contexto inserido.
4. AS PRTICAS PEDAGGICAS USANDO O COMPUTADOR
O computador e seus recursos podem ser explorados de diversas
formas pelos professores nas suas prticas pedaggicas. De acordo com
Fonseca (2001, p.2) "A verdadeira funo do professor no deve ser a de
ensinar, mas sim de criar condies de aprendizagem".
O professor poder utiliz-lo por disciplina, para reforar os contedos
que foram trabalhados em sala de aula, adequando o uso computador ao
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enfoque da sua matria, e tambm nos projetos educacionais em que a
informtica poder ser desenvolvida com todos os alunos, partindo de um
objetivo proposto pela escola.
Antes da abordagem pedaggica do computador, importante fazer
uma abordagem tambm social para que os alunos possam saber alguns
contedos tecnolgicos desta mquina, isso far com que atividade
pedaggica seja bem mais produtiva.
As formas de se utilizar a informtica no processo ensino-
aprendizagem podem acontecer atravs das modalidades de Logo, que
um software mais usado nos projetos educacionais e foi a primeira
linguagem de programao feita para crianas.
importante adequar o software com a necessidade educacional
almejada pelo professor, usando os benefcios do mesmo, j que os
softwares ajudam a ensinar, aprender, simular, estimular a curiosidade e
produzir trabalhos com maior qualidade.
Mas para que a prtica pedaggica computacional funcione bem,
preciso agregar tudo isso a dinamizao e criatividade do professor, afinal
ele conduzir o modo de utilizao desta tecnologia em suas aulas.
Os softwares devem oportunizar uma maior interao entre o aluno, o
professor e o ambiente de aprendizagem.
5. SOFTWARE LIVRE NAS ESCOLAS PBLICAS
O termo Software Livre tem ocupado lugar de destaque nas pesquisas
sobre tecnologia e educao. Mas afinal, o que Software Livre?
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Software Livre (Free Software) o software disponvel com a
permisso para qualquer um us-lo, copi-lo e distribu-lo, seja na sua forma
original ou com modificaes, seja gratuitamente ou com custo. Em especial,
a possibilidade de modificaes implica em que o cdigo fonte esteja
disponvel. Se um programa livre, potencialmente ele pode ser includo em
um sistema operacional tambm livre.
importante no confundir software livre com software grtis porque a
liberdade associada ao software livre de copiar, modificar e redistribuir
independe de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos
gratuitamente, mas que no podem ser modificados, nem redistribudos.
Segundo a filosofia free software, a caracterstica mais importante a
liberdade de usar, copiar, modificar e redistribuir.
A educao o setor para diversos especialistas, que oferecer maior
potencial de crescimento nos prximos anos. A iniciativa privada vem
explorando diversas possibilidades nesta rea, estabelecendo parcerias e
lanando razes em um mercado em expanso e com necessidades nas
mais diversas reas, desde a educao formal a cursos profissionalizantes.
O uso do computador na educao, seja em cursos totalmente a distncia
como naqueles onde o computador apenas um item a mais, propiciando
melhor acesso a professores, material didtico e outras atividades, sem
dvida algo imprescindvel.
O software livre, embora no seja uma soluo universal, pode
contribuir significativamente para a disseminao e uso em larga escala desolues eficientes e de baixo custo para a educao, a distncia e mediada
por computador. As quantidades de relatos do uso bem sucedido do
software livre em escolas e universidades so prova da viabilidade desta
alternativa. Apesar do preconceito em geral contra o emprego de solues
baseadas em software livre para a educao em geral, os casos de sucesso
so numerosos e representam uma prova eloqente de sua viabilidade.
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6. SISTEMA OPERACIONAL USADO NAS ESCOLAS
Todo computador precisa, alm das partes fsicas (hardware), de
programas (softaware) que faam essa parte fsica funcionarem
corretamente. Existem vrios programas para vrias funes, como digitartextos, desenhar, calcular e muitas outras.
Para poder utilizar os programas que tm funo definida (como os
citados acima), necessrio que o computador tenha um programa
chamado Sistema Operacional. O SO (abreviao que vamos usar a partir
de agora para substituir Sistema Operacional) o primeiro programa a
acordar no computador quando este ligado, ou seja, quando ligamos o
computador, o SO automaticamente iniciado, fazendo com que o usurio
possa dar seus comandos ao computador.
Entre as atribuies do SO, esto: o reconhecimento dos comandos do
usurio, o controle do processamento do computador, o gerenciamento da
memria, etc. Resumindo, quem controla todos os processos do computador
o sistema operacional, sem ele o computador no funcionaria.
Os novos computadores que sero distribudos para as escolas
pblicas viro com sistema operacional Linux. H muitas razes para isso,
mas a principal delas a garantia de autonomia e de independncia
operacional no uso das tecnologias de informao e comunicao para as
escolas.
Ao escolher pela utilizao de programas proprietrios, as empresas,
as escolas e as pessoas ficam sempre na dependncia de seu fabricantepara cada novo recurso que se quer utilizar.
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Pessoas que possuam um scanner antigo (acessrio que digitaliza
imagens) ou uma cmera digital antiga talvez no consigam utiliz-los com
as verses mais novas do Windows. Por outro lado, quem tem um
computador com verso antiga do Windows no consegue usar de maneira
satisfatria os programas mais recentes. No consegue porque os donos
desses programas os desenvolvem apenas para as verses mais modernas
do sistema operacional. E no se pode modificar o Windows que se tem
para que ele se adapte aos novos recursos que se pretende usar. Por ser
este um programa proprietrio, apenas a empresa que detm seu direito
autoral possui acesso aos cdigos de instrues dos programas para
modific-lo.
Usando programas livres nas escolas, quando um novo recurso
lanado, pode-se montar um grupo para adaptar o sistema e faz-lo aceitar
o novo recurso. Isso porque o cdigo fonte pblico, todos tm acesso a ele
e, quem sabe programar na linguagem em que ele foi escrito pode modific-
lo.
A utilizao de tecnologias livres amplia a liberdade de escolha, aautonomia tecnolgica e o desenvolvimento de capacidades/mercados
locais. Com o uso de programas livres, os administradores e professores, de
qualquer escola, podero continuar a usar o(s) equipamento(s) por um
perodo muito maior.
7. CUSTO DO COMPUTADOR E DOS PROGRAMAS
Deve-se ainda enfrentar as questes relacionadas aos custos, mesmo
que no sejam professores os que diretamente tomam as decises, nesses
aspectos, o resultado deste investimento se mostra diretamente na escola,
nas propostas que passam a ser possveis de ser implementadas ou no.
Um computador, para funcionar, precisa ter programas instalados.
Quando so utilizados programas proprietrios, o custo costuma chegar ao
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dobro do preo de um computador comum em razo das licenas que paga-
se para utiliz-los. Isso se for utilizados apenas os programas mais comuns
(pacote Office e sistema operacional), sem incluir nenhum programa
educativo especial.
Usando programas livres, tipicamente faz-se, num primeiro momento,
investimento equivalente em vulto financeiro, mas no na compra de
licenas de uso e sim em treinamento inicial e suporte.
O grande diferencial que se cria e se instala cultura na comunidade.
Investindo na formao em lugar de licenas de uso, so ampliadas as
possibilidades de trabalho para a populao local, em competncia
profissional/tecnolgica e em autonomia no uso das tecnologias de
informao e comunicao. Isto liberdade: liberdade de criao, de uso e
de escolha.
O Ministrio da Educao pretende instalar 356.800 terminais Linux em
escolas pblicas do Brasil. Inicialmente as informaes indicavam que a
tecnologia de virtualizao Userful Multiplyer iria prover grande economia,
com custo de menos de US$50,00 por terminal, mas no inclui monitores,
teclados ou mouses. E que talvez seja necessrio comprar placas de vdeos
adicionais para os PCs.
O hardware de compartilhamento foi desenvolvido pela ThinNetworks e
os servios de instalao, manuteno on-site e fornecimento dos
equipamentos (computadores, monitores, teclados e mouses) ficaro por
conta das empresas Daruma, Itautec e Positivo.
O sistema operacional a ser utilizado ser o Linux Educacional 3.0,
baseado na distribuio Kubuntu 8.04 e trazendo diversas novidades em
relao distribuio anterior. Podemos destacar, alm das atualizaes de
software: o novo Desktop, EduBar, ferramenta de busca, repositrio Debian
de contedos e o Live-CD. Nesta verso do Linux Educacional, foi
desenvolvida uma aplicao Java de nome EduBar, cujo o objetivo facilitar
o acesso aos contedos educacionais. A aplicao abre uma barra
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localizada na parte superior da rea de Trabalho, composta por cinco
botes, dentre eles o boto Domnio Pblico e o TV Escola.
Alm do sistema operacional Linux o computador possui vrios outros
softwares livres e tambm chegam s salas de aula repletos de contedos
digitais, como hinos nacionais, mais de 200 objetos de aprendizagem, 800
vdeos educacionais da programao da TV Escola, mais de 1.800 textos de
literatura em portugus, espanhol e ingls, alm de 50 aplicativos
educacionais livres, contemplando as grades de fsica, qumica, biologia,
matemtica, geografia, histria e portugus.
APLICATIVO PEDAGGICO GCOMPRIS
Com ele possvel se trabalhar diversas habilidades cognitivas. A
interface colorida, bonita e bem chamativa. Essa aplicao foi
desenvolvida por um francs, Gcompris, em francs significa eu entendi.
Tem aplicaes tanto para crianas de 2 a 6 anos como para crianas
maiores.
Abaixo algumas funes do Gcompris com detalhes.
Blinken: um jogo de memria similar ao brinquedo antigo
Genius da estrela. Excelente mdulo para trabalhar a memrias das c
rianas.
Kalzium: Tabela Peridica completa.
Kanagram: um jogo de confuso de palavras, indicado para o
ensino da lngua portuguesa.
Kbruch: Atividades com operaes de soma, subtrao, multiplicao
e diviso de fraes, fatorao, comparao de valores e converso.
Ktouch: Prtica de digitao. Aprenda ou aperfeioe sua digitao
com o auxlio de estatsticas e nveis de dificuldade automticos.
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Atomix: Jogo para o aprendizado de elementos qumicos.
Kgeography: Mdulo voltado para a geografia, sendo possvel
visualizar bandeiras de determinada regio, mapa, capital e diversos
outros recursos.
10. CONCLUSO.
Com o avano da tecnologia possvel pensar que no futuro, desktops
substituiro as carteiras, o Word estar no lugar dos cadernos e a caneta
perder seu posto para o teclado. essa a viso que muitos tm da escolado futuro, um lugar onde o papel ser lenda e haver computadores por
todos os lados.
No trabalho com o computador no ensino fundamental, percebemos o
quanto as crianas se divertem e aprende com o uso do computador, quanto
os educadores podem utilizar o computador como gerador de estmulos s
inteligncias, para desenvolver competncias, ativar relaes sociais,
ensinar procedimentos e propor atitudes para um desenvolvimento saudvel
e integral.Evidenciamos no uso da informtica educativa que os alunos do
ensino fundamental experimentam, aprimoram o desenvolvimento e a
aprendizagem percebendo a alegria de entender que o laboratrio de
informtica como um espao acima de tudo prazeroso, onde a relao de
professor e aluno ultrapassa as formalidades convencionais.
Enfim, existe uma eficcia no aprendizado do aluno quando h
utilizao do computador como mediador no ensino das demais disciplinas.
Cabe ento ao professor somar teoria e prtica (informtica, jogos, internet)
para que o objetivo da insero do computador na prtica da educao seja
alcanado satisfatoriamente.
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REFERNCIAS
ALMEIDA, M, E, O Computador como Ferramenta de Reflexo na Formao
e na Prtica de Professores. So Paulo, Revista da APG. N11, ano VI,
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