UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA
PROGRAMA DE DOUTORADO INTEGRADO EM ZOOTECNIA
MARIANA BARALDI SILVA SILVINO
COMPARAÇÃO DO PERFIL PROTEICO DE ESPERMATOZOIDES EM
DIFERENTES ESPÉCIES
FORTALEZA
2018
MARIANA BARALDI SILVA SILVINO
COMPARAÇÃO DO PERFIL PROTEICO DE ESPERMATOZOIDES EM DIFERENTES
ESPÉCIES
Tese de doutorado apresentada ao Programa de
Doutorado Integrado em Zootecnia,
Universidade Federal do Ceará, como requisito
parcial para obtenção do Título de Doutor em
Zootecnia. Área de Concentração: Reprodução
Animal.
Orientador: Prof. Dr. Arlindo de Alencar
Araripe Noronha Moura
Co-orientador: Dr. Fábio Roger Vasconcelos
FORTALEZA
2018
MARIANA BARALDI SILVA SILVINO
COMPARAÇÃO DO PERFIL PROTEICO DE ESPERMATOZOIDES EM DIFERENTES
ESPÉCIES
Tese de doutorado apresentada ao Programa de
Doutorado Integrado em Zootecnia,
Universidade Federal do Ceará, como requisito
parcial para obtenção do Título de Doutor em
Zootecnia. Área de Concentração: Reprodução
Animal.
Aprovada em ____/_____/____
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________________________
Dr. Fábio Roger Vasconcelos (Co-orientador)
Instituto Federal do Ceará (IFCE)
_______________________________________________________
Prof. Dr. Maurício Fraga Van Tilburg
Universidade Estadual do Ceará (UECE)
________________________________________________________
Prof. Dr. Airton Alencar de Araujo
Universidade Estadual do Ceará (UECE)
________________________________________________________
Prof. Dr. Vicente José de Figueiredo Freitas
Universidade Estadual do Ceará (UECE)
________________________________________________________
Prof. Dra. Carla Renata Figueiredo Gadelha
Universidade Federal do Ceará (UFC)
A minha família gostaria de dedicar esta
conquista.
AGRADECIMENTOS
A Deus e meus anjinhos protetores (que devem ser muitos) que fizeram com que
eu enfrentasse cada obstáculo e me deram toda a proteção necessária para chegar até aqui, me
cercaram de pessoas incríveis: familiares e amigos que fazem tudo valer a pena. Sinto-me
imensamente abençoada e sou grata pela vida que tenho.
A Universidade Federal do Ceará (UFC), ao Programa de Pós-Graduação em
Zootecnia, em especial a Francisca Beserra.
A toda minha família principalmente aos meus filhos Caio e Luca que me dão
forças diariamente para estar sempre em busca de superação, me dão alegria suficiente para
adoçar meus dias e fazem de mim a pessoa mais feliz do mundo. São a razão da minha vida!
Agradeço também a meu esposo e grande companheiro por estar sempre ao meu lado
cuidando de mim e de nossos maiores tesouros. Sou imensamente grata a minha mãe, pelo
apoio e também por cuidar e amar minhas crias.
Agradeço ao Dr. Fábio Rogers pela coorientação e toda a ajuda prestada durante a
realização do experimento e da tese.
Aos membros da banca Prof. Maurício Van Tilburg, Prof Carla Renata, Prof
Airton Alencar e Prof Vicente José de Figueiredo por todas as contribuições.
Sou grata também pelo auxílio de Aderson Viana que me socorreu em momentos
de desespero e tirou minhas dúvidas mais cruéis. Muito grata a você, amigo.
Agradeço a minha grande amiga Kamila Sousa por todo o auxílio dado em meu
experimento e na construção desta tese, você me emprestou seus braços, seu cérebro e seus
ouvidos (risos), se mostrou mais que uma companheira de curso, uma grande amiga. Eu não
teria conseguido sem você!
Não posso deixar de agradecer por ter conhecido tantas pessoas especiais que aos
poucos passaram a fazer parte da minha vida, dentre elas Bruna Félix que me ajudou em
tantos momentos e passou a ser uma grande confidente. Você é uma pessoa muito especial e
não se livrará de mim assim tão fácil.
A minha querida amiga Diana Elizabette por ser minha conselheira e amiga de
longos áudios, está sempre na torcida por mim e pela minha família. Amiga para toda a vida.
A minha amiga Rosinha, que me acompanhou neste processo todo, sofreu e
vibrou junto comigo. Não tenho palavras para agradecer sua presença em minha vida!
A todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para a realização
desta difícil tarefa. Conseguimos!
―Tome partido. Neutralidade ajuda o opressor,
nunca a vitima. Silêncio encoraja o torturador,
nunca o torturado.‖
(Elie Wiesel)
RESUMO
Proteínas presentes no plasma seminal de animais domésticos apresentam diversas funções na
fisiologia espermática, atuando em processos de capacitação, reação acrossômica, interação
entre gametas e proteção ao espermatozoide. Desse modo, o presente estudo caracterizou
proteínas presentes em células espermáticas de ovinos, caprinos, equinos, suínos e cães. Por
meio de espectrometria de massas, foram identificadas um total de 128 proteínas no
espermatozoide das espécies utilizadas. Seis proteínas estavam presentes em quatro das cinco
espécies estudadas, sendo elas a angiotensin-converting enzyme, ATP-synthase subunit α,
hexoquinase 1, malate dehydrogenase, pyruvate dehydrogenase e succinyl-CoA. Foi feita
ontologia gênica, interação interproteica e filogenia dessas seis proteínas. Foi possível
identificar 10 proteínas comuns às espécies ruminantes. Esse estudo foi o primeiro a
caracterizar as proteínas presentes em de espermatozoides totais de cão, além de comparar o
perfil proteico das cinco espécies. Apesar da alta similaridade entre algumas espécies, o
espermatozoide apresenta diferenças proteicas na sua composição, o que poderia explicar as
diferentes variações no processo de fertilização.
Palavras-chave: Capacitação espermática. Fertilização. Proteínas espermáticas.
ABSTRACT
Proteins present in seminal plasma of domestic animals present several functions in sperm
physiology, acting in capacitation processes, acrosome reaction, interaction between gametes
and sperm protection. Thus, the present study characterized proteins present in sperm cells
from sheep, goats, horses, pigs and dogs. By means of mass spectrometry, a total of 128
proteins were identified in the enriched fraction of spermatozoa of the species used. From this
total, identified proteins were found in all species, however six proteins were present in four
of the five species studied: angiotensin-converting enzyme, ATP synthase subunit, hexokinase
1, malate dehydrogenase, pyruvate dehydrogenase, succinyl- CoA and a total of 14 proteins
were identified in at least 3 species. This study was the first to characterize the proteins
present in the enriched fraction of spermatozoon of dogs, in addition to comparing five
species. Despite the high similarity between some species, the spermatozoid presents protein
differences in its composition, which could explain the different variations in the fertilization
process.
Keywords: Fertilization. Sperm capacitation. Sperm proteins.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de carneiro (Ovis aries).
SDS-PAGE de 12,5% corado com coomassie R-250. As amostras O1–O5
correspondem a diferentes machos. B1 a B28 representam os cortes das
bandas do gel................................................................................................
25
Figura 2 - Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de caprinos. SDS-PAGE
de 12,5% corado com coomassie R-250. As amostras C1–C4
correspondem a diferentes machos. B1 a B27 representam os cortes das
bandas do gel................................................................................................
26
Figura 3 - Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de equinos. SDS-PAGE
de 10% corado com coomassie R-250. As amostras E1–E5 correspondem
a diferentes machos. B1 a B32 representam os cortes das bandas do gel....
27
Figura 4 - Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de suínos. SDS-PAGE de
10% corado com coomassie R-250. As amostras S1–S5 correspondem a
diferentes machos. B1 a B21 representam os cortes das bandas do gel.......
28
Figura 5 - Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de caninos. SDS-PAGE
de 10% corado com coomassie R-250. As amostras D1–D4 correspondem
a diferentes machos. B1 a B11 representam os cortes das bandas do gel....
29
Figura 6 - Representação esquemática do processo de análise filogenética de
proteínas comparadas em diferentes espécies produzida por algoritmo
UPGMA (A: Angiotensin-converting enzyme; B: ATP synthase subunit
α; C: Hexokinase 1; D: Malate dehydrogenase; E: Pyruvate
dehydrogenase E1; F: Succinyl-CoA 3-ketoacid-coenzyme A transferase;
figuras 6A,6B,6C,6D,GE,6F).......................................................................
33
Figura 7 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides totais de
carneiros com base nos seus processos biológicos (A), componentes
celulares (B), funções moleculares (C)......................................................
36
Figura 8 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides totais de
bodes com base nos seus processos biológicos (A), componentes
celulares (B), funções moleculares (C).......................................................
37
Figura 9 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides totais de
cavalos com base nos seus processos biológicos (A), componentes
celulares (B), funções moleculares (C).........................................................
38
Figura 10 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides totais de
suínos com base nos seus processos biológicos (A), componentes
celulares (B), funções moleculares (C).........................................................
39
Figura 11 - Gráficos das anotações da ontologia gênica da de espermatozoides totais
de cães com base nos seus processos biológicos (A), componentes
celulares (B), funções moleculares (C).........................................................
40
Figura 12 - Análise in silico das redes de interações interproteicas das proteínas: ATP
synthase subunit a (A; MT-ATP6), hexokinase 1 (B; HK1), pyruvate
dehydrogenase (C; PDHA2), succinyl-CoA:3-ketoacid-coenzyme A
transferase (D; OXCT1). Essas 4 primeiras proteínas foram encontradas
em ovinos, caprinos, equinos e caninos. A proteína angiotensin-
converting enzyme (E; ACE2) identificada em ovinos, caprinos, equinos
e suínos e a proteína malate dehydrogenase (F, MDH1) observada em
carneiros, cavalos, suínos e cães. Linha de cores diferentes representa os
tipos de evidências para a associação. () Co-expressão; () experimentos;
() textmining; () co-ocorrência; () banco de dados e ()
homologia..................................................................................................
41
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Proteínas de espermatozoides totais identificados por espectrometria de
massas em pelo menos três espécies diferentes.................................................
31
Tabela 2 - Comparação da sequência proteínas de espermatozoides totais identificados
por espectrometria de massas em pelo menos três espécies diferentes tendo
carneiro como referência...................................................................................
32
Tabela 3 - Matriz de distâncias das proteínas de espermatozoides totais em diferentes
espécies utilizando algoritmo UPGMA (figuras A, B, C, D, E e F)..................
34
Tabela 4 - Comparação dos perfis proteicos de espermatozoides totais entre as espécies.
Cada valor é o número de proteínas compartilhadas entre duas espécies
(coluna × linha) e a porcentagem do perfil proteico da espécie na coluna
comum com a espécie na linha é indicada entre
parênteses...........................................................................................................
35
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
µg Micrograma
µl Microlitro
g Grama
kDa KiloDalton
M Molar
mA Miliamperagem
mAu Miliunidade de absorbância
mBar Milibar
mL Mililitro
mm Milimetro
mM Milimolar
OPN Osteopontina
PAGE Eletroforese em gel de poliacrilamida
pH Potencial hidrogeniônico
pI Ponto Isoelétrico
SDS Dodecil-sulfato de sódio
LISTA DE SÍMBOLOS
% Percentagem
ºC Celsius
V Volts
W Watt
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................
2 REVISÃO DE LITERATURA....................................................................................
3 MATERIAL E MÉTODOS.........................................................................................
3.1 Procedimentos gerais................................................................................................
3.2 Coleta de sêmen, processamento e extração de proteínas dos espermatozoides.
3.3 Extração e quantificação de proteínas....................................................................
3.5 Identificação das proteínas......................................................................................
3.6 Ontologia gênica, interação e filogenia...................................................................
4 RESULTADOS..............................................................................................................
5 DISCUSSÃO........................................................................................................... .......
6 CONCLUSÃO...............................................................................................................
REFERÊNCIAS...........................................................................................................
ANEXO A - PROTEÍNAS EXPRESSAS NOS ESPERMATOZOIDES DE
CAPRINOS, CANINOS, OVINOS, EQUINOS E SUÍNOS. AS PROTEÍNAS
FORAM SEPARADAS POR ELETROFORESE UNIDIMENSIONAL (SDS-
PAGE) E IDENTIFICADAS POR ESPECTROMETRIA DE MASSAS (ESI-
Q-TOF)......................................................................................................................
ANEXO B - DECLARAÇÃO DE CORREÇÃO DE INGLÊS............................
15
17
21
21
21
22
23
24
25
42
50
51
64
108
15
1 INTRODUÇÃO
O sêmen é constituído por espermatozoides e plasma seminal, sendo este o seu principal
constituinte. Os espermatozoides são células produzidas por ciclos sucessivos denominados
espermatogênese, sendo constituído por três regiões: cabeça, cauda e peça intermediária
(Blom, 1950). Ressalta-se que é na cabeça do espermatozoide que se encontra o núcleo
haploide responsável por carrear a cromatina altamente condensada no qual está contido o
DNA (Amman; Grahan, 1993).
As proteínas estão presentes em grande concentração no plasma seminal, influenciando o
metabolismo espermático e atuando em diversos estágios da fertilização (Pilch; Mann, 2006).
A função dos espermatozoides sofre significativas alterações pós-traducionais de proteínas
celulares logo após a espermatogênese (Moura et al., 2011). Nesse sentido, técnicas de análise
proteômica de espécies domésticas e selvagens tem permitido mapear o plasma seminal de
diversas espécies domésticas, no intuito de identificar biomarcadores que estejam associados
à fertilidade e ao congelamento de sêmen (Roncoletta et al., 1999; Cardozo et al., 2006), além
de fornecer informações sobre mecanismos determinantes para a capacidade fecundante da
célula (Moura et al., 2011). Dessa forma, a proteômica possibilita obter dados como a
identificação de proteínas, função, níveis de expressão, interações proteicas, mecanismos
regulatórios, dentre outras atividades exercidas por essas biomoléculas (Blackstock; Weir,
1999). Embora o mecanismo de atuação de algumas proteínas presentes na célula espermática
não seja totalmente elucidado, defeitos a nível molecular podem interferir na fertilidade
animal (Byrne et al., 2012). Estudos demonstram que os espermatozoides contribuem não
somente com o DNA paterno, mas também com moléculas de mRNA responsáveis por atuar
na fertilização (Bukowska et al., 2013).
Durante o trânsito epididimário e maturação, os espermatozoides passam por uma
série de modificações, incluindo a motilidade, remodelamento da membrana, além de
mudanças no pH. Dessa forma, as proteínas presentes no plasma estão envolvidas em diversas
atividades, uma vez que no momento da ejaculação se ligam a membrana do espermatozoide e
influenciam toda a cascata fisiológica da célula (Thimon et al., 2005; Manjunath; Thérien,
2002). Dentre as atividades atribuídas às proteínas associadas à fertilidade, estão a
manutenção e sobrevivência desses espermatozoides no trato reprodutivo da fêmea,
capacitação e ligação da zona pelúcida ao oócito (Manjunath; Therién, 2002; Druart et al.,
2013). Além disso, enzimas antioxidantes presentes no plasma protegem os espermatozoides
16
no trato reprodutivo da fêmea contra o ataque de neutrófilos e agregação leucocitária (Gilbert;
Fales, 1996). Essas enzimas previnem a peroxidação lipídica da membrana espermática pelas
espécies reativas ao oxigênio (ROS), e com isso a fragmentação do DNA (Lewis, 1997).
A extração de proteínas do espermatozoide envolve primeiramente a quebra ou lise
celular, no qual processos químicos ou físicos são utilizados com o objetivo de maximizar a
liberação das proteínas de interesse e evitar degradação térmica e proteólises (Galdos-Riveros,
2009). De modo a recuperar grande parte das proteínas presentes na célula, o resultado desse
procedimento depende de variáveis como tampões, detergentes, inibidores e procedimentos
mecânicos (Beyhan, 1999). Dessa forma, técninas em proteômica permitem o reconhecimento
de proteínas associadas ao espermatozoide para melhor entendimento dos mecanismos de
fertilização, e assim torna-se mais fácil identificar propriedades ligadas às proteínas
envolvidas no mecanismo de regulação das células no trato reprodutivo feminino após a
ejaculação (Strezezk et al., 2005).
Além disso, estudos ligados a sistemática filogenética permitem o estudo de caracteres
de interesse derivados de um estado ancestral. Logo, supõe-se que um determinado caráter
poderá ser alterado na sua descendência, levando a apresentar alterações que possivelmente
serão manifestadas nas próximas gerações. Portanto, um caráter desejável se manifesta em um
ancestral exclusivo e em todos os seus descendentes, no entanto com modificações ao longo
da evolução da espécie (Lopes; Ho, 2015). Em virtude dessas descobertas, esse trabalho
objetivou caracterizar e comparar os perfis proteicos de espermatozoides de mamíferos
comercialmente relevantes.
17
2 REVISÃO DE LITERATURA
Nas últimas décadas diversos estudos têm sido realizados com o objetivo de relacionar a
qualidade do sêmen e a fertilidade. Dessa forma, a relação entre morfologia e motilidade
desses espermatozoides e números de fertilização in vitro tem sido avaliados como
indicadores da capacidade fertilizante dos espermatozoides (Linford et al., 1976; Saacke et
al., 1994) e essas características tem sido mais empregadas e estudadas para avaliar o
potencial reprodutivo do macho (Correa et al., 1997). Levando em consideração a alta
herdabilidade de características morfológicas, é importante um completo desenvolvimento
testicular para obtenção de indicadores biológicos que indiquem habilidade fecundante do
gameta masculino, e dessa forma selecionar animais de alta fertilidade (Barbosa et al., 1998).
Os espermatozoides são células bastante especializadas que apresentam como
características morfológicas e estruturais adaptadas para a transmissão do genoma masculino,
sendo produzidas por meio de um processo contínuo conhecido como espermatogênese
(Russel et al., 1990; Eddy, 2006). Dessa forma, centros de comercialização de sêmen utilizam
a morfologia espermática como meio de controle de qualidade para verificar qual melhor
destino para determinado ejaculado (Arruda et al., 2015). Além disso, os espermatozoides são
células haploides, alongadas, sendo divididas em cabeça e cauda, unidas pela região do colo
(Flesch; Gadella, 2000). A cabeça do espermatozoide caracteriza-se por um núcleo haploide e
presença do acrossoma, no qual este núcleo possui cromatina bastante condensada e o DNA
apresenta-se enovelado sob a forma de nucleoproteínas (Knobil, 1988; Soldi; Bonaldi, 2013).
No que diz respeito ao acrossoma, esta é uma organela proveniente do Complexo de Golgi e
altamente rica em enzimas hidrolíticas e proteases, e dentre essas enzimas presentes podemos
citar a hialuronidase e acrosina (Knobil, 1988). A cauda está associada ao processo
locomotivo desses espermatozoides no trato reprodutivo da fêmea, e é dividida em três
regiões distintas: peça intermediária, principal e terminal (Eddy et al., 2003). Ressalta-se que
para que os espermatozoides sejam considerados viáveis ou fertéis, é necessário que o DNA
se apresente intacto durante o transporte, e seja capaz de sustentar o desenvolvimento dos
embriões (Holt, 2009).
O processo de formação das células espermáticas ou espermatogênese, é constituída por
uma série de divisões celulares sucessivas que transformam a célula germinativa diploide na
célula espermática haploide (Kudryavtsev et al., 2003). A duração desse processo é variável
entre as espécies e em bovinos apresenta duração média de 60 dias. A espermatogêne é divida
18
em três fases: espermatocitogênse, meiose e espermiogênse (Russel et al., 1990). A
espermatocitogênese corresponde ao processo de divisão mitótica das células, levando a
produção de espermatócitos primários e células tronco germinativas. A meiose corresponde a
duplicação dos cromossomos, responsável pela recombinação do material genético. A
espermiogênese, por sua vez, corresponde as alterações morfológicas sofridas pelas
espermátides, que se diferenciam em espermatozoides (Johnson et al., 2000; Leite, 2008).
Estudos apontam que aproximadamente 25% das células germinativas passam por algum tipo
de degeneração durante o processo de espermatogênese (Greep, 1976). Uma vez maduros, os
espermatozoides são transportados e armazenados na cauda do epidídimo, o qual confere
ambiente propício para sua sobrevivência. Em bovinos, o trânsito das células espermáticas
pelo epidídimo demora em média sete dias (Garner; Hafez, 2004). Dessa forma, touros são
considerados sexualmente maduros quando atingem todas as suas potencialidades
espermáticas, de maneira que possibilitem a capacidade fecundante do gameta masculino
(Schmidt – Hebbel, 2000).
A membrana espermática desempenha papel importante tanto para a manutenção da
sobrevivência desse espermatozoide no trato feminino quanto o potencial fecundante dessas
células. É composta por uma bicamada lipídica, as quais estão associadas a proteínas,
glicoproteínas, colesterol e glicolipídios (Gwathmey et al., 2006). O modelo da membrana
espermática é estruturalmente semelhante ao da membrana biológica, uma vez que essa
também possui modelo mosaico-fluido, formado por bicamadas lipídicas e contínuas de
fosfolipídios (Parks et al., 1987). Os lipídios possuem a capacidade de se mover nas laterais
da membrana durante os processos de capacitação espermática, evento este regulado pela
relação colesterol: fosfolipídio (Amann; Graham, 1993). Complementarmente, essa relação
colesterol: fosfolipídio também possui a capacidade de modular a estabilidade da membrana à
algumas mudanças de temperatura. Dessa forma, animais com alta relação apresentam menor
fluidez da membrana e maior resistência à temperatura (Amann; Pickett, 1987; Tannert et al.,
2007). Além disso, a membrana é responsável pela interação das células com o
microambiente, sendo esta interação mediada por proteínas, peptídeos, lipídios e carboidratos
(Lenzi et al., 1996).
O processo de fertilização requer do espermatozoide metabolismo suficiente para
produção de energia, motilidade progressiva, integridade do DNA, integridade acrossoma,
estabilização das estruturas de membrana e a presença de proteínas associadas a membrana
19
espermática que atuem na sobrevivência da célula no ambiente do trato genital feminino
(Amman; Picket, 1987; Amman; Graham, 2011).
Variações no comprimento da peça intermediária apresentam variações entre diferentes
espécies de mamíferos, entre indivíduos da mesma espécie e até mesmo diferenças entre
raças, sendo essas modificações devido ao genótipo, atribuídos ao conteúdo mitocondrial
(Wooley, 1971). Touros apresentam espermatozoides com cabeça arredondada e achatada,
sendo a maior parte constituída pelo núcleo. Além disso, estudos indicam que as dimensões
para cabeça e espermatozoide propriamente dito são de 0,29 µm de altura, 28,4 µm de
perímetro e 46,9 µm2 de área de superfície (Carvalho, 2013).
Em ovinos foram descobertas duas proteínas conhecidas como RSVPs (Ram Seminal
Vesicle Proteins) de 14 e 20 kDa que estão relacionadas a processos de proteção espermática,
restauração da integridade da mebrana plasmática e capacitação dos espermatozoides (Barrios
et al., 2000). O efeito protetor pode ser associado à ação decapacitante das mesmas, uma vez
que promovem estabilização da membrana espermática (Barrios et al., 2005).
Cães apresentam menor produção espermática diária e menor número de
espermatozoides por ejaculado, quando comparado as demais espécies domésticas (Threfall,
2003). Um grupo de proteínas ligadoras à heparina foram identificados no plasma seminal de
cães, atuando no processo de reação acrossômica (Souza et al., 2006). Além das proteínas
ligadoras de heparina, são encontradas também no plasma as proteínas ligadoras de zinco, que
atuam na interação entre gametas durante o processo de fertilização (Mogielnicka-
Brzozowska et al., 2012). Ressalta-se que o Zinco é tido como um cofator para diversas
metalloenzimas envolvidas na síntese de proteínas e transcrição do DNA (Hadwan et al.,
2013). Outra proteína bastante presente no plasma seminal de cães é a lactoferrina, que tem
demonstrado correlação positiva com a concentração espermática, apresentando peso
molecular de aproximadamente 72,5 kDa (Kikuchi et al., 2003). Além disso, a caracterização
de proteínas no plasma seminal canino tem auxiliado a descobrir biomarcadores para um
diagnóstico precoce de patologias reprodutivas na espécie (Mussel et al., 2010).
O suíno apresenta o maior volume de ejaculado dentre as espécies domésticas, atingindo
um volume de até 500 mL por ejaculado. No entanto esse volume pode ser afetado pelo
estado nutricional, idade do animal, raça e intervalo entre coletas (Cavalcanti, 1998). A célula
espermática dos suínos também apresenta peculiaridades quando comparadas a outras
espécies, uma vez que a mesma apresenta maior sensibilidade à baixas temperaturas devido a
20
sua membrana exibir um menor teor de colesterol e fosfolipídios saturados (Watson, 2000).
Uma proteína utilizada como biomarcador para choque térmico no plasma de suínos é a
HSP90AA1, pois quanto menor a expressão da mesma, maior a sensibilidade das células ao
estresse térmico (Casas et al., 2010). Além disso, estudos realizados por Vilagran et al. (2013)
identificaram duas proteínas expressas em maior intensidade no sêmen suíno que também
possuem atuação no efeito contra o estresse térmico podendo atuar como biomarcadores de
congelabilidade para o sêmen suíno, sendo elas a Acrosina e a Triose fostato isomerase.
Equinos apresentam os menores índices de fertilidade quando comparados a outras
espécies de produção (Voss, 1993). Dessa forma, estudos tem associado os índices de
fertilidade com a qualidade seminal de garanhões (Haag, 1959), logo as características
seminais são determinantes na eficiência reprodutiva desses animais (Voss et al., 1981;
Amann, 1989). As proteínas seminais equinas pertencem em sua maioria a três grupos: as
proteínas secretórias ricas em cisteínas, proteínas transportadoras de fibronectina tipo II e
espermadesinas (Kareskoski; Katila, 2008).
Partindo desse pressuposto, com o auxílio de técnicas proteômicas é possível obter
informações sobre a fisiologia reprodutiva básica desses animais, e com isso estabelecer
estratégias para identificar marcadores moleculares de fertilidade. Dessa forma, a obtenção de
marcadores que auxiliem na escolha de reprodutores de alta fertilidade, tem sido objeto de
diversas pesquisas nas últimas décadas (Killian et al., 1993; Miller, 2002; Moura et al., 2005).
A identificação de proteínas presentes no plasma por meio de eletroforese vem sendo utilizada
desde 1950, e seus primeiros resultados em géis já demonstravam o plasma como uma
mistura complexa de proteínas (Larson et al., 1954; Bennet et al., 1965; Larson; Salisbury,
1954). Duas principais técnicas vêm sendo utilizadas pela análise proteômica para
caracterização de proteínas de maneira qualitativa e quantitativa, sendo elas a eletroforese
bidimensional e a espectrometria de massas. A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma
técnica utilizada para analisar proteínas de maneira qualitativa, no qual a mesma é baseada na
separação dos compostos de acordo com sua carga e seu volume molecular (Moraes et al.,
2013). Estudos realizados por Druart et al. (2013) utilizando eletroforese unidimensional para
estabelecer um comparativo entre o plasma seminal de diferentes espécies, resultando em uma
maior concentração de proteínas abaixo de 25 kDa em todas as espécies estudadas.
21
3 MATERIAL E MÉTODOS
3.1 Procedimentos gerais
Os animais utilizados no estudo foram criados de acordo com o International Guiding
Principles for Biomedical Research Involving Animals. As análises foram realizadas na
Universidade Federal do Ceará (UFC), no Departamento de Zootecnia, Laboratório de
Fisiologia Animal. A coleta de sêmen das cinco espécies foi realizada no ambiente onde os
animais estavam instalados. Foram utilizados cinco carneiros e quatro bodes (todos adultos
com idade média de 2 anos), cedidos pelo Setor de Caprino e Ovinocultura da UFC; amostras
de 5 varrões (idade ~ 2,5 anos) foram cedidos pelo laboratório de tecnologia do seêmen suíno
da Universidade Estadual do Ceará (UECE). Amostras de garanhões (idade ~ 3 anos) foram
cedidos pelo Haras Fazenda Chicote, e amostras de 5 cães (idade ~ 3 anos) foram cedidas pela
Polícia Militar do Ceará. Em todas as espécies as amostras foram coletadas e imediatamente
enviadas para o laboratório para a realização dos procedimentos experimentais a seguir. Os
espermatozoides de cada espécies foram obtidos com auxílio de extração utilizando métodos
químicos e mecânicos. Foram realizados SDS-PAGE das frações obtidas e as proteínas
identificadas por meio de espectrometria de massas. Para o estudo de funções e componentes
celulares as proteínas foram analisadas por meio do programa STRAP (Boston, MA) e os
termos da ontologia gênica para os processos biológicos, componentes celulares e funções
moleculares foram obtidas da base de dados do UniProtK. Foi utilizado o software MEGA X
(Molecular Evolutionary Genetics Analysis) para construção das árvores filogenéticas e
matriz de distância utilizando algoritmo UPGMA (Unweighted Pair Group Method with
Arithmetic mean).
3.2 Coleta de sêmen, processamento e extração de proteínas dos espermatozoides
Amostras de sêmen de bodes e carneiros foram coletadas por meio de eletroejaculação
(Torjet-65; Neovet, Minas Gerais, Brasil), enquanto que as amostras dos garanhões foram
coletadas com a utilização de vagina artificial. O sêmen dos varrões e cães foi coletado por
meio de excitação mecânica, sendo utilizada apenas a segunda fração do sêmen de cães. As
amostras de sêmen foram imediatamente transferidas para tubos contendo inibidor de protease
Protease Inhibitor Cocktails (Sigma–Aldrich, St. Louis, MO, USA) em uma proporção de
22
1:1000 e, em seguida, foram centrifugadas (700 x g, 15 minutos, 4 °C). Em seguida, o pellet
foi submetido a 3 lavagens com tampão PBS pH 7,4 (phosphate buffered saline) por meio de
centrifugação (800 x g, 15 minutos, 4 °C) para a retirada do plasma seminal residual. Após
lavagem, os pellets (células) foram armazenados a –20°C até posterior utilização.
3.3 Extração e quantificação das proteínas
A extração dos espermatozoides foi realizada seguindo metodologia descrita por van
Tilburg et al. (2013) com modificações. Logo após as 3 lavagens com PBS, o pellet foi
ressuspendido em solução de PBS até o volume final de 1,5 ml, acrescido de inibidor de
protease (Sigma–Aldrich, St. Louis, MO, USA) na proporção 1:1000, e em seguida os
espermatozoides foram mecanicamente lisados (20 ciclos no homogeneizador para cada
amostra). A seguir foi acrescido 150 µl de Triton X-100, homogeneizado e incubado por 120
minutos a 4ºC, sob leve agitação. Na sequência as amostras foram sonicadas por 30 minutos
em água gelada e posteriormente centrifugadas (5000 x g por 60 minutos a 4ºC). As frações
de proteínas de membranas foram transferidas para um novo microtubo e precipitadas em
nove volumes de acetona e mantidas durante 120 minutos a -20ºC. Uma nova centrifugação
foi realizada (5000 x g, 60 min., 4ºC) e o pellet proteico foi mantido a 4ºC, overnight, para
secagem total. As amostras foram então ressuspendidas em 100 µl de tampão de amostra (7 M
uréia, 2 M tiouréia, 2% CHAPS, 1% DTT) e armazenadas a -20ºC até posterior quantificação,
através do método de Bradford (Bradford, 1976).
3.4 Eletroforese unidimensional
As proteínas dos espermatozoides foram separadas por SDS-PAGE, adaptado de van
Tilburg et al. (2013). Amostras dos espermatozoides contendo 30 μg de proteína foram
ressuspendidas em 200 µl tampão de amostra (0,125 M Tris-HCl, pH 6,8, 4% SDS, 20% (v/v)
glicerol, 0,2 M de DTT, 0,02% de azul de bromofenol), aquecidas em água por 90 segundos, e
aplicadas nos poços do gel de empilhamento a 4% de poliacrilamida, sobre gel de resolução
de poliacrilamida a 12,5%. Para a corrida eletroforética foi utilizado o sistema SE 600
Ruby™ (GE Life Sciences,USA) sobre correntes de 25 mA/gel, 500V, 90W. Em seguida, os
géis foram corados por solução azul brilhante de Coomassie (CBB-R250) durante 12 horas,
seguindo-se de descoloração com solução de lavagem contendo metanol (40%) e ácido
23
acético (7%) (RODRIGUES et al., 2013). Após descoloração, o gel foi digitalizado a 300 dpi
(Scanner Imagem, GE Healthcare, Piscataway, NJ, EUA) e analisados utilizando software
Quantity One®, v.4.6.3 (Bio-Rad, Rockville, MD, EUA).
3.5 Identificação das proteínas
As bandas proteicas separadas por eletroforese foram recortadas do gel e submetidas a
digestão com tripsina, de acordo com o descrito por Fernandes et al. (2018). Em seguida os
peptídeos trípticos foram separados em coluna C18 BEH300 (100 μm × 100 mm) usando o
sistema nanoAcquity™ (Waters Corp., USA) e eluídos a 600 μL/min com gradiente de
acetonitrila (5–85%) contendo 0,1% de ácido fórmico. O sistema de cromatografia líquida foi
conectado a uma fonte de ionização de massa nanospray (SYNAPT HDMS system, Waters
Corp., USA). O espectrômetro de massa foi operado em modo positivo usando capilar a 90°C
e voltagem de 3,5 kV. O instrumento foi calibrado utilizando fragmentos de [Glu1]-
fibrinopeptídeo B duplamente protonado (m/z 785,84), e o Lock-mass usado durante aquisição
foi o íon intacto. O procedimento de LC-MS/MS foi realizado de acordo com o método de
aquisição dependente de dados (DDA), selecionando MS/MS de íons precursores de dupla ou
tripla carga. Os íons foram fragmentados por dissociação de colisão induzida usando argônio
como gás de colisão e energia de colisão em rampa que variava de acordo com o estado de
carga do íon precursor selecionado. A aquisição de dados foi feita em um intervalo m/z de 300
- 1200 para os dados de pesquisa do MS e um intervalo m/z de 50 – 2500 para MS/MS. Os
dados foram coletados com o Software MassLynx 4.1 e processados usando o Protein Lynx
Global Server 2.4 (Global Server), sendo convertidos para arquivos de lista de picos (.pkl) e
enviados para o servidor MASCOT (Matrix Science, Londres, Reino Unido, v.2.6) para fazer
buscas no banco de dados NCBIprot e SwissProt.
24
3.6 Ontologia gênica, interação e filogenia
As informações obtidas pelo MASCOT foram analisadas usando o software de busca
de anotações de proteínas (STRAP v. 1.5.0.0). Os termos da ontologia gênica para os
processos biológicos, componentes celulares e funções moleculares foram obtidos da base de
dados do UniProtKB (Bhatia et al., 2009; Fernandes et al., 2018). Já as interações entre
proteínas foram analisadas por meio da base de dados STRING v.10.5 (http://stringdb.org).
As análises filogenéticas e evolutivas moleculares foram conduzidas usando MEGA versão X
(Kumar et al., 2018) utilizando a matriz de distância com algoritmo UPGMA.
25
4 RESULTADOS
Comparação do SDS-PAGE de espermatozoides das diferentes espécies
O perfil proteico representativo das proteínas de espermatozoides totais das espécies
ovino, caprino, suíno, equino e canino estão representados nas figuras 1 a 5. No gel de células
espermáticas de ovinos (FIGURA 1) foi observado uma média de 26 bandas por animal com
pesos moleculares teóricos (retirados do UniProt) variando entre 4,8 kDa a 274,4 kDa.
Figura 1 - Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de carneiro (Ovis
aries). SDS-PAGE de 12,5% corado com coomassie R-250. As amostras
O1–O5 correspondem a diferentes machos. B1 a B28 representam os cortes
das bandas do gel.
Fonte: A autora.
Para o gel de espermatozoides totais de caprinos (FIGURA 2) foi observado uma média
de 23 bandas por animal cujos pesos moleculares teóricos variaram entre 6,8 kDa e 115,8
kDa.
26
Figura 2 – Gel de poliacrilamida de espermatozoides totais de caprinos.
SDS-PAGE de 12,5% corado com coomassie R-250. As amostras C1–C4
correspondem a diferentes machos. B1 a B27 representam os cortes das
bandas do gel.
Fonte: A autora.
No gel de células espermáticas totais de equinos (FIGURA 3) observou-se uma média
de 31 bandas por animal cuja variação foi de 11 kDa a 287 kDa.
27
Figura 3 – Gel de poliacrilamida de proteínas de espermatozoides totais de
equinos. SDS-PAGE de 12,5% corado com coomassie R-250. As amostras
E1–E5 correspondem a diferentes machos. B1 a B32 representam os cortes
das bandas do gel.
Fonte: A autora.
Já no gel de espermatozoides totais de suínos (FIGURA 4) foram encontradas uma
média de 32 bandas por animal com pesos moleculares teóricos variando entre 11,7 kDa e 572
kDa.
28
Figura 4 – Gel de poliacrilamida de proteínas de espermatozoides totais de
suínos. SDS-PAGE de 10% corado com coomassie R-250. As amostras S1–
S5 correspondem a diferentes machos. B1 a B21 representam os cortes das
bandas do gel.
Fonte: A autora.
No gel de células espermáticas totais cães (FIGURA 5) foram observadas, em média a
quantidade de 27 bandas por animal que apresentaram pesos moleculares teóricos entre 1,5
kDa e 188,4 kDa.
29
Figura 5 – Gel de poliacrilamida de proteínas de espermatozoides totais de
caninos. SDS-PAGE de 10% corado com coomassie R-250. As amostras
D1–D4 correspondem a diferentes machos. B1 a B11 representam os cortes
das bandas do gel.
Fonte: A autora.
A análise SDS-PAGE das proteínas de espermatozoides totais de ovinos mostrou
bandas mais intensas (bandas 24 a 28; FIGURA 1) com baixos pesos moleculares teóricos
oscilando entre 13 e 22 kDa. Deste modo foram encontradas proteínas como spermadhesin
Z13-like (13,3 kDa), histone H2B subacrosomal variant (14,2), sperm acrosome membrane-
associated protein 3 (18 kDa) e phospholipid hydroperoxide glutathione peroxidase (22,2
kDa). O gel de caprino apresentou bandas mais intensas em pesos moleculares mais baixos
(banda 26; FIGURA 2) com peso molecular teórico médio ente 13 e 15 kDa onde foram
identificadas proteínas como spermadhesin-1 (15 kDa) e spermadhesin Z13 (13,3 kDa).
Analisando o gel de proteínas de células espermáticas totais de equino foi possível
observar a maior intensidade em bandas de baixo peso molecular, correspondendo as bandas
24 a 32 (FIGURA 3) cujos pesos moleculares teóricos variam entre 11 e 26 kDa. Nas bandas
mais intensas estão presentes algumas proteínas como: sperm-associated acrosin inhibitor
(11,1 kDa), seminal plasma protein HSP-1-like (16,7 kDa), proteasome subunit beta type-6
(25,5 kDa) e izumo sperm-egg fusion protein 1 (26,5 kDa).
30
O gel de proteínas de espermatozoides totais de suíno mostrou-se mais bem marcado
nas bandas de baixo peso molecular teórico com variação que em vai de 11 a 16 kDa
aproximadamente (FIGURA 4). Referente as bandas de menor peso molecular podemos
encontrar carbohydrate-binding protein AQN-1 (11,8 kDa), major seminal plasma
glycoprotein PSP-I (14,5 kDa), seminal plasma sperm motility inhibitor (15,1 kDa) e
lysozyme C-2 (16,4 kDa).
As bandas apresentadas no gel de proteínas contidas nas células espermáticas totais de
cão estavam com proteínas de peso molecular teórico intermediário mais bem marcadas nas
bandas cuja variação ficou entre 24 e 50 kDa. Para os cães foram identificadas algumas
proteínas como ropporin-1A (23,8 kDa) e tubulin alpha-1B chain (50,1 kDa) (FIGURA 5).
Identificação de proteínas
A análise por espectrometria de massa identificou um total de 374 proteínas, sendo
estas 128 proteínas únicas entre as espécies estudadas, sendo que nenhuma delas foi comum a
todas as espécies avaliadas neste estudo. Por espécie, foi possível identificar o número de 63
proteínas em espermatozoide totais de carneiros, 72 em espermatozoides totais de bodes, 53
em espermatozoides totais de garanhões, 24 em espermatozoides totais de varrões e 28 em
espermatozoides totais de cães. Foram encontradas 29, 42, 31, 15 e 11 proteínas únicas de
células espermáticas totais de ovinos, caprinos, equinos, suínos e cães respectivamente. Um
grupo com 14 proteínas foram compartilhadas em pelo menos 3 espécies (TABELA 1). A
lista completa de proteínas, dados espectrométricos, seus respectivos peptídeos e as espécies
em que foram identificadas estão descritas no anexo 1.
31
Tabela 1 - Proteínas de espermatozoides totais identificados por
espectrometria de massas em pelo menos três espécies diferentes.
Nome da proteína Nome
Genético Ovino Caprino Equino Suíno Canino
Angiotensin-converting enzyme
ACE x x x x
ATP synthase subunit α
MT-ATP6 x x x x
Hexokinase 1 HK1 x x x x
Malate dehydrogenase
MDH1 x x x x
Pyruvate dehydrogenase E1 component subunit β, mitochondrial
PDHA2 x x x x
succinyl-CoA 3-ketoacid coenzyme A transferase 1, mitochondrial
OXCT1 x x x x
Citrate synthase CS x x x
Cytochrome c oxidase COX x x x
Glutathione S-transferase
GSTM3 x x x
Lactoferrin LTF x x x
L-amino-acid oxidase IL4I1 x x x
Ras-related protein Rab-2A
RAB2A x x x
Sorbitol dehydrogenase
SORD x x x
Sperm acrosome membrane-associated protein 1
SPACA1 x x x
Fonte: elaborada pela autora.
Na tabela 2 algumas proteínas identificadas em espermatozoides totais de ovino
apresentaram sequência bastante semelhantes à de outras espécies como a ATP synthase
subunit α que mostrou semelhança de 90,27; 86,28 e 85,84% com sequências de proteínas de
de espermatozoides totais de caprino, equino e canino respectivamente. Malate
dehydrogenase mostrou 92,90; 92,05 e 91,19% com sequências de proteínas de de
espermatozoides totais de suíno, equino e canino respectivamente. A cytochrome c oxidase
também mostrou grande semelhança: 99,61 e 97,67% para sequências de proteínas de
espermatozoides totais de caprino e equino. Já a hexokinase 1 mostrou poucas sequências de
proteínas semelhantes entre espermatozoides totais de equino (7,76%) e cão (7,04%;
TABELA 2).
32
Tabela 2 - Comparação da sequência proteínas de espermatozoides
totais identificados por espectrometria de massas em pelo menos três
espécies diferentes tendo carneiro como referência.
Fonte: elaborada pela autora.
Análise filogenética de proteínas
Foram feitas análises filogenéticas utilizando MEGA versão X (Kumar et al., 2018) de
seis proteínas identificadas em quatro espécies neste estudo (FIGURAS 6A, 6B, 6C, 6D, 6E,
6F) e distâncias dessas proteínas utilizando algoritmo UPGMA.
Nome da proteína Nome Genético Caprino Equino Suíno Canino
Angiotensin-converting
enzymeACE 21,67% 76,16% 75,87%
ATP synthase subunit α MT-ATP6 90,27% 86,28% 85,84%
Hexokinase 1 HK1 7,76% 7,04%
Malate dehydrogenase MDH1 92,05% 92,90% 91,19%
Pyruvate dehydrogenase E1
component subunit β,
mitochondrial
PDHA2 78,26% 80,56%
succinyl-CoA 3-ketoacid
coenzyme A transferase 1,
mitochondrial
OXCT1 92,50% 91,73%
Cytochrome c oxidase COX 99,61% 97,67%
Glutathione S-transferase GSTM3 86,96% 89,57%
Lactotransferrin LTF 73,73% 70,34%
L-amino-acid oxidase IL4I1 61,57% 38,64%
Ras-related protein Rab-2A RAB2A 44,50% 44,50%
33
Figura 6 - Representação esquemática do processo de análise filogenética de
proteínas comparadas em diferentes espécies produzida por algoritmo UPGMA (A:
Angiotensin-converting enzyme; B: ATP synthase subunit α; C: Hexokinase 1; D:
Malate dehydrogenase; E: Pyruvate dehydrogenase E1; F: Succinyl-CoA 3-ketoacid-
coenzyme A transferase; figuras 6A, 6B, 6C, 6D, GE, 6F).
Fonte: A autora.
Foram calculadas as distâncias resultantes da comparação das sequências das seis
proteínas identificadas neste estudo em pelo menos quatro espécies utilizando algoritmo
UPGMA do software MEGA versão X (Kumar et al., 2018; TABELAS 3A, 3B, 3C, 3D, 3E,
3F).
C D
E F
A B
34
Tabela 3 - Matriz de distâncias das proteínas de espermatozoides totais em diferentes espécies
utilizando algoritmo UPGMA (figuras A, B, C, D, E e F).
Fonte: elaborada pela autora.
O perfil proteico de espermatozoides totais de ovinos mostrou maior similaridade com
perfil de caprinos com 33% de semelhança, seguido de 22, 19 e 9% para equinos, cães e
suínos respectivamente. Perfil proteico de spermatozoide totais de caprinos mostrou 21, 16, 7
Angiotensin converting enzyme Ovis aries
Angiotensin converting enzyme Capra hircus 0,8928
Angiotensin converting enzyme Equus caballus 0,1750 0,8512
Angiotensin converting enzyme Sus scrofa 0,1780 0,8483 0,1297
Angiotensin converting enzyme Canis lupus 0,2159 0,8394 0,1087 0,1598
Angiotensin converting enzyme Bos taurus 0,8971 0,0252 0,8547 0,8483 0,8360
Angiotensin converting enzyme Mus musculus 0,2421 0,8493 0,1819 0,1892 0,1895 0,8527
Angiotensin converting enzyme Drosophila melanogaster 0,7694 0,9368 0,7596 0,7492 0,7793 0,9321 0,7669
Angiotensin converting enzyme Homo sapiens 0,2045 0,8277 0,1368 0,1645 0,1593 0,8244 0,1811 0,7740
ATP Syntase Ovis aries
ATP Syntase Capra hircus 0,1024
ATP Syntase Equus caballus 0,1475 0,1630
ATP Syntase Sus scrofa 1,3683 1,4816 1,3683
ATP Syntase Canis lupus 0,1527 0,1841 0,1272 1,3332
ATP Syntase Bos taurus 0,0687 0,0975 0,1630 1,4046 0,1735
ATP Syntase Mus musculus 1,3683 1,4816 1,3683 0,0201 1,3332 1,4046
ATP Syntase Drosophila melanogaster 0,8395 0,9305 0,8615 1,4559 0,8615 0,8615 1,4559
ATP Syntase Homo sapiens 1,3506 1,4618 1,3683 0,0219 1,3332 1,3863 0,0256 1,4559
Hexokinase 1 Ovis aries
Hexokinase 1 Capra hircus 0,3532
Hexokinase 1 Equus caballus 0,0821 0,3363
Hexokinase 1 Sus scrofa 0,0656 0,3271 0,0470
Hexokinase 1 Canis lupus 0,0737 0,3384 0,0458 0,0493
Hexokinase 1 Bos taurus 0,1219 0,3898 0,1023 0,1035 0,1057
Hexokinase 1 Mus musculus 0,1077 0,3659 0,0951 0,1096 0,1347 0,1166
Hexokinase 1 Drosophila melanogaster 1,1075 1,0514 1,0898 1,1097 1,1008 1,1505 1,1299
Hexokinase 1 Homo sapiens 0,0713 0,3354 0,0458 0,0562 0,0446 0,0913 0,0961 1,0877
Malate dehydrogenase Ovis aries
Malate dehydrogenase Capra hircus 1,16490
Malate dehydrogenase Equus caballus 0,03040 1,13943
Malate dehydrogenase Sus scrofa 0,02118 1,16870 0,02732
Malate dehydrogenase Canis lupus 0,07765 1,13465 0,03349 0,03659
Malate dehydrogenase Bos taurus 0,00601 1,13943 0,02424 0,01508 0,03970
Malate dehydrogenase Mus musculus 0,05857 1,13943 0,05224 0,05224 0,06494 0,05224
Malate dehydrogenase Drosophila melanogaster 0,43750 1,34171 0,43286 0,43286 0,42365 0,43286 0,42365
Malate dehydrogenase Homo sapiens 0,05224 1,13943 0,03970 0,04595 0,05224 0,04595 0,03659 0,40998
Pyruvate dehydrogenase E1 Ovis aries
Pyruvate dehydrogenase E1 Capra hircus 1,4071
Pyruvate dehydrogenase E1 Equus caballus 0,0181 1,4177
Pyruvate dehydrogenase E1 Sus scrofa 0,0129 1,3941 0,0234
Pyruvate dehydrogenase E1 Canis lupus 0,0000 1,2040 0,0000 0,0000
Pyruvate dehydrogenase E1 Bos taurus 1,5686 1,9204 1,5841 1,5533 2,3026
Pyruvate dehydrogenase E1 Mus musculus 0,0207 1,3967 0,0260 0,0313 0,0000 1,5841
Pyruvate dehydrogenase E1 Drosophila melanogaster 0,5997 1,3688 0,6044 0,6113 1,2040 1,7047 0,6044
Pyruvate dehydrogenase E1 Homo sapiens 0,0207 1,4071 0,0207 0,0260 0,0000 1,5999 0,0181 0,5997
Succinyl-CoA Ovis aries
Succinyl-CoA Capra hircus 0,6891
Succinyl-CoA Equus caballus 0,3112 0,5967
Succinyl-CoA Sus scrofa 0,3112 0,5749 0,0780
Succinyl-CoA Canis lupus 0,3086 0,6115 0,0842 0,0842
Succinyl-CoA Bos taurus 0,3007 0,6115 0,0656 0,0738 0,0842
Succinyl-CoA Mus musculus 0,3007 0,5821 0,0842 0,0947 0,1075 0,0821
Succinyl-CoA Drosophila melanogaster 0,5909 0,7219 0,5050 0,5082 0,5115 0,5018 0,5082
Succinyl-CoA Homo sapiens 0,3086 0,5967 0,0884 0,1075 0,1118 0,0968 0,0821 0,5082
A
B
C
D
E
F
35
e 3% de semelhança com espermatozoides totais de ovinos, equinos, caninos e suínos
respectivamente. Já o perfil proteico de células espermáticas totais de cavalos apresentou 14,
16, 12 e 2% de semelhança com células espermáticas totais de carneiros, bodes, cães e suínos.
Células espermáticas totais de cães mostraram maior semelhança em seus perfis de proteínas
de espermatozoides totais de ovinos e equinos (43%), seguido de caprinos (25%) e suínos
(11%). Suínos tiverem seus perfis proteicos de espermatozoides totais mais semelhantes a
espermatozoides totais de ovinos (25%), em seguida de caprinos e cães (12%), por último os
equinos (8%; TABELA 4), esta espécie foi a que apresentou menor semelhança com as
demais.
Tabela 4 - Comparação dos perfis proteicos de espermatozoides
totais entre as espécies. Cada valor é o número de proteínas
compartilhadas entre duas espécies (coluna × linha) e a
porcentagem do perfil proteico da espécie na coluna comum com a
espécie na linha é indicada entre parênteses.
Ovino Caprino Equino Canino Suíno
Ovino x 21 (33%) 14 (22%) 12 (19%) 6 (9%)
Caprino 21 (29%) x 16 (22%) 7 (10%) 3 (4%)
Equino 14 (26%) 16 (30%) x 12 (23%) 2 (4%)
Canino 12 (43%) 7 (25%) 12 (43%) x 3 (11%)
Suíno 6 (25%) 3 (12%) 2 (8%) 3 (12%) x
Fonte: elaborada pela autora.
Ontologia gênica de proteínas das frações enriquecidas de espermatozoides
De acordo com a ontologia gênica, as proteínas identificadas em espermatozoides
totais de ovinos participam de processos celulares (31%), estão presentes na mitocôndria
(12%) e citoplasma (12%; FIGURA 7) e apresentam primordialmente atividade catalítica
(49%) seguidas de função de ligação (38%).
36
Figura 7 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides
totais de carneiros com base nos seus processos biológicos (A), componentes
celulares (B), funções moleculares (C).
Fonte: A autora.
Para as proteínas encontradas em espermatozoides totais de caprinos foi possível
observar que as mesmas participam principalmente de processos celulares (44%), processos
metabólicos (16%) e regulação (13%). Estão presentes na mitocôndria (25%), núcleo (12%).
Assim como em ovinos, espermatozoides totais de caprinos apresentaram majoritariamente
atividade catalítica (53%) seguida de função d ligação (39%) (FIGURA 8).
37
Figura 8 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides
totais de bodes com base nos seus processos biológicos (A), componentes
celulares (B), funções moleculares (C).
Fonte: A autora.
Para a espécie equina também predominaram proteínas participantes de processos
celulares (33%) e de regulação (19%). Tais proteínas compõem principalmente a mitocôndria
(17%), meio extracelular (14%), citoplasma (10%). Apresentam função molecular de ligação
(45%) e atividade catalítica (39%), citoplasma (12%; FIGURA 9).
38
Figura 9 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides
totais de cavalos com base nos seus processos biológicos (A),
componentes celulares (B), funções moleculares (C).
Fonte: A autora.
Em suínos foram observadas majoritariamente proteínas participantes de processos
celulares (21%), com interação entre células e organismos (21%) e de regulação (20%). As
proteínas de espermatozoides totais de varrões foram observadas em meio extracelular (31%)
além de outros componentes celulares (20%). Apresentam em sua maioria função de ligação
(60%), seguida de atividade catalítica (33%; FIGURA 10).
39
Figura 10 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides totais de
suínos com base nos seus processos biológicos (A), componentes celulares (B),
funções moleculares (C).
Fonte: A autora.
Para os cães, as proteínas identificadas participam principalmente de processos
celulares (45%), compõem a mitocôndria (21%) e citoplasma (18%). Nesta espécie foi
observada abundância de proteínas com atividade catalítica (48%) e com função molecular de
ligação (35%; FIGURA 11).
40
Figura 11 - Gráficos das anotações da ontologia gênica de espermatozoides
totais de cães com base nos seus processos biológicos (A), componentes
celulares (B), funções moleculares (C).
Fonte: A autora.
Análise das redes de interações das proteínas dos espermatozoides
As interações foram analisadas por meio do banco de dados STRING v.10.5 (http://
string-db.org). A análise das redes de interação foi realizada para as proteínas ATP synthase
subunit α, hexokinase 1, pyruvate dehydrogenase, succinyl-CoA 3-ketoacid-coenzyme,
angiotensin-converting enzyme A transferase, malate dehydrogenase encontradas em cinco
espécies utilizadas (FIGURA 12).
41
Figura 12 - Análise in silico das redes de interações interproteicas das proteínas:
ATP synthase subunit α (A; MT-ATP6), hexokinase 1 (B; HK1), pyruvate
dehydrogenase (C; PDHA2), succinyl-CoA:3-ketoacid-coenzyme A transferase
(D; OXCT1). Essas 4 primeiras proteínas foram identificadas em
espermatozoides totais de ovinos, caprinos, equinos e caninos. A proteína
angiotensin-converting enzyme (E; ACE2) identificada em espermatozoides
totais de ovinos, caprinos, equinos e suínos e a proteína malate dehydrogenase
(F, MDH1) observada em espermatozoides totais de carneiros, cavalos, suínos e
cães. Linha de cores diferentes representa os tipos de evidências para a
associação. () Co-expressão; () experimentos; () textmining; () co-ocorrência;
() banco de dados e () homologia.
Fonte: A autora.
42
5 DISCUSSÃO
O presente estudo identificou um grande número de proteínas presentes nas frações
enriquecidas de células espermáticas das espécies estudadas. Esses dados aumentam as
informações na literatura sobre a composição proteica de espermatozoides totais de ovinos,
caprinos, equinos, suínos e cães, além de identificar similaridades e diferenças entre as
espécies, segundo as proteínas identificadas neste estudo.
Interação de proteínas entre as espécies
Um grupo de 14 proteínas foram em expressas em pelo menos três espécies das cinco
estudadas (TABELA 1). Dentre elas, a Angiotensin-converting enzyme (ACE), uma
carboxipeptidase responsável pela remoção dos dipeptídeos do C terminal de substratos
(Corvol et al., 1995). A angiotensina II por sua vez, é relatada atuando no desenvolvimento
das espermátides e do espermatozoide maduro e regulação dos processos de capacitação e
reação acrossômica (Gur et al., 1998). Segundo estudos realizados por Bromfield et al.,
(2015), identificaram que a ACE está localizada na região periacrossomal da cabeça do
espermatozoide, representando uma peça fundamental nos processos de fertilização.
Angiotensinogênio e ACE já foram identificados nos testículos de ratos, além de terem sido
encontrados nas células do epidídimo, atuando na formação de angiotensina I (Cushman;
Cheung, 1971). Estudos realizados com epidídimos de ratos identificaram altas concentrações
de ACE quando comparados a outros órgãos do sistema reprodutor, e essa concentração
aumenta após esses animais atingirem a puberdade, podendo estar relacionada de forma
positiva com a produção de sêmen (Hohlbregger et al., 1982). Esta proteína (ACE) foi
descrita na superfície da peça intermediária e da peça principal do flagelo de espermatozoides
de mamíferos (Gatti et al., 1999; Métayer et al., 2002b), sendo ela altamente resistente a
redução redox (Moskovitz; Johnson, 2004), resistindo assim ao estresse oxidativo. Ela ainda
está relacionada a espermatogênese (Ayaz et al., 2018) e a forma testicular da angiotensina
(TACE), tem sido relatada como uma proteína funcional a motilidade e capacitação
espermática (Shibahara et al., 2001).
A ATP-synthase, que está presente como um grande complexo de proteínas que
catalisam a síntese de ATP (Devenish et al., 2008). Inúmeras alterações intracelulares estão
atreladas ao processo de capacitação e reação acrossômica, devido ao efluxo de colesterol que
provoca aumentos na fluidez da membrana, fosforilação da tirosina e mudanças no padrão de
43
motilidade das células espermáticas (Eisenbach; Giojalas, 2006). No entanto, para que tais
fenômenos aconteçam é necessário um consumo significativo de energia (Tulsiani et al.,
2007), logo a ATP é fonte de energia para a motilidade espermática culminando ao processo
de capacitação (Ruiz-Pesini et al., 2007). Ressalta-se que a produção de ATPs utilizada pelos
espermatozoides é oriunda de duas vias, a glicólise e a respiração mitocondrial, sendo a
primeira produzida na parte principal do flagelo, e a segunda na peça secundária, a qual
representa a principal fonte de ATP utilizada pela célula espermática (Ramió-Lluch et al.,
2014). Essa síntese ocorre através da catalise que ocorre a partir da transferência de íons H+
entre a subunidade Fo, que é uma subunidade transmembranar e que possui um poro de
transferência para à matriz e retorna para a subunidade F1, que é a subunidade catalítica,
responsável pela síntese de adenosina trifosfato (ATP). Todas as mudanças sofridas pelo
espermatozoide requerem consumo significante de ATP (Tulsiani et al., 2007), sendo que
existem duas principais vias para a produção de ATP na célula espermática: através da
glicólise que ocorre ao longo de todo o comprimento da peça principal do flagelo e através da
respiração mitocondrial, centrada na mitocôndria da peça intermediária. Desta forma, a
presença das enzimas ATP synthase faz-se necessária para a síntese de ATP no
espermatozoide. A glicólise é a principal via de ATP necessária para a atividade, capacitação
e fertilização flagelar espermática (Mukai; Okuno, 2004), e as enzimas desse processo que
estão localizadas na região da parte principal do flagelo. Isto coloca as enzimas glicolíticas e a
produção de ATP ao longo da maior parte do comprimento do flagelo.
Atividades enzimáticas também exercem influência na espermatogênese por meio de
enzimas mitocondriais como a citrate synthase (Ruiz-Pesini et al., 2000). O citrato é a enzima
responsável pelo início do ciclo do ácido cítrico, por meio da síntese de citrato a partir de
oxalacetato e acetil-CoA (Bonache et al., 2007). Estudos realizados por Novak et al. (2010),
identificaram por meio de análise de regressão que embora não houvessem diferenças
estatísticas nas taxas de concepção em geral, há confirmação da relação entre a síntese de
citrate synthase e altas taxas de fertilidade em garanhões.
Outra proteína identificada a nível mitocondrial nesse estudo foi a cythocrome C
oxidase, responsável pela transferência de elétrons do citocromo c, atuando como um
facilitador na cadeia transportadora de elétrons, uma vez que por meio dessas reações e maior
espaço intramembranar livre ocorre um gradiente eletroquímico através da membrana que
facilita a atividade da ATP synthase em converter moléculas de ATP que serão posteriormente
44
utilizadas como fonte de energia para o espermatozoide. Adicionalmente, além de atuar
diretamente na produção de ATP, a cytochrome C oxidase atua como antioxidante para
espécies reativas de oxigênio na mitocôndria (Iaffaldano et al., 2010).
A glutathione S-transferase participa como proteína de ligação, auxiliando na
interação entre gametas. De modo que o seu mecanismo de proteção específico ainda não foi
muito bem elucidado (Kumar et al., 2014). Estudos sugerem que a glutatione S-transferase
atue na quebra de pontes de dissulfeto que estão em volta do núcleo do espermatozoide logo
após o momento de interação espermatozoide-oócito, o que resultaria na degradação das
estruturas que compõe a célula e a seguinte descondensação do núcleo do espermatozoide,
contribuindo para a formação do pronúcleo paterno (Hamilton et al., 2017).
A hexokinase 1, por sua vez está presente na região da peça principal do flagelo dos
espermatozoides. Sua ação está relacionada a glicólise, pois a mesma sendo a primeira enzima
utilizada na via glicolítica, se tornando peça fundamental no processo (Wilson, 1995). Estudos
sugerem que um aumento na síntese de hexokinases resulta em aumento da glicólise e maior
produção de moléculas de ATP, tendo como produto final maior motilidade para a célula
espermática (Nakamura et al., 2008), além de utilizar a energia produzida para converter
glicose em glicose-6-fosfato (Punyatanasakchai et al., 2008).
Estudos referentes a lactoferrin associam essa proteína a síntese em diversos tecidos,
incluindo o endométrio e o epidídimo, além de estar presente no plasma seminal de garanhões
(Inagaki et al., 2002). Foi identificada como biormarcador de fertilidade em elefantes, uma
vez que 85% de ejaculados de elefantes asiáticos de alta fertilidade a apresentavam em sua
composição (Kiso et al., 2013). Sua expressão está associada a fluidos de variados mamíferos,
incluindo o plasma seminal de homens, cães, varrões, ratos e garanhões (Thaler et al., 1990;
Kikuchi et al., 2003; Pearl; Roser, 2008), sendo sintetizada no epidídimo de camundongos,
varrões, garanhões e nas vesículas seminais de homens (Pearl; Roser, 2008; Yu; Chen; 1993;
Wichmann et al., 1989). Algumas propriedades antibióticas e antioxidantes também vem
sendo associadas à lactoferrin, devido a sua capacidade de sequestrar íons ferro e dessa forma
proteger os espermatozoides contra possíveis patógenos que poderiam danificar a célula
espermática (Brock, 2002; Farnaud; Evans, 2003).
A proteína L-amino-acide oxidase (LAAO), geralmente é expressa na cauda do
espermatozoide de animais ruminantes. No entanto estudos realizados por Aikten et al.
45
(2015), identificaram sua presença na cabeça do espermatozoide de equinos, auxiliando na
recuperação de motilidade espermática no processo pós-criopreservação e descongelamento.
A malate dehydrogenase está presente no citosol e associadas as vias de pentose-
fosfato representam a principal fonte de NADP (Clarenburg, 1992). A enzima malate
dehydrogenase dependente de NADP é ativa em ambos os tipos de espermatozoides, maduros
e epididimários, sendo encontradas principalmente na peça intermediária de espermatozoides
de carneiros, varrões e búfalos (Mann; Lutwak Mann, 1981; Kohsakat et al., 1992) e sua
localização pode estar associada aos eventos metabólicos do qual participa, dentre eles a
respiração celular (Mann; Lutwak, 1981).
A pyruvate dehydrogenase atua nos processos de capacitação e reação acrossômica
por meio da regulação do pH, lactato e cálcio intracelular (Mitra; Shivaji, 2004; Mitra et al.,
2005). Os componentes do complexo piruvato encontram-se na peça principal do
espermatozoide, viabilizando sua conversão em acetil-CoA fora da mitocôndria (Arcelay et
al., 2008; Ijiri et al., 2011). Enquanto isso a proteína RAB2 atua diretamente na
espermatogênese, e logo após se enovela como um componente da camada subacrossomal da
teca perinuclear auxiliando na formação e desenvolvimento do acrossoma, onde permanecem
nos espermatozoides maduros (Mountjoy et al., 2008).
Estudos realizados por Rickard et al. (2015), identificaram sete proteínas associadas
positivamente ao congelamento de sêmen, dentre elas o sorbitol dehydrogenase. Os tecidos
presentes no trato reprodutivo masculino, com exceção dos testículos, são capazes de produzir
sorbitol e frutose (Kobayashi et al., 2002), onde o sorbitol pode substituir a glicose no meio
utilizado para capacitação espermática, e consegue induzir um aumento de fosforilação da
tirosina semelhante ao que ocorre com a glicose, além de servir como fonte de energia para
processos como glicólise e a fosforilação oxidativa (Glander; Dettmer, 1978).
A succinyl-CoA catalisa as reações do metabolismo aeróbico para conversão em
moléculas de ATP e CoA (Johnson et al., 1988). Essa enzima afeta a motilidade espermática e
participam mais ativamente dos processos metabólicos após o processo de capacitação (Kwon
et al., 2014).
Comparação do perfil proteico e filogenia entre as espécies
As frações enriquecidas de espermatozoides de ovinos e caprinos mostraram muitas
proteínas em comum entre essas espécies e a sequência de algumas dessas proteínas
46
mostraram-se bastante semelhantes como a ATP synthase subunit α e a cytochrome c oxidase
conforme mostrado na tabela 2. Essas proteínas estão mais relacionadas nas espécies
ruminantes do que com as demais espécies estudadas. A ATP synthase subunit α dos
espermatozoides totais de ovino mostra sequência de proteínas muito próxima em comparação
a de caprino com 0,1024 quando comparada com as demais espécies estudadas (TABELA
3B).
Na tabela 2 algumas proteínas identificadas em espermatozoides totais de ovino
apresentaram sequência bastante semelhantes à de outras espécies como a ATP synthase
subunit α que mostrou semelhança de 90,27; 86,28 e 85,84% com sequências de proteínas de
espermatozoides totais de caprino, equino e canino respectivamente. Malate dehydrogenase
mostrou 92,90; 92,05 e 91,19% com sequências de proteínas de espermatozoides totais de
suíno, equino e canino respectivamente. A cytochrome c oxidase também mostrou grande
semelhança: 99,61 e 97,67% para sequências de proteínas de espermatozoides totais de
caprino e equino. Já a hexokinase 1 mostrou poucas sequências de proteínas semelhantes entre
espermatozoides totais de equino (7,76%) e cão (7,04%; TABELA 2). O estudo das proteínas
contidas nos espermatozoides totais de ovinos também mostrou sequências de proteínas em
comum com outras espécies como o caso da malate dehydrogenase que mostrou mais de 90%
de similaridade com espermatozoides totais de cavalo, suíno e cão, assim como a succinyl-
CoA também apresentou mais de 90% de similaridade para espermatozoides totais de cavalo e
cão quando comparada com as sequências de espermatozoide totais de carneiro (TABELA 2).
Essas informações podem ser confirmadas observando a árvore filogenética em que essas
proteínas mostram-se mais relacionadas do que quando comparada com as sequências
aminoácidos da mesma proteína de espermatozoides totais de bode. Podemos inferir que em
algum momento as duas sequências da proteína succinyl-CoA divergiram de sua sequência em
comum (FIGURA 6F, TABELA 3F).
Neste estudo, a similaridade filogenética de sequências aminoácidos de
espermatozoides totais de ovinos e caprinos foi observada para algumas proteínas. Pudemos
observar aproximadamente 33% de proteínas em comum para as espécies citadas. Este fato
pode ser dar a presença de um ancestral comum para estas espécies. Já o suíno apresentou
menor similaridade com as demais espécies estudadas (TABELA 4). Existem poucos estudos
de filogenia para caprinos o que possivelmente tenha diminuído a similaridade de sequências
proteicas dessa espécie com as demais. Cães apresentaram alta similaridade com ovinos (~
47
43% de proteínas) segundo tabela 2, o que pode ser confirmado nas árvores filogenéticas, mas
vale ressaltar que para a espécie canina foi identificada um número menor de proteínas
quando comparado com ovino, caprino e equino. Equinos e cães tiveram alta similaridade,
com aproximadamente 43% de similaridade ente as proteínas identificadas neste estudo
(TABELA 4), o que pode ser confirmado nas proteínas analisadas filogeneticamente.
Ontologia Gênica e Interactoma
Em todas as espécies estudadas as proteínas espermáticas participam de processos
biológicos (processo celular, regulação e processos metabólicos) e funções moleculares
(ligação e atividade catalítica), uma vez que as células espermáticas participam de eventos de
maturação, capacitação espermática, reação acrossômica e processo de fertilização. Proteínas
envolvidas no reconhecimento e união à zona pelúcida, inicialmente, estão inseridas de forma
uniforme na membrana plasmática e como consequência de remodelações posteriores,
localizam-se em domínios específicos onde se tornam funcionais. Essas mudanças resultam
de diferentes mecanismos incluindo redistribuição ou desaparecimento por processamento
proteolítico, ação de enzimas glicolíticas e integração de novos componentes (Okamura et al.,
1992; Eccleston et al., 1994; Hunnicutt et al., 1997).
De acordo com a análise in silico, a ATP synthase subunit α interage com várias
subunidades de ATPases, fornecendo energia para o funcionamento e modificações da célula
espermática através da síntese de ATP (adenosina trifosfato) e ADP (adenosina bifostato).
Conforme observado na interação entre proteínas, a hexokinase 1 interage com
glucose-6-phosphate isomerase, fructose-1,6-bisphosphatase 1, 6-phosphofructokinase,
proteínas catalisadoras da glicólise. Em vários mamíferos, muitas enzimas glicolíticas foram
identificadas na bainha fibrosa e peça principal do flagelo, como a hexokinase. Na célula
espermática, as mitocôndrias estão localizadas apenas na peça intermediária, formando a
bainha mitocondrial e produzindo adenosina trifosfato para a célula através de respiração
aeróbica. A produção de ATP também depende de proteínas catalisadoras da via glicolítica
para que ao final possa fornecer energia suficiente para a célula espermática (Travis et al.,
1998).
Análise in silico da proteína pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta,
mitochondrial (PDHB) mostrou interação desta proteína com Dihydrolipoamide
dehydrogenase (DLD), dentre outros isômeros da pyruvate dehydrogenase. O envolvimento
48
das enzimas metabólicas do complexo pyruvate dehydrogenase (PDHc) e sua subunidade,
dihidrolipoamida desidrogenase na capacitação e fertilização de mamíferos foi relatada por
Siva et al. (2014) em que PDHc e DLD foram estudadas em fertilização in vitro de hamster,
onde ambas as enzimas regulariam lactato intracelular espermático, pH e cálcio. A inibição
das duas proteínas provocou acúmulo de lactato, resultando na redução do pH intracelular e,
eventualmente, no cálcio intracelular das células espermáticas, causando bloqueio da
capacitação e reação acrossômica (Siva et al., 2012).
Succinyl-CoA 3-cetoacid-coenzima A transferase (OXCT1) mostrou interação com
outras proteínas envolvidas do metabolismo aeróbico de succinyl-CoA, GDP (guanosina
difosfato) ou ADP (adenina difosfato) para gerar succinato, GTP (guanosina trifosfato) ou
ATP (adenina trifosfato) e CoA. A proteína succinyl-CoA pode estar relacionada à motilidade
dos espermatozoides de búfalos (Huang, 2015). NADH dehydrogenase e succinyl-CoA ligase
afetam a motilidade e a hiperativação de espermatozoides humanos (Ruiz-Pesini et al., 1998),
portanto as enzimas observadas in silico nas redes de interação interproteica do OXCT1
teriam ação direta com a motilidade dos espermatozoides.
Angiotensin-converting enzyme (ACE-II) interage com proteína receptora de
angiotensina II (AGTR1), MME e DDD4. Acredita-se que a ACE desempenhe um papel no
lançamento de proteínas ancoradas a GPI (glicosilfosfatidilinositol), evento crucial para a
fertilização (Kondoh et al., 2005). A ACE foi identificada em cães (Sabeur, 2001), touros,
carneiros, garanhões (Gatti et al., 1999) e suínos (Willams et al., 1992), coincidindo com
algumas espécies deste estudo em que esta proteína também foram identificadas.
A proteína malate dehydrogenase (MDH) foi identificada em quatro das cinco
espécies estudadas, exceto em caprinos. Breininger et al. (2016) determinou a participação da
enzima MDH na capacitação espermática e reação acrossômica induzidas em suínos,
fornecendo energia necessária para tais processos fisiológicos em espermatozoides de suínos.
Cordoba et al. (2004) também relatou importante papel da MDH no fornecimento da energia
requerida para capacitação e reação acrossômica em espermatozoides criopreservados de
bovinos. A proteína MDH interage com enzimas catalizadoras (Aspartate aminotransferase,
Malic enzyme) de vias como fosforilação oxidativa, glicólise e metabolismo do ATP. Deste
modo, foi sugerido por Leventerler et al. (2013) que a MDH tem um papel importante no
metabolismo energético de espermatozoides de humanos e são importantes para a motilidade
49
dos mesmos, dada sua importância encontramos esta proteína na maioria dos animais
estudados.
50
6 CONCLUSÃO
Este estudo é um passo importante na compreensão da variação de proteínas presentes
em espermatozoides totais de diferentes espécies e o primeiro estudo a relatar o perfil proteico
de células espermáticas totais de cão. Este estudo caracterizou o perfil proteico de 5 espécies e
mostrou semelhanças e diferenças entre os perfis proteicos. Tais perfis podem ser utilizados
para elucidar a função dos constituintes destas células e suas importâncias no processo
reprodutivo de cada espécie. As informações das proteínas presentes em espermatozoides
devem auxiliar na avaliação de reprodutores, associando tais análises bioquímicas a outros
critérios de avaliação já utilizados, possibilitando ainda a descoberta de marcadores
moleculares de fertilidade.
Os dados deste estudo aumentam as informações na literatura sobre a composição
proteica de espermatozoides de ovinos, caprinos, equinos, suínos e cães, além de identificar
similaridades e diferenças no perfil proteico entre as espécies.
51
REFERÊNCIAS
AITKEN, J.B.; NAUMOVSKY, N.; CURRY, B.; GRUPEN, C.G.; GIBB, Z.; AITKEN, R.J.
Characterization of an L-amino acid oxidase in equine spermatozoa. Biology of
Reproduction v.92, 2015.
ALVAREZ J.G.; STOREY B.T. Spontaneous lipid peroxidation in rabbit and mouse
epididymal spermatozoa: dependence of rate on temperature and oxygen concentration.
Biology of Reproduction, v. 32, p.342- 351, 1985.
AMANN, R. P.; GRAHAM, J. K. Spermatozoal function. In: McKINNON, A. O., VOSS,
J.L. Equine Reproduction. 1ª. ed. Philadelphia: Lea & Febinger, 1993, Cap. 80, p.715- 746.
AMANN, R.P.; GRAHAM, J.K. Spermatozoal function. In: McKINNON, A. O., VOSS, J.L.
Equine Reproduction v.80, p.715 – 746, 1993.
AMANN, R.P.; PICKETT, B.W. Principles of cryopreservation and a review of
cryopreservation of stallion spermatozoa. Journal of Equine Veterinary Science, v.7, p.145
– 173, 1987.
ARCELAY, E.; SALICIONI, A.M.; WERTHEIMER, E.; VISCONTI, P.E. Identification of
proteins undergoing tyrosine phosphorylation during mouse sperm capacitation.
International Journal of Developmental Biology v.52, p. 463 – 472, 2008.
ASADPOUR, R.; ALAVI-SHOUSHTARI, S.M.; REZAII, S.A.; ANSARI, M.H. SDS-
polyacrylamide gel electrophoresis of buffalo bulls seminal plasma proteins and their relation
with semen freezability. Animal Reproduction Science, v. 102, p. 308 – 313, 2007.
AYAZ, A.; AGARWAL, A.; SHARMA, R.; KOTHANDARAMAN, N.; CAKAR, Z.;
SIKKA, S. Proteomic analysis of sperm proteins in infertile men with high levels of reactive
oxigen species. Andrologia 50, 2018.
BARRIOS, B.; PÉREZ-PÉ, R.; GALLEGO, M.; TATO, A.; OSADA, J.; MUIÑO-BLANCO,
T.; CEBRIÁN-PÉREZ, J.A. Seminal Plasma Proteins Revert the Cold-Shock Damage on
Ram Sperm Membrane. Biology of Reproduction, v. 63, p. 1531 – 1537, 2000.
BERGERON A.; VILLEMURE M.; LAZURE C.; MANJUNATH P. Isolation and
characterization of the major proteins of ram seminal plasma. Molecular Reproduction and
Development, v. 71, p. 461 – 470, 2005.
BEYHAN, Z.; JOHNSON, L.A.; FIRST, N.L. Sexual dimorphism in IVM-IVF bovine
embryos produced from X and Y chromosome-bearing spermatozoa sorted by high speed
flow cytometry. Theriogenology v.52, p. 1115 – 1116, 1999.
BLACKSTOCK, W.P.; WEIR, M.P. Proteomics: quantitative and physical mapping of
cellular proteins. Trends Biotechnology v.17, p. 121 – 127, 1999.
52
BLOM, E. Interpretation of spermatic citology in bulls. Fertility and Sterility v.1, p. 223 –
238, 1950.
BONACHE, S.; MARTÍNEZ, J.; FERNANDÉZ, M.; BASSAS, L.; LARRIBA, S. Single
nucleotide polymorphisms in succinate dehydrogenase subunits and citrate synthase genes:
association results for impaired spermatogenesis. International Jounal of Andrology v.30,
p.144 – 152, 2007.
BRADFORD MM (1976). A rapid and sensitive method for the quantitation of microgram
quantities of protein utilizing the principle of protein-dye binding. Analytical Biochemistry
v.72, p. 248 – 254, 1976.
BREININGER, E.; DUBOIS, D.; PEREYRA, V.E.; RODRIGUEZ, P.C.; SATORRE, M.M.;
CETICA, P.D. Participation of phosphofructokinase, malate dehydrogenase and isocitrate
dehydrogenase in capacitation and acrosome reaction of boar espermatozoa. Reproduction in
Domestic Animals v.52, p.731 – 740, 2017.
BROCK, J.H. The physiology of lactoferrin. Biochemistry and Cell Biology v.80 p.1 – 6,
2002.
BROMFIELD, E.G.; MCLAUGHLIN, E.A.; AITKEN, R.J.; NIXON, B. Heat Shock Protein
member A2 (HSPA2) forms a stable complex with angiotensin converting enzyme (ACE) and
protein disulfide isomerase A6 (PDIA6) in human spermatozoa. Molecular Human
Reproduction v.22, p. 93 – 109, 2015.
BUHI, W.C. Characterization and biological roles of oviduct-specific, oestrogen-dependent
glycoprotein. Reproduction v.123, p. 355 – 362, 2002.
BUKOWSKA, D.; KEMPISTY, B.; PIOTROWSKA, H.; SOSINSKA, P.; WOZNA, M.;
CIESIOLKA, S.; ANTOSIK, P.; JASKOWSKI, M.; BRUSSOW, K.P.; NOWICKI, M. The
structure and role of mammalian sperm RNA: a review. Veterinarni Medicina, v.58, p. 57 –
64, 2013.
BYRNE, K.; LEAHY, T.; MCCULOCH, R.; COLGRAVE, M.L.; HOLLAND, M.K.
Comprehensive mapping of the bull sperm surface proteome. Proteomics, v.12, p. 3559 –
3579, 2012.
CALVETE J.J.; MANN K.; SANZ L.; RAIDA M.; TÖPFER-PETERSEN E. The primary
structure of BSP-30K, a major lipid-, gelatin-, and heparin-binding glycoprotein of bovine
seminal plasma. FEBS Letters. v. 399, p. 147 – 52, 1996.
CALVETE, J.J.; SANZ, L. Insights to structure-function correlations of ungulate seminal
plasma proteins. Society for Reproduction and Fertility. v. 65, p.201 – 215, 2007.
CARDOZO, J.A.; FERNÁNDEZ-JUAN, M.; FORCADA, F.; ABECIA, A.; MUIÑO-
BLANCO, T.; CEBRIÁN-PÉREZ, J.A. Monthly variations in ovine seminal plasma proteins
analyzed by twodimensional polyacrylamide gel electrophoresis. Theriogenology v.66, p.
841 – 850, 2006.
53
CHITNIS, S. N.; PRASAD, K. S. N. Seminalplasmin, an antimicrobial protein from bovine
seminal plasma, inhibits peptidoglycan synthesis in Escherichia coli. Microbiology Letters,
v. 72, p. 281 – 284, 1990.
CORDOBA, M.; PINTOS, L.; BECONI, T. Differential activities of malate and isocitrate
NAD(P) dependent dehydrogenases are involved in the induction of capacitation and
acrosome reaction in cryopreserved bovine spermatozoa. Andrologia v.37, p. 40 – 46, 2004.
CORREA, J. R.; PACE, M. M.; ZAVOS, P. M. Relationships among frozen-thawed sperm
characteristics assessed via the routine semen analysis, sperm functional tests and fertility of
bulls in an artificial insemination program. Theriogenology, v. 48, p. 721 – 731, 1997.
CORVOL, P.; WILLIAMS, T.A.; SOUBRIER, F. Pepti-dyl dipeptidase A: AngiotensinI-
converting enzyme. Methods in Enzymology v.248, p. 283 – 305, 1995.
CUSHMAN, D.W.; CHEUNG, H.S. Concentrations of angiotensin-converting enzyme in
tissues of the rat. Biochimica et Biophysica Acta v.250, p. 261 – 265, 1971.
DENHARDT, D.T. The third international conference on osteopontin and related proteins,
San Antonio, Texas. Calcified Tissue International, New York, v. 74, p. 213 – 219, 2004.
DESNOYERS L.; MANJUNATH P. Major proteins of bovine seminal plasma exhibit novel
interactions with phospholipid. The Journal of Biological Chemistry, v. 267, p. 49 – 55,
1992.
DEVENISH, R.J.; PRESCOTT, M.; RODGERS, A.J. The structure and function of
mitochondrial F1F0-ATP synthases. International Review of Cell and Molecular Biology.
v.267, p. 1– 58, 2008.
DOSTALOVA Z.; CALVETE J.J.; SANZ L.; HETTEL C.; RIEDEL D., SCHONECK C.,
EINSPANIER R.; TOPFER-PETERSEN E. Immunolocalization and quantitation of acidic
seminal fluid protein (aSFP) in ejaculated, swim-up, and capacited bull spermatozoa.
Biological chemistry Hoppe-Seyler, v. 375, p. 457 – 461, 1994.
DRUART, X.; RICKARD, J.P.; MACTIER, S.; KOHNKE, P.L.; KERSHAW-YOUNG,
C.M.; BATHGATE, R.; GIBB, Z.; CROSSET, B.; TSIKIS, G.; LABAS, V.; HARICHAUX,
G.; GRUPEN, C.G.; De GRAAF, S.P. Proteomic characterization and cross species
comparison of mammalian seminal plasma. Journal of Proteomics v.91, p. 13 – 22, 2013.
ECCLESTON, E.D..; WHITE, T.W.; HOWARD, J.B.; HAMILTON, D.W. Characterization
of a cell surface glycoprotein associated with maturation of rat spermatozoa. Molecular
Reproduction and Development v.37(1), p. 110 – 119 1994.
EDDY, E. M.; TOSHIMORI, K.; O'BRIEN, D. A. Fibrous sheath of mammalian
spermatozoa. Microscopy Research and Technique, v. 61, p. 103 – 115, 2003.
EISENBACH, M.; GIOJALAS, L.C. Sperm guidance in mammals: an unpaved road to the
egg. Nature Reviews Molecular Cell Biology v.7, p. 276 – 285, 2006.
54
EVANS, G.; MAXWELL, W.M.C. Salamons' artificial insemination of sheep and goats
p.194, 1987.
FARNAUD, S.; EVANS, R.W. Lactoferrin-a multifunctional protein with antimicrobial
properties. Molecular Immunology v.40, p. 395 – 405, 2003.
FEDORKA, C.E.; SCOGGIN, K.E.; BOAKARI, Y.L.; HOPPE, N.E.; SQUIRES, E.L.;
BALL, B.A.; TROEDSSON, M.H.T. The anti-inflammatory effect of exogenous lactoferrin
on breeding-induced endometritis in susceptible mares when administered post-breeding in
susceptible mares. Theriogenology v.114, p. 63 – 69, 2018.
FERNANDES, C.C.L.; RODRIGUEZ-VILLAMIL, P.; VASCONCELOS, F.R.; et al.
Proteome of the periovulatory oviduct and uterus of goats as related to nutritional balance.
Reproduction Domestic Animals, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1111/. Acesso
em: 17 dez. 2017.
FRANZEN A.; HEINEGARD D. Isolation and characterization of two sialoproteins present
only in bovine calcified matrix. Biochemical Journal, v. 232, p. 715-724, 1985.
GALDOS – RIVEROS, A.C.; PIZA, A.R.T.; RESENDE, L.C.; MARIA, D.A.; MIGLINO,
M.A. (2010). Proteomica: novas fronteiras na pesquisa clínica. Enciclopédia Biosfera v.6, p.
1 – 9, 2010.
GATTI, J.L.; DRUART, X.; GUERIN, Y.; DACHEUX, F.; DACHEUX, J.L. A 105- to 94-
kilodalton protein in the epididymal fluids of domestic mammals is angiotensin I-converting
enzyme (ACE); evidence that sperm are the source of this ACE. Biology of Reproduction
v.60, p. 937 – 945, 1999.
GEORGIEV G.H. Isoeletric focusinf of bull seminal plasma proteins. International Journal
of Biochemistry, v. 9, p. 327 – 330, 1978.
GILBERT, R. O.; FALES, M. H. The effect of bovine seminal plasma on the function and
integrity of bovine neutrophils. Theriogenology, v. 46, n. 4, p. 649 – 658, 1996.
GONÇALVES R.F., WOLINETZ C.D., KILLIAN G.J. Influence of arginine- glycine aspartic
acid (RGD), integrins (alfa V and alfa 5) and osteopontin on bovine sperm-egg binding, and
fertilization in vitro. Theriogenology, v. 67, p. 468 – 474, 2007.
GUR, Y.; BREITBART, H.; LAX, Y.; RUBIINSON, S.; ZAMIR, N. Angiotensin-II induces
acrosomal exocytosis in bovine spermatozoa. American Journal of Physics v.275, p. 87 –
93, 1998.
GWATHMEY, T.M.; IGNOTZ, G.G.; MUELLER, J.L.; MANJUNATH, P.; SUAREZ, S.S.
Bovine seminal plasma proteins PDC-109, BSP-A3, and BSP-30-kDa share functional roles
in storing sperm in the oviduct. Biology of Reproduction, v. 75, p. 501–507, 2006.
55
HAASE B.; SCHLOTTERER C.; HUNDRIESER M.E.; KUIEPER H.; DISTL O.;
TOPFERPETERSEN E.; LEEB T. Evolution of the espermadesins gene family. Gene, v. 352,
p. 20 – 29, 2005.
HAMILTON, L.E.; ACTEAU, G.; XU, W.; SUTOVSKY, P.; OKO, R. The developmental
origin and compartmentalization of glutathione-s-transferase omega 2 isoforms in the
perinuclear theca of eutherian spermatozoa. Biology of Reproduction v.97, p. 612 – 621,
2017.
HOHLBREGGER, G.; SCHWEISFURTH, H.; DAHLHEIM, H. Angiotensin Iconverting
enzyme in rat testis epididymis and vas deferens under differentconditions. Journal of
Reproduction and Fertility v.65, p. 97 – 103, 1982.
HUANG, Y.L.; FU, Q.; YANG, L.; GUAN, J.L.; PAN, H.; CHEN, F.M.; LU, K.L.; ZHANG,
M. Differences between high and low-motility buffalo sperm identified by comparative
proteomics. Reproduction in Domestic Animals v.50, p. 443 – 451, 2015.
HUNNICUTT, G.R.; KOPPEL, D.E.; MYLES, D.G. Analysis of the process of localization
of fertilin to the sperm posterior head plasma membrane domain during sperm maturation in
the epididymis. Developmental Biology v.191(1), p. 146 – 159, 1997.
IAFFALDANO, N.; PAVENTI, G.; PIZZUTO, R.; Di IORIO, M.; BAILEY, J.L.;
MANCHISI, A.; Passarella, S. Helium-neon laser irradiation of cryopreserved ram sperm
enhances cytochrome oxidase activity and ATP levels improving semen quality.
Theriogenology v.86, p. 778 – 784, 2016.
IJIRI, T.W.; VADNAIS, M.L.; LIN, A.M.; HUANG, A.P.; CAO, W.; MERDIUSHEV, T.;
GERTON, G.L. Male mice express spermatogenic cell-specific triosephosphate isomerase
isozymes. Molecular Reproduction and Development v.80, p. 862 – 870, 2013.
INAGAKI, M.; KIKUCHI, M.; ORINO, K.; OHNAMI, Y.; WATANABE, K. Purification
and quantification of lactoferrin in equine seminal plasma. Journal of Veterinary Medical
Science v.64, p. 75 – 77, 2002.
IWAMOTO T. et al. Cloning of boar SPMI gene which is expressed specifically in seminal
vesicle and codes for a sperm motility inhibitor protein. FEBS Letters, v. 368, p. 420 – 424,
1995.
JOBIM M.I.M. Perfil eletroforético das proteínas do plasma seminal e sua relação com a
congelabilidade do sêmen bovino. 2001. 156f. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária) -
Faculdade de Veterinária, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, 2001.
JOBIM M.I.M.; GREGORY R.M.; MATTOS R.C. Proteínas do plasma seminal relacionadas
a congelabilidade do sêmen bovino. Revista Brasileira de Reprodução Animal, Belo
Horizonte, n. 6, p. 25 – 31, 2009.
JOBIM M.I.M.; OBERST E.R.; SALBEGO C.G.; SOUZA D.O.; CIMAROSTI H.I.;
MATTOS R.C. Albumina e osteopontina - proteínas do plasma seminal bovino relacionadas
56
com a congelabilidade do sêmen 1. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 26, p. 296
– 305, 2002.
JOBIM M.I.M.; OBERST E.R.; SALBEGO C.G.; SOUZA D.O.; WALD V.B.;
TRAMONTINA F.; MATTOS R.C. Two-dimensional polyacrylamide gel electrophoresis of
bovine seminal plasma proteins and their relation with semen freezability. Theriogenology, v.
61, p. 255 – 266, 2004.
JOHNSON, J.D.; MEHUS, J.G.; TEWS, K.; MILAVETZ, B.I.; LAMBETH, D.O. Genetic
evidence for the expression of ATP-and GTPspecific succinyl-CoA synthetases in
multicellular eucaryotes. Journal of Biological Chemistry v.273, p. 27580–27586, 1998.
JOIS P.S.; MANJUNATH P. The N-Terminal part of Binder of Sperm 5 (BSP5), which
promotes sperm capacitation in bovine species is intrinsically disordered. Biochemical and
biophysical research communications, v. 394, p. 1036 – 1041, 2010.
KELLY V.C.; KUY S.; PALMER D.J.; XU Z.; DAVIS S.R.; COOPER G.J. Characterization
of bovine seminal plasma by proteomics. Proteomics, v. 6, n. 21, p. 5826 – 5833, 2006.
KIKUCHI, M.; TAKAO, Y.; TOKUDA, N.; OHNAMI, Y.; ORINO, K.; WATANABE, K.
Relationship between seminal plasma lactoferrin and gonadal function in horses. Journal of
Veterinary Medical Science v.65, p. 1273 – 1274, 2003.
KILLIAN, G. J.; CHAPMAN, D. A.; ROGOWSKI, L. A. Fertility-associated proteins in
Holstein bull seminal plasma. Biology of Reproduction, v. 49, n. 6, p. 1202 – 1207, 1993.
KINOSHITA, T.; OKABE, M.; TAGUCHI, R.; TAKEDA, J. Angiotensin-converting enzyme
is a GPI-anchored protein releasing factor crucial for fertilization. Natural Medicine v.11, p.
160 – 166, 2005.
KISO, W.K.; SELVARAJ, V.; NAGASHIMA, J.; ASANO, A.; BROWN, J.L.; SCHMITT,
D.L.; LEZYK, J.; TRAVIS, A.J.; PUKAZHENTHI, B.S. Lactotransferrin in Asian Elephant
(Elephas maximus) seminal plasma correlates with semen quality. Plos One 8, 2013.
KNOBIL, E. The Physiology of Reproduction, Edited by Ernst Knobil, Jimmy D. Neill.
American Journal of Reproductive Immunology and Microbiology v.18, p. 131 – 131,
1988.
KOHSAKA, T.; TAKAHARA, H.; TAGAMI, S.; SASADA, H.; MASAKI, J. A new
technique for the precise location of lactate and malate dehydrogenases in goat, boar and
water buffalo spermatozoa using gel incubation film. Journal of Reproduction and Fertility
v.95, p. 201 – 209, 1992.
KOLM, G.; KNAPP, E.; WAGNER, R.; KLEIN, D. Lactoferrin, a glycoprotein with
immunomodulatory and mast cell stabilising properties, in skin of horses suffering from
Culicoides hypersensitivity. Research in Veterinary Science, v.83, p. 165 – 170, 2007.
57
KONDOH, G.; TOJO, H.; NAKATANI, Y.; KOMAZAWA, N.; MURATA, C.;
YAMAGATA, K.; MAEDA, Y.; KUMAR, R.; SINGH, V.K.; ATREJA, S.K. Glutatione-S-
transferase: Role in buffalo (Bubalus bubalis) sperm capacitation and cryopreservation.
Theriogenology v.81, p. 587 – 598, 2014.
KWON, W.S.; RAHMAN, M.S.; LEE, J.S.; KIM, J.; YOON, S.J.; PARK, Y.J.; YOU, Y.A.;
HWANG, S.; PANG, M.G. A comprehensive proteomic approach to identifying capacitation
related proteins in boar spermatozoa. BMC Genomics 15, 2014.
LARSON B. L.; SALISBURY G.W. The proteins of bovine seminal plasma I. Preliminary
and electrophoretics studies. Journal Biology Chemistry, v. 206, n.2, p. 741 – 749, 1954.
LEAHY, T.; GADELLA, B. M. Sperm surface changes and physiological consequences
induced by sperm handling and storage. Reproduction, v. 142, n. 6, p. 759 – 78, 2011.
LENZI, A. et al. Lipids of the sperm plasma membrane: from polyunsaturated fatty acids
considered as markers of sperm function to possible scavenger therapy. Human
Reproduction, v. 2, n. 3, p. 246-256, 1996.
LEWIS, S.E.M.; STERLING, E.S.L.; YOUNG, I.S.; THOMPSON, W. Comparison of
individual antioxidants of sperm and seminal plasma in fertile and infertile men. Fertility and
Sterility v.67, p. 142 – 147, 1997.
LI, W.; FU, K.; LV, X.; WANG, Y.; WANG, J.; LI, H.; TIAN, W.; CAO, R. Lactoferrin
suppresses lipopolysaccharide-induced endometritis in mice via down-regulation of the NF-
kappaB pathway. International Immunopharmacology v.28, p. 695 – 699, 2015.
LUO, B.; LIANG, H.; ZHANG, S.; QIN, X.; LIU, X.; ZENG, F.; WU, Y.; YANG, X. (2015).
Novel lactoferrin-conjugated amphiphilic poly (aminoethyl ethylene phosphate)/poly(L-
lactide) copolymer nanobubbles for tumor-targeting ultrasonic imaging. International
Journal of Nanomedicine v.10, p. 5805 – 5817, 2015.
MANJUNATH P.; LEFEBVRE J.; JOIS P.S.; FAN J.; WRIGHT M.W. New nomenclature
for mammalian BSP genes. Biology of Reproduction, v.80, p.394 – 397, 2009.
MANJUNATH P.; THÉRIEN I. Role of seminal plasma phospholipid-binding proteins in
sperm membrane lipid modification that occurs during capacitation. Journal of
Reproductive Immunology, v. 53, p. 109 – 119, 2002.
MANJUNATH, P.; THÉRIEN, I. Role of seminal plasma phospholipid-binding proteins in
sperm membrane lipid modification that occurs during capacitation. Journal of
Reproductive Immunology v.53, p. 109 – 119, 2002.
MANN, T,; LUTWAK-MANN, C. Biochemistry of spermatozoa: chemical and functional
correlations in ejaculated semen. Andrological aspects. Male Reproductive Function and
Semen p. 195 – 268, 1981.
58
MARTINS, J.A.M.; SOUZA, C.E.A.; SILVA, F.D.A.; CADAVID, V.G.; NOGUEIRA, F.C.;
DOMONT, G.B.; OLIVEIRA, J.T.A.; MOURA, A.A. Major heparin-binding proteins of the
seminal plasma from Morada Nova rams. Small Ruminant Research v.113, p. 115 – 127,
2013.
MATSUOKA, T.; IMAI, H.; KOHNO, H.; FUKUI, Y. Effects of bovine serum albumin and
trehalose in semen diluents for improvement of frozen-thawed ram spermatozoa. Journal of
Reproduction and Development, Nagoya, v. 52, n. 5, p. 675 – 683, 2006.
MERI, S.; JARVA, H. Complement regulatory proteins. Nature Encyclopedia of Life
Sciences, p. 1 – 7, 2001.
MILLER D.J.; WINER M.A.; AX R.L. Heparin-binding proteins from seminal plasma bind to
bovine spermatozoa and modulate capacitation by heparin. Biology of Reproduction, v. 42,
p. 899 – 915, 1990.
MITRA, K.; RANGARAJ, N.; SHIVAJI, S. Novelty of the pyruvate metabolic enzyme
dihydrolipoamide dehydrogenase in spermatozoa: correlation of its localization, tyrosine
phosphorylation, and activity during sperm capacitation. Journal of Biological Chemistry
v.280, p. 25743 – 25753, 2005.
MITRA, K.; SHIVAJI, S. Novel tyrosine-phosphorylated post-pyruvate metabolic enzyme,
dihydrolipoamide dehydrogenase, involved in capacitation of hamster spermatozoa. Biology
of Reproduction v.70, p. 887 – 899, 2004.
MOSKOWITZ, D.W., JOHNSON, F.E. The central role of angiotensin I-converting enzyme
in vertebrate pathophysiology. Current Topics in Medicinal Chemistry v.4, p. 1433 – 1454,
2004.
MOURA A. A.; HASAN K.; CHAPMAN DAVID A.; GARY J.K. Identification of Proteins
in the Accessory Sex Gland Fluid Associated With Fertility Indexes of Dairy Bulls: A
Proteomic Approach. Journal of Andrology, v. 27, n. 2, p. 201 – 211, 2006.
MOURA, A.A.; CHAPMAN, D.A.; KOC, H.; KILLIAN, G.J. A comprehensive proteomic
analysis of the accessory sex gland fluid from mature Holstein bulls. Animal Reproduction
Science v.98, p. 169 – 188, 2007.
MUKAI, C.; OKUNO, M. Glycolysis plays a major role for adenosine triphosphate
supplementation in mouse sperm flagellar movement. Biology of Reproduction v.71, p. 540
– 547, 2004.
NAKAMURA, N.; MIRANDA-VIZUETE, A.; MIKI, K.; MORI, C.; EDDY, E.M. Cleavage
of disulfide bonds in mouse spermatogenic cell-specific type 1 Hexokinase Isozyme is
associated with increased Hexokinase activity and initiation of sperm motility. Biology of
Reproduction v.79, p. 537 – 545, 2008.
59
NOVAK, S.; SMITH, T.A,; PARADIS, F.; BURWASH, L.; DYCK, M.K.; FOXCROFT,
G.R.; DIXON, W.T. Biomarkers of in vivo fertility in sperm and seminal plasma of fertile
stallions. Theriogenology v.74, p. 956 – 967, 2010.
O, W.-S.; CHEN, H.; CHOW, P. H. Male genital tract antioxidant enzymes—Their ability to
preserve sperm DNA integrity. Molecular and Cellular Endocrinology, v. 250, n. 1–2, p. 80
– 83, 2006.
OBERST E.R.; JOBIM M.I.M.; CIMAROSTI H.I.; SOUZA D.O.; SALBEGO C.G.; WALD
V.B.; MATTOS R.C. Imunoidentificação de Albumina e Osteopontina no Plasma Seminal de
Reprodutores Taurinos e Zebuínos. Semina: Ciências Agrárias, v. 23, n. 1, p. 21- 28, 2004.
OKAMURA, N.; DACHEUX, F.; VENIEN, A.; ONOE, S.; HUET, J.C.; DACHEUX, J.L.
Localization of a maturation-dependent epididymal sperm surface antigen recognized by a
monoclonal antibody raised against a 135-kilodalton protein in porcine epididymal fluid.
Biology of Reproduction v.47, p. 1040 – 1052, 1992.
PANNEERDOSS, S.; SIVA, A.B.; KAMESHWARI, D.B.; RANGARAJ, N.; SHIVAJI, S.
Association of Lactate, Intracellular pH and Intracellular Calcium During Capacitation and
Acrosome Reaction: Contribution of Hamster Sperm Dihydrolipoamide Dehydrogenase, the
E3 Subunit of Pyruvate Dehydrogenase Complex. Journal of Andrology v.33, p. 699 – 710,
2012.
PARKS, J. E.; ARION, J. W.; FOOTE, R. H. Lipids of plasma membrane and outer
acrosomal membrane from bovine spermatozoa. Biology of Reproduction, v. 37, n. 5, p.
1249 – 58, 1987.
PATARCA R.; SAAVEDRA R.A.; CANTOR H. Molecular and cellular basis of genetic
resistance to bacterial infection: the role of early T-lymphocyte activation-1/osteopontin gene.
Critical Reviews in Immunology, v. 13, p. 225 – 246, 1993.
PEARL, C.A.; ROSER, J.F. Expression of lactoferrin in the boar epididymis: effects of
reduced estrogen. Domestic Animal Endocrinology v.34, p. 153 – 159, 2008.
PILCH, B.; MANN, M. Large-scale and high-confidence proteomic analysis of humam
seminal plasma. Genome Biology v.7, p. 1 – 10, 2006.
PUNYATANAKCHAI, P.; SOPHONSRITSUK, A.; WEERAKIET, S.; WANSUMRIT, S.;
CHOMPURAT, D. Comparison of cryopreserved human sperm in vapor and liquid phases of
liquid nitrogen: effect of motility parameters, morphology and sperm function. Fertility and
and Sterility v.90, p. 1978 – 1982, 2008.
RAMIÓ-LLUNCH, L.; YESTE, M.; FERNANDEZ-NOVELL, J.M.; ESTRADA, E.;
ROCHA, L.; CEBRIÁN-PEREZ, J.A.; MUIÑO-BLANCO, T.; CONCHA, I.I.; RAMÍREZ,
A.; RODRÍGUEZ-GIL, J.E. Oligomycin A-induced inhibition of mitochondrial ATP-synthase
activity suppresses boar sperm motility and in vitro capacitation achievement without
modifying overall sperm energy levels. Reproduction, Fertility and Development v.26, p.
883 – 897, 2014.
60
ROCHA M.C.; GARCIA O.S.; FERREIRA NETO J.M. Proteína total e seu fracionamento
eletroforético em plasma seminal de touros zebus com alterações reprodutivas. Arquivos da
Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte., v. 26,
n. 2, p. 223 – 233, 1974.
ROMERO A.; ROMAO M. J.; VARELA P.F.; KOLLN I.; DIAS J.M.; CARVALHO A.L.;
SANZ L.; TOPFER-PETERSEN E.; CALVETE, J.J. The crystal structures of two
spermadesins reveal the CUB domain fold. Nature Structural & Molecular Biology, v. 4, p.
783 – 788, 1997.
RONCOLETTA, M. et al. Perfil em SDS-PAGE das proteínas do plasma seminal e sua
relação com a congelabilidade do sêmen de touros doadores da raça Gir. Brazilian Journal
Veterinary Research and Animal Science v.36, 1999.
RUIZ-PESINI, E.; DIEZ, C.; LAPEÑA, A.C.; PÉREZ-MARTOS, A.; MONTOYA, J.;
ALVAREZ, E.; RUSSELL, L.; ETTLIN, R.; SINHA, H.A.; CLEGG, E. Histological and
histopathological evaluation of the testis. Clearwater, Fl: Cache River Press, 1990.
SABEUR, K.; VO, A.T.; BALL, B.A. Characterization of angiotensin-converting enzyme in
canine testis. Reproduction v.122, p. 139 – 146, 2001.
SALVADOR, D.F. Perfis cromatográfico e eletroforético de proteínas com afinidade à
heparina do sêmen de touros jovens da raça Nelore e suas associações com a seleção
andrológica, congelação do sêmen e reação acrossômica induzida. 2005. 56f. Tese
(Doutorado em Ciência Animal)- Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas
Gerais, Belo Horizonte, MG, 2005.
SANZ, L.; CALVETE, J.J.; MANN, K.; SCHÄFER, W.; SCHMID, E.R;
TÖPFERPETERSEN, E. The complete primary structure of the boar spermadhesin AQN-1, a
carbohydrate-binding protein involved in fertilization. European Journal of Biochemistry.
v. 205, p. 645 – 652, 1992.
SATO, I. Activity of testis angiotensin converting enzyme (ACE) enzymatic activities.
Clinical Chemistry and Laboratory Medicine v.44, p. 1616 – 1620, 2001.
SHI, L. et al. Short-term effect of dietary selenium-enriched yeast on semen parameters,
antioxidant status and Se concentration in goat seminal plasma. Animal Feed Science and
Technology, v. 157, n. 1–2, p. 104 – 108, 2010.
SHIBAHARA, H.; KAMATA, M.; HU, J.; NAKAGAWA, H.; OBARA, H.; KONDOH, N.;
SHIMA, H.; SIVA, A.B.; PANNEERDOSS, S.; SAILASREE, P.; SINGH, D.K.;
KAMESHWARI, D.B.; SHIVAJI, S. Inhibiting sperm Pyruvate Dehydrogenase complex and
its E3 bubunit, Dihydrolipoamide Dehydrogenase affects fertilization in syrian Hamsters. Plos
One 9, 2014.
SIITERI, J. E. et al. Identification of osteopontin (OPN) mRNA and protein in the rat testis
and epididymis, and on sperm. Molecular Reproduction and Development, v. 40, p. 16 –
28, 1995.
61
SOLEILHAVOUP, C.; TSIKIS, G.; LABAS, V. et al. Ram seminal plasma proteome and its
impact on liquid preservation of spermatozoa. Journal of Proteomics, v. 109, p.245 – 260,
2014.
SORENSON, E.S.; PETERSEN, T.E. Identification of two phosphorylation motifs in bovine
osteopontin. Biochemical and Biophysical Research Communications, v. 198, p. 200 –
205, 1994.
SOUZA, C.E.A.; REGO, J.P.A.; LOBO, C.H.; OLIVEIRA, J.T.A.; NOGUEIRA, F.C.;
DOMONT, G.B.; FIORAMONTE, M.; GOZZO, F.C.; MORENO, F.B.; MONTEIRO-
MOREIRA, A.C.; FIGUEIREDO, J.R.; MOURA, A.A. Proteomic analysis of the
reproductive tract fluids from tropically adapted Santa Ines rams. Journal of Proteomics
v.75, p. 4436 – 4456, 2012.
STRZEZEK, J.; KORDAN, W.; KOSTYRA, H.; ZABORNIAK, A. Purification and partial
characterization of a 5700 Da sperm motility inhibiting factor from seminal plasma of boar.
Animal Reproduction Science v.29, p. 35 – 52, 1992.
SYLVESTER, C. et al. Localization of sulfated glycoprotein-2 (clusterin) on spermatozoa
and in the reproductive tract of the male rat. Biology of Reproduction, v. 45, p. 195 – 207,
1991.
SZUMOWSKI P. Quelques rèsultats de l’ examen éclectrophorétique des protéines du plasma
seminal de taureau. In: international congress of animal reproduction, Proceedings., p.37 –
42, 1956.
TANNERT, A. et al. The lipid composition modulates the influence of the bovine seminal
plasma protein PDC-109 on membrane stability. Biochemistry, v. 46, n. 41, p. 11621 – 9,
2007.
TEDESCHI, G.; OUENGRE, E.; MORTARINO, M.; NEGRI, M.; MAFFEO, G.; RONCHI,
S. Purification and primary structure of a new bovine spermadhesin. European Journal of
Biochemistry. v. 267, p. 6175 – 6179, 2000.
TENNISWOOD, M. P. et al. Active cell death in hormone-dependent tissues. Cancer
Metastasis Reviews, v. 11, p. 197 – 220, 1992.
THALER, C.J.; VANDERPUYE, O.A.; MCINTYRE, J.A.; FAULK, W. Lactoferrin binding
molecules in human seminal plasma. Biology of Reproduction v.43, p. 712 – 717, 1990.
THÉRIEN I.; MOREAU R.; MANJUNATH P. Bovine seminal plasma phospholipid-binding
proteins stimulat phospholipid efflux from epididymal sperm. Biology of Reproduction.,
v.59, p.768 – 776, 1999.
THERIEN, I. et al. Isolation and characterization of glycosaminoglycans from bovine
follicular fluid and their effect on sperm capacitation. Molecular Reproduction and
Development, v. 71, n. 1, p. 97 – 106, 2005.
62
THERIEN, I.; BLEAU, G.; MANJUNATH, P. Phosphatidylcholine-binding proteins of
bovine seminal plasma modulate capacitation of spermatozoa by heparin. Biology of
Reproduction, v. 52, n. 6, p. 1372 – 9, 1995.
THERIEN, I.; MOREAU, R.; MANJUNATH, P. Major proteins of bovine seminal plasma
and highdensity lipoprotein induce cholesterol efflux from epididymal sperm. Biology of
Reproduction, v. 59, n. 4, p. 768 – 769, 1998.
TOPFER-PETERSEN, E. et al. Spermadhesins: a new protein family. Facts, hypotheses and
perspectives. Andrologia, v. 30, n. 4-5, p. 217 – 224, 1998.
TRAVIS, A.J.; FOSTER, J.A.; ROSENBAUM, N.A.; VISCONTI, P.E.; GERTON, G.L.;
KOPF, G.S.; MOSS, S.B. Targeting of a germ cell specific type I hexokinase lacking a porin-
binding domain to the mitochondria as well as to the head and fibrous sheat of murine
spermatozoa. Mollecular Biology of the Cell v.9, p. 263 – 276, 1998.
TROEDSSON, M.H.T.; ESTELLER-VICO, A.; SCOGGIN, K.E.; WOODWARD, E.M.;
SQUIRES, E.I.; BALL, B.A.; MAXWELL, H. Equine seminal plasma derived lactoferrin
regulates binding of polymorphonuclear neutrophils (PMNs) to spermatozoa. Journal of
Equine Veterinary Science v.34, p. 1, 2014.
TULSIANI, D.R.; ZENG, H.T.; ABOU-HAILA, A. Biology of sperm capacitation: evidence
for multiple signalling pathways. Society of Reproduction and Fertility Supplement v.63,
p. 257 – 272, 2007.
TUMMARUK, P. et al. Reproductive performance of purebred Swedish Landrace and
Swedish Yorkshire sows: II, Effect of mating type, weaning-to-first service interval and
lactation length. Acta Agriculturae Scandinavica, v. 50, p. 217 – 224, 2000.
Van TILBURG, M.F.; RODRIGUES, M.A.M.; MOREIRA, R.A.; MORENO, F.B.;
MONTEIRO-MOREIRA, A.C.O.; CÂNDIDO, M.J.D.; MOURA, A.A. Membrane-associated
proteins of ejaculated sperm from Morada Nova rams. Theriogenology v.79, p. 1247 – 1261,
2013.
VILLEMURE M.; LAZURE C.; MANJUNATH P. Isolation and characterization of
gelatinbinding proteins from goat seminal plasma. Reproductive Biology and
Endocrinology, v. 1; p. 1 – 10, 2003.
VINSON, G.P.; MEHTA, J.; EVANS, S.; MATTHEWS, S.; PUDDEFOOT, J.R.;
SARIDOGAN, E.; DJAHANBAKHCH, O. Angiotensin II stimulates sperm motility.
Regulatory Peptides v.67, p. 131 – 135, 1996.
WATSON, P. F. The causes of reduced fertility with cryopreserved semen. Animal
Reproduction Science, v. 60-61, p. 481 – 92, 2000.
WICHMANN, L.; VAALASTI, A.; VAALASTI, T.; TUOHIMAA, P. Localization of
lactoferrin in the male reproductive tract. International Journal of Andrology v.2, p.179 –
186, 1989.
63
WILLAMS, T.A.; BARNES, K.; KENNY, A.J.; TURNER, A.J.; HOOPER, N.M. A
comparison of the zinc contents and substrate specificities of the endothelial and testicular
forms of porcine angiotensin converting enzyme and the preparation of isoenzyme-specific
antisera. Biochemical Journal v.288, p. 875 – 881, 1992.
WILSON, J.E. Hexokinase. Reviews of Physiology, Biochemistry and Pharmacoloy v.126,
p. 165 – 198, 1995.
WITE, R. G. Secreções do trato reprodutivo masculino e plasma seminal. In: HAFEZ,
ESE.Reprodução animal. 4a ed. São Paulo, Manole, p. 212 – 228, 1988.
YU, L.C.; CHEN, Y.H. The developmental profile of lactoferrin in mouse epididymis.
Biochemical Journal v.296, p. 107 – 111, 1993.
64
ANEXO A - PROTEÍNAS EXPRESSAS NOS ESPERMATOZOIDES DE CAPRINOS, CANINOS, OVINOS, EQUINOS E SUÍNOS.
AS PROTEÍNAS FORAM SEPARADAS POR ELETROFORESE UNIDIMENSIONAL (SDS-PAGE) E IDENTIFICADAS POR
ESPECTROMETRIA DE MASSAS (ESI-Q-TOF)
Band Protein
Accession number
Gene name
MS/MS protein score
Sequence covered
(%) Matched peptides
Ion score
m/z z
Cap
ra
Can
is
Ovis
Eq
uu
s
Su
s
1 PREDICTED: alpha-mannosidase 2C1 isoform X2
XP_017921479.1a MAN2C
1 99 2
(590)KPVLGQAGTLAVGTEGGVR
(608) 99 604.0203 3 x
1 PREDICTED: angiotensin-converting enzyme isoform X2
XP_017920816.1a N/A 226 4
(550)ENYNQEWWSLR
(560)
(699)LEGPVVGSGR
(708)
(760)GPQFGSEVELR
(770)
73 59 93
762.8539 485.7686 609.8118
2 2 2
x
1 PREDICTED: hexokinase-1
XP_017897815.1a HK1 371 6
(296)MVSGMYLGELVR
(307)
(334)FNTSDVSAIEK
(344)
(452)GAAMVTAVAYR
(462)
(625)ATDCVGHDVATLLR
(638)
(786)YLSQIESDR
(794)
77 65 91 80 59
693.8472 605.8042 563.2923 509.9226 555.7753
2 2 2 3 2
x
2 PREDICTED: acetyl-CoA acetyltransferase, mitochondrial
XP_017915329.1a ACAT1 356 14
(50)TPIGSFLGSLSSLPATK
(66)
(67)LGSIAIQGAIEK
(78)
(88)EAYMGNVLQGGEGQAPTR
(105)
(231)FGDEVVPVTITVK
(243)
135 83 81 58
838.4736 600.3540 947.4515 702.3987
2 2 2 2
x
2 PREDICTED: acrosin XP_017904493.1a ACR 314 13
(132)YSASSEANDIALMK
(145)
(146)ITPPVTCGHFIGPGCLPQFR
(165)
(219)STNVCAGYPEGK
(230)
(380)RLQQLIEVLK
(389)
115 74 58 67
758.3583 752.0498 641.7946 620.3958
2 2 2 2
x
65
2 PREDICTED: phosphoglycerate kinase 2
XP_005696459.1a PFKFB2 212 6
(157)LGDVYVNDAFGTAHR
(171)
(157)LGDVYVNDAFGTAHR
(171)
200ALENPERPFLAILGGAK(216)
(389)VSHVSTGGGASLELLEGK
(406)
68 67 83 60
545.5998 817.9074 898.5165 580.9756
3 2 2 3
x
2 PREDICTED: protein MENT
XP_017901549.1a C1orf56 60 5
(78)LAGPAAAELLASTVATGSR
(96) 60 878.4924 2 x
2 PREDICTED: pyruvate dehydrogenase E1 component subunit alpha, testis-specific form, mitochondrial isoform X1
XP_005681461.1a PDHA2 151 5
(47)LEEGPPVTTVLTR
(59)
(228)YGMGTSVER
(236)
(228)YGMGTSVER
(236)
82 71 70
706.3978 508.2309 508.2318
2 2 2
x
2 PREDICTED: tubulin alpha-3 chain isoform X1
XP_017900320.1a TUBA3 81 2
(256)LIGQIVSSITASLR
(269)
(256)LIGQIVSSITASLR
(269) 81 63
729.4413 729.4425
2 2
x
3 PREDICTED: aconitate hydratase, mitochondrial
XP_017904312.1a ACO2 593 16
(96)VAMQDATAQMAMLQFISSGLPR
(
117)
(96)VAMQDATAQMAMLQFISSGLPR
(
117)
(143)AKDINQEVYNFLATAGAK
(160)
(145)DINQEVYNFLATAGAK
(160)
(379)VGLIGSCTNSSYEDMGR
(395)
(480)NDANPETHAFVTSPEIVTALAIA
GTLK(506)
(550)DSSGQQVDVSPTSQR
(564)
(634)NAITQEFGPVPDTAR
(648)
(657)WVVIGDENYGEGSSR
(671)
83 68 60 76 79 66 83 87 61
805.3905 1207.5942 651.6727 877.4507 931.4152 927.4924 795.8762 808.4144 834.3976
3 2 3 3 2 3 2 2 2
x
3 PREDICTED: hyaluronidase PH-20
XP_013818892.1a PH-20 228 7
(104)TGNTVYGGIPQLGNLK
(119)
(420)VTLEDLQTFSDK
(431)
(432)FYCSCYANINCK
(443)
64 83 82
816.4461 698.3572 800.3273
2 2 2
x
3 PREDICTED: leucine-rich repeat-containing protein 37A-like
XP_017919503.1a LOC106
001788 59 0
(1384)STSTELTIEPER
(1395) 59 681.8460 2 x
4 PREDICTED: acetyl-coenzyme A synthetase 2-like, mitochondrial
XP_017912771.1a ACSS1 184 6
(174)IGAIHNVIFAGFSVGSLAGR
(193)
(201)VVITFNQGLR
(210)
(367)INQFYGAPTAYR
(378)
57 65 62
662.7022 573.8380 700.8550
3 2 2
x
66
4 PREDICTED: angiotensin-converting enzyme
XP_017919506.1a N/A 179 5
(230)FYGPELIDLR
(239)
(375)AGANPAFEEAVGSVVTLSASSH
K(397)
103 78
611.8277 743.7112
2 3
x
4 PREDICTED: hyaluronidase PH-20
XP_013818892.1a
PH-20 137 5
(104)TGNTVYGGIPQLGNLK
(119)
(420)VTLEDLQTFSDK
(431) 63 74
816.4450 698.3585
2 2
x
4 NADH-ubiquinone oxidoreductase 75 kDa subunit, mitochondrial
XP_005676471.1a NDUFS
1 127 2
(593)SATYVNTEGR
(602)
(608)VAVTPPGLAR
(617) 61 66
549.2646 490.7979
2 2
x
4 PREDICTED: outer dense fiber protein 2 isoform X1
XP_017911370.1a ODF1 98 1
(294)LVEAEMDGAAAAK
(306) 98 646.3184 2 x
4 PREDICTED: trifunctional enzyme subunit alpha, mitochondrial
XP_005686992.1a HADHB 429 10
(167)TVLGSPEVLLGILPGAGATQR
(18
7)
(236)TIEYLEEVAITFAK
(249)
(310)TGIEQGSNAGYLSESQR
(326)
(520)DTTASAVDVGLR
(531)
(647)NLNSDMDSILASLK
(660)
74 65 143 61 90
1025.1006 813.9390 898.9316 602.8141 768.8867
2 2 2 2 2
x
5 PREDICTED: acetyl-coenzyme A synthetase 2-like, mitochondrial
XP_017912771.1a ACSS1 398 10
(174)IGAIHNVIFAGFSVGSLAGR
(193)
(227)ICPSVQHVLVAHR
(239)
(227)ICPSVQHVLVAHR
(239)
(289)GLVHTQAGYLLYAALTHR
(306)
(289)GLVHTQAGYLLYAALTHR
(306)
(367)INQFYGAPTAYR
(378)
(535)MDDVINISGHR
(545)
64 93 58 77 89 66 85
662.7014 505.9422 505.9430 496.7712 662.0322 700.8559 636.8088
3 3 3 4 3 2 2
x
5 PREDICTED: angiotensin-converting enzyme
XP_017919506.1a N/A 227 5
(76)VANFQDSDVKR
(86)
(230)FYGPELIDLR
(239)
(464)YQGLCPPIPR
(473)
74 96 60
426.8811 611.8292 600.8185
3 2 2
x
6 PREDICTED: acetyl-coenzyme A synthetase 2-like, mitochondrial
XP_017912771.1a ACSS1 282 9
(174)IGAIHNVIFAGFSVGSLAGR
(193)
(227)ICPSVQHVLVAHR
(239)
(289)GLVHTQAGYLLYAALTHR
(306)
(289)GLVHTQAGYLLYAALTHR
(306)
(367)INQFYGAPTAYR
(378)
75 58 73 79 71
662.7016 505.9438 496.7695 662.0313 700.8565
3 3 4 3 2
x
67
6 PREDICTED: hyaluronidase PH-20
XP_013818892.1a PH-20 122 4
(104)TGNTVYGGIPQLGNLK
(119)
(174)NPQLSFPEASK
(184) 58 64
816.4462 609.3160
2 2
x
6 PREDICTED: succinate dehydrogenase [ubiquinone] flavoprotein subunit, mitochondrial
XP_017921145.1a SDHA 532 17
(48)VSDAISAQYPVVDHEFDAVVVGA
GGAGLR(76)
(77)AAFGLSEAGFNTACVTK
(93)
(314)GEGGILINSQGER
(326)
(482)VPSIKPNAGEESVMNLDK
(499)
(540)ISSLYGDLR
(548)
(635)TGEVTLEYRPVIDR
(648)
(649)TLNETDCATVPPAIR
(663)
98 80 69 59 72 86 67
967.1636 872.4313 665.3436 648.6631 512.2770 549.9609 829.4225
3 2 2 3 2 3 2
x
7 PREDICTED: acyl-CoA dehydrogenase family member 9, mitochondrial isoform X1
XP_017893730.1a ACAD9 221 6
(279)VPVENVLGEVGGGFK
(293)
(457)GNVTTIMETVGQR
(469)
(500)LEENVYYFGR
(509)
79 79 63
750.9113 711.3607 645.3160
2 2 2
x
7 PREDICTED: arylsulfatase A
XP_005701653.1a ARSA 73 5
(98)GGLPLEEVTLAEVLAAQGYLTGI
AGK(123)
73 857.4796 3 x
7 PREDICTED: BPI fold-containing family B member 1
XP_013824417.1a BPIFA1 144 6
(87)VTSASIHQLQVQPLADGR
(104)
(110)APLDMVAGFNTPLFK
(124) 73 71
640.6799 3 x
7 PREDICTED: carboxypeptidase Q
XP_017913746.1a
CPQ 286 10
(78)LALLVDTVGPR
(88)
(273)SYPDADSFNTVAEITGSK
(290)
(341)LVLWTAEEQGGIGSSQYYQLHK
(362)
78 97 111
577.3479 951.4506 836.4273
2 2 3
x
7 PREDICTED: carnitine O-acetyltransferase isoform X1
XP_017911435.1a CRAT 141 4
(282)SIFTVCLDAPMPR
(294)
(427)LSPDAFIQMALQLAYYR
(443) 64 79
761.8734 1008.5294
2 2
x
7 PREDICTED: dihydrolipoyl dehydrogenase, mitochondrial
XP_005679197.2a DLD 272 11
(167)ADGSTQVIDTK
(177)
(316)RPFTQNLGLEELGIELDPR
(334)
(347)IPNIYAIGDVVAGPMLAHK
(365)
(496)EANLAASFGK
(505)
66 79 58 70
567.7880 733.0629 665.6960 504.2621
2 3 3 2
x
7 PREDICTED: glucose-6-phosphate isomerase
XP_017917783.1a GPI 216 11
(148)AITDVINIGIGGSDLGPLMVTEAL
KPYSSGGPR(180
(212)TFTTQETITNAETAK
(226)
(424)ILLANFLAQTEALMR
(438)
89 71 58
1105.5920 828.4179 860.4840
3 2 2
x
7 PREDICTED: XP_013818892.1a PH-20 69 2
(104)TGNTVYGGIPQLGNLK
(119) 69 816.4467 2 x
68
hyaluronidase PH-20
7 PREDICTED: inositol-3-phosphate synthase 1
XP_017906926.1a
ISYNA1 86 2
(313)SVLVDFLIGSGLK
(325)
(313)SVLVDFLIGSGLK
(325) 70 88
674.4028 674.4047
2 2
x
7 PREDICTED: pancreatic lipase-related protein 2 isoform X1
XP_005698572.1a PNLIPR
P2 197 7
(326)MGHYADQFQGK
(336)
(420)FLWNNNVINLFRPK
(433)
(439)ITVQGGEDR
(447)
61 75 62
649.2885 592.3287 487.7497
2 3 2
x
7 PREDICTED: succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 2, mitochondrial-like
XP_005702213.2a OXCT1 246 10
(147)AGGAGVPAFYTPTAYGTLVQE
GGAPIR(173)
(174)YLPDGHIAILSQPR
(187)
(419)GMGGAMDLVSSSK
(431)
87 70 89
874.4535 527.2880 636.2862
3 3 2
x
7 PREDICTED: tubulin beta-3 chain
XP_017918639.1a TUBB3 144 2
(628)FPGQLNADLR
(637)
(767)ISEQFTAMFR
(776) 78 66
565.8024 623.3022
2 2
x
7 PREDICTED: very long-chain specific acyl-CoA dehydrogenase, mitochondrial isoform X2
XP_017920042.1a ACADV
L 383 11
(265)TPVTDTATGAVK
(276)
(410)IFEGTNDILR
(419)
(443)NPFGNAGLLLGEAGK
(457)
(463)AGLGSGLSLSGIVHQELSR
(481)
(489)ALEQFATVVEAK
(500)
87 76 96 60 65
580.8141 589.3179 729.3956 627.6776 653.3590
2 2 2 3 2
x
7 Heat Shock Protein 60, partial
AEM97882.1a HSPD1 71 52
(12)ALMLQGVDLLADAVAVTMGPK
(32
) 71 715.7144 3 x
8 PREDICTED: BPI fold-containing family B member 1
XP_013824417.1a BPIFA1 164 6
(110)APLDMVAGFNTPLFK
(124)
(284)KDVVVAIIAALLHSGK
(299) 102 63
818.9296 545.3355
2 3
x
8 PREDICTED: carboxypeptidase Q
XP_017913746.1a CPQ 565 19
(43)TLQEVKEEIAR
(53)
(78)LALLVDTVGPR
(88)
(108)GDGLENVHLEPVK
(120)
(127)GEESAVMLEPR
(137)
(208)VGALASLIR
(216)
(273)SYPDADSFNTVAEITGSK
(290)
(341)LVLWTAEEQGGIGSSQYYQLHK
(362)
89 74 86 59 82 93 81
658.3701 577.3421 703.8694 617.2949 450.2787 951.4496 836.4269
2 2 2 2 2 2 3
x
69
8 PREDICTED: cytosol aminopeptidase
XP_017904808.1a LAP3 260 9
(69)EILNISGPPLK
(79)
(268)GSPDASEPPLVFVGK
(282)
(283)GITFDSGGISIK
(294)
(357)TIQVDNTDAEGR
(368)
63 64 60 76
590.8493 750.3961 597.8240 659.8177
2 2 2 2
x
8 PREDICTED: dihydrolipoyl dehydrogenase, mitochondrial
XP_005679197.2a DLD 339 10
(167)ADGSTQVIDTK
(177)
(289)IDVSIEAASGGK
(300)
(316)RPFTQNLGLEELGIELDPR
(334)
(496)EANLAASFGK
(505)
90 73 92 84
567.7862 573.8067 733.0580 504.2616
2 2 3 2
x
8 PREDICTED: pancreatic lipase-related protein 2 isoform X1
XP_005698572.1a PNLIPR
P2 135 3
(80)ASNFQLDR
(87)
(439)ITVQGGEDR
(447) 67 68
475.7389 487.7496
2 2
x
8 PREDICTED: succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 2, mitochondrial
XP_017897674.1a OXCT1 849 31
(49)AVGDITDGSR
(58)
(59)IMIGGFGLCGIPENLIGALLK
(79)
(82)VKDLTVVSSNVGVENFGLGLLLG
TK(106)
(84)DLTVVSSNVGVENFGLGLLLGTK
(106)
(147)AGGAGVPAFYTPTAYGTLVQE
GGAPIR(173)
(147)AGGAGVPAFYTPTAYGTLVQE
GGAPIR(173)
(147)AGGAGVPAFYTPTAYGTLVQE
GGAPIR(173)
(174)YLPDGHIAILSQPR
(187)
(174)YLPDGHIAILSQPR
(187)
(191)EFHGQHYLLEHAITADFALVK
(211
)
(404)YGDLANWMIPGK
(415)
(419)GMGGAMDLVSSSK
(431)
(479)TGLTLIELWDGLTVEDIKK
(497)
80 61 107 64 76 91 134 91 85 75 85 87 68
495.7451 1101.6139 853.8220
1166.6550 874.4550 874.4561
1311.1870 527.2885 790.4403 813.7568 690.8376 636.2841 715.4050
2 2 3 2 3 3 2 3 2 3 2 2 3
x
8 PREDICTED: triokinase/FMN cyclase
XP_013831362.2a TKFC 81 2
(511)SPGANLLQILTK
(522) 83 627.8789 2 x
70
9 PREDICTED: ATP synthase subunit beta, mitochondrial
XP_005680388.1a
MT-ATP6
409 11 (110)
TIAMDGTEGLVR(121)
(134)IPVGPETLGR
(143)
(213)TVLIMELINNVAK
(225)
(282)VALTGLTVAEYFR
(294)
(311)FTQAGSEVSALLGR
(324)
87 66 61 102 91
639.8260 519.7994 729.4291 720.4028 718.3847
2 2 2 2 2
x
9 PREDICTED: tubulin alpha-3 chain isoform X2
XP_017900321.1a TUBA3 314 14
(72)AVFVDLEPTVVDEVR
(86)
(223)NLDIERPTYTNLNR
(236)
(237)LIGQIVSSITASLR
(250)
(251)FDGALNVDLTEFQTNLVPYPR
(27
1)
92 80 73 69
844.4570 573.6305 729.4426
1205.1208
2 3 2 2
x
9 PREDICTED: BPI fold-containing family B member 1
XP_013824417.1a BPIFA1 162 6
(110)APLDMVAGFNTPLFK
(124)
(285)DVVVAIIAALLHSGK
(299) 74 88
818.9304 753.4624
2 2
x
9 PREDICTED: cytosol aminopeptidase
XP_017904808.1a LAP3 474 17
(189)GVLFASGQNLAR
(200)
(202)LMETPANEMTPTK
(214)
(268)GSPDASEPPLVFVGK
(282)
(283)GITFDSGGISIK
(294)
(304)ADMGGAATICSAIVSAAK
(321)
(357)TIQVDNTDAEGR
(368)
(418)LFEASIETGDR
(428)
64 60 68 65 84 75 62
616.8442 747.8506 750.3952 597.8240 855.4213 659.8193 619.3107
2 2 2 2 2 2 2
x
9 PREDICTED: dihydrolipoyl dehydrogenase, mitochondrial
XP_005679197.2a DLD 101 3
(316)RPFTQNLGLEELGIELDPR
(334) 101 733.0638 3 x
9 PREDICTED: succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 2, mitochondrial
XP_017897674.1a OXCT2 606 26
(49)AVGDITDGSR
(58)
(59)IMIGGFGLCGIPENLIGALLK
(79)
(82)VKDLTVVSSNVGVENFGLGLLLG
TK(106)
(147)AGGAGVPAFYTPTAYGTLVQE
GGAPIR(173)
(174)YLPDGHIAILSQPR
(187)
(215)ADWAGNVIFR
(224)
(419)GMGGAMDLVSSSK
(431)
(479)TGLTLIELWDGLTVEDIKK
(497)
80 56 90 80 91 63 79 69
495.7490 1101.6182 853.8220 874.4565 527.2903 574.8001 636.2880 715.3987
2 2 3 3 2 2 3
x
71
10 PREDICTED: alpha-enolase isoform X2
XP_017915884.1a ENO1 398 15
(33)AAVPSGASTGIYEALELR
(50)
(33)AAVPSGASTGIYEALELR
(50)
(163)LAMQEFMILPVGAENFR
(179)
(240)VVIGMDVAASEFYR
(253)
(307)FTASAGIQVVGDDLTVTNPK
(326)
127 122 86 99 86
902.9829 902.9844 999.5057 786.8925
1017.0438
2 2 2 2 2
x
10 PREDICTED: ATP synthase subunit beta, mitochondrial
XP_005680388.1a MT-
ATP6 982 42
(95)LVLEVAQHLGESTVR
(109)
(110)TIAMDGTEGLVR
(121)
(110)TIAMDGTEGLVR
(121)
(125)VLDSGAPIR
(133)
(134)IPVGPETLGR
(143)
(134)IPVGPETLGR
(143)
(162)QFAAIHAEAPEFVEMSVEQEILV
TGIK(188)
(226)AHGGYSVFAGVGER
(239)
(265)VALVYGQMNEPPGAR
(279)
(265)VALVYGQMNEPPGAR
(279)
(265)VALVYGQMNEPPGAR
(279)
(311)FTQAGSEVSALLGR
(324)
(325)IPSAVGYQPTLATDMGTMQER
(3
45)
(351)KGSITSVQAIYVPADDLTDPAPA
TTFAHLDATTVLS(387)
(388)AIAELGIYPAVDPLDSTSR
(406)
(407)IMDPNIVGSEHYDVAR
(422)
(463)FLSQPFQVAEVFTGHLGK
(480)
97 82 96 62 59 59 84 70 72 86 86 104 64 62 67 65 68
825.9665 639.8138 639.8253 464.2589 519.7719 520.2907
1001.5212 703.8494 801.4172 809.4125 809.4135 718.3780
1149.5546 961.5005 994.5311 611.2943 669.0236
2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2 2 4 2 3 3
x
10 PREDICTED: leucine-rich repeat-containing protein 37A-like
XP_017919503.1a MT-
ATP6 156 1
(1278)NPLTAVEDSYLFK
(1290)
(1384)STSTELTIEPER
(1395) 88 70
748.8903 681.8435
2 2
x
10 PREDICTED: succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 1, mitochondrial
XP_013828239.1a OXCT1 140 4
(84)GLTAVSNNAGVDNFGLGLLLR
(10
4) 140 105.10874 2 x
72
10 PREDICTED: tubulin alpha-3 chain isoform X1
XP_017900320.1a TUBA3 169 6
(91)AVFVDLEPTVVDEVR
(105)
(242)NLDIERPTYTNLNR
(255) 94 75
844.4553 573.6316
2 3
x
11 PREDICTED: alpha-enolase isoform X2
XP_017915884.1a ENO1 815 36
(33)AAVPSGASTGIYEALELR
(50)
(33)AAVPSGASTGIYEALELR
(50)
(90)IDKLMIEMDGTENK
(103)
(106)FGANAILGVSLAVCK
(120)
(133)HIADLAGNAEVILPVPAFNVING
GSHAGNK(162)
(133)HIADLAGNAEVILPVPAFNVING
GSHAGNK(162)
(133)HIADLAGNAEVILPVPAFNVING
GSHAGNK(162)
(163)LAMQEFMILPVGAENFR
(179)
(163)LAMQEFMILPVGAENFR
(179)
(163)LAMQEFMILPVGAENFR
(179)
(240)LAMQEFMILPVGAENFR
(253)
(240)VVIGMDVAASEFYR
(253)
(307)FTASAGIQVVGDDLTVTNPK
(326)
(307)FTASAGIQVVGDDLTVTNPK
(326)
(307)FTASAGIQVVGDDLTVTNPK
(326)
(344)VNQIGSVTESLQACK
(358)
(344)VNQIGSVTESLQACK
(358)
(359)LAQSNGWGVMVSHR
(372)
78 141 65 74 74 55 74 66 57 95 62 107 74 99 73 82 102 62
602.3193 902.9825 556.9302 760.4268 999.2042 749.8970 999.5315 991.5062 666.6669 999.5078 786.8939 786.8939 678.3569
1017.0425 1017.0425 817.4207 817.4207 520.2490
3 2 3 2 3 4 3 2 3 2 2 2 3 2 2 2 2 3
x
11 PREDICTED: ATP synthase subunit beta, mitochondrial
XP_005680388.1a MT-
ATP6 389 15
(95)LVLEVAQHLGESTVR
(109)
(110)TIAMDGTEGLVR
(121)
(162)QFAAIHAEAPEFVEMSVEQEILV
TGIK(188)
(265)VALVYGQMNEPPGAR
(279)
(311)FTQAGSEVSALLGR
(324)
77 83 64 64 101
825.9747 639.8250
1001.5187 809.4103 718.3870
2 2 3 2 2
x
11 PREDICTED: leucine-rich repeat-containing protein 37A-like
XP_017919503.1a LOC105
758393 220 1
(1198)LILSENSLTELHK
(1210)
(1278)NPLTAVEDSYLFK
(1290)
(1384)STSTELTIEPER
(1395)
83 68 73
748.9276 748.8904 681.8438
2 2 2
x
73
11 PREDICTED: sulfide:quinone oxidoreductase, mitochondrial
XP_017909644.1a SQOR 89 3
(345)TAAAVAAQSGILDR
(358) 89 672.3712 2 x
11 PREDICTED: tubulin alpha-3 chain isoform X1
XP_017900320.1a TUBA3 248 9
(91)AVFVDLEPTVVDEVR
(105)
(242)NLDIERPTYTNLNR
(255)
(256)LIGQIVSSITASLR
(269)
(256)LIGQIVSSITASLR
(269)
95 78 67 75
844.4569 573.6321 729.4413 729.4461
2 3 2 2
x
11 PREDICTED: tubulin beta-3 chain
XP_017918639.1a TUBB3 155 3
(490)GHYTEGAELVDSVLDVVR
(507)
(549)IMNTFSVVPSPK
(560) 85 70
653.6679 668.3560
3 2
x
12 ATP synthase subunit beta, mitochondrial
XP_005680388.1a
MT-ATP6
81 2 (311)
FTQAGSEVSALLGR(324)
81 718.3900 2 x
12 PREDICTED: citrate synthase, mitochondrial
XP_013819401.1a CS 133 10
(145)AALPSHVVTMLDNFPTNLHPMS
QLSAAVTALNSES(183)
(145)AALPSHVVTMLDNFPTNLHPMS
QLSAAVTALNSES(183)
(429)ALGVLAQLIWSR
(440)
59 59 74
1046.7860 1047.0251 663.9008
4 4 2
x
12 PREDICTED: cytochrome b-c1 complex subunit 2, mitochondrial
XP_005697650.1a MT-CYB 199 9
(43)LPNGLVIASLENYAPASR
(60)
(43)LPNGLVIASLENYAPASR
(60)
(110)LSVTSTR
(116)
(360)TIAQGSLSNPDVQAAK
(375)
62 62 56 82
943.0227 943.5165 382.2173 800.4301
2 2 2 1
x
12 PREDICTED: fructose-bisphosphate aldolase A isoform X1
XP_005697728.1a ALDOA 71 4
(206)IGEHTPSSLAIMENANVLAR
(225) 71 713.7030 3 x
12 PREDICTED: hydroxysteroid dehydrogenase-like protein 2 isoform X2
XP_013821722.1a HSDL2 147 6
(50)LPGTIYTAAEEIK
(62)
(216)SGAVEETFR
(226) 84 62
703.3875 498.2457
2 2
x
12 Lactadherin (Fragment) OS=Capra hircus OX=9925 GN=MFGE8 PE=1 SV=1
MFGM_CAPHIb MFGE8 64 100
(1)DFGHIQYVAAYR
(12) 64 720.3633 2 x
74
12 PREDICTED: leucine-rich repeat-containing protein 37A-like
XP_017919503.1a LOC106
001788 159 1
(1278)NPLTAVEDSYLFK
(1290)
(1384)STSTELTIEPER
(1395) 86 75
748.8901 681.8438
2 2
x
12 PREDICTED: sulfide:quinone oxidoreductase, mitochondrial
XP_017909644.1a SQOR 166 5
(208)IMYLSEAYFR
(217)
(345)TAAAVAAQSGILDR
(358) 69 97
654.8211 672.3708
2 2
x
12 PREDICTED: trifunctional enzyme subunit beta, mitochondrial isoform X1
XP_005686991.1a HADHB 277 10
(63)TPFLLSGTSYKDLMPHDLAR
(82)
(83)AALSGLLHR
(91)
(119)EAALGAGFSDK
(129)
(231)LAAAFAISR
(239)
63 74 71 69
760.0593 469.2823 533.2671 460.2701
3 2 2 2
x
13 PREDICTED: acrosin XP_017904493.1a ACR 131 7
(146)ITPPVTCGHFIGPGCLPQFR
(165)
(219)STNVCAGYPEGK
(230) 69 62
752.0486 641.7926
3 2
x
13 PREDICTED: citrate synthase, mitochondrial
XP_013819401.1a
CS 227 14
(58)TVVGQITVDMMYGGMR
(73)
(145)AALPSHVVTMLDNFPTNLHPMS
QLSAAVTALNSES(183)
(145)AALPSHVVTMLDNFPTNLHPMS
QLSAAVTALNSES(183)
(429)ALGVLAQLIWSR
(440)
61 92 100 68
903.4258 1046.7773 1046.7775 663.9023
2 4 4 2
x
13 PREDICTED: cytochrome b-c1 complex subunit 2, mitochondrial
XP_005697650.1a MT-CYB 413 19
(24)ATAAPAGVPQHPQDLEFTR
(42)
(43)LPNGLVIASLENYAPASR
(60)
(163)AVAFQNPQAHVIENLHAAAYR
(18
3)
(163)AVAFQNPQAHVIENLHAAAYR
(18
3)
(302)GSNATSSLYQAVAK
(315)
(360)TIAQGSLSNPDVQAAK
(375)
73 79 59 99 80 85
669.3420 943.0235 580.8015 774.0741 698.8596 800.4242
3 2 4 3 2 2
x
13 PREDICTED: fructose-bisphosphate aldolase A isoform X1
XP_005697728.1a ALDOA 81 3
(81)GILAADESTGSIAK
(94) 81 666.8562 2 x
13 PREDICTED: medium-chain specific acyl-CoA dehydrogenase, mitochondrial isoform X1
XP_017901034.1a ACADM 148 6
(280)TRPPVAAAAVGLAQR
(294)
(396)IYQIYEGTAQIQR
(408) 65 83
493.2888 791.9246
4 2
x
75
13 PREDICTED: pyruvate dehydrogenase E1 component subunit alpha, testis-specific form, mitochondrial isoform X1
XP_005681461.1a PDHA2 139 5
(228)YGMGTSVER
(236)
(228)YGMGTSVER
(236)
(279)GPMLMELLTYR
(289)
70 75 67
508.2303 508.2327 678.3426
2 2 2
x
13 PREDICTED: saccharopine dehydrogenase-like oxidoreductase
XP_017915733.1a SCCPD
H 140 6
(91)QATVVLNCVGPYR
(103)
(395)AGGVFTPGAAFSR
(407) 72 68
738.8929 619.3226
2 2
x
13 PREDICTED: succinyl-CoA ligase [GDP-forming] subunit beta, mitochondrial
XP_017893706.1a SUCLG
2 131 6
(59)FFVADTASEALEAAK
(73)
(207)MAENLGFLGPLK
(218) 70 63
785.4009 653.3503
2 2
x
14 PREDICTED: alpha-mannosidase 2C1 isoform X2
XP_017921479.1a MAN2C
1 82 2
(590)KPVLGQAGTLAVGTEGGVR
(608) 82 604.0112 3 x
14 PREDICTED: angiotensin-converting enzyme isoform X1
XP_017920815.1a N/A 207 2
(1060)IAFIPFSFLVDQWR
(1073)
(1076)VFDGSVTR
(1083)
(1294)GPQFGSEVELR
(1304)
60 61 86
869.9837 440.7295 609.8111
2 2 2
x
14 PREDICTED: hexokinase-1
XP_017897815.1a HK1 653 11
(78)GDFIALDLGGSSFR
(91)
(163)IDEAILITWTK
(173)
(296)MVSGMYLGELVR
(307)
(452)GAAMVTAVAYR
(462)
(744)MISGMYLGEIVR
(755)
(786)YLSQIESDR
(794)
(795)YLSQIESDR
(801)
(830)YLSQIESDR
(844)
(900)GAALITAVGVR
(910)
63 75 84 71 80 62 60 90 69
727.8736 651.8727 693.8440 563.2921 700.8543 555.7799 406.7689 739.3679 514.3166
2 2 2 2 2 2 2 2 2
x
15 PREDICTED: acrosin XP_017904493.1a ACR 197 10
(146)ITPPVTCGHFIGPGCLPQFR
(165)
(219)STNVCAGYPEGK
(230)
(380)RLQQLIEVLK
(389)
60 73 64
752.0479 641.7938 620.3966
3 2 2
x
15 PREDICTED: aspartate aminotransferase, mitochondrial
XP_005692154.2a GOT1 174 6
(126)YVTVQTISGTGALR
(139)
(326)IASTILTSPDLR
(337) 79 95
733.4091 643.8748
2 2
x
76
15 PREDICTED: ATP synthase subunit beta, mitochondrial
XP_005680388.1a
MT-ATP6
157 4 (110)
TIAMDGTEGLVR(121)
(311)FTQAGSEVSALLGR
(324) 63 94
639.8248 718.3873
2 2
x
15 PREDICTED: isocitrate dehydrogenase [NAD] subunit beta, mitochondrial isoform X1
XP_017912933.1a
IDH3B 119 7
(155)HNNLDLVIIR
(164)
(318)NIANPTAMLLSASNMLR
(334) 61 58
603.8550 924.9847
2 2
x
15 PREDICTED: pyruvate dehydrogenase E1 component subunit alpha, testis-specific form, mitochondrial isoform X1
XP_005681461.1a PDHA2 173 5
(47)LEEGPPVTTVLTR
(59)
(228)YGMGTSVER
(236) 89 86
706.4000 508.2309
2 2
x
15 PREDICTED: sorbitol dehydrogenase
XP_005685883.2a SORD 133 7
(91)VAIEPGAPR
(99)
(193)AMGAAQVVVTDLSASR
(208) 68 64
455.2611 796.4154
2 2
x
15 PREDICTED: succinyl-CoA ligase [ADP/GDP-forming] subunit alpha, mitochondrial
XP_017910879.1a SUCLG
1 137 9
(167)LVGPNCPGVINPGECK
(182)
(279)AKPVVSFIAGLTAPPGR
(295) 79 58
855.9269 560.9968
2 3
x
15 PREDICTED: tubulin alpha-3 chain isoform X2
XP_017900321.1a TUBA3 131 6
(223)NLDIERPTYTNLNR
(236)
(237)LIGQIVSSITASLR
(250) 65 66
573.6315 729.4474
3 2
x
16 PREDICTED: acrosin XP_017904493.1a ACR 210 8
(132)YSASSEANDIALMK
(145)
(132)YSASSEANDIALMK
(145)
(146)ITPPVTCGHFIGPGCLPQFR
(165)
75 109 101
758.3588 758.3588 752.0497
2 2 3
x
16 lactadherin precursor NP_001301241.1a MFGE8 82 3
(232)INLFDSPLETQYVR
(245) 82 847.9534 2 x
16 PREDICTED: L-lactate dehydrogenase C chain isoform X1
XP_005699592.1a LDHC 240 12
(141)SAIPAIVQNSPDCK
(154)
(172)LSGLPATR
(179)
(180)VIGSGCNLDSAR
(191)
94 60 86
750.3865 407.7414 624.8084
2 2 2
x
16 milk fat globule EGF factor 8 protein, partial
AEP22602.1a MFGE8 82 3
(204)INLFDSPLETQYVR
(217) 82 847.9534 2 x
16 PREDICTED: pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta, mitochondrial
XP_005695840.1a
PDHB 195 8
(130)TYYMSGGLQSVPIVFR
(145)
(309)IMEGPAFNFLDAPAVR
(324) 93 103
917.4705 882.4512
2 2
x
77
16 PREDICTED: sperm acrosome membrane-associated protein 1
XP_017909020.1a SPACA1 129 8
(121)LACVHTSPENR
(131)
(121)LACVHTSPENR
(131)
(182)FTIYTTTELQMK
(193)
71 60 59
428.5386 642.3138 746.3788
3 2 2
x
17 PREDICTED: acrosin XP_017904493.1a ACR 249 12
(105)EVEWGTNKPVKPPLQER
(121)
(132)YSASSEANDIALMK
(145)
(146)ITPPVTCGHFIGPGCLPQFR
(165)
60 108 81
502.5179 758.3584 752.0495
4 2 3
x
17 PREDICTED: ADP/ATP translocase 4
XP_005691327.1a
SLC25A31
137 7 (97)
YFPTQALNFAFK(108)
(275)IYQQEGIGAFFR
(286) 65 72
723.8807 714.8712
2 2
x
17 PREDICTED: pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta, mitochondrial
XP_005695840.1a
PDHB 207 8
(130)TYYMSGGLQSVPIVFR
(145)
(309)IMEGPAFNFLDAPAVR
(324) 106 104
917.4706 882.4529
2 2
x
17 PREDICTED: serine protease 42
XP_017893970.1a PRSS42 92 4
(132)NLQGILSGLVVPVSR
(146) 92 776.4732 2 x
18 PREDICTED: ADP/ATP translocase 4
XP_005691327.1a SLC25A
31 246 11
(97)YFPTQALNFAFK
(108)
(157)LGADIGKGPEER
(168)
(157)LGADIGKGPEER
(168)
(275)IYQQEGIGAFFR
(286)
64 105 97 77
723.8768 414.5481 621.3303 714.8687
2 3 2 2
x
18 PREDICTED: cytochrome c1, heme protein, mitochondrial
XP_017914200.1a CYC1 130 9
(171)LSDYFPKPYPNPEAAR
(186)
(187)AANNGALPPDLSYIVR
(202)
(187)AANNGALPPDLSYIVR
(202)
70 61 61
622.3106 835.9568 836.4465
3 2 2
x
18 PREDICTED: hydroxyacyl-coenzyme A dehydrogenase, mitochondrial
XP_017904723.1a HADH 57 10
(96)TLSSISTSTDAASVVHSTDLVVEA
IVENLQVK(127)
57 11052654 3 x
18 PREDICTED: L-lactate dehydrogenase A-like 6B
XP_005684993.1a LDHAL6
B 88 3
(207)VIGSGCNLDTAR
(218) 88 631.8134 2 x
18 PREDICTED: NADH-cytochrome b5 reductase 1
XP_017916332.1a CBR1 104 6
(178)NLGMIAGGTGITPMLQLIR
(196)
(178)NLGMIAGGTGITPMLQLIR
(196) 104 85
986.5486 994.5483
2 2
x
78
18 PREDICTED: sperm acrosome membrane-associated protein 1
XP_017909020.1a SPACA1 217 13
(121)LACVHTSPENR
(131)
(182)FTIYTTTELQMKR
(194)
(182)FTIYTTTELQMKR
(194)
(240)ASTTEIQSELSSMR
(253)
73 76 82 62
428.5400 549.9493 824.4305 778.3722
3 3 2 2
x
18 PREDICTED: testis-expressed sequence 101 protein
XP_017918765.1a TEX101 95 5
(209)LQISEGNVNSLLEVK
(223) 95 821.9617 2 x
19 PREDICTED: acrosin-binding protein
XP_017904551.1a ACRBP 148 5
(471)LEQCHSEANLQR
(482)
(491)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR
(5
12)
(491)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR
(5
12)
71 77 68
4955663 769.7397
1154.1163
3 3 2
x
19 PREDICTED: ATP synthase subunit beta, mitochondrial
XP_005680388.1a MT-
ATP6 143 4
(125)VLDSGAPIR
(133)
(265)VALVYGQMNEPPGAR
(279) 63 80
464.2679 809.4110
2 2
x
19 PREDICTED: izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform X2
XP_005682666.1a IZUMO4 128 10
(76)LNQVANAVYQR
(86)
(95)MYFPGYFPSELR
(106) 67 61
638.3479 761.8599
2 2
x
19 PREDICTED: methylglutaconyl-CoA hydratase, mitochondrial
XP_005684292.3a AUH 69 5
(250)SVGLISHVLEQNQEGDAAYR
(269) 69 729.3669 3 x
19 PREDICTED: NADH dehydrogenase [ubiquinone] iron-sulfur protein 3, mitochondrial
XP_017914578.1a NDUFS
3 153 9
(109)SLADLTAVDIPTR
(121)
(218)VVAEPVELAQEFR
(230) 83 70
686.3813 743.9042
2 2
x
19 PREDICTED: succinate dehydrogenase [ubiquinone] iron-sulfur subunit, mitochondrial isoform X2
XP_017910172.1a SDHB 214 13
(79)IKNEIDSTLTFR
(90)
(79)IKNEIDSTLTFR
(90)
(138)DLVPDLSNFYAQYK
(151)
(138)DLVPDLSNFYAQYK
(151)
(206)YLGPAVLMQAYR
(217)
64 73 74 70 67
479.5937 718.8951 836.9196 836.9196 699.3706
3 2 2 2 2
x
19 PREDICTED: tetraspanin-8 XP_005679768.1a TSPAN8 81 4
(127)LLSSTNENER
(136) 81 581.7907 2 x
20 PREDICTED: acrosin-binding protein
XP_017904551.1a ACRBP 185 5
(471)LEQCHSEANLQR
(482)
(491)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR
(5
12)
(491)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR
(5
12)
79 83 106
495.5653 769.7421
1154.1182
3 2 3
x
79
20 PREDICTED: enoyl-CoA hydratase, mitochondrial
XP_017896763.1a ECHS1 282 21
(44)SSNVGLIQLNRPK
(56)
(158)AQFGQPEILIGTIPGAGGTQR
(178
)
(186)SLAMEMVLTGDR
(197)
(242)ESVNAAFEMTLAEGVK
(257)
59 80 73 68
713.4161 1056.0770 677.8237 856.4193
2 2 3 4
x
20 PREDICTED: izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform X1
XP_017906240.1a IZUMO4 128 11
(76)LNQVANAVYQR
(86)
(95)MYFPGYFPSELR
(106) 67 61
638.3479 761.8599
2 2
x
20 PREDICTED: NADH dehydrogenase [ubiquinone] iron-sulfur protein 3, mitochondrial
XP_017914578.1a SDHB 88 4
(109)SLADLTAVDIPTR
(121) 88 686.3820 2 x
20 PREDICTED: sperm acrosome membrane-associated protein 1
XP_017909020.1a SPACA1 81 3
(121)LACVHTSPENR
(131) 81 428.5394 3 x
20 PREDICTED: tubulin beta-3 chain
XP_017918639.1a TUBB3 130 2
(549)IMNTFSVVPSPK
(560)
(639)LAVNMVPFPR
(648)
(639)LAVNMVPFPR
(648)
67 63 63
668.3562 580.3189 580.3189
2 2 2
x
21 PREDICTED: 3-hydroxyacyl-CoA dehydrogenase type-2
XP_005700926.1a HSD17B
10 262 20
(85)VDVAVNCAGIAVASK
(99)
(117)VINVNLMGTFNVIR
(130)
(148)GVIINTASVAAFEGQVGQAAYS
ASK(172)
88 93 81
737.3952 803.4493 813.7585
2 2 3
x
21 PREDICTED: acrosin-binding protein
XP_017904551.1a ACRBP 81 3
(491)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR
(5
12) 81 769.7420 3 x
21 PREDICTED: izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform
XP_017906240.1a IZUMO4 240 12
(74)EKLNQVANAVYQR
(86)
(76)LNQVANAVYQR
(86)
(95)MYFPGYFPSELR
(106)
106 75 59
766.9215 638.3460 761.8600
2 2 2
x
21 PREDICTED: sperm acrosome membrane-associated protein 1
XP_017909020.1a SPACA1 153 8
(121)LACVHTSPENR
(131)
(182)FTIYTTTELQMKR
(194) 77 76
428.5396 549.9505
3 3
x
21 PREDICTED: tubulin beta-3 chain
XP_017918639.1a TUBB3 138 2
(549)IMNTFSVVPSPK
(560)
(639)LAVNMVPFPR
(648 71 66
668.3553 580.3206
2 2
x
22 PREDICTED: ATP synthase subunit O, mitochondrial
XP_005674722.1a MT-
ATP6 138 14
(41)YATALYSAASK
(51)
(118)LNNTPAVISAFSTMMSVHR
(136) 78 61
573.2993 703.3494
2 3
x
80
22 PREDICTED: izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform X2
XP_005682666.1a IZUMO4 186 12
(74)EKLNQVANAVYQR
(86)
(111)EQVHLIQNAIIESR
(124) 122 64
766.9186 550.6353
2 3
x
22 ras-related protein Rab-2A NP_001301111.1a RAB2A 218 20
(31)FQPVHDLTIGVEFGAR
(46)
(57)LQIWDTAGQESFR
(69)
(152)TASNVEEAFINTAK
(165)
58 66 94
595.9783 775.8882 747.8794
3 2 2
x
24 phospholipid hydroperoxide glutathione peroxidase 4, partial
ACT53163.3a GPX4 129 12
(74)TDVNYTQLVDLHAR
(87)
(95)ILAFPCNQFGR
(105) 59 72
548.9485 661.8431
3 2
x
26 PREDICTED: spermadhesin Z13-like
XP_005698629.2a N/A 60 10
(118)KPNHPVPNFLLTFR
(131)
(118)KPNHPVPNFLLTFR
(131) 60 60
560.6469 560.9819
3 3
x
26 PREDICTED: spermadhesin-1
XP_005698630.1a SPADH
1 96 14
(116)SSNQPVSPFDIFYYERPSA
(134)
(116)SSNQPVSPFDIFYYERPSA
(134) 82 96
1102.5287 1102.5309
2 2
x
26 bodhesin-2, partial ABM54472.1a Bdh-2 96 18
(87)SSNQPVSPFDIFYYERPSA
(105)
(87)SSNQPVSPFDIFYYERPSA
(105) 82 96
1102.5287 1102.5309
2 2
x
27 PREDICTED: cytochrome c oxidase subunit 5A, mitochondrial
XP_017921939.1a COX5A 118 15
(75)GMNTLVGYDLVPEPK
(89)
(101)LNDFASAVR
(109) 58 60
824.9235 496.7625
2 2
x
27 PREDICTED: spermadhesin-1
XP_005698630.1a SPADH
1 83 14
(116)SSNQPVSPFDIFYYERPSA
(134) 83 1102.5298 2 x
27 bodhesin-2, partial ABM54472.1a Bdh-2 83 18
(87)SSNQPVSPFDIFYYERPSA
(105) 83 1102.5298 2 x
27 lysozyme-like protein 4 precursor
NP_001272480.1a LYZL4 81 8
(68)SDFIGYGLFQIR
(79) 81 708.3753 2 x
1 hexokinase-1 isoform X1 XP_005619024.1a HK1 398 6
(314)MVSGMYLGELVR
(325)
(460)FLLSESGSGK
(469)
(470)GAAMVTAVAYR
(480)
(463)ATDCVGNDVATLLR
(456)
(746)LVDEYSLNAGK
(756)
84 77 87 85 64
693.8378 512.7677 563.2867 752.8713 604.8097
2 2 2 2 2
x
2 hexokinase-1 isoform X1 XP_005619024.1a HK1 120 2
(762)MISGMYLGEIVR
(773)
(918)GAALITAVGVR
(928) 62 60
700.8504 514.3115
2 2
x
81
3 aconitate hydratase, mitochondrial
XP_849166.1a ACO2 149 2
(412)SQFTITPGSEQIR
(424)
(556)VDVSPTSQR
(564)
(556)VDVSPTSQR
(564)
61 88 66
732.3782 494.7528 494.7545
2 2 2
x
3 lactotransferrin precursor NP_001274005.1a LTF 155 3
(302)SSAFQLFGSPSGEK
(315)
(448)LAEGYLAVAVVR
(459) 70 87
721.3525 630.8706
2 2
x
6 succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 1, mitochondrial
XP_013968267.1a OXCT1 221 5
(289)ADQAGNVIFR
(298)
(481)ADQAGNVIFR
(492)
(496)GMGGAMDLVSSAK
(508)
71 69 81
545.7826 690.8312 628.2858
2 2 2
x
7 ATP synthase subunit alpha, mitochondrial
NP_001274083.1a MT-
ATP6 242 8
(150)VVDALGNAIDGK
(161)
(176)APGIIPR
(182)
(219)TSIAIDTIINQK
(230)
(403)GIRPAINVGLSVSR
(416)
67 51 63 64
586.3178 362.2242 658.8717 480.2799
2 2 2 3
x
7 ATP synthase subunit beta, mitochondrial
XP_531639.2a ATP5F1
B 393 13
(94)LVLEVAQHLGESTVR
(108)
(94)LVLEVAQHLGESTVR
(108)
(109)TIAMDGTEGLVR
(120)
(225)AHGGYSVFAGVGER
(238)
(264)VALVYGQMNEPPGAR
(278)
(264)VALVYGQMNEPPGAR
(278)
(310)FTQAGSEVSALLGR
(323)
(310)FTQAGSEVSALLGR
(323)
85 63 63 83 74 62 85 89
550.9682 825.9600 639.8187 703.8416 809.4036 809.4045 718.3791 718.3799
3 2 2 2 2 2 2 2
x
7 succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 1, mitochondrial
XP_013968267.1a OXCT1 160 3
(289)ADQAGNVIFR
(298)
(496)GMGGAMDLVSSAK
(508) 76 84
545.7820 628.2838
2 2
x
7 tubulin alpha-1B chain isoform X1
XP_005640747.1a TUBA1B 81 3
(216)NLDIERPTYTNLNR
(229) 81 573.6254 3 x
8 acetyl-CoA acetyltransferase, mitochondrial isoform X1
XP_005619885.1a ACAT1 132 6
(60)TPIGSFLGSLSSLPATK
(76)
(77)LGSIAIQGVIEK
(88) 66 65
838.4674 614.3702
2 2
x
8 citrate synthase, mitochondrial isoform X2
XP_022279760.1a CS 149 5
(334)VVPGYGHAVLR
(344)
(422)ALGVLAQLIWSR
(433) 68 81
584.3330 663.8980
2 2
x
82
8 tubulin alpha-3 chain-like XP_534765.2a LOC101
834899 86 3
(230)LIGQIVSSITASLR
(243)
(230)LIGQIVSSITASLR
(243) 66 86
729.4373 729.4407
2 2
x
9 atrial myosin light chain homolog, partial
AAC72879.1b N/A 94 19
(23)ALGQNPTNAEVLR
(35) 94 691.8698 2 x
9 myosin light chain 6B XP_848583.1a MYL6B 94 6
(96)ALGQNPTNAEVLR
(108) 94 691.8698 2 x
9 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit alpha, somatic form
XP_537975.2ª PDHA1 223 8 (46)
LEEGPPVTTVLTR(58)
(227)YGMGTSVER
(235)
(278)GPILMELQTYR
(288)
88 71 65
706.3923 508.2276 668.8498
2 2 2
x
10 A-kinase anchor protein 4 XP_851545.1a AKAP8 141 2
(368)EIVSDLIDSCLK
(379)
(615)LDMSNIVLMLIQK
(627) 74 69
696.3576 775.4193
2 2
x
10 enoyl-CoA hydratase, mitochondrial
XP_537945.4ª ECHS1 152 9 (225)
AQFAQPEILLGTIPGAGGTQR(24
5)
(279)IFPVETLVEEAIR
(291)
80 71
1063.0784 758.4260
2 2
x
10 glutathione S-transferase Mu 1 isoform X1
XP_537038.2ª GSTM3 85 4 (70)
ITQSNAILR(78)
85 508.2973 2 x
10 L-amino-acid oxidase isoform X1
XP_005616339.1a LOC482
436 136 3
(93)VTILEADNR
(101)
(270)IVGGWDLLPR
(279) 63 73
515.7787 563.3212
2 2
x
10 malate dehydrogenase, mitochondrial
XP_849944.1a MDH1 394 26
(27)VAVLGASGGIGQPLALLLKNSPL
VSR(52)
(53)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR
(74)
(53)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR
(74)
(216)VDLPQDQLTAVTGR
(229)
(242)AGAGSATLSMAYAGAR
(257)
(258)FVFSLVDAMNGK
(269)
89 79 83 85 79 60
844.1722 599.0583 798.4163 756.9045 735.8528 672.3342
3 4 3 2 2 2
x
10 mitochondrial malate dehydrogenase 2, NAD, partial
ABD77293.1b ME2 396 30
(6)VAVLGASGGIGQPLALLLKNSPLV
SR(31)
(32)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR
(53)
(32)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR
(53)
(195)VDLPQDQLTAVTGR
(208)
(221)AGAGSATLSMAYAGAR
(236)
(237)FVFSLVDAMNGK
(248)
89 79 83 85 79 60
844.1722 599.0583 798.4163 756.9045 735.8528 672.3342
3 4 3 3 2 2
x
83
10 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta, mitochondrial isoform X2
XP_022262233.1a PDHB 103 5
(247)IMEGPAFNFLDAPAVR
(2826) 103 882.4443 2 x
10 tubulin alpha-3 chain-like XP_534765.2ª LOC101834899
139 6 (216)
NLDIERPTYTNLNR(229)
(230)LIGQIVSSITASLR
(243)
(230)LIGQIVSSITASLR
(243)
59 60 81
573.6274 729.4340 729.4353
3 2 2
x
10 tubulin beta-1 chain isoform X2
XP_022264614.1a TUBB1 97 2
(242)FPGQLNADLR
(251) 97 565.7994 2 x
11 mitochondrial malate dehydrogenase 2, NAD
ABD77293.1a MDH1 177 10
(195)VDLPQDQLTAVTG
(208)
(221)AGAGSATLSMAYAGAR
(236) 100 77
756.9038 735.8514
2 2
x
11 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta, mitochondrial isoform X2
XP_022262233.1a PDHB 162 10
(88)TYYMSGGLQPVPIVFR
(103)
(267)IMEGPAFNFLDAPAVR
(282)
(267)IMEGPAFNFLDAPAVR
(282)
71 91 64
922.4733 882.4432 882.4450
2 2 2
x
11 ropporin-1A XP_545136.3a ROPN1 152 12
(96)VLSLPTDLFNSVMNVGR
(112)
(200)VNDFTQNPR
(208) 65 87
939.4818 545.7648
2 2
x
11 tubulin beta-4B chain isoform X1
XP_022279232.1a TUBB4B 140 4
(190)IMNTFSVVPSPK
(201)
(408)ISEQFTAMFR
(417) 72 68
668.3493 623.2993
2 2
x
4 lactoferrin, partial ABC67448.1a N/A 76 4
(73)AGDVAFVR
(80) 76 417.7219 2 x
5 hexokinase-1 isoform X1 XP_005619024.1a HK1 144 2
(460)FLLSESGSGK
(469)
(470)GAAMVTAVAYR
(480) 60 84
512.7651 563.2823
2 2
x
5 L-amino-acid oxidase isoform X1
XP_005616339.1a LOC482
436 220 7
(70)VIVVGAGAAGLVAAK
(84)
(93)VTILEADNR
(101)
(320)AMTADVVLLTASGPALQR
(337)
79 65 75
648.4059 515.7769 915.4989
2 2 2
x
5 pyruvate kinase M, partial AAC06024.1a PKM 60 22
(34)NTGIICTIGPASR
(46) 60 680.3532 2 x
6 ATP synthase subunit alpha, mitochondrial
NP_001274083.1a MT-
ATP6 218 6
(150)VVDALGNAIDGK
(161)
(219)TSIAIDTIINQK
(230)
(335)EAYPGDVFYLHSR
(347)
72 76 70
586.3206 658.8702 518.5778
2 2 3
x
84
6 cytosol aminopeptidase XP_005618600.1a NPEPP
S 208 7
(189)GVLFASGQNLAR
(200)
(268)GSPNASEAPLVFVGK
(282)
(283)GITFDSGGISIK
(294)
66 78 67
616.8372 736.8887 597.8221
2 2 2
x
6 hexokinase-1 isoform X1 XP_005619024.1a HK1 137 2
(314)MVSGMYLGELVR
(325)
(470)GAAMVTAVAYR
(480) 61 76
693.8388 563.2883
2 2
x
1 ferritin light chain XP_011998831.1a FTL 271 25
(93) TQDAMEAALLVEK
(105)
(106)NLNQALLDLHGLASAR
(121)
(155)LAGPQAGLGEYLFER
(169)
84 60 127
717.8612 569.3093 810.9204
2 3 2
x
2 outer dense fiber protein 2 isoform X16
XP_012002904.1a ODF2 131 3
(158)LSTFEETNR
(166)
(367)VTDLVNQQQTLEEK
(380) 66 65
548.7686 822.9282
2 2
x
3 disintegrin and metalloproteinase domain-containing protein 20-like
XP_012015739.1a LOC103
118093 184 3
(550)FGNCGITASSYEK
(562)
(678)GGSVDSGPPPASQAEER
(694) 68 119
717.3235 820.8783
2 2
x
4 alpha-mannosidase 2C1 isoform X1
XP_012003384.1a MAN2C
1 69 1
(750)KPVLGQAGTLAVGTEGGVR
(768) 69 604.0053 3 x
4 angiotensin-I converting enzyme
CAI72598.1a ACE 183 4
(478)IAFIPFSFLVDQWR
(491)
(494)VFDGSVTR
(501)
(651)LEGPVVGSGR
(660)
61 61 62
869.9721 440.7253 485.7663
2 2 2
x
4 hexokinase-1 isoform X1 XP_011980950.1a HK2 219 3
(442)FLLSESGSGK
(451)
(452)GAAMVTAVAYR
(462)
(786)YLSQIESDR
(794)
77 76 69
512.7654 563.2861 555.7708
2 2 2
x
5 A-kinase anchor protein 4 isoform X1
XP_011962095.1a AKAP4 374 8
(302)KTFLYSELSNK
(312)
(380)EIVSDLIDSCMK
(391)
(392)NLHNITGVLMTDSDFVSAVK
(411)
(392)NLHNITGVLMTDSDFVSAVK
(411)
(627)LDMSNMVLSLIQK
(639)
(821)GYSVGDLLQEVMK
(823)
61 58 70 97 91 76
665.3544 705.3364 721.0310 726.3606 762.3942 727.8616
2 2 3 3 2 2
x
85
5 hyaluronidase PH-20-like XP_012004844.1a N/A 287 10
(80)SATGQFITLFYADR
(93)
(80)SATGQFITLFYADR
(93)
(104)TGNTVYGGIPQLGNLK
(119)
(253)ESTALFPSVYLNIK
(266)
(420)VTLEDLQTFSDK
(431)
83 68 62 59 83
795.4034 795.4034 816.4429 791.4333 698.3544
2 2 2 2 2
x
5 lactoferrin precursor AGF69235.1a LTF 83 1
(679)YLGTEYVTAIANLK
(692) 83 778.4239 2 x
5 outer dense fiber protein 2 isoform X12
XP_012002896.1a ODF2 224 4
(206)LVEAEMDGAAAAK
(218)
(206)LVEAEMDGAAAAK
(218)
(281)LMEQQGTLLK
(290)
(281)LMEQQGTLLK
(290)
(619)NIDLTAIISDLR
(630)
91 78 61 69 68
638.3131 646.3124 580.8192 588.8139 672.3792
2 2 2 2 2
x
5 outer dense fiber protein 2 isoform X18
XP_014964395.1a ODF2 224 5
(236)LVEAEMDGAAAAK
(248)
(236)LVEAEMDGAAAAK
(248)
(311)LMEQQGTLLK
(320)
(311)LMEQQGTLLK
(320)
(649)NIDLTAIISDLR
(660)
91 78 61 69 68
638.3131 646.3124 580.8192 588.8139 672.3792
2 2 2 2 2
x
6 A-kinase anchor protein 4 isoform X2
XP_004022127.1a AKAP4 278 5
(368)EIVSDLIDSCMK
(379)
(368)EIVSDLIDSCMK
(379)
(524)ISPSTDSLAK
(533)
(615)LDMSNMVLSLIQK
(627)
(615)LDMSNMVLSLIQK
(627)
(809)GYSVGDLLQEVMK
(821)
(809)GYSVGDLLQEVMK
(821)
62 74 64 79 85 61 61
705.3384 713.3335 509.7725 762.3949 762.3955 727.8626 728.3632
2 2 2 2 2 2 2
x
6 hyaluronidase PH-20-like XP_012032453.1a N/A 200 7
(80)SATGQFITLFYADR
(93)
(104)TGNTVYGGIPQLGNLK
(119)
(420)VTLEDLQTFSDK
(431)
63 67 71
795.4033 816.4425 698.3541
2 2 2
x
86
6 inhibitor of carbonic anhydrase-like isoform X3
XP_012026076.1a LOC105
994577 200 5
(332)LYLGYEYFSVIQHLGR
(347)
(625)MLFNQQELFGR
(635)
(674)YLGPEYLQAIANVR
(687)
60 63 77
653.3360 699.8482 803.9368
3 2 2
x
6 outer dense fiber protein 2 isoform X15
XP_012002900.1a ODF2 632 14
(112)KEELEEVAQELAETEHENTVLR
(
133)
(164)KEELEEVAQELAETEHENTVLR
(
176)
(164)LVEAEMDGAAAAK
(176)
(213)LSTFEETNR
(221)
(213)LSTFEETNR
(221)
(422)VTDLVNQQQTLEEK
(435)
(506)TRLEADEVAAQLER
(519)
(508)LEADEVAAQLER
(519)
(540)RQFQSQLADLQQLPDILK
(557)
(563)LAECQDQLQGYER
(575)
(577)NIDLTAIISDLR
(588)
84 72 77 66 64 60 58 84 68 71 68
866.0974 638.3125 646.3113 548.7626 548.7626 822.9238 534.2850 672.3453 714.3914 805.3652 672.3781
3 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2
x
6 A-kinase anchor protein 4 isoform X1
XP_011962095.1a AKAP4 278 5
(380)EIVSDLIDSCMK
(391)
(380)EIVSDLIDSCMK
(391)
(536)ISPSTDSLAK
(545)
(627)LDMSNMVLSLIQK
(639)
(627)LDMSNMVLSLIQK
(639)
(821)GYSVGDLLQEVMK
(833)
(821)GYSVGDLLQEVMK
(833)
62 74 64 79 85 61 61
705.3334 713.3335 509.7725 762.3949 762.3955 727.8626 728.3632
2 2 2 2 2 2 2
x
6 carboxylesterase 5A isoform X1
XP_004015057.1a CES5A 81 2
(249)AIMESGVAIIPYLK
(262)
(249)AIMESGVAIIPYLK
(262) 61 62
752.9266 760.9271
2 2
x
6 hyaluronidase PH-20-like XP_012004844.1a N/A 200 7
(80)SATGQFITLFYADR
(93)
(104)TGNTVYGGIPQLGNLK
(119)
(420)VTLEDLQTFSDK
(431)
63 67 71
795.4033 816.4425 698.3541
2 2 2
x
87
6 inhibitor of carbonic anhydrase-like isoform X1
XP_011958617.1a LOC105
994577 200 6
(288)LYLGYEYFSVIQHLGR
(303)
(581)MLFNQQELFGR
(591)
(630)YLGPEYLQAIANVR
(643)
60 63 77
653.3360 699.8482 803.9368
3 2 2
x
6 outer dense fiber protein 2 isoform X17
XP_012002905.1a ODF2 632 16
(203)KEELEEVAQELAETEHENTVLR
(
224)
(255)LVEAEMDGAAAAK
(267)
(255)LVEAEMDGAAAAK
(267)
(304)LSTFEETNR
(312)
(304)LSTFEETNR
(312)
(513)VTDLVNQQQTLEEK
(526)
(597)TRLEADEVAAQLER
(610)
(599)LEADEVAAQLER
(610)
(631)RQFQSQLADLQQLPDILK
(648)
(654)LAECQDQLQ
(666)
(668)NIDLTAIISDLR
(679)
84 72 77 66 64 60 58 84 68 71 68
866.0974 638.3125 646.3113 548.7626 548.7626 822.9238 534.2850 672.3453 714.3914 805.3652 672.3781
3 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2
x
6 testis-specific gene 10 protein isoform X1
XP_012017339.1a TSPY 443 7
(263)TFLLYEQAQEEIAR
(276)
(642)LELITAEAEGNR
(653)
(701)VSALADLSSTR
(711)
(761)ISMQNLEALLVANR
(774)
(761)ISMQNLEALLVANR
(774)
(761)ISMQNLEALLVANR
(774)
(817)NVVTQLEADLDITKR
(831)
76 80 87 96 65 117 87
855.9443 658.3449 560.3005 786.4341 794.4293 794.4313 572.3114
2 2 2 2 2 2 3
x
6 trifunctional enzyme subunit alpha, mitochondrial
NP_001129962.1a HADHB 195 6
(167)TVLGSPEVLLGILPGAGATQR
(18
7)
(236)TIEYLEEVAITFAK
(249)
(520)DTTASAVDVGLR
(531)
66 69 64
1025.0920 813.9321 602.8081
2 2 2
x
88
7 A-kinase anchor protein 4 isoform X2
XP_004022127.1a AKAP4 273 5
(368)EIVSDLIDSCMK
(379)
(420)RLVSALLGEK
(429)
(524)ISPSTDSLAK
(533)
(615)LDMSNMVLSLIQK
(627)
(615)LDMSNMVLSLIQK
(627)
66 60 64 90 71
713.3340 543.3383 509.7719 754.4010 762.3958
2 2 2 2 2
x
7 dihydrolipoyllysine-residue acetyltransferase
XP_012016939.1a DLAT 154 7
(397)AAPTPAAAVPPPSPGVAPVPTG
VFTDIPISNIR(429)
(622)VVDGAVGAQWLAEFR
(636)
74 79
1059.9232 809.4273
3 2
x
7 outer dense fiber protein 2 isoform X19
XP_014964396.1a ODF2 852 19
(140)KEELEEVAQELAETEHENTVLR
(
161)
(192)LVEAEMDGAAAAK
(204)
(192)LVEAEMDGAAAAK
(204)
(267)LMEQQGTLLK
(276)
(450)VTDLVNQQQTLEEK
(463)
(519)NYEGMIDNYK
(528)
(536)LEADEVAAQLER
(547)
(568)RQFQSQLADLQQLPDILK
(585)
(568)RQFQSQLADLQQLPDILK
(585)
(569)QFQSQLADLQQLPDILK
(585)
(591)LAECQDQLQGYER
(603)
(604)KNIDLTAIISDLR
(616)
(605)NIDLTAIISDLR
(616)
107 77 95 61 62 61 91 61 62 61 84 105 68
866.0947 638.3146 646.3103 580.8207 822.9275 623.7755 672.3438 714.3924
1071.0951 993.0487 805.3679 736.4292 672.3822
3 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2
x
7 A-kinase anchor protein 4 isoform X1
XP_011962095.1a AKAP4 273 5
(380)EIVSDLIDSCMK
(391)
(432)RLVSALLGEK
(441)
(536)ISPSTDSLAK
(545)
(627)LDMSNMVLSLIQK
(639)
(627)LDMSNMVLSLIQK
(639)
66 60 64 90 71
713.3340 543.3383 509.7719 754.4010 762.3958
2 2 2 2 2
x
7 angiotensin-converting enzyme-like isoform X1
XP_014954352.1a Ace3 73 3
(262)AGANPAFEEAVGSVVTLSASSH
K(284)
73 743.7094 3 x
7 dihydrolipoyllysine-residue acetyltransferase
XP_011950844.1a DLAT 154 7
(397)AAPTPAAAVPPPSPGVAPVPTG
VFTDIPISNIR(429)
(622)VVDGAVGAQWLAEFR
(636)
74 79
1059.9232 809.4273
3 2
x
89
7 inhibitor of carbonic anhydrase-like isoform X1
XP_011958617.1a LOC105
994577 140 4
(288)LYLGYEYFSVIQHLGR
(303)
(630)YLGPEYLQAIANVR
(643) 61 79
653.3402 803.9354
3 2
x
7 NADH-ubiquinone oxidoreductase 75 kDa subunit, mitochondrial
XP_004004904.1a NDUFS
1 136 4
(429)VALIGSPVDLTYR
(441)
(519)IASQVAALDLGYKPGVEAIR
(538) 71 65
702.4020 691.0537
2 3
x
7 outer dense fiber protein 2 isoform X17
XP_012002905.1a ODF2 850 17
(203)KEELEEVAQELAETEHENTVLR
(
224)
(255)LVEAEMDGAAAAK
(267)
(255)LVEAEMDGAAAAK
(267)
(330)LMEQQGTLLK
(339)
(513)VTDLVNQQQTLEEK
(526)
(582)NYEGMIDNYK
(591)
(599)LEADEVAAQLER
(610)
(631)RQFQSQLADLQQLPDILK
(648)
(631)RQFQSQLADLQQLPDILK
(648)
(632)QFQSQLADLQQLPDILK
(648)
(654)LAECQDQLQGYER
(666)
(667)KNIDLTAIISDLR
(679)
(668)NIDLTAIISDLR
(679)
107 77 95 61 62 61 91 61 62 61 84 105 68
866.0947 638.3146 646.3103 580.8207 822.9275 623.7755 672.3438 714.3924
1071.0951 993.0487 805.3679 736.4292 672.3822
3 2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2 2
x
8 A-kinase anchor protein 4 isoform X1
XP_011962095.1a AKAP4 152 2
(536)ISPSTDSLAK
(545)
(627)LDMSNMVLSLIQK
(639) 67 89
509.7761 762.4006
2 2
x
8 outer dense fiber protein 2 isoform X1
XP_012002885.1a ODF2 227 4
(275)LVEAEMDGAAAAK
(287)
(324)LSTFEETNR
(332)
(533)VTDLVNQQQTLEEK
(546)
102 60 65
646.3195 548.7673 822.9329
2 2 2
x
9 A-kinase anchor protein 4 isoform X1
XP_011962095.1a AKAP4 85 1
(627)LDMSNMVLSLIQK
(639) 88 7624002 2 x
90
9 calicin XP_004004309.1a CCIN 548 13
(9)NYNSFVLQNLNK
(20)
(94)VVISEQNVEELLR
(106)
(147)EVSDLAYSGIR
(157)
(274)KGALLDSVVILGGQK
(288)
(275)GALLDSVVILGGQK
(288)
(317)AAALSATSAGR
(327)
(328)YIYISGGTTEQISGLK
(343)
63 99 64 62 86 80 93
727.3779 764.4302 605.3104 749.4628 685.4099 488.2649 865.4630
2 2 2 2 2 2 2
x
9 immunoglobulin alpha heavy chain
AAC64980.1a IGHA1 141 5
(269)SAKGASFTWSPTGGK
(283)
(378)WLQGNQELPR
(387) 60 81
741.8530 620.8279
2 2
x
10 ATP synthase subunit alpha, mitochondrial
XP_004020569.1a MT-
ATP6 324 10
(134)TGAIVDVPVGEELLGR
(149)
(150)VVDALGNAIDGK
(161)
(176)APGIIPR
(182)
(306)HALIIYDDLSK
(316)
(403)GIRPAINVGLSVSR
(416)
59 82 51 70 66
812.9577 586.3233 362.2288 644.3564 480.2812
2 2 2 2 3
x
10 glucose-6-phosphate isomerase
XP_011975766.1a GPI 130 5
(195)TLASLNPESSLFIIASK
(211)
(424)ILLANFLAQTEALMR
(438) 59 71
896.0061 860.4825
2 2
x
10 glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase, testis-specific isoform X1
XP_004015692.1a GAPDH
S 304 22
(5)DIVLTNVTVVQLLRPPCPVTR
(25)
(34)VEAEPEPPPQPQPEPVKEEVPP
PPPPPPPPAAK(66)
(214)FGILEGLMTTVHSYTATQK
(232)
(281)VPTPDVSVVDLTCR
(294)
72 54 72 107
797.4655 1155.9474 705.0281 779.4092
3 3 3 2
x
10 glycerol kinase 2 XP_004009987.1a GK 126 4
(75)LQELNIDISNIK
(86)
(378)GIICGLTQFTNK
(389) 66 60
700.3974 676.3590
2 2
x
91
10 L-amino-acid oxidase isoform X3
XP_012013233.1a N/A 450 11
(150)VTILEADNR
(158)
(241)GRSPEEIYQMALNR
(254)
(243)SPEEIYQMALNR
(254)
(337)ALLSSLSGPVLLHAPVVAIK
(356)
(377)SMTADVVLLTVSGPALQR
(394)
(377)SMTADVVLLTVSGPALQR
(394)
(578)ISSSGSSSSLKEPR
(591)
65 62 76 80 78 67 92
515.7805 560.6107 733.8579 662.4107 929.5223 937.5146 474.5738
2 3 2 3 2 2 3
x
10 protein LEG1 homolog XP_012038235.1a LEG1 178 7
(171)SNFCYSVEECR
(181)
(287)LLTDQDRNVLTSNFSR
(302) 60 120
725.7950 626.9950
2 3
x
10 succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 2, mitochondrial-like isoform X1
XP_011957292.1a N/A 287 16
(88)AGGAGVPAFYTPTAYGTLVQEG
GAPIR(114)
(115)YLPDGHIAILSQPR
(128)
(132)EFHGQHYLLEHAITADFALVK
(152
)
(360)GMGGAMDLVSSSK
(372)
69 77 62 80
874.4563 527.2927 610.5665 636.2908
3 3 4 2
x
10 tubulin alpha-3E chain isoform X1
XP_014957239.1a TUBA3E 165 6
(65)AVFVDLEPTVVDEVR
(79)
(230)LIGQIVSSITASLR
(243) 94 71
844.4588 729.4408
2 2
x
11 A-kinase anchor protein 4 isoform X1
XP_011962095.1a AKAP4 125 2
(608)GAPGPSTSLK
(617)
(627)LDMSNMVLSLIQK
(639) 69 59
457.7492 762.4019
2 2
x
11 ATP synthase subunit alpha, mitochondrial
XP_004020569.1a MT-
ATP6 362 10
(46)TGTAEVSSILEER
(58)
(134)TGAIVDVPVGEELLGR
(149)
(150)VVDALGNAIDGK
(161)
(176)APGIIPR
(182)
(306)HALIIYDDLSK
(316)
93 60 87 57 67
696.3575 812.9578 586.3210 362.2274 644.3539
2 2 2 2 2
x
11 ATP synthase subunit beta, mitochondrial
XP_004006621.1a ATP5F1
B 243 7
(110)TIAMDGTEGLVR
(121)
(213)TVLIMELINNVAK
(225)
(311)FTQAGSEVSALLGR
(324)
75 61 107
639.8250 737.4269 718.3861
2 2 2
x
11 outer dense fiber protein 2 isoform X14
XP_014964394.1a ODF2 131 3
(244)LMEQQGTLLK
(253)
(427)VTDLVNQQQTLEEK
(440) 68 63
588.8242 822.9326
2 2
x
92
11 tubulin alpha-3E chain isoform X1
XP_014957239.1a TUBA3E 167 6
(65)AVFVDLEPTVVDEVR
(79)
(230)LIGQIVSSITASLR
(243) 86 81
844.4562 729.4443
2 2
x
12 acrosin isoform X2 XP_012031199.1a ACR 180 6
(79)YSASSEANDIALMK
(92)
(79)YSASSEANDIALMK
(92)
(327)RLQQLIEVLK
(336)
116 112 64
750.3621 758.3600 620.3975
2 2 2
x
12 A-kinase anchor protein 4 isoform X1
XP_011962095.1a AKAP4 166 3
(392)NLHNITGVLMTDSDFVSAVK
(411)
(627)LDMSNMVLSLIQK
(639) 78 93
726.3717 762.4017
3 2
x
12 glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase, testis-specific isoform X1
XP_004015692.1a GAPDH
S 127 8
(214)FGILEGLMTTVHSYTATQK
(232)
(281)VPTPDVSVVDLTCR
(294) 59 68
705.0267 779.4092
3 2
x
12 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit alpha, testis-specific form, mitochondrial
XP_004009736.1a PDHA2 218 9
(47)LEEGPPVTTVLTR
(59)
(279)GPMLMELLTYR
(289)
(279)GPMLMELLTYR
(289)
(330)LASVEELKEIDAEVR
(344)
88 66 67 63
706.3973 662.3510 678.3451 567.6413
2 2 2 3
x
12 zonadhesin isoform X1 XP_014959411.1a ZAN 140 1
(1205)VTLPAIPSGGVFLTPSGR
(1222)
(1223)FVQLQTAFGLR
(1233) 72 71
885.0120 640.3646
2 2
x
14 Acrosin ACRO_SHEEPb ACR 118 4
(132)YSASSEANDIALMK
(145)
(132)YSASSEANDIALMK
(145)
(132)YSASSEANDIALMK
(145)
65 118 101
750.3641 750.3643 758.3603
2 2 2
x
14 sorbitol dehydrogenase XP_004010700.1a SORD 157 7
(91)VAIEPGAPR
(99)
(193)AMGAAQVVVTDLSASR
(208)
(193)AMGAAQVVVTDLSASR
(208)
66 90 91
455.2627 788.4171 796.4187
2 2 2
x
15 Acrosin ACRO_SHEEP.b ACR 116 4
(132)YSASSEANDIALMK
(145)
(132)YSASSEANDIALMK
(145) 112 116
750.3609 758.3598
2 2
x
15 sorbitol dehydrogenase XP_004010700.1a SORD 83 2
(91)VAIEPGAPR
(99) 83 455.2619 2 x
16 L-lactate dehydrogenase A-like 6B
XP_004011476.1a LDHAL6
B 274 11
(131)DYFVTANSSLVIITAGAR
(148)
(168)LMMSSIVQYSPR
(179)
(207)VIGSGCNLDTAR
(218)
104 84 85
949.5161 722.3590 631.8146
2 2 2
x
93
16 L-lactate dehydrogenase C chain isoform X1
XP_004019513.1a LDHC 214 10
(119)SAIPAIVQNSPDCK
(132)
(150)LSGLPATR
(157)
(306)VNLNSEEEALFK
(317)
68 59 87
750.3875 407.7412 696.8582
2 2 2
x
16 malate dehydrogenase, mitochondrial isoform X2
XP_011978466.1a N/A 331 19
(27)VAVLGASGGIGQPLSLLLK
(45)
(53)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR
(74)
(53)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR
(74)
(166)IFGVTTLDIVR
(176)
(216)VELPQDQLATLTGR
(229)
(216)VELPQDQLATLTGR
(229)
94 67 69 73 81 95
897.0573 599.0657 798.4258 627.3682 770.9269 770.9282
2 4 3 2 2 2
x
16 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta, mitochondrial isoform X1
XP_011955205.1a PDHB 309 13
(53)VFLLGEEVAQYDGAYK
(68)
(130)TYYMSGGLQSVPIVF
(145)
(130)TYYMSGGLQSVPIVFR
(145)
(130)TYYMSGGLQSVPIVFR
(145)
(309)IMEGPAFNFLDAPAVR
(324)
(309)IMEGPAFNFLDAPAVR
(324)
87 82 76 120 95 104
901.4641 909.4795 917.4742 917.4757 874.4561 882.4225
2 2 2 2 2 2
x
17 ADP/ATP translocase 4 XP_004017311.1a SLC25A
31 460 19
(18)LFDATSFGK
(26)
(50)LLLQVQASSK
(59)
(157)LGADIGKGPEER
(168)
(275)IYQQEGIGAFFR
(286)
(287)GAFSNILR
(294)
(295)GTGGALVLVLYDK
(307)
71 60 115 75 60 80
493.2544 543.8342 414.5504 714.8711 439.2497 653.3784
2 2 3 2 2 2
x
17 BPI fold-containing family A member 1 precursor
NP_001288334.1a BPIFA1 244 18
(79)TGGNAPSGLLGGLLGK
(94)
(110)ITNPQLLELGLVQSPDGHR
(128)
(222)VCPLVNAVLSR
(232)
89 96 59
706.3980 696.3817 614.3502
2 3 2
x
17 F-actin-capping protein subunit alpha-3
XP_004006856.1a CAPZA3 221 14
(174)WIFQVNPFLTQVTGR
(188)
(211)ESLEVVNQAQLALSFAR
(227)
(272)ILSDLNLVMYPK
(283)
72 68 80
903.5006 938.0155 703.3977
2 2 2
x
17 glutathione S-transferase omega-2
XP_004020223.1a GSTO2 70 6
(185)LDVYGIADCVNHTPALR
(201) 70 638.6565 3 x
94
17 sperm acrosome membrane-associated protein 1
XP_011994235.1a SPACA1 149 8
(98)EVILTNGCPGGESK
(111)
(140)LACVHTSPENR
(150) 65 84
730.8596 428.5402
2 3
x
18 14-3-3 protein zeta/delta 1433Z_SHEEPb YWHAZ 254 17
(28)SVTEQGAELSNEER
(41)
(128)YLAEVAAGDDKK
(139)
(140)GIVDQSQQAYQEAFEISK
(157)
118 66 70
774.8663 640.3330
1021.0099
2 2 2
x
18 acrosin-binding protein isoform X2
XP_014961922.1a ZP2 247 10
(402)LEQCHSEANLQR
(413)
(422)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR
(4
43)
(422)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR
(4
43)
(422)TPFVSPLLASQSMTIGTQIGSR
(4
43)
(476)VASWLQTEFLSFQDGDFPTR
(495
)
65 105 71 99 76
495.5652 764.4124 769.7402
1154.1233 1172.5847
3 3 3 2 2
x
18 A-kinase anchor protein 4 isoform X1
XP_011962095.1a AKAP4 88 2
(392)NLHNITGVLMTDSDFVSAVK
(411) 90 726.3717 3 x
18 beta-tubulin ACT99722.1a TUBB 95 10
(48)GHYTEGAELVDSVLDVVR
(65) 95 653.6645 3 x
18 BPI fold-containing family A member 1 precursor
NP_001288334.1a BPIFA1 252 19
(79)TGGNAPSGLLGGLLGK
(94)
(110)ITNPQLLELGLVQSPDGHR
(128)
(110)ITNPQLLELGLVQSPDGHR
(128)
(129)LYVTIPLGMILNVK
(142)
74 94 112 66
706.4023 696.3811 696.3815 787.4767
2 3 3 2
x
18 immunoglobulin lambda light chain constant region segment 1
AAU45093.1a POU2F2 81 14
(66)YAASSYLTLTGSEWK
(80) 81 838.9213 2 x
18 outer dense fiber protein 1 XP_004011852.1a ODF2 127 8
(27)CIDELSAR
(34)
(185)DVTYSYGLGSCVK
(197) 60 67
482.2341 724.8480
2 2
x
18 proteasome subunit alpha type-3
XP_004010730.1a PSMA3 96 4
(30)AVENSSTAIGIR
(41)
(30)AVENSSTAIGIR
(41) 96 96
608.8177 609.3356
2 2
x
18 tubulin beta-4B chain isoform X1
XP_014949297.1a TUBB4B 95 6
(97)GHYTEGAELVDSVLDVVR
(114) 95 653.6645 3 x
95
18 zona pellucida-binding protein 1
XP_012007700.1a ZPBP 214 11
(92)NSELIDPSFQWHGPK
(106)
(200)LVLDLSCEVSLLK
(212)
(200)LVLDLSCEVSLLK
(212)
(268)FFNQQVEVLGR
(278)
59 62 76 79
585.6199 744.9256 744.9282 668.8574
3 2 2 2
x
19 glutathione S-transferase Mu 3
XP_012033483.1a GSTM3 288 17
(6)SMVLGYWDIR
(15)
(74)LTQSNAILR
(82)
(101)VDIMENQIMDFR
(112)
(198)IATYMQSDR
(206)
(198)IATYMQSDR
(206)
(198)IATYMQSDR
(206)
65 80 63 72 80 79
628.3156 508.2988 771.8590 542.7647 550.7566 550.7581
2 2 2 2 2 2
x
19 L-amino-acid oxidase isoform X3
XP_012013233.1a N/A 126 4
(377)SMTADVVLLTVSGPALQR
(394)
(570)AAVLINSR
(577) 65 60
937.5325 422.2554
2 2
x
19 phosphoglycerate kinase 1 NP_001135988.1a PGK1 60 3
(157)LGDVYVNDAFGTAHR
(171) 60 545.6012 3 x
19 Prostaglandin-H2 D-isomerase
PTGDS_SHEEPb PTGDS 81 7
(169)SLGFTEEGIVFLPK
(182) 81 768.9284 2 x
19 tubulin beta-4B chain isoform X1
XP_014949297.1a TUBB4B 152 7
(156)IMNTFSVVPSPK
(167)
(246)LAVNMVPFPR
(255)
(246)LAVNMVPFPR
(255)
69 65 83
668.3566 572.3267 580.3245
2 2 2
x
20 glutathione transferase M3 ABB46355.1a GSTM3 84 6
(74)LTQSNAILR
(82) 84 508.3010 2 x
20 L-lactate dehydrogenase A chain isoform X1
XP_011957189.1a LDHA 94 3
(215)VIGSGCNLDSAR
(226) 94 624.8054 2 x
20 L-lactate dehydrogenase C chain isoform X2
XP_011957188.1a LDHC 94 4
(158)VIGSGCNLDSAR
(169) 94 624.8059 2 x
21 L-lactate dehydrogenase A chain isoform X3
XP_011957190.1a LDHA 83 4
(158)VIGSGCNLDSAR
(169) 83 624.8072 2 x
21 L-lactate dehydrogenase B chain
XP_012018055.1a LDHB 83 3
(159)VIGSGCNLDSAR
(170) 83 624.8072 2 x
21 L-lactate dehydrogenase C chain isoform X2
XP011957188.1a LDHC 83 4
(158)VIGSGCNLDSAR
(169) 83 624.8072 2 x
21 ras-related protein Rab-2A isoform X1
XP_012039130.1a RAB2A 94 6
(154)TASNVEEAFINTAK
(167) 94 747.8822 2 x
96
23 ras-related protein Rab-2A isoform X1
XP_012039130.1a RAB2A 133 12
(80)GAAGALLVYDITR
(92)
(154)TASNVEEAFINTAK
(167) 75 59
660.3746 747.8793
2 2
x
24 epididymal-specific lipocalin-5-like isoform X2
XP_012016370.1a LOC105
995588 91 8
(156)AVEQGLSVSDVQLLTK
(171) 91 843.9756 2 x
24 phospholipid hydroperoxide glutathione peroxidase, mitochondrial isoform X1
XP_014951503.1a GPX4 134 15
(49)TDVNYTQLVDLHAR
(62)
(153)YGPMEEPLVIEK
(164)
(153)YGPMEEPLVIEK
(164)
61 67 72
548.9463 710.8591 710.8605
3 2 2
x
25 uncharacterized protein C9orf9 homolog isoform X3
XP_014953776.1a LOC101
834940 82 8
(50)TLVSQSNDLSSLQAK
(64) 82 795.9256 2 x
27 histone H2B subacrosomal variant
XP_004016947.1a SUBH2
BV 86 9
(106)YAVAFGNEAVQR
(117) 86 662.8407 2 x
28 cytochrome c oxidase subunit 5A, mitochondrial
XP_014958581.1a COX5A 85 8
(103)GMNTLVGYDLVPEPK
(117) 85 824.9211 2 x
28 cytochrome oxidase subunit Va
AAF60278.1a MT-CO1 85 17
(26)GMNTLVGYDLVPEPK
(40) 85 824.9211 2 x
28 sperm acrosome membrane-associated protein 3 precursor
NP_001171948.1a SPACA3 82 6
(46)VLQDFGLEGYR
(56)
(46)VLQDFGLEGYR
(56) 65 82
648.8334 648.8372
2 2
x
28 spermadhesin Z13-like isoform X2
XP_014962323.1a LOC101
111505 139 23
(79)ESLEIIDGPPESSSSLK
(95)
(118)MPNHPVPNFLLTFR
(131) 75 63
894.4565 566.9626
2 3
x
2 PREDICTED: hexokinase-1 isoform X1
XP_008515895.1a HK1 142 2
(456)GAAMVTAVAYR
(466)
(748)MISGMYLGEIVR
(759) 81 61
563.2885 700.8496
2 2
x
2 angiotensin-converting enzyme isoform X1
XP_023508013.1a ACE2 85 1
(1217)VNFLGLNLEEQQAR
(1230) 85 815.9361 2 x
2 Fibronectin (Fragment) FINC_HORSEb FN1 107 2
(363)VPGTSASATLTGLTR
(377) 107 716.3997 2 x
3 aconitate hydratase, mitochondrial
XP_001502551.3a ACO2 304 7
(163)DINQEVYNFLATAGAK
(178)
(252)LTGSLSGWTSPK
(263)
(652)NAVTQEFGPVPDTAR
(666)
(652)NAVTQEFGPVPDTAR
(666)
(675)WVVVGDENYGEGSSR
(689)
77 77 74 88 64
877.4425 617.3280 801.3972 801.3972 827.3780
2 2 2 2 2
x
4 heat shock 70 kDa protein 6
XP_001488189.2a N/A 155 3
(28)VEILANDQGNR
(38)
(39)TTPSYVAFTDTER
(51) 74 81
614.8156 744.3525
2 2
x
97
4 stress-70 protein, mitochondrial
NP_001157356.1a N/A 226 6
(86)TTPSVVAFTADGER
(99)
(219)VINEPTAAALAYGLDK
(234)
(499)LLGQFTLIGIPPAPR
(513)
88 60 82
725.8607 823.4462 796.9794
2 2 2
x
6 PREDICTED: 60 kDa heat shock protein, mitochondrial
XP_008537134.1a N/A 133 4
(143)GVMLAVDAVIAELKK
(157)
(421)VTDALNATR
(429) 68 67
524.9667 480.7565
3 2
x
6 L-amino-acid oxidase isoform X1
XP_023505960.1a N/A 63 2
(321)ALEADLVLLTVSGPALR
(337) 63 869.5124 2 x
7 ATP synthase subunit alpha, mitochondrial
XP_005612929.1a ATP5F1
A 178 7
(176)APGIIPR
(182)
(403)GIRPAINVGLSVSR
(416)
(507)FESAFLAHVISQHQALLGTIR
(527)
51 68 64
362.2237 480.2718 780.0905
2 3 3
x
7 L-amino-acid oxidase isoform X3
XP_023505964.1a N/A 109 3
(312)ALEADLVLLTVSGPALR
(328) 109 869.5130 2 x
7 succinyl-CoA:3-ketoacid coenzyme A transferase 1, mitochondrial
NP_001296235.1a OXCT1 182 6
(84)GLTAVSNNAGVDNFGLGLLLR
(10
4)
(422)GLTAVSNNAGVDNFGLGLLLR
(4
34)
82 100
1051.0798 642.2864
2 2
x
8 ATP synthase subunit alpha, mitochondrial
XP_005612929.1a ATP5F1
A 620 17
(46)TGTAEMSSILEER
(58)
(150)VVDALGNAIDGK
(161)
(176)APGIIPR
(182)
(219)TSIAIDTIINQK
(230)
(306)HALIIYDDLSK
(316)
(306)HALIIYDDLSK
(316)
(323)QMSLLLR
(329)
(403)GIRPAINVGLSVSR
(416)
(507)FESAFLAHVISQHQALLGTIR
(527)
94 82 54 76 67 62 60 59 139
720.3367 586.3188 362.2247 658.8704 644.3485 644.3494 438.7490 480.2755 780.0927
2 2 2 2 2 2 2 3 3
x
8 ATP synthase subunit beta, mitochondrial
NP_001182454.1a ATP5F1
B 260 7
(265)VALVYGQMNEPPGAR
(279)
(282)VALTGLTVAEYFR
(294)
(311)FTQAGSEVSALLGR
(324)
60 101 99
809.4014 720.3997 718.3779
2 2 2
x
98
8 dihydrolipoyl dehydrogenase mitochondrial-like protein, partial
AEB61359.1a DLD 253 17
(46)ADGSTQVIDTK
(56)
(95)MVVIGAGVIGVELGSVWQR
(113)
(168)IDVSIEAASGGK
(179)
80 93 60
567.7828 993.5430 573.8001
2 2 2
x
8 mitochondrial ATP synthase, H+ transporting F1 complex beta subunit, partial
ABD77243.1a ATP5F1
B 260 13
(86)VALVYGQMNEPPGAR
(100)
(103)VALTGLTVAEYFR
(115)
(132)FTQAGSEVSALLGR
(145)
60 101 99
809.4014 720.3997 718.3779
2 2 2
x
11 alpha-enolase NP_001254532.1a N/A 316 18
(33)AAVPSGASTGIYEALELR
(50)
(133)HIADLAGNSEVILPVPAFNVING
GSHAGNK(162)
(240)VVIGMDVAASEFFR
(253)
(307)FTASAGIQVVGDDLTVTNPK
(326)
71 61 96 86
902.9759 753.8886 778.8927
1017.0316
2 4 2 2
x
11 cytochrome b-c1 complex subunit 1, mitochondrial isoform X1
XP_005600748.2a UQCRC
1 130 4
(215)ADLTEYLSR
(223)
(230)MVLAAAGGVEHR
(241) 66 64
534.2701 613.8189
2 2
x
11 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit alpha, somatic form, mitochondrial
XP_001492207.2a PDHA1 137 5
(46)LEEGPPVTTVLTR
(58)
(227)YGMGTSVER
(235) 63 74
706.3916 508.2271
2 2
x
12 citrate synthase, mitochondrial
NP_001182444.1a CS 142 10
(145)AALPSHVVTMLDNFPTNLHPMS
QLSAAVTALNSES(183)
(429)ALGVLAQLIWSR
(440)
69 73
1046.7659 663.8962
4 2
x
12 cytochrome b-c1 complex subunit 2, mitochondrial
XP_001494431.1a UQCRC
2 77 3
(361)IAQGNLSSADVQAAK
(375) 77 736.8887 2 x
12 leucine-rich repeat-containing protein 37A2 isoform X2
XP_005597364.3a LRRC37
A2 88 0
(1202)NPLTTVEDSYLFK
(1214) 88 763.8891 2 x
12 serpin B3 XP_001491416.1a N/A 155 6
(95)STDAYELSIANR
(106)
(126)FYLASVESADFK
(137) 90 65
670.3268 688.8395
2 2
x
13 3-ketoacyl-CoA thiolase, mitochondrial
NP_001296201.1a N/A 191 11
(15)TPFGAYGGLLK
(25)
(77)VGIPIATPALTVNR
(90)
(341)ANVNGGAIALGHPLGGSGSR
(360
)
59 71 61
562.3068 711.4248 602.6403
2 2 3
x
13 glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase, testis-specific isoform X3
XP_023505332.1a GAPDH
S 191 9
(66)SVGSPFVVEATGAYLSLEETSSH
IEAGAPR(95)
(66)SVGSPFVVEATGAYLSLEETSSH
134 191
1021.1747 1021.1752
3 3
x
99
IEAGAPR(95)
13 medium-chain specific acyl-CoA dehydrogenase, mitochondrial isoform X2
XP_001497474.2a N/A 67 4
(218)AFTGFIVEADTPGVQIGR
(235) 67 939.4921 2 x
13 serpin B3 XP_001490761.2a N/A 131 7
(286)FKVEESYDLK
(295)
(332)SFVEVNEEGTEAAAATGIVTK
(35
2)
66 64
629.3179 1062.0312
2 2
x
13 succinate--CoA ligase XP_001490027.4a SUCLG
1 140 5
(275)INFDSNSAYR
(284)
(370)VQAILVNIFGGIMR
(383) 75 66
593.7742 773.9426
2 2
x
14 aspartate aminotransferase, mitochondrial
XP_001495474.1a GOT2 58 3
(108)ASAELALGENSEALK
(122) 60 751.8885 2 x
14 izumo sperm-egg fusion protein 1 isoform X1
XP_001489163.2a IZUMO1 213 10
(120)DTFASYAAHFQK
(131)
(189)ASEGLTDYSFYR
(200)
(221)TMVGPEDQGTYR
(232)
68 71 74
693.3264 704.8213 685.3038
2 2 2
x
14 serpin B4 XP_001490881.2a SERPIN
B4 284 14
(88)LLTELMKPTDAYELSIANR
(106)
(113)FQFQQEYVENVK
(124)
(217)SFNFTDLEDMQAK
(229)
(265)LIEWTSTQNMSK
(276)
91 64 65 64
732.0479 779.8806 781.3416 727.3509
3 2 2 2
x
15 izumo sperm-egg fusion protein 1 isoform X1
XP_001489163.2a IZUMO1 145 6
(189)ASEGLTDYSFYR
(200)
(221)TMVGPEDQGTYR
(232) 70 75
704.8209 685.3037
2 2
x
100
15 serpin B4 XP_001490881.2a N/A 33 33
(25)GNIFYSPLSITSALAMTYLGAQG
NAALQMGK(55)
(88)LLTELMKPTDAYELSIANR
(106)
(88)LLTELMKPTDAYELSIANR
(106)
(113)FQFQQEYVENVK
(124)
(113)FQFQQEYVENVK
(124)
(126)FYLAGVESADFINAAEESR
(144)
(217)SFNFTDLEDMQAK
(229)
(239)DLSMILLLPNEVDGLK
(254)
(265)LIEWTSTQNMSK
(276)
(286)FKLEESYELK
(295)
73 87 90 58 58 101 62 65 68 67
1074.2089 732.0467 732.0488 779.8808 779.8809
1045.0004 781.3457 893.4860 727.3542 643.3345
3 3 3 2 2 2 2 2 2 2
x
15 sperm acrosome membrane-associated protein 1
XP_001500471.3a SPACA1 84 4
(261)ASTTEVQSELSSVR
(274) 86 747.3737 2 x
16 delta-aminolevulinic acid dehydratase isoform X2
XP_023484457.1a ALAD 147 7
(87)LAEVALAYAK
(96)
(235)AAVLEAMTALR
(245) 74 74
524.8046 581.3175
2 2
x
16 malate dehydrogenase, mitochondrial
NP_001182455.1a N/A 240 11
(166)IFGVTTLDIVR
(176)
(242)AGAGSATLSMAYAGAR
(257)
(258)FVFSLVDAMNGK
(269)
74 94 72
617.3619 735.8525 672.3393
2 2 2
x
16 mitochondrial malate dehydrogenase 2, NAD, partial
ABD77295.1a ME2 240 14
(116)IFGVTTLDIVR
(126)
(192)AGAGSATLSMAYAGAR
(207)
(208)FVFSLVDAMNGK
(219)
74 94 72
617.3619 735.8525 672.3393
2 2 2
x
16 pyruvate dehydrogenase E1 component subunit beta, mitochondrial
XP_001489101.1a PDHB 164 8
(130)TYYMSGGLQPVPIVFR
(145)
(309)IMEGPAFNFLDAPAVR
(324) 87 78
922.4772 882.4459
2 2
x
101
17 malate dehydrogenase, mitochondrial
NP_001182455.1a N/A 434 23
(27)VAVLGASGGIGQPLSLLLK
(45)
(158)HGVYNPDKIFGVTTLDIVR
(176)
(216)VDFPQDQLTTLIGR
(229)
(216)VDFPQDQLTTLIGR
(229)
(242)AGAGSATLSMAYAGAR
(257)
(242)AGAGSATLSMAYAGAR
(257)
(258)FVFSLVDAMNGK
(269)
86 77 92 118 89 58 66
897.0455 715.3810 801.9253 801.9276 735.8531 735.8531 672.3319
2 3 2 2 2 2 2
x
17 sperm acrosome membrane-associated protein 1
XP_001500471.3a SPACA1 84 4
(261)ASTTEVQSELSSVR
(274) 86 747.3750 2 x
18 extracellular superoxide dismutase [Cu-Zn]
XP_005615141.3a SOD3 82 5
(217)GNLAASLSGPHSIVGR
(232) 82 512.6094 3 x
18 malate dehydrogenase, mitochondrial
NP_001182455.1a N/A 127 12
(27)VAVLGASGGIGQPLSLLLK
(45)
(53)LTLYDIAHTPGVAADLSHIETR
(74) 60 68
897.0423 599.0591
2 4
x
19 extracellular superoxide dismutase [Cu-Zn]
XP_005615141.3a SOD3 82 5
(217)GNLAASLSGPHSIVGR
(232) 82 512.6056 3 x
20 Annexin A1 ANXA1_HORSEb ANXA1 81 4
(99)ALTGHLEDVALALLK
(113) 81 782.4537 2 x
20 Cysteine-rich secretory protein 3
CRIS3_HORSEb Crisp3 60 7
(131)TPNAVVGHYTQVVWYSSYR
(149) 60 743.0311 3 x
20 serpin B4 XP_001490881.2a N/A 59 4
(88)LLTELMKPTDAYELSIANR
(106) 59 732.0455 3 x
21 peroxiredoxin-6 XP_001496882.1a PRDX6 187 14
(2)PGGLLLGDEAPNFEANTTVGR
(22)
(145)LSILYPATTGR
(155) 121 66
1064.5383 596.3376
2 2
x
22 3-hydroxyacyl-CoA dehydrogenase type-2 isoform X2
XP_001495357.1a HSD17B
10 189 12
(10)GLVAVITGGASGLGLATAER
(29)
(215)NFLASQVPFPSR
(226) 114 76
907.0064 681.8581
2 2
x
22 Cytochrome c oxidase subunit 2
COX2_HORSEb MT-CO2 120 11
(83)ILYMMDEINNPSLTVK
(98)
(142)VVLPMEMTIR
(151) 60 60
956.9765 610.8188
2 2
x
22 glutathione S-transferase Mu 3
XP_005610417.1a GSTM3 283 14
(74)ITQSNAILR
(82)
(99)IRVDIMENQIMDFR
(112)
(101)VDIMENQIMDFR
(112)
(198)IAAYMQSDR
(206)
85 58 78 66
508.2919 604.6244 771.8513 535.7495
2 3 2 2
x
102
23 izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform X5
XP_023500118.1a IZUMO4 90 4
(115)LIQNAIIESR
(124)
(115)LIQNAIIESR
(124) 63 90
578.8364 578.8396
2 2
x
23 proteasome subunit beta type-6
XP_001504802.1a PSMB6 155 8
(54)TTTGSYIANR
(63)
(210)LAAIAESGVER
(220) 74 82
542.2749 558.3074
2 2
x
23 ras-related protein Rab-2B NP_001296344.1a RAB2B 229 17
(9)YIIIGDTGVGK
(19)
(57)LQIWDTAGQESFR
(69)
(78)GAAGALLVYDITR
(90)
61 87 81
568.3112 775.8822 660.3680
2 2 2
x
24 ATP synthase subunit O, mitochondrial
XP_001497214.1a ATP5M
C1 97 7
(101)FSPLTSNLINLLAENGR
(117) 97 930.0060 2 x
24 izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform X4
XP_005611507.1a IZUMO4 90 4
(115)LIQNAIIESR
(124) 90 578.8181 2 x
24 manganese superoxide dismutase, partial
AAP78724.1a SDHB 121 15
(7)GDVTAQIALQPALK
(20)
(46)GELLDAIKR
(54) 62 59
712.9046 507.7959
2 2
x
24 seminal plasma protein-1, partial
CAA07074.1a 127 20
(44)WCSLTGTYSGSWK
(56)
(80)CTTDGSLFR
(88) 61 66
766.8410 528.7385
2 2
x
25 izumo sperm-egg fusion protein 4 isoform X5
XP_023500118.1a IZUMO4 90 4
(115)LIQNAIIESR
(124) 90 578.8181 2 x
28 seminal plasma protein HSP-1-like
XP_023507327.1a LOC108
932033 92 11
(98)GLTYESCTTDGSLFR
(112) 92 853.8947 2 x
28 zymogen granule protein 16 homolog B
XP_014585643.2a ZG16B 62 5
(167)YFSTAPDYHNDVTGIR
(182) 62 619.2886 3 x
29 histone H2B type 1 XP_001498394.1a HDAC4 85 11
(59)AMGIMNSFVNDIFER
(73) 85 888.4070 2 x
29 tubulin polymerization-promoting protein family member 2
XP_001505202.1a TPPP2 148 17
(12)FAVFGESSSTGTEMNNK
(28)
(44)MVTSTDVDIVFSK
(56) 75 76
911.4005 729.3607
2 2
x
30 ATP synthase subunit e, mitochondrial
XP_023494351.1a ATP5M
C1 63 15
(2)VPPVQVSPLIK
(12) 63 588.8709 2 x
31 sperm-associated acrosin inhibitor
XP_014585911.1a 97 12
(75)TDYGLNFDFVR
(85) 97 673.8226 2 x
32 histone H4-like XP_023480318.1a HIST1H
4G 144 15
(47)ISGLIYEETR
(56)
(81)TVTAMDVVYALKR
(93) 74 72
590.8110 741.9086
2 2
x
32 sperm-associated acrosin inhibitor
XP_014585911.1a 82 12
(75)TDYGLNFDFVR
(85) 82 673.8227 2 x
33 aconitate hydratase, mitochondrial
XP_001502551.3a ACO2 83 1
(652)NAVTQEFGPVPDTAR
(666) 83 801.4041 2 x
103
33 alpha-2-macroglobulin-like protein 1 isoform X1
XP_014596075.2a A2ML1 138 1
(142)IVSLNSNFLPVNDK
(155)
(594)AVDESVLLLR
(603) 67 72
780.4223 557.8253
2 2
x
1 angiotensin I converting enzyme
ABL73884.1a ACE 161 1
(1246)VNFLGLNLEEQQAR
(1259)
(1297)GPQFGSEVELR
(1307) 77 84
815.9386 609.8119
2 2
x
1 LOW QUALITY PROTEIN: IgGFc-binding protein
XP_020950035.1a FCGBP 120 0
(1713)LVALPFQLDTR
(1723)
(2405)SAVHSPGVYELSHR
(2418) 62 60
636.8728 513.5930
2 3
x
1 testicular angiotensin-I converting enzyme
BAE16967.2a ACE 161 3
(682)VNFLGLNLEEQQAR
(695)
(733)GPQFGSEVELR
(743) 77 84
815.9386 609.8119
2 2
x
1 Zonadhesin ZAN_PIGb ZAN 82 0 (1658)
VSLPATTQIR(1667)
82 543.3208 2 x
2 angiotensin I converting enzyme
ABL73884.1a ACE 85 1
(1246)VNFLGLNLEEQQAR
(1259) 85 815.9361 2 x
2 fibronectin, partial AAP31511.1a LEPR 107 5
(164)VPGTSASATLTGLTR
(178) 107 716.3997 2 x
2 testicular angiotensin-I converting enzyme
BAE16967.2a ACE 85 1
(682)VNFLGLNLEEQQAR
(695) 85 815.9361 2 x
4 Aconitate hydratase, mitochondrial
ACON_PIGb ZAN 574 11
(96)VAMQDATAQMAMLQFISSGLPK
(
117)
(143)AKDINQEVYNFLATAGAK
(160)
(145)DINQEVYNFLATAGAK
(160)
(430)DGYAQVLR
(437)
(556)VDVSPTSQR
(564)
(634)NAVTQEFGPVPDTAR
(648)
(634)NAVTQEFGPVPDTAR
(648)
(657)WVVIGDENYGEGSSR
(671)
61 93 77 80 79 71 85 101
796.0551 651.6720 877.4509 461.2396 494.7555 801.4042 801.4042 834.3934
3 3 2 2 1 1 1 1
x
4 disintegrin and metalloproteinase domain-containing protein 29-like isoform X1
XP_020937736.1a ACE 86 1
(499)GTETNDVGYVR
(509) 86 605.7905 2 x
4 fibronectin, partial AAP31511.1a LEPR 81 5
(164)VPGTSASATLTGLTR
(178) 81 716.3998 2 x
104
4 lactoferrin, partial AAL40161.1a LTF 397 11
(70)RADAVTLDGGLVFEAGQYK
(88)
(89)LRPVAAEIYGTEENPQTYYYAVA
VVK(114)
(333)LYLGLPYLTAIQGLR
(347)
(348)ETAAEVEAR
(356)
(348)ETAAEVEAR
(356)
(675)YLGSEYVTAIANLK
(688)
(675)YLGSEYVTAIANLK
(688)
68 100 80 74 61 58 78
670.6817 982.1808 846.0072 488.2401 488.2406 771.4190 771.4190
3 3 2 2 2 2 2
x
5 fibronectin, partial AAP31511.1a LEPR 98 5
(164)VPGTSASATLTGLTR
(178) 98 716.3993 2 x
5 lactotransferrin, partial BAD08658.1a LTF 96 4
(275)YLGSEYVTAIANLK
(288) 97 771.4197 2 x
5 low quality protein: fibronectin
XP_003133690.2a FCGBP 96 0
(2389)VPGTSASATLTGLTR
(2403) 98 716.3993 2 x
7 albumin, partial ABM92961.1a ALBU_P
IG 169 4
(358)RHPDYSVSLLLR
(369)
(419)LGEYGFQNALIVR
(431)
(419)LGEYGFQNALIVR
(431)
79 89 91
485.9396 740.4072 740.4109
3 2 2
x
7 heat shock 70 kDa protein NP_001116599.1a HSPA1A 144 3
(28)VEILANDQGNR
(38)
(29)TTPSYVAFTDTER
(51) 75 69
614.8238 744.3599
2 2
x
7 Heat shock 70 kDa protein 1-like
HS71L_PIGb HSPA1L 413 12
(28)VEIIANDQGNR
(38)
(39)TTPSYVAFTDTER
(51)
(59)NQVAMNPQNTVFDAK
(73)
(115)AFYPEEISSMVLTK
(128)
(115)AFYPEEISSMVLTK
(128)
(174)IINEPTAAAIAYGLDK
(189)
(333)IHDIVLVGGSTR
(344)
75 69 64 66 69 67 69
6148238 744.3599 846.9127 815.9140 815.9153 830.4572 633.8631
2 2 2 2 2 2 2
x
7 Heat shock 70 kDa protein 6
HSP76_PIGb HSPA6 144 3
(28)VEILANDQGNR
(38)
(39)TTPSYVAFTDTER
(51) 75 69
614.8238 744.3599
2 2
x
105
7 putative heat shock 70k-Da protein 1
ABX82832.1a HSPA7 413 12
(28)VEIIANDQGNR
(38)
(39)TTPSYVAFTDTER
(51)
(59)NQVAMNPQNTVFDAK
(73)
(115)AFYPEEISSMVLTK
(128)
(115)AFYPEEISSMVLTK
(128)
(174)IINEPTAAAIAYGLDK
(189)
(333)IHDIVLVGGSTR
(344)
75 69 64 66 69 67 69
614.8238 744.3599 846.9127 815.9140 815.9153 830.4572 633.8631
2 2 2 2 2 2
x
7 Serum album ALBU_PIGb N/A 169 4
(360)RHPDYSVSLLLR
(371)
(421)LGEYGFQNALIVR
(433)
(421)LGEYGFQNALIVR
(433)
79 86 91
485.9396 740.4072 740.4109
3 2 2
x
8 lactadherin isoform X2 XP_020953965.1a MFGE8 377 19
(63)VTGVVTQGASR
(73)
(63)VTGVVTQGASR
(73)
(63)VTGVVTQGASR
(73)
(107)IFMGNLDNSGLK
(118)
(119)VNLFEVPLEVQYVR
(132)
(224)RVTGIITQGAR
(234)
(235)DFGHIQYVAAYK
(246)
69 70 69 81 58 82 85
537.7872 537.7977 538.2935 662.8336 852.9762 586.3488 706.3588
2 2 2 2 2 2 2
x
8 sulfide:quinone oxidoreductase, mitochondrial
NP_001231167.1a SQOR 139 4
(166)IGSNYSFR
(173)
(345)TAAAVAAQSGVLDR
(358) 61 78
472.2353 665.3606
2 2
x
9 Medium-chain specific acyl-CoA dehydrogenase, mitochondrial
ACADM_PIGb ACADM 88 3
(280TRPPVAAGAVGLAQR
(294) 88 488.6148 3 x
106
12 Lactadherin MFGM_PIGb MFGE8 456 14
(159)VTGVVTQGASR
(169)
(159)VTGVVTQGASR
(169)
(159)VTGVVTQGASR
(169)
(203)IFMGNLDNSGLK
(214)
(203)IFMGNLDNSGLK
(214)
(320)RVTGIITQGAR
(330)
(321)VTGIITQGAR
(330)
(331)DFGHIQYVAAYK
(342)
(331)DFGHIQYVAAYK
(342)
(365)IFPGNLDNNSHK
(376)
69 70 69 80 81 99 65 61 69 72
537.7997 537.8029 538.2993 662.8364 662.8381 586.3537 508.3032 706.3622 706.3757 452.5577
2 2 2 2 2 2 2 2 2 3
x
12 malate dehydrogenase precursor (EC 1.1.1.37), partial
AAA31071.1a MDH2 235 13
(126)IFGVTTLDIVR
(136)
(202)AGAGSATLSMAYAGAR
(217)
(202)AGAGSATLSMAYAGAR
(217)
(218)FVFSLVDAMNGK
(229)
74 69 102 60
617.3663 735.8600 735.8619 672.3403
2 2 2 2
x
13 lactadherin isoform X2 XP_020953965.1a MFGE8 447 18
(63)VTGVVTQGASR
(73)
(63)VTGVVTQGASR
(73)
(107)IFMGNLDNSGLK
(118)
(224)RVTGIITQGAR
(234)
(225)VTGIITQGAR
(234)
(235)DFGHIQYVAAYK
(246)
(269)IFPGNLDNNSHK
(280)
69 65 81 90 65 75 68
537.7996 537.8003 662.8351 586.3541 508.3000 706.3590 452.5586
2 2 2 2 2 2 3
x
13 testis-expressed protein 101
XP_020950132.1a TEX101 82 5
(195)LQVTGGGINSPLEIK
(209) 82 763.4382 2 x
14 proteasome subunit alpha type-6
NP_001132944.1a PSMA6 90 5
(31)AINQGGLTSVAVR
(43) 90 643.3687 2 x
16 Carbohydrate-binding protein AQN-3
AQN3_PIGb N/A 62 18
(95)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK
(11
5)
(95)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK
(11
5)
58 62
581.2742 774.7079
4 3
x
16 seminal plasma sperm motility inhibitor precursor
NP_001026946.1a SPMI 62 15
(116)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK
(1
36) 58 62
581.2742 774.7079
4 3
x
107
(116)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK
(1
36)
17 Carbohydrate-binding protein AQN-3
AQN3_PIGb N/A 65 18
(95)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK
(11
5) 65 774.7069 3 x
17 Major seminal plasma glycoprotein PSP-I
PSP1_PIGb N/A 232 27
(34)LTDDYGTIFTYK
(45)
(34)LTDDYGTIFTYK
(45)
(94)FCEGLSILNR
(103)
(94)FCEGLSILNR
(103)
(115)DSGHPASPYEIIFLR
(129)
(115)DSGHPASPYEIIFLR
(129)
60 73 77 77 59 83
718.8374 718.8537 604.8098 605.8111 851.4356 851.4356
2 2 2 2 2 2
x
18 seminal plasma sperm motility inhibitor precursor
NP_001026946.1a SPMI 59 15
(116)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK
(1
36) 59 774.7011 3 x
19 AQN-1 protein, partial CAA06272.1a N/A 66 17
(73)LCSGIGLTYQSSSNALSIK
(91) 67 1000.0174 3 x
19 Carbohydrate-binding protein AQN-1
AQN1_PIGb N/A 66 17
(73)LCSGIGLTYQSSSNALSIK
(91) 66 1000.0173 2 x
19 Cytochrome c CYC_PIGb CYCS 59 10
(29)TGPNLHGLFGR
(39) 59 584.8182 2 x
20 AQN-1 protein, partial CAA06272.1a N/A 67 15
(56)EYVEVQDGLPGAGNYGK
(72) 67 898.4339 2 x
20 lysozyme-like protein 4 XP_020926779.1a N/A 124 15
(57)FNPTAVYDNLR
(67)
(68)GDYTGYGLFQIR
(79) 62 63
655.3329 695.3471
2 2
x
20 seminal plasma sperm motility inhibitor precursor
NP_001026946.1a SPMI 64 15
(116)DSHHPASSFNVYFYGIPQGAK
(1
36) 64 774.7056 3 x
a Access number of the NCBI database.
b Access number of the Swiss-Prot database.
N/A: não aplicável.
108
ANEXO B - DECLARAÇÃO DE CORREÇÃO DE INGLÊS
Eu, Marisa Baraldi Minervino, declaro, para os devidos fins e para fazer prova junto a
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Zootecnnia, que realizei a revisão de inglês
dos resumos contidos na tese intitulada ―COMPARAÇÃO DO PERFIL PROTEICO DE
ESPERMATOZOIDES EM DIFERENTES ESPÉCIES‖, de autoria de Mariana Baraldi Silva
Silvino, consistindo em correção gramatical, adequação do vocabulário e inteligibilidade do
texto.
Por ser verdade, firmo a presente.
Fortaleza, 02 de fevereiro de 2019.
_________________________________________
Marisa Baraldi Minervino
Bacharel em Letras, habilitações: tradutora e intérprete em Inglês
Graduada em Letras pela Faculdade Ibero-Americana de Letras e Ciências Humanas