escala de coma de glasgow (ecg)

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL Página: 1 de 3 POP:nº 035 APLICAÇÃO DA ESCALA DE COMA DE GLASGOW (ECG) Versão:SAMU Data:16/06/2013 Dados da Versão ELABORAÇÃO: APROVAÇÃO: Rosana Joaquim Fernandes Anazilda Carvalho da Silva Enfermeira Responsável Técnica Enfermeira/Coren SP: 46149 SAMU Regional Ribeirão Preto Coren SP: 42639 Itens alterados: não há Versão: 0 Data: 16/06/2013 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO REGIONAL RIBEIRÃO PRETO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM URGÊNCIA 1- OBJETIVO Aplicar a técnica de mensuração da Escala de Coma de Glasgow. 2- CAMPO DE APLICAÇÃO: Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado (USA) do Serviço de Assistência Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da Família (USF), Serviço de Assistência Domiciliar (SAD). 3- MATERIAL Equipamento de Proteção Individual (luvas de procedimento, máscara facial, óculos de proteção biológica) 4 PROCEDIMENTO 4.1 Observar se o paciente apresenta abertura ocular espontânea; 4.2 Caso o paciente não abra espontaneamente os olhos, usar um comando verbal “abra os olhos” e observar sua reação; 4.3 Se o paciente não responde ao estímulo verbal, aplicar um estímulo doloroso (ex. compressão do leito ungueal, pressão sobre o esterno) e observar a reação; 4.4 Para avaliar a resposta verbal, formular questões simples, como “o que aconteceu com você?”, e avaliar a qualidade da resposta; 4.5 Caso não apresente resposta, aplicar um estímulo doloroso (ex. compressão do leito ungueal, pressão sobre o esterno) e observar se o paciente emite alguma resposta sonora; 4.6 Avaliar a resposta motora, utilizar a comunicação verbal, dando ordens simples ao paciente, como “levante a mão”, e observar a reação. Caso o paciente não responda ao comando, aplicar um estímulo doloroso e avaliar se localiza a dor, retira o membro estimulado, estende ou flexiona os membros superiores, ou não apresenta resposta.

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Page 1: Escala de coma de glasgow (ecg)

PROCEDIMENTO OPERACIONAL

Página: 1 de 3

POP:nº 035

APLICAÇÃO DA ESCALA DE COMA DE GLASGOW (ECG)

Versão:SAMU

Data:16/06/2013

Dados da Versão

ELABORAÇÃO: APROVAÇÃO: Rosana Joaquim Fernandes Anazilda Carvalho da Silva Enfermeira Responsável Técnica Enfermeira/Coren SP: 46149 SAMU Regional Ribeirão Preto Coren SP: 42639

Itens alterados: não há Versão: 0 Data: 16/06/2013

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO

REGIONAL RIBEIRÃO PRETO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM

URGÊNCIA

1- OBJETIVO

Aplicar a técnica de mensuração da Escala de Coma de Glasgow.

2- CAMPO DE APLICAÇÃO:

Unidades de Suporte Básico de Vida (USB), Unidades de Suporte Avançado (USA) do Serviço de

Assistência Móvel de Urgência – SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO, Unidades Básicas de Saúde (UBS),

Unidades Básicas Distritais de Saúde (UBDS), Unidades de pronto Atendimento (UPA), Unidades de Saúde da

Família (USF), Serviço de Assistência Domiciliar (SAD).

3- MATERIAL

Equipamento de Proteção Individual (luvas de procedimento, máscara facial, óculos de proteção

biológica)

4 PROCEDIMENTO

4.1 Observar se o paciente apresenta abertura ocular espontânea;

4.2 Caso o paciente não abra espontaneamente os olhos, usar um comando verbal “abra os olhos” e observar

sua reação;

4.3 Se o paciente não responde ao estímulo verbal, aplicar um estímulo doloroso (ex. compressão do leito

ungueal, pressão sobre o esterno) e observar a reação;

4.4 Para avaliar a resposta verbal , formular questões simples, como “o que aconteceu com você?”, e avaliar a

qualidade da resposta;

4.5 Caso não apresente resposta, aplicar um estímulo doloroso (ex. compressão do leito ungueal, pressão sobre

o esterno) e observar se o paciente emite alguma resposta sonora;

4.6 Avaliar a resposta motora , utilizar a comunicação verbal, dando ordens simples ao paciente, como “levante

a mão”, e observar a reação. Caso o paciente não responda ao comando, aplicar um estímulo doloroso e

avaliar se localiza a dor, retira o membro estimulado, estende ou flexiona os membros superiores, ou não

apresenta resposta.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL

Página: 2 de 3

POP:nº 035

APLICAÇÃO DA ESCALA DE COMA DE GLASGOW (ECG)

Versão:SAMU

Data:16/06/2013

Dados da Versão

ELABORAÇÃO: APROVAÇÃO: Rosana Joaquim Fernandes Anazilda Carvalho da Silva Enfermeira Responsável Técnica Enfermeira/Coren SP: 46149 SAMU Regional Ribeirão Preto Coren SP: 42639

Itens alterados: não há Versão: 0 Data: 16/06/2013

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO

REGIONAL RIBEIRÃO PRETO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM

URGÊNCIA

4.7 Anotar cada resposta de acordo com a tabela abaixo, pontuando de acordo com a melhor resposta para

cada componente.

5 OBSERVAÇÃO

5.1 Para realização das intervenções utilize sempre equipamentos de proteção individual (EPI).

5.2 O escore máximo na Escala de Coma de Glasgow é 15, indicando um paciente sem dano neurológico, e o menor

escore é de 3, indicando um sinal de péssimo prognóstico. Um escore menor que 8, indica lesão grave e

necessidade de via aérea definitiva. Escores entre 9 e 12, lesão moderada, e de 13 a 14, lesão mínima.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL

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POP:nº 035

APLICAÇÃO DA ESCALA DE COMA DE GLASGOW (ECG)

Versão:SAMU

Data:16/06/2013

Dados da Versão

ELABORAÇÃO: APROVAÇÃO: Rosana Joaquim Fernandes Anazilda Carvalho da Silva Enfermeira Responsável Técnica Enfermeira/Coren SP: 46149 SAMU Regional Ribeirão Preto Coren SP: 42639

Itens alterados: não há Versão: 0 Data: 16/06/2013

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO

REGIONAL RIBEIRÃO PRETO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO EM

URGÊNCIA

6 RESPONSABILIDADES

6.1. Condutor

6.2 Técnico de Enfermagem

6.2. Auxiliar de Enfermagem

6.3. Enfermeiro

6.4. Médico Intervencionista

7- REGISTRO E INDEXAÇÃO

Registrar devidamente a assistência prestada na ficha de atendimento de enfermagem com assinatura e

carimbo constando o número do Coren.

8- REFERENCIAS

PHTLS – Prehospital trauma life support. Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado : básico e avançado. 7

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

CALIL, A.M., PARANHOS, W,Y. O enfermeiro e as situações de emergência . São Paulo: Atheneu, 2007

___________________________________________

Rosana Joaquim Fernandes

__________________________________________

Marcelo Marcos Dinardi Enfermeira Responsável Técnica SAMU Regional Ribeirão Preto

COREn/SP:42639

Coordenador SAMU Regional Ribeirão Preto Secretaria Municipal de Saúde – Ribeirão Preto

CRM: 80336

16 de junho de 2013.