INTERPRETAO DO PROCESSO DE SONO FUSO PRODUZIDA EM SONOLUMINESCNCIA

A sonoluminescncia o fenmeno em que energia sonora convertida em luz.

Para produzir sonoluminescncia coerente, uma nica bolha de ar deve estar suspensa na gua e ser bombardeada por ondas acsticas. Um aparelho utilizado para verificar o fenmeno de sonoluminescncia consiste basicamente de um recipiente de vidro (cilndrico ou esfrico) e um circuito de alimentao. A bolha formada dentro do recipiente receber vibraes mecnicas geradas por um ultrassom.

O uso de um recipiente de vidro pode fazer com que este valor da frequncia seja aumentado em at 10%. Um amplificador ser utilizado para gerar um som de 110 decibis, altura comparvel a de um avio a jato. Frequncia esta que fica acima da faixa audvel pelo ser humano.

Inicialmente o raio da bolha de 05 micra. medida que a onda de som diminui e aumenta a frequncia, a bolha aumenta de tamanho, chegando a 50 micra. Isto aproximadamente 1000 vezes maior que a bolha inicial. No h a entrada de outras molculas de gs no seu interior apesar dessa expanso.

Aps a expanso ocorre um rpido colapso (uma imploso) da bolha, onde o raio da bolha rapidamente diminui de 50 micra para, cerca de, 0,5 micra, isto , um volume um milho de vezes menor.

Sua interpretao j causou muita polmica entre os cientistas e at hoje no se chegou a um consenso.

Eventos deste fenmeno fsico:

1. Aplicao do ultrassom na bolha de raio de 05 micra;

2. Expanso do raio da bolha para 50 micra;

3. Imploso da bolha, ficando com um raio entre 0,1 a 1 mcron;

4. Liberao de luminosidade;

5. Aquecimento da bolha a temperaturas solares, entre 10.000 a 1.000.000 de grausCentgrados.

LUIZ CARLOS DE ALMEIDA

Teorias que tentam explicar o fenmeno fsico:

O Modelo Atmico incorreto e a no incluso da energia escura no modelo levou a vrias interpretaes do fenmeno, apresentadas a seguir:

1. Quando a bolha colapsa, ondas de choque esfricas so criadas. A temperatura, de aproximadamente 1.000.000 C., e presso resultante, maiores que milhares de vezes a presso atmosfrica, fazem com que com o gs no interior da bolha se transforme em um plasma, que emite luz. Esta teoria proposta por um grupo de pesquisa da Universidade da Califrnia (UCLA) liderado por Seth J. Putterman.

2. As ondas de choque, formadas com o colapso da bolha, induzem colises entre as molculas neutras do gs contido em seu interior, produzindo luz e atingindo temperaturas entre 10.000 C e 20.000C. Esta teoria sugerida por Lothar Frommhold da Universidade do Texas e Anthony Atchley da Naval Postgraduate School.

3. Ao invs de ondas de choque, as oscilaes da bolha injetam pequenos jatos de lquidos eletricamente carregados em seu interior, produzindo luz. Esta teoria sugerida por Theirry Lepoint e sua equipe do Instituto Meurice em Bruxelas, Blgica.

4. A alta presso dentro da bolha faz com que a gua ao seu redor congele, e a luz produzida quando o gelo se quebra. Esta teoria foi proposta por Robert Hichling da Universidade do Mississipi.

5. A teoria quntica de campos prev (efeito Unruh) a converso de ftons virtuais, no vcuo, em ftons reais (que apresentam uma distribuio de energias de um corpo negro) quando um espelho acelerado no vcuo. A diferena no ndice de refrao entre a gua e a superfcie da bolha age como um espelho, convertendo ftons virtuais em ftons reais, quando se move devido contrao e expanso da bolha. Esta teoria proposta por

Claudia Eberlein da Universidade de Illinois em Urbana-Champaing e da Universidade de Cambridge.

Interpretao do fenmeno baseada no Modelo Atmico proposto:

O Modelo Atmico Padro uma determinao incompleta e errnea da estrutura atmica. Sero analisados os eventos desse experimento, baseado em um Modelo Atmico em que apresenta um ncleo composto por eltrons e postrons unidos pela fora de atrao distribuda vetorialmente entre eles (fora de unio), e que, o que no for matria (o ncleo, os eltrons da eletrosfera), energia escura (substncias magnticas de baixssima densidade de massa, sem energia cintica).

O eltron constitudo por uma substncia magntica negativa com potencializao de massa produzida pela ao do neutrino e o postron constitudo por uma substncia magntica positiva com potencializao de massa produzida pela ao do antineutrino.

A energia escura a estrutura das camadas eletrnicas (o espao onde no est a matria). A estrutura eletromagntica espacial um tecido que o resultado final das radiaes eletromagnticas aps perderem a sua energia cintica.

Tanto o ultrassom como o aquecimento provoca nas substncias magnticas, tanto dos eltrons e postrons quanto da energia escura, um aumento volumtrico diretamente proporcional ao aumento da temperatura bem como o aumento da frequncia do ultrassom.

Esse aumento volumtrico faz com que a bolha passe de um dimetro de 05 micra para 50 micra. Assim ocorre expanso da bolha pela expanso de todas as estruturas envolvidas:

1. Eltrons e postrons constituintes do ncleo;

2. Eltrons da eletrosfera; e,

3. Camadas eletrnicas (a energia escura presente nos espaos, onde, no preenchido por eltrons da eletrosfera e ncleos atmicos).

Como acontece no aquecimento do corpo negro, na bolha, o ultrassom provoca a expanso das substncias magnticas com crescimento volumtrico e logo depois ocorre o colapso da bolha (diminuio drstica da bolha) por desbalanceamento da presso externa em relao interna.

Esta expanso dos ncleos presentes na bolha tem como consequncia a diminuio da fora de unio (quanto mais volume menor a fora de unio).

Quando a presso externa passa a ser muito maior que a interna, por causa desta expanso, ocorre uma imediata e imensa compresso sobre os ncleos que esto com baixa fora de unio (Colapso da bolha) e estes fatos associados produzem como resultado fuses no interior da bolha. Em tais fuses liberada muita energia por processos de aniquilao. Essas emisses so produzidas por aniquilaes (vrios eltrons e postrons constituintes dos ncleos conseguem vencer a barreira da fora de unio). Ocorrendo emisses de radiaes de alta energia e superaquecimento da bolha.

As fuses alm de liberar energia em forma de radiaes, mantendo o aquecimento, ainda influncia, tambm, em uma maior diminuio da bolha, pois quando formado outro ncleo (deutrio, por exemplo) com mais massa nuclear, resultante da fuso, este ncleo fusionado apresenta uma dimenso bem prxima do tomo de hidrognio, pois, o volume de um tomo se relaciona quase que exclusivamente com a sua eletrosfera e assim o volume de um tomo fusionado se apresentar bem prxima ao volume do tomo original, pois, mesmo o ncleo tendo um volume duplicado, como no caso do deutrio, a eletrosfera ter volume semelhante.

Parte do Livro: A Teoria Quntica e As Variveis Ocultas 2012 Luiz Carlos de Almeida, arquivo disponibilizado na Internet.