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Escola Bíblica eus D

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Escola Bíblica

eusD

As Lições Bíblicas e Leituras estão baseadas nas Lições Bíblicas Internacionais para o Ensino Cristão, (International Bible

Lessons for Christian Education) copyright © 2005.

“The Helping Hand” é publicado trimestralmente pela:Seventh Day Baptist Board of Christian Education, inc.

P. O. Box 115, Alfred StationNew York, 14803-0115.

Publicado no Brasil com a Devida Autorização e com todos os Direitos Reservados Pela:

Conferência Batista do Sétimo Dia BrasileiraRua Dr. Pamphilo de Assumpção 542 - Curitiba/PR

e-mail: [email protected] / www.cbsdb.com.br

Tradução:Filipe M. Cerqueira

Revisão de Texto:José Tarcísio Barbosa

Josiane Marcelo (IBSD Canoinhas)Raquel de Carvalho (PIB7 Curitiba)

Revisão Teológica:Pr. Jonas Sommer

Capa:João Paulo Delfi no da Silva

IBSD de João Pessoa/PB

Impressão:Viena Gráfi ca e Editora

www.grafi caviena.com.br

Tiragem:1.400 exemplares

Título original em inglês deste volume:“The Inescapable God”

Quando houver diferenças entre a versão em inglês e em português da The Helping Hand, a versão em inglês representa a língua original do autor.

Estudos Bíblicos para a Escola Bíblica Sabatina

Andrew J. Camenga, editor

1ª EdiçãoCuritiba, 2011

CBSDB

Deus Inescapável

CAMENGA, Andrew J. Deus Inescapãvel. Estudos Bíblicos para a Escola Sabatina / Andrew J. Camenga, editor; Tradução de Filipe M. Cerqueira - Curitiba/PR: CBSDB, 2011.160 p. ; 21 cm.

1. Estudos Bíblicos. I. Andrew J. Camenga. II. Tradução de Filipe M. Cerqueira.

CDD 220

D2617d

Sumário

Editorial........................................................................07

UNIDADE I

DEUS REVELA

1. Revelação de Deus a Moisés – Êxodo 3......................11

2. Aliança de Deus com Israel – Êxodo 20.....................21

3. Deus versus “deuses” – Êxodo 32 ..............................31

4. Deus Faz uma Promessa Maravilhosa – Êxodo 34.........41

UNIDADE II

DEUS SUSTENTA

5. A Majestade de Deus e a Dignidade Humana – Sl.8..53

6. A Lei de Deus Sustenta – Salmo 19..........................63

7. Deus Provê Refúgio – Salmo 46:1-7.........................73

8. Deus se Encarrega – Salmo 47....................................83

9. A Presença de Deus Conforta e Tranquiliza – Sl. 63......93

UNIDADE III

DEUS PROTEGE

10. Deus é Tremendo – Salmo 66............................107

11. Deus é Eterno – Salmo 90...................................119

12. Deus Livra e Protege – Salmo 91.......................129

13. Deus é Onisciente – Salmo 139............................141

Versões Bíblicas............................................................151

Obras Citadas ..............................................................152

Colaboradores........................................................153

Próximo Trimestre.........................................................155

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Às vezes, quando pensamos que conhecemos bem a alguém, tendemos a perder de vista algumas das suas maravilhosas qualidades e características. Vez por ou-tra, vale a pena parar e tentar vê-las novamente, através de um “novo olhar”. Quando fazemos isso com nosso cônjuge, corremos o risco de nos apaixonar novamente.

Neste trimestre, lhe encorajamos a ter um outro olhar sobre Deus. À princípio, isso pode parecer um pouco elementar. Quero dizer, afi nal, temos sempre o conhecido. Mas, uma das caracterísiticas mais brilhan-tes acerca de Deus é que ele está além do nosso conheci-mento. Sendo assim, sempre podemos descobrir coisas novas sobre ele, ou redescobrir àquelas que já temos ci-ência de uma maneira nova.

Junte-se a nós enquanto somos relembrados de como Deus se revelou a seu povo escolhido, os israelitas, em passagens-chave do livro do Êxodo. Compreenda a sua aliança. Compare-o com outros deuses. Lembre-se de suas promessas. Revisite alguns dos seus salmos fa-voritos, à medida que nos alegramos em Deus nos sus-tentar com seu poder protetor. Alegre-se, cante, chore, prostre-se com o rosto no chão, em reverência e admira-ção ao fi car face-a-face com o seu Deus.

quando pensamos que conhecemos bem

Editorial

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Estamos muito animados com a jornada que está à frente de cada um de vocês. Que o seu “primei-ro amor”seja renovado durante este trimestre. Estude, alimente-se, contemple, concentre-se e divirta-se!

Que Deus abençoe seu estudo da Palavra.

Em Cristo,

Pr. Andrew J. Camenga

UNIDADE I

Deus Revela

Os propósitos destes estudos bíblicos são:

Fornecer a adultos e jovens um estudo trimestral 1. para uso pessoal ou em grupo, para ganharem um conhecimento continuamente renovado da Bíblia, crenças cristãs, e vida na igreja, particularmente nas características dos batistas do sétimo dia.

Habilitar o estudo das convicções cristãs para de-2. senvolver as habilidades dos alunos em comparti-lhar sua fé.

Fortalecer a apreciação da herança batista do séti-3. mo dia e a convicção das verdades do sábado.

Educar os aspectos morais e espirituais do viver di-4. ário e da tomada de decisões.

Fornecer recursos para devocionais diárias.5.

Encorajar o ministério educacional dos batistas do 6. sétimo dia ao em todo o mundo.

Êxodo 3

Meditações Bíblicas Diárias

Peggy Chroniger

Domingo – Lucas 20:34-40Nossa família teve o privilégio, no ano passado partici-

par da cerimônia de casamento de um jovem membro da fa-mília, uma celebração de Bodas de Ouro e outra de Diamante. A alegria e o amor mostrados através de Cristo em todos os três casais eram os mesmos. Imagine sentir-se da mesma ma-neira sobre seu cônjuge nos dias do seu 50º e 60º aniversário de casamento! Sentir o mesmo amor e emoção de quando se casou! Jesus disse que nossa alegria no céu será maior que isto! Oremos hoje para que continuemos nos sentindo da mesma maneira sobre o nosso relacionamento com nosso cônjuge e com nosso Deus a cada dia.

Segunda – Números 23:18-26Balaão expressou seu entendimento de que não tinha

escolha a não ser obedecer a Deus (versículos 20 e 26). Deve-mos também obedecê-lo e saber que não podemos mudar sua mente a respeito de quando ou como ele abendiçoará a nós e

Êxodo 3

A Revelação de Deus a Moisés

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A Revelação de Deus a Moisés

a outros. Balaão abençoou Israel mesmo quando Balaque não achava que eles deveriam ser abençoados. Quando vemos Deus abençoando aqueles que, em nossa opinião, não merecerem es-sas bênçãos, devemos ponderar naquilo que ele vê como digno de bênção. Oremos, hoje, por aqueles que nós não vemos como merecedores da bênção de Deus.

Terça – Salmo 62:5-12Nossa força vem somente de Deus. Às vezes, tentamos

obter força de outras pessoas ou de outras fontes. Mas, nossa força vem somente do Senhor. Davi apelou para que confi ás-semos em Deus em todo o tempo. Quando nossa vida parece estar indo na direção correta, não podemos nos dar ao luxo de nos esquecermos de onde veio essa direção. Quando pensamos que Deus não está presente, devemos nos lembrar de esperar em silêncio por ele. Oremos, hoje, pela sabedoria e habilidade de permitirmos que nossa força venha somente de Deus.

Quarta – João 3:31-36Deus usa seu Filho para falar conosco. Ele tem prazer

em colocar as palavras certas em nossos lábios, de forma que possamos ensinar aos outros sobre ele. O Senhor fornecer-nos-á estas palavras em abundância para que proclamemos que todos os que crerem nele terão a vida eterna. Estas palavras devem ser usadas para levar outros a um relacionamento mais próximo com Deus. Aqueles que as usam estas palavras dis-torcidamente xperimentarão a ira de Deus. Oremos, hoje, por nossos pastores e líderes, e por nós mesmos, para que possamos estar usando a Palavra de Deus para sua glória.

Quinta – Êxodo 3:7-12Você já perguntou: “Por que isto está acontecendo co-

migo?” Eu ouvi certo pastor questionar: “Com quem você pre-feriria que isso acontecesse?”. Moisés poderia ter respondido

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Lição 1 - Sábado, 09 de Abril de 2011.

com uma lista de nomes. Mas Deus encorajou-o assegurando-lhe que tinha uma solução para o problema de Israel. Como Moisés, nós, às vezes, questionamos o chamado ou a resposta de Deus ao nosso clamor. Podemos aprender desta passagem que ele conhece nossos sofrimentos e ouve nosso clamor. Deus nos assegura que está conosco. Oremos, hoje, por aquilo que Deus está nos chamando para fazer por ele.

Sexta – Êxodo 3:16-22Você já teve que estar em algum lugar onde não queria

estar de verdade? Você tenta pensar em todas as formas para sair da situação, mas não há saída. Quando a reunião ou a pa-lestra entediante fi nalmente acaba, sentimos grande alívio por podermos sair. Imagine a situação dos israelitas presos como escravos no Egito, sem saída. Imagine o alívio deles em poder, fi nalmente, sair do Egito. Deus prometeu intervir em favor de-les e assim o fez. Oremos, hoje, por aqueles que precisam do livramento de Deus.

Sábado – Êxodo 3:1-6, 13-15Ao visitarmos uma família em sua nova casa, surpre-

endi-me com os carpetes incrivelmente limpos. Contaram-me que eles estavam lá há anos e que os donos anteriores tinham cinco fi lhos, que sempre tiravam os calçados ao entrar e co-miam apenas na cozinha, ou na sala de jantar. Podemos dizer que tratavam as áreas com carpetes como terra “sagrada” (ou separada). Ao voltar àquela casa na semana seguinte, os carpe-tes já não estavam tão limpos.

O que você vê como seu solo santo? Você trata essas áre-as de sua vida com cuidado e reverência especiais? Deus está no meio disso? Ore para que seu “solo santo” esteja no centro daquilo que é importantes para Deus.

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A Revelação de Deus a Moisés

Estudo Contexto DevocionalÊxodo Êxodo Lucas3:1-6, 13-15 3 20:34-40

Verso Áureo“Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de

Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó. Moisés escondeu o rosto, porque temeu olhar para Deus.” (Êxodo 3:6)

Núcleo da LiçãoTodos já experimentamos a surpresa de alguém cha-

mando nosso nome, alguém cuja voz não reconhecemos. O que acontece conosco quando ouvimos esta voz desco-nhecida? Quando Moisés ouviu a voz de Deus, respondeu dizendo: “Eis-me aqui”. Então escondeu sua face porque estava com medo.

Questões para o Estudo do Texto

1. Onde Moisés estava quando este episódio aconteceu? Você consegue descobrir algo signifi cativo sobre este lu-

gar?

2. Por que você acha que Deus apareceu para Moisés neste momento e neste lugar, e não enquanto Moisés ainda es-

tava no Egito?

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Lição 1 - Sábado, 09 de Abril de 2011.

3. Três vezes neste capítulo Deus se identifi cou como “o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.” O que esta referência signifi cava para um israelita naquele

tempo?

4. Por que você acha que Deus falou com Moisés do meio de uma sarça ardente? Que simbolismo você vê nisso? Por que Deus se referiu à área próxima da sarça como “solo

santo”?

5. Por que Moisés questionaria suas qualifi cações para li-derar Israel para fora do Egito, ou se o povo o ouviria ou não se ele fosse lá (recorde Êxodo 2:14)? Por que ele era

exatamente a pessoa certa para o trabalho?

6. Quando Deus lhe chamou para completar uma tarefa em particular? Ele teve que fazer algo espetacular para cha-mar sua atenção? O que podemos aprender sobre seguir o chamado divino a partir da experiência de Moisés?

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A Revelação de Deus a Moisés

Entendendo e Vivendo

JoAnne Kandel

Pronto para a tarefa?Há vinte anos, meu esposo e eu nos tornamos os pais

de uma criança com defi ciência de desenvolvimento. Nossa fi lha, Martha, tem uma rara desordem cromossômica que causa vários problemas físicos e mentais. É claro, há mui-to tempo deixamos de observar seus problemas específi cos para vê-la como uma criança que faz o que a maioria das outras fazem: brincar, assistir a DVDs e fazer amigos. Neste ponto de nossa jornada, aceitamos Martha por quem ela é. Mas nem sempre foi assim. Levou um longo tempo, mui-tos anos na verdade, para aceitar meu papel como mãe de Martha.

Antes de me tornar uma “mãe excepcional,” pensava que pessoas com fi lhos com defi ciências eram sempre pa-cientes, abnegadas e estavam dispostas a passar cada hora cuidando de seus fi lhos, enquanto simultanea e bravamen-te lutavam por causas em benefício de pessoas com defi ci-ência. Não sei de onde tirava estas ideias loucas, mas elas certamente não tinham base alguma na realidade e não se encaixavam com minha própria personalidade. “Então,” argumentei, “se eu não sou igual à minha imagem do que a mãe de alguém excepcional deve ser, então, Deus deve ter cometido um erro!” Parece tolo para mim agora, mas pas-sei alguns anos discutindo com Deus sobre seu erro ao me escolher para esta difícil tarefa.

O que vejo agora é que Deus chama pessoas para tarefas específi cas e então fornece treinamento “ao vivo”. Qualquer que fosse a quantidade de treinamento que rece-

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Lição 1 - Sábado, 09 de Abril de 2011.

besse não seria o sufi ciente a fi m de me preparar para os desafi os envolvidos em ser a mãe da Martha. Mas Deus de fato me escolheu para o trabalho e não cometeu um erro. O processo de criá-la tem desenvolvido minhas habilidades maternais, afi ado minhas habilidades de liderança e causa-do crescimento espiritual em mim, que não poderia ter vin-do de nenhuma outra forma. Ainda sou uma mãe um bo-cado impaciente às vezes, mas consigo agora ver a sabedoria de Deus em me dar uma fi lha que é simplesmente perfeita para nossa família.

O Chamado de MoisésMoisés não foi solicitado a ser pai de uma criança

defi ciente, mas Deus o presenteou com uma tarefa muito desafi adora e assustadora – ir ao Egito e resgatar os fi lhos de Israel das mãos de Faraó. Muito embora Moisés estivesse despreparado para o que Deus lhe estava pedindo, com a direção e assistência divinas, ele amadureceu e cresceu no papel de líder com o tempo. Mas, primeiramente a reação de Moisés foi quase a mesma que a minha: “Quem, eu? Acho que o Senhor está equivocado!” Talvez, seja por isso que Deus escolheu a forma dramática de falar do meio de uma sarça ardente para chamar a atenção de Moisés. Deus queria ser muito claro sobre quem estava chamando e qual missão estava envolvida.

Moisés estava pastoreando ovelhas, longe dos holo-fotes, muito distante do Egito, onde fora criado. Ele prova-velmente não queria ter nada a ver com o Egito, porque da última vez que estivera lá, perdeu o controle e matou um homem. Não somente isso, mas Moisés sabia, vivendo na casa do rei egípcio. Que tipo de governante o Faraó era? Ele não era um cara legal, que abriria mão dos escravos sem uma briga feia.

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A Revelação de Deus a Moisés

Fortalecido para a tarefaÀ medida que estudamos esta passagem em Êxodo

3, de que maneiras Deus provê encorajamento e confi ança a Moisés para fortalecê-lo para a execução da tarefa que lhe fora confi ada?

Primeiramente, Deus chamou Moisés pelo nome (v. 4) para que ele soubesse que esta não era a sarça ardente de outra pessoa. Não era um caso de identidade trocada. Moisés podia estar certo que Deus o estava chamando es-pecifi camente porque tinha as habilidades e a experiência necessárias para realizar o trabalho. Moisés vivera no Egito, então entendia a cultura. Ele não era mais um menino, en-tão, tinha sabedoria e maturidade para tomar decisões.

A segunda maneira pela qual Deus deu confi ança a Moisés foi revelando sua natureza. Deus se identifi cou como o “Deus de teu pai [de Moisés]” (v. 6). Esta designação mos-trou-lhe (e mais tarde aos egípcios) que ele não era nenhum deus egípcio comum, mas o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Ele era um Deus com uma história. Porém, quando disse “Eu sou o que sou” (v. 14), Deus mostrou sua natureza eter-na. Porque ele é o “Eu sou,” Deus não tem princípio nem fi m. Ele simplesmente é. Moisés poderia confi ar que o Se-nhor estava presente no dia anterior e ainda estaria no dia seguinte, porque ele é o Deus eterno.

A terceira maneira pela qual Deus deu confi ança a Moisés foi mostrando-se como um Deus compassivo. Ele repetiu três vezes, em Êxodo capítulo 3, que ouvira o cla-mor de seu povo sofrendo, que viria e os tiraria do Egito. Enquanto Moisés mostrou seu respeito e reverência a Deus removendo suas sandálias na presença dele, também soube que Deus não era insensível, mas que tem compaixão pela vida de seus fi lhos.

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Lição 1 - Sábado, 09 de Abril de 2011.

Finalmente, Deus deu a Moisés direção clara dizen-do-lhe especifi camente o que aconteceria no Egito. Ele disse “te enviarei a Faraó” (v.10), “eu serei contigo; depois de ha-veres tirado o povo do Egito, servireis a Deus neste monte” (v. 12), “e ouvirão tua voz” (v. 18), e “estenderei a mão” (v. 20). Estender a mão signifi cava que Deus demonstraria seu poder através do uso das pragas contra os egípcios.

Atentando para o chamado de DeusArmado com o conhecimento de que ele fora cha-

mado especifi camente pelo nome pelo compassivo, eterno e poderoso Deus de seus pais, Moisés provavelmente estava um pouco mais confi ante de que o Senhor o ajudaria a se-guir suas instruções, para o resgate dos fi lhos de Israel do cativeiro egípcio. Com a direção divina, Moisés tornou-se o grande líder que Deus queria que ele fosse. Ele foi bem sucedido não apenas em tirar os israelitas do Egito, mas em liderá-los por muitos anos.

Deus não chama a maioria das pessoas para ser pai de uma criança com defi ciência, ou para ser líder de uma nação. Mas, ele chama a todos nós para tarefas importantes e específi cas. Ele chama cada um de seus fi lhos para traba-lhar para ele. Se você escutar com cuidado, Deus lhe reve-lará sua natureza e sua direção assim como fez com Moisés na sarça ardente. E lhe equipará para cumprir qualquer que seja a tarefa que o está chamando para realizar.

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A Revelação de Deus a Moisés

Dicas para os Professores

Metas da Lição1. Revisar como a identidade de Deus é revelada na história

do chamado de Moisés, na sarça ardente;

2. Acolitar os estudantes a se sentirem gratos pela disposi-ção de Deus em falar conosco e nos chamar hoje;

3. Encorajá-los a desenvolverem e se comprometerem com um plano para aprenderem como reconhecer e obedecer à voz de Deus.

Atividade pedagógicaFaça com que os participantes listem desculpas da-

das com frequência para resistirem ao chamado de Deus e compare-as com as de Moisés. Em grupos, falem sobre questões ou dúvidas que vocês tenham sobre o chamado de Deus em sua vida. Orem juntos para que todos no grupo estejam sensíveis ao chamado de Deus na vida de vocês e dispostos a obedecer.

Olhando AdianteMoisés ouviu o chamado de Deus, liderando Israel

para fora do Egito. Através dos Dez Mandamentos, obser-vamos a aliança de Deus com Israel e encontramos um per-fi l para construirmos um relacionamento de confi ança em Deus.

Êxodo 20Meditações Bíblicas Diárias

Peggy ChronigerDomingo – Salmos 119:73-77

Às vezes, é difícil ser cristão. Não-crentes observam cada movimento nosso e esperam até que nos confunda-mos ou caiamos sob o estresse de algumas das situações da vida. Quanto mais permanecemos fi éis e confi antes, melhor exemplo damos. Todo instante em que permanecemos fi éis através de um momento difícil, aumentarmos nossa fé e isso torna o enfrentamento de momentos difíceis mais fáceis nas próximas vezes. Oremos, hoje, para que como cristãos seja-mos bons exemplos, permanecendo fi éis a Deus durante os momentos difíceis.

Segunda – Provérbios 7:1-5Perder a visão é uma experiência transformadora.

As coisas que antes fazíamos sem pensar requerem ajuda de outra pessoa. Será que nós, às vezes, também pensamos que os mandamentos de Deus já “estão no papo”? Temos ciên-cia da importância de guardá-los, porém também sabemos que ele nos perdoará se nos desviarmos deles. Se pensamos dessa forma, precisamos mudar a maneira como vemos os mandamentos de Deus. Assim como perder a visão faz com que se mude o estilo de vida e se peça ajuda, precisamos

Êxodo 20Meditações Bíblicas Diárias

P

A Aliança De Deus Com Israel

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A Aliança de Deus com Israel

mudar a forma como vemos os mandamentos e pedir a aju-da celeste para guardá-los. Oremos, hoje, para que guarde-mos os mandamentos de Deus e os mantenhamos em nosso coração.

Terça – João 1:14-18Como uma família cristã, temos tentado ensinar

nossos fi lhos sobre Deus, seus mandamentos e o quão im-portante é guardá-los. Até que eles escolhessem aceitar um relacionamento pessoal com Jesus Cristo, não poderiam compreender sua graça. Os fundamentos que lhes demos não podem ser esquecidos, porque são a base para ajudá-los a compreender seu relacionamento com Jesus Cristo. Semelhantemente, não podemos ignorar a base pavimen-tada para nós por Moisés e como ela nos conduz ao nosso relacionamento com Cristo. Oremos, hoje, por aqueles que necessitam da graça de Deus e como podemos pavimentar a base para eles.

Quarta – Romanos 10:5-13Ensinar maneiras a uma criança pode ser frustrante

às vezes. “Diga ‘por favor’ quando quiser algo e ‘obrigado’ quando receber.” Fácil, certo? Quando esquecem as boas maneiras e não pedem do jeito certo, não recebem o que querem. Mas usar boas maneiras torna muito mais prová-vel que uma criança vá receber o que estiver pedindo. Esta passagem nos lembra que temos de dizer com nossa voz que Jesus é o Senhor, e crer nisso em nosso coração a fi m de re-ceber a salvação. Oremos, hoje, para que sempre confi emos em Deus de todo nosso coração e alma.

Quinta – Gálatas 2:15-21Ir à escola requer seguir regras. Mas o propósito de ir

à escola não é seguir regras, mas obter educação. Se seguir-mos as regras, estudarmos e fi zermos os deveres, obtere-

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Lição 2 - Sábado, 16 de Abril de 2011.

mos uma ótima educação. Se seguirmos as regras, mas não fi zermos os deveres, não teremos muito o que mostrar do nosso tempo na escola. Seguir as leis de Deus é importante, mas devemos ter fé em Jesus Cristo para sermos justifi cados através dele. Oremos, hoje, para que aqueles que estão sim-plesmente “seguindo regras” cheguem à verdadeira fé em Jesus Cristo.

Sexta – Êxodo 20:12-21“Como vocês querem que os outros lhes façam, fa-

çam também vocês a ele” (Lucas 6:31, NVI) – A Regra Áu-rea, nós a ensinamos aos nossos fi lhos e depois a afastamos de nossa própria vida. À medida, que lembro minhas fi lhas dela, sou lembrada de devo tratar os outros. Esta ordenança divina toca as áreas que precisamos considerar quando nos relacionamos com nossos semelhantes. Moisés disse aos is-raelitas que Deus viera para testá-los e enchê-los com um senso de deslumbramento, a fi m de que não pecassem (v. 20). Não é isto o que fazemos com nossos fi lhos quando lhes ensinamos a Regra Áurea? Oremos, hoje, para sermos mais conscientes de como tratamos os outros.

Sábado – Êxodo 20:1-11Quando nos casamos, prometemos amar e cuidar

nos bons e maus momentos e sempre sermos fi éis um ao outro. Esta é nossa aliança com nosso cônjuge. Deus espera que mantenhamos nosso compromisso com ele, honrando seus mandamentos. Nossa aliança com Deus concernen-te ao nosso relacionamento pessoal com ele nos é exposta nesta parte de seus mandamentos (v. 1-11). Ele espera que o sirvamos, respeitemos e guardemos seu sábado. Oremos para que estejamos honrando a Deus em tudo o que fi zer-mos neste sábado.

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A Aliança de Deus com Israel

Estudo Contexto DevocionalÊxodo Êxodo João20:1-11 20 1:14-18

Verso Áureo “E Deus falou todas estas palavras: “Eu sou o SE-

NHOR, o teu Deus, que te tirou do Egito, da terra da es-cravidão. “Não terás outros deuses além de mim” (Êxodo 20:1-3).

Núcleo da LiçãoAs pessoas procuram por direção de alguém ou algo

em que possam confi ar. Onde podemos encontrar um guia confi ável para nossa vida? Nos Dez Mandamentos, Deus colocou instruções indispensáveis para a construção de um relacionamento de confi ança com ele.

Questões para o Estudo do Texto

1. Ponha a recepção de Israel aos Dez Mandamentos em contexto, revisando brevemente Êxodo capítulos 14-19. O que estava acontecendo nas vidas de Moisés e dos isra-elitas neste tempo? Onde Êxodo 20 se encaixa no plano de Deus para seu povo? Qual é o signifi cado da afi rmação divina no versículo 2?

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Lição 2 - Sábado, 16 de Abril de 2011.

2. Leia esta passagem em versões diferentes para ajudá-lo a superar sua familiaridade. Algo que você não havia per-cebido antes nos Mandamentos lhe saltou aos olhos?

3. Explique as diferenças práticas entre os Mandamentos Um (v.3) e Dois (v. 4-6). Como podemos vivê-los hoje?

4. As pessoas frequentemente consideram toda linguagem vulgar como uma violação do terceiro mandamento (v. 7). O que está sendo proibido de verdade neste versículo? Há uma maneira na qual a linguagem tola poderia ser in-cluída nisto? De que outras maneiras (por exemplo, sem falar) tomamos o nome de Deus em vão?

5. Como achamos que o mandamento sobre o sábado (v. 8-11) se relaciona com os três primeiros?

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A Aliança de Deus com Israel

Entendendo e VivendoJerry Johnson

O Mandamento Guardando o PovoEm 1995, comecei a trabalhar com as pessoas na Igre-

ja Evangélica Pine Street em Middletown, CT, nos Estados Unidos. Havia um ancião experiente na igreja, Doug Wil-son, que tinha cerca de 95 anos. Frequentemente nos reu-níamos para oração, comunhão e estudo das Escrituras. Tí-nhamos uma expressão favorita: “Somos o povo que guarda os mandamentos.” Olhando para trás, creio que o irmão Doug estava tentando me dizer, o quão importante é para os cristãos viver de acordo com os princípios incorporados nos Dez Mandamentos. Mas, confesso que tenho encontra-do difi culdade em compartilhar Cristo com minha família. Talvez isso tenha acontecido por uma abordagem arrogante e legalista da minha parte. Como podemos compartilhar com outros que somos um “povo que guarda os manda-mentos” e que ainda assim somos salvos pela graça?

Os cristãos lutam com várias questões quando abordam os Dez Mandamentos e, por causa disso, com todos os mandamentos contidos em ambos os testamen-tos. Qual é o papel da lei na vida do crente? Aqui estão alguns pontos de discussão.

Efésios 2:8,9 quer dizer que a lei não passa de um 1. conjunto idealista de princípios?

Romanos 3 (especialmente v. 20) ensina que não 2. somos capazes de cumprir o padrão de justiça de Deus perfeitamente. Então por que tentar?

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Lição 2 - Sábado, 16 de Abril de 2011.

Jesus afi rma a posição da Lei no Sermão do Mon-3. te em Mateus 5:17-20. Em que sentido Jesus já “cumpriu” a lei?

Jesus indica que ser um “povo que guarda os 4. mandamentos” é um sinal de lealdade, uma questão do coração em João 14:15, 21.

John MacArthur provê uma boa perspectiva:

A fé obedece. A descrença se rebela. O fruto da vida de alguém revela se essa pessoa é crente ou incrédula. Não há intermediário. Meramente conhecer e afi rmar fatos separados da obediência à verdade não é crer no sentido bíblico. Aqueles que se apegam à memória de uma decisão de ‘fé’ tomada uma vez, mas não têm qualquer evidência de que a fé continuou a operar na vida deles, precisam atentar para o claro e solene aviso das Escrituras: “Quem crê no Filho tem a vida eterna; já quem rejeita o Filho não verá a vida, mas a ira de Deus permanece sobre ele” (João 3:36 NVI). (The Gospel According to Jesus, p. 178).

O Relato das EscriturasEm Êxodo 19, Israel estava em seu terceiro mês após

a saída do Egito. A nação chegou ao Sinai, onde permaneceu por onze meses (Números 10:11), na região sudeste desta península. Deus chamou Moisés até a montanha (v. 3-6) a fi m de reafi rmar sua aliança com o povo. Como de costume, Deus recontou sua própria fi delidade para com eles através de seu livramento e depois estabeleceu um acordo com eles baseado na permanência deles como “um reino de sacerdo-tes e uma nação santa” (v. 6). O povo respondeu, “Tudo o

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A Aliança de Deus com Israel

que o Senhor falou faremos” (v. 8). A partir daí o povo foi ordenado a se consagrar por dois dias inteiros, para estar pronto a ouvir diretamente de Deus. Eles também foram instruídos a não tocar a montanha ou fi tar sua presença. Moisés desceu a montanha e falou ao povo após este evento extraordinário.

Deus estabeleceu sua autoridade com um preâmbu-lo, “Eu sou o SENHOR teu Deus”, e um prólogo histórico, “que vos tirei da terra do Egito...” A partir daí ele falou “pa-lavras,” [hebraico: dabar] que conotariam estipulações. Em um folheto, R. C. Sproul, comentou “Deus é o Rei-Suserano de Israel, a quem o povo deve completa lealdade. A ausência de penalidade indica que o Decálogo não é um código legal, mas antes um documento fundamental de aliança” (The Reformation Study Bible, p. 121). Um “código de aliança” separado com leis e penalidades segue em 20:22-23:19.

Os primeiros quatro mandamentos emolduram o relacionamento do homem com Deus, enquanto os outros seis detalham nosso relacionamento com outras pessoas. Em certo sentido, o quarto mandamento é uma ponte en-tre esses dois tipos de relacionamentos. Os mandamentos são também uma entidade completa, não um conjunto de regras individuais, para Tiago 2:10,11 que nos lembra que quebrar um é quebrar todos.

Os primeiros três mandamentos dizem respeito à or-denança exclusiva de Deus quanto à lealdade deles. J. I. Pa-cker notou, “no primeiro mandamento Deus disse a Israel para servi-lo exclusivamente, não somente porque eles lhe deviam, mas também porque ele era digno de sua inteira e exclusiva confi ança” (Knowing God, p. 268).

Concernente ao segundo mandamento, Pat Robert-son observou que “o ídolo se torna o que quer que o adora-dor desejar. Mas o ídolo nunca dará paz, nunca responderá

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Lição 2 - Sábado, 16 de Abril de 2011.

aos anseios do coração, nunca preverá o futuro, e certamen-te nunca conduzirá um adorador à verdadeira santidade” (The Ten Offenses, p. 79). A sociedade moderna tem tantos, se não mais, ídolos quanto Israel enfrentou em suas vizi-nhanças pagãs.

Com respeito ao terceiro mandamento, muitos não-crentes (e crentes despreocupados) desonram o Senhor com suas palavras profanas. Contudo, muitos de nós desonra-mos o nome dele com nossa vida. Paulo faz uma pergunta pontual em Romanos 2:23: “Tu, que te glorias na lei, deson-ras a Deus pela transgressão da lei?” O que é pior?

O quarto mandamento está conectado com os três primeiros, com uma bênção adicionada em Isaías 58:14. Robertson comentou: “Tenho adotado Isaías 58 como meu próprio padrão. Tomo o repouso sabático toda semana. É nesse dia, enquanto descanso e adoro a Deus, que seu Es-pírito começa a iluminar, encorajar e me inspirar” (Ibid, p. 104). Manter um “ritmo de batalha” que inclua o Sábado é difícil, mas a obediência é um refl exo de nossa lealdade a Cristo que se renova.

À medida que você estudar o restante dos Dez Man-damentos e aprender a aplicá-los em sua vida, não os leve na brincadeira. J. Vernon McGee admoestou: “Se você pensa que pode continuar a viver no pecado e quebrar os Dez Mandamentos à vontade, então, meu amigo, você não é salvo pela graça de Deus. Quando se é realmente salvo, deseja-se agradar a Deus e se quer fazer sua vontade que é revelada nos Dez Mandamentos” (Através da Bíblia, Êxodo II, p. 180).

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A Aliança de Deus com Israel

Dicas para os Professores

Metas da Lição1. Identifi car por meio dos Dez Mandamentos as manei-

ras pelas quais podemos construir um relacionamento de confi ança com Deus e com outros.

2. Tornar-se consciente de nosso relacionamento com o único e santo Deus.

3. Desenvolver maneiras de adorar que refl itam devoção completa a Deus.

Atividade pedagógicaConduza uma discussão em grupos sobre quais

dos mandamentos os participantes acham o mais difícil de acatar. Peça a grupos menores que discutam Gálatas 5 e outras passagens do Novo Testamento em que eles possam achar relação com a lei, e determinar o quão importante é para os cristãos guardar os Dez Manda-mentos. Faça com que os grupos compartilhem suas conclusões uns com os outros.

Olhando adianteDeus demonstrou sua lealdade e devoção através de

sua aliança. Na próxima lição, descobriremos quão rapida-mente os israelitas mostraram que eram incapazes de fazer o mesmo.

Êxodo 32

Meditações Bíblicas Diárias

Peggy Chroniger

Domingo – 1 Coríntios 10:1-11Às vezes, quando ouvimos “não”, somos inclinados a

fazer aquilo que fomos ditos para não fazer. Normalmente, sofremos as consequências quando desobedecemos, mas fa-zemos mesmo assim. Ocasionalmente, precisamos ser lem-brados destas consequências para que as evitemos. Aqueles que nos lembram agem assim porque nos amam e não que-rem nos ver feridos. O lembrete de Paulo em 1 Coríntios 10 é seguido pela promessa no versículo 13 que Deus não per-mitirá que sejamos tentados além de nossa força. Sejamos gratos a Deus, hoje, pelas rotas de escape que ele nos dá.

Segunda – 1 Coríntios 10:14-21Quando era adolescente, meus pais tinham uma re-

gra, segundo a qual tínhamos que frequentar as reuniões do grupo de jovens, e trabalhar para levantar fundos se quisés-semos participar das atividades de lazer e dos acampamen-tos. Nem todos os pais tinham essa regra. Alguns jovens e adolescentes davam seu melhor no sábado e frequentavam

Êxodo 32

Meditações Bíblicas Diárias

Deus versus “deuses”

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Deus versus “deuses”

nossas atividades, mas eram completamente diferentes quando as víamos na escola durante a semana.

Quando olho para trás, percebo que bênção era ser uma participante completa. Deus nos quer todo o tempo, não apenas nas partes divertidas. Oremos, hoje, por aqueles que ainda estão somente frequentando as atividades.

Terça – Salmo 135:13-18Que tipo de ranhura seus ídolos têm? Teclados,

controles remotos, fones de ouvido, tela sensível ao toque? Nossos dias estão cheios de adoração falsa a deuses vazios. Deus é eterno, mas as coisas são temporárias. O que acon-tece quando derruba seu telefone em uma poça de lama ou derrama refrigerante em seu teclado? Gastamos tanta dis-posição e energia consertando nosso relacionamento com Cristo quanto providenciando a substituição de nosso tele-fone ou do laptop? Oremos, hoje, para que reconheçamos o Deus vivo e seu lugar em nossa vida.

Quarta – 1 João 5:13-21A inocência e a sinceridade da oração de uma criança

é uma das coisas que mais gosto de ouvir. Elas oram ver-dadeiramente crendo que Deus as está ouvindo e respon-derá. Às vezes, penso que elas têm tanta certeza de que ele as ouviu que nem mesmo se preocupam com sua resposta. Frequentemente, deixo meus desejos pessoais se colocarem no caminho de minhas orações fervorosas. Esqueço-me de orar para que a vontade dele seja feita. Esqueço-me de escu-tar suas respostas. Oremos, hoje, crendo que Deus ouvirá nossas orações e as responderá conforme a vontade dele.

Quinta – Êxodo 32:15-24Um dia a professora de artes contou-me que, minha

turma de jardim de infância tivera um momento particu-

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Lição 3 - Sábado, 23 de Abril de 2011.

larmente difícil em sua aula. Enquanto estava retornando para minha sala de aula, eu as ouvi cantando nossa canção sobre serem bons uns com os outros e me agradei por terem trabalhado em seus problemas. Mas, à medida que entrava na sala descobri que metade da sala estava em um lado da sala entoando a canção com seus dentes cerrados e seus pu-nhos erguidos para a outra metade da classe. Eles pareciam ter perdido o objetivo da música! Oremos, hoje, para que caso nos iremos que não venhamos a pecar.

Sexta – Êxodo 32:30-35Seus irmãos e irmãs na igreja lhe irritam quando não

agem como cristãos? Você está disposto a colocar sua vida espiritual na brecha por seu irmão ou irmã quando estes não agirem da maneira como deveriam como crentes? Se não estiver, o quanto você realmente os ama? Moisés es-tabelece para nós um exemplo, e Jesus nos dá um maior: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8). Oremos, hoje, para que amemos nossos ir-mãos e irmãs dessa forma.

Sábado – Êxodo 32:1-10Há pessoas que vão de igreja em igreja procuran-

do ter suas necessidades supridas. Cada igreja que visitam simplesmente não as satisfaz. Elas desperdiçam seu tempo, talento e energia, que lhes são preciosos, procurando uma igreja perfeita que existe somente na imaginação delas e não pode ser encontrada. Então, continuam se movendo. No processo, já ergueram seu próprio bezerro de ouro e sua fal-sa imagem de adoração. Neste dia de Sábado, oremos para que mantenhamos o único verdadeiro Deus como o centro de nossa adoração.

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Deus versus “deuses”

Estudo Contexto DevocionalÊxodo Êxodo João32:1-10 32 5:39-47

Verso Áureo“Muito depressa se desviaram daquilo que lhes

ordenei e fi zeram um ídolo em forma de bezerro, cur-varam-se diante dele, ofereceram-lhe sacrifícios, e disse-ram: ‘Eis aí, ó Israel, os seus deuses que tiraram vocês do Egito’” (Êxodo 32:8, NVI)

Núcleo da LiçãoOs compromissos de nosso tempo e energia de-

monstram onde está nossa devoção. O que é digno de nossa dedicação completa e lealdade total? A história do bezerro de ouro ilustra que Deus, e somente Deus, me-rece nossa devoção e nossa lealdade.

Questões para o Estudo do Texto

1. Faça uma pesquisa para ver o que consegue descobrir so-bre as práticas religiosas dos antigos egípcios. Como isso era diferente do que Deus estava esperando dos israelitas? Que infl uências a religião egípcia vemos proliferando no meio dos israelitas, neste capítulo?

2. O que este episódio nos ensina sobre o caráter dos israe-litas? O que ambas as respostas, de Deus e de Moisés, nos ensinam sobre o caráter divino?

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Lição 3 - Sábado, 23 de Abril de 2011.

3. Por que você acha que Moisés não concordou com Deus em sua oferta de varrer Israel do mapa, começar nova-mente do zero e fazer dele uma grande nação?

4. Como podemos reconciliar nossa convicção de que Deus não muda com a afi rmação no versículo 14 que “Então, se arrependeu o Senhor do mal que dissera que havia de fazer ao povo”?

5. Você sente-se da mesma maneira hoje sobre rebeliões? Se sim, como nosso estudo de Êxodo 32 pode nos ajudar em nossa busca por um viver santo?

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Deus versus “deuses”

Entendendo e Vivendo

Charlotte Chroniger

Sob a InfluênciaO Egito era uma das civilizações antigas, ricas e

grandiosas. Muitos de nós temos visto os tesouros, pintu-ras e outros achados arqueológicos desta cultura. Eles pra-ticavam a adoração de muitos deuses, e viam as ações dos deuses por trás de tudo, incluindo os elementos e forças da natureza. Havia Ísis, doadora do alimento e da vida para os mortos; Amom, o deus da criação; Horus, o deus-sol e o símbolo da vida eterna; Osíris, o deus da vegetação; Seth, o deus do mal; Rá, o pai dos deuses.

Pensava-se também que os faraós egípcios fossem deuses, especialmente do Rio Nilo, que fl uía regularmente e dava muita água necessária para os desertos onde o povo egípcio tentava cultivar. Grandes templos foram erguidos para estes deuses, para o uso exclusivo dos faraós, sacer-dotes e altos dignitários. As pessoas comuns tinham seus próprios altares a deuses e estátuas (leia sobre Raquel e os altares em Gênesis 31).

O povo de Deus viveu mais de quatrocentos anos na cultura egípcia. Foram infl uenciados por suas circunvizi-nhanças e estas pessoas com quem viveram e trabalharam, mesmo quando clamaram ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó para livrá-los dos anos de escravidão no Egito.

O povo hebreu experimentou o livramento mila-groso de Deus. Eles testemunharam Deus – O Grande “Eu Sou,” o Eterno, o Criador, o Senhor do Universo – usando Moisés para realizar atos sobrenaturais e demonstrar para Faraó e o Egito quem era o único Deus verdadeiro.

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Lição 3 - Sábado, 23 de Abril de 2011.

Seguindo o Líder ErradoDurante a jornada de Israel para a Terra Prometida,

Deus os conduziu ao Monte Sinai (Horebe). Ali, ele deu a Moisés leis e mandamentos para Israel seguir. Agindo assim, eles poderiam começar a levar uma vida que fosse santa e aceitável a Deus. Entre estes mandamentos estavam: “Não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20:3) e “Não farás para ti ídolos” (Êxodo 20:4).

Infelizmente, Moisés não desceu da montanha em tempo de entregar a mensagem de Deus ao povo, antes que fosse tarde demais. Infelizmente, o homem que Deus en-viara para ajudar Moisés, seu irmão Arão, não tinha o fun-damento espiritual necessário para manter os israelitas nos trilhos religiosos apropriados, enquanto Moisés estivesse na presença de Deus no Sinai (Às vezes, as exatas habilidades que formam um bom jogador em equipe fazem dele um lí-der fraco).

Infelizmente, Israel era veloz em querer se voltar da adoração ao Deus do Universo e venerar, em seu lugar, deu-ses falsos e ídolos como seus vizinhos egípcios haviam feito. Eles queriam uma forma visível do Deus invisível. Eles que-riam um deus com uma face.

Arão foi rápido em honrar seu pedido (falo sobre pressão de amigos!). Ele não somente fez um ídolo de ouro, moldado como um bezerro (os deuses egípcios Hapi e Ha-thov eram imaginados como um touro e um bezerro), mas construiu um altar para este ídolo e declarou um banquete de celebração do bezerro de ouro para o dia seguinte.

Criando Deus à Nossa ImagemMuitos de nós servimos em posições de liderança em

nossas igrejas, nossos empregos, nossas comunidades ou até mesmos em nossa família. Será que temos o fundamento

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Deus versus “deuses”

necessário para defender o viver santo e justo, ou cedemos sob pressão alheia e fazemos e dizemos coisas que desagra-dam Deus ou vão contra sua Palavra? Temos a coragem e a convicção para dizermos não, para alguém nos pedindo que façamos algo que sabemos ser errado? Sabemos como manter as pessoas focadas no único verdadeiro Deus, ao in-vés de nos desviarmos para algo menor?

Aqueles de nós que trabalham com pessoas ou são parte de um grupo, será que sempre pressionamos nossos líderes a fazer algo porque é o que queremos e não neces-sariamente porque é a melhor decisão para o grupo? Co-locamos exigências em nossos líderes para forçá-los a agir, sem primeiramente perguntar a Deus qual é seu plano para nosso grupo? Sempre tentamos forçar a mão de Deus para conseguirmos que ele faça o que queremos, esteja isso ou não de acordo com a perfeita vontade dele para nós, nossa família ou nossa igreja?

O Deus de Abraão, Isaque e Jacó, o Deus de Israel, o Deus da Bíblia, o nosso Deus – é o ÚNICO Deus verdadei-ro. Ele admite que é ciumento – queria que Israel adorasse somente a ele. Ele quer que nós façamos o mesmo. Ele é o El Shaddai – o Deus Todo Poderoso (Gên. 17:1); o El Elyon – o Deus Altíssimo (Gên. 14:18); o El Roi – o Deus que vê (Gên. 16:13); o El Olam – o Deus Eterno (Gên. 21:33).

Este único e verdadeiro Deus nos criou à sua ima-gem. E ainda assim gastamos tanto tempo e esforço ten-tando “recriá-lo” à nossa imagem. Não podemos torná-lo em uma forma criada. Não podemos moldá-lo ao nosso bel prazer. Não podemos inseri-lo em nossas expectativas. Ele é o Grande Eu Sou e não mudará. Ele sempre foi, é e sempre será.

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Lição 3 - Sábado, 23 de Abril de 2011.

Escolhendo Deus a deusesCom que rapidez esquecemos de tudo o que Deus

tem feito por nós? Com que facilidade buscamos outros deuses? Que falsos deuses estão nos impedindo de adorar o único e verdadeiro Deus? Que falsos deuses podem estar impedindo você de permitir que ele tenha controle sobre sua vida inteira? Quais dos seguintes deuses têm infl uência sobre você: luxúria, dinheiro, poder, fama, popularidade, egoísmo, auto-piedade, orgulho?

Israel erroneamente reconheceu o bezerro de ouro como o deus que os tirara do Egito. Nós reconhecemos o único Deus verdadeiro como nosso libertador, nosso prote-tor, nosso guia, nossa fonte de vida e bênção? Ou damos cré-dito a outros deuses – nossos talentos e dons, nosso dinhei-ro, nosso tempo, outras pessoas, coincidências? O único e verdadeiro Deus do Universo tem sido fi el para conosco. Ele merece em retorno nossa completa lealdade e devoção.

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Deus versus “deuses”

Dicas para os Professores

Metas da Lição1. Relembrar a história do bezerro de ouro como uma ilus-

tração da incapacidade de Israel de mostrar completa de-voção e lealdade a Deus.

2. Conectar a ira de Deus pela adoração idólatra de Israel com as consequências por nossa idolatria pessoal e cor-porativa.

3. Desenvolver uma experiência de adoração que inclua confi ssão de nossa idolatria e uma reafi rmação de nossa devoção e lealdade a Deus.

Atividade pedagógicaPeça aos seus alunos que listem alguns dos “deu-

ses” de nossa cultura – aquelas coisas que atraem nossa devoção para longe do único Deus. Discuta estratégias para resistir ao apelo destes “deuses”. A seguir discuta como a adoração tem mudado com o passar dos anos em sua igreja. Seu culto de adoração é centrado em Deus ou nas pessoas? Como você pessoalmente adora a Deus? O que lhe ajuda a adorar a Deus?

Olhando adianteDiante da infi delidade, poderíamos esperar que

Deus desistisse de Israel. Ao invés disso, nós o vemos de-monstrando que ele é fi rme, perdoador e fi el.

Êxodo 34:1-10

Meditações Bíblicas Diárias

Peggy Chroniger

Domingo – Salmo 57:1-5Uma cristã trabalhava em um ambiente muito secu-

lar. Certa feita, após um dia excepcionalmente difícil, lidan-do com comentários anticristãos e conversas não-cristãs à sua volta, ela estava andando até seu carro, olhou para cima e viu um grande pássaro no céu. Isso a lembrou de Deus vi-giando-a do alto e protegendo-a. Ela testemunhou que sen-tiu grande conforto nessa visão e a guardou consigo a cada dia enquanto ia trabalhar. Oremos, hoje, por aqueles que precisam da presença de Deus em seu local de trabalho.

Segunda – Lamentações 3:22-26Nossa família gosta de olhar os cervos alimentando-

se das macieiras em nosso quintal e das maçãs que caem no chão. Quando chega o inverno e torna-se difícil para eles en-contrar maçãs, então, às vezes, colocamos maçãs frescas em nossa. Nem sempre os vemos, mas as maçãs desaparecem toda manhã. Às vezes, a mão de Deus age assim. Nós não a

Êxodo 34:1-10

Deus Faz uma Promessa Maravilhosa

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Deus Faz Uma Promessa Maravilhosa.

vemos diretamente, mas percebemos evidências de que ele tem trabalhado. Oremos, hoje, por paciência enquanto es-peramos que a fi delidade seja revelada.

Terça – Salmo 103:1-5“Herança do Senhor são os fi lhos” (Salmo 127:3).

Quando nossos fi lhos são pequenos, cuidamos de todas as suas necessidades, os protegemos do perigo e os amamos in-condicionalmente. Perdoamo-lhes quando cometem erros. O amor incondicional deles, em retorno, é a dádiva vinda deles. Como fi lhos de Deus, temos esse mesmo cuidado e proteção de nosso Pai Celestial. Nossa dádiva para ele deve ser o mesmo amor que recebemos de nossos fi lhos. Oremos, hoje, para que “não nos esqueçamos de seus benefícios.”

Quarta – Salmo 103:6-10Todos nós já ouvimos contos de fadas com seus fi -

nais felizes para sempre. O herói e a heroína normalmente têm que passar por alguns tempos difíceis, causados pelo vilão, antes de chegarem ao “felizes para sempre”. A his-tória poderia terminar de modo diferente se eles focassem na vingança, em lugar do amor. Como crentes em Cristo, imagine o quão feliz nosso fi nal será se focarmos em nosso amor a Deus e permitir que ele cuide do “vilão”. Oremos, hoje, pela habilidade de sermos “tardios em irar”.

Quinta – Salmos 103:11-16Nossa família estava dirigindo à noite, até nosso des-

tino em uma viagem longa. Estava muito escuro e conse-guimos ver um espetacular relâmpago à nossa frente. Es-peramos com certo medo e excitação enquanto dirigíamos, esperando passar por uma forte tempestade. Mas, para nos-sa alegria, ela estava distante e não precisamos enfrentá-la.

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Lição 4 - Sábado, 30 de Abril de 2011.

Como motorista, eu era responsável por proteger minha família. Senti a proteção de Deus nos rodeando e nos man-tendo a salvo da tempestade. Oremos, hoje, para que Deus com frequência mantenha a tempestade distante de nós.

Sexta – Salmo 103:17-22Quando fazemos nossa leitura bíblica diária, em

família, às vezes, rimos com a maneira como um de nós pronuncia uma palavra. O modo como pronunciamos certa palavra pode mudar o signifi cado da passagem. Como se pronuncia a palavra “bendito”? Bêndito ou bendito? Não importa como a dizemos, é isso o que Deus quer para nós. Por causa de seu amor comprometido, o Pai enviou-nos seu fi lho, Jesus, e somos benditos, ou “bênditos”. Oremos, hoje, para que reconheçamos e recebamos suas bênçãos.

Sábado – Êxodo 34:1, 4-10Você quebrou o vaso favorito de sua mãe. Ele per-

tencera à sua avó, e ela o prezava como às memórias de sua bisavó. Sua mãe pega os pedaços do vaso, cola-os novamen-te e abraça você. A restauração envolve duas partes, a ação de uma pessoa quebrantada e disposta e a graça de Deus. Romanos 10 declara que “se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo” (Romanos 10:9). Estas são as ações de uma pessoa quebrantada e disposta e da graça de Deus.

Enquanto adoramos hoje, oremos para que sejamos quebrantados e tornados dispostos.

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Deus Faz Uma Promessa Maravilhosa.

Estudo Contexto DevocionalÊxodo Êxodo Atos34:4-10 34:1-10 3:19-26

Verso Áureo “E, passando o Senhor por diante dele, clamou:

Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fi delidade” (Êxodo 34:6).

Núcleo da LiçãoAs pessoas têm diferentes ideias sobre como seu

comportamento afeta relacionamentos. O quanto so-mos responsáveis por nossas ações e o que esperamos quando erramos? Diante da infi delidade de Israel, Deus revelou a Moisés que é inabalável, perdoador e fi el.

Questões para o Estudo do Texto

1. O que Deus demonstrou tendo Moisés cortado um con-junto de tábuas substituto e se apresentado no topo da montanha?

2. Por que você acha que Deus proibiu a qualquer outra pes-soa de subir com Moisés para encontrá-lo?

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Lição 4 - Sábado, 30 de Abril de 2011.

3. Como Moisés reagiu ao estar face a face com o Deus To-do-Poderoso? O que esta reação demonstrou em relação à atitude de Moisés diante de Deus?

4. De que outras maneiras podemos expressar esta atitude?

5. Quais são as características que Deus revelou sobre si mesmo nesta passagem? De que outras maneiras o Se-nhor tem demonstrado estas características em sua vida?

6. Como Deus equilibra sua compaixão, bondade amorosa e perdão com sua completa justiça?

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Deus Faz Uma Promessa Maravilhosa.

Entendendo e Vivendo

Charlotte Chroniger

O Dedo de Deus e as Tábuas de PedraTodos nós já dissemos ou fi zemos coisas em ira.

Moisés reagiu ao bezerro de ouro com ira (ele tinha o direito de se irar com as ações do povo, não?). Ele pegou as duas tábuas onde Deus escrevera os Dez Mandamen-tos para o seu povo e as lançou ao chão, quebrando-as em pedaços. Como resultado de suas ações, Deus ins-truiu Moisés a preparar duas tábuas novas para que ele escrevesse seus mandamentos para o povo. Depois de usar o tempo para fazer novas tábuas, você acha que Moisés estava um pouco mais cuidadoso em manusear as palavras de Deus escritas em pedra?

Êxodo 31:18 e 32:15-16 dão uma descrição das tábuas que Moisés quebrou. As tábuas de pedra foram inscritas pelo dedo de Deus. Foram inscritas em ambos os lados – na frente e atrás. Eram obra de Deus; a escrita era divina. Os magos do Faraó reconheceram o “dedo de Deus” quando as pragas vieram ao Egito. Estes magos foram capazes de duplicar as duas primeiras pragas que Moisés trouxera através do poder de Deus. Mas a tercei-ra praga, a praga dos piolhos, não pôde ser duplicada. Os magos reconheceram que a praga fora trazida pelo “dedo de Deus” (Êxodo 8:19). (Leia mais sobre o dedo de Deus em Salmos 8:3 e Lucas 11:20).

Deus revela-se a MoisésPela segunda vez no Monte Sinai, Deus deu a

Moisés uma bênção adicional. Ele queria ver a glória de

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Lição 4 - Sábado, 30 de Abril de 2011.

Deus para que pudesse ter a certeza da presença divina consigo. O Senhor não deu-lhe uma visão de sua ma-jestade e poder, mas de seu amor. A bondade e a glória de Deus foram reveladas a Moisés, e este pôde ouvi-lo proclamar seu nome.

Um Deus de Perdão e JuízoO Senhor Deus é compassivo. Ele mostra miseri-

córdia e é solidário em nossa dor e preocupação. Ele se compadece de nós. O Senhor Deus é gracioso; é indul-gente e benefi cente. Ele não nos dá o que merecemos. O Senhor é tardio em irar-se. Mostra-nos autocontrole e não nos açoita quando pecamos. Deus é cheio de amor, tem-nos em profunda afeição e cuida de nós, pois so-mos amados seus. O Senhor é fi el e leal para conosco, portanto, podemos confi ar nele. Sua palavra é sempre verdadeira (leia 2 Crônicas 30:9, Números 14:18, Salmo 103:8-18).

O Senhor nos perdoará quando pedirmos por perdão. Ele não guardará rancor contra nós. Está dis-posto a nos perdoar. Perdoará a iniquidade quando formos mal-humorados, rancorosos ou cedermos aos desejos do diabo. Ele perdoará a rebelião quando for-mos resistentes à autoridade divina em nossa vida. Ele perdoará nosso pecado quando quebrarmos a divina lei moral. Porém, será impressindível um genuíno arrepen-dimento, acompanhado da confi ssão dos pecados e con-versão verdadeira para obter o perdão divino. Ademais, as consequências não serão retiradas.

Nosso Senhor é um Deus de amor, mas é também justo. Lemos em Ezequiel 18:1-14 que os fi lhos e os netos não são condenados pelos pecados de seus ancestrais.

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Deus Faz Uma Promessa Maravilhosa.

Contudo, os fi lhos e os netos podem sofrer por causa dos pecados de seus ancestrais.

Quando os pecados são confessados, ele promete o perdão e a purifi cação de toda a iniquidade (1 João 1:9). Ele não promete, contudo, retirar as consequências ou os resultados advindos deles. Podemos ter que lidar com esses resultados pelo resto de nossa vida. Nunca de-vemos pensar que nossa escolha em desobedecer a Deus afetará apenas a nós, individualmente. Nossa escolha poderá afetar nossa família, nossos amigos, nossa igreja, nossa comunidade, nossos vizinhos, colegas de traba-lho, etc.

Experimentando a Presença de DeusMoisés foi abençoado em experimentar a sen-

sação avassaladora da presença de Deus. O que ele fez como resultado dessa experiência? Ele prostrou-se e adorou. Humilhou-se (rosto em terra, v. 8), confessou (“este é um povo obstinado,” v. 9, NVI), intercedeu a Deus (“perdoa nossa maldade,” v. 9), e expressou um desejo pela presença de Deus (“faze de nós tua herança,” v. 9).

Houve momentos em sua vida em que você expe-rimentou a sensação avassaladora da presença de Deus? A sensação da presença divina fez com que você adoras-se, pedisse perdão, agradecesse a ele por seu amor e bên-çãos, reconhecesse sua indignidade e se conscientizasse da grandeza e maravilha de Deus?

Paulo escreveu em 2 Coríntios 3:18 que devemos refl etir a glória e a bondade de Deus. Estamos sendo continuamente transformados à semelhança de Deus com glória sempre crescente. Quando as pessoas nos

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Lição 4 - Sábado, 30 de Abril de 2011.

veem, devem ser lembradas da bondade de Deus. Devem nos ver demonstrar a glória de Deus através de nossa compaixão, graça, amor, fi delidade e perdão expressos a outros. Não podemos ver Deus face a face. Podemos conhecê-lo por suas ações e através de seu Filho Jesus. Que aqueles que estão à nossa volta possam “ver” Deus através de nossas palavras e ações!

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Deus Faz Uma Promessa Maravilhosa.

Dicas para os Professores

Metas da Lição 1. Deslindar os atributos de Deus como revelados a Moi-

sés;

2. Aumentar um senso de espanto pela natureza de Deus;

3. Identifi car e dar graças pela fi delidade e pelo perdão de Deus em nossa vida.

Atividade pedagógicaDivida sua turma em pequenos grupos. Requeste a

cada um criar um culto de adoração que celebre as carac-terísticas de Deus, descritas nesta passagem, e incorpore os elementos da adoração expressos por Moisés.

RevisandoNesta unidade, examinamos o que Deus revelou so-

bre si mesmo e o modo como ele se relaciona com seu povo através do estabelecimento de seu relacionamento com Is-rael.

UNIDADE II

Deus Sustenta

PROMOÇÃO

Durante muito tempo a nossa denominação anelou um hinário que suprisse o nosso desejo de louvar a Deus com uma coletânia própria, que contivesse hinos conhecidos por nosso povo, e também novas melod ias que expres-sassem nosso louvor e, em especial, nossa apreciação

pelo dia do Senhor, o Sábado.Pensando nisso, a CBSDB lançou em 2009 o

Hinário Cânticos de Júblico, que conta com uma seleção de 300 hinos. Estão à disposição duas versões: O Hinário Edição de Letras, com letras maiores para facilitar a leitura e o Hinário com Música e Cifras.

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Salmo 8 Meditações Bíblicas Diárias Steve & Angie Osborn

Domingo – 1 Pedro 4:12-19Quando abandonamos as regras e padrões do mun-

do e adotamos os de Deus, enfrentaremos provações. Estar neste mundo e nadar contra a maré é procurar problemas. Podem ser na forma de perseguição religiosa, como vemos em alguns países. Talvez signifi que não sermos aceitos em certos círculos sociais. O importante é que, com o amor e o poder de Deus, podemos enfrentar todas as provações. Sa-bemos que nossa esperança está em nosso fi el Criador. Ele é todo poderoso. Ele criou a terra. E pode certamente nos capacitar a vencermos todas as provações que aparecem em nosso caminho.

Segunda – Isaías 45:9-13O fi nal do versículo nove pergunta se o barro per-

guntaria ao oleiro: “O que você está fazendo?” Tenho que admitir que enquanto lia esse versículo na verdade eu ri. Então pensei: “Quem sou eu para questionar Deus?” Fre-

Salmo 8 Meditações Bíblicas Diárias

A Majestade De Deus e a Dignidade

Humana

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A Majestade de Deus e a Dignidade Humana

quentemente imagino o que ele está fazendo na minha vida, normalmente quando penso que as coisas deviam ser do meu jeito. O Deus que deseja ter um relacionamento com o homem é aquele que o criou do pó da terra. Quem somos nós para perguntar o que ele está fazendo? Ao invés disso, devemos nos esforçarmos em ser obediente ao chamado di-vino e estarmos prontos a cumprir a vontade dele.

Terça – 1 Crônicas 29:10-16Davi mostrou seu entendimento do poder e do do-

mínio absolutos de Deus, quando ofereceu o louvor encon-trado nos versículos 10-16. Ele declarou que o Senhor já tem todo o poder e vitória. Literalmente tudo pertence a ele! Ele é Deus – Ele possui tudo!

Enquanto trazemos nossas ofertas ao Senhor, é im-portante nos lembrarmos de agir humildemente. Tudo que temos é de Deus. Quando entregamos o dízimo, estamos DEVOLVENDO o que já é dele. Quando servimos, estamos DEVOLVENDO o que ele já deu. Ele nos pede para darmos com alegria, por obediência e amor.

Quarta – Eclesiastes 12:1-8Vamos admitir que a vida nem sempre é divertida.

“Lembra-te do teu Criador”. Há muitas provações. “Lem-bra-te do teu Criador”. Há contas sem fi m. “Lembra-te do teu Criador”. O trabalho é estressante e até incomple-to. “Lembra-te do teu Criador”. As crianças não param de brigar. “Lembra-te do teu Criador”. Quando a vida parece impossível, “Lembra-te do seu Criador”! Olhe para ele para obter direção, busque sua face e verdadeiramente permita que ele seja sua razão para viver! Ele é maior que qualquer problema que você enfrente e seu amor por você é real! Concentre-se em suas bênçãos e alegre-se!

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Lição 5 - Sábado, 07 de Maio de 2011

Quinta – Salmo 145:8-13Com frequência, quando damos graças a Deus, fo-

camos no que ele tem feito por nós. Rendemos graças pela saúde, pela família e pelas provisões. Agradecemos por nos mostrar sua graça e misericórdia. Embora todas essas coisas sejam certamente dignas de gratidão, com que frequência agradecemos a Deus por QUEM ele é? Ele é o Criador do universo e tudo isso está nele. Ele é o autor da vida e nos ama! Podemos agradecê-lo porque ele é Deus!

Sexta – Gênesis 1:26-31Enquanto você olha seu bebê recém-nascido, não

consegue evitar pensar no fato de ele ser parte de você. Ele pode ter seu sorriso, seus olhos; ou não parecer nada com você, mas terá na personalidade dele algo da sua calma (ou da sua impaciência) ou do seu estranho senso de humor. Seja lá o que for, vocês dois sempre estarão ligados. Ao es-tampar sua própria imagem em nosso ser, Deus assegurou que haveria uma conexão especial entre os homens e ele, que o resto da criação nunca entenderia.

Sábado – Salmo 8Vivemos em uma sociedade viciada nas estrelas.

Atletas, astros do cinema, músicos... Fãs desmaiam por suas aparições, copiam sua aparência, fazem fi las para conseguir um autógrafo, paparazzi as perseguem. Mas, quando chega a hora, são apenas pessoas comuns como você e eu. O que deveria realmente nos impressionar é o fato de que o Deus do universo – aquele que fez estas “estrelas” e, ainda mais impressionante, que fez as verdadeiras estrelas, a lua e tudo o mais que vemos no céu à noite – pensou em nós. Ele quer ter um relacionamento pessoal conosco. ISSO é algo inex-crutável e digno de admiração!

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A Majestade de Deus e a Dignidade Humana

Estudo Contexto DevocionalSalmo Salmo Gênesis 8 8 1:26-31

Verso Áureo “Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e

sob seus pés tudo lhe puseste.” (Salmo 8:6)

Núcleo da LiçãoA maravilha, beleza e majestade do mundo nos

surpreendem. Como podemos responder a tamanha grandeza? O Salmo 8 declara que o Deus Soberano sus-tenta a criação, mas ele espera que os humanos com-partilhem a responsabilidade pelo cuidado de todas as coisas vivas.

Questões para o Estudo do Texto

1. Encontre uma boa defi nição para a palavra “majestoso.” O que Davi quis dizer ao afi rmar que o nome de nosso Senhor é majestoso em toda a terra?

2. De quais maneiras podemos ver o esplendor (v. 1) ou a glória de Deus demonstrados “acima dos céus”? Há ou-tros lugares onde podemos observar seu esplendor?

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Lição 5 - Sábado, 07 de Maio de 2011

3. Por que você acha que ele menciona especifi camente o louvor das crianças? Como elas ajudariam a silenciar os adversários? Mateus 21:15-16 derrama luz adicional nis-to?

4. Qual é a imagem da palavra do Antigo Testamento so-bre “o(s) dedo(s) de Deus”? O que isso signifi cava para eles? (Veja Êxodo 8:19, 31:18 e até Lucas 11:20 para co-nhecimento adicional.) Que evidências você tem visto do “dedo de Deus” trabalhando em sua vida?

5. Davi parece ter uma visão muito elevada da humanidade neste salmo. Que frases nos ajudam a saber como ele en-tendia o papel do homem no mundo? Você acha que esta é uma visão precisa? Por que sim ou por que não?

6. Como você se sente ao saber que o soberano, majestoso, criador, Deus do universo está pensando em você?

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A Majestade de Deus e a Dignidade Humana

Entendendo e Vivendo

Jennifer Lewis Berg

Ficamos maravilhados pela majestade de Deus e a complexidade de sua criação. Como pode a aprecia-ção do universo de Deus nos levar para mais perto dele, a fi m de o glorifi carmos? Escrevendo o salmo 8, Davi enaltece a magnifi cência de Deus louvando a obra de suas mãos e o fruto de sua criação. Quão importante é para nós fazer da adoração e louvor a Deus uma priori-dade em nossa vida?

O Senhor BrilhantePor que precisamos dizer a Deus quão grande ele

é? Por acaso o ego dele precisa ser massageado? Seus sentimentos precisam ser acalmados? Ou é porque Deus conhece as mais profundas necessidades psicológicas de seus fi lhos? Amar a Deus e louvá-lo para sempre são re-médios para nossa alma? A oração de adoração, declarar o grande e glorioso nome e as obras de Deus nos trazem para o cerne de tudo o que importa?

Pense em amar alguém. O jeito como nos senti-mos faz com que as palavras de adoração e louvor fl uam facilmente de nós. Mudamos nosso foco de nós mesmos para outra pessoa, e nos sentimos felizes e satisfeitos em louvar quem amamos. Um ciclo tem início. As palavras criam sentimentos que inspiram mais palavras, que criam mais sentimentos... E mais e mais. Pode o louvor a Deus nutrir nossos sentimentos por ele? Pode, a ati-tude de louvá-lo em todas as circunstâncias levar-nos a enxergar além de nós mesmos? É isso o que ele planejou para nós?

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Lição 5 - Sábado, 07 de Maio de 2011

Reconhecendo as Impressões Digitais de DeusÀs vezes, precisamos de uma mudança de cená-

rio, literalmente, para aumentarmos nossa apreciação da maravilhosa criação de Deus. Vivendo em um mundo amplamente urbanizado, é difícil ver algumas das mais simples e também mais complexas partes da terra. Dirija para fora das luzes da cidade em uma noite escura e olhe para o cobertor de estrelas. Nos primeiros anos de vida de Davi, ele teria passado a maioria das noites olhando para o alto sem obstruções. Ele não sabia tudo do que hoje temos certeza: nosso lugar no vasto universo, o ta-manho e distâncias dos milhões de estrelas e planetas. Ainda assim, esse universo é tão incrível hoje, como era no tempo de Davi. Na verdade, com nossa tecnologia fantástica e em constante mudança, o Telescópio Hub-ble, lentes superpoderosas e imagens de computador, a vasta infi nitude da criação de Deus é ainda mais incrível e fascinante. Davi diria sua oração de alguma maneira diferente se vivesse hoje? Suas palavras de adoração são sufi cientes, naquele tempo e agora. Deus é Rei, Domina-dor, Criador, Soberano, Majestoso e Poderoso.

De algumas maneiras, o escritor deste salmo via seu mundo diferentemente de como vemos hoje. Ele via tudo através do olho humano e seu conhecimento era consoante as limitações da época em que vivia. Mas sua percepção das coisas era tão diferente da nossa? Quando se trata da vida de alguém como Davi, ou a nossa, não somos iguais?

Um Salmo de AdoraçãoO salmo 8 (como os salmos 81 e 84) é uma canção

de Davi, feita para gittith. Era provavelmente mais can-tada no tempo da colheita, quando o instrumento, ou a

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A Majestade de Deus e a Dignidade Humana

prensa de vinho, era usada. Acredita-se hoje que a gittith mencionada aqui seja provavelmente uma cítara. Esta canção teria sido cantada no templo, provavelmente no entardecer, quando o céu estrelado podia ser visto.

Em seu livro, The Year of Living Biblically [O Ano de Viver Biblicamente], o autor A. J. Jacobs descreve um acróstico útil para utilizar orações em quatro tipos: “ACTS - A é para Adoração (louvar a Deus), C é para Confi ssão (contar a Deus seus pecados), T é para Tribu-to (ser grato a Deus pelo que você tem) e S é para Súplica (pedir que Deus lhe socorra)” (p.95).

Começando cada oração com palavras de ado-ração, estaremos nos retirando do centro da oração e abrindo espaço para Deus. Se, desde o princípio, Deus for o foco de nossa oração, é menos provável que exija-mos, lamuriemos e reclamemos.

O salmo 8 é uma oração de adoração. Davi, talvez um jovem pastor de ovelhas, olhou para o céu noturno e declarou a majestade de Deus e seu nome. Ele viu a pequenez do homem, a insignifi cância do ser humano, mas reconheceu a importância amorosa que Deus põe em cada vida.

O mundo hodierno nos ensina a acreditar, acima de tudo, em nós mesmos. O problema é que se olharmos de perto para nós mesmos, não há muito em que acre-ditar. Se formos honestos conosco, perceberemos nossa natureza pecaminosa e maligna. Não somos dignos do amor de Deus, mas ele nos ama completamente. Se ob-tivéssemos o que realmente merecemos, seríamos lan-çados no mais profundo abismo e deixados ali. “Então eu olho para meu micro ego e imagino por que você se incomoda conosco? Por que gasta o tempo olhando para nós?” (Salmo 8:4, The Message – livre tradução)

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Lição 5 - Sábado, 07 de Maio de 2011

Davi tinha consciência da fragilidade do homem. Mas se maravilhava por ter Deus ainda escolhido respeitar o homem e colocá-lo tão elevadamente em seu universo. Ainda mais incrível, Deus coroou o homem com honra e glória.

Nossa ResponsabilidadeDeus nos ama e deposita sua confi ança em nós.

Este dom é magnífi co, e com ele vêm a obrigação e o de-ver. Temos que levar nossa mordomia a sério. Deus nos colocou a cargo de seu mundo. Ele conhece nossas limi-tações e nos dá uma chance de “fazer certo”, nos forta-lecendo e permanecendo ao nosso lado. Somos encar-regados em Salmo 8 de honrar a responsabilidade que Deus nos deu. Ainda que ele saiba que somos fracos e pecadores, nos respeita o sufi ciente para nos dar a gran-de tarefa de cuidar de nosso mundo, e de respeitarmos tudo o que ele criou. São a força e a bondade de Deus que nos dão a habilidade de cuidar do lar que ele nos deu. Caso sintamos que somos indignos ou incapazes de exercer um papel vital em cuidar de nosso mundo, temos que nos voltar a Deus e confi ar que ele assegurará que podemos.

ReflexãoÉ maravilhoso que Davi termine sua oração com

uma reiteração de suas palavras de louvor do início. Ele declara a grandeza de Deus e detalha todas as razões. Nunca podemos esquecer que todos esses presentes e honras vêm de uma fonte: o majestoso, brilhante e ma-ravilhoso Deus.

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A Majestade de Deus e a Dignidade Humana

Dicas para os Professores

Metas da Lição1. Introduzir o conceito de que a dignidade humana encon-

tra seu signifi cado na majestade de Deus;

2. Reconhecer e apreciar o papel sustentador de Deus como soberano;

3. Identifi car nosso papel e função como participantes na criação de Deus.

Atividade pedagógicaSe possível, leve sua turma para fora, para um lu-

gar onde eles possam contemplar a beleza da criação de Deus. Conduza uma discussão sobre nosso lugar nessa criação. O que signifi ca ter domínio sobre a terra? Como equilibramos isso com nossa responsabilidade de ser-mos bons mordomos do que Deus nos deu?

Olhando AdianteA próxima lição nos ajudará a identifi car o senti-

do no universo e também a entender o papel que as leis de Deus exercem em tudo isso.

Salmo 19

Meditações Bíblicas Diárias

Steve & Angie Osborn

Domingo – Salmo 19:1-6Algumas coisas são simplesmente óbvias. Você já

olhou para uma pintura e soube quem era o artista? Ou o arquiteto de um prédio? Ou o compositor de uma can-ção? Ou o pai de uma criança? O salmo 19 nos lembra que os céus tornam óbvio quem os criou. Evidências da glória de Deus e da obra de suas mãos estão em toda parte. Se passarmos tempo observando e nos maravi-lhando com coisas como o céu à noite, um belo nascer do sol, as ondas do oceano ou a quietude majestosa das montanhas, seremos regularmente lembrados da gran-deza de nosso Deus, que criou tudo isso.

Segunda – Salmo 105:1-11Às vezes parece que em nosso mundo atual a ideia

de alguém manter sua palavra é algo obsoleto. Um aper-to de mão costumava ser tão confi ável quanto um con-trato legal. Hoje todos parecem procurar por “brechas” em contratos e alianças. Quando Deus faz uma aliança,

Salmo 19

Meditações Bíblicas Diárias

A Lei de Deus Sustenta

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A Lei de Deus Sustenta

contudo, sabemos que ele manterá sua palavra! O versí-culo 8 diz que o Senhor se lembrará de sua palavra por mil gerações! A Bíblia está cheia de promessas divinas e sabemos que podemos confi ar que Deus sempre as cum-prirá. Sua aliança é eterna!

Terça – Deuteronômio 29:25-29Através das eras, Deus tem revelado à humanida-

de o que ele deseja para nós. Ele nos deu mandamentos e orientações pelas quais quer que vivamos. Quando re-vela sua lei a nós, quer que lhe obedeçamos. Escolher obedecer a Deus e viver para ele traz bênção, plenitude, um coração de paz e vida nele. Os israelitas frequente-mente escolhiam contra Deus, o que trazia vazio, dor e tribulação. Todos os dias, temos uma escolha. Podemos escolher a Cristo ou podemos escolher o mundo. O que você escolherá hoje?

Quarta – Deuteronômio 30:1-10Uma percepção errada que muitas pessoas têm é

de que o cristianismo é uma porção de regras e regu-lamentos que devem ser seguidos. Deus deu seus man-damentos para seu povo e ele realmente deseja que os guardemos. Nossa obediência, entretanto, está enraiza-da no amor. Acatamos suas ordens porque o amamos e queremos ser obedientes a ele. Não obedecemos para merecer nossa salvação ou “pontos extras celestiais”. Nossa obediência vem de um entendimento do que o Senhor fez por nós e de uma vontade de devolver a ele com nosso serviço, obediência e adoração.

Quinta – Deuteronômio 31:19-26Para nós, é tão importante gravarmos a Palavra

de Deus em nosso coração quanto era para os israelitas.

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Lição 6 - Sábado, 14 de Maio de 2011.

Como cristãos, a Escritura Sagrada é uma parte vital de cada dia. Precisamos conhecê-la para que possamos obedecê-la. Se ela estiver escondida em nosso coração, o Espírito Santo poderá usá-la para ministrar a nós. A Palavra de Deus é uma ferramenta poderosa que ele nos disponíbilizou. Pode transformar nosso coração e ajuda a nos guiar para mais perto dele. Mergulhe na Palavra de Deus hoje!

Sexta – Jeremias 31:31-37Meu coração moveu-se de alegria ao perceber que

enquanto Deus falava sobre escrever suas leis no coração do povo, ele apontava na direção de Cristo. Vivemos em um tempo em que temos o privilégio de ter a lei de Deus em nosso coração. A salvação através de Cristo está dis-ponível a todos nós. O Espírito Santo habita em nós e nos mantém conscientes da Palavras de Deus, escritas em nosso coração. Quão empolgante é ver o legado dado por nosso Pai Celestial, espalhado pelas páginas do An-tigo e Novo Testamentos, e ter a honra de viver nessa luz!

Sábado – Salmo 19:7-14Quando se chega até aqui, o versículo 14 diz tudo.

Se as palavras de nossos lábios e o meditar de nosso cora-ção forem aceitáveis ao Senhor, outros verão isso. Verão que há algo verdadeiramente diferente e quererão saber o que é essa diferença. Nossas ações e palavras serão um testemunho ao Senhor. Neste sábado, faça do versículo 14 a oração de seu coração. Na próxima semana, tente manter seu foco no Senhor e no que é agradável para ele! Apoie-se nele, sua Rocha e Redentor.

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A Lei de Deus Sustenta

Estudo Contexto DevocionalSalmo Salmo 1 Crônicas19:7-14 19 22:7-13

Verso Áureo“A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o

testemunho do Senhor é fi el e dá sabedoria aos simples. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro e ilumina os olhos.” (Salmo 19:7, 8)

Núcleo da LiçãoAs pessoas buscam evidência do sentido no uni-

verso. Que evidências poderão satisfazer sua procura? O salmo 19 afi rma que a lei perfeita de Deus protege e sustenta a criação.

Questões para o Estudo do Texto

1. Lei, testemunho, preceitos, mandamento, temor, julga-mentos: como estes seis diferentes termos dos versículos 7-9 nos ajudam a entender os diferentes aspectos da lei revelada de Deus?

2. Que outros usos bíblicos pode-se encontrar da expressão “o temor do Senhor”? Como podemos ajudar as pessoas a entender o tipo de “temor” sobre o qual se está falando aqui?

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Lição 6 - Sábado, 14 de Maio de 2011.

3. Como os termos perfeito, certo, justo, puro, limpo, ver-dadeiro, duradouro e correto ajudam-nos a entender a qualidade da lei de Deus?

4. De que maneiras você encontra a lei de Deus para restau-rar a alma ou alegrar o coração?

5. Que exemplos bíblicos você pode pensar, em que alguém encontrou “grande recompensa” por guardar a lei de Deus? O inverso desta afi rmação é também verdadeiro?

6. Por que você acha que é importante que nossas palavras e atitudes sejam aceitáveis aos olhos de Deus? Que estraté-gias você achou úteis para manter este status?

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A Lei de Deus Sustenta

Entendendo e Vivendo

Jennifer Lewis Berg

Por que precisamos da lei de Deus? Somos peca-dores, cheios de vontade e precisamos entender nosso pe-cado. Precisamos reconhecer o pecado que nos separa de Deus. Sem esse reconhecimento, nunca compreendere-mos corretamente nossa necessidade desesperada de um Salvador.

No salmo 19, Davi escreveu uma canção de ado-ração, ações de graças e súplica. Suas palavras são uma oração, bem como um apelo para que o homem reconhe-ça a criação de Deus e aceite a perfeição das leis de Deus. Os céus demonstram a majestade de toda a obra divina e a glória do Criador. A cada dia e todas as noites, a obra das mãos de Deus mostra a magnifi cência do Criador. O poder de Deus existe no que vemos e no que não pode ser visto.

O que não é faladoO salmista começa com o que pode ser visto.

Como em seus outros escritos, Davi olha à sua volta e vê Deus. Nenhuma palavra é necessária para expressar a glória e o poder do Senhor. Davi sabia que Deus está na noite e reconhecia a obra de Deus enquanto assistia ao sol seguir seu caminho pelo céu durante o dia. Pode-mos saber do que o salmista está falando porque vemos a mesma lua e o mesmo sol.

Também podemos olhar para dentro de nós mes-mos e compartilhar os mesmos sentimentos que Davi tinha sobre a majestade de Deus. É importante reconhe-cermos que Deus é grande e que nós somos pequenos.

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Lição 6 - Sábado, 14 de Maio de 2011.

Sem dizer completamente, Davi leva a si mesmo e a nós, ao cerne de tudo: tudo se trata de Deus e não de nós.

A perfeição de Deus está em toda parte. É impor-tante chegar ao ponto onde podemos admitir que não somos nada sem Deus. Uma vez que nos rendemos a esse entendimento, podemos alcançar a vida que Deus deseja para nós. O universo magnífi co fala a cada pessoa sem quaisquer palavras e todos conseguem entender. O amor e o poder de Deus estão disponíveis a todos os ho-mens.

O que está escritoSalmo 19:7-11 fala sobre o que está escrito: as

leis de Deus para o homem. As palavras que Davi usou são concisas e precisas. Ele não desperdiçou nenhuma linguagem. Tal economia de palavras torna tudo o que Davi disse muito claro. A criação de Deus representa a vontade divina para o homem. Se a criação de Deus fosse o bastante, Adão e Eva ainda estariam vivendo no jardim. Eles não entenderam que a vontade de Deus era necessária e sufi ciente. Acreditaram que poderiam se-guir seu próprio conjunto de regras e ainda existir na criação perfeita de Deus.

Já que Adão e Eva não conseguiram acertar, como poderíamos nós? É porque reconhecemos a perfeição de Deus em sua criação, que podemos confi ar que sua lei é perfeita também. Ele sabe o que é melhor para nós. Também sabe onde terminaríamos sem suas leis para nos guiar. O pecado nos empurra para longe da vontade perfeita de Deus. Suas leis perfeitas nos atraem de volta para ele.

Em sua paráfrase, a The Message, Eugene Peter-son coloca o salmo 19:7 em uma perspectiva moder-

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A Lei de Deus Sustenta

na: “A revelação de Deus é completa e une nossa vida.” Deus revelou-se a Moisés no Monte Sinai e o presen-teou com leis que defi niam quem ele é e quem ele deseja que o homem seja. Se olharmos para a lei de Deus, bem como para os outros escritos da Bíblia, como projetos para nossa vida, poderemos também ver a perfeição de Deus dentro de suas ordens. Não são sugestões. Peterson prossegue para defi nir claramente o que Deus quis dizer neste salmo. Ele usa palavras como postes sinalizadores, mapas da vida e direções. O que poderia ser mais claro para nós? Ele torna sua vontade simples e fácil de ser en-tendida. Não é Deus quem confunde as obras. O homem é muito adepto de reescrever, retrabalhar, subestimar e recriar as leis de Deus escritas claramente. Davi escreveu que Deus já alcançou a perfeição, pura e garantida. É fá-cil: “As decisões de Deus são precisas ao nível máximo” (Salmo 19:9, The Message).

Permanecendo no caminhoÉ difícil saber o que vem primeiro, o amor que

temos por Deus ou o desejo de agradá-lo e segui-lo. Eles são inseparáveis. Nosso amor pelo Deus perfeito cria um desejo de agradá-lo. A perfeição do amor de Deus por nós exige que desejemos segui-lo. E há mais: “Além disso, por eles se admoesta o teu servo; em guardá-los, há grande recompensa” (Salmo 19:11). Devemos saber agora que guardar os comandos de Deus é essencial. E as recompensas são grandes: um relacionamento de amor com Deus e com outros e um caminho mais excelente, tanto aqui como no futuro. Cremos nessa promessa.

Nos versículos 12 e 13, Davi pediu perdão a Deus. Primeiro, ele confessou seus pecados, aqueles dos quais nem mesmo tinha conhecimento. Existem aquelas fal-

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Lição 6 - Sábado, 14 de Maio de 2011.

tas ocultas que somente Deus consegue reconhecer. A seguir ele reconheceu os pecados da escolha, os pecados da arrogância e do orgulho: “Também da soberba guar-da o teu servo, que ela não me domine” (Salmo 19:13). Sabemos, como Davi sabia, o quão perigosos os pecados da vontade podem ser. E disso precisamos ser limpos.

Como Davi, lutamos e nos desviamos do cami-nho. A oração de Davi ajudou-o a se reconectar, puri-fi car sua vida e sua mente e dar a Deus a chance de co-meçar o trabalho nele novamente. Essa luta nunca nos abandona. Há perigos no mundo que se colocam sobre nós, tentando-nos a crer em nós mesmos. Às vezes a ten-tação é grande e somos seduzidos pelo que achamos que podemos fazer por nossa própria conta. Mas isso sempre termina da mesma forma. Seguir nosso próprio cami-nho leva à destruição. Por isso, é tão importante manter o foco no único caminho seguro. Devemos olhar para a glória de Deus e nos imergirmos em sua perfeita Pala-vra.

A Meditação“Que as palavras dos meus lábios e o meditar do

meu coração sejam aceitáveis aos seus olhos, ó Senhor, minha força e meu redentor” (Salmo 19:14). Este últi-mo versículo, um dos mais conhecidos da Bíblia, ressoa no profundo do coração de todo crente. Ele representa a súplica de Davi a Deus. Sempre que recitamos essas palavras, convidamos o Senhor para entrar em nosso coração. Pedimos-lhe que guie nossas palavras e nossos pensamentos. Rendemos nossa fraqueza, nossos egos pecaminosos, e o autorizamos a nos redimir. Sabemos que estamos perdidos sem sua força. Reconhecemos que

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A Lei de Deus Sustenta

é seu perfeito amor por nós que pode fi rmar nossos pés e nos manter no caminho certo.

Dicas para os Professores

Metas da Lição1. Mostrar que a lei de Deus sustenta a criação divina;

2. Fazer uma conexão entre a lei divina e o lugar delas na ordem criada por Deus;

3. Mostrar apreciação pela criação divina ao se comprome-ter em guardar as leis de Deus.

Atividade PedagógicaConduza os participantes a uma discussão sobre as

leis de Deus. Quais das leis de Deus já impactaram grande-mente a vida deles? Como as leis de Deus podem ser efi cien-tes em uma sociedade secular? O que acontece quando as leis da sociedade entram em confl ito com as divinas? Faça com que cada participante crie uma oração de adoração que trate da lei de Deus e de seu comprometimento em mantê-la.

Olhando Adiante A preservação de Deus não se aplica somente à

criação. O salmo 46 nos encoraja a voltarmos ao Senhor em tempos de tribulação para descobrirmos refúgio e for-taleza.

Salmo 46:1-7

Meditações Bíblicas Diárias

Steve & Angie Osborn

Domingo – Isaías 40:6-11É incrível pensar que o Deus que criou o universo,

simplesmente chamando-o à existência, é o mesmo que de-seja guardar seus fi lhos em suas mãos amorosas. Isaías des-creveu o poder do Senhor e, então, imediatamente passou a descrevê-lo como um gentil pastor. Nosso Deus é o todo poderoso criador do universo. Ao mesmo tempo, é um pai amoroso e cuidadoso que deseja manter seus fi lhos perto do coração. Passe algum tempo, hoje, refl etindo sobre a força e o poder de Deus. Depois, alegre-se em seu amor!

Segunda – Deuteronômio 7:7-11Os israelitas não eram fi éis a Deus. Com o passar dos

anos, se afastaram de suas leis. Até mesmo deram as costas para ele e adoraram falsos deuses. Deus, entretanto, NUN-CA virou as costas para seu povo. Sempre foi fi el às pro-messas que fez e à sua aliança com eles. Ele permaneceu fi el durante milhares de gerações – isso é muito tempo! Nosso Deus ainda é o mesmo Deus fi el!

Salmo 46:1-7

Meditações Bíblicas Diárias

Deus Provê Refúgio

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Deus Provê Refúgio

Terça – 2 Coríntios 1:3-7Não podemos passar por essa vida terrena sem per-

das, dor e muitas outras tribulações. Contudo, temos espe-rança. Não importa o que a vida nos lançar, sabemos que podemos nos voltar a Deus. Ele é nossa fonte de força em tempos de tribulação. Apoiando-nos nele, podemos confi ar em sua força para nos fazer superar quando a nossa falhar. Deus pode também usar nossas experiências para ministrar aos outros por nosso intermédio. Não importa o que a vida lhe apresentar, volte-se para Deus. Alegre-se nos bons mo-mentos e apoie-se em seus fortes braços nos tempos difíceis. Ele sempre estará presente!

Quarta – 2 Coríntios 1:8-11Em tempos de provação, pode ser difícil ver o “por-

quê”. Enfrentamos tragédias na vida que não nos fazem sentido: a morte de um fi lho, um terrível diagnóstico, um relacionamento destruído. Elas, entretando, nos lembram de quão pouco controle realmente temos sobre nossa vida fi nita. Entretanto, Deus é infi nito, portanto, nunca é sur-preendido pelas situações que a vida nos apresenta e está sempre trabalhando. Mesmo quando enfrentamos tragédias sem sentido, podemos confi ar que Deus conhece nossa situ-ação e nossa dor e que no meio disso tudo, ele está agindo.

Quinta – Isaías 52:7-12Quando o presidente viaja, o serviço secreto o cerca

para assegurar (o melhor que puder) sua segurança. Carros blindados viajam à frente e atrás dele para garantir que a es-trada está segura e que ninguém poderá chegar até ele ou a seu veículo. Podemos pensar em Deus como nosso próprio “serviço secreto” pessoal. Ele disse ao seu povo nesta passa-gem que não somente vai adiante deles, assegurando uma

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Lição 7 - Sábado, 21 de Maio de 2011.

passagem a salvo, mas que também protege sua retaguarda de um ataque traiçoeiro. Que segurança há em viajar pela vida como fi lho de Deus!

Sexta – Salmo 68:4-10Durante estes difíceis tempos econômicos, mais e

mais pessoas podem entender o que signifi ca viver em ne-cessidade. Pode ser uma experiência terrível e desesperado-ra não ter ideia de como suas necessidades básicas – abrigo, alimento, roupas – lhe serão providas. Nós achamos que temos tudo acertado e que detemos a habilidade necessá-ria para prover o que precisamos. Quando essa habilidade é retirada, as pessoas acabam se agarrando quaisquer tábuas de salvação que lhes sejam lançadas. Deus provê ambas as necessidades, físicas e espirituais. Às vezes, é preciso sermos confrontados com o desespero antes de agarrarmos a boia que ele lançou.

Sábado – Salmos 46:1-7Aqui em Boulder, Estados Unidos, as montanhas ro-

chosas elevam-se como uma constante companhia rumo ao oeste. Elas podem dar uma falsa sensação de segurança às pessoas, fazendo-as pensar que a terra pode prover alguma égide. Parecem tão fortes, tão permanentes. O que faríamos se acordássemos uma manhã e elas tivessem desaparecido? A maioria de nós entraria em pânico e pensaria que o mun-do estivesse chegando ao fi m. O salmo 46 nos assegura que Deus é nosso forte refúgio, muito mais poderoso que toda cadeia de montanhas e oceano no mundo inteiro. Podemos confi ar nele em qualquer calamidade que enfrentemos, seja nos reinos natural ou espiritual.

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Deus Provê Refúgio

Estudo Contexto DevocionalSalmo Salmo Hebreus

46:1-7 46 6:3-20

Verso Áureo“Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem

presente na angústia.” (Salmo 46:1)

Núcleo da LiçãoProblemas que, às vezes, nos assaltam exigem ha-

bilidades e recursos além dos que possuímos. Onde po-demos buscar livramento? O salmista nos diz que Deus é nosso refúgio e fortaleza, uma ajuda comprovada em tempos de tribulação.

Questões para o Estudo do Texto

1. O que representa um refúgio? Que tipo de refúgio teria

vindo à mente do salmista, enquanto escrevia esta can-

ção?

2. Que tipo de refúgios temos disponíveis hoje, aos quais

podemos relacionar nossa segurança em Deus?

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Lição 7 - Sábado, 21 de Maio de 2011.

3. Em anos recentes, temos visto grandes terremotos e ou-tros desastres naturais em todo o mundo. Que luz isto joga na cena descrita nos versículos 2 e 3?

4. Há algum rio que corra por Jerusalém (v.4)? Por que o salmista escolheu usar a metáfora do “rio”? O que isso representa?

5. Quais são os atos do Senhor que mais o encorajam a se refugiar nele?

6. Quando, onde e como você acha que é mais fácil se “acal-mar e saber que [ele] é Deus?” Como isso o ajuda a supe-rar seus medos?

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Deus Provê Refúgio

Entendendo e Vivendo Jennifer Lewis Berg

Entre 1527 e 1529, Martinho Lutero escreveu o hino “Ein’ Feste Burg ist Unser Gott”, que foi versado por J. Eduardo Von Hafe para o português como “Caste-lo Forte.” (Hino 70 do HCJ)O famoso hino de Lutero foi inspirado pelo salmo 46. Sempre que sentia que as cau-sas da Reforma poderiam se perder, ele “se voltava ao seu amigo íntimo e colega Phillipp Melancthon (1497-1560) – autor da Confi ssão de Augsburg – e dizia: “Cantemos o salmo quarenta e seis.’” (www.whatsaiththescripture.com). Por causa de sua letra dramática e melodia fi rme, esta canção tem permanecido como um dos hinos mais amados da tradição protestante.

A Força dos SalmosPor que amamos tanto os salmos? Muitos nos são

familiares e têm sido memorizados, cantados na ado-ração e falados em orações. Ainda assim, os magnífi -cos salmos da Bíblia são frequentemente subestimados. Nossas traduções parecem educadas e suaves. Na Intro-dução ao Livro de Salmos, de sua paráfrase bíblica, The Message [A Mensagem], Eugene Peterson revela, “(...) os salmos em hebraico são grosseiros e rudes. Não são gentis. Não são as orações de gente ‘legal’, criada em lin-guagem culta.”

Devemos lembrar que os Salmos foram escritos com grande emoção e paixão. Os sentimentos dos es-critores eram frequentemente crus e não-lapidados. Das profundezas de suas almas, eles expressavam ira, angús-

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tia e dor. Mas também, de coração exaltados, passavam celebração e regozijo.

O salmo 46 provavelmente foi escrito como uma canção para três vozes. Seu objetivo provavelmente era celebrar o livramento de Jerusalém de Senaqueribe, rei da Assíria (2 Crônicas 32:1-22). Alguns acreditam que pode ter sido escrito por Isaías. Ele pode ser separado em três partes – cada uma escrita em tons diferentes e explorando um diferente aspecto da admiração do es-critor por seu Deus.

Os versículos 4-6 falam sobre Jerusalém, “a cida-de de Deus, o santuário das moradas do Altíssimo. Deus está no meio dela; jamais será abalada” (NVI). O escri-tor louvou a força que Deus dera àquela cidade. Naquele tempo, o povo cria que o templo era a habitação sagrada do Senhor. O que acontecera em Jerusalém era a prova física e espiritual para o povo de Deus que ele, de fato, os salvaguardara de modo especial. Jerusalém representava o povo do Senhor. Deus era uma fortaleza espiritual e física para seu povo.

Assim como com muitos outros salmos, este era uma declaração para Israel. Podemos visualizar alguém de pé em frente a uma multidão de israelitas jubilosos, afi rmando a grandeza da obra de Deus. Também era uma oração de adoração e gratidão. O escritor reconhe-ceu a força e o poder de Deus e deu exemplos de tudo, pelo qual estava grato. Ele era grato, primeiramente, por Deus ter provido um lugar seguro, um local de confi an-ça. Ele reconheceu a imensa força e proteção divina.

O autor deu ilustrações de enormes desastres na-turais que poderiam cair sobre o homem na terra: terre-motos, ondas gigantescas, tempestades colossais. Ainda

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Deus Provê Refúgio

que a terra inteira fosse partida ao meio, seus continen-tes inteiros fossem lançados no mar, ele percebeu que o homem não precisava temer. Para adoradores daquele tempo, essas catástrofes teriam parecido mais horríveis que sua imaginação podia captar. E o escritor comparou a segurança protetora de Deus para Israel, no meio de tudo o que eles passaram, com resistir ao mais horrível cataclismo.

Nosso Refúgio e FortalezaO que este salmo nos diz hoje? Como estas pala-

vras são relevantes na atualidade? Em nossa vida mo-derna, Deus existe como uma força espiritual e física dentro de cada crente. Nossa proteção hoje é tão forte quanto era para os israelitas no tempo de Davi, ou de Isaías. O mesmo Deus que guardou Jacó e todos os que vieram depois dele, olha por nós. Hoje a “Cidade de Deus” existe em nosso coração. Não importa quão ruins a situação possa fi car, devemos confi ar em Deus como nossa única ajuda.

Todos experimentamos baixas espirituais quan-do estamos tão angustiados que nos perguntamos sobre a presença de Deus em nossa vida. Cada um de nós tem experimentado crises físicas e emocionais, e buscado a Deus das profundezas de nossos temores, tristezas e do-res. Temos também sido afetados por calamidades lo-cais e até globais. Como confi ar em Deus pode ajudar a aliviar nossa dor e nosso medo?

O objetivo defi nitivo da oração é conectar a par-te mais profunda de nossa alma intimamente a Deus. Chamamos pelo Senhor e pedimos que ele nos resgate e proteja. Também abrimos nosso coração, livrando-nos

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Lição 7 - Sábado, 21 de Maio de 2011.

dos muros e restrições que criamos, permitindo-nos ser totalmente receptivos a Deus.

QuietudeA seção fi nal do salmo 46 começa fortemente com

uma asserção da grandeza de Deus. Depois podemos quase ver o escritor fazer uma pausa, respirar lentamen-te e falar com voz suave: “Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (Salmo 46:10a NVI). “Nada em toda a criação é tão semelhante a Deus quanto a quietude” escreveu o fi lósofo alemão, do século XIV, Meister Eckhart [ap. 1260-1327/8].

Em Invitation to Solitude and Silence [Convite à Solitude e ao Silêncio], Ruth Haley Barton escreveu:

“No silêncio e na contemplação, descansamos de toda nossa luta e divisão humana e tocamos a corrente mais profunda da verdade que corre debaixo de tudo o mais – a verdade é a de que, todas as coisas já estão reconciliadas em Cristo. Quando somos capazes de reunir o mundo e viver a partir desse lugar de reunião com Deus e com outros, há de fato uma paz que ultrapassa o entendimento e transcende o desejo.”

Na quietude, escute o que o Senhor está-lhe di-zendo, “Tudo bem celebrar. É ótimo cantar os podero-sos feitos de Deus. Vá em frente e alegre-se. Desfrute! Mas lembre-se, no mais profundo de seu coração, eu sou Deus. Ponha tudo de lado, desacelere e feche seus olhos. É onde você me verá melhor. Apenas fi que quieto. E lembre-se, Eu sou o Grande Eu Sou.”

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Deus Provê Refúgio

Dicas para os Professores

Metas da Lição 1. Esquadrinhar os atos de Deus de conforto e proteção;

2. Poderar na gratidão pessoal a Deus por ser um refúgio em tempos de tribulação;

3. Desenvolver hábitos e práticas que reconheçam a presen-ça de Deus e reafi rmem sua confi ança nele.

Atividade pedagógicaProvidencie suprimentos e instrua os participan-

tes a construir um modelo de refúgio, que lhes venha à mente quando lerem este salmo. Os modelos podem ser trabalhados enquanto a discussão em classe esti-ver acontecendo. Na conclusão da lição, cada um pode compartilhar o que seu modelo representa para si sobre o modo como Deus é nossa fortaleza. Encerre cantando “Castelo Forte é Nosso Deus.”

Olhando AdianteDo retirante salvo ao líder valente, nosso Deus pro-

vê para cada necessidade. O salmo 47 explora uma resposta alegre à liderança de Deus.

Salmo 47Meditações Bíblicas Diárias

Steve & Angie Osborn

Domingo – Jeremias 10:6-10Tendo uma família grande, tenho apreço por econo-

mizar comprando genéricos ou marcas baratas. Mas, para certos itens nada serve, além do original. Tudo o mais é imi-tação barata. Hoje, assim como nos dias de Jeremias, as pes-soas estão constantemente tentando colocar algo no lugar do único Deus verdadeiro. Quando testadas, estas imitações baratas não dão nem para o começo. Deus é infi nito e imor-tal. Seu valor não conhece limites. Nada e ninguém pode se comparar a ele. Não há verdadeiramente ninguém como ele. Ele é digno de TODO o nosso louvor, honra e devoção.

Segunda – Salmo 56Etty Hillesum era uma jovem judia que vivia em

Amsterdã, em 1942. Durante esse tempo, os nazistas esta-vam prendendo os judeus e embarcando-os para campos de concentração. Enquanto ela aguardava a prisão inevitável, e temia o desconhecido, começou a ler a Bíblia, por consequ-ência conheceu a Jesus. Ela simplesmente pôs sua vida nas mãos de Deus e encontrou uma rara coragem e confi ança.

Etty escreveu no seu diário: “De todos os lados a nossa destruição cerca-nos e em pouco tempo o anel estará fechado e ninguém poderá vir em nosso auxílio. Mas não

Salmo 47Meditações Bíblicas Diárias

Deus se Encarrega

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Deus se Encarrega

sinto que esteja nas garras de alguém. Sinto-me segura nos braços de Deus. E quer esteja sentada na minha varanda ou num campo de concentração, estarei segura nos braços de Deus. Tendo começado a caminhar com Deus, preciso so-mente continuar a caminhar com ele, e a vida torna-se um longo passeio.”

Terça – 2 Crônicas 20:5-12É da natureza humana o desejo por poder. Abastece

nosso orgulho e alimenta nosso desejo de estar no controle. Poder não é mal em si mesmo. Mas como o usamos pode se tornar um problema. Quantas pessoas deixaram o poder subir-lhes à cabeça e caíram? Como rei em Jerusalém, Jeosa-fá era um homem poderoso. Mas não permitiu que o poder subisse à sua cabeça. Ele reconhecia que Deus era responsá-vel por tudo o que ele e a nação possuíam. Por causa disso, Deus o abençoou e ele evitou alguns dos erros que afl igiram outros homens em posição semelhante.

Quarta – Salmo 3Recentemente adquirimos um novo conjunto de pa-

nelas para nossa cozinha. Ainda me maravilha como tudo desliza para fora daquela superfície revestida, fazendo do ato de fritar um ovo uma experiência completamente nova. Es-tranhamente, essa é a imagem que tenho quando leio esta passagem. Satanás me ataca de muitas formas, mas Deus é meu libertador. Contanto que eu esteja confi ando nele, esses ataques não terão êxito! Isso signifi ca que nada ruim jamais acontecerá comigo? Absolutamente. Mas que conforto saber que meu libertador olha por mim e não permitirá que eu seja superado pelo maligno.

Quinta – Deuteronômio 33:26-29Quando Moisés abençoou os fi lhos de Israel antes de

sua morte, ele certamente sabia que mesmo que entrassem

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Lição 8 - Sábado, 28 de Maio de 2011.

na Terra Prometida, as condições não lhes seriam sempre favoráveis. Outras nações tentariam controlá-los ou destruí-los. Eles teriam que lutar para defender o que Deus lhes dera. Quão confortante, entretanto, era para ele lembrar-lhes de que mesmo através desses desafi os, a imagem completa para eles era uma de segurança e proteção enquanto o Deus ma-jestoso, poderoso e eterno, os defendesse e protegesse. Isto ainda é verdadeiro para os fi lhos de Deus hoje. Não há deus como nosso Deus.

Sexta – Salmo 99Eu amo uma história em que os bandidos recebem

o que merecem no fi nal. Algo dentro de nós deseja justiça. Isso é parte da imagem divina em nós, porque nosso Deus é um Deus de justiça. Sua natureza demanda que ele não pode deixar o mal impune. Somos gratos por isso! Somos leva-dos a tremer e temer diante do Senhor. Graças sejam dadas a Deus, que por causa de sua misericórdia, criou uma maneira para que sua justiça fosse satisfeita a nosso favor através da morte de seu Filho, Jesus.

Sábado – Salmo 47Quando meus fi lhos fazem algo ótimo ou quando

reconheço uma qualidade positiva na vida deles, minha ten-dência natural é elogiá-los. Meu elogio não os torna melho-res, apenas permite que saibam que são apreciados. Quando voltamos aos temas das meditações desta semana, vemos muitas razões para louvar (elogiar) a Deus. Não há deus como o Senhor, ele é o Grande Rei que governa tudo, nos li-vra e nos mantém a salvo. Ele apoia a justiça e derrota o mal. Neste sábado, use um tempo para apreciar a Deus e louvá-lo por quem ele é e pelo que faz.

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Deus se Encarrega

Estudo Contexto DevocionalSalmo Salmo Jeremias47 47 10:6-10

Verso Áureo “Salmodiai a Deus, cantai louvores; salmodiai ao

nosso Rei, cantai louvores. Deus é o Rei de toda a terra; salmodiai com harmonioso cântico.” (Salmo 47:6, 7)

Núcleo da LiçãoAs pessoas procuram bons líderes a quem possam

honrar. Que estilo de liderança nós podemos celebrar e como podemos celebrar? O salmista descreve como as pessoas alegremente respondem à liderança sustentado-ra de Deus.

Questões para o Estudo do Texto

1. Que ações foram mencionadas neste salmo para reconhe-cer a entronização de Deus como o Grande Rei (v. 1, 5, 6, 7; veja também 2 Reis 11:12, 1 Reis 1:40)? Que ações po-demos tomar em nossa vida hoje para reconhecer Deus como nosso verdadeiro Rei?

2. O que Deus fez (v. 3-4) para mostrar a Israel que ele era seu Deus e que eles eram especiais para ele? Quais nações estavam subjugadas? Qual era a herança delas?

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3. A segunda metade deste salmo celebra Deus como rei so-bre toda a terra. Como isto é um cumprimento da pro-messa de Deus a Abraão?

4. Quando veremos isto manifestado e que características antecipamos no reino universal de Deus (veja Romanos 13 e Apocalipse 13)? Compare e contraste o domínio de Deus e os caminhos pelos quais homens e mulheres go-vernam as nações.

5. Visualize a cena do versículo 9, quando todos os nobres e líderes das nações se reúnem para honrar a Deus como o Único e Verdadeiro Rei. Como essa imagem inspira você a honrá-lo como Rei de sua vida? Como ela impacta sua adoração?

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Deus se Encarrega

Entendendo e Vivendo

Jennifer Lewis Berg

Os salmos não são lineares. É impossível desco-brir exatamente quando foram escritos, quem os escre-veu, por que foram escritos, ou mesmo sua posição exata na história. Eles são um mistério. E seu mistério nunca será reduzido a zero. Nós não os lemos, recitamos, me-morizamos, cantamos ou oramos porque eles contam uma história ou relembram-nos um evento específi co. Nós os apreciamos com nossos olhos, nossos ouvidos, nossa mente e nosso coração. Envolvemo-nos neles, em-bebemo-nos em sua poesia, sentimos seu calor e sua ira, sua celebração e miséria e os armazenamos em um local seguro conosco.

E isso é exatamente o que os escritores, primeiros ouvintes e cantores dos salmos fi zeram também. Eles foram escritos como reações emocionais a fatos que aconteciam. Adoradores daquele tempo cantavam suas respostas às experiências da vida deles. Suas canções, como o resto de sua adoração, refl etiam as expressões de sua cultura.

Um Salmo para Todo o PovoEstudiosos acreditam que o salmo 47 tenha sido

escrito mais ou menos ao mesmo tempo em que o 46. O salmo 46 provavelmente era uma oração de ações de graças e adoração, porque Deus resgatara os judeus dos assírios e lhes restaurara sua cidade e seu templo. Muitos creem que o 47 foi escrito especifi camente para a ceri-mônia de colocação da Arca da Aliança no templo.

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Este salmo ilustra como reconhecer Deus e lhe dar graças por suas obras maravilhosas. O salmista ins-trui os adoradores a bater palmas e a cantar a Deus em um feliz cântico. Na verdade, todo o povo é instruído neste assunto, não apenas os adoradores no templo. O salmista está convidando todas as pessoas do mundo, mesmo os não-crentes, a reconhecer Deus e demonstrar com expressões visíveis que ele é Rei de toda a Terra. O Senhor está sendo apresentado como o Deus do mundo inteiro! Todos são convocados a adorá-lo como o verda-deiro Deus, que é descrito como “tremendo,” “o Grande Rei” e “o Senhor Altíssimo” (v. 2, NVI).

“O Deus Altíssimo é deslumbrante, domina a terra e os oceanos. Ele esmaga pessoas hostis, põe nações aos nossos pés” (v. 2, 3, The Message). A partir desta paráfrase humana, o imenso comando de Deus pode ser visualizado. Seu poder e soberania são palpáveis. Seus feitos redimiram um povo e lhe deram refúgio. O salmista quer tornar inquestionavel-mente quem Deus é e por que ele deve ser adorado.

Por Que O LouvamosO salmo 47 tem um caráter impulsionador. Seu

tom é forte. Seu sentido é claro. Se você ler em voz alta, não há rodeios em sua mensagem poderosa. A fi m de viver a vida que queremos viver, temos que fazer coisas que Deus quer que façamos. E, não surpreendentemen-te, ele quer nosso louvor. Na verdade, nossa fé requer que o louvemos. O Espírito Santo habita em nós e neces-sita de nosso louvor. Somos obrigados a honrar a Deus. Louvá-lo nos leva para essa vida de honrá-lo.

Precisamos viver a vida que Deus nos tem prepa-rada, e não simplesmente pedir a ao Senhor que habite

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Deus se Encarrega

em nossa vida. Devemos imergir-nos na existência de Deus e não reservar apenas um pequeno canto de nossa vida para ele. Devemos viver como cremos. Se nos rode-armos completamente com Deus, então, seremos parte do que ele é. Isso é o que o Senhor quer para nós. Louvá-lo, cantar sobre ele, misturar o emocional e até o físico em nossa adoração nos leva para mais perto desse lugar. Precisamos ser ensinados a louvar a Deus. O salmo 47 é bem específi co sobre como e por quê devemos fazer isto.

“Pois Deus é rei de toda a terra; cantem a ele um salmo de louvor,” (v. 7, NVI). Em 1 Coríntios 14:15, Pau-lo escreveu: “Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com a mente; cantarei com o espírito, mas também cantarei com a mente.” Paulo também es-creveu em Colossenses 3:16: “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutu-amente em toda a sabedoria, louvando a Deus com sal-mos e hinos e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração.” Precisamos louvá-lo e entender por quê o louvamos.

Rei de Toda a TerraCaso Deus seja, de fato, o Rei de toda a terra, a

terra tem uma maneira bem engraçada de mostrar isso. Podemos ser verdadeiros para com as leis de Deus e se-guir as leis do homem? Se você der uma olhada no mun-do hoje, com o que você vê em seu próprio mundo, e o que nos é mostrado sobre o resto do mundo, é desafi a-dor alinhar o que sabemos que Deus quer com o que o mundo nos diz para fazer. Poderíamos cobrir as leis e regras de nossa sociedade com as regras expostas na Bí-

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Lição 8 - Sábado, 28 de Maio de 2011.

blia e encontrar uma combinação perfeita, uma simetria hermética? Provavelmente não. Pode ser difícil alinhar o relacionamento entre nossa fé e a lealdade a princípios nacionais ou até internacionais. As regras de Deus são reconhecidas ou refl etidas em nosso mundo hoje?

Deus é soberano sobre todo o povo. Salmo 47:8, 9 afi rma: “Deus está assentado em seu santo trono. Os nobres das nações se reúnem como povo do Deus de Abraão, pois os reis da terra pertencem a Deus. Ele é grandemente exaltado” (NVI). Isso signifi ca que os mandamentos de Deus se aplicam a todos, mas nosso primeiro compromisso é com o Senhor. Isso também signifi ca que os governantes da terra, em última instân-cia, pertencem a Deus e estão sob a direção dele.

Somos compelidos a honrar as leis como manu-ais, porque elas podem nos apontar a direção que Deus quer que sigamos. Nosso objetivo é habitar na santidade e na glória de Deus. O Espírito de Deus habita dentro de nós, não as leis ou a política de qualquer nação ou esta-do. Estes são apenas meios para um fi m, não o fi m em si. Estamos aqui para amar a Deus e ao próximo. Deus nos criou para viver em seu amor. Ele deve ser grandemente exaltado!

A IntençãoA intenção do salmo é dar glória a Deus e levar o

homem para essa glória. Nossa mais alta lealdade per-tence a Deus. É essencial que vivamos fi el e retamente. “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram cria-das” (Apocalipse 4:11)

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Deus se Encarrega

Dicas para os Professores

Metas da Lição

1. Identifi car razões para louvar o governo de Deus sobre todas as nações;

2. Entender que o domínio de Deus sobre todas as nações inclui o domínio dele sobre nossa nação e nossa vida;

3. Aprender a louvar a Deus com um coração alegre para a liderança sustentadora dele.

Atividade PedagógicaConvide estudantes a escreverem uma “carta de

Deus” a um líder internacional dando críticas construti-vas e conselhos sobre como liderar uma nação de acordo com o domínio de Deus.

Olhando adianteA seguir veremos mais uma maneira pela qual

Deus sustenta seus fi lhos. Ele preenche nosso vazio atra-vés de sua própria presença.

Salmo 63

Meditações Bíblicas Diárias

Steve & Angie Osborn

Domingo – Gênesis 3:1-8Por que, às vezes, tentamos nos esconder de Deus?

Quando estamos vivendo em desobediência ao plano dele para nossa vida, a culpa se estabelece e começamos a nos distanciar de Deus, esperando que, de alguma ma-neira, ele não perceba. De acordo com Gênesis 3, Adão e Eva fi zeram a mesma coisa. O triste é que a presença de Deus tem a intenção de nos trazer conforto e segurança. E ainda assim nos afastamos dela exatamente quando mais precisamos. O melhor é, ao invés, de tentar se es-conder, reconhecer o pecado, confessá-lo a Deus e des-frutar o conforto amoroso da presença divina.

Segunda – Jonas 1:1-10Pior do que tentar se esconder de Deus é intentar

fugir dele. O salmo 139 nos lembra de que não há lu-

Salmo 63

A Presença de Deus Conforta e Tranquiliza

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A Presença de Deus Conforta e Tranquiliza

gar na terra onde Deus não possa nos encontrar. Jonas não deve ter recebido essa mensagem. Quando Deus o instruiu a fazer uma tarefa que ele teve medo de reali-zar, Jonas foi na direção contrária – tão longe e depressa quanto conseguiu. Ele realmente pensava que Deus não o encontraria, aonde quer que ele fosse? Devemos guar-dar na mente que não importa quão assustadoras sejam nossas circunstâncias, estar onde Deus quer que esteja-mos é o lugar mais seguro.

Terça – Salmo 114Eu gosto de ver a transformação, que acontece

após um jogo de futebol americano profi ssional, dos jo-gadores intimidantes e irados a pais cuidadosos e amo-rosos. Filhos pequenos que poderiam facilmente ser es-magados por seus braços, marcham confi antemente até eles e pedem colo. Eles sentem-se seguros porque conhe-cem aqueles homens truculentos de uma maneira dife-rente da nossa. O salmo 114 fala sobre quão apropriado é para a terra tremer de medo na presença do Senhor. E, todavia, nós conhecemos este Deus maravilhoso como nosso Pai. Nós o tememos, mas isso apenas nos conduz à reverência, devido à santidade dele. Não o tememos por medo do que ele pode fazer conosco, mas por res-peito a quem ele é!

Quarta – Salmo 100Gostei de observar um juiz, do tribunal de trân-

sito, repreendendo a um rapaz que se apresentou usan-do bermuda. O juiz informou ao moço que ele deveria mostrar o respeito apropriado ao entrar na presença da côrte. Necessitamos atentar à atitude apropriada para

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Lição 9 - Sábado, 04 de Junho de 2011.

entrar na presença do Soberano do Universo, com res-peito e reverência. Porém, o salmo 100 também nos re-corda devemos adentrar à presenaça de Deus com gra-tidão por tudo quanto ele tem feito. Podemos mostrá-la por meio de nosso louvor e de ações de graças. Às vezes, adoramos silenciosamente enquanto outras, gritamos, cantamos e nos alegramos diante dele. Não tenha medo de MOSTRAR sua gratidão a Deus.

Quinta – Atos 3:17-26Quantas vezes você ouviu alguém reclamar sobre

estar se sentindo distante de Deus? Normalmente é o pecado vida que está causando o afastamento. O versí-culo 19 nos lembra que nossa alma pode ser renovada passando um tempo na presença do Senhor. Contudo, para chegar lá, devemos nos arrepender e retornar. En-quanto nos apegarmos a nossos pecados, não teremos o relacionamento que tão desesperadamente queremos com ele. Abandone o pecado. Afaste-se dele e retorne à presença do Senhor. Abrace e desfrute do renovo espiri-tual que pode vir somente dele.

Sexta – 2 Samuel 22:2-7Há uma grande quantidade de poder em nosso

louvor. Somos tentados a pensar que quando louvamos a Deus, ele recebe todo o benefício. Contudo, nós rece-bemos mais do que damos. Quando dedicamos tempo para louvar a Deus por seus atos maravilhosos, somos reassegurados, lembrando-nos do que ele tem feito por nós. Quando louvamos a Deus por quem ele é, somos fortalecidos, lembrando-nos de suas características ma-ravilhosas. Nosso louvor proclama a grandeza de Deus

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A Presença de Deus Conforta e Tranquiliza

a todos os que estiverem ouvindo. Nosso louvor lembra a Satanás de que ele já foi derrotado por nosso Deus tre-mendo. Reserve tempo para louvar a Deus, hoje e todos os dias.

Sábado – Salmo 63Você já precisou fazer uma viagem longa, fi cando

um bom tempo longe de sua família? Então, conhece a sensação de estar com saudade de casa. Você pode estar em lugares empolgantes, fazendo atividades entusias-mantes. Mas no fi m, não há lugar como o lar. A presença de Deus é “lar” para seus fi lhos. Lá há conforto, paz, se-gurança e renovo. Quando nos afastamos, as coisas não parecem certas porque nossa alma tem sede dele e nossa carne o almeja (v. 1). Se você se encontra hoje distante da presença de Deus, volte para o lar ao qual pertence.

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Estudo Contexto DevocionalSalmo Salmo Salmo63 63 3

Verso Áureo“Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco an-

siosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água.” (Salmo 63:1)

Núcleo da LiçãoAs pessoas anelam conforto para preencher o va-

zio em suas vidas. Quem ou o que poderá realizar este anseio? O rei Davi se regozija no conforto e na confi ança que atinou na presença de Deus.

Questões para o Estudo do Texto

1. Revise 2 Samuel 15 para um provável contexto da com-posição do Salmo 63. Pelo que Davi estava passando nes-se tempo? Como isso nos ajuda a entender seu clamor a Deus por segurança?

2. Faça uma lista das várias fi guras de linguagem que Davi usou neste salmo para pintar um quadro claro do que ele estava experimentando e sentindo. Que mensagem tais fi guras nos dão sobre a situação do salmista? O que elas nos dizem sobre seu entendimento da presença de Deus?

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A Presença de Deus Conforta e Tranquiliza

3. Você consegue pensar em fi guras de linguagem, da vida diária, que nos ajudariam a entender melhor o que Davi está tentando expressar aqui?

4. Faça um estudo e explique o que signifi cava para Davi “bendizer [a Deus]” e levantar as mãos em nome de Deus (v. 4).

5. Como experimentar a presença de Deus e a segurança que ele traz que nos ajuda em nosso dia a dia?

6. Que experiências você já teve que foram como as de Davi no texto? Você já se sentiu atacado ou oprimido e deses-peradamente necessitado de sentir a presença de Deus? Como fazer esta oração com Davi tem lhe ajudado nessa situação?

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Entendendo e Vivendo

Jennifer Lewis Berg

Pode soar como clichê, mas os salmos nos ensi-nam sobre a pequenez do homem e a grandeza de Deus. O salmo 63, um dos de Davi, provavelmente foi escri-to enquanto era rei de Israel. Estudiosos acreditam que Davi o escreveu enquanto estava fugindo de seu fi lho desleal, Absalão. Também acredita-se que os salmos 3, 4, 5 e 6 foram escritos nessa mesma época. Dizer que Davi estava ansioso seria retórico. Podemos ver, a partir dos sentimentos inegavelmente apaixonados expressos em todos estes salmos, que Davi implorou a Deus que o resgatasse, protegesse e confortasse.

Davi pode ter vivido no deserto nessa época. Ele usou essa metáfora para dar autenticidade quando orou: “minha alma tem sede de ti, meu corpo anseia por ti, em uma terra seca e exausta onde não há água” (Salmo 63:1, NVI). Não somente ele estava vivendo em isola-mento físico, solidão e apreensão, mas sua alma desejava igualmente ser satisfeita. Este salmo pinta um quadro do simples anseio de Davi pelo único Deus verdadeiro e de seu apelo por socorro.

Cedo Buscar-te-eiDavi ansiava começar seu dia olhando para Deus.

Ele orava com um coração aberto e um desejo intenso de se conectar a Deus. Começar cedo pode estabelecer o tom do dia. Nesse momento particular de sua vida, Davi provavelmente estava despertando com um senso de urgência em permanecer tão próximo de Deus quan-to pudesse. No salmo 5, Davi busca a Deus nas primei-

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A Presença de Deus Conforta e Tranquiliza

ras horas: “De manhã, Senhor, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fi co esperando” (Salmo 5:3).

Davi tinha uma notável intensidade ou um sen-timento pelo Senhor e uma de suas grandes habilida-des era a maneira pessoal e aberta com que falava com Deus. Os presentes extraordinários deixados por Davi, e outros escritores dos salmos, são as orações pessoais e adoradoras que os sustentaram. Os salmos nos ensinam como orar. Não são conversas com Deus ou diálogos en-tre amigos. Elas se erguem e ligam nosso coração dese-joso a Deus.

A Presença Sustentadora de DeusEsperamos até estarmos intensamente seden-

tos por Deus para buscá-lo? Será que é típico dos se-res humanos ignorar sua necessidade de Deus até que as coisas fi quem realmente ruins? Parece que esperamos momentos de destituição espiritual antes de clamarmos pela ajuda divina. Ao menos, nesses tempos, fi nalmente reconhecemos nossa necessidade dele. Poderíamos tirar uma lição do livro de Davi. Se continuamente buscásse-mos a presença sustentadora do Senhor em nossa vida, seríamos mais capazes de reconhecer o que ele deseja que façamos.

Em Salmo 63:3, Davi diz: “Em seu generoso amor fi nalmente estou vivendo de verdade!” (The Message). Deveríamos ir até um local para reconhecer o amor de Deus todo o tempo – o que requer disciplina da nossa parte. Devemos aprender a incorporar a presença sus-tentadora de Deus no tecido de nossa vida. Temos que intencionalmente apoiar nosso relacionamento com ele,

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não apenas esperar e assisti-lo realizar tudo. Isso signifi -ca que devemos também buscar primeiramente seu rei-no (Mateus 6:33).

No Salmo 63, Davi listou diferentes partes de sua vida em que ele reconheceu a mão divina. Ele já vira Deus no santuário. Agora para Davi isso pode ter sig-nifi cado o santuário do céu noturno, com um milhão de estrelas, ou o local da adoração formal (Se ele esta-va vivendo no deserto neste tempo, provavelmente foi o anterior). Este salmo pode nos ajudar a entender que o santuário existe onde habitar o Espírito. Precisamos conhecer e sentir sua presença onde quer que estejamos, sozinhos ou não.

A NoiteE quanto à noite, sono, falta de sono, orações,

temores, pensamentos e meditações? Você desperta no meio da noite, preocupado e incomodado? Você sente-se mais inclinado para buscar a Deus no escuro, na so-lidão?

Davi provavelmente teve uma porção dessas noites em sua vida. Ele declarou em Salmo 63:6: “Quando me deito, lembro-me de ti; penso em ti durante as vigílias da noite.” (NVI). Em Salmo 4:4, ele escreveu: “Quando vocês fi carem irados, não pequem; ao deitar-se refl itam nisso e aquietem-se” (NVI). Em Salmo 6:6, ele disse: “Estou exausto de tanto gemer. De tanto chorar inun-do de noite a minha cama; de lágrimas encharco o meu leito” (NVI). Depois, no Salmo 3:5, ele afi rmou: “Eu me deito e durmo, e torno a acordar, porque é o Senhor que me sustém” (NVI).

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A Presença de Deus Conforta e Tranquiliza

Podemos passar por qualquer noite assustadora porque Deus nos sustenta. Novamente, Davi usa uma metáfora para desenhar uma fi gura clara. Nós temos de fato nossas noites escuras da alma. E Deus é a única sa-ída.

A Sombra das Asas de Deus“Porque és a minha ajuda, canto de alegria à som-

bra das tuas asas. A minha alma apega-se a ti; a tua mão direita me sustém” (Salmo 63: 7, 8 NVI). Deus é o Pai forte e fi rme para a criança brincalhona. A presença de Deus permite-nos relaxar e sentir-nos seguros. Não im-porta o que aconteça, Deus nos sustenta e nos manteem seguros.

Davi sentia tal segurança com Deus em sua vida em meio às suas experiências, dramáticas e incríveis. Mesmo que nossa vida não seja sempre cheia de alegria e nem sempre corra tudo bem, precisamos nos esforçar para sentir a mesma alegria que Davi sentia em saber que Deus sempre o abrigaria.

Imagine que as fortes mãos de Deus nos segurem fi rmemente quando estivermos afundando abaixo da superfície de nossos próprios terrores e provações. Es-tamos desamparados sem ele. A presença de Deus em nossa vida pode nos confortar e trazer tranquilidade. No fi m, nosso relacionamento com ele pode preencher nossa vida vazia e nos trazer satisfação e plenitude.

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Lição 9 - Sábado, 04 de Junho de 2011.

Dicas para os Professores

Metas da Lição1. Revisar como Deus proveu plenitude na vida de Davi;

2. Conduzir a um desejo de louvar a Deus do fundo do co-ração;

3. Identifi car maneiras de encontrar satisfação e expressar alegria na presença de Deus.

Atividade Pedagógica Em grupos pequenos, de 2 a 5, dependendo do ta-

manho da classe, exore a seus alunos que preparem uma cena pequena ou pantomima que retrate nossa necessidade desesperada pela presença de Deus em nossa vida. Faça com que os grupos façam suas apresentações uns para os outros e conduza uma discussão sobre a diferença que conhecer a presença de Deus faz em nossa vida.

Olhando AdiantePodemos abraçar o poder sustentador de Deus atra-

vés de seu cuidado pela criação, a sabedoria de sua lei, a força de sua liderança e a segurança de sua presença.

O próximo sábado será o 10º sábado. As ofertas reco-lhidas em todas as Igrejas Batistas do Sétimo Dia, deverão ser enviadas para a Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira, para apoio da obra missionária, conforme instruções abaixo.

Solicita-se que as remessas de dízimos, ofertas e outras contribuições destinadas à Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira, sejam feitas através de cheques, ordens bancárias ou vales postais nominais, de preferência para as seguintes agên-cias e contas bancárias:

BANCO DO BRASIL S. A.1. - Agência nº. 1622-5 de Curitiba / PR - Conta Corrente nº. 157643-7 Titu-lar: Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira

BANCO BRADESCO S.A. - 2. Agência nº. 0049-3 de Curitiba/PR - Conta Corrente nº. 153799-7 Titular: Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira.

BANCO ITAÚ - 3. Agência nº 3703 - Conta Corrente nº 06312-7 - Titular: Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira.

Após a remessa, enviar carta com a FICHA DE REMES-SA ao tesoureiro geral, contendo as datas, os valores e indican-do a sua natureza: se são remessas, ofertas em geral ou para uma fi nalidade específi ca.

áb d á 10º áb d A f t

Atenção

UNIDADE III

Deus Protege

Salmo 66

Meditações Bíblicas Diárias

Lynne Severance

Domingo – Juízes 10:10-16Há muitas maneiras como os humanos reagem

quando surgem problemas. Em certas ocasiões, procu-ramos modos de solucioná-los por nossa conta; em ou-tras pedimos ajuda daqueles próximos a nós. Podemos esperar e ver se o problema irá embora. Ou, podemos apenas nos preocupar e imaginar que o pior virá.

Como cristãos, nossa primeira reação deve sem-pre ser nos voltarmos para Deus e humilde, e confi an-temente, pedir que nos livre. Quanta preocupação e dú-vida desnecessárias você se permitirá passar antes de se voltar para Deus e clamar por livramento?

Segunda – 1 Samuel 7:3-13Samuel sabia que, para Israel voltar verdadeira-

mente para Deus, eles deveriam ofertar o coração deles completamente ao Senhor e se livrar de seus deuses es-trangeiros. Talvez não tenhamos Baal e Astarote, mas

Salmo 66

Deus é Tremendo

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Deus é Tremendo

podemos e, às vezes, permitimos que muitos fatores em nossa sociedade controlem nossas ações e nossa vida: empregos, horas no computador, comida, pessoas, es-portes, dinheiro, televisão e outras coisas. Deus pede que entreguemos esse controle a ele. Quando oferece-mos nossos desejos terrenos e nosso coração completa-mente a Deus, descobrimos exatamente o quanto a vida funciona muito melhor com ele no controle. Nosso Pai realmente sabe tudo!

Terça – 1 Samuel 17:31-37Esta é uma das minhas histórias bíblicas favori-

tas. Eu sempre fui uma grande fã do desfavorecido. Amo ver o cara pequeno vencer. Mas Davi não tinha a atitude de um cara pequeno ou um desfavorecido. Ele não tinha dúvidas de que, com a ajuda de Deus, conseguiria der-rotar Golias.

Que tipo de gigantes você está enfrentando hoje? Problemas de saúde? Disputas familiares? Insegurança no trabalho? Depressão? Crianças rebeldes? Qualquer que seja o gigante que você estiver enfrentando, siga o exemplo de Davi. Comece confi ando em Deus e então o combata sabendo, sem dúvida, que o Senhor vai à sua frente e que ele também cuida de sua retaguarda.

Quarta – Salmo 40:1-5Eu me lembro de um ímã em minha geladeira

com a pequena oração: “Dê-me paciência, Senhor, mas, por favor, apresse-se.” Como mãe de dois ativos meni-nos e com uma carreira, administrando uma equipe de trinta pessoas em um ocupado restaurante familiar, eu ria do ímã. Esperar pacientemente não parecia uma op-

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Lição 10 - Sábado, 11 de Junho de 2011.

ção para mim na maioria dos dias. Eu precisava de pa-ciência e ajuda AGORA MESMO! Não posso começar a contar quantas vezes, desde então, tenho visto todas as bênçãos que seguem o esperar e o confi ar. Entregue a ele suas preocupações hoje e depois aguarde e confi e nele para dar-lhe uma nova canção. Ele dará.

Quinta – Salmo 66:13-20Tenho uma amiga que não tem nenhum relacio-

namento com grande parte de sua família. Em algum ponto, alguém fez ou disse algo que magoou outra pes-soa e os laços foram cortados. A comunicação passou de palavras amargas e sem sentimentos ao zero total.

Sendo humanos e imperfeitos às vezes pecamos contra nosso Pai. Dizemos e fazemos coisas que o ma-goam. Para manter a comunicação aberta entre nós e Deus, devemos estar dispostos a confessar e nos arre-pender. Se assim fi zermos, podemos ter certeza de que ele nos ouvirá quando orarmos.

Sexta – Salmo 22:19-28Em 11 de setembro de 2001, vimos os resultados

devastadores de algumas escolhas horríveis que certas pessoas fi zeram. Em tempos assim é difícil lembrar que Deus é quem governa cada nação. Há momentos nume-rosos na Bíblia, nos quais Deus usou reis e suas nações (mesmo aquelas que não tinham conhecimento dele) para realizar seus propósitos. Como diz esta passagem: “o domínio pertence ao Senhor e ele governa sobre as nações” (v. 28, NVI). Isso inclui toda nação, estado, ci-dade e comunidade, quer entendamos quer não os even-tos que acontecem à nossa volta.

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Deus é Tremendo

Sábado – Salmo 66:1-12As pessoas que conhecemos e de quem depen-

demos têm maneiras de nos deixar. Elas morrem. Se mudam. Às vezes cortam comunicação conosco. Filhos e netos podem se tornar ocupados demais para terem tempo para nós. Podemos “amadurecer”. Amigos po-dem abandonar nosso estudo bíblico ou igreja. Colegas de trabalho, empregadores e empregados aposentam-se. Prefeitos, governadores e presidentes deixam o cargo. Às vezes, estas separações podem ser muito dolorosas. Entretanto, nosso relacionamento com Deus deve ser a prioridade número um em nossa vida. Saber que Deus sempre foi, é e sempre será, é de grande conforto para nós. Ter ciência de que, pelo seu poder, Deus está no controle para sempre, nos dá grande paz.

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Lição 10 - Sábado, 11 de Junho de 2011.

Estudo Contexto DevocionalSalmo Salmo Salmo 66:1-12 66 40:1-5

Verso Áureo“Vinde e vede as obras de Deus: tremendos feitos

para com os fi lhos dos homens!” (Salmo 66:5)

Núcleo da LiçãoMuitas pessoas levam fardos que são pesados

demais para carregar. O que pode aliviar nossa carga? Podemos cantar ao Senhor porque o seu grande poder divino sustenta nossa vida, e, a mão de Deus guarda os nossos pés de tropeçar.

Questões para o Estudo do Texto

1. Alguns têm sugerido que este salmo, foi escrito em res-posta ao livramento milagroso de Judá da mão do Rei Senaqueribe e dos assírios (2 Reis 19). De que maneiras o salmo 66 se encaixa nesse cenário?

2. O salmo 66 é parte de uma série de quatro salmos (65-68) que louvam a Deus por seus atos maravilhosos. Compare e contraste este salmo com os outros três.

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Deus é Tremendo

Como eles são semelhantes? Como são diferentes? Por que tipos de ação eles estão louvando a Deus? De que maneiras diferentes eles expressam louvor?

3. O versículo 6 relembra a provisão de Deus de uma rota de fuga para Israel através do Mar Vermelho. Que van-tagens obtemos lembrando e recontando coisas especí-fi cas que Deus fez por nós ou por outros no passado?

4. Quais são alguns exemplos específi cos de sua vida nos quais você se inspira a louvar a Deus por seu livramen-to?

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Lição 10 - Sábado, 11 de Junho de 2011.

Entendendo e Vivendo

Scott Hausrath

Dependentemente IncrívelNeste trimestre, temos visto os livros do Antigo

Testamento, Êxodo e Salmos, para aprender mais de Deus, o Pai. Hoje continuamos nossa jornada através dos salmos enquanto estudamos o salmo 66 e vemos quão maravilhoso Deus é. Enquanto somos lembrados das ações do Senhor, especifi camente seus feitos para conosco, humanos, vemos mais uma vez que podemos depender totalmente de Deus (os salmos 65-68 formam uma unidade coesa na linguagem dos salmos, compar-tilhando muitos temas em comum).

Quem é o autor do salmo 66? Não temos certe-za, mas muitos estudiosos acreditam que, este provavel-mente, tenha sido escrito por um rei que viu Deus resga-tar sua terra e seu povo da mão de um inimigo perigoso. O tema deste salmo é muito simples: o autor louvou a Deus por responder sua oração e resgatá-lo da tribu-lação. Olhando o contexto geral deste louvor, obtemos informações importantes que podem aprofundar nosso relacionamento com Deus.

O Processo do LouvorLouvar a Deus é algo maravilhoso de se fazer, mas

geralmente não é feito em isolamento. Normalmente é algo que faz com que louvemos a Deus. Em troca, o que quer que tenha feito com que louvássemos a Deus foi o resultado de uma causa anterior, que em si mesmo foi o resultado de outra causa anterior. Em outras palavras,

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Deus é Tremendo

louvar é um processo. Este processo é o que o autor do salmo de hoje estava nos comunicando.

Algo desafi ador neste salmo é que seu autor não começou no princípio do processo, mas no fi m. Os pri-meiros quatro versículos do salmo 66 convocam-nos a engajarmo-nos no último degrau deste processo de quatro degraus – o louvor em si (Também vemos esta convocação ao louvor nos versículos 8 e 13-15). Qual é, então, o passo anterior no processo? O que faz com que louvemos a Deus? Nossa resposta se encontra no ver-sículo 3, no qual o salmista nos apressa a dizer a Deus quão maravilhosas são as suas obras.

As obras de Deus, seus feitos realizados em nosso favor, fazem com que o louvemos. Se vamos, portanto, fi elmente louvá-lo por suas obras, é imperativo que este-jamos conscientes delas. Assim, nós vemos a lógica nos convites do autor para que nos aproximemos e vejamos (versículo 5) e nos aproximemos e escutemos (versículo 16). O autor queria que víssemos e ouvíssemos sobre o que Deus fez por ele e por seu povo. Isso, então, traz a questão do porquê Deus fez estas coisas.

Desta forma, chegamos ao próximo passo no processo (na verdade, o passo anterior), no qual pedi-mos a Deus ajuda em nossa vida. O salmista nos diz nos versículos 16-20 que clamaou a Deus e este não rejeitou sua oração. Este passo no processo é aquele com o qual todos estamos familiarizados; todos somos muito bem versados em buscar a ajuda de Deus. Às vezes, ele nos responde diretamente intervindo em nossas circuns-tâncias. Entretanto, mais comumente ele envolverá uma

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Lição 10 - Sábado, 11 de Junho de 2011.

terceira parte. Deus normalmente usa outras pessoas para trazer à tona suas bênçãos em nossa vida.

Finalmente, chegamos ao primeiro passo neste processo de quatro: o surgimento de uma necessidade. É onde tudo começa. É respondendo às nossas necessida-des que tipicamente convidamos Deus para se envolver em nossa vida, levando ao seu encontro nossas necessi-dades e resultando defi nitivamente em nosso louvor a ele. Nossas necessidades levam ao louvor a Deus.

Algo Mais?O autor do salmo de hoje trouxe à tona um con-

ceito desafi ador, quando listou as necessidades dele nos versículos 10-12. Ele disse que Deus nos testa (ou expe-rimenta). Esse pensamento não é tão desafi ador quanto o modo como Deus nos testa. De acordo com estes versí-culos, o Senhor nos permite cair em armadilhas, coloca fardos sobre nossas costas e permite que pessoas pisem sobre nós. Isso soa como as ações de um Deus que nos ama?

É somente olhando o contexto destas provações que podemos entender o que acontece abaixo de sua superfície. Como o autor do salmo 66 afi rmou, nossas provações nos levam a nos orientar na direção de Deus, à medida que buscamos sua provisão para as nossas ne-cessidades. É, então, enquanto recebemos suas provisões que somos mais uma vez relembrados de quão maravi-lhoso Deus é, e completamente digno de que dependa-mos dele. Isto deve nos levar, mais uma vez, a louvar a Deus por seus feitos em nosso favor. Nossas necessida-des começam o processo, e nosso louvor o completa.

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Deus é Tremendo

O maior desafi o para nós é o da perspectiva. Nos-sa perspectiva natural leva-nos a olhar para um proble-ma como um impedimento ao longo de nosso caminho. Problemas nos distraem de realizar nossos objetivos. A realidade, entretanto, é que Deus permite que estes pro-blemas venham em nossa vida para que nos concentre-mos mais em seu objetivo para nós: maturidade espiri-tual.

As Escrituras estão cheias de relatos de pessoas diferentes que entenderam o que realmente acontece abaixo da superfície das provações. Tiago, por exemplo, nos chamou a ver nossas provações com alegria, porque nossas provações levam à maturidade (Tiago 1). O autor de Hebreus nos encoraja a ver nossas difi culdades como meios de nos tornarmos mais santos, justos e pacífi cos (Hebreus 12:7-11). O autor do salmo de hoje nos lem-brou que, se tivermos uma perspectiva apropriada, os problemas podem nos levar ao louvor.

Uma maneira de alcançar esta perspectiva é ver tudo na vida como parte de um processo. Provérbios 16:9 nos diz que, embora possamos estabelecer nosso próprio caminho, é Deus quem determina nossos pas-sos. Ele faz isso porque sabe exatamente que lições pre-cisamos aprender para nos tornarmos mais maduros. A maturação é um processo. Acontece com o tempo. Portanto, com o curso do tempo, Deus permite esses problemas em nossa vida, a fi m de fortalecer nas áreas exatas onde somos fracos.

O processo de quatro passos que o autor do salmo 66 compartilhou conosco é na verdade um ciclo. Uma vez que passamos pelo processo de receber um proble-

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Lição 10 - Sábado, 11 de Junho de 2011.

ma em nossa vida, buscar a ajuda de Deus, ver a pro-visão divina e louvá-lo por sua provisão, começamos o ciclo novamente com um novo problema. Nosso Senhor nos coloca nesse circuito infi ndável de desafi os porque é um Deus cruel que quer nos ver sofrer? Na verdade, isso tem mais a ver conosco e menos com Deus. Cada um de nós tem muito a crescer, mais do que jamais podere-mos realizar durante nossos dias aqui na terra. Deus nos aceita do jeito que somos. Mas ele nos ama demais para permitir que fi quemos desse jeito. Ele sabe que só sere-mos preenchidos na medida em que estivermos crescen-do. Então, ele permite essas situações em nossa vida, que nos impulsionam a crescer.

Em que áreas de sua vida você está atualmente sendo impulsionado a crescer? Outra maneira de per-guntar é: “Quais são seus problemas atuais?” Desafi o você a escrever seus problemas e intitular a lista como “Oportunidades de Crescer”. Quando vistos como opor-tunidades, os problemas podem se tornar soluções.

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Deus é Tremendo

Dicas para os Professores

Metas da Lição

1. Relembrar experiências de livramento de Deus na histó-ria de Israel.

2. Assegurar uma convicção fi rme no poder de Deus para salvar e livrar o povo de Deus.

3. Desenvolver seu testemunho de como Deus livrou você e use isso para encorajar outros.

Atividade pedagógicaConduza os participantes a uma discussão de

maneiras como eles têm experimentado o livramento de Deus em um momento de provação ou teste. Como essas experiências afetaram seu entendimento do louvor a Deus? Faça com que cada participante escreva uma canção ou oração de louvor a Deus por tudo o que ele lhe tem feito.

Olhando AdianteNa próxima semana exploraremos o poder e a bon-

dade eternos de Deus, em contraste com a natureza frágil, pecaminosa e fi nita do homem. Embora a vida seja passa-geira, podemos confi ar em Deus para sempre.

Salmo 90

Meditações Bíblicas Diárias

Lynne Severance

Domingo – 1 Timóteo 1:12-17Lembro-me, quando menina, de quebrar um obje-

to de decoração que pertencia às minhas duas tias-avós. Eu posterguei o máximo relatá-las o ocorrido até que defi niti-vamente tive de notifi cá-las. Temia ver o desapontamento delas. Quando a verdade fi nalmente foi dita, no lugar de de-saprovação, vi perdão e amor. Nunca me esqueci do dom de misericórdia delas para comigo. Quanto mais Deus tem me perdoado? Paulo recebeu perdão, misericórdia, força, graça, fé e amor. Porque ele se considerava o “pior” dos pecado-res, tudo que recebeu fez dele um apaixonado em seu louvor ao Deus eterno. Quero também lembrar-me do seu perdão com a mesma intensidade de Paulo.

Segunda – Neemias 9:1-5Quando moça, parecia-me que eu seria jovem para

sempre e que teria muito tempo “mais tarde” para fazer aquilo que é importante. Contudo, conforme fui fi cando mais velha, fi cou claro que o tempo passa rapidamente e que devemos arrumar tempo para as coisas importantes. Davi diz no Salmo 39:5 que “a vida do homem não passa de

Salmo 90

Deus é Eterno

120

Deus é Eterno

um suspiro” (NVI) para Deus. Ele deseja que usemos nosso tempo para ter comunhão com ele. O Senhor deseja nossa confi ssão, estudo de sua Palavra, oração, adoração e louvor. Sendo ele nosso Deus eterno, é assim que anelo é gastar o tempo que me foi outorgado.

Terça – Efésios 3:7-13Caso não ouçamos com atenção o que os outros

dizem, podemos deixar passar o que querem ou precisam de nós. Isto pode ser difícil em relacionamentos. Às vezes, saber o que Deus deseja de nós parece difícil. Entretanto, ler sua Palavra e permanecer concentrados nele ajuda-nos a perceber o propósito que o Senhor tem para nós. Ele sabia desde o princípio porque deu vida a cada um de nós. Ele tinha um propósito quando enviou Jesus à Terra. Ele tinha um propósito para sua Igreja. Ele sabe o que cada dia reser-va até o fi m dos tempos. Tenhamos nossa mente e coração focados nele.

Quarta – Romanos 1:18-24Lecionar para as crianças, na Escola Bíblica Sabatina,

com frequência me ensina mais do que eu às crianças. Em nossa lição sobre a Criação, falamos sobre como podíamos criar coisas: desenhos, refeições, roupas, histórias, etc. Como humanos, precisamos de algo para começar antes de poder criar algo. Precisamos de papel e giz de cera para desenhar e da comida que Deus criou para fazer uma refeição. Deus, todavia, criou este mundo maravilhoso e tudo nele simples-mente pela palavra: “Haja...” Seu poder era, é e sempre será revelado na complexidade de cada parte da criação.

Quinta – 2 Coríntios 4:13-18As propagandas anunciam produtos diferentes para

lidar com a dor. Podemos tomar um comprimido para uma

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Lição 11 - Sábado, 18 de Junho de 2011.

cefaleia ou usar uma bolsa de água quente para uma luxa-ção; ou aplicar gel e cremes. Podemos, outrossim, conseguir uma receita do médico. Paulo fala da dor que suportamos nesta vida. Sua receita: lembrarmos da promessa de Deus de glória eterna é bem diferente da que ouvimos na televisão. Qualquer dor que suportamos é de longe superada pela gló-ria que espera por nós na eternidade. Isso não afasta nossas provações, mas pode nos encher de esperança e paz.

Sexta – Salmo 90:13-17Com frequência ouço pessoas dizerem: “Por que se

incomodar,” ou “Qual é a utilidade,” ou “Que diferença faz?”. Como gastamos nosso tempo faz mesmo uma dife-rença. Se o gastarmos preocupando-nos se estamos fazendo uma diferença permanente, não faremos. Deus deu a cada um de nós um desejo de fazermos nossa vida contarem para produzir algo signifi cativo, enquanto vivermos neste mun-do. A única maneira de fazer isso é concentrarmo-nos em amar e servir a Deus e ao seu povo diariamente. Isto asse-gurará que todos os nossos dias tenham sentido no plano eterno de Deus.

Sábado – Salmo 90:1-12É fácil contarmos nossos dias. Temos séculos de 100

anos, anos de 52 semanas, semanas de 7 dias, dias de 24 horas, horas de 60 minutos e minutos de 60 segundos. Dis-pomos de calendários e relógios que nos ajudam a mensurar o tempo. Mas e quanto ao tempo “de eternidade a eternida-de” (v. 2)? Podemos chegar perto de entender a existência eterna de nosso Deus? Ele é o Deus que criou não somente nosso mundo, mas também o próprio tempo. Não há prin-cípio nem fi m para o nosso Deus.

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Deus é Eterno

Estudo Contexto Devocional

Salmo Salmo 1 Timóteo90:1-12 90 1:12-17

Verso Áureo “Antes que os montes nascessem e se formassem a

terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.” (Salmo 90:2)

Núcleo da LiçãoQueremos viver de tal maneira que no fi m de

nossos dias possamos dizer confi antemente: “Minha vida valeu a pena.” Que ajuda está disponível para ex-trairmos o melhor de nossos dias a despeito de seu nú-mero? O salmo 90 nos lembra que, embora a vida seja veloz, podemos viver sabiamente com a presença eterna de Deus.

Questões para Estudo do Texto

1. Esta oração, atribuída a Moisés, apela à bondade e ao amor de Deus à luz da rebeldia pecaminosa da humani-dade. O que sabemos sobre as experiências de Moisés que nos ajudam a compreender este salmo (veja especialmen-te Números 14:26-35)?

2. Que contrastes principais são mencionados neste salmo entre Deus e a humanidade? Em que outros contrastes

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Lição 11 - Sábado, 18 de Junho de 2011.

você consegue pensar que acentuam nossa necessidade desesperada pelo amor e misericórdia de Deus?

3. Os versículos 7-9 e 11 enfatizam como vivemos diante da ira de Deus. Como Deus demonstra sua ira? Seu amor? Ele pode fazer os dois simultaneamente? Onde encontra-mos evidências disto nas Escrituras?

4. Que diferença pode fazer em nossa vida se lembrarmos que Deus vê nossas “iniquidades” e “pecados ocultos” (v. 8)?

5. Que benefício há para nós em contar nossos dias? Isso mudará a maneira como vivemos nossa vida?

6. É possível alegrarmo-nos com a “afl ição” e a “adversida-de” (v. 15) que enfrentamos? Qual é o papel de Deus nis-so?

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Deus é Eterno

Entendendo e Vivendo

Scott Hausrath

“Desculpe, Policial”“Você sabe que estava dirigindo acima do limite de

velocidade? Carteira e documentos, por favor.” Quantas ve-zes você já ouviu isso? Admito que eu já! O problema é que, como com a maioria dos seres humanos, eu não gosto de li-dar com limites. Quero viver minha vida sem me preocupar com limite de velocidade, tempo ou atitudes. Infelizmente, esta é uma expectativa irreal. Neste mundo enfrentamos muitos limites.

Enquanto continuamos nossa jornada através dos Salmos, estamos olhando para o 90, único atribuído a Moi-sés. O cabeçalho deste salmo o descreve como “homem de Deus,” e Moisés estava escrevendo sobre a natureza do ho-mem à luz da natureza divina. A tese de Moisés era que Deus é ilimitado, ao passo que o homem é bastante limitado.

ReflexõesMoisés dividiu seu salmo em duas seções. Primeiro,

ele refl etiu sobre o contraste agudo entre a natureza infi nita de Deus e a natureza fi nita do homem (v. 1-11). Depois, faz uma série de exigências de Deus, induzidas pelas realidades de nossa natureza fi nita (v. 12-17).

O que você diria se alguém lhe perguntasse: “Qual é a diferença entre Deus e o homem?” Eu provavelmente iniciaria minha resposta dizendo: “Bem, você tem uns mil anos para eu responder essa pergunta?” Obviamente há um abismo imenso entre Deus e o homem. Poderíamos passar uma vida inteira discutindo este abismo. Moisés, contudo, não tinha uma vida inteira para completar seu salmo. En-

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Lição 11 - Sábado, 18 de Junho de 2011.

tão, ele se concentrou em duas áreas de diferença: tempo e justiça.

Em termos de tempo, a linha de pensamento é que Deus é atemporal, ao passo que o homem é limitado pelo tempo. Não importa como o tempo é medido, Deus transcende esta medição. Deus transcende gerações (v. 1), ele transcende o mundo (v. 2), ele até mesmo transcende a perspectiva temporal (v. 4). Enquanto o homem é limitado pelo tempo, o tempo é limitado por Deus. A natureza atem-poral de Deus é gloriosa!

Quando se trata do homem, entretanto, Moisés no-tou que a visão não é tão gloriosa. Ao invés de transcender o tempo, somos prisioneiros do tempo. Moisés demonstra este fato nos versículos 3, 5-6 e 10. Visto de uma perspectiva temporal, nosso destino é a morte – uma conclusão insatis-fatória.

Mas espere, tem mais! Não somente a conclusão de nossa vida é muito insatisfatória (morte!), mas também o é a duração de nossa vida. Isto é por causa da segunda enor-me diferença entre Deus e o homem: Deus é justo; o ho-mem não. Nos versículos 7-9, Moisés reconhece a posição precária na qual nos encontramos: somos criaturas peca-doras expostas à ira justifi cada de nosso Criador. Todos os nossos dias nesta terra são vividos à sombra da ira justa de Deus para conosco. A ira divina nos consome e aterroriza (v. 7) a ponto de nosso tempo na terra terminar com um gemido, um suspiro, um sussurro (v. 9). O que não é santo não pode se colocar na presença do Santo.

PedidosMoisés estava pintando um quadro desolado e de-

primente de nossa condição humana: vivemos todos os dias encolhendo-nos sob a ira de Deus. Depois completamos es-

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Deus é Eterno

tes anos miseráveis morrendo. Quem poderia querer viver assim? Não encontramos preenchimento ou satisfação em tal existência. Não nos surpreenderia, então, ver que Moi-sés pede a Deus que nos resgate. Como mencionado acima, Moisés faz uma série de pedidos a Deus, impulsionado por nossa situação desesperadora nesta terra (v. 12-17).

A primeira coisa que Moisés pede de Deus é perspec-tiva (v. 12). Uma perspectiva realista de nossa natureza tem-poral (entender que nossa vida é inerentemente limitada), permite que tomemos decisões sábias sobre o que fazemos dela. Não se pode jogar efi cientemente se não se os limites não forem conhecidos. A perspectiva leva à sabedoria extra, que nos habilita a viver de acordo com a realidade, ao invés de bater a cabeça contra ela.

Depois de pedir perspectiva, Moisés pede paz a Deus. No versículo 13, ele pede que Deus se compadeça, que tenha compaixão de nós. Pode alguém desfrutar de qualquer face-ta de sua existência se é constantemente bombardeado pela ira de seu Criador? A compaixão de Deus, contudo, traz paz, quando somos encorajados a não mais nos desviarmos de um Deus que pune, mas antes a irmos em direção a um Deus que abençoa. Paz com Deus é uma bênção que nos traz paz.

A paz com Deus, em retorno, encoraja-nos a buscar a presença dele. Este é o próximo pedido de Moisés, como visto nos versículos 14-16. Moisés pede a Deus que esteja presente conosco revelando-se a nós. Como o Senhor nos mostra sua bondade amorosa (v. 14) e sua majestade (v. 16), ele também nos mostra sua presença. As obras dele revelam sua presença.

O pedido fi nal de Moisés foi impulsionado pela li-mitada duração da nossa vida nesta terra. Ele pede a Deus permanência. No versículo 17, Moisés pede que Deus con-

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Lição 11 - Sábado, 18 de Junho de 2011.

fi rme ou estabeleça as obras de nossas mãos. Embora não sejamos capazes de viver para sempre neste mundo, o tra-balho que fazemos pode ir além de nossa vida. Desta forma alcançamos um senso de permanência, enquanto focamos em fazer coisas que deixem uma impressão duradoura neste mundo.

Suas Mãos, Seus DiasComo você reage ao salmo de Moisés? Você se iden-

tifi ca com a pessoa que se encolhe diante da ira divina, ou você é aquele que vê a compaixão e a bênção de Deus? Se você é um seguidor de Jesus Cristo, então você está em um grupo de pessoas abençoadas. Você entende sua própria li-mitação e falta de santidade. Ademais, você também com-preende que a compaixão e perdão divinos lhe habilitam a entrar na presença de um Deus santo. Os cristãos são aque-les que reconhecem que Deus os trouxe de um lugar terrível de condenação a um lugar pacífi co de redenção.

Como seria se Deus devesse estabelecer a obra de suas mãos? Sobre quem e em que você está concentrando suas energias físicas, mentais e espirituais enquanto vive seus dias neste mundo? Quando sua vida aqui tiver con-cluído seu curso, que legado você terá deixado? Quando as pessoas se lembrarem das escolhas que você fez e das ações que realizou, elas fi carão contentes por você ter sido parte da vida deles? Estas podem ser questões difíceis para pon-derar, mas Deus nos chama a pensar seriamente sobre estes assuntos. Embora sejamos criaturas fi nitas, limitadas, com a ajuda do Criador podemos fazer uma diferença duradou-ra, em um mundo que precisa ver a majestade e compaixão de um Deus infi nito.

128

Deus é Eterno

Dicas para os Professores

Metas da Lição1. Perquirir o salmo 90 para cotejar a fragilidade e a peca-

minosidade humana em relação ao poder e bondade per-manentes de Deus.

2. Cultivar gratidão de que Deus se importa em como pode-mos desfrutar o máximo do dom da vida.

3. Declarar como seu relacionamento com Deus dá sentido e signifi cado duradouros à sua vida.

Atividade pedagógicaComo grupo, arrole em colunas as palavras-chave

ou frases, tanto positivas como negativas, que ajudam a dar sentido a esta passagem. Reúna quantas palavras for pos-sível em um jogo de palavras cruzadas. Enquanto você dá dicas para cada palavra ou expressão, alterque seu signifi ca-do e como elas nos ajudam a entender e aplicar a passagem. Copie e distribua sua palavra cruzada à outra classe e veja se eles conseguem resolvê-la.

Olhando AdianteObtemos muitos benefícios a partir da natureza

eterna de Deus. Nossa próxima lição discute a proteção que nosso Deus eterno oferece àqueles que o amam.

Salmo 91

Meditações Bíblicas Diárias

Lynne Severance

Domingo – Salmo 18:1-6Já adulta, com frequência eu ligava para meus pais

pedindo conselhos e tendo ouvidos atenciosos. Eu não sabia, até meus fi lhos se mudarem, o quão difíceis al-gumas dessas ligações devem ter sido para eles. Quando pais ouvem os problemas de seus fi lhos, querem automa-ticamente ajudá-los, abraçá-los e protegê-los. Você quer tomar conta deles, da mesma forma que fazia quando eram pequenos. Deus se sente assim para conosco por muitas vezes. Ele quer que “liguemos” para ele (Lembre-se que o telefone do céu é a oração!), pois, sempre está por perto e disposto a nos abraçar se o chamarmos.

Segunda – Salmo 14Hoje vemos pessoas sem-teto em muitos, muitos

lugares e há ainda mais necessidades. Muitas pessoas estão desempregadas e não conseguem mais pagar por casa, alimentos, etc. Alguns são abusados por cônjuges

Salmo 91

Deus Livra e Protege

130

Deus Livra e Protege

ou pais e precisam de proteção. Homens, mulheres e crianças estão sem abrigo todos os dias; sem um lugar que lhes dê refúgio, segurança e um pouco de conforto.

Davi descreve a Deus como um refúgio para os pobres. Ele provê abrigo para os desfavorecidos, prote-ge-os e lhes dá conforto. Ele é o único a quem pode-se recorrer em qualquer momento de necessidade ou dúvi-da. Ele será nosso refúgio!

Terça – Isaías 25:1-5Depois de viver em Las Vegas e na Flórida, eu não

deveria estranhar o calor. Não é esse o caso. Eu amo jardinagem, mas o sol do Colorado fi ca incrivelmente quente no verão. Quando me ajoelho no jardim com minhas costas voltadas para o sol, não demora muito até que eu esteja superaquecida a ponto de não aguentar mais. Que alívio maravilhoso é quando uma nuvem co-bre o sol e fornece sombra. Isso me fortalece e permite tempo extra para fi car no jardim. Deus faz isso por nós. Quando precisamos dele, ele está presente para nos for-talecer e proteger do calor.

Quarta – Efésios 6:10-20Ao ler essa passagem fi quei pensando em como

muitas vezes nos preparamos para sair de casa. A maio-ria das pessoas pensa com antecedência que roupas vai vestir, que sapato calçar e obrigatoriamente passa pelo espelho para se ajeitar. Julgo isso tudo muito importan-te, mas o que Deus falava comigo no texto acima é que, embora sabendo que vivemos em uma guerra espiritu-al, não temos o mesmo cuidado em relação à nossa ar-madura espiritual. A carta de Paulo aos Efésios é uma

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Lição 12 - Sábado, 25 de Junho de 2011.

circular para todas as igrejas e é nesse contexto que ele registra os versos acima. Você tem a mesma preocupa-ção com sua vestimenta espiritual quanto o tem com a roupa que usará? Você alguma vez pensou sobre isso?

Quinta – Jeremias 16:14-21Nós, humanos, estamos sempre olhando para o

futuro. Planejamos a escola, o emprego que queremos, nosso lar, casamento, fi lhos, a escola dos fi lhos, aposen-tadoria etc. Como cristãos, sabemos que Deus tem nos-so futuro fi rmemente em suas mãos. Se as coisas não saírem como planejamos, sabemos que Deus será nossa força, fortaleza e refúgio, assim como foi para Jeremias. Nós ainda planejamos e trabalhamos pelos nossos ob-jetivos. Mas procurar a Deus por sua vontade em nossa vida nos leva a objetivos que estão alinhados com o fu-turo que ele planejou para nós. Esse futuro inclui des-frutar a eternidade na companhia dele.

Sexta – Salmo 59:1-10As palavras do hino Castelo Forte são um belo

lembrete da proteção de Deus. Martinho Lutero baseou este hino no Salmo 46 – um grande exemplo de confi an-ça completa na força e proteção de Deus. No texto de hoje, Davi estava com o tipo de problema que muitos de nós nunca enfrentamos. Ele sabia que poderia entregar esses problemas a Deus e esperar por seu socorro. Ele não tinha dúvidas de que o Senhor seria sua fortaleza e sua força. Podemos viver esse modelo de fé, sabendo que não importam nossas circunstâncias, podemos entregar tudo diante dele e confi ar totalmente em sua proteção.

132

Deus Livra e Protege

Sábado – Salmo 91:1-6, 9-16Fui abençoada por crescer e passar a maior parte

da minha vida com pessoas bonitas. Não pessoas que o mundo considera bonitas, mas pessoas que possuem uma alma bela – pessoas que conhecem e amam ao Se-nhor. Sou afortunada por estar próxima de alguns destes exemplos de fé maravilhosos. É uma bênção para mim ver o forte amor deles por nosso Senhor. Meu pai é um desses santos. Ele tem vivido sua vida de maneira a mos-trar seu amor e confi ança em Deus. Na passagem das Escrituras de hoje, vemos empolgantes promessas dadas àqueles que amam e confi am em Deus. O que mais al-guém poderia pedir?

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Lição 12 - Sábado, 25 de Junho de 2011.

Estudo Contexto Devocional Salmo Salmo Isaías 91:1-6, 9-16 91 57:7-12

Verso Áureo“Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei;

pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome.” (Salmo 91:14)

Núcleo da LiçãoPorque vivemos em um tempo temeroso, procu-

ramos paz e segurança. Onde podemos encontrar abrigo em meio aos nossos medos? O salmo 91 nos diz que se confi armos em Deus, ele nos resgatará e honrar-nos-á.

Questões para Estudo do Texto

1. Os versículos 5-7 descrevem perigos diferentes dos quais Deus protegeria seu povo. Pesquise estas palavras e frases para descobrir o que ele está descrevendo. Munido com estas novas informações, que imagens vêm à sua mente enquanto lê a passagem novamente?

2. A maioria de nós não enfrenta situações exatamente como essas muito frequentemente. De que nos encontra-mos necessitando da proteção hoje e contra o quê?

134

Deus Livra e Protege

3. Arrole as promessas de Deus ao seu povo nesta passagem e pense no que cada uma oferece a você.

4. No versículo 14, Deus baseia sua proteção nas condições de amá-lo e conhecê-lo. Como podemos justifi car esta afi rmação com nosso conhecimento do amor incondi-cional de Deus?

5. Como podemos ter certeza de que estamos habitando no “esconderijo do altíssimo” (v. 1) em nossa vida hoje?

6. Satanás citou os versículos 11-12 quando tentou Jesus no deserto (Lucas 4:10-11). O que está errado com a apli-cação destes versículos e o que podemos aprender desse incidente quanto à importância de utilizar apropriada-mente a Palavra de Deus?

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Lição 12 - Sábado, 25 de Junho de 2011.

Entendendo e Vivendo

Scott Hausrath

Medo e Ansiedade“Do que você mais tem medo?” Alguém já lhe fez

esta pergunta? Você conseguiu articular claramente seus medos e ansiedades? Do que você tem medo ou sobre o que é ansioso?

Na passagem de hoje das Escrituras, Salmo 91, o autor estava claramente preocupado com a questão do medo. Seu tópico de discussão, entretanto, não era o medo em si, mas antes a verdade de que há alguém que pode nos resgatar do medo.

Este salmo é um poderoso testemunho, do fato de que o Deus em quem cremos é alguém que tem tanto a habilidade como o desejo de nos proteger do perigo. Este salmo é na verdade uma promessa de que Deus de fato nos protegerá. Você crê nesta promessa?

Metáforas PoderosasO autor deste salmo era muito talentoso em seu

uso das imagens. Ele empregou algumas metáforas poderosas para nos descrever a proteção de Deus para seu povo. O versículo 1, por exemplo, fala sobre nosso descanso (ou habitação) à sombra do Todo Poderoso. O termo hebraico, que é traduzido como “sombra”, era uma metáfora comumente usada quando se falava sobre proteção da opressão. A alusão era sobre a sombra pro-tegendo alguém do calor opressivo do sol desértico (veja também Salmo 121:5, Isaías 25:4 e 51:16).

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Deus Livra e Protege

No versículo 3, o autor fala sobre Deus livrando-nos do laço do passarinheiro. Esta era uma metáfora he-braica que se referia ao perigo causado por um inimigo (veja Salmo 124:7 para outro exemplo tocante desta me-táfora). No versículo 5, aprendemos que não temeremos o terror da noite. Esta metáfora comunicava a ideia não apenas do perigo, mas de um ataque real de um inimi-go.

Sombra, o laço do passarinheiro, o terror da noi-te. Imagens poderosas usadas pelo salmista para ilustrar efi cientemente a promessa da proteção de Deus. A per-gunta é feita mais uma vez: Você crê nesta promessa?

Confiança InteriorEnquanto olhamos para a estrutura do salmo 91,

é fácil dividi-lo em duas metades de oito versículos cada. É quase como se o autor escrevesse seu salmo duas vezes, oferecendo-nos um pouco mais de detalhes e ampliação na segunda vez. Observe que o primeiro versículo da se-gunda metade, verso 9, usa alguns dos mesmos termos do verso 1. Ele também traz o mesmo tema do verso 1: permanecer em Deus.

Era importante para o salmista discutir este tema, por causa da natureza da promessa de proteção de Deus. Esta era condicional, predicada na realidade de nosso relacionamento com Deus. Em outras palavras, é a essas pessoas que habitam em Deus (habitam nele) que sua promessa de proteção é oferecida. Isto é visto claramen-te nos versículos 1, 2, 9, 10 e 14. Do princípio ao fi m des-te salmo, nos é dito que este é um relacionamento recí-proco. Essas pessoas que oferecem a Deus seu amor, fé e confi ança receberão de dele em retorno sua proteção.

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Lição 12 - Sábado, 25 de Junho de 2011.

Devemos, portanto, perguntar não somente “Você crê nesta promessa,” mas também “Você está habitando em Deus? Está oferecendo a ele seu amor, fé e confi ança?”

Como?Uma faceta interessante deste salmo é que o autor

não nos diz somente QUE Deus nos protegerá, mas tam-bém COMO ele o fará: ele ordenará os seus anjos para que nos guardem (v. 11, 12). Isto leva a um assunto sobre o qual maioria dos crentes não pensa diariamente – o papel dos anjos em nossa vida. O que são anjos e como sua existência nos afeta?

A resposta é simples: os anjos são parte da criação de Deus, repousando sobre a responsabilidade de aju-dar a levar a vontade de Deus aqui na terra. Porque as Escrituras não nos dão muitos detalhes sobre os anjos, muito do nosso pensamento sobre eles é especulativo. Sabemos, contudo, que eles servem a Deus trabalhando para cumprir a vontade dele. Parece lógico, então, que Deus escolhesse estas criaturas em seu esforço de nos proteger do perigo.

Esta ideia foi também validada pelo rei Davi, que escreveu em Salmo 34:6 que essas pessoas que temem a Deus experimentam a proteção obtida pela intervenção angelical na vida deles. Mais uma vez somos lembrados da natureza recíproca da promessa. Deus tem um inte-resse em proteger as pessoas que se interessam por ele. Você se enquadra nesta categoria?

Testando DeusOutra faceta interessante do salmo 91 é que este

foi citado por Satanás. Lucas 4:1-13 nos diz que Jesus foi

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Deus Livra e Protege

tentado pelo diabo por quarenta dias quando estava no deserto. Uma coisa que Satanás tentou Jesus a fazer foi que se lançasse do ponto mais alto do templo. Afi nal, o diabo argumentou, Deus disse (Salmo 91) que seus an-jos protegeriam você do perigo. A resposta de Jesus foi que não devemos tentar ao Senhor (baseado em Deute-ronômio 6:16).

O que constitui “tentar a Deus”? Certamente o fazemos quando deliberadamente nos colocamos em uma situação da qual nosso único escape é a interven-ção divina, seja através de anjos, por meio de alguém, ou alguma outra coisa. Não é correto nos colocarmos em perigo para ver se Deus proteger-nos-á. Somos chama-dos a confi ar em Deus, não a testá-lo.

Lembrando-nosUma maneira de confi ar em Deus por nossa pro-

teção futura é sermos lembrados de como experimen-tamos sua proteção no passado. Se você está lendo estas palavras, obviamente, você ainda está aqui neste mun-do. Deus, então, tem protegido você de certos perigos que poderiam ter custado sua vida. Você tem consciên-cia de alguns desses perigos? Como Deus lhe resgatou de tais? Com o passar dos anos, você manteve um diário de como Deus tem sido seu refúgio, fortaleza, sua proteção contra os ataques do inimigo?

E quanto aos nossos amados que não se encon-tram mais conosco? Parece que Deus falhou em manter sua promessa de protegê-los? Provérbios 14:32 diz-nos que “Quando chega a calamidade, os ímpios são derru-bados; os justos, porém, até em face da morte, encon-

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Lição 12 - Sábado, 25 de Junho de 2011.

tram refúgio” (NVI). Esta é a esperança da ressurreição que nossa fé em Jesus Cristo nos concede.

O Salmo 91 nos promete que Deus nos protege-rá, se habitarmos em seu esconderijo. Não precisamos nos preocupar com a habilidade de Deus de manter sua promessa. Não precisamos testá-lo. Somos livres para nos concentrar em manter nossa parte da promessa – habitar nele. Como estamos indo nestes dias? Você está habitando em Deus? Confi ar em Deus é uma decisão do estilo passo a passo, dia a dia. Como o versículo 15 tes-tifi ca, quando você clama por Deus, ele lhe responderá. Essa é sua promessa.

140

Deus Livra e Protege

Dicas para os Professores

Metas da Lição

1. Examinar as imagens ricas da promessa de proteção e se-

gurança de Deus no Salmo 91;

2. Viver em fé, confi ando na proteção divina;

3. Trabalhar como agentes da proteção de Deus em sua co-

munidade.

Atividade PedagógicaEm classe, reúnam uma lista de todos os hinos e

cânticos de adoração que louvam a Deus por sua prote-

ção. Peça a membros da classe que compartilhem tem-

pos em que eles experimentaram a proteção de Deus na

vida deles. Discuta como saber que Deus protege os que

o amam impactando nossa vida diária. Respondam com

gratidão a Deus por sua proteção cantando juntamente

uma ou mais canções dentre as que vocês arrolaram.

Olhando AdianteA seguir, iremos ao salmo 139 e exploraremos a

presença constante de Deus conosco e seu completo co-nhecimento de nossa vida. Isto pode ser confortante em tempos solitários ou desencorajadores.

Salmo 139

Meditações Bíblicas Diárias

Lynne Severance

Domingo – Mateus 6:1-8Você já brincou de esconde-esconde com uma crian-

ça de dois anos? Se não, deveria. É um estouro. Contan-to que meus olhos estejam cobertos, minha sobrinha acha que está escondida. Mesmo quando ela alto e com a maior parte de seu corpo à mostra, ela acha que não conseguimos encontrá-la, contanto que ela não possa nos ver. Pelo som da minha voz, ela sabe que eu estou bem ali “procurando” por ela. Podemos não ser capazes de ver a Deus fi sicamente, mas como cristãos, é um conforto saber que ele sempre vê e sabe onde estamos e o que estamos fazendo.

Segunda – Provérbios 15:1-7Uma piscina cheia de crianças é algo difícil de ver.

Eu fi co constantemente contando cabeças. Elas se movem rapidamente e pode ser difícil rastreá-las. Sou grata por um salva-vidas experiente. Vê-lo continuamente analisar a pis-cina e manter o olho em cada criança faz com que eu me sinta segura. É bom saber que ele está sempre de olho. Se um humano pode me fazer sentir segura, imagine como

Salmo 139

í á

Deus é Onisciente

142

Deus é Onisciente

saber que Deus está sempre olhando por todos nós faz-me sentir. Ele nunca tira seus olhos de nós. Ele não perde nada. Que Deus maravilhoso nós temos.

Terça – Jó 23:8-13Enquanto nos mudávamos para uma nova casa com

um lago infestado de bichos próximo a nossa nova resi-dência, demos falta de meu fi lho de quatro anos. Quatro adultos chamando por ele e caçando-o por vários minutos não resultou em nada. Eu o achei escondendo-se sob uma escrivaninha, porque ele não queria que ninguém visse que havia posto as mãos em tinta fresca. Senti-senti horrível por ele ter pensado que precisava se esconder. Como você acha que Deus sente-se quando fazemos coisas que não queremos que ele veja? Ele sabe tudo o que fazemos, então deixemo-lo orgulhoso.

Quarta – Salmo 139:7-12Enquanto trabalhava como gerente, estava sempre

alerta ao telefone. Não importava onde estivesse ou o que estivesse fazendo, estava esperando lidar com situações ur-gentes – estar pronta para agir na hora. Hoje, com celulares, pagers, e-mail, mensagens instantâneas e mensagens de tex-to, é difícil estar em um lugar onde não se possa ser acha-do. Da mesma forma não podemos estar fora do alcance de Deus. Ele está em toda parte. Não há lugar na criação onde ele não esteja. Ele está presente em cada canto do mundo; não há como nos escondermos dele. Louvado seja Deus!

Quinta – Salmo 147:1-6Há muitas coisas que eu não entendo. Conheço uma

porção de pessoas inteligentes, mas nem uma que entenda tudo. Há muitos cientistas inteligentes, eruditos da Bíblia,

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Lição 13 - Sábado, 02 de Julho de 2011.

historiadores, ministros, professores e pessoas com PhDs. Você acha que algum dentre eles entende tudo? A passagem de hoje das Escrituras diz: “Seu entendimento não tem li-mites.” Ele entende células, humanos e suas partes comple-xas, cada animal e planta e estrela, ele entende de TUDO! Que segurança encontramos ao saber que podemos confi ar nele para entendermos essas coisas que não entendemos.

Sexta – Salmo 139:17-21Quando eu vivia próximo à costa oeste da Flórida,

minha hora favorita na praia era o pôr do sol. Até que o úl-timo feixe de luz descesse abaixo do horizonte sobre a areia molhada. Essas peças minúsculas de areia brilhavam na úl-tima luz do dia. Davi comparou o número dos pensamentos de Deus com o número de grãos de areia em nossa terra. Imagine tentar contar os grãos de areia em um balde, e de-pois em apenas uma praia, e então adicionar cada deserto e praia do mundo. Os pensamentos de Deus ainda supera-riam isso em número.

Sábado – Salmo 139:1-6, 13-16, 23-24Quão bem você conhece seu melhor amigo, cônjuge,

fi lhos ou pais? Você acha que tem um bom entendimen-to de alguma dessas pessoas? Você conhece seus princípios e pensamentos mais profundos? Deus sim. Ele conhece cada detalhe íntimo sobre cada um de nós. Quanto melhor conhecemo-lo, mais empolgante se torna perceber o quão detalhadamente ele nos conhece. Ele nos conhece tão bem que podemos convidá-lo a apontar aquilo que precisamos mudar em nós mesmos e confi ar que ele sempre tem nosso melhor interesse em mente.

144

Deus é Onisciente

Estudo Contexto Devocional Salmo Salmo 1 João 139:1-6, 13-16 139 3:18-24, 23-24

Verso áureo “Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu,

Senhor, já a conheces toda.” (Salmo 139:4)

Núcleo da LiçãoTodos experimentamos momentos solitários

quando acreditamos que ninguém conhece nossas cir-cunstâncias. Quem nos conhece, se importa conosco e nos sonda? O salmista proclama que Deus nos conhece melhor do que nós mesmos nos conhecemos.

Perguntas para Estudo do Texto

1. A primeira seção deste salmo (v. 1-6) lida com a onisci-ência de Deus (veja também Romanos 8:27). Que outras evidências temos nas Escrituras de que o conhecimento de Deus se estende mesmo às características específi cas dos indivíduos?

2. Quais são as vantagens e desvantagens de ser conhecido desta forma por Deus? Por que é difícil para nós orar os versículo 23-24 mesmo sabendo que Deus já nos conhece completamente?

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Lição 13 - Sábado, 02 de Julho de 2011.

3. A segunda seção (v. 7-12) exalta a Deus por sua onipre-sença (compare Jeremias 23:23-24). De que maneiras Davi sentiu que isto o afetou? Como Deus estar presente em toda parte afeta nossa vida?

4. O que Davi está tentando comunicar com suas duras afi rmações nos versículos 19-22?

5. Como pode Deus ter escrito todos os nossos dias antes mesmo de haver quaisquer deles (v. 16)? Esse conheci-mento muda sua abordagem para cada dia?

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Deus é Onisciente

Entendendo e Vivendo

Scott Hausrath

Um ConviteDada a chance de convidar Deus a fazer algo em

sua vida, o que aconteceria? Você lhe pediria para lhe dar algo? Você lhe pediria para tirar algo de você? Talvez você lhe pedisse para ajudá-lo a consertar o erro que você tem remoído todos esses anos?

Hoje completamos um trimestre maravilhoso de estudo bíblico. Estudamos os livros de Êxodo e Salmos, para aprender mais sobre Deus, o Pai. Nosso texto fi nal é Salmo 139, um dos meus favoritos em todos os tempos. Este salmo foi escrito por Davi, um homem que tinha um conhecimento íntimo de Deus. O que você acha que um homem com tal relacionamento com Deus pediria a ele que fi zesse em sua própria vida? Que convite Davi envia-ria?

DeclaraçõesAntes de Davi fazer seu convite a Deus, ele fez um

número de declarações sobre o Senhor. A primeira, nos versículos 1-6, declarou a onisciência de Deus.

O quanto você conhece seu cônjuge, seus fi lhos ou seu melhor amigo? Você sabe tudo sobre o passado deles? Você pode prever com precisão o que eles pensarão, dirão e farão hoje? Você sabe onde eles estarão e o que estarão fazendo daqui a dez, vinte, ou mesmo cinquenta anos?

Este é o nível de conhecimento que Davi declarou Deus possuir sobre ele. Davi disse que Deus o sondara e que o conhecia (v. 1). Deus sabia tudo sobre as ações, pa-lavras e pensamentos do salmista – passados, presentes, e futuros (v. 2-5). Deus sabia tudo sobre Davi! A respos-

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Lição 13 - Sábado, 02 de Julho de 2011.

ta de Davi foi de assombro e sinceridade (v. 6). Ele livre-mente admitiu que nunca seria capaz de saber tanto sobre si mesmo quanto Deus sabia. Davi, o fi nito, reconhecia Deus, o infi nito.

Vemos nos versículos 7-12 a segunda das declara-ções: Deus é onipresente. Davi primeiro colocou a ques-tão: “Há um lugar onde eu possa ir onde Deus não será capaz de me encontrar (v. 7)?” Então ele usou algumas belas imagens para descrever quão penetrante é a presen-ça de Deus.

Caso subamos às maiores alturas, ou desçamos aos mais profundos abismos, Deus ainda estaria lá (v. 8). Os versículos 9-10 nos dizem que se viajássemos ao ponto mais distante do oriente (a alvorada), ou o ponto mais distante do ocidente (da perspectiva de Davi, o Mar Me-diterrâneo), Deus ainda estaria lá. Finalmente, os versí-culos 11-12 dizem que nem mesmo seríamos capazes de nos esconder dele nas trevas, porque Deus transcende luz e escuridão.

Vamos ver se entendemos direito: de acordo com Davi, Deus conhece tudo sobre nós, aquilo que foi, é ou será; e não há absolutamente lugar nenhum aonde pos-samos ir para escapar da presença dele. Ele conhece tudo sobre nós e sempre estará conosco. Como isto lhe afeta?

A terceira declaração é encontrada nos versículos 13-18. Primeiro, Davi afi rma que Deus é aquele que nos criou (v. 13). Então ele responde a esta verdade de duas maneiras: 1) com louvor (v. 14) e 2) com deslumbra-mento (v. 17-18).

Davi diz no versículo 13 que Deus criou seu inte-rior, seu ser mais profundo. A tradução literal da palavra hebraica é rins. Este termo hebraico era uma expressão idiomática denotando o núcleo de nossas emoções e nos-

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Deus é Onisciente

so senso moral. Davi estava dizendo que foi Deus quem criou a própria base de seu ser.

Davi respondeu a esta verdade com louvor (v. 14). Ele estava grato porque o Deus do Universo o criara, pois tudo o que Deus cria refl ete sua natureza maravilhosa. Cada ser humano é, portanto, de valor infi nito, tendo sido criado à imagem do Deus infi nito. Nossa sociedade tenta atribuir valor às pessoas baseando-se em padrões arbitrá-rios de riqueza, beleza ou utilidade. Aquele que nos criou, contudo, sabe que cada um de nós é de valor incalculável. Você sabe que não tem preço, tendo sido feito temerosa e maravilhosamente? Você consegue aceitar esta verdade e louvar a Deus por ela, como fez Davi?

Enquanto Davi refl etia sobre ser criado por Deus, ele também respondia em assombro (v. 17-18). Ele sabia que os pensamentos de Deus se adicionavam a uma soma incontável, tanto em termos de quantidade e também em conteúdo. Portanto, ele considerava os pensamentos de Deus preciosos. Mais uma vez Davi, o fi nito, reconheceu Deus, o infi nito. Será que nós fazemos uma pausa em nossas atividades frenéticas e simplesmente ponderamos sobre os preciosos pensamentos de nosso Criador?

O Convite de DaviDepois de examinar o que Davi declarou sobre

Deus neste salmo, estamos agora em uma posição me-lhor para discutir o convite que ele fez a Deus. É um convite de duas partes, lidando com ambas as realidades de Davi, a externa (v. 19-22) e a interna (v. 23-24).

A realidade externa de Davi era o mundo no qual ele vivia. Como todos sabemos intimamente, grande parte deste mundo está em rebelião contra Deus. Davi, portanto, convidou-o para cuidar deste problema dando

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Lição 13 - Sábado, 02 de Julho de 2011.

cabo do perverso (v. 19). Este pode parecer um pedido duro, mas Davi usou os versículos 20-22 para descrever o que estas pessoas estavam fazendo e quais eram seus sentimentos a respeito delas. Dizendo isto, Davi estava se alinhando com Deus e com seus valores justos.

A realidade interna de Davi era seu próprio con-junto de valores, pensamentos e comportamentos. O que Davi pediu que Deus fi zesse nesta realidade interna? Ele era o homem segundo o coração de Deus. Seu desejo, portanto, era ter sua própria realidade interna fundida com a realidade de Deus. Ele queria ser completamente obediente aos desejos de Deus. Assim vemos Davi con-vidando a Deus para ajudá-lo neste empreendimento. Ele convidou-o para sondá-lo e conhecê-lo; requereu a Deus para testá-lo; ele pediu-lhe que o conduzisse.

O convite de Davi era na verdade mais uma ofer-ta: ele estava oferecendo a Deus acesso completo e irres-trito aos seus pensamentos e sentimentos mais íntimos, porque, como discutimos anteriormente, ele já conhecia tudo o que havia para conhecer a respeito de Davi. O convite de Davi, portanto, se não aumentava o aspecto quantitativo de sua ligação com Deus, certamente au-mentava seu aspecto qualitativo. Com Davi oferecendo a Deus um nível mais profundo de si mesmo, ele experi-mentaria um nível mais profundo de Deus.

Quanto de si mesmo você está oferecendo a Deus nestes dias? Nossa oferta não é um acontecimento es-tático, que acontece uma vez. Cada momento, de cada dia, podemos oferecer mais ou menos de nós mesmos a Deus. Você gostaria de juntar-se a Davi e convidar a Deus para sondá-lo, conhecê-lo, testá-lo e conduzi-lo? É um convite que nunca será recusado.

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Deus é Onisciente

Dicas para os Professores

Metas da Lição1. Descobrir que Deus conhece tudo sobre nós e nos fez ma-

ravilhosamente;

2. Conhecer a presença incessante de Deus;

3. Requestar o exame do Espírito Santo em seu coração e suas ações.

Atividade pedagógicaComo grupo, arrole todas as palavras do Salmo 139

que descrevem a consciência de Deus dos pensamentos hu-manos, comportamentos e capacidades (ex.: pesquisar, dis-cernir) e fale sobre o que cada uma signifi ca. Agora, sem usar os prefi xos “des”, “in” ou outro que denote contrário, descubra um antônimo para cada palavra listada. Discuta como a vida seria diferente entre viver a primeira ou a se-gunda lista em nosso relacionamento com Deus. Passe tem-po para louvá-lo por nos conhecer.

RevisandoNesta última unidade, fomos lembrados do poder

protetor maravilhoso de Deus. Ele é confi ável e eterno. Ele provê livramento, segurança e certeza.

151

RA - Com exceção das especifi cadas, as citações das escri-turas usadas são da BÍBLIA REVISTA E ATUALIZA-DA NO BRASIL®, Copyright desta tradução © 1988 e 1993 Sociedade Bíblica do Brasil. Usada com per-missão.

NET - Citações bíblicas marcadas como (NET) são de THE NET BIBLE: NEW ENGLISH TRANSLATION ®, Copyright © 2005 Biblical Studies Press.

NVI - Citações bíblicas marcadas como (NVI) são de A BÍ-BLIA SAGRADA, NOVA VERSÃO INTERNACIO-NAL ®, Copyright © 1973, 1978, 1984 Sociedade Bí-blica Internacional. Usada com permissão.

MES - Citações bíblicas marcadas como (Mes) são da The Message, Copyright © 1957 por Eugene Peterson.

Com exceção das especifi cadas, as citações das escri-uras usadas são da BÍBLIA REVISTA E ATUALIZA-

Versões Bíblicas

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Obras CitadasBarton, Ruth Haley. Invitation to Solitude and Silence.

Downer’s Grove, IL: InterVarsity Press, 2004.

Jacobs, A.J.. The Year of Living Biblically. Nova York: Simon & Schuster, 2007.

MacArthur, John. The Gospel According to Jesus. Grand Rapids, MI: Zondervan, 1988, 1994.

McGee, J. Vernon. Through the Bible, Exodus II. Nashville, TN: Thomas Nelson, Inc., 1991.

Packer, J.I.. Knowing God. Downer’s Grove, IL: Inter-Varsi-ty Press, 1993.

Robertson, Pat. The Ten Offenses. Brentwood, TN: Integri-ty Publishers, 2004.

Sproul, R.C.. The Reformation Study Bible. Lake Mary, FL: 2005.

Stewart, Tom. “A Mighty Fortress I Our God”: Hymns as Poetry. http://www.whatsaiththescripture.com/Poetry/A-Mighty-Fortress.html

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Peggy Chroniger é membro ativa da Igreja BSD em Alfred Station, nos Estados Unidos.

Lynne Severance é esposa e mãe e serve de babá para so-brinhas e sobrinhos. Ela é feliz por ser membro da Igreja BSD em Boulder, nos Estados Unidos, onde é professora da classe infantil na Escola Bíblica Sabatina.

Charlotte Chroniger é membro ativa da Igreja BSD em Shi-loh, nos Estados Unidos.

Scott Hausrath é membro da Congregação Batista do Séti-mo Dia em Seattle, nos Estados Unidos.

Jerry Johnson é capelão e representa a Conferência Geral BSD Americana no Exército dos EUA, atualmente como Capelão de Treinamento Básico em Fort Jackson, Caroli-na do Sul, nos Estados Unidos.

JoAnne Kandel é pastora da Primeira Igreja Batista do Séti-mo Dia de Hebron, próximo a Coudersport, PA, nos Es-tados Unidos.

Jennifer Lewis Berg é professora recentemente aposentada de música, ademais ela é regente de coral e conselheira. É membro da Igreja Batista do Sétimo Dia em Riverside, Califórnia, nos Estados Unidos.

iger é membro ativa da Igreja BSD em Alfredr

Colaboradores

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Assegurando Esperança

Unidade I – Conforto para o Povo de Deus1. A Estrada para Deus – Isaías 40

2. Eu sou teu Deus – Isaías 41-42:9

3. A missão de teu servo – Isaías 9, 11

4. Eu estarei convosco – Isaías 43

5. Eu sou teu redentor – Isaías 44

Unidade II – Um Futuro para o Povo de Deus6. Volte-se para mim e seja salvo – Isaías 45

7. Segurança para o povo de Deus – Isaías 48

8. A missão do servo no mundo – Isaías 49:1-6

9. Curados por suas feridas – Isaías 53

Unidade III – Jesus, o Líder-Servo Prometido10. Jesus é o Messias – Marcos 8:27-9:1

11. Este é meu amado – Marcos 9:2-13

12. Jesus veio para servir – Marcos 10:35-45

13. A vinda do Filho do Homem – Marcos 13

Próximo Trimestre

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RemessasSolicita-se que as remessas de dízimos, ofertas e

outras contribuições destinadas à Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira, sejam feitas através de cheques, or-dens bancárias ou vales postais nominais, de preferência para as seguintes agências e contas bancárias:

1) BANCO DO BRASIL - Agência nº. 1622-5 - Conta Corrente nº. 157643-7 - Titular: Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira

2) BANCO BRADESCO - Agência nº. 0049-3 - Conta Corrente nº. 153799-7 - Titular: Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira.

3) BANCO ITAÚ - Agência nº 3703 - Conta Corrente nº 06312-7 - Titular: Conferência Batista do Sétimo Dia Brasileira.

Após a remessa, enviar carta com a FICHA DE RE-MESSA ao tesoureiro geral, contendo as datas, os valores e indicando a sua natureza: se são remessas, ofertas em geral ou para uma fi nalidade específi ca.