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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE BELO HORIZONTE - FESBH - PROCESSO DE RECONHECIMENTO PPC - PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA Belo Horizonte/Minas Gerais

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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE BELO HORIZONTE - FESBH -

PROCESSO DE RECONHECIMENTO

PPC - PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

Belo Horizonte/Minas Gerais

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PPC – LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – FESBH

SUMÁRIO

1 INSTITUIÇÃO ............................................................................................................................. 6

2 MANTENEDORA ........................................................................................................................ 6

2.1 Da Regularidade Fiscal e Parafiscal ......................................................................................... 6

3 MANTIDA ................................................................................................................................. 6

3.1 Histórico ................................................................................................................................ 6

3.2 Área de Atuação ................................................................................................................... 11

3.3 Inserção Regional ................................................................................................................. 13

3.4 Diretrizes Pedagógicas .......................................................................................................... 15

3.5 Finalidades e Objetivos ........................................................................................................ 15

3.6 Meta Institucional ................................................................................................................ 16

3.7 Missão, Visão e Valores da FESBH ......................................................................................... 16

3.8 Responsabilidade Social ....................................................................................................... 16

3.9 Curriculum Vitae dos Dirigentes da Mantida ......................................................................... 18

4 DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................................. 19

4.1 Da Organização Acadêmico-Administrativa ........................................................................... 19

4.1.1 Dos Órgãos Colegiados: atribuições e competências ........................................................... 21

4.1.2 Administração Acadêmica ................................................................................................. 23

4.2 Coordenação do Curso ......................................................................................................... 23

4.2.1 Identificação do Coordenador do Curso ............................................................................. 24

4.3 Acesso às Informações do Registro Acadêmico ...................................................................... 25

4.3.1 Funcionários da Secretaria Geral ........................................................................................ 25

4.4 Atendimento e Apoio ao Corpo Docente ............................................................................... 27

4.5 Atendimento aos Discentes .................................................................................................. 29

4.6 Articulação do PPC com o PDI e PPI ...................................................................................... 34

5 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA ..................................... 35

5.1 Marco Situacional – Visão Geral da Realidade Social ............................................................. 35

5.2 Marco Referencial ................................................................................................................ 35

5.2.1 Missão da IES .................................................................................................................... 35

5.2.2 A Formação dos Profissionais da Educação no Brasil - Um Breve Histórico .......................... 37

5.3 Contexto Regional ................................................................................................................ 39

5.3.1 Sintese Histórica do Curso de Pedagogia da FESBH ............................................................. 39

5.4 Apresentação do Curso ......................................................................................................... 39

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PPC – LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – FESBH

5.4.1 Fundamentação Legal ........................................................................................................ 39

5.4.2 Concepções, dimensões e princípios filosóficos .................................................................. 41

5.4.2.1 Algumas visões sobre: mundo, sujeito, produção de cultura e processo educativo. .......... 42

5.4.2.2 Dimensões da formação dos profissionais da educação ................................................... 43

5.4.2.3 Princípios Orientadores do Curso .................................................................................... 44

5.5 Marco Operativo .................................................................................................................. 46

5.5.1 Processo Evolutivo das Alterações na Matriz Curricular ...................................................... 46

5.6 Missão e Objetivos do Curso de Pedagogia da FESBH ............................................................ 48

5.6.1 Missão do Curso de Pedagogia ........................................................................................... 48

5.6.1.1 Objetivo Geral ................................................................................................................ 48

5.6.1.2 Objetivos Específicos ...................................................................................................... 48

5.6.2 Perfil do Egresso ................................................................................................................ 49

5.6.3 Metodologia ..................................................................................................................... 50

5.6.4 Material Didático .............................................................................................................. 51

5.7 Concepção Curricular - Introdução a Matriz Curricular ........................................................... 52

5.7.1 A Matriz Curricular ............................................................................................................ 52

5.7.1.1 Princípios da Organização Curricular ............................................................................... 52

5.7.2 A Flexibilização Curricular .................................................................................................. 52

5.7.3 A Interdisciplinaridade: os temas geradores, a pesquisa e a prática em educação ............... 53

5.7.4 A Contextualização ............................................................................................................ 54

5.7.5 CARGA HORÁRIA ............................................................................................................... 56

5.8 Atividades Acadêmicas Complementares .............................................................................. 56

5.9 Trabalho de Conclusão de Curso ........................................................................................... 61

5.10 Estágio Curricular Supervisionado / Prática Profissional....................................................... 62

5.11 Procedimento de Avaliação dos Processos de Ensino e Aprendizagem ................................. 63

5.12 Avaliação Institucional........................................................................................................ 65

5.13 Atividades de Extensão ....................................................................................................... 66

5.14 Pesquisa e Iniciação Científica ............................................................................................. 67

5.15 Pesquisa e Prática em Educação (PPE) como eixo curricular ................................................. 68

5.16 Monitorias ......................................................................................................................... 70

5.16.1 Atendimento ao Discente ................................................................................................ 70

5.17 Coerência do PPC e do Curriculo com as Diretrizes Curriculares Nacionais ............................ 72

5.18 Número de Alunos por Turma em Disciplina Teórica ............................................................ 74

5.19 Estrutura Curricular ............................................................................................................ 74

5.20 Corpo Docente e Disciplinas ................................................................................................ 78

5.21 Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional ....................................... 81

5.21.1 Processo de Avaliação Interna da FESBH .......................................................................... 81

5.21.2 Proposta de Auto-Avaliação Institucional da FESBH Para o SINAES .................................... 82

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PPC – LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – FESBH

5.21.3 Participação da FESBH no ENADE ................................................................................... 104

5.21.4 Planejamento e Execução de Ações em Função dos Resultados Obtidos .......................... 104

5.22 Participação dos Discentes em Atividades Acadêmicas ...................................................... 104

6 DO CORPO DOCENTE ............................................................................................................. 106

6.1 Qualificação Acadêmica e Profissional ................................................................................ 106

6.1.1 Quadro Resumo a Titulação Docente ............................................................................... 107

6.1.2 Quadro Resumo Experiência no Magistério Superior ........................................................ 107

6.1.3 Quadro Resumo Experiência Profissional Fora do Magistério ............................................ 107

6.1.4 Quadro Resumo Experiência Ensino Fundamental/Médio ................................................. 107

6.2 Condições de Trabalho ....................................................................................................... 107

6.2.1 Quadro Regime de Trabalho ............................................................................................ 107

6.2.2 Quadro Resumo Regime de Trabalho ............................................................................... 108

6.2.3 Docentes com Formação Adequada às Disciplinas Lecionadas .......................................... 108

6.3 Administração Acadêmica .................................................................................................. 108

6.3.1 Núcleo Docente Estruturante - NDE ................................................................................. 108

6.3.2 Titulação do Núcleo Docente Estruturante - NDE .............................................................. 108

6.3.3 Experiência Profissional do Núcleo Docente Estruturante - NDE ........................................ 109

6.3.4 Experiência de Magistério Superior do Núcleo Docente Estruturante - NDE....................... 109

6.3.5 Regime de Trabalho do Núcleo Docente Estruturante - NDE ............................................. 109

6.4 Política de Recursos Humanos ............................................................................................ 109

6.4.1 Política de Qualificação ................................................................................................... 109

6.4.2 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior – PCDES .................................................... 114

6.4.3 Plano de Carreira e Capacitação Técnico-Administrativo ................................................... 123

7 DAS INSTALAÇÕES ................................................................................................................. 127

7.1 Espaço Físico da Unidade Prado .......................................................................................... 127

7.1.1 Manutenção e Conservação das Instalações Físicas .......................................................... 134

7.2 Recursos Audiovisuais e Multimídia .................................................................................... 134

7.3 Laboratórios e Equipamentos de Informática ...................................................................... 134

7.3.1 Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios Especializados ................................................. 134

7.3.2 Infraestrutura dos Laboratórios de Informática da Unidade Floresta e Unidade Prado ...... 135

7.3.3 Normas de Utilização dos Laboratórios de Informática ..................................................... 140

7.3.4 Plano de Atualização Tecnológica .................................................................................... 141

7.3.5 Serviços de Conservação e Manutenção dos Laboratórios ................................................ 141

7.3.6 Quadro de Pessoal Técnico e de Apoio ............................................................................. 142

8 BIBLIOTECA ........................................................................................................................... 143

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PPC – LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – FESBH

8.1 Espaço Físico ...................................................................................................................... 144

8.2 Acervo ............................................................................................................................... 146

8.2.1 Periódicos ....................................................................................................................... 147

8.2.1.1 Periódicos Específicos do Curso ..................................................................................... 148

8.2.2 Vídeos ............................................................................................................................. 149

8.2.3 Mecanismos de Seleção e Desenvolvimento do Acervo .................................................... 150

8.2.4 Base de Dados ................................................................................................................. 150

8.3 Produtos da Rede de Bibliotecas ......................................................................................... 150

8.4 Serviços ............................................................................................................................. 151

8.5 Regulamento de Empréstimo ............................................................................................. 152

8.6 Política de Atualização ....................................................................................................... 154

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PPC – LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – FESBH

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1 INSTITUIÇÃO Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte – FESBH Endereço de funcionamento do curso: Rua Erê, 207 – Bairro Prado - CEP 30410-450 - BH/MG. CNPJ: 34.075.739/0104-90 Inscrição Municipal: 165812/002-4 Tel.: (0xx31) 3298-5200 FAX: (0xx31) 3298-5206 Internet: www.bh.estacio.br E-mail: [email protected] 2 MANTENEDORA Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Rua do Bispo 83, Bairro: Rio Comprido - CEP: 20261065. Rio de Janeiro – RJ CNPJ/MF: 34.075.739.0001-84 NIRE: 33.2.0783899 Tel.:(0xx21) 2433-9700 Fax.: (0xx21) 2433-9700 Internet: www.estacio.br E-mail.: [email protected]

⇒⇒⇒⇒ Rogério Frota Melzi – Diretor Presidente Brasileiro Rio de Janeiro – RJ e-mail: [email protected] 2.1 Da Regularidade Fiscal e Parafiscal A regularidade fiscal e parafiscal da Entidade Mantenedora e da FESBH, podem ser atestadas por meio de certidões e declarações dos órgãos da Fazenda Nacional, Estadual e Municipal, do INSS e do FGTS, que encontram-se arquivadas no setor financeiro da Faculdade. 3 MANTIDA 3.1 Histórico A Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte – FESBH é uma Instituição privada de Educação Superior, com limite territorial de atuação na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, sendo credenciada pela Portaria nº. 706 de 26.05.2000, publicada no D.O.U. nº. 103 de 30.05.2000. A FESBH é mantida pela Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá – SESES, sociedade empresarial limitada, com sede e limite territorial na cidade do Rio de Janeiro, RJ, criada por resolução da

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PPC – LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – FESBH

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Assembléia Geral Extraordinária da Mantenedora, realizada em 16 de abril de 1999, cuja Ata encontra-se registrada no registro Civil das Pessoas Jurídicas da cidade do Rio de Janeiro, protocolizada sob o nº 58.895 e averbada na matrícula 23.323 do livro A-8, em 18 de abril de 1999, com seus atos constitutivos com última alteração no contrato social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, sob o nº 33207838990 em 09/02/2007. A Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte vem conquistando amplo reconhecimento por parte dos alunos e da comunidade mineira de modo geral. Com esta proposta, espera poder contribuir para satisfazer a demanda que cresce com o número de alunos que concluem o ensino médio e pretendem ingressar no mercado de trabalho. A Instituição conseguiu engajar-se no processo de desenvolvimento que se verifica na região e espera ocupar, com muito empenho e dedicação, as oportunidades criadas por uma sociedade que caminha a passos largos para ampliar sua participação no cenário nacional, na medida em que o fortalecimento dos investimentos privados e a modernização do Estado criam novos estímulos em diversas áreas da produção e do conhecimento. Nesse contexto, os cursos foram concebidos para oferecer aos alunos egressos do ensino médio uma sólida formação técnica, amparada por um embasamento humanístico que lhes proporcione condições de adquirir uma visão abrangente da realidade em que atuarão, interferindo com consciência nos padrões de educação da comunidade. Observadas ainda as características e demandas de seu contexto, a FESBH direcionou seus esforços acadêmicos para as áreas das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e da Saúde, oferecendo cursos comprometidos com uma metodologia combinando prática com teoria numa abordagem sempre atual, quer em face da sua estrutura curricular, quer em face da excelência do seu corpo docente. São muitas as possibilidades socioeconômicas criadas no atual momento por que passa a sociedade mineira. Como sempre, tais possibilidades precisam orientar-se a partir de referências científicas e culturais que abram novos horizontes de desenvolvimento autosustentado. Para tanto, as instituições de ensino desempenham papel único e insubstituível, como, aliás, começa a ser reconhecido pela sociedade brasileira. A Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, se propõe a ministrar cursos de graduação, na modalidade bacharelado e tecnológico, licenciatura, pós-graduação, aperfeiçoamento, sequenciais e extensão; a desenvolver pesquisas e programas de extensão, estabelecendo uma filosofia educacional sob a égide da necessária identificação com os problemas que afligem a região Sudeste. Isso conduz à formação de recursos humanos conscientes da realidade socioeconômica do cenário em que certamente irão atuar. Em 2005 foram incorporados, pela Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, os cursos tecnológicos do Centro de Educação Tecnológica Estácio de Sá de Belo Horizonte – posteriormente transformado em Faculdade de Tecnologia Estácio de Sá de Belo Horizonte por força da legislação educacional, tendo iniciado suas atividades no segundo semestre de 2002, com o curso tecnológico de Gestão de Recursos Humanos e no segundo semestre de 2004 os cursos de Gastronomia e Redes de Computadores. Atualmente, a FESBH oferece 19 cursos superiores, sendo 8 de graduação tradicional, 8 de graduação tecnológica e 3 licenciaturas, com cerca de 5.000 alunos de graduação, Destes cursos 18 já foram reconhecidos pelo MEC. Atualmente, a FESBH aguarda a publicação do ato autorizativo para os 03 (três) novos curso que receberam visita in loco, sedo: Design Gráfico, Gestão Comercial e Processos Gerenciais, respectivamente com as notas de conceito final: 4, 3 e 4.

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PPC – LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – FESBH

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► Cursos de Graduação Bacharelado:

- Administração(*); - Comunicação Social com habilitação em Jornalismo(*); - Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda(*); - Direito(*); - Turismo(*); - Fisioterapia(*); - Enfermagem(*); - Educação Física – bacharelado(*);

(*) CURSOS RECONHECIDOS A FESBH realizou seu primeiro vestibular em julho de 2000, preenchendo as 400 vagas iniciais do curso de Administração, com habilitações em Administração Geral, Comércio Exterior e Gestão Hoteleira e o Curso de Turismo, iniciando as aulas no dia 07 de agosto de 2000. Em 2006 o curso de Administração segue então as linhas de formação de Administração Geral, Comércio Exterior, Gestão Hoteleira e Marketing, com 750 vagas anuais totais, com alteração de sua estrutura curricular, disciplinas básicas e de formação específica, e com carga horária de integralização de 3.060 horas-aula, conforme D.O.U. nº. 238 de 13.12.2005. O Curso de Administração, bacharelado, (habilitações em Administração Geral, Comércio Exterior e Gestão Hoteleira), tiveram a autorização de funcionamento concedida pela Portaria nº. 706 de 26 de maio de 2000, publicada no D.O.U. de nº. 103 de 30 de maio de 2000. Em 2004 o Curso de Administração e suas habilitações tiveram reconhecimento concedido pela Portaria nº. 3.146 de 04.10.2004, publicada no D.O.U. nº. 193 de 06.10.2004 e retificada pela Portaria 127 de 12.01.2006, publicada no D.O.U. nº. 10 de 13.01.2006. O Curso de Turismo, bacharelado, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 738 de 26 de maio de 2000 publica no D.O.U. nº. 103 de 30 de maio de 2000, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 3.143 de 04.10.2004, publicada no D.O.U. nº. 193 de 06.10.2004 e retificada pela Portaria nº. 126 de 12.01.2006, publicada no D.O.U. nº. 10 de 13.01.2006. O Curso de Administração, bacharelado (habilitação em Marketing), recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 3.000 de 18 de dezembro de 2001, publicada no D.O.U. nº. 242 de 20 de dezembro de 2001 tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 993 de 08 de maio de 2006, publicada no D.O.U. nº. 87 de 09 de maio de 2006. O Curso de Comunicação Social, bacharelado, com habilitação em Publicidade e Propaganda, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 2.872 de 14 de dezembro de 2001, publicada no D.O.U. nº. 240 de 18 de dezembro de 2001, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 223 de 07 de junho de 2006, publicada no D.O.U. nº. 110 de 09 de junho de 2006. O Curso de Comunicação Social, bacharelado, com habilitação em Jornalismo, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 1.828 de 20 de junho de 2002, publicada no D.O.U. nº. 118 de 21 de junho de 2002, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 1.134, de 21 de dezembro de 2006, publicada no D.O.U. nº. 246 de 26 de dezembro de 2006. O Curso de Direito, bacharelado, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 3.209 de 21 de novembro de 2002, publicada no D.O.U. nº. 226 de 22 de novembro de 2002, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 67 de 22 de janeiro de 2009, publicada no D.O.U. nº. 17 de 26 de janeiro de 2009.

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PPC – LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – FESBH

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O Curso de Fisioterapia, bacharelado, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 2.481 de 12 de setembro de 2003, publicada no D.O.U. nº. 178, de 15 de setembro de 2003, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 288 de 06 de março de 2009, publicada no D.O.U. nº. 145 de 09 de março de 2009. O Curso de Enfermagem, bacharelado, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 2.482, de 12 de setembro de 2003, publicada no D.O.U. nº. 178 de 15 de setembro de 2003, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 1.094 de 18 de dezembro de 2008, publicada no D.O.U. nº. 247 de 19 de dezembro de 2008. O Curso de Educação Física, bacharelado, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 2.483 de 12 de setembro de 2003, publicada no D.O.U. nº. 178 de 15 de setembro de 2003. Recebeu comissão de reconhecimento no período de 07 a 09/04/08, tendo sido aprovado com conceito 5, e reconhecido através da Portaria nº. 501de 07.04.2009, publicada no D.O.U. nº. 67 de 08.04.2009. ► Cursos de Graduação Tecnológica:

- Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos(*); - Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia(*); - Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores(*); - Curso Superior de Tecnologia em Eventos(*); - Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira(*); - Curso Superior de Tecnologia em Marketing(*); - Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar(*); - Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda(*).

(*) CURSOS RECONHECIDOS O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos foi autorizado pela Portaria nº. 2.842 de 08.10.2002, publicada no D.O.U. nº. 197 de 10.10.2002, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 1.066 de 31 de março de 2005, publicada no D.O.U. nº. 62 de 01 de abril de 2005. O Curso Superior de Gastronomia foi autorizado pela Portaria nº. 1.480 de 25.05.2004, publicada no D.O.U. nº. 100 de 26.05.2004, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 205 de 24 de novembro de 2006, publicada no D.O.U. nº. 227 de 28 de novembro de 2006. O Curso Superior de Redes de Computadores foi autorizado pela Portaria nº 1481 de 25.05.2004 no D.O.U. de 26.05.2004, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº 55 de 22 de fevereiro de 2008, publicada no D.O.U. nº 38 de 26 de fevereiro de 2008. O Curso Superior de Tecnologia em Eventos, autorizado pela Portaria nº 211 de 24 de novembro de 2006, publicada no D.O.U nº 227 de 28 de novembro de 2006, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria 470, de 24.11.2011 no D.O.U de 22.12.2011. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, autorizado pela Portaria nº 211 de 24 de novembro de 2006, publicada no D.O.U nº 227 de 28 de novembro de 2006, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº 09 de 02.03.2012, publicada no D.O.U. nº 45 de 06.03.2012. O Curso Superior de Tecnologia em Marketing, autorizado pela Portaria nº 211 de 24 de novembro de 2006, publicada no D.O.U nº 227 de 28 de novembro de 2006, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº 135, de 27.07.2012, publicada no D.O.U. nº 146 de 30.07.2012.

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PPC – LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – FESBH

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O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, autorizado pela Portaria nº 131, de 17 de janeiro de 2007, publicada no D.O.U nº 14, de 19 de janeiro de 2007, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº 490, de 20.12.2011, publicada no D.O.U. de 23.12.2011. O Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda, autorizado pela Portaria nº 429 de 21 de junho de 2007, publicada no D.O.U. nº 120 de 25 de junho de 2007, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº 10, de 02.03.2012, publicada no D.O.U. nº 45 de 06.03.2012. ► Cursos de Graduação Licenciatura:

- Educação Física(*); - História(*); - Pedagogia.

(*) CURSOS RECONHECIDOS O Curso de licenciatura em Educação Física, autorizado pela Portaria nº 686 de 02 de agosto de 2007, publicada no D.O.U. nº 149 de 03 de agosto de 2007. O Curso de licenciatura em História, autorizado pela Portaria nº 810 de 20 de setembro de 2007, publicada no D.O.U. nº 183 de 21 de setembro de 2007, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº 447, de 01.11.2011, publicada no D.O.U. de 03.11.2011. O Curso de licenciatura em Pedagogia, autorizado pela Portaria nº 173 de 06 de fevereiro de 2009, publicada no D.O.U. de 09 de fevereiro de 2009. ► Novos Cursos de Graduação Tecnológica Autorizados (aguardando publicação no D.O.U):

- Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico; - Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial; - Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais;

► Cursos de Pós-Graduação: A Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte iniciou seus cursos de pós-graduação, lato sensu, objetivando atender às demandas observadas na comunidade da região metropolitana de Belo Horizonte. Desde então, já ofereceu 51 cursos. No quadro abaixo destacamos aqueles que hoje encontram-se em andamento:

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A meta da FESBH para os próximos anos é implementar um curso de especialização para cada curso de graduação que oferta, dando aos alunos formandos e à comunidade em geral uma alternativa de aprofundamento de estudos. Pretende-se também, com a transformação da FESBH em Centro Universitário, implantar cursos de pós-graduação stricto sensu, conforme política de pós-graduação estabelecida em seu Projeto Pedagógico Institucional - PPI bem como no Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI. 3.2 Área de Atuação O Município de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, representa o mais importante pólo industrial e de serviços na economia mineira. A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) concentra três dos cinco municípios mineiros de maior população (Belo Horizonte, Betim e Contagem), com uma população total de 4.882.977 habitantes (dados de 2010), o que representa 25,3% do total da população do Estado. Contrariamente ao que tem ocorrido com as regiões mais deprimidas de Minas Gerais, onde se concentra a população rural de baixa renda, e com o conjunto do Estado, caracterizadas pela preponderância dos fatores de expulsão sobre os fatores de atração de população, tem funcionado como um pólo de atração de fluxos migratórios. Embora a força atrativa exercida pela RMBH tenha arrefecido em relação ao período que vai de 1950 a 1980, quando recebeu mais de um milhão de imigrantes de outras regiões do Estado e do País – particularmente do Nordeste – ainda assim ela continua expressiva. Assim, na década de 1990 a RMBH recebeu quase 336 mil imigrantes, estimando-se que tenha recebido mais 124 mil no período 2000-2003. Isso explica as elevadas taxas de crescimento da população residente na Região, que se mantém próxima a 2,1% ao ano, depois de ter atingido o máximo da década de 1960 – mais de 5,6% ao ano. A manter esse ritmo, a RMBH ainda receberá aproximadamente 182 mil imigrantes até 2012, quando a população total deverá atingir 5.370.295 habitantes. Na raiz da atração exercida pela RMBH sobre os fluxos populacionais está a sua participação na renda estadual, de aproximadamente 34,1%, resultado da concentração das atividades produtivas – particularmente na área de serviços – no seu território. Outra consequência dessa concentração de atividades e do alto dinamismo da economia regional – se comparada com a do restante do Estado – é que a renda per-capita atingiu US$ 3.952,9 em 2002, acima, portanto, da média mineira (US$ 2.830,6). A RMBH conta com uma infraestrutura básica considerada uma das melhores do país. O abastecimento de água e o esgotamento sanitário ficam a cargo da COPASA - Companhia de Saneamento de Minas Gerais, cuja taxa de atendimento da população atingiu, em 2000, 95,6%, superior, portanto, à do Estado, que, naquela data, era de 83,0%, enquanto a taxa de cobertura da rede coletora de esgotos era de 78,9 %, uma vez mais, superior à média de Minas Gerais (68,2%). Situação ainda mais favorável se encontra a capital mineira, com a rede de abastecimento de água atingindo quase 99,5% da população e a rede de esgotamento sanitário 85,5% dos domicílios. As principais atividades da Copasa compreendem o planejamento, a elaboração e execução de projetos, a ampliação e a exploração de serviços de saneamento. Adicionalmente, a Companhia conduz atividades de cooperação técnica em diversos municípios mineiros, inclusive naqueles em que não possui concessões. A Copasa concentra sua atuação no Estado de Minas Gerais, o terceiro estado economicamente mais produtivo do País. As ações da Copasa são negociadas desde fevereiro de 2006 no Novo Mercado, segmento máximo de governança corporativa da BM&FBOVESPA – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros, sob o código CSMG3. A COPASA MG – Companhia de Saneamento de Minas Gerais (BM&FBOVESPA: CSMG3), encerrou o ano de 2011 com receita operacional líquida, proveniente dos serviços de água e esgoto, de R$ 2,5

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bilhões. O valor apurado representa crescimento de 8,6% sobre os R$ 2,3 bilhões registrados em 2010. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos e depreciações/ amortizações) ficou em R$ 1,1 bilhão em 2011, com margem de 40,9%. O lucro líquido atingiu R$ 470,4 milhões no ano passado. Seguindo o Plano de Expansão da Companhia, em 2011 foi obtida a concessão para prestação de serviços de esgotamento sanitário em 12 municípios, cuja população total é de aproximadamente 460 mil pessoas. A Copasa também obteve a concessão dos serviços de abastecimento de água em cinco cidades, com cerca de 17 mil moradores. Ao longo do ano passado, a operação dos serviços de abastecimento de água foi iniciada em três municípios, contemplando aproximadamente 12 mil habitantes. Foram iniciados ainda a operação dos serviços de esgotamento sanitário em 15 cidades, cuja população somada é de 292 mil pessoas. Essa expansão refletiu na população atendida com os serviços de abastecimento de água que apresentou elevação de mais de 450 mil pessoas, atingindo ao final de 2011 uma população total de 13,6 milhões de habitantes conectados à rede de água tratada. Quanto aos sistemas de esgotamento sanitário, houve uma evolução ainda mais significativa, com um incremento de cerca de 520 mil pessoas, beneficiando cerca de 8,3 milhões de habitantes em todo o Estado. Outro avanço expressivo foi no tratamento de esgotos cujo volume atingiu 182 milhões de m³, uma elevação de 16% em relação ao ano de 2010. Dentre as principais ações pode-se destacar o início de operação de oito Estações de Tratamento de Esgotos em diversas cidades de Minas. Com isso, a Companhia encerrou o ano com 118 estações em operação e mais 79 estão em construção, com previsão de término até 2014. Os investimentos realizados em 2011 pela Copasa totalizaram R$ 683 milhões. Deste valor, R$ 270,5 milhões foram utilizados em sistemas de abastecimento de água, R$ 390,6 milhões em sistemas de coleta e tratamento de esgotos e os R$ 21,8 milhões restantes foram destinados a programas de desenvolvimento empresarial, bens de uso geral e outros. Para 2012, a Companhia planeja investir R$ 850 milhões. O consumo de energia elétrica, cujo fornecimento está a cargo da CEMIG - Companhia Energética de Minas Gerais, tem registrado um crescimento contínuo na RMBH, tendo saltado de 1.459.391 milhões de kWh em 1970 para 8.668.742 milhões de kWh no ano 2000, o que significa uma taxa anual média de crescimento de 6,14%. Nesse último ano, o consumo de energia elétrica no município de Belo Horizonte totalizou 3.892.343.148 milhões de kWh, correspondendo a 804.099 consumidores. O dinamismo econômico da RMBH nas três últimas décadas se tem refletido na rápida expansão crescimento do consumo de energia elétrica pela indústria, que cresceu a um ritmo anual de 4,8% no período, assim como no aumento do consumo pelo comércio, que se expandiu ainda mais aceleradamente (8,0% ao ano). Nos últimos anos, contudo, assistiu-se à desaceleração do crescimento da demanda industrial – consequência do desaquecimento da demanda a nível nacional –, sem que, contudo, tenha caído significativamente a taxa de crescimento da demanda residencial e comercial. Em 2000, o número de estabelecimentos industriais que consumiam energia elétrica no município de Belo Horizonte era de 9.885, enquanto o de estabelecimentos comerciais chegava a 102.436 unidades. Atualmente, a Cemig possui 56,69% do capital total da Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (Taesa), que atua no mercado de transmissão de energia elétrica e está presente nos estados da Bahia, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

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A Taesa opera um total de 3.716 km de linhas de transmissão integrantes da rede básica do Sistema Interligado Nacional (SIN), sendo 2.447 km de linhas de transmissão de 500 kV, 502 km de linhas de transmissão de 440 kV e 193 km de linhas de transmissão de 23 0kV. Com a operação, a Cemig ampliou sua rede de transmissão de energia, aumentando a participação no setor de transmissão brasileiro de 5,4% para 12,6% Com a implementação da modalidade de teleassistência das subestações de transmissão, finalizada em maio de 2010, o Centro Operação do Sistema (COS) passou a controlar remotamente todas as subestações operadas pela Cemig GT. E, para ampliar a confiabilidade da supervisão e do telecontrole, estão sendo realizadas obras em várias subestações, além de um Novo Plano Diretor de Automação da Geração e Transmissão com o planejamento de investimentos na área de tecnologia da transmissão. No segundo ciclo de revisão tarifária da Cemig GT, a Aneel autorizou investimentos em melhorias no valor de R$ 38.772 mil anuais para o ciclo 2009-2012, alcançando o montante de R$ 155.087 mil no período. Para a efetivação desse investimento, a Cemig utilizará o gerenciamento de projetos disseminado pelo Project Management Institute (PMI). Esse investimento permitirá a substituição de equipamentos depreciados e em fim de vida útil, bem como o aumento da confiabilidade do parque de transmissão, além de contemplar melhorias substanciais na infraestrutura das equipes de operação e manutenção. O transporte coletivo urbano (ônibus) na capital mineira conta com 50 empresas concessionárias e opera 300 linhas, 2.924 veículos, com idade média de 5 anos e oito meses; transportando 1,6 milhões de passageiros por dia. A cidade de Belo Horizonte dispõe ainda como meio de transporte coletivo o Metrô, que é operado pela Companhia de Trens Urbanos - CBTU. O sistema de Metrô possui atualmente 14 estações, com extensão de 22 km e transporta cerca de 90.000 passageiros/dia. A proximidade da sede da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte da estação do Sistema Metropolitano constitui importante fator de competitividade a longo prazo. 3.3 Inserção Regional Com uma população estimada em 19.159.260 milhões de habitantes em 2010, Minas Gerais dispõe de uma renda per-capita de US$ 3.058,61 estando abaixo, portanto, da média nacional, de US$ 3.475,97. Considerando, contudo, que essa média é fortemente influenciada por algumas unidades da Federação, como São Paulo, Paraná e Santa Catarina, o Estado de Minas situa-se entre as unidades da Federação de maior desenvolvimento relativo. A baixa renda per-capita se deve à existência de áreas deprimidas, como o Vale do Jequitinhonha, uma vez que o Estado se caracteriza por grande diversidade regional, com a presença de regiões de grau de desenvolvimento relativamente avançado, como nos casos do Triângulo Mineiro e do Sul de Minas. Na verdade, o Estado de Minas Gerais representa a terceira economia do país, com uma renda de US$ 56,9 bilhões (dados de 2004), correspondendo a 9,4% do PIB brasileiro, logo após São Paulo (com participação de 34,5%) e Rio de Janeiro (11,6%). A contribuição de Minas Gerais para a economia nacional ganha destaque no setor agropecuário (participação de 9,0%) e no setor industrial (10,9%), particularmente da indústria de transformação (11,0%), do setor da construção (13,3%) e do setor de serviços industriais e de utilidade pública (11,0%). Ao nível de ramos específicos da indústria de transformação, o Estado assume a liderança na produção metalúrgica, respondendo por 58,2% do ferro gusa, 54,2% dos laminados e 37,0% do aço produzidos no país. Também ganham destaque a contribuição de Minas Gerais para a produção brasileira de cimento (22,2%), veículos (20,6%) e energia elétrica (13,1%).

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Refletindo a tendência mundial de crescente importância do setor terciário – o que, no Brasil, se acentua pela perda de dinamismo da economia no período de globalização –, a participação do mesmo no PIB tem crescido nos últimos anos, chegando a 47,6% em 2003. Essa elevada participação se deve fundamentalmente aos setores de comércio (7,9% do PIB), de administração pública (14,2%) e de arrendamento de imóveis (11,5%). A indústria de transformação, contudo, mantém a sua importância em termos de geração de renda, respondendo por 27,3%, enquanto o setor da construção civil é responsável por 9,9%. A liderança do setor terciário na formação da renda estadual e as diferenças de produtividade setoriais – uma vez que esse setor absorve a mão-de-obra de baixa produtividade subempregada – reflete-se ao nível da ocupação da população economicamente ativa (PEA), uma vez que o mesmo emprega 55,2% da força de trabalho ocupada no Estado, enquanto a indústria responde por somente 21,9% (dados de 2003). No interior do setor de serviços, ganha destaque o ramo das atividades comerciais, que absorveram quase 1,4 milhões de pessoas em 2003, representando 15,5% da população ocupada, e o ramo de prestação de serviços, que foi responsável pela ocupação de 1,8 milhão de pessoas. A tendência de redução da importância relativa do setor agropecuário em termos de ocupação de mão-de-obra, resultante do aumento da produtividade dos trabalhos agropecuários e das precárias condições de vida da população rural tem se mantido no período recente. Não obstante, o setor ainda absorve 22,9% da população ocupada do Estado. Além de situar-se entre as economias relativamente mais avançadas, a economia mineira tem apresentado um ritmo de crescimento acima da média nacional desde a década dos anos setenta. Isso não tem impedido, conforme assinalado anteriormente, a existência de fluxos migratórios negativos que são gerados nas regiões de economia estagnada ou deprimida do Estado, principalmente nas do Vale do Jequitinhonha-Mucuri, do Vale do Rio Doce e da Zona da Mata. Como resultado, a taxa de crescimento da população mineira nas duas últimas décadas, foi de 1,46% ao ano, inferior, portanto, à média nacional, em torno de 1,79%. Apesar da permanente queda da sua participação no total da população brasileira, o Estado de Minas ainda é o segundo mais populoso do Brasil. Tomando-se em conta a sua área territorial de mais de 588 mil km2, tem-se uma densidade demográfica de 31,7 habitantes por km2, bem acima, portanto, da densidade média do país, que é de 20,3 hab/km2 (estimativa para 2010). As perspectivas da economia mineira são relativamente favoráveis no contexto do esforço exportador do Brasil, uma vez que o Estado ocupa o segundo lugar em termos de exportação, considerando as unidades da Federação, tendo sido responsável, no primeiro trimestre de 2006, por 12,1% do total das vendas de produtos brasileiros no exterior. Embora, a exemplo do que ocorreu para o conjunto do país, se tenha observado certo arrefecimento do ritmo de expansão das exportações mineiras – que cresceram 14,5% no trimestre em relação a igual período do ano passado – ainda assim é de se esperar elevado dinamismo, em razão dos requerimentos nacionais em termos de balanço de pagamento. Ainda que parte significativa dos efeitos diretos advindos do setor exportador não se façam sentir na RMBH – concentrando-se nas unidades produtoras localizadas em outras regiões do Estado – ainda assim os impactos globais – diretos e indiretos – na mesma Região são expressivos, não apenas em razão da RMBH concentrar algumas importantes unidades exportadoras – como a Fiat Automóveis –, mas devido à presença de um forte setor de serviços de apoio, inclusive governamentais, e de comércio, que continua a atrair compradores do restante do Estado. Nesse contexto de acelerado crescimento demográfico, concentração da renda estadual e de atividades econômicas, a RMBH se constitui em importante mercado de serviços de educação superior, quer ao nível de graduação, quer ao nível tecnológico. Embora a atividade econômica se tenha ressentido nos últimos anos, tanto a nível nacional quanto estadual, do contexto

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macroeconômico desfavorável, os próprios desafios do ajustamento externo – a se traduzir pela necessidade de rápida expansão das exportações – significam a garantia da continuidade de expansão deste mercado. Essa continuidade significa aumento contínuo da necessidade de profissionais qualificados e da requalificação dos recursos humanos do estado alocados nos setores pouco dinâmicos, num contexto de rápidas transformações ocorridas no mundo do trabalho, decorrentes dos avanços tecnológicos e da internacionalização da economia que efetivamente favorecem o interesse pela educação superior. 3.4 Diretrizes Pedagógicas A estrutura administrativa e didático-científica foi estabelecida a partir de modelos organizacionais propostos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, adotando-se o Colegiado de Curso como unidade, para planejar e avaliar as atividades acadêmicas, assim como orientar os corpos docente e discente para a consecução dos objetivos finais dos cursos e da Instituição. À Administração Superior cabe definir as principais competências dos órgãos colegiados e zelar pelo alcance dos objetivos institucionais estabelecidos. O que distingue uma escola de excelência das demais é a existência de uma cultura e de um contexto que servem como pano de fundo e dão sentido às ações que aí se realizam. A diferença reside na substância, nas relações, na atmosfera, nos valores compartilhados, na cultura da organização, enfim, na aceitação de referências comuns que permitam entender, interpretar e dar sentido àquilo que se faz. É a delicada mistura desses ingredientes que distingue uma experiência educativa de outra. Isto traz, entre outras, as seguintes implicações:

- todas as ações do grupo, dentro e fora da sala de aula, se revestem de um caráter educativo; - todos os membros da comunidade escolar – alunos, professores, funcionários e outros

prestadores de serviço – são agentes do processo educativo; - as ações individuais de professores, alunos ou funcionários consideram o caráter educativo

global da instituição e procuram fazê-lo de forma autônoma, porém integrada; - a integração abrange os níveis de ensino, a relação entre as disciplinas básicas, instrumentais

e profissionais, conteúdos métodos, atividades curriculares e extracurriculares, unidades-fim e centro de apoio, atividades de recrutamento, na seleção e avaliação de alunos e professores, relacionamento entre alunos, professores, funcionários, as comunidades locais e a cidade;

- a identidade do grupo e o sucesso de cada educador resultam na capacidade de integrar, de forma autônoma, autêntica e criativa, a missão do grupo em cada ação individual;

- na sua missão educativa, os professores, antes de mais nada, são modelos de desempenho profissional; e

- a criação de valores compartilhados e de uma cultura própria da organização requer um longo processo e se constitui através de atos mais do que de palavras, de símbolos invisíveis mais do que de normas escritas.

3.5 Finalidades e Objetivos Conforme Art. 2º de seu Regimento Interno a FESBH tem por objetivos:

I. a formação de profissionais e especialistas de nível superior dos cursos por ela ministrados; II. o incentivo e o apoio à pesquisa e à produção acadêmica;

III. a realização e o incentivo a atividades criadoras, estimulando vocações e organizando programas, particularmente vinculados às necessidades regionais e nacionais;

IV. a extensão do ensino à comunidade mediante cursos e serviços especiais, prestando colaboração constante na solução de seus problemas;

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V. o oferecimento de condições para a realização de mestrado e doutorado do seu corpo docente;

VI. o estímulo à criação cultural e ao desenvolvimento do espírito científico; VII. o oferecimento de condições para especialização e aperfeiçoamento do seu corpo docente e

técnico-administrativo; VIII. a cooperação com a comunidade local, regional e nacional, como organismo de consulta,

assessoria e prestação de serviços a instituições de direito; IX. público ou privado, em matérias vinculadas aos seus fins e às suas atividades; e X. a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos através do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação. Para a consecução de seus objetivos, a Faculdade, com aprovação da Mantenedora, pode firmar convênios com instituições educacionais, científicas, culturais, nacionais e estrangeiras, entidades de classe, empresas e organizações governamentais ou não. 3.6 Meta Institucional A meta da Instituição é a integração e a harmonia entre os órgãos administrativos e colegiados, oferecendo qualidade e excelência de ensino, para atender as necessidades da sociedade mineira e brasileira. 3.7 Missão, Visão e Valores da FESBH Missão Contribuir com o desenvolvimento do País e para a construção da cidadania formando profissionais capacitados e atualizados, promovendo a ciência e a cultura e participando ativamente do processo de melhoria de vida da população. Visão Ser, entre as maiores instituições de ensino superior do Estado, uma das melhores referências em nível técnico, administrativo, pedagógico, cultural e científico, com uma configuração organizacional ágil, prática e produtiva. Valores

- Respeito - Comprometimento - Transparência - Responsabilidade Social

3.8 Responsabilidade Social As denominadas atividades de responsabilidade social são vistas como um conjunto de valores baseados em princípios éticos de ajuda e promoção sócio-econômica, ambiental e cultural, sob uma perspectiva abrangente das relações compreendidas na atividade institucional com os fornecedores, os consumidores, a comunidade, a sociedade e o meio ambiente. Há muito, as IES vêem desenvolvendo atividades de responsabilidade social, ainda que sob várias denominações. Com a introdução pelo MEC dos instrumentos de avaliação no âmbito do SINAES, tais atividades ganharam importância, tendo sido explicitadas e elevadas à categoria de dimensão avaliativa. Assim, a busca de excelência pela IES passa a estar vinculada à qualidade das suas relações sociais, à sustentabilidade econômica, social e ambiental.

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Consoante com estes ditames, a FESBH tem entre as suas finalidades a consolidação e a expansão de suas atividades de responsabilidade social, com destaque para ações que tenham como objetivos:

- implementar projetos que permitam o treinamento prático, o aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano, estabelecendo parcerias locais, regionais e/ou nacionais;

- contribuir para conferir qualidade à atuação de organizações sociais, consciente que essa relação contribuirá para a qualificação do próprio meio acadêmico, compreendendo-se a importância pedagógica dos movimentos sociais em relação à educação não-formal;

- empreender esforços e estabelecer relações junto aos diversos segmentos sócio-econômicos regionais com vistas a maior interação institucional nos processos de desenvolvimento regional, através da participação, envolvimento e comprometimento com órgãos e instituições afins;

- viabilizar projetos em parceria com agências de fomento para o financiamento das ações para viabilizar as interfaces sociais;

- incrementar parcerias que potencializem as respostas aos problemas econômicos, ambientais e socioculturais da sua região de abrangência; e

- colaborar com a sociedade por meio de parcerias na área empresarial, atuando com treinamento, ensino, cooperação, produção científica e pesquisas.

A FESBH tem oferecido grande número de atividades de extensão à comunidade, atividades de responsabilidade social e eventos diversos, que valorizam sobremaneira a sua atuação e proporcionam aos alunos e comunidade oportunidades de ampliação de conhecimentos e técnicas além dos cursos de graduação. Têm sido significativas as ações de responsabilidade social desenvolvidas pela FESBH desde a sua fundação, em concordância com os valores que abraça e como conseqüência de sua filosofia de ação, desde suas origens. Concebida não apenas como centro de captação, estudo e distribuição da ciência, arte e filosofia das comunidades local, nacional e internacional, mas como agente transformador da realidade sócio-econômico cultural de seu tempo – tem assumido sua responsabilidade social frente à comunidade mineira, contribuindo de todos os modos para a inclusão social. Em particular, a FESBH, cuja estratégia de atuação tem se pautado pela oferta de ensino superior de qualidade e pela prestação de serviços à comunidade, engajou-se, desde cedo, no processo de expansão quantitativa e transformação qualitativa do ensino superior no Brasil, objetivando contribuir ativamente para que as metas e objetivos do Plano Nacional de Educação sejam alcançadas. Entre suas ações endereçadas ao cumprimento de suas funções no âmbito da responsabilidade social e inclusão social, tem se destacado:

- o oferecimento de cursos de qualidade a baixo custo (em geral os custos mais baixos do mercado), procurando atender à mais ampla parcela possível da população e facilitando o ingresso de alunos de segmentos de menor renda;

- a realização de “Cursos Gratuitos” – que são cursos de curta duração destinados à Comunidade com custos simbólicos, geralmente ministrados durante os períodos de férias (janeiro e julho);

- a instituição da Universidade da Maturidade, programa que, também a custos módicos, oferece cursos destinados ao atendimento das necessidades da Terceira Idade;

- o engajamento ao Programa Universidade para Todos – PROUNI, desde o lançamento do mesmo;

- realização do “Vestibular Fome Zero”, com a inscrição realizada através de alimentos não perecíveis, que foram doados à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, para encaminhamento aos programas sociais da mesma;

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- instituição do “trote social”, com a coleta e distribuição de gêneros de primeira necessidade pelos alunos recém ingressos na Faculdade a instituições filantrópicas de Belo Horizonte;

- a concessão de bolsas de estudos aos melhores alunos da FESBH, selecionados de acordo com seu desempenho acadêmico;

- política de contratação de deficientes físicos para funções compatíveis; - realização de palestras e cursos livres sobre temas de interesse da comunidade local; - custeio de estudos e pesquisas de assuntos relevantes ao desenvolvimento social de

comunidades do Estado de Minas Gerais, com a publicação daqueles que atendem aos requisitos acadêmicos na Revista Ciência & Conhecimento, mantida pela Instituição.

Em 2008 a FESBH recebeu da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior - ABMES o Selo de Instituição de Ensino Superior Socialmente Responsável, com a apresentação do projeto “Estácio de Sábado”, que vem sendo realizado semestralmente, desde o 1º semestre de 2008.

Em 2010 participou novamente com 4 novos projetos renovando assim o Selo de IES Socialmente Responsável, a saber: a) Atividade Motora Adaptada b) Manhã Recreativa ambos promovidos pelo curso de Educação Física; c) Saúde da Maturidade, e d) Programa da Maturidade. O Dia da Responsabilidade Social é promovido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior – ABMES com o objetivo de organizar uma mostra de projetos de ensino, pesquisa e extensão que as instituições de ensino superior desenvolvem durante todo ano.

Em 2011 participou novamente com um novo projeto renovando assim o Selo de IES Socialmente Responsável, a saber O Programa da Maturidade, Educação Física e Fisioterapia, proporcionaram para comunidade uma atividade de responsabilidade social. O evento contou com atividades como: palestra com Dr. Breno Gontijo do Nascimento, sobre “Qualidade de vida e atividade física” seguido de um alongamento promovido pela professora Beatriz Bicalho da Educação Física. Após o exercício os alunos e convidados, acompanhados pelos professores, dirigiram-se para Academia da Policia Militar de Minas Gerais, localizada a Rua Ere, 270, Prado para (em frente à Faculdade Estácio de Sá) realizar uma caminhada na pista de atletismo. As 11:00hs da manhã todos retornaram para as dependências da Faculdade Estácio de Sá, e foram, recebidos com um delicioso lanche saudável com frutas e sucos. 3.9 Curriculum Vitae dos Dirigentes da Mantida ► Diretor Geral: Eduardo Penna de Sá E-mail: [email protected] Formação Acadêmica: Graduação: Graduação em Ciências Econômicas – PUC Minas - 1984 Pós Graduação Lato Sensu: MBA em Gestão Estratégica – CEPEAD/UFMG -1998 Especialização em Administração Financeira – Fundação Dom Cabral -1988

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Pós Graduação Stricto Sensu: Mestre em Administração – CEPEAD/UFMG - 2007 ► Diretora Acadêmica: Maria Ângela Brescia Gazire Duch E-mail: [email protected] Formação Acadêmica: Graduação: Graduação em Psicologia. Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG, Brasil - 1994. Pós Graduação Lato Sensu: Especialização em MBA - Administração Acadêmica e Universitária. Faculdades Integradas de Pedro Leopoldo, FPL, Brasil – 2006. Especialização em Psicopedagogia. Universidade do Estado de Minas Gerais, UEMG, Brasil – 2000. Pós Graduação Stricto Sensu: Mestre em Educação Tecnológica. Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, CEFET/MG, Brasil – 2008. ► Diretor Administrativo-Financeiro: Wagner Botelho Email.: [email protected] Formação Acadêmica Graduação: Graduação em Administração - Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ 4 DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA A organização didático-pedagógica enfoca a administração acadêmica, constituída pela coordenação dos cursos, pela administração acadêmica e pelos órgãos de atenção aos discentes e projeto pedagógico do curso, considerando suas especificidades, seguindo regulamentos, normas, resoluções das legislações em vigor e constantes no Regimento da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, observando-se ainda a forma com que a administração e as atividades acadêmicas articuladas se adequam para o melhor desenvolvimento do curso. 4.1 Da Organização Acadêmico-Administrativa Para os efeitos de sua administração, a Faculdade conta com órgãos normativos, consultivos, deliberativos, executivos e suplementares, conforme art. 7º do Capítulo I de seu Regimento Interno: São órgãos normativos, consultivos e deliberativos: Conselho Superior de Administração, órgão máximo de natureza normativa, consultiva, deliberativa constituído por:

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I. Diretor Geral, seu Presidente; II. Gestor Acadêmico;

III. Gestor Administrativo-Financeiro; IV. três representantes do corpo docente, escolhidos por seus pares em listas tríplices,

designados pelo Diretor Geral; V. um representante do corpo docente de Pós-Graduação, escolhido por seus pares em lista

tríplice, designado pelo Diretor Geral; VI. um representante da Mantenedora, escolhido pela mesma;

VII. um representante do Corpo Técnico-Administrativo, escolhido pelo Diretor Geral; VIII. um representante dos órgãos suplementares, escolhido pelo Diretor Geral;

IX. um representante discente indicado por seus pares em lista tríplice, designado pelo Diretor Geral; e

X. um representante da comunidade, escolhido pelo Diretor Geral. Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, órgão de natureza normativa, consultiva e deliberativa, destinado a orientar, coordenar e supervisionar as atividades de ensino, pesquisa e extensão da FESBH, constituído por:

I. Diretor Geral, seu Presidente;

II. Gestor Acadêmico; III. Gestor Administrativo-Financeiro; IV. Coordenador Geral do Instituto Superior de Educação; V. um Coordenador de Curso de Graduação, designado pelo Diretor Geral;

VI. um Coordenador de Curso de Pós-Graduação, designado pelo Diretor Geral; VII. dois representantes do corpo docente, indicados por seus pares, em listas tríplices,

designados pelo Diretor Geral, com mandato de 1 (um) ano; VIII. um representante do Corpo Técnico-Administrativo escolhido pelo Diretor Geral;

IX. dois representantes do corpo discente indicados por seus pares, em listas tríplices, designados pelo Diretor Geral com mandato de 1 (um) ano; e

X. um representante da Mantenedora, escolhido pela mesma. Colegiado de Curso, órgão de natureza normativa, consultiva e deliberativa constituído por:

I. Coordenador de Curso, seu Presidente; II. três docentes da área profissionalizante do curso;

III. um docente da área de formação básica do curso; e IV. um representante discente.

São Órgãos Executivos:

- A Diretoria Geral; - A Diretoria Acadêmica; - A Diretoria Administrativo-Financeira; - Coordenações de Cursos; - O Instituto Superior de Educação; - Secretaria Geral.

São Órgãos Suplementares:

- Núcleo de Processamento de Dados; - Biblioteca; - Clínicas;

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- Laboratórios; - Espaços de práticas profissionais; e - Instituto de Pesquisa e Opinião Pública.

4.1.1 Dos Órgãos Colegiados: atribuições e competências Do Conselho Superior de Administração:

I. zelar pelo alcance dos objetivos institucionais da FESBH, aprovando as diretrizes e as políticas da Instituição, estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão bem como supervisionar sua execução;

II. exercer, no âmbito da Instituição, como órgão consultivo e deliberativo, a jurisdição superior da FESBH;

III. propor para referendo da Mantenedora a política de recursos humanos da FESBH, através de um Plano de Carreiras e Salários, no âmbito de sua competência;

IV. aprovar o plano de desenvolvimento e expansão da Instituição e propor diretrizes para o planejamento geral da Instituição;

V. aprovar os demais ordenamentos institucionais internos da FESBH; VI. aprovar para referendo da Mantenedora, a proposta orçamentária da FESBH, bem como suas

alterações e a respectiva prestação de contas; VII. criar, modificar ou extinguir diretorias, programas e órgãos suplementares;

VIII. apreciar, para referendo da Mantenedora, propostas de criação, incorporação, suspensão e desativação de cursos ou habilitações de graduação, licenciatura e pós-graduação, oriundas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, para vigência após aprovação dos órgãos públicos e competentes;

IX. analisar propostas de fixação do número de vagas iniciais de cursos novos e de alteração do número de vagas oriundas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, para vigência após aprovação do órgão federal competente;

X. aprovar o planejamento anual de atividades da FESBH e seu respectivo relatório encaminhado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

XI. apreciar o Regimento, com seus respectivos anexos e suas alterações, submetendo-os ao órgão federal competente, para aprovação;

XII. aprovar e submeter à Mantenedora acordos, contratos ou convênios com instituições públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;

XIII. exercer o poder disciplinar, originariamente ou em grau de recurso; XIV. deliberar, como instância superior, sobre recursos interpostos de decisões dos demais órgãos

da FESBH; XV. referendar, no âmbito de sua competência, os atos do Diretor Geral, praticados na forma ad

referendum; XVI. outorgar títulos honoríficos ou de benemerência; e

XVII. exercer outras competências a ele atribuídas pela Lei e por este Regimento. Do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE:

I. estabelecer as diretrizes e políticas de ensino, pesquisa e extensão, bem como os seus desdobramentos, inclusive para efeito orçamentário;

II. acompanhar a execução da política educacional da FESBH, propondo medidas que julgar necessárias ao seu aperfeiçoamento e desenvolvimento;

III. apreciar e emitir parecer sobre as atividades acadêmicas de todos os setores de ensino, pesquisa e extensão da Instituição;

IV. responder a consultas dos Colegiados de Curso, relativas às questões de ensino, pesquisa e extensão;

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V. opinar sobre a participação da FESBH em programas, que importem em cooperação com entidades nacionais ou estrangeiras;

VI. deliberar, em primeira instância, ou em grau de recurso sobre representações relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão;

VII. aprovar medidas destinadas a solucionar questões de natureza técnica, pedagógica e didático-científica;

VIII. manifestar-se sobre a criação, alteração ou extinção de órgãos acadêmicos, cursos, órgãos suplementares, programas e projetos ou sobre a suspensão do funcionamento destes, para posterior encaminhamento ao órgão federal competente;

IX. dar parecer sobre proposta de criação, incorporação, suspensão e desativação de cursos e habilitações de graduação e pós-graduação, para posterior encaminhamento ao órgão federal competente;

X. fixar normas acadêmicas, complementares às deste Regimento, sobre processo seletivo de ingresso na Instituição, currículos e programas, matrículas, transferências internas e externas, aproveitamento de estudos, além de outras que se incluam no âmbito de sua competência, ouvidos os Colegiados de Curso;

XI. estabelecer critérios sobre a seleção e lotação do pessoal docente e as condições de afastamento para fins de estudo e cooperação técnica;

XII. aprovar o Calendário Anual da FESBH; XIII. apreciar, os projetos de criação de cursos e respectivas vagas iniciais, bem como a alteração

do número de vagas dos existentes, para manifestação do Conselho Superior de Administração;

XIV. estabelecer normas que visem ao aperfeiçoamento dos processos de aferição do rendimento escolar;

XV. estabelecer critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa e programas de extensão;

XVI. referendar, no âmbito de sua competência, atos do Diretor Geral, praticados na forma ad

referendum deste Conselho; XVII. dar parecer sobre proposta de alteração deste Regimento, para posterior encaminhamento

ao órgão federal competente; e XVIII. exercer as demais atribuições que, por sua natureza, lhe estejam afetas.

Do Colegiado de Curso:

I. definir o perfil profissional e os objetivos gerais do curso; II. elaborar as diretrizes curriculares do curso e suas alterações, observando as orientações

editadas pelo Poder Público, com indicação das disciplinas que o compõem e a respectiva carga horária, para aprovação dos órgãos competentes;

III. fixar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas dos cursos e suas respectivas ementas; IV. propor ao Coordenador do Curso providências necessárias à melhoria do ensino ministrado

no curso; V. promover a avaliação do curso, na forma definida neste Regimento;

VI. colaborar com os demais órgãos acadêmicos na sua esfera de atuação; e VII. exercer as demais funções que lhe são, explícita ou implicitamente, conferidas pelo

Regimento.

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4.1.2 Administração Acadêmica Realizada através dos órgãos executivos: Diretoria Geral – órgão executivo superior, que cabe superintender, coordenar e fiscalizar todas as atividades da FESBH. Diretoria Acadêmica – cabe superintender e coordenar as atividades-fim da FESBH. Diretoria Administrativo-Financeira – cabe superintender e coordenar as atividades-meio da FESBH, relativas à pessoal, material, finanças e serviços gerais. Coordenações de Cursos - as atividades de cada curso de graduação são coordenadas por um Coordenador designado pelo Diretor Geral, que além de suas atribuições regimentais preside também o Colegiado de seu curso. Instituto Superior de Educação – encarregado de organizar e ministrar cursos de licenciatura, vinculado à Diretoria Acadêmica, sendo dirigido por uma Coordenação Geral, que para efeitos de organização didático-pedagógica, compõre o conjunto das licenciaturas da Faculdade, sendo regido pelo Regimento Interno da FESBH, por estatuto próprio e pela legislação vigente. Secretaria Geral – assessorar a Diretoria Acadêmica e executar trabalhos de natureza burocrática que lhe sejam atribuídos pela Diretoria. 4.2 Coordenação do Curso A Coordenação do Curso de Pedagogia é realizada pelo professor José Cosme Drumond, doutor em Educação pela UFMG e mestre em Educação pela UERJ, com experiência acadêmica de 10 anos e profissional de 35 anos que o habilita para a realização plena de suas atividades na condução acadêmica do curso, sendo contratado em regime de tempo integral. O coordenador do curso possui atribuições definidas no regimento interno da Faculdade buscando uma atuação eficaz, que visa atender aos questionamentos e às solicitações dos discentes e docentes tornando a condução do curso uma linha coerente e sistemática. O coordenador é o ponto de contato com os docente e discentes, cabendo-lhe a responsabilidade da concepção do projeto. É escolhido pelo Diretor Geral, exercendo um papel básico na condução do curso, devendo liderar e interpretar o pensamento e os anseios do corpo docente e discente, bem como aplicando as decisões do colegiado do curso e com ele mantendo permanente integração. Deverá atuar em parceria com todos os segmentos da IES, através da participação ativa em todas as atividades curriculares e extracurriculares. O Coordenador deverá assegurar que os conteúdos programáticos sejam ministrados dentro de seus enfoques e dado o tratamento adequado às questões cuja relevância precisa ser encarada de forma diferenciada. São competências do Coordenador do Curso, conforme Art. 31 do Capítulo IX do Regimento Interno:

I. planejar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades acadêmicas do curso, em cada período letivo, de acordo com as orientações da Diretoria Acadêmica;

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II. orientar e supervisionar os corpos docente e discente quanto aos objetivos finais e intermediários do curso;

III. propor medidas para a melhoria da qualidade do curso; IV. supervisionar o cumprimento dos eventos e das atividades previstas no calendário escolar da

Unidade que dizem respeito ao curso; V. selecionar os membros do corpo docente do curso, encaminhando o resultado da seleção

primeiramente à Diretoria Acadêmica para análise e posterior admissão pela Mantenedora, nos termos da legislação em vigor;

VI. orientar as atividades docentes; VII. manter integração com as diversas Coordenações de Cursos da FESBH;

VIII. elaborar os horários e encaminhá-los aos setores competentes e às coordenações de outros cursos;

IX. planejar e executar eventos (seminários, palestras e outros); X. elaborar documentos técnicos;

XI. elaborar mapas de carga horária e prover a alocação docente; XII. propor à Diretoria Acadêmica a dispensa de membros do corpo docente;

XIII. avaliar e solucionar problemas curriculares e administrativos dos discentes; XIV. orientar o corpo discente, em articulação com a Secretaria Geral, em todas as atividades e

registros da vida acadêmica dos mesmos; XV. decidir sobre o aproveitamento de estudos nos processos de transferências de alunos de

outras Instituições de Ensino Superior para a Instituição, com base na existência de vagas nos cursos e identidade do conteúdo dos programas da instituição de origem;

XVI. analisar currículos para isenção de disciplinas, nos casos de transferência interna, transferência externa e matrícula de portadores de diploma de nível superior;

XVII. manter a Diretoria Acadêmica sempre informada dos problemas e necessidades do curso que coordena; e

XVIII. desempenhar outras atividades que, por sua natureza, lhe sejam afetas. 4.2.1 Identificação do Coordenador do Curso

� Dados Pessoais: Nome: José Cosme Drumond E-mail: [email protected] � Formação Acadêmica: Doutorado em Educação pela UFMG, em 2011; Mestre em Educação

pela UERJ, em 2007; graduado em Pedagogia em 1979 pela UFMG

� Experiência Acadêmica : Professor da Educação Superior, atuando em várias IES,

notadamente a UEMG, onde foi Coordneador do Curso de Pedagogia e Diretor da Faculdade de Educação, além de Chefe do Departamento de Administração Educacional e Coordenador do Centro de Pesquisa O coordenador do curso de Pedagogia

� Experiência Profissional : professor de Educação Superior de forma ininterrupta desde 1988

até a presente data, portanto, perfazendo cerca de 25 anos de magistério, atuando nas seguintes instituições:

Faculdade de Educação da Universidade do Estado MG De 1995 até o presente

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais De 2005 até o presente

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Faculdade de Filosofia e Letras de Congonhas De 1988 até 1990

Faculdades Integradas Newton Paiva De 1989 até 1991

Instituto de Educação de Minas Gerais De 1990 até 1994

Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte De 2012 até o presente

Além disso, tem experiência na Educação Básica como professor e como Pedagogo, pelo periodo de 20 anos. 4.3 Acesso às Informações do Registro Acadêmico A organização acadêmico-administrativa é de responsabilidade da Secretaria Geral, órgão de execução responsável pelos registros e controles acadêmicos matrículas, documentos acadêmicos oficiais e atribuições regimentais. Responsável ainda pelo registro de todos os alunos admitidos, incluindo-os no cadastro discente da IES, e pela execução de todas as rotinas acadêmicas: expedição de documentos acadêmicos, atestados, certificados, diplomas, matrícula, buscando a excelência no atendimento ao aluno. A Secretaria Geral funciona em horário para atender a todos os turnos fazendo com que o atendimento seja rápido e eficaz. Os dados e as informações são constantemente atualizados, por funcionários técnicos-administrativos, com formação adequada ao exercício da função, caminhando juntamente com o planejamento do curso. Além do atendimento dos corpos discente e docente, organiza, coordena e supervisiona os processos de admissão e matrículas (vestibular, renovação de matrícula, matrícula sem vestibular - MSV e transferência externa – TE), mantendo atualizados os dados cadastrais dos alunos no sistema de controle acadêmico. É responsável também pela emissão, de documentos escolares, análise das solicitações de reabertura e trancamento de matricula, isenção de disciplinas e a emissão de pareceres e/ou encaminhamentos dos mesmos aos órgãos competentes. Organiza os arquivos de documentação relativos aos alunos e da administração acadêmica (diários, atas, etc...) e gerencia sua atualização. Mantém atualizados todos os lançamentos e alterações de graus e freqüência no histórico escolar. Promove a verificação da autenticidade dos documentos escolares apresentados pelos alunos, prepara a documentação necessária à emissão dos diplomas. Para obter informações acadêmicas, o discente tem acesso on-line às disciplinas matriculadas, ao histórico escolar, às datas de provas, as notas das provas e ao quadro de horário. 4.3.1 Funcionários da Secretaria Geral Dados Pessoais: Responsável pela Secretaria: Michelle de Andrade Hott

E-mail: [email protected]

Formação Acadêmica: - Nutrição – Centro Universitário de Belo Horizonte – Uni BH 2006 . - Pós Graduação em Gestão de Sáude – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais– 2007. - MBA Gestão de Pessoas –Faculdade Estacio – Cursando.

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Experiência Profissional: - Supervisora de secretaria - Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. - Assistente Administrativa – Atlântica Corretora de Seguros Cursos Extra Curriculares: - Curso de Registros Acadêmicos – Faculdade Estácio de Sá; - Fundamentos e Operacionalização do SIA – Sistema de Informação Acadêmica;

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4.4 Atendimento e Apoio ao Corpo Docente ► Apoio Acadêmico: O corpo docente e discente da Instituição conta com um setor específico de apoio e orientação, coordenado pela Secretaria Geral. O serviço de apoio acadêmico é formado por uma equipe especialmente treinada tendo como objetivo atender ao corpo docente e discente, nas rotinas da Faculdade: Quanto ao atendimento ao corpo docente:

- receber o professor todos os dias; - receber pedido e entregar material solicitado; - conferir presenças e atrasos; - remanejar horário ou substituição em caso de ausência do professor; - organizar a aplicação do questionários de Avaliação Institucional eletrônica dos docentes; - estabelecer outros espaços, para atividades acadêmicas, fora da sala de aula; - planejar grade horário semestral, em trabalho conjunto com a direção acadêmica e a

coordenação do curso; - criar e cadastrar no sistema horário de aula semestral; - acompanhar o processo de matrícula e abertura de vagas. - preparar a reprodução de todo material acadêmico (provas, exercícios, etc); - controlar material de áudio, vídeo e multimídia usado em sala de aula; - acompanhar a rotina da escola. - acompanhar lançamento de freqüência - acompanhar lançamento de notas

Quanto ao atendimento ao corpo discente:

- atender aos alunos em suas solicitações diárias; - organizar a aplicação do questionários de Avaliação Institucional eletrônica dos discentes; - informar sobre eventos, normas, palestras, etc; - orientar os alunos sobre legislação educacional; - apoiar as atividades acadêmicas dentro e fora da sala de aula; - acompanhar freqüência; - operacionalizar a célula de retenção - responder aos requerimentos postados online pelos discente; - acolher, processar, encaminhar e finalizar a demanda financeira e acadêmica do discente; - emissão e recebimento de documentos; - orientação aos interessados em ingressar na Instituição; - da orientação ao discente ao Financiamento, através dos Crédito Universitário Itaú Unibanco

e o FIES; - da orientação ao discente ao beneficio do PROUNI;

► Plano de Capacitação Docente: A FESBH possui um Plano de Capacitação Docente (ver item 6.6.1.), de maneira a garantir o constante aprimoramento do seu corpo docente e do seu quadro técnico-administrativo. O maior desafio é fornecer um conjunto dinâmico e sistemático de procedimentos e mecanismos que levem a Instituição a conciliar objetivos e metas individuais e organizacionais com qualidade máxima do seu quadro de servidores.

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Em geral, os benefícios decorrentes de um planejamento consistente voltado para o aperfeiçoamento e a qualificação dos recursos humanos de uma organização promovem a qualificação do quadro funcional e garantem a permanência do “pessoal-chave” na instituição. A importância dessa permanência está ligada à manutenção da imagem que a organização adquire junto à comunidade local, atraindo outros profissionais competentes. ► Plano de Carreira Docente: A Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte – FESBH adota o Plano de Carreira Docente cuja íntegra está no item 6.6.2 deste projeto. Este Plano regula as condições de admissão, demissão, direitos e vantagens, bem como os deveres e responsabilidades dos membros do magistério superior da Faculdade, com o objetivo de dar transparência, segurança, confiança e incentivar o corpo docente na sua permanência nos quadros da instituição, no intuito de maximizar a estabilidade do corpo docente e a formação de um quadro comprometido com a FESBH. ► Apoio Didático-Pedagógico ou Equivalente ao Docente A Faculdade oferece apoio didático pedagógico ao seu corpo docente colocando à disposição funcionários especializados, que providenciam o material audio visual a ser utilizado, organizando o ambiente antes e após a utilização pelos alunos. O professor tem acesso aos laboratórios de informática, para preparação das aulas, suporte de informática, em caso de necessidade, e um microcomputador na sala dos professores, para eventuais necessidades na preparação de aulas e materiais instrucionais. O docente obtém, também, apoio junto ao Coordenador de Curso e em reuniões mensais com os colegas professores, informações e orientações de estratégias traçadas para o ensino-aprendizagem e formas de avaliação integradas. Para isto a FESBH vem realizando cursos de atualização didático-pedagógico, para seu corpo docente, afim de melhor qualificar seus professores no seu desempenho acadêmico. Os cursos contam com profissionais especializados no campo pedagógico, para o aprendizado de técnicas e discussão de problemas nessa área. A Instituição vem realizando também o “Encontro Semestral de Integração do Corpo Docente“, no início de cada semestre, com a finalidade de não apenas promover um amplo entrosamento entre os professores, como também debater aspectos funcionais, técnicas de ensino e metodologias de trabalho e informar-lhes sobre a sistemática de funcionamento da Faculdade. Titulares das diversas áreas fazem exposições sobre como cada uma dessas áreas funciona e sobre como os professores devem usufruir ao máximo das facilidade que a Faculdade lhes oferece. Através do Plano de Carreira, são realizadas também ações de capacitação com o estímulo à progressão na formação de mestrado e doutorado, com negociações caso a caso, entre a Instituição e o docente, dentro das necessidades detectadas, bem como o apoio na participação de atividades de curta duração, encontros, simpósios, congressos e outros. Através da SESES – Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá, sua Mantenedora, com sede no Rio de Janeiro, é realizado, anualmente, um “ Encontro de Integração Institucional Estácio de Sá, que conta com a participação dos diretores gerais e acadêmicos, bem como de gerentes financeiros e administrativos das diversas unidades da SESES, destinado a discutir os problemas do ensino superior no país, diretrizes e estratégias de gestão e processos educacionais, e avaliar as perspectivas futuras. Todas as diretrizes estabelecidas, nestes encontros, são apresentadas, pelas diretorias geral e acadêmica, ao corpo docente da Instituição, que possibilitam assim discussões internas com vistas a melhorar, cada vez mais, a qualidade do ensino e a prestação de seviços à comunidade da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte.

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Atualmente a Mantenedora, através de sua Intranet, vem promovendo apresentação de assuntos institucionais e educacionais, para todas as suas unidades, visando nivelamento de informações e debates, que contam com a participação de diretores, funcionários e professores, bem como teleconferências com convidados e apresentação de assuntos variados voltados para o ensino educação. Em 2009 foi lançado o 1º Concurso Nacional Interno de Produções Científicas e Projetos de Extensão, que passa a ser realizado anualmente, contando com a participação de 114 professores inscritos, com 40 premiados, sendo 30 periódicos e 10 projetos de extensão. Participaram deste 1º Concurso 32 Unidades do Brasil, sendo que a Estácio de Sá de Belo Horizonte contou com a participação dos professores premiados Maria Lúcia Ferreira e Márcia Christina Caetano de Souza. Este é um Programa que objetiva não só o incentivo a qualidade dos docentes, mas a projetos de estudos propiciando o desenvolvimento dos cursos da Estácio, sendo de grande importância para o mundo acadêmico. Incentiva não só o empenho na produção científica bem como o desenvolvimento e aperfeiçoamento do corpo docente de todas as Unidades da Estácio Participações. Através desta ação a Estácio demonstra a importância dos professores em sala de aula e na construção de seu projeto acadêmico, estando preocupada não só com o aluno e professores mas com a qualidade do ensino por ela ofertado. 4.5 Atendimento aos Discentes A Instituição tem procurado atender, orientar e acompanhar o corpo discente por meio de um grande número de ações. Atualmente, a estrutura acadêmica organizacional especificamente destinada ao atendimento de alunos em atividades extra-classe e de apoio, são, principalmente, Gestão Acadêmica, E3 - Espaço Estágio Emprego, Secretaria Geral de Alunos, Bibliotecas, Coordenadorias de Clínicas e Laboratórios, Coordenações de Cursos, professores com horas em disponibilidade para atendimento discente, fiscais de corredor, setor financeiro e de negociação, Centro de Informações, Telemarketing e Ambulatório Médico. ► Bolsas: A Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, além de já ter aderido desde a primeira hora ao PROUNI e ao FIES, poderá manter um programa de bolsas de estudo com investimento próprio, estando classificadas como:

- Bolsa Mérito Acadêmico – concedida ao melhor aluno da Faculdade e aos melhores alunos dos cursos durante o semestre, através do Prêmio Carlos Drummond de Andrade de Incentivo ao Desempenho Acadêmico.

- Bolsa Aluno Carente - concedida pela Direção da Instituição. - Bolsa Funcionário (e ou dependente) – total ou parcial para funcionários e seus

dependentes. - Bolsa Monitoria – concedida aos alunos que participam do programa de monitoria. - Bolsa Estágio – concedida para alunos que fazem estágio na FESBH. - Bolsa Iniciação científica – concedia aos alunos que participam do programa de iniciação

científica, observando-se regulamentos próprios. Serão concedidos ainda descontos nas mensalidades através dos sindicatos dos Auxiliares de Administração Escolar do Estado de Minas Gerais, dos Professores da Rede Particular e convênios realizados com empresas e com o setor público.

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► Programas especiais e de apoio discente: O Programa de Apoio ao Estudante tem como foco central o atendimento ao aluno. Uma das suas finalidades é estabelecer um elo entre os alunos e os diversos setores da Instituição, visando o encaminhamento e o acompanhamento de soluções de pendências que porventura surgirem no decorrer dos semestres letivos. Está estruturado de forma a manter uma sinergia entre os setores que prestam serviços acadêmicos, curriculares ou não, aos alunos, fazendo com que se tenha uma agilidade maior nas demandas requeridas no desenvolvimento dos cursos e no atendimento aos discentes. Fazem parte da estrutura do Programa, o E3- Espaço Estágio Emprego e a orientação pedagógica, que interagem entre si e também com a Secretaria Geral, com as coordenações de cursos, com a Diretoria, com o setor administrativo e financeiro e outros segmentos que fazem parte da comunidade acadêmica. São funções do Programa de Apoio ao Estudante:

- apoiar e acompanhar coordenadores e discentes em assuntos relevantes através de um controle disciplinar ou orientação e auxílio em problemas acadêmicos;

- orientar e auxiliar o discente para a resolução de problemas acadêmicos e de relacionamento

interpessoal que interfiram no desenvolvimento da aprendizagem;

- prestar apoio acadêmico, desenvolvendo atividades de orientação aos alunos que apresentarem dificuldades no processo de construção de conhecimento, procurando diagnosticar variáveis intervenientes e a partir daí reorientar estudos e rediscutir propostas com as coordenações dos cursos;

- promover a integração de calouros, prestando aos alunos informações pertinentes à

Instituição e serviços oferecidos, através de palestras e orientações sobre o processo ensino-aprendizagem;

- realizar os trotes sociais com os calouros, com cunho social e filantrópico, buscando estimular

nos alunos ações de cidadania e de responsabilidade social através de gincanas para arrecadação de alimentos, roupas, etc. a serem distribuídos para entidades filantrópicas;

- orientar o controle disciplinar, atuando junto aos Coordenadores de Cursos, Diretorias de

Campus e professores no sentido de manter a disciplina dentro e fora de aula, e quando se fizer necessário, participar de comissões de inquérito na avaliação e julgamento de ocorrências disciplinares;

- atender e acompanhar ações das representações estudantis formais (Diretório Central dos

Estudantes, Diretórios Acadêmicos e outras) sendo o interlocutor entre seus representantes e a direção da Instituição;

- supervisionar e organizar as atividades de estágio supervisionado, dentro das normas

estabelecidas através de regulamentos próprios;

- realizar prospecção de mercado de trabalho, mantendo contatos e firmando convênios com empresas e instituições para a concessão de estágios e outras parcerias.

A FESBH possui condições institucionais para o desenvolvimento de uma efetiva política de atendimento aos discentes com a implantação de diversas atividades e programas articulados aos

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projetos pedagógicos, que visam o desenvolvimento acadêmico e profissional dos seus alunos. Ademais, programas especiais dão apoio a professores, comunidade e estudantes. ► Programa de nivelamento: A FESBH oferta programas de nivelamento para os alunos ingressantes, com ênfase nas disciplinas de português e matemática, abrangendo também outras disciplinas e atividades julgadas relevantes pelos coordenadores dos cursos. O nivelamento é ofertado através do Projeto Gabaritando que oferece aulas gratuitas ONLINE para os alunos do 1º e 2º período em disciplinas de diferentes áreas como Língua Portuguesa, Contabilidade, Direito, Matemática, Estatística, Anatomia, entre outras. As horas dedicadas ao projeto Gabaritando poderão ser computadas para integralização de carga horária de atividades complementares. Dependendo da especificidade dos cursos, os coordenadores podem estabelecer programas de nivelamento para outras disciplinas, mediante aprovação do colegiado de curso. ► Programa de monitoria: O Programa de Monitoria é de extrema relevância no sentido de estimular os alunos a superarem suas dificuldades através da interação com colegas que apresentam desempenho elevado na aprendizagem de determinada disciplina. A monitoria é uma atividade auxiliar à docência, exercida por alunos regularmente matriculados que auxiliam o professor na condução de trabalhos práticos, na preparação de material didático e experimental, tanto em sala de aula como em laboratório e na orientação dos alunos, para esclarecimento de dúvidas e / ou realizações de exercícios, tanto em sala de aula como em laboratório. ► Programas de apoio à prática profissional: Os Programas de Apoio à Prática Profissional integram as políticas de atendimento aos discentes, estando representadas nas atividades de estágio e através da política de relações e parcerias com instituições e empresas que promovem a divulgação de vagas de emprego aos alunos e conseqüente inserção do aluno no mercado de trabalho. É nesse sentido que a FESBH conta com o E3 - Espaço Estágio Emprego visando assegurar a realização dos estágios dos diversos cursos através de parcerias com as instituições e empresas. Internamente, conta também com clínicas, laboratórios e núcleos de práticas . Assim a Estácio de Sá vem procurando contribuir para uma melhor formação do aluno, procurando suprir déficits de conhecimento, aprofundar conteúdos, desenvolver competências, habilidades e atividades, buscando atingir o perfil desejado para os egressos dos cursos de graduação e de graduação tecnológica. ► Atividades acadêmicas complementares: Para o desenvolvimento destas atividades, os cursos contam com uma estrutura de apoio que desenvolve, em parceria, palestras, oficinas, seminários, congressos, visitas técnicas e eventos acadêmicos. São desenvolvidos, também, ações e eventos com aplicabilidade na comunidade local que estimulam a consciência da cidadania e da responsabilidade social em alunos e demais membros da comunidade acadêmica.

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► Atendimento Psicopedagógico: O trabalho do Núcleo será acompanhar os alunos dos Cursos ao longo da graduação, assistindo-os em suas dúvidas e ansiedades relacionadas ao contato com a profissão, além de propiciar uma maior integração entre eles, e deste modo, ajudá-los a construir uma vinculação mais profícua com a Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, estimulando-os a interagir e contribuir para a vida acadêmica. Estabelecer uma relação individualizada que atenda às necessidades singulares de cada aluno é uma premissa do curso. ► Programa de acompanhamento de egressos: A implantação do Programa de Acompanhamento dos Egressos objetiva manter contato com os alunos após a conclusão dos seus cursos de graduação, orientando-os na prática profissional, na colocação no mercado de trabalho e na aquisição continuada de novos conhecimentos. Além disso, há o interesse em manter a integração entre os egressos, alunos regularmente matriculados e professores, promovendo um canal constante de comunicação. Ademais, a mais eficiente e consistente divulgação institucional é aquela feita através do depoimento dos alunos e ex-alunos, o que incentiva a manutenção de vínculos com aqueles que foram capacitados pela Instituição. O vínculo é estabelecido principalmente através de espaço específico dedicado à este programa na home page da FESBH e através de convites para que os egressos participem da vida acadêmica, apresentando novas experiências adquiridas após a conclusão do curso e vivenciando outras atividades que estejam sendo oferecidas pela Instituição. Ademais, a instituição incentivou a criação e incentiva as atividades da EXTÁCIO – Associação dos Ex-alunos da Estácio de Sá de Belo Horizonte. Além disso, através de seu programa de Avaliação Institucional, os formandos devem responder a questionário avaliativo sobre contribuição da instituição na sua formação acadêmica e profissional. Para que as atividades acadêmicas se realizem em padrões de qualidade e modernização adequados, existem órgãos que, de forma centralizada para a concepção e descentralizada para a execução, atuam no sentido de dar suporte técnico indispensável à diversidade e complexidade da função da Instituição de ensino. Para tanto, a FESBH conta com os seguintes órgãos de apoio:

a) A Comissão de Vestibular - é responsável pelo processo seletivo dos cursos de graduação e graduação tecnológica da Instituição, cabendo a operacionalização do processo de matrícula à Secretaria Geral de Alunos.

b) A Secretaria Geral de Alunos - é o órgão de atendimento aos alunos, professores e de apoio

à Diretoria Geral, Acadêmica e Administrativa, no que se refere aos serviços de registros e controle acadêmico.

c) A Diretoria Acadêmica - mediante agendamento prévio, os alunos são recebidos pela

Diretoria Acadêmica, e também pelo Diretor Geral, para solução de pendências, que fogem ao âmbito ou competência dos Coordenadores de Curso, Secretaria Geral ou Gerência Acadêmica.

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d) A Diretoria Administrativo-financeira - através do setor financeiro, os alunos são atendidos para negociação de débitos com a Instituição no que se refere ao pagamento das mensalidades, obtenção de bolsas de estudo com investimento próprio ou descontos concedidos nas mensalidades através de convênios realizados com o Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do Estado de Minas Gerais – SAAE; dos Professores da Rede Particular – SINPRO, convênios realizados com empresas e convênios realizados com o Governo Federal: PROUNI e FIES.

e) O Centro de Pesquisa e Extensão - CEPE - promove e coordena a realização de cursos e

atividades de extensão e pós-graduação lato sensu estabelecendo ampla articulação entre a comunidade e a Faculdade.

f) O E3 Espaço Estágio Emprego - tem como objetivo ampliar as condições de acesso dos

alunos ao mercado de trabalho através de parcerias que consolidem a integração Faculdade com a Empresa, viabilizando os projetos de estágios curriculares e extracurriculares constantes dos projetos pedagógicos dos cursos. Preocupada com a empregabilidade de seus alunos a Estácio criou o Projeto Espaço Estágio Emprego, acreditando que a presença de empresas nas unidades, somada a um serviço de orientação de carreiras, vai permitir que os alunos tenham a oportunidade de interagir e conhecer as melhores chances para incrementar a sua carreira profissional.

g) A Prefeitura de Campi - tem como responsabilidade propiciar as condições adequadas para o

funcionamento dos cursos gerenciando a execução e operacionalização dos recursos e da infraestrutura de instalações físicas e equipamentos necessários a cada um deles.

h) A Biblioteca - hoje composta por 2 bibliotecas, com um acervo composto por 35.998

volumes de livros, 8.564 títulos; 52 de periódicos, 618 de fitas de vídeo. O Sistema Informatizado de Bibliotecas - SIB foi desenvolvido pela mantenedora UNESA e administra o tratamento técnico do acervo das bibliotecas (SIB – Cadastro) e o sistema de empréstimos e reserva on-line (SIB – Empréstimo), através de consulta ao acervo local e pela Internet.

i) As Clínicas, Laboratórios Específicos, Escritório de Assistência Jurídica Gratuita - são os

responsáveis pela execução da prática supervisionada reproduzindo a realidade do campo, possibilitando à comunidade acadêmica o contato permanente e atualizado em termos de conhecimento e tecnologia em cada curso em que se insere.

j) O Colegiado de Alunos - regularmente são mantidas reuniões com as diretorias

institucionais, coordenadores de cursos, supervisores administrativo-acadêmicas e representantes de turmas de todos os cursos da Faculdade, através do Colegiado dos Alunos. Para permitir que todos possam participar das decisões de forma democrática, os representantes dos alunos, dois para cada sala de aula, são escolhidos entre eles por voto direto, com direito ao exercício de um único mandato semestral. As reuniões destinam-se ao debate de temas relacionados com a atividade acadêmica, como avaliação de desempenho dos professores, funcionamento da Biblioteca, execução de projeto pedagógicos, convênios com as empresas sistema de comunicação na Faculdade, além de outros assuntos de interesse geral. Além do Colegiado, são eleitos, semestralmente, os líderes e vice-líderes de cada turma, para representar seus interesses e demandas junto ao corpo docente e a administração da Faculdade.

k) O Centro de Informações - setor que presta informações gerais sobre a Faculdade e seus

eventos aos alunos e ao público em geral, pessoalmente ou através de seu Telemarketing.

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l) Outros - Comunicação pela Internet: www.bh.estacio.br “Sala de Aula Virtual” aplicativo do site da FESBH em que o professor comunica-se com o aluno e este através do número de sua matrícula e senha, tem acesso a todo material acadêmico elaborado e disponibilizado pelo professor, via on line.

m) SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – atendimento a população: a prefeitura de Belo Horizonte, em convênio com a FESBH inaugurou nas dependências da Unidade Floresta uma Base de Atendimento, com o objetivo de atender às comunidades dos bairros Floresta, de Santa Tereza, Horto, a área central de Belo Horizonte e outras regiões e, na Unidade Prado uma Base de Atendimento, com o objetivo de atender às comunidades dos bairros Prado, Barro Preto e outras regiões. Em caso de necessidade a equipe do SAMU presta atendimento a funcionários e alunos da Instituição. A Faculdade cedeu as instalações de infraestrutura e acomodações das equipes com beliches, banheiros, telefones e local para refeições. A unidade consta de um posto com um veículo – Unidade de Suporte Básico (USB) 2.719 configurada para prestar atendimento pré-hospitalar e fazer transporte inter-hospitalar de pacientes de trauma ou mal súbito. A equipe é composta por 1 motorista e 2 técnicos de enfermagem a cada plantão de 12 horas, que foram treinados especialmente para prestar esse tipo de atendimento.

4.6 Articulação do PPC com o PDI e PPI O processo de construção do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia (PPC) partiu da reflexão da Missão abraçada pela Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, as relações da comunidade acadêmica, de como a Instituição deve buscar cumprir suas metas e objetivos e ainda garantir a coerência, não só com suas ações, revestidas de um caráter educativo, mas com as finalidades/objetivos e filosofia definidas em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projeto Pedagógico Institucional (PPI) As ações desenvolvidas no curso procuram seguir o processo coletivo contínuo que se inicia numa intencionalidade, se expressa no planejamento e desenvolvimento de suas ações e segue nas avaliações e reajustes em face de novas propostas e novos desafios que venham surgir. Estão em consonância com as metas e objetivos institucionais através da capacitação do corpo docente e administrativo, melhorias tecnológicas e o avanço do conhecimento, atualizando currículos, metodologias e formas de atuação; aos avanços dos sistemas e operações organizacionais (administrativos e pedagógicos); aos avanços na relação Faculdade-empresa-sociedade, em todos os níveis e áreas, buscando ocupar novos espaços; à sistematização dos procedimentos de acompanhamento e avaliação do planejamento e das ações universitárias. Através também de ações curriculares e extracurriculares busca-se a formação generalista sem perder de vista a qualidade do ensino e do processo ensino-aprendizagem, incluindo a participação do educando em atividades de pesquisa, extensão e comunitárias. As ações curriculares incluem as disciplinas de sua estrutura curricular e/ou de outros cursos, trabalhos interdisciplinares, projetos de cunho social e profissional, etc. Temos ainda a Avaliação Institucional desenvolvida pela comunidade acadêmica da FESBH que foi um processo coletivo de reflexão, produção de conhecimentos sobre a Instituição e seus recursos, compreensão de conjunto, interpretação e trabalho de transformação. A presente avaliação se fundamentou em um planejamento que considera sua realidade e sinaliza onde se quer chegar. Assim além de promover uma reflexão sobre a prática educacional, o processo de auto-avaliação permite obter informações importantes e necessárias que virão auxiliar na melhoria e transformação do fazer educacional, na qualidade da oferta educacional e, ainda implantar um processo contínuo de avaliação institucional pautado no planejamento e direcionamento das ações da Instituição, consolidando seu compromisso educacional, científico-cultural e social.

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5 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

� Contextualização 5.1 Marco Situacional – Visão Geral da Realidade Social Em um contexto de globalização econômica e sócio-cultural, de avanços tecnológicos e de transformações no mundo do trabalho, surgem novas exigências para a formação dos profissionais em decorrência da velocidade das mudanças, da provisoriedade dos saberes e das contínuas e imprevisíveis demandas oriundas das situações concretas de trabalho. Articular teoria e prática; acessar, processar e gerenciar as informações que provêem de diferentes fontes; integrar os saberes científico-tecnológicos, os conhecimentos específicos da formação profissional e os saberes tácitos advindos das práticas sociais e da experiência profissional são os novos desafios a serem enfrentados para atuar no mundo do trabalho. Competências intelectuais, organizacionais, comunicativas, sociais e gerenciais são exigências postas aos profissionais neste novo contexto. Ao pedagogo se colocam questões novas e instigantes, tais como: Como enfrentar os desafios educacionais em uma sociedade plural, contraditória, desigual e em constante transformação? Como atuar no campo social, na esfera educativa, onde ocorre a formação dos sujeitos trabalhadores e cidadãos? Conforme o previsto nesse Projeto Pedagógico, o Curso de licenciatura em Pedagogia da IES se dispõe a formar o pedagogo para o exercício da docência na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio na modalidade Normal e na Educação Profissional, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. Conforme as Diretrizes Curriculares do Curso de Pedagogia (CNE/CP01/2006), a formação oferecida abrangerá, integradamente a docência, a participação da gestão e a avaliação de sistemas e instituições de ensino em geral, a elaboração, a execução, o acompanhamento de programas e as atividades educativas. 5.2 Marco Referencial Focalizando especificamente no Curso de Pedagogia, a Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte –FESBH é preciso ressaltar alguns indicativos históricos que considerados de significativa relevância para a construção do projeto pedagógico desse mesmo curso de Pedagogia, destacando dados referentes à história do Curso no Brasil e na Instituição local bem como sua fundamentação legal. Em seguida, será apresentado o Curso de Pedagogia com sua missão e seus objetivos e reflexões sobre os fundamentos, concepções e princípios que orientam nossas opções curriculares e representam a utopia de professores, professoras, alunos e alunas que constituem o corpo docente e discente. 5.2.1 Missão da IES A missão institucional da IES é proporcionar o acesso de diferentes segmentos da população ao ensino superior e aos benefícios da pesquisa e da extensão, tendo como princípio o conteúdo ético das ações empreendidas. No exercício da responsabilidade corporativa, a IES privilegia a proximidade com os seus clientes, através da desconcentração regional dos seus campi e do preço acessível dos serviços, bem como a qualidade em todas as suas dimensões. Entre os atributos implicitamente considerados no enunciado da missão podem ser destacados os seguintes:

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A) Predominância do acesso ao ensino, como expressão do investimento que é feito em democratizar o Ensino Superior para aqueles que, de outra forma, não teriam acesso a ele. A aproximação dos campi dos locais de residência ou de trabalho dos alunos é fator de democratização do acesso ao ensino superior .nas circunstâncias atuais do Rio de Janeiro em que o trânsito nos deslocamentos casa - Instituição ou trabalho - Instituição consome tempo exagerado dos alunos, além de outras circunstâncias inibidoras dos deslocamentos. O preço dos serviços oferecidos é outro importante fator de facilidade do acesso aos benefícios do ensino superior de qualidade. B) O ensino superior, primeiro benefício citado, contempla o ensino superior propriamente dito mais o ensino proporcionado nos cursos sequenciais, de formação de tecnólogos e de pós-graduação lato-sensu. C) A referência aos diferentes segmentos da população ressalta o sentido democrático desempenhado pela IES bem como o comprometimento com a sua responsabilidade corporativa, contemplando a diversidade através do atendimento a diferentes faixas etárias, diferentes regiões, diferentes níveis de renda e diferentes perfis intelectuais. D) A menção aos benefícios da pesquisa e da extensão, contempla a importância da indissociabilidade das funções universitárias e a convicção de que a IES exerce plenamente a sua missão através dos resultados delas. E) A citação do exercício da responsabilidade corporativa decorre da compreensão de que o conceito de público interessado em uma instituição como a IES não se restringe às percepções mais tradicionais circunscritas ao aluno ou aos investidores, no caso de Instituição particular. Mais do que isso, amplia-se aos seus colaboradores, docentes e técnicos administrativos, e ao círculo externo de influência, englobando fornecedores, comunidades, vizinhas e sociedade. F) O conteúdo ético é menção que expressa a predominância da busca do bem comum sobre qualquer outro. G) A referência a ações empreendidas ratifica o caráter empreendedor valorizado na IES, combinando iniciativa, criatividade e ousadia intelectual. H) O compromisso com a qualidade em todas as suas dimensões é a manifestação de um pacto com a ampliação deste conceito, que aplicado aos benefícios proporcionados pela IES, contemple:

• o desempenho dos serviços prestados, em suas características primárias e sucessivas;

• a durabilidade, compreendendo a maximização do período em que o serviço produz efeitos;

• a conformidade, expressa pela correspondência com padrões para a comparação do serviço prestado com um modelo de expectativa;

• o serviço continuado, estabelecendo um compromisso com a atualização e com a solução de problemas;

• a qualidade percebida, que corresponde à reputação;

• a resposta, capacidade de otimizar a relação entre a IES e os seus clientes;

• a estética, suscetibilidade a padrões percebidos pelos sentidos, de construção cultural e compromissos inclusivos, e

• a ética, antes mencionada. Assim, a missão da IES deverá estar sempre próxima da comunidade com o objetivo de garantir o cumprimento da responsabilidade social, procurando atender às necessidades desta população , com

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vistas à melhoria de suas condições de vida. Para tal, a IES deve estar comprometida com a verdade, com o pluralismo cultural, com o diálogo, enfatizando a primazia do bem comum sobre os interesses individuais e o desenvolvimento do espírito de solidariedade. 5.2.2 A Formação dos Profissionais da Educação no Brasil - Um Breve Histórico O exercício de reconstruir o projeto do Curso exige de nós um olhar sobre a história. Neste sentido, nos colocamos frente a desafios. Alguns desses desafios são cruciais e têm sido apontados pela literatura educacional, pela legislação, pelo movimento de professores. Vamos começar por algumas questões que problematizam e nos levam ao movimento de busca de caminhos: Como os professores definem a profissão docente? Quais os saberes necessários a esta profissão? Qual o lócus da formação dos professores da Educação Infantil e das Séries Iniciais do Ensino Fundamental? Como se define o Pedagogo quanto ao seu perfil e atuação profissional? Quais os caminhos para a formação do Pedagogo como intelectual orgânico que atue nas instituições escolares e não escolares? Quais as relações entre a formação do professor e do Pedagogo? Destacaremos, assim, lampejos da história sobre a formação dos profissionais de educação no Brasil, tentando capturar as concepções sobre o professor e seu trabalho. Nosso referencial para olhar a história é o tempo de agora proposto por Walter Benjamin[1], tempo que rompe com a cronologia e com a linearidade. Ao mesmo tempo em que olhamos o passado, somos arremessados para o presente. Esse movimento teve a perspectiva de capturar lampejos do passado,densos de contradição e de possibilidades. Momentos do passado que se reapresentam hoje como desafios para aqueles que produzem a profissão docente e para os que pensam a formação do

professor. O nascedouro do Curso de Pedagogia é a ?Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras? [2] e quando buscamos suas origens já nos confrontamos com ?impasses? sobre o trabalho docente e sua formação, que já apontam para a questão da identidade do Curso. Identidade que busca afirmação no contexto dos anos 30 através da configuração do campo educacional, com seus saberes, intelectuais e agentes[3]. Os objetivos da então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras abrangiam os seguintes aspectos: a) Preparar trabalhadores e intelectuais para o exercício das altas finalidades culturais de ordem desinteressada ou técnica; b) Preparar candidatos para o magistério do ensino secundário, normal e superior; c) Realizar pesquisas nos vários domínios da cultura que constituam objeto de ensino. Uma instituição multifacetada que visava tanto a uma ampla formação cultural e científica, quanto à formação de professores e especialistas em educação. O curso estruturava-se em duas habilitações: bacharel e licenciado, o que já sinalizava seu caráter dual. Neste contexto, a atuação profissional bacharel acabava por se destinar apenas à atividade docente no Curso Normal ou a alguma atividade técnica ligada à orientação pedagógica e educacional/ profissional. Na época ainda não havia amadurecido suficientemente a consciência dos problemas educacionais, nem se generalizara a convicção de que o educador carecia de uma formação técnico-profissional especializada para a qual se tornava indispensável uma instituição própria. Faltavam os suportes culturais e as motivações sociais necessárias à criação de uma Faculdade de Educação (SUCUPIRA, 1969:273). A literatura aponta as dificuldades desta iniciativa, pois predominou o ideal acadêmico sobre a função pedagógica. Sucupira (1969), apoiando-se no pensamento de Anísio Teixeira, afirma que:

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O caráter que as Faculdades de Filosofia assumiram no curso de sua evolução, afastou-as do estudo e da preocupação pelos problemas do magistério secundário e do primário e limitou-as à formação, quando muito, dos especialistas nas disciplinas literárias e científicas, tendo mais em vista o ensino superior do que o ensino nas escolas de cultura prática de nível secundário ou cultura vocacional nas escolas normais. (SUCUPIRA, 1969:273) Esta problemática favorece a criação de estabelecimentos isolados, unidades de ensino superior destinados à formação do profissional da educação.[4] Há, assim, uma busca da especificidade epistemológica da formação de professores do ensino médio e especialista em educação. Mas aqui já estamos no contexto do regime militar e essa especificidade refere-se basicamente à adequação do sistema educacional e, portanto, do pedagogo, a uma crescente atividade de trabalho especializado e tecnocrático. Um referencial que, ao nosso ver, fragmenta o olhar sobre a educação, através da consagração da fratura entre os que pensam e os que executam: a formação de professores no curso normal e de especialistas nos cursos de Pedagogia. A reforma universitária, empreendida pela ditadura militar e modelo que ainda vigora implantado através da lei 5540/68, institui algumas alterações sendo talvez a mais fundamental, a mais importante, o desmanche do modelo da década de 30, que previa a participação da área da educação no âmbito da faculdade de Filosofia, Ciências e Letras na forma como estava organizada: bacharelados acrescidos da formação pedagógica e o Curso de Pedagogia... O artigo 30 da lei estabelecia que a formação de professores para o ensino de 2º grau e a preparação de especialistas para o trabalho de planejamento, supervisão, administração, inspeção e orientação para as escolas e os sistemas escolares far-se-ia em nível superior (MEC, Padrões de Qualidade)[5]. No campo da Pedagogia essa legislação se concretizou, principalmente do parecer 252/69, que criou as habilitações técnicas, institui também que o título único a ser conferido pelo curso de pedagogia seria o de licenciado, já que todos os graduados neste curso poderiam ser professores do Curso Normal. O direito ao magistério primário, já se apresentou como um impasse: quem pode o mais pode o menos? Quem prepara o professor primário também pode ser professor deste nível de ensino? (SCHEIBE, 2000, p. 11) Nos anos 70 predominou um enfoque mecânico-tecnicista. Contudo, no final dessa década, as limitações deste enfoque vão sendo denunciadas e a problemática educacional passa a ser analisada a partir de determinantes históricos e político-sociais que os condicionam. Essa mudança expressa o movimento da sociedade brasileira na tentativa de superar o autoritarismo e a construção da redemocratização das relações sociais concretas. Há uma mudança significativa na forma e no conteúdo ao se tratar a relação entre educação e sociedade. Registra-se, assim, a emergência de movimentos dos educadores e estudantes diante desta relação, expressos, principalmente por eventos como: o I Seminário de Educação Brasileira (1978), a I Conferência Brasileira de Educação (1980); a criação do Comitê Nacional Pró-Formação do Educador (1980) e a transformação deste Comitê em CONARCFE (Comissão Nacional pela Reformulação dos Cursos de Formação de Educadores) da qual se originou a ANFOPE (Associação Nacional pela Formação dos Profissionais de Educação), em 1990. Tais movimentos foram apontando outros caminhos para a formação de professores, caminhos com os quais nos encontramos ainda hoje. A década de 80, no contexto de transição de uma sociedade autoritária para uma sociedade de base democrática, se apresenta como momento de luta e de afirmação dos sujeitos históricos que disputam o espaço de hegemonia na concretização dos projetos pedagógicos, embasados em uma perspectiva macro das relações sociais. Porém, na década de 90 assistimos a um processo de

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despolitização da sociedade civil brasileira que visava a dar ênfase à prática política que se circunscreve a uma perspectiva micro-social. Neste contexto, no campo da formação de professores, nos colocamos em um amplo embate de políticas governamentais, registrando-se o enfrentamento de projetos distintos de sociedade que revelavam diferentes concepções de mundo, de homem, de professor, de pedagogo. É justamente nesse contexto, que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394/96) propõe que a formação de professores ocorrerá em nível superior: em cursos de licenciatura, de graduação plena, em Universidades e Institutos Superiores de Educação, inserindo, assim, outro ator, ao lado das Universidades, no que se refere à formação de professores. Estamos nos referindo à criação do Curso Normal Superior a ser ministrado pelos Institutos Superiores de Educação. Destacamos, assim, os referenciais que fundamentam nosso olhar sobre o Curso de Pedagogia. Concepções estas que norteiam o conceito de base comum nacional, defendido pelo movimento nacional dos educadores em nosso país. A base comum nacional dos cursos de Formação de Educadores não deve ser concebida como um currículo mínimo ou um elenco de disciplinas, e sim como uma concepção básica de formação do educador e a definição de um corpo de conhecimento fundamental (ANFOPE, 2000). 5.3 Contexto Regional 5.3.1 Sintese Histórica do Curso de Pedagogia da FESBH O Curso de Pedagogia da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte tem sua autorização de funcionamento concedida pelo MEC através Portaria nº 173 de 06 de fevereiro de 2009, publicada no D.O.U. de 09 de fevereiro de 2009. Seu primeiro processo seletivo foi realizado no segundo semestre de 2009, inciando-se a primeira turma no primeiro semestre do ano seguinte de 2010. 5.4 Apresentação do Curso 5.4.1 Fundamentação Legal A Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional LDB (Lei 9394/96) e todo o corpo da legislação que dela decorre suscitam a discussão das questões ligadas à formação de professores, e, por consequencia, à formação do pedagogo. A lei em questão trata da formação desse profissional de forma gnérica no seu o artigo 64. A LDB de 1996, que dedica um capítulo ao professor e ao tema da formação docente no capítulo VI, intitulado Dos Profissionais da Educação, destaca nos artigos de 61 a 67 a importância da formação dos profissionais da educação e, com toda a certeza, reflete as preocupações manifestadas pelos diferentes segmentos do sistema educacional durante as últimas três décadas. No artigo 61, prescreve os fundamentos básicos da formação do professor: Art. 61. A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos: I a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a capacitação em serviço; II aproveitamento da formação e experiências anteriores em instituições de ensino e outras atividades.

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Assim, o referido artigo, ao destacar a relação entre teoria e prática e o aproveitamento da experiência anterior do professor, indica que o curso de formação dos professores deve levar em conta as experiências significativas dos alunos, muitos dos quais já exercem a docência nas escolas, ajudando-os a relacionar a teoria que aprendem em cada disciplina do currículo com as práticas que já possuem ou que irão adquirir ao longo de sua formação inicial. As orientações estabelecidas na LDB foram objeto de maior explicitação nas regulamentações que se seguiram. Uma dessas regulamentações foi feita pelo Decreto n.º 3.276/99, que dispôs sobre a formação de professores, em nível superior, para atuar na Educação Básica. No seu Artigo 5º, determina a elaboração de diretrizes curriculares nacionais para a formação de professores da educação básica que, nos anos de 2001 e de 2002, foram definidas pelo Conselho Nacional de Educação. Também o Plano Nacional de Educação, Lei n.º 10.172/2001, especialmente em seu item IV Magistério na Educação Básica, definiu as diretrizes, os objetivos e as metas relativos à formação profissional inicial para docentes da Educação Básica. Outras regulamentações se deram através dos pareceres CNE/CES 133/2001, que deu esclarecimentos quanto à formação de professores para atuar na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental; A resolução CNE/CP 09/2001, que instituiu as Diretrizes Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena; CNE/CP 27/2001, que deu nova redação ao item 3.6, alínea c do Parecer anterior, e CNE 28/2001, que estabeleceu a duração e a carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, que deu nova redação ao Parecer CNE/CP 21/2001, que, por primeiro, tratou sobre a referida matéria. Toda essa legislação se consolidou nas Resoluções do CNE/CP 01 e 02/2002, e ainda CP 02/2004, respectivamente, tratando, uma vez mais, sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores, da duração e da carga horária desses cursos e de um novo prazo para adaptação dos cursos de Formação de Professores já existentes a essa legislação. Finalmente, os Pareceres CNE/CP n.º 5/2005 e 3/2006, instituíram as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, e o Parecer CNE/CP n.º 5/2006 apreciou a indicação CNE/CP n.º 2/2002 que tratou sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Formação de Professores para a Educação Básica. A edição sucessiva de documentos legais que não apenas retificam aspectos pontuais, mas chegam mesmo a suprimir integralmente textos que já haviam sido discutidos e aprovados, demonstra, claramente, que a unanimidade não é a principal nota quando o assunto é a formação do pedagogo e dos professores da educação básica. Evidencia, também, que a formação de professores é assunto sempre polêmico e cercado por embates que estão longe de encontrar soluções definitivas. Devemos considerar que a falta de consenso não é in totum ruim. O dissenso garante uma certa dialética necessária ao engendramento da realidade, sempre viva, mutável, em constante movimento de fluxos e de refluxos. Ainda que as leis devam ser cumpridas, são passíveis de interpretação, e sua aplicação muitas vezes depende de acurados juízos, especialmente, quando se destina a regulamentar o campo rico, complexo e multifacetado que é a educação num amplo território nacional que acolhe tantos brasis. Após longo e amplo debate nacional, foram aprovadas as Diretrizes Nacionais para os Cursos de Pedagogia através do Parecer CNE/CP 05/2005, em 13 de dezembro de 2005. Esse parecer foi posteriormente, reexaminado pelo CNE através do Parecer CNE/CP 03/2006, aprovado em 21 de fevereiro de 2006 e, finalmente, em 15 de maio de 2006, as diretrizes foram homologadas pela Resolução CNE/CP 01/2006. Essa aprovação veio ao encontro dos anseios de uma formação mais abrangente para o pedagogo, sem a ênfase em habilitações ou em especializações. Assim, quanto à finalidade do Curso de pedagogia, dispõe o Parecer CNE/CP 05/2005:

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O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. As atividades docentes também compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando: - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação; - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares; - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares. O referido parecer reafirma o princípio da docência como base da formação do pedagogo. Cabe destacar mais uma vez, que essa perspectiva já estava presente em outras versões do Projeto Pedagógico do Curso de Pedagogia que remontam as fases anteriores dessa evolução curricular. Para maior esclarecimento das concepções que orientam esse princípio, vale destacar parte do Art. 2º da Resolução CNE/CP 01/2006, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia: Art. 2º - As Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia aplicam-se à formação inicial para o exercício da docência na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar, bem como em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. § 1º - Compreende-se a docência como ação educativa e processo pedagógico metódico e intencional, construído em relações sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos da Pedagogia, desenvolvendo-se na articulação entre conhecimentos científicos e culturais, valores éticos e estéticos inerentes a processos de aprendizagem, de socialização e de construção do conhecimento, no âmbito do diálogo entre diferentes visões de mundo. As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia, ao apresentar uma nova concepção para este tradicional curso de licenciatura, resgata a figura do pedagogo entendido, essencialmente, como professor. A experiência docente, portanto, ocupa a centralidade da formação deste profissional. Como haverá possibilidade de alguém atuar em qualquer nível ou função numa escola se não tiver formação ou experiência docente? Na contramão da formação de especialistas - os que detêm o conhecimento mais amplo ou completo que os habilita a pensar, a planejar e a definir o que outros devem executar ? as Diretrizes afirmam que é a docência que possibilita ao educador a visão ampla dos processos pedagógicos, indispensável ao exercício das funções de coordenação ou de supervisão pedagógica, bem como aquelas próprias do exercício da gestão e da direção de uma unidade escolar, entre outras. 5.4.2 Concepções, dimensões e princípios filosóficos A história do Curso de Pedagogia no Brasil, os caminhos do Curso na IES e o contexto sociopolítico e educacional nos confrontam com

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um conjunto de desafios para a formação do Pedagogo. Estes desafios se materializam na proposta de curso que desejamos construir, através da definição dos fundamentos, dimensões e concepções. Salientamos que todo projeto tem uma dupla função: a primeira é orientar o trabalho acadêmico por parte do corpo docente e discente no processo de formação do pedagogo frente às demandas sociais de seu tempo; e a segunda é aceitar o limite das incertezas, pois um projeto não é uma verdade em si, mas um referencial que sinaliza a direção, o rumo que orienta a caminhada e que deve ser retomado, repensado e reconstruído a partir da dinâmica das relações sociais na qual está inserido. 5.4.2.1 Algumas visões sobre mundo, sujeito, produção de cultura e processo educativo. Para conceber os fundamentos do curso, buscamos definir nossa visão sobre o mundo contemporâneo, sobre homens e mulheres nele inseridos, bem como sobre a dinâmica da produção da cultura e suas relações com a educação. Nas últimas décadas, fomos bombardeados por um festival de pronunciamentos alarmantes, no que diz respeito ao conjunto das relações sociais existentes. Pronunciamentos estes que alardearam uma sociedade em crise, em meio à euforia de uma suposta vitória do conservadorismo econômico. Crise do homem moderno, crise dos paradigmas científicos, crise do socialismo real, crise do humanismo, crise do Estado do Bem-Estar Social etc. É preciso, todavia, resgatar o múltiplo sentido da noção de crise. Como se sabe, para os chineses, o ideograma que expressa a palavra crise significa, também, oportunidade. Um outro olhar, mais positivo, sobre a situação de crise permite que percebamos estar nos umbrais de uma mudança nos modelos de pensamento. Essa mudança não descarta o conflito e a possibilidade sempre aberta de gestarmos nosso futuro, pois assume as incertezas e a complexidade da realidade; para além da fragmentação, entende as diferenças como fundamentais (genéricas, étnicas, geracionais, etc.); enfim, se abre a novas formas de interpretação e intervenção pedagógica na realidade social. Neste contexto, os homens e as mulheres assumem a cena como sujeitos do processo educativo. Do ponto de vista ontológico, o ser humano se diferencia dos animais mediante a necessidade de produzir as suas próprias condições de vida. Entretanto, não o faz apenas em função de tal necessidade, mas sim antecipando os resultados de sua ação, sendo, desse modo, capaz de definir os caminhos a seguir. Num processo em que as definições implicam sempre redefinições. Em outras palavras, estamos afirmando que é por meio do trabalho que homens e mulheres transformam e adaptam a natureza e extraem dela os meios que garantem a sua subsistência. Assim, o trabalho possibilita-lhes irem além da pura natureza, podendo, então, assumir uma postura de contraposição, como sujeitos, ao mundo dos objetos.[6] A atividade humana ou o trabalho propriamente dito pode ser analisado em, pelo menos, dois sentidos: num sentido antropológico, onde detectamos a dependência do ser humano ao meio, como ser natural e ativo, ao mesmo tempo; e num sentido teórico-gnosiológico, isto é, o trabalho social constitui-se como uma categoria da teoria do conhecimento, onde a relação sujeito-objeto é, primordialmente, uma ligação prática construída no e pelo trabalho. Assim, podemos afirmar que o trabalho tem um sentido concreto, o de transformação das próprias condições existenciais humanas, ou seja, da realidade. Sendo assim, podemos afirmar que a relação que homens e mulheres estabelecem com a natureza é uma relação social, pois reflete a ação puramente humana. O ser humano, ao dominar e transformar a natureza, como ser natural e ativo, a desencanta e, conseqüentemente, se transforma. Ou seja, a dialética homem-natureza possibilita uma reforma concomitante a naturalização do homem e a humanização da natureza e, com isto, a constituição do mundo da cultura.[7]

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É importante destacar a complexidade deste processo. Já que as relações entre homem e natureza não se dão pela atuação de um indivíduo isolado, mas por uma rede de relações entre os seres humanos, estes são desafiados em seu cotidiano pelo multiculturalismo, pelas diferenças étnicas, de gênero, de geração e de classe. Em cada uma dessas circunstâncias, o saber e o fazer, nunca dissociados, interferem na construção da história humana, enfrentam condicionamentos e geram respostas que precisam ser consideradas. Essas diferentes constituições dos sujeitos sociais têm que estar presentes na nossa reflexão sobre o processo pedagógico. Devem também ser levados em conta desafios como a própria sustentabilidade do destino planetário, que nos levam a enfatizar nossa responsabilidade ecológica. O trabalho como princípio pedagógico precisa estar ancorado nesses fenômenos. É a partir desta dinâmica que homens e mulheres sentem a necessidade de passar para as futuras gerações aquilo que pensaram e aprenderam no intercâmbio com o mundo natural, na tentativa de garantir as condições de sua própria existência. Sendo assim, o ser humano funda o trabalho educativo e, a partir deste, plasma o processo de troca dos saberes construídos e reconstruídos historicamente e socialmente pela humanidade. Esse conjunto de atores sociais é formado por educadores/educandos, em inter e retroação com outros atores inseridos no ambiente e no contexto geo-sócio-histórico-social, durante todo o processo de sua existência. Toda a existência humana é um processo pedagógico que se constitui pela auto-formação, hétero formação e eco formação. A história é um devir e, enquanto tal, apresenta-se como possibilidade de o homem pensar outras condições existenciais e buscar mecanismos nos diversos espaços político-sociais para a efetivação de um novo projeto de sociedade, onde prevaleça a dimensão humana e suas relações com o ambiente no qual vive e produz suas condições de vida. A história concebida como construção, responsabilidade e possibilidade puramente humana deve ser o referencial para que a pessoa humana se situe de forma crítica e coerente diante do seu tempo e assuma para si o papel de sujeito histórico transformador das condições existenciais no mundo contemporâneo. Assim, sustentamos que atualmente o homem tem, diante de si, não só um desafio político, mas um compromisso real com a sua própria existência. Sob o ponto de vista do campo educacional, tais desafios se apresentam como tarefas político-pedagógicas para o humano ser e estar no mundo como sujeito transformador das próprias condições de vida em que se encontra. Essa é, também, a experiência da construção de uma cidadania ativa. 5.4.2.2 Dimensões da formação dos profissionais da educação Os referenciais que foram até aqui explicitados indicam a amplitude do processo de formação dos profissionais da educação, por nós assumida. Em nosso entender, essa formação deve contemplar múltiplas dimensões que se entrelaçam: a) Ético-política: pensar, refletir, analisar e discutir as diversas e novas formas de compreensão da realidade, como possibilidade efetiva de construção de um novo homem e de uma nova sociedade. A atuação do pedagogo não pode estar voltada apenas para a sua própria dinâmica interna, mas deve estar diretamente comprometida com os desafios do seu próprio tempo, visto que o curso deve ser compreendido como locus privilegiado para se repensar as mais variadas práticas educativas da sociedade contemporânea. Tal perspectiva nos possibilita compreender que o docente, no exercício de sua própria prática pedagógica, situa-se como formador e formando da relação que se estabelece entre o ato de ensinar

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e o de aprender nas relações humanas, ora tidas como formais, ora como informais, embora cada tipo de processo educativo guarde sua especificidade. Isso o remete a uma responsabilidade ética de compreender a dinâmica de desenvolvimento histórico da humanidade, como também de se localizar neste processo e localizar o outro como parte integrante e atuante da mesma. b) Político-pedagógica: assumir uma postura crítica e coerente com os princípios norteadores da sua prática, na busca constante de formulação de mecanismos de democratização das relações e dos espaços sociais, através da especificidade de seu trabalho docente, ou seja, a docência como ação intensional, crítica e cientificamente fundamentada, que leve à aprendizagem significativa do aluno e não se limite à mera transmissão de conhecimentos e verdades pré-estabelecidas. A preocupação com os processos de construção/reconstrução de saberes nos leva a assumir criticamnte que os saberes e as práticas existentes são temporários e, por isso mesmo, devem ser objetos constantes de análise. Todo conhecimento é provisório e se constitui como tal por ser um dos resultados do devir histórico. c) Epistemológica: fazer da prática pedagógica um objeto constante de investigação, enfrentando os desafios do cotidiano escolar e não-escolar, com vistas a alcançar novas formas de compreensão do real e, conseqüentemente, dos processos educativos. Esta dimensão implica sólida formação teórica e interdisciplinar sobre o fenômeno educacional e seus fundamentos históricos, políticos e sociais, bem como o domínio dos conteúdos a serem ensinados pela escola[8]. A complexidade do processo educativo pressupõe esta sólida formação epistemológica no sentido de dar sustentação ao movimento de análise e de intervenção docente na realidade educacional. d) Estético-cultural: assumir a prática pedagógica como um processo aberto à construção de uma interpretação, acolhedor das diferenças e promotor de relações humanas fundadas no respeito e na tolerância. É fundamental a busca de um olhar amplo que incorpore à formação docente a boniteza e a decência de que estar no mundo, com o mundo e com os outros, substantivamente, exige de nós. Não há prática docente verdadeiramente que não seja ela mesma um ensaio estético e ético...?[9] Esse olhar para o outro exige de nós a promoção de uma educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à construção da nação democrática.[10] 5.4.2.3 Princípios Orientadores do Curso A fundamentação teórica e as dimensões da formação até aqui explicitados nos indicam os princípios que orientam este projeto. Como está explicitado no parecer CNE/CP 05/2005, o graduando em Pedagogia trabalha com um repertório de informações e habilidades composto por pluralidade de conhecimentos teóricos e práticos, cuja consolidação será proporcionada pelo exercício da profissão, fundamentando-se em interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância social, ética e sensibilidade afetiva e estética. Este repertório deve se constituir por meio de múltiplos olhares, próprios das ciências, das culturas, das artes, da vida cotidiana, que proporcionam leitura das relações sociais e étnico-raciais, também dos processos educativos por estas desencadeados. Essa perspectiva reforça os princípios, que foram construídos e sistematizados pelo movimento dos educadores reunidos em torno da ANFOPE[11] e expressos no relatório do X Encontro Nacional, realizado em Brasília, em 2000. Juntamo-nos ao movimento desses educadores para adotarmos os seguintes princípios para o Curso de Pedagogia da FESBH: ü A formação do pedagogo fundamenta-se numa perspectiva de educação omnilateral dos homens;

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A complexidade do fenômeno educativo e a natureza ontológica deste processo indicam a necessidade de uma formação omnilateral que possibilite uma efetiva dialética entre as diferentes dimensões citadas no item anterior, o que implica compreender a interdependência entre todos os fenômenos relativos à formação dos profissionais da educação. ü A docência é a base da formação profissional Buscamos na docência o sentido da atuação do pedagogo, pois esta se fundamenta nos processos de ensino e de aprendizagem, que ocorrem em espaços de educação formal e não formal. Entende-se, assim, que a formação do licenciado em Pedagogia, que tem a docência como base, fundamenta-se no trabalho pedagógico realizado em espaços escolares e não escolares (Parecer CNE/CP 05/2005). Assim, a docência instaura-se no cerne do processo educativo e se materializa em diversos espaços e é compreendida como ação educativa e processo pedagógico metódico e intencional, não se confundindo com a utilização de métodos e técnicas pretensamente pedagógicos, descolados de realidades históricas específicas (Parecer CNE/CP 05/2005). Essa perspectiva aponta, ainda, para a compreensão da escola como uma organização complexa que tem a função social e formativa de promover, com equidade, educação para e na cidadania (Parecer CNE/CP 05/2005). ü A docência inclui a participação na gestão de processos educativos De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Pedagogia é central na formação do pedagogo a participação na gestão de processos educativos, na organização e funcionamento de sistemas e de instituições de ensino, com a perspectiva de uma nova organização democrática com vistas a garantir iguais direitos, reconhecimento e valorização das diferentes dimensões que compõem a diversidade da sociedade. ü A pesquisa é incorporada como um dos elementos de formação; Situados historicamente, o pensar e o agir pedagógico decorrem de uma relação direta entre teoria e prática do fazer humano. A relação entre o binômio teoria/prática é indissociável, ou seja, se constitui concomitantemente. Tal formulação decorre da compreensão e da importância epistemológica do conceito de práxis como atividade prático-crítica, isto é, como atividade sensível da subjetividade humana que permita a superação da rígida oposição que fora estabelecida entre as ciências da natureza e a história, entre o método da explicação causal e as suas formas de compreensão intuitiva. Assumir como horizonte de um projeto tal relação é considerarmos outro elemento como sendo central para a formação do profissional em educação, assim, tal perspectiva nos remete à importância da pesquisa não só do ponto de vista teórico, mas também político, cultural, histórico, ideológico. No que se refere à pesquisa, esta deve ser considerada como (...) um princípio formativo e cognitivo da docência (BRZEZINSKI, 2001, p. 316)[12], sendo um componente constitutivo tanto da teoria quanto a prática pedagógica. A pesquisa fundamenta a construção e a reconstrução das teorias, assim como a dimensão investigativa da atuação prática permite a permanente criação e recriação do conhecimento. A prática da investigação sistemática no Curso de Pedagogia favorece a formação discente para a atuação do professor com atitude de pesquisador, crítico e reflexivo e/ou como profissional de Educação, constantemente atento às transformações e às contradições do mundo do trabalho, que busca a autonomia, a elaboração própria, a constante atuação e inovação de conhecimentos, e estabelece o diálogo com os diversos sujeitos sociais e a discussão coletiva sobre as experiências e a realidade concreta.

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Nessa perspectiva de formação, as articulações entre conhecimentos teóricos, pesquisa e prática pedagógica devem constituir-se como eixos articuladores do currículo do Curso de Pedagogia. ü A formação do pedagogo implica uma sólida formação teórica em todas as atividades curriculares aliada à formação na e a partir da prática; O perfil do graduado em Pedagogia deverá contemplar consistente formação teórica, diversidade de conhecimentos e de práticas, que se articulam ao longo do curso. Além das horas teóricas, as disciplinas comuns, bem como outras disciplinas que implicam metodologias de ensino, possuem horas de campo, que no espírito da Resolução CNE/CP2, de 19/02/2002, são consideradas horas de prática como componente curricular que devem ser vivenciadas ao longo do Curso. Estas atividades práticas visam ao enriquecimento da formação do aluno e são decorrentes e articuladas às disciplinas, sendo orientadas pelos seus respectivos professores. O campo se destina a realização de um conjunto de atividades estruturadas que fortalecem o conhecimento da disciplina e visam a observação e reflexão sobre a aplicação dos conhecimentos estudados nos diferentes cenários da realidade. As atividades estruturadas se constituem como componente curricular obrigatório para os cursos de graduação. Tais atividades são desenvolvidas em diferentes contextos de atuação da futura prática profissional do egresso, sem que se confundam com estágio curricular supervisionado e com as atividades acadêmicas complementares. 5.5 Marco Operativo O Curso de Pedagogia da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte: A Construção do Projeto Pedagógico. O Projeto Pedagógico do Curso, fruto de discussões coletivas, procurou contemplar os aspectos legais e as normas vigentes para a área, na formação de profissionais capazes de pensar, problematizar, decidir, criar, planejar e realizar atividades educacionais em várias instâncias e níveis. Considera-se, ainda, que todo currículo é fruto de um processo contínuo de construção, baseado na avaliação, na investigação e na prática coletiva, não sendo, porém, um produto fechado e concluído. 5.5.1 Processo Evolutivo das Alterações na Matriz Curricular Logo após a autorização do funcionamento do curso, foi iniciado processo de reconstrução do PPC de Pedagogia. Essa é decorrente da articulação de professores das licenciaturas e de iniciativas de grupos internos preocupados com a melhoria da qualidade de ensino, através de uma prática pedagógica voltada para a transformação social, na perspectiva da democratização do ensino. Assim, logo apos a abertura do curso, já foi empreendida uma reforma curricular, que visava tornar mais práticos os princípios da formação. Por isso, a segunda turma que ingressou no curso, já iniciou o 1º período, no 2º Semestre de 2010, com um novo currículo fruto dessas discussões. Nesse sentido pudemos contar com a efetiva participação dos professores, representados pelo NDE, nas discussões de como seria o curso de Pedagogia da IES, com o objetivo de colaborar na sistematização das idéias desse grupo de professores, na elaboração e no acompanhamento do desenvolvimento do PPC do Curso. O NDE conta com um corpo docente constituído de 100% de professores com a titulação de mestre(a) e de doutor(a), garantindo que as propostas refletidas pelo coletivo de professores(as) e alunos(as), sejam de fato trabalhadas.

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Dessa forma, o PPC reflete a práxis educativa/pedagógica do trabalho desenvolvido pelos professores demonstrando as (inter)relações existentes na Instituição, tanto intracurso, como intercursos. Ao idealizar e colocar em prática essa dinâmica de trabalho, da reconstrução do PPC, pode-se perceber que o projeto do curso não foi reduzido a um simples processo de montar e desmontar a "grade curricular mas revela um processo de criação e de produção de uma nova maneira de pensar, de uma nova cultura, que valoriza o pensamento coletivo do corpo docente da Instituição e os torna co-responsáveis pela implementação de uma nova postura, inovadora, frente às necessidades que se apresentam à formação de um "novo" e mais dinâmico pedagogo. Por isso, apesar do Curso estar organizado para atender a uma estrutura disciplinar, foram criadas, através de várias disciplinas, dinâmicas de desenvolvimento que favorecessem a integração dos conteúdos trabalhados e atendessem aos princípios da interdisciplinaridade. Assim, através da disciplina Pesquisa e Prática em Educação - PPE são priorizados os procedimentos relacionais entre teoria/prática de modo a propiciar reflexões de caráter científico/pedagógico e das disciplinas de Estágio Supervisionado que deverão estabelecer o fortalecimento desta relação teoria/prática, no decorrer do curso, utilizando-se de uma metodologia dialética para se obter melhores resultados. Além dessas disciplinas que possuem um caráter de transversalidade e integração, foram pensadas as atividades estruturadas para as que são comuns aos cursos de licenciatura, cujo principal objetivo é o de mobilizar os alunos para a pesquisa, a observação da realidade, o diálogo com outras formas de expressão da sociedade de forma a possibilitar o enriquecimento das discussões sobre os conteúdos em desenvolvimento e a favorecer a construção autônoma do conhecimento de forma a permitir o debate, a assimilação e aquisição de novos conhecimentos e habilidades necessárias a construção de uma sociedade mais justa e mais humana. Para que isso ocorra é recomendado que as disciplinas tenham em foco a compreensão histórica e epistemológica do conhecimento humano e o estímulo a um olhar curioso apoiado numa busca investigativa crítica e criativa. Ou seja, a discussão histórica e epistemológica volta-se, sobretudo, à problematização do conhecer humano em torno de conceitos e relações que são centrais para a pesquisa: modernidade, conhecimento e educação; diferentes tipos de conhecimento humano; conhecimento científico e ciência; ciências humanas e/ou sociais e ciências naturais e/ou exatas; ciência e método científico; método e problemas educacionais; pesquisa educacional no Brasil; conceito de universidade e etapas de formação acadêmica; pesquisa como práxis, entre outros. Estes conceitos permitem a articulação com a prática pedagógica, que está em constante movimento. E é através da prática pedagógica que o aluno compreende as complexas e contraditórias relações que se estabelecem na realidade educacional e no cotidiano escolar e não escolar. O aluno, orientado sobre o que deve observar na realidade e como deve fazê-lo, terá maior possibilidade de exercitar a reflexão crítica sobre essa realidade, percebendo, assim, suas semelhanças e diferenças em relação a outras realidades e contextos. A orientação sobre o "foco" que a observação deve ter sobre a prática pedagógica pode se dar de forma direta a partir de atividades concretas no campo de trabalho dos alunos , ou indireta a partir de suas experiências de formação contribuindo, fundamentalmente, na reflexão crítica e na discussão problematizadora das questões educacionais.

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5.6 Missão e Objetivos do Curso de Pedagogia da FESBH 5.6.1 Missão do Curso de Pedagogia O curso de Pedagogia tem a missão de criar, desenvolver, sistematizar e difundir conhecimentos na área de educação com o objetivo de responder às necessidades do homem e da sociedade contemporânea. Para tal, busca formar profissionais de educação autônomos e cooperativos, capazes de pensar, investigar, decidir, planejar, realizar e avaliar ações educacionais em várias instâncias e níveis. 5.6.1.1 Objetivo Geral O Curso de Graduação em Pedagogia da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para compreender a dinâmica da realidade e responder às diferenciadas demandas educativas da sociedade contemporânea atuando em uma complexa gama de atividades: no âmbito escolar em diversos níveis e modalidades de ensino, seja na gestão de sistemas educacionais ou na docência, na supervisão e na pesquisa, no planejamento e na avaliação de projetos educacionais e no estabelecimento de políticas educacionais, e no âmbito das organizações escolares e não-escolares, através de programas de educação continuada, de desenvolvimento organizacional e no planejamento estratégico e operacional. Assim, terá como: Objetivo geral: Formar o profissional de educação preparado para atuar nas organizações escolares na docência e na gestão de sistemas educacionais, no planejamento, na coordenação/supervisão pedagógica e avaliação de projetos educacionais e nas organizações não escolares em projetos educacionais, em programas de educação continuada e de desenvolvimento organizacional e planejamento estratégico e operacional. Para tal, buscar-se-á desenvolver um currículo que possibilite aos alunos e professores:

• Compreender a dinâmica da realidade tendo em vista uma atuação do profissional crítico e criativo;

• Ampliar a reflexão quanto ao fazer pedagógico e suas implicações na realidade social, dialogando com outras áreas do conhecimento;

• Conceber a ação pedagógica como locus da articulação entre as teorias, conhecimentos e saberes determinados e originados na prática e elaborados na pesquisa educacional;

• Aprofundar conhecimentos que contemplem a pluralidade de saberes teóricos e práticos necessários ao planejamento, execução, coordenação e avaliação de projetos educativos desenvolvidos pelos diferentes sujeitos da aprendizagem, nas diversas instâncias e modalidades de ensino, aliados à gestão e à pesquisa;

• Usar diferentes linguagens e tecnologias na promoção da aprendizagem, estabelecendo relações entre ciência, tecnologia e sociedade.

Preparar um profissional da educação pró-ativo comprometido com a inclusão social e com a diversidade cultural, tendo em vista a construção de uma sociedade justa, igualitária e fundamentalmente ética. 5.6.1.2 Objetivos Específicos

• Oferecer formação integral do Profissional de Educação para ampliar a sua visão crítica quanto ao papel do Pedagogo e suas implicações na realidade social;

• Contribuir para a formação do pedagogo, entendido como intelectual reflexivo, de modo a possibilitar uma autonomia intelectual no exercício de sua atividade profissional;

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• Possibilitar a articulação ensino, pesquisa e extensão na construção permanente de saberes fundamentais à atuação do Pedagogo;

• Promover um diálogo entre a Instituição, a Escola Básica e o Mundo do Trabalho, de forma que tal integração possibilite uma avaliação / transformação permanente do Curso e da realidade sócio-educacional;

Implementar propostas curriculares que propiciem a articulação entre teoria e prática, visando a formação de profissionais preocupados com as transformações sociais e com os novos conhecimentos produzidos permitindo a definição e redefinição de seu papel como educador. 5.6.2 Perfil do Egresso Procurando atender aos objetivos previstos e as demandas sociais , o Curso de Pedagogia se propõe a formar profissionais capazes de atuarem no magistério da Educação Infantil, no magistério das Séries Iniciais do Ensino Fundamental e da formação pedagógica do professores no nível médio; na gestão educacional em seus diferentes níveis; na organização, na coordenação, na execução, na produção de materiais e na avaliação de projetos educativos desenvolvidos por organizações escolares e não escolares. Esses profissionais estarão aptos ainda a desenvolverem atividades de pesquisas educacionais que contribuam para uma reflexão teórico-prática sobre o fenômeno educativo e sobre o fazer pedagógico. Ao pedagogo, enquanto cidadão são requeridas competências e habilidades tais como saber pensar, escutar e refletir sobre o mundo em que vive, utilizar-se da investigação como princípio de aprimoramento profissional, ter iniciativa para resolver problemas, ser criativo, lidar com novas tecnologias e estar permanentemente em sintonia com o dinamismo da realidade social, orientando-se sempre para a construção de uma sociedade democrática. Nesse sentido, o pedagogo deve ser capaz de:

• Compreender o seu contexto social utilizando-se dos conhecimentos relativos aos aspectos sócio-cultural, sócio-econômico e sócio-político para a realização conseqüente do processo de ensino e de aprendizagem;

• Criar espaços que favoreçam o trabalho em equipe e o diálogo entre a área educacional e as demais áreas do conhecimento;

• Atuar de forma interdisciplinar, tendo como parâmetro a compreensão dos processos de planejamento e implementação das políticas educacionais;

• Desenvolver as atividades de ensino e pesquisa, articuladas ao contexto social, pautando sua conduta em princípios éticos, estéticos e políticos;

• Estar compromissado com as relações cooperativas entre instituição de educação, família e comunidade.

• Desenvolver formas educativas inovadoras e diversificadas contribuindo com o processo ensino - aprendizagem.

• Demonstrar domínio das tecnologias de informação e comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas.

• Participar coletivamente do planejamento, da gestão e avaliação de projetos educativos, em instituições de diversas naturezas.

• Desempenhar atividades de implementação e coordenação de projetos de ações pedagógicas comprometidos com a política de educação continuada;

• Produzir reflexão teórica a partir das práticas pedagógicas, preocupando-se com mudanças e com sua socialização.

• Atuar de forma consciente na diversidade cultural, respeitando as diferenças de natureza ambiental, racial, de gênero, religiosa e outras na perspectiva da inclusão social.

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5.6.3 Metodologia - Metodologia e técnicas didático-pedagógicas Pretende-se privilegiar a adoção de metodologias ativas, coerentes com os objetivos e os conteúdos de ensino e que considerem a experiência concreta do estudante como ponto de partida do trabalho pedagógico. O corpo docente, durante a sua ação pedagógica, busca criar todas as condições que facilitem a aprendizagem do aluno, de forma que seja capaz de alcançar a sua autonomia intelectual, emocional e social. O objetivo é que o aluno possa tornar-se uma pessoa crítica, reflexiva, criativa, de iniciativa, de autodeterminação e de discernimento, de modo que seus conhecimentos o capacitem a se adaptar com flexibilidade às novas situações, aos novos problemas, servindo-se da própria experiência. A organização dos currículos obedece aos princípios de flexibilização, interdisciplinaridade e contextualização. A flexibilização curricular possibilita a ampliação dos horizontes do conhecimento e o desenvolvimento de uma visão crítica mais abrangente, pois permite ao aluno ir além de seu campo específico da futura atuação profissional, oferecendo condições de acesso a conhecimentos, habilidades e atitudes formativas em outras áreas profissionais. A interdisciplinaridade propicia o diálogo entre os vários campos do conhecimento e a integração do conhecimento. Visa a superar uma organização curricular tradicional, que coloca as disciplinas como realidades estanques, fragmentadas, isoladas e dificulta a apropriação do conhecimento pelo aluno. A interdisciplinaridade, ao contrário, busca favorecer uma visão contextualizada e uma percepção sistêmica da realidade, permitindo uma compreensão mais abrangente do saber. O princípio da contextualização, por sua vez, permite pensar o currículo de forma abrangente, com uma ampla rede de significações, Envolve o estabelecimento de uma relação de reciprocidade entre o aluno e o objeto de conhecimento, favorecendo uma aprendizagem significativa, uma vez que está baseada nos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos alunos. Com base nesses princípios, foi organizado o currículo do curso, com a intenção de promover a produção e construção do conhecimento de modo sistematizado, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa e interdisciplinar (PPI, 2006). - Metodologia de EAD aplicadas nas disciplinas on line De acordo com a identidade da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte e de seu conceito de sociedade, de ser humano e de educação, a concepção de Educação a Distância incorpora o rompimento dos paradigmas de tempo e espaço, as novas tecnologias de informação e comunicação e uma proposta pedagógica alicerçada na concepção do sujeito sócio-histórico de Vygotsky (1984)[1], que considera a aprendizagem como fruto da interação entre indivíduos em contextos sócio-técnicos específicos (Lévy, 1993)[2] e objetiva um processo de aprendizagem no qual o aprendiz seja capaz de construir conhecimentos e aprender a aprender, aprender a ser, aprender a conviver e aprender a fazer. A Educação a Distância, integrada ao cotidiano da FESBH no ensino presencial, atende às novas exigências de formação dos estudantes e de acesso à informação qualitativa, resultantes das novas estruturas de trabalho em um entorno em constante movimento. Além disso, agrega um novo cenário de ensino e aprendizagem no qual se encontram a inovação das práticas pedagógicas, o redesenho da proposta metodológica e a mudança no papel docente visto que todos, professores e alunos, ensinam e aprendem em uma construção coletiva.

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Aprender e ensinar nos entornos educativos a distância da FESBH , constituídos de atores humanos e tecnológicos organizados em rede (Latour, 1992)[3], nos quais é necessário aprender permanentemente em contínuas trocas de conhecimento, exige uma nova forma de educar que carece de novas estratégias para aprender e ensinar, de forma cooperativa. Os pressupostos metodológicos que baseiam a listagem das etapas para o design didático-instrucional estão relacionados com os conceitos de interação social, zona de desenvolvimento proximal, abordados por Vygotsky e com o conceito de mediação de Lévy (1998), a ediação digital. Vygotsky enfatiza a dialética entre o indivíduo e a sociedade, o efeito da interação social, da linguagem e da cultura, sobre o processo de aprendizagem. Desta forma há interiorização do conhecimento ou a transformação dos conceitos espontâneos em científicos. Isso acontece na zona de desenvolvimento proximal, o que Vygotsky definiu como espaço onde atua o processo de aprendizagem, por meio de atividades realizadas com a ajuda do outro significativo mais capaz naquele aspecto. O processo de aprender em rede, na FESBH , inclui a contribuição ativa do aluno e ocorre no âmbito de uma situação interativa, na qual o professor on-line atua como guia e facilitador, provocando e estimulando novos descobrimentos, propondo estratégias em uma prática pedagógica que deve levar o aluno a produzir e refletir, com autonomia, experimentando e registrando o resultado de suas observações. O papel reservado ao professor on-line é, sobretudo, o de orientar e não mais o de ser o único detentor do saber. Não lhe cabe somente saber as respostas para as perguntas dos alunos, mas também saber problematizar e estimular os alunos a fazerem o mesmo. A EAD na FESBH valoriza o professor orientador, instigador, aquele que vai levar os alunos ao trabalho cooperativo e colaborativo. O professor que potencializa o diálogo, a troca de conhecimentos, a produção coletiva dos seus discentes. 5.6.4 Material Didático O processo de elaboração do design instrucional das disciplinas oferecidas na modalidade a distância resultou no desenvolvimento de aulas teletransmitidas, estudo dirigido, textos on-line, hipertextos, vídeos, estudos de casos, jogos, animações, projetos e outras atividades (individuais e em grupo) relacionadas com a realidade do estudante. Quanto ao conteúdo online, o aluno encontra, na sala de aula virtual, o desdobramento do conteúdo programático previsto no plano de ensino de forma interativa, com o uso de diversas ferramentas pedagógicas adequadas ao meio em que são veiculadas, especialmente pela utilização de objetos de aprendizagem, juntamente com hipertextos, hiperlinks, animações, vídeos etc., de modo a permitir novas perspectivas de arquitetura da informação para fins didáticos. Além do material disponibilizado na sala de aula virtual, o aluno é contemplado com material didático impresso, de acordo com o previsto no plano de ensino da disciplina (se for o caso). Tal material, organizado em fascículos, oriundos de capítulos de obras renomadas na área em questão, contempla o conjunto de leituras da bibliografia essencial do curso, de modo a permitir o acesso à informação acadêmica peculiar a cada disciplina. O aluno recebe seus livros por semestre letivo, acondicionados em embalagem específica, em sua casa, via correios (eventualmente, via dispositivo móvel, caso haja disponibilidade e seja de escolha do aluno). O material didático customizado para o aluno é fruto de uma parceria entre a Estácio e a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR), que através das editoras de livros no Brasil disponibiliza o conteúdo de suas obras de forma fracionada, remunerando adequadamente os autores. Além de estimular a leitura e avançar em direção à qualificação do ensino - uma das principais metas da instituição -, entende-se que a ação evita milhões de cópias ilegais de livros didáticos em todo o País.

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5.7 Concepção Curricular - Introdução a Matriz Curricular 5.7.1 A Matriz Curricular 5.7.1.1 Princípios da Organização Curricular A organização dos currículos obedece aos princípios de: a) flexibilização, b) interdisciplinaridade e c) contextualização. 5.7.2 A Flexibilização Curricular A flexibilização curricular possibilita a ampliação dos horizontes do conhecimento e o desenvolvimento de uma visão crítica mais abrangente, pois permite ao aluno ir além de seu campo específico de atuação profissional, oferecendo condições de acesso a conhecimentos, habilidades e atitudes formativas em outras áreas profissionais. A flexibilização do currículo se caracteriza, tanto pela verticalidade, quanto pela horizontalidade. A flexibilização vertical prevê diferentes formas de organização do saber, ao longo do período de formação. Além das disciplinas obrigatórias e eletivas que constam da estrutura curricular do Curso de Pedagogia, os alunos tem a possibilidade de cursar outras disciplinas do seu interesse que constam da estrutura curricular de outros cursos de graduação da Faculdade Estácio de Sá Belo Horizonte, disponibilizadas como disciplinas eletivas. Esta iniciativa permite ao aluno ampliar sua formação em qualquer campo do conhecimento. Os créditos obtidos constarão no histórico escolar do aluno, como disciplinas eletivas livres, favorecendo o seu enriquecimento curricular. A flexibilização curricular horizontal possibilita ao aluno o aproveitamento, para fins de integralização do curso, de várias atividades acadêmicas complementares. Essas atividades são importantes para a formação do aluno e constituem o pilar de apoio para diversidade, proporcionando o cenário no qual o aluno possa, de fato, ter à disposição as variadas alternativas de percurso curricular. Essa flexibilização é assegurada pela oferta de um conjunto de atividades acadêmicas articuladas à formação e planejadas pela Coordenação de Curso tais como: seminários, congressos, colóquios, oficinas, encontros, festivais, palestras, exposições, cursos de curta duração, cursos on line, dentre outras. Para a integralização curricular, ao longo do processo de formação, o aluno deverá cumprir o mínimo de 110 (cento e dez) horas de atividades complementares. Essas atividades fazem parte da estrutura curricular do Curso e estão voltadas para a ampliação das experiências científicas, socioculturais e profissionais dos alunos. Propiciam: uma melhor compreensão das relações existentes entre a prática social e o trabalho acadêmico, a integração teoria/prática, a integração instituição/sociedade, orientando os alunos para a solução de problemas enfrentados na atuação profissional e no contexto local.

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5.7.3 A Interdisciplinaridade: os temas geradores, a pesquisa e a prática em educação A interdisciplinaridade propicia o diálogo entre os vários campos do conhecimento e a integração do conhecimento. Visa a superar uma organização curricular tradicional, que coloca as disciplinas como realidades estanques, fragmentadas, isoladas e dificulta a apropriação do conhecimento pelo aluno. A interdisciplinaridade, ao contrário, busca favorecer uma visão contextualizada e uma percepção sistêmica da realidade, permitindo uma compreensão mais abrangente do saber. A interdisciplinaridade tem sua origem na necessidade de corrigir os desvios causados pela fragmentação disciplinar, resultante da compartimentação que marca a produção científica de caráter positivista. A integração entre as disciplinas do currículo criam condições para a pesquisa e para a criação de modelos explicativos que efetivamente consigam captar a complexidade da realidade. Propicia a reorganização e a recomposição dos diferentes âmbitos do saber por meio do estabelecimento de intercâmbios cognitivos. A interdisciplinaridade, dessa forma, permite integrar o saber, propiciando a compreensão da relevância e do significado dos problemas estudados, favorecendo, conseqüentemente, os processos de intervenção e busca de soluções. Expressa, ainda, a necessidade de reconstruir o pensamento em novas bases, recuperando dimensões como a criatividade, a imaginação e a capacidade de lidar com a incerteza. A interdisciplinaridade não significa uma justaposição de saberes, nem implica uma comunicação reduzida entre as disciplinas. Envolve a elaboração de um contexto mais geral, no qual as disciplinas em contato são modificadas, passando a depender claramente uma das outras. Promove, portanto, intercâmbios mútuos e recíprocas integrações entre as disciplinas. As propostas de ensino baseadas na interdisciplinaridade têm um grande poder estruturador, pois as definições, os contextos e os procedimentos estudados pelos alunos passam a ser organizados em torno de unidades mais globais, que agregam estruturas de conceitos e metodologias compartilhadas por várias disciplinas, capacitando os alunos para enfrentar problemas que transcendem os limites de uma disciplina concreta e para detectar, analisar e solucionar novas questões. Além disso, a interdisciplinaridade favorece a realização de transferências das aprendizagens já adquiridas em outros contextos e contribui para ampliar a motivação para aprender. Para garantir a possibilidade de um trabalho interdisciplinar, a principal estratégia empregada foi a definição de temas geradores para cada período do curso, conforme consta na relação abaixo e nos quadros apresentados posteriormente: 1º período: Sociedade, Cultura, História e Educação 2º período: Sociedade, Cultura, História e Educação 3º período: Espaços Educativos: Aprendizagem e Subjetividade 4º período: Construção do Conhecimento e Ensino 5º período: Trabalho Educação e Sociedade 6º período: Políticas Públicas e Gestão Educacional 7º período: Currículo e Organização do Espaço Escolar 8º período: Ética, Trabalho, Educação e Compromisso Social Esses eixos temáticos foram pensados para propiciar a integração das diferentes disciplinas selecionadas para cada período, podendo favorecer, também, a organização de projetos diversos de atividades complementares, de acordo com os interesses e necessidades de cada turma.

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Com isso, estamos buscando também uma relação mais estreita entre a teoria e a prática, uma reflexão mais aprofundada da realidade, uma vez que a discussão do suporte teórico acontece de forma ampliada na ação e sobre a ação. Dessa forma, os temas geradores poderão favorecer o princípio da interdisciplinaridade, propiciando uma integração horizontal entre as diversas disciplinas que compõem o currículo de cada período e uma integração vertical, dada a interdependência entre os diferentes eixos estabelecidos. Outra estratégia que poderá favorecer a interdisciplinaridade é a disciplina Pesquisa e Prática em Educação em todos os períodos do curso, o que tem por finalidade um exercício constante do olhar sobre a realidade, da busca de conhecimentos e do questionamento para melhor compreender, planejar, coordenar, executar e avaliar situações de aprendizagem. Esse processo só pode ser realizado através de uma metodologia de ensino que privilegie a resolução de situações-problema contextualizadas e a elaboração de projetos educacionais. Esse conjunto de disciplinas intitulado Pesquisa e Prática em Educação compõe o núcleo de estudos integradores do currículo, como se verá a seguir no item referente a pesquisa. Visto que buscamos formar profissionais para exercer funções de magistério na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio; de gestão e organização de sistemas e instituições de ensino; de educação profissional e de produtor e difusor do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, entendemos que um dos grandes desafios é atender às especificidades desses trabalhos educativos, sem reproduzir uma visão segmentada do desenvolvimento e da aprendizagem humana. Compreendemos que tal formação só é possível porque existe algo comum a todo professor, que esteja atuando na educação infantil, nas séries iniciais do ensino fundamental ou ainda na formação de professores e/ou na educação profissional. 5.7.4 A Contextualização A contextualização refere-se à busca de adequação do currículo às características dos alunos e do ambiente sócio-econômico e cultural, permitindo relacionar as atividades curriculares com o cotidiano dos alunos e com o contexto social. Assim, para atender esse princípio, busca-se adequar o processo ensino-aprendizagem à realidade local e regional, articulando as diferentes ações curriculares às características, demandas e necessidades de cada contexto. O Curso de Pedagogia, alem de oferecer a estrutura curricular densa e ampla, objetivando desenvolver seus princípios de formação do profssional da educação, preocupa-se em relacionar as questões locais e regionais com as nacionais e globais. Para tanto, através das atividades complementares e das práticas estruturadas, busca um elenco de possibilidades formativas aos seus alunos, tais como, jornadas, palestras, encontros etc. Na proposta do curso, três dimensões organicamente relacionadas estão sendo contempladas na formação de nossos alunos: docência, gestão e pesquisa. A docência confere a identidade do Pedagogo no campo específico de intervenção profissional na prática social nos diferentes âmbitos e especialidades da prática educativa; o processo de construção do conhecimento no indivíduo inserido no seu contexto; a identificação de problemas educativos e a proposição de alternativas criativas e viáveis às questões da qualidade do ensino, assim como respostas que visem superar a exclusão social.

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A gestão concebida como processo político-administrativo-pedagógico e educacional, através do qual a prática social da educação é organizada, orientada e viabilizada nas diferentes formas de gestão e organização de processos educativos, no planejamento, execução e avaliação de propostas pedagógicas, nos diferentes espaços sociais. A pesquisa, como princípio educativo e transversal às duas dimensões anteriores, trata de questões que emergem da vivência e da reflexão, articulando teoria e prática, dialogando com os diferentes conhecimentos e áreas de conhecimentos, configurando-se como um exercício de organização e produção de conhecimentos aprendidos e permanentemente reelaborados. Buscando analisar e compreender a realidade na qual ocorrem processos educativos e, conseqüentemente, da produção de conhecimento sobre os mesmos, ao mesmo tempo em que possibilita a reflexão sobre a própria prática profissional, referenciada na perspectiva anterior e a tomada de decisões que permitam articular os níveis da teoria e da prática. Com estas dimensões, contempla-se os campos de atuação do pedagogo, que tendo a base a formação docente, também é chamado a exercer outros papéis, em outras funções educativas: gestão e pesquisa. Esta perspectiva rompe com a visão tecnicista de separar saber, fazer e atitudes, a teoria e a prática. Aí nosso compromisso de oferecer uma formação que respeite a nossa vocação, o nosso interesse, a demanda regional e sua função social. Essas concepções estão na base da organização da estrutura curricular proposta para o curso de Pedagogia, que por sua vez abrange duas partes inter-relacionadas: os conteúdos básicos, de fundamentos e docência e a parte diversificada ou de aprofundamento. A primeira parte engloba o núcleo de conteúdos básicos (alguns compartilhados com as demais Licenciaturas ofertadas pela FESBH), que são elementos articuladores da relação teoria e prática, trazendo os fundamentos da educação , o contexto da Educação Básica (currículo, conhecimentos didático-pedagógicos, organização e gestão do trabalho pedagógico) e articulação saber acadêmico, pesquisa e prática educativa. A segunda parte trata dos estudos de aprofundamento e diversificação da formação, para atender as diferentes demandas sociais, articulando a formação às práticas inovadoras, empreendedoras do mundo contemporâneo, tendo por eixo transversal o desenvolvimento de gestores da aprendizagem sustentável, que possa por sua vez desenvolver novos gestores e organizações igualmente sustentáveis (HARGREAVES & FINK, 2007). Podemos destacar também dois outros elementos presentes no currículo, transversais aos demais conhecimentos, a Pesquisa e as Práticas Pedagógicas, tratadas por todas as disciplinas, mais particularmente pela disciplina Pesquisa e Prática em Educação e a Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. Ainda consideraremos os conhecimentos adquiridos pelo aluno ao longo do curso, através de estudos e práticas independentes (monitorias, iniciação científica, estudos complementares, cursos e eventos em áreas afins, participação em eventos científicos e profissionais) , consideradas como Atividades Complementares. Também nesta direção de enriquecimento serão desenvolvidas atividades orientadas e supervisionadas pelo(a) professor(a) que são as Atividades Estruturadas, vinculadas as disciplinas do núcleo comum das licenciaturas, com o objetivo de articular as teorias estudadas com a realidade social e profissional, integrando o aluno a estas realidades desde os primeiros períodos. Assim, objetiva-se oportunizar ao aluno o contato com a Prática Pedagógica ao longo do curso, mediante três modalidades: a primeira percebida como instrumento de integração do aluno com a realidade social e do trabalho de sua área/curso, buscando dialogar com as disciplinas do currículo; a segunda como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino, na forma de articulação teoria e

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prática, e, a terceira destinada à iniciação profissional, nos espaços profissionais, através de ações de observação, participação e atuação. 5.7.5 CARGA HORÁRIA O Curso de Licenciatura em Pedagogia, corresponde a 3264 horas, distribuídos em até oito (8) semestres letivos sendo:

• 2340 horas relógio de disciplinas teóricas (incluindo a carga horária relativa às disciplinas eletivas, obrigatórias, às 180 horas de orientação e fundamentação teórica para os Estágios e às 504 horas de EAD)

• 484 horas relógio de Prática como Componente Curricular(Atividades Estruturadas)

• 110 horas relógio de Atividades Complementares

• 330 horas relógio de Estágio Supervisionado e Prática de Ensino A Matriz Curricular foi construída a partir de uma análise dos princípios políticos, filosóficos, epistemológicos e pedagógicos, do perfil do egresso, registrado nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia e no Projeto Institucional. Assim, o foco foi a Docência e a Gestão da Prática Pedagógica. Também buscamos diferenciais apontados em alguns Projetos Pedagógicos que pudessem agregar valores ao projeto de formação. Lembramos que a matriz é apenas uma representação do currículo, e suas disciplinas e o conjunto de conhecimentos tratados por elas, foi pensado a partir dos objetivos, competências e habilidades necessárias para o desenvolvimento dos alunos, na busca do perfil traçado para o egresso. O Processo de Formação dos alunos foi organizado por Núcleos de Disciplinas com objetivos específicos, cujos conhecimentos serão atravessados por eixos temáticos que expressam questões e aspectos da realidade social mais ampla e realidade específica profissional, segundo quadro a seguir:

� Núcleos de Formação 1. FORMAÇÃO BÁSICA (FUNDAMENTOS) 2. FORMAÇÃO INTERMEDIÁRIA PROFISSIONAL (DOCÊNCIA) 3. FORMAÇÃO COMPLEMENTAR PROFISSIONAL (GESTÃO) 4. FORMAÇÃO EM PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO (TRANSVERSAL)

� Eixos Correspondentes 1.1. EDUCAÇÃO, HISTÓRIA, CULTURA E CONHECIMENTO 1.2. INTERPRETAÇÃO, PRODUÇÃO TEXTUAL E CIENTIFICIDADE 2.1. PRÁTICAS INCLUSIVAS E DIVERSIDADE CULTURAL 2.2. PRINCÍPIOS, CONCEPÇÕES E MÉTODOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL 2.3. PRINCÍPIOS CONCEPÇÕES E MÉTODOS DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL 3.1. FORMAÇÃO PROFISSIONAL E GESTÃO PEDAGÓGICA E EDUCACIONAL 3.2. GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES 4.1. PROJETO DE INTEGRAÇÃO DOS EIXOS - TRANSVERSAL 4.2. PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO 5.8 Atividades Acadêmicas Complementares

� Atividade Estruturada Atividades Estruturadas, embasadas no Art. 2º, item II da Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007 implicam a construção de conhecimento, com autonomia, a partir do trabalho discente. A

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concepção destas atividades deve privilegiar a articulação entre a teoria e a prática, a reflexão crítica e o processo de auto-aprendizagem. Para atender a este propósito, o ensino deve ser centrado na aprendizagem, tendo o professor como mediador entre o conhecimento acumulado e os interesses e necessidades do aluno. O currículo dos cursos deve ser concebido como um conjunto integrado e articulado de situações organizadas de modo a promover aprendizagens significativas e seus conteúdos são apenas um dos meios para o desenvolvimento de competências que ampliem a formação dos alunos e sua interação com a realidade, de forma crítica e dinâmica. No ensino por competências o conhecimento é trabalhado de forma intertransdisciplinar, contextualizado, privilegiando a construção de conceitos e a criação do sentido, visando mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações. (PERRENOUD) Para tanto, as atividades devem ser estruturadas em projetos, bem como por resolução de problemas, além de pesquisas. Devem privilegiar análises, sínteses, inferências, generalizações, analogias, associações e transferências. As tarefas propostas devem constituir desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos, habilidades e valores. As Atividades Estruturadas atendem também ao paradigma da complexidade (MORIN, 2001), propondo um ensino fundamentado em múltiplas visões que proporcionem aos alunos aprendizagens que desenvolvam a visão crítica, criativa e transformadora. Nesse contexto, de acordo com Behrens (2006), situa-se a problematização que possibilita uma visão pluralista, tendo como ponto de partida o questionamento que vincula articulações diferenciadas, com a finalidade de produzir conhecimento. Os alunos podem simultaneamente realizar a apropriação de conceitos, quando os examinam minuciosamente; articular essas aquisições à medida que as relacionam ao problema a ser resolvido e mobilizar essas aquisições na prática. (ROEGIERS; DE KETELE, 2004) O que se pretende estimular nos alunos não é a memorização de informações e, sim, a investigação e compreensão dos problemas, a construção de seu próprio conhecimento por meio da participação ativa neste processo. (DAVINI, 1999) Se a proposição de memorizar e repetir precisa ser ultrapassada, como proceder para contemplar uma prática pedagógica que acolha os pressupostos da abordagem crítica [...] Não se trata de negar a pertinência das técnicas de ensino tradicionais, mas de retomá-las com um posicionamento crítico e reflexivo que enriqueça a produção do conhecimento em um novo paradigma. (BEHRENS, 2006) Isto não quer dizer também que os conhecimentos em si sejam negligenciados. Pelo contrário, além de serem imprescindíveis, a atividade assimiladora do sujeito que aprende se aplica sempre a um objetivo ou assunto que requer ser assimilado. Com as atividades estruturadas pretende-se preparar o aluno como sujeito ativo, reflexivo, criativo, inovador, empreendedor, que tenha autonomia nos estudos. O fundamental é criar condições para que o aluno possa construir ativamente o seu próprio conhecimento. Dessa forma, a aprendizagem se dará como resultado do aprendizado ativo, com base na própria prática do sujeito e nas sucessivas mudanças provocadas pela informação gradativamente assimilada. Assim, poderão ser indicados como objetivos específicos de aprendizagem, que o aluno compare, diferencie, classifique, busque causas e conseqüências, identifique princípios ou regularidades, priorize objetivos de ação, selecione métodos e técnicas adequadas, execute, analise, avalie etc. Desse modo, a metodologia de ação das atividades estruturadas visa trazer uma mudança no processo de aprendizagem, integrando sociedade – ensino – trabalho, com o planejamento de atividades que surgem das situações do próprio cotidiano social do aluno e do trabalho profissional, envolvendo participação individual e em grupo, convivência com a diversidade de opiniões,

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oportunidade de autonomia de estudos e o acesso a diferentes modos de aprender, especialmente, de aprender a aprender. Várias disciplinas, tais como, Filosofia da Educação, Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação, Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, História da Educação no Brasil, Didática,Educação Especial e Avaliação Institucional, possuem, além da carga horária teórica, mais 22 h/a de prática. As atividades de prática estruturada, conforme já tivemos a oportunidade de tratar anteriormente, tratam-se de importante componente curricular para a formação do pedagogo que precisa sempre articular o aprendido, o vivido e o experimentado. As atividades práticas são planejadas pelos docentes e discentes, no sentido de colaborar no enriquecimento curricular e na aproximação com as diferentes realidades educacionais. O aluno, após a realização das atividades, presta contas ao professor da disciplina, através de relatório específico ou outras atividades pertinentes a tarefa desenvolvida. Tais atividades práticas não se confundem com as atividades complementares. Cada atividade percorrerá um caminho, variando os materiais e as estratégias, mas sempre no mesmo sentido, de acordo com Davini (1999): PRÁTICA/REALIDADE REFLEXÃO TEORIA SELEÇÃO DE PRINCÍPIOS E MÉTODOS PARA AÇÃO FUTURA NOVA PRÁTICA/TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE Sendo assim, na concepção/elaboração de um currículo integrado que contemple atividades estruturadas, alguns passos devem ser trilhados: 1. Definir conteúdos e competências e organizá-los por categorias; 2. Em cada categoria definir conceitos, processos, princípios e técnicas para o desenvolvimento de tais conjuntos de conteúdos/competências; 3. Elaborar um mapa conceitual/estrutura de conteúdos, a partir da organização anterior; 4. Destacar, no mapa conceitual, as unidades de aprendizagem, que se definem como estruturas pedagógicas dinâmicas orientadas por determinados objetivos comuns de aprendizado; 5. Definir o conjunto de disciplinas mais apropriadas para incorporarem as atividades estruturadas supervisionadas. Obs: As atividades poderão ser interdisciplinares, ou seja, uma mesma atividade poderá atender várias disciplinas. 6. Planejar atividades de aprendizagem originadas das situações do próprio cotidiano social do aluno e do trabalho profissional, que incentivem a reflexão, a busca de conhecimentos desenvolvidos nas disciplinas curriculares que contemplem atividades estruturadas, e que reverterão em ação. São exemplos de atividades que não podem ser consideradas atividades estruturadas aquelas em que o professor é o principal ator, quando faz demonstrações, resumos, sínteses etc; as que estão descontextualizadas dos conteúdos das disciplinas a que se referem; as que não tem caráter significativo. As atividades estruturadas estão relacionadas e contextualizadas no âmbito da disciplina, enquanto as atividades complementares referem-se ao curso como um todo e à formação geral do aluno. Nas licenciaturas, as atividades estruturadas fazem parte da prática como componente curricular, prática vivenciada ao longo do curso, obrigatória pela Resolução CNE/CP2, de 19 de fevereiro de 2002. Seguem algumas modalidades de Atividades Estruturadas: FESBH – Curso de Pedagogia

� Atividade Estruturada/Estudos Temáticos: 1. Grupos de estudos sobre temáticas da atualidade ou relacionadas aos estudos do período da disciplina.

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Relatórios 2. Apresentação de filmes/vídeos, músicas, teatro etc. com debates (no fórum do portal), resenhas, estudos comparativos etc. Relatórios, resenhas, estudos comparativos 3. Estudo Dirigido com exercícios de autocorreção e debate. Exercícios autocorrigidos 4. Oficinas de Leitura e discussão com os textos obrigatórios das disciplinas com debate Resumos,resenhas 5. Apresentação e debate das notícias publicadas diariamente nos periódicos Resumos, relatórios 6. Visitas a bibliotecas, arquivos e outras instituições de pesquisa a fim de produzir conhecimento prático Os produtos podem ser: levantamento bibliográfico, documental, quantitativo ou qualitativo. 7. Visitas a museus, teatros, cinemas, locais de atuação profissional Relatório técnico sobre a visita 8. Elaboração de artigos individuais ou coletivos Artigo produzido 9. Pesquisas orientadas para a busca de informações específicas na internet Anexar relatório (anexar arquivo de texto ou outro formato) 10. Produção de materiais didáticos, pedagógicos da área (Licenciaturas) Material produzido 11. Trabalhos vinculados a questões culturais como, apresentações musicais, saraus de literatura, exposições de arte, que estejam associados a disciplinas Registro do evento 12. Gincana Científica: a partir do espírito de competição os alunos investigam e discutem temas da área. Registro do evento da gincana 13. Produção de jogos didáticos voltados para o aprendizado A criação do jogo 14. Estudos de caso e simulações, visando à solução de problemas, desenvolvimento do raciocínio lógico e tomada de decisões Registro dos estudos de caso e das simulações 15. Realização de entrevistas, objetivando o conhecimento cotidiano. Relatório da entrevista frente a outras fontes de informação Busca-se então promover ações pedagógicas que articulem os saberes e as práticas, vinculando-os aos ideais da ética, da responsabilidade, da cidadania, da solidariedade e do espírito coletivo, e direcionando-as ao atendimento das necessidades da comunidade regional e local. O currículo é concebido como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a integração teoria e prática, o

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diálogo entre as diferentes ciências e saberes, e as atividades facilitadoras da construção de competências. Pretende-se caminhar em direção a uma dinâmica curricular integradora, capaz de assegurar um processo de formação amplo, onde as diferentes disciplinas estejam integradas com as atividades acadêmicas articuladas à formação, tais como: estágio supervisionado/prática profissional e TCC - Trabalho de Conclusão de Curso, e, ainda, com as atividades complementares que se materializam na: monitoria, iniciação científica, extensão e outras atividades

� Atividades Acadêmicas Complementares Articuladas ao Ensino As atividades complementares envolvem o planejamento e o desenvolvimento progressivo de atividades de monitoria, de iniciação científica e de extensão, diretamente orientadas pelos docentes da instituição. As atividades acadêmicas complementares articuladas às disciplinas visam a romper com a dicotomia entre teoria e prática, ensino e pesquisa, ensino e aprendizagem, escola e comunidade, além de estimular a produção acadêmica. As atividades acadêmicas complementares – AAC – (mínimo de 110h) são inseridas no calendário acadêmico do curso, semestralmente, e oferecidas aos alunos em uma agenda mensal (Jornadas Pedagógicas, Palestras, Oficinas, Minicursos, Aperfeiçoamento Profissional, Seminários, Visitas Técnicas etc). Será privilegiada, ainda, a participação em diferentes fóruns de educação, congressos, cursos de extensão e nivelamento. Podem ser previstas pelo próprio curso e muitas vezes otimizadas com os outros, dependendo da atividade e do projeto em desenvolvimento. Essas atividades podem integrarem-se a um programa mais amplo da FESBH, extensivo a todos os Cursos. Busca-se, ainda, através dessas atividades complementares, favorecer a participação dos alunos em atividades variadas em diferentes espaços educativos, como museus, teatros, fóruns de educação, seminários, congressos, entre outros. Essa concepção atende às expectativas dos alunos no sentido de compreenderem melhor a sociedade em que vivem, perceberem as relações existentes entre a prática social e o trabalho acadêmico, em sua totalidade, e colabora-se com a formação de um profissional mais reflexivo, mais crítico, com maior senso de responsabilidade social. A produção do conhecimento ao longo do curso se faz necessária a partir de uma interação intelectual dos conteúdos hierarquicamente organizados e a sociedade em que os alunos estão inseridos. Assim, a partir do trabalho pedagógico desenvolvido no curso, os alunos vão aos poucos construindo o seu plano de atividades e buscando caminhos que favoreçam a sua formação profissional. Parte das atividades previstas pela Instituição é aberta à comunidade, estabelecendo-se um diálogo constante entre o que se pensa e o que se faz e promovam a integração universidade / sociedade. As atividades complementares consideradas para tais fins poderão incluir: a) disciplinas extracurriculares cursadas fora da FESBH em instituição de ensino superior com reconhecimento oficial, desde que tenham pertinência com os conteúdos programáticos de disciplinas do curso de graduação; b) bolsas concedidas pela FESBH (monitoria, PIC, entre outras); c) bolsas de iniciação científica (PIBIC) concedidas pela FESBH ou por agências de fomento (FAPEMIG, CNPq, entre outras);

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d) estágios extracurriculares em instituições conveniadas com a FESBH (em qualquer das suas unidades); e) realização de curso regular de língua estrangeira; f) desenvolvimento de material didático (apostilas, maquetes, fluxogramas, slides, transparências, vídeos, entre outros); g) participação em projetos de extensão cadastrados no Curso de Pedagogia; h) realização de cursos de extensão; i) participação em concursos de monografia, promovidos ou não pela FESBH; j) desenvolvimento de pesquisa educacional com produto final; k) desenvolvimento de pesquisa educacional com produto final publicado em periódico, obra coletiva ou autoria de livro (texto integral); l) assistência a congressos, seminários, simpósios, conferências, oficinas de trabalho e similares, versando sobre temas educacionais ou afins; m) apresentação de trabalho em congressos, seminários, simpósios, conferências, oficinas de trabalho e similares, versando sobre temas educacionais ou afins; n) assistência à defesa de dissertações de mestrado e teses de doutorado e de concurso para Professor Titular; o) participação em seminários, simpósios, conferências, oficinas de trabalho e similares, versando sobre temas acadêmicos, mas pertinentes ao conteúdo programático de disciplinas do curso de graduação; p) participação em órgãos colegiados do Curso de Pedagogia da Estácio; q) participação como conferencista, mediador ou debatedor em eventos acadêmicos; r) organização de eventos educacionais ou do Curso de Pedagogia; s) participação em programas de assistência educativa, desde que não configurem estágio; t) participação em intercâmbio ou convênio cultural; u) visitação a exposições, a mostras de arte e cultura, a acervos museológicos e arquivísticos; v) assistência a espetáculos cênicos, coreográficos, musicais e cinematográficos recomendados pelos professores responsáveis pelas disciplinas em que o aluno esteja matriculado 5.9 Trabalho de Conclusão de Curso Ao longo de todo o curso, a partir da disciplina Pesquisa e Prática em Educação I, os alunos constroem uma atitude investigativa sobre o cotidiano educacional, atitude esta que os situa como professores pesquisadores, intelectuais, reflexivos e responsáveis pela recriação permanente da prática pedagógica em espaços escolares e não-escolares. Há, assim, uma articulação entre as disciplinas que constituem a fundamentação para o desenvolvimento e construção do conhecimento em trabalhos de pesquisa individual do aluno que se traduzirá na monografia, como trabalho de conclusão de curso (T.C.C.). Especificamente, é constituído um espaço sistemático nessa direção desde o 1º Período com a disciplina Pesquisa e Prática em Educação I até a Pesquisa e Prática em Educação VII, ultimando-se a redação do TCC ao fim do oitavo período. Em um primeiro momento, os alunos, através de observação e trocas de experiências, iniciam o processo de construção de saberes sobre o conhecimento científico e as diversas abordagens de pesquisa, e aos poucos discutem coletivamente as temáticas da pesquisa no campo educacional, organizando e estruturando suas idéias sobre um tema de seu interesse. É nesse processo que o Trabalho de Conclusão de Curso, a monografia, começa a ser sistematizada, individualmente, pelo aluno. Nas disciplinas Pesquisa e Prática em Educação VII relativa ao 7º Período e TCC, no 8º Período, ele recebe orientação específica de um professor do curso para a elaboração final e a conclusão de seu trabalho. Após seu término, suas reflexões e conclusões são examinadas por banca examinadora consituida pelo menos pelo orientador e , ao menos, por mais um professor do Curso de Pedagogia, que emitirá um parecer formal (por escrito). Eventualmente,

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poderá ser convidado para a banca examinadora um professor de outro curso da Instituição ou professor de outra instituição. 5.10 Estágio Curricular Supervisionado / Prática Profissional O Estágio Supervisionado é realizado, ao longo do curso, em Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, em disciplinas pedagógicas dos cursos de nível médio, na modalidade Normal, ou ainda em modalidades e atividades como Educação de Jovens e Adultos, grupos de reforço ou de fortalecimento escolar, gestão dos processos educativos, como: planejamento, implementação e avaliação de atividades escolares e de projetos, reuniões de formação pedagógica com profissionais mais experientes, de modo a assegurar aos alunos estagiários experiência de exercício profissional, em ambientes escolares e não-escolares, que amplie e fortaleça atitudes éticas, conhecimentos e competências, conforme os princípios que norteiam no projeto pedagógico do curso. O estágio curricular propicia atividades pedagógicas efetivadas em um ambiente institucional de trabalho, reconhecido por um sistema de ensino, que se concretiza na relação interinstitucional, estabelecida entre um docente experiente e o aluno estagiário, com a mediação de um professor supervisor acadêmico. O objetivo do Estágio Supervisionado é proporcionar ao estagiário uma reflexão contextualizada, conferindo-lhe condições para que se forme como autor de sua prática, por meio da vivência institucional sistemática, intencional, norteada pelo projeto pedagógico do Curso de Pedagogia e da unidade campo de estágio. Nessa perspectiva, os Estágios Supervisionados assumem um papel preponderante. Ao longo do curso, nas disciplinas de Pesquisa e Prática em Educação, os alunos vão desenvolvendo uma postura de investigação e reflexão como fio condutor da Proposta Pedagógica do Curso. Esse trabalho é continuado pelas disciplinas específicas de estágio supervisionado, a partir da segunda metade do curso, quando, de forma sistemática, os alunos participam mais efetivamente do trabalho pedagógico desenvolvido em escolas e em ambiências educativas de instituições não-escolares, e elaboram seus relatórios resgatando o suporte teórico trabalhado até então. A prática, aqui, buscada é aquela contextualizada pela teoria, de um lado, e pela pesquisa/ensino, de outro. Os estágios, no Curso de Pedagogia da Estácio, se desenvolvem a partir do 4º período do curso e são estruturados da seguinte forma: 1. Orientação coletiva em sala de aula pelo professor/a através de leituras sistematizadas, visando

ao desenvolvimento dos saberes adquiridos e/ou superando os conhecimentos até então construídos.

2. Supervisão individual pelo/a professor/a responsável através de: Análise de documentos comprobatórios: formulários e relatórios que permitem a troca de experiências em sala de aula e a construção de conhecimentos referenciados pela prática pedagógica. Visitas in loco, quando necessárias, onde o professor observa como está se processando a prática pedagógica no ambiente educativo da instituição parceira, tomando como parâmetro a legislação vigente (Parecer 744/97-CNE).

� Metodologia do Estágio

O Estágio Supervisionado é construído a partir da interação entre o professor responsável pelo estágio supervisionado e a escola ou outra instituição educativa onde se realiza o estágio. Ela poderá abranger um diagnóstico das práticas educativas realizadas nos vários locais de desenvolvimento do estágio, bem como o acompanhamento e o desenvolvimento de atividades de planejamento e avaliação do trabalho educativo. O estágio deverá ser acompanhado por um professor da Faculdade

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e um professor da Instituição onde se dá o estágio, por ela indicado, integrando o aprendido e o vivido.

� Carga Horária do Estágio Os estágios, nas escolas, em diversos níveis de ensino e modalidades, bem como em ambiências educativas de instituições não-escolares, deverão ser desenvolvidos em um total de 330 h/a. Essa carga horária total está distribuída em cinco semestres. Conforme a legislação, está prevista a possibilidade de o aluno ter uma redução de 50% da carga horária, se comprovar atividade docente regular na Educação Básica.

� Programa de Estágios e Empregos A FESBH, através de um serviço gratuito e informatizado integrado ao mercado de trabalho, oferece estágios e empregos a seus graduandos ou já graduados por meio de um banco atualizado de empresas parceiras, com sucessivas boas ofertas. De acordo com a legislação em vigor, diretrizes, normas e procedimentos são estabelecidos para todo o Brasil, unificando processos e atendimentos. Funções principais:

• Incentivar o acesso de alunos e de formados à prática profissional;

• Estabelecer ligação entre os programas de Graduação e de Pós-Graduação com as expectativas do mercado;

• Propor parcerias que colaborem para a melhoria constante da qualificação dos graduandos e graduados.

O acesso, tanto para o aluno (graduando ou formado) quanto para as empresas se cadastrarem, deve ser feito pela Internet, bastando para isso login e senha. O processamento de avaliação é feito através do sistema, pelo estudante e validado pelo Coordenador do Curso ou pelo Orientador do Estágio, a partir de 90 (noventa) dias. 5.11 Procedimento de Avaliação dos Processos de Ensino e Aprendizagem

� Avaliação dos processos de aprendizagem A avaliação da aprendizagem tem como princípio o desenvolvimento de competências, da capacidade de construir e de gerenciar conhecimentos técnicos, tecnológicos e gerenciais, a partir das necessidades observadas na prática social e profissional. Utilizando-se de critérios claramente explicitados, são avaliados os conhecimentos necessários à formação do pedagogo e o modo como os alunos fazem uso deles. Isso permite, quando necessário, uma reorientação no processo de formação dos alunos, com atividades de apoio, de forma a permitir o suprimento de suas dificuldades. Outro aspecto relevante é o princípio da auto-avaliação como instrumento que favorece o exercício de análise crítica, de percepção de seu crescimento, permitindo a construção de uma autonomia intelectual e uma visão real de sua própria formação. A auto-avaliação torna-se importante na medida em que ajuda o estudante a se localizar no processo ensino-aprendizagem, possibilita a metacognição, além de favorecer o desenvolvimento da auto-regulação e da autonomia. Coerentemente com os princípios e pressupostos assumidos no projeto pedagógico do curso, propusemos uma posição dialética no que se refere à avaliação da aprendizagem, isto é, não a situamos nem como exclusivamente diagnóstica, voltada para o levantamento das dificuldades dos discentes, nem como, predominantemente, classificatória, voltada para os aspectos quantificáveis da

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avaliação. Essas duas posições extremas têm sido tratadas, na maioria das vezes, pela literatura, como pólos de uma dicotomia instaurada entre perspectivas positivistas e construtivistas. Nessa perspectiva, estão sendo consideradas três funções da avaliação: 1 A função diagnóstica tem por objetivo levantar as dificuldades no processo ensino-aprendizagem com vistas à correção de rumos, à reformulação de procedimentos didático-pedagógicos ou de objetivos. Deve ser realizada ao longo do processo, observado o desempenho revelado pelos alunos nas diferentes disciplinas. Cada professor registrará as atividades realizadas pelos alunos individualmente ou em grupo, a fim de melhor planejar suas aulas e promover estratégias de intervenções pedagógicas diferentes. 2 A avaliação formativa é realizada ao longo do processo, observado o desempenho revelado pelos alunos nas diferentes disciplinas. Cada professor registra as atividades realizadas pelos alunos individualmente ou em grupo, a fim de melhor planejar suas aulas e promover estratégias de intervenções pedagógicas diferentes. 3 A avaliação somativa é considerada no momento da entrega da produção acadêmica, nas diferentes disciplinas que integram o currículo. Cabe ressaltar que essa modalidade de avaliação não tem como objetivo primordial selecionar, classificar, ordenar tipos diferenciados de aprendizagem. Compreendemos, assim, a avaliação como uma atividade que fornece dados e informações para se refletir sobre o melhor caminho a ser construído, para formarmos o profissional com o perfil desejado, tentando ajudar a desenvolver o potencial de crescimento de cada um de nossos alunos. Sabemos que cada aluno tem seu tempo de aprendizagem. A concepção de avaliação que a Universidade defende, em seu Projeto, fornece elementos para o professor corrigir, de um lado, o trabalho que ele desenvolve, e, de outro, pela participação do aluno na avaliação, fornece pistas para ele aperfeiçoar/modificar sua própria atuação na apropriação dos saberes necessários a sua formação. A avaliação se torna, nessa concepção, instrumento essencial para se organizar as práticas educativas, não cabendo, pois, a função meramente classificatória comum a muitos sistemas educativos. Ela não ocupa um espaço único e específico, com o propósito de avaliar o que o aluno produziu, mas, faz parte de um processo contínuo e permanente, permitindo avanços sem ferir as normas pré-estabelecidas institucionalmente, quanto ao momento e formas de registrar os resultados obtidos pelos alunos. Para fins de registro acadêmico, essas considerações acerca da avaliação do processo de ensino-aprendizagem se expressam no sistema de avaliação da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. Esse processo de avaliação será composto de três etapas, Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 (AV2) e Avaliação 3 (AV3). As avaliações poderão ser realizadas através de provas teóricas, provas práticas, e realização de projetos ou outros trabalhos, representando atividades acadêmicas de ensino, de acordo com as especificidades de cada disciplina. A soma de todas as atividades que possam vir a compor o grau final de cada avaliação não poderá ultrapassar o grau máximo de 10, sendo permitido atribuir valor decimal às avaliações. Caso a disciplina, atendendo ao projeto pedagógico de cada curso, além de provas teóricas e/ou práticas contemple outras atividades acadêmicas de ensino, estas não poderão ultrapassar 20% da composição do grau final. A AV1 contemplará o conteúdo da disciplina até a sua realização, incluindo o das atividades estruturadas. As AV2 e AV3 abrangerão todo o conteúdo da disciplina, incluindo o das atividades estruturadas.

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Para aprovação na disciplina o aluno deverá: 1. Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da média aritmética entre os graus das avaliações, sendo consideradas apenas as duas maiores notas obtidas dentre as três etapas de avaliação (AV1, AV2 e AV3). A média aritmética obtida será o grau final do aluno na disciplina. 2. Obter grau igual ou superior a 4,0 em, pelo menos, duas das três avaliações. 3. Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas. As disciplinas oferecidas na modalidade Educação a Distancia (EAD) seguirão o mesmo critério de avaliação das disciplinas presenciais. Para a avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ou trabalhos de mesma natureza, será atribuído grau único para a disciplina que, para aprovação do aluno, deverá ser igual ou maior do que 6,0. 5.12 Avaliação Institucional O processo de avaliação interna da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte toma como fundamento a noção de que a avaliação interna é “um processo contínuo, por meio do qual uma instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades, para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social (SINAES/2004)”. Nesse sentido, aplicava, até o 2º semestre de 2007, questionário avaliativo abrangendo a totalidade de seus corpos discente e docente, assim como seus funcionários, procurando cobrir os mais diversos aspectos da sua atividade educacional, inclusive ao nível de cada curso de graduação bacharelado e tecnológico. A mesma perspectiva foi mantida pelo novo processo avaliativo, introduzido no 1º semestre de 2008 por decisão da Mantenedora, através do qual se procede ao acompanhamento e a avaliação de seus processos internos. Os resultados deste processo avaliativo, conjuntamente com os obtidos através das avaliações previstas pelo SINAES, constituem subsídios importantes para a formulação de suas estratégias pedagógicas e demais ações com vistas ao atendimento as diretrizes estabelecidas pelo SINAES, particularmente à melhoria da qualidade do ensino. Todas as informações obtidas permitem uma visão diagnóstica dos equipamentos, processos pedagógicos, metodológicos, científicos e sociais da Instituição, com a identificação de pontos fortes, as deficiências e as oportunidades, tendo em vista o aprimoramento permanente da qualidade do ensino, assim como servem de referencial para o desenvolvimento de programas e projetos, indicando ainda necessidades de adequações e/ou alterações no planejamento original. Todas as ações são acompanhadas e analisadas pelos Coordenadores de Curso, pela CPA instituída e pelos órgãos de direção executiva da Faculdade. Assim, as avaliações mantêm-se como referenciais essenciais para o processo decisório dos gestores da Faculdade, oferecendo subsídios fundamentais para o redirecionamento de suas ações. O processo de avaliação é realizado eletronicamente, sendo disponibilizado através do site da Faculdade, no link “aluno on-line”. A partir dos resultados obtidos, inseridos no SIA – Sistema de Informações Acadêmicas – os Coordenadores, a CPA e a Direção da Faculdade obtêm as informações necessárias para a gestão do processo pedagógico. Após a divulgação dos resultados, os Gestores da Faculdade recebem a incumbência de completar o “Quadro Demonstrativo de Implementação de Ações” no qual a CPA aponta, para ações de curto prazo, no mínimo três oportunidades de melhoria, e sobre as quais solicita: a descrição de ações implementadas e/ou a programar; e as formas de divulgação a serem utilizadas tanto na prestação de contas à sua comunidade acadêmica, quanto relacionadas à Avaliação Institucional. Assim, tanto a discussão dos resultados alcançados por cada curso a partir das metas e objetivos por eles definidos, quanto dos resultados obtidos nas avaliações interna e externa vêm ocorrendo abrangendo todos os

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cursos. Espera-se que os resultados desta reflexão contribuam, entre outros aspectos, para a melhoria do ensino, o aprimoramento dos projetos pedagógicos, o redirecionamento das ações de capacitação docente, o compartilhamento das propostas com professores e alunos, e a constante valorização do corpo docente expressa pelo resultado da avaliação realizada pelos discentes. Através da análise dos resultados, é possível adequar a atuação da Instituição às demandas sociais, envolvendo-a efetivamente com a transformação e a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além disso, a Avaliação é um dos pilares do Programa de Remuneração Variável Docente (PRV). O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior instituído pela Lei n° 10.861, de 14/04/2004, destacou a avaliação institucional como um processo permanente, planejado, conduzido e realizado de modo a transformar resultados em subsídios capazes de promover mudanças. Em decorrência desta legislação e consoante com a prática já institucionalizada foi constituída a Comissão Própria de Avaliação - CPA, com o objetivo de coordenar e articular o processo avaliativo, atendendo os dispositivos legais e as exigências atuais do processo de avaliação. Na estruturação da CPA, foi fundamental considerar a estrutura organizacional descentralizada da Instituição, estabelecendo autonomia administrativa para os gestores de campi, de cursos e dos diferentes segmentos por meio de um Projeto alicerçado em responsabilidade, participação, comprometimento, compartilhamento democrático de idéias e projetos, integração, autonomia e permanente busca de aperfeiçoamento através da análise crítica de seus projetos e serviços. A metodologia de trabalho respeita, assim, a cultura organizacional, proporcionando a inserção de toda a comunidade acadêmica e a interrelação das dez dimensões definidas na legislação. Entre os instrumentos de avaliação, a CPA realiza semestralmente uma avaliação interna com todos os alunos, professores e coordenadores. A partir dos resultados obtidos, disponíveis no SIA - Sistema de Informações Acadêmicas -, todos os gestores podem preparar quadros, gráficos e tabelas que permitem um estudo comparativo de linha histórica referente ao desempenho dos professores, à avaliação das disciplinas, dos cursos e dos recursos de infraestrutura, inclusive acervo bibliográfico. No desenvolvimento do processo de auto-avaliação cabe, portanto, aos coordenadores: a) Sensibilizar alunos e professores b) Divulgar e discutir os resultados alcançados na avaliação interna c) Analisar o resultado da avaliação de cada docente e discutir com o mesmo o projeto de superação, quando couber d) Analisar com o Colegiado os resultados da avaliação externa: ENADE e Avaliação de Curso e) Propor e implementar ações de melhoria f) Divulgar as ações decorrentes da avaliação Assim, tanto a discussão dos resultados alcançados por Curso a partir das metas e objetivos por eles definidos, quanto dos resultados obtidos nas avaliações interna e externa servem de subsídio para a implementação de ações de melhoria voltadas ao ensino, ao aprimoramento dos projetos pedagógicos, à pesquisa, à extensão, ao redirecionamento das ações de capacitação docente, à atualização e manutenção da infraestrutura e dos recursos materiais 5.13 Atividades de Extensão A própria matriz curricular já demonstra uma preocupação com a formação do profissional cidadão no momento em que promove, desde o primeiro período, um diálogo dos alunos do Curso de Pedagogia com a Comunidade, buscando identificar suas necessidades, dificuldades e problemas.

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Esse procedimento é realizado pela disciplina PPE (Pesquisa e Prática em Educação), e está consubstanciado pelos temas geradores, para que em seu percurso universitário o aluno, tendo oportunidade de entender os problemas sociais observados e vivenciados, obtenha um suporte teórico que o auxilie na sua intervenção sobre as questões educacionais evidenciadas. Outras formas de extensão também oportunizadas pelo Curso são as diferentes oficinas e jornadas Pedagógicas, abertas à comunidade, o desenvolvimento dos Projetos voluntários e projetos em parceria com outros cursos e/ou instituições.

� Serviços à comunidade A Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte apresenta aos alunos, no início de cada semestre, uma agenda com os eventos programados para o respectivo período, para que possam fazer as escolhas de sua participação. Esses projetos exigem um compromisso social e têm como objetivo básico e principal desenvolver a cidadania. Nesses programas, estão incluídas várias atividades, tais como Projeto de Educação de Jovens e Adultos, as Jornadas Pedagógicas, com a participação da Comunidade Externa e os diversos Projetos de Brinquedotecas dos campi, que atendem a comunidade. O Curso realiza projetos sociais, onde se percebe o engajamento dos docentes e o incentivo, por parte desses, no sentido de desenvolver o compromisso social e político nos alunos. 5.14 Pesquisa e Iniciação Científica

� A Pesquisa incorporada como um dos elementos de formação Acredita-se que uma das estratégias capazes de favorecer a formação dol profissional da educação seja proporcionar aos educandos uma reflexão sistemática acerca do universo educacional já a partir do primeiro período do curso. Isso nos levou a inserir na matriz curricular um conjunto de disciplinas que integra o eixo: Pesquisa e Prática em Educação, e que está presente em todos os períodos do curso. Em se tratando de um eixo presente ao longo dos oito semestres previstos, o trabalho a ser construído junto aos alunos deve necessariamente apresentar uma articulação entre os diferentes períodos dessas disciplinas, tendo em vista a garantia de um gradual aprofundamento dos princípios científicos. Ou seja, nosso objetivo é desenvolver um gradual aprendizado do olhar e de uma atitude científica, instrumentos que se fazem necessários para uma posterior produção científica e acadêmica (monografia), exigida como trabalho final do curso. Nesse sentido, partindo do desafio colocado para os professores desse eixo temático, de apontar os princípios gerais e específicos do eixo em cada momento do curso, optamos por elencar e problematizar através do presente texto alguns conceitos-chave fundamentais no processo de entendimento e construção do que denominamos ?conhecimento científico? das ciências humanas e sociais, em que se insere o campo da pedagogia.

� Apontamentos teóricos Admitindo que o conceito de pesquisa refere-se a uma ação, a ação de pesquisar - começamos enfatizando a dimensão prática desse conceito; a pesquisa no campo da educação não se trata de uma ação gratuita, e sim de uma ação vinculada ao saber mais geral, que inclui aspectos diversos como a escolarização dos discentes, a trajetória de pesquisa dos docentes, o campo da pesquisa educacional na nossa realidade, as ciências fontes da educação, as condições da produção da

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pesquisa na FESBH, etc. O papel da pesquisa no campo pedagógico é o de instrumentalizar o profissional na percepção de que a educação e os problemas educacionais concretos podem e devem ser entendidos para além de um conjunto de meras opiniões, ou seja, devem ser entendidos a partir de uma compreensão teórica e científica a ser sistematizada. Trata-se fundamentalmente de se superar a equivocada desassociação entre teoria e prática, tão presente no pensamento e na fala dos nossos alunos. Trata-se também de recuperar o conceito de práxis educativa que trata a prática como ponto de partida e de chegada, mas revela a importância crucial da teoria para o processo de transformação. Nesse sentido, o entendimento e a assimilação de uma prática da pesquisa se apóia na adoção de dois eixos principais, que de alguma forma deveriam estar presentes em todas as disciplinas: o encaminhamento histórico e epistemológico do conhecimento humano; e o estímulo de um olhar curioso apoiado numa busca investigativa, tanto crítica quanto criativa. O pensamento de Paulo Freire também nos auxilia no entendimento dessa questão. Não há para mim, na diferença e na distância entre a ingenuidade e a crítica, entre o saber de pura experiência feita e o que resulta dos procedimentos metodicamente rigorosos, uma ruptura, mas uma superação. A superação e não a ruptura se dá na medida em que a curiosidade ingênua, sem deixar de ser curiosidade, pelo contrário, continuando a ser curiosidade, se criticiza. Ao criticizar-se, tornando-se então, permito-me repetir, curiosidade epistemológica, metodicamente rigorizando-se na sua aproximação ao objeto, conota seus achados de maior exatidão (FREIRE, 2001, p. 34). Assumir como horizonte de um projeto tal relação é considerarmos outro elemento como sendo central para a formação do profissional em educação, ou seja, tal perspectiva nos remete à importância da pesquisa não só do ponto de vista teórico, mas também político, cultural, histórico e ideológico. No que se refere à pesquisa, esta deve ser considerada como (...) um princípio formativo e cognitivo da docência (BRZEZINSKI, 2001, p. 316)[1], sendo um componente constitutivo tanto da teoria quanto da prática pedagógica. A pesquisa fundamenta a construção e a reconstrução das teorias, assim como a dimensão investigativa da atuação prática permite a permanente criação e recriação do conhecimento. 5.15 Pesquisa e Prática em Educação (PPE) como eixo curricular A articulação teoria-prática proposta no Curso de Pedagogia pretende não apenas superar a ênfase nos conhecimentos e saberes teóricos dissociados das práticas pedagógicas, mas a concepção de prática referente ao fazer pedagógico, minimizando a dimensão teórica dos conhecimentos que permitiria a sua análise e contextualização. Dessa forma, a relação teoria-prática passa a ser entendida como eixo articulador da produção do conhecimento na dinâmica do currículo. Os conhecimentos teóricos articulados à prática pedagógica e à prática da pesquisa ao longo do Curso devem possibilitar a compreensão dos processos de produção e reconstrução dos conhecimentos e a reflexão sobre a realidade educacional com o sentido de intervenção e de sua transformação. A formação do pedagogo deve estar assim, centrada na práxis, ou seja, fundamentada na produção de conhecimento teórico mediante a inserção em realidades concretas, em uma perspectiva transformadora. Para atingir este propósito, constitui-se como eixo articulador do currículo a disciplina Pesquisa e Prática em Educação (PPE), cujo objetivo é integrar a pesquisa à prática docente e estabelecer a interlocução com os referenciais teóricos do currículo. Desta forma, ao longo de todo o Curso, os alunos podem construir uma postura investigativa sobre o cotidiano educacional, que os situe como professores pesquisadores, intelectuais reflexivos responsáveis pela recriação permanente da prática pedagógica nas escolas e nas instituições não escolares.

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A disciplina Pesquisa e Prática em Educação (PPE) é desenvolvida em oito semestres, e estabelece articulações com as demais disciplinas de cada período, tendo em vista a garantia de um gradual aprofundamento dos princípios científicos que fundamentam as ações da pesquisa e da prática pedagógica. O objetivo é desenvolver um aprendizado do olhar crítico e investigativo e a atitude científica direcionados à prática docente e à realidade educacional e social, instrumentos necessários a uma posterior produção científica e acadêmica, exigida como trabalho final do Curso. A disciplina PPE deve, assim, articular não só a pesquisa e a prática pedagógica no cotidiano escolar e não escolar, mas as atividades de Estágio Supervisionado, que asseguram aos graduandos experiências de exercício profissional, fortalecendo atitudes éticas, conhecimentos e capacidades, e também Atividades Complementares, cujos eixos condutores são os temas vinculados às realidades e contextos diferenciados, respeitando os projetos de ação locais. A disciplina PPE tem como propósito a iniciação científica do aluno e sua inserção no contexto educacional. O papel da pesquisa no campo pedagógico é o de levantar questões sobre a realidade educacional e oferecer os instrumentos ao profissional na perspectiva de que os problemas educacionais concretos devem ser entendidos para além de um conjunto de meras opiniões, ou seja, devem ser entendidos a partir de uma compreensão teórica e científica a ser sistematizada. Torna-se fundamental, entretanto, superar a dissociação teoria e prática e recuperar o conceito de práxis educativa que trata a prática como ponto de partida e de chegada, mas revela a importância crucial da teoria para o processo de transformação. Nos quatro primeiros períodos (PPE I, II, III e IV), a disciplina deve propiciar a articulação horizontal das disciplinas do currículo com a pesquisa e a prática em educação, tendo por objetivos: (a) a construção de um referencial teórico-prático que integre a linguagem científica e seus instrumentos de formalização, possibilitando ao aluno o desenvolvimento do raciocínio lógico, do pensamento científico e a compreensão da metodologia do trabalho científico; e (b) o exercício do processo de ação e reflexão através dos estágios e práticas educacionais, enfrentando as temáticas mais recentes da realidade educacional e levando em conta as questões críticas e os impasses educacionais do país. O propósito é estimular os alunos a pensar a possibilidade de articulação dos conteúdos das disciplinas e as vivências pedagógicas observadas e registradas e discutir as contribuições que os debates desenvolvidos em PPE podem trazer para seu processo de formação como profissional da educação. Nos quatro últimos semestres o aluno deverá dedicar-se à problematização do tema que lhe interessa aprofundar, a partir de todas as suas experiências e vivências nas práticas pedagógicas anteriores (PPE IV); à elaboração de um projeto de pesquisa, levando em conta os fundamentos teóricos desenvolvidos ao longo do processo de formação, os referenciais teórico-práticos da pesquisa científica e as experiências de intervenção na prática pedagógica (PPE V e VI) e finalmente, à elaboração de um trabalho de conclusão de Curso, de natureza monográfica, consolidando os conhecimentos e as práticas desenvolvidas (PPE VII e TCC). A partir do quarto período, a disciplina Pesquisa e Prática em Educação aprofunda a articulação horizontal com as disciplinas de cada período do currículo e com a prática pedagógica mais sistematizada, vinculando-se mais intrinsecamente ao Estágio Supervisionado. As atividades complementares ampliam a integração teoria-prática, através da possibilidade de participação dos alunos em seminários, eventos científicos, visitas educacionais, fóruns de discussão, projetos de intervenção educativa, entre outros. Estes projetos de ação educacional devem respeitar os diferentes contextos e realidades, discutindo temas e elaborando propostas adequadas às realidades locais dos municípios onde se desenvolve o Curso de Pedagogia.

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São as Atividades Complementares que fazem a articulação vertical entre as disciplinas do currículo, o Estágio Supervisionado e a disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica. Estas três atividades acadêmicas, com suas articulações horizontais e verticais, acrescida das Atividades Estruturadas, asseguram à dinâmica do currículo as dimensões da interdisciplinaridade, da flexibilidade e da articulação teoria e prática 5.16 Monitorias 5.16.1 Atendimento ao Discente

� Apoio ao Discente O Curso de Pedagogia segue as políticas e diretrizes institucionais adotadas pela Faculdade. Para efetivar o apoio pedagógico a seus alunos, acreditando que, para que o estudante possa se desenvolver em sua plenitude acadêmica, é necessário associar, à qualidade do ensino ministrado, ações efetivas de atendimento ao estudante. As políticas de atendimento ao estudante desenvolvidas na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte perseguem os seguintes objetivos: assegurar ao estudante os meios necessários ao pleno desenvolvimento acadêmico; implementar os programas e projetos articulados e integrados ao ensino, à pesquisa e à extensão, além de estimular a educação continuada. Nessa perspectiva, fazem parte das ações institucionais de atendimento ao aluno projetos com distintas finalidades: apoio pedagógico, assistência ao aluno, inserção no mercado de trabalho e acompanhamento ao egresso. O Programa de Apoio ao Estudante tem como foco central o atendimento ao aluno. Uma das suas finalidades é estabelecer um elo entre os alunos e os diversos setores da Instituição, visando o encaminhamento e o acompanhamento de soluções de pendências que porventura surgirem no decorrer dos semestres letivos. Está estruturado de forma a manter uma sinergia entre os setores que prestam serviços acadêmicos, curriculares ou não, aos alunos, fazendo com que se tenha uma agilidade maior nas demandas requeridas no desenvolvimento dos cursos e no atendimento aos discentes. Fazem parte da estrutura do Programa, o E3- Espaço Estágio Emprego e a orientação pedagógica, que interagem entre si e também com a Secretaria Geral, com as coordenações de cursos, com a Diretoria, com o setor administrativo e financeiro e outros segmentos que fazem parte da comunidade acadêmica. A FESBH possui condições institucionais para o desenvolvimento de uma efetiva política de atendimento aos discentes com a implantação de diversas atividades e programas articulados aos projetos pedagógicos, que visam o desenvolvimento acadêmico e profissional dos seus alunos. Ademais, programas especiais dão apoio a professores, comunidade e estudantes. Programa de nivelamento, Programa de monitoria, Programas de apoio à prática profissional.

� Apoio Pedagógico

A Estácio desenvolve um programa de nivelamento para os alunos de graduação, buscando minimizar as deficiências de conhecimentos apresentados em áreas pontuais pela maioria

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dos egressos do ensino médio. Oferece modalidades de apoio pedagógico, a fim de dar mais segurança aos alunos na sua vida acadêmica. As modalidades de apoio pedagógico adotadas são: a) de nivelamento, b) de reforço e c) de complementação curricular, ou seja, atividades didáticas desenvolvidas paralelamente à matriz curricular com a orientação de docentes da Instituição, sob forma de pequenos cursos, oficinas, grupos de estudo on line, através da sala de aula virtual. a. As modalidades de nivelamento objetivam criar condições para que os alunos desenvolvam as habilidades e competências necessárias ao cumprimento das atividades propostas pelo curso. Com elas, pretende-se minimizar a deficiência de conhecimento apresentada pelos egressos do ensino médio. Desta forma, tais atividades destinam-se prioritariamente, mas não exclusivamente, aos alunos do 1° período de qualquer curso oferecido pela Universidade. b. As modalidades de reforço objetivam recuperar falhas e/ou lacunas nos conhecimentos dos alunos, no decorrer do semestre letivo, resultando do acompanhamento do desenvolvimento pedagógico dos alunos, por meio da verificação da aprendizagem do aluno. c. As modalidades de complementação curricular podem ser realizadas por alunos de qualquer período, em qualquer curso da Estácio. Os alunos escolhem a disciplina que desejam cursar para melhor enriquecer sua formação, atendidas as especificidades de cada disciplina. Vale ressaltar, que a adesão ao Programa de nivelamento é voluntária. O aluno poderá escolher, entre as atividades oferecidas, as que mais se adaptem a seus horários e às suas possibilidades. Com esses projetos, a Instituição vem contribuindo para uma melhor formação do aluno, procurando suprir déficits de conhecimento, aprofundar conteúdos, desenvolver competências, habilidades e atividades, buscando atingir o perfil desejado para os egressos dos cursos de graduação e de graduação tecnológica. O Curso de Pedagogia oferece aos alunos de primeiro e segundo períodos oficinas de Leitura e Produção de Texto e de Informática, tendo em vista suprir algumas deficiências em relação ao uso da língua, bem como na utilização dos recursos de informática.

� Atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais

Preocupada em adaptar-se às normas e princípios que garantem os direitos do aluno com necessidades educacionais especiais e, sobretudo, em estabelecer uma política institucional, a FESBH vem também desenvolvendo ainda uma série de ações para manter a qualidade de ensino para todos os seus alunos e, especificamente, assegurar aos alunos com necessidades educacionais especiais as condições necessárias para o seu pleno aprendizado. Assim, para o integral atendimento às recomendações internacionais e aos dispositivos legais nacionais, é fundamental a busca de novas formas de responder aos proclamos de

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uma Educação Inclusiva, garantindo não só o acesso, mas sobretudo a permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais na Universidade, através de uma prática pedagógica, que esteja centrada na aprendizagem desses alunos. O Curso de Pedagogia segue as sugestões e procedimentos recomendados nos documentos em questão, buscando criar um ambiente educacional que reconheça as possibilidades e as limitações dos alunos com necessidades educacionais especiais, garantindo, assim, a sua plena inclusão no processo educativo. 5.17 Coerência do PPC e do Curriculo com as Diretrizes Curriculares Nacionais O projeto pedagógico é uma construção coletiva que envolve múltiplos conhecimentos e dedicação específica do corpo docente no esforço da sua consolidação. Sua composição é normalizada e a concreta participação de seus membros pontua nos instrumentos de autorização e reconhecimento dos Cursos de Graduação e Superiores de Tecnologia. O NDE está em permanente articulação com os professores responsáveis pelas atividades acadêmicas articuladas à formação dos alunos tais como: estágio supervisionado, atividades de iniciação científica e pesquisa, atividades de extensão e trabalho de conclusão de curso. Este núcleo tem como compromisso básico norteador de suas ações a articulação para as atividades de ensino, pesquisa e extensão, garantindo adequada operacionalização, na busca constante da qualidade acadêmica. Para tanto, foi planejada uma estrutura acadêmico-adminstrativa que favorece a agilidade e organicidade dos processos de gestão, voltada para o cumprimento da missão do curso e articulada às políticas mais amplas de gestão propostas na FESBH. Assim, neste processo participativo é que foi desenvolvida a estrutura curricular do Curso de Licenciatura em Pedagogia. O Curso de Licenciatura em Pedagogia obedece às Diretrizes Curriculares Nacionais e está organizado de modo a oferecer ao aluno referenciais teórico-práticos que colaborem na aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes e que promovam o seu pleno desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. O currículo, desenvolvido na perspectiva da educação continuada, é concebido como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a integração teoria e prática, o diálogo entre as diferentes ciências e saberes, e as atividades facilitadoras da construção de competências. O currículo do Curso é composto por unidades de estudo básicas, específicas e complementares. As unidades de estudo específicas representam os conteúdos que compõem a base científica e tecnológica necessária à construção do saber na área; as unidades de estudo básicas representam o suporte para compreensão das unidades de estudo específicas, ampliando a base de conhecimentos teóricos do aluno. É fundamental que os futuros profissionais tenham uma visão ampla e não fragmentada dos processos de trabalho que realizam. Nesse sentido, o Curso de Licenciatura em Pedagogia procura contemplar as diferentes dimensões da formação, de modo articulado e complementar. O que se pretende é que os profissionais, independentemente das funções que irão desempenhar, tenham uma visão ampla das questões envolvidas na área comercial, além de uma cultura geral e profissional abrangente. A interdisciplinaridade é inerente às unidades de estudo no Curso devido à integração das operações comerciais na vida funcional. As interfaces das atividades de comerciais refletem a

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interdisciplinaridade. Busca-se um trabalho interdisciplinar, procurando uma articulação maior entre as diferentes unidades de estudo, permitindo ao aluno construir caminhos de aprofundamento e ampliação de conceitos e relações sobre os diferentes temas da área, o que favorece o alcance das competências profissionais desejadas. Dentro desse contexto, durante a elaboração da matriz curricular houve a preocupação em organizar as unidades de estudo, de maneira a garantir a interdisciplinaridade e com isso oferecer os conhecimentos necessários para o domínio das atividades em torno de competências centrais indicadas pelo mercado. O ensino nas novas bases tem um grande poder estruturador, pois as definições, os contextos e os procedimentos estudados pelos alunos passam a ser organizados em torno de unidades mais globais, que agregam estruturas de conceitos e metodologias compartilhadas por várias disciplinas, capacitando os alunos para enfrentar problemas que transcendem os limites de uma disciplina concreta e para detectar, analisar e solucionar novas questões. A interdisciplinaridade tem sua origem na necessidade de corrigir os desvios causados pela fragmentação disciplinar, resultante da compartimentação que marca a produção científica de caráter positivista. A integração entre as disciplinas do currículo cria condições para a pesquisa e para a criação de modelos explicativos que efetivamente consigam captar a complexidade da realidade. Propicia a reorganização e a recomposição dos diferentes âmbitos do saber por meio do estabelecimento de intercâmbios cognitivos. As propostas de ensino baseadas na interdisciplinaridade têm um grande poder estruturador, pois as definições, os contextos e os procedimentos estudados pelos alunos passam a ser organizados em torno de unidades mais globais, que agregam estruturas de conceitos e metodologias compartilhadas por várias disciplinas, capacitando os alunos para enfrentar problemas que transcendem os limites de uma disciplina concreta e para detectar, analisar e solucionar novas questões. Além disso, a interdisciplinaridade favorece a realização de transferências das aprendizagens já adquiridas em outros contextos e contribui para ampliar a motivação para aprender. As disciplinas do curso proporcionam os conhecimentos, habilidades e atitudes relativas a todas as atividades comerciais que se integram e se inter-relacionam dentro dos módulos e entre os mesmos em função dos objetivos do curso e do perfil do egresso. O projeto de integração disciplinar teve também como referência a possibilidade de viabilizar a estruturação de conceitos que transcendem os limites de um campo de saber, propiciando a articulação da identidade dos diferentes cursos (expressa em seu projeto pedagógico), com a diversidade dos distintos saberes científicos. Essa integração teve como objetivos: oportunizar aos alunos uma visão abrangente de conteúdos temáticos comuns que compõem os vários campos do saber; estimular uma prática docente que permita a transposição de conteúdos entre os diferentes campos do saber; proporcionar aos alunos a oportunidade de ampliar os horizontes do conhecimento e a aquisição de uma visão crítica que lhes permita transcender o seu campo de atuação profissional. Os professores são, predominantemente, profissionais que desenvolvem suas atividades na comunidade local. Além disso, as atividades complementares são desenvolvidas dentro do contexto local. Busca-se ainda desenvolver estratégias para articular o processo de ensino à realidade dos alunos, propiciando uma aprendizagem referida aos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e

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cultural dos discentes. Nessa perspectiva, as práticas curriculares implementadas na Instituição estão pautadas no conhecimento das características dos alunos, buscando respeitar sua personalidade e sua identidade. O princípio da contextualização permite pensar o currículo de forma abrangente, com uma ampla rede de significações, e não apenas como um lugar de transmissão e reprodução do saber. A contextualização envolve o estabelecimento de uma relação de reciprocidade entre o aluno e o objeto de conhecimento, favorecendo uma aprendizagem significativa, uma vez que está baseada nos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos alunos. Em obediência ao princípio da contextualização curricular, a FESBH optou também pela ampliação das ações educativas à distância, compreendendo a EAD como uma modalidade educativa que permite eliminar barreiras e atender níveis, ritmos e estilos de aprendizagem diferenciados, garantindo uma maior adaptação às características psicopedagógicas dos alunos e favorecendo uma aprendizagem mais significativa. As empresas cientes da importância da troca cooperativa de conhecimento na sua área de atuação procuram manter uma força de trabalho em processo permanente de aprendizagem e redução das distâncias entre suas unidades. Além disso, as empresas também utilizam o espaço virtual para propiciar uma nova maneira de disponibilizar novos processos e procedimentos, informações de interesse da comunidade e realizar trabalhos em grupo de forma interativa e independente do tempo e lugar 5.18 Número de Alunos por Turma em Disciplina Teórica As disciplinas teóricas são ministradas com, no máximo, 50 alunos por turma. 5.19 Estrutura Curricular

ESTRUTURA CURRICULAR

PEDAGOGIA - GRADUAÇÃO

1º PERÍODO Carga Horária

Tipo T P AE

ANÁLISE TEXTUAL OBRIGATÓRIA 36 0 0

ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

OBRIGATÓRIA 36 0 44

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO OBRIGATÓRIA 36 0 44

HISTÓRIA DA EDUCAÇÂO OBRIGATÓRIA 36 0 0

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO I OBRIGATÓRIA 36 0 0

RACIOCÍNIO LÓGICO OBRIGATÓRIA 36 0 0

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO OBRIGATÓRIA 36 0 0

TOTAL: 07 Disciplinas

2º PERÍODO Carga Horária

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Tipo T P AE

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM

OBRIGATÓRIA 36 0 44

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II OBRIGATÓRIA 36 0 0

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL OBRIGATÓRIA 36 0 44

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA OBRIGATÓRIA 36 0 0

DIDÁTICA OBRIGATÓRIA 72 0 44

TOTAL: 05 Disciplinas

3º PERÍODO Carga Horária

Tipo T P AE

CON, METOD. E PRÁT. DO ENS. NAS CREC. E EDU. INF. OBRIGATÓRIA 36 36 0

CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DA ARTE

OBRIGATÓRIA 36 36 0

EDUCAÇÃO ESPECIAL OBRIGATÓRIA 36 0 44

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO III OBRIGATÓRIA 36 0 0

METODOLOGIA E PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMEN.

OBRIGATÓRIA 36 36 0

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO OBRIGATÓRIA 36 0 0

TOTAL: 06 Disciplinas

4º PERÍODO Carga Horária

Tipo T P AE

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO IV OBRIGATÓRIA 36 0 22

PRÁT.DE ENS. E ESTÁG. SUP. EM DOCÊN.EDU. INFANTIL OBRIGATÓRIA 36 0 66

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INDÍGENA ELETIVA 36 0 0

HISTÓRIA DA ARTE REGIONAL ELETIVA 36 0 0

FUND DA EDUCAÇÃO DE REMANESCENTES DE QUILOMBOS

ELETIVA 36 0 0

EDUCAÇÃO E SAÚDE EM CONTEXTO HOSPITALAR ELETIVA 36 0 0

EDUCAÇÃO SEXUALIDADE E GÊNERO ELETIVA 36 0 0

CONTEÚDO METOD. E PRÁT. DE ENS. DA EDU. FÍSICA OBRIGATÓRIA 36 36 0

CONTEÚDO METODO. E PRÁT. DE ENSINO DE LÍNG.PORT.

OBRIGATÓRIA 36 36 0

CONTEÚDO METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DA MAT.

OBRIGATÓRIA 36 36 0

TOTAL: 10 Disciplinas

5º PERÍODO

Carga Horária

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Tipo T P AE

CONTEÚDO, METOD. E PRÁTICA DE ENSINO DE HIST. GEO.

OBRIGATÓRIA 36 36 0

CONT, MET. E PRÁT. DE ENS. DE CIÊN E ED. AMBIENTAL OBRIGATÓRIA 36 36 0

EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA OBRIGATÓRIA 36 0 0

FUNDAMENTOS DA EDU. DE JOVENS E ADULTOS E EDU.POP.

OBRIGATÓRIA 36 0 0

PRÁT.DE ENS.E ESTÁG.SUP. EM DOC.DO ENS.FUNDAMENTAL

OBRIGATÓRIA 36 0 66

PLANEJAMENTO ESCOLAR OBRIGATÓRIA 36 0 0

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO V OBRIGATÓRIA 36 0 22

TOTAL: 07 Disciplinas

6º PERÍODO Carga Horária

Tipo T P AE

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÂO VI OBRIGATÓRIA 36 0 66

POLÍTICAS PÚBLICAS E ORGANIZAÇÃO DA EDU. BÁSICA OBRIGATÓRIA 36 0 0

PRÁ.DE ENS. E EST. SUP.EM DOC.DIS.PED.EDU.PROF. OBRIGATÓRIA 36 0 66

INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO OBRIGATÓRIA 36 36 0

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: TEORIA E PRÁTICA OBRIGATÓRIA 36 0 0

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM OBRIGATÓRIA 36 0 0

SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA OBRIGATÓRIA 36 0 0

TOTAL: 07 Disciplinas

7º PERÍODO Carga Horária

Tipo T P AE

PRÁTICA E ESTÁGIO SUPER. EM GEST. DAS ORG.ESCOL. OBRIGATÓRIA 36 0 66

TÓPICOS EM LIBRAS:SURDEZ E INCLUSÃO OBRIGATÓRIA 36 0 0

CURRÍCULO: TEORIA E PRÁTICA OBRIGATÓRIA 36 36 0

GESTÃO ESCOLAR: TEORIA E PRÁTICA OBRIGATÓRIA 36 36 0

ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL OBRIGATÓRIA 36 0 0

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO VII OBRIGATÓRIA 36 0 66

TOTAL: 06 Disciplinas

8º PERÍODO Carga Horária

Tipo T P AE

MÚLTIPLAS LINGUAGENS EM EDUCAÇÃO ELETIVA 36 0 0

NUTRIÇÃO ELETIVA 36 0 0

ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS DE SAÚDE ELETIVA 36 0 0

PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES OBRIGATÓRIA 72 0 0

POLÍTICA AMBIENTAL GLOBAL ELETIVA 36 0 0

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PRÁTICA E EST. SUPER. EM GEST. DAS ORG.NÃO ESCOL. OBRIGATÓRIA 36 0 66

HIGIENE E SAÚDE PÚBLICA ELETIVA 36 0 0

HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOC. NO MUNDO CONTEMP.

ELETIVA 36 0 0

GESTÃO DA QUALIDADE ELETIVA 36 0 0

GESTÃO DE DESEMPENHO ELETIVA 36 0 0

GESTÃO DE PROJETO ELETIVA 36 0 0

GESTÃO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL ELETIVA 36 0 0

INGLÊS INSTRUMENTAL ELETIVA 36 0 0

INOVAÇÃO TECNOLOGICA ELETIVA 36 0 0

JOGOS DE EMPRESA ELETIVA 36 0 0

LITERATURA INFANTO JUVENIL ELETIVA 36 0 0

MARKETING PARA O TERCEIRO SETOR ELETIVA 36 0 0

HISTÓRIA DO PENSAMENTO ECONÔMICO I ELETIVA 36 0 0

HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES

OBRIGATÓRIA 36 0 0

HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA ELETIVA 36 0 0

EDUCAÇÃO E LUDICIDADE ELETIVA 36 0 0

EDUCAÇÃO E SAÚDE AMBIENTAL ELETIVA 36 0 0

ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE CONTEMPORÂNEA ELETIVA 36 0 0

ÉTICA E LEGISLAÇÃO PARA AUDIOVISUAL ELETIVA 36 0 0

ÉTICA E RESPONSABILIDADE SOCIAL ELETIVA 36 0 0

FILOSOFIA E ÉTICA ELETIVA 36 0 0

FORMAÇÃO HISTÓRICA BRASILEIRA ELETIVA 36 0 0

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL OBRIGATÓRIA 36 0 44

COMPETÊNCIAS GERENCIAIS ELETIVA 36 0 0

COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS ELETIVA 36 0 0

CORPOREIDADE E MOTRICIDADE ELETIVA 36 0 0

CULTURA EMPREENDEDORA ELETIVA 36 0 0

DIREITO AMBIENTAL ELETIVA 36 0 0

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ELETIVA 36 0 0

EDUCAÇÃO AMBIENTAL ELETIVA 36 0 0

PROPRIEDADE INTELECTUAL, DIREITO E ÉTICA ELETIVA 36 0 0

PSICOLOGIA DA COMUNICAÇÃO ELETIVA 36 0 0

PSICOLOGIA INSTITUCIONAL OBRIGATÓRIA 36 0 0

QUALIDADE E PRODUTIVIDADE ELETIVA 36 0 0

SUSTENTABILIDADE OBRIGATÓRIA 36 0 0

TCC EM PEDAGOGIA OBRIGATÓRIA 36 0 0

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TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO ELETIVA 36 0 0

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ELETIVA 36 0 0

TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ELETIVA 36 0 0

TOTAL: 44 Disciplinas

TOTAL DE HORAS OBRIGATÓRIAS 3.046 T P AE

1.836 396 814

OPTATIVAS 0 0 0

ELETIVAS 108

ATIVIDADES COMPLEMENTARESt 110

ESTÁGIO FORA DA MATRIZ 0

TOTAL DE HORAS MÍNIMAS + ELETIVAS + ATIVIDADES COMPLEMENTARES + ESTÁGIO FORA DA MATRIZ

3.264

(*) Consciente de que a Temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indigena é fundamental no Ensino Superior, ela é abordada nas disciplinas Aspectos Antropológicos e Sociológicos da Educação e constitui temática central na disciplina eletiva Fundamentos da Educação Indígena e na disciplina eletiva Fundamentos da Educação de Remanescentes de Quilombos. A Educação Ambiental é abordada na disciplina Conteúdo e Metodologia e Prática do Ensino de Ciências e da Educação Ambiental e na disciplina Sustentabilidade. 5.20 Corpo Docente e Disciplinas

Períodos / Disciplinas

1º PERÍODO Professores

ANÁLISE TEXTUAL DANIEL VALADARES MACEDO

ASPECTOS ANTROPOLÓGICOS E SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO JÉSUS MÁRIO DE ALMEIDA LIMA

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO MARCELINA DAS GRAÇAS DE ALMEIDA

HISTÓRIA DA EDUCAÇÂO LUCIMAR LACERDA MACHADO

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO I DANIEL VALADARES MACEDO

RACIOCÍNIO LÓGICO DANIEL GUSTAVO DE OLIVEIRA

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO MARIA ÂNGELA BRESCIA GAZIRE DUCH

2º PERÍODO

Professores

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM MARIA ÂNGELA BRESCIA GAZIRE DUCH

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO II DANIEL VALADARES MACEDO

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL LUCIMAR LACERDA MACHADO

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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA MARCELINA DAS GRAÇAS DE ALMEIDA

DIDÁTICA PAULO ROBERTO BANHO DORDONI

3º PERÍODO

Professores

CON, METOD. E PRÁT. DO ENS. NAS CREC. E EDU. INF. PAULA CRITINA DE ALMEIDA RODIGUES

CONTEÚDO, METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO DA ARTE

FABRÍCIO ANDRADE PEREIRA

EDUCAÇÃO ESPECIAL ANTONIO MARCONDES DE ARAÚJO

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO III FABRÍCIO ANDRADE PEREIRA

METODOLOGIA E PRÁTICA DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMEN. FLÁVIA GRACIELA ALCÂNTARA

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO JÉSUS MÁRIO DE ALMEIDA LIMA

4º PERÍODO

Professores

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO IV MARCELINA DAS GRAÇAS DE ALMEIDA

PRÁT.DE ENS. E ESTÁG. SUP. EM DOCÊN.EDU. INFANTIL PAULA CRITINA DE ALMEIDA RODIGUES

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INDÍGENA JOSÉ COSME DRUMOND

HISTÓRIA DA ARTE REGIONAL CRISTIANE LAGE DE MATOS

FUND DA EDUCAÇÃO DE REMANESCENTES DE QUILOMBOS JOSÉ COSME DRUMOND

EDUCAÇÃO E SAÚDE EM CONTEXTO HOSPITALAR KÊNIA CÁSSIA PINTO GAZOLA

EDUCAÇÃO SEXUALIDADE E GÊNERO FLÁVIA GRACIELA ALCÂNTARA

CONTEÚDO METOD. E PRÁT. DE ENS. DA EDU. FÍSICA AURO BARREIROS FREIRE

CONTEÚDO METODO. E PRÁT. DE ENSINO DE LÍNG.PORT. FRANCELY DE CASTRO E SOUZA

CONTEÚDO METODOLOGIA E PRÁTICA DO ENSINO DA MAT. DANIEL GUSTAVO DE OLIVEIRA

5º PERÍODO

Professores

CONTEÚDO, METOD. E PRÁTICA DE ENSINO DE HIST. GEO. ANA PAULA CAMPOS CAVALCANTI SOARES

CONT, MET. E PRÁT. DE ENS. DE CIÊN E ED. AMBIENTAL KÊNIA CÁSSIA PINTO GAZOLA

EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA ANA PAULA CAMPOS CAVALCANTI SOARES

FUNDAMENTOS DA EDU. DE JOVENS E ADULTOS E EDU.POP. PAULA CRITINA DE ALMEIDA RODIGUES

PRÁT.DE ENS.E ESTÁG.SUP. EM DOC.DO ENS.FUNDAMENTAL PAULA CRITINA DE ALMEIDA RODIGUES

PLANEJAMENTO ESCOLAR PAULO ROBERTO BANHO DORDONI

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO V KÊNIA CÁSSIA PINTO GAZOLA

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6º PERÍODO

Professores

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÂO VI KÊNIA CÁSSIA PINTO GAZOLA

POLÍTICAS PÚBLICAS E ORGANIZAÇÃO DA EDU. BÁSICA JOSÉ COSME DRUMOND

PRÁ.DE ENS. E EST. SUP.EM DOC.DIS.PED.EDU.PROF. FLÁVIA GRACIELA ALCÂNTARA

INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO JOÃO CARLOS PEIXOTO FERREIRA

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL: TEORIA E PRÁTICA ELENICE FACCION

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM PAULO ROBERTO BANHO DORDONI

SUPERVISÃO E ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA JOÃO CARLOS PEIXOTO FERREIRA

7º PERÍODO

Professores

PRÁTICA E ESTÁGIO SUPER. EM GEST. DAS ORG.ESCOL. ANA PAULA CAMPOS CAVALCANTI SOARES

TÓPICOS EM LIBRAS:SURDEZ E INCLUSÃO ANTONIO MARCONDES DE ARAÚJO

CURRÍCULO: TEORIA E PRÁTICA JOSÉ COSME DRUMOND

GESTÃO ESCOLAR: TEORIA E PRÁTICA FLÁVIA GRACIELA ALCÂNTARA

ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL JOÃO CARLOS PEIXOTO FERREIRA

PESQUISA E PRÁTICA EM EDUCAÇÃO VII JOSÉ COSME DRUMOND

8º PERÍODO

Professores

MÚLTIPLAS LINGUAGENS EM EDUCAÇÃO JOÃO CARLOS PEIXOTO FERREIRA

ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS DE SAÚDE KÊNIA CÁSSIA PINTO GAZOLA

PEDAGOGIA NAS INSTITUIÇÕES NÃO ESCOLARES ELENICE FACCION

POLÍTICA AMBIENTAL GLOBAL KÊNIA CÁSSIA PINTO GAZOLA

PRÁTICA E EST. SUPER. EM GEST. DAS ORG.NÃO ESCOL. ELENICE FACCION

HIGIENE E SAÚDE PÚBLICA KÊNIA CÁSSIA PINTO GAZOLA

HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOC. NO MUNDO CONTEMP. FABRÍCIO ANDRADE PEREIRA

GESTÃO DA QUALIDADE MÁRCIA APARECIDA SANTOS DE ANDRADE

GESTÃO DE DESEMPENHO MÁRCIA APARECIDA SANTOS DE ANDRADE

GESTÃO E LEGISLAÇÃO AMBIENTAL KÊNIA CÁSSIA PINTO GAZOLA

LITERATURA INFANTO JUVENIL PAULA CRITINA DE ALMEIDA RODIGUES

HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES JOSÉ COSME DRUMOND

EDUCAÇÃO E LUDICIDADE FLÁVIA GRACIELA ALCÂNTARA

ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE CONTEMPORÂNEA FABRÍCIO ANDRADE PEREIRA

FILOSOFIA E ÉTICA MARCELINA DAS GRAÇAS DE ALMEIDA

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FORMAÇÃO HISTÓRICA BRASILEIRA LUCIMAR LACERDA MACHADO

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL MÁRCIA APARECIDA SANTOS DE ANDRADE

COMPETÊNCIAS GERENCIAIS MARIA ÂNGELA BRESCIA GAZIRE DUCH

CORPOREIDADE E MOTRICIDADE AURO BARREIROS FREIRE

DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ANA PAULA CAMPOS CAVALCANTI SOARES

EDUCAÇÃO AMBIENTAL JANE MENDES MAFRA

PSICOLOGIA INSTITUCIONAL MARIA ÂNGELA BRESCIA GAZIRE DUCH

SUSTENTABILIDADE JANE MENDES MAFRA

TCC EM PEDAGOGIA JOSÉ COSME DRUMOND

TENDÊNCIAS EM EDUCAÇÃO MATEMÁTICA DANIEL GUSTAVO DE OLIVEIRA

5.21 Avaliação e Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional 5.21.1 Processo de Avaliação Interna da FESBH O processo de avaliação interna da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte toma como fundamento a noção de que a avaliação interna é “um processo contínuo, por meio do qual uma instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades, para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social (SINAES/2004)”. Nesse sentido, aplicava, até o 2º semestre de 2007, questionário avaliativo abrangendo a totalidade de seus corpos discente e docente, assim como seus funcionários, procurando cobrir os mais diversos aspectos da sua atividade educacional, inclusive ao nível de cada curso de graduação bacharleado e tecnológico. A mesma perspectiva foi mantida pelo novo processo avaliativo, introduzido no 1º semestre de 2008 por decisão da Mantenedora, através do qual se procede ao acompanhamento e a avaliação de seus processos internos. Os resultados deste processo avaliativo, conjuntamente com os obtidos através das avaliações previstas pelo SINAES, constituem subsídios importantes para a formulação de suas estratégias pedagógicas e demais ações com vistas ao atendimento as diretrizes estabelecidas pelo SINAES, particularmente à melhoria da qualidade do ensino. Todas as informações obtidas permitem uma visão diagnóstica dos equipamentos, processos pedagógicos, metodológicos, científicos e sociais da Instituição, com a identificação de pontos fortes, as deficiências e as oportunidades, tendo em vista o aprimoramento permanente da qualidade do ensino, assim como servem de referencial para o desenvolvimento de programas e projetos, indicando ainda necessidades de adequações e/ou alterações no planejamento original. Todas as ações são acompanhadas e analisadas pelos Coordenadores de Curso, pela CPA instituída e pelos órgãos de direção executiva da Faculdade. Assim, as avaliações mantêm-se como referenciais essenciais para o processo decisório dos gestores da Faculdade, oferecendo subsídios fundamentais para o redirecionamento de suas ações. O processo de avaliação é realizado eletronicamente, sendo disponibilizado através do site da Faculdade, no link “aluno on line”. A partir dos resultados obtidos, inseridos no SIA – Sistema de Informações Acadêmicas – os Coordenadores, a CPA e a Direção da Faculdade obtêm as informações necessárias para a gestão do processo pedagógico. Após a divulgação dos resultados, os Gestores da Faculdade recebem a incumbência de completar o “Quadro Demonstrativo de Implementação de Ações” no qual a CPA aponta, para ações de curto prazo, no mínimo três oportunidades de melhoria, e sobre as quais solicita: a descrição de ações

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implementadas e/ou a implementar; e as formas de divulgação a serem utilizadas tanto na prestação de contas à sua comunidade acadêmica, quanto relacionadas à Avaliação Institucional. Assim, tanto a discussão dos resultados alcançados por cada curso a partir das metas e objetivos por eles definidos, quanto dos resultados obtidos nas avaliações interna e externa vêm ocorrendo abrangendo todos os cursos. Espera-se que os resultados desta reflexão contribuam, entre outros aspectos, para a melhoria do ensino, o aprimoramento dos projetos pedagógicos, o redirecionamento das ações de capacitação docente, o compartilhamento das propostas com professores e alunos, e a constante valorização do corpo docente expressa pelo resultado da avaliação realizada pelos discentes. Através da análise dos resultados, é possível adequar a atuação da Instituição às demandas sociais, envolvendo-a efetivamente com a transformação e a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além disso, a Avaliação é um dos pilares do Programa de Remuneração Variável Docente (PRV). Os resultados semestrais da avaliação são fundamentais para orientar as ações gerenciais da Instituição, apresentando pontos fortes e pontos de melhoria para a orientação e planejamento dos semestres subseqüentes. Deve-se destacar a relevância da avaliação para o corpo docente e coordenadores de curso, uma vez que permite a detecção, em nível de detalhe, das variáveis que podem ser melhoradas para a maximização do desempenho de cada professor e, portanto, da qualidade do ensino ministrado pela Instituição. Assim, os Coordenadores são orientados a discutirem com cada professor os resultados da sua avaliação individual, apontando os pontos de melhoria que devem ser buscados no semestre seguinte. Este processo constitui, portanto, uma oportunidade de correção de eventuais deficiências didáticas e pedagógicas, seja do docente, seja da disciplina e de seu plano de curso. Deve ficar claro, ao mesmo tempo, que as instâncias decisórias da Instituição utilizam os resultados da avaliação não apenas como orientação acadêmica, mas como instrumento gerencial para a definição do seu corpo docente. As questões disponibilizadas on line que servem de fundamento para o processo avaliativo estão agrupadas em 10 questionários, cobrindo as seguintes dimensões: (i) a Instituição e os campi; (ii) os cursos; (iii) os professores; (iv) os coordenadores de curso. Os agentes do processo avaliativo são os seguintes: (i) os alunos; (ii) os professores; (iii) os coordenadores de curso; (iv) os diretores (Acadêmico e Geral). Todo processo de avaliação bem como os resultados obtidos, ficam a disposição das autoridades educacionais. 5.21.2 Proposta de Auto-Avaliação Institucional da FESBH Para o SINAES Com a instituição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES (Lei 10.861, de 14 de abril de 2004) e as diretrizes estabelecidas para a avaliação das IES pelo CONAES, a Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte (FESBH) constituiu sua CPA – Comissão Própria de Avaliação, responsável pelo desenvolvimento de todas as ações previstas no processo avaliativo, tendo como objetivos: planejar, organizar, sensibilizar a comunidade acadêmica, fornecer assessoramento aos diferentes setores da Faculdade e refletir sobre o processo interno de avaliação. Na forma das orientações emanadas pelo MEC, é também responsabilidade desta comissão o acompanhamento e avaliação do desempenho da IES em relação às ações, programas e atividades previstas no seu PDI. Todo processo desenvolvido pela CPA encontra-se arquivado no setor competente e poderá ser verificado na própria IES, quando da visita da comissão verificadora do MEC.

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A CPA mantem reuniões com a equipe designada e também com representantes dos diversos setores administrativos e coordenadores de curso, para apresentação de resultados obtidos pelo trabalho desenvolvido por esta comissão, bem como discussão de diversos assuntos institucionais e educacionais que venham impactar no gerenciamento de ações administrativas e educacionais da FESBH. Através da Portaria DIG 005 de 01/08/2012 foram designados novos membros para comporem a comissão própria de avaliação, conforme relacionado abaixo: Coordenação Arthur Leite de Araújo Representantes do Corpo Docente Bruno Márcio S. dos S. Reis Kênia Cássia Pinto Gazola Leonardo Espi Cavalcanti Luciana Fernandes Berlini Representantes do Corpo Técnico-administrativo Lucas Aguiar e Silva Marcia Aparecida Santos de Andrade Michelle de Andrade Hott Ramon Rocha de Padua Vieira Representantes do Corpo Discente Fabíola da Conceição Vasconcelos Guilherme Henrique Silveira Gonçalves Representantes da Sociedade Civil Ananias Neves Ferreira A Proposta da FESBH contemplou o Roteiro de Auto-Avaliação Institucional 2004: orientações gerais, publicação da CONAES/INEP, tendo sido aprovada em nov/2005 segundo parecer do CONAES/INEP: ... “a Proposta indica que houve articulação entre a realidade da IES e as dimensões da Avaliação Institucional, atendendo aos princípios e diretrizes do SINAES. É possível identificar, no texto, que a Proposta é resultado da interação entre os atores envolvidos no processo avaliativo, mostra-se coerente com os objetivos e funções de uma Instituição de Educação Superior e assegura a identidade institucional. A metodologia incorpora instrumentos de coleta de dados que possibilitam análise quantitativa e qualitativa. Indica claramente que os resultados servirão de subsídios para a tomada de decisões, de acordo com a inserção da IES no contexto local e regional”. Abaixo seguem os resultado das ações propostas para o SINAES, de acordo com o conjunto das dez dimensões que compõem o roteiro de auto-Avaliação Institucional (Lei nº 10.861/2004). O resultado apresentado consiste no levantamento realizado pela CPA e pelas subcomissões, por ela designada, com a organização de dados quantitativos e qualitativos contando com a participação efetiva da comunidade interna (alunos, professores, funcionários) e membros da comunidade externa, oferecendo um conjunto estruturado de informações para a construção coletiva de um retrato fiel e atualizado da Instituição.

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Dimensão 1 – Missão e PDI

Objetivos Propostos Ações Resultados Alcançados Observações

Fragilidades Potencialidades

1. Melhorar continuamente a qualidade da oferta de ensino, pesquisa e extensão. 2. Ampliação da oferta de cursos de graduação e de pós-graduaçã 3. Elaboração de um novo PDI para o período de 2012-2016 4. Melhorar o atendimento aos pofessores, alunos e egressos. 5. Construir, coletivamente, o PDI e PPI para o credenciamento da IES em Centro Universitário, com base nas novas demandas.

1. Fomento a pesquisa através de Bolsas de

Iniciação Científica; auxílio a docentes e

discentes para participação em eventos

científicos externos; lançamento de revistas

científicas por áreas de conhecimento;

revisão e alinhamento dos Planos de Ensino

de acordo com os Projetos Pedagógicos e

PDI; ampliação do quadro de professores

com tempo integral, para dedicação a

pesquisa, atendimento aos alunos,

participação no NDE e colegiado de curso;

divulgação do PIQ, Programa de Incentivo à

Qualificação, com palestras, intranet,

cartazes nas salas dos professores e e-mails.

2. Finalização dos projetos de novos cursos

de graduação previstos no PDI e conforme

aditamento; protocolo no MEC para

abertura de novos cursos; implantação de

novos cursos de pós-graduação.

1. Envolver os NDEs no planejamento, implementação e supervisão das propostas acadêmicas em cada curso; divulgação das ofertas do programa PIQ, tais como cursos, bolsas para mestrado e doutorado, premiações.

1. Consolidação das equipes dos

núcleos docentes estruturantes –

NDEs, compostos por professores

com titulação (mestres e

doutores), experiência e

dedicação parcial ou integral ao

curso; ampliação da participação

dos docentes na formação

continuada através do PIQ;

implantação das novas Revistas

Acadêmicas eletrônicas dos cursos

de História, Direito e Pedagogia;

consolidação da pesquisa

científica nos cursos de graduação;

expansão da oferta de programas

de extensão

2. Confirmação do parecer

favorável no processo em

tramitação para transformação da

FESBH em Centro Universitário

pode facilitar a abertura de novos

....

2. Demora para abertura de novos cursos pode prejudicar a instituição na disputa de mercado.

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6. Revisar todos os documentos acadêmicos oficiais, visando ao credenciamento da IES como Centro Universitário.

3. Utilização dos dados das autoavaliações

promovidas pela CPA como indicativos para

a elaboração do novo PDI, pesquisa de

mercado para conhecer a expectativa da

comunidade externa.

4. Implantação do Programa de Formação

Continuada para Técnicos-Administrativos;

Implantação do Núcleo de Relacionamento

com o Mercado, Espaço E3, visando à

inserção dos alunos e egressos no mercado

de trabalho e a parceria da instituição com

as empresas; oficinas de familiarização com

o SIA para alunos e professores

5. Construção coletiva do PDI e PPI do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte, conduzida pela CPA.

6. Revisão dos documentos acadêmicos oficiais.

3. Sensibilização da comunidade acadêmica para a autoavaliação, envolvimento dos NDEs e colegiados nos processos de planejamento institucional. 4. Aumento da demanda por serviços administrativos presenciais maior do que a oferta; resistência da comunidade acadêmica a utilização da tecnologia disponível, tais como secretaria virtual, agendamento online etc.

cursos, ampliação da oferta de

pós-graduação.

3. Divulgação do PDI no site

institucional, nas reuniões de NDE

e Colegiado; sensibilização da

comunidade acadêmica para a

autoavaliação, através de reuniões

por curso, divulgação com

cartazes nos murais, atualização

do site da CPA e ação permanente

dos NDEs e Colegiados.

4. Mudança da cultura da comunidade acadêmica para uma maior aderência às novas tecnologias administrativas disponíveis através do SIA e Intranet 5. Alinhamento dos Documentos acadêmicos oficiais à realidade atual da IES.

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Dimensão 2: Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação Ensino: Graduação / Graduação Tecnológica

Objetivos Ações Realizadas Resultados Alcançados

Observações Fragilidades Potencialidades

1 - Plano de Capacitação Docente 2- Propiciar a prática profissional e o desenvolvimento de pesquisa científica

1- Canal de comunicação institucional – PIQ –pequena melhora: cartazes na sala dos professores, e-mail informativo. 1- Conscientização dos professores à participação nos cursos oferecidos no PIQ, por meio da comunicação interna (folhetos nas salas dos professores e e-mails); 2- Incentivo e apoio à projetos de pesquisa que envolvem docentes e discentes do curso;Houve maior incentivo por meio de bolsas direção para alunos inseridos na iniciação científica. 2- Aquisição de equipamentos de última geração para os laboratórios 2- Envolver os alunos em trabalhos de iniciação científica

1- Pouca adesão dos docentes no PIQ;

1- Baixo número de docentes com HEC;

2- Poucos recursos financeiros para incentivar e fomentar as atividades compesquisa e extensão; 2- Escassez de recursos materiais em laboratórios institucionais; 2- Lentidão na implantação do núcleo de pesquisa 2- Pouca utilização da biblioteca virtual

1- Capacitação do corpo discente para acesso ao SIA; 1- Valorização do corpo docente expressa pelo resultado da avaliação realizada pelo corpo discente – PIQ MÉRITO; 1- Capacitação em pesquisas bibliográficas utilizando as bibliotecas virtuais, como BIREME, Biblioteca virtual de Saúde, banco de dados Scielo, Lilacs e Medline 2- Desenvolvimento de projeto de pesquisa e extensão; 2- Biblioteca virtual; 2- Desenvolvimento de eventos para a comunidade acadêmica, por meio de palestras e cursos de extensão. 2- Implementação de Seminários Integrados, buscando proporcionar ao aluno uma visão da interdependência entre as diversas disciplinas dos cursos. 2- Possibilidade de capacitar o

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3 - Inserção do aluno ao mercado de trabalho 4- Adequação do corpo docente às novas práticas do Novo Modelo de Ensino

via Núcleo de Pesquisa em Gestão ou Participação em Congressos de IC 2- Conscientizar os professores para comunicar em sala de aula da importância da biblioteca virtual; 3 - Criação do Espaço E3 – espaço destinado às oportunidades de estágio, por meio de parcerias realizadas com as empresas. 3- A divulgação aconteceu por meio de cartazes explicitando o resultado da avaliação anterior. 3- Promover visitas técnicas para agregar conhecimentos práticos aos alunos 4- Equivalência das disciplinas extintas na transição da grade curricular nacionalizada – alguns cursos designaram professorres para realizar a tarefa, agilizando o processo de matrícula dos alunos inseridos nessa situação. 4- Monitoramento dos requerimentos no SIA para agilizar a solução, que muitas vezes impacta na rematrícula;

3- Burocracia na finalização nos termos de convêncio Estácio/empresas; 3- Melhor forma de relacionar teoria e prática 3- Baixo índice de visita e dificuldade de parceria 4- Período extenso para renovação da matrícula de alunos; 4- Ausência do tutor in locus de docentes para displinaon line; 4- Pouca utilização da ferramenta WEB AULA pelo corpo docente e discente;

aluno desde o início da sua formação 3- Criação da Empresa Junior (cursos de Gestão), possibilitando aos alunos colocar em prática os conhecimentos adquiridos na vida acadêmica. 3- O Espaço E3 facilitou parcerias 4- Incentivo às monitorias, contribuindo para maior aprendizado dos alunos. 4- Aplicação de práticas Estruturadas nos cursos de currículo novo

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5- Mensuração da satisfação do aluno 6- Obter excelente pontuação no ENADE

4- Treinamento com o corpo discente e docente para utilização da WEB AULA, em alguns cursos, conduzido pelo próprio coordenador e reuniões para conscientização do corpo docente da importância do uso do material. 5- Monitorar a satisfação dos alunos, não só por meio de avaliação institucional, mas criando junto ao núcleo de pesquisa, um modelo próprio de pesquisa de satisfação 6- Reunião com todos os professores dos cursos que submeterão ao ENADE 2012 / 2013, informando sobre a Agenda ENADE e os encaminhamentos da Faculdade para atendimento à Portaria INEP nº 117/2006; 6- Reunião com alunos dos cursos Redes de Computadores, licenciatura em Pedagogia, Educação Física, Direito; 6- Aplicação de avaliação diagnóstica; 6- Realização de oficina

5- Ausência de divulgação dos resultados da avaliação institucional à comunidade acadêmica; 6- Índices insatisfatórios dos Conceitos ENADE, CPC e IGC divulgadas pelo INEP/MEC.

5- Poder sanar as insatisfações apuradas na pesquisa.

6 - Plano de Melhorias – ENADE 2012 / 2013.

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pedagógica para orientar os professores sobre construção de itens de avaliação e orientações individuais aos professores para alinhamento das avaliações; 6- Monitoramento do desempenho escolar dos alunos dos Cursos: Redes de Computadores, licenciatura em Pedagogia, Educação Física, Direito. Integrar a comunidade interna com a comunidade externa através de ações de responsabilidade social

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Pós-Graduação

Objetivos Ações realizadas Resultados alcançados

Observações Fragilidades Potencialidades

Criar Culltura de oferta de cursos de Extensão para alunos e comunidade

Aproximação dos cursos de graduação

Oferta e divulgação dos cursos Estácio cumprir o esperado e desejado no campo da extensão, integrando IES e comunidade.

Identificar cursos com aumento da demanda

Reforma e ampliação de laboratórios e salas de aula

Assessoria para levantamaento da demanda

Manter o padrão de qualidade da infraestrutura para todos os cursos

Ofertar cursos de Extensão para enriquecimento da formação profissional do aluno e comunidade

Buscar juntos aos diferentes cursos da Instituição Propostas de cursos de Extensão

Deficiência na divulgação cursos e baixo interesse em ofertar cursos

Motivação do aluno ao conciliar teoria e prática dentro do mercado de trabalho. Divulgação de imagem da Faculdade e do corpo docente. Melhor qualificação do aluno e comunidade possibilitando o aumento da possibilidade de estágios e empregos.

Ampliar o desenvolvimento de projetos e cursos de extensão

Implementar em cada curso de garduação um porfessor responsável por atividades de extensão (AAC, Eventos, oferta de Cursos) e este porfessor mantenha contato próximo e direto com o NUPPE, desafogando os coordenadores e dando fluxo ao processo

Falta de Professores com Tempo Integral e horas extra-classe para assumirem e planejarem junto ao NUPPE as atividades de extensão

Ampliar o número de professores TI, agilizar o processo, aumenatr a capacidade de palnejamento e oferta de atividades e cursos de extensão, melhorar a comunicação entre os cursos de graduação e NUPPE

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Extensão

Objetivos Ações realizadas Resultados alcançados

observações Fragilidades Potencialidades

Captar alunos Mala direta para ex-alunos, mailmarketing, visitas a empresas, palestras.

Recursos humanos na captação Extensa base de dados

Disponibilizar diário de frequência e nota

Lançamento dentro do período acadêmico estabelecido pelo calendário nacional

Falta de autonomia da IES relacionada à data do período acadêmico de pós

Manter alunos Critério seletivo na contratação de professores qualificados; Qualidade das aulas.

Jornada diária elevada das aulas Conhecimento pedagógico do docente; infraestrutura física

Evitar inadimplência Acompanhamento mensal dos pagamentos dos alunos pela coordenação do curso.

Inadequação dos processos de trabalho como: lançamento de bolsas; emissão de boletos

Facilidade de acompanhamento pelo SIA - intranet

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Dimensão 3 – Responsabilidade Social

Objetivos Propostos Ações Resultados Alcançados Observações

Fragilidades Potencialidades

1- Promover políticas institucionais de criação, expansão e melhoria dos programas e ações de cidadania. 2. Melhorar a divulgação interna e externa das ações de responsabilidade social desenvolvidas.

1. Gincana solidária da Maturidade arrecadou mais 1420 ítens (eletrodomésticos, televisores, brinquedos, eletrônicos, materiais escolares, dentro outros) para o Hospital da Baleia; Campanha solidária Pedagogia e História, foram arrecadados mais de 49.876 ítens de material Solidário: Arrecadação de 1000 fraldas geriátricas e 101 caixas de água de côco para a casa de apoio do Hospital Mario Penna; Palestra: “O Mal de Alzheimer e Famila” com a Dra Judy Robbe; Evento dia das Mães na Maturidade: Palestra com nutricionista e fisioterapeuta, seguido por atendimentos prestados pelos alunos de Fisioterapia, aferição de pressão Arterial; Atendimentos na clínica de Fisioterapia; 2. Divulgação com cartazes nos murais e por e-mail; reuniões de sensibilização

1. Alunos trabalham e estudam, tendo pouco tempo livre para dedicação a projetos sociais. 2. Dificuldades de integração da comunidade

1. Contribuição para o conceito e visibilidade da Instituição como responsável socialmente; preparação do aluno para o mercado; desenvolvimento da prática da cidadania e desenvolvimento de parcerias; contribuição para a comunidade em que a Instituição está inserida; fortalecer ações solidárias, despertando nos alunos um espírito crítico e refelxivos sobre estas quesões 2. Desenvolver projetos integrados e interdisciplinares, planejados pelos NDEs e Colegiados de curso

....

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Dimensão 4 – Comunicação com a Sociedade

Objetivos Propostos Ações Resultados Alcançados Observações

Fragilidades Potencialidades

Melhorar a comunicação interna e externa Disponibilizar as informações acadêmicas na forma impressa e virtual, em atendimento à Portaria Normativa N° 40.

Migração dos e-mails institucionais para novo servidor; utilização da intranet para divulgação de processos e eventos, atualização dos murais por curso e setores; ampliação da parceria com a agência Mais Comunicações para divulgação da produção científica e das atividades de extensão e responsabilidade social; oficinas de utilização do SIA e da Intranet; apoio para participação em eventos científicos externos, promoção de eventos científicos pelos cursos da FESBH; implantação do Espaço E3, visita regular às empresas. Disponibilização do resumo PDI e PPI na página da CPA, no site institucional. Disponibilização, na íntegra, do PDI e PPI na Biblioteca da IES.

Cultura da comunidade acadêmica resistente à utilização de tecnologias da informação em substituição ao atendimento presencial Atendimento parcial à Portaria 40.

Utilização plena do potencial das novas tecnologias de comunicação, melhoria da comunicação com a sociedade, satisfação das demandas da comunidade interna Maior conhecimento do PDI e PPI por alunos e Professores

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Dimensão 5 – Política de Pessoal

Objetivos Propostos Ações Resultados Alcançados Observações

Fragilidades Potencialidades

1. Promover o comprometimento do corpo docente com a Instituição 2. Ampliar a utilização dos docentes no PIQ 3. Melhorar as ações da CIPA através da semana SIPAT.

1. Distribuição de horas extraclasses para os professores com o envio do projeto para apreciação da Diretoria da Instituição, aqui cabe salientar que os critérios são os descritos no Instrumento de Avaliação do Ministério da Educação, observando a correta distribuição do regime de trabalho entre docentes TI e TP; implementação do Plano de Carreira em etapas (ajustes dos cargos antigos às novas denominações, correções de problemas de isonomia, avaliação de desempenho, promoção por mérito e antiguidade) permitindo à Instituição praticar um processo de gestão dos colaboradores dos grupos ocupacionais de administração e apoio, sem atropelos financeiros e expectativas que ultrapassem os limites de seu escopo; utilização dos dados sobre a qualificação dos docentes, técnicos administrativos, carga horária, envolvimento docente com programa de extensão, pós-graduação e pesquisa para planejamento de melhorias tendo em vista o PDI e as diretrizes do MEC; admissão em cargos de provimento efetivo do quadro de pessoal preferencialmente precedida por entrevista e avaliação de curriculum,

1. Necessidade de melhoria da política de apoio para a participação de docentes em eventos científicos e para publicação bibliográfica. 2. Baixa adesão do corpo docente ao Programa de Incentivo à Qualificação Docente (PIQ). 3. Envolver mais os docentes com as fragilidades apontadas pela CIPA

1. Envolvimento dos Coordenadores manter o Regime de Trabalho do corpo docente compatível com os parâmetros estabelecidos pelo MEC. 2. Melhorar continuamente a qualificação do corpo docente. 3. Envolvimento e apoio da diretoria em todas as ações planejadas pela CIPA e mais ainda, na realização destas.

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observados os requisitos de cada cargo e o regulamento da Instituição; qualificação dos 88 funcionários técnicos administrativos distribuídos entre duas unidades, Floresta e Prado, sendo que 39% possuem curso superior concluído e outros 22% ainda estão cursando; oferta minicursos de atualização para todos os docentes, objetivando sinergia com a companhia e conhecimento de todas as ações previstas e realizadas. 2. Ampliação da participação docente no Programa de Incentivo a Qualificação; oferta de cursos gratuitos, premiação e bolsas de estudo para mestrado e doutorado; dois docentes foram premiados com valores monetários pela qualidade de seus artigos publicados e apresentaram seus trabalhos em agosto/2011 no Fórum realizado na Unidade do Rio de Janeiro; um terceiro recebeu além da premiação de seu artigo o custeiou de sua apresentação na Universidade de Coimbra; promoção de oficinas e mini-cursos sobre o uso do Webaula e utilização da biblioteca virtual; 3. Realização do Seminário de sensibilização sobre a CIPA, semana SIPAT, com palestras atuais e de grande importância, direcionadas ao corpo docente e ao corpo técnico administrativo; foram também

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desenvolvidas palestras sobre saúde e bem estar no trabalho, os prejuízos da prática tabagista e a importância de não utilizar bebida ao volante.

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Dimensão 6 – Organização e Gestão da IES

Objetivos Ações Realizadas Resultados Alcançados

Observações Fragilidades Potencialidades

1. Reestruturação administrativa. 2. Envolvimento dos diversos segmentos da comunidade acadêmica envolvida nos processos de tomada de decisões na Instituição. 3. Incentivar a participação da comunidade acadêmica nos órgãos colegiados e na elaboração dos planos e programas. 4. Melhorar continuamente a qualidade em todos os processos e produtos.

1. Criação de cargos necessários de acordo com as metas do PDI e extinção de setores e cargos anacrônicos; implantação dos planos de melhoria, tais como “Atendimento Nota 10”, PIQ e Plano de Carreira; implantação de projeto de reformulação de funções e treinamento de funcionários; reestruturação da secretaria acadêmica. 2. Fortalecimento do papel da CPA como canal de participação da comunidade no diagnóstico, planejamento e tomada de decisão; reuniões periódicas com os representantes da comunidade acadêmica. 3. Promover as reuniões dos Órgãos Colegiados estruturados em consonância com o disposto no Regimento Interno da Instituição; envolvimento dos diversos setores e

1. Mobilidade de pessoal 2. Alguns cursos e setores ainda não fazem a autoavaliação setorial e não produzem um relatório com diagnóstico de problemas e planejamento de ações 3. Nem todos os NDEs estão consolidados 4. Baixo desempenho no ENADE realizado em 2010.

1. Adequação dos funcionários e das atividades administrativas e acadêmicas da Instituição. 2. Envolvimento da comunidade acadêmica nos processos de gestão. 3. Pleno funcionamento de todos os órgãos colegiados da Instituição e participação nos processos de gestão e tomada de decisões. 4. Melhoria da satisfação do aluno, dos resultados de avaliação externa e da posição da instituição no mercado, com benefício para os egressos e a sociedade.

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principalmente do corpo docente e discente no processo de formação do aluno. 4. Implantação de projetos de melhorias na formação do aluno, elaborados por curso e a nível institucional; conscientização dos alunos sobre a importância do ENADE e de todas as avaliações internas como instrumentos de diagnóstico da aprendizagem; implantação dos planos de melhoria setoriais.

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Dimensão 7 – Infraestrutura Física

Objetivos Ações Realizadas Resultados Alcançados

Observações Fragilidades Potencialidades

Melhoria permanente da infraestrutura física da Instituição. Manter as condições de excelência da infraestrutura física

Reformas na parte física dos prédios e atualização dos equipamentos nos dois campi; • aquisição de novos equipamentos para contemplar a expansão de cursos: Data Show 50, Retroprojetores 30, Televisores 20, Televisores com placa 20, DVD 20, Projetor de Slides 10; renovação dos laboratórios de informática com substituição dos computadores por equipamentos atualizados; mudança no gerenciamento do pessoal de limpeza e manutenção

Os dois campi estão no limite de sua capacidade e não atenderão a uma expansão crescente dos cursos e entrada de calouros; limite físico para expansão.

Atualização, expansão e manutenção dos equipamentos e instalações físicas de forma a acompanhar o crescimento da oferta de cursos e da entrada de calouros. Ampliar as instalações ou adquirir novas instalações para sustentar uma expansão da oferta de cursos e entrada de alunos

Reforma nos Campi Prado e Floresta

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Dimensão 8 – Planejamento e Avaliação

Objetivos Ações Realizadas Resultados Alcançados

Observações Fragilidades Potencialidades

1. Integrar toda a comunidade acadêmica no processo de autoavaliação 2. Desenvolver uma cultura de colaboração interna para a avaliação geral com o envio pelos diversos setores/cursos de informações para a CPA, como parte da rotina de autoavaliação. 3. Analisar documentos relevantes da IES como o PDI, Projetos Pedagógicos e resultados das avaliações externas para verificação da inter-relação desses documentos com os resultados do processo de avaliação. 4. Apresentação de relatórios com diagnósticos e dados indicativos para a

1. Envolvimento dos docentes e corpo técnico-administrativo no processo de avaliação, através de ações de feedback, mostrando os resultados práticos destas avaliações e assim aumentando a participação dos mesmos nas avaliações; divulgação interna dos resultados das avaliações externas em eventos gerais com docentes e discentes no auditório e também em murais e nas salas de aulas. 2. Uso de ferramentas de qualidade, como Planos de Ação e relatórios setoriais; autoavaliação dos cursos. 3. Reuniões mensais da comissão para análise do PDI; reuniões das equipes de NDE para avaliação dos Projetos Pedagógicos e sua inter-relação com os resultados do processo de avaliação; acompanhamento das avaliações

1. Falta de tempo dos próprios membros da CPA para dar feedback, através de relatórios para a direção e a comunidade acadêmica. 2. Setores/cursos que não preenchem os formulários solicitados pela CPA 3. Baixa participação dos membros da CPA nas reuniões mensais. 4. Algumas subcomissões responsáveis por avaliar as dimensões não fizeram o acompanhamento previsto e não entregaram contribuições para os relatórios trimestrais e/ou anual

1. Mais de 60% dos alunos e mais de 90% dos professores responderam ao questionário de autoavaliação institucional. 2. Desenvolvimento de uma cultura de Avaliação interna por setores, como referência para superação das deficiências detectadas e planejamento de ações futuras, seguindo 3. Maior comprometimento dos membros da comissão para que esta possa dar a melhor contribuição para a melhoria institucional, cumprindo integralmente seu papel. 4. Contribuição efetiva para a melhoria da qualidade institucional a partir do trabalho da CPA.

1. Integrar toda a comunidade acadêmica no processo de autoavaliação 2. Desenvolver uma cultura de colaboração interna para a avaliação geral com o envio pelos diversos setores/cursos de informações para a CPA, como parte da rotina de autoavaliação. 3. Analisar documentos relevantes da IES como o PDI, Projetos Pedagógicos e resultados das

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proposição de planos para implementação pela gestão institucional

externas e dos planos de ação dos cursos com baixo desempenho no ENADE. 3. Reuniões mensais dos membros da CPA; envio de documentação por e-mail para todos os membros da CPA, acesso e análise dos resultados estatísticos da avaliação institucional online; acompanhamento dos planos de ajuste dos cursos com resultado insatisfatório no ENADE; acompanhamento da implementação dos planos de ação dos diversos setores. 4. Elaboração de relatórios consolidados trimestrais; atuação da gestão da instituição, através da implementação de planos de ação para suprir os recursos necessários de acordo com os resultados das avaliação do 1º e 2º semestre, com reforma de laboratórios, atualização do acervo da biblioteca e melhoria do atendimento.

avaliações externas para verificação da inter-relação desses documentos com os resultados do processo de avaliação. 4. Apresentação de relatórios com diagnósticos e dados indicativos para a proposição de planos para implementação pela gestão institucional

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Dimensão 9 – Políticas de Atendimento a Estudantes e Egressos

Objetivos Ações Realizadas Resultados Alcançados

Observações Fragilidades Potencialidades

1. Melhorar o atendimento a docentes e discentes 2. Oferecer oportunidades de integração aos egressos

1. Descentralização da secretaria, dando autonomia ao campus floresta, no controle e execução dos processos e funcionários; participar, acompanhar e controlar os funcionários nos treinamentos; conscientizar os funcionários, a fim de estimular e incentivar os alunos a utilizarem a secretaria virtual e realizar o atendimento agendado; criação do E3 um setor para realizar a interface entre a Estácio, Empresas e os Estudantes; implantação da Gestão dos processos que entram através do canal de Ouvidoria; treinamento continuado dos funcionários da biblioteca, da secretaria, recepção e telefonia. 2. Contato com egressos via e-mail e telefone; atendimento no E3; convite para participação em eventos e pós-graduação; solicitação de planejamento de integração de egresso por curso.

1. Alguns funcionários não têm conhecimento segmentado dos processos; resultados deficitários nos treinamentos e nas metas estipuladas. 2. Falta de planejamento de ações para egressos em cada curso.

1. Atendimento de excelência; implantação do novo sistema na Biblioteca, com oferecimento de serviços on-line e assinatura de bases de dados; apoio e orientação aos alunos. 2. Maior integração com os egressos.

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Dimensão 10 – Sustentabilidade Financeira

Objetivos Ações Realizadas Resultados Alcançados

Observações Fragilidades Potencialidades

Garantir o crescimento da IES com qualidade e de forma sustentável.

Estudos econômicos e financeiros periódicos para o acompanhamento das receitas e despesas e correção dos desvios; planejamento orçamentário em consonância com as necessidades acadêmicas administrativas e com os planos de expansão da instituição; estabelecimentos de Planos de Ações para atingimento de metas comerciais e administrativas; forte ação comercial para atingimento de metas mensais bem como para redução dos desvios da base de alunos.

Alto nível de inadimplência dos alunos; Dificuldades nas renegociações das dívidas deestudantes; Alta taxa de evasão de alunos; Forte concorrência na região, inclusive entre produtos ofertados pela própria instituição, tais como cursos EAD ofertados pela UNESA concorrendo com os cursos presenciais da FESBH.

Equipe comprometida em compatibilizar a proposta de desenvolvimentoda Instituição e o orçamento previsto, mantendo mensalidades acessíveis sem o prejuízo do nível de excelência dos cursos ofertados; Forte compatibilidade entre as políticasde ensino, pesquisa e extensão e os recursos; existência de recursos para negociação de dívidas dos alunos – FIES, PROUNI e parceirias com instituições financeiras.

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5.21.3 Participação da FESBH no ENADE Dada à importância do ENADE, a Instituição tem procurado esclarecer junto a sua comunidade acadêmica o que é o ENADE, seus objetivos, como se desenvolve o processo, incentivando então a participação dos alunos em atividades tais como: palestras, seminários, estudos de casos, trabalhos em grupo, destacando ainda a importância da assiduidade às aulas e principalmente a sua participação. Os resultados obtidos pelos alunos participantes no ENADE dos anos de 2004 a 2010, conjuntamente as ações institucionais implementadas pelos projetos de auto-avaliação interna e externa, constituí-se em um importante instrumento de apoio às decisões gerenciais, acadêmicas e administrativas, permitindo uma maior assertividade nas intervenções quando necessárias e o estabelecimento de estratégias de ação, buscando a permanente renovação e melhoria do ensino-aprendizagem, assim como das ações Institucionais como um todo. Os relatórios com os resultados obtidos pela Faculdade encontram-se disponíveis para a comissão verificadora do MEC e poderão ser verificados in loco . 5.21.4 Planejamento e Execução de Ações em Função dos Resultados Obtidos Para os cursos selecionados a participarem do ENADE e também para os professores dos respectivos cursos são sugeridas atitudes tais como:

- participação em seminários, congressos, encontros e fóruns de discussão; - leitura de jornais e foco nas decisões emanadas de órgãos públicos para se inteirarem sobre

a política de saúde brasileira; - os professores colocam, em pauta, assuntos atuais tecendo anexos com os conteúdos postos

em planos de aula; - promoção de encontros e seminários na Estácio, abrangendo temas atuais e solicitando aos

alunos resenhas e resumos das palestras; - promoção da auto estima dos alunos para que se sintam motivados a buscar, cada vez mais,

o conhecimento científico, político, social e econômico. A Instituição tem procurado manter o nível de seu corpo docente, o incentivo a eventos científicos e esportivos, a palestras e seminários científicos, que possam enriquecer ainda mais os conhecimentos dos alunos, além de uma grade curricular condizente com disciplinas e temas atualizados. 5.22 Participação dos Discentes em Atividades Acadêmicas

� Colegiado de Curso

Previsto no art. 13 do Regimento Interno da Faculdade, o Colegiado de Curso, é constituído por 1 (um) Coordenador de Curso, seu presidente, 3 (três) docentes da área profissionalizante do curso; 1 (um) docente da área de formação básica do curso e 1 (um) representante discente. O representante discente será escolhido pelo coordenador do Curso entre os alunos dos 2 (dois) últimos períodos. Essa participação é particularmente valorizada pela Coordenação de Curso.

� Colegiado de Alunos

Regularmente são mantidas reuniões com as Diretorias Institucionais, Coordenadores de Cursos, Supervisores Administrativo-acadêmicas e Representantes de Turmas de todos os cursos da Faculdade, através do Colegiado dos Alunos.

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Para permitir que todos possam participar das decisões de forma democrática, os representantes dos alunos, dois para cada sala de aula, são escolhidos entre eles por voto direto, com direito ao exercício de um único mandato semestral. As reuniões destinam-se ao debate de temas relacionados com a atividade acadêmica, como avaliação de desempenho dos professores, funcionamento da Biblioteca, execução de projeto pedagógicos, convênios com as empresas sistema de comunicação na Faculdade, além de outros assuntos de interesse geral. Além do Colegiado, são eleitos, semestralmente, os líderes e vice-líderes de cada turma, para representar seus interesses e demandas junto ao corpo docente e a administração da Faculdade.

� Trote Social

Ao invés da tradicional violência contra os calouros, a Faculdade, desde fevereiro de 2001, implantou o Trote Social, com cunho altamente social e filantrópico. Alunos veteranos e calouros participam de uma gincana, com objetivo de arrecadar alimentos, roupas e medicamentos, que são distribuídos para entidades filantrópicas, sendo incentivados a praticarem ações de cidadania, como a doação de sangue e ações em campanhas educativas à população, dentre outros. O Trote Social, celebrado entre alunos veteranos e calouros, é sempre promovido com o objetivo específico de ampliar o relacionamento com a comunidade e incentivar a formação da cidadania. Dentre as entidades beneficiadas estão a Hemominas, Casa do Pequeno Jornaleiro, Leuceminas, Santa Casa de Misericórdia, Creche da Rosinha, Programa Fome Zero,etc.

� Empresa Junior

A Empresa Junior já esteve presente na Faculdade Estácio de Sá BH e, agora, no 2º semestre de 2011 teve suas atividades retomadas com o caráter de laboratório empresa. Sua estrutura inicial, conta com o apoio de 2 bolsistas, alunos do curso e 1 tutor, professor do curso. O intuito é iniciar e desenvolver o aluno para os trabalhos de consultoria em empresas parceiras e ONGs, com a orientação de um tutor professor. O aluno estará apto, futuramente a conduzir os trabalhos de consultoria, em todas as suas etapas, diagnóstico, proposta, desenvolvimento, implementação e conclusão.

� Atividades de Extensão

Com as atividades de extensão, a FESBH pretende exercer a sua responsabilidade social, abrir suas portas à sociedade e proporcionar ao seu corpo discente e docente oportunidades de treinamentos e participação em cursos e atividades além de suas atribuições regulares. Estas atividades de extensão são coordenadas pelo Centro de Pesquisa e Extensão – CEPE. Desde sua criação o CEPE vem participando de diversas atividades destacam-se principalmente os Cursos de Férias, a UniversidArte e a Faculdade da Maturidade.

� Pesquisa e Projeto de Iniciação Científica

O Projeto de Iniciação Científica (PIC) objetiva o desenvolvimento de atividades científicas de estudantes matriculados na FESBH, pretendendo contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa ao estimular nos estudantes o conhecimento do método científico e a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa.

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As atividades de iniciação à pesquisa dos alunos estão inseridas nas linhas de investigação definidas pela FESBH, em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso. As atividades de Iniciação Científica são centradas no aluno, com vistas ao desenvolvimento do espírito acadêmico-científico. Para tanto, a FESBH conta com um Núcleo de Pesquisa em Gestão destinado a realizar pesquisas nas diversas áreas de Gestão. O núcleo iniciou suas atividades em 01 de junho de 2011, com 2 alunos bolsistas. O primeiro projeto do núcleo foi uma pesquisa interna de mensuração da satisfação dos alunos com a faculdade, abrangendo os cursos de Administração, Comunicação e Direito. O propósito era monitorar a satisfação do aluno ao longo do tempo e mediante as informações da pesquisa, alcançar melhorias no curso de modo a atender os anseios dos alunos. O segundo projeto que está em andamento, trata-se da mensuração da satisfação dos alunos dos cursos de Administração, Marketing e Gestão Financeira. A fase final do trabalho será a elaboração de artigo acadêmico para publicação. A proposta da FESBH para o núcleo é ampliá-lo em sua estrutura tanto em número de bolsistas, quanto em espaço físico e cursos envolvidos. Os outros projetos do núcleo pretendem envolver os temas dos trabalhos interdisciplinares com elaboração de artigos a serem publicados em congressos e periódicos nacionais e seminários internos da UNESA. Além disso, constitui atividade do Núcleo de Pesquisa incentivar o aluno a participar de eventos e congressos da área de Gestão. 6 DO CORPO DOCENTE O corpo docente do Curso de Pedagogia é composto por professores com qualificação em Doutorado, Mestrado e Especialização. Acrescente-se, ainda, que a maioria desses docentes tem formação em Pedagogia e outras licenciaturas e foram ou são professores da Educação Básica. 6.1 Qualificação Acadêmica e Profissional

Professores

Titulação

Experiência Acadêmica (em anos)

Experiência Profissional (em anos)

Experiência Ensino Fundamental/

Médio

Ana Paula Campos Cavalcanti Soares Mestre 3 meses 2a 6 meses 2a 6 meses Antônio Marcondes de Araujo Mestre 9a 10a 0a Auro Barreiros Freire Mestre 11a 22a 3a 6 meses Cristiane Lage de Matos Mestre 12a 13a 2a Daniel Gustavo de Oliveira Mestre 6a 12a 4a Daniel Valadares Macedo Mestre 4a 7a 18a Elenice Faccion Mestre 5a 5a 0a Fabrício Andrade Pereira Doutor 11a 17a 6a Flávia Graziela Alcantara Mestre 2a 6 meses 8a 3a Francely de Castro e Souza Especialista 4a 4a 5a Jane Mendes Mafra Especialista 7a 24a 0a Jésus Mário de Almeida Lima Mestre 8a 19a 3a João Carlos Peixoto Ferreira Mestre 9a 19a 0a José Cosme Drumond Doutor 25a 30a 20a Kênia Cássia Pinto Gazola Doutor 10a 15a 6 meses Lucimar Lacerda Machado Especialista 3a 10a 5a Marcelina das Graças de Almeida Doutor 10a 20a 17a Marcia Aparecida Santos de Andrade Especialista 1a 10meses 16a 0a Maria Ângela Brescia Gazire Duch Mestre 5a 12a 6 meses

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Paula Cristina de Almeida Rodrigues Doutor 1a 6m 13a 04 meses Paulo Roberto Banho Bordoni Especialista 20a 42a 18a

6.1.1 Quadro Resumo a Titulação Docente

Titulação Qtde. %

Doutor 5 24%

Mestre 11 52%

Especialista 5 24%

Bacharel 0 00%

Total 21 100%

6.1.2 Quadro Resumo Experiência no Magistério Superior

Tempo Nº de docentes %

De 0 a 5 anos 9 43%

De 6 a 10 anos 7 33%

Acima de 10 anos 5 24%

Total 21 100%

6.1.3 Quadro Resumo Experiência Profissional Fora do Magistério

Tempo Nº de docentes %

Docentes com experiência profissional entre 0 e 10 anos

6 28,6%

Docentes com mais de 10 anos de experiência profissional

15 71,4%

Total 21 100%

6.1.4 Quadro Resumo Experiência Ensino Fundamental/Médio

Tempo Nº de docentes %

De 0 a 5 anos 16 76%

De 6 a 10 anos 1 5%

Acima de 10 anos 4 19%

Total 21 100%

6.2 Condições de Trabalho 6.2.1 Quadro Regime de Trabalho

Professores Titulação Regime de Trabalho

CPF

Ana Paula Campos Cavalcanti Soares Mestre TP 042.009.364-88

Antônio Marcondes de Araujo Mestre TP 030.072.916-23

Auro Barreiros Freire Mestre TI 635.844.416-68

Cristiane Lage de Matos Mestre TI 915.267.286-72

Daniel Gustavo de Oliveira Mestre TI 430.436.165-51

Daniel Valadares Macedo Mestre H 497.573.776-00

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Elenice Faccion Mestre H 148.653.786-70

Fabrício Andrade Pereira Doutor H 857.144.106-53

Flávia Graziela Alcantara Mestre TI 047.223.776-42

Francely de Castro e Souza Especialista TP 001.613.376-51

Jane Mendes Mafra Especialista H 620.337.866-68

Jésus Mário de Almeida Lima Mestre TP 382.250.426-20

João Carlos Peixoto Ferreira Mestre TI 907.672.766-04

José Cosme Drumond Doutor TI 312.051.606.63

Kênia Cássia Pinto Gazola Doutor TI 006.412.846-67

Lucimar Lacerda Machado Especialista TP 033752.206-50

Marcelina das Graças de Almeida Doutor TI 602.156.826-53

Marcia Aparecida Santos de Andrade Especialista TI 957.096.736-68

Maria Ângela Brescia Gazire Duch Mestre TI 957.096.736-68

Paula Cristina de Almeida Rodrigues Doutor TI 036.557.616-60

Paulo Roberto Banho Bordoni Especialista TI 057.392.766-91

6.2.2 Quadro Resumo Regime de Trabalho

Regime Qtde. % do total

Tempo Integral 12 57%

Tempo Parcial 05 24%

Horista 04 19%

Total 21 100%

6.2.3 Docentes com Formação Adequada às Disciplinas Lecionadas

Nº Docentes

Na área de formação da disciplina lecionada

% Em outra área de formação da

disciplina lecionada %

20 20 100 0 0

6.3 Administração Acadêmica 6.3.1 Núcleo Docente Estruturante - NDE

1. Ana Paula Campos Cavalcanti Soares 2. Daniel Gustavo de Oliveira 3. Flávia Graciela Alcântara 4. José Cosme Drumond – Coordenador do Curso 5. Kênia Cássia Pinto Gazola 6. Paula Cristina de Almeida Rodrigues

6.3.2 Titulação do Núcleo Docente Estruturante - NDE

Docentes Titulação

Ana Paula Campos Cavalcanti Soares Mestre

Daniel Gustavo de Oliveira Mestre

Flávia Graciela Alcântara Mestre

José Cosme Drumond Doutor

Kênia Cássia Pinto Gazola Doutor

Paula Cristina de Almeida Rodrigues Doutor

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6.3.3 Experiência Profissional do Núcleo Docente Estruturante - NDE

Docentes Experiência Profissional

Ana Paula Campos Cavalcanti Soares 2anos 6 meses

Daniel Gustavo de Oliveira 12 anos

Flávia Graciela Alcântara 8 anos

José Cosme Drumond 30 anos

Kênia Cássia Pinto Gazola 15 anos

Paula Cristina de Almeida Rodrigues 13 anos

6.3.4 Experiência de Magistério Superior do Núcleo Docente Estruturante - NDE

Docentes Experiência de Magistério

Ana Paula Campos Cavalcanti Soares 3 meses

Daniel Gustavo de Oliveira 6 anos

Flávia Graciela Alcântara 2 anos 6 meses

José Cosme Drumond 25 anos

Kênia Cássia Pinto Gazola 10 anos

Paula Cristina de Almeida Rodrigues 1 ano 6 meses

6.3.5 Regime de Trabalho do Núcleo Docente Estruturante - NDE 6.4 Política de Recursos Humanos 6.4.1 Política de Qualificação A Faculdade e a sua Mantenedora já adotam uma política de recursos humanos objetivando valorizar os seus quadros profissionais docentes e não-docentes baseadas nos seguintes princípios:

- Desenvolver relações harmônicas entre os membros de sua comunidade acadêmica; - Estimular a criatividade e a participação de docentes e não-docentes em todas as atividades

da instituição, formais e não-formais; - Estimular e apoiar a produção científica dos professores e as iniciativas individuais ou de

setores administrativos ou acadêmicos para a capacitação docente e/ou técnico-profissional; - Aprimorar as condições de trabalho com a preocupação constante da atualização dos

padrões salariais de sua comunidade trabalhadora; - Buscar, constantemente, elevados padrões éticos no desempenho profissional de docentes e

não-docentes. Os programas de pós-graduação, graduação e de treinamento profissional são financiados com recursos próprios da SESES e por recursos alocados por terceiros. A Faculdade Estácio de Sá de Belo

Docentes Regime de Trabalho

Ana Paula Campos Cavalcanti Soares TP

Daniel Gustavo de Oliveira TI

Flávia Graciela Alcântara TI

José Cosme Drumond TI

Kênia Cássia Pinto Gazola TI

Paula Cristina de Almeida Rodrigues TI

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Horizonte, de acordo com suas metas para capacitação do corpo docente, tem em seu planejamento econômico/financeiro aplicação de 5% de sua receita para este objetivo. Outra iniciativa da FESBH, afim de melhor qualificar seus professores no desempenho da docência, é a realização semestral de cursos de atualização didático-pedagógicas com seu corpo docente, a partir de um sistema implementado de avaliação docente que identifica as necessidades e/ou carências de seus professores. Em seu Plano de Capacitação a Instituição estabelece:

⇒ PLANO DE CAPACITAÇÃO DOCENTE I - Objetivos O Plano de Capacitação Docente (PCD) tem por objetivo promover a melhoria da qualidade das funções de ensino, pesquisa, extensão e gerência por meio de cursos de pós-graduação e de treinamento e atualização profissional, oportunizando a seus professores condições de aprofundamento e/ou aperfeiçoamento de seus conhecimentos científicos, tecnológicos e profissionais. II - Estratégias A Faculdade oferece aos seus professores os seguintes incentivos, além dos previstos no Plano de Carreira:

1) Bolsas de estudos para os cursos de doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento.

2) Concessão de bolsas a recém-graduados, para os cursos de pós-graduação, como incentivo

para o ingresso na carreira de magistério da FESBH tendo preferência os ex-monitores.

3) Concessão de auxílio para os seus professores e funcionários participem de congressos, seminários, simpósios e eventos similares, em sua área de atuação ou em área afim.

4) Oferta de cursos de treinamento e atualização profissional, com bolsas, aos seus

funcionários.

5) Divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente ou técnico-administrativo.

6) Oferta de infraestrutura para que os seus professores e funcionários imprimam ou editem

suas produções científicas, sob o patrocínio da FESBH.

7) Licença, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participação em programas, externos ou internos, de pós-graduação e/ou de treinamento profissionais.

III - Pré-requisitos Os professores da Faculdade podem se inscrever no PCD de acordo com os seguintes critérios:

1) Nos programas de doutorado, terão prioridade os que possuem, no mínimo, o título de especialista, em nível de pós-graduação.

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2) Nos programas de mestrado, terão prioridade os que sejam portadores de certificados de

cursos de aperfeiçoamento, em nível de pós-graduação.

3) Nos cursos de especialização, os que possuam a graduação e tenham certificado de monitoria.

4) Nos cursos de treinamento ou de atualização profissional, os que estejam atuando na área

do curso ou que tenham pretensões de promoção para essa área. Os programas estarão abertos à comunidade externa, com as seguintes prioridades:

1) Candidatos inscritos nos programas de recrutamento e seleção de recursos humanos para os quadros da Faculdade.

2) Profissionais em atuação no Estado de Minas Gerais, com preferência para os residentes ou

domiciliados na Região de Belo Horizonte. A partir do quinto ano de funcionamento da Faculdade terão prioridade os egressos, com certificado de monitoria ou em processo de recrutamento e seleção para o quadro docente. IV - Gerenciamento O PCD será administrado por professor designado pela Diretoria. Os programas serão previamente aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, na forma regimental, e serão executados pela coordenadoria do curso, de acordo com a proposta aprovada. Caberá ao coordenador do PCD:

1) Gerenciar todas as atividades de apoio administrativo e financeiro aos cursos e aos seus participantes.

2) Elaborar relatórios periódicos sobre o funcionamento dos programas.

3) Submeter à diretoria as propostas de recrutamento, seleção, admissão e dispensa de fatores

humanos para os programas, bem como alocação dos demais recursos necessários a cada curso ou atividade.

4) Presidir a comissão encarregada de selecionar os candidatos para os programas, segundo os

critérios estabelecidos neste plano e nas demais normas expedidas pelos órgãos próprios da Faculdade.

5) Submeter à diretoria os assuntos omissos, para decisão superior.

O Diretor designará uma comissão, composta por três membros, para seleção e inscrição dos candidatos no PCD. A Coordenadoria do Curso, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o Conselho Superior e os órgãos executivos da Faculdade exercerão suas atribuições e competências de acordo com as leis e demais normas aplicáveis, aprovados pelos órgãos competentes, nos casos não regulamentados neste Plano. V - Financiamento

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Os programas de pós-graduação, graduação e de treinamento profissional, incluídos no PCD, serão financiados com recursos próprios da mantenedora, e por recursos alocados por terceiros. Os orçamentos anuais ou plurianuais da Faculdade destinarão recursos suficientes para a execução do PCD. VI - Disposições Gerais A Faculdade, anualmente, aprovará as metas do PCD para o ano letivo seguinte, através do seu orçamento. VII - Atividades de Qualificação A FESBH, através de um sistema implementado de avaliação docente, identifica as necessidades e/ou carências de seus professores e, semestralmente, realiza cursos de atualização didático-pedagógicas com seu corpo docente, afim de melhor qualificar seus professores no desempenho da docência. A Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, de acordo com suas metas para capacitação do corpo docente, tem em seu planejamento econômico/financeiro aplicação de 5% de sua receita para este objetivo, bem como 5% para atividades de pesquisa e extensão. VIII – Capacitação Docente Dispomos hoje de um conhecimento e de uma forma de abordar os problemas relacionados à compreensão dos processos de ensino e aprendizagem eficazes. Sua aplicação, no entanto, exige uma mudança no papel do professor, advinda de uma nova percepção da função social do ensino e das finalidades educativas. Em outras palavras, provêm do perfil profissional do aluno que pretendemos formar e que resulta, por sua vez, do tipo de sociedade a que aspiramos. É urgente a adoção de uma educação voltada à formação integral da pessoa em todas as suas capacidades, entre elas também as profissionais. A finalidade é formar pessoas competentes para a vida. É aqui que se entende que, além do “saber” (conteúdos conceituais), devem constituir conteúdos de aprendizagens as habilidades, as técnicas e as estratégias, ou seja, o “saber fazer” (habilidades e competências), a formação em valores, o “saber ser” e o “saber viver” (aspecto relacional). Ensinar implica dominar habilidades, técnicas e estratégias de ensino, isto é o domínio de determinados procedimentos capazes de assegurar os resultados pretendidos. Temos a certeza de que não é suficiente o conhecimento teórico sobre estes processos, para isto é preciso que a formação dos professores esteja estreitamente relacionada à prática real da sala de aula em um processo sistemático, no qual se conjuguem a utilização de modelos de ensino, a fundamentação sobre suas características, a análise de seu funcionamento, a sua revisão e a sua adequação às características do contexto, dos alunos e do próprio professor. Para oferecer suporte adequado a nossos docentes foi criado o Programa de Incentivo à Qualificação Docente (PIQ), que se constitui em diversos espaços de interlocução com os professores que atuam em cada curso, para fomentar a troca de experiências, permitindo que o docente encontre na relação, no diálogo com o colega, uma reflexão conjunta e partilhada que lhe permita superar os desafios enfrentados cotidianamente. O PIQ inclui ações que enfatizam a formação continuada com vistas ao aprimoramento acadêmico elaborado em dois eixos fundamentais:

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1. O primeiro apresenta módulos básicos centrados na prática pedagógica nos quais serão discutidos os temas: Planejamento de Ensino, Metodologia e Estratégias de Ensino, Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem e Interatividade em sala de aula e que se destinam a todos os professores que atuam nos cursos de Graduação, Graduação Tecnológica e Pós Graduação, nas modalidades presencial e a distância. 2. O segundo eixo está centrado na formação pedagógica específica, e, portanto, numa perspectiva estratégica, na qual serão oferecidos módulos criados para atender a demandas geradas pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos, como exemplo o módulo Formação de Professor em Docência online , tendo em vista a expansão da EAD. Frente à necessidade de abrangência nacional, os módulos que integram o PIQ utilizam a metodologia de ensino à distância, quer na modalidade on line, quer na teletransmissão. Para tanto, a Diretoria de Ensino à Distância apresenta-se como parceira e norteadora das melhores práticas nesse sentido, garantindo a qualidade e o acesso de todos os docentes ao Programa Os módulos são disponibilizados ao longo do ano, abrangendo o público docente nacionalmente, que poderá cursá-los a qualquer momento, inclusive de forma simultânea. As inscrições serão realizadas on line, pelo sistema de informações acadêmicas – SIA, no limite das vagas disponibilizadas por turma. Os professores contam com a orientação de um tutor da área de Educação que orientam e incentivam o aprofundamento dos temas. O apoio ao docente dá-se especialmente através do PIQ – Programa de Incentivo à Qualificação Docente que oferece oportunidades de formação continuada, através do PIQ Formação; incentivos, na forma de apoio financeiro à participação em eventos e cursos através do Concurso Interno Nacional de Produções Científicas e Projetos de Extensão e do Forum Anual de Docentes; prêmio de remuneração variável aos melhores docentes, através do PIQ Remuneração. A) PIQ Mérito Com a finalidade de valorizar a produção docente, estimulando a pesquisa e a produção de conhecimento, é realizado anualmente o “Concurso Nacional de Produção Científica, Projetos de Extensão e Ensaio”. Os professores contam com as bolsas Stricto sensu para seu aprimoramento acadêmico com vistas a uma formação de excelência. E, ainda, recebem apoio para participarem de eventos científicos em âmbito regional, nacional e internacional. B) PIQ Formação O PIQ Formação Continuada é a capacitação voltada ao aprimoramento acadêmico do professor. É composto por módulos, na modalidade online, em que são discutidos temas ligados às práticas pedagógicas. Seu o objetivo é criar uma identidade de excelência no modelo de ensino da Estácio, propiciando condições para constantes atualizações e aperfeiçoamentos, devendo ser cursado por todo o corpo docente. C ) PIQ Fórum Parte integrante do Programa de Incentivo à Qualificação Docente – PIQ, o Fórum é a oportunidade de discussão e troca de experiências entre o corpo docente da Estácio. O evento acontece anualmente e conta com a participação de professores selecionados de todo o Brasil que se destacam por suas práticas pedagógicas. Com o objetivo de desenvolver, capacitar, integrar e reconhecer o trabalho docente o FÓRUM oferece palestras com profissionais de grande

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representatividade no campo da Educação, promove o debate em Grupos de Trabalho e realiza a apresentação de diversos práticas desenvolvidas pelos professores D) PIQ Remuneração O PIQ Remuneração é o sistema de remuneração variável aplicado a docentes e coordenadores de curso da Estácio. A metodologia adotada contempla 20% da base de professores que mais se destacam nas suas atividades. Os objetivos do programa são:

- Praticar o valor da meritocracia, reconhecimento e valorização dos docentes e coordenadores de curso.

- Incentivar a busca da excelência de ensino na construção de um ambiente universitário estimulante e de alta qualidade.

- Fortalecer o vínculo entre os resultados da Instituição e o desempenho dos seus principais colaboradores.

6.4.2 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior – PCDES Em seu plano de carreira docente a Faculdade disciplina o processo de seleção, admissão e progressão funcional de seus professores, procurando valorizar os profissionais da educação, no âmbito da Instituição. A relação de trabalho dos membros do magistério superior é regida pela CLT e pelo Plano de Carreira, apresentado abaixo, e sua admissão faz-se mediante contrato de trabalho celebrado com a Mantenedora.

⇒ PLANO DE CARREIRA DOCENTE

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este Plano de Carreira Docente regula as condições de admissão, demissão, direitos e vantagens bem como os deveres e responsabilidades dos membros do magistério superior da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte - FESBH. § 1º Entende-se como atividades de Magistério Superior, aquelas que são adequadas ao sistema indissociável do ensino, pesquisa e extensão e sejam exercidas na FESBH com o objetivo de ampliar e transmitir o saber pelos seus professores. § 2º São também consideradas como atividades de magistério superior aquelas inerentes à administração escolar e universitária, privativas de docentes de nível superior. Art. 2º As relações de trabalho dos membros do Magistério Superior da instituição são regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho, observados os critérios e normas desse Plano de Carreira. Art. 3º Os cargos ou funções do Magistério Superior da instituição são acessíveis a todos quantos satisfaçam os requisitos estabelecidos neste Plano de Carreira.

CAPÍTULO II DO CORPO DOCENTE

Art. 4º O corpo docente de cada curso será constituído pelo pessoal que nele exerça atividades de ensino, pesquisa e extensão.

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§ 1º O professor responsável pela Coordenação de Curso será escolhido pela direção da FESBH dentre os membros de seu magistério superior que ministrem aulas no respectivo curso , respeitado o seu regimento e o estatuto da Mantenedora. § 2º O professor responsável por disciplina ou matéria será escolhido pela direção da FESBH dentre os professores titulares, adjuntos ou assistentes, por indicação do Coordenador de Curso, respeitado o seu Regimento e o Estatuto da Mantenedora. Art. 5º A idoneidade profissional, a capacidade didática, a integridade moral e a boa conduta pública e privada, são condições fundamentais para o ingresso e permanência no magistério superior da FESBH. Art. 6º A seleção de candidatos será feita com observância dos critérios estabelecidos no Regimento da FESBH e nesse Plano de Carreira.

CAPÍTULO III DA CLASSIFICAÇÃO E FIXAÇÃO DOS CARGOS

Art. 7º A carreira do pessoal docente integrante do magistério superior da FESBH, na forma do ANEXO I, será constituída por quatro categorias e quatro classes. § 1º O corpo docente será enquadrado nas seguintes classes, de acordo com comprovação de titulação:

I. Professor Doutor; II. Professor Mestre;

III. Professor Especialista; IV. Professor Bacharel.

§ 2º O corpo docente será enquadrado nos seguintes cargos, de acordo com os critérios previstos neste Plano de Carreira:

I. Professor Titular; II. Professor Adjunto;

III. Professor Assistente; IV. Professor Auxiliar.

§ 3º O número de cargos para as classes de professor titular e professor adjunto obedecerá aos percentuais máximos de 10% e 30%, respectivamente. § 4º O cargo de Professor Auxiliar será aberto aos novos professores que houverem concluído curso de graduação ou de especialização, cujos diplomas ou certificados estejam devidamente registrados. § 5º O cargo de Professor Assistente será aberto aos novos professores que houverem concluído curso de mestrado ou de doutorado, ou que tenham curso de livre docência, cujos diplomas ou certificados estejam devidamente registrados, ou ainda, que comprovem pelo menos três anos de magistério superior. § 6º O cargo de Professor Adjunto será aberta aos professores assistentes que possuírem diploma de mestre ou doutor ou título de livre-docência, devidamente registrados e, no mínimo três anos comprovados de exercício do magistério superior, devendo cumprir carga horária mínima de 20

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(vinte) horas/aula por semana e exercer atividades extra-classe de interesse da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. § 7º O cargo de Professor Titular será aberto aos professores adjuntos portadores de diploma de doutor ou título de livre-docência, devidamente registrados, e no mínimo três anos no exercício do magistério superior na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte e cinco anos de experiência docente, devendo cumprir carga horária de 40 (quarenta) horas/aula por semana e exercer atividades de pesquisa ou funções extra-classe de interesse da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte.

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CAPÍTULO IV DO INGRESSO, PROMOÇÃO E PROGRESSÃO

Art. 8º A admissão do pessoal docente do magistério superior da FESBH será feita pela Mantenedora, mediante seleção e contrato na forma da legislação trabalhista e das normas do seu regimento e deste Plano de Carreira. § 1º A seleção de professor de que trata o caput deste artigo poderá ser feita pela FESBH, mediante indicação dos coordenadores de cursos ou da diretoria acadêmica, através de concurso de títulos e provas. § 2º A qualificação, na forma estabelecida pelo MEC, é indispensável ao professor, sendo demonstrada pela posse de diploma de graduação, de mestre, de doutor ou título de livre-docência, e/ou por certificado de pós-graduação lato sensu, expedidos por cursos reconhecidos de instituições credenciadas pelo órgão competente, na área em que se ministre a disciplina e/ou matéria. § 3º Poderá ser aceito, a título excepcional, professor que comprove, além da titulação básica de graduação, capacidade técnico-profissional e experiência pertinentes, nos termos da legislação vigente. § 4º Em caso de profissional docente com comprovada experiência e/ou que tenha ocupado cargo superior ao de início de carreira em outra instituição de nível superior, ele poderá ter ingresso no cargo de professor assistente, no nível 1, considerada a sua formação e titulação e/ou a natureza da matéria ou disciplina a ser ministrada, além da existência de vaga. § 5º Ressalvados os direitos adquiridos pelos atuais titulares, o preenchimento de vagas de professores titulares, na proporção máxima estipulada em 10% (dez por cento) do efetivo da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, poderá dar-se, na ausência de professores doutores ou livre-docentes, por professores portadores de diploma de mestre e que tenham pelo menos três anos como integrantes do corpo docente da FESBH. Art. 9º O enquadramento dos membros do magistério superior nas classes previstas no parágrafo primeiro do artigo 7 será feito, semestralmente, mediante comprovação de titulação. Parágrafo Único. O processo de enquadramento de membro do magistério superior em classe superior é denominado de reclassificação. Art. 10 Anualmente, a Mantenedora, ouvida a direção da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, fixará o enquadramento dos membros do magistério superior nos cargos e níveis previstos na Tabela do Plano de Carreira Docente da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte (Anexo 1) § 1º O processo de enquadramento de membro do magistério superior em cargo imediatamente superior é denominado de promoção vertical. § 2º As promoções verticais estarão subordinadas à existência de vagas e à comprovação de obtenção da titulação necessária para acesso ao cargo. § 3º As promoções verticais dar-se-ão por antiguidade e por merecimento, devendo ser guardados dois anos de insterstício, e serão concedidas pela direção da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, através de avaliação, de acordo com método a ser aprovado pelo Conselho Superior de Administração, que terá como critérios a pontuação na avaliação de desempenho, a quantidade de

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trabalhos publicados, a dedicação à FESBH em termos de carga horária e as distinções recebidas por exercício do magistério superior. § 4º Serão obedecidos os seguintes critérios de desempate: 1°) Experiência docente; 2°) Titulação; 3°) Carga horária docente na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte; 4°) Número de trabalhos publicados. Art. 11 O enquadramento de membro do magistério superior em nível imediatamente superior, dentro do mesmo cargo, dar-se-á por antiguidade e por merecimento, devendo ser guardados dois anos de insterstício. § 1º O processo de enquadramento de membro do magistério superior em nível imediatamente superior, dentro do mesmo cargo, é denominado progressão horizontal. § 2º As progressões horizontais terão início após dois anos de efetivo exercício do magistério superior na FESBH. § 3º No tempo de serviço do professor, quando readmitido, serão contados os períodos, ainda que não contínuos, em que tiver trabalhado anteriormente na FESBH como membro do corpo docente, ainda que tenha recebido indenização legal ou se aposentado espontaneamente, cômputo este garantido para exclusivo efeito do cálculo correspondente ao valor adicional por tempo de serviço previsto no parágrafo anterior deste artigo.

CAPÍTULO V DO PROFESSOR VISITANTE

Art. 12 As promoções verticais e as progressões horizontais implicam em acréscimo mínimo de 2% sobre o valor do salário-referência, obedecida a tabela de cargos e salários da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. Art. 13 Poderá haver, fora da carreira docente, admissão de professores visitantes, na forma da legislação trabalhista e de acordo com o regimento da FESBH. Parágrafo Único. Os professores visitantes serão admitidos por indicação do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, para atendimento a programas especiais de ensino, pesquisa e extensão.

CAPÍTULO VI DO REGIME DE TRABALHO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 14 O professor integrante deste plano de carreira ficará subordinado, para efeito de promoção vertical e progressão horizontal, à Tabela de Enquadramento constante do Anexo I. Art. 15 O cumprimento de mais de uma função, por membro do magistério superior, deverá ser compatibilizado dentro do regime de trabalho docente. § 1º A jornada de trabalho, aprovada pela Mantenedora, corresponderá ao desempenho das atividades inerentes ao ensino, extensão e pesquisa.

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§ 2º O pessoal docente de ensino superior está sujeito à prestação de serviços semanais dentro dos seguintes regimes de trabalho:

I. regime de HA – Hora-Aula, de 08 (oito) a 19 (dezenove) horas semanais de trabalho, podendo o tempo ser dividido entre tarefas em sala de aula, e fora de sala de aula na proporção designada pela Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte;

II. regime de TP – Tempo Parcial, de 20 (vinte) a 39 (trinta e nove) horas semanais de trabalho, devendo o professor ministrar aulas e tarefas em sala de aula que requeiram, no máximo, 80% (oitenta por cento) do tempo contratual e, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do tempo contratual;

III. regime de TI - Tempo Integral, com quarenta (40) horas semanais de trabalho, devendo o professor ministrar aulas e tarefas em sala de aula que requeiram, no máximo, 75% (setenta e cinco por cento) do tempo contratual e, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do tempo contratual;

IV. outros regimes. § 3º As horas de trabalho não utilizadas como carga didática do docente, serão distribuidas em preparo de aulas, assistência aos alunos, preparação e correçao de provas e exames, pequisas, funções administrativas, reuniões em órgaõs colegiados, trabalhos práticos ou atividades de assessoria e extensão a se desenvolverem na FESBH ou em local que for determinado pela sua direção. Art. 16 É permitida a redução das horas/aula mínimas estabelecidas no artigo anterior, a critério da direção da FESBH, quando o Professor ocupar os seguintes cargos ou funções:

I. Diretorias da faculdade Estácio de sá de Belo Horizonte; II. Diretorias de Órgãos Suplementares;

III. Coordenadorias de Curso. Parágrafo Único. Os docentes designados para os cargos de Coordenadores de Curso, enquanto no exercício de suas funções, deverão ministrar aulas em carga horária mínima de 8 (oito) horas semanais e máxima de 16 (dezesseis) horas semanais. Art. 17 Os docentes designados para funções administrativas de Diretor Geral e Diretores receberão, enquanto no exercício das mesmas, remuneração de professor, com nível equivalente à sua titulação, no regime de quarenta (40) horas semanais, acrescida de parcela correspondente a função gratificada. Parágrafo Único. Os Docentes designados para os cargos de Coordenadores de Curso, enquanto no exercício de suas funções, receberão remuneração de acordo com o nível para o qual foram contratados, em regime de quarenta (40) horas, podendo ser acrescida de parcela correspondente a função gratificada, definida por portaria específica, a critério da Mantenedora. Art. 18 Os valores remuneratórios do corpo docente, previstos em tabela própria aprovada pela Mantenedora, serão periodicamente reajustados, na forma da legislação em vigor.

CAPÍTULO VII DO AFASTAMENTO E A DA SUBSTITUIÇÃO

Art. 19 Além dos casos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho, poderá ocorrer o afastamento do ocupante de cargo do magistério superior da FESBH, com ou sem remuneração,

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ouvidas a Coordenação do Curso a que pertence, a direção da FESBH e a Mantenedora, nos seguintes casos:

I. aperfeiçoar-se em instituições nacionais ou estrangeiras e comparecer a congressos e reuniões, relacionados à sua atividade técnica ou docente;

II. prestar colaboração temporária a outra instituição de ensino superior ou de pesquisa; III. exercer cargos administrativos na instituição.

§ 1º O pedido de afastamento deverá ser encaminhado por meio da diretoria acadêmica, ouvida a coordenadoria de curso, em requerimento dirigido ao Diretor Geral, com a exposição d emotivos e a programação a que se destina. § 2º O docente somente poderá afastar-se ou permanecer afastado, para a realização de curso de aperfeiçoamento na área específica ou afim à disciplina que leciona ou em atividades de interesse da FESBH. Art. 20 Os docentes licenciados nos termos do inciso I do art. 19, deverão firmar, antecipadamente, o compromisso de lecionar ou prestar serviços técnicos à instituição, no mínimo, por tempo idêntico ao do afastamento, sob o mesmo regime de trabalho, sob pena de reembolso das importâncias recebidas, acrescidas de juros e correção monetária. Parágrafo Único. Durante o período de duração do curso ou estágio e ao final do mesmo, fica o docente obrigado a remeter relatório semestral das atividades ao Coordenador do Curso, bem como a comprovação de freqüência mensal emitida pela Instituição.

CAPÍTULO VIII DAS COMPETÊNCIAS DO CORPO DOCENTE

Art. 21 Ao Professor compete:

I. elaborar o plano de ensino de sua disciplina, submetendo-o à aprovação do Coordenador do Curso;

II. orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo integralmente o programa e a carga horária;

III. registrar a matéria lecionada e controlar a freqüência dos alunos; IV. organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e julgar os resultados

apresentados pelos alunos; V. entregar à Secretaria Geral os resultados das avaliações do aproveitamento escolar e os

registros de freqüência e da matéria lecionada, no prazo fixado pelo órgão competente; VI. observar o regime disciplinar da FESBH;

VII. participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer ou quando convocado pelas coordenações de cursos ou pela diretoria, e de comissões para as quais for designado;

VIII. realizar e orientar pesquisas, estudos e publicações; e IX. exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei, neste plano de carreira e no

regimento da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. § 1º O professor titular é responsável pelo planejamento, coordenação, estabelecimento de diretrizes, orientações operacionais e de conteúdo de disciplinas específicas designadas pela direção da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte e aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenção, ouvido o coordenador de curso competente, bem como pela orientação de pesquisas.

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§ 2º Ao professor adjunto compete, além das atribuições gerais de professor, assessorar os professores titular e realizar pesquisas e atividade de desenvolvimento programático dos cursos da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. § 3º Ao professor assistente compete, além das atribuições gerais de professor, assistir aos professores adjuntos ou titulares na realização de pesquisas ou exercer outras atividades extra-classe, quando designados pela direção da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. § 4º Ao professor auxiliar, contratado sob regime de trabalho de hora-aula, compete a execução das atividades previstas no artigo 21 desse Plano de Carreira e, quando designado pela direção da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, assessorar os professores assistentes, adjuntos e titulares.

CAPÍTULO IX DOS DIREITOS E VANTAGENS

Art. 22 Além da remuneração do cargo, o membro do Magistério Superior poderá receber as seguintes vantagens pecuniárias:

I. diárias; II. ajuda de custo;

III. adicional de insalubridade e/ou periculosidade de acordo com a legislação vigente. Parágrafo Único. Os professores também serão beneficiados com:

I. reconhecimento como competente em sua área de atuação; II. acesso ao seu aprimoramento profissional;

III. infraestrutura adequada ao exercício profissional; IV. remuneração compatível com sua qualificação.

CAPÍTULO X

DOS DEVERES Art. 23 O membro do Magistério Superior que, eventualmente, venha a ter seus direitos prejudicados, deverá pedir reconsideração à autoridade competente da instituição, sempre por intermédio da autoridade superior àquela a que estiver subordinado. Art. 24 Além de suas tarefas específicas, são deveres de todo membro do Magistério Superior, indistintamente:

I. comparecer ao local de trabalho, no horário normal de trabalho e, quando convocado, em horários extraordinários, executando os serviços que lhe competirem;

II. cumprir as ordens dos superiores; III. guardar sigilo quanto aos assuntos de serviço; IV. manter com os colegas espírito de cooperação e solidariedade; V. zelar pela economia do material do Curso e pela conservação do que for confiado à sua

guarda e uso; VI. providenciar para que esteja sempre em dia a sua ficha de assentamento pessoal;

VII. apresentar, dentro dos prazos previstos, relatórios de suas atividades.

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Art. 25 Ao membro do Magistério Superior é proibido:

I. dirigir-se desrespeitosamente, por qualquer meio, às autoridades constituídas, podendo, contudo, de maneira elevada, impessoal e construtiva, criticar os atos de administração e organização dos serviços do ensino;

II. deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada ou dele se retirar durante as horas do expediente, sem prévia autorização;

III. tratar, nas horas de trabalho, de assuntos particulares, alheios ao serviço da Coordenação de curso a que está vinculado;

IV. promover ou participar de manifestações que impliquem perturbação da ordem no local de trabalho;

V. exercer atividade político-partidária dentro da FESBH. Art. 26 Todo professor, independentemente do nível e cargo dentro da carreira, será o único responsável pela administração das disciplinas que lhe forem confiadas pelo Coordenador do seu curso. Art. 27 Os encargos de ensino, pesquisa e extensão serão distribuídos entre os docentes, pelos Coordenadores respectivos. Art. 28 O membro do magistério superior é responsável por todos os prejuízos que causar à FESBH e à Mantenedora, por dolo, omissão, negligência, imprudência ou imperícia. § 1º Os prejuízos e responsabilidades serão apurados através de uma Comissão de Sindicância, designada pelo Coordenador e o Parecer emitido deverá ser homologado pelo respectivo Colegiado de Curso. § 2º A importância das indenizações pelos prejuízos a que se refere este artigo, será descontada da remuneração do membro do magistério. Art. 29 A responsabilidade administrativa não exime o membro do Magistério da responsabilidade civil ou criminal, nem o pagamento da indenização a que se refere o artigo anterior e seus parágrafos, o exime da pena disciplinar a que está sujeito Art. 30 Será igualmente responsabilizado o membro do Magistério que, sem a devida autorização, conceder a pessoas estranhas à FESBH, o desempenho de encargos que a ele competirem.

CAPÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 31 O controle de freqüência do docente será exercido pelo Coordenador de curso, sob a supervisão da Diretoria Acadêmica. Art. 32 Os atuais ocupantes de cargos de magistério superior na FESBH, serão enquadrados no quadro de pessoal de carreira docente de ensino superior adotado pela Faculdade, sem a perda dos direitos adquiridos. Art. 33 Os atuais membros do corpo docente serão enquadrados dentro dos critérios previstos neste plano de carreira por Resolução do Conselho Superior de Administração. Art. 34 O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão disporá sobre as normas regulamentares relativas aos Professores Visitantes, Colaboradores e Associados.

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Art. 35 A FESBH reservará o percentual de 5% (cinco por cento) de seu orçamento para a capacitação docente. Art. 36 A regulamentação dos assuntos relacionados ao presente Plano de Carreira será feita pelo Conselho Superior de Administração da FESBH, assim como a resolução dos casos omissos, respeitadas as legislações trabalhista e de ensino vigentes. Art. 37 Para todos os efeitos, cabe à Entidade Mantenedora, a decisão final sobre medidas que importem em alteração de custo ou orçamento. Art. 38 Este Plano de Carreira Docente entrará em vigor na data de sua homologação pelo Diretor Geral, após aprovação do Conselho Superior da Faculdade.

ANEXO I TABELA DO PLANO DE CARREIRA DOCENTE DA FESBH

CARGO CLASSE NÍVEL

1 2 3

Titular (10%) * Doutor

Adjunto (30%) *

Doutor

Mestre

Assistente Doutor

Mestre

Auxiliar Graduado Ou Especialista

* Percentual em relação ao total do corpo docente 6.4.3 Plano de Carreira e Capacitação Técnico-Administrativo I. Apresentação O desempenho e o comprometimento, a satisfação e a qualidade de vida dos colaboradores são questões que sempre emergem no processo de gestão de pessoas em todas as organizações criativas e competitivas. Ter um plano de carreira, pagar salários compatíveis com o mercado, premiar o mérito e oferecer benefícios são, entre outras, formas de garantir que resultados sejam alcançados de forma satisfatória. Este Plano de Cargos e Salários (PCS) é um instrumento gerencial que contribui para a criação dessas condições na Estácio de Sá de Belo Horizonte. Sua implementação em etapas (ajustes dos cargos antigos às novas denominações, correções de problemas de isonomia, avaliação de desempenho, promoção por mérito e antiguidade) permitirá à Instituição praticar um processo de gestão dos colaboradores dos grupos ocupacionais de administração e apoio, sem atropelos financeiros e sem criar expectativas que ultrapassem os limites de seu escopo. II. Objetivos do PCS Os objetivos do PCS da Estácio de Sá/BH são:

a) Estabelecer a estrutura de cargos e salários, levando em conta a complexidade dos processos e funções relacionados aos cargos, aos seus requisitos e ao mercado de trabalho; e

b) Fixar a amplitude salarial dos cargos, de forma a manter coerência com os salários praticados pelo mercado de trabalho e com a manutenção do profissional qualificado na instituição.

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III. Princípios Orientadores do PCS O Plano de Cargos e Salários:

a) Orientará a seleção, incorporação, manutenção, acompanhamento e avaliação de colaboradores da Estácio de Sá/BH.

b) Permitirá a valorização adequada das contribuições dos empregados em todos os níveis funcionais

c) Incentivará o desenvolvimento de potencialidades, inclusive por meio de programas de capacitação e readaptação ocupacionais.

d) Tornará transparente para o empregado as suas perspectivas de progresso na carreira ocupacional.

e) Remunerará o empregado pelo valor do cargo e pelo resultado do trabalho apresentado no seu papel ocupacional.

IV. Políticas e Diretrizes de Gestão de Pessoas

A. Incorporação de Pessoal

1. A admissão em cargos de provimento efetivo do quadro de pessoal será preferencialmente

precedida por entrevista e avaliação de curriculum, observados os requisitos de cada cargo e o que for estabelecido em regulamento da IES.

2. A admissão efetivar-se-á por contrato de trabalho, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no regulamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e em legislação complementar.

B. Capacitação de Pessoal 1. O treinamento dos empregados levará em conta as prioridades de trabalho e demandas

oriundas de projetos estratégicos. 2. Os planos de desenvolvimento de recursos humanos contemplarão o treinamento em seus

diversos níveis, levando em conta trabalho em equipe, os processos de trabalho.

C. Avaliação de Resultados do Trabalho 1. O planejamento, o acompanhamento e a avaliação de resultados do trabalho individual

constituir-se-ão em mecanismos para a superação de dificuldades do empregado no exercício do seu cargo, considerando o plano operacional da unidade de gestão, bem como as atribuições do cargo.

2. O acompanhamento e a avaliação, que visam aferir os resultados do trabalho individual e fornecer informações gerenciais para otimizar a contribuição de cada empregado na consecução dos objetivos e metas da Estácio/BH, tomarão como base o planejamento anual de trabalho de cada unidade de gestão.

D. Promoção, Progressão Salarial e Reenquadramento Funcional 1. A promoção consiste na mudança do enquadramento funcional do empregado, de um nível

para outro imediatamente superior, dentro do mesmo cargo. 2. A concessão de promoção resultará do mérito do empregado e considerará as metas

alcançadas, os resultados ou produtos por ele gerados e seu crescimento profissional.

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3. A progressão salarial consiste na mudança do enquadramento salarial do empregado de uma referência salarial para outra superior, dentro do mesmo nível funcional do seu cargo, devendo ocorrer por mérito.

4. A concessão de progressão salarial por mérito considerará as metas alcançadas em processo de acompanhamento e avaliação de resultados do trabalho individual e o crescimento profissional do empregado.

5. Os processos de promoção e progressão salarial por mérito serão realizados anualmente. 6. Em caráter excepcional, mediante prévia avaliação do desempenho e do perfil profissional, o

Diretor-geral poderá reavaliar a situação salarial de empregado que conte mais de um ano de efetivo exercício e promover mudanças em seu salário, levando em conta o mercado de trabalho da região.

7. O reenquadramento funcional consiste na mudança de um cargo para outro e ocorrerá, exclusivamente, em decorrência de aprovação em julgamento de mérito por comissão estabelecida por portaria do Diretor-geral.

E. Bem-Estar dos Empregados

Além das medidas de segurança no trabalho e de prevenção à saúde, previstas na CLT, legislação complementar e neste plano, a Estácio de Sá/BH incentivará:

a) planos de assistência médica e odontológica, farmacêutica e psicossocial para os

empregados e seus dependentes, sem ônus para a Instituição; b) a manutenção de serviços de primeiros socorros aos empregados, ambulatoriais na

Instituição; e c) iniciativas que estimulem as práticas esportivas e sociais, visando desenvolver o espírito

cooperativo, a convivência social, a harmonia das atividades físicas, intelectuais e de lazer e a integração do empregado e dos seus familiares à instituição.

V. Estrutura Ocupacional dos Cargos de Provimento Efetivo

1. A estrutura dos cargos de provimento efetivo é constituída por três categorias ocupacionais, escalonados em níveis funcionais, segundo os requisitos exigidos para sua ocupação. Essas categorias são os seguintes:

a) Cargos de nível diretivo / gerencial; b) Cargos de nível técnico e administrativo; c) Cargos operacionais.

2. A estrutura dos cargos de provimento efetivo será revista sempre que ocorrerem alterações

na legislação trabalhista ou por demanda de projetos estratégicos da Estácio/BH.

VI. Estrutura Ocupacional dos Cargos Gerenciais, de Supervisão e de Assessoramento

1. Os cargos gerenciais, de assessoramento e de supervisão, classificam-se em:

a) Supervisão: compreendem os processos de orientação, acompanhamento e controle de atividades de empregados, equipes de trabalho ou ainda a execução de atividades de caráter especial, sendo ocupadas, exclusivamente, por profissionais pertencentes ao quadro de pessoal efetivo da Estácio/BH.

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b) Gerência: compreendem as atividades e responsabilidades pela gestão técnico-administrativa da Empresa, sendo ocupadas, exclusivamente, por empregados pertencentes ao quadro de pessoal efetivo.

c) Coordenação: compreendem as atividades e responsabilidades pela gestão técnico-

administrativa e estratégicas da Empresa, coordenando as atividades dos demais Gestores e centralizando-as para um objetivo único, sendo ocupadas, exclusivamente, por empregados pertencentes ao quadro de pessoal efetivo.

d) Assessoramento à diretoria: cargos que visam auxiliar tecnicamente os diretores,

facilitando o processo de gestão. VII. Benefícios, Vantagens e Adicionais

1. Além dos benefícios, vantagens e adicionais definidos em legislação específica e acordos coletivos de trabalho, a Estácio/BH concederá bolsas de estudo aos empregados, de conformidade com o estabelecido em normas internas próprias.

2. Concessão de transporte ao empregado, quando aplicável, no percurso de ida e volta ao trabalho, através do fornecimento de vale-transporte, nos termos da legislação específica.

3. Café da manhã e da tarde - consiste no fornecimento gratuito de lanches, no início dos expedientes de trabalho, aos empregados das áreas administrativa e operacional.

4. Além das ausências remuneradas previstas na legislação trabalhista, os empregados poderão, obedecidas às normas internas sobre o assunto, ausentar-se do trabalho, sem perda da remuneração e demais vantagens, nos seguintes prazos e situações:

a) Até 5 (cinco) dias consecutivos, em virtude de casamento, já incluídos os 3 (três)

dias previstos na CLT;

b) Até 5 (cinco) dias consecutivos, no caso de falecimento de cônjuge, ascendente ou descendente de primeiro grau (pai, mãe, filho e filha), pessoa que viva sob sua dependência econômica, ascendente ou descendente de segundo grau (avô, avó, neto e neta), colateral até segundo grau (irmão, irmã, sobrinho e sobrinha), sogro e sogra;

c) Por 30 (trinta) dias consecutivos, no caso de empregada que, nos termos da lei,

adotar criança de até 5 (cinco) anos de idade. VIII. Disposições Finais

1. As penalidades do regime disciplinar a serem aplicadas aos empregados com ocupações definidas neste PCS serão as previstas na legislação trabalhista e no Regimento da Estácio/BH e será de competência do Diretor-geral.

2. A responsabilidade pela inclusão das alterações de cargos e salários no Sistema de Folha de Pagamento será da área de Gestão de Pessoas.

3. A aplicação de sistemas e critérios de avaliação, capacitação e promoção dos empregados serão definidos em normas próprias.

4. Este PCS entrará em vigor após ser aprovado pelo Conselho Superior de Administração e referendado pela SESES.

5. Alterações neste Plano poderão ser efetuadas por ato interno do Diretor-geral, desde que não impliquem aumento de salários ou benefícios.

6. Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pela SESES, ouvido o Diretor-geral da Estácio/BH.

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7 DAS INSTALAÇÕES 7.1 Espaço Físico da Unidade Prado

⇒⇒⇒⇒ Instalações utilizadas pelo curso

⇒⇒⇒⇒ Instalações administrativas e acadêmicas Situada a Rua Erê nº 207, no bairro Prado, instalada desde o primeiro semestre de 2003, vem realizando diversas obras de adaptação do prédio, buscando sempre o seu bom funcionamento, através da construção de novas áreas, de acordo com as necessidades surgidas. Atualmente possui uma área total construída de 9.725 m² com um índice de aproveitamento do terreno de 1,7 m² para construção, aprovado pela Prefeitura de Belo Horizonte, que proporciona uma área liberada para construção de 26.500 m². Assim a FESBH conta na Unidade Prado, com uma área disponível para construção das expansões que se fazem necessária com uma área de 16.775 m². Os andares também são utilizados como galeria de arte permanente, voltada à interação com a sociedade e à valorização da cultura local e regional, e as salas de aula foram “batizadas” com nomes de pessoas ilustres e representativas do município e do Estado, ligados à área jurídica, política, cultural, científica e humanas. As tabelas abaixo detalham a infraestrutura atual da Unidade Prado:

Bloco 1 m²

Câmara Frigorífica 6,73

Câmara Refrigeração 7,98

Depósito de Mantimentos 20,24

Circulação 16,83

Recebimento de Materiais 6,03

Gerencia Administrativa 7,90

Laboratório de Produção quente 109,18

Depósito de Utensílios 17,90

Higienização 21,01

Laboratório de Produção Fria 51,24

Panificação e Confeitaria 59,61

Área de Circulação 36,16

Degustação e Demonstração 108,95

Circulação da Área de Higienização 17,37

Banheiro Feminino 13,69

Banheiro Masculino 13,69

Vestiário 19,76

Hall 101,00

Cozinha 11,56

Depósito da Cozinha 4,06

Banheiro Feminino – Casa Cultura 5,02

Banheiro Masculino – Casa Cultura 3,80

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Bar 13,90

Casa de Recepção 140,70

Sala Estar de Cultura 55,00

Livraria 49,00

Galeria de Arte 104,60

Sala Coordenação 9,54

Bloco 2

1º andar m²

E3 - Espaço Estágio Emprego 32,63

Coordenação Gastronomia 7,92

Sala de Reunião/NDE/CPA 24,37

Coordenação Turismo 9,03

Recepção Coordenação 8,35

Coordenação História 8,45

Coordenação Pedagogia 10,08

Coordenação Adjunta Administração 7,98

Coordenação Publicidade e Propaganda 10,53

Setor de Negociação 6,76

Sala de Aula Pedro Nava 46,80

Sala de Aula José Mendes Junior 57,17

Sala de Aula Álvaro Apocalipse 56,90

Sala de Aula Chico Xavier 57,24

Sala de Aula Prof.Dalva Cifuentes 53,70

Financeiro 14,00

Tesouraria 4,14

Biblioteca Recepção 33,46

Sala de Leitura 79,96

Sala de Leitura 24,95

Sala de Leitura 19,07

Sala de Estudo 7 44,49

Videoteca 15,88

Banheiro Feminino Biblioteca 6,17

Banheiro Masculino Professores 8,50

Pesquisa Informatizada 15,53

Bibliotecária 8,21

Processamento Técnico 5,10

Acervo 104,29

Sala de Estudo Individual 49,57

Banheiro Portador de Necessidades Especiais 3,40

Banheiro Masculino 18,87

Banheiro Feminino 21,29

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Sala Pio Soares Canedo 51,22

Arquivo Secretaria 46,83

Hall de Entrada Estúdio de Rádio 1,78

Sala de Aula Estúdio de Rádio 17,17

Cabine de Estudo de Rádio 5,81

Cabine de Gravação 3,44

Faculdade da Maturidade 21,30

Coordenação Maturidade 4,97

DTI 15,20

Sala de Cartografia 44,00

Sala de Aula Dom Antonio de Cabral dos Santos 62,83

Sala de Aula Atulfo Alves 51,82

Sala de Aula João Pinheiro 56,26

Sala de Aula Afonso Pena 56,29

Sala de Aula Murilo Rubião 56,41

Gerência Acadêmica 18,61

Sala da Secretária Geral 9,00

Secretária Geral 22,38

Secretária Geral – Atendimento Alunos 33,15

Sala de Matrícula 24,42

Área de Circulação e Hall 267,97

2º andar m²

Sala de aula Antonio Carlos Ribeiro de Andrada 51,74

Sala de aula Grande Otelo 51,74

Sala de aula Professora Marta Nair Monteiro 50,00

Sala de aula João Bosco Murta Lages 35,00

Sala de aula Mário Casassanta 50,06

Sala de aula Fernando Sabino 50,06

Sala de aula Henriqueta Lisboa – Coordenação Polo EAD 35,00

Sala de aula Oscar Dias Correa 51,74

Sala de aula Risoleta Neves 51,74

Sala de aula Sara Kubitschek – Laboratório de criação e Arte 51,74

Sala de aula Américo René Gianntti 51,74

Sala de aula Mendes Pimentel 51,74

Sala de aula Clóvis Salgado 49,90

Sala de aula Teófilo Ottoni 51,00

Sala de aula Vivaldi Moreira 51,00

Sala de aula Peter Wilhem Lund 51,00

Sala de aula João Ethienne Filho 51,00

Sala de aula Wenceslau Brás – Laboratório de Modelagem 52,55

Sala de aula Carlos Luz 46,26

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Sala de aula Lucas Machado 56,03

Sala de aula Delfim Moreira 53,62

Banheiro Masculino 18,87

Banheiro Feminino 21,29

Banheiro Deficiente 3,40

Laboratório Informática 1 - Amilcar de Castro 68,70

Laboratório Informática 2 - Olegário Maciel 76,18

Laboratório Informática 3 - Walther Moreira Sales 69,51

Laboratório Informática 4 – Humbeto Mauro 71,32

Atendimento Psicopedagógico 10,00

Depósito de Equipamentos 5,50

Suporte CPD 19,57

Área de Circulação 312,72

Banheiro Masculino 31,93

Banheiro Feminino 34,00

3º andar m²

Sala de aula Francisco Badaró 58,57

Sala de aula Inimá de Paula 51,20

Sala de aula Frei Mateus Rocha 51,20

Sala de aula Celso Mello Azevedo 51,20

Sala de aula Gabriel Passos 53,45

Sala de aula Aarão Leal de Crvalho Reis 35,00

Circulação 74,68

Coordenação Gastronomia 8,68

Bloco 3

1º andar m²

Laboratório de Eventos 49,27

Sala de aula Carlos Drummond de Andrade 48,96

Sala de aula Hebert José de Souza – Betinho 52,47

Sala de aula Ary Barroso 52,49

Sala de aula José Aparecido de Oliveira 52,91

Sala de aula Antonio Ernesto de salvo 53,17

Prefeitura Supervisão 15,03

Laboratório de Fotografia 50,89

Manutenção Eletrônica 22,65

Depósitos Equipamentos 8,85

Agência PROSA 34,25

Estúdio de Fotografia Geraldo Teixeira da Costa 40,66

Banheiro Feminino 23,37

Banheio Masculino 25,14

Coordenação NUCOM 8,68

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Estúdio de TV Walter Moreira Salles 79,41

Iha de Edição do Estúdio de TV 14,25

Swither Estúdio de TV 25,53

Ante câmara do Estúdio de TV 9,59

Hall Estúdio de TV 6,25

Coordenação NUCOM 6,93

Sala de Tráfego 20,45

Laboratório Informática 5 69,22

Arquivo Morto Recursos Humanos 28,50

Área de Circulação 192,33

Refeitório 28,50

Vestiário Masculino Funcionários 22,12

Vestiário Feminino Funcionários 22,12

Sala CTV 1,72

2º andar m²

Sala de aula Gustavo Capanema 33,90

Almoxarifado Administrativo 21,13

Sala de aula Antonio Aureliano Chaves de Mendonça 52,81

Sala de aula Chica da Silva 55,67

Sala de aula Clara Nunes 61,02

Analistas da Tecnologia de Informação 12,35

Sala de aula Dona Beja 51,63

Sala de aula Joaquim José da Silva Xavier 52,49

Sala de aula José de Magalhães Pinto 55,82

Sala de aula Juscelino Kubitschek de Oliveira 52,91

Sala de aula Lucas Lopes 55,55

Sala de aula Renato Azeredo 67,93

Sala de aula Tancredo de Almeida Neves 52,47

Laboratório Informática 6 – Santos Dumont 61,70

Laboratório Informática 7 66,32

Área livre 45,79

Área livre 91,04

Banheiro para Portadores de Necessidades Especiais 5,06

Banheiro Feminino 27,04

Banheiro Masculino 27,02

Circulação 156,16

CPD 21,31

Depósito Equipamentos Prefeitura 20,70

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Bloco 4

Térreo m²

Sala de aula TE01 - Brinquedoteca 52,06

Sala de aula Governador Olegário Maciel - TE02 46,93

Sala de aula Governador Raul Soares de Moura - TE 03 46,27

Sala de aula Governador Silviano Brandão - TE04 48,72

Sala de aula TE05 - Tele Presencial 48,68

1º andar m²

Laboratório de Redes 1 63,88

Sala de aula Eng.Lucas Lopes 36,72

Laboratoro de Redes 2 53,84

Sala de aula Álvaro Hardy 47,20

Sala de aula Sabino Corrêa Rabello 37,33

Sala de aula Bilac Pinto 37,98

Sala de aula Professor Urias Seda Martins 42,02

Sala de aula Wilde Lacerda 59,27

Sala de aula Alaíde Lisboa de Oliveira 47,79

Sala de aula Bias Fortes 40,84

Laboratório de Informática 8 49,95

Área de Circulação 117,51

Sala de Coordenação de Redes de computadores 9,89

Depósito de Equipamentos 6,51

Sala de Reprografia 7,65

Área de Circulação acesso ao 2º andar 10,95

Banheiro Feminino 20,83

Banheiro Masculino 22,43

2º andar m²

Sala de aula Governador Cesário Alvim 56.37

Sala de aula Chrispim Jacques Bias Fortes 55,67

Sala de aula Governador Clovis Salgado 57,58

Sala de aula Governador Francisco Sales 45,86

Sala de aula Governador João Pinheiro 40,42

Sala de aula Governador Levindo Ozanan Coelho 40,98

Sala de aula Governador Magalhães Pinto 49,70

Sala de aula Governador Melo Viana 47,08

Coordenador Desing de Modas 7,82

Coordenação Gestão Financeira 9,67

Área de circulação 110,52

Banheiro Feminino 13,18

Banheiro Masculino 12,39

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3º andar m²

Sala de aula Governador Milton Campos 46,64

Sala de aula Presidente Tancredo Neves 58,88

Sala de aula Presidente Arthur Bernades 54,90

Sala de aula Presidente Antonio Carlos 50,65

Sala de aula Presidente Afonso Pena 50,61

Sala de aula Governador Wenceslau Braz 40,51

Banheiro Feminino 14,19

Banheiro Masculino 12,76

Circulação 60,01

4º andar – área de convivência – em obras m²

Banheiro Feminino 7,70

Banheiro Masculino 7,28

Banheiro de Portadores de Necessidades Especiais 1,70

Área da Cantina 45,24

Circulação Cantina 17,05

Vestiário Cantina 3,96

Área de Convivência 747,33

Bloco 5

Sala de Coordenação Marketing 14,37

Sala TI e TP 14,68

Auditório 312,50

Sala de áudio e Video 7,50

Coordenação de Educação Física 11,25

AT 3,75

Sala dos Professores 96,25

Setor Administrativo 110,25

Secretaria Diretoria 20,45

Diretor Regional 17,15

Diretor Administrativo Financeiro 14,96

Diretor Acadêmico 14,96

Diretor Geral 19,38

Copa 10,31

Sanitário Diretoria 12,50

Circulação Diretoria 31,50

Sanitário Feminino 19,38

Sanitário Masculino 15,55

Hall 51,58

Depósito 18,39

Refeitório 22,40

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7.1.1 Manutenção e Conservação das Instalações Físicas Considerando às necessidades de manutenção, segurança, limpeza e conservação de suas instalações físicas à Faculdade mantém em seu quadro de pessoal, uma equipe qualificada para executar serviços de pedreiros, marceneiros, eletricistas e segurança, bem como uma equipe de pessoal de limpeza, que atende às necessidades diárias da Instituição, sendo coordenada pela prefeitura dos Campi. Semestralmente, no período de férias escolares, regulamentares, é realizada uma manutenção corretiva e preventiva de todo mobiliário, equipamentos e instalações, parte elétrica e estrutura física, buscando a boa conservação de seu patrimônio, o bom atendimento a seus estudantes e a qualidade na prestação dos serviços e infraestrutura da FESBH. 7.2 Recursos Audiovisuais e Multimídia

Unidade Prado

Tipo de Equipamento Quantidade

Televisores 21

Vídeos 07

DVDs 06

Retroprojetores 59

Gravadores 41

Flip Chart 2

Data Show 50

Aparelhos de Som 11

CPU 5

Projetor de Slides 02

Mesa de Som 2

Conversor vídeo PC-TV PC VIEW II 1

Total 156

7.3 Laboratórios e Equipamentos de Informática Os laboratórios de informática, já existente na Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte - FESBH, atendem as necessidades para o desenvolvimento das atividades pertinentes ao curso, ao corpo docente e corpo discente. A Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte - FESBH conta hoje com um parque de 319 computadores, nas Unidades Floresta e Prado divididos em 14 laboratórios, todos com acesso à Internet. Alem disso os alunos contam com um moderno sistema online intitulado Aluno On-Line, onde podem ter acesso ao plano de disciplinas de todos os cursos oferecidos, bem como acesso a notas, freqüências, calendário de provas. Essa ferramenta também funciona como uma extensão da sala de aula, onde o professor pode disponibilizar o conteúdo dado em aula, ficando disponível para Donwload. 7.3.1 Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios Especializados A Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte - FESBH conta com laboratórios de informática, cada um com capacidade entre 40 e 50 alunos. A Central de Processamento de Dados conta com 21 grandes

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servidores que fazem o gerenciamento da rede. Os laboratórios contam com técnicos especializados nas respectivas áreas, que respondem por toda manutenção básica dos equipamentos, inclusive com suprimento e assistência. Todos os laboratórios possuem dimensão adequada ao número de alunos e atividades, com luminosidade artificial, boa acústica interna, ar condicionado. A manutenção é realizada segundo as melhores práticas da ITIL. 7.3.2 Infraestrutura dos Laboratórios de Informática da Unidade Floresta e Unidade Prado Os quadros a seguir detalham a infraestrutura de informática hoje disponível para uso dos alunos e professores. Infraestrutura dos laboratórios de Informática – Unidade Floresta

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Infra estrutura dos laboratórios de Informática – Unidade Prado

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*Laboratório X, está em face de finalização. 7.3.3 Normas de Utilização dos Laboratórios de Informática Art. 1º A presente Norma de Atendimento regula o horário e uso dos laboratórios dos cursos e estabelece disposições gerais atinentes aos Laboratórios de Informática da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte. Do Horário Art. 2º O horário de funcionamento do laboratório é de segunda-feira a sexta-feira no horário de 7:00h às 22:40h e aos sábados de 8:00h às 18:00h.

I. O laboratório poderá ser aberto em horários extraordinários desde que seja agendada uma lista com o nome dos alunos interessados a serem acompanhados por um responsável (aluno ou professor). Esta lista deve ser entregue ao Coordenador do Curso, para que seja disponibilizada para os funcionários da recepção com a devida autorização.

II. O laboratório só poderá ser aberto quando o responsável estiver presente sendo ele monitor ou funcionário da informática.

Do Uso

Art. 3º O uso dos equipamentos e demais recursos materiais é feito sem formalidades, observando-se os itens abaixo:

I. Os recursos materiais são franqueados aos alunos e professores. II. Não é permitida a entrada com qualquer tipo de alimento ou bebida no laboratório.

III. Não é permitido fumar no laboratório. IV. Não é permitido o acesso de CHAT e jogos, bem como site com conteúdos pornográficos, ou

que venham denegrir a imagem da instituição. V. Não é liberada aos alunos a instalação de qualquer tipo de programa nos equipamentos do

laboratório de informática. VI. Somente é permitido ao usuário do laboratório ocupar um computador por vez.

VII. Não é permitido ao usuário executar qualquer ação que venha a prejudicar ou pertubar outros usuários dos laboratórios.

VIII. Ao infringir as regras estabelecidas acima, o aluno receberá uma advertência, podendo ficar

impedido de utilizar as máquinas do laboratório por 7 (sete) dias úteis. No caso de

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reincidência, o caso será encaminhado ao Coordenador do Curso para que sejam tomadas as providências cabíveis (tais como suspensão da utilização do laboratório por um período de 6 meses), sendo o mesmo liberado somente nos horários de suas aulas no laboratório.

Das Disposições Gerais Art. 4º A desobediência a presente norma importará no impedimento de acesso do usuário aos serviços dos laboratórios. Parágrafo Único. Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor Geral da Faculdade, em conjunto com o Coordenador do Curso.

Art. 5º Os artigos 3º, 4º, 5º e o parágrafo único, também se aplicam à utilização das máquinas na biblioteca. Art. 6º A presente norma entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário. 7.3.4 Plano de Atualização Tecnológica A atualização dos equipamentos do laboratório de informática é feita de acordo com as demandas apresentadas pelo Coordenador do curso, para aquelas disciplinas, cujas aulas demandam uso dos laboratórios. A cada seis meses os técnicos revisam todas as máquinas, e fazem a reinstalação de todos os aplicativos. Os laboratórios de informática foram projetados para o acesso de alunos com necessidades especiais. O seu espaço físico atende à quantidade dos usuários, possuindo climatização ambiental, iluminação adequada e lay-out apropriado às atividades de ensino. Os softwares são atualizados com base nas tendências do mercado. Para isso a Faculdade mantém vários contratos de direito de uso de software com os principais fornecedores de software no seguimento acadêmico. O coordenador de curso fica com a responsabilidade de fazer a solicitação à Direção da Faculdade, sempre que os professores apresentarem demanda de atualização para o seu curso. As aquisições de novos equipamentos serão conduzidas sob a orientação do técnico responsável pelos laboratórios respectivos. A política adotada para a atualização dos laboratórios se dará de forma cumulativa, objetivando atingir o incremento do valor destinado a equipamentos de informática, máquinas e outros previstos no planejamento econômico financeiro; a mesma política se aplica à expansão dos laboratórios. 7.3.5 Serviços de Conservação e Manutenção dos Laboratórios Os laboratórios contam com técnicos especializados nas respectivas áreas, que respondem por toda manutenção básica dos equipamentos, inclusive com suprimento e assistência. A manutenção é realizada segundo os preceitos e métodos previstos pela TPM - Total Produtivity Management, observando o seguinte:

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Manutenção Corretiva - A Faculdade mantém técnicos especializados nesse tipo de manutenção além de manter um contrato de manutenção para as tarefas mais complexas. Manutenção Preventiva - A cada seis meses, todos os equipamentos sofrem manutenção preventiva, que consiste, basicamente, em limpeza e revisão. Manutenção Preditiva - Os fornecedores de equipamentos apresentam um quadro da vida útil dos principais componentes que serão, periodicamente, substituídos para evitar o custo do desgaste de peças. A cada dois semestres, é adquirido novos equipamentos que farão a substituição dos equipamentos mais antigos. Em alguns casos, esse prazo pode ser reduzido conforme a necessidade do curso. 7.3.6 Quadro de Pessoal Técnico e de Apoio Responsável pelo Laboratório: Luiz Antônio Lopes Mesquita – responde pela operacionalização da rede informatizada de dados, mantendo o suporte dos sistemas e equipamentos. Equipe de Apoio:

Equipe da Unidade Prado

Funcionário Escolaridade Cargo Horário de Trabalho

Regime de Trabalho

Vínculo Empregatício

Reginaldo dos Reis Coelho

Superior em Redes de Computadores

Assistente de Informática

7:30 às 16:30

CLT Indeterminado

Luciano Ferreira Junio

Superior em andamento (Rede de Computadores)

Assistente de Informática

7:30 às 16:30

CLT Indeterminado

João Paulo Bispo da Silva

Superior em andamento (Redes de Computadores)

Assistente de Informática

13:00 às 22:00

CLT Indeterminado

Equipe da Unidade Floresta

Funcionário Escolaridade Cargo Horário Trabalho

Regime Trabalho

Vínculo Empregatício

Adolfo Stochiero de Assis Mates

Superior em Redes de Computadores

Assistente de Informática

13:00 às 22:00

CLT Indeterminado

Eloisa Carneiro Vaz

Superior em Redes de Computadores

Assistente de Informática

7:30 às 16:30

CLT Indeterminado

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8 BIBLIOTECA Bibliotecária: Cláudia Tenaglia Mariani Souza - Registro CRB 6-885

� Formação Acadêmica:

Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Minas Gerais, em dezembro de 1981.

� Experiência Profissional: Setembro/2001 até a presente data - Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte - Bibliotecária – Gerente da Rede de Bibliotecas: - Administração geral e de pessoal. - Processamento técnico do material. - Pesquisa para usuários. - Preparação de projetos acadêmicos (parte da Biblioteca) e recebimento de comissões do MEC

para autorização e reconhecimento de cursos. - Treinamento de usuários quanto à utilização dos serviços da Rede de Bibliotecas. - Aulas sobre Normalização de Trabalhos Acadêmicos, Pesquisa Informatizada e utilização das

principais bases de dados. Março/2001 a Setembro/2001 - Colégio Roma – Bibliotecária: - Organização geral da Biblioteca. - Processamento técnico do material. - Instrutora da disciplina “Informação e Pesquisa” aos alunos do Ensino Fundamental e Médio. De 1997 a 2001 - Serviços como autônoma - Organização de bibliotecas particulares. Fevereiro/1995 a Dezembro/1995 - PLANEC Engenharia (Planejamento Engenharia e Consultoria) - Bibliotecária: - Organização do acervo e arquivo. Agosto/1982 a Abril/1994 - Sistema Pitágoras de Ensino - Bibliotecária: - Planejamento, organização e supervisão dos serviços de Biblioteca. - Seleção e aquisição de materiais bibliográficos e não bibliográficos. - Catalogação e indexação destes materiais. - Atendimento aos usuários através de pesquisas no acervo. - Implantação da Biblioteca Infantil da Unidade Cidade Jardim. - Coordenação das Bibliotecas do Sistema. Janeiro/1981 a Janeiro/1982 - ACESITA - Estagiária de Biblioteconomia - Organização do setor de periódicos da empresa. - Atendimento aos funcionários da empresa em suas demandas informacionais, através de acervo

da empresa.

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- Circulação de periódicos. - Manutenção do banco de dados com informações referentes à economia. Agosto/1980 a Dezembro/1980 - Colégio Batista Mineiro - Estagiária de Biblioteconomia - Processamento técnico dos materiais da Biblioteca e atendimento aos usuários. - Organização, catalogação e classificação do acervo da Faculdade de Teologia.

� Cursos de Aperfeiçoamento Profissional: - 2006 - Curso do Sistema SIB (Sistema Integrado de Bibliotecas – Base Periódicos) -

Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro. - 2004 – Curso do Sistema SIB (Sistema Integrado de Bibliotecas – Cadastro e Empréstimo) -

Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro. - 2004 – Curso do Sistema DOSVOX

Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro. - 2003 - Curso de Pesquisa Informatizada (bases de dados, sites de busca, etc.)

Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro. - 2003 – Curso de Elaboração de Trabalhos Acadêmicos, Dissertações e Teses (Normas da ABNT,

padronização de trabalhos acadêmicos) - Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro. - 2000 – MICROISIS

Escola de Ciência da Informação da UFMG. - 1999 – Programas do Microsoft Office (Windows, Word, Excel, Power Point, Internet) - CNI -

Informática

� Participação em Eventos: - 2008 - Palestrante no VIII Encontro de Bibliotecários da Universidade Estácio de Sá – Rio de

Janeiro. Tema: Avaliação Institucional da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte – FESBH. - 2007 – Palestrante no VII Encontro de Bibliotecários da Universidade Estácio de Sá – Rio de

Janeiro. Tema: Produtos e Serviços da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte – FESBH. 8.1 Espaço Físico A Rede de Bibliotecas da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte, desde a inauguração de sua primeira setorial, a Biblioteca Darcy Ribeiro em agosto de 2000, tem como meta básica à globalização de seu acervo, através do processo de disseminação da informação. Acompanhando a tendência global, foram adotados os recursos tecnológicos mais avançados, visando oferecer aos usuários amplas possibilidades de pesquisa. As Bibliotecas, Darcy Ribeiro (Unidade Floresta) e Roberto Drumond (Unidade Prado) possuem um moderno sistema de gerenciamento de informações, possibilitando a agilidade nos serviços oferecidos à comunidade acadêmica e a comunidade em geral. Na estruturação das Bibliotecas foi observado:

- Layout adequado para um ambiente de estudo e pesquisa. - Informatização do sistema de catalogação, empréstimo e pesquisa (terminais para consulta ao acervo);

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- Atualização constante do acervo, com aquisições de bibliografias indicadas pelos alunos e coordenações dos cursos, e revisão global das assinaturas de periódicos nacionais e estrangeiros; - Atualização permanente da equipe através de reciclagem em cursos de aperfeiçoamento e treinamento, objetivando a constante melhoria do trabalho técnico e do atendimento aos usuários.

BIBLIOTECA ROBERTO DRUMOND – UNIDADE PRADO Iniciou suas atividades em 20 de fevereiro de 2003 na Unidade do Prado, situado à Rua Erê 207, no bairro de mesmo nome. Atende atualmente aos cursos de Comunicação Social : Jornalismo e Publicidade e Propaganda, Turismo, História, Pedagogia, Administração, Educação Física e aos cursos tecnológicos de Gastronomia, Redes de Computadores, Gestão Financeira, Marketing, Eventos e Design de Modas. Ocupa uma área de 471,68 m² distribuídos em ambiente para recepção, acervo, salão de leitura, salas para estudo em grupo, sala para estudo individual, sala de vídeo, sala de pesquisa informatizada e sala da bibliotecária.

� RECEPÇÃO: área de 49,62 m2 com 2 computadores para consulta ao acervo, balcão de atendimento com três computadores para acesso ao sistema e empréstimo (uso interno) e escaninho com 24 portas.

� ACERVO: ocupa uma área de 115,73 m2 com 48 estantes dupla face com capacidade para

aproximadamente 350 livros e 35 estantes face única com capacidade para aproximadamente 180 livros.

� SALÃO DE LEITURA: área de 174,42 m2 possuindo 31 mesas com 128 cadeiras.

� SALAS PARA ESTUDO EM GRUPO: 6 (seis) salas para estudo em grupo, cada uma possuindo

aproximadamente uma área de 6,76 m2, perfazendo um total de 40,56 m2 e tendo em cada sala 1 mesa com 4 cadeiras.

� SALA PARA ESTUDO INDIVIDUAL: área de 42,45 m2 possuindo 26 cabines para estudo

individual.

� SALA DE VÍDEO: 2 (duas) salas de vídeo: uma com área de 15,84 m2 com uma TV, um vídeo, 1 DVD, 11 cadeiras e 6 carteiras e a outra com área de 6,76 m2 com uma TV, um vídeo e 3 cadeiras.

� SALA DE PESQUISA INFORMATIZADA: ocupa uma área de 12,5 m2 onde encontram-se 6

computadores para acesso a Internet, com 6 mesas e 6 cadeiras.

� SALA DA BIBLIOTECÁRIA: área de 7,50 m2 , com uma mesa, uma cadeira, um armário (fichário), um telefone, um computador e uma impressora.

� SALA DE PROCESSAMENTO TÉCNICO: área de 6,3 m2

BIBLIOTECA DARCY RIBEIRO – UNIDADE FLORESTA Atende atualmente aos alunos dos cursos de graduação em Enfermagem, Fisioterapia, Direito, aos cursos tecnológicos de Gestão em Recursos Humanos e Gestão Hospitalar, e aos cursos de pós-graduação.

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Ocupa o 1º andar do prédio da Unidade Floresta, com uma área de 402,86 m² distribuídos em ambiente para recepção, acervo / processamento técnico, salão de leitura, salas para estudo em grupo, sala para estudo individual, sala de vídeo, sala de pesquisa informatizada, cabines individuais para leitura e sala da bibliotecária:

� RECEPÇÃO: área de 35,74 m² com 2 computadores para consulta ao acervo, balcão de atendimento, com 2 computadores para acesso ao sistema e empréstimo (uso interno).

� ACERVO/ PROCESSAMENTO TÉCNICO: área de 113,64 m² com 45 estantes dupla face com

capacidade para aproximadamente 350 livros cada, 1 computador para empréstimos, um mobiliário de 2 mesas retangulares grandes e 1 mesa retangular pequena.

� SALÃO DE LEITURA E SALA PARA ESTUDO INDIVIDUAL: área de 212,50 m² com 35 mesas, 103

cadeiras e 15 cabines para estudo individual.

� SALAS PARA ESTUDO EM GRUPO: duas salas para estudo em grupo, uma com área de 9,37 m² e outra com área de 5,64 m², com 1 mesa e 04 cadeiras em cada sala.

� SALA DE VÍDEO: área de 9,36 m² com uma TV , 1 vídeo, 1 DVD e 6 carteiras.

� SALA DE PESQUISA INFORMATIZADA: ambiente especialmente projetado que ocupa uma

área de 11,26 m², dispondo de 05 computadores, adequados à utilização da Internet, onde os usuários poderão desenvolver suas pesquisas, sob orientação, quando necessário, de bibliotecário habilitado. Possui um mobiliário de 2 mesas retangulares grandes, 1 mesa pequena e 5 cadeiras.

� SALA DA BIBLIOTECÁRIA: área de 5,35 m², com uma mesa, uma cadeira, um armário

(fichário), um telefone e um computador. O horário de funcionamento das Bibliotecas é de segunda a sexta-feira de 7:30h às 22:00h e aos sábados de 8:00h às 13:00h. 8.2 Acervo

BIBLIOTECA (*)

ACERVO

ÁREAS DO CONHECIMENTO LIVROS PERIÓDICOS POR TÍTULO

TÍTULOS VOLUMES NACIONAIS ESTRANGEIROS

Ciências Agrárias 10 43 1 Base de Dados

Ciências Biológicas 195 1184 4

Ciências da Saúde 1096 5152 8

Ciências Exatas e da Terra 365 2554 7

Ciências Humanas 916 5277 15

Ciências Sociais Aplicadas 5349 25622 45

Engenharias 207 1494 6

Lingüística Letras e Artes 426 2182 3

TOTAL 8.564 43.508 89

ACERVO

VOLUME ANUAL DE ATUALIZAÇÃO EQUIPE RESPONSÁVEL (EXCETO VIGILÂNCIA E

LIMPEZA)

ACESSO AO MATERIAL BIBLIOGRÁFICO

VÍDEOTECA

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COMPRA DOAÇÃO PERMUTA BIBLIOTECÁRIOS OUTROS ABERTO FECHADO QTDE TÍTULOS

2.300 1 6 X 618

DISPOSIÇÃO DO ACERVO TIPO DE CATALOGAÇÃO FORMAS DE EMPRÉSTIMO

CDU CDD OUTRO CCAAR2 CCAAR1 OUTRO ABERTO A COMUN.

FECHADO À COMUM.

X X X

EMPRÉSTIMO DE MAT. DE

REFERÊNCIA

FACILIDADE PARA RESERVA DE MATERIAL BIBLIOG.

FACILIDADE PARA REPRODUÇÃO DE MATERIAL BIBLIOG.

SIM NÃO INFORMATIZADA MANUAL NÃO TEM NA BIBLIOTECA NO

PRÉDIO NÃO TEM

X X X

(*) Dados atualizado até Janeiro/2012.

Acervo das Bibliotecas – Aquisição

Ano Volumes /Nº Aquisição Total Volumes

1999 3.345 3.345

2000 1.222 4.567

2001 8.778 13.345

2002 6.149 19.494

2003 4.286 23.780

2004 4.604 28.384

2005 1.947 30.331

2006 2.024 32.355

2007 2.768 35.123

2008 848 35.971

2009 2.113 38.084

2010 3.317 41.401

2011 2.107 43.508

⇒⇒⇒⇒ O acervo possui atualmente 8.564 títulos resultando em 43.508 volumes.

Livros por área do conhecimento (de acordo com as classes da CDD)

Classes Descrição Títulos Volumes

000 Generalidades 547 3823

100 Filosofia 259 1392

200 Religião 8 13

300 Ciências Sociais 3707 16475

400 Lingüística 121 646

500 Ciências puras 321 1976

600 Ciências aplicadas 2517 13672

700 Artes 288 2032

800 Literatura 140 637

900 Geografia, História e Biografia 305 1096

R Obras de referência 351 1746

Total 8.564 43.508

8.2.1 Periódicos

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Base de fundamental importância, para a pesquisa científica, é ainda fonte de atualização permanente das disciplinas dos diversos cursos da Instituição.

� Acervo de Periódicos Títulos do acervo: 89 Nacionais: 89 Estrangeiros: Base de Dados (Academic OneFile) Compra: 48 (Base de Dados (20) Doação: 16 Permuta: 5

Periódicos Correntes

Cursos Nº. títulos (Nacionais e

Estrangeiros) (*)

Administração Geral 10

Comunicação Social habilitação em Jornalismo 16

Comunicação Social habilitação em Publicidade e Propaganda 15

Direito 22

Turismo 9

Fisioterapia 7

Enfermagem 9

Educação Física 7

Gestão em RH 8

Gastronomia 8

História 5

Pedagogia 4

Redes de Computador 8

Marketing (tecnológico) 10

Gestão Financeira 7

Gestão Hospitalar 9

Eventos 8

*Alguns títulos de periódicos pertencem a mais de um curso.

Demonstrativo dos Periódicos por Assunto

Assunto Nº. de Nacionais Nº. de Estrangeiros Total

Ciências Agrárias 01 Base de dados 01

Ciências Biológicas 02 02

Ciências da Saúde 15 15

Ciências Exatas e da Terra 3 3

Ciências Humanas 27 27

Ciências Sociais Aplicadas 38 38

Engenharias 01 01

Lingüística, Letras, Artes 02 02

Total 89 89

8.2.1.1 Periódicos Específicos do Curso Científicos:

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1. Revista de Administração de Empresas 2. Revista Administração Contemporânea 3. Revista de Administração Pública 4. Revista Famecos 5. Revista Brasileira de Ciências Sociais Complementares: 6. Revista ESPM 7. HSM Management 8. About 9. Fhox 10. Exame 11. Embalagem e marca 12. SuperHiper 13. Supermercado moderno 14. Publicações da UMV – Universidade Martins do Varejo 8.2.2 Vídeos Objetivando um melhor aproveitamento da informação, através dos seus mais avançados níveis, vem sendo estimulado o auto-estudo através da projeção de vídeos de palestras, seminários, workshops e outros. A videoteca conta atualmente com 618 títulos.

Videoteca por Curso

Cursos Nº de Fitas (*)

Administração Geral 118

Administração - habilitação em Comércio Exterior 16

Administração – habilitação Gestão Hoteleira 32

Administração – habilitação Marketing 18

Comunicação Social – habilitação em Jornalismo 58

Comunicação Social – habilitação em Publicidade e Propaganda 25

Direito 117

Turismo 11

Fisioterapia 57

Enfermagem 35

Educação Física 48

Gestão de RH 27

Gastronomia 42

Redes de Computadores 6

Marketing (tecnológico) 10

Gestão Financeira 11

Gestão Hospitalar 5

Eventos 9

Obs.: Alguns títulos de vídeos pertencem a mais de um curso.

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Outros

Teses 97

CDs 278

Folhetos 285

Mapas 36

DVDs 22

Cartazes 13

Monografias 852

Apostilas 238

8.2.3 Mecanismos de Seleção e Desenvolvimento do Acervo A seleção do material bibliográfico é criteriosa, obedecendo aos seguintes parâmetros: adequação às capacidades; necessidades e interesses dos usuários; número de exemplares existentes de cada obra, com verificação da freqüência de uso pelos usuários, etc. 8.2.4 Base de Dados

� Medline:

É uma base de dados bibliográfica criada e mantida pela National Library of Medicines, cobrindo os campos da enfermagem, odontologia, medicina e saúde pública. MEDLINE contém citações bibliográficas e resumos de autores de aproximadamente 3900 periódicos correntes da área biomédica, publicados nos Estados Unidos e em 70 outros países, cobrindo mais de 9 milhões de registros de todo o mundo desde 1966, com predominância da língua inglesa.

� Academic One File

Academic One File oferece artigos e textos completos dos mais importantes jornais e periódicos de referência. Com uma extensa cobertura em ciências, tecnologia, medicina, artes, teologia, literatura e muitos outros assuntos, Academic One File é ao mesmo tempo uma fonte confiável e abrangente. 8.3 Produtos da Rede de Bibliotecas

� Pesquisa Informatizada Seguindo a evolução tecnológica da informação são desenvolvidas atividades multidisciplinares com uma didática própria, onde os alunos são estimulados a enfrentar suas dificuldades, superando a falta de conhecimento com a curiosidade que lhes é característica. As pesquisas são conduzidas sob a orientação de um bibliotecário.

� Internet Ideal para os estudantes, dinâmica e atualizada, reúne as condições propícias para o incentivo às particulares de cada aluno, disponibilizando dados, textos, comentários de profissionais e docentes, artigos de jornais e revistas, além de qualquer informação que possa ser disponibilizada e digitalizada on line.

� Orientação Bibliográfica

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O usuário pode buscar junto às bibliotecárias e funcionários especialmente treinados, auxílio para facilitar a redação e normalização de seu trabalho, consulta a livros sobre metodologia da pesquisa e normas de documentação da ABNT.

� Biblioteca Virtual Universitária 2.0 – Estácio de Sá A Biblioteca Virtual Universitária 2.0, é o primeiro e único acervo eletrônico de livros-texto, com obras totalmente em Português e leitura total disponível pela Internet. A Instituição de Ensino disponibiliza o acesso a 2140 títulos das editoras Artmed, Contexto, Manole e Pearson e pode contar com ferramentas que enriquecem e agilizam a pesquisa e/ou estudo, como:

• Pesquisa inteligente; • Marcadores de páginas; • Anotações personalizadas; • Impressões de páginas avulsas e/ou capítulos avulsos (opcional)

� Projeto Rede Sem Fio nas Bibliotecas

Conexão com a internet sem fio, banda larga e gratuita que a Estácio oferece aos usuários.

� Portadores de Necessidades Educativas Especiais Visuais O Sistema DOSVOX está instalado em computadores localizados na Biblioteca. um Sistema para microcomputadores da linha PC que se comunica com o usuário através da síntese de voz, viabilizando, deste modo, o uso de computadores por deficientes visuais.

� Portadores de Necessidades Educativas Especiais Auditivas O bibliotecário e auxiliares de biblioteca recebem os usuários com deficiência auditiva, procurando falar articuladamente e olhando diretamente para os mesmos, permitindo a eles utilizarem-se da leitura labial. Os funcionários recebem orientação básica sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, para que atendam a estes usuários através da Cartilha de LIBRAS. 8.4 Serviços Dentro dos princípios da modernidade e com o objetivo de disponibilizar aos usuários as informações de que necessitam, a Rede de Bibliotecas da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte implantou o Sistema de Empréstimo Domiciliar Automatizado, contando com software que possibilita aos usuários, de maneira fácil e ágil, a disponibilidade das obras. Através de terminais de computadores instalados nas bibliotecas e através do site da Faculdade (Biblioteca on-line), os usuários têm acesso aos títulos de todo o acervo existente na rede de bibliotecas. O sistema utilizado é o Pergamum, que permite ao usuário, mesmo sem conhecimento do software, realizar as pesquisas. O Sistema de Empréstimo controla as seguintes atividades:

- empréstimo para consulta local: controla as atividades de consulta local, mantendo controle do acervo que é consultado na própria Biblioteca, por usuários da Instituição, comunidade e público em geral;

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- empréstimo domiciliar: têm acesso a este tipo de empréstimo os alunos da Instituição, professores e funcionários;

- reserva de livros: caso o livro procurado esteja emprestado, o usuário poderá fazer uma

reserva e aguardar que o livro seja devolvido;

- estatísticas: a biblioteca tem um controle efetivo de todo o material consultado e emprestado aos seus usuários;

- relatórios: através da impressão de relatórios a Biblioteca tem os controles diários, semanais,

mensais ou anuais de todas as atividades desenvolvidas pelo sistema. Estes relatórios podem ser feitos por tipo de usuário (aluno, professor, funcionário ou visitante) por curso, tipos de empréstimo (local ou domiciliar), etc.

As Bibliotecas atendem a comunidade externa para consultas locais e adota como política de crescimento de acervo aquisições através de compras e doações. 8.5 Regulamento de Empréstimo As Bibliotecas da Faculdade Estácio de Sá de Belo Horizonte têm como objetivo dar suporte informacional completo e atualizado às atividades de ensino oferecidas por esta Instituição, contribuindo de forma efetiva para a disseminação e assimilação do conhecimento contido em acervo e ao seu alcance. Consultas e Empréstimos do Acervo de Livros: As consultas e os empréstimos de livros das Bibliotecas são realizados através do Pergamum, utilizando o leitor biométrico, que proporciona maior agilidade no empréstimo de livros, periódicos, etc. Consultas Compreende-se por consulta a retirada de obra condicionada à devolução no mesmo dia, dentro do horário de funcionamento da biblioteca. A todos os usuários ativos cadastrados será facultada a consulta de até 3 obras simultaneamente, desde que não sejam do mesmo título e autor. A efetivação da consulta se dará mediante validação da identificação do usuário, através da leitura biométrica ou senha pessoal. Adicionalmente, os visitantes deverão apresentar um documento de identificação oficial e válido, que ficará retido na biblioteca até a devolução de todas as obras em seu poder. A consulta poderá ser realizada em qualquer biblioteca integrante da rede Estácio, sempre de acordo com os procedimentos acima. Empréstimos Compreende-se por empréstimos a retirada de obra condicionada à devolução em até 7 dias corridos, dentro do horário de funcionamento da biblioteca.

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O empréstimo será facultado somente a alunos regularmente matriculados, professores e colaboradores administrativos, sendo permitida a retirada de até 3 obras simultaneamente, desde que não sejam do mesmo título e autor. Para os usuários acima será permitida a consulta e o empréstimo, desde que sejam respeitadas as regras de cada tipo de retirada. Não será permitido o empréstimo de obras de referência (legislação e códigos, enciclopédias e dicionários), monografias de graduação, teses, periódicos, obras raras e exemplares únicos, ficando estes disponíveis apenas para consulta. Os professores, excepcionalmente, poderão retirar 2 vídeos para empréstimo, por até 2 dias corridos. O empréstimo poderá ser realizado somente na unidade em que o usuário encontra-se cadastrado, ratificando que os usuários, com exceção dos alunos, poderão solicitar a transferência de alocação entre bibliotecas, desde que não estejam em poder de nenhuma obra. Renovação As obras emprestadas poderão ser renovadas por 7 dias, de forma presencial ou on-line (no SIA ou no sistema “Meu Pergamum”), dentro da data limite para a devolução e da vigência do período acadêmico em curso, desde que outro usuário não a tenha reservado. É permitida a renovação do livro até cinco vezes de forma on-line, desde que não haja reserva para esta. Após as cinco renovações, o usuário deverá comparecer a biblioteca com o exemplar para devolução ou possível renovação presencial. Quando o 7º dia não for dia útil à entrega deverá ser efetuada no 1º dia útil subsequente. O Sistema não permitirá a renovação de livros para usuários que estiverem com penalidade. Reserva A reserva poderá ser solicitada quando todos os exemplares da obra já estiverem emprestados, e estará disponível para os usuários habilitados para empréstimo que não estiverem em penalidade. Será disponibilizada a reserva On-Line de até 3 obras por vez, a qual deverá ser realizada no SIA (alunos) ou no sistema “Meu Pergamum” (professores, colaboradores e administrativos). Os usuários serão notificados no momento em que a obra solicitada for devolvida para a biblioteca, respeitando-se a fila de espera. A obra ficará disponível para o usuário pelo prazo de 24 horas, expirando-se automaticamente caso o usuário não compareça a biblioteca. Devolução O material emprestado deverá ser devolvido, impreterivelmente, no prazo estipulado e informado no ato da consulta/empréstimo, que poderá ser consultado, a qualquer momento, através do SIA ou do sistema “Meu Pergamum”. Penalidade

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Compreende-se por penalidade o impedimento de reservar, retirar para consulta ou para empréstimo pelo usuário inadimplente. Na inobservância do prazo, o usuário ficará afastado pelo dobro dos dias atrasados, sendo a penalidade computada por obra, ficando este impedido de utilizar o acervo até o final de todos os períodos de afastamento. Ao usuário inadimplente será solicitada a devolução através de contato telefônico, envio de carta e/ou e-mail e mensagem no campus virtual, quando disponível. 8.6 Política de Atualização A seleção do material para a aquisição é realizada com a participação de toda a comunidade acadêmica e seu objetivo é atualizar permanentemente o acervo, permitindo o crescimento e o equilíbrio do mesmo nas áreas de atuação da Instituição. Para a aquisição e atualização de acervo, a Biblioteca conta com o orçamento da Instituição, o qual permite o atendimento de praticamente todas as sugestões recebidas. A política adotada na atualização do acervo é aquisição semestral e de forma acumulativa objetivando atingir um incremento de 5% ao semestre. As bibliografias dos programas das disciplinas dos cursos são atualizadas pelos docentes, encaminhando as solicitações à biblioteca via e-mail ou preenchendo a planilha que fica disponível na Biblioteca. As sugestões feitas pelo corpo discente são encaminhadas aos coordenadores dos cursos para avaliação e aprovação. Os títulos das bibliografias básicas de cada disciplina são adquiridos na proporção de 1 (um) exemplar para até 8(oito) alunos e a bibliografia complementar 2 exemplares de cada título. A solicitação de quantidade maior é baseada no número de alunos matriculados na disciplina sendo encaminhada à coordenação da Rede de Bibliotecas e aprovação da diretoria acadêmica. Os periódicos, vídeos e materiais de referência têm seu acervo atualizado semestralmente através da indicação de professores e coordenadores de curso. Regularmente a política de desenvolvimento das coleções é revisada e, se necessário, atualizada, com a finalidade de garantir sua adequação à comunidade acadêmica, aos objetivos da biblioteca e aos da própria Instituição.