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FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO Profª Ms. Flávia de A. Souza

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FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO

Profª Ms. Flávia de A. Souza

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• CONTEÚDO

– Epidemiologia;– Definição;– Mecanismos de Trauma;– Classificação;– Fatores que infuenciam os resultados;– Procedimentos para diagnóstico;– Tratamento interdisciplinar;– Comprometimentos diretos e indiretos;– Tratamento fisioterapeutico.

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EPIDEMIOLOGIA:

• Morte de crianças e adultos jovens;

• Estado vegetativo persistente (EVP)– Acidentes de carro – metade dos TCEs;– 21% quedas– 12% violencia e assaltos;– 10% recreação e esporte

• Idade entre 15 e 24 anos

• Incapacidades intelectuais, comportamentais e/ ou físicas que impedirão o retorno as AVD´s independentes;

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• DEFINIÇÃO

Agressão ao cérebro causada por força física externa que pode produzir um estado diminuído ou alterado de consciência, resultando em

comprometimento das habilidades cognitivas, motoras-funcionais, comportamentais e emocionais.

(Whyte, 1992)

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• Mecanismos de Trauma:

– Lesões corto-contusas,

– Perfurações,

– Fraturas de crânio,

– Movimentos bruscos de aceleração e desaceleração e

– Estiramento da massa encefálica, dos vasos intracranianos e das meninges

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• Mecanismos:

– Lesões corto-contusas,

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• Mecanismos:

– Perfurações,

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• Mecanismos:

– Fraturas de crânio,

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• Mecanismos:

– Movimentos bruscos de aceleração e desaceleração

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• Mecanismos:

– Estiramento da massa encefálica, dos vasos intracranianos e das meninges

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CLASSIFICAÇÃO:

• ESCALA DE COMA DE GLASGOW– Leves;– Moderados;– Graves.

• Outros fatores:– Lesão aberta ou fechada;– Velocidade do impacto;– Difuso ou focal.

• Informações para planejamento do tratamento e prognóstico

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FATORES QUE INFLUENCIAM

• 3 fatores:– Estado pré mórbido;

– Quantidade de danos imediatos ao cérebro devido ao impacto do TCE (lesão primária);

– Efeito cumulativo do dano cerebral secundário produzido por mecanismos sistemicos e intracranianos que ocorrem após a lesão inicial (lesão secundária).

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FATORES QUE INFLUENCIAM OS RESULTADOS

• Estado pré mórbido:

– TCE em pessoas que já possuíam doença ou lesão cerebral prévia;

– Idosos com alterações neurológicas;

– Idosos sem alterações neurológicas.

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FATORES QUE INFLUENCIAM OS RESULTADOS

• LESÃO PRIMÁRIA:Depende da Natureza, direção e magnitude das forças ao crânio, cérebro e corpo.

Pode ser:– Lesão cerebral local – lesão na área do cérebro sob local da lesão no cranio:

• Dano (coágulo, contusão ou laceração, ou combinação dos tres);

– Lesão de contra-golpe – dano não somente no local do impacto direto, mas também do lado oposto ao impacto (cérebro “arremessado”);

– Dano cerebral Polar – forças de aceleração e desaceleração (colisão de frente):• Danos as pontas (pólos) – comum lobos temporais e frontais;

– Lesão axonal difusa (LAD) – atrito dos axonios subcorticais dentro de suas bainhas de mielinas – coma profundo desde o momento da lesão.

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FATORES QUE INFLUENCIAM OS RESULTADOS

• LESÃO SECUNDÁRIAOcorrem pela redução no suprimento energético:

– Lesão hipóxica isquemica (LHI) – infarto de território vascular.• Hipoxemia arterial - forma mais difusa da LHI que pode ser causada por alterações cardíacas

ou de grandes artérias que privam o tecido nervoso de oxigenio.

– Hematomas intracranianos – paciente mantem a consciencia por horas, depois entram em coma e morrem.

• Feito maciço (expansão do hematoma) que comprime o tecido nervoso.• Classificação dos hematomas – de acordo com o local: epidural, subdural ou intracerebral; e

pelo tempo que levam para se desenvolver após a lesão: agudo (dentro de 3dias), subagudo, ou cronico (mais de dois a tres semanas depois)

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1. TC de hematoma epidural (sangue entre o crânio e a dura-máter) 2. TC de hematoma subdural (sangue sob a dura-máter) 3. TC de hematoma subaracnoide (entre cérebro e a membrana aracnóide)

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FATORES QUE INFLUENCIAM OS RESULTADOS

• LESÃO SECUNDÁRIAOutras causas de danos no tecido cerebral:

– Aumento da Pressão intracraniana (PIC)• PIC normal = 5 a 10mmHg• PIC aumentada pode causar herniação do cérebro.

– Infecção intracraniana;– Vasoespasmo das artérias cerebrais;– Tumores;– Hidrocefalia obstrutiva– Epilepsia pós traumática– Alterações neuroquimicas – aumento do nível de neurotransmissores causa

auto-destruição celular

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• ESCALAS DE CLASSIFICAÇÃO CLÍNICA

– Escala de Coma de Glasgow;

– Escala do Rancho Los Amigos para o Nível de Funcionamento Cognitivo;

– Escala de Classificação de Incapacidade de Rappaport

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• ESCALA DE GLASGOWFISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO

Atividade Pontuação

Abertura dos olhos

Espontanea 4

Com a fala 3

Com a dor 2

Sem resposta 1

Melhor resposta motora

Obedece comandos motores 6

Localiza 5

Retirada flexora 4

Flexão anormal 3

Resposta extensora 2

Sem resposta 1

Resposta verbal

Orientada 5

Conversação confusa 4

Palavras inapropriadas 3

Sons incompreensíveis 2

Sem resposta 1

Retirado de O´Sullivan e Schmitz (2004):De Jennet e Teasdale

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• ESCALA DE GLASGOW

Pontuação:

– Pontuação total de 8 ou menos = coma e lesões cerebrais graves

– Pontuação de 9 a 12 = lesões cerebrais moderadas;

– Pontuações entre 13 e 15 = lesões cerebrais leves.

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• ESCALA DO RANCHO LOS AMIGOS PARA O NÍVEL DE FUNCIONAMENTO COGNITIVO

• Delineia uma sequencia previsível de recuperação cognitiva e comportamental;

• Não aborda déficits cognitivos específicos, mas é útil para comunicar o estado cognitivo e/ou comportamental geral e usar tal informação para planejamento de tratamento.

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• ESCALA DO RANCHO LOS AMIGOS PARA O NÍVEL DE FUNCIONAMENTO COGNITIVO

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Classificação Significado

I. SEM RESPOSTA Completamente não responsivo a qualquer estímulo.

II. RESPOSTA GENERALIZADA Reage de modo inconsistente e não intencional aos estímulos (maneira não específica). Respostas (alterações fisiológicas, movimentos grosseiros do corpo e/ou vocalizações) ilimitadas e frequentemente iguais.

III. RESPOSTA LOCALIZADA Reage de modo específico e inconsistente ao estímulo. Respostas relacionadas com o tipo de estímulo. Podem obedecer a comandos simples (fechar os olhos ou apertar a mão), de maneira atrasada.

IV. CONFUSO-AGITADO Estado de atividade aumentada. Comportamento bizarro e sem propósito. Não discrimina pessoas e objetos, é incapaz de cooperar com o tratamento. Verbalizações incoerentes e/ou inapropriadas. Não tem recordação recente ou passada.

V. CONFUSO INAPROPRIADO Capaz de responder comandos simples de modo consistente. Respostas fragmentadas. Atenção grosseira, distrai facilmente, não foca a atenção em tarefas específicas. Conversa em nível social automático por curtos períodos de tempo. Verbalização inapropriada e confabulatória. Memória prejudicada. Incapaz de aprender novas informações.

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• ESCALA DO RANCHO LOS AMIGOS PARA O NÍVEL DE FUNCIONAMENTO COGNITIVO

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Classificação Significado

VI. CONFUSO-APROPRIADO Comportamento dirigido para a meta mas depende de estímulos externos ou instruções.

VII. AUTOMÁTICO-APROPRIADO Apropriado e orientado, passa pela rotina cotidiana automaticamente (robo). Mínima ou nenhuma confusão e recordação superficial das atividades. Velocidade lenta para outros aprendizados. Capaz de iniciar atividades sociais e recreativas. Julgamento comprometido.

VIII. PROPOSITAL-APROPRIADO Capaz de recordar e integrar eventos passados e recentes percebendo e estando responsivo ao ambiente. Apto a novos aprendizados e não precisa de supervisão para execução dessas atividades. Pode apresentar habilidades diminuidas. Raciocínio abstrato, tolerancia ao estresse e ao julgamento em emergencia ou circunstancias não usuais.

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• ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE DE RAPPAPORT

– DRS – Disability Rating Scale

– Cobre uma variedade de áreas funcionais;

– Usada para:• classificar níveis de incapacidade;• Documentar prograsso do paciente

– Alto nível de confiabilidade interexaminadores.

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• ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE DE RAPPAPORTFISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO

CATEGORIA ITEM

Despertabilidade, percepção e responsividade Abertura dos olhos (1)Verbalização (2)Resposta motora (3)

Habilidade cognitiva para cuidados especiais Alimentação (4)Toalete (4)Higiene (4)

Dependencia de outros Nível de funcionamento (5)

Adaptabilidade psicossocial “Empregabilidade” (6)

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• ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE DE RAPPAPORTFISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO

(1) Abertura dos olhos (2) Melhor resposta verbal (3) Melhor resposta motora

Espontanea 0 Orientado 0 Obedece 0

Com a fala 1 Confuso 1 Localiza 1

Com a dor 2 Inapropriado 2 Retrai-se 2

Nenhuma 3 Incompreensível 3 Flexiona 3

Nenhuma 4 Estende 4

Nenhuma 5

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• ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE DE RAPPAPORT

(b) – requer assistencia limitada (ajudante no domicilio do paciente);(c) – requer assistencia moderada (pessoa em casa);(d) – requer assistencia para todas as principais atividades, todas as vezes;(e) – necessária assistencia de enfermagem24h/dia.* O paciente sabe quando e como? (Ignore as incapacidades motora

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4) Habilidade cognitiva para

cuidados pessoais*

(5) Nível de Funcionamento “Empregabilidade”

Complexa 0 Completamente independente 0 Sem restrições 0

Parcial 1 Independente em um ambiente especial

1 Profissões selecionadas

1

Mínima 2 Levemente independente (b) 2 Emprego protegido 2

Nenhuma 3 Moderadamente dependente (c) 3 Não empregável 3

Acentuadamente dependente (d) 4

Totalmente dependente (e) 5

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• ESCALA DE CLASSIFICAÇÃO DE INCAPACIDADE DE RAPPAPORTFISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO

Categorias de Incapacidade

Pontuação Total da Escala Nível de Incapacidade

0 Nenhuma

1 Leve

2-3 Parcial

4-6 Moderada

7-11 Moderadamente grave

12-16 Grave

17-21 Extremamente grave

22-24 Estado vegetativo

25-29 Estado vegetativo extremo

30 Morte

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• Tipos de Traumatismos Cranio Encefálicos:

– Traumatismo craniano fechado - sem ferimentos no cranio, ou existe apenas fratura linear (sem desvio na estrutura óssea)

• Subdividido em:– concussão (não apresenta lesão macroscópica do cérebro)– traumatismo com lesão do parênquima cerebral (edema, contusão,

laceração ou hemorragia)

– Fratura com afundamento do crânio - couro cabeludo e músculos íntegros, fragmento do osso fraturado afundado (compressão ou lesão o cérebro).

– Fratura exposta do crânio - couro cabeludo e músculos lacerados, e existe comunicação entre região externa com o parênquima cerebral.

(CAMBIER; MASSON; DEHEN, 2005)

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RESUMO:

Como colocado anteriormente o traumatismo cranio encefálico pode ser classificado de acordo com:

• Tipo lesão no tecido cerebral (primária ou secundária); • Gravidade (leve, moderado e grave);• Tipo lesão no cranio (fechada, aberta ou com afundamento de cranio)

OBS: O prognóstico depende dos aspectos anatomoclínicos e evolutivos do TCE.

(CAMBIER; MASSON; DEHEN, 2005).

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• PROCEDIMENTOS PARA DIAGNÓSTICO

– Eletroencefalograma e Potenciais Evocados• Mede a atividade do SNC• Não – invasivo e barato;• São mais úteis para lesões da substancia cinzenta;• Quantifica as informações – potencial evocado;• No TCE estão sempre anormais.

– Tomografia computadorizada (TC)• Identifica hematomas, alargamentos ventriculares e atrofia;• É insensível a muitas lesões presentes no pós-trauma.

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• PROCEDIMENTOS PARA DIAGNÓSTICO

– Imagem por Ressonancia Magnética (RM)• É mais sensível que a TC para lesões após TCE, particularmente

para lesões não hemorrágicas.

– Mapeamento do fluxo sanguineo cerebral• Usada para esclarecer as relações dinamicas entre a fisiologia

e o comportamento;• Os métodos mais usados

– Tomografia com emissão de positrons (PET): mostra claramente disturbios no metabolismo cerebral – perfusão absoluta;

– Tomografia computada por emissão de fóton único (SPECT): perfusão relativa.

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• TRATAMENTO

– Tratamento médico agudo e medicamentoso;

– Tratamento de reabilitação

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• TRATAMENTO MÉDICO AGUDO E MEDICAMENTOS– Determinar a gravidade da lesão;– Preservação da vida;– Prevenção de dano adicional.

Assegurar boas condições :• Vias aéreas • Oxigenação• PA e perfusão satisfatória• Ausencia de fraturas da coluna cervical (radiografia)• PIC (cateter no ventriculo lateral – inserido no espaço

subaracnóide) – acima de 25mmHg é considerada alta

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• TRATAMENTO DE REABILITAÇÃO– EQUIPE INTERDISCIPLINAR

• Paciente e família• Médico• Fonoaudiólogo• Terapeuta ocupacional• Enfermeiro• Assistente social• Neuropsicológo• Fisioterapeuta• Outros membros

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• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS– Cognitivo– Neuromuscular– Perceptivo e visual– Deglutição– Comportamentais– Comunicação

– Comprometimentos indiretos mais comuns:• Contraturas e Déficits de mobilidade• Úlceras de decúbito• Ossificaçã heterotrófica• Infecções e Pneumonias• Comprometimento da fala (traqueostomia)• TVP

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• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS– Comprometimento Cognitivo

• Alteração nos níveis de consciencia;

• Amnésia pós traumática (APT) – entre a lesão e recuperação de lembranças de eventos atuais. Momento acontece de maneira isolada.

– Diferença entre memória declarativa (descrever memórias)e memória de procedimento (habilidades que não requerem verbalização);

• Déficits de orientação e memória

• Dificuldade de planejar tarefas e solucionar problemas;

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• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS– Comprometimento Neuromuscular

• Espasticidade;

• Déficits sensoriais – propriocepção;

• Déficits no controle motor;

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• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS– Comprometimento Perceptivo e Visual

• Lesão dos nervos cranianos ou dos lobos occipitais;

• Pode incluir hemianopsia ou cegueira corticais (mais rara);

• Alterações perceptivas.

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• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS– Comprometimento da Deglutição

• Disfagia;– N. cranianos– Controle motor– apraxia

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• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS– Comprometimento Comportamental

• Desinibição sexual;• Desinibição emocional;• Apatia;• Desinibição agressiva;• depressão

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• COMPROMETIMENTOS DIRETOS E INDIRETOS– Comprometimento da Comunicação

• Afasias• Disartrias

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Prognóstico funcional

Quanto > tempo de permanência em coma > alterações motoras.

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Alterações motoras:

• Espasticidade,• Ataxia,• Distonia,• Coreatetose,• Rigidez,• Hipoatividade,• Parestesia, • Déficit sensorial, tátil, proprioceptivo, sinestésico,• Vestibular,• Controle e planejamento motor,• Problemas de coordenação, equilíbrio e percepção.

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Alterações de fala, deglutição e linguagem:

• Disartrias,

• Fala monótona,

• Desorganizações de pensamentos,

• Dificuldade de entendimento a comandos.

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Alterações cognitivas afetam:

• Capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações, p/ um

bom julgamento.

• do nível de alerta e de atenção.

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Alterações comportamentais:

agudas Crônicas

AgitaçãoAgressividadeInquietaçãoBaixa tolerância a estímulo

Labilidade emocionalApatiaImpulsividadeIrritabilidadeDepressão

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• FISIOTERAPIA

O tratamento fisioterapeutico pode ser dividido de acordo com a Escala do Rancho Los Amigos, apesar de ser uma escala de nível cognitivo e arecuperação funcional não

ser a mesma.

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Fisioterapia

Períodos pós coma

• Despertar: compreende o coma e as respostas

emergentes;

• Adequar: período de agitação e confusão mental;

• Reorganizar: pcte está apto a realizar atividades motoras

mais complexas durante a fisioterapia.

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FISIOTERAPIA• NIVEIS I, II E III DO RANCHO LOS AMIGOS: Níveis de Resposta diminuídos

ou baixos – ATENDIMENTO AGUDO - Hospital– Exame:

• Avaliação de Prontuário:

» Precauções (VMI, limitação de descarga de peso ou amplitude de movimento, devido a lesões ortopédicas, feridas abertas ou fixadores externos);

» Complicações (infecções) e outras informações importantes;

– INFORMAÇÕES COM A EQUIPE DE SAÚDE - Enfermeiros

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FISIOTERAPIA• NIVEIS I, II E III DO RANCHO LOS AMIGOS: Níveis de Resposta diminuídos

ou baixos – ATENDIMENTO AGUDO - Hospital– Exame:

• Observações:

– Em que postura o paciente se encontra? (padrões patológicos e primitivos – decorticação ou decerebração)

– Escala de Glasgow.

• Avaliação do tonus e ADM passiva

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FISIOTERAPIA• NIVEIS I, II E III DO RANCHO LOS AMIGOS: Níveis de Resposta diminuídos ou

baixos – ATENDIMENTO AGUDO - Hospital– Intervenção:

• Objetivos: (baseados na Associação Americana de Fisioterapia)

– Aumento da função física e nível de alerta;

– Redução do risco de comprometimentos secundários;

– Adquirir maior controle motor;

– Adequação do tonus muscular (depende da área afetada);

– Melhora do controle postural;

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FISIOTERAPIA• NIVEIS I, II E III DO RANCHO LOS AMIGOS: Níveis de Resposta diminuídos

ou baixos – ATENDIMENTO AGUDO - Hospital– Intervenção:

• Objetivos: (baseados na Associação Americana de Fisioterapia)

– Aumento da tolerancia a atividades e posições;

– Manutenção e aquisição da integridade articular e mobilidade ou preservação de sua funcionalidade;

– Educação da família e atendentes sobre o diagnóstico do paciente, as intervenções da fisioterapia, os objetivos e resultados almejados;

– Coordenação do atendimento com todos os membros da equipe.

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FISIOTERAPIA• NIVEIS IV DO RANCHO LOS AMIGOS: Confuso e Agitado

– Exame:

• Observações:

– Estado comunicação, interação

– Movimentos.

• Não permite avaliação física (agitação).

FISIOTERAPIA NO TRAUMATISMO CRÂNIO ENCEFÁLICO

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FISIOTERAPIA• NIVEIS V e VI DO RANCHO LOS AMIGOS: Confuso – Inapropriado e

Confuso - Apropriado

– Intervenção:

• Objetivos: (baseados na Associação Americana de Fisioterapia)

– Aumento da resistencia física;

– Manutenção da mobilidade e integridade articular;

– Aumento da tolerancia as atividades;

– Educação da família e do paciente em relação aos resultados almejados.

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FISIOTERAPIA• NIVEIS V e VI DO RANCHO LOS AMIGOS: Confuso – Inapropriado e

Confuso - Apropriado– Exame: (ambiente reservado)

• Mais formal e acurado:

– Atividades motoras

– Transferencias, força muscular, ADM articular.

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FISIOTERAPIA• NIVEIS V e VI DO RANCHO LOS AMIGOS: Confuso – Inapropriado e

Confuso - Apropriado– Intervenção:

• Objetivos: (baseados na Associação Americana de Fisioterapia)

– Aumento do desempenho na mobilidade funcional e nas AVDs;

– Adquirir ou aprimorar a marcha, mobilidade e equilibrio;

– Aumento do controle motor e postural;

– Aumento da força e resistencia física;

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FISIOTERAPIA• NIVEIS V e VI DO RANCHO LOS AMIGOS: Confuso – Inapropriado e

Confuso - Apropriado– Intervenção:

• Objetivos: (baseados na Associação Americana de Fisioterapia)

– Educação da família e do paciente em relação aos resultados almejados;

– Coordenação do atendimento entre todos os membros da equipe.

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FISIOTERAPIA• NIVEIS VII e VIII DO RANCHO LOS AMIGOS: Níveis Apropriados de

Resposta

– Intervenção:

• Objetivos: (baseados na Associação Americana de Fisioterapia)

– Educação da família e do paciente em relação aos resultados almejados;

– Segurança na realização das atividades;

– Adaptação e aprimoramento nas atividades de maior dificuldade.

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FISIOTERAPIA• POSTURAS DA SEQUENCIA DE DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS DO

TRATAMENTO:

– Decúbito ventral apoiado nos cotovelos:• Melhora o controle do tronco superior, MMSS e

pescoço/cabeça;• Facilita o tônus flexor;• Aumenta a ADM de extensão de quadril;• Aumenta força dos musculos estabilizadores da cintura

escapular• Grande Base de suporte e CG baixo.

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FISIOTERAPIA• POSTURAS DA SEQUENCIA DE DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS DO

TRATAMENTO:

– GATO:• Melhora o controle do tronco superior, tronco inferior, MMSS,

MMII e pescoço/cabeça;• Apoio de peso por meio dos quadris, estabilidade de quadris;• Diminuição do tonus extensor de joelho;• Aumenta a estabilização da cintura escapular e MMSS;• Grande Base de suporte e CG baixo.

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FISIOTERAPIA• POSTURAS DA SEQUENCIA DE DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS DO

TRATAMENTO:

– PONTE:• Melhora o controle do tronco inferior e MMII;• Aumenta força de extensores de quadris e aumenta

estabilidade de quadris;• Apoio de peso em pés e tornozelos;• Aumenta a independencia de mobilidade no leito;• Grande Base de suporte e CG baixo.

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FISIOTERAPIA• POSTURAS DA SEQUENCIA DE DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS DO

TRATAMENTO:

– SENTADO:• Melhora o controle do tronco superior, tronco inferior MMII e

cabeça/pescoço;• Postura funcional;• Aquisição das reações de equilibrio;• Aumenta a independencia de mobilidade no leito;• Média Base de suporte e CG mediano.

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FISIOTERAPIA• POSTURAS DA SEQUENCIA DE DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS DO

TRATAMENTO:

– AJOELHADO E SEMI - AJOELHADO:• Melhora o controle do tronco superior, tronco inferior MMII e

cabeça/pescoço;• Estabilidade de quadril;• Diminuição do tonus extensor de joelho;• Melhora das reaçoes de equilibrio;• Ajoelhado – estreita BA e CG alto;• Semi ajoelhado – BA alargada e CG alto.

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FISIOTERAPIA• POSTURAS DA SEQUENCIA DE DESENVOLVIMENTO E BENEFÍCIOS DO

TRATAMENTO:

– EM PÉ:• Melhora o controle do tronco superior, tronco inferior MMII e

cabeça/pescoço;• Apoio de peso no MMII;• Postura Funcional;• Melhora das reações de equilibrio;• BA estreita e CG alto.

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Fraturas graves (acidente automobilístico) - laceração da dura-máter e extrusão de tecido cerebral (seta). Houve disjunção da sutura fronto-parietal (à direita) e fratura do osso frontal.

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Contusões cerebrais em lobos frontais. 

As fotos acima – contusão grave (mesmo caso do slide anterior, com fraturas cominutivas) - destruição  completa dos giros na área da contusão.

A foto abaixo. - contusão menos grave, característica hemorrágica afetando a porção mais superficial dos giros (setas) e poupando a profundidade dos sulcos.

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Contusão localizada na região parieto-temporal D.  (lesão hemorrágica no centro da foto à E.). Em corte, a lesão é profunda, hemorrágica e em forma de cunha. Esta é uma localização pouco usual para contusões, por ser a superfície óssea da calota craniana lisa nesta região. Provavelmente a contusão aí se deve a um objeto contundente de superfície pequena, como um martelo, ou queda sobre uma superfície ponteaguda. 

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Ferimentos por arma de fogo (FAFs)

                                                                                                                                                

Radiografia simples de crânio em perfil de um paciente atingido por um projétil de arma de fogo na região frontal. A bala alojou-se na região occipital, deixando fragmentos metálicos e ósseos no seu trajeto. 

Entrada do projétil no osso frontal, com fraturas lineares irradiando a partir do orifício.