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27 de JULHO de 2012 Ensinar e Aprender na Universidade Católica – Educar e Formar. Federação Internacional de Universidades Católicas | Centro Universitário da FEI FIUC ABORDA MODELOS DE GESTÃO DE UNIVERSIDADES E DE CURRÍCULO INTEGRAL Quem são os jovens das universidades católicas? Who are the youth at Catholic universities? 2-3 Gestores do Conhecimento Managers of knowledge Liderar una universidad católica en el siglo 21 Présider une université catholique au 21ème siècle 8-9-10-11 O que as universidades católicas entendem por currículo integral? What do Catholic universities understand by full curriculum? 4-5 26/07 La cultura de Los Jóvenes en el siglo 21 y el currículo integral en debate Débat sur la culture des jeunes au 21ème siècle et le Curriculum intégral 6-7

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27 de JULHO de 2012

Ensinar e Aprender na Universidade Católica – Educar e Formar.Federação Internacional de Universidades Católicas | Centro Universitário da FEI

FIUC ABORDA MODELOS DE GESTÃO DE UNIVERSIDADES E DE CURRÍCULO INTEGRAL

Quem são os jovens das universidades

católicas?Who are the youth at Catholic universities?

2-3

Gestores do Conhecimento

Managers of knowledge

Liderar una universidad católica en el siglo 21

Présider une université catholique au 21ème siècle

8-9-10-11

O que as universidades

católicas entendem por currículo

integral?What do Catholic

universities understand by full curriculum?

4-5

26/07

La cultura de Los Jóvenes en el siglo 21 y el currículo integral

en debateDébat sur la culture des

jeunes au 21ème siècle et le Curriculum intégral

6-7

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Com o objetivo de apro-fundar o conhecimen-to dos valores, expec-

tativas e todos os elementos com os quais jovens estu-dantes de universidades Ca-tólicas dão sentido às suas vidas, a FIUC elaborou uma pesquisa, realizada em mais de 30 países nos cinco conti-nentes com jovens estudan-tes de graduação com me-nos de 30 anos. A pesquisa também visa contribuir para que as universidades usem o estudo como base, se assim desejarem, para uma futura reforma pedagógica.

A pesquisa foi coordena-

da pela socióloga e profes-sora Rosa Aparicio Gómez, do Instituto Universitário Or-tega y Gasset, da Espanha, que apresentou na manhã de ontem alguns resultados preliminares da pesquisa global, que apontou, entre os diversos itens da pesquisa, a questão da invasão tecnoló-gica na vida dos jovens.

Segundo a pesquisado-ra 84% dos jovens possuem um perfil nas redes sociais, talvez por isso outro resul-tado da pesquisa seja tão alarmante, o de que apenas 44% dos jovens se dedicam aos estudos. Mas a pesqui-

sadora comenta sobre o que motiva estes jovens a dedica-rem de duas a quatro horas diárias escondidas atrás de uma tela de computador. “O que estes jovens buscam é uma segunda identidade. Eles passam horas plugados na internet tentando ser ou-tra pessoa e com perfis di-ferentes de sua realidade e isso não tem um impacto ne-gativo apenas nos estudos, mas também no relaciona-mento direto, face a face, que está cada vez menor”, comenta a pesquisadora.

Outro ponto levantado na pesquisa foi em relação às expectativas de vida dos jovens entrevistados, seja profissional ou social – 71% se mostram muito otimistas em relação ao seu futuro, a grande maioria jovens da América do Sul. Segundo a pesquisa, o que eles mais esperam daqui há 15 anos é estarem bem empregados e formando uma família.

O nível de confiança dos jovens em relação ao mundo em que vivem e as pessoas com quem se relacionam apontaram que a família ain-da é um porto seguro para

QUEM SÃO OS JOVENS DAS UNIVERSIDADES CATÓLICAS?

PESQUISA REALIZADA PELA FIUC MOSTRA QUEM É, E COMO SÃO OS JOVENS QUE ESTUDAM NAS UNIVERSIDADES CATÓLICAS

estes jovens. Cerca de 25% dos jovens afirmam que fa-mília, amigos e professores exercem influência direta so-bre suas vidas. Na África, um detalhe muito importante e inspirador aos educadores: 23% declaram que os sacer-dotes/educadores são im-portantes e exercem influên­cia em suas vidas.

E a relação estudante uni-versidade – 90% dos jovens entrevistados disseram que o grande interesse em en-trar para uma universidade é para conseguir um bom em-prego e 43% disseram que é por que gostam de estudar. Rosa afirma que o trabalho realizado pela FIUC é único porque faz um levantamento global dos estudantes, per-mitindo diferentes análises comparativas, por região ou por modelo econômico, por exemplo, e que terá um ano para fazer a análise comple-ta das informações obtidas e, provavelmente, os resul-tados serão publicados em um livro. “Como o volume de informações é muito grande, também devemos ter publi-cações regionais”, diz.

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In an effort to gain more knowledge of the values, expectations and all of the

elements that students at Catholic universities use to give meaning to their lives, the FIUC created a survey, gi-ven in over 30 countries on five continents to undergra-duate students under 30 ye-ars old. The survey was also aimed at giving universities a basis, if desired, for future educational reforms.

The survey was coordina-ted by Sociologist and Pro-fessor Rosa Aparicio Gómez, from Instituto Universitário Ortega y Gasset, in Spain. Yesterday, during the mor-ning, she presented the pre-liminary results of the global survey, which looked at the issue of technology invading the lives of young people,

WHO ARE THE YOUTH AT CATHOLIC UNIVERSITIES?

STUDY DONE BY THE FIUC SHOWS WHO THEY ARE AND HOW THEY STUDY AT CATHOLIC UNIVERSITIES

among many other things. According to the resear-

cher, 84% of these young people have a profile on so-cial networks. This may be why another survey finding was so alarming: only 44% of them spend time studying. Yet, the researcher talked about the reason that they spend two to four hours of every day hidden behind a computer screen. “What the-se young people are looking for is a second identity. They spend hours plugged into the internet, trying to be someo-ne else, using profiles that do not match their reality, and this has a negative impact not only on studies, but also on direct, face to face rela-tionships, which are fewer and fewer,” says the resear-cher.

Another point raised by the survey concerned the professional and social life expectations of those inter-viewed. Seventy one percent were very optimistic about the future, with the majority in South America. According to the survey, what they most expect 15 years from now is to have a good job and be starting a family.

The level of trust that young people have in relation to the world in which they live and the people that they rela-te with show that family is still a safe haven for them. Around 25% of young people said that family, friends and tea-chers have a direct influence on their lives. In Africa, a very important and inspiring detail for educators: 23% said that priests/educators are impor-

tant and have influence on their lives.

What about student--university relations? Ninety percent of those surveyed said that their overriding in-terest in getting into a univer-sity is to get a good job, with 43% saying that university is for people who like to study. Rosa said that the work done by the FIUC is one of a kind, because it is a global survey of students, allowing for diffe-rent comparative analyses by region or by economic model, for example. It will take one year for a full assessment of the information gathered and the results will likely be pu-blished in a book. “Because it is such a large amount of information, we should also have regional publications,” she said.

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Compreender de fato o que é um currículo in-tegral na atualidade foi

o que os líderes buscaram ontem pela manhã por meio da palestra ministrada pelo Prof. Juan Carlos Torre Puen-te da Universidad Pontificia Comillas – Espanha. Embora a definição de que o currícu-lo integral seja um conjunto de objetivos, competências e estudos que completa uma reforma pedagógica é pre-ciso entender de fato como este currículo se apresenta atualmente nas universida-des católicas.

Para o professor Juan Carlos, os estudantes que chegam à universidade não são apenas jovens que per-tencem a uma determinada elite da sociedade eles são de diferentes lugares, com

outras culturas e, principal-mente, estão mais indivi-dualistas, independentes e cheios de autoconhecimento e, por isso, a necessidade de uma atenção em nossos mé-todos de ensino. “Olhando para esta geração chegamos à conclusão de que há uma necessidade em se com-preender o modelo existente de um currículo integral e procurar soluções para que ele seja atualizado, mas sem perder as inspirações de uma universidade católica, que é a verdade e Fé Católi-ca”, disse o professor.

Durante a palestra o pro-fessor apresentou um mode-lo de currículo integral, con-siderado ideal, focado em proporcionar aos estudantes excelência profissional, com-petência prática, conheci-

mentos, habilidades, além de crescimento humano com va-lores. O engajamento cívico e social e o compromisso ético e político também estão dentro de um modelo de currículo in-tegral apresentado como um modelo a ser estudado.

Para o professor, um cur-rículo de formação integral é compreendido quando as universidades católicas come-çarem a formar profissionais mais sociais, que servem a po-pulação e que praticam a ética além da ensinada nas salas de aula. Um desafio que também precisa ser considerado pelas universidades como meta, se-gundo o professor Juan, é o de promover a espiritualidade. “Precisamos formar além de profissionais, pessoas boas, comprometidas, conscientes de seus dramas, mas prontas

O QUE AS UNIVERSIDADES CATÓLICAS ENTENDEM POR CURRÍCULO INTEGRAL?

para encará-las,” disse o pro-fessor.

Olhar ao redor e ver o que acontece com os estudantes das universidades católicas fora das salas de aula tam-bém faz parte de um modelo ideal de currículo integral. Se-gundo o professor, é preciso dar mais atenção às ativida-des extras curriculares, ao que acontece nos pátios dos colégios na hora dos interva-los e às diversas formas de interação. “É preciso que o professor perceba o aluno. As nossas instituições são órgãos vivos assim como os nossos estudantes e esses órgãos precisam se comuni-car. Nossa missão, quanto educadores só será cumprida se os nossos alunos tiverem um traço de humanidade”, disse o professor Juan.

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Yesterday morning, lea-ders tried to really un-derstand what today’s

full curriculum is, at a talk gi-ven by Prof. Juan Carlos Tor-re Puente of the Universidad Pontificia Comillas – Spain. Despite the definition that a full curriculum is a set of ob-jectives, competencies and studies that fulfills an educa-tional reform, it is necessary to really understand what this curriculum is like today at Catholic universities.

For Prof. Juan Carlos, the students that attend univer-sity are no longer young pe-ople who belong to a certain elite in society. They are from different places, with other cultures and, more than anything, they are more indi-

WHAT DO CATHOLIC UNIVERSITIES UNDERSTAND BY FULL CURRICULUM?

vidualistic, independent and full of self-awareness, which is why care must be taken in our teaching methods. “Looking at this generation, we have reached the conclu-sion that there is a need to understand the existing mo-del of a full curriculum and find solutions so that it is updated, but without losing the inspiration of a Catholic university, which is in fact the Catholic Faith,” said the tea-cher.

During the talk, the pro-fessor introduced an ideal full curriculum model, focused on providing students with professional excellence, prac-tical competency, knowledge and skills, in addition to hu-man growth with values. Civic

and social engagement and an ethical and political com-mitment are also within the full curriculum model presen-ted as a model for study.

For the teacher, a full education curriculum is un-derstood when Catholic uni-versities begin to educate more social professionals, who serve the population and practice ethics beyond what is taught in the clas-sroom. According to Prof. Juan, one challenge that also needs to be considered by universities as a goal is pro-moting spirituality. “We need to educate more than profes-sionals, good people who are committed, aware of their dramas, but ready to face them,” he said.

Looking around and seeing what is happening with Catholic university stu-dents outside of the class-room is also part of an ideal full curriculum model. The professor says that it is ne-cessary to pay more atten-tion to extra-curricular ac-tivities, to what is going on in the common areas of the schools during breaks and to the various manners of inte-raction. “The teacher needs to notice the student. Our ins-titutions are living beings just like our students and these beings need to communicate with each other. Our mission as educators will only be ac-complished if our students have a little humanity,” says Prof. Juan.

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Durante la mañana, la Profa. Rosa Aparicio del Instituto Universita-

rio Ortega y Gasset (Madrid, España) presentó el estudio « Las culturas de los jóvenes en la universidad católica. De-safíos a las practicas pedagó-gicas » realizado por el Centro Coordinador de la Investigaci-ón de la FIUC.

Esta investigación fue iniciada coincidiendo con el Año Internacional de la Ju-ventud declarado por Nacio-nes Unidas entre agosto de 2010 y agosto de 2011. La Profa. Aparicio subrayó que el proyecto se basó en la premi-sa que conocer mejor cómo los jóvenes estudiantes dan sentido a los diferentes ámbi-tos de sus vidas nos permitirá examinar y, dado el caso, re-pensar las propuestas peda-gógicas que se encuentran en vigor en nuestros centros, a fin de adaptarlas conveniente-mente al público que acogen.

El concepto clave a partir del cual se aborda el estudio es el de cultura, entendida ésta en un sentido muy am-plio, es decir, como elemento que posibilita la búsqueda y la construcción concreta de sen-

tido en la vida de cada uno. El Centro ha concebido

esta iniciativa como un ver-dadero servicio ofrecido a las universidades participantes y a todos los afiliados a la FIUC, por tratarse de una encuesta mundial completa que exami-na la cultura en profundidad a partir de un cuestionario disponible en un total de 17 lenguas, difundido en los 5 continentes, en prácticamen-te 40 países y en más de 60 instituciones.

Además de generar una reflexión en el seno de las universidades, sobre todo en relación con las prácticas pe-dagógicas empleadas, el estu-dio también pretende generar una reflexión en los propios estudiantes encuestados. Los datos obtenidos proporciona-rán información de primera mano sobre la realidad de los jóvenes, que puede resultar útil para los propios investi-gadores de nuestros centros y para los fines de la coopera-ción internacional en general. Dichos datos pueden consti-tuir también un primer paso a la hora de repensar algunos de los aspectos propios de las políticas educativas, ya sea a

nivel local, regional o incluso nacional.

Rosa Aparicio dio a conocer igualmente los resultados preli-minares. Así, de manera global más de 70% de los estudiantes encuestados miran el futuro con optimismo. La encuesta ha permitido mostrar, asimismo, que nuestras universidades católicas permiten la elevación social principalmente en Euro-pa del Este, África y Asia orien-tal; que nuestros estudiantes se identifican en su gran mayo-ría con las instituciones en que estudian; y también que éstos están muy satisfechos con lo que se les propone (en una escala de 1/6, el promedio de satisfacción se sitúa alrededor de 4,5).

Al término de esta bre-ve presentación del perfil de los estudiantes presentes en nuestras universidades, el Prof. Juan Carlos Torre Puente de la Universidad Pontificia Co-millas (España) abordó la cues-tión del currículo integral: ¿qué es un currículo integral hoy?

El Prof. Torre Puente pre-sentó una definición de cur-rículo integral a partir de dos perspectivas: estructural y pro-cesual. El currículo debe en-tenderse, por tanto, como un conjunto de objetivos, compe-tencias, contenidos, métodos y procesos de evaluación que estructuran la acción pedagó-gica (perspectiva estructural), y como un conjunto de decisio-nes centradas en el máximo desarrollo de los estudiantes (perspectiva procesual).

Desde la primera perspecti-va, « integral » define a toda la persona, la persona completa en todas sus dimensiones: in-telectuales, afectivas y activas. Desde la segunda perspectiva, integral se entiende como inte-grado.

La argumentación de Juan Carlos Torre Puente se basa

en el modelo teórico de la educación jesuítica universi-taria, más conocido como el modelo Ledesma-Kolvenbach. Este modelo comprende 4 dimensiones: práctica (for-mar buenos profesionales), ética-social (formar personas socialmente responsables), humanista (formar personas conscientes, competentes, ca-paces de mostrar compasión y de comprometerse), religiosa (formar personas espiritua-les).

El currículo toma cuerpo en los procesos formales e informales de la enseñanza y del aprendizaje. Según el Prof. Torre Puente, la eficacia de los procesos educativos en el aula de clase depende de una lógica doble: las finalidades educativas deben correspon-derse con los saberes y los contextos en que la educación tiene lugar.

Juan Carlos Torre Puente estima igualmente necesario evaluar el currículo, ya que lo que no se evalúa se devalúa. Se trata pues de comprobar si logramos obtener lo que dese-amos en términos de resulta-dos de formación. El profesor considera también que el cur-rículo integral en el seno de nuestras instituciones puede revestir un carácter totalitario y dogmático. Esto dicho, no se trata de imponer ni de aspirar a un adoctrinamiento, sino más bien de proponer una ma-nera de ser, de comprender el mundo y la vida.

Concluye su intervención citando al Padre Adolfo Nico-las, s.j., quien afirma que el cambio en nuestras institucio-nes universitarias tendrá lugar con nuestros estudiantes, y añade que habremos cum-plido nuestra misión cuando nuestros rostros y los de nues-tros estudiantes serán el refle-jo de la humanidad.

LA CULTURA DE LOS JÓVENES EN EL SIGLO 21 Y EL CURRÍCULO INTEGRAL EN DEBATE

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Dans la matinée, la pro-fesseure Rosa Aparicio de l’Instituto Universitá-

rio Ortega y Gasset (Madrid, Espagne) a présenté l’étude « Les cultures des jeunes au sein de l’université catholi-que. Défis posés aux prati-ques pédagogiques » menée par le Centre de Coordination de la Recherche de la FIUC.

Cette recherche a été lan-cée à l’occasion de l’Année Internationale de la Jeunes-se déclarée par les Nations Unies entre août 2010 et août 2011. La professeure Apari-cio a souligné que ce projet se basait sur le principe selon lequel mieux connaître la fa-çon dont les jeunes étudiants donnent un sens aux diffé-rents domaines de leurs vies nous permettra d’examiner et, le cas échéant, de revoir les propositions pédagogi-ques en vigueur dans nos centres, afin de les adapter correctement au public qu’ils accueillent.

Le concept-clé à partir duquel l’étude est abordée est celui de la culture perçue dans un sens très large, c’est--à-dire en tant qu’élément rendant possible la recherche et la construction concrète du sens de la vie de chacun.

DÉBAT SUR LA CULTURE DES JEUNES AU 21ÈME SIÈCLE ET LE CURRICULUM INTÉGRAL

Le Centre a conçu cette initiative comme un véritable service offert aux universités participant au projet et à tous les adhérents de la FIUC, puisqu’il s’agit d’une enquête mondiale qui examine la cul-ture en profondeur à partir d’un questionnaire disponi-ble dans 17 langues, diffusé sur 5 continents, dans envi-ron 40 pays et dans plus de soixante institutions.

Outre le fait de générer une réflexion au sein des universités, surtout en ce qui concerne les pratiques pé-dagogiques utilisées, l’étude vise également à engendrer une réflexion chez les étu-diants. Les données obte-nues fourniront des informa-tions de première main sur la réalité des jeunes, ce qui peut être utile pour les cher-cheurs de nos centres et pour la coopération internationale en général et pourront cons-tituer un premier pas pour la révision des politiques édu-catives, aux divers niveaux local, régional, voire national.

Rosa Aparicio a égale-ment évoqué les résultats préliminaires. Globalement plus de 70% des étudiants interrogés regardent l’avenir positivement. L’enquête a

permis de montrer aussi que nos universités catholiques permettent une élévation so-ciale principalement en Eu-rope de l’Est, Afrique et Asie orientale, que nos étudiants s’identifient très majoritaire-ment aux institutions dans lesquelles ils étudient et éga-lement qu’ils sont très satis-faits de ce qui leur est propo-sé (sur une échelle de 1/6, les taux de satisfactions se situent aux alentours de 4,5).

Après cette présentation du profil des étudiants de nos universités, le Pr Juan Carlos TORRE PUENTE de l’Universidad Pontificia Co-millas (Espagne) a abordé la question du curriculum inté-gral : qu’est-ce qu’un curricu-lum intégral aujourd’hui ?

Le Professeur Torre Puen-te a présenté une défini-tion du curriculum intégral depuis deux perspectives : structurelle et processuelle. Le curriculum se comprend alors comme un ensemble d’objectifs, compétences, contenus, méthodes et pro-cessus d’évaluation qui struc-turent l’action pédagogique (perspective structurelle) et comme un ensemble de déci-sions centré sur le développe-ment maximal des étudiants (perspective processuelle).

Depuis la première pers-pective, « intégral » définit toute la personne, la person-ne complète dans toutes ses dimensions : intellectuelles, affectives et actives. Depuis la seconde perspective, in-tégral se comprend comme intégré.

Pour appuyer son propos, Juan Carlos Torre Puente s’est fondé sur le modèle théorique de l’éducation jésuite univer-sitaire, plus connu comme le modèle Ledesma-Kolvenba-ch. Ce modèle comprend 4 dimensions : pratique (former

des bons professionnels), éti-que-sociale (former des per-sonnes responsables socia-lement), humaniste (former des personnes conscientes, compétentes, faisant preuve de compassion et engagées), religieuse (former des per-sonnes spirituelles).

Le Curriculum prend alors corps dans les pro-cessus formels et informels de l’enseignement et de l’apprentissage. Selon, le Pr Torre Puente, l’efficacité des processus éducatifs dans la salle de classe dépendent d’une double congruence : les finalités éducatives doi-vent être en adéquation avec les savoirs et les contextes dans lesquels l’éducation prend place. Pour lui, un cur-riculum intégral doit contri-buer au changement intégral de l’étudiant, l’université, le professeur.

Juan Carlos Torre Puente estime également nécessaire d’évaluer le curriculum car ce qui n’est pas évalué est déva-lué. Ainsi il s’agit de vérifier si nous réussissons à obtenir ce que nous souhaitons en matière de résultats de for-mation. Il estime également que le Curriculum intégral au sein de nos institutions peut revêtir un caractère totalitai-re et dogmatique. Ceci étant il ne s’agit pas d’imposer ni de prétendre à un endoctri-nement mais bien de propo-ser une manière d’être, de comprendre le monde et de le vivre.

Il a conclu son propos sur les paroles du Père Adolfo Ni-colas, s.j. qui souligne que le changement dans nos institu-tions universitaires passera par nos étudiants en ajoutant que notre mission sera ac-complie lorsque nos visages et ceux de nos étudiants se-ront le reflet de l’humanité.

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Os desafios diários de quem administra uma universidade não se

limita a questões acadêmi-cas. Assuntos financeiros, de sustentabilidade, lidar com as diferenças culturais e das ciências, além dos desafios com as agências governa-mentais em busca de certifi-cações fazem parte da agen-da de todo administrador de uma universidade católica.

Durante a sessão da tar-de de ontem, o professor Dr. David Lock, da Fundação de Liderança para o Ensino Superior, Reino Unido fez uma apresentação intitula-da “Presidir uma universi-dade católica no século XXI: quais são as prioridades? Com base no programa de formação recente na lideran-ça acadêmica proposta pela Federação Internacional das

GESTORES DO CONHECIMENTO

COMO ESTAR À FRENTE DE UMA UNIVERSIDADE CATÓLICA EM TEMPOS QUE EXIGEM MUDANÇAS PRESERVANDO A ESSÊNCIA HUMANÍSTICA

Universidades Católicas, Da-vid explicou, a título de intro-dução, que as instituições católicas de ensino superior estão atualmente enfrentan-do um crescente número de fatores externos e internos que representam desafios significativos para a sua es-tabilidade e até mesmo a viabilidade, tanto em países desenvolvidos ou aqueles em desenvolvimento.

Através do seu Centro de Coordenação de Pesquisa, a FIUC tem oferecido aos no-vos reitores de universida-des católicas as ferramentas necessárias para fortalecer a capacidade de suas institui-ções ao lidar com esses de-safios. Segundo o palestran-te, ter uma base estratégica e forte é a melhor garantia de que as universidades po-dem se tornar agentes de

mudança educacional, ética, espiri tual e social. “O progra-ma visa auxiliar os partici-pantes na avaliação da mis-são, a saúde e a eficácia da sua própria instituição para ajudá-los a reinterpretar e, eventualmente, reforçar a li-derança institucional”, diz o especialista

David reforça também que a administração de uma universidade não pode ser solitária, precisa haver a par-ticipação e o envolvimento de todos que estão à frente dos departamentos de ensino, pois, todos ganham com isso. Da mesma forma, o bom líder precisa envolver seus lide-rados, tem que haver comu-nicação e treinamento para a liderança para que não se crie seguidores, mas sim su-cessores. “Em um navio não existe apenas um piloto, ao

menos mais dois ou três são capacitados para assumir o leme na ausência do líder “, exemplificou.

David Lock possui ativi-dades de treinamento deta-lhados que visam o desen-volvimento e fortalecimento da liderança na Universidade Católica, num espírito de ser-viço à sociedade e à Igreja. Ele também propôs novas formas de melhorar o desem-penho das universidades ca-tólicas, como o compartilha-mento de pesquisas sobre a questão da liderança em nível nacional e internacional e disse ainda: “As universida-des católicas têm uma gran-de influência na sociedade e a liderança dessas institui-ções são fundamentais para que ela continue a ter o seu papel nesta sociedade”, fina-lizou David.

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The everyday challenges of university adminis-trators are not limited

to academic issues. Matters concerning finances and sustainability and dealing with cultural and scientific di-fferences, in addition to the challenges posed by gover-nment agencies in gaining certifications, are part of the agenda for any administrator at a Catholic university.

During yesterday after-noon’s session, Dr. David Lock, of the Leadership Foundation for Higher Educa-tion, in the United Kingdom, gave a presentation entitled “Presiding over a Catholic university in the 21st cen-tury: what are the priorities? The discussion was based on the recent training program

MANAGERS OF KNOWLEDGE

HOW TO LEAD A CATHOLIC UNIVERSITY IN TIMES THAT REQUIRE CHANGES WHILE PRESERVING HUMANISTIC ESSENCE

in academic leadership pro-posed by the International Federation of Catholic Univer-sities.

To introduce the topic, David explained that Catholic higher learning institutions are currently facing a growing number of internal and ex-ternal factors that represent significant challenges to their stability and even their viabili-ty, both in developed and de-veloping countries.

Through its Research Co-ordination Center, FIUC has offered new Catholic universi-ty deans the tools they need to strengthen their institu-tions’ ability to deal with the-se challenges. According to the speaker, using a strategic and strong foundation is the best guarantee that univer-

sities can become agents of educational, ethical, spiritual and social change. “The pro-gram is aimed at helping parti-cipants to assess the mission, health and efficacy of their own institution to help them to reinterpret and, perhaps, rein-force institutional leadership,” the specialist said.

David also reiterated that a university’s administration cannot be alone; there ne-eds to be participation and involvement from everyone who is at the head of teaching departments, since everyo-ne wins with this. Likewise, a good leader needs to involve those being led, there must be communication and training for leadership so that inste-ad of creating followers, suc-cessors are made. “In a ship,

there is not just one captain; at least two or three people are trained to take over at the helm when the leader is gone,” he said.

David Lock has carried out detailed training aimed at developing and strengthening the leadership at the Catholic University, in a spirit of servi-ce to society and the Church. He also proposed new ways to improve performance at Catholic universities, such as sharing research on the issue of leadership at the natio-nal and international levels. David ended by saying that “Catholic universities have a great influence on society and leadership of these ins-titutions is fundamental so that they continue to play this role in society.”

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En la sesión de la tarde, el Prof. David Lock de la « Leadership Foun-

dation for Higher Education » (Reino Unido) realizó una pre-sentación titulada « Liderar una universidad católica en el siglo XXI: ¿qué agenda? » ba-sándose en el reciente progra-ma de formación al liderazgo universitario propuesto por la Federación Internacional de Universidades Católicas.

El conferencista explicó, a modo de introducción, que las instituciones de enseñan-za superior tienen que hacer frente hoy en día a un número creciente de factores, exter-nos e internos, que plantean desafíos importantes a su es-tabilidad e incluso a su viabili-dad, y ello tanto en los países desarrollados como en los países en vías de desarrollo.

Desde su Centro Coor-dinador de la Investigación, la FIUC ofrece a los nuevos Rectores de las universida-des católicas, mediante este programa, los instrumentos que les permitirán reforzar la capacidad de sus institucio-

LIDERAR UNA UNIVERSIDAD CATÓLICA EN EL SIGLO 21

nes a la hora de enfrentar dichos desafíos.

Contar con bases estra-tégicas y de gestión sólidas constituye la mejor garantía para que las universidades puedan convertirse en vec-tores de cambio educativo, ético, espiritual y social. Es por ello que el programa se propone acompañar los par-ticipantes en la evaluación de la misión, la salud y la eficiencia de su propia ins-titución a fin de ayudarles a reinterpretar y, dado el caso, reajustar el liderazgo a ejer-cer.

David Lock dio a conocer las distintas actividades de formación orientadas a de-sarrollar o reforzar el lidera-zgo universitario católico en un espíritu de servicio a la sociedad y a la Iglesia. Tam-bién propuso nuevas pistas con miras a mejorar el de-sempeño de las universida-des católicas, tales como el compartir investigaciones llevadas a cabo sobre la pro-blemática del liderazgo a ni-vel nacional e internacional.

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24ª Assembleia Geral 11

Lors de la session de l’après midi, le Pr Da-vid Lock de la « Leader-

ship Foundation for Higher éducation » (Royaume Uni) a livré une présentation intitulé « Présider une uni-versité catholique au XXIe siècle : quelle priorités ? » en se fondant sur le récent programme de formation au leadership universitaire pro-posé par la Fédération In-ternationale des Universités Catholiques.

Le conférencier a expli-qué en guise d’introduction que les institutions catho-liques d’enseignement su-périeur doivent faire face actuellement à un nombre croissant de facteurs exter-nes et internes qui posent des défis importants à leur stabilité, voire à leur viabilité que ce soit dans les pays dé-veloppés ou ceux en voie de développement.

Au travers de son Cen-tre de Coordination de la Recherche, la FIUC offre aux nouveaux recteurs des universités catholiques, à travers ce programme, les instruments qui leur permet-

PRÉSIDER UNE UNIVERSITÉ CATHOLIQUE AU 21ÈME SIÈCLE

tront de renforcer la capa-cité de leurs institutions au moment de faire face à ces défis.

Disposer des bases stra-tégiques solides constitue la meilleure garantie pour que les universités puissent devenir des vecteurs de changement éducatif, éthi-que, spirituel et social. C’est pourquoi, le programme vise à accompagner les parti-cipants dans l’évaluation de la mission, la santé et l’efficacité de leur propre institution afin de les aider à réinterpréter et, le cas échéant, renforcer le leader-ship institutionnel.

David Lock a détaillé les activités de formation vi-sant au développement ou au renforcement du leader-ship universitaire catholique dans un esprit de service à la société et à l’Église. Il a également proposé de nou-velles pistes visant à amélio-rer la performance des uni-versités catholiques tel que le partage des recherches menées sur la problémati-que du leadership au niveau national et international.

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Fotos do dia 26 de julho | Photos of the day july 26

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Fotos do dia 26 de julho | Photos of the day july 26

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Homenagem Ex Corde Ecclesiae Medal e entregado Prêmio Sciat Vt Serviat no Pateo do Collegio

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Ceremony of the conferring of the Ex Corde Ecclesiæ Medals and the Sciat Vt Serviat Prize at Pateo do Collegio

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Créditos Setor de Comunicação e Marketing do Centro Universitário da FEI e Setor de Comunicação da FIUC

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Communication and Marketing Department of FEI University and Communication Department of IFCU

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Textos: Fabrício Fernando Bomfim - Diagramação: Cleonice Molina Matos Fotos: Ilton Barbosa - Tradução: Secretaria da FIUC